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PALESTRA

22/10/2010 – Comunhão Espírita de Brasília.

O Tratamento das Doenças Físicas e o Espiritismo

Boa tarde meus irmãos,

Vamos iniciar nossa fala, pedindo ao Pai e aos demais Espíritos de luz
aqui presentes, que nos guiem e nos intuam no sentido de podermos
repassar da melhor maneira possível alguns aspectos deste assunto
que é tão atual quanto eterno, tão importante quanto simples, tão
complicado quanto fácil, que é A BUSCA PELA CURA Física e
Espiritual.

Citando Gilberto Schoereder – Revista Espiritismo & Ciência, no. 78.


“Mudar para curar – física, moral e espiritualmente -, tanto o
indivíduo quanto a sociedade em que ele se insere, é um passo
difícil, mas fundamental para todos que acreditam que o mundo
precisa evoluir”

Vamos estruturar nossa fala nos tópicos: A doença, a Cura e a


Prevenção de doenças.

A DOENÇA: Poderíamos generalizar, sem maiores méritos ou


divagações, que doença é um estado que nos gera mal-estar, dor,
intranqüilidade, desequilíbrios, enfim, sensações desagradáveis.
Podemos também inferir que, quando estamos sentindo estas coisas
(doenças), reagimos de acordo com a nossa experiência, com o grau
e com a intensidade que sentimos. Por exemplo, EU, Fred, se sentir
uma dor física (nem tão forte) já peço ajuda da minha esposa para irmos
a um hospital; se for algo que possa ser uma infecção ou coisas do
gênero, já ligo para marcar uma consulta médica. Também, se tenho
uma sensação de tristeza sem causa aparente, busco socorro na
oração. Se percebo que determinado sentimento ou pensamento não
combina comigo, com o meu jeito de ser, é porque realmente não é
meu, e busco me livrar dele. E você pode perguntar:
Mas como assim? Você misturou mal-estar físico com mal-estar do
sentimento?
Obviamente que sim. Quem pode duvidar que somos um ser único?
Alma e corpo. Alma primeiro porque somos eternos, e o corpo, que é
transitório. O corpo físico é a rolpagem atual de nosso verdadeiro corpo,
o Perispírito, portanto, um reflexo exato e proporcional ao que somos na
Alma. Repetindo, o corpo de hoje é uma cópia do nosso perispírito (de
sempre).
A CURA: Provavelmente, em nenhuma época da história da
humanidade, se falou tanto em saúde, cura, autocura e
autoconhecimento. Muito em função do avanço da ciência,
especialmente nos últimos 50 anos, mas também pela melhor
divulgação e popularização dos termos relacionados a esses assuntos.
As pessoas buscam melhor qualidade de vida e mais saúde, e
descobrem a importância de procurar melhorar e conhecer melhor seus
corpos e mentes, ou “corações e mentes”. Não necessariamente o
coração físico, mas os sentimentos e os relacionamentos que se
mantém com os outros e consigo mesmo. Como reagimos a tudo o que
nos cerca, às demais pessoas e aos eventos, bons ou ruins. A
Psicologia tem grande importância nisso, mas também o Espiritismo. E é
aqui que vamos nos concentrar hoje.
Kardec, em O Livro dos Espíritos, parte Terceira, na pergunta 919
questiona os Espíritos sobre qual o meio mais prático e mais eficaz
para uma pessoa melhorar nesta vida. A resposta é a mesma que foi
fornecida por um sábio da antiguidade: “Conhece-te a ti mesmo”.
Neste ponto está a essência do que, no Espiritismo, costumamos
chamar de REFORMA ÍNTIMA, ou seja, conhecer melhor a si mesmo e
autoanalizar-se, e que rende a venda de milhões de livros anualmente
de autoajuda. E o espiritismo mostra este caminho.
Porém, convém esclarecer, que aqui não estamos falando apenas da
cura do corpo físico, mas da EVOLUÇÃO moral, ética e espiritual que,
por tabela, também leva à cura física, já que somos um único ser
psicossomático.

A PREVENÇÃO: Enquanto trabalhamos a prevenção de doenças


estamos simultaneamente e automaticamente trabalhando também a
cura de nossos males. A questão mais difícil, geralmente, é saber como
realizar “reengenharia pessoal”, que é apenas a “arte de viver e de nos
humanizarmos, com ou sem ajuda das religiões e da ciência”,
segundo o estudioso Américo Canhoto na Revista Espiritismo e Ciência,
e, continua, “reformar a intimidade não é apenas cair de pau nos
nossos defeitos do caráter (orgulho, ansiedade, medo, egoísmo,
etc.)”. A forma como nos expressamos na vida representa nosso padrão
de atitudes íntimas e da nossa vida relacional.
Os componentes essenciais da atitude têm origem nos pensamentos,
nas crenças, nos sentimentos ou emoções, e dão as tendências de
nossas reações diante da vida.
Nosso grande desafio é IDENTIFICARMOS, em nossos
comportamentos e atitudes, aqueles que produzem SENTIMENTOS e
EMOÇÕES que pretendemos alterar. Mas para conseguirmos escolher
quais sentimentos e emoções queremos alterar, temos que nos
conhecer e nos analisar. COMO? Nos percebendo, nos ouvindo,
conversando com nosso consciente, com o nosso coração. COMO?
Ainda na pergunta 919-a do LE, Santo Agostinho nos ensina a
precedermos diariamente, minutos antes de deitar para dormir, a uma
reflexão muito simples: “- Será que o que fiz hoje magoou alguém? Será
que algo que tenha dito hoje, poderia não ter sido dito? Será que algo
que eu pensei hoje não causaria danos à pessoa atingida?” e tantos
outros questionamentos, de ordem íntima, pessoal e individual, que
poderiam ser feitos à nossa própria consciência. Com certeza nossos
Protetores Espirituais nos auxiliarão na mesma proporção de nossa
sinceridade.

MAS, a pergunta que não quer calar: Como mudar, ou o que mudar?
A resposta não poderia ser mais simples. Tão simples como tudo que
Jesus, nosso exemplo maior, nos ensinou. E não subestimemos a
inteligência de ninguém. Jesus, quando dizia coisas SIMPLES, não
disse que era FÁCIL, pois requer VONTADE (livre arbítrio) e ATITUDE.
Disse-nos o Mestre: “Faça ao próximo aquilo que gostaríeis que
fizessem por ti.”
POR QUÊ?
Vejamos algumas questões estudadas no 11º Encontro Espírita Sobre
Medicina Espiritual:
[01] Curando nossas doenças espirituais estaremos curando o corpo,
certo? Mas como vamos nos livrar destes vícios mentais e de
comportamento que atingem o nosso veículo físico? Há solução a curto
prazo?
R - Vamos dizer que não existem curas a curto prazo. Com relação às
doenças que aparentemente atingem unicamente o corpo físico,
poderíamos dizer que haveria cura a curto prazo, mas conforme
estudamos com os Espíritos, o nosso corpo físico é reflexo do nosso
espírito.
[02] A doença é sempre uma somatização dos problemas de origem
psíquica ou espiritual?
R - Todas as doenças de origem física ou psíquica têm a sua origem no
espírito que, impressionando o perispírito, transfere essa mesma doença
para o corpo físico.
[05] A cura física pode realizar-se, em todo e qualquer caso, apenas
pela cura da mente e do perispírito?
R - Com certeza. Quando adquirimos qualquer doença, e vamos
procurar o médico da doença especificamente, ele naturalmente nos
dará medicação específica, e com tratamento físico ficamos, de alguma
maneira, "curados". Se o nosso espírito estiver em posição mental
possibilitando a reincidência da doença ela, naturalmente retornará.
[06] Sendo a doença somatizações de sentimentos desequilibrados,
a cura real não seria necessariamente a mudança de atitude ao
invés de curas espirituais através de entidades desencarnadas?
Como julgar esses casos?
R - Nas Casas Espíritas sérias, os pacientes só são encaminhados para
o tratamento de cura, após verificar-se que este paciente já tenha
tentado os recursos da medicina material. Todos os pacientes são
orientados com relação à origem de suas doenças (espiritual), e
convidados a estudarem a Doutrina, onde este paciente irá aprender o
que é a doença, como lidar com ela, como buscar a cura
(física/espiritual), e como evitar novas doenças. É claro que nesses
cursos, a proposta da mudança interior é constante, porque sabemos
que essa é a verdadeira cura. (t) “Mente sã em corpo são”.
O que é possível curar
Sirvo-me, mais uma vez, da feliz expressão de Herculano Pires para
iniciar este item: "A cura espírita - diz ele - não se efetua, por mais
dedicados que sejamos ao Espiritismo, por mais abnegados no tocante
ao próximo, se a doença ou deficiência que sofrermos for em si mesma
o remédio de que de fato precisamos". Curas acontecem ou não
acontecem. Isso nem sempre depende de quem está entre o paciente e
os espíritos. A doença não é um mal em si; sua função, muitas
vezes, é de fazer progredir as pessoas. Quando essa função é mais
importante, a doença não tem cura; pode ter alívio, mas não solução
final. Esta só acontecerá em momento que desconhecemos.
Outro detalhe que precisa ser estudado diz respeito ao lugar comum que
se tornou falar do chamado "merecimento". Aqui e ali se diz, quando
alguém alcança uma cura, que fulano "mereceu". Quando não, alega-
se que não teve esse "merecimento". E fica a situação colocada em
termos simplórios e mal esclarecidos. Muitas vezes a pessoa é curada
não por possuir dotes de virtude, mas exatamente por causa do seu
orgulho: a cura vem então como forma de fazê-lo ver que a sua
deficiência moral precisa ser eliminada. Outras vezes, não obter a cura
é sinal de verdadeiro merecimento: a doença prolongada vai levar o
indivíduo inevitavelmente ao processo de eliminação de seus
compromissos passados. Colocadas as coisas desta forma, como se
vê, o merecimento encontra outra interpretação lógica.

Isso importa em dizer que a cura não depende exclusivamente da


vontade do intermediário, seja ele médium ou não.

Emmanuel nos esclarece também, no livro Leis Morais:


2 - Existe uma patologia da alma?
Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações
entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais
que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma,
quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em
sombra da morte. Isso acontece porque milhões de criaturas,
respostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências,
junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram
implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às
vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários
intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a
duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do
berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em
algema dupla na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por
titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
Ainda pensando na PREVENÇÃO, buscando as virtudes de cura
Algumas virtudes e conceitos precisam ser buscados e vivenciados para
preparar o doente, a fim de aproveitar melhor o trabalho de cura
espiritual que lhe é amorosamente ofertado. Entre outras qualidades,
podemos citar a humildade, a compreensão, o perdão, a caridade, o
amor, a fé e a gratidão.
A humildade é uma condição em que se aceita a própria situação sem
culpa, sem julgamento e sem criticar ninguém ou a si próprio,
melhorando a maneira de se comunicar com todas as pessoas. De
forma prática, poderíamos dizer que algumas pessoas de condição
social, intelectual e financeira acima da média de repente se vêem
sentadas ao lado de pessoas simples e pobres, sentindo-se deslocadas.
Deus sabe o que faz! Essas diferenças, quando reunidas, têm uma
razão especial: o sofrimento não faz distinção, a lição a ser aprendida é
a da humildade e da convivência solidária. E isto torna a pessoa
receptiva à cura.
A compreensão vem antes do perdão pois primeiro é necessário
entender a si próprio, conhecer as motivações pessoais, para então ser
capaz de compreender o outro, as limitações e os erros de ambos,
abrindo o caminho para a melhora. Ser compreensivo torna o paciente
receptivo à cura.
O perdão, como já falamos, vem depois da compreensão, pois se
compreendemos nossos erros, os do próximo e todas as questões
envolvidas, então somos capazes de perdoar a nós mesmos e ao nosso
irmão. Jesus falou exaustivamente da necessidade do perdão
incondicional. O perdão verdadeiro não é de natureza intelectual, tem
que estar impregnado dentro de nossos sentimentos. A compreensão
mental auxilia, mas não é tudo. Exercer o perdão abre campo para a
pessoa ficar receptiva à cura.
Com o estudo da Doutrina Espírita e acompanhando as
descobertas científicas em torno da Medicina, observamos a
misericórdia divina deixando claro para todos nós que hoje somos
o resultado de nós mesmos, ou seja, quanto mais procurarmos
entender o sentido da vida, o que Deus espera de nós e o poder do
nosso pensamento através da fé, vamos percebendo que tudo
caminha para o trabalho da mente em benefício do próprio corpo. E
relembrando o patrono deste encontro, Inácio Bittencourt, "A
medicina espiritual não veio substituir os médicos e sim,
caminhando juntas a medicina espiritual e a medicina física,
proporcionar ao homem os recursos de passar a sua reencarnação
com um pouco mais de felicidade." (t)
ESQUEMA DA PALESTRA

SAUDAÇÕES

TRATAMENTO DE DOENÇAS FÍSICAS E ESPIRITISMO.

Gilberto Schoereder:
“Mudar para curar – física, moral e espiritualmente -, tanto
o indivíduo quanto a sociedade em que ele se insere, é um
passo difícil, mas fundamental para todos que acreditam
que o mundo precisa evoluir”

A PALESTRA:
1. A DOENÇA
2. A CURA
3. A PREVENÇÃO

A DOENÇA:
• Um estado que nos leva ao MAL ESTAR;
• DESEQUILÍBRIOS;
• SENSAÇÕES DESAGRADÁVEIS;
• INTRANQUILIDADES;

 NOSSA REAÇÃO: => INTENSIDADE DO QUE


SENTIMOS e EXPERIÊNCIAS ANTERIORES:
• DOR => HOSPITAL
• INFECÇÃO => MARCAR UMA CONSULTA
• TRISTEZA => ORAÇÃO
• PENSAMENTOS ESTRANHOS / RUINS => LIMPEZA
(JOGA FORA)

MAL ESTAR FÍSICO x SENTIMENTOS ??


 SOMOS UM SER ÚNICO, INDIVISÍVEL,
PSICOSSOMÁTICO
 ALMA + CORPO
 ESPÍRITO SENTE => PERISPÍRITO PLASMA =>
CORPO FISICO REFLETE.
A CURA:
• TERMO INTENSAMENTE EXPLORADO, DE FORMA
CRESCENTE NOS ÚLTIMOS 30 A 50 ANOS;
• BUSCA POR QUALIDADE DE VIDA, LONGEVIDADE;
• BUSCA CONHECER MELHOR SEU CORPO e MENTE;
• BUSCA CONHECER MELHOR CORAÇÃO e
SENTIMENTOS.
• AUTOCONHECIMENTO COMO FONTE DE:
 COMPREENDER MELHOR OS RELACIOMENTOS
COM OS OUTROS E CONSIGO MESMO
 NOSSA REAÇÃO AOS EVENTOS BONS E RUINS.

KARDEC – LIVRO DOS ESPÍRITOS – Pergunta 919


 MEIO MAIS PRÁTICO E EFICAZ PARA SE
MELHORAR?
 “CONHECE-TE A TI MESMO” – Sócrates.
 ESSÊNCIA DA REFORMA ÍNTIMA.
A REFORMA ÍNTIMA – RI – COMO FERRAMENTA PARA:
 CONHECER-SE MELHOR;
 AUTO ANALIZAR E AVALIAR PESAMENTOS e
AÇÕES.
 MUDAR AS ATITUDES
o PERANTE SI MESMO;
o PERANTE OS OUTROS (O MUNDO);
 EVOLUIR
o MORAL
o ÉTICA
o ESPIRITUAL;
o E CONSEQUENTEMENTE =>
FISICAMENTE.

A PREVENÇÃO:
 QUESTÃO PRINCIPAL: COMO FAZER A R.I.?
o ARTE DE VIVER E DE SE HUMANIZAR, COM OU
SEM RELIGIÃO OU CIÊNCIA.
 NÃO É APENAS AUTO CRITICAR-SE;
 NÃO ADIANTA APENAS DIGNOSTICAR DEFEITOS
DO CARÁTER OU VÍCIOS;
 TEM QUE ATINGIR O NOSSO PADRÃO DE
ATITUDES ÍNTIMAS E RELACIONAIS:
 PENSAMENTOS;
 CRENÇAS;
 SENTIMENTOS;
 EMOÇÕES
 VONTADE;
 DISCIPLINA – Para decidir soberanamente:
 O QUE MUDAR?
 COMO MUDAR?
 QUANTO TEMPO VOU LEVAR?

L.E. – Pergunta 919-a: SANTO AGOSTINHO =>


o REFLEXÕES DIÁRIAS ANTES DE DORMIR.

VOLTANDO PARA A QUESTÃO PRINCIPAL:


 COMO MUDAR?O QUE MUDAR?

JESUS – DE FORMA SIMPLES (PORÉM DIFÍCIL DE SE


COLOCAR EM PRÁTICA):
“FAZER AO PRÓXIMO TUDO E SOMENTE AQUILO QUE
GOSTARIA QUE LHE FIZESSEM”.
SIMPLES, ASSIM... O DIFÍCIL É COMEÇAR, COM
DISCIPLINA E MUITA VONTADE.

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