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CAPÍTULO 4. LIÇÕES DA STARTUP ENXUTA.

Nesse capítulo Ries fala dos pilares do método Startup Enxuta. De forma bem
resumida esses cinco pilares podem ser descritos como: (1) suposição do tipo
“ato de fé” (LOFA é a sigla em inglês que significa leap of faith), (2) produto
mínimo viável (ou MVP em inglês que significa minimum viable product), (3)
aprendizado validado, (4) ciclo de feedback construir-medir-aprender e (5)
pivotar/perseverar.

O primeiro passo é a suposição do tipo “ato de fé” que devido às condições de


extrema incerteza que cercam o projeto/startup, o que devemos fazer é
“...formular um conjunto de hipóteses [...] do que gostaríamos de ver
acontecer.” (p. 84), trocando em miúdos, consiste numa lista de especificações
do produto que queremos lançar ou criar. Ries alerta que é comum as equipes
fazerem uma lista muito grande, mas é importante ter em mente que o objetivo
da Startup é testar uma hipótese de forma rápida para economizar o máximo
de recursos possíveis, então o ideal é escolher aquelas hipóteses que podem
causar maior impacto em seu sucesso ou fracasso e baseado nessa lista, lançar
um MVP ou produto mínimo viável (segunda fase) e como o próprio nome diz,
esse produto é algo simples e imperfeito, criado para testar de forma rápida a
ideia. Se antes as equipes passavam meses ou até anos construindo um produto
para lançá-lo no mercado para então descobrir que o cliente não precisava
desse produto, o MVP em sua versão imperfeita evita os gastos milionários com
todos esses anos de construção de um produto que não vende; essa é a beleza
do método Startup Enxuta.

O terceiro e quarto passo, denominados aprendizado validado e ciclo de


feedback construir-medir-aprender servem de guia para as equipes e lembrar
que o MVP não é um evento único, isto é, uma vez testado àquelas hipóteses e
com os dados em mãos, cria-se novos MVPs para testar mais ainda as hipóteses
(talvez os clientes deram um feedback de alguma funcionalidade que seu
projeto não tinha contemplado), refinar as ideias em busca de evitar
desperdício de recursos trabalhando em funcionalidades que os clientes não
querem e focando naquelas em que os clientes realmente desejam.
E próximo passo é o pivotar ou perseverar onde a equipe já com dados
suficientes decide se deve perseverar: “fazer outro MVP que seja um
refinamento do anterior e prosseguir no ciclo construir-medir-aprender.” (p. 101)
ou pivotar: que consiste em “...uma mudança de estratégia sem uma mudança
de visão”. (p. 102), no caso a visão é o objetivo que motivou os fundadores a
criarem a startup. “Para realizar seus objetivos e alcançar aquela visão, [os
fundadores] precisam definir uma estratégia.” (p. 102) e é possível que a
estratégia mude para que seja possível atingir os objetivos e isso pode significar
pivotar mais de uma vez.

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