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João Paulo de Oliveira Neto
Engo Industrial Mecânico – Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
www.oficinatecnologica.eng.br jpon70@gmail.com - (35) 99984-1955
COLÉGIO TECNOLÓGICO DELFIM MOREIRA
Curso Técnico em Segurança do Trabalho
ANÁLISE DE RISCOS
Conceitos
- Incidente é aquele que tem o potencial de levar a um acidente. Evento que deu
origem ou que tem o potencial de levar a um acidente. Um incidente pode ser
considerado como um “quase acidente”.
- Acidente é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença, perda ou redução,
permanente/temporária, da capacidade para o trabalho ou que cause morte. Aquele
que interfere no processo normal da atividade, provocando perda de tempo, dano
material.
- Perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano em termos de lesões ou
ferimentos para o corpo humano, ou danos para a saúde, para o patrimônio, para o
ambiente do local de trabalho. (Fonte: OHSAS 18001 - 2007)
- Risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou
exposição com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou
exposição. (Fonte: OHSAS 18001 - 2007)
- Probabilidade é a possibilidade mais acentuada da realização de um acontecimento
entre inúmeros observados, baseada subjetivamente na opinião do observador e
objetivamente na relação entre o número de casos acontecidos e o total das
observações feitas.
- Gravidade (Severidade) é a medida das possíveis consequências de um perigo.
- Gerenciamento de risco é a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e
práticas de gerenciamento às tarefas de análise, avaliação e controle de risco.
- Verificação é a confirmação, por exame de evidência objetiva, do atendimento aos
requisitos especificados.
- Situação perigosa é a circunstância em que pessoa, propriedade ou meio ambiente
estejam expostos a um ou mais perigos.
- Risco residual é o risco remanescente após medidas de proteção terem sido
tomadas.
- Determinação de risco é o processo por meio do qual as decisões são obtidas e
medidas de proteção são implementadas para a redução ou manutenção de riscos
dentro de níveis especificados.
- Segurança é a ausência de riscos inaceitáveis
- Procedimento é a forma específica de executar uma atividade.
- Processo é o conjunto de recursos e atividades relacionados que transformam
insumos (entradas) em produtos (saídas).
- Registro é o documento que fornece evidência objetiva de atividades realizadas ou
resultados obtidos.
- Análise de risco é a utilização sistemática de informação disponível para identificar
perigos e estimar riscos.
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ANÁLISE DE RISCOS
Riscos
Riscos ocupacionais
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ANÁLISE DE RISCOS
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ANÁLISE DE RISCOS
Gestão de Riscos
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ANÁLISE DE RISCOS
Quantificação do Risco
A cidade A pode ser considerada uma cidade grande e o acidente em questão ser
devido ao trânsito. Temos que ao longo de 10 anos, o total de mortos seria de 10.000.
A cidade B ocorrem 0,1 acidentes/ano. Mas nessa cidade, cada acidente gera 10.000
mortes pois está sujeita a terremotos. Em 10 anos, teríamos 10.000 mortes, o mesmo
que na cidade A.
Se você respondeu A, estará dentro da grande maioria, que acha “normal“, morrerem
1.000 pessoas por ano em acidentes de trânsito, mas não admitem, como na cidade
B, um acidente único gerar 10.000 mortes, mesmo que sua probabilidade seja baixa.
Acabamos de quantificar o risco de se viver em uma cidade.
Este é o conceito de Quantificação do Risco.
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ANÁLISE DE RISCOS
Análise de risco
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ANÁLISE DE RISCOS
Perigo
O perigo é a fonte potencial do dano à saúde, à integridade física, à propriedade ou
ao meio ambiente.
Probabilidade
A probabilidade de que cada evento indesejado ocorra é identificada no estágio de
identificação do perigo.
Três abordagens são geralmente empregadas para estimar probabilidades, como
segue:
1 - Uso de dados históricos relevantes (estatística)
2 - Previsão de probabilidades utilizando técnicas analíticas ou de simulação
3 - Uso do julgamento de especialistas
Gravidade
Gravidade é a medida das possíveis consequências de um perigo. Pode-se
descrever a gravidade de certo evento, como desprezível, marginal, crítico, sério,
catastrófico, etc...
Riscos
- A probabilidade de ocorrência de dano, ou seja,
qual é a importância em que um dano pode ocorrer?
- Causas imediatas;
- Causas básicas;
- Causas administrativas.
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Vamos estudar cada etapa desses fatores que podem levar aos acidentes.
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PRÉ CONTATO
1) Falta de Controle
2) Causas Básicas
3) Causas Imediatas
Falta de Controle
“Não Conformidade com normas controle” é uma função administrativa.
- Programas de prevenção inadequados;
- Padrões inadequados adotados nos programas de prevenção;
- Cumprimento inadequado dos programas de prevenção.
Causas Básicas
- Causas Básicas (raízes) são as razões porque os atos e condições abaixo dos
padrões (inseguros) podem ocorrer.
- São ‘’fatores pessoais ou de trabalho’’ que, quando identificados, permitem e
devem possuir um controle administrativo.
- Para se chegar a essas causas básicas é necessário investigar, avaliar.
Causas Imediatas
Relacionadas a atos e/ou condições abaixo dos padrões (condições inseguras).
- Causas Imediatas são as circunstâncias que precedem o incidente, podendo
usualmente ser vistas ou sentidas.
- São as circunstâncias que precedem imediatamente o contato para a ocorrência do
acidente. São causas bastante evidentes e facilmente observadas.
Fatores pessoais atos inseguros (abaixo dos padrões)
Fatores do trabalho condições inseguras (abaixo dos padrões)
Observação
É muito comum a troca das expressões “ato inseguro” e “condição insegura” por
“atos abaixo do padrão” e “condições abaixo do padrão”, respectivamente.
Essa prática tem se tornado aceitável, já que compara as práticas e as condições a
um padrão, que é uma base de medição, avaliação e correção. Dessa forma, se torna
mais adequado para avaliar as causas de um acidente.
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- Não sinalizar ou advertir sobre o risco da operação que está sendo realizada;
- Realizar manutenção de
equipamentos em movimento ou
operação.
- Sistema de
comunicação/advertência
inadequado;
- Ventilação e iluminamento
inadequados;
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ANÁLISE DE RISCOS
CONTATO
Incidente
- O “contato com energia ou substância” que causa ou poderia causar uma lesão,
dano, etc.
- Quando existem “atos e/ou condições abaixo dos padrões”, existe sempre a
potencialidade da ocorrência de incidentes.
PÓS CONTATO
Perda (Acidente)
- Uma vez que a sequência ocorreu (efeito dominó), o tipo e grau da perda é
circunstancial. O efeito pode variar de insignificante a catastrófico, de um simples
arranhão a perda de um membro do corpo.
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ANÁLISE DE RISCOS
Quando uma organização consegue tabular os seus dados de forma a construir sua
própria pirâmide, torna-se muito mais fácil o gerenciamento de tais riscos uma vez que
os dados passam a ser analisados de maneira mais fácil e prática e, o mais
importante, passa a fazer sentido para quem tem a necessidade da tomada de
decisões.
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ANÁLISE DE RISCOS
Gerenciamento de Riscos
De modo geral, a análise de riscos tem por objetivo responder a uma, ou mais de uma,
das seguintes questões relacionadas a uma determinada instalação:
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ANÁLISE DE RISCOS
N Plano
Identificar as atividades
adequado ?
de trabalho
S
Identificar os Perigos
Implementar Plano de Ação
(fontes de risco)
(redução e controle de riscos)
Avaliar Riscos
Monitorar e Avaliar o Plano
(probabilidade e Impacto)
(implementação e resultados)
Risco N
Tolerável ? N Atividade
segura ?
S
S
Estabelecer e Manter registros
(das ações relevantes)
FIM
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ANÁLISE DE RISCOS
Identificando o Trabalho
1 - Local de trabalho;
2 - Condições de trabalho;
3 - Organização do trabalho.
1 - Local de trabalho
Tipo da construção, Pavimentação, Revestimentos, Iluminação (geral e local),
Ventilação (trocas de ar e exaustão), Conforto (NR 17), etc...
2 - Condições de trabalho
Máquinas/Equipamentos existentes, Mobiliário, Instalações, Posturas, etc...
3 - Organização do trabalho
Levantar como o trabalho é organizado, como se dá a comunicação entre o setor
avaliado e outros setores, se as atividades realizadas são realmente necessárias ou
se podem ser melhoradas ou até mesmo reavaliadas.
Identificando os Perigo (Hazard)
- Utilizar técnicas de avaliação de riscos, tais como APR, AAF, FMEA e HAZOP.
Elaborando o Plano de Ação
Devem ser elaborados planos de ação para cada risco analisado e qualificado, quanto
mais detalhados esses planos de ação, mais exequíveis eles serão, portanto nunca é
demais detalhar e pensar muito bem em como esses planos serão implementados.
Pode-se adotar o método dos jornalistas quando preparam suas matérias, isto é,
tentar responder as perguntas clássicas:
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Exemplo:
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James Reason, psicólogo inglês, em seu livro de 1997, “Managing the Risks of
Organizational Accidents”, desenvolveu o modelo do queijo suíço.
Reason advoga fortemente contra a ideia de que a principal causa dos acidentes seja
atribuída a fatores humanos. Segundo ele, o chamado erro humano é uma
consequência, e não uma causa para os acidentes.
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ANÁLISE DE RISCOS
Nunca existirá uma única causa para um acidente. Um acidente resulta da complexa
interação de inúmeras causas ou eventos causais, resultando de uma dinâmica e
complexa sequência de eventos que ocorrem no tempo, podendo estar ou não
relacionados entre si, em três componentes:
1 – Pessoal Diz respeito aos aspectos comportamentais dos trabalhadores
- Quebra de disciplina operacional
- Não uso de EPIs
- Não obediência às etapas do procedimento,
- Indisciplina
- Atitudes imprevisíveis
2 - Operacional Envolve aspectos físicos relacionados à organização da produção
e às condições do meio ambiente do trabalho
- Falta de proteção de máquinas e equipamentos
- Utilização de ferramentas improvisadas que anulam as proteções existentes
3 - Organizacional Refere-se a desvios ligados aos elementos do sistema de gestão
de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)
- Divergência entre a política e a prática gerencial
- Falha de qualificação e treinamento
- Ausência ou falha nos procedimentos.
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Entende-se por Incidente Crítico qualquer evento ou fato negativo com potencialidade
para provocar danos. Trata-se, portanto, de uma situação ou condição que se
apresenta, mas não manifesta dano. O incidente crítico também é chamado de
“quase-acidente” ou simplesmente incidente.
A TIC, também chamada em Inglês de “Incident Recall”, baseia-se, como o nome diz,
em avaliar potenciais riscos através de incidentes críticos ocorridos anteriormente no
sistema, processo ou planta. Como já visto, na Pirâmide de Bird, o nível mais difícil de
identificar são os incidentes. A identificação dos incidentes é mais difícil, pois depende
de que a própria pessoa envolvida reporte o incidente.
E por que existe resistência em reportar o incidente?
- Receio (justificado ou não) de sanções disciplinares;
- Preocupação com a reputação;
- Desejo de não interromper a produção;
- Preocupação com a atitude dos demais membros da equipe;
- Pouco entendimento da importância em identificar os incidentes.
A investigação de incidentes críticos é realizada, entrevistando os participantes,
encorajando-os a descrever o maior número possível de incidentes críticos, sem se
aterem ao fato de que estes resultaram ou não em danos à propriedade ou lesões.
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ANÁLISE DE RISCOS
Por isso é que esse método de obtenção dos incidentes críticos ficou conhecido como
“confessionário” e em inglês, como "Incident Recall".
Os observadores-participantes devem ser estimulados a descrever tantos incidentes
críticos quantos possam recordar, sendo necessário para tal colocar a pessoa à
vontade, procurando entretanto, controlar as divagações. A existência de um setor de
apoio psicológico seria de grande utilidade durante a aplicação da técnica TIC.
Os incidentes pertinentes, descritos pelos entrevistados, devem ser transcritos e
classificados em categorias de risco definindo, a partir daí as áreas-problema, bem
como a priorização das ações para a posterior distribuição dos recursos disponíveis,
tanto para a correção das situações existentes como para prevenção de problemas
futuros.
A TIC é uma técnica qualitativa, para identificar falhas e condições inseguras que
possam contribuir para a ocorrência de acidentes reais ou potenciais. É uma técnica
bastante simples, de baixo custo e de rápida aplicação.
São selecionadas pessoas em diversos níveis e funções na empresa, as quais serão
entrevistadas para buscar identificar situações de quase acidentes, os quais poderiam
ter tido consequências indesejáveis.
O processo de entrevistas pode ser conduzido pelo gerente ou supervisor, ou pessoa
externa com experiência na condução de entrevistas. Estas entrevistas podem ser
feitas de forma individual, face a face, entre entrevistador e entrevistado, ou podem
ser feitas em grupo.
Para que possam ser realizadas em grupo, é necessário que exista a cultura de “não
punição”, ou seja, a consciência de que os acidentes podem ser evitados através da
prevenção, e que a investigação não busca identificar culpados.
Características
– Privacidade nas entrevistas;
– Adequada seleção de pessoas a serem entrevistadas;
– Correto dimensionamento do tempo;
– Deixar o entrevistado à vontade;
– Explicar o propósito de identificar incidentes;
– Assegurar o ambiente de “não busca de culpados”;
– Garantir o perfeito entendimento do incidente (técnicas de ouvir);
– Discutir possíveis causas e potenciais ações preventivas/corretivas;
– Nas desmobilizações de equipes de projeto, ou grupos de parada de manutenção,
aplicar a técnica antes da efetiva desmobilização, para que não se perca o
conhecimento.
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Aplicação da TIC
Sete passos que devem ser empregados quando da utilização da técnica dos
incidentes críticos com a finalidade de análise do trabalho:
1 - Determinação dos objetivos da atividade que se deseja estudar;
2 - Elaboração das questões a serem apresentadas aos sujeitos que deverão fornecer
os incidentes críticos da atividade em estudo;
3 - Delimitação da população ou amostra dos sujeitos a serem entrevistados;
4 - Coleta dos incidentes críticos;
5 - Análise do conteúdo dos incidentes coletados, buscando isolar os comportamentos
críticos emitidos;
6 - Agrupamento dos comportamentos críticos em categorias mais abrangentes;
7 - Levantamento de frequências dos comportamentos positivos e/ou negativos que
vão fornecer, posteriormente, uma série de indícios para identificação de soluções
para situações problemáticas.
Resultados esperados
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ANÁLISE DE RISCOS
Benefícios
1 - Realizar pré-teste;
2 - Realizar treinamento para o uso da lista de verificação.
A lista deve ser objetiva, facilitando o enfoque nos aspectos principais a serem
avaliados.
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Desvantagens
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ANÁLISE DE RISCOS
Um exemplo: Suponha que você precise construir a sua moradia e que só dispõe de
um terreno em várzea inundável. Claro que você vai ficar apreensivo e querer saber
se vale a pena correr o risco de sofrer com as águas, periodicamente, invadindo a sua
casa, provocando transtornos e prejuízos.
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Fonte: Marcia R. Guerra – Curso Tratamento de Riscos: APR/APP, What if, AAF, HAZOP e FMEA – Comêxito
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ANÁLISE DE RISCOS
Risco Social É aquele que está para um agrupamento de pessoas expostas aos
danos decorrentes de um ou mais cenários acidentários.
O risco social sempre será mais impactante que o risco individual.
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ANÁLISE DE RISCOS
1 – Fotografia da situação
Lembrando que toda essa metodologia poderá ser
aplicada em diversas áreas como produtos, processos, sistemas, qualidade, meio
ambiente, SST, responsabilidade social, etc... tudo que se faz na vida precisa de uma
análise de risco.
Tudo deve ser investigado em função do foco, utilizando-se ferramentas de análise de
risco adequada.
A fotografia pode ser dividida em 3 segmentos:
- Levantamento dos acidentes/incidentes já ocorridos obtendo-se as características
dos produtos, propriedades físicas e químicas, estabilidade, explosividade,
agressividade, toxidade, etc...;
- Condições operacionais dos processos (contínuos/descontínuos), temperaturas,
pressões, vazões, quantidade de reativos, etc...;
- Tipos de Materiais utilizados, estrutura da fábrica, tais como implantações,
densidade populacional, condições climáticas, rejeitos, planos de emergência, etc...
2 – Análise
Utilizando-se de técnicas de identificação de perigos e de análise de riscos, procura-
se estabelecer:
- Qualitativamente, utilizando a experiência e aplicação de regras;
- Quantitativamente, através de estimativas probabilísticas da ocorrência do evento.
3 – Estudo
Definição dos meios a serem colocados em pratica para a gerência dos riscos ou
minimizá-los a um nível compatível com os objetivos fixados, como obter níveis de
segurança aceitáveis. Os meios utilizados podem ser:
- Técnicos, na concepção e operação;
- Humanos, na capacidade do pessoal em controlar situações normais e anormais;
- Organizacionais, nos procedimentos.
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ANÁLISE DE RISCOS
A APP é uma técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de
segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA. Trata-se de uma
técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa
instalação e que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis.
A APP procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer
uma priorização destes quando da continuação dos estudos de segurança ou de uma
análise de riscos quantificada. A técnica pode ser utilizada durante as etapas de
desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de
revisão de segurança de uma instalação existente.
O seu desenvolvimento inicia-se com uma explicação sobre o sistema em estudo, e o
grupo envolvido procura, baseado na sua experiência e competência, identificar os
eventos indesejáveis. A partir desta identificação o grupo procura descrever quais
seriam as causas prováveis destes eventos e quais as suas consequências ou efeitos.
Terminada esta fase, o grupo deve classificar cada evento e propor ações ou medidas
de prevenção e/ou proteção para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento
ou para minimizar suas consequências.
http://segurancadotrabalhonwn.com/apr-analise-
preliminar-de-risco-e-obrigatoria-em-quais-
segmentos/
http://segurancadotrabalhonwn.com/analise-
preliminar-de-risco-apr
http://segurancadotrabalhonwn.com/modelo-de-apr-
download/
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Fonte: Marcia R. Guerra – Curso Tratamento de Riscos: APR/APP, What if, AAF, HAZOP e FMEA – Comêxito
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Exercício Proposto
Cenário:
Você está sozinho numa rodovia, no acostamento com o pneu do seu carro furado e
tem que trocar esse pneu.
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ANÁLISE DE RISCOS
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Gestão de Riscos de uma Atividade de Fabricação e Instalação de Dutos de Ar Condicionado em Empresa de
Pequeno Porte por Karolin Wischneski - Engenheira Mecânica e Segurança do Trabalho - UTFPR – Curitiba/PR.
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ANÁLISE DE RISCOS
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Fonte: http://www.uepg.br/denge/eng_seg_2004/TCC/TCC%2021.pdf
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Fluxo de Produção
- Recepção
Pesagem. Nas unidades mais modernas o descarregamento é totalmente automatizado;
- Pendura
Transporte aéreo às demais etapas. Nesta etapa predomina o processo manual;
- Atordoamento
O processo é automatizado, utilização de corrente elétrica. O gás carbônico também é utilizado;
- Sangria
Corte na jugular das aves para extração do sangue. O processo manual ou automatizado;
- Escaldo
Remoção da sujeira da carcaça e dos restos de plumagem feito de forma manual.
- Depenagem
Remoção das penas em cilindros rotativos e lavagem por meio de chuveiros (processo
automatizado);
- Escaldagem do pé
Remoção das cutículas dos pés, geralmente feito de forma mecanizada;
- Evisceração
Abertura da carcaça para posterior retirada das vísceras. Processo mecanizado;
- Extração de miúdos
Os miúdos são extraídos separadamente em diferentes pontos da linha (fígado, coração e
moelas). Na separação dos órgãos predomina o processo manual.
- Lavagem das carcaças
O objetivo é extrair os resíduos do interior e a lavagem final melhorando as condições de higiene
da carne (processo mecanizado);
- Resfriamento
Resfriamento por água numa sequência de tanques resfriadores (pré-chiller e chiller),
otimizando a limpeza e o resfriamento (processo mecanizado).
- Gotejamento
Redução do excesso de água (etapa mecanizada);
- Classificação, pesagem e seleção
Inspeção visual (processo manual);
- Maturação
Processo bioquímico natural, onde as carnes devem ficar em repouso, a fim de garantir maciez
após cozimento;
- Corte contínuo
Corte da retirada do uropígio, asas, parte do peito e o dorso, restando as coxas penduradas nos
ganchos. Processo manual e/ou mecânico.
- Obtenção de CMS
A carne é separada dos ossos por meio de máquinas;
- Embalagem
Os pedaços, já pesados, seguem para empacotamento (processo manual e/ou mecânico);
- Congelamento
Após a embalagem, a fim de garantir o frescor e a qualidade microbiológica.
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ANÁLISE DE RISCOS
A Lista de Verificação tem por finalidade fornecer os primeiros subsídios para o direcionamento
dos trabalhos no que se refere ao reconhecimento das atividades que mais apresentam riscos
de acidentes aos trabalhadores.
Destaca-se de forma positiva as condições ideais de iluminação nos corredores e na área de
trabalho (conforme dados fornecidos pela empresa, respectivamente 100 e 300 LUX) e a plena
utilização dos EPIs pelos funcionários do setor, evidenciando a preocupação do setor de
segurança da empresa com o treinamento e conscientização dos trabalhadores.
Dentre as falhas iniciais observadas, tem-se evidências de piso escorregadio em determinados
locais e situações de perigo em algumas atividades, que devem ser analisadas de forma mais
profunda.
Conclusão
Faca decorrente de pouca habilidade por parte do funcionário ou por falta de concentração
durante as atividades, aconselha-se a utilização de luvas de malha de aço e constante
treinamento e supervisão pelos encarregados do setor. Categoria de Risco III (Crítica).
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ANÁLISE DE RISCOS
Exercício
Produto, Nível
Probabilidade Gravidade
Mat. Prima, Perigo Risco De
(1 a 10) (1 a 10)
Componente Risco
5
Fonte: Marcia R. Guerra – Curso Tratamento de Riscos: APR/APP, What if, AAF, HAZOP e FMEA – Comêxito
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ANÁLISE DE RISCOS
Exemplos de Questões
Falta de Utilidades
- O que aconteceria se não houvesse ar de instrumentação, eletricidade, nitrogênio,
água, vapor? (Combustíveis, energia, gases, vapores)
Mudança de Composição
- O que aconteceria se a qualidade das matérias primas sofresse variação?
- O que aconteceria se certas impurezas fossem introduzidas?
Condições de Operação Não-Habituais
- Quais são as consequências de variações das condições de operação normais (T,
P, pH, etc.)?
- O que aconteceria se certas vazões fossem interrompidas?
Falha de Material
- O que aconteceria se alguns instrumentos particulares ou analisadores sofressem
“pane”?
- O que aconteceria se certos produtos vazassem para a atmosfera?
- O que aconteceria se certas válvulas não funcionassem corretamente?
Regras de Operação não Respeitadas
- Quais são as consequências se certas regras de operação não fossem observadas?
Consequências de Incidentes Externos à Planta/Unidade
- O que aconteceria se houvesse incêndio nas unidades vizinhas?
Consequências de Incidentes Internos à Planta/Unidade
- O que aconteceria se ocorresse abertura de válvulas de segurança ou discos de
ruptura?
- Como incidentes internos poderiam afetar as unidades ou as comunidades vizinhas?
Manipulação de Produtos
- O que aconteceria se o produto fosse liberado para o solo, atmosfera, água, etc.?
Resíduos
- O que aconteceria se os resíduos não fossem armazenados ou tratados
adequadamente?
Modelo de Planilha “What If”?
Atividade O que aconteceria Causas Consequências Observações e
se...? recomendações
Exercício
Considere a atividade:
“Lavar roupa utilizando máquina de lavar roupas automática”
1) Liste a sequência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupas
utilizando a máquina de lavar roupas automática.
2) Utilizando a planilha What if em branco disponível, indique na primeira coluna da
planilha, cada uma das atividades que você listou no item 1.
3) Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se... ? e
preencha todas as outras colunas da planilha.
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ANÁLISE DE RISCOS
Execução
Listagem da sequência de atividades para lavar 5 kg de roupas.
1. selecionar as roupas
2. ligar a máquina
3. encher com água
4. adicionar sabão em pó
5. adicionar as roupas
6. programar a lavagem
7. desligar a máquina
8. retirar as roupas
9. estender para secagem
10. limpar o filtro
Planilha What If
Planilha
O que
Observações e
Atividade aconteceria Causas Consequências
recomendações
se...?
Seleção de Fossem misturadas Falta de critério Roupas escuras com fiapos Criar critério de separação
roupas roupas claras e ou conhecimento claros, roupas claras entre roupas claras e
escuras manchadas de escuro escuras e instruir o
responsável pela atividade
Seleção de Fossem misturadas Falta de critério Roupas boas sujas por fiapos Criar critério de separação
roupas roupas boas e ruins ou conhecimento entre roupas boas e instruir o
responsável pela atividade
Seleção de Fossem batidas Falta de Danifica roupas boas, diminui Criar critério e instruir o
roupas roupas finas na conhecimento, sua vida útil responsável pela atividade
regulagem de esquecimento
roupas grossas
Seleção de Fossem batidas Falta de Roupa fica mal lavada, Criar critério e instruir o
roupas roupas grossas na conhecimento, necessitando repetir o responsável pela atividade
regulagem de esquecimento processo
roupas finas
Adição de Fosse lavada pouca Esquecimento, Desperdício de água Lavar apenas quando o
água roupa em nível alto distração cesto estiver cheio
de água
Adição de Fosse lavada muita Esquecimento, Roupa fica mal lavada, Deixar regulagem
água roupa em nível distração necessitando repetir o permanentemente no nível
baixo de água processo alto de água
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Adição de Fosse adicionado Desconhecimento Roupa mal lavada, com Utilizar padrão único
sabão muito sabão resíduos de sabão, (Copo plástico)
vazamento de espuma, risco
de escorregamento no piso
Adição de Fosse adicionado Desconhecimento Roupa mal lavada, Utilizar padrão único
sabão pouco sabão permanece suja (Copo plástico)
Retirada da Não fosse retirada a Esquecimento Roupa úmida, com cheiro de Instruir o responsável pela
roupa roupa lavada mofo e amarrotada atividade;
Verificar ao telefonar no
horário do almoço:
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ANÁLISE DE RISCOS
Diagrama de Ishikawa
Também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe ou
ainda Diagrama 6M, foi criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama que tem a forma de
uma espinha de peixe é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio e a
discussão sobre as causas de um problema prioritário e analisar as dispersões em
seu processo e os efeitos decorrentes disso.
A ferramenta foi desenvolvida através da ideia de fazer as pessoas pensarem sobre
as causas e possíveis razões que fazem com que um problema ou um acidente ocorra.
Por isso, os problemas estudados por meio do Diagrama de Ishikawa são enunciados
geralmente como uma pergunta, que possui a seguinte estrutura:
gestão
1 - Definição do Problema
Primeiramente, deve-se determinar o problema que será analisado no Diagrama de
Ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. O mais
importante é evitar ser superficial, focando no problema de forma objetiva e em termos
de qualidade que possa ser mensurável de alguma forma.
2 - Estruturação do Diagrama
Após a primeira etapa, o executor do Diagrama de Ishikawa deve juntar todas as
informações necessárias a respeito do problema em questão. Ele pode também, por
exemplo, descrever o problema à ser analisado na "cabeça" do peixe, a fim de facilitar
sua visualização.
3 - Agrupamento das informações
Após reunir uma equipe que possa ajudar na criação do diagrama, a mesma deve
apresentar as informações agrupadas por meio de uma sessão de brainstorming. É
interessante trazer para o brainstorming pessoas que estejam relacionadas
diretamente com o problema, assim como de outras áreas, com perspectivas
diferentes que agreguem valor ao diagrama e ao processo.
4 - Classificação das Causas
Deve-se ordenar todas as informações da melhor maneira possível, apontando as
principais causas e eliminando as informações dispensáveis. É muito importante fazer
uma análise profunda das causas, com o intuito de detectar quais delas impactam
mais no problema e quais seriam suas possíveis soluções. Após a análise das causas,
deve-se elaborar um plano de ação e definir os responsáveis, como também um prazo
para a conclusão de cada ação.
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5 - Conclusão do Diagrama
Por fim, desenhe o diagrama, levando em consideração as causas que devem estar
de acordo com os 6M's. Nesta etapa é importante dividi-las de acordo com as
categorias (máquina, mão de obra, meio ambiente, material, etc.). Vale salientar que
não se deve esquecer de definir também as sub causas dos problemas. O diagrama
completo deve conter os seguintes componentes: cabeçalho, efeito, eixo central,
categoria, causa e sub causa.
Como em todas as ferramentas de investigação de causas, é importante se limitar aos
fatos inerentes ao assunto, evitando observações desnecessárias que comprometem
a qualidade do sistema, diminuindo sua eficácia, por isso, deve-se utilizar somente os
dados estritamente necessários para o processo.
Um exemplo aplicado a risco de acidente
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1 - Indivíduo (I)
Designa a pessoa física e psicológica trabalhando em seu meio profissional, trazendo
consigo o efeito de fatores extraprofissionais. No acidente trata-se da vítima facilmente
identificável, podendo também ser pessoas cujas atividades estejam em relação mais
ou menos direta com a da vítima (companheiro de equipe, contramestre, chefe de
canteiro, etc).
No caso de indivíduo as variações mais comuns são:
Modificações psicológicas: preocupação, descontentamento, etc.
Modificações fisiológicas: fadiga, embriagues, sono, condição inabitual, etc.
Formação: sem treinamento, treinamento deficiente, pouca experiência, etc.
Ambiente moral: clima social no local de trabalho.
2 - Tarefa (T)
Designa de maneira geral as ações do indivíduo que participa da produção parcial ou
total de um bem ou de um serviço, como por exemplo: chegar ao ambiente de trabalho,
utilizar um torno, preparar o trabalho, etc.
No caso de tarefa as variações mais comuns são:
Do modo operacional: tarefa não habitual, rara, imprevista, modificação em tarefa
habitual, precipitação ou ritmo de trabalho fora do normal, neutralização ou
perturbação da máquina ou produto, antecipação de uma manobra, interpretação
errônea na execução da tarefa, postura não prevista para efetuar uma operação, etc.
Utilização da máquina ou ferramenta: emprego anormal de uma máquina, utilização
ou não de ferramenta ou acessório previsto, emprego de instrumento adaptado, uso
de ferramenta ema mau estado, etc.
Equipamento de proteção: equipamento com defeito, impróprio, inabitual, falta de uso
de EPI, etc.
3 - Material (M)
Compreende todos os meios técnicos, a matéria-prima e os produtos colocados à
disposição do indivíduo para executar sua tarefa, como por exemplo: um caminhão,
um torno, uma peça a usinar, um produto a utilizar, etc.
No caso de material as variações mais comuns são:
Matéria prima: modificação em suas características (peso, dimensão, temperatura),
mudança no ritmo de alimentação de material.
Máquinas e meio de produção: mal funcionamento, incidente técnico, pane,
modificação parcial ou total de uma máquina, nova instalação, falta de manutenção,
falta de dispositivo de proteção, etc.
Energia: variação, interrupção, variação brusca ou não controlada, etc.
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Representação Gráfica
- Sentido a seguir
Sentido p/ verificar o que aconteceu. Primeiro o funcionário caiu e
depois se descobre o fato anterior: Escorregou
Sentido que representa a sequência dos fatos. Primeiro o funcionário
escorregou e depois caiu
- Sempre para um fato (Y) há um antecedente (X).
Pergunta-se então:
Diante de um fato (Y),
que acontecimento (X) o antecedeu?
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Sequência: quando um acontecimento (Y) tem uma única causa direta (X)
Funcionário escorregou
Piso molhado
Chuva
Piso escorregadio
Piso molhado
Funcionário
escorrega
Sola de
calçado lisa
Existem, ainda, fatos independentes, quando não há qualquer relação entre eles.
Para um mesmo acidente investigado por várias equipes, pode-se ter diversas
árvores. Isso é feito para suprir “erros” que podem ser praticados por um analista ao
fazer a Árvore. Esses “erros”, ou desvios, são normais e decorrem em função de
causas como:
1 - Falta de prática ou formação deficiente sobre o método;
2 - Diferenças individuais entre os analistas, considerando-se que cada um tem sua
experiência, interesse, objetivos e características pessoais diferentes.
Uma vez de posse de várias árvores, é possível fundi-las numa só reunindo-se todas
as variações ao ponto de se formar uma árvore “ideal”, conferindo uma linguagem
comum, com maior clareza e objetividade. Essa é a vantagem de se adotar a prática
coletiva, tanto para a pesquisa como para a construção da Árvore de Falhas.
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Fonte: www.segurancaetrabalho.com.br/download/metodo_adc-fabio_toledo_piza.ppt
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FMEA “Failure Mode and Effects Analysis” (Análise de Modo de Falhas e Efeitos - AMFE)
Foi desenvolvida pela NASA nos anos 60, sendo utilizada inicialmente pela aviação e
desenvolvimento de tecnologia nuclear, posteriormente foi aplicada pela Ford norte-
americana dando enfoque a projetos e processos. É uma das técnicas mais utilizadas
atualmente em qualidade e em segurança, graças à sua capacidade para determinar
a confiabilidade de um sistema.
A técnica FMEA é uma ferramenta preventiva que busca evitar a ocorrência de falhas
no projeto/processo através da análise das falhas potenciais e propostas de ações de
melhoria. Apesar de ser preferível utilizar a FMEA preventivamente, ela é de grande
utilidade em qualquer momento do ciclo de vida de um sistema.
Em resumo, a FMEA é uma técnica que procura listar todas as possíveis falhas (de
produto ou do processo) e suas causas para que sejam analisadas e tomadas as
ações preventivas necessárias. Apesar ser eminentemente qualitativa, a FMEA pode
ser considerada uma análise quantitativa, dependendo da forma de se calcular o risco.
Tipos de FMEA
- De Sistemas: Investiga o sistema completo, é aplicada no desenvolvimento, após a
concepção do produto, por exemplo: Um produto, um conjunto de componentes, etc.
- De Projetos: Investiga características de peças individuais, após a elaboração de
documentos, antes da fabricação. Geralmente é feito durante a execução do projeto
do produto. Sua aplicação se estende a componentes isolados, subconjuntos
principais e ao próprio produto.
- De Processos: Para identificar as falhas potenciais devido as deficiências do
processo. Deve ser feito durante a execução do projeto do processo de manufatura.
Vantagens da FMEA
- Redução do volume de alterações/retrabalhos necessários.
- Redução de problemas na produção.
- Promove a integração e trabalho multifuncional.
- Documenta e divulga os riscos provenientes do desenvolvimento do produto.
- Evita que falhas de projeto, produto, processo, sistema de controle cheguem ao cliente.
Desvantagens da FMEA
- Dificuldades de obter taxas confiáveis de falha de componentes;
- Não leva em conta as falhas humanas e a ergonomia;
- Avalia mal as interfaces operacionais.
O FMEA é um documento dinâmico, cabe a empresa definir o responsável para
atualizá-lo sempre que existirem modificações nos processos/produtos.
A utilização da FMEA deve ser uma atividade integrada à rotina diária. Se os dois
pontos acima não forem observados, grande parte dos esforços e recursos alocados
na execução dos estudos terão sido desperdiçados. Embora seja necessário que a
responsabilidade pela execução da FMEA seja delegada a um indivíduo, a FMEA
deve ser o resultado de um trabalho em equipe. Deve ser montada uma equipe de
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7
O Poka Yoke, "a prova de erros" engloba os conceitos desenvolvidos por Shingo no Sistema Toyota de
Produção durante os anos 60 no Japão. http://www.totalqualidade.com.br/2011/05/poka-yoke-que-e-
isso.html
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Severidade (A)
Ocorrência (O)
Detecção (D)
Abrangência (A)
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Conclusões
Os Impactos mais críticos são:
- A energia elétrica (RA=2x3x2x3=36)
Ação de controle recomendada Otimização do processo e privilegiar equipamentos
de baixo consumo de energia.
- Borra de resina curada e estopas contaminadas (RA=3x3x1x3=27)
Ação de controle recomendada Encaminhar os resíduos contaminados ao DTRS e
destinação final adequada.
- Embalagens contaminadas, EPIs contaminados, papelão contaminado e borra
de óleo (RA=3x2x1x3=18)
Ação de controle recomendada - Encaminhar os resíduos contaminados ao DTRS
e destinação final adequada e utilizar bandeja para transporte de trafos.
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Metodologia
A técnica HAZOP é essencialmente um procedimento indutivo qualitativo, no qual um
grupo examina um processo, gerando, de uma maneira sistemática, perguntas sobre
o mesmo.
O líder da equipe orienta o grupo através de um conjunto de palavras-guia que
focalizam os desvios dos parâmetros estabelecidos para o processo ou operação
em análise.
Diversos tipos de palavras-guia são utilizados, dependendo da aplicação da técnica:
PALAVRA-GUIA DESVIO
Também, Bem como Acréscimo qualitativo. (ex.: Componente não previsto também)
Outro que, Senão Substituição completa. (ex.: outro “elemento” que não o previsto)
Estas palavras-guia são utilizadas para assegurar que as questões que são
levantadas para testar a integridade de cada componente da instalação/processo
explorarão qualquer maneira possível na qual possa ocorrer o desvio de uma dada
intenção prevista na instalação.
Como consequência ter-se-á um certo número de desvios teóricos. Cada um destes
é então considerado, analisando-se como ocorre (quais as causas) e quais seriam as
consequências.
O HAZOP não é uma técnica para trazer mentes "recém chegadas" para trabalhar
em um problema. Esta é uma técnica que permite aos que são peritos em um
processo utilizarem seus conhecimentos e experiências de maneira sistemática, de
modo que os problemas tenham menor probabilidade de serem omitidos.
A porcentagem de acidentes, posteriores ao HAZOP, que ocorrem porque o grupo
não tinha o conhecimento necessário para o desenvolvimento do estudo é mínima.
A maioria dos acidentes ocorre porque o grupo responsável pelo estudo deixou de
aplicar os seus conhecimentos.
Vantagens e Desvantagens
A técnica HAZOP é ideal para ser empregada na fase final de elaboração do projeto
de processo, embora também seja aplicada na etapa de operação.
Principais Vantagens da análise por HAZOP estão relacionadas com a
sistematicidade, flexibilidade e abrangência para identificação de perigos e problemas
operacionais.
Além disso, as reuniões de HAZOP promovem a troca de ideias entre os membros da
equipe uniformizando o grau de conhecimento e gerando informações úteis para
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Exercício
Consideremos uma instalação na qual os
reagentes A e B reagem entre si para formar o
produto C (Reação química A + B C)
Suponha que a química do processo:
Para evitar explosão a concentração de B
não deva nunca exceder a de A
(Concentração de B ≤ Concentração de A)
Conforme o fluxograma de alimentação do
reator ao lado, o reagente A é transferido numa
vazão especificada
(O parâmetro é a “Vazão de A”).
O primeiro desvio (ou anormalidade) é obtido aplicando-se a palavra-guia “Nenhum”
à intenção. Isto é combinado com a intenção para fornecer:
“Nenhum” + “Fluxo de A” = “Nenhum Fluxo de A”
O fluxograma é então examinado para estabelecer as causas que possam produzir
uma parada completa do fluxo de A.
Estas causas podem ser:
Falha mecânica
a) Tanque de armazenamento (A) vazio Falha elétrica
b) A bomba falha em operar, devido a
c) Ruptura da linha Desligamento
d) Válvula de isolamento fechada Outros
Algumas destas são causas claramente possíveis, portanto pode-se dizer que este
é um desvio importante.
Em seguida, para as causas possíveis deve-se passar para a próxima etapa e avaliar
as consequências.
Palavra-
Parâmetro Desvio Causas Efeitos Observações e Recomendações
Guia
- Monitoramento c/alarme de
nível baixo (Tq. A)
- Tq. A vazio
- Indicador de fluxo c/alarme
- Bomba falha
Nenhum Fl. de A Sem vazão de A - Explosão - Bomba reserva (by-pass)
- Ruptura da linha
- Inspeção periódica
- Valv. Isolamento fechada
- Implementar procedimentos
- Programar treinamentos
- Reator transborda
- Coleta de amostras (laboratório)
Excesso de A - Excesso de A no reator
Mais Fl. de A -Bomba dispara - Alarme de nível alto no Reator
no reator (contaminação com A)
Abaixo exemplos de palavras-guia que poderiam ser utilizadas para ampliar a análise
HAZOP no caso de alimentação do reator discutido acima.
Não Negação da intenção de projeto
Menor Diminuição quantitativa
Maior Aumento quantitativo
Parte de Diminuição qualitativa
Bem como Aumento qualitativo
Reverso Oposto lógico da intenção de projeto
Outro que Substituição completa
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ANÁLISE DE RISCOS
Inspeções de Segurança8
A inspeção de segurança é um procedimento avaliativo e investigativo sobre
determinados serviços, ambientes ou produtos, visando a detecção de possíveis
riscos que possam ocasionar acidentes, doenças ocupacionais e consequentemente,
determinar as medidas preventivas e corretivas cabíveis a serem tomadas.
Quase todo acidente de trabalho pode ser considerado, em princípio, um caso de
incompetência profissional de qualquer natureza, frequentemente, relacionado com
a falta ou deficiência de alguma Instrução de Trabalho. Daí a necessidade de um plano
permanente de análise do trabalho, visando à elaboração e revisão constantes dessas
Instruções, o que se faz através das inspeções de segurança.
Objetivos da Inspeção de Segurança
- Detecção dos riscos que possam contribuir para a ocorrência de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais;
- Redução significativa do número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;
- Elevar o interesse dos trabalhadores pelas questões de SST;
- Diminuição da ocorrência de danos ao patrimônio físico da empresa;
- Redução dos encargos trabalhistas e previdenciários.
Tipos de Inspeção de Segurança
Inspeção de Rotina - A inspeção de rotina ou inspeção diária é a mais comum e deve
estar obrigatoriamente vinculada ao dia-a-dia de todos os profissionais da área de
segurança e saúde do trabalho. Visa a detecção e a eliminação dos riscos já no seu
início, sendo assim uma ótima ferramenta no combate aos acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais.
Inspeção Periódica - Realizada em períodos e locais preestabelecidos, podendo ser
realizada em intervalos regulares de tempo, como semanal, mensal ou anual.
Inspeção Especial - Como o próprio nome diz, a inspeção especial ou antecipada é
a realizada somente em casos especiais. Sendo um tipo de inspeção mais minuciosa
e técnica, por isso a necessidade da utilização de profissionais, equipamentos e
aparelhos especializados.
Inspeção Eventual - É um tipo de inspeção realizada em local e período não
predeterminado.
Inspeção Oficial - É um tipo de inspeção realizada pelos agentes dos órgãos oficiais.
Por exemplo: Corpo de Bombeiros, Delegacia Regional do Trabalho (DRT), Vigilância
Sanitária e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca/seg_trabalho/291
012_seg_trab_a05.pdf
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O que inspecionar
Arranjo Físico
Quase não se dá a devida importância de como as máquinas e equipamentos estão
distribuídos no ambiente laboral, mas isso é um grande erro, pois uma má distribuição
poderá acarretar acidentes de trabalho, por exemplo:
Em um depósito de materiais o fluxo de entrada e saída de veículos deve ser
planejado de tal forma que os mesmos não colidam.
A sequência das máquinas e equipamentos na linha de produção evita perda de tempo
e desperdício de material.
A disposição dos botões de um painel de controle é estabelecida pela sequência dos
mais utilizados para os menos utilizados, racionalizando tempo e erros no processo
de produção.
Instalações Elétricas
As corrente elétrica é responsável por um número considerável de acidentes
provenientes da não utilização de materiais isolantes e de boa qualidade, aterramento
nos equipamentos, não cumprimento das normas de segurança, acidentes
provocados por religamento, indução, contato de linha energizada com outra
desligada, etc.
Máquinas e Equipamentos
As máquinas e equipamentos são de fundamental importância para a atividade
laboral, são elas que executam as tarefas mais difíceis, deixando o trabalhador com a
atividade de manuseio e controle sobre elas. Os procedimentos e recomendações que
constam na NR-12 devem ser considerados nas inspeções.
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A construção civil é uma das atividades com o maior índice de acidentes de trabalho,
talvez pelos métodos e processos de trabalho não terem se aprimorado como em
outras áreas ou ainda pela presença de trabalhadores não especializados.
Atividades em Escritório
Apesar do ambiente de escritório ser aparentemente calmo, devemos levar em
consideração os riscos de acidentes provenientes das condições ambientais, tais
como: instalações elétricas, equipamentos energizados, ferramentas de trabalho
utilizadas, incêndios, monotonia, Lesões por Esforço Repetitivo – LER nos casos do
uso do computador, fadiga visual, posturas devido à permanência em uma única
posição – a sentada ou até mesmo ruídos e poeiras provenientes de ambiente próximo
ao de escritório.
Processo de soldagem
A solda é um processo de trabalho utilizado na fusão de metais e pode ser dos tipos
oxiacetilênica ou elétrica. Ambas requerem os seguintes cuidados no seu manuseio.
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Emerson C. Silva, Ualison R. Oliveira - Gerenciamento de Riscos de Acidentes em uma empresa de Construção
Civil
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riscos com 20%, procedimento com 13%, falha no planejamento com 13%, e outras
causas contribuíram com menos de 10% cada, essas causas são todas voltadas para
a condição psico-fisiológicos dos trabalhadores, corroborando com as afirmações de
Gonçalves e Dias (2011).
Através desses valores, chegamos à conclusão que as causas: Falta de percepção
de riscos, procedimento e falha no planejamento, correspondem a 40% dos acidentes
de trabalho, mas existem outras tantas causas de acidentes.
Após a identificação do setor e das causas básicas com maior incidência pelo Gráfico
de Pareto, pode-se reduzir o grupo de dados que se deseja analisar, neste caso a
execução da próxima etapa, categorizar os subsetores do setor identificado.
Nesta etapa a tabela FMEA foi adaptada para que todos os subsetores e tarefas da
construção civil pudessem ser categorizados, ou seja, identificar o subsetor mais
crítico ou os subsetores mais críticos.
É importante ressaltar que a severidade terá maior peso para os acidentes com
afastamento, onde os acidentados que ficaram mais tempo afastados.
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Com base nas informações extraídas da aplicação da FMEA percebe-se que 80% das
causas básicas, que culminaram nos acidentes são vinculadas ao comportamento e
condições psico-fisiológicas do trabalhador, sendo as menos representativas as falhas
de manutenção ou equipamentos, e por fim a condição de trabalho quase não
colaborou para os acidentes. Neste sentido observa-se aqui um ponto de atenção para
com os trabalhadores que estão inseridos neste contexto, como a formação
acadêmica e profissional. Percebe-se que as medidas de controles existentes foram
insuficientes.
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Referências:
- Giovani M. de Araújo - Normas Regulamentadoras Comentadas – 6ª edição
- Márcia Regina Guerra - ComÊxito Consultoria e Engenharia -
http://www.comexito.com.br/curso-online/analise-gerenciamento-gestao-riscos.asp
- ABNT NBR ISSO 31000 - Primeira edição 30.11.2009 - Válida a partir de
30.12.2009 - Gestão de riscos - Princípios e diretrizes.
- De Cicco, Francesco M. G. A. F. Fantazzini, M. Luiz - Introdução à Engenharia de
Segurança de Sistemas - FUNDACENTRO, 1988
- Cláudia Régia G. Tavares - Inspeções de Segurança - Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
- Laís Alencar de Aguiar - Metodologias de Análise de Riscos - APP & HAZOP - RJ
- Dílson V. Fruhauf, Douglas T. Ansolin Campos, Mauro N. Huppe - Aplicação da
Ferramenta Análise Preliminar de Riscos - Estudo de Caso - Industria Frigorífica de
Frangos - UEPG - Toledo, PR – 2005
- Josevan Ursine Fudoli - Causa e Investigação de Acidentes - Parte III – PUC Minas
- Curso Prevenção e Controle de Perdas – SENAC – 2007
- Daniel Biazus Massoco, Uso da Metodologia Arvore de Causas na Investigação de
Acidente Rural – UFSM – Santa Maria – RS – 2008. http://temseguranca.com/wp-
content/uploads/2015/06/Arvore-das-causas-em-%C3%A1rea-rural.pdf
- João Paulo de Oliveira Neto - Utilização da FMEA - Análise dos impactos
ambientais em pequena empresa do ramo eletroeletrônico – Pós Graduação
UNINOVE – SP
- Emerson C. Silva, Ualison R. Oliveira - Gerenciamento de Riscos de Acidentes em
uma empresa de Construção Civil – XI Congresso Nacional de Excelência em
Gestão – 2015 - http://www.inovarse.org/anais/21
- Hazop - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfmVYAD/analises-riscos-app-
hazop?part=4
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