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Manual para

DISCÍPULOS
de CRISTO
“Se alguém me ama,
guardará a minha palavra,
e meu Pai o amará, e viremos para ele
e faremos nele morada.”
Jesus Cristo

Módulo 1
Manual para
DISCÍPULOS
de CRISTO
Elaborado por
Alan Capriles

A DEUS TODA GLÓRIA

Módulo 1  3ª Edição  Agosto/2018

1
Assim declarou Jesus Cristo

“É-me dado todo o poder no céu e na terra.


Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado.
E eis que estou convosco todos os dias
até à consumação do mundo.”
Mateus 28:18-20

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda,


este é o que me ama; e aquele que me ama
será amado de meu Pai,
e eu o amarei e me manifestarei a ele...
Se alguém me ama, guardará a minha palavra,
e meu Pai o amará, e viremos para ele
e faremos nele morada.”
João 14:21,23

“Vós sereis meus amigos


se fizerdes o que eu vos mando.”
João 15:14

2
SUMÁRIO

Apresentação ..................................................................................................... 5
Como usar este manual .................................................................................. 7
I - CONHEÇA SUA BÍBLIA .............................................................................. 10
Antigo Testamento ..................................................................................... 12
Novo Testamento ........................................................................................ 13
Abreviatura e assunto principal de cada livro da Bíblia ................. 16
Capítulos, versículos e referência bíblica ............................................ 20
II - FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA FÉ CRISTÃ ....................................... 24
1. Deus.............................................................................................................. 26
2. Jesus Cristo ................................................................................................ 26
3. O Espírito Santo........................................................................................ 27
4. A Bíblia ......................................................................................................... 28
5. O pecado, ................................................................................................... 28
6. A humanidade .......................................................................................... 28
7. A salvação................................................................................................... 29
8. A cruz ........................................................................................................... 29
9. A conversão ............................................................................................... 30
10. A igreja ...................................................................................................... 30
11. O reino de Deus ..................................................................................... 31
12. Os anjos .................................................................................................... 31
13. O diabo ..................................................................................................... 31
ADVERTÊNCIA................................................................................................ 33

3
14. A segunda vinda de Cristo ................................................................. 34
15. A ressurreição ......................................................................................... 34
16. O arrebatamento................................................................................... 35
17. O juízo final.............................................................................................. 35
III - ENSINAMENTOS DE CRISTO ................................................................ 36
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE AS ESCRITURAS ...................... 38
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O PECADO ............................... 43
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O ARREPENDIMENTO .......... 48
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE A FÉ ............................................ 53
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O PERDÃO................................ 58
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE A ORAÇÃO ............................... 60
O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O REINO DE DEUS ........................... 65
IV - DEFESA DA FÉ........................................................................................... 71
Como identificar uma heresia ................................................................. 73
Como defender a fé..................................................................................... 77
GUIA DE ORAÇÃO ........................................................................................... 80
PLANO DE LEITURA DA BÍBLIA EM UM ANO ......................................... 84
Bibliografia ........................................................................................................ 88
Sobre o autor .................................................................................................... 89
Como contribuir .............................................................................................. 89

4
Apresentação
O presente manual visa ser um instrumento de apoio para o
discipulado de novos convertidos ao Senhor Jesus Cristo.
Mas o que é um discipulado?
Discipulado significa o processo pelo qual se dá a formação de um
discípulo de Cristo. Mas, atenção: discípulo de Cristo. Essa ênfase é
necessária, pois atualmente alguns novos convertidos são
induzidos a pensar que são discípulos de quem os está ensinando.
Isso é um grave equívoco que precisa ser evitado. Um discípulo é
alguém que pretende ser imitador do seu mestre, seguindo o seu
exemplo. Um cristão amadurecido no evangelho pode até ser um
bom referencial, mas em última análise é a Cristo que temos que
seguir e imitar, pois ele é nosso verdadeiro Mestre.
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.”
1 Coríntios 11:1
“um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.”
Mateus 23:8
Foi o próprio Senhor Jesus que, ao dar à igreja a missão de fazer
discípulos de todas as nações, explicou que discipular significa
não somente batizar, mas também ensinar os novos convertidos a
obedecerem todas as coisas que ele, Jesus Cristo, nos ordenou.
Mas o que Cristo nos ordenou?
Eis a grande questão! Muitas igrejas têm falhado no discipulado
porque, apesar de se dizerem cristãs, deixaram de ensinar o que
Cristo nos ordenou. E, como resultado dessa negligência, temos

5
uma geração de crentes que denigrem o evangelho, pois
continuam agindo como pessoas egoístas e mundanas.
Minha esperança com este manual, o primeiro de uma série, é
facilitar o verdadeiro discipulado cristão, o qual não consiste na
prática de tradições religiosas, mas em guardarmos aquilo que
Cristo realmente nos ensinou.
ATENÇÃO: Este manual não deve ser vendido, nem por mim e
nem por ninguém. Ele está disponibilizado gratuitamente na
internet no formato PDF, possibilitando assim que seja baixado e
lido diretamente na tela de um celular, tablet ou computador,
bem como pode também ser impresso e encadernado.
Que esta obra possa contribuir para a nossa edificação em Cristo e
a expansão do reino de Deus por toda a terra. Essa é a minha
esperança e oração.
Deus continue lhe abençoando
e que você seja cada dia mais uma bênção em Suas mãos.

Alan Capriles

A DEUS TODA GLÓRIA

6
Como usar este manual
O Manual para Discípulos de Cristo, por ser completamente
bíblico e isento de influências denominacionais, pode ser utilizado
por qualquer cristão que almeje ser edificado em Cristo.
Ele foi elaborado para conter o máximo de referências bíblicas e
apenas o mínimo necessário de textos explicativos. A intenção é
que a Escritura fale por si mesma, a fim de que o novo discípulo
perceba que a Bíblia explica a própria Bíblia, despertando assim o
seu interesse pela leitura e meditação na Palavra de Deus.
O discipulado, porém, não deve ser uma tarefa solitária. Apesar do
novo convertido não estar proibido de fazer uso desse manual
sozinho, o ideal é que alguém mais antigo e experiente no
evangelho, que seja verdadeiramente convertido a Cristo, possa
lhe prestar acompanhamento.
Sendo assim, logo após o batismo nas águas o novo convertido
deve contar com algum cristão amadurecido que possa lhe ajudar
nos primeiros passos da fé cristã. Esse será o seu discipulador.
Devo esclarecer que o termo discipulador não está sendo
empregado aqui como um título. Tal nomenclatura deve ser
entendida apenas como uma função desempenhada para o
serviço na obra de Deus. Todo verdadeiro cristão sempre será um
discípulo, pois haverá sempre algo novo a se aprender. Mas, tão
logo amadureça no evangelho, deverá também discipular alguém
que seja novo na fé, pois fazer discípulos de Cristo é uma
ordenança para todos que se convertem ao Senhor.

7
Conselhos para o discipulado
Antes de cada encontro para o discipulado aconselho que o
discipulador examine bem o assunto que será ensinado. Que
confira cada referência bíblica, escolhendo quais prefere utilizar,
pois a leitura de todas as passagens sugeridas demandaria muito
tempo e poderia tornar o discipulado enfadonho.
Minha sugestão é que os encontros entre discípulo e discipulador
aconteçam pelo menos duas vezes por semana. Por questões
óbvias, homem deve discipular homem e mulher deve discipular
mulher. No entanto, se o grupo for maior, e não somente uma
pessoa sendo discipulada, pode haver exceção a essa regra. Por
exemplo, um casal pode discipular outro casal, ou mesmo uma
família inteira.
A sequência de assuntos abordados no manual foi
cuidadosamente planejada para atender às necessidades de um
novo convertido, como veremos a seguir.
Como se organiza este manual
Iniciamos com a seção Conheça sua Bíblia, pois geralmente um
novo convertido é presenteado com um exemplar da Escritura
Sagrada, mas não sabe como entendê-la e sequer como manuseá-
la. Portanto, nessa primeira seção o novo discípulo aprenderá
quais são os livros da Bíblia, como estão nela organizados,
conhecerá o assunto principal de cada livro e ainda saberá
interpretar e localizar referências bíblicas.
Na seção seguinte, o discipulador ensinará ao novo convertido os
fundamentos bíblicos da fé cristã, que são importantíssimos para

8
que desvios doutrinários sejam evitados logo no início da
caminhada cristã.
Na terceira seção chegamos aos ensinamentos de Jesus, que são
o cerne do nosso manual. Afinal de contas, discipular é ensinar o
novo convertido a guardar tudo quanto Cristo nos ordenou. E o
Senhor nos deu muitos ensinamentos. Neste primeiro módulo
veremos primeiramente sete tópicos, que são os mais essenciais
para quem está começando agora na caminhada cristã. Nos
próximos módulos conheceremos outros mandamentos de Cristo,
não menos importantes.
E, finalmente, nosso manual termina com um auxílio na defesa da
fé, onde o discípulo encontrará dicas para identificar e se proteger
contra heresias, seitas e erros doutrinários.
Nosso manual ainda oferece dois recursos que lhe ajudarão na
prática do chamado momento devocional, que consiste em
dedicarmos um horário do dia para nossa leitura bíblica e oração.
Através de um exclusivo plano de leitura da Bíblia em um ano,
somos incentivados a meditar diariamente nos escritos sagrados,
tanto do Antigo, quanto do Novo Testamento. E, finalmente,
nosso guia de oração, poderá ajudar você a organizar-se quanto
aos horários em que deve orar em cada dia da semana e por quais
pessoas e situações deverá sempre interceder.
Devo alertar que nosso manual não substitui a livre meditação
bíblica e a oração espontânea. Pelo contrário, seu objetivo é
incentivar a leitura diária e planejada de toda a Escritura Sagrada,
bem como a prática persistente da correta oração.

9
I

CONHEÇA SUA BÍBLIA

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas


a vida eterna, e são elas que de mim testificam”
Jesus Cristo - Jo 5:39

Bíblia Sagrada é o nome que se dá ao conjunto de livros


inspirados por Deus, os quais também são chamados de Escrituras
e Palavra de Deus. Ela contém 66 livros, escritos por mais de 40
autores e durante um período de 1.600 anos. Contudo, a Bíblia é
uma obra harmônica, que não se contradiz, indicando a sua
inspiração divina. Seu tema central é a queda do homem e a
misericórdia de Deus nos provendo um Salvador, que é Jesus
Cristo. Ainda que nem todos os livros bíblicos o mencionem
diretamente, Cristo é o cerne de toda Escritura Sagrada.

A inspiração divina da Bíblia é ainda percebida por diversas


comprovações, tais como a veracidade de seus ensinamentos e,
principalmente, o testemunho de bilhões de pessoas que através
da meditação bíblica encontraram paz de espírito e a verdadeira
vida por meio de Jesus Cristo.

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A Bíblia se divide em dois grandes blocos de livros:

• O Antigo Testamento
Composto por 39 livros, os quais foram redigidos em
hebraico e aramaico pelos judeus antes de Cristo vir ao
mundo. Seus escritos preveem a sua vinda, nos revelando
sobre Deus e o seu plano para com a nação judaica, povo que
Ele escolheu para preservar sua Palavra e nos trazer o
Salvador ao mundo.

• O Novo Testamento
Composto por 27 livros, os quais foram redigidos em grego
pelos apóstolos e discípulos de Cristo após a sua morte e
ressurreição. Seus escritos anunciam as boas novas de que
Jesus é o Cristo (ou seja, o messias anunciado no Antigo
Testamento, o qual Deus enviou para a salvação de todos os
que nele creem) e também nos ensinam sobre como viver
segundo a sua vontade.

ANOTAÇÕES
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Antigo Testamento

Organização dos seus 39 livros:

• Pentateuco

GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS e DEUTERONÔMIO


Chamado pelos judeus de Torá, o Pentateuco é o conjunto
dos cinco primeiros livros da Bíblia, os quais são atribuídos a
Moisés.

• Livros históricos
JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, I SAMUEL, II SAMUEL, I REIS, II REIS,
I CRÔNICAS, II CRÔNICAS, ESDRAS, NEEMIAS e ESTER
Doze livros que narram a história do povo de Israel no seu
relacionamento com Deus e na conquista da terra prometida.

• Livros poéticos

JÓ, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES e CANTARES


Cinco livros que são chamados de poéticos devido ao gênero
de sua literatura.

• Profetas maiores
ISAÍAS, JEREMIAS, LAMENTAÇÕES, EZEQUIEL e DANIEL
Cinco livros de cunho profético.

12
• Profetas menores

OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS, MIQUÉIAS, NAUM,


HABACUQUE, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS.
Doze livros de cunho profético, os quais são chamados de
menores por serem menos extensos que os cinco anteriores.

Novo Testamento

Organização dos seus 27 livros:

• Evangelhos
MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO
Quatro livros que relatam com enfoques diferentes a
biografia de Jesus de Nazaré, o Cristo anunciado no Antigo
Testamento. Os três primeiros evangelhos são chamados de
sinóticos, porque seguem uma sinopse muito parecida na
sequência dos acontecimentos. O evangelho de João foi o
último a ser escrito e se propõe a relatar fatos não relatados
nos outros evangelhos, com a finalidade de fortalecer ainda
mais a fé em Cristo.

• Livro histórico
ATOS DOS APÓSTOLOS
Relato de como se deu o início da igreja e seu empenho
missionário na propagação do evangelho de Cristo.

13
• Epístolas

São 21 cartas onde os apóstolos, inspirados pelo Espírito


Santo, interpretaram a doutrina de Cristo, instruindo os
primeiros cristãos acerca da fé e da conduta cristã. Estão
divididas em dois blocos: epístolas paulinas e gerais.

o Epístolas paulinas

ROMANOS, 1 CORÍNTIOS, 2 CORÍNTIOS, GALÁTAS, EFÉSIOS,


FILIPENSE, COLOSSENSES, 1TESSALONICENSES, 2TESSALONICENSES,
1 TIMÓTEO, 2 TIMÓTEO, TITO e FILEMOM
Treze cartas, ou epístolas, escritas pelo apóstolo Paulo. As
nove primeiras para igrejas, seguidas de três para orientar
pastores e, por fim, um curto e cativante apelo de Paulo ao
cristão Filemom pela libertação de um escravo chamado
Onésimo.

o Epístolas gerais

HEBREUS, TIAGO, 1 PEDRO, 2 PEDRO, 1 JOÃO, 2 JOÃO, 3 JOÃO e


JUDAS
Oito cartas que são chamadas de gerais por não serem
destinadas a uma igreja específica. Uma observação: não se
sabe ao certo quem foi o autor da epístola aos Hebreus,
porém sua inspiração divina é incontestável.

14
• Livro profético

APOCALIPSE
Livro de cunho profético, que trás revelações
importantíssimas para a igreja se manter em santidade e
amor, não se intimidando frente às tribulações que
enfrentará até o triunfante retorno de Cristo.

DICA
Enquanto você não estiver habituado a encontrar os livros
bíblicos com rapidez, utilize o índice que consta nas primeiras
páginas da sua Bíblia. O índice lhe mostrará o número da página
onde se encontra o livro que você procura.

ANOTAÇÕES
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Abreviatura e assunto principal
de cada livro da Bíblia

Antigo Testamento

Gênesis = Gn A criação do mundo e a formação do povo hebreu


Êxodo = Ex A saída do Egito e a promulgação da Lei
Levítico = Lv Santidade e adoração ao Senhor
Números = Nm A jornada rumo à terra prometida
Deuteronômio = Dt Lembrando as Leis ao povo de Israel
Josué = Js A conquista de Canaã e a divisão das terras
Juízes = Jz Primeiros 300 anos de Israel conduzido por juízes
Rute = Rt Os primórdios da família messiânica de Davi
1 Samuel = 1Sm A organização do Reino de Israel
2 Samuel = 2Sm O reinado de Davi
1 Reis = 1Rs O reinado de Salomão e a posterior divisão do reino
2 Reis = 2Rs A história de decadência do reino dividido
1 Crônicas = 1Cr O reinado de Davi do ponto de vista espiritual
2 Crônicas = 2Cr Análise espiritual do reino de Salomão e do sul
Esdras = Ed A volta do cativeiro e reconstrução do templo
Neemias = Ne A reconstrução dos muros de Jerusalém
Ester = Et Israel escapa do exterminio
Jó = Jó O problema do sofrimento
Salmos = Sl Coleção de hinos, lamentos e louvores hebraicos

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Provérbios = Pv Sábios conselhos colecionados por Salomão
Eclesiastes = Ec A vaidade da vida terrena e a verdadeira felicidade
Cânticos = Ct A intimidade com Deus ilustrada no casamento
Isaías = Is O profeta messiânico
Jeremias = Jr O último esforço para que Israel se arrependa
Lamentações = Lm Canto fúnebre sobre a desolação de Jerusalém
Ezequiel = Ez “Saberão que eu sou o Senhor”
Daniel = Dn O profeta na Babilônia
Oséias = Os Forte apelo para que Israel se converta
Joel = Jl Convocação para jejum em sinal de arrependimento
Amós = Am Um clamor pela justiça e a promessa de restauração
Obadias = Ob A destruição de Edom
Jonas = Jn A disposição de Deus em perdoar o arrependido
Miquéias = Mq Sobre a primeira e segunda vinda de Cristo
Naum = Na O Deus justo deve punir o pecado
Habacuque = Hc O mal será castigado e “o justo viverá pela fé”
Sofonias = Sf Ameaças de juízo às nações impenitentes
Ageu = Ag Ânimo para se retomar a reconstrução do templo
Zacarias = Zc Ânimo na conclusão do templo e a vinda do Messias
Malaquias = Ml O Senhor exige fidelidade total

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Novo Testamento

Mateus = Mt Jesus é o Messias: foco no cumprimento profético


Marcos = Mc Jesus é o servo de Deus: foco no seu sofrimento
Lucas = Lc Jesus é o Filho do homem: foco na sua humanidade
João = Jo Jesus é o Filho de Deus: foco na sua divindade
Atos = At A atuação do Espírito Santo por meio da Igreja
Romanos = Rm A justificação pela fé e suas implicações
1 Coríntios = 1 Co O pecado deve ser extirpado da igreja
2 Coríntios = 2 Co Paulo defende seu apostolado em amor
Gálatas = Gl Salvação pela graça, por meio da fé, não pela Lei
Efésios = Ef O que Cristo fez por nós e o nosso dever cristão
Filipenses = Fp Gratidão por uma igreja que investe em missões
Colossenses = Cl A divindade de Jesus Cristo
1Tessalonicenses =1Ts Santidade, amor e a segunda vinda de Cristo
2Tessalonicenses =2Ts Esclarecimentos sobre a segunda vinda de Cristo
1 Timóteo = 1Tm Cuidados que um pastor iniciante deve tomar
2 Timóteo = 2Tm Fidelidade, coragem e perseverança no pastorado
Tito = Tt Como colocar em ordem uma igreja
Filemon = Fm Apelo para o perdão de um escravo convertido
Hebreus = Hb Cristo, o mediador de uma nova e melhor aliança
Tiago = Tg Obediência e boas obras são a evidência da fé

18
1 Pedro = 1 Pe Consolo a uma igreja perseguida
2 Pedro = 2 Pe Advertência contra heresias e a vinda do Senhor
1 João = 1 Jo O teste do verdadeiro cristão
2 João = 2 Jo A precaução contra falsos mestres
3 João = 3 Jo Contra o egoísmo e orgulho na liderança cristã
Judas = Jd O dever de se combater as heresias
Apocalipse = Ap A presença de Cristo na Igreja e o seu triunfo final

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Capítulos, versículos e referência bíblica

O texto de cada livro da Bíblia é dividido em capítulos e versículos.


Alguns livros, no entanto, são tão curtos que não contém divisão
de capítulos, apenas de versículos. Isso ocorre apenas com cinco
livros: Obadias, Filemon, 2 João, 3 João e Judas.

A quantidade de capítulos de um livro varia de acordo com a


extensão do mesmo. Assim, por exemplo, Gênesis contém 50
capítulos enquanto que há somente dois capítulos no livro do
profeta Ageu. Os versículos, por sua vez, enumeram as sentenças
contidas em cada capítulo.

Para que consigamos encontrar uma passagem bíblica com


facilidade é preciso que anotemos:

 O nome do livro,
que geralmente aparece abreviado.

 O número do capítulo,
seguido de um sinal de dois pontos.

 O número do versículo, ou dos versículos,


separados por um hífen, que significa “até”
ou por uma vírgula, que significa “e”.

20
Exemplo:
Jo 3:16-18
Jo é o evangelho de João
3: é número do capítulo
16-18 significa que devo ler do versículo 16 até o 18.
Lemos:
João, capítulo 3, versículos 16 até 18.

Observações e mais exemplos:


1) Quando são dois versículos seguidos, tanto pode ser usada a
vírgula para separá-los, quanto o hífen (exemplo a)
2) A vírgula pode ser usada para separar sequência de versículos
dentro do mesmo capítulo (exemplos b e c)
3) O ponto e vírgula é usado para separação de capítulos
(exemplo d) e também de livros (exemplo e)
4) Não escrevemos o número do capítulo em livros que tenham
somente um capítulo (exemplo f)

a) Lc 1:32-33 ou Lc 1:32,33
Lucas, capítulo 1, versículos 32 e 33.

b) Jo 14:15-17,26
João, capítulo 14, versículos 15 até 17 e 26.

21
c) Sl 34:7-9,17-19
Salmo 34, versículos 7 até 9 e 17 até 19.

d) Mt 11:27; 13:40-43
Mateus, capítulo 11, versículo 27
e capítulo 13, versículo 40 até 43.

e) Jr 23:29; Pv 30:5
Jeremias, capítulo 23, versículo 29
e Provérbios, capítulo 30, versículo 5.

f) Jd 20-21
Judas, versículos 20 e 21

Agora vamos treinar!


Escreva por extenso as referências abaixo e depois as encontre na
Bíblia:

 Gn 2:24
________________________________________________________

 Js 1:8-9
________________________________________________________

22
 Jz 6:12-14
________________________________________________________

 2Cr 17:1-4, 9-10


________________________________________________________

_______________________________________________________

 Sl 119:9-11
________________________________________________________

 Mt 11:28-30
________________________________________________________

 Jo 14:15-17,21
________________________________________________________

_______________________________________________________

 At 2:38-40; 4:12
________________________________________________________

_______________________________________________________

 1Co 6:9-11,18-20
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23
II

FUNDAMENTOS BÍBLICOS
DA FÉ CRISTÃ

"Ninguém pode pôr outro fundamento


além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."
(1 Coríntios 3:11)

Jesus Cristo é o nosso fundamento, a base da verdadeira fé cristã.


Este fundamento é a própria Palavra de Deus, uma vez que Cristo é
o Verbo que se fez carne. Não é possível se receber Jesus e, ao
mesmo tempo, se rejeitar as Escrituras que nos revelam a seu
respeito. Portanto, é na Bíblia Sagrada que encontramos a base
sobre a qual se sustenta nossa fé.
Este fundamento, que é Cristo, se desdobra em grandes verdades
claramente reveladas nas Escrituras Sagradas. São fatos que
podemos organizar em tópicos muito importantes, os quais, uma
vez reunidos, nos apresentam uma correta visão de mundo, ou
seja, uma cosmovisão segundo a perspectiva bíblica, e não
segundo o que a cultura e a sociedade tentam nos impor.

24
É importante que tenhamos nossa cosmovisão corrigida antes que
conheçamos os ensinamentos de Cristo. Do contrário torna-se
difícil a compreensão da importância do que ele nos ordenou. E
como pode alguém querer obedecer aquilo que não compreende?
As verdades fundamentais que veremos a seguir partem da
premissa de que “a Escritura com a Escritura se interpreta”, o que
em outras palavras significa dizer que a Bíblia explica a própria
Bíblia. Ou seja, não se tratam de ideias particulares, mas sim de
textos bíblicos que são confirmados e melhor esclarecidos por
outros textos bíblicos. Isso pode ser comprovado pelo exame das
referências bíblicas que aparecem logo abaixo de cada sentença.
Cada lista de referências não é exaustiva, podendo acrescentar-se
ainda mais textos bíblicos, porém já é o bastante para se confirmar
a veracidade destas doutrinas, que claramente se revelam nas
Escrituras.

ANOTAÇÕES
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25
As Escrituras nos revelam que:

1
Deus é o único criador, possuidor e sustentador do universo, o
qual, mesmo sendo um só Deus – completamente santo, perfeito,
imutável, imortal, onipotente, onisciente, onipresente e
presciente – também se revela distintamente em três pessoas
divinas: Pai, Filho e Espírito Santo – sendo iguais no mais puro
amor, em perfeição e atributos divinos, mas com ofícios distintos
e harmônicos.
Gn 1:1; Ex 15:11; 34:6-7; Dt 4:39; 6:4; 32:4; 1Sm 2:2; 6:20; Ne 9:6; Jó
34:21; 37:23; 42:2; Sl 18:30; 86:5,15; 90:2; 99:9; 111:9; 115:3; 139:1-
13; 145:17; 146:6; 147:5; Pv 15:3; Ec 3:14; Is 6:1-3; 42:8-9; 43:13;
44:24; 45:12,18; 46:9-11; 57:15; 66:1-2; Jr 23:23-24; Dn 2:28; Ml 3:6;
Mt 3:16-17; 5:48; 11:27; 19:26; 24:36; 28:18,19; Lc 1:37; Jo 1:10;18;
10:30; At 1:24; 3:18; 17:24-28; Rm 8:29; 1Co 8:6; 12:4-6; 2Co 13:11-
14; Ef 2:4,18; 3:9; 1Tm 1:17; Hb 4:13; 12:29; 1Pe 1:2; 1Jo 1:5; 3:20;
4:8;16; 5:7; Ap 4:8; 15:4

2
Jesus Cristo é o Filho unigênito de Deus, coautor de toda
criação, único Senhor e Salvador da humanidade, o qual deixou
temporariamente a sua glória com o Pai para nascer como
homem, viver sem pecado, vencer o diabo e seus demônios,
desfazer suas obras malignas, proclamar o evangelho, ensinar
sobre o reino de Deus, fazer discípulos, edificar a igreja, morrer
na cruz pelos pecadores, ressuscitar para justificação dos que
nele creem, e subir novamente aos céus, de onde batiza no
26
Espírito Santo, estando à destra do Pai, de quem recebeu todo o
poder, e de onde retornará no fim dos tempos para ressuscitar os
mortos, arrebatar os salvos ao seu encontro, julgar a
humanidade, eliminar totalmente o mal e criar novos céus e nova
terra, onde com seu povo estabelecerá o seu reino de justiça para
sempre.

Is 53; Mt 1:18,21; 3:11; 11:27; 13:40-43; 25:31-46; 28:18-20; Mc


3:14; Lc 1:32-33; 24:49; Mc 1:8; Lc 3:16; Jo1:1-5,9-18,29-34; 3:16-
17,36; 5:22-29; 7:39; 8:46; 10:30; 14:6,16-17; 16:7,15; At 1:4-5,9-10;
2:22-36; 4:12; 5:30-32; 10:36-42; Rm 4:25; 8:34; 14:9-12; 1Co 8:6;
2Co 5:10,21; Ef 1:20-22; 4:8-10; Fp 2:5-11; Cl 1:15-18; 2:15; 2Ts 1:7-
10; 1Tm 2:5; Tt 3:5-6; Hb 1:2; 2:14; 4:15; 7:25; 12:24; 1Pe 2:22; 2Pe
3:11-13; 1Jo 2:1-12; 3:5,8; Ap 21:1-7

3
O Espírito Santo, também chamado de Consolador, é o
indispensável cooperador da igreja, enviado pelo Senhor para
habitar em cada verdadeiro cristão, a fim de lhes orientar,
encorajar e capacitar com poder, tanto por meio de dons para a
edificação da igreja, quanto pelo fruto resultante na vida de quem
dele se encher.

Mt 10:1,19-20; Mc 16:17-18; Lc 4:18-19; 24:49; Jo 7:39; 14:15-17,26;


15:26-27; 16:7-15; At 1:4-5,8; 2:4,33; 4:29-31; 5:3-4; 9:31; 10:44-46;
11:15-16; 13:2,52; 19:1-6; Rm 5:5; 8:9,15-16,26-27; 12:6-8; 14:17;
1Co 2:9-12; 12:4-13,28-31; 14:1-33; Gl 5:22-25; Ef 1:13-14; 4:7-15;
Tt 3:5; Hb 2:3-4; 1Pe 1:12

27
4
A Bíblia é completamente inspirada pelo Espírito Santo e nos
revela a vontade de Deus para a humanidade, não havendo outra
escritura da qual se possa dizer o mesmo, sendo nossa única
fonte de orientação espiritual e prática cristã.
Jr 23:29; Sl 19:7-11; 119:97-104; Pv 6:23; 30:5; Is 40:8; 55:11; Mt
5:18; 24:35; 26:54-56; Mc 12:24; Jo 10:35; At 1:16; 20:27; 28:25; Rm
3:2; Gl 3:8; 2Tm 3:16-17; 4:1-4; Hb 4:12; 1Pe1:24-25; 2Pe1:19-21

5
O pecado, também chamado de iniquidade, é qualquer
transgressão da vontade divina, cujo resultado é a separação
entre Deus e os homens, a justa punição divina pelo delito
cometido, e finalmente a morte, tanto física quanto espiritual.
Gn 2:17; 3:6,19; 6:5; 1Cr 10:13; Ez 18:4; Sl 51:5; 53:3; 130:3; Pv
11:19; 20:9; Is 59:1-2; Jr 5:25; Ez 18:4,20; Mt 15:19; Jo 5:14; Rm 5:12;
6:23; 7:11; Tg 1:15; 4:1-4,17; Hb 3:13; 1Jo 3:4; 5:17

6
A humanidade, primordialmente criada por Deus para ser
segundo a sua imagem e semelhança, perdeu a glória divina
desde a queda de Adão, herdando uma natureza inclinada ao mal,
que escraviza todo ser humano ao pecado, não podendo este por
si mesmo libertar-se desta prática e de suas consequências
mortais, a não ser por meio do Salvador que o próprio Deus
providenciou.

28
Gn 1:26-27; 3:1-8,17-19; 1Rs 8:46; Sl 14:3; Ec 7:20; Is 64:6; Mt 9:6; Jo
8:34-36; Rm 3:23-26; 5:17-21; 6:21-23; 8:1-4; 2Co 5:21; Gl 3:13; Ef
2:1-7; 5:2; 1Pe 2:24; 3:18; 1Jo 1:8-9; 2:1-2; 3:5-8

7
A salvação é obtida somente pela graça de Deus mediante a fé
em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, o qual concede ao
crente o Espírito Santo, a fim de capacitá-lo a perseverar nessa fé
salvadora até o fim.
Sl 37:39; Is 12:2; 53:11; 55:7; Mq 7:18; Mt 10:22,32-33; Mc 16:15-16;
Lc 2:11,30; 19:10; Jo 3:16-18,36; 5:24; 7:38-39; 10:9; 14:6; At 4:12;
10:42-43; 15:11; Rm 1:16-17; 3:23-24; 5:20-21; 6:23; 8:1-2,32-34;
10:9-10; 1Co 1:21; 15:1-2; Gl 3:14; Ef 2:8-10,16; Cl 1:20-23; 2:13-15;
1Ts 5:9-10; 1Tm 1:15; 2:5; 2Tm 2:10; Tt 2:11; Hb 3:6,14; 1Pe 1:9; 1Jo
5:11-12

8
A cruz foi o meio pelo qual Jesus Cristo precisou morrer para
salvar a humanidade – ao ser crucificado, aquele que não tinha
pecados se fez maldição, tomando sobre si os pecados de todos
que nele creem a fim de redimi-los por meio do seu sangue,
libertando-os do império das trevas e os trazendo para a vida
eterna com Deus.
Is 53:4-12; Mt 20:28; 26:28; Jo 3:14-15; At 20:28; Rm 3:25-26; 5:9;
8:3; Gl 3:13; 6:14; Cl 2:14; 1Tm 2:6; Hb 9:13-14; 1Pe 1:18-19; 1Jo 1:7;
Ap 1:5; 5:9; 7:14; 12:11

29
9
A conversão é a novidade de vida experimentada por uma
pessoa realmente salva, na qual a Palavra e o Espírito Santo estão
operando uma completa regeneração em Cristo, que pode ser
evidenciada pelo abandono de pecados e empenho de se viver
para a glória de Deus.

Jo 1:12-13; 3:3-7; At 3:19; 26:18; Rm 6:4,17-19,22; 1Co:1:2; 3:16;


6:19-20; 2Co 7:1; Gl 5:16-26; 6:15; Ef 1:4, 2:10; 4:1-3; Cl 3:5-14; 1Ts
4:1-8; 2Ts 2:13; Tt 2:11-12; 3:3-8; Hb 12:14; Tg 1:18; 1Pe 1:2-3,13-
16,23; 2:11-12; 1Jo 2:6; 3:6,9; 5:1-5

10
A igreja é a congregação dos convertidos a Cristo, os quais, não
importando o local onde se reúnam, organizam-se segundo os
dons e a direção que receberam do Senhor, para, no poder do
Espírito Santo, mutuamente se edificar na Palavra, pregar o
evangelho, fazer discípulos de Cristo e prevalecer em nome de
Jesus contra todo poder das trevas, destruindo as obras do diabo
e expandindo o reino de Deus por toda a terra.

Mt 16:15-19; 18:15-20; Jo 10:27-30; At 9:31; 11:26; 12:5; 13:1-3;


14:23,27; 15:3-4,22,41; 16:4-5; 20:17,28; Rm 16:5,23; 1Co 1:2; 3:9-
11; 4:17; 6:1-5; 14:12; 16:1-3,19; 2Co 6:16; 11:8; Ef 1:22-23; 2:19-22;
3:10-12; 4:11-13; 5:23-32; Fp 4:15; Cl 1:18,24; 4:15; 1Tm 3:15-16;
Fm 2; Hb 3:1-6; Tg 5:14; 1Pe 2:4-10; Ap 1:4; 22:16

30
11
O reino de Deus é o governo perfeito de Cristo sobre a
humanidade, o qual se iniciou na sua primeira vinda, se manifesta
parcialmente ao mundo através da igreja e será completamente
estabelecido por ocasião do seu retorno, quando então haverá
novos céus e nova terra onde habitará a justiça para sempre.
Sl 145:13; Is 9:6-7; Dn 2:44; 7:18,27; Mt 12:28; 21:43; 28:18; Lc 1:32-33;
11:20; 1Co 15:24-25, 50-52; Ef 1:20-22; 2Pe 3:13; Ap 11:15; 21:1,27

12
Os anjos são seres espirituais que servem a Deus, como
mensageiros e executores da sua vontade, colaborando com a
igreja para o cumprimento da sua missão, mas para os quais não
devemos orar e nem prestar adoração.
Sl 103:20-21; Dn 3:28; Mt 4:11; 13:41,49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31;
25:31; 26:53; Lc 1:19; 2:8-14; 15:10; 16:22; 20:36; 24:23; Jo 20:12; Gl
1:8; Hb 1:14; Ap 7:11; 22:8-9

13
O diabo, também chamado de Satanás, tentador, dragão e
antiga serpente, é um ser espiritual maligno que se opõem ao ser
humano, procurando enganá-lo por meio de seus anjos, os
demônios, que tentam seduzi-lo ao pecado, mas que já foram,
tanto o diabo quanto os demônios, vencidos por Jesus Cristo na
cruz do calvário, não tendo poder contra a igreja do Senhor e
estando destinados à condenação eterna no lago de fogo.

31
Gn 3:15; 1Cr 21;1; Jó 1:6; Mt 4:1,10; 8:29; 13:39; 16:23; 25:41; Mt
25:41; Mc 1:13; Lc 4:13; 8:12; 10:18; 13:16; 22:3,31; Jo 8:44; 13:2; At
5:3; 10:38; 26:18; Rm 16:20; 1Co 7:5; 2Co 2:10; 11:14; Ef 4:27; 6:11;
Cl 2:15; 1Ts 2:18; 2Ts 2:9; 1Tm 2:14; 5:15; 2Tm 2:26; Hb 2:14; Tg
4:7; 1Pe 5:8; 2Pe 2:4; 1Jo 3:8; Jd 6; Ap 2:10; 12:9; 20:2,10

ANOTAÇÕES
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32
ADVERTÊNCIA

Os fundamentos que veremos a seguir dizem respeito a eventos


que ainda não aconteceram. São eles: a segunda vinda de Cristo, a
ressurreição dos mortos, o arrebatamento e o juízo final.
Diversas passagens bíblicas nos dão absoluta certeza de que tais
eventos ocorrerão. Sendo assim, eles não poderiam ficar de fora da
nossa lista de fundamentos da fé.
No entanto, há muitas divergências no meio cristão quanto à
interpretação de como se darão os detalhes desses eventos. Isso é
normal que aconteça, pois os textos bíblicos referentes ao futuro
geralmente não são muito claros em certos aspectos.
Sendo assim, devemos respeitar os irmãos que interpretam de
outra forma os temas referentes à escatologia, ou seja, ao que
ainda está por vir. Eles não são obrigados a pensar como você,
assim como você também não é obrigado a pensar como eles.
Portanto, quanto a esses tópicos, só precisamos concordar no fato
de que todos eles acontecerão: Jesus retornará, os mortos
ressuscitarão, seremos arrebatados ao encontro do Senhor e
haverá um juízo final. Quanto aos detalhes de como se darão esses
fatos, isso não deve ser motivo de contenda entre os irmãos. Não
permita que ninguém lhe obrigue a pensar de uma ou de outra
maneira. Examine cuidadosamente os textos bíblicos e sinta-se
livre para chegar às suas próprias conclusões, mas depois não
queira também impor suas ideias aos seus irmãos.

33
14
A segunda vinda de Cristo será o seu retorno visível,
vindo do céu em poder e grande glória, o qual será antecedido
por sinais, mas que ocorrerá em dia e hora que ninguém sabe,
com o propósito de julgar os vivos e os mortos para estabelecer o
seu reino eterno de justiça e eliminar todo mal para sempre.
Obs.: Não há consenso se o Senhor irá primeiro arrebatar sua
igreja para somente depois de sete ou três anos e meio retornar
com ela, ou se o arrebatamento será simultâneo com a sua vinda.
Zc 12:10; Mt 16:27; 24:27,36,44; 25:31-32; 26:64; Mc 14:62; Lc
12:40; 21:27; Jo 14:3; At 1:11; 1Co 4:5; Fp 3:20,21; 1Ts 4:15; 5:2,23;
2Ts 1:7-8; 1Tm 6:14; 2Tm 4:1; Tt 2:13; Hb 9:28; 10:37; Tg 5:8; 2Pe
3:10; 1Jo 2:28; Jd 14,15; Ap 1:7; 3:11; 16:15; 19:11-16; 22:7,20

15
A ressurreição será um evento sobrenatural, no qual as
almas de todos os seres humanos que já viveram sobre a terra
ressurgirão em seus corpos físicos, seja para a salvação eterna,
seja para a condenação eterna.
Obs.: Não há consenso se os salvos e os perdidos ressuscitarão ao
mesmo tempo, ou se isso ocorrerá em duas etapas.
Sl 49:15; 71:20; Is 26:19; Ez 37:12; Os 13:14; Dn 12:2; Mt 22:29-32;
Lc 20:35-36; Jo 5:28-29; 6:40; 11:23-25; At 24:15; Rm 6:5; 1Co 15:20-
23;51-53; 2Co 4:14; Fp 3:11; 1Ts 4:13-16; Hb 6:2; 1Pe 1:3; Ap 11:11;
20:5-6,13

34
16
O arrebatamento será um evento sobrenatural que ocorrerá
na segunda vinda de Cristo, no qual os salvos que ressuscitaram e
os salvos que estiverem vivos serão retirados da terra ao
encontro do Senhor nos ares, sendo instantaneamente
transformados em corpos incorruptíveis.
Obs.: Não há consenso se o arrebatamento será visível ou secreto,
nem se ocorrerá antes, durante ou após a grande tribulação.
Mt 24:30-31; 38-41; Mc 13:26-27; Lc 17:26-36; 1Co 15:50-54; Fp
3:21; 1Ts 4:13-18; 2Ts 2:1

17
O juízo final será o último evento da história humana, onde
cada pessoa que viveu sobre a terra será julgada por seus feitos
perante Deus: os que foram salvos por Cristo herdarão a vida
eterna, em novos céus e nova terra, mas os que não creram em
Deus para se arrependerem do mal serão lançados no lago de
fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Obs.: Não há consenso se o juízo final se dará logo após a segunda
vinda de Cristo, ou se ocorrerá somente depois do chamado
milênio, uma doutrina a respeito da qual também não há consenso.
Sl 62:12; Ec 12:14; Jr 17:10; 32:19; Ez 7:27; Dn 2:22; 7:10; Mt 13:49-
50; 16:27; 25:31-46; Jo 5:22-27; Rm 2:1-16; 14:9-12; 1Co 4:5; 2Co
5:10; Gl 6:7-8; Ef 6:8; 2Ts 1:7-10; 2Tm 4:1; Hb 4:13; 9:27; 1Pe 1:17;
2Pe 2:9; 3:7,13; 1Jo 4:17; Jd 14,15; Ap 19:20;20:11-15; 21:8

35
III

ENSINAMENTOS DE CRISTO

“Por que me chamais Senhor, Senhor


e não fazeis o que vos mando?
Jesus Cristo - Lc 6:46

Como já foi dito, a missão da igreja não é somente batizar, mas


também fazer discípulos de Cristo, ensinando-lhes a obedecermos
a tudo quanto ele nos ordenou. A prova de que o amamos é a
prática dos seus ensinamentos.
No entanto, para que os ensinamentos de Cristo sejam
perfeitamente compreendidos é necessário que primeiro
tenhamos uma correta cosmovisão. Como se sabe, a cosmovisão é
o modo pelo qual uma pessoa interpreta o mundo ao seu redor.
Foi por isso que antes de aprendermos os ensinamentos de Cristo
tivemos que conhecer os fundamentos bíblicos da fé cristã. Esses
fundamentos nos fazem compreender o mundo pela ótica de
Cristo, ou seja, segundo a Palavra de Deus.
O ateísmo, por exemplo, está baseado numa cosmovisão
equivocada. Ele sustenta que se Deus existisse coisas más não
poderiam acontecer a pessoas boas. No entanto, essa premissa
36
está errada, pois segundo a cosmovisão bíblica não existem
pessoas boas, pois todos pecam. O próprio Senhor Jesus disse que
“bom só há um que é Deus”. Portanto, o que ocorre, na verdade, é
exatamente contrário: pela misericórdia de Deus, coisas boas têm
acontecido a todos, inclusive aos que consideramos pessoas más.
Uma vez corrigida nossa cosmovisão podemos seguir em frente,
aprendendo a viver segundo Cristo nos ensinou. E são muitos os
seus ensinamentos! Nesta primeira fase do nosso discipulado
começaremos pelos principais, que perfazem a base para o que
continuaremos aprendendo nos próximos módulos.
Cada ensinamento de Cristo foi organizado em tópicos e cada
tópico apresenta a transcrição de versículos que se encontram nos
evangelhos. Abaixo dos versículos há outras referências bíblicas
para quem desejar se aprofundar ainda mais na meditação do que
Jesus nos ensinou.

ANOTAÇÕES
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37
Escrituras

Jesus chamava os manuscritos que haviam sido inspirados por


Deus de Escrituras. Ele se referia aos escritos que compõem o
Antigo Testamento. O que chamamos de Novo Testamento é o
conjunto dos textos que foram escritos somente após a sua morte
e ressurreição, os quais o Espírito Santo, por meio da igreja,
também reconheceu como inspirados por Deus. Confira: 1Co 2:13;
1Ts 2:13; 4:8; 2tm 3:16-17; Hb 4:12.

O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE AS ESCRITURAS

1. Devemos conhecer as Escrituras:

“Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os


edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo;
pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?”
Mateus 21:42

At 17:11; Ef 2:20; 2Tm 3:16-17; 2Pe 1:19-21

2. Toda a Escritura testifica a respeito de Cristo:

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida


eterna, e são elas que de mim testificam.” João 5:39

Lc 18:31-33; 24:26-27,44; Jo 1:45; 5:46; At 3:18,22-26;


1Co 15:3-4

38
3. O desconhecimento das Escrituras resulta em erro:

“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo


as Escrituras, nem o poder de Deus” Mateus 22:29
Jo 20:30-31; 1Co 10:6-11; 2Tm 4:1-4; 2Pe 2:6; Jd 7

4. O modo como recebemos a Palavra determinará se


seremos ou não transformados por ela:

“Esta é pois a parábola: A semente é a palavra de Deus. (...) E


a [semente] que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo
a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão
fruto com perseverança.” Lucas 8:11,15
Mc 4:9; Rm 10:16-17; 1Ts 2:13; Hb 4:2,12-13; Tg 1:21

5. A Palavra de Deus deve ser praticada e não somente


ouvida:

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as


pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a
sua casa sobre a rocha: E desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu,
porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve
estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao
homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E
desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e
combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.”
Mateus 7:24-27
Sl 119:9-11; Jo 14:15,21,23; 15:10,14; Tg 1:22-25; 2:14-26
39
6. Somente aqueles que praticam o que aprenderam da
Palavra é que pertencem à família de Deus:

“E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam
aproximar-se dele, por causa da multidão. E foi-lhe dito: Estão
lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te. Mas,
respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são
aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.”
Lucas 8:19-21

Mt 5:43-48; 7:21-23; Jo 15:14; Rm 8:13-19; 2Co 6:14-18

7. São grandemente abençoados aqueles que creem na


palavra de Deus:

“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre


a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o
ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele
disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus
e a guardam.” Lucas 11:27-28

Mt 5:3-12; Lc 10:38-42; Jo 17:3; 20:29; 1Jo 5:11-12

8. Devemos memorizar e proferir as Escrituras para


vencermos as mais terríveis tentações:

“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser


tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta
noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse:
Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em
pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de
40
pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de
Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o
sobre o pináculo do templo.
E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo;
porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu
respeito: e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em
alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não
tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o diabo
a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do
mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás,
porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele
servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos,
e o serviram.” Mateus 4:1-11

Lc 4:1-13; Ef 6:10,17; Ap 12:11

9. O Espírito Santo nos ajuda no entendimento e na


memorização da Palavra de Deus:

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará


em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26

Jo 15:26-27; 16:13-14; 2Tm 3:16-17

41
Pecado

A Escritura define o pecado como iniquidade, ou seja, uma


transgressão da Lei de Deus (1Jo 3:4). Declara também que “o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23) De fato, o único ser
humano que nasceu, viveu e morreu sem cometer qualquer
pecado foi Jesus Cristo, razão pela qual ele pôde vencer a morte,
ressuscitando ao terceiro dia. “Cristo nos resgatou da maldição da
lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo
aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3:13)

Isto, porém, não significa que não haja mais qualquer


mandamento a seguir, pois Cristo nos deixou um novo
mandamento: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos
outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15:12) Sendo assim, Cristo deve
ser o nosso referencial. Por exemplo: Cristo nos amou se
santificando por nós (Jo 17:19), então devemos também buscar a
santificação na Palavra de Deus para melhor servirmos em sua
obra; Cristo nos amou dando a sua vida por nós, então devemos
também dar a nossa vida pelos nossos irmãos (1Jo 3:16).

Portanto, espelhados em Cristo, devemos observar a prática do


bem e a santificação como princípios que regem a vida cristã. A
epístola de Tiago revela que nesses dois pontos (o exercício da
misericórdia e santificação) é que se resume a verdadeira religião
(Tg 1:27). Por isso o Senhor nos ensinou que o maior mandamento
42
é amar a Deus sobre todas as coisas, mas que o segundo maior
mandamento é semelhante ao primeiro: amar o próximo como a
nós mesmos. Por isso Paulo declarou que o cumprimento da lei é o
amor. Confira Rm 13:8-10.

O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O PECADO

1. O pecado é algo grave que trará condenação às almas


impenitentes:

“Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e


atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos
teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no
inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e
atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus
membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no
inferno.” Mateus 5:29-30

Rm 8:13; 1Co 9:27; Gl 5:19-21

2. A raiz do pecado está no coração do homem:

“Porque do interior do coração dos homens saem os maus


pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os
furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a
inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males
procedem de dentro e contaminam o homem.”
Marcos 7:21-23

Pv 4:23; Jr 17:9; Tg 1:14-15


43
3. Não devemos julgar e condenar o próximo, mas
examinar nosso próprio coração a fim de
abandonarmos o pecado:
“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu
irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás
a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando
uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu
olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu
irmão.” Mateus 7:3-5
Sl 51:9-13; Jo 8:1-11

4. Ele mesmo, Cristo, tem autoridade para perdoar os


pecados de quem nele crê:
“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados
estão os teus pecados. (...) Ora para que saibais que o Filho do
homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao
paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai
para tua casa.” Marcos 2:5,10-11
Lc 7:48; Rm 3:23-26; 1Co 6:10-11; Ef 5:25-27; 1Jo 1:5-10

5. O nosso amor pelo Senhor aumenta na medida em que


compreendemos de quantos pecados Ele nos perdoou:
“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são
perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é
perdoado pouco ama.” Lucas 7:47
Rm 5:8; 2Co 5:14-15; Gl 2:20; 1Jo 4:19
44
6. O pecado acarreta malefícios para quem não o
abandonar:
“Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já
estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma
coisa pior.” João 5:14
Mt 12:43-45; Hb 10:26-31; Ap 2:21-22

7. O homem não tem força em si mesmo para abandonar


todo pecado:
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que
todo aquele que comete pecado é servo do pecado.” João 8:34
Rm 6:16; 2Pe 2:19

8. Somente em Cristo somos libertos da prática do


pecado:

“Jesus dizia pois aos judeus que criam nele: Se vós


permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis
meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão,
e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que
todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o
servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
João 8:31-36
Rm 6:22-23; Ef 2:1-3; 1Jo 3:4-8
45
9. É por meio do Espírito Santo que as pessoas são
convencidas de seus pecados:

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá;


porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas,
quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá
o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado,
porque não creem em mim; Da justiça, porque vou para meu
Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe
deste mundo está julgado.” João 16:7-11

At 2:36-41; 2Co 7:10; Hb 3:7-9

10. Aqueles que rejeitarem a Cristo perecerão em seus


pecados:

“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste


mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que
morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu
sou, morrereis em vossos pecados.” João 8:23-24

Mc 16:16; Jo 3:18,36; 1Jo 2:22-23

11. O sangue de Cristo foi vertido na cruz para a remissão


dos pecados de todos os que nele creem:

“Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento,


que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.”
Mateus 26:28

At 20:28; Rm 3:23-26; Cl 1:13-14

46
12. Todo pecado pode ser perdoado, exceto a blasfêmia
contra o Espírito Santo, que significa alguém insultar
audível e publicamente a santidade de Cristo, mesmo
sabendo ser Jesus o único Senhor e Salvador:

“Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados


aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que
blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o
Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno
juízo. (Porque diziam: Tem espírito imundo.)”
Marcos 3:28-30

1Tm 1:12-13; Hb 6:4-6; 10:26-31

13. Devemos alertar nosso irmão sobre qualquer pecado


cometido contra nós, visando haver nele o
arrependimento para a salvação:

“Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti,


repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.”
Lucas 17:3

Pv 27:5; Mt 18:15; Gl 6:1; Tg 5:19-20

47
Arrependimento

O termo grego metanoia, que foi traduzido para o português como


arrependimento, significa mudança de pensamento e propósito. Não
se trata somente de uma tristeza ou remorso, mas é a firme decisão
que tomamos de abandonar o pecado para nos esforçarmos em
viver segundo a vontade de Deus.

O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O ARREPENDIMENTO

1. O apelo ao arrependimento é tão importante que foi


com ele que o Senhor iniciou o seu ministério público:
“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-
vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mateus 4:17
Mt 3:1-2; Mt 9:13; At 2:38; 3:19; 17:30

2. Os milagres realizados pelo Senhor tinham o propósito


de fazer com que as pessoas cressem, levando-os ao
arrependimento de seus pecados:
“Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se
operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem
arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida!
porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que
em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com
saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor
para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. E tu,
48
Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos
infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os
prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até
hoje. Porém eu vos digo que haverá menos rigor para os de
Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.” Mateus 11:20-24
Mateus 12:41; Jo 6:26-29; 10:37-42

3. O arrependimento, evidenciado pela mudança de


atitude, é a prova da verdadeira conversão a Deus:
“Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e,
dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na
minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas
depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo,
falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou,
senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?
Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade
vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de
vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho de
justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o
creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes
para o crer.” Mateus 21:28-32
At 3:19; 11:18; 26:20

4. Todos necessitam se arrepender, pois sem


arrependimento de pecados não há salvação:
“E naquele mesmo tempo estavam presentes ali alguns que lhe
falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os
49
seus sacrifícios. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós
que esses galileus foram mais pecadores do que todos os
galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes,
se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E
aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os
matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos
homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se vos
não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.”
Lucas 13:1-5

Ez 33:11; At 2:38-40; 3:19

5. A mensagem do arrependimento e da remissão dos


pecados em nome de Jesus precisa ser pregada em todas
as nações:

“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo


padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos; E em seu
nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados,
em todas as nações, começando por Jerusalém.”
Lucas 24:46-47

Mt 24:14; Mc 16:15-16; At 1:8

6. Os que se consideram justos, não reconhecendo terem


do que se arrepender, não terão parte com o Senhor:

“E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa,


chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se
juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo

50
isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre
com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-
lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e
não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os
pecadores, ao arrependimento.” Mateus 9:10-13

Is 57:15; Sl 51:17; Tg 4:6; 1Jo 1:8-9

7. Devemos nos alegrar muito quando um pecador se


arrepende:

“E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o


ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este
recebe pecadores, e come com eles. E ele lhes propôs esta
parábola, dizendo” Lucas 15:1-3

Conferir todas as parábolas do capítulo 15 de Lucas.

51

A Escritura define a fé como sendo “o firme fundamento das coisas


que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” (Hb 11:1)
Também nos adverte que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb
11:6) e que “a fé sem obras é morta” (Tg 2:26), significando que fé
não é apenas crença, mas é também atitude.

Em grego, idioma em que foi escrito o Novo Testamento, fé não é


um substantivo, mas sim um verbo, indicando ação. Na língua
portuguesa o termo fé não é verbo, mas um substantivo. Esse
problema forçou os tradutores da Bíblia a substituírem o termo fé
pelo verbo crer toda vez que a fé aparecia em ação nos escritos
bíblicos. Mas crença não é um sinônimo para fé. Muitos professam
crer em Jesus por meramente acreditar que ele existiu, mas não
exercem a fé necessária para serem salvos.

Portanto, o termo fé ultrapassa a mera crença. Ainda que toda fé


comece no crer, quem possui verdadeira fé em Cristo depositará
completamente nele a sua confiança para a salvação e viverá
comprometido com todos os seus ensinamentos. A verdadeira fé
vem acompanhada de frutos, ou seja, de um bom testemunho
público, evidenciando uma genuína conversão.

52
O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE A FÉ

1. Devemos ter fé em Deus:

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus”


Marcos 11:22

2Cr 20:22; Sl 42:11; Hb 3:12; 11:1

2. Assim como devemos ter fé em Deus, devemos também


crer no Filho de Deus:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também


em mim.” João 14:1

Jo 3:36; 5:24; 10:30; 12:44; 20:30-31; At 20:21

3. Somente pela fé em Cristo somos salvos:

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai


senão por mim.” João 14:6

Jo 3:16-18; At 4:12; Ef 2:4-9; 1Tm 2:5-6; 1Jo 5:11-12

4. Tudo é possível ao que tem fé:

“E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que


crê.” Marcos 9:23

Mt 17:19-20; Jo 15:7; 1Jo 5:14-15

53
5. Uma palavra dita com fé, segundo a vontade de Deus, se
realizará quando pronunciada sem qualquer dúvida:
“Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este
monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu
coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que
disser lhe será feito.” Marcos 11:23
Mt 21:21-22; Tg 1:5-8

6. É preciso haver fé em Cristo para que recebamos poder


para expulsar demônios em nome de Jesus:
“Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular,
disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes
disse: Por causa da vossa pouca fé; porque em verdade vos
digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a
este monte: Passa daqui para acolá e há de passar; e nada
vos será impossível.” Mateus 17:19-20
Mt 10:1; Mc 16:17; Lc 10:17; At 19:13-16

7. É preciso haver fé em Cristo para que ocorram milagres


em nome de Jesus:
“E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e
Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-
lhe eles: Sim, Senhor. Tocou então os olhos deles, dizendo:
Seja-vos feito segundo a vossa fé. E os olhos se lhes abriram.”
Mateus 9:28-30

Mt 8:13; 15:28; João 4:49-51; Mc 6:4-6


54
8. As orações são atendidas quando acompanhadas de fé:

“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.”


Mateus 21:22

Mc 11:24; Jo 15:7; 1Jo 3:22

9. Devemos primeiramente crer se quisermos ver a


manifestação da glória de Deus:

“Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória


de Deus?” João 11:40

João 20:29; 2Co 4:17-18; Hb 11:6-7

10. A pregação do evangelho precisa ser ouvida com fé


para que haja salvação:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a


toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado.” Marcos 16:15-16

Jo 3:18; 5:24; 12:47-48; At 13:46; Hb 4:2

11. Sinais divinos acompanharão os que creem quando


estes cumprem a missão de pregar o evangelho:

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome


expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes
fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e
sararão. (...) E eles, tendo partido, pregaram por todas as
55
partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a
palavra com os sinais que se seguiram.” Marcos 16:17-18,20

At 4:29-31; 8:5-7; 14:3; 1Co 2:4-5

12. Todo aquele que crê em Cristo poderá fazer as mesmas


obras em seu nome e outras ainda maiores:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim
também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que
estas, porque eu vou para meu Pai.” João 14:12

At 5:15; 14:8-10; 19:11-12

ANOTAÇÕES
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56
Perdão

O perdão foi uma das características mais fortes da vida de Cristo.


Como filho de Deus, Jesus poderia ter condenado toda a
humanidade por seus pecados, mas preferiu perdoar a todos que
se arrependessem. No entanto, o perdão divino não deve ser
entendido como uma autorização para se continuar pecando, mas
sim como a oportunidade para uma genuína conversão a Deus, a
qual é possível por meio da fé em Cristo.

Assim como Cristo nos perdoou sendo nós ainda pecadores, ou


seja, sem que merecêssemos o seu sacrifício na cruz por nossa
salvação, da mesma forma Deus espera que sempre nos
esforcemos em exercer o perdão para com o nosso semelhante.
Afinal de contas, nossos pecados são ofensas muito maiores a Deus
do que as ofensas que os outros nos fazem. Nossa dívida para com
Ele, gerada por nossos pecados, é impagável e nem de longe se
compara com qualquer um dos nossos devedores. Sendo nossa
dívida impagável, o Pai enviou seu próprio Filho para pagar o
preço da nossa redenção, dando sua vida em nosso lugar. Assim
como Ele nos perdoou, devemos também perdoar a todos que nos
ofendem ou nos devem alguma coisa.

O perdão, aliado ao arrependimento, vence toda a oposição


maligna. Quem não perdoa se torna vencido por Satanás (2Co
2:10). Da mesma forma ocorre com quem errou e não quer pedir
perdão, buscando a reconciliação com o próximo. Sabemos que
57
fazer isso não é tarefa fácil. O fato é que tanto para perdoar quanto
para se pedir perdão necessitamos da ajuda do Espírito Santo. Mas,
sendo o perdão a vontade de Deus, certamente o Senhor nos
auxiliará nessa tarefa quando pedirmos por sua ajuda em oração.

“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,


perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em
Cristo.” Efésios 4:32

O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE O PERDÃO

1. Devemos liberar o perdão em nossas orações:

“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos


aos nossos devedores” Mateus 6:12

Mc 11:25-26

2. Aqueles que não perdoam as ofensas do próximo não


receberão o perdão de Deus e ainda serão atormentados
pelo mal:

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também


vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos
não perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6:14-15

Mt 18:23-35; 2Co 2:10-11

58
3. O perdão deve ser ilimitado:
“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas
vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até
sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta
vezes sete.” Mateus 18:21-22
Lucas 17:3-4

4. Se nos lembrarmos de que alguém tem algo justificado


contra nós devemos pedir perdão e tentar a reconciliação:
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares
de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante
do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu
irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho
com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue
ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te lancem na prisão.
Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali
enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:23-26
Rm 12:17-21; Tg 5:16

5. Cristo nos perdoou não somente para nos salvar, mas


também para que sigamos o seu exemplo, perdoando-
nos uns aos outros:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Lucas 23:34
Ef 4:32; Cl 3:13; Tg 2:13, 1Pe 2:21
59
Oração

Sendo Jesus o filho unigênito de Deus muitos deveriam supor que


ele não precisasse orar. De fato, talvez não precisasse, mas
certamente ele queria, pois Cristo constantemente se retirava para
ficar a sós com o Pai em oração.

O Senhor nos deu o exemplo para que sigamos seus passos (1Pe
2:21; 1Jo 2:6). Sua vida foi marcada pela prática da oração. É de se
notar que quando pediram que Jesus lhes ensinasse alguma coisa
seus discípulos pediram que lhes ensinasse a orar (Lc 11:1). E, de
fato, Cristo nos ensinou muito acerca da oração.

O QUE JESUS NOS ENSINOU SOBRE A ORAÇÃO

1. A prática da oração trás resultados:


“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e
quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.” Lucas 11:9-10
1Jo 5:14-15

2. Devemos perseverar em oração:


“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar
sempre, e nunca desfalecer” Lucas 18:1
Lc 11:5-8; 18:1-8
60
3. Precisamos ter momentos a sós com o Pai em oração:

“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a


tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai,
que vê o que está oculto, te recompensará.” Mateus 6:6

Mt 14:23; Lc 6:12; At 10:9

4. Devemos orar mais de uma vez ao dia

“E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a


ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”
Lucas 18:7

Sl 55:17; Lc 21:36; Ef 6:18; 1Ts 5:17; 1Tm 2:8

5. A prática da oração é uma das evidências da fé

“Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o


Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Lucas 18:8

Mc 11:24; Tg 1:5-7; 5:14-15

6. Não devemos orar com a motivação errada, como, por


exemplo, desejar sermos vistos pelos homens:

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se


comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das
ruas para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão.” Mateus 6:5

Pv 16:5; Tg 4:6
61
7. Podemos orar em público, se for necessário, mas
somente para a glória de Deus:

“Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o


céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem
sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da
multidão que está ao redor, para que creiam que tu me
enviaste.” João 11:41-42

At 4:23-24; 20:36; 21:5

8. Podemos chamar a Deus de Pai em nossas orações, pois


sua vontade é que nos relacionemos com ele como
filhos amados:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome” Mateus 6:9

Rm 8:15-16; Gl 4:6

9. Devemos orar para que a boa vontade do Pai se


estabeleça em nossas vidas e em toda terra:

“Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra


como no céu.” Mateus 6:10

Mt 9:38; Mc 14:35-36; At 1:24; Rm 1:10; 15:30-32; Ef 6:18-


20; Cl 4:3

62
10. Não devemos ficar repetindo na mesma oração algo
que nela já tenha sido pedido:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que


pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos
assemelheis pois a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes de vós lho pedirdes.” Mateus 6:7-8

Ec 5:2; Lc 12:29-30

11. Devemos nos apresentar com humildade perante o Pai


em oração:

“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si


mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro
publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta
maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os
demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda
como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os
dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando
em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu,
mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de
mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua
casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta
será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será
exaltado.” Lucas 18:9-14

Mt 26:39; Ef 3:14; Tg 4:7-10

63
12. Em nossas orações devemos priorizar os assuntos do
reino para somente depois apresentarmos as nossas
petições pessoais:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu...” Mateus 6:9-10

Lc 12:31; Ef 1:16-19; Cl 1:9

13. Devemos orar para que não entremos em tentação:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade,


o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26:41

Mt 6:13; Lc 22:40; 1Co 10:12-13; 2Pe 2:9

14. De nada adiantará orarmos, se não vigiarmos quanto


aos nossos pensamentos e atitudes:

“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais


havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de
acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.”
Lucas 21:36

Mc 13:33-37; 1Co 16:13; Fp 4:6-8; 1Pe 4:7; 5:8

64
Reino de Deus

O reino de Deus é o tema central da pregação de Cristo, o seu


evangelho - termo grego que literalmente significa “boa nova de
vitória proveniente do campo de batalha”. Valendo-se desse termo
militar o Senhor pretendia ilustrar que o mal havia sido derrotado
por Ele e que o reino de Deus já começava então a se estabelecer
entre os homens.

O termo grego que foi traduzido como reino também necessita de


esclarecimento. Seu original grego é o termo basiléia, que
literalmente significa “domínio”, ou “autoridade para governar”.
Sendo assim, o reino de Deus é o domínio de Deus sobre os homens,
sobre os quais o Senhor tem a real autoridade.

O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O REINO DE DEUS

1. A entrada no reino de Deus está acessível por meio do


seu Filho, o qual nos convoca ao arrependimento e
conversão como evidência de fé neste evangelho:

“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo.


Arrependei-vos, e crede no Evangelho.” Marcos 1:15

Lc 4:18-19,43; 24:46-47; At 17:30; Rm 16:25-27

65
2. A destruição das obras do diabo por meio de Cristo
comprova que o reino de Deus já prevalece entre os que
nele têm fé:
“Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é
chegado a vós o reino de Deus.” Mateus 12:28
Lc 10:8-11; Cl 1:13; 2:13-15; 1Jo 3:8

3. O reino de Deus consiste na prática da Sua vontade


entre nós:
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra
como no céu” Mateus 6:10
Mc 3:35; Rm 12:1-2; 1Ts 4:3; 1Pe 4:2; 1Jo 2:17

4. Devemos orar pelo crescimento do reino de Deus na


terra, priorizando a prática da sua vontade:
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33
Mc 4:26-32; Lc 10:38-42; Jo 6:26-27; Ef 6:18-20; Cl 4:12

5. Aqueles que não praticam a vontade de Deus não fazem


parte do seu reino, ainda que o chamem de Senhor:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos
céus.” Mateus 7:21
Lc 6:46; 1Co 6:9-10; Gl 5:19-21; Ef 5:3-5
66
6. Não pode entrar no reino de Deus aquele que não
passar por um novo nascimento, não sendo este carnal,
mas espiritual:

“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer


de novo não pode ver o Reino de Deus.” João 3:3

Jo 1:12-13; Rm 6:4; Tg 1:18; 1Pe 1:3,23; 2:2; 1Jo 3:9-10;


5:4,18

7. Entram no reino de Deus aqueles que realmente creem,


arrependendo-se de seus pecados:

“Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as


meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque
João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os
publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto,
nem depois vos arrependestes para o crer.” Mateus 21:31-32

Lc 5:32; 15:1-32; 1Tm 2:3-4; 2Pe 3:9

8. Entram no reino de Deus os que se humilham como


uma criança, reconhecendo que precisam crescer
espiritualmente:

“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos
fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino
dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como esta
criança, esse é o maior no Reino dos céus.” Mateus 18:3-4

Mt 23:8-12; Ef 4:15; Fp 2:3; 1Pe 5:5; 2Pe 3:18

67
9. Fazem parte do reino de Deus os pobres em espírito, ou
seja, os que se desprendem dos bens materiais para
cumprir a vontade de Deus:

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o


reino dos céus” Mateus 5:3

Mt 13:44-46; Mc 10:24-25; Lc 16:13-14; 18:29-30

10. Fazem parte do reino de Deus os que perseveram na


prática da Sua vontade e que não se envergonham de
Cristo:

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da


justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois
vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo,
disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e
alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus;
porque assim perseguiram os profetas que foram antes de
vós.” Mateus 5:10-12

At 14:22; 2Tm 3:12; 2Ts 1:4-5

11. Entram no reino de Deus aqueles que o obedecem por


amor e não com hipocrisia:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos


escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos
céus.” Mateus 5:20

1Co 8:3; 2Co 9:7; Gl 5:6; Ef 6:6; 1Jo 5:2-3

68
12. Fazem parte do reino de Deus os que querem dar
frutos para a sua glória:

“Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e


será dado a uma nação que dê os seus frutos.” Mateus 21:43

Mt 5:13-16; Lc 3:8-9; Jo 15:8

13. O que a si mesmo se faz menor no reino de Deus é


maior do que qualquer profeta da antiga aliança:

“E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há


maior profeta do que João Batista; mas o menor no reino de
Deus é maior do que ele.” Lucas 7:28

Mc 10:42-45; Jo 13:13-15; Ef 3:8; Fp 2:5-11

14. O reino de Deus já se manifesta no interior daqueles


que recebem a Cristo:

“O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão:


Ei-lo aqui, ou, Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está
dentro de vós.” Lucas 17:20-21

Jo 14:15-23; Rm 14:17; 2Co 4:6; Cl 1:27

15. O pleno estabelecimento do reino de Deus, com a


eliminação completa do mal, ocorrerá somente no dia
do retorno visível de Cristo:

“Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será


na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os
69
seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa
escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na
fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então
os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13:40-43

Mt 24:30; 25:31; Lc 17:21-24; 2Ts 1:7-10; 2Pe 3:13; Ap


21:1-3

ANOTAÇÕES
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70
IV

DEFESA DA FÉ

“Tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos


a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.”
Judas 3

Nosso manual foi elaborado segundo o princípio bíblico de que a


Escritura com a Escritura se interpreta. Interpretar a Bíblia desta
forma é o único meio de nos protegermos contra distorções,
acréscimos e omissões concernentes à Palavra de Deus.
De fato, a falsificação da Palavra é algo bastante comum hoje em
dia e que na verdade ocorre desde o tempo dos apóstolos, tal
como Paulo revelou em uma de suas epístolas:
“Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da
palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade,
como de Deus na presença de Deus.” 2 Coríntios 2:17
Paulo alertou também que esse problema se agravaria com o
passar do tempo, a ponto de os próprios ouvintes desejarem ser
enganados:
“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo,
que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu
reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo,
redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e

71
doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”
2 Timóteo 4:1-4

Sem dúvida estamos vivendo esse tempo profetizado, a respeito


do qual Pedro também escreveu:

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre


vós haverá também falsos doutores, que introduzirão
encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor
que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais
será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão
de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não
dormita.” 2 Pedro 2:1-3
Sendo assim, é importantíssimo que todo discípulo de Cristo saiba
identificar uma heresia e dela se proteger, batalhando pela fé na
defesa da verdade bíblica.
O método apresentado a seguir visa ser um auxílio na identificação
de heresias. Ele é baseado nas quatro operações matemáticas e
não é uma criação minha, embora aqui esteja um tanto
aprimorado.

72
COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA

O método das quatro operações matemáticas (adição, subtração,


multiplicação e divisão) talvez seja a melhor maneira de
memorizarmos os erros pelos quais identificamos as heresias.
Cada um dos pontos que são exemplificados abaixo diz respeito a
uma ou mais instituições religiosas. No entanto, preferi omitir seus
nomes, pois o ataque direto costuma ser improdutivo.

ADIÇÃO

Heresia de se acrescentar algo à Palavra da Deus, como se a Bíblia


Sagrada não bastasse para a nossa plena orientação espiritual e
prática cristã.

Como exemplo, citamos a crença de religiões ou seitas que:

• Acrescentam ensinamentos contrários à Palavra de Deus


baseados na sua própria tradição e/ou no ensino de algum
líder.

• Atribuem aos escritos de algum líder do movimento, seja


homem seja mulher, quer esteja vivo ou morto, o mesmo grau
de inspiração das Escrituras Sagradas.

• Desmerecem a Bíblia Sagrada como suficiente para se adquirir


o conhecimento que ensine o caminho da vida, preferindo
orientar seus membros que leiam o que é produzido pela

73
própria organização, seja por meio de livros, revistas ou sites,
como se isso fosse indispensável para a salvação.

• Acrescentam um ou mais livros como igualmente ou até mais


sagrados que a própria Bíblia.

Refutação bíblica:
Jo 1:45; 5:39-46; Lc 24:27,44; At 4:12; 10:43; 16:30-31; Rm 10:9-10.

SUBTRAÇÃO

Heresia de diminuir a importância de Cristo, reduzindo-o a alguém


menor do que Deus.

Como exemplo, citamos a crença de religiões ou seitas que:

• Negam que Jesus Cristo seja o único mediador entre Deus e os


homens, bem como negam, por meio do ensino do
purgatório, a eficácia do sangue de Jesus para nos purificar de
todo pecado.

• Declaram que Jesus seria um anjo ou arcanjo, ensinamento


que faria dele uma criatura de Deus, negando assim a sua
divindade.

• Negam abertamente a divindade de Cristo, considerando-o


apenas como o espírito mais evoluído que já teria passado
sobre a terra.

74
• Consideram Jesus meramente como fundador de mais uma
religião, igualando-o a Buda, Maomé, entre outros.

• Negam a divindade de Cristo e até mesmo a sua encarnação,


ensinando que seu corpo era fluídico e apenas parecia ser
físico.

Refutação bíblica:
Mt 4:2; 8:24; 11:19; Lc 2:7,52; 7:34; 22:44; Jo 1:1; 19:28; 20:28;
Tt 2:13; Hb 1:6; 1Jo 5:20.

MULTIPLICAÇÃO

Heresia de se esforçar na conquista da própria salvação, negando


que somos salvos somente pela graça por meio da fé em Cristo.

Como exemplo, citamos a crença de religiões ou seitas que:

• Ensinam que somente com a observância de certos dogmas


seja possível alcançar a salvação.

• Ensinam que a guarda de determinada lei judaica seja


essencial para a salvação.

• Ensinam que a redenção de Cristo oferece apenas a


oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação, a
qual se daria por meio das obras, tal como, por exemplo, o
esforço de se vender a literatura produzida pela organização.
75
• Ensinam que sem o cumprimento das leis estipuladas pela
entidade não pode haver salvação.

Refutação bíblica:
Jo 8:44; Ef 1:7-9; 2:8-10; 1Co 11:31; Hb 12:5-11; 1Jo1:7-9; Ap 1:5.

DIVISÃO

Heresia de se apartarem dos demais cristãos, declarando que


apenas os adeptos de sua denominação religiosa são salvos.

Há mais de dez religiões ou seitas famosas que se consideram


detentoras da salvação. Seus nomes não serão citados, mas é fácil
reconhecer seus adeptos. São pessoas que não pregam Jesus, mas
sim o nome da instituição, e que pensam que Deus atua somente
na sua organização religiosa.

Refutação bíblica:
Lc 13:3; 23:43; At 4:12; 16:30-31; 1Co 3:11; 2Co 11:4; Gl 1:8.

76
COMO DEFENDER A FÉ

O mais aconselhável é que você não entre em debates teológicos


enquanto não conhecer bem a Palavra de Deus. Existem seitas que
treinam seus adeptos na memorização de textos bíblicos, os quais
são distorcidos para enganar os menos preparados. Você ficará
confuso e passará vergonha se entrar num debate sem saber
encontrar os textos bíblicos que refutam as heresias.

Tome muito cuidado também com programas de TV, vídeos na


internet e livros que aparentemente são de cunho evangélico.
Enquanto você não conhecer bem a Escritura Sagrada poderá ser
enganado por pregações e ensinos que distorcem a Palavra de
Deus. Prefira usar seu tempo com a leitura da Bíblia. O hábito da
meditação bíblica acompanhada de oração é a melhor proteção
contra heresias. Por isso procure fazer uso do plano de leitura da
Bíblia em um ano e do guia de oração que se encontram no
apêndice deste manual.

Mas, no futuro, quando você conhecer bem a Palavra e se ver


envolvido num debate, não se intimide, mas defenda a verdade
com veemência. Porém, sempre numa atitude de misericórdia e
oração para com quem está enganado, na esperança de que
desperte para a verdade e seja liberto pelo poder de Deus.

Podemos e até devemos confrontar o erro, mas nunca atacar a


pessoa. A agressividade costuma gerar o efeito contrário ao
esperado. Nós não queremos apenas ganhar o debate, mas ganhar
77
para Cristo a alma que estava enganada. Lembre-se de que
geralmente os adeptos das seitas são pessoas bem intencionadas,
mas que passaram por uma lavagem cerebral da instituição em
que se encontram. Mesmo quando essas pessoas são convencidas
do erro, muitas preferem nele continuar, pois estão presas por
amizades que se formaram nessas organizações religiosas. Se
decidirem sair, sabem que perderão muitos amigos. Infelizmente,
outra característica de uma seita é que seus líderes ensinam o
desprezo para com aqueles que se afastaram da instituição.

“Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações;


e estai sempre preparados para responder com mansidão e
temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há
em vós” 1 Pedro 3:15

78
RECURSOS

79
GUIA DE ORAÇÃO
Dica: Ajuste o alarme do seu celular para seus horários de oração
Dom S T Q Q S Sab

EM TODA ORAÇÃO
1 – Comece adorando a Deus Pai e agradeça por sua misericórdia que
nos concede a graça de sermos seus filhos (Jo 1:12; 1Jo 3:1)
2 – Declare que Jesus Cristo é seu único Senhor e Salvador para
sempre, que seu sangue nos purifica de todo pecado (Mt 26:28)
3 – Libere o perdão para todos que lhe ofenderam, devem alguma coisa,
ou lhe caluniam e perseguem (Mt 18:21-35; Mc 11:25)
4 – Confesse ao Pai seus pecados rogando em nome de Jesus para
que o Espírito Santo lhe ajude a não pecar (1Jo1:8-10)
5 – Peça mais unção do Espírito a fim de realizar a obra com poder e
frutificar dando bom testemunho (Lc 11:13; At 4:31; Gl 5:18-25)
6 – Rogue pela proteção de Deus e para que toda tentação e obra
maligna sejam vencidas em nome de Jesus (1Jo3:8)
7 – Após orar verbalmente, permaneça orando no Espírito, sendo
vigilante no pensar, falar e agir (Mt 26:41; Ef 6:18)

Mantenha firme o seu propósito nos horários acima

80
INTERCEDA PELA IGREJA
 Ore por despertamento espiritual, fortalecimento na Palavra,
batismo no Espírito Santo, santidade, envolvimento na obra,
unidade, crescimento;
 Especialmente pelos irmãos mais fracos, aflitos, e também
pelas crianças, adolescentes e jovens;
 Peça pelos mais visados: pastores e suas famílias, bem como
pelos evangelistas, diáconos, obreiros e por cada ministério e
suas lideranças (Ef 6:18-20)
INTERCEDA PELOS MISSIONÁRIOS
 Mencione seus nomes e também seus filhos;
 Apresente os pedidos que eles nos enviam;
 Que não lhes falte unção, saúde, proteção e provisão;
 Que a oposição espiritual seja repreendida (Ef 6:12)

INTERCEDA PELA NAÇÃO E AUTORIDADES


 Para que as leis sejam segundo a vontade de Deus;
 Por melhor educação, segurança, saúde, emprego;
 Pela conversão de toda autoridade (1Tm 2:1-4)

APRESENTE SUAS PETIÇÕES PESSOAIS


 Certifique-se de ser algo da vontade de Deus (1Jo 5:14)
 Peça direção e confirmação antes de suas decisões (Tg 1:5)
 Persista até que o pedido seja respondido (Lc 18:1-8)

Orientações bíblicas:
Mt 6:5-18; Lc 6:28; 11:5-13;18:1-14;21:36; At 2:42;20:36

81
ORE PELA SALVAÇÃO DE FAMILIARES E PARENTES
Nome (Data da resposta: a conversão a Cristo)
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INTERCEDA DIARIAMENTE ATÉ QUE TODOS SE CONVERTAM AO SENHOR

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CONVERSÃO DE VIZINHOS, COLEGAS E INIMIGOS
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Orações bíblicas para meditação: De Cristo (Mt 6:9-15; Lc 23:34;
Jo 11:41-44; cap.17) da Igreja (At 4:23-31) de Estêvão (At 7:59-60) e
de Paulo (Ef 1:16-19; 3:14-21; Fp1:3-5; Cl 1:9-12; 1Ts 3:11-13)

83
PLANO DE LEITURA ANUAL DA BÍBLIA
1º Trimestre
1 Mt 1-2 Gn 1 1 Rm 10-11 Ex 1 1 Lc 4 Lv 4-5
JANEIRO

MARÇO
FEVEREIRO
2 Mt 3-4 Gn 2 2 Rm 12-13 Ex 2 2 Lc 5 Lv 6-7
3 Mt 5 Gn 3-4 3 Rm 14-15 Ex 3 3 Lc 6 Lv 8-9
4 Mt 6 Gn 5-6 4 Rm 16 Ex 4-5 4 Lc 7 Lv 10-11
5 Mt 7 Gn 7-8 5 Mc 1 Ex 6-7 5 Lc 8 Lv 12-13
6 Mt 8 Gn 9-10 6 Mc 2-3 Ex 8 6 Lc 9 Lv 14-15
7 Mt 9 Gn 11-12 7 Mc 4 Ex 9-10 7 Lc 10 Lv 16-17
8 Mt 10 Gn 13-14 8 Mc 5 Ex 11-12 8 Lc 11 Lv 18-19
9 Mt 11 Gn 15-16 9 Mc 6 Ex 13-14 9 Lc 12 Lv 20-21
10 Mt 12 Gn 17-18 10 Mc 7 Ex 15-16 10 Lc 13-14 Lv 22
11 Mt 13 Gn 19 11 Mc 8 Ex 17-18 11 Lc 15-16 Lv 23
12 Mt 14 Gn 20-21 12 Mc 9 Ex 19-20 12 Lc 17 Lv 24-25
13 Mt 15 Gn 22-23 13 Mc 10 Ex 21-22 13 Lc 18 Lv 26-27
14 Mt 16-17 Gn 24 14 Mc 11-12 Ex 23 14 Lc 19 Nm 1-2
15 Mt 18 Gn 25-26 15 Mc 13 Ex 24-25 15 Lc 20 Nm 3-4
16 Mt 19-20 Gn 27 16 Mc 14 Ex 26-27 16 Lc 21 Nm 5-6
17 Mt 21 Gn 28-29 17 Mc 15-16 Ex 28 17 Lc 22 Nm 7
18 Mt 22 Gn 30 18 Gl 1-2 Ex 29 18 Lc 23 Nm 8-9
19 Mt 23 Gn 31 19 Gl 3-4 Ex 30 19 Lc 24 Nm 10-11
20 Mt 24 Gn 32-33 20 Gl 5-6 Ex 31 20 Cl 1-2 Nm 12-13
21 Mt 25 Gn 34-35 21 Ef 1-2 Ex 32 21 Cl 3-4 Nm 14
22 Mt 26 Gn 36 22 Ef 3-4 Ex 33 22 1Ts 1-2 Nm 15
23 Mt 27 Gn 37-38 23 Ef 5-6 Ex 34 23 1Ts 3-4 Nm 16
24 Mt 28 Gn 39-40 24 Fp 1-2 Ex 35 24 1Ts 5 Nm 17-18
25 Rm 1 Gn 41 25 Fp 3-4 Ex 36 25 2Ts 1-3 Nm 19-20
26 Rm 2 Gn 42-43 26 Lc 1 Ex 37-38 26 Jo 1 Nm 21-22
27 Rm 3 Gn 44-45 27 Lc 2 Ex 39-40 27 Jo 2-3 Nm 23
28 Rm 4-5 Gn 46 28 Lc 3 Lv 1-3 28 Jo 4 Nm 24-25
29 Rm 6-7 Gn 47 29 Jo 5 Nm 26
30 Rm 8 Gn 48 30 Jo 6 Nm 27-28
31 Rm 9 Gn 49-50 31 Jo 7 Nm 29-30

Elaborado por Alan Capriles. A DEUS TODA GLÓRIA


84
PLANO DE LEITURA ANUAL DA BÍBLIA
2º Trimestre
1 Jo 8 Nm 31-32 1 At 19 Js 19-20 1 Tito 1Sm 30-31
ABRIL

MAIO

JUNHO
2 Jo 9 Nm 33-34 2 At 20 Js 21-22 2 Filemom 2Sm 1-2
3 Jo 10 Nm 35-36 3 At 21-22 Js 23-24 3 Tg 1 2Sm 3-4
4 Jo 11 Dt 1-2 4 At 23 Jz 1-2 4 Tg 2 2Sm 5-6
5 Jo 12 Dt 3-4 5 At 24-25 Jz 3-4 5 Tg 3-4 2Sm 7-8
6 Jo 13-14 Dt 5-6 6 At 26 Jz 5-6 6 Tg 5 2Sm 9-10
7 Jo 15-16 Dt 7-8 7 At 27 Jz 7-8 7 1Pe 1 2Sm 11-12
8 Jo 17 Dt 9-10 8 At 28 Jz 9-10 8 1Pe 2-3 2Sm 13
9 Jo 18 Dt 11-12 9 1Co 1 Jz 11-12 9 1Pe 4-5 2Sm 14-15
10 Jo 19 Dt 13-14 10 1Co 2-3 Jz 13-14 10 2Pe 1 2Sm 16-17
11 Jo 20-21 Dt 15-16 11 1Co 4-6 Jz 15-16 11 2Pe 2 2Sm 18-19
12 Hb 1-2 Dt 17-18 12 1Co 7 Jz 17-18 12 2Pe 3 2Sm 20-21
13 Hb 3-4 Dt 19-20 13 1Co 8-9 Jz 19-20 13 1Jo 1-2 2Sm 22
14 Hb 5-6 Dt 21-22 14 1Co 10 Jz 21 14 1Jo 3 2Sm 23-24
15 Hb 7-8 Dt 23-25 15 1Co 11 Rt 1-2 15 1Jo 4-5 1Rs 1-2
16 Hb 9-10 Dt 26-27 16 1Co12-13 Rt 3-4 16 2 e 3Jo 1Rs 3-4
17 Hb 11 Dt 28 17 1Co 14 1Sm 1-2 17 Judas 1Rs 5-6
18 Hb 12-13 Dt 29-30 18 1Co 15 1Sm 3-4 18 Ap 1 1Rs 7-8
19 At 1-2 Dt 31 19 1Co 16 1Sm 5-7 19 Ap 2-3 1Rs 9
20 At 3-4 Dt 32 20 2Co 1-2 1Sm 8-10 20 Ap 4-5 1Rs 10-11
21 At 5-6 Dt 33-34 21 2Co 3-4 1Sm 11-12 21 Ap 6 1Rs 12-13
22 At 7 Js 1-2 22 2Co 5-6 1Sm 13-14 22 Ap 7-8 1Rs 14-15
23 At 8 Js 3-5 23 2Co 7-8 1Sm 15-16 23 Ap 9-10 1Rs 16-17
24 At 9 Js 6-7 24 2Co 9-10 1Sm 17 24 Ap 11-12 1Rs 18-19
25 At 10 Js 8-9 25 2Co 11 1Sm 18-19 25 Ap 13-14 1Rs 20-21
26 At 11-12 Js 10 26 2Co12-13 1Sm 20 26 Ap 15-17 1Rs 22
27 At 13-14 Js 11-12 27 1Tm 1-2 1Sm 21-22 27 Ap 18 2Rs 1-2
28 At 15 Js 13-14 28 1Tm 3-4 1Sm 23-24 28 Ap 19-20 2Rs 3-4
29 At 16 Js 15-16 29 1Tm 5-6 1Sm 25 29 Ap 21 2Rs 5-6
30 At 17-18 Js 17-18 30 2Tm 1-2 1Sm 26-27 30 Ap 22 2Rs 7-8
31 2Tm 3-4 1Sm 28-29

Elaborado por Alan Capriles. A DEUS TODA GLÓRIA

85
PLANO DE LEITURA ANUAL DA BÍBLIA
3º Trimestre
1 Mt 1-2 2Rs 9-10 1 Rm 10-11 2Cr 30-31 1 Lc 7 Sl 1-5
JULHO

AGOSTO

SETEMBRO
2 Mt 3-4 2Rs 11-12 2 Rm 12-13 2Cr 32-33 2 Lc 8 Sl 6-10
3 Mt 5 2Rs 13-15 3 Rm 14-15 2Cr 34-36 3 Lc 9 Sl 11-15
4 Mt 6 2Rs 16-17 4 Rm 16 Ed 1-2 4 Lc 10 Sl 16-18
5 Mt 7 2Rs 18-20 5 Mc 1 Ed 3-5 5 Lc 11 Sl 19-22
6 Mt 8 2Rs 21-23 6 Mc 2-3 Ed 6-7 6 Lc 12 Sl 23-26
7 Mt 9 2Rs 24-25 7 Mc 4 Ed 8-10 7 Lc 13-14 Sl 27-30
8 Mt 10 1Cr 1-2 8 Mc 5 Ne 1-3 8 Lc 15-16 Sl 31-34
9 Mt 11 1Cr 3-4 9 Mc 6 Ne 4-6 9 Lc 17 Sl 35-37
10 Mt 12 1Cr 5-6 10 Mc 7 Ne 7 10 Lc 18 Sl 38-41
11 Mt 13 1Cr 7-8 11 Mc 8 Ne 8-9 11 Lc 19 Sl 42-45
12 Mt 14 1Cr 9-10 12 Mc 9 Ne 10-11 12 Lc 20 Sl 46-49
13 Mt 15 1Cr 11-12 13 Mc 10 Ne 12-13 13 Lc 21 Sl 50-53
14 Mt 16-17 1Cr 13-15 14 Mc 11-12 Et 1-3 14 Lc 22 Sl 54-57
15 Mt 18 1Cr 16-17 15 Mc 13 Et 4-6 15 Lc 23 Sl 58-61
16 Mt 19-20 1Cr 18-20 16 Mc 14 Et 7-10 16 Lc 24 Sl 62-65
17 Mt 21 1Cr 21-22 17 Mc 15-16 Jó 1-3 17 Cl 1-2 Sl 66-68
18 Mt 22 1Cr 23-25 18 Gl 1-2 Jó 4-5 18 Cl 3-4 Sl 69-71
19 Mt 23 1Cr 26-27 19 Gl 3-4 Jó 6-7 19 1Ts 1-2 Sl 72-74
20 Mt 24 1Cr 28-29 20 Gl 5-6 Jó 8-10 20 1Ts 3-4 Sl 75-77
21 Mt 25 2Cr 1-4 21 Ef 1-2 Jó 11-14 21 1Ts 5 Sl 78-79
22 Mt 26 2Cr 5-7 22 Ef 3-4 Jó 15-17 22 2Ts 1-3 Sl 80-83
23 Mt 27 2Cr 8-9 23 Ef 5-6 Jó 18-19 23 Jo 1 Sl 84-87
24 Mt 28 2Cr 10-12 24 Fp 1-2 Jó 20-21 24 Jo 2-3 Sl 88-90
25 Rm 1 2Cr 13-15 25 Fp 3-4 Jó 22-24 25 Jo 4 Sl 91-94
26 Rm 2 2Cr 16-18 26 Lc 1 Jó 25-28 26 Jo 5 Sl 95-99
27 Rm 3 2Cr 19-21 27 Lc 2 Jó 29-31 27 Jo 6 Sl 100-103
28 Rm 4-5 2Cr 22-24 28 Lc 3 Jó 32-34 28 Jo 7 Sl 104-106
29 Rm 6-7 2Cr 25-26 29 Lc 4 Jó 35-37 29 Jo 8 Sl 107-109
30 Rm 8 2Cr 27-28 30 Lc 5 Jó 38-39 30 Jo 9 Sl 110-114
31 Rm 9 2Cr 29-30 31 Lc 6 Jó 40-42

Elaborado por Alan Capriles. A DEUS TODA GLÓRIA

86
PLANO DE LEITURA ANUAL DA BÍBLIA
4º Trimestre
1 Jo 10 Sl 115-118 1 At 23 Is 20-24 1 Tg 1 Lament.

DEZEMBRO
OUTUBRO

NOVEMBRO
2 Jo 11 Sl 119 2 At 24-25 Is 25-27 2 Tg 2 Ez 1-3
3 Jo 12 Sl 120-126 3 At 26 Is 28-31 3 Tg 3 Ez 4-7
4 Jo 13-14 Sl 127-132 4 At 27 Is 32-35 4 Tg 4 Ez 8-11
5 Jo 15-16 Sl 133-136 5 At 28 Is 36-39 5 Tg 5 Ez 12-14
6 Jo 17 Sl 137-140 6 1Co 1 Is 40-43 6 1Pe 1 Ez 15-16
7 Jo 18 Sl 141-145 7 1Co 2-3 Is 44-46 7 1Pe 2 Ez 17-19
8 Jo 19 Sl 146-150 8 1Co 4-6 Is 47-49 8 1Pe 3 Ez 20-22
9 Jo 20-21 Pv 1-3 9 1Co 7 Is 50-53 9 1Pe 4 Ez 23-25
10 Hb 1-2 Pv 4-6 10 1Co 8-9 Is 54-57 10 1Pe 5 Ez 26-28
11 Hb 3-4 Pv 7-9 11 1Co 10 Is 58-61 11 2Pe 1 Ez 29-32
12 Hb 5-6 Pv 10-12 12 1Co 11 Is 62-66 12 2Pe 2 Ez 33-36
13 Hb 7-8 Pv 13-15 13 1Co12-13 Jr 1-3 13 2Pe 3 Ez 37-40
14 Hb 9-10 Pv 16-18 14 1Co 14 Jr 4-7 14 1Jo 1-2 Ez 41-44
15 Hb 11 Pv 19-21 15 1Co 15 Jr 8-11 15 1Jo 3 Ez 45-48
16 Hb 12-13 Pv 22-24 16 1Co 16 Jr 12-15 16 1Jo 4-5 Dn 1-4
17 At 1-2 Pv 25-27 17 2Co 1-2 Jr 16-18 17 2 e 3Jo Dn 5-8
18 At 3-4 Pv 28-29 18 2Co 3-4 Jr 19-21 18 Judas Dn 9-12
19 At 5-6 Pv 30-31 19 2Co 5-6 Jr 22-23 19 Ap 1 Os 1-7
20 At 7 Ec 1-3 20 2Co 7-8 Jr 24-26 20 Ap 2 Os 8-14
21 At 8 Ec 4-6 21 2Co 9-10 Jr 27-29 21 Ap 3-4 Joel
22 At 9 Ec 7-9 22 2Co 11 Jr 30-32 22 Ap 5-6 Am 1-5
23 At 10 Ec 10-12 23 2Co12-13 Jr 33-35 23 Ap 7-8 Am 6-9
24 At 11-12 Ct 1-4 24 1Tm 1-2 Jr 36-38 24 Ap 9-10 Ob e Jn
25 At 13-14 Ct 5-8 25 1Tm 3-4 Jr 39-41 25 Ap 11-12 Miqueias
26 At 15 Is 1-3 26 1Tm 5-6 Jr 42-43 26 Ap 13-14 Na e Hb
27 At 16 Is 4-7 27 2Tm 1-2 Jr 44-45 27 Ap 15-17 Sf e Ag
28 At 17-18 Is 8-9 28 2Tm 3-4 Jr 46-48 28 Ap 18 Zc 1-5
29 At 19 Is 10-12 29 Tito Jr 49-50 29 Ap 19-20 Zc 6-10
30 At 20 Is 13-16 30 Filemom Jr 51-52 30 Ap 21 Zc 11-14
31 At 21-22 Is 17-19 31 Ap 22 Malaquias

Elaborado por Alan Capriles. A DEUS TODA GLÓRIA

87
Bibliografia

A BÍBLIA SAGRADA
Versão: Almeida Corrigida Fiel - ACF
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil

BÍBLIA APOLOGÉTICA DE ESTUDO


Instituto Cristão de Pesquisas

BÍBLIA DE REFERÊNCIAS THOMPSON


Editora Vida

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Sobre o autor
Alan Capriles
Pastoreia na Igreja Bíblica Cristã desde 2001.
Mais informações pelo site: igrejabiblicacrista.org

E-mail para contato:


alancapriles@gmail.com

Como contribuir
Você não precisa pagar nada por esse manual, cujo autor
decidiu disponibilizar gratuitamente pela internet. Mas, caso
esteja sendo edificado e queira contribuir voluntariamente
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Caixa Econômica Federal


Agência 0889
Op.: 001
C.c.: 12204-4

Favorecido: Alan Kilder Gonçalves Capriles


CPF: 013.649.687-38

A DEUS TODA GLÓRIA

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