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A TECAR é uma terapia não invasiva que se integra no grupo das ondas eletromagnéticas, mais precisamente na
diatermia definida como procedimento de aquecimento do corpo por via interna através de correntes elétricas
alternativos de alta frequência, que pode variar entre 0,45 a 0,6 MHz.
Este tipo de técnica terapêutica é utilizado principalmente na Espanha, país onde foi criada em 1997, e na Itália.
A Radiofrequência direcionada (TECAR ) pode ser utilizada tanto nas patologias agudas (atérmica) como
crônicas (térmicas).
A TECAR quando utilizada em níveis baixos de energia, atérmicos, promove uma bioestimulação originada pelo
aumento das transformações energéticas endocelulares (aumento da concentração em ATP e ATPases), induz um
aumento do consumo de oxigénio por incremento dos processos proliferativos, aumento da síntese de colagénio,
aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo, redução das contraturas musculares, redução da dor devida à
ação anti-irritante ou de libertação de endorfinas. O uso em níveis de média e alta energia, térmicos, promovem
uma vasodilatação, aumento da drenagem linfática.
CONTRAINDICAÇÕES
Os órgãos artificias, marcapasso ou qualquer dispositivo de neuro-estimulação, enxertos, gravidez, distúrbios de
coagulação (tromboflebite…), insensibilidade às variações térmicas, queimaduras, estados infeciosos, distúrbios
vasculares graves, insensibilidade à dor, feridas abertas, febre, flebite, hipotensões, cartilagem de crescimento.
A presença de próteses, material de osteossíntese, dispositivo intrauterino e implantes mamários não são
contraindicações para a aplicação da técnica
A terapia engloba todos os níveis dos tecidos, quer seja os mais superficiais ou os mais profundos. Este tipo de
funcionamento vai possibilitar, ao contrário dos sistemas de irradiações onde se verifica uma perda de 30 a 40%
da energia nos 10 primeiros mícrones de tecido biológico, não haver perdas de energia. Além disso, a vantagem
da aplicação da TECAR é o facto de não ser necessário utilizar energia com frequências muitas elevadas para
que haja um efeito sobre os tecidos profundos, o que poderia provocar limitações na aplicação e também
problemas térmicos
Tecarterapia. Nos últimos anos, este tornou-se técnica de reabilitação cada vez mais popular usado principalmente
para tratar trauma e inflamação. Mas o que exatamente é Tecarterapia e quais são seus benefícios e contra-
indicações?
O Tecarterapia, também chamado apenas TECAR é uma terapia moderna que vem sendo utilizada nos últimos
anos, principalmente na Espanha e na Itália, com a finalidade da eliminação de dor e inflamação nas articulações,
músculos e coluna.
O Tecar é de fato indicada para tratar distúrbios articulares e musculares, trauma, tendinites, lesões nervosas,
aguda ou dor crônica. Para fazer isso, o aparelho promove um aumento da temperatura tecidual, superficial e
profunda,
Esta técnica de cura moderna pode ser usado, portanto, em caso de:
• Lesão muscular
• Lesões dos tendões
• Lesões nos ligamentos
• entorses e distensões
• distorções
• edema
• Tendinite
• Joanetes
• Trauma
• Cervicalgia
• ciática Lombalgia e lombar
• lesão do menisco
• Algie
• Fascite Plantar
• pubalgica Síndrome
• reabilitação pós-operatória
Há também outros possíveis problemas que podem ser tratados com Tecarterapia, será o profissional que se
especializa em avaliar quando usar esta técnica, em vez de qualquer outra coisa.
TECARTERAPIA | RADIOFREQUÊNCIA
Apesar das diversas terminologias utilizadas, os conceitos Tecarterapia “Transferência Elétrica Capacitiva e
Resistiva” (T.E.C.A.R.), de Diatermia, Hipertermia e Termoterapia Endógena estão relacionados com campos
eletromagnéticos de alta-frequência aplicados aos tecidos do organismo.
O objetivo desta aplicação consiste em aumentar a temperatura interna e induzir, os diversos efeitos terapêuticos,
uma aceleração dos processos metabólicos e, assim, uma recuperação precoce do processo de reabilitação.
Tecarterapia é uma terapia simples e não invasiva.
Com dois sistemas, Capacitivo e Resistivo, a sua ação atua no tecido muscular, vascular e sistema linfático, ou
mais em profundidade sobre tendões, articulações, ligamentos, cartilagem e osso. Pode iniciar o tratamento logo
após um trauma ou na fase aguda de um processo inflamatório, garantindo assim, bons resultados desde o
primeiro tratamento, e pode ser associada com outras técnicas de reabilitação.
EFEITOS BIOLÓGICOS
Fornece oxigênio suplementar e nutrientes aos tecidos submetidos a intervenção. Provocando:
• Uma melhor cicatrização posterior;
• Um menor risco de complicações;
• Uma recuperação mais rápida e menos dolorosa;
• Eliminação do edema pós-operatório;
• Facilitação da drenagem linfática;
• Regeneração dos tecidos traumatizados;
• Redução de forma imediata da dor e inflamação (provocado pela libertação de endorfinas);
• Remoção de cicatrizes e “marcas” (regeneração celular);
• Melhora da aparência de cicatrizes quelóides;
• Queimaduras: efetivamente corrige a molécula de água nos tecidos e facilita a regeneração celular e de tecidos;
• Facilita e aumenta a penetração de substâncias (anti-inflamatória e analgésica).
A diferença de energia potencial deve ter um valor fixo baseado no tipo de tecido. No musculo, por exemplo, é
de -90 mV.
Devido a um evento traumático ou inflamatório, esta diferença pode ser reduzida em até 20/30 mV, causando um
mau funcionamento da célula e impedindo a recuperação.
A terapia T.E.C.R.® acelera o processo de regeneração celular, contribuindo assim para uma redução
significativa do tempo de recuperação.
A máquina tem uma ação estimulante sobre o potencial da membrana da célula.
A transferência de energia capacitiva e resistiva® utiliza o efeito do capacitor no corpo humano, induz correntes
de “deslocamento” no tecido as quais são produzidas por um movimento alternado de cargas elétricas através de
íons (moléculas com uma carga positiva ou negativa).
Outro efeito que o equipamento pode produzir é a hiperemia, ou seja, o aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos
que estão sendo tratados, o que se torna útil especialmente para desbloquear as articulações rígidas após uma
longa imobilização, uma contratura ou uma distensão muscular:
A aplicação da T.E.C.R. ® é variável, dependendo da articulação do corpo que está sendo tratada.
Eu notei que o ombro responde melhor ao tratamento feito em atermia (frio), enquanto nos joelhos eu atingi os
melhores resultados em hipertermia (temperatura muito alta)
A temperatura mais alta no interior da célula faz aumentar o metabolismo, ou seja: um afluxo maior de substâncias
nutritivas e oxigênio para o interior da célula e uma liberação de catabólitos (resíduos) para o seu exterior.
O calor gerado é de origem endógena é a consequência da resistência do tecido ao movimento de íons (átomos
com carga positiva ou negativa) para o interior da célula, causado pelo efeito condensador da T.E.C.R. ®.
A alta frequência da corrente fornecida permite que o tecido corporal seja submetido a aquecimento em
profundidade, sem provocar a contração dos músculos, como acontece com a eletroterapia (Tens, corrente de
Kotz).
A nível vascular, atua equilibrando a permeabilidade dos capilares e das membranas celulares, além de estimular
a liberação das estações linfonodais sobrecarregadas pelos resíduos.
Quando se utiliza o eletrodo resistivo, é produzido um efeito maior nos tecidos com uma menor concentração de
água: ossos, tendões, tecido adiposo e bainha muscular.
O eletrodo capacitivo funciona sobre os tecidos moles com alto teor de água: músculos e vasos sanguíneos
Na prática, se baseia em um eletrodo passivo, a “placa”, em contato com o corpo do paciente, trabalhando com
um segundo eletrodo sobre a área a ser tratada.
O eletrodo pode ser conduzido manualmente pelo fisioterapeuta ou fixado ao tecido afetado do paciente.
Ao aplicar uma diferença de potencial elétrico em dois pontos, se forma uma corrente, por isso é necessária a
placa passiva.
Se o segundo eletrodo for movido manualmente, é necessário aplicar um pouco de creme condutor sobre a área
a ser tratada para facilitar o deslizamento.
De acordo com a patologia, o terapeuta irá decidir se deve usar o circuito resistivo, capacitivo ou ambos.
A duração do tratamento depende da patologia, sendo em média de cerca de 20 minutos, mas pode chegar até a
uma hora se for uma patologia aguda.
Geralmente, o paciente não sente nada durante a sessão, mas em alguns casos é necessário elevar o nível da
potência para criar um efeito térmico.
Se o fisioterapeuta considerar apropriado, pode efetuar determinados exercícios durante o tratamento com a
T.E.C.R. ou pode massagear a área afetada segurando o eletrodo com a palma da mão.
• Gravidez
• Neoplasias malignas
• Marcapasso cardíaco
• Dormência na área tratada (por exemplo, hérnia de disco ou diabetes podem causar uma perda na
sensibilidade do pé)