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Aracaju/SE
SETEMBTRO de 2018
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O que são Recursos Hídricos?
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Os comitês são organismos colegiados que fazem parte do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e estão previstos na Constituição
Federal desde 1988. A sua composição diversificada e democrática contribui para que
todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação
e poder de decisão sobre sua gestão.
Os membros dos comitês são escolhidos entre seus pares, sejam eles dos diversos setores
usuários de água, das organizações da sociedade civil ou dos poderes públicos. As principais
competências desses colegiados são: aprovar o plano de recursos hídricos da bacia;
arbitrar conflitos pelo uso da água, em primeira instância administrativa; estabelecer
mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da água; entre outros. Atualmente há
mais de 200 comitês de bacias em funcionamento no País. Em Sergipe temos os comitês dos
rios: Sergipe, Piauí, Japaratuba, Rio Real que envolve o estado da Bahia e o Rio São
Francisco que tem seu curso desenvolvido nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco,
Sergipe e Alagoas.
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pequena. Pode se estender das mais altas montanhas até o mar. Pode ser um
pequeno vale, onde a água é drenada para um córrego ou açude. Em outras palavras
bacia hidrográfica é uma região onde rios e córregos se conectam funcionando
como um sistema unificado de transporte de água.
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c. Bacia hidrográfica do rio Piauí:Possui uma área geográfica de 4.150 km²,
equivalentes a 19% do território estadual e abrange 15 municípios, com uma
população de 432.000 habitantes aproximadamente. Localizada na parte sul
do estado, é um dos mais importantes componentes da rede hidrográfica do
estado de Sergipe. O sistema hidrográfico é bastante desenvolvido, sendo
constituído pelo curso d’água principal do rio Piauí, e por diversos afluentes
de grande porte, destacando-se, pela margem direita, os rios Arauá e Pagão,
e, pela margem esquerda, os rios Jacaré, Piauitinga e Fundo.
d. Bacia hidrográfica do rio São Francisco: O rio São Francisco é um rio de
domínio da União. Nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, atravessa
o estado da Bahia e divide os estados de Sergipe e Alagoas. É o rio de maior
extensão do estado de Sergipe, com 2700 km. A vazão total anual dos rios
que cortam o estado de Sergipe ou passam pelas fronteiras com outros
estados é da ordem de 58.765 milhões de m³/ano, sendo que deste total
anual de vazão 99,8% deve ser a vazão do rio São Francisco, o que dá uma
ideia da sua importância para o desenvolvimento do Estado.
e. Bacia hidrográfica do rio Vaza Barris: O Vaza-Barris é um rio de domínio
federal pois tem as suas nascentes no estado da Bahia. No limite do estado
de Sergipe, a extensão da bacia corresponde a 11.6% do território, o que
equivale 2.559 km2. O vale do Vaza Barris é parcialmente seco, pois
atravessa uma das regiões mais áridas do país, com pluviosidade máxima de
300 mm/ano. É perene, apenas, no seu baixo curso, onde sofre a influência
das marés.
f. Bacia hidrográfica do rio Real: E o marco divisor com o Estado da Bahia no
extremo do Estado de Sergipe. Desta forma, os municípios e afluentes
estão apenas nas margens esquerda no sentido montante-jusante, sendo,
portanto, uma bacia de domínio federal. Esta bacia compreende apenas 11, 6
% do território sergipano, o que compreende 2.558 km². Limita-se a norte
com a bacia do rio Piauí, a noroeste e oeste com a bacia do Vaza Barris. Em
virtude do curso do rio Real estar localizado na fronteira entre o Estado de
Sergipe e o Estado da Bahia, só estão inseridos em território sergipano os
tributários da margem esquerda: rio Mocambo, rio Caripau, rio Jabiberí, rio
Quixaba, rio Itamerim, rio Jibóia e rio Paripe, além de outros rios e riachos
de pequeno porte.
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Figura 3. Bacias hidrográficas de Sergipe; Fonte: http://jlpolitica.com.br/reportagem-
especial/sem-politicas-publicas-eficazes-bacias-hidrograficas-de-sergipe-sofrem
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Apesar da sua importância, mais de um bilhão de pessoas no mundo não tem
acesso à água limpa e milhares morrem por dia com a falta da água. No mundo
natural, muitos de nossos mais importantes recursos hídricos estão sendo
dragados e a metade das áreas alagadas foi perdida no processo de
desenvolvimento.
Os problemas que dizem respeito a água no nosso mundo jorram de nossa
incapacidade de resolver as necessidades básicas do ser humano e de nossa falta
de habilidade para equilibrar as necessidades do homem com as necessidades do
meio natural.
Política Nacional de Recursos Hídricos, está composta por um Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e está regida pela lei nº 9.433 de
1997. A lei se fundamenta pincipalmente nos seguintes entendimentos:
I - a água é um bem de domínio público;
II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o
consumo humano e a dessedentação de animais;
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo
das águas;
V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
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COMO CONSERVAR OS RECURSOS HÍDRICOS
Um erro comum é irrigar demais, muita água prejudica uma plantação, mas
também resulta em um sistema de raízes rasas. O ideal é regar com pouca
frequência, mas profundamente, ou seja, bastante água duas a três vezes por
semana é melhor do que pouco todos os dias. Retire o mato das plantações, ele
compete por água e nutrientes do solo. Por fim, escolha os horários mais frescos
para irrigar, de manhã cedinho ou no fim do dia.
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Use água cinza
A água cinza é aquela que sai das pias, do banho e da lavagem de roupas.
Tem sabão, fibras e outros resíduos, mas não tem fezes humanas. Esta água pode
ser filtrada, purificada e reutilizada para irrigar pequenas plantações. A
Bioremediação das águas é um método cada vez mais popular e em muitos lugares
já é conhecida como “Bioágua”.
Uma gota de óleo de cozinha pode deixar 25 litros de água impróprios para
o consumo.
Um bom desafio é juntar o óleo de cozinha e fazer o próprio sabão.
SABÃO GEL
1 balde de plástico;
2 litros de água morna;
3 litros de óleo vegetal usado;
500 gramas de soda cáustica;
½ litro de álcool;
300 gramas de fubá.
Como fazer:
Coloque a água morna e o óleo vegetal no balde plástico e
misture Adicione a soda cáustica com cuidado, pq ela
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pode queimar, e novamente misture bem Feito isso
coloque o álcool e mexa vigorosamente Em um pote
separado dilua o fubá com um pouco de água Agora,
adicione a massa de fubá ao balde misturar bem por 10
minutos. Deixe o sabão descansar por 7 dias antes de
usar, importante descansar esse período para a soda
cáustica se dissipar.
ATENÇÃO!! Cuidado ao manejar a soda cáustica, use
máscaras e lembre-se de usar balde plástico, já que a
soda corrói o metal.
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Figura 7. Cobertura morta no solo; Fonte: http://comofazerhorta.com.br/cobertura-de-solo/
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À medida que o ar sobe no interior das florestas, a condensação nas nuvens
aumenta e assim chove mais. O ar é fundamental nesse processo, pois em qualquer
situação onde o vento passe sobre uma linha de árvores ou bordas de florestas
altas (de 12 metros ou mais de altura) espirais de ventos se formam favorecendo a
condensação das nuvens e aumentando a quantidade de chuva em 40%.
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de menos água e manutenção, elas também sustentam de 10 a 50 vezes mais
espécies da vida silvestre do que plantas não nativas.
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Figuras 11 e 12. Agroflorestas em diferentes estágios; Fonte: agrofloresta.net
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Figuras 13, 14, 15 e 16. Tipos de cisternas de captação de água da chuva; Fonte:
WWW.asabrasil.org.br
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CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO
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cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em
matéria orgânica e mais arenoso do que argiloso. A última camada é a palha
que fica acima do nível da BET.
7- Proteção: Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva,
ela deve ser coberta com palhas. Todas as folhas que caem das plantas e as
aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um
colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar
a entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou
blocos de concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível
do terreno.
8- Plantio: Por último, deve-se plantar espécies de folhas largas como mamoeiro
(4), bananeiras (2), taiobas, caetés, etc. As bananeiras podem ser plantadas
de diversas maneiras. Mas eu prefiro usar o rizoma inteiro ou uma cunha
(parte de um rizoma) com uma gema vizível. Após fazer os buracos (no mínimo
30x30x30 cm) deve-se enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas,
folhas, etc.) misturada com terra. O rizoma deve ficar há uns 10 cm, em
média, abaixo do nível do solo. Quando plantada a partir de rebentos (mudas),
posicione-os inclinados para fora, isso facilitará a colheita e o manejo das
bananeiras.
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TEMAS COMPLEMENTARES
QUEIMADA
“é um procedimento de manejo
Vegetação;
Fauna (biodiversidade);
Paisagem;
Solo,
Água (recursos hídricos);
Ar (ciclagem de nutrientes);
Instalações agrícolas e os cultivos;
Saúde humana.
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Efeitos das queimas sobre os recursos hídricos:
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CAÇA E TRÁFICO DE ANIMAIS
SILVESTRES
biodiversidade brasileira.
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Fonte: https://www.ibama.gov.br/noticias/66-2015/233-ibama-apreende-armas-e-97-passaros-silvestres-
em-operacao-de-fiscalizacao-na-bahia
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Fonte: https://www.ibama.gov.br/noticias/422-2017/1356-ibama-apreende-3-barcos-e-4-5-toneladas-de-
pescado-no-litoral-sul-do-rj
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FONTES CONSULTADAS
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