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Controlador Digital série 7202

Interface com o Sistema de Informação do Usuário

1. Introdução
O Controlador Digital série 7202 permite a exportação automática dos resultados obtidos
dos ensaios para o sistema de informação do usuário, através de uma rede Ethernet
trabalhando com protocolo TCP/IP.

Servidor da
rede

Ethernet (TCP/IP)

Estação de Estação de Estação de Máquina de


trabalho 1 trabalho 2 trabalho n ensaios

Para tanto basta que a máquina de ensaios seja conectada a uma rede já existente, e que um
programa específico, chamado IntricXg (fornecido conjuntamente com o equipamento),
seja instalado em uma das estações de trabalho. Essa estação de trabalho deverá ser
configurada com endereço IP fixo, endereço esse que será informado ao controlador da
máquina. Desta maneira todos os resultados de ensaio serão transmitidos para essa estação
de trabalho, resultados esses que serão capturados pelo programa IntricXg que, por sua vez,
se encarregará de gerar um arquivo em formato de texto que será utilizado no
interfaceamento com o sistema de informação da empresa..

2. Linha de comando do programa IntricXg


O programa IntricXg é instalado em uma das estações de trabalho da rede, devendo ser
chamado toda vez que se desejar transferir os resultados dos últimos ensaios realizados que
estão armazenados na máquina de ensaio para um arquivo texto especificado. O programa
IntricXg é um programa que executa em console, devendo ser chamado por uma linha de
comando conforme abaixo:

IntricXg “ip” “path” flag

Onde:
 ip: é o número IP associado à máquina de ensaios. Esse número de IP é
configurado através do painel do controlador da máquina.
 path: é o caminho completo do arquivo a ser gravado. Os novos resultados são
adicionados ao conteúdo anteriormente existente no arquivo.
 flag: permite recurso para facilitar debug. Deve ser deixado em branco para
chamada normal do programa.
o –stay: ao terminar o processo a janela de prompt permanece aberta,
possibilitando a visualização das operações realizadas.
o –debug: faz com que uma quantidade maior de informação seja mostrada na
janela de prompt, facilitando a busca de eventuais problemas.

Exemplos:

IntricXg “192.168.0.42” “C:\Resultados de ensaio\Result.txt”

IntricXg “192.168.0.90” “C:\Temp\Teste.txt” -stay

3. Formato do arquivo de saída


O arquivo gerado pelo programa IntricXg é um arquivo de texto, delimitado, constituido de
uma série de registros dispostos sequencialmente e separados pelos caracteres <CR> e <LF>,
conforme abaixo (<CR> é o caractere 13 decimal “Carriage Return” e <LF> é o caractere 10
decimal “Line Feed”):

Registro_1<CR><LF> Registro_2<CR><LF>... Registro_n<CR><LF>

Cada registro corresponde a um ensaio, sendo um novo registro acrescentado a cada novo
ensaio. O arquivo vai sendo apenas acrescido, sendo que nunca nenhum registro é
removido pelo programa. Ficará a cargo do programa de interface do sistema de informação
do usuário remover os registros já lidos e aproveitados.
Cada registro, por sua vez, é formado por uma sequência de campos, separados pelo
caractere <TAB>, conforme abaixo (<TAB> é o caractere 9 decimal “Horizontal Tab”).

Campo_1<TAB>Campo_2<TAB>Campo_3<TAB>...Campo_n

Cada campo contém um tipo diferente de informação a respeito do ensaio a que o registro
se refere. Registros diferentes podem conter um número diferente de campos, conforme
seja o tipo de ensaio realizado; o tipo do ensaio é informado em um dos campos, de forma
que a decodificação do significado dos campos seguintes é bastante simples.

Sequência de campos

Campo Conteúdo
Campo_1 Mach_Id
Campo_2 Test_Id
Campo_3 CP_Id
Campo_4 Date
Campo_5 Time
Campo_6 Prog
Campo_7 Mth_Num
Campo_8 Mth_Type
FORCE
Mth_Type -> STRESS CYL CUBE FLEX3 FLEX4
Campo_9 Load Area Diam Edge_1 Width Width
Campo_10 Load Load Edge_2 Height Height
Campo_11 Stress Stress Load Supp_Span Supp_Span
Campo_12 Stress Load Appl_Span
Campo_13 Stress Load
Campo_14 Stress

Significado dos campos

Mach_Id
Número de até seis digitos, correspondente ao número de identificação da máquina. Este
número é único, não se repetindo para qualquer outra máquina de fabricação Emic.

Test_Id
Número de até 8 dígitos, gerado internamente no controlador, e que identifica de forma
unívoca o ensaio realizado. O controlador gera os números sequencialmente,
incrementando por um a cada novo ensaio, de forma que não existirão dois ensaios com o
mesmo número para um determinado equipamento. Para usuários que possuem mais de um
equipamento, o par de campos Mach_Id e Test_Id identificarão de forma única um ensaio,
podendo ser utilizado pelo sistema como chave para indexação em um banco de dados.

CP_Id
Identificação do corpo de prova, tal qual introduzido pelo operador através do teclado, ou
lido pelo leitor de código de barras.

Date
Data do início do ensaio, tomado como sendo o instante em que é pressionada a tecla
“Ensaio” após a introdução dos dados do corpo de prova. É apresentado no formato
DD/MM/AAAA (dia/mês/ano).

Time
Horário do início do ensaio, tomado como sendo o instante em que é pressionada a tecla
“Ensaio” após a introdução dos dados do corpo de prova. É apresentado no formato
HH:MM:SS (hora:minuto:segundo).
Prog
Número de identificação do programa residente no controlador (firmware) que gerou os
resultados. No caso deste modelo de controlador o número de identificação é 2008.

Mth_Num
Número de identificação do método de ensaio, tal qual identificado internamente no
controlador. Este campo é, via de regra, meramente informativo, não sendo normalmente
utilizado para se buscar qualquer outro tipo de informação.

Mth_Type
Texto (string) indicando o tipo do ensaio realizado. Este campo é de bastante importância,
pois é ele que vai determinar os significados dos campos que o sucedem dentro do registro.
Este campo pode assumir um dos seguintes valores:
FORCE – Informa tratar-se de um ensaio simples de compressão, onde o único resultado
desejado é a força de ruptura.
STRESS – Informa tratar-se de um ensaio genérico onde se deseja, além da força de
ruptura, também a tensão correspondente. Por “genérico” entende-se como sendo um
ensaio onde não se entra no mérito do formato do corpo de prova e por essa razão tem-se
diretamente a área da secção transversal como dado de entrada. No arquivo de saída são
informados: área de secção transversal do corpo de prova, força de ruptura e tensão de
ruptura.
CYL – Informa tratar-se de um ensaio sobre um corpo de prova cilíndrico onde se deseja,
além da força de ruptura, também a tensão correspondente. No arquivo de saída são
informados: diâmetro do corpo de prova, força de ruptura e tensão de ruptura.
CUBE – Informa tratar-se de um ensaio sobre um corpo de prova cúbico onde se deseja,
além da força de ruptura, também a tensão correspondente. No arquivo de saída são
informados: arestas do corpo de prova ortogonais ao eixo de ensaio, força de ruptura e
tensão de ruptura.
FLEX3 – Informa tratar-se de em ensaio de flexão a 3 pontos, onde se deseja, além da força
de ruptura, também a tensão correspondente. . No arquivo de saída são informados: largura
do corpo de prova, altura do corpo de prova, distância entre cutelos de apoio, força de
ruptura e tensão de ruptura.
FLEX4 – Informa tratar-se de em ensaio de flexão a 4 pontos, onde se deseja, além da força
de ruptura, também a tensão correspondente. No arquivo de saída são informados: largura
do corpo de prova, altura do corpo de prova, distância entre cutelos de apoio, distância
entre cutelos de aplicação de força, força de ruptura e tensão de ruptura.

Load
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à máxima força atingida durante o
ensaio. O separador decimal utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o
número sucedido por um espaço em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Stress
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à máxima tensão atingida durante
o ensaio, tensão esta calculada tomando por base as dimensões geométricas iniciais do
corpo de prova informadas pelo operador. O separador decimal utilizado na representação
do número é a vírgula, sendo o número sucedido por um espaço em branco e em seguida
pela unidade física de medida.

Área
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à área do corpo de prova
estabelecida no método ou informada pelo operador. O separador decimal utilizado na
representação do número é a vírgula, sendo o número sucedido por um espaço em branco e
em seguida pela unidade física de medida.

Diam
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente ao diâmetro do corpo de prova
cilíndrico estabelecido no método ou informado pelo operador. O separador decimal
utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o número sucedido por um espaço
em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Edge_1, Edge_2
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente às arestas do corpo de prova
cúbico estabelecidas no método ou informadas pelo operador. O separador decimal
utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o número sucedido por um espaço
em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Width
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à largura do corpo de prova
primático submetido à flexão estabelecida no método ou informada pelo operador. O
separador decimal utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o número
sucedido por um espaço em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Height
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à altura do corpo de prova
primático submetido à flexão estabelecida no método ou informada pelo operador. O
separador decimal utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o número
sucedido por um espaço em branco e em seguida pela unidade física de medida.
Supp_Span
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à distância entre os cutelos de
apoio do dispositivo de flexão estabelecida no método ou informada pelo operador. O
separador decimal utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o número
sucedido por um espaço em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Appl_Span
Número, em formato de ponto flutuante, correspondente à distância entre os cutelos de
aplicação de força do dispositivo de flexão estabelecida no método ou informada pelo
operador. O separador decimal utilizado na representação do número é a vírgula, sendo o
número sucedido por um espaço em branco e em seguida pela unidade física de medida.

Exemplo de um registro:
3542<TAB>45218<TAB>61272<TAB>06/11/2005<TAB>12:35:21<TAB>7008<TAB>12<TAB>CYL
<TAB>101,5 mm<TAB>256,1 kN<TAB>31,667 MPa<CR><LF>

4. Solução de problemas
Para solucionar alguns problemas referentes à comunicação entre o controlador e o
computador, devemos inicialmente conferir as configurações definidas no programa
IntricXg em sua linha de comando:
Os flags –debug e –stay devem estar presentes na linha de comando, assim toda mensagem
trocada entre o controlador e o programa IntricXg será mostrada na tela.

Em uma transmissão normal, onde há registros de ensaio a descarregar, esses registros


aparecem na tela, à medida que vão sendo transmitidos. Como a busca por esses registros
no cartão SD é seqüencial, alguns registros levam mais tempo que outros para serem
transmitidos, podendo chegar a alguns segundos. Ao final o programa mostra quantos
registros foram efetivamente transmitidos.

Quando não há mais registros a serem transmitidos, o controlador envia uma mensagem
“EOF” (End of File), indicando que chegou ao fim dos registros. Se, ao se solicitar o
descarregamento dos registros, não houver nenhum a ser transmitido, ele indicará que
foram transmitidos 0 (zero) registros.
Em caso de erro, algumas mensagens são exibidas. Caso o programa não consiga se
comunicar com o controlador por um determinado período de tempo, uma mensagem
indicando que controlador não responde é exibida. Outras mensagens de erro podem
aparecer, geradas pela interface com o Windows.

Neste caso, as seguintes providências podem ser tomadas:


 Verifique na linha de comando se o número do IP da máquina é o mesmo estipulado
nas configurações de rede do controlador. Para maiores explicações de como
verificar os valores de IP, veja os capítulos 4 e 5 do Manual de Operação.
 Verifique o cabo de conexão entre o controlador e o ponto de rede ao qual está
ligado, ou entre o computador e a rede.
 Configurações da rede podem impedir o acesso do computador ao controlador.
Nesse caso, o administrador da rede deve ser contatado para resolver o problema.
 Para garantir que o problema é na rede e não no controlador, uma conexão direta
entre o controlador e um computador, pode ser feita, mas para isso um cabo
cruzado, ou um hub exclusivo para essa ligação deve ser utilizado.

Se um computador cujo IP não está configurado como sendo o IP de destino, nas


configurações do controlador tentar descarregar os dados, uma mensagem de erro também
será gerada: “ERRO - Esta ação não é permitida para esse IP”.
Se realmente esse é o computador no qual os dados devem ser descarregados, o controlador
deve ser configurado para o IP desse computador. Deve-se atentar que os IPs da máquina e
do computador devem ser fixos.
Para verificar o IP do computador deve-se acessar, no Windows XP, o Menu Iniciar –
Programas – Acessórios – Prompt de comando:
Em seguida digite ipconfig:

Caso o IP designado como destino estiver configurado corretamente, a rede pode estar
sendo acessada através de um servidor Proxy, o que faz com que o IP que o chega ao
controlador seja diferente do IP do computador.
IMPORTANTE! – Os procedimentos a seguir nem sempre podem ser efetuados pelo
usuário, devendo ser executados pelo administrador da rede.
Entre no Internet Explorer – Ferramentas – Opções da Internet. Na aba Conexões, clique
em Configurações da LAN:
Se a rede utilizar um servidor Proxy, a opção “Usar um servidor Proxy para a rede local”
estará selecionada. Caso esteja selecionada clique no botão Avançadas:

Na caixa de texto “Exceção”, deve-se digitar o IP do Controlador (veja Capítulos 4 e 5 do


Manual de Operação para saber como ver o IP do Controlador). Dessa forma o acesso a
endereço do Controlador não passará pelo servidor Proxy.
Não será permitida a transmissão de dados durante o ensaio, modificação de método ou
configuração da máquina. A maneira mais segura de transmissão de dados será sempre na
tela principal. Caso alguma outra ação esteja ocorrendo, a transmissão não será completada,
e a mensagem de “Controlador ocupado” aparecerá.

Para garantir a integridade dos dados transmitidos, ao final do envio do registro de ensaio,
um valor de “checksum” é acrescentado. A verificação desse valor é feita inicialmente pelo
programa IntricXg, que se encontrar um valor discrepante, exibe a seguinte mensagem de
erro:
Se o valor do “checksum” for aceito, programa retorna uma mensagem de reconhecimento
da mensagem (“acknowledge”) para o controlador. Esta mensagem também contém o
“checksum” do registro enviado e é verificado pelo controlador, se o valor não for o mesmo
que o enviado inicialmente, o controlador envia uma mensagem de erro:

Em ambos os casos a transferência não é validada, isto é, não incrementa o contador de IDs
enviados, e o mesmo registro será enviado novamente em uma nova execução do programa
IntricXg.
Erros de “checksum” são pouco comuns e são normalmente devidos a problemas físicos da
rede, como mau contato em cabos, ou até mesmo tráfego excessivo da rede.
Caso, por algum motivo, o controlador não achar um registro de ensaio e este não estiver
além do último ensaio efetuado, isto significa que o registro se perdeu ou o arquivo com os
registros de ensaio dentro do cartão SD se corrompeu. Neste caso, os arquivos do cartão SD
devem ser verificados e o defeito reportado a assistência técnica.

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