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Introdução ao
Livro de Daniel

Deus e
Nosso Destino

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ter nossa fé.

preàoç£:sE?ei:gsl=,teos.lií:?e:sáê|::gilãàofemsaornchhoas,eu;s:3;e:i;:ted:
História; a elevação e a queda de grandes impérios; o envolvimento

áâ,¥a=gé=jgcàià?oTa=::;ccool=aosoc=3:ráemDpe:Êap:dqeu:e:à:lnh=:-.
Quando o Juiz de toda a Terra tomar as coisas em Suas própria;
=:sé.anE::::d.eá:isiFnf:ráaerà;:iE::ã::,sseeráq:.çsset=íása.s:3eçuáàed:
nos encontramos na corrente do tempo, precisamos familiarizar-nos
comE,a|:np#ei:éaâifsee:PpLneià'e.o|ivrodeDanie|...;

:iiEá:::eDpaa:làe:srteecse3|etTmd:sDdei:s.::iEdsat::ãâ5::
tões são de infinita importância." - Tesfz.Ííeo-
#!.cs, vol.1, págs.112-116.
Com este incentivó, comecemos' nosso estu-

;i:srag:o.';v:rs:sro:Íã?ip?i.#c!:éráa:e:;d;ãd;;dr:o:periÊfe:
cbpf%los MepnasrFEsbÉànE:us Capítulo7-12 s Mensagens de DeusAcercadeBabilõnia
Literal Espiritual

1 0 evangelho retratado 7 A primeira visão que


pelo t`estemunho fiel Daniel teve de nações e
do julgamento

2 0 sonho deNabucodonosor 8 A segunda visão queDanieltevedenações

e do julgamento

3 A tentativa de 9 Oração por entendimen-


Nabucodonosor para to e a explicação adicio-
modificar o futuo nal da segunda visão

4 A conversão de 10-12 A terceira visão que


Nabucodonosor Daniel teve de nações e
do julgamento

5 Babilônia j ulgada

6 Testemunho de
Babilônia para a Média-
Pérsia
rlmostT® d® 1987 -N? 3ó5

Índ:ice dot
Licõer de^e Tri.merLre:
Como Compreender a Profecia.
JüÍzo € Misericórdia.
Revelador de Mistérios.
Plenamente Capaz.
0 Alto Preço do Orgulho.
Pesado na Balança, e Achado em Falta.
Sobrevivência do Mais Santo.
Poderes Seculares e um Tribunal Celestial.
Poderes Mundiais se Opõem à Verdade de Deus.
Chaves Para a Compreensão.
"Miguel, Vosso Príncipe."
Uma Profecia Sem Símbolos.
0 Tempo do fim.

As Lições da Escola Sabatina dos Adultos são preparadas pelo


Departamento da Escob Sabatina da Associação Geral dcB Adventistas do
Sétimo Dia. A preparação das lições está sob a direção geral de uma
Comissão Mundial, cujos membros atuam como consultores. Esta
publicação reflete o pensamento da comissão, e não representa
apenas ou necessariamente o desígnio do autor.

CHAVE DAS ABREVIATURAS

A Bíblia[ na Linguagçm de Hoje


Edição Revista e Atualizada no Brasil
King James. Version
The New lnternational Version
Revised Standard Version
SDABC r#e SDA B!.b/e Commc7tf¢ry (Comentário Bíblico ASD)
Como Compreender a
Profecia
28 de Dezembro a 3 de Janeiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sffibado dia 3

3 Programa Missionário U.A.: Vida Devocional e Ano Biblico)


3 0ferta - Orçamento da lgreja - Visitação Trimestral

Calendário da lgreja Local

Ano Bil)lico: Vista Geral de Toda a Bil]1ia e Gên.1-11. H

0 ESTUD0 DESTA SEMANA


Vista Geral da Profecia Bíblica.
VERSO ÃUREO:
"Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos
Seus proíetas, e prosperareis." 11 Crõn. 20:20.
PENSAMENTO CENTRAL:
Deus não deixou o mundo ou Seu povo- sem advertência e
orientações. Ele enviou os Seus profetas para advertir do peri-
go e para indicar o caminho certo. Pela Biblia nós aprendemos
que Deus tem influído na História. Na realidade, Ele tem in-
Íluído na vida de todo indivíduo. Precisamos ser grat®s® por
Sua proteção e por Suas copiosas bênçãos. Especialmente, po-
rém, nestes últimos dias, podemos ser gratos pelas palavras e
pelos escritos dos profetas que advertem do perigo ç apontam
o caminho para a segurança eterna.

ESBOÇO DA LIÇÃ0:

1. 0 Princípio da Pro£ecia: Deus Mantém-Se


em Contato.
7
1. Um meio e£icaz de comunicação.
3:ãÊ¥:#etda:tà:#g::::à:s?uEe,eésvfeorrdaaÉejí:à:dqousedéeí:àsdoí
condição social.

11. 0 Ministério Profético: Um dom do Espírito.


1. A profecia como pregação.
2. A proíecia corio predição e como evidência de inspiração.
111. Chaves Para a Compreensão da Profecia Bil)lica.
1. Reconhecer a Cristo como o centro.
2. Reconhecer sinais e §ímbolos.
3. Reconhecer que algumas profecias são condicionais.
INTROI)UÇÃ0:
Por sua própria natureza, a profecia admite que Deus Se
comuniffi com a humanidade. Naturalmente, este conceito não é
popular entre os que negam a existência de um Deus pessoal,
nem é aceito pelos que crêem que Deus criou o Universo como uma
máquina gigantesca, deixando então que ela funcionasse
de acordo com os princípios que Ele estabeleceu no princípio.
SÓ a Biblia pode dar-nos um relato autêntico da maneira como
Deus Se comunicou com os habitantes da Terra. Logo se torna evidente
que Peus Se tem comununicado "muitas vezes, e de muitas maneiras" por
meio dos profetas, e, supremamente, por meio do maior dos profetas
-Seu Filho (Heb. 1:1-3). Com efeito, Cristo está no centro das
revelações proféticas. Não conseguiremos compreender a profecia
se- fião discernirmos a Jesus como o Messias prometido,
como o Sumo Sacerdote que Se ofereceu como sacrifício e como o Juiz
e Rei vindouro.

bem preparado para aplicar os pontos principais de cada li-


ção a suas necessidades pessoais. Como resultado desta experiência, você
não scmerite c:onseguirá partilhar Íatos e idéias, mas poderá também dar al-
go de si mesmo a sua classe. Por exemplo, nesta lição sobre a profecia bíbli-
ca, como podem ser supridas as necessidades dos membros da classe?
Considere atentamente os pontos que seguem:

1. Há muitas pessoas sinceras no mundo que estão esperando que al-


guém entre em contato com elas por carta, telefone ou visita pessoal.` Precí-
sam sentir que não são olvidadas. Deus entra em contato conosco e satisfaz

8
a nossa necessidade de ser lembrados. Somos preoiosos para Ele. 0 Senhor
não Se esquece de nós.
2. Todo lndivíduo é muito valioso à vista de Deus. Ele pagou o preço da vi-
da de Cristo por toda pessoa. Não nos despreza, e não retém importantissi-
mas lnformações sÓ para Si mesmo. Acha melhor revelar-nos Sua vontade. Se
uma pessoa importante quer falar comigo e partilhar seu conhecimento com
minha pessoa, isso indica que ela me dedica sua estjma e consideração.
3. A profecja bíblica é uma prova concreta de que Deus Se interessa por
nós. Ele toma a iniciativa de abrir o canal da comunicação porque tem tanto
'„eí:sTSoedg3rnnóóss#:isdaeâeojâsceormaunnLcaaá-ossenéaojnoorãâ3àdavida.Asprofecias

bíblicas concorrem para isso porque mostram que a caüsa de Deus sempre
triunfará - que há algo além das dificuldades atuais.
5. Sabendo que a maioria das profecias já se cumpriu, podemos estar

&eurítoossdees?ãuoeâ:r3Peuxcoassequc::;:gâ;recs:àmonq¥ec:#áu:jgâ?e?isnedgou:gamvá#ó
nestes últimos dias. Todos nós precisamos ser guiados com segurança atra-
vés das cjladas e dos perigos que precedem o fim da histórja humana. Deus
não quer que sejamos ignorantes e ambiguos no tocante ao que está para
vir. Antes, deseja que estejarT`os bem instruídos nestas questões.

Mencione outras necessidades que esta lição pode satisfazer:

lntrodução do Professor:
Que pensamentos lhe vêm à mente quando é mencionada a palavra "pro-
fecia" ou "profeta"? Tem sentjmentos positivos ou negativos a respeito
deste assunto? Pensa em predições, mistérios e lugares longínquos? Ou
pensa em realidades tangíveis, práticas e cotidianas? Com que profetas e
profecias das Escrituras você está familiarizado? Que impacto esses profe-
tas ou essas profecias têm causado em sua vida? Compreende o extraordi-
nârio signif icado do fato de que Deus quer partilhar conosco, por intermédio
de Seus profetas, os Seus planos e estratégias para o mundo? Ele quer parti-
lhar isso conosco. Deseja que estejamos preparados para o que sobrevirá ao
mundo, advertidos dos perigos e animados em nossa caminhada para o rei-
no. Por quê? Simplesmente porque Ele nos ama e quer que estejamos para
sempre ao Seu lado.

28 de Dezembro E Domingo Lição l

1. 0 Princípio da Pro£ecia: Deus Mantém-Se


em Contato.
Imagine como seria o mundo se Deus não fizesse nenhuma ten-
tativa para manter-Se em contato com os que vivem no Plane-
ta Terra. Se assim £osse, de qual destes itens você acharia
mais Íalta? (Numere-os de 1 a 5, na ordem de importância para
você:)
9
29 de Dezembro D Segunda Lição l

2. Fazendo Distinção Entre o que é Verdadeiro e o que é Falso.


)t-,

Já notamos que o pecado é uma barreira à comunicação. 0 pecado nos


tomou inimigos de Deus. (Ver Colos.1:21.) Mas essa inimizade foi removi-
da pela morte de Cristo na cruz. (Ver 11 Cor. 5:19.) Entretanto, os impul-
sos de nossa natureza inferior ainda impedem que tiremos todo o proveito
do ,estudo das Escrituras e das instruções do Espírito de Profecia. Alguns
traços quç levam as pessoas a serem insensíveis às mensagens de Deus,
são: orgulho intelectual, orgulho nas consecuções educacionais, indevido
orgulho em tradições e ligações familiares, obstinação em manter opiniões
e interpretações pessoais, e as riquezas.

Para Meditação:
Que outros emDecilhos Í)odem imped;ir qw você compreenda devidamente o que
m deseja di,zer-lhe?
Outro problema com que depara o pesquisador da verdade é que hã
profetas falsos, bem como verdadeiros. Como podemos fazer distinção en-
tre uns e outros? Como todos nós sabemos, a contrafação é tão semelhante
ao original que às vezes até os peritos são enganados.

Pesquise e Aprenda:
• DeDois de ler os textos que seguem, indique nos espaços Drouidos Para isso,
como o falso Pode ser diferenciado do verdadeiro:

Deut. 13:1-3

Deut. 18:22; Jer. 28:9

S. Mat. 7:15-20

Visto que vivemos num mundo em que há muitas asserções opostas


quanto à maneira correta de interpretar a profecia biblica, necessitamos
da graça de Deus e da orientação do Espírito Santo para livrar-nos do en-
gano. A fim de ser capazes de reconhecer o erro precisamos estar bem fir-
mados na verdade.

Esclarecimento:
``Apenas os que forem diligentes estudantes das Escrituras, e recebe-
ram o amor da verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos que do-
minam o mundo." -0 G7tz%de Co%#zto, pág. 630.

Debater:
De que maneira o pecado é um obstáculo â comunicação?

EffiE 0 pecado, o oposto do amor, causa medo, alienação e Ódio.


ZEw,ardoÊ#.,E.Tnà::éesepxç:jemgàeanTgiàTfti:,i,:sceoTã:iç#.ossiivge|:fi#i:3
nós temos a tendência de evitar pessoas e situações em que nos sentimos
12
£:st:gs#i,d£:.nâ.C:oaT,áfli,â%S:gstãmE,guce.Lers::ma:.a,?rqouxé%aÊã£E,às.sao,.3::
e começando conosco uma amizade completamente nova. ' etis.

paNaESMt#`adfiãiog..ente_mgnteasEscrituras?Amoaverdadedetodoocoração

no tempo presente? Estou deseiando provar e ver agora "que o Senhor é

%s%:!SaÉ'.tã3o4:§#pâ:jt€netnetapr:%dm;mpa:€V%aoéatpãr°ó#,8Ovrjtdaan?tecomooalimento

30 de Dezembro D Terça Liçã0 1

3. Os Pro£etas Como Pessoas: Eles Foram ChamÊ¢os de Toda


Condição Social.
Alguns dos profetas, como lsai'as e Daniel, provinham da.nobreza. Ou-
tros, como Jeremias, eram do sacerdócio. Débora foi uma juíza. Eliseu, ao
ser chamado, estava arando com doze juntas de bois.

Pesquise e Aprenda:
I,eia os textos indicados abaixo, notando as ocupações e os catacteristicos de al-
guns dos que foram cha:nii4dos Dara ser Drofetas:

1. Noé (Gên. 6:8, 9,14 e 22)

2. Abraão (Gên.13:2-4; Heb. 7:4; 11:8-10)

3. Moisés (Núm. 12:3; Heb. 11:24-26)

4. Miriã (Êxo. 15:20 e 21)

5. João Batista (S. Mat. 3:1-6; 11:7-11)

Os profetas e as profetisas eram chamados para servir a Deus em cir-


cunstãncias especiais. Eram servos de Deus; eram Seus porta-vozes. Por
conseguinte, suas mensagens são importantes, contendo a autoridade do
Céu. Jesus reconheceu a honra devida a um profeta. (Ver S. Mat. 10:41.)
Quando admitimos que os profetas falaram no contexto de seu tempo e
cultura, não ficamos surpresos ao verificar que eles se expressaram de ma-
neiras diferentes, refletindo sua cultura nas figuras de linguaÉem que usa-
ram. Não teriam sido humanos se não procedessem assim. Estavam, po+
rém, transmitindo uma mensagem de Deus; estavam falando pelo Senhor.
Devemos ler suas mensagens com atenção, reconhecendo sua origem.
13
Qual é o significado da expressão usada para designar os
1 Er] EE
pro£etas-em I Samuel 9:9?
11.0
0 uso de§se termo constituía um reconhecimento de que o profeta po- Sant{
dia ver coisas que as outras pessoas não podiam. Não era uma questão de
habilidade natural,, mas porque estavam em contato com Aquele que vê to- Ten
das as coisas e pode revelar o que precisa ser revelado. Uma palavra he- remos :
braica para profeta era N¢Õg., isto é, alguém que falava sob a inspiração de
Deus. 0 vocábulo grego do qual obtivemos a palavra ¢m/effz signififfi al- 1.A]
guém que faz uma proclamação que é uma revelação de Deus, ou revela o
que está oculto porque não pode ser provado pelos processos do raciocínio, Con
ou prediz o futuo. Em nosso estudo do livro de Daniel notaremos que Da- üção' ,
niel viu e ouviu coisas que foram escritas para nossa instrução. efeito'
sem f aí
Não te]

;:¥:L*:e:];qJ#:au5#°á#¥:£Í#?¥j?%Qr=£=rsàà°:rqo¥:t:ãoé -a,
Io. Tai

rcaliza,

mse
pr.Fe:am#iotaêàcm¥adçe¥a:.qEeÉ:supseã::a=:#Ê=,eã::l:eáá¥à:iis¥ga:É€: dmm
quem faz com que ela seja transmitida segundo o Seu desejo. Com tudo is- GZNm
to em mente, precisamos dedicar aos profetas o nosso mais profundo res- --.
peito e atenção.

ÍLA
A.

ül
rdbt

Oeí/.na o que é um dom do Espirito, e diga então o que é o dom de profecia.


Em 1 Corintios 12:1-31 o apóstolo Paulo trata do assunto dos dons espiri-
tuais. Ele menciona o dom de profecia no verso 10 como um dos dons do Es-
pírito que é dado a alguns com a finalidade de edif icar o corpo de Cristo e
para a edificação dos membros da lgreja.
Um dom espiritual pode ser definido como uma capacidade especial
concedida pelo Espírito Santo a um membro do corpo. Ele habilita essa pes-
soa a trabalhar com ef iciência e alegria para ajudar a lgreja a oumprií sua

sm:g:ÉàTuo,aTu#.q3aqoDmefse,Par,:fàcLampaog:ssseorad::i:#,â:,mdoa:di:-i::rau#:
mensagem para a comunidade - uma mensagem de advertência, exorta-

8ã:,t;e8::e:â:gíhpereadàçuãeomeâgnn:,;rg,earâãdoónL:Tsb;frT:ã?so,sed:ãqou:és,Espírito
Um dom esptrltual é simplesmente uma dàdiva proveniente de Deus, o
Espirito Santo. NÓs não pedimos esses dons, mas nos colocamos à Sua dis-
posição para usar.nos, distribuindo, "como Lhe apraz, a cada um, individual-
mente" (1 Cor.12:11). Nós não usamos o Espirito Santo, mas somos usados
por Ele.

14
31 de Dezembro D Quarta Lição l

11. 0 Ministério Profético: Um Dom do Espírito


Santo,
Tendo considerado a pessoa do profeta e seus caracteri`sticos, conside-
remos agora como o profeta cumpria sua missão.

1. A Profecia Como Pregação.


Conquanto encaremos freqüentemente a profecia sob o aspecto da pre-
dição, os profetas nem sempre prediziam acontecímentos futuros. Com
efeito, houve muitos profetas que, tanto quanto sabemos, profetizaram
sem fazer predições. Deus disse que Abraão era profeta (ver Gên. 20:7).
Não temos, porém, algum relato que indique que Abraão predisse o futu-
ro. Tais profetas profetizaram no sentido de que falaram oü testemunha-
ram a sua geração. F`alaram contra o mal de seu tempo, e insistiram na
realização de reformas.

Consegue lembrar-se de outros proíetas cuja vida e


mensagens foram influentes em seu tempo, mas os quais não
:i,áes::mdaprEesdciáõáe:?aF::ieÉ:'psreeEàruavde?gariart£:àÊàas:?rpea:àe|?sgoa.

2. A Pro£ecia Como Predição e Como Evidência de lnspiração.


A predição divina não é dada a fim de satisfazer a curiosidade humana
pelo futuro. Quando Deus, por meio dos profetas, afasta as cortinas e per-
mite que os seres humanos perscrutem o futuro, Ele o faz Para produzir
confiança em Sua Pessoa. 0 Senhor deseja que vejamos que Ele domina os
acontecimentos e que os Seus planos e desígnios para o mundo estão sur-
tindo efeito. Esse domínio não significa que Deus nos negue a liberdade de
escolha ou que Ele intervenha arbitrariamente; mas quer dizer que quandç
os seres humanos decidem prejudicar-se uns aos outros neste planeta, eles
são restringidos pelo supremo poder de Deus.
0 Senhor nos trata como Seus filhos ao partilhar conosco Seu discerni-
mento do futuro. Ele nos convida a entrar no círculo interior daqueles que
estão inteirados do que se passa no mundo, para que possamos participar
de Seus alvos e objetivos.

Pesquise e Aprerida:
Que outros DroDósitos Podem ser fworecidos Dela Drofecia que ÍJrediz o futuro?

S. João 13:19

Isa. 45:1-3

15
Isa.,45:21 e 22

Dan. 2:29 e 47

As pessoas comumente querem conhecer o futuro por motivos egoís-


tas. Elas desejam saber se ganharão ou perderão a batalha; se a ocasião €
propícia para alguma aventura; e que decisões lhes trarão as maiores retri-
buições. Infelizmente, esses propósitos egoístas fazem com que tais pes-
soas se volvam para fontes de informação erradas. (Ver Deut. 18:10-1i2.)

Para Meditação:
Que costumes modernos correspondem hQje às Práticas Sagãs delineadas em
Deuteronômio 18: 10-12?

llustração:
Uma prova de verdadejra amizade é quando um amigo con-
fia em nós, transmitindo-nos importantes segredos e infor-
mações. Os segredos terrenos não se comparam com os
Auxwiar do Professc»- grandes segredos sobre a vida e o futuro que Deus está dis-
posto a partilhar conosco por meio de Seus profetas. A boa
vontade do Soberano do Universo para tornar-nos Seus conf identes, revelan-
do-nos Seus planos e objetivos, inspira confiança`em Deu§.

Não resta ±dúvida de que a pfátioa da divi.nhação ou fei*}çaria (Deut.18:


10-12} Ó inspirsta por satanás. Por qt)Ô? Pofque é`® Íesu l±ado\ de curio§ idade
egoista por oonhecer o futuro. Semelhante curiosidade anda na frente de
Deus, procurando substituí.Lo. Centraliza-se no próprio eu, e não em Deus.
A pro{ecia não é dada para especulação ociosa e curiosidade fantasiosa. Ela
não constitui um passatempo a ser adotado, pois a sua f inalidade é prestar
auxílio prático ao povo de Deus para enfrentar o que está à sua frente.

19 deJançiro D Quinta Lição l

111. Chave§ Para a Compreensão da Profecia


Blblica:
1. Reconhecer a Cristo Como o Centro.
Que importante £oco na predição dominou o Antigo
Te§tamento? S. Á4¢í. J..22,. 2..J5 e 23. Qual é o significado que
isso tem para nossa compreensão atual da pro£ecia?

Um dos objetivos de Mateus é mostrar que Jesus era o Messias predito


nas Escrituras do Antigo Testamento. Ele faz dezesseis citações do Anti-
go Testamento. Jesus também recorreu a essa parte das Escrituras para
mostrar como Ele cumprira as profecias messiânicas. (Ver S. Lucas 24:25-
27.) Na realidade, a principal mensagem do Antigo Testamento é que
Deus enviaria um Libertador para salvar o Seu povo dos pecados deles.
(Ver I S. Ped.1:10-12.) Em nosso estudo do livro de Daniel veremos que a
16
profecia predisse claramente o tempo da vinda do Messias e Sua obra. Je-
sus, como o Messias, é o âmago e centro do Antigo bem como do Novo
Testamento. Nosso principal empenho ao estudar a profecia bil)lica deve
ser descobrir como a profecia se centraliza em Cristo.

2. Reconhecer Sinais e Símbolos.


- Ao lidar com Seu povo, Deus usa sinais e símbolos para gravar impor-
tantes verdades nas pessoas. Assim, depois do "lúvio, Ele £ez o concerto
de que nunca mais destruiria o mundo com otitro dilúvio. 0 Senhor colo-
_ 1 ^ ,--- ^ 1 J+'
cou o arco-íris no céu como §inal ou prowa de Sua promessa` (Gên. 9:
_} - i_ 1.. _. ,,ç,,^

13). Ele disse que o stbado devia ser-+guardadó como sinal de


- o símbolo dé íntima rehção entre Ele e Séu povo. Todo o sistema sacri-

ái:asla:s#vàá:pplâàoerdi:âia¥g:ii:#fsgãaáadem::L¥.#tv=rmH:bd.egT2#se=i:
1agres muitas vezes foram usados como sinais do poder de Deus e da au-
tenticidade de Sua palavra. (Ver 11 Reis 20: 1-11; Isa. 7:11-14.) Além disso,
Deus Se comunicou com certas pessoas por meio de sonhos emque foram
usados símbolos. (Ver Gên. 37:5-10.)
Não ficamos surpresos, portanto, ao encontrar sonhos e milagres em

%sniceoliic.odmeveéãt::rosiã:jlâã::sasqãuoefepsaàeuneteo¥àttsee#:rianásqp:::á:âÉeE
Os símbolos são lembrados com facilidade, e constituem figuras que
podemos guardar na mente, recordando assim as lições ensinadas por
eles. Não esqueça quão eficiente Jesus era como mestre por ensinar em
parábolas. Os símbolos proféticos, com facilidade, podem ser aplicados er-
roneamente. Uma das melhores maneiras de evitar fazer isso é estudar
cuidadosamente como os escritores biblicos e os que os interpretaram nos
tempos biblicos usaram e aplicarain os símbolos envolvidos.

3. Reconhecer que Algumas Profecias São Condicionais.


Deus prometeu a lsrael que a nação escolhida tornar-se-ia o centro de
uma reforma mundial, seria liberto de todos os seus inimigos e seria o cen-
tro do reino do Messias. (Ver por exemplo lsa. 2:10-21 e 4:2-6.) Devido,
porém, ao fracasso de lsrael em cumprir as condições (ver Deut. 28:15-68),
Deus não pôde (e agora nunca mais poderá) cumprir as promessas a eles
como nação. (Ver S. Mat. 21:43.) "Aquilo que Deus propôs realizar em fa-
vor do mundo por intermédio de lsrael, a nação escolhida, Ele executará
afinal por meio de Sua lgreja na Terra hoje. '' ~ P7io/ebs e J?e£.s, pág. 713. A
experiência de lsrael ilustra que ``tanto as promessas como as ameaças de
Deu§ são condicionais" (Ellen G. White, citada em SZ)ABC, vol. 4, pág. 34).

Se algumas profecias bíblicas são condicionais e


dependem da cooperação e obediência humanas, como se
explicam tais declarações bíblicas como as que se encontram
em S. Tiago 1:17, Hebreus 13:8 e I S. Pedro 1:25?

"Os propósitos de Deus acabarão prevalecendo e o plano da salvação

17
será bem-sucedido, independentemente do fracasso de alguma pessoa ou
grupo .... 0 próprio plano nunca se altera porque Deus nunca muda. Mas a
maneira`pela qual ele é executado pode sofrer alterações, porque o homem
pode mudar de atitude. A inconstante vontade humana é o débil e instável
fator na profecia condicional. Deus pode rejeitar uma nação ou um grupo
de pessoas em favor de outro se o primeiro que foi chamado recusar per-
sistentemente cooperar com Ele." -SD4BC, vol. 4, pág. 34.

aaparecerumgrâ:àiiágoaàiàsEeThr:squulàa,çgoadaesEâ:à::á::Ese,TYn%ãs?,:aonmsçg,:
mando-as numa perfeita unidade. Um retrato de George Washington é for-
mado com surpreendente clareza. A primeira vista, o documento parece ser
mistif icante, mas por meio de atenta e paciente observação, o mistério en-
contra sua resposta na pessoa do pai da independência americana.

Debater:
Por que é de suma importância encontrar a Cristo no centro das
profecias bíblicas?

Sem Cristo como o centro de toda profecia, não haveria uma força unifi-
cadora, unidade teológjca ou razão para a Biblia. Cristo é o centro da revela-
ção porque Ele é a Revelação de Deus. Todas as profecias e revelações ex-
plicam Sua vida e missão.
Considere os versos que seguem:
1. "Temos assim tanto mais conf irmada a palavra profética, e fazeis bem
em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o
dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações." 11 S. Ped.1:19. Pe-
lo estudo de Apocalipse 22:16, verificamos que a brilhante Estrela da Manhã
é Jesus Cristo. Ele derrama luz sobre as profecjas bíblicas e lhes dà signifi-
cação e cumprimento.
2. Paulo disse o seguinte dos judeus que rejeitaram a Cristo como o
Messias prometido: "Os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de ho-
j,:,egusaennddoofraezveeTaâo'eátuuerae#carTá|%aéa;:a:8:idoo.Tç,sggr.vâr|4P.ermanece,não
' "Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade.
Mas seja qual for o aspecto do assunto apresentado, elevai a Jesus como o
centro de toda a espeíança." -resíemunhos Para M/.n/.síros, pág.118.
Há muita confusão e numerosas interpretações estranhas a respeito do
papel da nação de lsrael na profecia, hoje. A lgreja Adventista do Sétimo Dia
não vai a extremos nesta área. 0 Senhor nos tem livrado de muítas ciladas
como resultado de nossos principjos de interpretação profética baseados
na Biblia. Este método equilibrado, que mantém a soberania de Deus, confe-
re às pessoas a liberdade de escolha e considera a condicionalidade de al-
gumas profecias, é necessário para ajudar a transpor o labirinto da chamada
interpretação biblica moderna.

2 de Janeiro H Sexta Lição l


18
Estudo Adicional e Meditação:
Leia o capítulo intitulado "A Vinha do Senhor", em j}io/eítzs e j?e£.s,
pãgs. 15-22. ,

Sumário: ,
Deus Se comunica com o Seu povo por intermédio de profetas porque
Ele ama Seu povo e sabe que ele necessita de Sua orientação. 0 desejo do
Senhor é que todas as pessoas sejam salvas de seus pecados e admitidas
no reino de Deus. Ele usa muitas maneiras diferentes para alcançar as pes-
soas porque o pecado torna os s€res humanos insensíveis a Suas providên-
cias.

Aplicação:
Ao continuar a estudar o livro de Daniel, esteja atento à instrução de
Deus que o ESpírito Santo lhe transmitir. Que reformas precisam ser efe-
tuadas em sua vida? 0 que você podé fazer pari ajudar os outros a com-
preenderem as importantes lições que está estudandó?

Reflita sobre estas perguntas no contexto de Bua, relação


com Déus:

EffiH àeMuigt:t:#êieemmaLeignrÀâ:iâàg:i,fàcmaçuã£?p%rneáopâ,ãei#?
Auxmarcbproíessc# * Apesar de toda a escuridão ao meu redor, sou guiado pe-
la luz da profecia?
* Deus está dirigindo minha vida? Ele está dirigindo o mundo?
* Deus é atuante em minlia vida? As profecias nos dizem que Ele cuida
de nós e de nosso futuro. Sinto o Seu cuidado e interesse por mim?
* As profecias bíblicas conduzem a uma totalidade signif icativa, à solu-
ção definitiva do pecado, e ao dominio total da justiça. Ao examinar minha
vida, verif ico que aquilo que estou fazendo conduz ao mesmo objetivo e rea-
Iidade?

Vlslümb+es da Ljção da Prôxima Semana:


Começaremos a estudar o livro de Daniel focalizando "o Juizo e a Miseri-
córdia" reveJados no primeiro capítulo. Consideraremos as circunstâricias
que levaram ao exílio do povo de Deus em Babilônia e ao testemunho de Da-
niel e seus companheiros na corte real. Estudaremos um capítulo em cada li-
ção. Decida tomar tempo, de agora em diante, para ser enriqLiecido pelo estu-

-
do do livro de Daniel durante este trimestre, Ele é o li'vro para o nosso tempo.
Nestes últimos dias Deus abriu esse ljvro à nossa compreensão. "As coisas
reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre." Deut. 29:29.

Ocaso do Sol na Sexta-feira, dia 2


Recife - 17:49h; Rio de Janeiro T2 18:42h;
São Paulo - 18:54h; Porto Alegre - 19:29h;
Belém -18:19h: Manaus -19:09h.

19
Juízo e Misericórdia
4 a 10 de Janeiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 10
10 Dia das Visitas - Oferta - Orçamento da lgreja
10 Reunião de Avaliação da lgreja

Calendário da lgreja Local

Ano Bíblico: Gên. 12 a 33. D

0 ESTUD0 DESTA SEMANA:


Daniel 1.

VERSO ÁUREO:
"Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a
iniqüidade, e Te esqueces da transgressão do restante da
Tua hei.ança? 0 Senhor não retém a Sua ira para sempre,
porque tem prazer na misericórdia." Miq. 7:18.
PENSAMENTO CENTRAL:
Vemos o juízo de Deus ao enviar o povo de Jerusalém para o
exílio, mas vemos também a misericórdia de Deus ao cuidar
dos que Lhe foram fiéis.

7rããíãÊg£Íãstx,S;/sãã::gfÉ::ã:Êg_Ãszéõzíãõíãõ,:3%gzxãx3=ãíF::fãísgÃfsããzãézÃããã
uu~^zs:fg/ij!;Ííj;ã%í'â'í:ãí:íí::ãíãii:Í;:é::::Z::/S^

Justiça Misericórdia
1. 0 erro de Ezequias. 1. Favores reais.
2. Os crimes de Manassés. 2. Exito e tat,o.
3. A reforma de Josias. 3. Bênçãos de Deus.

0 nosso destino está em nossas próprias mãos.


INTRODUÇÃ0:
Daniel começa com a surpreendente declaração de que foi Deus
quem decidiu a questão no conflito entre duas nações.
Os historiadores não costuriiam fazer declarações dessa
natureza. Eles procuram outras causas de vitória e derrota. Um lado
era mais' forte do que o outro? Houve uma estratégia que possibilitou
a vitória? Houve fatores econômicos que estenderam sua
influência? Houve traições ou dissensões internas? A História
trata de uma série de causas e conseqüências, mas os historiadores
procuram causas naturais para explicar as modificações que ocorreram.
Daniel afirma que no terceiro ano do reinado de Jeoaquim,
rei de Judá, Deus decidiu deixar que Jerusalém caísse
nas mãos de Nabucodonosor, rei de Babilônia. 0 que aconteceu não
era uma questão de força ou estratégía, de fraqueza ou malogro;
foi uma questão de juízo de Deus. 0 Senhor decidiu que
isso devia ocorrer, e ocorreu.
Temos aí um problema teológico. Deus intervém na História?
Ele decide o destino das nações? Estas são perguntas .diííceis
de responder, mas Daniel nos diz que na vitória babilõnica que sucedeu
em 605 A.C., Deus estava agindo, a fim de assegurar que esse
acontecimento se harmonizasse com os Seus planos.
(Ver também Hab. 1:5-9.)
Surge imediatamente a pergunta: Por que Deus agiu dessa maneira?
Deus é arbitrário, ou é governado por leis e princípios? Neste
último caso, quais são eles? Nesta lição consideraremos alguns
antecedentes históricos para tentar ver os princípios envolvidos. Assim
como o pai ou a mãe precisam disciplinar os filhos, Deus

3:Ê:àsdaidt::npa:rbÊ,=.cÁasr:sezpeasraoso,Ê::e#:sosoosfrperin:íopioâfeesíEtsatàçoadas
transgressões de outras pessoas. Mas Deus os recompensa,
concedendo-lhes privilégios e bênçãos especiais.
Nenhum de nós tem motivos para queixar-se de sua condição. Temos
- isto sim - razões de sobra para ser gratos a Deus por Suas
providências.

Tiiel e seus amigos supra as necessidades deles na atualidade. Considere o


seguinte:
1. Daniel e seus amigos foram levados como exilados para uma terra es-
tranha e pagã. Era tentador racionalizar e comprometer os princíplos, mas
eles permaneceram f irmes em Deus.
2. Quando nos rebelamos constantemente contra Deus, Ele nos ama o
sufjcjente para permitir que sejamos castigados, a fim de ser atraídos de
volta para Ele. Foi por isso que o Senhor permitiu que o Rei Jeoaquim e o rei-
no de Judá caíssem nas mãos de Nabucodonosor. Mas depois dos 70 anQs
de,cativeiro concedeu-lhes outra oportunidade para se submeterem ao Seu
propós`ito para eles.
3. As vezes os jnocentes sofrem com os culpados, como no caso de Da-
niel e seus companheiros. Você já passou por isso alguma vez? Deus usou
essa experiência negatíva para trazer bênçãos a eles e ao mundo. Se puser-

g3ãrânmoisms,atfaonnsfiâ?tà:dmoDnàums,tFi'uen,:doeàáufeazpàrreacT3:T:::i:raagâáaaYocê
4. Você se sente perdido no meio da multidão, achando que ninguém se

àTgo5teau:onToassáâgne,ses3â:Te:ã3áã¥e,qnu.esT#::ê,aé#ésiaài?:giJ(:su:g.siI:
conhecia a Daniel e seus amigos como indMduos, cuidou deles e abençoou-
os durante o exilio. Que outras necessidades especificas podem ser supri-
das pela `lição desta semana? Mencione-as nas linhas abaixo:

lntrodução do Prolessor:
Que história fascinante! Um hebreu de dezessete anos de idade e §eus
jovens amigos foram levados cativos, deixando para tráã ó §eu reino desba-
•--:âi:ddoa.qTâ|se:àemsprg.cágàrâBepuossàçoómeisng:àiddài::vçea,::Tted::,ruâiçoá:?àmp?â:
prio rei que os capturou pediu que eles fossem seus conselheiros! Daniel e
seus companheiros foram levados cativos a Babi Iónia poÍ ocasião do primei-
ro cerco de Nabucodonosor contra Jerusalém. Este foj um de três cercos
dessa natureza. Dut.ante o seu primeiro cerco bem-sucedido ele levou embo-

;a.T::tomseq£3rg;e,Pj:Ê:ssí#â|'à?sNgoh:âraEt33ea3ia:,osT#":éã"gêTsuéTugz#:
Ao estudar o livro, você notarà que o juizo é um assunto muito importante. 0
Iivro começa e termina com o juízo. No prólogo do capítulo 1 encontram-se
as introdiições dos outros importantes assuntos que são desenvolvidos no
livro. Daniel e seus amígos foram julgados perante o rei, sendo aprovados e
honrados, mostrando assim que o sistema de Deus era muito superior ao
sistema dos adoradores de Ídolos. Eles foram leais aos prlncipios, apresen-
tando o seu caso com tato e cortesia.

4 de Janeiro I Domingo Lição 2

1. Justiça.
Abraão fez certa feita uma pergunta retórica: ``Não fará justiça o Juiz
de toda a Terra?" Gên. 18:25. Naturalmente, Deus é justo, mas nesta lição
desejamos examinar Sua justiça bem de perto.

1. 0 Erro de Ezequias (11 Reis 20).


Ezequias estava doente. 0 profeta lsaías recomendou que ele pusesse a
casa em ordem, pois a morte era iminente. Ezequias orou fervorosamente,
pedindo que sua vida fosse poupada, e sua oração foi atendida.

Para Meditação:
Pov que Deus disse a Ezequhs que ele iria morrer (uerso 1) e depois lhe deu
mais quinze anos de vida (verso 6)? Foi Para ensinar-nos alguma coisa? Foi Pa-
ra indicar que dwemos aceitar as Drwidências de Deus , e náo Procurar imdift-
cá-las?
Quaisquer que sejam as respostas que você dê a estas perguntas, é inte-
ressante notar que a cura foi confirmada por um sinal relacionado com o
Sol -ou, talvez, tecnicamente, com a rotação da Terra. Evidentemente,
os observadores babilõnios que viram esse notável sinal colheram informa-
ções e ficaram sabendo que aquilo que haviam observado tinha que ver
com a cura do rei` de Judá. Uma delegação veio fazer averiguações. (Ver o
verso 12.)

Em vez de dar glória a Deus por sua cura maravilhosa, que


£ez Ezequias? Verso 13. Segundo sua opinião, por que
ele agiu dessa maneira?

Deus nos dá oportunidades para fàlar de Suas providências aos outros.


Quando não fazemos isso, deixamos de realizar os desígnios de Deus em
nós e por nosso intermédio. Isto é um grave erro, e devemos orar para qüe
nunca decepcionemos a Deus desta maneira. Ezequias recebeu uma forte
repreensão`de Deus, por meio do profeta lsaías. Foi-lhe declarado que, co-
mo resultado de sua ação ou inação, chegaria o tempo em que o rei de Judá
perderia suas riquezas e influência. Alguns dos descendentes de Ezequias
seriam levados cativos a Babilônia. Alguns seriam "eunucos no palácio do
rei de Babilônia" (verso 18).
Essa predição foi feita quase cem anos antes do exilio e cativeiro. De-
monstra que há uma relação entre o que Ezequias fez e o que realmente
aconteceu. Todo ato tem suas conseqüências para o bem ou para o mal.
Ezequias revelara seus tesouros materiais, mas não os tesouros da graça
pelos quais Deus era responsável e que tinham muito mais valor do que tu-
do que o mundo pudesse oferecer.

Quando nos af ligimos com a iniqüidade no mundo e som`os


frustrados pela injustiça e parcialidade na vida, é bom lem-

HffiE brar que Deus é justo e imparcial. Ele vê os danos e injusti-


ças no mundo muito melhor do que nós. É confortador sa-
Auxiiiardoprofesso-ber que no Plano de Deus as coisas serão acertadas e Eie
terá a última palavra.

PeTguntas Para Ponderação:


Quando enfrentamos a doença e outras circunstâncias des?gradàveis na
vida, agimos de um modo que dê a impressão de que pensamos saber mé-
lhor do que Deus o que é majs vantajoso para nós? Confiamos suficiente-
mente em Deus para estar certos de que em Seu amor e sabedoria Ele reali-
zarà o que for melhor? Conf iar no plano de Deus para nós e colocaí-nos à
Sua disposição tornam possivel que experimentemos verdadeira paz, alegria
e contentamento.

Debater:
SÔ senlimos grande necessidade de Deus quando estamos em
dif.iculdade? Consíderamos as coisas como corriqueiras e noimais
quando tudo vai bem?
Deus é nosso Amigo. Ele deseja qüe estejamos em contato com Ele em
todas as circunstâncias. Nós conversamos com os amigos não sÓ quando
necessitamos de alguma coisa, mas ümbém quando as coisas vão bem.

5 de Janeiro E Segunda Lição 2

2. Os Crime§ de Manassés (11 Reis 21; 11 Crõn. 33).


Ezequias, indubitavelmente, sentiu um alívio ao saber que pelo menos
em seu tempo haveria paz e segurança. Manassés, seu filho, assumiu en-
tão a direção do governo.
Manassés começou a reinar logo que acharam que ele tinha idade sufi-
ciente para isso: doze anos. Mas o seu pai ainda estava reinando. Ele reina-
ria cerca de dez anos junto com o filho ~ parte dos quinze anos que lhe fo-
ram prometidos (11 Reis 20:6). Evidentemente, Ezequias nomeou o filho
como co-regente, logo que isto se tornou legalmente possível, a fim de dar
ao rapaz preparo e experiência para o cargo que em breve teria de ocupar.
Não nos é declarado como Ezequias procurou iníluenciar o filho. Sabe-
mos, porém, que Manassés seguiu uma conduta religiosa que diferia consi-
deravelmente do padrão estabelecido por seu pai. A lista de suas ações é
revoltante. (Ver 11 Reis 21:2-9.)

Que lição podemos tirar da atitude de Manassés


e do povo quando Deus lhes £alou a respeito de seus maus
caminhos211 Crôn. 33:10.

Houve alguns, porém, que recusaram ser levados à apostasia. Manas-


sés aplicou-lhes a pena de morte, enchendo "a Jerusalém de um ao outro
extremo" (11 Reis 21:16) de sangue inocente.

Que poderíamos esperar que Deus £izesse diante de


semelhante procedimento? JJ C7t5%. 33..jJ. Por que Ele a8iu
dessa maneira?

Como resultado dessa medida drástica, Manassés caiu em sÍ e buscQu o


favor de Deus (verso 12). 0 isenhor foi compassivo e conduziuo de volta a
Jerusalém. 0 cronista acrescenta: "Então reconheceu Manassés que o Se-
nhor era Deus. " Verso 13. Manassés experimentou uma mudança de cora-
ção, mas o mal que ele havia causado não pôde ser suprimido. Por inter-
médio dos profetas, Deus repetiu a predição de que chegaria o tempo em
que Jerusalém passaria por um terrível infortúnio. (Ver 11 Reis 21:13.)
Quando a maioria do povo e seus dírigentes recusam andar no caminho do
Senhor, sÓ pode haver um resultado. Deus deixa que eles sofram as conse-
qüências naturais da rebelião.
0 filho de Manassés, Amom, demonstrou ser um soberano pior que seu
pa'i. Ele nunca deu provas de arrependimento. 0 país sentiu um alívio
quando ele foi assassinado após um breve reinado de dois anos. (Ver 11
Crônicas 33:21-24.)

Para Meditação:
QuÍ} faria você se tivesse de lidar com gwernantes e ouircw} Pessoas com tanta
falta de cooperação? Ao Pensar `sobre isso, não esqueça as Palaürías de Paulo em
Romanos 2: 1.

3. As Re£ormas de Josias (11 Reis 22:1 a 23:26).


Ao delinearmos sucintamente a história do povo de Jerusalém antes do
cativeiro, chegamos à conclusão de que Deus não é arbitrário em Seu trato
com reis desobedientes, e, sim, compassivo, estando disposto a aceitar
qualquer indício de arrependimento.

gr:à:cfázs::e=i=:doiai:i#Jsàae:sf2oz:.S:dfferentedeseus

Josias pÔs-se a reparar o templo. Quando foi encontrado o livro da lei,


desaparecido há muito tempo, e quando leram o seu conteúdo para o rei,
Josias ficou consternado porque pôde ver que ele e o povo estavam violan-
do os princípios expostos. Ele ordenou que os sacerdotes ``consultassem o
Senhor" a fim de descobrir o que devia ser feito (verso 13).
0 sucessor de Josias foi Jeoacaz, que é descrito como alguém que "fez o
qúe era mau perante o Senhor" (11 Reis 23:32). Ele foi levado como refém
para o Egito, e morreu ali. 0 rei seguinte, Jeoaquim, foi igualmente mau.
Não é surpreendente, portanto, que o exilio tenha começado em seus dias.
Quando as pessoas chegam ao ponto de recusar arrepender-se, não há
nada mais que Deus possa fazer senão deixar que venham as conseqüências.

0 que indica que Dariiel e§tava £amiliarizado com a


história de seu povo e dos reis cujas experiências foram
delineada§ mais acima? Dz7%. Z..J e 2.

0 Rei Manassés e seu povo voltaram as costas para Deus


quando Ele procurou comunicar-Se com eles. "Não deram
ouvidos." Em outras palavras, eles desprezaram o que Deus
disse. Trataram as advertências de Deus como alguma coi-
Auxitiarcbproésso-Sa sem importância, embora o destino de sua vida depen-
desse delas.
Pam R®flexão:
Quao sensivejs-somos nós às advertências de Deus? 0 que Deus diz
realmente é impoítante para nós? 0 Senhor sempre procura comunicar-Se
conosco. Estamos em sintonia com Ele? Ou somos por vezes como Mana8-
sés e seu povo, que "não deram ouvidos" quando Deus lhes falQu? Até quan.
do Deus continuará a falar-nos se recusarmos atender a Sua palavra?

mBmçao:
Com o coração cheio de amoí, Deus pergunta em Oséias 11 :8: "Como te
deixaria?" Ele não quer abandonar-nos. Se notar que uma pessoa a quem vo-
cê ama está dormindo numa canoá que desliza para uma catarata onde ela
mergulhará para a morte certa, o que você fará paía preveni-la do perigo imi-
nente? Primeiro talvez procure gritar. Se isso não surtií efeito, talvez jogue
uma pedra. A pedra poderia ferir essa pessoa, mas prova¥~elmente a acorda-
Íia. Quem sabe sua primeira reação fosse exigir que você fhe dissesse por
que a tratou tào severamente. Talvez você respondesse: "Eu a amo tanto,
que não posso abandoná-la ou deixar que pereça, pois corre o perigo de cair
na catarata. Prefiro feri-la a deixar que perca a vida."
0 que isso nos ensina a respeito da maneira como Deus ti.ata Seu povo?
Somos obstinados e rebeldes? Somos sensíveis às advertênclas Lde Deus em
nossa vida? Continuamos a adotar um procedimento que sabemos ser mau?

Notemos que ao lidar com os Seus lideres, Deus não é Íispido e desarra-
zoado. Em vez disso, Ele usa o Seu poder para trazê-los de volta a Si. esgo-
tando todos os meios para conduzi-los ao arrependimento. Parece reconhe-
cer todo indicio de arrependimento e alegrar-Se com ele. Chegaíá, porém, o
tempo em que as pessoas continuarão a esquivar-se aos apelos de Deus. 0
Senhor dirá então com angustiado amor: "Efraim está entregue aos ídolos; é
deixá-lo." Osé. 4:i7.

6 de Janeiro H Terça Lição 2

11. Misericórdia.
É um característico de Deus combinar a justiça com a miseiicórdia.
(Ver Sal. 85:10,) Em nossa condição humana, achamos difícil ser miseri-
cordiosos sem prejudicar de algum modo a justiça; e em nossas demandas
pela justiça nós olvidamos o elemento da misericórdia. Deu_s é, porém, ao
mesmo tempo justo e misericordioso, sem que um desses atributos preju-
dique o outro.

1. Favores Reais.
PN&#re#ae#%#Ê#queoí_mpioreiJeoaqúmegsquepafiúi.Para_mdeswre-
belião contra a uontade de Deus deviam ser levados em catiueiro. Como, Porém,
se exDlica o fato de que dedicados jouens, como Díiriel e seus comí)anheiros,
também foram lwados Para Babilônia?

Visto que somos membros da mesma familia humana, não há como ffi-
gir do fato de que os justos freqüentemente sofrem com os ímpios. .Mas o
nosso Deus é compassivo. Ele torria providências para compensar as cir-
cunstâncias desditosas. Nenhum de nós tem alguma razão para queixar-se
de sua "sorte" ou condição. Jesus disse que aqueles que terãQ de abando-
nar alguma coisa por amor à verdade receberão cem vezes tanto nesta vida
e a vida etema no íuturo. (Ver s. Mat.19:29.) ~ +

Que favore§ especiais foram mostrados a Daniel e §éu§


companheiros ao §erem levados para Babflõnia? 0 que isto
ànég=:Tg?enntg?a&:.r:.395:itodeDeusno-tiveiro

Muitos dos justos entre os cativos de Jerusalém ccrtamente depararam


com perguntas diííceis de responder. Eles prowavdinmte concordariam

::Fpg:£enltãgseeà:epu.fâí?eÉ::àfãl2iogsç:=P.¥s¥iE¥L:Êoogi:ii;àf.asi
0 mais importante é que eles podem ter pensado que, como resultado
do desfecho do cerco contra Jerusalém, Nabucodmom cmsideraria o seu
deus, Marduque, maior do que y¢Ãwe%. Por que nkm perritiu que alguns
dos vasos do Templo fossem levados a Babilônia e odocados num relicário
pagão? Isto não Íaria com que os babilônios de§p(E:=±ÉEifr± cB judeus e sua
religião?

Para Meditação:
P:yiagine. esta.r nq situação deles. Co'i'iw você resi]ondri. à Êagiirias indica-
das mais acima?

Uma resposta é que por meio de tais pessoas c- nH e seus com-


Laa|geí::sriuE;eau:|uassãsâãu:::;aeiç:ed:eóteo:sr::srdeaã=ffiÉatv::ge:
Veremos isto nas lições deste trimestre. Deus rg"Sc ptincipalmente
por meio da fidelidade de Seu povo.

Apàíec£ã£:suaopinião,quepodemosíazerhojeüürmqeonosso
testemunho seja o que deve ser?

venTà:uec|çtdeoàeoi::udseac|àdi:g:àsgàj:?iT::treatcogffigiãú#esjg:
:::usru.a.l:àlgagdoev:r:aaf,i:ânfiaai,:.fí=s9:opbr:p£¥àk=BEFErvúoe#onu?
porém,aastúciadoreinomeiopeloqualessejiiiiÊL-q€seuimpério
aprenderiam algo a respeito do Deus verdadeirm ~
As vezes somos tentados a pensar que a vida não tem sido
justa para nós, que temos mais problemas e infortúnios do que os outros e
Feu,:hn,::Hmáer::ftTsoàéss:àspàooc:r:Tdoosqcuoensigfe,:áú'omdu:,àmmaa?serdsopàcutév:ód::
Jesus merecia o sofrimento e a morte que Ele experimentou por nós? A vida
foi justa para com Ele? Ter a Jesus e a abundante vida eterna oferecida por
Ele não compensa sobejamente qualquer sofrimento que tenhamos de su-
portar neste mundo? (Ver Filip. 3:8 e F]om. 8:18.)

A indole de Deus é que apesar dos nefandos ataques de Satanás contra


nós, Ele pode transformar esses ataques e tragédias em grandes bênçãos
em nossa vida, se 0 amamos e nos entregamos aos Seus cuidados. Como é
maíavilhoso saber que Satanás não pode prejudicar-nos definitivamente! Se
conf iamos em Deus, tudo pode transformar-se numa bênção. Wer F}om. 8:28.)

Debater:
Como podemos cooperar diariamente com Deus para f rustrar os planos de
Satanás e virar suas armas contra ele mesmo?

lmagine quão grande paz, certeza e confiança poderiamos ter em Deus


se aplicássemos o seguinte conselho em nossa vida diária:
"Muitas vezes aqueles que por sua fé sofrem afrontas e perseguições,
são tentados a pensar que Deus os olvidou. Aos olhos dos homens são a mi-
noria. Segimdo toda a aparência, os inimigos triunfarão sobre eles. Entretan-
to, não devem violentar a consciência. Aquele que por eles padeceu ..., não
os desamparou ....
"Se consagrarmos a vida a Seu serviço, nunca chegaremos a situações
para as quais Deus não haja feito provisão. Qualquer que seja nossa situa-
ção, temos um Guia para nos dirigir o caminho; quaisquer que sejam nossas
perplexidades, temos um Conselheiro infalivel; quajsquer que sejam nossas
af lições, privações ou solidão, temos um Amigo compassivo." ~ Pa/ábo/as
de Jesus, pàgs.172 e 173.

Debaler:
Que sutilezas Daniel e seus amjgos encontraram nai proposta do rei
para comerem de sua mesa?
Nabucodonosor "não compeliu os jovens hebreus a renunciarem sua fé
em favor da idolatria, mas esperava alcançar isto gradualmente" (Pro/eías e
f}ei.s, pág. 481). 0 rei esperava mudar a Dàniel e seus companheiros por meio
de intima associação, sedutores ritos do culto pagão, e vida regalada. Deus
dominou, porém, a iniciativa do rei. 0 F]ei do Universo tinha os Seus próprios
planos, e com a cooperação dos jovens hebreus, esses planos se cumpri-
ram. Assim também, em cooperação com Deus, podemos aproveitar a inicia-
tiva e tornar-nos senhores das circunstâncias. "Deus dà oportunidades; o
sucesso depende do uso que delas se fizer." - Pro/eías e f}e/.s, pág. 486.
7 de Janeiro E Quarta Líção

2. Êxito e Tato.
Por que Daniel e seus companheiros receberam os novos
nomes mencionados em Daniel 1:7?

Os novos nomes destinavam-se a ajudá-los a esquecer o passado e a


lealdade a sua relígião, adaptandoos à nova situação. Seus nomes mais an-
tigos continham o nome do Deus verdadeiro, ao passo que os novos conti-
nham os nomes dos deuses babílônios. Esses jovens, sem dúvida, estavam
inteirados do plano de ação de seus capturadores. Deviam opor-se ao uso
desses nomes, ou aceitá-1os? Evidentemente, não véndó razão alguma para
combater os novos nomes, eles os aceitaram e usaram.

Que aspecto era suficientemente importante para Daniel e


seus companheiros tornarem-no uma questão? Dtz%. Z..8.
Por que esse aspecto era tão significativo?

0 gtande objetivo da mensagem de reforma pró-saúde que foi dada aos


Adventistas do Sétimo Dia não é meramente a saúde por amor à própria
saúde. 0 objetivo é a santificação - a restauração dos seres humanos, tan-
to quanto possível, mesmo nesta vida, à imagem física, mental, social e es
piritual de Deus. Daniel e seus companheiros decídiram colocar-se resolu-
tamente ao lado do Senhor. Não poderia haver nenhuma transigência nes-
se sentido.

Esclarecimento:
"A santificação exposta nas Sagradas Escrituras tem que ver com o ser
todo - _as partes espiritual, física e moral .... A verdadeira santificação é
uma inteira confomidade com a vontade de Deus. Pensamentos e senti-
mentos de rebelião são vencidos, e a voz de Jesus suscita uma nova vida,
que penetra todo o ser .... Onde quer que possam estar, aqueles que estão
verdadeiramente santificados haverão de elevar a norma da moral, conser-
vando corretos hábitos físicos e, como Daniel, apresentando aos outros um
exemplo de temperança e renúncia .... Se queremos ser santificados mo-
ral, fisica e espiritualmente, precisamos viver em conformídade com a lei
divina. 0 coração não pode manter consagração a Deus, enquanto os apeti-
tes e paixões são satisfeitos à custa da saúde e da vida.' ' -A Sb%áGJG.coÇ#~o,
pãgs. 7, 9, 31 e 32.
De acordo com a Biblia, como a alimentação está
relacionada com a experiência religiosa? Lec/. 20..24-26,.
I Cor. 10:31.

Uma líção que pode ser tirada da experiência de Daniel é a seguinte:


"A fi'm de atingir a mais elevada norma de aquisições morais e intelec-
tuais, é necessário buscar sabedoria e força de Deus e observar estrita
temperança em todos os hábitos da vida." -A Sb%#Jaciciçiõp, págs. 24 e 25.

ciosos e condimentados.
2. A carne servida pelos babilônios não era preparada de acordó com as
irütruções que Deus dera por meio de Moisés.
3. Algumas carnes servidas eram carnes imundas.
4. 0 alimento provavelmente fora oferecido aos idolos.

8 de Janeiro D Quinta Lição 2

Que Íez Daniel para certiíicar-se de que ele e seus


companheiro§ não se contaminariam com o alimento da
rnesa reaL\? Dim. 1:8-16.

0 tato demonstrado por Daniel ao falar com as autoridades s`obre a


questão do regime alimentar á louvável e exemplar. Mas Deus também in-
fluiu nessa questão. Note as palavras: "Ora Deus concedeu a Daniel mise-
ricórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos." Verso 9.
Aspenaz foi complacente, mas não quis correr o risco envolvido. Daniel
dirigiu-se, então, ao seu tutor imediato e providenciou uma prova de dez
dias para a alimentação vegetariana que havia solicitado. Quando, pela
graça de Deus, eles passaram pela prova, o problema foi resolvido em seu
favor.

3. Bênçãos de Deus.

Quais as bênçãos que advieram a Daniel e seus


companheiros como resultado de sua decisão de ser leais aos
princípios religiosos? DÜ%. J..J 7-2j.
Os jovens não somente tinham memor saúde, mas eles eram também bons
estudantes. A Escritura diz que foi Deus quem lhes deu conhecimento e inteli-
gência (verso 17). SÓ o intelecto não é suficiente paia assegurar o êxito. A in-
teligência precisa ser equilibrada pelo prina'pio reHgioso, pois então Deus po-
derá revelar certas coisas que não são claras às mentes seculares.

Que é abrangido pela hase "em toda cultura e sabedoria",


no verso 17?

Provavelmente era a cultura e a sabedoria dos babilõnios. Estando liga-


das à idolatria e a práticas pagãs, ehs seriam bem diferentes dos ensina-
mentos das Escrituras Sagradas. Quem estudasse tal Íilosofia sem a bên-
ção de Deus podia ser desencaminhado. Mas, com a bênção de Deus, Da-
niel e seus companheiros conseguiram fazer distinção entre a verdade e o
erro.
Os jovens passaram vitoriosamente por seus exames. Deram um passo
pam mostrar aos babilônios que embora houvessem sido derrotados na ba-
talha, não estavam atrasados no que havía de melhor no âmbito da erudi-
ção. Foi bom que o rei de Babilônia os elevasse a posições de honra, apesar
de serem cativos estrangeiros. Deus estava com eles, e Deus os usaria pa-
ra ensinar aos babilônios algo que eles precisavam aprender.

Debater:
Considere esta declaração à luz dos conceitos hodiernos

EffiE relaicionados com pressões alheias, valor pessoal e


ética situacional:
Aux'mardoprobsscx "Mas Daniel não hesitou. A aprovação de Deus era-lhe mais

cara que o favor do mais poderoso potentado da Terra - mais cara mesmo
que a própria vida. Ele se determinou permanecer firme em sua integridade,
fossem quais fossem os resultados." - Pro/eías e fie/.s, pág. 483.

Aplicação:
1. Como a declaração acima pode ajudar-nos em nossas relações inter-
pessoais e nas circunstâncias e tentações que enfrentamos diariamente?
2. Que significa "resolver" ou "assentar" no coração (Dan.1:8)? Como
isso influi sobre a nossa conduta? Qual é a parte que essa resolução desem-
penha na vitoriosà vida diária?

D®bat®r:
Dsniel e seus combanheiros roram um grande sucesso perante o Rei
Nabucodonosor e o Rei do Universo. Qual era a relação entre os seus
esforços humanos e o eslorço divino que resultou riesse sucesso?

A resposta numa sÓ palavra é coope/ação entre o esforço divino e o esforço


humano. 0 êxito de Daniel e seus amigos não foi o resultado de um acidente -
não aconteceu por acaso. Visto que amamos a Deus e conf iamos nEle, deseja-
mos fazer tudo que pudermos para honrá-Lo em todo o sentido.
"0 esforço humano nada realiza sem o divino poder; e sem o concurso
humano o esforço divino é em relação a muitos de nenhum proveito. Para

t:.r,,:Ena€g:r:a,ngt?oad:ese:!!,:?#àagiápvr;aúpdr:::snav::::::eamspuean:::vaa::::aD::rs.
efetuava neles tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. Ai
são reveladas as condições do êxito. Para tornar a graça de Deus nossa pró-
pria, precisamos desempenhar a nossa parte. 0 Senhor não tenciona efetuar
por nós tanto o querer como o realizar. Sua graça é dada para efetuar em nós
tanto o querer como o realizar, mas nunca como substituto de nosso esfor-
ço." -Comentários de Ellen G. White,SDABC, vol. 4, pág.1.167.

Esclarecimento:
"Assim como Deus chamou Daniel para testemunhar por Ele em Babilô-
nia, Ele nos chama para sermos testemunhas Suas no mundo hoje. Tanto
nos menores como nos maiores negócios da vida, Ele deseja que revelemos
aos homens os principios do Seu reino .... Há necessidade de homens que,
como Daniel, procedam com ousadia pela causa do direito. Coração puro,
mãos fortes, coragem destemerosa, são necessários." - P/o/eías e f}e/.s,
págs. 487 e 488.

9 de Janeiro E Sexta Lição 2

Estudo Adicional e Meditação:


Se não puder ler todos eles, leia pelo menos um destes capítulos do li-
vro P7io/eáas e j?ee.s.. "Os Embaixadores de Babilônia'', págs. 340-348; "Ma-
nassés e Josias'', págs. 381-391; ``0 Livro da Lei'', pá.gs. 392-406; "Leva-
dos Cativos Para Babilônia", págs. 452-463.
"Na experiência de Daniel e seus companheiros, temos um exemplo da
vitória do princípio sobre a tentação para condescender com o apetite ....
"Que seria de Daniel e seus companheiros se se tivessem comprometi-
do com aqueles oficiais pagãos e houvessem cedido à pressão da ocasião,
comendo e bebendo como era costume entre os babilônios? Aquele único
exemplo de desvio dos princípios teria debilitado sua consciência do direi-
to e da aversão do mal. A condescendência com o apetite teria envolvido o
sacrifício do vigor físico, a clareza do intelecto e o poder espiritual. Um
passo errado teria, provavelmente, levado a outros, até que, interrompen-
do sua conexão com o Céu, teriam sido arrastados pela tentação." -A
Santif lcação, pãg. Z5.

Sumário:
0 exilio era inevitável diante do fato de que o povo de Judá insistia em
fazer o que eles sabiam ser errado. Deus não pode deixar de ser justo; mas
Ele foi longânimo, não estando ansioso por castigar, e, sim, sempre dis-
posto a aceitar o genuíno arrependimento. Ao mesmo tempo, Deus foi in-
flexível em Seu plano de que as nações pagãs passassem a conhecer o
Deus verdadeiro. Se isto não pudesse ser éfetuado por meio de um povo
fiel em Jerusalém, teria então de ser feito por intermédio de algumas pes-
soas fiéis nas cortes de Babilônía.

Aplicação: hf
Que podemos aprender da triste história do fracasso do povo de Jerusa-
lém para fazer o que é correto? Como a história é diferente no caso de Da-
niel e seus três amigos? 0 que isto nos diz a respeito das circunstâncias em
que nos encontramos? Como influi sobre a nossa determinação de teste-
munhar?

Que desaf io e beneficio o exemplo de Daniel e seus ami-


gos nos oferece em relação com o seguinte:
1. Fidelidade naLs peQuenaLs Co.isaLs?
2. Segurança em Deus?
3. Coragem para defender os principios?
Escreva as respostas a e§tas perguntas relacionadas com
os personagens em Daniel 1 e com sua própria experiência:
1. 0 que Daniel 1 lhe ensina a respeito de Deus?

2. 0 que ele lhe ensina a respeito de sua própria pessoa?

Vislumbres da Lição da Próxima Semarm:


Aprenderemos como foi recompensada a fé de Daniel e seus companheí.
ros e como o poder e a sabedoria do Deus verdadeiro foram revelados ao F}ei
Nabucodonosor. 0 Senhor domina a História. 0 reino de Jesus virá tão segu-
ramente como os quatro reinos terrestres apareceram no palco da ação.
Aprenderemos também como Deus está profundamente interessado em nós
e como somos conf iantes e felizes quando Jesus dlrige nossa vida.

-__
______

Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 9


Recife - 17:51h; Rio de Janeiro - 18:44h;
São Paulo - 18:57h; Porto Alegre - 19:30h;
Belém -18:19h: Manaus -18:10h.
Revelador de Mistérios
11 a 17 de Janeiro E
Sábado à Tarde
Calendário de Promoçõe§ da lgreja
Sábado dia 17
17 0ferta Pró-Missões - Serinão Mordomia

Calendário da lgreja Local

Ano Bil)lico: Gên. 34 a Êxo. 4. D

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 2.
VERSO ÃUREO:
"Senhor, ó Senhor! passaste a mostrar ao Teu servo a Tua
grandeza e a Tua poderosa mão: porque, que deus há
nos Céus ou na Terra, que possa £azer segundo as
Tuas obras, segundo os Teus poderosos Íeitos?" Deut. 3:24.
PENSAMENT0 CENTRAL:

Foaig:Tu::Fo?Âg:ez::rfósasa¥ài.oerá:udpeaçnõóess:::lperá:ic=::;mo::
àr£àvpee:sessJanã:;ê.'àçhãeoc:e.sÍ:tsuer%:á:esàléà:trae3:|eáp|â:oqE:ne,t:
futuro.

0 Sonho A lnterpretação A Reação


0 rei perturbado 0 sábio Daniel A confissão do rei
- verso 1 - vs. 14-16 - vs. 46 e 47

Conselheiros inúteis A fonte de ajuda Daniel é honrado


-vs. 2-11 - vs. 17 e 18 - vs. 48 e 49

Um decreto apressado 0 sonho revelado


- vs. 12 e 13 - vs. 24-45
INTRODUÇÃO:
Depoís dç dois ou três anos de próspero governo, Nabucodonosor,
sem dúvida, sentia-se §atisfeito consigo mesmo. Por meio de ação
rápída e astuta, ele conseguira garantir o trono para si mesmo
e desbaratara os inimigos que talvez tivessem outros planos. Obtivera a
vitória em conflito com as forças assírias. Pusera em debandada
o ,exército egi'pcio. Agora sentia-se seguro em seu trono. Resolvera
as questões em Judá de tal modo que não esperava dificuldades dessa
região. Seu método de manter reféns em sua corte, bem como
sua política esclarecida de prestar-lhes favores, faziam com que se
julgasse capaz de dominar qualquer situação. Jovem, forte,
e inteligente, ele achava que tinha tudo sob o seu comando.
Mas não era bem assim. Nabucodonosor e§tava ciente
das ciladas no caminho da vida. Sabia como outros revestidos de grande
poder foram derrotados. Poderia estabelecer realmente uma dinastia
que não fosse destruída?
Com a mente agitada por tais pensamentos, Nãbucodonosor
revolvia-se no seu leito. Então ele teve um sonho que parecia suscitar
mais perguntas. Isto fez com que despertasse com um sobressalto.
Ficou profundamente perturbado com o sonho, mas não conseguiu
relembrá-lo. Era um sonho que não podia ser desprezado.
Ele j)recásczai¢ descobrir o seu significado.

mo curiosidade, apreensão e expectativa. Elas querem co-


nhecer o futuro -que acontecerá com elas e com o mundo. Não obstante a
sofisticada ciéncia da predição e projeção, ninguém pode ter certeza do que
lhe sucederá dentro de uma hora ou de um dia. No entanto, nosso amoroso
Deus conhece muito bem o futuío. Em Seu amor, Ele nos revela ou retém de
nós aquilo que constitui nosso maior interesse. Nosso futuro estâ em Suas
mãosL Por conseguinte, podemos enfrentar o futuro com fé e confiança, sa-
bendo que Ele está conosco, cumprindo Seus planos para nossa vida.
2. Procurando comunicar-Se com Nabucodonosor, Deus encontrou-Se
com ele numa base comum. 0 Senhor revelou Sua vontade no sonho de uma
estátua metàlica -algo com que o rei estava familiarizado. Deus Se interes-
sa tanto por nós que procura encontrar-Se conosco onde estamos.
3. 0 fato de que temos um Deus totalmente digno de conf iança é anima-
dor. Podemos conf iar plenamente nEle.
4. Quando temos a Deus ao nosso lado e a verdade no coração, não f ica-
mos com medo de enfrentar os "Nabucodonosores" de nosso mundo. Não
temos receio de enfrentar situações dificeis porque Aquele que está ao nos-
so lado é maior do que qualquer pessoa ou problema. Podemos encarar a vi-
da com calma e conf iança.
5. A "pedra" que acaba com todos os reinos do mundo simboliza a Cris-
to e Seu reino. Nossa grande necessidade é que a Pedra despedace e enter-
neça nosso coração de pedra. Assim, quando Ele voltar não seremos esma-
gados e destruídos, mas faremos parte de Seu reino eterno.
InlroduçÃo do Professor:
Em certo sentjdo, o capitulo 2 constitui uma miniatura de todo o livro de
Daniel. Seus assuntos e predições históricas são repetidos e desenvolvidos
nos capítulos posteriores. Neste curto capitulo é revelada a hlstória do mun-
do até o f im do tempo.
Contraste a insuficiencia da sabedoria humana com a suficiência da.ea-
bedoria divina. Contraste a soberania de Deus e seu controle da História
com o poder transitório dos reinos terrestres. Seu reino encherá toda a Terra

3oduucrêrtáetaprâ.sEenT%eé,gsssrâi3iosssitpearLe.s„estêmumdominio„mitadoepor
Todas as predições sobre os reinos terrestties de Daniel 2 se cumpríram.
Em comparação com a duração dos outros rejnos, estamos vivendo por lon-
go tempo no periodo dos dedos dos pés. Daqui a algum tempo, a "Pedra"
(Crlsto) acabará Com todos os poderes terrestres e estabelecerá o Seu reino
eterno. Faremos par!e desse Íeino?

11 de Janeiro D Domingo Lição 3

1. 0 Sonho (Dan. 2:1-13).


Esta não é a primeira vez na Escritura em que uma pessoa impoftante
teve um sonho e ficou preocupada com ele. Um faraó do Egito teve dois
sonhos tão semelhantes que parecia ser evidente que ambos continham
uma mensagem signiíicativa. Com a ajuda de Deus, José deu a interpreta-
Ção a faraó. Essa orientação divina tornou possível que o rei soubesse o
que fazer para o bem-estar de seu povo, e, segundo se evidenciou mais tar-
de, também para os filhos de lsrael (Gên. 41:14-45).

1. 0 Rei Perturbado (Dan. 2:1).


0 que o £ato de que Deus Se comunicou com um rei pagão
bem como com um dedicado profeta, por meio de um
sonho, nos diz a respeito de Deus? j?0%. 2..JJ e Gó/. 3..28.

Deus tencionava que o Seu povo fosse os Seus emissários - os Seus


missionários para o resto do mundo. Infelizmente, eles não viveram à altu-
ra de suas responsabilidades, e vemos agora como Deus realizou os Seus
objetivos por meio do exilio babilônico. Deus transforma tragédias em
oportunidades. A idolatria conduziu ao exilio. Mas os que mais tarde volta-
ram do exilio geralmente abandonaram a idolatria.

2. Conselheiros lnúteis (Dan. 2:2-11).


Por que a £onte para a qual Nabucodonosor se volveu
em busca de ajuda não conseguiu dar-lhe o auxílio que ele
desejava receber? Z)w%` 2..2, 27 e 28.
Resolvido a descobrir tudo que se relacionava com o sonho, o rei con-
sultou a única fonte de iníormação que ele considerava disponível - a elite
religiosa e os dirigentes de seu tempo. Houve, porém, um problema: o rei
esquecera o sonho!

g:Foonâso#:oecrfr=rcaomns|i€:::-ds:sdheá:àiãis#:á:ààtà::r:|ses
consideravam inadmissível? Dcz». 2.-JO.

Note as declarações que mais tarde foram desmentidas na experiência


do rei:
1. ``Não há mortal sobre a Terra que possa revelar o que o rei exige."
Com a ajuda de Deus, Daniel conseguiu resolver o problema do rei.
2. "Ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e
estes não moram com os homens." Nabucodonosor ficaria sabendo que há
um Deus que pode revelar segredos e que Ele Se comunica com os §eres
humanos.
A reação do rei foi típica de potentados que não estão acostumados a
ser frustrados. Não constitui uma surpresa que Nabucodonosor tenha agi-
do dessa maneira. A pergunta é: A exigência do rei era desarrazoada, se-
gundo insinuaram os seus doutos conselheiros?
Nabucodonosor tinha todo o direito de esperar que aqueles que preten-
diam interpretar sonhos por meio da ligação com os seus deuses conse-
guissem descobrir qual fora o sonho dessa mesma forma.
0 Senhor levou o rei pagão ao ponto em que ele reconheceria a superio-
ridade de outro Deus, o Deus de Daniel. As cenas que se seguiram mostra-
ram a incapacidade dos deuses pagãos e deram notoriedade ao Deus ver-
dadeiro.

Deus náo usa de parcialidade. Ele é o Criador de todos, e


deseja revelar-lhes Seu amor e verdade. Visto que o Rei

EffiE Nabucodonosor acreditava na importância dos sonhos


como a maneira pela qual os deuses revelam os seus de-
Auxüardoprofessorsejos, Deus Comunicou-Se com o rei por meio de um so-
nho. Ele escolhe métodos diferentes para transmitir Sua
mensagem aos seres humanos. Leva em consideração seus antecedentes e
ambiente, e o tempo em que eles vivem.

A astrologia está experimentando um ressurgimento no mundo ociden-


tal. As pessoas estão ficando cada vez mais preocupadas com o futuro.
Aquilo que estudamos em Daniel 2 a respeito dos astrólogos, magos e en-
cantadores torna-se muito aplicável ao que numerosas pessoas estão expe-
rimentando hoje em dia. Os conselheiros de Nabucodonosor eram inteligen-
tes e bem instruidos na sabedoria humana. Eles também estavam encarrega-
dos de descobrir a vontade dos deuses e de manter-se em contato com o
mundo sobrenatural. Em sua profissão, procuravam agradar aos deuses e
conservá-los ao seu lado para que os protegessem do mal e lhes revelassem
o futuro.
D®bat®r:
Os conselheiros do rei afirmavam que os deuses se comunicavam com
eles, revelando segredos. Sob este aspecto, o pedido do rei aos
seus coriselheiros era raizoável?

Pediu-se que os conselheiros revelassem alguma coisa que sÓ Deus po-


dia saber. Que valio§a verdade para ser aprendida por Nabucodonosor! Os
melhores intelectos do seu reino não puderam ajudá-lo - sÓ o verdadeiro
Deus do Universo.

12 de Janeiro D Segunda Lição 3

3. Um Decreto Apressado (Dan. 2:12 e 13).


Surge imediatamente a pergimta: Onde Daniel estava nessa ocasião? Por
que ele e seus companheiros não se achavam na corte com a culta elite?
Têm sido apresentadas algumas sugestões:
1. Essa situação surgiu antes que Daniel se houvesse £ormado. Mas o
fato de que Daniel devia ser morto com os outro§, denota que ele pertencia
plenamente ao grupo.
2. Os responsáveis pela convocação do rei omitiram intencionalmmte
a Daniel e seus companheiros. A convocação não foi transmitida por causa
da inveja dos outros conselheiros. Eles queriam usar a ocasião para seu
próprio benefício. Se este era o seu plano e motivo, eles certamente não
mereciam compaixão alguma, pelo menos dos "cativos". Em contraste
com isso, Daniel manifestou, porém, um espírito exemplar, estando ansio-
so por salvar a vida de seus colegas - os outros conselheiros.
3. Daniel e seus companheiros talvez estivessem empenhados nalgu-
ma Íorma de oração ou atividade religiosa regular que os babilõnios não
queriam interromper.
Qualquer que tenha sido o motivo, é evidente que ele foi providencial.
Deste modo tomou-se mais notória a incapacidade dos conselheiros pa-
gãos para cumprir a exigência do rei.

11. A lnterpretação. Dan. 2:14-45.


Neste caso a interpretação tomou-se mai§ aceitável e vérossíriil devidó
ao milagre da descoberta de qual tinha sido o sonho.

1. 0 Sábio Daniel (Dan. 2:14-16).


0 tato de Daniel fora evidenciado na maneira pela qual ele ajudou a re-
solver a questão acerca do regime alimentar dos jovens hebreus. Neste ca-
pítulo quão sábio ele Íoi ao esforçar-se por encontrar a solução para um
problema maior ainda!
Para Meditação:
Que |)odemos aDrender da iinaneira Dela qual Danúl Drocurou resolver o seu
Problema?
Falando com tato e sabedoria a Arioque, chefe da guarda do rei, Dariiel
quis saber por que o decreto do rei era tão "apressado' ' ou "urgente". Vis-
to que a palavra usada originalmente nesta passagem sÓ se encontra neste
texto, seu significado não é absolutamente certo. A Edição Revista e
Atualizada no Brasil traduziu-a por ``severo". Isto não denota crítica, e,
sim, surpresa. Reconhecendo que a pergunta era razoãvel, Arioque contou
a Daniel os pormenores do que acontecera naquele dia (verso 15).
Evidentemente, Daniel pediu uma audiência com o rei, e ela lhe foi con-
cédida. Nabucodonosor, sabendo que não poderia obter uma resposta da
elite babilônica, provavelmente se achava disposto a experimentar qual-
quer fonte. Daniel assegurou-lhe que era possível encontrar ajuda, mas
precisaría de tempo para fazer isso. Esse jovem partilhou então o seu pro-
blema com os companheiros. Sempre é bom buscar o conselho dos que
pertencem à mesma fé. Naturalmente, eles oraram juntos pedindo o auxí-
lio de Deus.

rejeitando a verdade, ou são repelidos por nossa falta de tato, cordialidadé e


genuino amor?
No auge da ira do rei, quando saiu o decreto para que fossem mortos to-
dos os sábios do reino, a prioridade de Daniel foi encontrar a Arioque, o en-

foararemg:?t8-9iàíT#,niçnav,eiadeet:re::áeá#oãâàpprao,Yêvde:gseenstehg::i:à.eÉ?ee5gâis;
ter dito: ``Eles o merecem!" Mas Daniel não era vingativo.
Oxalá esta declaração nos ajude a aplicar a nossa própria vida o que
aprendemos da bondosa atitude de Daniel:
``Enquanto deixarmos predominar na lembrança os atos desagradáveis e
injustos de outros, parecer-nos-á impossível amá-los como Cristo nos ama;
se, porém, nossos pensamentos se f ixam no extraordinário amor e piedade
de Cristo para conosco, esse mesmo espirito irradiará de nós para os nos-
sossemelhantes.r±rÊmQseEarÊ r ±±p± aLgLs e±±±±gLs , ±±ãQ oJ2ê±an-
Êois±ss&r;iti3é3LF=a= ÍÉffi onj2ÊÊLo,4ÊjÉrcJçm
Ér-±gjrirí=|I±êcé5sitaDooscl±jEÉãEi-
ffi :=ffiaffiíÊ=
#utn_TE¥e
ÊE=e-flF%#É5ffiffi
13 de Janeiro E Terça Lição 3

Quais os dois pontos que caracterizaram a oração


mencionada em Daniel 2: 18?

Será que Daniel e seus companheiros foram para a cama com a certeza
de que suas orações seriam atendidas? Isto não é declarado no texto, mas o
Íáto é que as orações foram respondidas. Embora a visão fosse dada dire-
tamente a Daniel, ele incluiu os seus companheiros no recebimento da res-
posta a suas orações (verso 23).

Que £ez Daniel imediatamente? Quais são algumas das


principais expressões da oração de agradecimento feita por
Daniel? Zk%. 2..J9-23.

2. A Fonte de Auxílio (Dan. 2:17 e 18}.


Ao enfrentar um problema, não devemos desprezar os meios que Deus
colocou à nossa disposição, como o bom senso. Quanto aos problemas que
requerem conhecimento e habilidade técnica, nós nos volvemos acertada-
mepte para os peritos nesse setor, em busca de aux_ili.o. j=á,.jgpÉnL.,. t=p
nunca devemos
Fe_nL=:
o e Orlen Êffi:i:ás#:as;=:#£ip£oscFF#TffiÊTÊ
elineia em Sua Palavra.
Infelizmente, muitos hoje em dia se volvem para fontes que não podem

:r::::â-e`::ç:;íTi:::=Ágt::zceosT:,ehso:â:cgoap£sit:n;sàÊ::a¥aunieas,mq.uéààmp¥àe:
ar, a fim de receberem ajuda na decisão de certas questões.

Que advertência especí£ica é dada aos cristãos acerca de


recorrei a ciências ocultas em busca de conselho?
Isa. 8:19 e 20.

0 que o Salmo 121 nos diz sobre a £onte para a qual nos
devemos volver quando necessitamos de certeza?

0 salmista pensa que os montes simbolizam poder, estabilidade e resis-


tência. Mas ele logo buscou o auxilio dAquele que criou os montes.
Daniel e seus companheiros aprenderam que Deus estava sempre bem
perto deles, mesmo no exilio. 0 Senhor podia suprir tudo que eles necessi-
tassem, e realmente fazia isso. Quem modifica as circunstâncias da vida?
É o próprio Deus. Quem é responsável por mudanças políticas? É Deus, o
qual estabelece e remove reinos. Isto sugere que maquinações humanas,
sem a pemissão ou a direção de Deus, não podem ser bem-sucedidas. EÊg
odemos comDreender
se não 1evarmos em conta

Para Meditação:
±H¥¥ügÉc:ÉÉdííi+j
Podemos desfridtar a mesmLi espéciÁ2 de calma confiançn que verpgs em_Daniel. e
seus comí)ariheiros 'iw exílio? Hodemos ter o senso do dever manifestado Por eles
aÉ#Z#â£iska#3%g%b£?EÉÉ£

vO.', V. 23.
5. "Ele revela o profundo e o escondido." V. 22.
Note como a oração de Daniel começa bendizendo o nome de Deus, e
termina agíadecendo e louvando a Deus. Ela está repleta de um espirito de
gratidão e louvor a Deus.

D®bat®r:
Como nossa vida de oração pode ser benef iciada pelo exemplo de`Dan.iel?

Note três passos progressivos na experiência de Daniel:


1. Daniel buscou a ajuda de seus companheiros ao orar a Deug.
2. Deus atendeu à petição de Daniel e seus amigos.
3. Daniel bendisse, Iouvou e agradeceu a Deus.

Esclar®clm®nto:
"Juntos buscaram sabedoria da Fonte de luz e conhecimento. Sua fó era
forte na certeza de que Deus tinha-os colocado onde estavam, que eles esta-

ffiiELEE¥oEá#r,EJ5ÊEÊ#i
''Usg#e°iosgrandesbênçãosquandonãonosvalemosdasoraçõesinter-
cessórias de irmãos e irmãs na fé. Que extraordinárias bênçãos teve um pas-
tor quando um grupo de membros da igreja com forte fé orou por ele com re-
gularidade durante a semana! Quando es{ava estudando, visitando, orando e
pregando, ele sentia o poder dessas orações em seu favor. Quando homens
e mulheres de fê oram a Deus em prol de outros, pedindo que Ele intervenha
na situação em que se encontram, Deus pode faLzer mais por eles do que po-
deria fazer de outro modo, devido aos limites impostos pelo grande conflito.
Você faz parte de um grupo de apoio que ora pelos membros da igreja, pro-
curando fortalecé-los?

ESclai®clm®nto:
"É para nosso prejuizo que nos privamos do privilégio de nos reunir uns
com os outros para nos fortalecer e animar mutuamente ao serviço do Se-
nhor. As. verdades de Sua Palavra perdem seu vigor e importáncia para o nos-
so espirito. 0 coraçao deixa de ser iluminado e comovido por sua santif ica-
dora influência, e declinamos na espiritualidade. Perdemos muito, em nos-
sas relações como cristãos, devido à falta de simpatia de uns para com os
outros. Aquele que se fecha consigo mesmo, não está preenchendo o lugar
aqueosenhorodeslgnou.99Êfloe±qg§tJÊüssL2ʱÊLS9£nL2ÊÊLana-
Í:g¥%+#::=ri#:=Í=E:!:~g£L=£:Í;*'É5i±m##;op%saÊ=s==:í£:-
14 de Janeiro D Quarta Li
3. 0 Sonho Revelado (Dan. 2:24.45).
Pódemos orar, mas não podemos decidir quando e como Deus de;e

àtâ:daeà::::aÉScoor:àõ.:i.hgroaãà:i#à:ímnaosnã:rén::=rnaerà¥i8:dneoss.sÂài=
como as crianças pedem a seus pais aquilo que pensam estar necessitando,
nós, como cristãos, também podemos achegar-nos ao trono da graça e
apresentar nossos pedidos. Devemos deixar, porém, que Deus decida o
que nos dará, e quando. No caso de Daniel e seus companheiros, a respos-
ta veio imed Nalguns casos as respostas vêm antes de pedir-
er lsa. 65:2_4.) m todos os casos, elas ocorrem de acordo com a
e ã`e Deus e` dó que Ele sabe que é' melhor para nós.

Como a natureza humana é demon§trada na afirmação de


Arioque, de que achara a Daniel? Z»%. 2..25.

Arioque manifestou uma caracten'stica bem humana: reivindicar toda a


honra possível para si mesmo. 0 fato era_que Arioque não "achara" a Da-
niel; este é que fora ter com ele primeiro.

Como Daniel respondeu à pergunta do rei se ele conhecia o


sonho e sua interpretação? Z)cz%. `2..26 e 27.

dad`:#a@fo#tgzeDce.¥h:#:'#b'.'E:ÉFâ:ffgrâ£ttâ:Ídae:*gà;d¥auds.ésapevle.r:
babilônios. Não é somente o Deus dos judeus. É o Deus do Universo - o
único Deus verdadeiro.
` ` 0 Qual rwela os mistérios; Pois fez saber ao rei . . . o que há de ser nos ¢lti-
%os dáczs. " Verso 28. Embora sÓ Deus conheça tudo, Ele Se comunica com
as pessoas na Terra. Ele desvenda o futuro, para que saibamos como ter-
minarão as coisas. Há um objetivo para o qual convergem os acontecimen-
tos, sob a Sua direção.
0 Rei Nabucodonosor deve ter aprendido a lição. Os babilõnios adora-
vam falsos deuses. Os sacerdotes que alegavam obter respostas de seus
deuses não estavam em contato com a realidade. Nabucodonosor tinha
pleno direito de duvidar de todo o sistema. Esperar, porém, o impossível
de semelhante sistema seria injusto.
Ele sabe a quem deve ser atribuída a honra, e o Seu reconhecimento é a
maior recompensa. Diz-se que seria realizado muito bem no mundo se nin-
guém se importasse com a atribuição do mérito.

15 de Janeiro D Quínta Lição 3


Estude atentamente o sonho de Nabucodonosor e sua
interpretação. Z)¢#. 2..3J-43.

A Bü)lia nos díz quem fbi representado Pela_cabeça de ouro - Bapilõnia.


Mencio'ne os reimós que se segriram, segundo _a comDreensão resulhnte
de seu estudo Dessoal da História e da Profecú:

Braços e peito de prata `4?6-OéLi; Ç PC~-~KSA5

Ventre e quadris de bronze Á#fcI A


Perna§ de ferro RomA

Pésde ferromisturado combarro .PomA 7)/V!0.l_DA Lrm /C? Rfwz

Que é representado pela ordem decrescente do valor dos


:oefeí:gounehco°?mpunhamaestátuaqueNabucodonosorvira

"Babilônia, fragmentada e por fim quebrantada, passou porque em sua


prosperidade seus governantes tinham-se considerado independentes de
Deus, atribuindo a glória do seu reino a consecuções humanas. 0 domínio
medo-persa foi visitado pela ira do Céu porque nele a lei de Deus tinha sido
calcada a pés. 0 temor do Senhor não encontrou lugar no coração da grande
maioria do povo. Prevaleciam a impiedade, a blasfêmia e a comipção. Os
reinos que se seguiram foram ainda mais vis e corruptos; e desceram cada
vez mais na escala da dignidade moral. " -f}io/eáczs e J?eri, pãgs. 501 e 502.
Os jomais relatam a terrível condição em que o mundo se encontra na
atualidade. Num mundo assim a lgreja deve ser uma ilha de justiça. Não
que a lgreja seja perfeita, pois nada é perfeito neste mundo. Mas a lgreja é
o centro da atividade de Deus, onde pecadores são transformados em san-
tos pela graça de Deus, e por seu intermédio o evangelho está sendo pre-
gado ao mundo. Cada um de nós deve desempenhar uma parte na realiza-
ção dos planos e desígnios de Deus.
g*Hdqe¥€#Í#,Ê"édéRúF:aTí#o5C§g:Eaes4e5Tauxflíodemãos

SÓ um reino durará para sempre. É o reino que Deus estabelecerá por


ocasião da segunda vinda de Cristo. 0 mundo poderá ir de mal a pior, mas

g7eyr;;aÉug:d%oáí:o:t::.¥á:ci:i;a.:3Íãr;o:.:s:;egí;á£?ígti¥ãohe¥i#:í#gàaeÊne:gr:
Rei Nabucodonosor, ficou claro
ÊLffipÉe¥
±uá:e£±E:=£:üád±::Ê:â=:VÊaʱÊ:,P±€±=E=Êiriáã=ÊÊÊilãÉÊ:Pa-
ra aprÊader çgmQ ÇÉs!g çe==±i±ui g çÊ=!io ±e £a4a prs2£Ê£ia. \ -+

Dobater:
Como se cumpriu na História a parte de Daniel 2:43

EffiE
Auxmar do Professo-
que diz respeito ao fato de que o ferro não se mistura corh
o barro?

1. Os poderes da Europa procuraram manter a paz e a uni-


dade entre eles promovendo casamentos entre a realeza. Por volta dojniciõ`
da Primeira Guerra Mundial a grande maioria da realeza da Europa estava li-
gada por casamento.
2. A lgreja medieval procurou unir os poderes europeus sob o titub do
"Santo lmpério Romano" e sob a direção de um rei e de um papa.
3. Carlos Magno, Carlos V, Napoleão, o Cáiser Guilherme 11 e Adolfo Hi-
tler tentaram unir a Europa, mas cada um deles fracassou.

D®ba'er:
Outros reinos existiram simultanesmente com os quatro mencionados.
Por que não foram representados no sonho de Nabucodonosor?

0 objetivo do sonho não era ser uma descrição exaustiva das nações da
Terra. Ele trata dos grandes poderes que influenciaJiam a vida e o destino de
lsrael. Mostra que todos os acontecimentos, entre o exílio de lsrael em Babi-
lônia e o estabelecimento f inal dci etemo reino de Deus, são controlados por
Deus e não por poderes terrestres. EssÊsj±±±a±.rç2 i.rTipérios reDresentavâm QS

ffÊjg¥ se revezaram n_odÉmíDjQ.rjapalestina


gi%J#esíffiQʱffi
e=_SP§çlíLalaJÊEiãogaj2aiLediçDiÊ!Ls
dosi}orE±Ê`PÊLap!±EÉ£e_r£ÍjpÊ£9.$9UcJ29±£9i

Deba'®,:
Que signitica a palavra "iníerjor" em Daniel 2:39?
"Alguns comentaristas têm explicado que o termo `inferior' significa
`mais abaixo na estátua'. A expressão quer dizeí corretamente `para baixo',
í:#v::á:o:s:#à3:;:á,ógúam:,:d3síiç:Õ:e:Se?ss:eea:mà:',tspa::otr?:r;j:3;:g:s:#ií:à?,:â,!:iãfii!:
rior em pompa e magnif icência. Os conquistadores medos e persas adota-
ram a cultura da complexa civilização babilônica, pois a deles era muito me-
nos desenvolvida." -SDABC, vol. 4, págs. 772 e 773.

Dobater:
Como podemos mostrar pela Bíblia que a ``pedra" que bate na estátua é
um símbolo de Jesus Cristo? Há alguma relação entre a pedra em
S. Lucas 20:18, a qual esmaga ``aquele sobre quem ela cair", e a pedra em
Daniel 2:34, que "foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua
nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou"? (Ver também I Cor.10:4;
Isa. 28:16; S. Luc. 20:17 e 18.)

Para Ref lexão:


SÓ pode haver um reino estabelecido no coração humano: o reino do pró-
prio eu, ou o reino de Deus. Que reino estamos estabelecendo em nossa vi-
da? A "pedra" que é Cristo tem destruido todos os outros reinos em nossa
vida, estabelecendo ali o Seu reino divino? Este reino tem impregnado toda
a nossa existência?

16 de Janeiro E Sexta Lição 3

111. A Reação (Dan. 2:46-49).


1. A Con£issão do Rei (Dan. 2:46 e 47).

Qual Íoi a atitude do rei quando ele compreendeu o §onho e


suas conseqüências? Vemos 46 e 47.

0 rei procedeu da maneira que qualquer rei pagão teria procedido: ele
prestou a Daniel a mais alta homenagem. Duvidamos que tenha adorado a
Daniel como uma pessoa. Por certo, ele adorou Aquele a quem Daniel re-
presentava. Sua confissão era significativa, reconhecendo que o Deus de
Daniel ``é Deus dos deuses''. Nabucodonosor estava dando um passo mui-
to importante para tornar-se um filho de Deus.

2. Daniel Honrado (Versos 48 e 49).


0 rei babilônio reforçou sua nova compreensão de Deus conferindo ele-
vadas promoções a Daniel. Se nos lembrarmos de que Daniel era um cati-
vo procedente de Judá, poderemos ver que Nabucodonosor reconheceu o
valor sem levar em conta a raça ou a posição social. Quando Daniel pediu
que também fossem dadas posições de responsabilidade aos seus compa-
nheiros, o rei não hesitou. Assim os que eram fiéis entre os exilados rece-
beram honra e glória.
Estudo Adicional e Meditação:
Leia o capítulo intitulado: "0 Sonho de Nabucodonosor", em f}io/eáas e
j3ri, Págs. 491-502.

Sumário:
Por meio da experiência relatada no capítulo 2, Daniel aprendeu nova-
mente que Deus é bom, e o Rei Nabucodonosor aprendeu que Deus é gran-
de. 0 que importa não é onde estamos nem o que nos aconteceu, mas a ma-
neira como nos relacionamos com as providências de Deus. Em todas as
experiências podemos glorificar a Deus. Um dia teremos sobejos motivos
de alegria ao recordarmos a maneira pela qual Deus nos guiou.

Aplicação:
rpdE##oepmSbraadS,PcSornateda%st%emmb#e£###eendaeEDsec#iaàssdtibsb%%%Ww:s
fora;m os resultados desse testemwmho.

``Nos anais da história humana, o desenvolvimento das


nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem

EffiE como que dependendo da vontade e proeza do homem; a


conf iguração dos acontecimentos pareoe determinada
Auxmarcbproft3SSo%:sgLraang:|amJ#iáâgi|ossae:.pnfn:r:aaTab:,¥do#8âsr:àh£
ver acima, paTa trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse,
poder e paixões humanos -as instrumentalidades do Todo-misericordioso
-executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própriavom
tade." - Proletas e Fleis, pàgs. 499 e 500.

Vlslumbres da Llção da Próxima Semana:


Veremos como a fidelidade e a integridade dos três amigos de Daniel Íe-
sistiram à prova da fornalha de fogo ardente, frustraram os designios de Sa-
tanás e ajudaram a cumprir a vontade de Deus. Precisamos pensar sobre
quão f irme é a confiança que temos em Deus. Essa confiança está aumen-
tando cada dia?

__

Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 16


Recife - 17:52h; Rio de Janeiro - 18:44h;
São Paulo - 18:59h; Porto Alegre - 19:30h;
Belém -18:24h; Manaus -18:13h.
Plenamente Capaz
18 a 24 de Janeiro E
Sábado à Tarde

Cálendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 24
24 0ferta - Orçamento da lgreja

Calendário da lgreja Local

Ano Biblico: Êxo. 5-23. E

0 ESTUD0 DESTA SEMANA:


Daniel 3.
VERSO ÁUREO:
"Por isso também pode salvar totalmente os que por
Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por
eles." Heb. 7:25.
PENSAMENT0 CENTRAL:
Até onde devemos ir na obediência às ordens de Deus? Deve-
mos chegar ao ponto de aceitar a morte como a inevitável con-
seqüência? Recusando prostrarise diante da imagem erigida
por Nabucodonosor, os jovens hebreus demonstraram estar
dispostos a sacrificar a própria vida. Mas Deus honrou a atitu-
de deles, e os protegeu.

0 Mal em Atividade Deus em Atividade


Tentativa para frustrar o Alguns indivíduos fiéis recusaram
revelado propósito de Deus ceder sob pressão
(versos 1-12) (versos 13-18)
Os fiéis condenados à morte 0 testemunho do livramento
(versos 19-23) (versos 24-27)
INTRODUÇÃO:
Notamos nesta lição a arrogância de um rei que pensou poderT
modiíicar a História, acomodando-a a sua vontade. Ele fracassou, como
não podia deixar de ser. Por não reconhecer o poder da convioçãQ _- :
pessoal, Nabucodonosor colocou-se numa posição di£ícil para `
alguém revestido de autoridade. Um homem mais sábio teria
percebido as limitações de seu poder. Por trás dos aQontecimentos qt±e
estudaremos esta semana, poderemos ver como Deus tomou
providências para que o maior número possível de pessoas .
testemunha§se o Seu poder. Três homens tomaram uma posição muito
solitária. A pressão para que cedessem cSa grandç±Á2tQ5Éeqüêmcia``dÊt
desobedecer ao rei seria terrivel. Mas eles permam"ãm ffirm&.: ,De
onde lhes adveio o poder para resistir ao mal?
A prova do poder de Deus foi esmagadora. Houve, poɀm,,
necessidade da graça de Deus para que Nabucodono§or estivesse
disposto a aceitar 1a prova.
1 *
0 rei pagão
-1
£oi suficientern?ntF
. , 1 , _
`T§*çe£ÍP:\P?ra
reconhecer o poder de Deus, embora mais tarde ele nóvahéfits^ - ` 'i-?

caísse nas malhas do orgulho e procurasse regular o culto


por meio de um decreto. Perguntemos a nós mesmos, ao estu
lição: Que faríamos nós se estivéssemos em circunstâncias similarésà- ~'
Podemos estar certos de que a graça de Deus será suficiente
para nós, contanto que estejamos resolvidos a íazer o que é córreto. `>

Noc®ssidad®s Vitals:
Nosso Deus é poderoso para salvar Íoía/meníe. Ao tomar-

EffiE mos este assunto o centro de nossa atenção esta sema-


na, pensemos em cada um dos membros de nossa obsse
7Hdo5#-gânEsscmo:am§:o¥t,ian,3eezseus?:j:#gni;gâtdagd#;nriâí|b*r±s:#:
superáveis.
Como esta lição se aplica às necessidades vitais dos membros de sua
classe? 0 que ela diz sobre sua confiança em Deus? Eles crêem que o Se.
nhor, em última análise, ainda está no comando e tem a palàvra finaF? Estão
dispostos a entregar-se aos cuidados de Deus, malgrado as circunstâncias
atuais e o resultado final, simplesmente porque sabem que o Senhor quer o
que é melhor para eles, e confiam nEle?

lntrodução do Professor:
Coloque.se em lugar de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. lmagine que
está nas mesmas circunstâncias que eles: vivendo numa nação estrangeira

::p:iagàfde:r.;|::mdp;#;s:eoD##iíeng£ud:.ts?afagfu#i::S,,ea:g:o,:i:dev.nàaân!:e#:a#i
pitulado diante da necessidade de transigir, de racionaljzar, de pensar na se-
gurança do momento - escolhendo a saida mais fácíl?

18 de Janeiro D Domingo Lição 4

1. A Prova (Dan. 3:1-18).


As forças do bem e as £orças do mal estão em conflito neste mundo. É
importante que reconheçamos essas forças e que resolvamos estar do lado
de Deus.

1. Tentativa Para Frustrar o Revelado Propósito de Deus


(Dan. 3:1-12).
- Parece ridículo que seres humanos pensem que podem opor-se ao po-
der de Deus. Mas isto ácontece freqüentemente. NÓs o vemos no caso de
Nabucodonosor. Vemos como a oposição provém de interesses egoístas.

Qual era a §igni£icação da imagem que Nabucodonosor erigiu


na planície de Dura, perto de Babilõnia? Z)0%. 3..J-3.

Quase é impossível deixar de ver a ligação entre a imagem levantada


em lhra e a estátua que o rei vira no seu sonho. Houve, porém, uma dife-
rença significativa: ao passo que a estátua vista no sonho se compunha de
vários metais, a imagem erigida na planície era formada de um só metal -
o ouro. Ao interpretar o sonho, Daniel dissera que a cabeça de ouro repre-
sentava o Rei Nabucodonosor e sua dinastia. Também fora salientado que
depois de Babilôria viria outro reino, um reino inferior, mas diferente. Na-
bucodonosor aceitou a interpretação do sonho como revelação sobrenatu-
ral. Reconheceu que o Deus de Daniel era o grande Revelador de misté-
rios. Mas não lhe agradou o conceito de que outro reino sucederia ao seu.
Não havia nada secreto ou oculto nos acontecimentos relacionados com
o sonho e sua interpretação. Primeiro porque todos os sábios de Babilônia
deviam a vida a Daniel e certamente ouviram falar da revelação do sonho e
seu significado, que ele Íez ao rei. Depois, a promoção de Daniel a um car-
go elevado no país proveu abundantes evidências de que o rei obtivera
uma resposta para o seu pedido.

Esclarecimento:
``Durante algum tempo Nabucodonosor sentiu-se influenciado pelo te-
mor de Deus; contudo o seu coração não ficou purificado da ambição mun-
dana e do desejo de exaltação. A prosperidade que acompanhou o seu rei-
nado encheu-o de orgulho. Em dado tempo ele cessou de honrar a Deus, e
retomou seu culto idólatra com maior zelo e fanatismo .... Os sábios do seu
reino, tirando vantagem disto e do seu retorno à idolatria, propuseram-1he
que fizesse uma ímagem semélhante àquela vista em sonho, e a erguesse
em lugar onde todos pudessem contemplar a cabeça de ouro, que tinha si-
do interpretada como representando o seu reino.
"Lisonjeado com a aduladora sugestão, ele se determinou levá-la a
eíeito, indo mesmo além. Em lugar de reproduzir a imagem como a tinha
visto, ele excederia o original. Sua imagem não seria desigual em valor da
cabeça aos pés, mas seria inteiramente de ouro, símbolo que representaria
Babilônia como um reino eterno, indestrutível, todo-poderoso, que haveria
de quebrar em pedaços todos os outros reinos, permanecendo para sem-
pre." -f}io/eáas e Reà, págs. 503 e 504.
Quais as três coisas que o rei parece ter olvidado?
1. As notáveis circunstâncias relacionadas com o sonho, que o compe-
Ham a buscar uma interpretação.
2. A impossibilidade de a elite babilõnica apresentar uma solução e a
extraordinária resposta dada por intermédio de Daniel, como prova do úni-
co Deus verdadeiro.
3. Que não era ele, ma§ Deus, quem determinao futuro. De algum mo-
do, ele deve ter pensado que podia moldar a História segundo os seus pró-
prios desejos.

valor a tais ocasiões em que o Céu nos concede bênçãos especiais. Infeliz-
mente, porém, as preocupações deste mundo, o egoismo e o orgulho às ve-
zes extinguem esses prec.iosos momentos. Temos a tendência de oMdar co-
mo Deus nos abençoou no passado. Queremos seguir nossa própria vontade.
lsto tem acontecido em sua experiência cristã? Aconteceu com o Rei Na-
bucodonosor, que parecia haver esquecido sua vigorosa confis§ão a Daniel:
"0 vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis." Dan. 2:47. "A inter-
pretação de Daniel ia ser rejeitada e esquecida; a verdade ia ser mistificada e
mal utilizada." - P/o/efas e Aeí.s, pág. 505.

19 de Janeiro D Segunda Li

Quem foi convidado pelo rei a ir à planície de Dura, a £im de


ver a grande imagem, e por que será que eles foram
convidados? Z)tz%. 3..2 e 3.

0 rei de Babilônia parece ter convidado todas as pessoas importantes


de seu domínio (com exceção de Daniel, que se achava ausente por alguma
razão desconhecida) para que viessem ver a imagem. Seria uma ocasião
em que todos veriam a representação do poder e grandeza do império neo-
babilônico.

quagtopààf.etdaeJseerueFeiiansaáà:(qvueer3:f.e#:ig8:)rÊipd.:si,*|áàÉ:ii3toB:ebrilÊn;ac.nr?
rido em resposta à convocação de Nabucodonosor. Daniel não datou os
acontecimentos narrados no terceiro capítulo. Se pudermos ligar a viagem
de Zedequias com Daniel 3, chegaremos à data de 594/593 A.C., como a
ocasião histórica em que foram convocados os dignitários do império babi-
lônico para reconhecer a grandeza e o poderio de Babilônia.

Esclarecimento:
"Nesse dia prenhe de tantos sucessos, os poderes das trevas pareciam
haver ganho um assinalado triunfo; a adoração da imagem de ouro prome-
tia tomar-se permanentemente relacionada com as formas estabelecidas
de idolatria reconhecidas como religião do Estado no país. Satanás espera-
va dessa forma derrotar os propósitos de Deus de tornar a presença do ca-

:i]:omlos.í?ç±e#oJT3J;!lênÁae:'mpFg:igod6:abençoaratodasasnaçõesdopaga-
• Não devemos subestimar a pressão que poderá ser exercida sobre nós
da par€e de fontes exteriores. Não é fácil resistir às pre§sões dos que nos
são iguais. Não é fácil permanecer firme ao lado da verdade, ainda que
caiam os céus. Precisamos rogar humildemente que Deus nos dê suficien-

àeua¥safgrepárâsoc,qricaJnasí#cig:.qouec.pnosses|ahgàsefÊã:í.oeàufé.ç?n¥ie.tso,|8:iã¥
muito apropriado.

Para Meditação: iinesma sitwção que os jovens hebreus, sendo-lhe erigi-


-d;SJ-;e-eriáóririiià:;e-na

do que Sa;riciSasse numa falsa foriína de culto, que esDécie de Derguntas faria a
si rrw2smo? Eis algu;mas sugestões:

1. Nossos colegas hebreus não estão tomando a mesma posição que


nósi.seÉrác#:t=atarr=§oárseanáàí¥rtl:gusàdeumatotãosimp|es"odossa-
bem que não adoramos ídolos; não poderiamos sujeitar-nos exteriomente ,
mag:eÊdcoó£g:=énrue:ã=raãv=dgt*:?causadea|gotãopequeno,Deusnos
consideraria culpados se nos prostrássemo§` "sÓ esta vez"?
4. Que é melhor: morrer pela verdade, ou evitar crises e viver para
continuar o nosso testemunho?
Como c/oce^ responderia a estas perguntas? Quando estamos numa crise,
não é fácil tomar uma posição impopular e isolada. SÓ a graça de Deus po-

íe.si:iàiairá:ç:u:àaãzoet.omqaTâí:oàreest=:Eetc:gágáâesi#sa.çÊefsic¥ãt:,dÊ:=
senso tardio. Nossa única salvaguarda é tomar uma decisão bem firme, em
ocasiões tranqüilas, de fazer, pela graça de Deus, o que é correto em mo-
mentos de crise.
Há uma outra verdade importante que podemos aprender daquilo que
ocorreu na planície de Dura. A verdade não estava com a maioria. Precisa-
mos conhecer a verdade por nós mesmos, para não ser desencaminhados
pela multidão. Isto significa que precisamos examinar meticulosamente o
que cremos. Não podemos aceitar apenas o que dízem os outros; mesmo
que seja o pastor ou os nossos pais. A§ crises em nossa vida são inevitá-
veis; e, à medida que nos aproximamos do fim do mundo, não será fãcil en~
frentar as crises.
isso na planície de Dura, se não fosse a f irme fé em Deus manifestada
pelos três amigos de Daniel.

Para Ref lexão:


Estamos frustrando ou cumprindo os designios de Deus em nossa vida
diária? Estamos ajudando e encorajando o inimigo por meio de descuido e
desobediência espiritual? Não preferimos ajudar a Deus em Seus propósi-
tos para a salvação das pessoas do mundo?

llustração: *
Pergunte aos membros de sua classe se alguém pode ilustrar pela expe-
riência pessoal o poder da pressão dos colegas para sobrepor-se ao nosso
bom senso.

Um adolescente trabalhava numa construção. Certo dia ele foi convidado


a telhar uma casa. Seria a primeira vez que faria isso. Estava chuviscando.
Quando ele chegou lá em cima, o telhado parecia ser mais alto e ingreme do
que ao ser contemplado do solo. Escorregou ao começar a mover-se, e per-
cebeu que acabaria caindo se continuasse trabalhando ali. Mas os outros
trabalhadores, vendo que ele estava com medo, começaram a escarnecer do
rapaz, dizendo: "Não seja covarde!" Ele não queria ser chamado assim, e
aventurou-se a dar alguns passos naquele telhado molhado e escorregadio.
Resvalou imediatamente, e logo estava no chão. Felizmente, caiu sentado
num lugar lamacento e macjo, e não ficou muito ferido. Mas aprendeu algu-
ma coisa sobre ser sensivel à pressão dos colegas.

Debaler:
Quando acompanhamos a multidão, permitimos que outros ditem
nossas ações. Se estamos suf icientemente seguros em Deus,
a reieição do mundo não será importante. Como podemos estar tão bem
f irmados em Jesus que seiamos capazes de resistir a pressões e
intimiclações?

20 de Janeiro E Terça Lição 4

Para Meditação:
Que elementos são essenciais no Dreparo dos jovens Po;ra que sejam leais à ver-
dade?

Considere e avalie algumas destas influências:


1. Religião no lar.
2. Escola da igreja.
3. Centros educacionais, colégios e universidades.
4. Escola Sabatina e cultos da igreja.
5. Ter um cargo na igreja e dar testemunho.
6. Escolha de amigos e do companheiro ou da companheira na vida.
7. Testemunho coerente dos dirigentes da igreja.
8. Profundo estudo da Palavra de Deus.

É importante lembrar que embora sejamos consideravelmente influen-


ciados por nosso ambiente e pela hereditariedade, há outro poderoso fator
para o bem no mundo que nunca está longe de nós - a graça de Deus e a
atividade do Espírito Santo. Cada um de nós possui tendências cultivadas
a herdadas para o mal, mas nossa vida não precisa ser dominada pelo peca-
do. Deus proveu a vitória por meio de Cristo.

f%r;.„¥f„?!%çdã":,à„s4e,m¢„ece"oco,"jos¢me„fe-Pe`'e„q""Ío-ú,
grandg multidão dÁ} Dessoas distintas se íirostra diante de un'2a súmtuosa ima-
gem. Já es_teve num o;juntaiii!iento no qual se sentiu como se estivesse chai'iíiando
a ate_nçfio? Fjcou. cope vontade de esconder-se? Por oulro lado, teve de defender a
uerdade, e depois ficou contente Dorque co!nseguiu fazê-lo?

Não leva muito tempo para que se espalhe a notícia de que


alguém está-se portando de maneira diferente. Quem
denunciou os hebreus ao rei, e por que será que eles £izeram
LssoR Dan. 3:8-12.

Os mesmos sábios cuja vida fora poupada pela presença providencial


dos cativos hebreus em Babilônia, agora fizeram uma acusação contra os
três hebreus. Quão depressa eles se esqueceram dos benefícios que ha-
víam recebido e das lições que tinham aprendido sobre o Deus que revela
os mistérios e que é o único que merece ser adorado!
Mas a vida é assim, e não devemos ficar surpresos se os nossos amigos
mais íntimos e os que deviam estar mais bem informados, espalharem boa-
tos incorretos a nosso respeito, causando-nos dificuldades. (Ver S. Mat.
10:36.) Em tudo isso, porém, precisamos aprender a portar-nos com cir-
cunspeção e enfrentar os opositores com muito tato.
Os jovens hebreus não somente foram acusados de recusar adorar a
imagem, mas também de ingratidão e rebelião. Não admira que o rei ficas-
se furioso! Na realidade, eles insinuaram que o rei se enganara a respeito
do caráter desses homens, nomeando-os para cargos elevados (verso 12).

2. Alguns lndivíduos Fiéis Recusam Ser lntimidados Pela


Pressão (Dan. 3:13-18).
Esta não era a melhor ocasião para desobedecer ao rei. "Inflado com o
triunfo" (Pro/eítzs e Reá}, pág. 506), ele estava desfrutando o êxito e a adu-
1ação. Como, porém, ele se orgulhava de ser um rei imparcial, deu aos jo-
vens hebreus a segunda oportunidade de obedecerem à sua ordem. Disse
que estava disposto a relevar a desobediência anterior, se eles obedeces-
sem agora. E passou então a ameaçã-los com a morte imediata na fornalha
de fogo ardente, acrescentando: ``E quem é o deus que vos poderá livrar
das minhas mãos?" Dan. 3:15.
Os três hebreus estavam agora sendo desafiados. Eles lembraram ao
rei que haviam debatido os pontos controversos e não precisavam tratar
novamente dessas questões. Sabiam que Deus podia livrã-los, mesmo que
fosse da fornalha de fogo ardente. E se não o fizesse, ainda assim Lhe se-
riam leais.
Debat®r:
Peça que os membros da classe digam por que os caldeus

EffiE denunciaram os jovens hebreus a Nabucodonosor.


--A-u-mãrEEÉFãé=5áE.js,na§%#daãso%%as:%eas.io..poupadanomoresui"oda.in-

terpretãção do sonho do rei por Daniel (Dan. 2:12-16).


2. /Íwe/a p/o/jss/ona/. Os acusadores pertenciam ao mesmo grupo pro-
fissional que os três amigos hebreus de Daniel. A palavra "acusaram" em
Daniel 3:8 constitui a tradução de dois vocábulos aramaicos que signif icam
literalmente o seguinte: "eles devoraram os pedaços de", e, portanto, f igura-
damente: "eles caluniaram ou denunciaram". Wer SDABC, vol. 4, pág. 783.)

Debat®r:
Mencione alguns motivos ocultos da ingratidão e da inveia. Consegue ver
alguma relação entre eles? 0 que a experiência dos colegas dos
três hebreus nos ensina a respeito de nós mesmos? Somos gratos
pelo que os outros fazem por nós? Expressamos nossa gratidão a eles?
Expllque a resposta que os três jovens hebreus deram ao rei: "Quanto a isto
não necessitamos de te responder."

Eles não precisavam defender-se ou pedir de§culpas de coisa alguma.


Segundo a acusação, eram culpados; mas entregaram o seu caso nas mãos
de Deus. Não.havia ambigüidade ou confusão em sua atitude. Foi-lhes exigi-
do que desobedecessem a Deus, e eles recusap_m.
Com freqüência nós nos demoramos tanto no livramento dos três he-
breus da fomalha de fogo ardente que passamos por alto o fato de que havia
a possibilidade de que não fossem livrados. Eles submeteram-se à vontade
de Deus e aci.'editaram que Ele faria o que fosse melhor. Sua atitude foi evi-
denciada em Daniel 3:17 e 18: "Ere nos liwará... das tuas mãos, Ó rei` Se não,
fica sabendo, Ó rei, que não serviremos a teus deuses."
"Que eles não estavam seguros dé que sairiam vivos dessa experiência
pode ser visto em §ua declaração adicional [no verso 18]. Caso estivessem
certos do rivramento, sua resposta podia ser interpretada como revelando
arrogância espiritual. Como estavam as coisas, sua atitude demonstrava a
f irme convicção de que o seu modo de ação era o único factível, e não neces-
sitava de defesa ou mesmo de explicação adicional." -SDABC, vol. 4, págs.
783 e 784.
Daniel 3:19 nos informa que a fornalha {oi aquecida sete vezes mais do
que o usual. 0 aiimento de calor pode ter sido gerado pela mistura de Óleo
cru e palha. ``0 Óleo seria obtido dos numeíosos poços abertos de petróleo
da Mesopotâmia, os quais, desde os tempos antigos, têm fomecido abun-
dantemente esse produto, que também serve de combustivel para os moder-
nos fornos de cozer tijolos." -SDABC, vol. 4, pág. 784.

Para Rellelir:
Quando enfrentamos um problema djficil ou uma situação aflitiva, espera-
mos que Deus resolva os nossos problemas de acordo com a nossa vontade, ou
olhamos além do momento atual, entregando-nos aos cuidados de Sua sa-
bedoria e amor, sabendo que Ele deseja o que é melhor para nós? Em suma,
queremos a solução de Deus ou a nossa solução?
21 de Janeiro E Quarta Lição 4

11. 0 Livramento (Dan. 3:19-27).


1. Os Fiéis Condenados à Morte (Versos 19-23).
õue você acha da maneira pela qual o rei enfurecido reagiu
diante do que ele considerou uma provocação? Ve7sos J9 e 20.

Nabucodonosor decidiu levar avante o seu plano, com uma modifica-


Ção: a fornalha seria sete vezes mais quente! Ele queria certificar-se de que
a prova do poder do Deus dos hebreus não somente seria válida, mas tam-
bém incontestável.

0 rei exerceu sua autoridade de tal maneira diante de toda aquela mul-
tidão, que não restaria dúvida alguma de quem estava no comando. A dis-
ciplina às vezes requer uma manifestação de força. Foram trazidos os ho-
mens mais fortes para executar a sentença. Os três hebreus tiveram `de ser
atados com todas as suas roupas, para que nada restasse deles ou de seus
pertences. Então eles foram lançados na fornalha. Deve ter sido bastante
desconcertante que os homens que lançaram os hebreus na fomalha fos-
sem mortos pelo terrível calor.
Os leitores conhecem muito bem a hístória. Ela continua sendo, porém,
uma história favorita, e é repetida freqüentemente, porque mostra como a
força Íísica se transformou em nada, o poder político tornou-se impotente,
e foi vindicado o Deus de justiça. Podemos lembrar-nos de alguma coisa
mais emocionante? 0 ponto é que aquele poder manifestado na planície de
Dura se acha à nossa disposição na atualidade.

Por que o Rei Nabucodonosor Íicou tão alarmado ao olhar


para dentro da Íornalha de fogo ardente? Dtz%. 3.-24 e 25.

0 rei certamente ficou surpreso ao ver os três hebreus andando ilesos


na fomalha. Mas o que o deixou assustado foi a aparência do quarto perso-
nagem. SÓ tinham sido lançados três indivíduos na fornalha; por que havia
mais um? E o quarto era semelhante "a um filho dos deuses" (verso 25). 0
rei encontrava-se na presença de um poder que ele não experimentara an-
tes. Ele esqueceu-se da multidão, da imagem e de seu poder como reí.
Achava-se diante de um miraculoso ato de Deus. Com grande humildade,
ele exclamou: "Servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!" Dan. 3:26.

Como Nabucodonosor reconheceu a quarta presença no £ogo


como o Filho de Deus? Como ele conhecia alguma coisa
acerca do Filho de Deus?
"Os cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia
tinham representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando
perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e
singelamente tinham apresentado os princípios da ].ustiça, ensinando as-
sim aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam.
Eles tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quar-
to no meio do fogo o rei reconheceu o Filho de Deus." -P7io/eí#s e J?G¢.s,
pág. 509.

va, e mandou que os homens mais fortes atassem os jo.


vens e os lançassem na fornalha. Ele percebeu que era necessáriõ mais do
que poder oomum para lidar com esses nobres. Tinha a forte impressao de
que alguma coisa incomum se interporia em favor deles, e os seus homens
mais fortes receberam a ordem de lidar com eles." -Comentários de El[en
G. White, SDABC, vol. 4, pág.1.i69.

Para Refletir:
Compare o seu testemunho diário de Cristo com o testemunho dos três
nobres hebreus em Babilônia. Que quadro de Cristo deixamos com os ou-
tros quando nos comunicamos com eles? Ficam famHiarizados com o Seu
caráter e podem reconhecê-Lo, como aconteceu com o F}ei Nabucodonosor?

22 de Janeiro H Quinta Lição 4

111. A Reação Diante do Testemunho do Livramento


(Dan. 3:28-30).
Sem dúvida, o Rei Nabucodonosor, com todas as suas Íaltas e fraque-
zas, pelo menos era sincero. Quando as evidências eram claras, ele as acei-
tava. Isto nem sempre acontece com todgs. Alguns continuam negando a
verdade, mesmo quando são apresentadas as evidências mais fortes. SÓ a
graça de Deus pode habilitar-nos a ver á verdade e aceitá-la.

Qual é a significação da atitude do rei quando ele viu que o


Íogo não causara dano algum aos jovens hebreus?
Ihn. 3:28-30.

Nabucodonosor estava dentro dos seus direitos ao bendizer a Deus pelo


que havia visto e ouvido. Era perfeitamente apropriado`que ele chamasse a
Deus de o Deus dos três jovens hebreus. Mas a conversão pessoal de Na-
bucodonosor ainda não era completa. Ele ainda teria de aceitar o Rei do
Céu como seu Deus pessoal.
Para Meditaç.ão:
E nós? Vivemo: de tal modo que Deus Se alegraria e`i!n ser chamado de nosso
Deus? Temos o Privilégio de iinanter tal comumhão com Ele que 0 considere-
mos como nosso Deus. Paulo muitas vezes se referiu a Ele como "meu Deus".
(Ver Rom. 1:8; I Cor. 1:4; Filip. 4:19.) Damiel também fez isso (Dan. 6:22).
Tomé disse: "Senhor meu e Deus meu!" quando foíram removidas todas as
suas dúvidas (S. João 20..28).

Esclarecimento:
"Era correto fazer o rei confissão pública, e procurar exaltar o Deus do
Céu sobre todos os outros deuses; mas procurar £orçar seus súditos a igual
confissão de fé e mostrar semelhante reverência era execeder os seus di-

à:itao£::çma:ã:bheoràne::ec=Eo:aàr#:ài:|:aneãl:amd:iroarçãàredíjoõ:àvsi;3:gàoer:!:
nha para fazer o decreto votando às chamas todos os que recusassem cul-
tuar a imagem de ouro. Deus jamais compele o homem à obediência. A to-
dos deixa livres para que escolham a quem desejam servir." -Pro/eí¢s e
Jrpri, págs. 51o. e 5ii.
0 rei promoveu os três jovens hebreus, dando expressão prática às li-
ções que aprendera deles. Como rei autocmta, ele podia Íàzer isso; mas, à
parte de sua aptidão, isso constituía um apropriado gesto deLgratidão. Era
um testemunho público de sua fé no Deus dos cativos. Nem todos estão
ãgàsdpoo,s£s§:::=eesrüçtarids::Sãeo=oàeâ:esmn#ocfprí#àc:àãgavnedzoin¥amrif|`:.é
`

Compare o poder de Deus com o de Nabucodonosor. (Pre-


pare este diagrama para ser estudado por sua classe, co-
locando-o num quadro-negro ou distribuindo cópias:)

Ordenou que a fornalha se "Na presença do Senhor do calor


aquecesse sete vezes e do frio, as chamas perderam o
mais (3:19) seu poder de consumir."
- Profetas e Flei's, pàg. 509.

Os homens mais poderosos 0 Deus onipotente


do seu exército (3:20)

Os liames (3:21) Os liames destruídos (3:25)

Três homens lançados dentro Foram vistos quatro homens (3:25)


do fogo (3:24)

Quão bom é saber que o nosso Deug tem à Sua disposíção todos os
meios necessários para enfrentar os ataques de Sataná§! Deus tem uma de-
fesa eficaz para tudo que Satanás lança em no®so oaminho. Quando enfren-
tamos nossa "fornalha de fogo ardente", Ele quer estar ao nosso lado como
esteve ao lado dos três jovens hebreus.
Esclarecimento:
"Deus não força a vontade de Suas criaturas. Não pode aceitar homena.
gem que não seja prestada voluntária e inteligentemente. Uma submissão
meramente forçada impediria todo verdadeiío desenvolvimento do espirito
ou do caráter; tornaria o homem simples máquina." -Cam/'nho Para Cr/.sfo,
edição universal, págs. 43 e 44.

23 de Janeiro E Sexta Lição 4


Estudo Adicional e Meditação:
Leia o capítulo intitulado "A Fomalha Ardente", em Prt)/Gítzs e j?eás,
págs. 503-513.

Considere a significação atual da experiência relatada em Daniel 3 à luz


do seguinte comentário: "Por muitos, é invalidado o sábado do quarto
mandamento, sendo tratado como algo sem valor; ao passo que o sábado
espúrio, o filho do papado, é exaltado. Em lugar das lei§ de Deus são eleva-
das as leis do homem do pecado - leis que devem ser recebidas e conside-
radas como a admirável imagem de ouro, de Nabucodonosor, o foi pelos
babilônios. Formando essa grande imagem, Nabucodonosor ordenou que
ela recebesse universal homenagem de todos, grandes e pequenos, altos e
baixos, ricos e pobres." -Comentários de Ellen G. White, SD4BC, vol. 4,
pág. 1.169.

SUX¥É:íp°e:riência de Daniei 3 não somente demonstra que Deus Pode li-

vrar Seu povo de circunstâncias aparentemente fatais, mas demonstra


também - o que é mais importante - que Ele é poderoso para salvar-nos
das incursões do pecado.

Aplicação:
NÓs avançamos dando um passo de cada vez. Nem um de nós alcança a
maturidade cristã de um salto. Feliz é aquele que tem a graça e a vontade
de fazer o que é correto e que aceita a luz da verdade quando ela é apresen-
tada. 0 mais importante, porém, é que à medida que o tempo for passan-
do, os cristãos terão de testemunhar de sua Íé em circunstâncias compará-
veis às dos cativos hebreus em Babilõnia. Podemos estar certos de que as-
sim como Deus agiu poderosamente em favor dos que Lhe foram fiéis, Ele
também operará maravilhosamente em prol dos que preíerirem morrer a
desobedecer ou negar a seu Deus e Salvador Jesus Cristo. "Satanás com
todas as hostes do mal não pode destruir o mais fraco dos santos de
Deus." -P7o/é7júzs e j?e8.s, pág. 513.

paração adequada! Agora é o tempo de ter comunhão com


Deus e desenvolver uma sólida relação com Ele! "Para o coração leal, as or-
denações de homens pecaminosos e f initos se tornam insignif icantes ao la-
do da Palavra do eterno Deus." -Proíeías e f]e/.s, págs. 512 e 513.
* Escreva suas respostas a estas perguntas:
1. Quais as duas coisas que esta lição ensina a respeito de Deus?

2. Quais as duas coisas que esta lição ensina a respeito do F]ei Nabuco-
donosor?

3. 0 que esta lição ensina sobre os três amigos de Daniel?

4. 0 que esta lição nos ensina sobre nós mesmos e sobre nossa expe-
riência cristã? Que faremos neste sentido?

Vislumbres da Lição da Próxima Semaiia:


Deus interessou-Se por Nabucodonosor, o maior dirigente daquele tem-
po. Aprenderemos algo sobre a graça e a paciência de Deus ao advertir o rei
e dar-lhe bastante tempo para se arrepender. Veremos como, depois da puni-
ção e adversidade, o rei tornou-se inteiramente dedicado a Deus. Daniel, o
porta-voz de Deus, permanece f irme, sensato e jeitoso ao ser usado por
Deus para trabalhar com o rei.

___
- __
:Í===E±=Í==:====±
Ocaso do Sol na Sexta-feira, dia 23
Recife - 17:54h; Rio de Janeiro - 18:44h;
São Paulo - 18:57h; Porto Alegre - 19:27h;
Belém -18:27h: Manaus -18:15h.
0 Alto Preço do Orgulho
25 a 31 de Janeiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 31
31 Dia e Oferta Pró-Educação Cristã
31 Batismo Mensal

Calendário da lgreja Local

Ano Bíblico: Êxo. 24-40. E

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 4.
VERSO ÁUREO:
"Também da soberba guarda o Teu servo, que ela não me
domine; então serei irrepreensível, e ficarei livre de grande
transgressão." Sal.19: 13.
PENSAMENTO CENTRAL:
Ao rever os numerosos projetos que havia realizado, Nabuco-
donosor sentiu que £ora muito bem-sucedido. Ele olvidou que
foi Deus quem lhe deu tudo quanto possuía. Em seu orgulho, o
rei exaltou a si mesmo, e não a Deus. Para o seu bem e para o
bem dos que viriam depois dele, Íoi-1he dada uma lição que ele
nunca mais esqueceria - a lição de que o orgulho exige um
preço muito alto.

Or8ulho
Uma confissão real (vs.1-3) A interpretação (vs.19-27)
Os sábios falham outra vez Predição cumprida (vs. 28-30)
(vs. 4-7) E proferida a sentençaDanielvemsocorrê-los(v.8)(vs.31-33)

O sonho (vs. 9-18) Convertido pela adversidade(vs.34-37)


INTRODUÇÃO:
0 capítulo quatro é diferente de qualquer outro capítulo do livro de
Daniel, pois tem a forma de+uma proclamação feita pelo Rei
Nabucodonosor e dirigida às pessoas em toda a parte,
independentemente de sua raça, filiação política ou língua. 0 rei queria
que todos conhecessem sua experiência com o Deus do Céu.
Como proclamação, esse capítulo parece estar em desarmonia com o
resto do livro; mas, na realidade, ajusta-se muito bem a ele. Todas as
pessoas envolvidas já foram mencionadas antes: o rei de Babilônia, os
adivinhos profissionais e Daniel. Além disso, há um sonho que muito
preocupou o rei; a tentativa de encontrar uma interpretação correta; e,
finalmente, foi encontrado Daniel para dar a interpretação.
Esta é a última vez que é mencionada a participação de
Nabucodonosor nos acontecimentos de seu tempo. 0 rei que
nos foi apresentado como aquele em cujas mãos Deus entregou a
Jeoaquim, rei de Judá, faz sua retirada do relato de Daniel. Esta é uma
história muito incomum, autenticada pelo próprio rei em sua
proclamação pública.
A história tem um desfecho feliz. Nabucodonosor aprendeu sua
lição. Ele aprendera que o Deus dos cativos judeus era o
revelador dos segredos. Aprendera que o Deus do Céu tinha poder para
livrar Seus adoradores das chamas de uma fornalha. Agora ele
aprenderia que há Vigilantes no Céu, Vigilantes que intervêm
providencialmente para o bem de todo indivíduo, a fim de que não haja
equívocos quanto à Fonte de sabedoria e força, saúde e êxito. vida
e bem-estar eterno. Ellen White nos diz que "o outrora orgulhoso
monarca tinha-se tornado um humilde filho de Deus" (Pro/eíczs e j?eG.s,
pág. 521) como resultado dessa experiência.

Necessidades Vitaís:
Pondere sobre como esta lição acerca do orgulho pode

EffiE
Auxfliar do Professcw
ser aplicada às necessidades dos membros de sua classe.
Eis algumas sugestões:

1. Que característicos lhe vêm à mente ao pensar numa


pessoa orgulhosa?
2. Como o orgulho afeta a vida das pessoas e sua relação com os ou-
tros? Como ele afeta sua relação com Deus?
3. Que faz com que alguém seja orgulhoso?
4. Há algum aspecto positivo no orgulho? Há motivo para jactância ou
orgulho na vida de um individuo?
5. Por que o orgulho constitui a essência da separação humana de Deus
e do próximo?

Introdução do Professor:
Muitos de nós temos ouvido sinceros testemunhos de como Deus tem
causado um impacto nà vida de outros. Daniel 4 nos apresenta um comoven-
te testemunho de Nabucodonosor a respeito da maneira pela qual Deus ope-
rou em sua vida. Note que esta não foi a primeira vez que o rei experimentou
a atuação de Deus em sua vida. Ele teve tais experiências antes, segundo é
relatado nos capítulos 2 e 3. Como acontece em nossa própria vida, a rela-

8faomdoosrae:fnosTruDçeõuessfâàpDr:E::Ês%ar.issoomqfur:qmüuêiT::av:!v:gaETeoÊr:cnuerg':gnes|:
nar.nos novas lições.

25 de Janeiro D Domingo Lição 5

1. A Con£issão de Nabucodonosor (Dan. 4: 1-3).


Há alguma verdade na declaração feita freqüentemente: "A História se
repete. " Mas o fato é que nada é repetido exatamente da mesma maneira.
Nesta lição há elementos semelhantes aos do relato em Daniel 2, mas tam-
bém há diferenças significativas. As pessoas podem cometer reiteradas
vezes o mesmo erro, mas é de se esperar que finalmente elas aprendam por
seus erros, chegando assim ao ponto em que a sabedoria tome o lugar da
insensatez.

Ê:u:a:,Êàa:;oã:orÍp::gszi:op3:oépneáiTaaáouàoadionnt:g3:àãoo`¥e::easua

0 Rei Nabucodonosor queria que todos conhecessem sua experiência.


Ele deve ter achado importante que os outros compreendessem as verda-
des que finalmente passou a apreciar.
"Ptzz t;os se/.¢ m%/Í£.P/¢.ctzd¢./" Dan. 4:1. Quantas vezes iniciamos nossas
cartas com uma frase semelhante a essa! Nosso desejo para os outros é
que eles desfrutem as bênçãos de Deus. É mais importante que eles te-
nham saúde espiritual, do que prosperidade material e saúde física. Note o
desejo de Paulo em I Tessalonicenses 5:23. É importante estar preparado
para"Te%Ão
a segunda vindadG
o P7tzzer de co%ítz/-cJos"
Jesus. (Dan. 4:2, jNrJ?. Sempre é um prazer
transmitir boas novas. Também é um prazer dar testemunho da bondade
de Deus em nossa vida. Se passássemos mais tempo falando sobre as pro-
vidências de Deus em nosso Íavor, do que relatando nossos sofrimentos e
mágoas, nossas lutas e decepções, sentir-nos-íamos mais felizes e sen'a-
mos o meio de trazer felicidade a outros.
"OGd~o grzz%des s¢~o os Sez4s sG.%cz!.s./" Dan. 4:3. A grandeza de Deus é pro-
clamada diariamente de milhares de minaretes, no mundo muçulmano.
Em nosso texto lemos de um rei pagão que testifica a grandeza de Deus.
Não deviam os cristãos ser ainda mais fervorosos em proclamar a grande-
za de Deus?

Para Meditação:
Nabucodonosw reconheceu a grandeza dos sinais e marwilhas. Um dos maio-
res sinais de Deus são as Suas Providências nas questões dos seres humanos.
Suas marauilhas são expressas nos milagres Pelos quais Ele i!iwstra estar no
do'iinínio da Natureza e da marcha Progressiva da História. Pode dar alguns
exemplos de si:mis e marwilhas relacioru2dos co'iin sua Própria exí)eriênáa?
Nabucodonosor passa a falar sobre o reino de Deus. Sendo um grande
rei, ele sabia que Deus está no comando. Não no sentido de que Ele trans-
forme homens e mulheres em fantoches, mas no sentido de que torna co-
nhecida Sua vontade, e indica as conseqüências do mal. Ele trabalha pela
salvação de todos, embora nem todos sejam salvos.
Além disso, o reino de Deus é um reino eterno. Reinos terrestres se le-
vantam e caem; grandes dirigentes aparecem e desaparec,em. Mas o desi'g-
nio de Deus é ter um reino no qual sÓ haja paz e justiça. E necessário tem-
po e paciência para estabelecer um reino assim, especialmente quando os
homens e as mulheres têm liberdade de escolha. A realização desse objeti-
vo não é, porém, alguma coisa incerta. E, humanamente falando, Deus
tem muito tempo e muita paciência.

Diagrama:
Partilhe com sua classe este diagrama que mostra a expe-
riência progressiva de Nabucodonosor para reconhecer a
Auxiliardoprofessot. Deus Como o seu Deu§:

Cabeça de ouro 0 plano de Deus delineado


(Dan. 2:38)
A estátua de ouro 0 plano de Nabucodonosor para
suplantar o plano de Deus (3:1)
A árvore A advertência de Deus (4:10-17)

Poupado por um ano A misericórdia de Deus (4:27-29)

Expressou grande orgulho 0 juizo de Deus: Nabucodonosor é


expulso e perde o reino durante
sete anos (4:30-33)

Arrependeu-se; louvou a Deus o restaurou e restituiu-lhe


Deus e reconheceu que o reino (4:34-37)
Ele é o Altissimo

Deus foi muito misericordioso com o F}ei Nabucodonosor. F}econhecen-


do suas boas qualidades de justiça e prática do bem, o Senhor trabalhou pa-
cientemente com ele até que o rei "f inalmente se converteu completamente,
e aprendeu a `Iouvar, exaltar e glorif icar o Ftei do Céu' " (Comentários de EI-
len G. White, SDABC, vol. 4, pág. i.170).
Convide os membros de sua classe a compararem suas experiências da
misericórdia e longanimidade de Deus com as do rei. Se eles se sentirem à
vontade, convide alguns a relatarem breves incidentes de sua vida em que
Deus foi muito paciente e misericordioso com eles e como isso favoreceu o
seu crescimento cristão.

Experiência:
A declaração de que há poder em louvar a Deus é mais verdadeira do que
muitos de nós imaginamos. Quando as coisas não vão bem e você fica desa-
nimado, comece a louvar a Deus em cânticos e conte suas bênçãos. Esse
ato de louvor mudará sua atitude, tornando-o mais apto para enfrentar as di-
f iculdades que surgem em seu caminho. Também será fortalecida sua rela-
ção com Deus ao cantar louvores a Ele e agradecer as bênçãos que lhe tem
concedido.
Convide os membros de sua classe a relatar incidentes nos quais, lou-
vando a Deus, eles encontraram coragem e elevação espiritual. Peça que
eles partilhem maneiras de louvar a Deus. Estimule os membros da classe a
procúrarem lQuvar a Deus ao enfrentarem os altos e baixos da vida durante a
próxima semana.

26 de Janeiro E Segunda Lição 5

11. Nabucodonosor é Corrompido Pelo Orgulho


(Dan. 4:4-30).
1. Os Sábios Falham Outra Vez (Versos 4-7).

Em vista dos fracassos desses homens no passado, é surpreendente


que Nabucodonosor tenha recorrido novamente a seus doutos conselhei-
ros, em busca de uma interpretação de seu sonho. Isto talvez tenha sido
providencial, porque desta vez houve uma diferença importante: o rei se
lembrava do sonho e sÓ precisava de uma interpretação. Seria visto agora
que os pretensos adivinhos eram incapazes de dar uma explicação, mesmo
que fosse contado o sonho.
Por que os adivinhos foram incapazes de dar ao rei a
interpretação que ele necessitava? Por que eles não
inventaram alguma interpretação?

É bem possível que os adivinhos babilônios viram no sonho um mau


presságio que eles ficaram com receio de mencionar para o rei. Como
eram oportunistas e não queriam perder o emprego, acharam melhor guar-
dar silêncio.
Desta vez o rei não ficou enfurecido com o fracasso dessa gente. É pos-
sível que tenha aprendido que não podia esperar que lhe interpretassem os
sonhos.

Por que Deus, na maioria dos casos, não nos revela os


pormenores acerca do futuro?

0 fato de que o futuro, em grande parte, está oculto à nossa vista, é


providencial. Se soubéssemos quais serão algumas das coisas que nos so-
brevirão, ficaríamos desalentados por antecipação. Deus não revela o futu-
ro meramente para satisfazer a curiosidade. Para nós é suficiente que Ele
tenha revelado as principais coisas que irão ocorrer no conflito entre o
bem e o mal. Compete-nos escolher fazer o que é correto. 0 fiel cumpri-
mento do dever nos prepara para enfrentar emergências futuras.
2. Daniel Vem Socorrê-los (Verso 8).

Deus não retém de nós coisa alguma que é para o nosso bem. Nabuco-
donosor necessitava de uma resposta para as suas ansiosas perguntas. Ele
precisava aprender como relacionar-se com o futuro. Acima de tudo, po-
rém, ele precisava entregar o coração e a mente a Deus. Em Seu amor pelo
rei, o Senhor enviou Daniel para ajudá-lo.

Por que foi providencial que Daniel chegasse ``por fim"?


Ihn. 4:8 e 9.

"Uma vez mais nesta nação idólatra devia ser dado testemunho do fato
de que unicamente aqueles que amam e temem a Deus podem compreen-
der os mistérios do reino do Céu. 0 rei em sua perplexidade mandou em
busca de seu servo Daniel, homem estimado por sua integridade e cons-
tância e por sua inigualada sabedoria." -P7io/eítzs e j?e¢.s, pág. 516.
Nabucodonosor referiu-se a Daniel chamando-o de Beltessazar, "se-
gundo o nome do meu d.eus" (verso 8). Esta última frase aponta para o
apego a práticas pagãs. E difícil abandonar todos os aspectos de determi-
nada cultura em que a pessoa se desenvolveu.
Embora compreendamos os problemas de Nabucodonosor com sua cul-
tura e ambiente, não devemos desculpar o que é indesculpável. Para que
pudesse ser salvo, ele teria de romper sua ligação com os deuses pagãos e
reconhecer que y¢Ãweà não é apenas um outro deus, mas o Deus dos deu-
ses - o único Deus.
Nas circunstâncias relacionadas com o fracasso dos sábios de Babilônia
para dar ao rei a resposta que ele necessitava e com a presença de Daniel,
que supriu a necessidade, vemos como Deus operou em Nabucodonosor, a
fim de levá-1o à correta maneira de pensar. 0 rei certamente tinha suas fal-
tas, mas parece ter sido um homem sincero que possuía "um inato senso
da justiça e do direito" (Pro/eíczs e Reés, pág. 515). Deus poderia usá-1o e
conduzi-lo ao pensamento correto.

llustração:
lmagine que você é o presidente de uma companhia. Está

EffiE rodeado de conselheiros que não querem discordar de vo-


cê; por isso sÓ lhe darão boas noticias. Como se sentiria
Auxi|iardo Professo-numa Situação dessa natureza? Nabucodonosor provavei.
mente se encontrava em tais circunstâncias. Nos tempos
antigos era costumeiro adular os dirigentes, apelar para a sua vaidade e sÓ
contar-lhes os "triunfos". Se precisassem ouvir más noticias, estas lhes
eram transmitidas indiretamente.

Debat®r:
0 rei queria que Daniel lhe dissesse a verdade, embora esta lhe fosse
desagradável. Queria chegar ao fundo da questâo.
(Ver Dan. 4:19.) Estamos dispostos a enírentar os Íatos, sejam quais
forem as conseqüências? Ou preíerimos permanecer na ignorância

q_uanao as coisas nos afetam de maneira negativa?
Costumamos aplicar estas palavras a nossa vida: "Você não é prejudicado
por aquilo que não sabe"?

27 de Janeiro I Terça Lição 5

&#.UZ..8Nea9.UC0donosoradmitiucomre£erênciaaDaniei?

Visto que a palavra hebraica paia Deus tem uma foma que está no plu-
ral, mas é usada com um verbo no singular, é possível que a tradução cor-
reta deva ser "Deus'', e não "deuses", no verso 8. Como estivesse cheio
do Espírito de Deus, Daniel exercia uma santa influência aonde quer que
fosse. Sempre inspirava os melhores sentimentos nos outros, condenando
a insensatez, e enaltecendo a justiça. Podia-se ter a certeza de que daria o
melhor conselho e promoveria as melhores causas.

PG%srt£r¥wedaeà%e&r%°%eihanteaDanie|n_estesen_tido?Ac.haque,Pehgraçade

Deus, Poderia ser um Daniel no seu ambiente? Que Precisa fazer Para cooperar
cm'n Deus na realização desse objetivo?

3. 0 Sonho (Versos 9-18).


Desta vez o sonho não era sobre uma estátua, mas sobre uma árvore.
Esta era tão alta que parecia chegar até o céu, e tão grande que parecia ser
possível avistã-la de qualquer parte do globo terrestre. Em nossa sofistica-
ção científica moderna, pomos em dúvida semelhante possibilidade, mas
não devemos olvidar o ponto principal do sonho: a árvore representava um
reino que abrangia o mundo conhecido naquele tempo e tinha grande in-
fluência. Ele proporcionava alimento e abrigo a todos os que se encontra-
vam dentro do seu domínio. (Ver Dan. 4:10-12.)

Pesquise e Aprenda:
Quão aproDriado é o stmbolo de uma árvore Para reDresentar um indivíduo ou
wiiiw nação? Que é indicado Pelos textos que seguem?
* Salmo 1:3

* Ezeq. 31:3-14

Nabucodonosor tinha visto os cedros do Libano. Provavelmente viu se-


rem cortados e talvez tenha usado certa quantidade dessa madeira para os
seus projetos de construção.
A província de Babilônia não possuía muitas árvores de grande porte.
Ela possuía a tamareira, que era valiosa por seu fruto, mas o tronco tinha
uso limitado. Nabucodonosor deve ter ficado muito impressionado com a
',Ll
ãrvore que viu em seu sonho. Era uma árvore que trazia benefícios para
muitas criaturas. Derrubá-la seria não somente uma tragédia para a pró-
pria árvore, mas também uma perda para as criaturas que aproveitavam
sua sombra e seus ramos. Não admira que o rei ficasse perturbado com o
sonho e quisesse saber sua interpretação.

Como aquilo que aconteceu com a árvore se aplicava ao rei,


e quem deu a sentença? Dcz%. 4..J3-Z7.

0 que sucedeu com a árvore tinha muita importância para o rei. Evi-
dentemente, estava para ocorrer alguma coisa trágica. Qual era, porém, a
significação do toco, atado com cadeias de ferro e de bronze? Que signifi-
cavam os ` `sete tempos' '? Quem são os "vigilantes" e os ` `santos' '? Ele ne-
cessitava de uma interpretação bem clara.

do por meio de nós. Outros poderão vê-Lo na atmosfera


que nos cerca. Os dirigentes judaicos reconheceram que Pedro e João ha-
viam estado com Jesus (Atos 4:13). "Lembrai-vos, em todo o vosso trabalho,
que vos achais ligados a Cristo, sendo uma parte do grande plano de redc-n-
ção. 0 amor de Cristo, numa corrente que cura e vivif ica, deve f luir de vossa
v.ida." - A Ciência do Bom Viver, pàg. 156.
Cristo expressou-Se livremente por meio da vida diária de Daniel. A Divin-
dade manifestou-Se através da sabedoria, integridade, modo de falar e amor
de Daniel. É nisso que consiste essencialmente o ato de testemunhar. Vaj
muito além de mera confissão, formalidade e aprovação do que é correto.

Respostas Sugestivas:
* Sa/mo 7..3 -0 simbolo de uma árvore representa adequadamente um
individuo animado, produtivo e próspero.
* Ezeq. 37..3-74 - Há uma grande semelhança entre esta passagem, re-
ferente a Faraó e seu povo, e Daniel 4:10-18. Reis e o povo eram por vezes
simbolizados por árvores.

Deus poderia haver escolhido diversas outras maneiras de revelar Sua


vontade ao F]ei Nabucodonosor, mas procurou alcançá-lo em seu próprio ter-
reno. As pessoas no tempo de Daniel e nos tempos antigos davam grande
importância aos sonhos. A f im de transmitir Sua mensagem, Deus empre-
gou um método que era familiar a Nabucodonosor. Em Seu amor, Ele pro-
cura alcançar as pessoas onde elas se encontram.

28 de Janeiro E Quarta Lição 5

4. A lnterpretação (Dan. 4:19-27).


Não era fácíl interpretar o sonho; não por causa de sua complexidade,
mas devido a sua óbvia significação. Alguém ficaria magoado, e isso como
resultado de uma decisão tomada por uma autoridade que não podia ser
detida.

Como Daniel se sentiu ao meditar sobre o sonho, e como


ele Ío,i animado pelo rei? DÚz%. 4..J9.

Dizer a um poderoso rei que ele perderá o seu poder não é fácil. Como
sucede com quase todos, os reis gostam de ouvir boas notícias, não más
notícias. A boa nova era que a árvore prodigiosa representava o próprio
Nabucodonosor. Ele era como uma árvore bem alta que traz benefícios a
muitos.
A notícia desagradável era que ele perderia o seu poder, bem como o
juízo, e viveria como um animal durante sete anos. Mas recuperaria o po-
der quando reconhecesse que o Deus do Céu domina sobre todos e sobre
tudo. (Ver Daniel 4:24-26.)
Imagine como se sentiria se fosse o Rei Nabucodonosor. Procure ima-
ginar também como Daniel se sentiu ao delinear o significado do sonho ao
rei que sempre fora bom para ele, e que manifestara tanta confiança em
sua pessoa.

Que nos é ensinado sobre a delicadeza pela maneira como


Daniel concluiu sua interpretação? Dtz%. 4..27.

Daniel achou que devia recomendar que o rei abandonasse seu pecado e fi-
zesse o que era justo. Só há uma atitude que deve ser tomada para com o
pecado: pela graça de Deus, resolver não pecar mais. Continuar a pecar é
procurar a desgraça.
Até este ponto não nos é declarado qual era o pecado especial do rei.
Mais tarde é revelado que ele condescendia com o orgulho da realização.
Naturalmente, o monarca não edificou Babilônia com suas próprias mãos.
Provavelmente usou mão-de-obra forçada. Naquele tempo exigia-se que
os inspetores e supervisores Íossem cruéis para os trabalhadores. Daniel
sugeriu que o rei modificasse sua política, sendo bondoso para os oprimi-
dos. Se fizesse isso, havia a possibilidade de que continuasse a ser aben-
çoado por Deus e a prosperar.

5. Predição Cumprida (Versos 28-30).

"Todas estas coisas sobrevieram ao Rei Nabucodonosor." Dan. 4:28.


Um ano mais tarde, enquanto andava no terraço de seu palácio, o rei con-
templava a cidade que se estendia diante dele. Observou os seus suntuosos
templos e zigurates, suas espetaculares portas coloridas e as ruas próprias
para procissões, bem como a agitação de atividades que indicavam prospe-
ridade e paz. 0 coração encheu-se-lhe de orgulho. 0 monarca reivindicou
para si mesmo a honra que Daniel recomendara anteriormente que ele
atribuísse a Deus.
Ao ver as injustiças, as guerras e a corrupção existentes
no mundo, somos levados a perguntar a nós mesmos se

HffiE Deus ainda está interessado nas questões humanas? Fi-


camos indignados com a violência, a fome e o sof rimento
Auxfliarcb Professor que Vemos em toda a parte? Conquanto nem sempre veja-
mos a direta interferência de Deus, Ele ainda Se acha no
comando, e terá a palavra final. Está sempre ``a executar, silenciosamente,
pacientemente,
"0 complicado os conselhos
jogo de Sua
dos eventos próprja vontade"
humanos está sob (Educação, pág.173).
divino controle. Em
meio a lutas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta sobre querubins
ainda guia os negócios da Terra." -Profeías e f]e/.s, pág. 536.

Esclarecimento:
"Uma nação é forte em proporção à fidelidade com que ela cumpre o pro-
pósito de Deus a seu respeito; o seu êxito depende do uso do poder que lhe
foi confiado; sua conformidade com os principios divinos é sempre a medi-
da de sua prosperidade; e o seu destino é determinado pelas escolhas que
os seus dirigentes e o povo fazem no tocante a esses principios .... Deus co-
munica sabedoria e poder que manterão fortes as nações que permanecem
f iéis a Ele, mas abandona a§ que atribuem sua 9Iória à realização humana e
agem independentemente dEle." -SOABC, vo/. 4, pág. 70J.

Dobator:
Por que Daniel conseguiu falar ao mais poderoso imperador daquele
tempo não somente do juízo prestes a sobrevir-Ihe, mas também
aconselhá-Io a arrepender-se e afastar-se do mal? Por que Daniel não se
expôs a represálias ao fazer isso?
* 0 que indica que Nabucodonosor tinha boa comunicação com Daniel?
Wer Dan. 4:19 e 27.)

Ao responder, consjdere o seguinte:


1. Daniel "esteve atônito por uma hora" e ficou perturbado por causa do
rei (verso 19).
2. 0 rei disse que Daniel não se preocupasse, mas fosse avante e lhe
desse a interpretação (verso 19).
3. Daniel expressou o desejo de que o sonho e sua interpretação se apli-
cassem aos inimigos do rei (verso 19).
4. Daniel sentiu-se livre para aconselhar o rei a abandonar o seu pecado
e a usar de misericórdia (verso 27).
5. 0 rei não f icou irado nem procurou punir a Daniel (verso 27).
6. Daniel disse a verdade, mas com amor, tato e simpatia (verso 27).
Quando é necessário apresentar a verdade para alguém e ajudar essa pes-
soa a enfrentar a realidade, às vezes temos a tendência de ir a dois extremos:
1. Evitar a situação, fazendo de conta que não há nada.
2. Expor a verdade sem usar de tato e simpatia.
Como você aplicaria esta alternativa: "Cristo mesmo nunca suprimiu
uma palavra da verdade, mas sempre a proferiu com amor. Exercia o máximo
tato e cuidadosa, benévola atenção em Seu trato com o povo. Nunca foi ru-
de, nunca proferiu desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionou
nunca sem motjvo uma dor a uma alma sensivel. Não censurava a fraqueza
humana. Denunciava sem temor a hipocrisia, a incredulidade e a iniqüidade,
mas tinha lágrimas na voz quando emitia Suas esmagadoras repreensões."
- 0 Deseiado de Todas as Nações, ed. popular, pàg. 335.
C,
Com amor e paciência, Deus concedeu a Nabucodonosor um ano para ar-
repender-se e mudar de atitude (Dan. 4:27). Durante algum tempo o rei pro-
cuÍou atender ao conselho de Deus enquanto a advertência do juizo iminen-
te ainda estava bem vivida em sua mente. lnfelizmente, porém, ele se deixou
dominar pelo orgulho e pela glorif icação pessoal.

''US#âoçãé°:verdade que às vezes, quando Deus atende a nossas orações, tL

rando-nos de situações dificeis, como doenças e calamidades, nós nos dedi-


camos a Ele como nunca dantes? Depois de algum tempo, porém, parece-
mos esquecer pouco a pouco a triste condição da qual Deus nos livrou. 0
problema de Nabucodonosor e nosso problema hoje em dia é que nos demo-
ramos demais nas atrações deste mundo. Ficamos tão fascinados com elas
que, com o tempo, acabam eliminando a vibrante experiência que uma vez
desfrutamos com Deus. Felizmente, Deus ainda quer atrair-nos para Ele por
meio de adversidades ou por outros meios que sejam necessários. Ele não
quer abandonar-nos.

Para F`ef lexão:


Solicite que os membros de sua classe procurem lembrar-se de ocasiões
em que Deus Se tem manifestado, curando-nos, poupando nossa vida ou
ajudando-nos a sair de certas dif iculdades.

29 de Janeiro E Quinta Lição 5

111. Nabucodonosor Convertido Pela Adversidade


(Dan. 4:31-37).
Imediatamente foi emitido o decreto celestial dizendo ao rei qual seria
sua punição.

Quais seriam algumas das coisas que aconteceriam ao rei?


Dan. 4:31 e 32.

Não sabemos que espécie de doença se apossou dele. É possível que te-
nha sido uma enfermidade que não se repete freqüentemente. Uma coisa é
certa: durante sete anos ele foi tratado como demente. Era Óbvio que ou-
tros teriam de assumir a direção dos negócios do Estado.
Noutras circunstâncias, as rédeas do governo teriam sido completa-
mente tiradas de Nabucodonosor. E concebível que havia muitos outros
que teriam prazer em tomar conta do govemo. Algumas das províncias po-
deriam ter aproveitado a oportunidade para se rebelarem e se separarem.
Mas não aconteceu nada disso. A árvore £oi cortada, mas o toco permane-
ceu. 0 rei demente teria de recobrar o juízo e reconhecer a suprema auto-
ridade do Deus do Céu.

Como o rei de Babilõnia expressou sua consideração para


com Deus, ao recuperar a sanidade mental? Dtz#. 4..34 e 35.
0 anjo que tem o evangelho etemo para ser pregado por todo o mundo
nos últimos dias da História, declara: ``Temei a Deus e dai-Lhe glória."
Apoc. 14:7. Há uma forte tendência da parte das pessoas para atribuírem a
glória a si mesmas quando realizaram algum.a coisa boa ou grande. Elas
caem no mesmo pecado de Nabucodonosor. E só pela graça de Deus que
elas não sofrem o que o rei de Babilônia teve de sofrer.

Para Meditação:
Y£|isze#ffmEfeu:uneo:o':%á€S#;:;=f:;f:##:#P;#op:r:#soqquueeé%ss-
sário Para a realização de qualque'r coisa boa. Talvez co`menha fazer uma Pau-
sa e agradecer a Deus tudo que Ek3 tem fttio f}or nós. Gostaria de dar um teste-
mumho de gratidão, dizendo quanto aDrecia o qw Deus fez e está fo;zendo Por
você?

Debater:
Que tipo de problema de saúde sobreveio a

EffiE Nabucodonosor durante o período de sete anos? Por


que não lhe f oram arrebatadas as rédeas do governo
Auxmarck)Profes". dtJíaníe esse /ongo per/odo? Dan. 4:16, 32 e 36.
É evidente que a dcença do rei era mental - provavelmente loucura. É
bem possivel que Nabucodonosor reteve as partes componentes do governo
porque nos tempos antigos se acreditava que todos os problemas mentais
eram causados por maus espiritos que entravam na vida da pessoa enferma
e se apoderavam dela. Por conseguinte, se alguém matasse a pessoa de-
mente ou tirasse sua propriedade ou posição, os maus espiritos que a domi-
navam se vingariam do individuo ou dos individuos responsáveis por isso.

30 de Janeiro E Sexta Lição 5

Qual é a signi£icação da maneira pela qual o Rei


Nabucodonosor concluiu sua proclamação? D¢%. 4..36 e 37.

0 rei testificou que com a sua restauração ele tornou-se maior do que
era antes. Deus tem um modo de compensar-nos dos anos improdutivos
em nossa experiência. (Ver JÓ 42:12-16.) Não podemos duvidar de que te-
mos um Deus complacente, que só deseja o que é melhor para nós. Sempre
acharemos que somos servos inúteis, mas Deus nos abençoa muito mais
do que merecemos. (Ver S. Lucas 17:10.)

Estudo Adicional e Meditação:


Leia o capítulo intitulado "A Verdadeira Grandeza'', em P7o/eíüs e
j?eg.s, págs. 514-521.
Sumário:
Nesta lição vemos mais uma vez que Deus Se interessa por todos -
tanto pelos pagãos como pelos que são tementes a Deus. Ele Se comunica
com os que aparentemente 0 rejeitam, e também com os que buscam ado-
rá-Lo. "Para com Deus não há acepção de pessoas." Rom. 2:11.
Além disso, há júbilo no Céu quando um pecador se arrepende. (Ver S.
Lucas 15:7.) Levou muito tempo, mas o Rei Nabucodonosor finalmente se
converteu.
``0 outrora orgulhoso monarca tinha-se tomado um humilde filho de
Deus; o governante tirânico e opressor tomara-se um rei sábio e compassi-
vo .... Sob a repreensão dAquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores,
Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam
aprender - de que a verdadeira grandeza consiste na verdadeira
bondade." -P7io/efm e Reri, pág. 521.

Aplicação:
Tenho estado tão ligado a Deus co!iiiíLo Daniel, a flm de trabalhar Pela con-
versão de todos aqueles que Ele quer que sejam ínfluencridos Pov mim? Estou
orando Por alguém ao qual devo falar esta sei'nama sobre a salvação? Co:nheço
alguém que está sendo Dersuadido Delo Espírito Santo a entregar-se completa-
mente a Deus? Que Posso fazer Para ajudá-lo? Qual é a Pa;rie que Posso desem-
Penhar esta sema;ma na conversão de algu:i!)iia Í)essoa?

A verdadeira grandeza nunca provém de posição, educa-


ção, síaíus, riqueza ou intelecto. Esta é uma das lições

EffiE mais dificeis de serem aprendidas. É fácil ficar inchado de


orgulho pelo que somos ou possuimos. Nada temos de
Ãri*iHãrcb-Pnofess°-8i:rFar.nos,anãoseremjesusenoqueEletemfeitopor
nós. Jesus "esvaziou-Se a Si mesmo", mostrando-nos o
que é verdadeira humildade. Autêntica grandeza sÓ é encontrada em conhe-
cer a Deus e ser um com Ele.

Escreva suas respostas a estas perguntas:

1. Que ponto importante esta lição me ensinou a respeito de Deus?

2. Que ponto importante ela me ensinou a respeito de Nabucodonosor?

3. Que ponto importante esta lição me ensinou a respeito de mim mes-


mo? Com a ajuda de Deus, que farei hoje neste sentido?

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


A noite de 12 de outubro de 539 A.C. foi muito importante. Durante uma
noite de bebedeira, idolatria e blasfêmia, foi selado para sempre o destino
de Belsazar e o do império babilônico. SÓ os que são obedientes a Deus po-
dem resistir. Belsazar teve sua última noite, mas Deus teve a última palavra
na vida desse homem e no futuro de seu reino.
A lição da próxima semana versará sobre Daniel 5, um capítuto que fala
de juízo. Oxalá nos estimule o coração e a mente a atendeT aos consélhos e
advertências de Deus em nossa vida, antes que seja tarde demais.
_-
____

Ocaso do Sol na Sexta-feira, dia 30


Recife - 17:54h; Rio de Janeiro - 18:40h;
São Paulo - 18:56h; Porto Alegre - 19:23h;
Belém - 18:27h; Manaus - 18:16h.
Pesado na Balança,
e Achado em Falta
1 a 7 de Fevereiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 7
7 Programa Missionário - Jejum e Oração Pró-Lançamento Campanhas
7 0ferta - Orçamento da lgreja

Calendário da lgreja Local

Ano Bíblico: Lev. 1-19. E

0 ESTUD0 DESTA SEMANA:


Daniel 5.
VERSO ÁUREO:
``Portanto, aquele que sabe que deve £azer o bem e não o
faz, nisso está pecando." S. Tia. 4:17.
PENSAMENT0 CENTRAL:
Temos a responsabilidade de aprender alguma coisa daqueles
que viveram antes de nós. Belsazar não fez isso. Esta foi uma
razão por que só põde haver uma sentença em sua vida. Ele foi
achado em falta e teve de sofrer as conseqüências.

Um Monarca Arrogante Juízo Sobre Babilõnia


Embriaguez e orgia (verso 1) 0 fracasso da elite (versos s e 9)
Um ato de impiedade (versos 2-4) 0 diãlogo de Daniel com o rei
(versos 13-24)
Da arrogância para o medo Pronunciamento e execução da
(versos 6 e 7) sentença (versos 25-31)
INTRODUÇÃ0:
Este capítulo do livro de Daniel relata os acontecimentos da última
noite da independência de Babilônia. Apresenta uma triste
história de condescendência, quando devia ter havido vigilância;
de embriaguez, quando devia ter havido sóbria meditação sobre a
seriedade dos tempos; e de impiedade, quando havia urgente
necessidade de implorar o auxilio divino. Ele também nos mostra como
a arrogãncia pode transíormar-se de repente em terror. A conduta
insensata dos governantes de Babilônia foi detida quando Deus proferiu
a sentença de maneira inequívoca.
Este relato nos leva a perguntar que podemos fazer em nossa
situação na atualidade, para evitar tragédias, advertir do

3:ràgaon:e|d:rmuEaá:|Sôt:,¥.unhodeDeusquepossasertãoeficazcomoo
Há semelhanças com o que está acontecendo em nosso tempo?
Temos negligenciado oportunidades para conhecer a verdade?
Estamos desperdiçando o nosso tempo em atividades de pouca
importância, quando o fim do mundo está bem perto? Seremos achados
em falta no dia do Juízo?
0 objetivo desta lição não é assustar-nos, mas volver nossa atenção
para questões de suma importância. Precisamos ser cuidadosos
na escolha de nossos companheiros. Pela graça de Deus,
temos de dirigir nossa vida de acordo com os princípios da Palavra
de Deus revelados por Seus profetas. Quando nossa vida é entregue
sem reservas a Cristo e Sua vontade, podemos ter confiança
no dia do juízo (1 S. João 4:17).

Necessidad®s Vitais:
Pense em cada um dos membros de sua classe, procuran-

EffiE do imaginar como esta lição pode aplicar-se a eles indivi-


dualmente. Faça uma lista dessas necessidades. Eis algu-
Auxmarcbproíesso,Ta§op:rogsu3::Seqnuseog¥:smq:ee:reúrtâjss:atuaçõeseadvertên.
cias de Deus em nossa vida?
2. Temos de esperar até sermos prejudicados pelos resultados da deso-
bediência para compreendermos as terriveis conseqüências da rebelião
contra Deus?
3, Somos dominados pelo apetite, ou ele é dominado por nós? Deus é
Senhor de tudo em nossa vida?
4. Quando examinamos a nós mesmos e verificamos que nossa relação
com Deus é deficiente, nossa primeira e mais urgente prioridade é corrigir
imediatamente essa situação, antes que seja tarde demais?

lntrodução do Prolessor:
A expressão familiar. "a escrita na parede", teve sua origem nos aconte-
cimentos relatados em Daniel 5. Quais os pensamentos e sentimentos que
ela lhe transmite? Por quê?
Daniel 5 retrata o juizo de Deus da maneira mais solene. Os que praticam
o mal não podem prosseguir indef inidamente, desaf iando a Deus e abusan-
do de Sua pacjência e misericórdia. Belsazar condescendeu com toda a fes-
tança, bebedice e profanidade que ele quis, naquela noite significativa. Mas
ele também foi "achado em falta" ao ser pesado na balança de Deus. Todos
nós enf rentamos os juízos de Deus. 0 Espirito Santo nos convence de nos-
sos pecados? Ele está fazendo isso há muito tempo. Estamos atendendo a
Sua voz modificando os nossos caminhos? A boa nova é a seguinte: "Eis
agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação." 11 Cor. 6:2.
Nesta lição não podemos contentar-nos em estudar meramente a experiên-
cia de Be]sazar. Precisamos examinar nossa vida à luz do amor e das adver-
tências de Deus para nós. Nossa vida está "em falta"? Que faremos neste
sentido? Esta é uma questão de vida ou morte. Nosso destino eterno depen-
de dela.

Debator:
Que sabemos sobre Belsazar e a posição que ele ocupava no império
babilónico?

Seu nome-babilônico era Bel-shar-usur, que significa "Bel, proteja o rei".


Que significação paradoxal em vista de seu trágico fim! Bel não pôde prote-
ger o rei durante sua última noite de devassidão e orgia.
Belsazar era o primogênito de Nabonidus, o ültimo rei do império babilô-
njco. Ele esteve ligado a seu pai na administração desse vasto império. Tam-
bém representava ou substituia o rei enquanto Nabonidus estabeleceu o
seu quartel-general no oásis de Tema, Arábia, durante os últimos anos do
seu reinado. São mencionadas pelos comentarístas diversas razões para a
partida de Nabonidus para Tema, como sua enfermidade, sua ávida adora-
ção do deus da Lua, Sin, em lugar do deus babilônico Marduque, e suas cam-
panhas militares
"Belsazar no norte
dirigia e oeste de
os negócios da Babilônia
Arábia. como co-regente de seu pai,

enquanto Nabonidus residiu em Tema por muitos anos. De acordo com o


`F]elato em Verso de Nabonidus', Belsazar mantinha a `realeza'." -SOABC,
vol. 4, pág. 801. 0 fato de que Belsazar era "co-regente do pai" também é
confirmado por evidências internas no capitulo 5. Ele prontificou-se a fazer
de Daniel o "terceiro" no reino (verso 16). Se fosse o primeiro no reino, pro-
vavelmente teria proposto tornar Daniel o "segundo", e não o "terceiro". Da-
niel seria o terceiro no dominio, depois de Nabonidus e Belsazar.

Debater:
Se Belsazar era filho de Nabonidus, por que encontramos quatro
referências em Daniel 5:2,11,18 e 22 afirmando que Belsazar era filho de
Nabucodonosor?

Considere estes pontos:


1. No Antigo Testamento e na literatura antiga a palavra paí. não significa
necessariamente pai consangüíneo. Podia signif icar "avô", "antepassado"
ou "predecessor". (Ver 1 Crôn. 2:7 e 11 Reis 9:9.)
2. Na Biblia as palavras paí. e //'Mo às vezes eram usadas para indicar re-
lação de caráter, antes que relação sangüínea. Por exemplo, nós que cremos
em Cristo somos "filhos" de Abraão (Rom. 4:16).

Esclarecimento:
"Graças à loucura e lrag.illda`de cle Belsazar, o neto de Nabucodonosor, a
orgulhosa Babilônia devia logo cair..„ Estava ele informado do banimento
de seu ayô. " - Proíeías e f]ej.s, pág. 522, (Grifo acrescentado.)
1P de Fevereiro E Domingo Lição 6

1. Um Monarca Arrogante (Dan. 5:1-7).


Não há dúvida de que o poder corrompe, e o poder absoluto contém as
sementes da corrupção absoluta.
1. Embriaguez e Orgia (Verso 1).
Con§iderando os participante§, as circunstãncias e o local
do banquete de Belsazar, por que a ocasião era tão
imprópria? 0 que fez Belsazar perante os seus convidado§?
Ve,so £.

Nabonidus, pai de Belsazar, era o soberano de Babilônia, mas deixara o


filho como co-regente em Babilônia, enquanto ele se achava ausente, pre-
parando uma campanha militar. Os exércitos coligados dos medos e dos
persas estavam cercando a cidade de Babilônia. No entanto, os babilônios
consideravam a cidade inexpugnável.
Realizar um banquete em tais circunstâncias era temerário. Talvez
Belsazar pensasse que estava demonstrando confiança na inexpugnabili-
dade dos muros de Babilônia. Mas ocasiões de perigo iminente não são
ocasiões para serem passadas em bebedeira e orgia. 0 mínimo que se po-
dia esperar era que Belsazar desse atenção à provisão de alimentos, certi-
ficando-se de que os cidadãos estavam bem providos e protegidos.
0 jovem rei não enfrentou, porém, a situação com bom senso. Com um
ar de fanfarrice, convocou os seus grandes para banquetearem-se com ele.
Eles fizeram isso servilmente, fechando os olhos e os ouvidos à realidade
ao seu redor.
"Bebeu Vinho na Ptiesença de Seus Comvidados." A .mst"z+ção é que eLe
tomou a dianteira, dando o exemplo de ficar embriagado. Esperava-se que
o anfitrião mantivesse o devido decoro. Mas Daniel nos dá um vislumbre
do rei como sendo alguém que não podia manter sua dignidade. Condes-
cendendo irrestritamente consigo mesmo, sua razão foi "destronada pela
despudorada intoxicação" (P7o/eíc}s e j?eés, pág. 523).

Pesquise e Aprenda:
0 que estas Passagens ensinam a respeito da abstenção do uso de bebidas alcoó-
licas?
* Prov. 20:1

* Prov. 23:31 e 32

* Gál. 5:21

Esclarecimento:
"A história de Nadabe e Abiú é dada também como advertência ao ho-
mem, mostrando que o efeito do vinho no intelecto é confundir. E ele terá
sempre essa influência na mente dos que o bebem. Portanto, Deus proil)e
explicitamente o uso do vinho e da bebida forte." -Te#j)e/¢%ÇÚz, pág. 92.

Para Meditação:
Por que é mutio importomte que os cristãos rTuzntenham a boa saúde e Í)rati-
quem a temí)erança nestes últimos dias da história terrestre?

é impossivel escapar.
* Prov. 23:31 e 32 -0 vinho pode parecer atíaente e convidativo, mas na
realidade o seu efeito é como o veneno de uma vibora.
* Gál. 5:21 -Paulo coloca a bebedice na mesma categoria que os males
da imoralidade, idolatria e feitiçaria. Ele adverte que as pessoas que prati-
cam esse mal em sua vida não entrarão no reino de Deus.

„usàr,?r#i?:embriagado tornou-se a principa, causa de mortes nas rodovias

dos Estados Unidos. Uma organização - MADD - "Mães Contra Motoris-


tas Embriagados" - foi estabelecida como resultado de mutilações e mor-
tes causadas por motoristas embriagados.
Que tempo oportuno para os adventistas encararem seriamente o conse-
lho do Senhor para que seja dado na sociedade um exemplo de vida tempe-
rante e sóbria! Podemos ser um mostruário para Deus, manifestando bem-
estar fisico, mental, social, emocional e espiritual. Em certo sentido, nós,
como Belsazar, possuimos vasos sagrados que pertencem a Deus. Esses va-
sos sagrados representam nosso corpo, que é o templo de Deus (1 Cor. 6:19
e 20). Belsazar foi destruído por contaminar o templo de seu corpo, bem co-
mo por desafiar a Deus usando de maneira profana os utensilios do Templo
de Jerusalém. Um modo de encarar o assunto é que os que profanam o tem-
plo de Deus estão destruindo a si mesmos. Deus comprou-nos por grande
preço - a vida de Seu Filho. Somos muito preciosos e valiosos para Ele.
Diante disso, como podemos deixar de honrar a nosso Criador e F}ecriador
dedicando-nos completamente a Ele como sacrifício vivo? .

2 de Fevereiro H Segunda Lição 6


2. Um Ato de lmpiedade (Dan. 5:2-4).
É muito grave ser culpado de violar as leis da saúde; mas quando, além
disso, uma pessoa é culpada de manifestar desrespeito à casa de Deus ou
aos símbolos da verdade de Deus, isto é insultar e injuriar.

De que maneira o rei mostrou seu desrespeito pelo Deus dos


cativos judeus? Verso 2.
Os utensilios de ouro e de prata que Nabucodonosor tirara do templo de
Jerusalém foram guardados na "casa do seu deus" (Dan. 1:2). Este ato
simbolizava que ele considerava seu deus maior do que o Deus do Templo
de Jerusalém. No entanto, várias experiências mostraram a Nabucodono-
sor que esse conceito era Íalso. Ele reconheceu finalmente que o Deus do
Céu.é Deus dos deuses e Rei dos reis.
Belsazar, porém, não aprendera esta lição. Ele recusara considerar as
evidências. Não havia nenhuma razão plausível para que ele mandasse tra-
zer ao palácio, nessa ocasião, os utensilios do templo de Jerusalém. Mas
um passo na direção errada conduz freqüentemente a outros mais. Belsa-
zar acrescentou o pecado da presunção aos pecados de orgia e bebedice.

âuq:il.oHq.uÊ#saedádui|Chaedr:sasuuesonãs:EEd#ennarigoar|aguu=auã:á:::ms:nJàâ::
e nenhuma reverência pelo verdadeiro Deus, manuseariam esses utensí-
1ios como §e fossem objetos comuns que podiam ser tratados da maneira
que lhes aprouvesse.
0 formato dos utensilio§ certamente era muito belo. Os artífices ha-
viam usado de invulgar habilidade em sua preparação para £ins sagrados.
Podemos imaginar o deleite dos convivas ao verem a beleza e a preciosida-
de dos vasos trazidos para serem usados por eles.

Em vez de £icar impressionados com a dedicação dos que


haviam con£eccionado os utensflios para o uso do templo, e
em vez de considerá-los como símbolos do serviço
do único Deus verdadeiro, que começaram a fazer os que
participavam do banquete de Belsazar? Dw%. 5..4.

Eles não podiam olhar além dos objetos que estavam à sua frente. Co-
mo outros que serviam a críatura em lugar do Criador (Rom. 1:25),1ouva-
ram a deuses que não são deuses. 0 grupo inteiro participou de um ato que
insultou a Deus e mostrou sua preferência pela adoraçãu de tudo menos
Aquele que merecia sua adoração.

deuses de 1) ouro, 2) prata, 3) bronze, 4) ferro, 5) madeira e 6) pedra.

3 de Fevereiro E Terça Lição 6

3. Da Arrogância Para o Medo (Dan. 5:6 e 7).


Além do medo natural, que mais contribuiu para a
aterrorizada reação dQ\rei quando ele viu a escrita
sobrenatural na parede? Ve#0 6.

0 rei sentia-se seguro dentro dos muros de Babilônia. Tinha o apoio de


mil de seus grandes reunidos ao seu redor. Estava experimentando o ardor
da bebida e do alimento no estômago. De repente, porém, ele sentiu-se de-
samparado e indefeso.
Era evidente que havia um Poder capaz de aparecer inesperadamente
no banquete. Esse Poder escrevera com os dedos no reboco da parede. A
escrita era tão saliente que o rei não pôde deixar de vê-1a. Não era um caso
de ilusão, nem de de/£.r8.%m Íreme%s, por mais assustador que pudesse ser.
0 sobrenatural estava-se manifestando. "0 terror foi acentuado por uma
consciência acusadora, que se despertou e encheu o rei de pressentimen-
tos sombrios." -SDABC, vol. 4, pág. 802.

Pesquise e Aprenda:
Qual foi a reação de outros seres huryiÁinos cujos enco!ntros com Deus são descri-
tos m Btblia?
* Moisés (Êxo. 3:1-5)

* Isaías (Isa. 6:1-5)

* João (Apoc. 1:17)

Os aspectos físicos mencionados em conexão com as manifestações de


medo da parte do rei são surpreendentes: o rosto ficou pálido; movimentos
iiervosos indicavam que ele não sabia o que fazer; ele perdeu o controle
das juntas, de modo que as coxas oscilavam de maneira anormal e os joe-
1hos batiam um no outro. 0 rei que se sentira tão seguro de si no início do
banquete, tornara-se deplorável vítima do desespero.
Ordenando em voz alta que se introduzissem os sábios de Babilônia pa-
ra lerem a escrita na parede, ele prometeu conceder àquele que conseguis-
se lê-1a e interpretá-1a a mais elevada posição no país depois da sua. 0 in-
terpretador também seria vestido de púrpura e teria uma cadeia de ouro
ao pescoço.

11. Juízo Sobre Babilõnia (Dan. 5:8-31).


Chegara o momento de o rei e seus súditos enfrentarem os resultados
de sua rebelião contra o Juiz de toda a Terra. Eles teriam de ouvir a sen-
tença que estava prestes a ser proferida. Haviam chegado a um ponto na
vida a que todos nós teremos de chegar ~ o tempo de avaliação e julga-
mento.

1. 0 Fracasso da Elite (Verso§ 8 e 9).


Imagine a cena. Veja o rei e seus convidados encolhendo-se de medo.
Há um silêncio de morte, que sÓ é quebrado pelos cochichos dos sábios, ao
procurarem decifrar o sentido do que está escrito na parede. Mas eles não
têm a chave. Envergonhados, confessam sua ignorância e sua incapacida-
de para resolver o problema.
A consternação do rei toma-se maior ainda. Os grandes sentem profunda
perplexidade. Que significa tudo isso? Quem poderá livrá-los desse dilema?

comprar o queria e para ir a qualquer parte.


E§sa parece ter sido a atitude de Belsazar em Babilônia - Babilônia, a
invencivel, a auto-suf iciente. Os muros da cidade eram inexpugnáveis, os ar-
mazéns estavam cheios de alimentos e o rio Eufrates circulava com água em
abundância. Por que preocupar-se, portanto?
A destruição de Babilônia mostra que temos de prestar contas a nosso
Criador, em cuja mão está nossa vida e respiração.

Res*P°;'oa/.Séssu(gEexsot.ÍV3:::5)_chegando.seàpresençadeDeuserespondem

do'. "Ejis-me aiqu`i" , ele permaneceu a certa distância e tirou as sandálias dos
pés,* pois estava
/sa/'as em -terra
(6:1-5) santa.
Encontrando-se na presença de um Deus perfeito e
santo, ele f icou ciente de sua pecam/.nos/.dade e /.mper/e/.ções. Tendo uma
visão de Deus em toda a Sua justiça e santidade, lsaías também viu a si mes-
mo como reahmerite era, em sua verdadei.ra condição e nulidade diante de
Oeus. Por isso ele exclamou: "Ai de mim! Estou perdido!" Verso 5,
* João (Apoc.1:17) -Quando João viu o Senhor em toda a Sua beleza,
poder e majestade, ele caí.u a Seus pés como morío.

4 de Fevereiro D. Quarta Lição 6

Que solução viável foi proposta pela rainha-mãe? Dcz%. 5..JO-Z2.

Com apropriada reserva e dignidade, a rainha-mãe absteve-se de tomar


parte no banquete. Quando, porém, ficou sabendo do que acontecera no
salão (as notícias desagradãveis se alastram rapidamente), ela se apressou
em ir ter com o rei para dizer-1he que havia no reino alguém capaz de ler a
escrita na parede, pois ele: 1) tinha o espírito dos deuses santos; 2) de-
monstrara sua competência em ocasiões anteriores; e 3) devido a sua gran-
de habilidade, Nabucodonosor tornara-o chefe dos sábios. A rainha-mãe
sugeriu que chamassem a Daniel para que solucionasse o problema.
Para Meditação:
Coriw você recorda, esta não foi a |)rimeira vez que os sábios de Babilônia desa-
Dd#mti#s#fas#pgã%#:es###assíst,ramfqou:íf8:Cí,óm#af#zdeoToâ%b#:í#daesmpoe:`
soas Í)ara a Fonte da verdade?
Em cada um dos casos em que os sábios falharam, um cativo judeu con-
seguiu prover o que o rei necessitava, não por meio de alguma qualidade
ou discernimento pessoal, mas porque estava em contato com o Revelador
de Mistérios - o Deus do Céu. Deus não somente conhece tudo, mas está
preparado para partilhar essa informação com os seres humanos, se isso
ajudar homens e mulheres a reconhecerem a diferença entre os deuses fal-
sos e o Deus verdadeiro.

i ParaMeditação:
0 conflito emtre a sabedoria verdadeiria e a sabedoria falsa tem Prosseguido até
o nosso temí)o. Pode dar alguns exemplos?

2. 0 Diálogo de Daniel com o Rei (Dan. 5:17-24).


Devido ao dom de proíecia, Daniel não teve dificuldade para interpre-
tar a escrita na parede. Antes de dar, porém, a interpretação para o rei, ele
informou a Belsazar que não estava interessado em nenhuma recompensa.
Primeiro porque a recompensa seria inútil com a queda de Babilônia. De-
pois, porque como servo de Deus não necessitava de incentivos para servir
ao rei, mesmo que este último fosse indigno de qualquer honra. A vida de
Daniel era dedicada ao serviço. Ele usaria suas habilidades e, se fosse pre-
ciso, sua ligação com o Céu, para fazer o que estivesse ao seu alcance a fim
de tirar as pessoas de suas dificuldades.
Daniel também aproveitou aquele momento para pregar um sermone-
te` Ele queria que o rei conhecesse a verdadeira causa de sua tragédia: não
ter aprendido as lições que Deus ensinara a seu avõ Nabucodonosor. 0 Se-
nhor humilhara o avô de Belsazar e tirara o seu domínio até que ele reco-
nhecesse o Deus verdadeiro e fizesse uma proclamação nesse sentido.
Mas Belsazar desprezara intencionalmente o Deus dos cativos judeus de-
sonrando os utensilios que tinham sido dedicados ao serviço sagrado no
templo de Jerusalém. Ele louvara os deuses de ouro e de prata que na rea-
1idade sÓ existem na imaginação daqueles que deviam estar mais bem in-
formados.

Que acontece quando as pessoas rejeitam as evidências


apresentadas aos seus próprios olhos? j?om. Z..20-23.
égáÉ+d4-Éeris
Para Meditação:
Somos gratos Pelo que Deus é e tem feito Por nós? Co'i!no manifestomos nossa
gratidâo?

Esta ê a terceira vez, no relato de Daniel, que o melhor da


sabedoria humana demonstrou-se insuf iciente. Os sábios

EffiE íeuiEoa;ié?tnuifbáâ'ohêrâem*oáiamnà:t:.ec:eusasTfaod:dr:is:Êààv.:
Auxiliardoprofessor ria deles, nada tinham para dar-lhe. E interessante notar
que os sábios foram chamados primeiro, como sucedera
nas duas ocasiões anteriores. A ajuda de Daniel sÓ foi buscada quando eles
haviam chegado ao fim de seus recursos.
A rainha-mãe (a mãe ou avó do rei) /embrou-se quando outros esquece-
ram a Daniel e o Espírito de Deus de que ele se achava possuído. Suas pala-
vras a Belsazar nos trazem à lembrança as confissões do F]ei Nabucodono-
sor acerca de Daniel e seu Deus. Como rainha-mãe, ela gozava de grande es-
tima. Podia ir à presença do rei sem ser punida. Desempenhou uma parte
signjficativa na terrivel conf usão e loucura que caracterizou a corte babilôni-
ca naquele momento.

llustração:
Qual é a sua reação ao ser afligido por um grande problema, crise ou tra-
gédia? Fica tão perplexo com a dificuldade, que não consegue ver nada além
disso? Tem experimentado todos os meios à sua disposição, mas aparente-
mente sem nenhum resultado?
Considerg~o caso dos discipulos, apanhados numa tempestade no Mar
da Galiléia. Depojs de experimentarem primeiro tudo o mais, eles volveram-
se af inal para a verdadeira Fonte de auxílio. Antes de fazer qualquer outra
coisa, por que não resolver ir primeiro a Jesus? Enfrente o seu problema jun-
to com Ele. Permita que Jesus diga à tempestade em sua vida: "Acalma-te,
emudece!"

Debater:
imagine-se naquele salão de festas, yenqo. Belsaza.r, o iovern rei,.t.reTer
de hedo, e o riobre e idoso profeta Daniel entrando naquele ambiente
conf uso, pavoroso e desvairado. Que contraste entre esses
dois personagens!
Partilhe as comparações deste diagrama com os membros de sua classe:

DANIEL BELSAZAR

Produto da obra de Deus Produto da obra de Satanás


Dignidade, coragem e poder Medo e f raqueza
Um exilado em paz com Deus Um rei agitado e perturbado
Não temia o futuro desconhecido Tinha muito medo do futuro
desconhecido
Promovido ao terceiro lugar Foi morto
no reino

Para Ref lexão:


Ao fazer um contraste entre Daniel e Belsazar na Última noite do império
babilônico, notou a futilidade e desdita que advém de desobedecer a Deus?
Seu coração é levado a experimentar a presença, o poder e a paz de Deus em
sua vida?

5 de Fevereiro E Quinta Lição 6

3. Pronunciamento e Execução da Sentença (Dan. 5:25-31).


Qual a signi£icação que a escrita na parede teve para o rei de
Babilõnia? Ve7:sos 25-28.
As palavras transliteradas na Biblia talvez não tenham muita signiíica-
ção para nós. Mas a interpretação de Daniel era clara. 0 período da supre-
macia política de Babilônia chegara ao fim. 0 rei e seus auxiliares no go-
verno demonstraram ser indignos do privilégio que lhes fora concedido. 0
reino estava prestes a passar para as mãos de outro poder político - o dos
medos e persas.
Ninguém que tivesse ouvido a interpretação de Daniel poderia ter-se
enganado quanto ao significado da escrita na parede, se fosse sóbrio e esti-
vesse em seu juízo perfeito. Seria este o caso do rei e seus cortesãos? Não
sabemos. Quão fútil não deve ter sido para Daniel a cerimônia em que ele
foi vestido de púrpura e lhe puseram cadeia de ouro ao pescoço, procla-
mando que passaria a ser o terceiro no govemo do seu país! Não 1emos que
ele se opôs às medidas legais. Sem dúvida, Daniel manifestou seu tato
usual e sua consideração por posições elevadas, embora soubesse que a
homenagem era inútil.

Qual é o significado da rapidez com que Íoi executada a


sentença proíerida? Ve7:so 30.

Às vezes é adiada a execução da sentença, com a esperança de que o


arrependimento produza uma modificação nas circunstâncias, de modo
que possa haver uma mudança de perspectiva. Jonas profetizou que Níni-
ve seria destruída dentro de quarenta dias, mas quando os habitantes de
Nínive se arrependeram, desde o rei até o súdito mais humilde, houve uma
suspensão do cumprimento da sentença. (Ver Jonas 3:10). Deus não tem
prazer na morte de quem quer que seja. Ele quer que as pessoas se arre-
pendam, possibilitando assim que Ele lhes dê a vida. (Ver lsa. 55:7.) Quan-
do, porém, não há mais esperança de uma mudança de atitude; quando as
pessoas £izeram uma escolha irrevogável, Deus tem de reconhecer essa es-
colha. Deste modo encerra-se o tempo de graça dessas pessoas.

Como é chamada a destruição dos ímpios no Íim do tempo, e


qual é a signi£icação que você discerne nessas palavras?
Isa. 28:21.

A "escrita na parede" sÓ p4de ser lida e interpretada por


Daniel. Quatro palavras conduziram Belsazar e o império

EffiE babilônico a um repentjno fim. Que significavam essas


quatro misteriosas palavras escritas pelo dedo de Deus?
Auxi''ardoprofess"#un:eé,aud=3.PÉa'3v5â,iircaiT,a.icpaag:i3osig:it:c,abà`ç:n.tna,daç;;8:
"numerar". Signjf ica "uma contagem regressiva" até o fjm. 0 tempo estava
se esgotando para o império babilônico.
Teke/ é uma palavra aramaica que signif ica "pesado". É o particípio pas-
sivo do verbo "pesar". lsto denota a avaliação divina do caráter de Belsazar
- que foi achado em falta.
Pe/es é um vocábulo aramaico. Mas não é um particípio passivo como as
outras duas palavras. É um substantivo que significa ``dividido" ou "quebra-
do". Na parede apareceu a forma plural do substantivo. "Parsim" também é
a palavra aramaica para "persas". 0 reino babilônico seria quebrado e dado
aos medos e persas. Os medos foram mencionados antes dos persas por-
que originalmente foram mais fortes. Mais tarde eles deram lugar à predomi-
nância dos persas.

Esclarecimento:
"Do surgimento e queda das nações conforme expostos nos livros de
Daniel e Apocalipse, precisamos aprender quão sem valor é a gIória mera-
mente terrena e externa. Babilônia, com todo o seu poder e magnificência,
como nosso mundo jamais contemplou igual -... quão completamente
passou! ... Apenas o que está vinculado ao Seu propósito, e expressa Seu
caráter, pode perdurar." - Profetas e Rei.s, pàg. 548.

Compare o que você aprendeu sobre a destruição de Babilônia literal no pas-


sado com o que você sabe sobre a destruição de Babilônia simbólica, no f u-
turo.
Assim como se cumpriram as profecías acerca de Babilônia literal (ver
Dan. 5:24-31; Jer. 51:7, 8,13, 45, 48 e 64), as profecias sobre Babilônia simbó-
lica estão-se cumprindo e continuarão a cumprir-se (ver Apoc.14:8; 17:1-4;
18:4, 7, 20, e 21). A lição para esta semana devida confirmar nossa confiança
na profecia de DeLis, de que Babilônia simbólica também cairá.
A atitude de grande parte do mundo, hoje em dia, pode ser simbolizada
pelo banquete de Belsazar. Seu periodo de prova está próximo. 0 juizo de
Deus está prestes a ser derramado. Em lsaías 46 e 47, e Jeremias 50 e 51, ve-
rifjcamos que Deus usou a Ciro para destruir Babilônia e livrar a lsrael. Em
lsaias 44:28 e 45:1, Ciro é descrito por Deus como "Meu pastor" e "Meu un-
gido". Neste contexto Ciro é um tipo de Jesus, o qual, no fim do tempo, des-
truirá Babilônia simbólica e livrarà o lsrael espiritual. Assim como o lsrael lj-
teral saiu
`duzido de Bom
pelo Babilônia para
Pastor retornar
à Nova a Jerusalém, o lsrael espiritual será con-
Jerusalém`

6 de Fevereiro E Sexta Lição 6

Estudo Adicional e Meditação:


Leia o capítulo "0 Vigia lnvisível", em Pyo/eJÜs e j?e£.s, págs. 522-538.

Em P7z.7%G¢./os Esc73.Jos há uma impressionante aplicação da escrita na


parede, paraosos
"Vi que últimos
quatro dias:
anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de
Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pra-
gas. Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam
que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem
livrar a Terra de nós, as pragas cessariam. Saiu um decreto para se mata-
rem os santos, o que £ez com que estes clamassem dia e noite por livra-
mento. Este foi o tempo da angústia de Jacó. Então todos os santos clama-

óasmcá:t=:nq¥asrt:âtçeeeâEàr,if:,Íif`tcr::fiaáyraamm:i¥uaamfà::os¥il|auàoiáoduecD.emusi
glória de Deus. Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em ago-
nia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: `Pesado foste na ba-
lança, e foste achado em falta.' Perguntei quem era aquela multidão. 0 an-
Jâtiâsíà;Ec:tásgsrãaonâ:3:àjí guardaram o sábado e o abandonaram.' Ouvi-
m clamar com grande voz! `Acreditamos em Tua vinda e a ensinamos com
ardor.' E enquanto falavam, seus olhares caíam sobre suas vestes, viam a
escrita e então choravam em alta voz. Vi que eles haviam bebido de águas
profundas, e enlameado o resto com os pés - pisando o sábado a pés; e
por isso foram pesados na balança e achados em falta. ' ' -Páginas 36 e 37.
Sumário:
0 quinto capítulo de Daniel constitui um triste comentário de que a sa-
bedoria dos pais nem sempre é transmitida aos filhos. É uma bênção quan-
do os filhos se tornam boas pessoas, a despeito da iniqüidade dos pais. 0
fato é que, embora haja influências em ambos os sentidos, cada pessoa te-
rá de fazer sua própria escolha. Dessa escolha depende o destino eterno do
indivíduo.

Ap!icÉasã:jreendente como as pessoas podem ficar apegadas a deuses

que não são deuses. Você consegue explicar este fato da História? Deus
pode fazer mais do que tem feito para revelar-Se e para dirigir a mente das
pessoas à verdade? Pense sobre como Deus Se revelou a você em ocasiões
passadas.
* Por que as pessoas bebem e fumam embora saibam que isto lhes faz
mal? Segundo sua própria experiência, qual é a melhor maneira de impedir
que*asPor
pessoas
que oadquiram maus
exército do hábitos?
poder tende a corromper as pessoas? Se você

::àáaT[.mr?d:â:iàãeoudmeàuotâ:iá:geLÍ:¥gor:adde?Bacr:r::te.E:zuesroq:iu,d.ed:su:â:
temos uma esfera de autoridade de que não podemos esquivar-nos? Men-
cione algumas esferas de autoridade que até a pessoa mais humilde possui.

\sentido?
Vislumbres da Lição da Próxima Semana:
Estudaremos uma maravilhosa história de fé e livramento. 0 exemplo de
f idelidade aos princípios, dado por Daniel, se ergue bem alto porque Deus
ocupava uma posição proeminente em sua vida. Estude atentamente os tra-
ços do caráter de Daniel. Note o que Deus pode fazer por intermédio de uma
pessoa que conf ia inteiramente nEle.
__

Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 6


Recife - 17:54h; Rio de Janeiro - 18:37h;
São Paulo -18:51h; Porto Alegre -19:18h;
Belém -18:29h; Manaus -18:17h.
Sobrevivência do Mais
Santo
8 a 14 de Fevereiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 14
14 Dia das Visitas - Oferta - Orçamento da lgreja

Calendário da lgreja Local

Ano Bíblico: Lev. 20 a Núm. 11.E

0 ESTUD0 DESTA SEMANA:


Daniel 6.
VERSO ÁUREO:
``Diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em
quem coníio." Sal. 91:2.

PENSAMENT0 CENTRAL:

Os que herdarão o reino dos Céus não são necessariamente os


mai§ £ortes £isicamente, os de intelecto mais arguto, ou os
mais audazes no ãmbito social. São os que dedicaram a vida ao
serviço de Deu§ e que não permitirão que alguma pressão ou
circunstância os desvie do cumprimento da vontade de Deus.
Eles vivem para agradar a Deus.

Versos 1-9 Versos 10-20 Versos 21-28


Uma conspiração Buscando o lívramento É ensinada uma lição
INTRODUÇÃ0:
Os acontecimentos do capítulo seis ocorreram em Babilônia, mas sob
uma nova administração. 0 império neobabilônico chegou ao
fim com a tomada de Babilônia pelos medos e persas. Um rei da Média,
Dario, foi posto como rei na própria cidade de Babilõnia, por Ciro.
0 novo soberano tinha sessenta e dois anos de idade, e era
experiente, mas achou um pouco difícil adaptar-se às novas
circunstâncias. Sabia o que queria Íazer, mas considerava
os vários grupos de pressão em Babilõnia um tanto dominadores. Daniel
devia estar com mais de oitenta anos de idade. Devido a sua
sabedoria e habilidade, ele parece ter conquistado a confiança de
Dario. Daniel era muito jeitoso e distinguia-se por uma honestidade a
toda prova. Dario encontrou nele alguém no qual podia confiar,
embora houvesse labutado sob o domínio da administração anterior.

Auxiliardoprofessoi.que Vemos ao nosso redor? Somos bombardeados de to-


do lado por tentações para racionalizar e para comprome-
ter princípios. Como podemos ter verdadeira segurança e f irmeza em Deus
que nos habilitem a permanecer firmes e inabaláveis? Levar uma vida irre-
preensível não nos protege contra a intimidação e perseguição que Satanás
usa para desanimar-nos. Pelo contrário, Ievar uma vida assim muitas vezes
ocasiona perseguição. Precisamos ser como Daniel, o qual, na prosperidade
e na adversidade, confiou em Deus e 0 serviu constantemente com sereni-
dade .e conf íança.

lntrodução do Professor:
Ao estudar a experiência de Daniel no capitulo seis, qual foi o ponto que
mais o impressionou? Nalguma ocasião em sua experiência, você se encon-
trou num ambiente hostil -sendo criticado, atacado ou difamado? Tem si-
do tentado a racionalizar, generalizar ou transigir - não sÓ nas grandes
questões, mas também nas pequenas? Quando é tratado injustamente, você
se apressa em defender-se, ou volve-se para Deus como sua melhor Defesa?
Daniel estava aproximadamente com oitenta e quatro anos de idade. Por
muitos anos ele labutara habilmente para Nabucodonosor e seus sucesso-
rês. Mesmo depois da tomada do lmpério Babilônico pelos medos e persas,
ele foi designado como o primeiro entre os três presidentes sob as ordens
de Dario. Ocupava a segunda posição mais elevada, ou podemos dizer que
era o primeiro-ministro. Daniel constitui excelente exemplo de funcionário
público numa posição elevada que passa duma administração para outra, de
um império para outro, sem quaisquer obstáculos. Até os seus inimigos, que
queriam vê-lo morto, tiveram de admitir que ele era irrepreensível em seu tt'a-
balho. Que homem de Deus!

8 de Fevereiro H Domingo Lição 7

1. Uma Conspiração (Dan. 6:1-9).


Seja qual for a espécie de goverrio que esteja no poder, sempre haverá
divergências pessoais entre os oficiais e preferências pessoais da parte dos
dirigentes. Tais questões decidem a eficiência do governo. Numa ocasião
ou outra terão de ser escolhidas pessoas para ocupar certas posições.
Quando é feita essa escolha, há os que a aprovam e os que a desaprovam.

1. `Daniel é Honrado (Versos 1-3).


Com que base Dario resolveu coníerir a Daniel a mais alta
posição na hierarquia da administração? Ve7iso 3.

JVoíe algúns dos caracten-sticos que faziam com que Daniel se destacas-
se como dirigente:
1. JZZ¢de. Na época em que Dario começou a reinar, Daniel era um res-

Eâi:íX:`nç£:sde.l::l;rpoeiv,:tâg.oitic.osTÉficç£f.ê::ieai:dTda#.dragiemée#ant£ã
é suficiente para habilitar as pessoas a um cargo elevado, especialmente se
a idade tem debilitado as suas faculdades. Em vírtude da bênção de Deus
sobre o seu testemunho fiel, Daniel tomou-se um conselheiro influente en-
quanto ainda era jovem.
2. &Per£.é%cri. Visto que algumas pessoas não aprendem muita coisa
da experiência, só a experiência não constitui uma base suficiente para a
liderança. Mas os que crescem com as responsabilidades que lhes são con-
fiadas podem assumir novos encargos com a confiança que advém de su-
cessos anteriores.
3. Ed#ctzçzz~o. Daniel não somente conhecia a história de seu próprio po-
vo, mas era bem versado na cultura dos babilônios. A ignorância não traz
benefício ,algum. Daniel era capaz de compreender e comunicar. Aqueles
com quem ele entrava em contato podiam ter a certeza de que Daniel sabia
o que estava dizendo.
4. J%íeg7¢.d¢de. Podia-se confiar na honestidade e fmnqueza de Daniel.
Ele não se deixava demover por preconceitos de raça, posição ou riqueza.
Procurava ser justo, imparcíal e compassivo.
5. re%e%Je ¢ De#s e Pz.edoso. Daniel conhecia e adorava a Deus. Manti-
nha comunhão com Ele, recebendo sabedoria e orientação em seus deve-
res diários. Sua religião não era uma formalidade, mas todos sabiam que
ele servia o Deus verdadeiro.

Para Meditação:
Consegue lembrar-se de outros carac{eristicos que Podem receber a designação
de ``esD{rito excelente"? Mencione-os no esDaço ÍJrouido Para isso e esteja Preíia-
rado Para debatê-los em sua classe na Escola Sabatina.

2. Inveja Profissional (Dan. 6:4).

Que é §igniíicativo na maneira pela qual os presidentes e


príncipes reagiram à nomeação de Daniel para o cargo
mais elevado no reino? Verso 4.
Para Meditação:
ç;#:;;g?o:uaoDinião,queéabramgidopehDalavra"fiel"?Vocêincluiriaose-
1. Ele nunca aceitou um suborno para afastar-se de seus critérios.
2. Nunca fazia concessões meramente numa base pessoal.
3. Nunca usava fundos públicos para suas necessidades pessoais.
4. Jamais minava a autoridade devidamente constituída simpatizando
com dissidentes.
5. Nunca perdia tempo.
6. Ele vivia de acordo com os mais altos princípios do viver correto.
7. Sempre procurava compreender as pessoas, favorecer os seus me-
1hores interesses e dar bons conselhos.
8. Encarava suas responsabilidades com seriedade.

A inveja profissional constituía a base da oposição à primazia de Daniel.


Indubitavelmente, havia outros fatores, como o preconceito racial contra al-
guém que fora cativo. Quaisquer que tenham sido as outras coisas envolvi-
das, os sentimentos eram tão fortes que os outros presidentes e alguns dos
príncipes estavam buscando alguma razão legítima para justíficá-los.

Debaler:
Como podemos explicar o caráter excepcional de Daniel?

EffiE Daniel estava rodeado de criticos invejosos que queriam


ÀÜJiliardoprofessoi-Vê-lo morto e que certamente não teriam ocultado suas
deficiências. Até mesmo eles tiveram de admitir, porém,
que não podiam encontrar algum erro ou culpa nesse homem. Como Daniel
adquiriu esse "espirito excelente" que glorificou a Deus? Ele foi ensinado
num lar piedoso a crer implicitamente em Deus e a honrar os Seus princí-
pios. Ensinaram-Ihe a cuidar de sua saúde fisica, mental e espiritual. Ele era
resoluto. fieso/veu honrar consíanfemeníe a Deus em sua vida. A comunhão
com Deus numa base regular e consistente era como respirar - não podia
passar sem ela. Possuía um "espirito excelente" porque estava em constan-
te contato com o excelente Espirito de Deus. Seu testemunho coerente de-
monstra o que podemos ser com a ajuda de Deus.

Diagrama:
Use este diagrama para ajudar os membros de sua classe a visualizarem
as ocasiões em que pessoas importantes fizeram alusão ao notável caráter
de Daniel:

``0 espirito dos "0 espírito dos "Nele havia um espírito


deuses santos" deuses santos"` Sabedoriacomoasabedoriadosdeuses" Espiritoexcelente,conhecimentoeinteligênçia" excelente"
Debater:
Que é inveja? Que é inveja prof issional? Que faz com que as pessoas
sejam invejosas? Como a inveja se relaciona com o orgulho e o egoísmo?
* Qual é a melhor maneira de lidar com este problema em nossa vida?
De que modo podemos relacionar-nos com colegas, amigos e parentes que
têm este problema?

9 de Fevereiro E Segunda Lição 7

3. A Conspiração (Dan. 6:5-9).

Que aspecto da vida pessoal de Daniel foi escolhido


éomo alvo de ataque pelos presidentes e príncipes, e por
quê? Ve/so 5.

Quanto à questão de fazer o que ele achava que Deus requeria de sua
pessoa, Daniel era inflexível e firme. Bem no começo do cativeiro ele re-
solveu não contaminar-se com o alimento que vinha da mesa do rei. Ele
perseguira o seu alvo com muito tato, mas com determinação. Se houvesse
estado na planície de Dura, ele teria tomado a mesma posição que os seus
três companheiros, recusando prostrar-se diante da imagem de ouro, mes-
mo que o resultado da desobediência fosse a morte. Daniel sabia que Deus
não decepcionaria os que estavam resolvidos a ser fiéis a Ele. 0 profeta
não ficou com medo de falar claramente com Nabucodonosor a respeito de
sua necessidade de ser humilde e dar glória a Deus por tudo que ele pos-
suía. Ele não foi moroso em repreender a Belsazar perante os nobres reu-
nidos, e tampouco em falar claramente da iminente ruína pessoal. Os pre-
sidentes e príncipes sabiam que se pudessem estabelecer algum regula-
mento que afetasse os princípios adotados por Daniel, conseguiriam colo-
cá-lo em desacordo com a lei - não a lei de Deus, mas a lei do rei.
0 trama proposto tinha que ver com fazer petições ou orar. Durante
trinta dias nenhuina pessoa no reino devia fazer uma prece ou petição a al-
gum deus. No decorrer desse período, as petições sÓ deviam ser apresen-
tadas ao rei. Este último achou que as pessoas não teriam nenhum proble-
ma em deixar de ir ao templo ou em abster-se de orar por espaço de trinta
dias, e ficou lisonjeado com o pensamento de que seria o único indivíduo
ao qual os outros deviam dirigir-se com as suas petições. Consentiu pron-
tamente em assinar o decreto proposto pela maioria doé oficiais que ha-
viam sido designados por ele.

Pesquise e Aprenda:
Estude os textos que seguem e indique algumas razões Por que Daniel não Pôde
concovdar com o decreto do rei:

Sal. 55:16 e 17

Sal. 122:6
Jer. 29:7 e 12-14

Daniel não podia deixar de orar por um sÓ dia, e muito menos por trinta
dias. A vontade expressa por seu Deus era clara. Ele não iria desobedecer.

pais sacerdotes acusaram a Jesus por motivos Semelhantes àqueles pelos


quais Daniel foi acusado por seus colegas. No caso de Jesus, a jnveja levou à
morte uma pessoa que era totalmente inocente. "Pois ele bem percebia que
por Í.nve/.a os principais sacerdotes lho haviam entregado." S. Mar.15:10.

Esclareoimento:
"A posição de Daniel não era invejável. Ele estava à frente de um conse-
lho de ministros desonestos, prevaricadores e impios que o observavam
com olhos penetrantes e invejosos para encontrar alguma falha em sua con-
duta. Eles mantinham espias ao seu encalço, para ver se desse modo conse-
guiriam achar alguma coisa contra ele." -Comentárjos de Ellen G. White,
SOABC, vol. 4, pág.1.171.

10 de Fevereiro E Terça Lição 7


11. Buscando o Livramento (Dan. 6:10-20).
1. 0 Fiel Testemunho de Daniel (Verso 10).

Qual Íoi a atitude de Daníel quando ele soube do decreto


assinado pelo Rei Dario? Dw%. 6..JO.

Há alguns pontos significativos neste verso:


* Daniel continuou a seguir sem hesitação os seus hábitos regulares de
oração. Se tivesse de optar entre fazer o que era correto e desobedecer à
lei daquele país, ele faria o que era correto.
* Daniel não protestou contra a nova lei perante o rei. Afinal de con-
tas, podia fazer o que lhe aprouvesse, e tentar fazer um protesto nessas
circunstâncias sÓ produziria mal-entendidos. 0 rei teria de viver com as
suas decisões, assim como todos nós temos de viver com as escolhas que
fazemos.
* As janelas do quarto que ficava "em cima" (verso 10) na casa de Da-
niel estavam abertas da banda de Jerusalém. Isto indica a direção dos pen-
samentos desse profeta: ele se preocupava com Jerusalém. Ademais, Salo-
mão, em sua oração na dedicação do templo, insinuou que a prece eficaz
devia ser feita na direção de Jerusalém. (Ver 11 Crôn. 6:26, 34 e 38.)
* Os hábitos devocionais de Daniel não eram secretos. Janelas abertas
não afastam olhares espreitadores. Daniel não achava que devia ocultar
lnE
suas práticas religiosas. Mesmo que estivesse transgredindo a lei do país
ao orar, ele julgava que o mais correto seria continuar adorando a Deus
abertamehte, como fizera antes. Proceder de outro modo seria ficar com
medo do que as pessoas podiam fazer, ou praticar engano.
* Daniel não estava fazendo algo meramente para ser diferente. Ele
não estava ,assumindo ares de afetação. Não tinha prazer em violar a lei,
ou em lançar um desafio insolente. Em tal situação, a consciência lhe dizia
que ele precisava ser fiel a seus princípios religiosos, que precisava ser fiel
a Deus. Agir de maneira diferente seria negar sua fé.

A atitude e o exemplo de Daniel nessa ocasião indicam


o que devemos fazer em circunstâncias similares. Como
Pedro e oS outros apóstolos expressaram o princípio que
deve servir de orientação para nós? AÍos 5..29.

Os cristãos não devem tornar-se um enfado, nem provocar persegui-


ção. Quando, porém, a questão é bem definida e clara - quando é uma
questão de leis humanas em oposição à lei de Deus - os cristãos precisam
tomar a decisão de seguir a vontade de Deus, sejam quais forem as conse-
qüências.

Teria sjdo fácil, naquelas circunstâncias, que Daniel pro-


curasse racionalizar e apelar para a ética situacional. Ele

EffiE poderia haver fechado as janelas enquanto orava. Poderia


haver pensado: "Posso orar si lenciosamente enquanto es-
Auxiliardoprofessortiver trabalhando. Deus conhece o meu coração, e Ele
compreenderá. Por que fazer`um espalhafato de uma ques-
tão tão diminuta?" Daniel não era, porém, propenso a racionalizações. Ele
era um homem de principios. Não cometera nenhuma in.justiça, e não preci-
sava esconder-se. Sua vida era um livro aberto, cheio de verdade, poder e
confiança. Quão grande é a necessidade, hoje em dia, de dirigentes como
Daniel! Fazer a vontade de Deus era mais precioso para ele do que a própria
vida.

Debat®r:
A oração de Daniel era de agradecimento a Deus, mesmo que sua vida
estava em risco e seus acusadores o observavam. Por que ele não iniciou
sua oração com uma lista de problemas?

Daniel orava três vezes por dia, segundo a tradição judaica. Essas ora-
ções ocorriam na terceira, sexta e nona hora, a partir do nascer do Sol. E cer-
to também que ele orava ``sem cessar" durante o dia -estando numa atitu-
de de oração e comunhão com Deus.
Em nossa vjda devocional é bom lembrar que o sincero louvor que ofere-
cemos a Deus transforma literalmente a vida. Esse louvor torna a Deus domi-
nante em nossa vida, e os temidos problemas tornam-se menos temidos e
mais` manejáveis. Somos transformados espiritual e psicologicamente, sen,-
do fortalecidos para resolver aquilo que não conseguíamos resolver antes. E
assim que nossa fé cresce. Por que não experimentamos louvar a Deus no
começo de toda oração, para ver o que acontece?
106
11 de Fevereiro E Quarta Lição 7

2. A Acusação (Dan. 6:11-13).

Os presidentes e os príncipes não foram ter com Daniel a fim de pro-


curar persuadi-lo a modificar os seus hábitos. Sua intenção era destruí-lo e
acabar com a sua influência.

Para Meditação:
Qual é a sw reação diante de injwtiças dessa natiu;reza? Como você se Í)orta
quando é a vítima? Até que Ponto dwemos ir ao defender-nos em tais casos?

Quando sofremos tais injustiças precisamos orar para que possamos


ter uma atitude semelhante à de Daniel, não procurando destruir a quem
quer que seja, nem exibir-nos, mas sendo fiéis no desempenho dos deveres
que nos foram dados por Deus.

3. A Atitude do Rei (Dan. 6:14-20).


0 Rei Dario demonstrou que era sincero, mas fora enganado. Ele não
procurava causar difículdades a pessoa alguma, principalmente por moti-
vos religiosos. Mas ele era suscetível à lisonja e manipulação.

Como Dario se sentiu quando soube que Daniel estava em


apuros por causa de um decreto assinado pelo rei? Ve7:so Z4.

É digno de nota que Dario "ficou muito penalizado" ou "muito descon-


tente" (segundo a versão inglesa) consigo mesmo, e não com Daniel. Ele
sabia que cometera um erro. Como, porém, Daniel era o seu primeiro pre-
sidente, o rei devia tê-lo consultado antes de assinar o decreto. Tendo sido
pressionado a assinar, ele não refletira o suficiente no assunto. Agora caí-
ra numa cilada, sendo apanhado pela tradição de que a lei dos medos e dos
persas não podia ser revogada.
Dario fez tudo que estava ao seu alcance para encontrar algum meio de
proteger a Daniel. A Escritura diz que "ele determinou . . . livrar a Daniel;
e até ao pôr-do-Sol se empenhou por salvá-1o" (Dan. 6:14). 0 rei consultou
vários conselheiros, esperando achar uma brecha na lei. Mas ninguém põ-
de ajudá-lo.
Finalmente voltou o grupo de pressão. Eles salientaram que Dario não
poderia alterar os termos do decreto. SÓ poderia haver um veredicto que
se ajustasse ao caso de Daniel: 1ançá-lo na cova dos leões. 0 reí foi apanhado
por suas próprias palavras. Ele era o prisioneiro de um grupo de pressão, a
vi`tima de costumes e tradições nacionais. Relutantemente, mas de maneira
efetiva, teve de dar a ordem: Daniel devia ser atirado aos leões. 0 único con-
solo de Dario era a esperança de que o Deus de Daniel podia livrá-1o.

0 que a maneira como o rei passou o resto daquele día e a


lí17
noite revela sobre a genuinidade de sua preocupação?
Z)cz%. 6..J8. 0 que ele fez ao romper do dia? D¢%. 6..J9 e 20.

Há exceções, e por quê?

Estude atentamente Daniel 6:12 e 13. Você acha que houve preconcei-
to racial da parte dos acusadores de Daniel? Os presidentes e os sátrapas
focalizaram a origem judaica de Daniel e seu humilde passado como exila-
do. Não se referiram a sua inatacável folha de serviços, aos seus longos
anos de trabalho e ao fato de que ele era o presidente deles. Então procura-
ram introduzir uma cunha entre ele e Dario -minando sua intima amizade, e
insinuando que Daniel não era leal ou agradecido ao rei.

Debater:
Que espécie de pessoa era o Rei Dario? Que aprendemos a
seu respeito da maneira pela qual ele lidou com os acontecimentos?

Foi armada uma cilada pelos conselheiros do rei, e ele caju nela. Dario pa-
recia ser alguém sincero, imparcial e consciencioso, mas talvez não muito
bem informado acerca dos negócios de sua administração. Os conselheiros
foram mais espertos que ele, apelando a sua vaidade e orgulho nacional. 0 rei
poderia haver falado sobre isso com Daniel; não sabemos por que não o fez.

Esclarecjmento:
"De comum acordo os principes prepararam o referido decreto, e apre-
sentaram-no a Dario para que este o assinasse. Apelando a sua vaidade,
eles o persuadiram de que a execução deste decreto lhe acrescentaria gran-
de honra e autoridade. lgnorando o sutil propósito dos principes, o reí não
percebeu a animosidade deles no edito, e cedendo a sua //.son/.a assinou-o."
-Pro/efas e f}e/.s, pág. 540. (Grifo acrescentado.)

\ Debater:
Qual é a diferença entre lisonja e elogios sinceros?

Qual era a signif icação de selar a pedra colocada sobre a boca da cova,
com o sinete do rei e com o dos seus grandes (Dan. 6:17)?
Ela foi selada "para que nada se mudasse`a respeito de Danjel" (verso
17). A cova provavelmente era um buraco bem fundo, com uma estreita aber-
tura no alto, onde foi posta a pedra. Era suficientemente profunda para que
Daniel pudesse ser baixado até lá, e da qual nem os leões nem a vitima po-
diam escapar. 0 selo colocado sobre a pedra tinha dupla f inalidade: "Consti-
tuía uma garantia para o rei de que Daniel não seria morto por qualquer outro
mejo, caso não fosse ferido pelos leões. [Os principes poderiam haver mata-
do a Daniel se os leões não o houvessem feito] .... Por outro lado, o selo
constituia uma certeza para os inimigos de Daniel de que não poderia ser fei-
ta nenhuma tentativa para salvà-lo, caso não fosse jmediatamente despeda-
çado pelos animais selvagens." -SDABC, vol. 4, pág. 813.
Temos certeza de uma coisa a respeito de Dario. Ele conf iava em Daniel
e dava valor a sua amizade. Daniel era o mais sábio conselheiro do rei. Este
admitiu que cometera um terrível erro, mas era demasiado tarde para revo-
gar a ordem, a f im de livrar a Daniel. Dario teve uma noite de af lição e insônia
pensando em seu amigo. (A de Daniel foi mais tranqüila.) 0 rei não quis ter
as diversões e os entretenimentos costumeiros aquela noite. Ele até re-
cusou alimentar-se. Estava acabrunhado e era afligido por uma consciência
ferida depois de haver condenado um homem inocente, um valioso conse-
lheiro e um caro amigo a uma morte tão terrivel. Ele aguardou ansiosamente
os primeiros raios da manhã para ver como estava Daniel. Dario deve ser admi-
rado por reconhecer o seu erro e procurar fazer o que era possivel para corrigi-
lo. Quantos de nós estamos dispostos a fazer estas duas coisas: admitir os
nossos erros e efetuar o que está ao nosso alcance para corrigi-los?

12 de Fevereiro D Quinta Lição 7

111. É Ensinada Uma Lição (Dan. 6:21-28).


A história do livramento de Daniel da boca dos leões é familiar, mas
nunca nos cansamos de ouvir sua repetição. Por quê? Será por causa do
seu desfecho: a vitória da justiça e a punição da iniqüidade? Ou será por-
que podemos identificar-nos com Dario e Daniel? Talvez seja porque tan-
tas vezes temos visto o mal prevalecer, que ficamos contentes quando ele
é derrotado. Somos complacentes com a fraqueza de Dario, alegramo-nos
com a firmeza de Daniel, mas nos sentimos muito felizes por ter um Deus
no Céu que pode fechar a boca aos leões quando isto for melhor para Sua
obra na Terra.

Pesquise e Aprenda:
QUÁ} traços do caráter de Daniel são ressaltados na última í)arte desse relato?
* Verso 20

* Verso 22

* Verso 23

0 que Dario reconheceu a respeito do Deus de Daniel?


Versos 26-28.

Debater:
0 que as palavras ``servo do Deus vivo" e
``c;on//nuamGn/e'', zisadas Ao/ Da//o /Dan, ô,.20), /eye/am
obre o seu conhecimenío de Daniel e sua fé?
rí:s=e%„noE##%:%aac%ÍagdA„:#%:%d#Gsq#ea€,#âftufe:`

ili=+++-
pág. 546.)
1. Sabedoria.
2. Capacidade de estadista.
3. Perfeito tato.
4. Cortesia.
5. Genuina bondade de coração.
6. Fidelidade ao principio.

13 de Fevereiro E Sexta Lição 7

Para Meditação:
-iÃd;á;vi-jreqàentementeo_sSeusanjosPafqprote.ger-no`s.Estouiembradode
-uria circuristâ;ncia em que Deus enviou Droteção divina?

A confissão do rei é o ponto principal nesta parte da lição. Assim como


no caso de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Dario, rei dos medos, fez uma
proclamação que chegou a todas as partes do ímpério. 0 Deus de Daniel
foi exaltado. Ele não somente é o Deus vivo, mas dirige um reino que não
terã fim. Além disso, desempenha uma parte ativa nas questões deste pla-
neta. Livra e salva. Faz sinais e maravilhas no Céu e na Terra. Mais uma
vez um rei pagão foi levado a reconhecer um Deus muito maior do que
qualquer deus que ele tinha visto. Dario admitiu que a adoração sÓ perten-
ce ao Deus verdadeiro.

Estudo Adicional e Meditação:


Leia o capítulo intitulado "Na Cova dos Leões", em P7io/eítzs e j?eG.s,
págs. 539-548.

Medite Sobre Este Pensamento: rl`eremos umaL belaL relação com Deus
quando pudermos dizer em todas as circunstâncias: Nossa confiança está
em Deus e, por Sua graça, faremos o que é correto, scjam quais forem as
conseqüências.
Co%sz.de7e o Segz4z.72/e.. "Os jovens de hoje i)odem ter o espírito de que es-
tava possuído Daniel; eles podem beber na mesma fonte de força, possuir
o mesmo poder de domínio-próprio, e revelar a mesma graça em sua vida,
mesmo sob circunstâncias igualmente desfavoráveis. " -Pro/eítzs e j?ez.s,
pág. 490.

Sumário:
Embora Daniel fosse um cativo num país estrangeiro, suas divisas caí-
ram em lugares amenos. Contudo, a amenidade que o cercava não enfra-
queceu sua capacidade para permanecer fiel em circunstâncias desagradá-
veis. Mesmo numa cova de leões sua fé continuou sendo vigorosa. Deus
transformou uma ocorrência horripilante numa grandiosa oportunidade
para testemunho a um novo império.
Aplicação:
* 0 que tornou Daníel uma pessoa a quem Deus pôde usar eficazmente
para a realização de Seus desígnios? Como você, com a ajuda do Senhor,
pode desenvolver alguns desses mesmos característicos?
11n
* Que outras aplicações para nós, hoje em dia, você encontra nessa
história?

Auxiliar do Professoi-
Considere esta bela confissão de Paulo: "Sim, deveras
! considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as coisas e as consi-
dero como refugo, para ganhar a Cristo." Filip. 3:8.

Debater:
De que maneira Daniel pode ser visto como um tipo de Cristo e também
como um tipo da igreja remanescente que estará preparada para
encontrar-se com Cristo quando Ele vier? Que paralelos podem
ser traçados entre a vida de Cristo e a vida de Daniel?

1 Note estes pontos apresentados por Ellen G. White:


1. "0 profeta Daniel é um exemplo da verdadeira santificação." -0
Grande Conf lito, pàg. 4]2.
2. "Por que deveria ele deixar de orar agora, quando mais necessário era
orar? Antes renunciaria à própria vida a renunciar a sua esperança de auxilio
em Deus." -P/oíeías e Re/s, pág. 541.
3. ``Daniel está perante o mundo hoje como um digno exemplo do deste-
mor e fjdelidade crjstãos." -/dem, pág. 542.
4. ``Um homem cujo coração se f irme em Deus será na hora de sua maior
prova o mesmo que era em sua prosperidade." - /dem, pág. 545.
5. ``Cristo identifica os Seus interesses com os interesses do Seu fiel
povo; Ele sofre na pessoa dos Seus santos; e seja o que for que toque em
Seus escolhidos toca nEle." -/b/dem.

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


Nossa atenção concentrar-se-á no capitulo 7 de Daniel. Este capítulo tra-
ta da visão dos quatro animais e da ponta pequena. Amplif ica o capítulo 2 e é
'-mais profundo e vai mais longe em revelar a vontade de Deus para o futuro. A
mensagem é deveras apropriada para os que vivem no tempo do juízo inves-
tigativo. A próxima lição nos ajudará a avaliar nossa relação com Cristo. Se
0 aceitarmos como nosso Salvador e Senhor, Ele será nosso Amigo e Advo-
gado no tribunal.
__

Ocaso do Sol na Sexta-feira, dia 13


Recife - 17:53h; Rio de Janeiro - 18:32h;
São Paulo -18:47h; Porto Alegre -19:12h;
Belém -18:30h; Manaus -18:18h.
Poderes Seculares e Um
Tribunal Celestial
15 a 21 de Fevereiro E
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 21
21 0ferta Projeto Associação/Missão

Calendário da lgreja Local

Ano Bil}lico: Núm. 12-30. D

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 7.
VERSO ÃUREO:
"Não fará justiça o Juiz de toda a Terra?" Gên. 18:25.

PENSAMENT0 CENTRAL:
Todos recebem justa recompensa por suas ações. (Ver Ecles.
12: 13 e 14.) 0 Juiz de toda a Terra é longânimo, mas Íinalmen-
te agirá em de£esa do Seu nome e de Seu povo.

VisãoQuatro animais e a pontapequena(versos1-8)AcenadojuízonoCéu(versos9-12)0Filhodohomemdirige-Se aoAnciãodeDias(versos13e14) Interpretação


Quatro reinos e um poder
perseguidor (versos 15-21;
24 e 25)

0 juízo tira o domínio


(verso 26)

0 domínio é dado aos santos


(versos 22 e 27)

ɱÍ:Ía:X,*ISZí:Ses57ô±±:!±íí8¥Í:±;aíí::<::á
"TRODUÇÃ0:
Este capítulo inicia a segunda metade do livro de Daniel - a metade
que focaliza as visões do profeta e suas reações a elas, e a revelação
dos acontecimentos que ocorreriam desde os dias de Daniel até
o fim do tempo. Este capítulo tem sido chamado de "fascinante,
pungente e desafiador''.
0 sonho descrito nesse capítulo foi dado no primeiro ano
do reinado de Belsazar - cerca de 550/549 A.C. Se admitirmos que
Daniel tinha 18 anos de idade quando foi levado cativo em 605 A.C.,
ele estaria então com mais ou menos 73 anos. Nabucodonosor
Íaleceu em 562 A.C. Sucedeu-lhe o filho Amel-Marduk. Mas
Amel-Marduk só reinou dois anos. Ele foi morto por seu cunhado
Neriglissar, que reinou apenas quatro anos. 0 fimo de Neriglissar só
estava alguns meses no trono quando Nabonidus, um nobre
babilônio, se apossou do govemo. Visto que Nabonidus preferiu
viver em Tema, na Arábia, ele colmou seu filho Belsazar no trono,
como a segunda pessoa de maior autoridade no reino. Babilônia,
obviamente, estava em declínio.
Como estadista, Daniel certamente observava os acontecimentos
com grande interesse. Era evidente que os áureos dias de
Babilônia haviam passado. Que estava reservado para o futuro?
Como se cumpriria o sonho de Nabucodonosor? Até quando
toleraria Deus a violência e a injustíça? 0 Senhor deu bondosamente um
sonho a Daniel a Íim de prover algumas respostas a estas perguntas.

Necessidades Vjtals:
Pergunte o seguinte aos membros de sua classe: Como

EffiE esta lição satisfaz suas necessidades pessoais? Ela o aju-


da a enfrentar,dificuldades e motivos de desânimo? Con-
Aux«iar ck)-Pro-fessd fere-lhe esperança e certeza em sua fé? Por exemplo, você
está preocupado com os insuperáveis problemas mun-
diais de guerra, pobreza e corrupção? Um dia, em breve, Deus removerá to-
das essas coisas, substituindo-as por tudo que é bom. Está com receio do
juizo? Se puser a conf iança em Cristo, nada terá que temer, pois Ele não so-
mente é nosso Juiz, mas também nosso Advogado. Tem falta da certeza do
profundo interesse de Deus em sua pessoa e nos negócios do mundo? Tudo
está programado. As profecias se cumpriram e estão-se cumprindo.

lntrodução do Professoi.:
Deus importou-Se suficientemente com cada um de nós para tomar a ini-
ciativa de revelar a Daniel o futuro com surpreendente minudência. NÓs que
vivemos muito depois do tempo de Daniel somos os ditosos recipientes de
suas profecias. Deus nos ama tanto que não nos deixa em trevas. Ele está
profundamente interessado em nosso mundo e quer conduzir o grande con-
f lito à conclusão final. 0 capitulo 7 de Daniel é uma das profecjas mais
abrangentes das Escrituras.
Daniel 2 apresentou um quadro geral da história, da política e das ativida-
des militares dos impérios mundiais. 0 capítulo 7 não sÓ é paralelo ao capí-
tulo 2, mas apresenta os acontecimentos de maneira mais prof unda e por-
menorizada, e da perspçctiva de Deus. São acrescentados dois aspectos no-
vos no capítulo 7: 0 surgimento e a atividade da ponta pequena, a qual tem
olhos e boca de um homem; e a apresentação do juizo que antecede o Ad-
vento, no Céu. Este juizo acabará com o poder papal e vindicará os santos.

15 de FevereirQ D Domingo Lição 8

1. A Visão (Dan. 7:1-14).


Jesus disse a Seus discípulos que não os considerava servos, mas ami-
gos. (Ver S. João 15:15.) Deus nos trata como Seus amigos quando nos reve-
la os Seus segredos por meio de Seus servos, os profetas. Wer Amós 3:7.)

1. Quatro Animais e um Chifre Pequeno (Versos 2-8).


No proce§so do ensino, os meios visuais de instrução são importantes;
um quadro vale por mil palavras! Especialmente no tocante à profecia,
Deus resolveu ilustrar os acontecimentos futuros com vi'vidas representa-
Ções símbólícas.

Por que é útil acompanhar a marcha da História da maneira


delineada na profecia bil)lica?

"Um cuidadoso estudo da operação do propósito de Deus na história


das nações e na revelação das coisas por acontecer, nos ajudará a estimar
no seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis, e a aprender o que
é o verdadeiro alvo da vida. Assim, considerando os acontecimentos do
tempo à luz da eternidade, podemos, como Daniel e seus companheiros,
viver pelo que é verdadeiro, nobre e perdurável. E aprendendo nesta vida
os princípios do reino de nosso Senhor e Salvador, esse abençoado reino

ã:e#vecgg¥|:=â#oeomses=p#i9=oÊsZ£s„%p:e#j:d%e.mààFvin-

Descreva em suas próprias palavras cada animal ou poder


apresentado `nos versos 1 a 8:
i. o primeiro animai: 1 ÉTO

2. o Se8Undo aLrimzLi.. _'_-


u e¥o.

3. 0 terceiro animal:

4. 0 cT"2irt;Í] a:rii"Írti. T: É!€P flhfrüç0


5. A ponta pequena:

Releia Daniel 7:2-8 para certificar-se de que não omitiu alguma coisa
importante em sua descrição.
se seguiriàm, a f im de obter sua cooperação no cumprimento dos planos de
Deus. Por outro lado, o sonho de Daniel tratou de acontecimentos históricos
relacionados com a experiência do povo de Deus. Esses acontecimentos
históricos foram apresentados num contexto espiritual para animar e escla-
recer o Seu povo com referência à parte importante que eles desempenha-
riam no eterno plano de Deus para este mundo.

16 de Fevereiro E Segunda Lição 8

2. A Cena do Juízo no Céu (Dan. 7:9-12).


Se Daniel desejava saber por quanto tempo Deus toleraria a injustíça, a
violência e a blasfêmia, ele não foi deixado em dúvida. Enquanto as coisas
estão acontecendo na Tena, são feitos importantes preparativos no Céu.
Deverá haver um julgamento em que os ímpios e os justos são separados,
e será proferida a sentença sobre os ímpios. "Ai' é exposta uma represen-
tação simbólica do grande julgamento final, que determinará os destinos
dos homens e das nações." -SDABC, vol. 4, pág. 828.

Pesquise e Aprenda:
Respo!nda às Derguntas que seguem:

1. Qual é o signi£icado do título dado Àquele que toma


assento como Juiz? Dúz#. 7..9.

2. Como Moisés se dirigiu a Deus de maneira semelhante?


Sal. 90:2.

3. Mencione resumidamente como o salmista se refere a


Deus como Juiz no Salmo 50:1-6.

4. Como Moisés descreveu a Deus para os filhos de


lsraer? Deut. 4..24.

fL
5. Que faz o Íogo que procede de Deus? Sb/. 97..3.
Ej5

---------- T ------ :--\ .-t+--+---

Esclarécimento:
"É mostrado a Daniel o juízo final em ambas as suas fases: investigati-
va e executiva .... A investigação não é realizada para informação de Deus
ou de Cristo, mas para informação do Universo em geral ~ a fim de que
Deus seja justificado ao aceitar alguns e rejeitar outros." -SZ)ABC, vol.
4' pág. 828.
"Asse%íoc£-se o Ím.Õ%7¢¢J. " As palavras são simples, mas as inferências
são enormes! 0 destino de todo indivíduo serã decidido para sempre.
"E se ¢b7i£.rtzm os /t.twos. " A Bíblia menciona vários "1ivros' ' de registro.

Pesquise e Aprenda:
Leia os textos que seguem e escreva os nomes dos livros indicados:
Sal. 69:28

Mal. 3:16

Apoc. 20:12

Os registros são mantidos para que qualquer pessoa no Universo que


ponha em dúvida a justiça de Deus tenha acesso aos fatos envolvidos.

3. Davi descreve a Deus como Juiz de maneira majestosa. "Perante Ele


arde um fo-go devorador, ao Seu redor esbraveja grande tormenta." Deus é
poderoso e Soberano. Ele toma a iniciativa de convocar todo o mundo para o
julgamento. Também julgará o Seu povo que Lhe é fiel. 0 justo Juiz julgará
tanto os justos como os impios.
4. Como fogo que consome, e Deus zeloso.
5. 0 fogo que vai adiante de Deus consome os Seus adversários.

'lu§tração:
Se você foi mal.interpretado, desf igurado ou difamado, não ficaria con-
tente ao ver um juiz ou àrbitro justo e compreensivo tratar do caso? Ele iria
até o fundo de toda a questão. Você se alegraria ao saber que todos os fatos
seriam considerados e que finalmente apareceria toda a verdade. Ninguém
que é amigo de Jesus deve ficar com medo do juizo jnvestigativo. Antes de-
vemos estar cheios de coragem, paz e jubilosa expectativa, porque sabemos
que a verdade será vitoriosa. 0 juizo concJena/á os Ímpios, mas v/.nd/.caiá os
justos.
Debater:
Por que o juízo que precede o Advento é essencial? Quando ele coméçou?

Algumas Sugestões:
Ele faz distinção entre os crentes genuinos que estão em união com
Cristo pela fé, e os que alegam ter essa união, mas na realidade não a têm. A
lgreja contém trigo e joio. 0 juizo que precede o Advento faz distinção entre
os dois. A prova da fé em Cristo precisa ser demonstrada perante todo o Uni-
verso. Ele também respeita a liberdade dos cristãos professos decairem da
graça e terminarem sua relaçao salvifica com Cristo. 0 juizo não seíia neces-
sário se eles não pudessem fazer isso.
0 Universo terá de reconhecer a justiça de Deus em salvar o cíente ge-
nuino. 0 juizo não é em beneficio de Deus. Ele já sabe quem se salvará e
quem se perderá. Antes, o juízo destina-se para o bem do Universo e dos
crentes. Ele convence o Universo de que aqueles que serão admitidos no rei-
no celestial são dignos de entrar ali, vindicando assim o cíente. As'parábo-
las de Cristo, do trigo e do joio, da rede, e da veste nupcial, encontram sua
principal aplicação na sessão do tribunal celestial relatada em Daniel 7.
As Mensagens dos Três Anjos de Apocalipse 14:6-12 declaram que "é
chegada a hora do Seu juizo" (verso 7). lsto indica que o juizo investigativo
começou com a pregação da primeira mensagem angélica e continua en-
quanto o mundo está sendo advertido pelas três mensagens.
Para Rollexão:
0 fato de que no Céu são mantidos registros precisos, completos e exa-
tos de nossa conduta deve ser um pensamento solene para cada um de nós.
Deus registra todo pensamento, palavra e ação, quer seja bom, quer seja
mau. Não agimos num vácuo. Nossos pensamentos, palavras e ações têm
conseqüências eternas. Sem a morte de Cristo na cruz, sem o derramamen-
to de Seu sangue no Calvário, estariamos sem esperança. SÓ aceitando-O
como nosso Salvador podemos encontrar perdão de nossos pecados e estar
certos de que eles serão apagados de nossos registros. Quando fazemos is-
to, nossos nomes são escritos no livro da vida.

Esclarecimento:
"Como antigamente eram os pecados do povo colocados, pela fé, sobre
a oferta pelo pecado, e, mediante o sangue desta, transferidos simbolica-
mente para o santuário terrestre, assim em o novo concerto, os pecados dos
que se arrependem são, pela fé, colocados sobre Cristo e transferidos, de fa-
to, para o santuário celeste. E como a purif icação típica do santuário terrestre
se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais se poluira, igual-
mente a purificação real do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção,
ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isto se
possa cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar
quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos bene-
fícios de Sua expiação. A purif icação do santuário, portanto, envolve uma in.
vestigação -um julgamento." -0 G/ande Con///.Ío, pág. 421.

17 de Fevereiro E Terça Lição 8

Qual será um dos resultados do julgamento? Do%. 7..Jj.


Como resultado do julgamento, o animal perseguidor e o chifre blasfe-
mo serão destruídos. Deus é a fonte da vida, mas o salário do pecado e da
rebelião é a morte. Note quão completa será a destruição: 1) 0 animal é
morto, e o chifre junto com ele, pois não poderá mais manter-se ativo; 2) o
corpo é destruídó - não havendo possibilidade de reaparecer; e 3) o corpo
é entregue às chamas - não havendo possíbilidade de contaminação. Mas
a visão de Daniel não termina com uma cena de destruição.

Que apràdemos quanto ao iugar em que ocorre o juízo?


Dan. 7:13.

Que contraste entre essa Pessoa que Se dirige ao Ancião de Dias para
receber o reino, e os govemantes do mundo! Eles foram comparados a ani-
mais ferozes, e o seu domínio chegou ao fim. Aquele que é "como o Filho
do homem" vem para receber um reino que nunca passará.

Quem é o "Filho do homem" que recebe o reino, segundo


é mencionado em Daniel 7:13 e 14?

As evidências indicam que Ele é "um ser escatológico individual e ce-


lestial''. É "o Miguel (Dan.10:13 e 21; 12:1)". (Artur Ferch, "A Cena do
Juízo em Daniel 7" - 7l¢e Sb%cfz/ú7? ú!%d £Ãe Aío7ceme7Sf, pág. 165 -Was-
hington, D.C. : Review and Herald Publishing Association.)
Jesus usou a expressão "Filho do homem" ao referir-Se a Si mesmo.
(Ver S. Mat. 8:20; 11:19; 16:13.), ligando-Se deste modo com a humanida-
de. Com isto Ele não negou, porém, a Sua divindade. (Ver S. Mat. 9:6;
24:30; S. Mar. 2:28.)

Esclarecimento:
"Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a
mesma ao mais alto Céu. É o `Filho do homem', que partilha do trono do
Universo." -0 Dese/.¢do c7é' 7lacz¢s ¢s JV¢Ções, ed. popular, pág. 21.

Quando sucede o evento de Cristo dirigir-Se ao Ancião de Dias


para receber o reino?

É representada "a vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo


Sacerdote, para a purificação do santuário" (0 G7tz%de Co7e#G.Jo, pág. 426).
"Enquanto ainda está no.Céu, Cristo recebe o reino de Seu Pai, e então re-
torna à Terra para buscar os Seus santos." -SZ}ABC, vol. 4, pág. 830.
quanto a ponta pequena ainda age na Terra. Quando Cristo vier à Terra pela
segunda vez, Ele vjrá para executar as decisões que já foram tomadas. (Estu-
de Apocalipse 22:12 e o paralelismo que se encontra na parábola de Cristo
relatada em S. Lucas 19:12-15.)

Cristo Se identifica com a human_idade e Se uniu intimamente conosco,


para sempre. "Era o intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma
eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais Íntima união
com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza,
o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos
estará ligado por toda a eternidade." ~ 0 Dese/.ado de Todas as Wações, ed.
popular, pág. 21.

Debater:
0 Juiz é ``o Filho do liomem" ou "o Ancião de Dias''?

A Biblja faza|üsão tanto ao Pai como ao Filho julgando o mundo. Por um


lado, aprende'rhós em Romanos 14:10 que "todos compareceremos perante
o tribunal de Deus". Por outro lado, notamos em 11 Coríntios 5:10 que o mes-
mo autor, Paulo, usa quase as mesmas palavras que em Romanos 14:10 para
apresentar a Cristo como Juiz. "lmporta que todos nós compareçamos pe-
rante o tribunal de Cristo." S. João 5:22 declara que ``o Pai a ninguém julga,
mas ao Filho conf iou todo o julgamento".

„|ggi::tg¥oeTi?hs.':rTboonjãacroens,i:àgasse#dg.e:sJ?uFz.v#:1:.qsu:7?3i:)ig:Lesg,eu?-
gará o mundo, ma. fará isso por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Podemos ob-
servar a mesma delegação no ato da criação. (Ver Col.1:16; S. João 1:3.)

18 de Fevereiro H Quarta Lição 8

11. A lnterpretação (Dan. 7: 15-27).


Como Daniel £oi afetado pela visão? Z)tz%. 7..J5. Segundo
sua opinião, porque aconteceu isso? A quem Daniel se
dirigiu em busca de esclarecimento? Vé?7so J6.

É um indício de sabedoria dirigir-se ao lugar certo em busca de infor-


mações. Infelizmente, seres pecaminosos têm a tendência de ir aos luga-
res errados. (Ver lsa. 8: 19.) Quando precisamos de luz devemos voltar-nos
para a fonte da luz.

1. Quatro Reinos e um Poder Perseguidor (Dan. 7:17-21,


24 e 25).
Compare os animais de Daniel 7 com a estátua de Daniel 2 estudando es-
te diagrama. Note os impéríos ou poderes que foram representádos.

COMPARAÇÃO DAS VISÕES SIMBÓLICAS DE DANIEL


DANIEL2 DANIEL 7

Que aspecto da vísão Ímpressi.onou tanto a Daníel que ele


quis conhecer mais a seu respeito? Z)0%. 7..Z9-2J.

Como os versos 23 a 25 contribuem para ajudar-nos a


identificar o poder representado pela pon.ta pequena, com a
qual Daniel Íicou tão preocupado?
De que maneira as tentativas do chi£re pequeno (ou da ponta
pequena) para riudar os tempos e a lei podem ser
consi'deradqs uma £orma de blasfêmia?

1. rem¢os. É Deus que estabelece os tempos e as estações. (Ver Gên.


1:14.) Por exemplo, o dia é formado pela rotação da Terra em torno do seu
eixo, mas começa com o pôr-do-Sol, e a tarde é seguida pela manhã na con-
tagem de um dia. 0 sábado devia ser contado duma tarde a outra tarde.
(Ver Lev. 23:32.) A semana não se acha especificamente relacionada com
nenhum aspecto astronômico. Ela foi divinamente designada durante a se-
mana da Criação. Deus esteve empenhado no processo criador por seis
dias, e no sétimo dia Ele descansou. (Ver Gên. 2:1-3.) 0 Senhor santificou
esse dia e separou-o como dia de repouso. Qualquer tentativa para mudar
o tempo ou o dia de descanso e de culto seria uma tentativa para mudar o
que Deus revelou na Bil)lia. Ninguém pode mudar o que foi estabelecido
por Deus sem expressar rebelião contra Ele.
2. Leá Há leis humanas e leis divinas. As leis humanas, sendo feitas
por autoridades humanas, podem ser mudadas por esses poderes, mas ne-
nhum poder pode mudar as leis de Deus. Qualquer organização ou poder
humano que pretenda falar por Deus ou impor crenças e práticas que não
são sancionadas na revelada Palavra de Deus é culpado de blasfêmia por
tomar o lugar de Deus.
Um poder assim apareceu na História? Muitos comentaristas protes-
tantes, em conjunto com os Adventistas do Sétimo Dia, têm identificado
esse poder como o Papado. Esse poder alega ter autoridade para formular
crenças não encontradas na Biblia e afirma ter mudado o dia de guarda pa-
ra os cristãos do sétimo dia para o primeiro.

Por quanto tempo a ponta pequena exerceria o seu poder


dominador? Dw%. 7..25.

A expressão "um tempo, dois tempos e metade dum tempo" represen-


ta um período de 1.260 anos. Isto encontra o seu cumprimento no período
de 538 a 1798 A.D. (Ver SZ)4BC, vol. 4, págs. 833 e 834.) Durante esse pe-
ríodo o papado dominou em grande parte a vida na Europa, perseguiu os
dissidentes e fez diversas modificações nas formas de culto, sem apoio bí-
blico. Desde o fim desse período profético em 1798 estamos vivendo na
época que a profecia biblica denomina "tempo do fim".
A visão de Daniel 8, dada dois anos mais tarde, acrescenta alguns vis-
lumbres à visão relatada em Daniel 7. Gabriel explicou a Daniel que a vi-
são era para o "tempo do fim" (Dan. 8:17). Numa série de profecias refe-
rentes ao tempo do fim em Daniel 11:40; 12:1, 4 e 9, a profecia dos 1.260
dias-anos está ligada ao tempo do fim e o precede. (Ver Dan. 12:7.) 0 tempo
do fim é seguido pelo livramento do povo de Deus por Cristo. (Ver Dan.12:1.)

Pesquise e Aprenda:
Estude o diagraryia que segue, a fim de compreender como o Período dos 1.260
dias-anos está relaciomdo com os Drofecías e:ncontradas no l,ivro do Aíjocalipse..
Apoc. 11:2 42 meses Paralelo com Daniel 7:7 e 23
Apoc. 11:3 1.260 dias Ascendência da tradição sobre a
Bil)lia durante grande parte
desse período
Apoc. 12:6 1.260 dias 0 período do "deserto" - Igreja
perseguida
Apoc. 12:14 Três tempos emeio A mulher (Igreja) no deserto

Apoc. 13:5 42 meses Quando a primeira besta de


Apoc. 13 estava no poder

Quando estas profecias do Apocalipse são combinadas com as de Da-


niel, torna-se bem claro que aquela profecia abrange um amplo período de
tempo e não pode ser isolada para referir-se a um período literal de três
anos e meio.

Peça que os membros de sua classe mencionem os carac-


teristjcos da "ponta pequena" referidos em Daniel 7:19-26:

EffiE 1. Tem seu início no quarto reino, mas finalmente se tor-


na mais poderosa do que as outras pontas.
Auxiliar do P-r-ofeg5ó;= 2. Começa quando o quarto reino é dividido em dez poderes.
3. Destrói três reis em sua ascensão ao poder.
4. Sua natureza é diferente da dos outros chjfres ou pontas, pois tem
olhos e boca. Combina o poder religioso com o poder secular.

ã: Eebriaesgf:em:sesjâ::::àiosa. procura mudar os tempos e as ,eis.


7. Dura 1.260 anos.
8. Perde o seu dominio durante certo periodo de tempo, mas recupera o
seu poder antes da vinda de Cristo.

Comparação: Partilhe com sua classe estas comparações dos caracteristi-


cos da "ponta pequena" com os do "Fimo do homem" em Daniel 7:

Surgiu entre os dez chifres Veio com as nuvens do céu


Um chifre que tem olhos e Um como o Filho do homem
boca como de homem
Fazia guerra contra os santos Partilha Seu reino com os santos
Opõe-se a Deus Dirige-Se ao Ancião de Dias
Adquire poder pela força Flecebe o domínio, a glória
e o reino
Seu dominio é temporário, 0 domínio que Lhe é dado é
e lhe é tirado eterno
É consumida e destruida É estabelecido para sempre
até o fim
19 de Fevereiro E Quinta Lição 8

2. 0 Julgamento Tira o Domínio (Dan. 7:26).


No mundo muitas vezes há erros judiciais, mas isto não acontece no
Universo em que Deus é o Juiz supremo. 0 que talvez pareça ser uma de-
longa não `é realmente uma demora. Deus, em Sua sabedoria e misericór-
dia, adia a sentença e a execução até ser evidente a todos os seres criados
que Deus está certo e terá de agir. Então virá a ação.
Co.mo a certeza do julgamento é indicada em Daniel 7:26?
Que é tirado dos poderes perseguidores?

3. 0 Domínio é Dado aos Santos (Dan. 7:22 e 27).


Que mais indica que o aparente sucesso da ponta pequena
apenas é temporário? Dzz#. 7..22.

Todos nós somos responsáveis por nossas ações. (Ver Romanos 14:10-
12.) Todos terão de encarar o Grande Juiz. Devemos, portanto,1evar em
consideração tudo que afetará a determinação de nosso fi3turo, tendo tam-
bém o cuidado de não julgar os outros. (Ver S. Mat. 7:1.) E humano conde-
nar os que não pensam como nós, mas precisamos lembrar-nos de que to-
dos nós somos pecadores.

8;:i;:#?almenteherdaráoreinoqueduraráparasempre?

A palavra ``santo" passou a significar hoje em dia alguém que é excep-


cionalmente manso, caridoso e páciente. 0 que Daniel queria dizer com o
vocábulo usado por ele? Esse vocáculo tem dois significados básicos: 1) se-
paração e 2) poder espiritual. Em todas as suas relações, o povo de Deus
deve refletir a imagem do Senhor. Eles são o que são, não tanto em virtude
de disciplina pessoal, mas porque aceitaram o chamado de Deus e subme-
teram a vida a Ele. Deus pode operar neles e por seu intermédio.

Segundo sua opinião, por que Daniel ainda estava perturbado


(verso 28) depois de ter recebido a interpretação?

Í Conserve isto em mente ao estudar o resto do livro. A resposta ficará


mais clara à medida que formos avançando em nosso estudo.
Iunar. 360 dias constituem a média aproximada entre o ano lunar e o ano so-
lar. Assim esta profecia se incorpora às outras em Daniel e Apocalipse que
designam o periodo de 1.260 dias.
Na profecia simbólica um dia é interpretado como um ano, de acordo
com Ezequiel 4:6 e Números 14:34. Por conseguinte,1.260 dias proféticos
seriam 1.260 anos literais. (Ver também Apoc.11:2 e 3; 12:6 e 14; 13:5.) Este
periodo profético nos conduz através da ldade Média, até o inicio do "tempo
do fim", que começou com o ano de 1798 e continua até o presente, como a
última era da humanidade. 0 poder da ponta pequena (Roma papal) começou
em 538 A.D., ``quando os ostrogodos abandonaram o cerco de F!oma, e o Bis-
po de Roma, Iibertado do domínio arjano, estava livre para exercer as prerro-
gativas do decreto de Justiniano, emitido em 533 A.D., e para aumentar daí
em diante a autoridade da `Santa Sé'.„ Exatamente 1.260 anos mais tarde
(1798) ,... por ordem de Napoleão, Berthier, com um exército francês, entrou
em Roma, proclamou o f im do dominio politico do papado e aprisionou o pa-
pa, levando-o para a França, onde ele morreu no exilio." -SDABC, vol. 4,
pág. 834.

Esclarecimento:
"As visões proféticas de Daniel e João predizem um período de trevas mo-
rais e decadêncja; mas no tempo do f im, o tempo no qual estamos vivendo
agora, a visão devia falar e não mentir." -7esíí.moní.es, vol. 5, págs. 9 e 10.

Esclarecimento:
"No século sexto tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se
a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma
a cabeça de toda a igreja. 0 paganismo cedera lugar ao papado. 0 dragão de-
ra à besta `o seu poder, e o seu trono, e grande poderio'. Apoc.13:2. E come-
çaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Da-
niel e Apocalipse." - 0 Granc/e Con//Í.fo, pág. 52.

20 de Fevereiro E Sexta Lição 8

Estudo Adicional e Meditação:


Leia o capítulo intitulado ` `Como Começaram as Trevas Morais" , em 0
Grande Conf lito, pãgs. 47-58.

Sumário:
Deus deu uma visão a Daniel que o habilitaria a ver que, embora au-
mentem no mundo a violência e a perseguição, Deus está no comando. Ele
é o grande Juiz que tomará providências para que a verdade acabe triun-
fando. Os poderes mundiais, apresentados no sonho de Nabucodonosor co-
mo se deteriorando na manutenção de normas morais, são apresentados a
Daniel como estando a aumentar em crueldade e violência. 0 ponto culmí-
nante da arrogância mundana é visto na elevação de uma ponta pequena
que fala "com insolência". Enquanto coisas terríveis estão acontecendo na
Terra, é instituído um tribunal no Céu que julgará aquilo que sucede na
Terra, de acordo com os registros que são mantidos. Os arrogantes pode-
res da Terra serão condenados e destruídos, ao passo que o Filho do ho-
mem e os santos receberão um domínio eterno que jamais será destruído.

Aplicaçáo,
Recapitule as indicações dadas neste capítulo a respeito das normas pe-
1as quais todos serão julgados. Estou vivendo à altura dessas normas?
Quais são algumas coisas que ainda preciso vencer pela graça de Deus?

são, p`orém, incluidos num sentido diferente. Os crentes


são v/.nd/.cados,. os incrédulos são condenados. Os que aceitaram a Jesus e
estão revestidos de Sua justiça não devem ter medo do juizo. Por quê? Por-
que Cristo é o seu Advogado e Juiz. 0 juízo é para eles um tempo de absolvi-
ção, não de condenação. (Ver F!omanos 8:1.) Não há nada oculto ou secreto
-a absolvição ou a condenação ocorre perante todo o Universo. Todas as
ambigüidades são esclarecidas, e respondidas todas as perguntas.
Paulo afirma que todos -incluindo ele mesmo -terão de comparecer
perante o tribunal de Cristo. (Ver 1 Cor. 3:13-17; 11 Cor. 5:10.) Os crentes vindi-
cados também tomam parte no julgamento do mundo. (Ver S. Mat.19:28; S.
Luc. 22:30.) Paulo declara que não somente julgaremos o miindo, mas tam-
bém os anjos. (Ver 1 Cor. 6:2 e 3.)
* Meus pensamentos e ações, no contexto de minha relação com Cristo,
indicam que serei absolvido ou condenado?
* Se eu for vindicado, ajudarei a julgar o mundo. Estou levando uma vida
em Cristo que me prepare para essa importante e gloriosa obra?
* Tenho medo do juizo? Se minha resposta é sim, como aceitar a Cristo
e viver para Ele remove esse medo?

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


Concentraremos nossa atenção em Daniel 8. 0 estudo deste capitulo se-
rà muito compensador. Daniel s trata mais especif icamente do que Daniel 7
dos dois reinos que precedem a ponta pequena. Também começaremos nos-
so estudo da profecia dos 2.300 dias -a mais longa profecia de tempo e a
mais importante. Procure sempre ver a Cristo como o ponto central de seu
estudo. 0 capitulo s não é um capítulo isolado, mas tem ligações def inidas
com os capitulos 2, 7 e 9 a 12.

_ ___ _ _

Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 20


Recife - 17:51h; Rio de Janeiro - 18:29h;
São Paulo - 18:43h; Porto Alegre - 19:07h;
Belém ~ 18:29h; Manaus -18:16h.
Poderes Mundiais se
Opõem à Verdade de Deus
22 a 28 de Fevereiro E
Sãbado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 28
28 0ferta - Orçamento da lgreja - Batismo Mensal

Calendário da lgreja Local

Ano Bil)lico: Núm. 31 a Deut. 14. E

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 8.
VERSO ÁUREO:
"Aqui éstã a perseverança dos santos, os que guardam os
mandamentos de Deus e a Íé em Jesus." Apoc.14:12.
PENSAMENT0 CENTRAL:
0 poder simbolizado pela ponta pequena atinge grandes pro-
porções e ousa levantar-se contra as verdades reveladas do pla-
no da §alvação. Ele parece prosperar durante algum tempo em
seus desígnios, mas a verdade de Deus acabará triunfando. 0
periodo de con£lito será longo, ma§ o resultado não é duvidoso.

Daniel 8: 1-14 -A Visão Daniel 8: 15-27


A lnterpretação
0 cameiro e o bode (vs. 1-7) A fonte de informação (vs. 15-19)
0 chifre notável, os quatro
chifres e o chifre pequeno gsa3:f:á;ã.e:#:ndgoâí:?.í.2do.-2d5:
(vs. 8-12) tempo (vs. 26 e 27)
A mais longa profecia de tempo
da Biblia (vs. 13 e 14)
INTRODUÇÃO:

Depois que recebeu a visão relatada no capítulo 7, Daniel ficou com


o pensamento perturbado (Dan. 7:28). Sem dúvida, o copceito de um
poder blasfemo destruindo os santos deixou-o angustiado.
(Ver Dan. 7:25.) Por certo, veio-1he à mente a pergunta: Por que
Deus permite isto? Mas ele era suficientemente sábio para guardar a
questão em seu íntimo. Não queria lançar sementes de dúvida
nem causar desalento. Dois anos após a visão dos quatro animais, suas
preocupações ainda não tinham sido desfeitas. Quanto tempo
duraria o império neobabilônico sob a direção de Nabonidus e seu
filho Belsazar?
Enquanto isso, Daniel podia ver um império em formação no Leste.
Conquanto a Média parecesse estar em declínio, a Pérsia estava se
levantando sob um novo dirigente: Ciro. Daniel conhecia lsaías
45:1-6. Deve ter ficado emocionado ao ouvir falar do novo
dirigente, em vista do que a profecia declarava que ele faria por
Jerusalém e seu templo. (Ver lsa. 44:28.)
Ainda passariam cerca de dez anos até a queda de Babilônia,
mas Deus revelou bondosamente a Daniel os pontos altos do futuro.
Deus conhece o fim desde o come 0. Ele conhece a Íutura
evação e queda das nações. eito, apesar do pecado e d`a
1iberdade de escolha concedida a todas as pessoas, Deus ainda controla
o resultado final. A verdade de Deus irá triunfar.

cações de que Cristo é o personagem central que deseja queiompreenda-


mos as profecias. Ele quer esclarecer.hos a respeito do futuro, a fim de que
estejamos preparados. Está profundamente interessado em.Seu oovo ai]e
vive nos últimos dias. Saber que Cristo constitui o centro de Daniel s deve
razer muita coragem e conforto.

lntrodução.do Professor:
Em muitos aspectos, Daniel s é`ó capítulo mais importante do livro. Ele
contém a mais longa profecia de tempo. Também menciona o temDo do f im

âl3.âs31:íi:â3aÊ:i::Ê:ts£:::f,8íà:;;;!Í::#%eccàE?tt|t,àicaoi:tà°sdeus#*Sp#t
[icos do livro de Daniel:
1. Daniel 2 descreve a história da elevação e queda de nações, e culmina
)om Cristo, o F]ei, e Seu reino sobrenatural representado pela pedra.
2. Daniel 7 nos conduz pela segunda vez através da elevação e queda de
`ações, com aplicações adicionais e mais profundas -o poder persegujdor
la ponta pequena, o julgamento no Céu e Cristo, o Juiz, recebendo Seu rej-
0 etemo.
3. Daniel s e 9 estão ligados, pois o capitulo 9 é a continuação do capítu-
) 8. Eles também mencionam a história politica das nações, mas focalizam
a obra de salvação da parte de Cristo como nosso Sumo Sacerdote preparan-
do3.câTÀTeh,08Ea#fTceasDeaunpeçv7o£odsessacpeevrgraá:tirçiidnaodedapontapequena,

indjcando que ela crucif icaria "o Principe do exército" -Jesus, espezinha-
ria o povo de Deus e mjnaria o ministério sacerdotal de Cristo no santuárío
celestia'.

22 de Fevereiro E Domingo Lição 9

1. A Visão (Dan. 8:1-14).


Conquanto haja um claro paralelo entre a visão do capítulo 7 e este ca-
pítulo, há uma diferença importante. Não encontramos nenhuma referên-
cia a Babilônia como poder mundial nesta visão.

1. 0 Carneiro e o Bode (I)an. 8:1-7).


Descreva em suas próprias palavras o primeiro animal visto
por Daniel, e o que esse animal estava fazendo. Dú!%. 8..3 e 4.

0 carneiro na visão representava a Média-Pérsia. (Verso 20.) Na visão


precedente a Média-Pérsia foi representada por um urso. Ambos os ani-
mais são fortes e podem ser muito agressivos. Na primeira visão, o urso
foi representado devorando muita came (Dan. 7:5). Nesta visão, o carneiro
dava marradas em três direções principais, e não estava sendo detido no
seu avanço. 0 urso se levantou sobre um dos seus lados, indicando que a
Pérsia se ergueria acima da Média. Quanto ao cameiro, ele tinha um chifre
mais alto do que o outro, e o mais alto subiu por último. Há, portanto, alguns
paralelos bem definidos entre a visão do capítulo 7 e a do capítulo 8.
Estude um mapa do l,mpério Persa e note como o carneiro (Pérsia)
avançaria para o norte, à Asia Menor; para o oeste, a Babilônia e à Palesti-
na; e para o sul, ao Egito. Também poderá ver pela extensão do território
abrangido que o carneiro se engrandeceu (Dan. 8:4).
0 animal seguinte que entrou em cena era um bode, o qual, como o car-
neiro, não é um animal selvagem, mas simboliza liderança e agressividade.

Depois de ier os versos 5 á 7, descreva as atividades do


bode em suas próprias palavras.
"Em 553 A.C., o ano da visão de Daniel 7, Ciro rebelou-se
contra o seu avô, o F]ei Astíages, e logo submeteu a Média

EffiE sob o seu dominio. Em 547, quatro anos após a visão de


Daniel 8, Ciro anexaria a Lidia, estendendo o seu reino
Auxmardoprofessx"â'ábT|g:iái.oAt3!Íâtâhif%aqruEeg::bFump#3|?i.:óet':r:::_:â::â
mais alto do que o prjmejro." -Maxwell, God Ca/es, vol.1, pág.150.
As profecias referentes ao lmpério Medo-Persa são impressionantemen-
te pormenorizadas, tanto na descrição como no cumprimento. A representa-
ção do urso levantando-se sobre um dos seus lados (Dan. 7:5) e do carneiro
com um chifre mais alto do que o outro, e o mais alto subindo por último
(Dan. 8:3), provê uma descrição acurada da relação entre os medos e os per-
sas. Os persas tornaram-se o poder dominante. No entanto, eles nunca trata-
ram os medos como inferiores, e, sim, como aliados.

D®bater:
Qual é o significado da mençâo de que o bode "vinha do Ocidente... sem
tocar no chão" (Dan. 8:5)?

bi.taFitaasdc:snct:àçã:S:r:àfse:ecànpsa:,Td:suaor3giud:àáeorTÉquu:aAàeexs:TidJ;eogpaanrà?eu-
la à do leopardo com quatro asas em Daniel 7:6, indicando a extraordinária
rapidez das conquistas de Alexandre. É interessante notar que o bode era
um simbolo histórico do lmpério Grego. Moedas macedônicas eram cunha-
das com a forma de um bode.

23 de Fevereiro E Segunda Lição 9

2. 0 Chifre Notável, os Quatro Chiíres e o Chi£re Pequeno


(Dan. 8:8-12).

Que aconteceu com o bode depois que ele venceu o carneiro?


Dan- 8:8.

0 bode (Grécia - verso 21) por sua vez, também ``se engrandeceu".
Mas no auge do seu poder, o chifre que estava entre os olhos (o primeiro
rei, Alexandre) e que causara tanto dano ao carneiro, de repente se que-
brou, ocasionando o fim prematuro do chifre notável.
Quatro chifres tomaram o lugar daquele que se quebrou no lmpério
Grego e se alastraram em quatro direções.

Que é digno de nota acerca da origem do chifre pequeno


(mais conhecido por "ponta pequena'')? Dtz%. 8..9.

"De #7% de/es. " Esta expressão tem c`ausado dificuldades porque o gê-
nero dos pronomes usados é diíerente do gênero dos chifres. Alguns insi-
nuam que de/es pode referir-se aos ventos. Meticuloso estudo da passagem
em seu contexto, comparando-a com Daniel 2 e 7, denota vigorosamente
que o chifre pequeno (ou a ponta pequena) "representa Roma em suas
duas etapas: pagã e papal. Daniel viu primeiro a Roma em sua forma pagã
e imperial, guerreando contra o povo judeu e os primeiros cristãos, e então
em sua forma papal, estendendo-se até o nosso tempo e ao futuro, bata-
lhando contra a lgreja verdadeira." -SDABC, vol. 4, pág. 841.
Roma ficava a oeste em relação à Grécia. Devia expandir-se no sul, ao
Egito; no leste, ao império selêucida; e à Terra Santa.

Em que outra direção a ponta pequena procuraria


expandir-se? D¢%. 8..JO-Z2.

0 chifré (ou ponta) expandiu-se horizontalmente em seu poder político.


Mas, não satisfeito com isso, ele procurou expandir-se na direção vertical.
Daniel 8:10 diz ``até o exército dos Céus" e Daniel 8:11 diz "até ao prínci-
pé do exército". Gerhard Hasel chegou à conclusão de que "atividade do
poder da ponta pequena é: 1) de expansão horizontal (talvez procurando
também tomar-se forte por meio de adoração idólatra) e 2) de perseguição
dos santos de Deus na Terra" (TÃe Scz%cf¢¢¢w a%d fÃe 4Jo7¢c'mé?%J, pág.188;
A. V. Wallenkampf e Richard Lesher, editores; Washington, D.C.: Bibli-
cal Research lnstitute, 1981). Quanto ao Príncipe do exército, Hasel acres-
centa: "0 verbo expressa a noção de que o poder da `ponta pequena' atri-
bui a si mesmo prerrogativas que sÓ pertencem ao `príncipe do exército'."
-TÃe S¢%cía4czw ¢%d í¢e Aío%e773e73Í, pág.188. 0 ``príncipe do exército" é
identificado com Cristo.
Outra palavra-chave se encontra em Daniel 8:11 e 12, isto é,
"contínuo" (traduzida por ``sacrifício costumado" na Edição Revista e
Atualizada no Brasil). Este é tirado do Príncipe do exército. 0 vocábulo
hebraico significa literalmente "contínuo", "continuamente" ou, segundo
Hasel, "continuidade" (T#G Stz%cf¢4c}w ¢%d ÍÁe A/07eé7me%f, pág.191). Hasel
conclui: ``0 ato de tirar a `continuidade' se refere à remoção da eficácia do
ministério celestial de Cristo por Roma, mediante a introdução de serviços
substitutos, tornando assim ineficaz o contínuo serviço de Cristo em favor
dos seres humanos." - 7lÁe Scz%cázmw ¢%d fÁe AÍo7ceme%£, pág. 191.

de seus generais. Devido a sua grave enfermidade, ele não pôde escolher um
sucessor antes de sua morte. "A longa luta de vida e morte por causa da
questão de se o império devia ser unido sob a direção de Antigono e Demé-
trio, ou dividido pelos quatro generais, foi resolvida pela batalha de lpso, em
301 A.C. Antigono foi morto, Demétrio f ugiu, e o seu território foi dividido ....
Ptolomeu f icou com o Egito, e também com a Palestjna e parte da Siria; Cas-
sandro ficou com a Macedônia, com soberania nominal sobre a Grécia; Lisi-
1n,
maco ficou com a Trácia e grande parte da Ásia Menor; e Seleuco ficou com
a maior parte do que tinha sido o lmpério Persa - parte da Ásia Menor, o
Norte da Siria, a Mesopotâmia e o Leste." -SDASC, vol. 4, pàg. 822.

Por que a f rase ``de um .deles", em Daniel 8:9, muito provavelmente


se refere aos quatro ventos, e não aos quatro chiíres?

Na língua hebraica os substantivos têm gênero gramatical. Eles podem


ser considerados masculinos, femininos ou neutros, e precisam concordar
em gênero com os pronomes usados com eles. A palavra hebraica traduzida
por "deles" na realidade é masculina. Gramaticalmente, os "ventos" podem
ser masculinos ou femininos. "Chifres" sÓ pertencem ao gênero feminino
no hebraico.

deafs;i:tn:aé,pdeeq:emnaaddaesvàau:trroovàrivdisõuegddoofmqpuéariàoGvr::too.:`Êucopnosné:tsâ::à-
com o nosso estudo que o lmpério Romano, pequeno a principio, surgiu de
um ponto a oeste dos três primeiros impérios da Profecia." - God Caíes,
vol.1, pág.153.

24 de Fevereiro E Terça Lição-9

3áunet::rri:?deemmí;sa:?eb|râ::|a?taquedapontapequenaao

"0 poder da `ponta pequena' indica novamente sua atividade contra


7 Deus, a qual torna ineficaz o lugar celestial do santuário onde Cristo minis-
rtra em favor de Seu povo." -Artigo de Hasel em 7lÃe Scz#cí£¢¢? cz%d Z¢e
iAÍo#e7me%f, pág. 192. Isto é efetuado ``por meio do estabelecimento de um
\sistema mediador rival que desviou a atenção das pessoas da obra súmo
sacerdotal da intercessão de Cristo, privando-as assim das bênçãos do Seu
ministériç nos paços celestiais." -Ádem, págs. 192 e 193.
A grande importância do ministério de Cristo no santuário celestial po-
de ser deduzida da seguinte citação: "0 santuãrio no Céu é o próprio cen-
_tro da obra de Cristo em favor dos homens. Ele diz respeito a cada alma
que vive na Terra. Abre ante nossos olhos o plano da redenção, conduzin-

ã:-::ât:torvaeyrés:ad:nt:r¥?:sat:Çgráppr::afàg.,Êrdeaveáaánxçi::riupn.fra£àec|rae:uulàatdo:
dos investiguem inteiramente esses assuntos, e sejam capazes de dar a ca-
da um que lhes peça, a razão para a esperança que neles há." -Ellen G.
White, Cristo em Seu Santuário, pág. 45.

:omo aquilo que seria feito pela ponta pequena se relaciona


:om a preservação da verdade? DÜ%. 8..J2.
Esta é uma terrível acusação, especialmente contra o que é feito cons-
ciente e deliberadamente. Não nos compete julgar os motivos ou as ações
dos outros, mas é importante que conneçamos a verdade e que nos certifi-
quemos de não estar sendo desviados dela.

3. A Mais Longa Pro£ecia de Tempo da Bil)lia (Dan. 8:13 e 14).

Neste ponto da visão, que conversação Daniel ouviu entre um


sainto e o ou+ro? Dan. 8:13 e 14.

A substituição do culto verdadeiro por uma falsa forma de culto, bem


como o ensino enganoso no tocante ao plano da salvação e ao ministério
mediador de Cristo no Céu, evidentemente deviam durar por longo tempo.

Que havia com a predição contida em Daniel 8:13 e 14 que


parecia ter perturbado bastante a Daniel? Veyso 26.

Com base na compreensão hebraica do princípio do dia-ano, teria de


passar um longo período (mais de 2.300 anos depois do tempo de Daniel)
antes que começasse a vindicação final da verdade e do santuário de Deus
no Juízo. Podemos imaginar como Daniel ficou chocado com essa procla-

EaaçÊ:rdiemTdmal:nogsopveorí£áoDdeeu:ee=Paorlqau:amntdeifoicquiâ'aà:.erdadedeDeusse-

Debater:
Como aquilo que sabemos sobre Roma pagã e Floma

EffiE cristã corresponde às ações da ponta pequena?

Auxiliarcbprofessor * 0 lmpério F]Omano Procedeu de um dos quatro ventos


ou pontos cardeais.
* No capitulo s é indicado que o lmpério F`omano surgiu do lmpério Gre-
go. lsto está de acordo com as profecias paralelas de Daniel 2:39 e Daniel 7:7
e as amplia.
* A ponta pequena representa tanto Roma pagã como F]oma cristã. Hou-
ve uma continuação gradual ou evolução duma para a outra. Na cidade de
F}oma o Bispo sucedeu ao lmperador.
* 0 lmpério F}omano cresceu muito no Sul, Leste e Norte. Vindo do Oes-
te, ele conquistou a Macedônia, a Síria, a Palestina e o Egito.
+ A ponta pequena (Floma pagã) crucif icou a Jesus sob a sua autoridade.
Cristo é apresentado como "o Príncipe do exército", "o Príncipe dos princi-
pes" e "o Principe da aliança" em Daniel 8:11 e 25; 11 :22. Pôncio Pilatos, go-
vernador romano, condenou Cristo à morte. Mãos romanas pregaram-no à
cruz e 0 traspassaram.
* Ambos os aspectos de Roma perseguiram os santos de Deus.
* Ambos tiraram o holocausto continuo e deitaram abaixo o lugar do
Seu santuário. F]oma pagã, literalmente em 70 A.D. e mais tarde durante a se-
gunda revolta (132~135 A.D.), e F]oma papal no sentido espiritual, durante o
período da lgreja medieval.

Esclarecjmento:
"Mediante outra visão foi derramada luz adicional sobre os acontecimen-
tos do futuro; e foi ao final desta visão que Daniel ouviu `um santo que fala-
va; e disse a outro santo aquele que falava: Até quando durará a visão?' Dan.
8:13. A resposta: `Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário se-
rá purificado' (Dan. 8:14) encheu® de perplexidade. Ferventemente procurou
entender o significado da visão. Ele não podia compreender a relação dos
setenta anos do catjveiro como preditos por Jeremias, para com os dojs mil
e trezentos anos que nessa visão ouvira o visitante declarar que medeariam
até a purif icação do santuário. 0 anjo Gabriel lhe deu uma interpretação par-
c.ial." - Profetas e Reis, pàg. 554.

25 de Fevereiro E Quarta Lição 9

11. A lnterpretação (Dan. 8:15-27).


Como é bom que a Biblia não nos deixa na incerteza a respeito de as-.
suntos que são importantes para nós! - `

1. A Fonte de lníormação (Dan. 8:15-19).


Como Daniel obteve informações sobre a visão que lhe havia
sido dada? D¢%. 8..15-J8.
Pop. MÍ7;O Do Awio GASR퀱

Deus quer que sejamos pessoas esclarecidas. Ele deseja que nos intei-
remos de Seus planos e desígnios. Somos Seus amigos, se fazemos o que
Ele nos diz. (Ver S. João 15:14.)

Pesquise e Apreiida:
Quem é o Gabriel que foi encarregado de explicar a visão a Daniel f)ara que ele
Í)udesse compreendê-la? 0 que os textos que seguem indicam sobre Gabriel?

s.+Nfffs+y£ 0 rz€fwó/ éuE FIL~ CGw Aáji<;4


S. Lucas 1:26-35

Esclarecimento:
-Í-,._`.-`_.:±::f:_:-:-``:---::::.::.-i_::.:::i:..=-i`:i..:::----5f:-_i_--_f--::::-_'_-:-=--`_-._`f:==

eus não nos deixou entregues a nossas


perguntas, mas revelou-nos em Sua Palavra os princípios do Seu governo,
e em nossa caminhada diária com Deus podemos receber orientação e en-
tendimento. (Ver S. Mat. 7:7; S. João 15:7; S. Tia. 1:5.)

não ser Ele, podia dar uma ordem ao anjo Gabriel que assiste "diante de
Deus"?

Palavra-Chave:
No capitulo 8, uma das palavras-chave é "entender". Jesus deseja que
entendamos as visões e profecias. Ele recomendou que Gabriel ajudasse
Daniel a entender. lsto não nos traz à lembrança as palavras de Cristo a Seus
discipulos no Monte das Oliveiras? Ele citou Daniel 9:27 e acrescentou:

¥3:3-:É:â;FnfeT:a:::oá:s::aa:ur:3vi;#-sn5o:;fFT
.+mílof[±entendam.
llustração:
Você tem amigos que conf iam em sua pessoa e lhe transmitem impor-
tantes informações sobre eles mesmos, e sobre suas idéias e planos? 0 que
esta relação lhe diz a respeito da espécie de amigos que você tem? Alguns
de seus conhecidos retêm certas informações porque não confiam em vo-
cê? Se é assim, eles não podem ser considerados amigos genuínos. Que
amigo temos em Jesus! lmagine o Deus do Universo querendo que conheça-
mos os Seus segredos! Ele nos revela os Seus planos porque nos ama e
acha que precisamos saber o que se passa.

26 de Fevereiro E Quinta Lição 9

2. Os Poderes Envolvidos (Dan. 8:20-25).


A história do mundo é a história de poderes políticos em conflito. Por
quê? Os historiadores sugerem diversos fatores, como religião, economia e
geografia. Razões mais fundamentais são a pecaminosidade humana, a ga-
nância € a sede de poder.

Quais as duas vérdades importantes que Gabriel salientou ao


apresentar
5entarsua
suaexplicação
explicaçãoda
davisão?
visão? D¢79.
D¢79. 8..]9.

íA¥=mo„FÚu;„:%„ Úge#g£;,„±gíé
Úgezzz+,„±9ÍézÉ.
Haverá um tempo de indignação e ira: Deus não pode permitir que
as isas prossigam para sempre da maneira como estão. E certo que v-irá
um tempo de juízo e de ardente indigna¢ão^. (Ver Heb. 10:27.)
10f,
ceu@eâpw;ss:.oEffelacdoentarcoo|:t:ciqmu:n::táquaec::Fedc=ned=anoafiFe.rpa:u(svees:aÁÊàes-
ÍnlEE E EíiE

Recapitule a explicação dada anteriormente, quando foram


considerado§ os símbolos dós animais e dos chi£res. Note
como os versos 20 a 22 tornam a identificação de£initiva.
Qual é o único poder histórico que pode ajustar-se à
descrição do "rei de feroz catadura" apresentado no verso
23 desta proíecia?

0 chifre que começa pequeno e se torna grande, estendendo o seu po-


der ao leste, ao sul e à terra gloriosa, surge perto do fim do reinado dos
quatro chifres. Por esta razão ele não pode ser equiparado (como às vezes
é feito) a Antíoco Epifânio, um dos reis selêucidas, que reinou mais ou me-
nos no mei`o desse período dos quatro chifres. Na realidade, Antíoco Epifâ-
nio era um personagem demasiado pequeno para receber muita importân-
cia neste ponto da profecia. Se for mantido o paralelo entre os capítulos 2,
7 e 8, a ponta pequena do verso 9 precisa referir-se a Roma, a monarquia
de ferro que se desenvolveu no Ocidente e se expandiu no Oriente.

Como alguns dos importantes característicos do poder que se


\ceov##o=a3deDcaLníngo2#25\"T#Í#gEof¢#u74&

"Fe7ioz ctzíczd%„tz. " 0 governo seria opressivo.


"E%/e%d¢.do de z.7e/#.gzzs " ("entendido em frases obscuras", segundo a
versão `inglesa). A idéia aqui é a de usar linguagem ambígua, duplicidade,
e aproveitar-se das situações com vistas a vantagens pessoais.
Talvez não convenha entrar aqui em todos os pormenores, mas o qua-
dro não é o de um mundo que vai melhorando, mas o de um mundo que vai

ELoerqpodopo-vodesaun¥oT|:g:s:m24q,u:e?adàrÊji:?.édaefà:âà.uT,ã:.émsoTar£à:dmep!:
Príncipe dos príncipes", que é Cristo, pois o poder a que se refere essa
profecia deixou para trás todos os princípios cristãos da verdade e da justi-
ça. Nesses versículos Gabriel descreveu a Roma tanto em seu aspecto pa-
gão como papal. A História nos informa que o Bispo de Roma herdou po-
der político quando o império caiu diante das invasões dos bárbaros. Nesse
sentido, ele continuou a tradição civil romana quando a Europa foi dividida
numa porção de reinos e a administração do império foi transferida para
Bizâncio.
Havia, porém, um elemento de esperança: "Será quebrado sem esforço
de mãos humanas." Verso 25. Deus acabará com todas as maquinações
perniciosas. Durante algum tempo poderá parecer que os ímpios estão
prosperando, mas virá um ajuste de contas.

AUXHiardopr°fess" Estas referências ao wtempo do fim" são Signjficativas

porque dizem respeito ao tempo que precede de perto a segunda vinda de


Jesus. Esse tempo começou em 1798, no fim dos 1.260 anos, e findará na se-
gunda vinda de Cristo. Em 1798 foi ferida a ponta pequena -o poder papal.
0 cumprimento da visão se estende ao futuro, atê que o poder desolador se-
ja permanentemente destruído por Cristo (8:25). lsso dar-se-á somente no se-
gundo advento de Cristo, o qual ainda não ocorreu. Wer 11 Tess. 2:8.) Toda
tentativa para encontrar o cumprimento completo dessa visão em ocasiões
anteriores não é compativel com as instruções de Gabriel.

27 de Fevereiro H Sexta Lição 9

3. É Abrangido um Longo Periodo de Tempo (Dan. 8:26 e 27).


Qual era o significado da con£irmação Íeita a Daniel e relatada
no capitulo 8:26?

A visão ` `da tarde e da manhã' ' constitui uma referência à visão do tem-
po profético no verso 14. Gabriel não acha necessário entrar em pormeno-
res, pois`esse período de tempo iria muito além dos dias de Daniel. Refe-
ria-se "a dias ainda mui distantes" (verso 26). Com efeito, de acordo com o
princípio de que um dia representa um ano no tempo profético, ele abran-
gería o peri'odo de 2.-300 anos de 457 A.C. a 1844 A.D. (Ver o diagrama na
segunda parte da lição seguinte.)
Daniel devia "cerrar" (A/meG.dcz, antiga) ou ``preservar" (Eza4B) a vi-
são, não no sentido de que toda ela estaria selada e ninguém poderia com-
preendê-la, mas no sentido de que algumas partes da visão permaneceriam
seladas até que acontecimentos futuros lançassem luz sobre elas. A reação
de Daniel denotava intensa preocupação e surpresa. Que foi que o sur-
preendeu? Teria sido a amplitude da íniqüidade que surgiria em anos pos-
teriores? Seria o fato de que Deus permitiria que essa iniqüidade aumen-
tasse e prosperasse? Era o longo tempo que o santuário e o exército (verso
13) seriam "pisados"? Ele não nos diz o que foi. Sem dúvida, o fator do
tempo influiu consideravelmente no seu pensamento. Mas ele não sabia
quando começaria a contagem. Daniel diz que ``não havia quem a enten-
desse'', o que sugere que ele partilhou a visão com outros, mas não pude-
ram explicar a parte que Gabriel omitiu em sua interpretação.

Estudo Adicional e Meditação:


Leia 0 Grtz7ede Co%flgto, págs. 409, 410, 420 e 421.
1Á^
Sumário:
Daniel obteve novamente um esboço de acontecimentos futuros. Seria
fácil lembrá-lo, pois foi apresentado de maneira figurada. Assim como em
Daniel 2 e 7, um império mundial sucederia ao outro, até que surgisse um
poder em direta oposição a Deus. Ele pareceria dominar durante algum
tempo, ou mesmo por muito tempo, mas chegaria ao fim no tempo deter-
minado por De`us. 0 mal será destruído e o bem irá triunfar.

Aplicação:
Devemos certificar-nos de que estamos do lado da verdade e da justiça
em todas as questões. Assim poderemos ter a certeza de que nos está asse-
gurado um futuro glorioso. Sejamos gratos a Deus por Suas revelações e
pela manifestação de Sua graça, e partilhemos nossa convicção com os que
nos rodeiam.

descrição dos dias da Criação: "Houve tarde e manhã, primeiro dia." Gên.1:5.
lsto nos ajuda a compreender que "tarde e manhã" pode referir-se a um dia.
2. Esta expressão não pode ser aplicada aos holocaustos diários. Men-
cionava-se que eles eram oferecidos de manhã e à tarde, e não de tarde e de
manhã. (Ver 11 Crôn. 31:3; Núm. 28:4.)
3. Os antigos eruditos judeus interpretavam as 2.300 tardes e manhãs
oomo 2.300 dias.

Debater:
Que signif ica a f rase."será puriíicado" em Daniel 8:14?

A palavra hebraica traduzida por "será purif icado" sÓ ocorre nesta forma
)assiva uma vez no Antigo Testamento. Provém do verbo hebraico que signi-
:ica "ser justo". A cerimônia anual do "Dia da Expiação" era uma ocasião
5olene na qual o santuário terrestre era simbolicamente purif icado dos pe-
}ados do povo. Durante esse dia o santuário estava sendo restaurado à justi-
?a ao ser simbolicamente purif icado do pecado. A Rev/.sed Síandard Ve/s/.on
raduziu o vocábulo hebraico desta maneira: "restaurado a sua posição legi-
ima". Semelhante tradução é muito apropriada: restaurar o santuário a sua
)osição legítjma de ser santo, limpo e justo. 0 Dia da Expiação é jnterpreta-
lo como um dia de juizo -vindicação e condenação. Por conseguinte, o co-
neço da cena do juizo no Céu, no capítulo 7, pode ser equiparado com o ini-
}io da obra de Cristo no Lugar Santíssimo, no fim dos 2.300 anos.

/islumbres da Lição da Prôxima Semana:


Ao concentrarmos a atenção em Daniel 9, estudaremos e, com a ajuda de
)eus, imitaremos a vida devocional de Daniel. Sua oração é uma das maio-
es orações da Biblia. Também aprenderemos algo sobre a intima e dinâmi-
;a relação entre Deus e Daniel. 0 Senhor estava disposto a revelar a Daniel
ertos pormenores da primeira vinda do Messias na grande profecia das se-
enta semanas.

1Á1
Chaves
Para a Compreensão
1 a 7 de Março H
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 7
7 Preparação Campanha Evangelismo Semana Santa
7 Dia Pró-Fundo de lnversão - Oferta - Orçamento da lgreja
7 Semana Especial lnscrições Escola Radiopostal

Calendário da lgreja Local

Ano Bíblico: Deut. 15-34. H

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 9.
VERSO ÁUREO:
"Buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes de
todo o vosso coração." Jer. 29:13.
PENSAMENT0 CENTRAL:
Se estudarmos diligentemente as Escrituras, orarmos com £er-
vor por nós mesmos e por outros, e reconhecermos nossas fal-
tas e fraquezas, Deus será benigno para nós como £oi para Da-
niel, e teremos coníiança em Sua guia e orientação.
VISTA GERAL: mriiÉI` 9-
Versos 1-19 Versos 20-27
Estudo da Biblia e Oração Deus Ouve e Atende as Orações
Examinando as Escrituras Uma resposta imediata à oração
(versos 1 e 2) (vs. 20-23)
Oração de confissão (vs. 3-15) 0 fator do tempo: 70 semanas
(vs. 24 e 25)
Intercessão pelo santuário e
pelo povo de Deus (vs. 16-19) A obra do Messias (vs. 25-27)
INTRODUÇÃ0:
Haviam passado cerca de onze anos desde que Daníel tivera a visão
que ele relatou no Çapi'tulo 8. Fora-lhe declarado: "Preserva
a visão, porque se reíere a dias ainda mui distantes." Verso 26.
Mas Daniel ainda estava ansioso de compreender o que significava
aquele longo período de tempo. Especialmente à medida que eles se
aproximavam do fim predito dos 70 anos de cativeiro, o profeta estava
muito desejoso de saber como e quando o seu povo seria liberto.
Ocorreram grandes modificações depois que ele tivera a última
visão. Babilônia não existia mais como império mundial.
A Média-Pérsia assumira a direção, e Dario, o medo, reinava em
Babilônia. Daniel talvez perguntasse a si mesmo: Que vírá em seguida?
Que sucederá com Jerusalém e o templo? Quando e como meu povo
será libertado do cativeiro? Conquanto fosse um atarefado homem de
Estado que arcava com pesadas responsabilidades, Daniel ainda tinha
tempo para estudar as Escrituras que se achavam à sua disposição.

Necessidades Vitais:
0 relato da experiência de Daniel no capitulo 9 nos ensina

EffiE muita coisa a respeito de nossa vida e de nossa relação com


Deus. Pense nalgumas maneiras que podem tornar esta ex-
Auxiliardo profes" Periência aplicável às necessidades vitais dos membros de
sua classe. Eis alguns pensamentos que podem ser úteis:
* Quase achamos impossivel reservar tempo para comunjcar-nos com
Deus por meio de estudo da Biblia e oração? A vida de Daniel era atarefada.
Contudo ele tomava tempo para orar e estudar. Daniel fazia isto porque para
ele a comunhão com Deus era a própria vida.
* Qual é a qualidade de nossas orações? A oração de Dariel chega até
nós como se ele estivesse conversando com Deus. Ele sabia que Deus o es-
tava ouvindo.
* Daniel confiava na justiça de Deus, não em sua própriajustiça. Ele co-
locou-se entre o seu povo, confessando os pecados deles como seus. Con-
fessamos os nossos pecados reconhecendo que necessitamos desespera-
damente da justiça de Cristo, não de nossa própria justiça?
* Duvidamos às vezes do cuidado e do amor de Deus? Verif icaremos
nesta lição que Ele é fidedigno.

lntrodução do Professor:
Cristo deseja ter intima relação com cada um de nós. Ele quer desenvolver
continua e crescente relação conosco - não apenas mero conhecimento. De-
seja freqüentemente verter Seu conhecimento e Espírito sobre nós e ter ver-
dadeira comunhão conosco. Nossa mente está, porém, noutra parte. Neste
contexto, pense em Daniel. Que espécie de relação ele mantinha com Deus?
0 que isto lhe diz sobre Daniel e sobre o Senhor? Deus estava disposto a reve-
lar Seus planos a Daniel -acerca de Sua vinda, do juízo e do futuro do mun-
do. Estamos necessitando de algum conhecimento divino, de algum enrique-
cimento e elevação espiritual porque não desenvolvemos esta relação ideal
com Jesus numa base diária? Como podemos manter tal comunhão com
Deus como a que Daniel manteve? Se 0 buscarmos de todo o coração.
1ÁC
19 de Março D Domingo Lição l0

1. Estudo da Bíblia e Oração (Dan. 9:1-19).


Resuma o que Jesus declarou sobre a importância da Palavra
de Deus. S. Mat. 4:4.

Jesus estava citando Deuteronômio 8:3. Os filhos de lsrael tinham sido


tirados do Egito e foi-1hes dado o maná para que aprendessem quão depen-
dentes eles eram das providências de Deus. Quando estamos em situações
favoráveis por vezes esquecemos de buscar em primeiro lugar o reino de
Deus. Então o Senhor nos conduz de volta à percepção de que as coisas
materiais da vida são de importância secundária.

1. Examinando as Escrituras (Dan. 9:1 e 2).


Daniel diz ter entendido "pelos livros" algo a respeito
da proíecia que estava estudando tão atentamente. A que
livros da Bíblia ele se referia? Quais os escritos sagrados que
eram acessíveis em seu tempo?

Havia os livros de Moisés, os escritos dos profetas, como Samuel, Natã


e Gade, que fizeram um relato dos acontecimentos históricos na experiên-
cia de lsrael. Havia narrações da corte sobre os reis e seus reinados. Da-
niel certamente conhecia muita coisa sobre a história de seu povo.
Havia os escritos dos profetas que viveram no seu tempo ou perto dele,
como Ezequiel e Jeremias. Ele citou Jeremías e deve ter estado em estrei-
to contato com Ezequiel e suas profecias. Ezequiel menciona Daniel com o
mais profundo respeito. (Ver Ezeq. 14:14 e 20; 28:3.)

Como o capítulo 9, verso 2, mostra que Daniel reconhecia


que os escritos de Jeremias eram inspirados?

De que modo a profecia de Jeremias foi de especial interesse


para Daniel? /e7. 25..JZ.

Daniel sabia que o período dos 70 anos e_stava chegando rapidamente


ao fim. Podemos compreender o seu interesse pelo cumprimento da profe-
cia. Mas ele também estava inteirado da razão do cativeiro e do estado de
desolação que caracterizava Jerusalém nesse tempo. (Ver Jer. 25:8.) Será
que Daniel queria saber igualmente qual era a relação entre os 2.300 dias
do capítulo 8, verso 14, e a profecia de Jeremias? Isto não é declarado es-
pecificamente, mas Daniel sabia que a profecia do capítulo s era verdadei-
ra (Dan. 8:26), e que a profecia de Jeremias proveio de Deus. Por conse-
guinte, é muito provável que ele tenha pensado como as duas profecias po-
diam ser harmonizadas.

Em Íace do seu dilema, o que Daniel passou a £azer? Dtz7c. 9..3.

Debater:
Temos a tendência de passar mais tempo examinando a

EffiE
Auxiliar do Professor
Palavra de Deus quando estamos desanimados,
doentes ou quando temos de enfrentar problemas
dif íceis e desconcertantes? Em caso af irmativo, por
quê? 0 que nossa resposta nos diz sobre a relação que
estamos desenvolvendo com Deus?

Esclarecimento:
"Muitos, porém, não possuem fé viva, Esta é a razão de não provarem
mais do poder de Deus. Sua fraqueza é conseqüência da incredulidade. Têm
mais fé em seu próprip recurso do que na operação de Deus por eles. Pro-
curam guardar-se a si mes.mos. Planejam e arquitetam, mas oram pouco e
têm pouca confiança real e-m Deus. Pensam possuir fé, mas é somente o im-
pulso do momento. Por não reconhecerem sua própria necessidade ou a vo-
luntariedade de Deus em dar, não perseveram em apresentar perante o Se-
nhor seus rogos." -Parábo/as de Jesus, págs.145 e 146.
``Levando ainda o fardo pelo bem de lsrael, Daniel estudou de novo as
profÉeçtÊârg:sJaenr:emÀà?àFàausee5aeTsmnuãiáor:jêíâà.'à#:%fâsu:ÊFe'';àpháagv.i::â:
velado ao profeta Jeremias no tocante aos setenta anos que ``teriam de pas-
sar antes do fim da desolação de Jerusalém". (Ver Jer. 29:10; 11 Crôn. 36:21;
Zac. 7:5.) Daniel teve de estudar atentamente a profecia de Jeremias. Por vol-
ta da ocasião em que Gabriel atendeu a sua oração, Daniel entendeu o signi-
f icado dessa profecia. lsso não parecja harmonizar-se, porém, com o que ele
entendeu sobre a profecia dos 2.300 dias. '

Debatel.:
Sabendo que Deus, por intermédio de Jeremias, prometera livrar
Seu povo depois de setenta anos de cativeiro, por que Daniel Íicou -
preocupado com o cumprimento dessa proíecia? Ele duvidou da
promessa de Deus?
Grande parte de Daniel 9 consiste da oração de Daniel a Deus em favor
de seu povo. Ele suplicou que Deus os perdoasse, tivesse misericórdia de-
les e cumprisse Suas promessas a esse povo. "Daniel conhecia a natureza
condicional de muitas das promessas de Deus (ver Jer.18:7-10). Talvez re-
ceasse que a impenitência de seu povo adiasse o cumprimento da promes-
sa." -SOABC, vol. 4, pág. 849. Por outro lado, a falta de compreensão de
Daniel da maneira pela qual a profecia de Jeremias, dos setenta anos de ca-
tiveiro, se relacionava com a profecia dos 2.300 dias em Daniel 8, causou-lhe
ansiedade adicional. Ele deve ter f icado com vontade de saber se a restaura-
ção do santuário em Jerusalém teria de ser adiada até o fim desse longo pe-
riodo de tempo.
Daniel certamente não era fatalista. Ele orou sobre as profecias e pro-
messas de Deus. 0 Senhor deseja que estejamos envolvidos nas transações
e aplicações de Suas promessas. Quando enfrentamos um dilema, a oração
tem a máxima prioridade.

2 de Março E Segunda Lição l0

2. Oração de Con£issão (Dan. 9:3-15).

Como foram demonstrados o fervor e a sinceridade da oração


de Daniel? Dcz#. 9..3.

0 jejum de Daniel não se destinava a tornar sua oração mais eficaz. 0


ouvido de Deus está sempre,aberto ao nosso clamor. 0 jejum de Daniel
brotou de sua preocupação. E provável que ele estivesse tão preocupado
com suas orações e com a compreensão dos propósitos de Deus, que não
ficou com fome ou não quis tirar tempo para comer.
0 uso de pano de saco e cinza é um costume oriental para indicar gran-
de pesar. Isto indica falta de interesse pela aparência ou conforto pesscml.

Leia o que Jesus disse sobre o cristão é o jejum, em S.


Mateus 6:16-18. Note também o que é dito em S. Lucas
18:11-14 sobre os que se orgulham de sua exatidão
reli8iosa.

0 que é signi£icativo a respeito da maneira pela qual Daniel


se dirigiu a Deus em sua oração? Dtz%. 9..4.

Para comparação, leia Êxodo 20:6 e Deuteronômio 7:9. Daniel, obvia-


mente, estava familiarizado com os escritos de Moisés.

Para Meditação:
Como__no_s_ dir}gi_]!)i!ps a Deus _em nossas orações e Por que emí)regamos a f orr}íif l
aís%¢/? (Ver S. Mat. 6:9 e S. João 14:13 e 14.)

Resuma em suas próprias palavras a confissão de Daniel


relatada no capítulo 9, versos 5 a 15.

Daniel não adotou uma posição farisaica. Conquanto houvesse tomado


importantes decisões a favor de Deus em sua vida, ele ainda reconhecia
sua dependência do Senhor para obter justiça. (Ver Sal. 14:1-3.)

Daniel £oi específico em sua confissão. Que falta foi


apontada por ele no capítulo 9, verso 6?
Os profetas são servos de Deus. Mas os homens e as mulheres têm sido
morosos em aceitar as advertências e exortações dos que têm vindo com
mensagens de Deus. Segundo. sua opinião, por que é assim?

Que três característicos de Deus foram mencionados


especificamente por Daniel? Z)cz%. 9..7 e 9.

Recapilule o que estudamos anteriormente sobre o exce-


lente caráter de Daniel (cap. 6:4). Até os seus inimigos,

EffiE que procuravam desesperadamente achar algum defeito


nele, tiveram de admitir que "não se achava nele nenhum
Auxmarcb prcri3sscr erro nem culpa".

Debater:
Em vista de seu estudo do caráter de Daniel, como você interpreta o que
ele mencionou em sua oração: "Temos pecado e cometido iniqüidade,
procedemos perversamente, e fomos rebeldes" (Dan. 9:5)? Daniel estava
sendo modesto? Ele realmente pecou, procedeu perversamente e se
rebelou como os outros?

Daniel assumiu ai o papel de um intercessor, identificando-se Com o seu


povo e representando-o diante de Deus. Foi isso que Cristo fez também por
nós. Daniel estava-se identif icando com a condição do povo de Deus como
um todo. Ele e seu povo sempre tinham necessidade da justiça e do perdão
de Deus, independentemente de suas realizações ou da falta delas.
Deus é um Deus que guarda o concerto. Ele sempre cumpre Suas pro-
messas e sustenta f irmemente o que assumiu em Seu concerto. São os se-
res humanos que não cumprem o que prometem e negligenciam sua parte
na aliança ou concerto. Mas Deus, em Seu maravilhoso amor, continua a in-
sistir conosco para que correspondamos ao Seu amor. Se 0 amamos, mani-

àe:tgá:Tooâengââ,dâTÉorpgeucirsdaamng:t:se:seeuàToarn#em::àocsónod:zmaoorg:reDpeeuns-
dimento e nos impele a obedecer de bom grado e prazerosamente. Estes
dois -amor e obediência, nesta ordem -sempre devem ser inseparáveis
em nossa experiência diária.

3 de Março E Terça Lição l0

3. Intercessão Pelo Santuário e Pelo Povo de Deus


(Dan. 9:16-19).
Depois de confessar suas próprias deficiências e os pecados de seu po-
1 C:Ít
vo, Daniel passa a suplicar que Deus tenha misericórdia de Jerusalém, a ci-
dade onde está o santuário, e do povo de Deus.

Com que base Daniel £ez o seu pedido de misericórdia?


Dam. 9:16-19.

mer`ásí:Z#u##qua:,iga%J;gsft¥á'(dveers:uls)érfÉuâtLçaande:rpepues|anà:ae|
Deus põe os homens e as mulheres em ordem com Ele - Sua maneira de
endireitar as coisas. Deus tirara os filhos de lsrael da terra do Egito com
mão poderosa (verso 15). Este foi um ato justo. Daniel implorou que o Se-
nhor agisse novamente com justiça, restaurando o culto verdadeiro em Je-
rusalém.
"Por czmo/ do Se%Ão/" (verso 17). Daniel pediu que o cativeiro e tudo
que ele acarretava fosse alterado, em defesa do nome de Deus. Ele reco-
nhecia que o mundo pagão tinha uma noção errônea sobre o poder de
Deus. Esta situação precisava ser modificada, para que os pagãos não su-
pusessem que fora pelo poder dos seus deuses que eles haviam sido vito-
riosos e os filhos de Judá estavam em cativeiro.
``Em T%¢s m%G7czs m¢.serz.co'#tzris" (verso 18). 0 apelo de Daniel era que
Deus fosse compassivo, pois os favores só podem ser prestados em virtude
de Sua misericórdia.
``Por amor de Ti mesmo . . .; Í]orque a Tua cidade e o Teu Í)ovo são chama-
dos 4e/o Te% %ome" (verso 19). Mais uma vez Daniel baseou o seu pedido
no argumento de que Deus fizesse alguma coisa para vindicar Seu nome e
caráter. Nossa única esperança está na justiça, na misericórdia, no perdão
e na boa vontade de Deus para salvar-nos do pecado.
Em sua oração intercessória, Daniel apegou-se à misericórdia de Deus.
Era a única coisa que ele podia fazer. Tendo feito isso, ele estava certo de
que Deus não o decepcionaria, nem a seu povo.
Por que Deus, às vezes, parece levar muito tempo para e£etuar
moüfice.ções? 11 S. Ped. 3:9.

Muitos de nós sempre parecemos estar com pressa. Nós só consegui-


mos ver as coisas de nossa perspectiva limitada. Deus vê, porém, o quadro
total. Ele sabe quando é melhor efetuar modificações. Nosso conceito do
tempo é diferente do de Deus. Talvez pensemos que Deus, por vezes, é um
tanto demorado. Na realidade, porém, Ele está sendo compassivo, dando a
todos bastante tempo para se arrependerem e serem salvos. Não devemos
queixar-nos de aparentes demoras, mas ser gratos porque Deus sabe o que
é melhor e está no comando.
com Ele. Ao Lhe fazermos alguma petição, pode ver que
nos é necessário examinar o coração e arrepender-nos de pecado. Por isso

:oqsufâf£;:â:rep:rndá:iàu#?:;ágrdo:aEçsÕp::iteohsuaTiloh-.9'ç=eÊà?á;ao,qausedveeJaeT;ss'
pág. 143.

4 de Março D Quarta Lição lo

11. Deus Ouve e Atende as Orações (Dan. 9:20-27).


Uma das bênçãos da vida é que não somos deixados a lutar sozinhos
com situações difíceis. Temos um Deus que ouve e atende as orações. Fa-
ça uma pausa e recorde alguns exemplos de orações atendidas.
1. Resposta lmediata à Oração (Dan. 9:20-23).
Quão rapidamente Deus tomou providências para que £osse
atá;d;doaffia:.#à.%az#„%„"

Daniel fica tão impressionado com a prontidão da resposta a sua oração,


que repete a expressão: "F`alava eu ainda", e acrescenta que Gabriel ``veio
rapidamente, voando". Gabriel declarou: "No princípio das tuas súplicas,
saiu a ordem." Verso 23. Deus não esperou até o fim da oração para agir.

gEj;uaçJ7:;uÊÍ;c,owmj;;nd;wT:Í;;;eosseusdiscípulosfizessem?

Por que as orações não precisam §er longas? S. A4lflJ. 6..8.

Por que devemos orar, se Deus conhece todas as nossas necessidades?


É devido à relação que desfrutamos. Assim como as crianças vão ter com
os seus pais terrestres e expressam seus desejos, embora os pais conhe-
çam muito bem as suas necessidades, nós também nos aproximamos de
nosso Pai celestial, não para informá-Lo, mas para expressar nossa rela-
Ção de amor.
Daniel ficou cõnfiante na presença do visitante celestial porque já o ha-
via visto antes. De sua parte, Gabriel parecia sentir-se feliz por transmitir
a Daniel a informação de que ele era "mui amado" (Dan. 9:23). Gabriel
veio dar-lhe ` `habilidade e entendimento" (Dan. 9:22, K/J?. Que privilégio
é ser ensinado por Deus! Em contraste com isso, como nos sentimos infeli-
zes quando estamos em trevas e não cQmpreendemos nada sobre a nossa
situação!

conversação é unilateral. Estou certo de que Deus, em


Seu amor e interesse por Suas criaturas terrenas, deseja atender ou talvez
interromper os apressados monólogos. lnfelizmente, porém, muitas pes-
soas são as únicas a falar, e então desligam seu contato com Deus. Como
nos sentiriamos se os nossos amigos telefonassem para nõs, falassem du-
rante todo o tempo, e então desligassem o telefone repentinamente?

5 de Março E Quinta Lição l0

2. 0 Fator do Tempo: 70 Semanas (Dan. 9:24 e 25).


Na visão do capítulo 8, falara-se a Daniel de um período de 2.300 dias-
anos. Mas não lhe fora declarado quando ele começaria, embora lhe fosse
dito que no fim desse período o santuário seria purificado. Ele sabia que
essa parte da visão era verdadeira, mas se referia "a dias ainda mui distan-
tes" (Dan. 8:26). 0 profeta confessou que nem ele, nem seus companhei-
ros, a entenderam. Então Gabriel veio dar entendimento a Daniel. Isso te-
ria que ver com alguma coisa que não fora compreendida anteriormente.
Note a expressão: ``Considera, pois, a coisa, e entende a visão." Dan. 9:23.
Estas palavras se referem à visão relatada no capítulo 8.

Qd#t:m"dpí#Êa°nsL9%4ífic#Á±°üí/da::=Gwah#S°#:vÁ
üojü ¢ ¢ów cb-isE

A palavra hebraica traduzida por "determinadas" aparece na literatura


hebraica posterior aos tempos biblicos com a acepção de "cortar" ou
"destacar". Esta é sua única ocorrência na Bil)lia. 0 contexto denota que o
período das 70 semanas devia ser destacado de algum período de tempo
mais longo, obviamente os 2.300 dias de Daniel 8. Neste caso, as 70 serna-
nas seriam a parte inicial dos 2.300 dias. Se sabemos quando começa um
desses períodos, sabemos quando começa o outro.
Quando devia começar esse período de tempo? Z)tz#. 9..25.
DID» a Sai/¢ PqM ju^laÀz&£±

Leia Esdraé 6:14. Note que os anciãos dos judeus fizeram sua edifica-
ção "segundo o mandado do Deus de lsrael, e segundo o decreto" dos três
governantes: Ciro, Dario e Artaxerxes. Em outras palavras, diversas for-
ças se juntaram para efetuar a cabal reconstrução de Jerusalém, atingindo
finalmente o cumprimento no sétimo ano do reinado de Artaxerxes, De
acordo com o Comentário Biblico Adventista, isto coloca a data para o iní-
cio da profecia dos 2.300 anos no fim do verão ou no começo do outono de
457 A.C. (SD4BC, vol. 4, pág. 853.)

Que longo
"setenta período de tempo é representado pela expressão
semanas"?
yqü, A„Gr>

Visto que uma semana se compõe de sete dias, 70 semanas equivalem a


490 dias (70 x 7). Aplicando o princípio proíético de que um dia represen-
ta um ano, obteremos um período de 490 anos. De acordo com a pesquisa
efetuada em anos recentes por William H. Shea, a validez do princípio de
que um dia representa um ano pode ser estabelecida por três tipos espe-
ciais de evidências: ``1. Evidência geral: denota que o cumprimento dessas
profecias envolvia longos períodos de tempo; 2. Evidência mais específica:
indica que os seus dados alusivos ao tempo precisam ser interpretados
simbolicamente, e não literalmente; e 3. Evidência mais específica ainda:
denota que o§ seus elementos simbólicos relacionados com o tempo devem
ser interpretados com base no fato de que um dia representa um ano." -
Selected Studies on Proí]hetic lnterpretatiom - Série Fireparaida FieLaL Ckjmis-
são Sobre Daniel e Apocalípse -vol.1, pág. 56. (Washington; D.C.: Asso-
ciação Geral dos Adventistas do Sétimo Dià,1982.) 0 Dr. Shea prossegue
apresentando 23 razões biblicas porque é válido afirmar que um dia, na
profecia simbólica, é o mesrio que um ano litéral. A aplicação deste princí-
pio às profecias que requerem esse cálculo demonstrou ser tão satisfatória
no cumprimento, que muitos eruditos biblicos não têm dúvidas quanto à
sua validade. Por conseguinte, os 2.300 dias de Daniel 8:14 representam
um período de 2.300 anos.
Que devia ser realizado no período de 490 anos? Z)cz%. 9..24.

São mencionados seis desígnios:


1. Ptzrtz /tzze7' cessczr o Í/tz#sgyess¢~o.. o primeiro objetivo era dar ao povo
judeu ampla oportunidade para decidir se serviriam a Deus, ou a seus pró-
prios objetivos egoístas.
2. Ptz7itz dor/G.m ¢os 4ectzdos.. 0 Calvário foi o sacrifício final pelo peca-
do, e o sistema levítico de sacrifícios chegou ao fim.
3. Pú!rzz exptiz; o é.%g.g#Ád¢de.. isto é, fazer expiação pelo pecado -outro
resultado da cruz.
4. Pzz/zz Í7tzze7 cz/.o#íz.Çtz efe?'?¢¢.. quando Cristo tomou nosso lugar na mor-
te, Ele possibilitou que recebamos Sua justiça pela fé.
5. Pzz7tz sebr cz t;ásõo e ¢ j)ro/ecri.. o cumprimento da profecia das setenta
semanas asseguraria a validez da profecia dos 2.300 dias.
6. Pzz#tz %%g!./ o Scz%Ío dos Sb%Jos.. preparar o santuário celestial para o
ministério sumo-sacerdotal de Cristo.

Aux iliar cb Professc».


Há estreita ligação entre Daniel s e 9. Eis algumas razões
por *que é assim:
Daniel 9 expliea Daniel 8.
* 0 anjo Gabriel, que apareceu no capitulo 9, foi reconhecido por Daniel
como a mesma pessoa que ele vira na visão anterior.
+ Gabrjel foi incumbido de "dar a entender a este a visão" no capitulo 8.
Nesse capitulo ele explicou tudo, exceto a profecia dos 2.300 dias e a purifi-
cação do santuário no verso 14. No capitulo 9, Gabíiel retorna para continuar
a explicação da profecia de tempo onde ele a deixou. No fim do capítulo s
Daniel não compreendia muita coisa sobre o aspecto do tempo da profecia.
* Daniel pensava que as transgressões de lsrael prolongariam sua per-
manência no cativeiro além dos 70 anos. Como resultado, ele estudou aten-
tamente a profecia de Jeremias, e instou fervorosamente com Deus em sua
oração, para que Ele não adiasse a volta de seu povo e sua restauração.
* A ordem, no capitulo 8, para que Gabriel explicasse a visão a Daniel, é
repetida em Daniel 9:23.
* Em Dahiel 9:23, é recomendado ao profeta: "Considera, pois, a coisa, e
entende a visão." Nessa ocasião não fora dada o\utra`visão a Daniel depois
da que havia sido delineada no capitulo 8.

Debater:
Quais são os três decretos mencionados pelo profeta Esdras
em relação com o retorno dos exilados? Qual deles Gabriel tinha em
mente ao falar de um decreto "para restaurar e para edif icar
Jerusalém"?

1. 0 primeiro decreto foi emitido em 538 ou 537 A.C., por Ciro, o Grande.
Esse decreto permitia o restabelecimento dos exilados judeus e lhes dava o
direito de construir o templo de Jerusalém. Cerca de 50.000 exilados volta-
ram dentro de um ano após a emissão do decreto. Eles enf rentaram a oposi.
ção dos vizinhos, e a construção do templo foi adiada. (Ver Esdras 1:2-4.)
2. 0 segundo decreto foi emitido pouco depois de 520 A.C„ durante o
reinado de Dario 1. Ele não tomou nenhuma providência para a restauração
do Estado como unidade completa.
3. 0 terceiro decreto foi emitido por Artaxerxes 1, em 458/457 A.C. Este
decreto foi superior aos dois primeiros, que não tomaram providências para
a restauração da completa autoridade civil, judicial e religiosa. 0 terceiro de-
creto finalmente concedeu aos exilados judeus plena autoridade civil, reli-
giosa e judicial.
"Em (Ver Esdras
Esdras 6:14, 7:11-26.)
lemos que o templo finalmente foi completado de acor-
do com o decreto de Ciro, de Dario e de Artaxerxes. Sua referência aos três
documentos pela palavra `decreto' no singular indica a unidade dos decre-
tos. Também chama a atenção para o terceiro, sem o qual os dois primeiros
eram incompletos. Pois foi esse terceiro decreto... que deu a Jerusalém o
seu renascimento legal." -C. Mervyn Maxwell, God Cares, vo/. / ÍMounía/.„
View, CA.: Pacific Press Publishing Association, 1981), pág. 202.

6 de Março E Sexta Lição l0

3. A 0bra do Messias (Dan. 9:25-27).


A profecia de tempo em Daniel 9 nos conduz à época do primeiro ad-
vento de Cristo. Gabriel acrescenta o título Py3'%cg.Pe ao título A4lessz.ú7s. Je-
sus é Príncipe e Rei -o Rei dos reis. (Ver Apoc. 17:14.)

que acontece
Dan. 9:26 e 27.
r*O#e£aí
Segundo as impressionantes palavras de Gabriel,
depoi§ das 69 semanas?

Isto certamente não era o que os judeus esperavam do Libertador. Os


discípulos, durante o ministério terrestre de Cristo, não o previam, embo-
ra o Salvador em várias ocasiões os advertisse de Sua morte. Mas Jesus
cumpriu a profecia.

0 que £aria o Messias na última ou setuagésima §emanã?

Além de confirmar o concerto, o Messias faria cessar o sacrifício e a


oferta de manjares. Isto sucedeu em simbolismo quando, por ocasião da
morte de Cristo na cruz, o véu do templo que separava o lugar santo do lu-
gar santíssimo rasgou-se de alto a baixo - uma vívida indicação de que o
sistema sacrifical chegara ao fim (ver S. Mat. 27:51), e de que o ministério
de Cristo no santuário celestial estava prestes a começar.
Estudo Adicional e Meditação:
Leia o capítulo intitulado "0 Reino de Deus Está Próximo", em 0 De-
se/.¢do de Tod¢s czs jvczço~es, ed. popular, págs. 209-213.

Sumário:
Daniel ficara confuso com a profecia de tempo dos 2.300 dias, relatada
em Daniel 8:14. Examinando as Escrituras em busca de uma resposta, ele
sÓ pôde encontrar a profecia de Jeremias, dos 70 anos. Então Deus lhe deu
uma revelação que determinou a data inicial da profecia e acrescentou por-
menores que situariam a vinda e a morte do Messias num ponto específico
no tempo.

Aplicação:
Deus não está longe de cada um de nós. Mas, devido ao pecado, nós es-
tamos longe dEle. Se, porém, procurarmos diligentemente conhecê-IÁ} e a
Seus planos para nós, Ele Se revelará bondosamente a nós outros. Note a
promessa de I S. João 1:7. Como você se relacionará com esta promessa na
semana que vem?

"Setenta semanas estão


a.deJ.C. decretadassobreoteu ddeJ.C.

A expressão ``o Santo dos Santos" ou "Lugar Santissimo" (f]SV) constitui


a tradução das palavras hebraicas que significam ``alguma coisa muito san-
ta" ou "alguém muito santo". "Em vista do fato de que não pode ser de-
monstrado que em outro lugar a frase hebraica se refere definidamente a
uma pessoa, e em vista do fato de que o santuário celestial está sendo con-
siderado nos aspectos mais amplos da visão ..., é razoável deduzir que Da-
niel está falando ai da unção do santuário celestial antes do tempo da inves-
tidura de Cristo como Sumo Sacerdote." - SDABC, vol. 4, pág. 852.
Quândo o templo de lsrael foi erigido pela primeira vez, ele foi ungido
com azeite sagrado, sendo consagrado a Deus. Por ocasião de Sua ascen-
são, Cristo inaugurou o santuário celestial e foi entronizado como nosso Su-
mo Sacerdote. Quando Cristo iniciou o Seu ministério sumo-sacerdota-l no
santuário celestial em 31 A.D., foj ungido o "Santo dos Santos" ou o "Lugar
Santíssimo". No f im dos 2.300 anos, que começam com o periodo de 490
anos, Cristo iniciou a obra do juizo que precede o Advento. A purif icação do
santuário no Céu começou em 1844.

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


NÓsso estudo versará sobre Daniel 10. Consideraremos o prólogo da pro-
fecia final de Daniel, o diálogo entre Gabriel e Daniel, e a visão de Cristo glo-
rif icado. Veremos como Daniel foi animado e fortalecido. Também teremos
um vislumbre do grande conf lito entre Cristo e Satanás.

__
_
EEEEEEEHEEE±
Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 6
Recife -17:45h; Rio de Janeiro -18:16h; -
São Paulo - 18:31h; Porto Alegre - 18:48h;
Belém -18:27h; Manaus -18:14h.

Esta é a história do Pastor


Plácido Pita. Abandonando a
milícia do Estado de Sergipe,

8loá,Sig£a:ietam:ntgrensasnoduoFsae

gãaT!híi;ànáieââpT£p:es::àurpT?:l€aâo
Pastor Pita, a obra mostra

à:Fàpi::smpaoigee3ttruaanrh:tsravés
gàsas,::inssgâ:am`.eEaàaavsaénr::a
Pioneiros, e tem 166 páginas.

Por Que
Mudei de Exéycito
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
Caixa Postal 34 - 18270 -Tatui`, SP.
"Miguel, Vosso Príncipe"
a 14 de Março I
Sábado à Tarde

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 14
14 Dia das Visitas e Equipes de Amizade
14 0ferta - Orçamento da lgreja

Ca]endário da lgreja Local

Ano Biblico: Jos. 1 a Juí. 3. E

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 10.
VERSO ÁUREO:
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a
Minha voz, e abrir a porta, entrareí em sua casa, e cearei
com ele e ele comigo." Apoc. 3:20.
PENSAMENTO CENTRAL:
Em Seu amor por I)aniel, Deus lhe deu outra visão. Foi mos-
trado a Daniel que, mesmo nas circunstâncias em que não ve-
mos nada acontecendo, as £orças do Céu estão trabalhando pa-
ra a realização dos desígnios de Deus. Quando "se a£asta a cor-
tina ,... contemplamos ao £undo, em cima, e em toda a marcha
e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a
Íorça de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosa-
mente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade"
(É##azçú~o, pág. 173).

INTRODUÇÃ0:
Embora houvessem passado dois ou mais anos desde sua visão
anterior, Daniel estava perturbado nesse ponto de sua experiência e
pranteou durante três semanas (Dan. 10:2). Por quê? Dar-se-ia
o caso de que a críse pela qual o seu povo estava passando ao
preparar-se para reconstruir o Templo de Jerusalém
141
lhe oprimia fortemente o coração e a mente? Se assim é, isto mostra
que Daniel tinha enorme interesse por seu povo. Quando vemos a igreja
deixando de cumprir as suas responsabilidades, ou líderes eminentes
caindo à beira do caminho, ficamos indignados, ou pranteamos?
Levantamo-nos para criticar, ou oramos por perdão? Assim como
Daniel, achamos que aquilo que acontece para a igreja
acont£ce para nós?
Foi devido ao seu interesse que Daniel recebeu a visão que
estudaremos esta semana.
- -r t+ L+ T++ J- =:saãf,::s::::ãã;ã::;>:±>::::=
-
-+--

Vs. 1-9 Vs. 10-21

Cristo Aparece a Daniel Gabriel F'ala com Daniel


0 jejum de Daniel (vs. 1-3) Conforta a Daniel (vs.10 e 11)
Cristo Se revela (vs. 4-6) Explica o propósito de sua
chegada (vs. 12-14)
SÓ Daniel tem a visão (vs. 7) A reação de Daniel diante da
presença de Gabriel (vs. 15-17)
A reação de Daniel diante da Gabriel prepara o terreno para
presença de Cristo (vs. 8 e 9) a visão que se seguirá (vs. 18-21)

que nós fazemos quando enf rentamos algum problema?


2. Enquanto Daniel estava jejuando e orando, Deus contendia com as
forças §atânicas, a fim de atender à oração de Daniel. 0 Senhor começou a
agir no pr/.me/.ro dia das três semanas de oração da parte de Daniel. Quando
não obtemos uma resposta imediata de Deus, somos levados a pensar que
Ele não está interessado em nós, ou esperamos que faça o que sabe ser me-
lhor? 0 Senhor age constantemente em nosso favor, mesmo que não o per-
cebamos.
3. Daniel foi fortalecido quando perdeu as forças. Duas vezes lhe foi de-
clarado que ele era muito amado. Compreendemos quanto somos amados
por Deus? Estamos dispostos a permitir que Ele nos fortaleça em nossas
debiljdades?

lntrodução do Professor:
Os capitulos 10,11 e 12 constituem uma unidade na qual o capitulo 10 é
o prólogo, e o capítulo 12 o epílogo. 0 capitulo 10 nos dá valiosos esclareci-
mentos acerca das extraordinárias atividades de Deus na luta entre o bem e
o mal. Deus defende a causa de Seu povo hoje em dia. Nesse capítulo, ve-
mos Cristo contendendo com as forças do mal que atuavam nos persas para
f rustrar o plano de Deus para a reconstrução do templo. Ele não impôs Sua
vontade ao rei da Pérsia. Ele argumentou, persuadiu e esperou. Isso levou
tempo. Finalmente Deus foi vitorioso, e o F]ei Ciro cooperou com o plano di-
vino, e não com o plano de Satanás. Lembre-se de que nesse capitulo Daniel
era um homem idoso de uns 88 anos de idade, e se aproximava do fjm de sua
vida. Como o tempo havia passado! Ele tinha 18 anos quando chegou a Babi-
lônia como exilaqo. Que vida notável fora a sua!

8 de Março D Domingo Lição ll

1. Cristo Aparece a Daniel (Dan.10:1-9).


João, o revelador, teve uma visão de Cristo que ele descreveu no come-
ço de seu liwo (Apoc. 1:13-15). Não era o Cristo de Nazaré, velado pela
carne humana, mas o Cristo glorificado.
Semelhantemente, Daniel teve uma visão de Cristo em Sua glória. As-
sim como Cristo apareceu a João para autenticar suas visões e dar cora-
gem ao idoso apóstolo, Ele também apareceu a Daniel para assegurar-lhe a
presença celestial e o controle divino.

1. 0 Jejum de Daniel e Sua Última Visão (Dan.10:1-3).


Resuma em suas próprias palavras as circunstâncias
imediatas da última visão de Daniel. Z)tz%. JO..J-4.

No terceiro ano de Ciro, Daniel estava com aproximadamente 88 anos


de idade. Esta pode ser uma razão por que ele não retornara a Jerusalém
quando saiu o decreto emitido por Ciro no primeiro ano do seu governo.
Mas Daniel deve ter acompanhado atentamente a resposta de seu povó ao
decreto de Ciro. Talvez estivesse preocupado com a falta de iniciativa da
parte de muitos.

Que três coisas Daniel queria que os seus leitores soubessem


a respeito desta visão? D¢%. IO..j.

0 fato de que a visão era verdadeira não é surpreendente para aquele


que crê que Deus Se comunica cgm as pessoas. A declaração talvez tenha
sido feita para os que duvidam. E uma afirmativa que requer uma respos-
ta: a aceitação ou a rejeição da verdade. Se for rejeitada, a pessoa que a re-
jeitou terá de responsabilizar-se por isso. 0 fato de que ela abrange um
longo período de tempo e nos dá o esboço de um grande conflito também
não surpreende os que vivem em nossa época e conhecem a longa história
do grande conflito.
0 fato de Daniel haver afirmado que entendeu a visão, mostra que a
compreensão é possível. 0 estudo da profecia não é uma tarefa inútil; po-
derá haver certas partes que ainda não são discernidas com clareza, mas o
princípio geral da vitória da verdade e da justiça é inconfundível.
A profecia que prediz o futuro está fora do alcance da capacidade hu-
mana, mas não é impossível para Deus. Sua onisciência inclui um conheci-
mento do futuro que aturde a mente humana porque ela acha difícil com-
preender como pode haver presciência sem predestinação. Este é, porém,
um místérío como Óutros mistérios que precisam ser entendidos pela fé.

Quando e onde Íoi dada a última visão de Daniel? Z)úr#` JO..J-4.

Danielfoibastanteespecíficoquantoaodiaeomê&c¥mo,porém,não
sabemos ao certo se ele está usando o cômputo babilônico ou o judaico, o

ã::apn:geasÊers#6d:upg#Triãs.ejsaecsoa¥:::riof::tuaperraanà:Seervveatdear::|oorsrijdu?
deus no exilio, mas uma pessoa devota como Daniel não a teria olvidado. A
pãscoa celebrava o livramento dos filhos de lsrael do Bgito. É provável
que Daniel desejasse que os exilados também pudessem comemorar o seu
livramento do domínio de seus capturadores. Mas ele também estava cien-
te de que Deus não pode libertar pessoas que não querem ser libertadas.
Muitos dos judeus que se haviam estabelecido na terra do seu exilio adqui-
riram propriedades e posições vantajosas, e não estavam preparados para
empreender a perigosa viagem a Jerusalém.
A visão foi dada a Daniel quando ele estava à borda do rio Hidequel ou
Tigre.

em Jerusalém. 0 relato em Esdras 4:5 mostra que hostis vizinhos samarita-


nos se opuseram tenazmente aos judeus. Eles chegaram até a alugar "con-
selheiros" para influenciar o Rei Ciro a rescindir o decreto que autorizava os
judeus a reconstruirem o templo. Zorobabel retornara há pouco como diri-
gente de um punhado de exilados. A maioria dos exilados se estabeleceram
confortavelmente em Babilônia e resolveram permanecer ali. Zorobabel es-
tava em conf lito com os samaritanos, que enviaram um falso relatório para a
corte do lmpério Persa. Evidentemente, foi por isso que o anjo de Deus, aju-
dado por Miguel (Jesus), procurou persuadjr o F]ei Ciro a não se deixar in-
f luenciar por semelhante informação falsa. Esse foi também o período de
tempo em que Daniel estevç orando. Ele provavelmente tirou algumas sema-
nas para isolar-se num lugar tranqüilo perto do rio Tigre, a uns 56 quilôme-
tros de Babilônia, a f im de concentrar-se no estudo, na comunhão e na ora-
ção. Tudo isto aconteceu por volta de 536/535 A.C.

9 de Março H Segunda Lição ll

2. Cristo Se Revela (Dan. 10:4-6).


0 que Daniel viu ao levantar os olhos em direção ao Céu foi a segunda
Pessoa da Divindade Se revelando.

Pesquise e Aprenda:
Co'i!npaye a descrição do quí! Daniel uiu com a visão de João, o revel,ador. DarL.
10:5 e 6; Apoc.1:13-15.

Daniel : Apocalipse :
1. Umhomem 1. (V.13)

2. Vestido de linho 2.

3. Ombros cingidos de ouro puro 3.

4. 0lhos como tochas de fogo 4. (V.14)

5. Pés como bronze polido 5. (V.15)

6. Voz como o estrondo de 6.


muita gente
Estude a visão de Deus descrita em Ezequiel 1:26-28. Que
você acha semelhante` à descrição encontrada em Daniel 10?

Corpo como o berilo, rosto como um relâmpago, olhos como tochas de


fogo e braços e pés brilhando como bronze polido indicam um ser sobrena-
tural. Já notou que a face é a parte mais importante do aspecto de alguém,
e que na face são os olhos que chamam mais a atenção? Luz cintilante e
chamas de fogo denotam atividade; de modo que o Ser visto em visão não
era semelhante a uma estátua. Ele estava vivo. Por certo também era po-
deroso, pois o relâmpago envolve uma enorme quantidade de força elétri-
ca, e o fogo destrói tudo que não é tão puro como o ouro. Estar diante des-
sa Presença pode ser assustador.
Acrescente a tudo isso uma voz que soa como a voz retumbante de uma
multidão, e a pergunta será: Pode um ser humano permanecer em pé dian-
te dessa Pessoa?

3. Só Daniel Teve a Visão (Dan. 10:7 e 8).


Segundo sua opinião, por que a visão afetou os acompanhan-
tes de Daniel da maneira descrita no capítulo 10, verso 7?

Não nos é declarado se aqueles que estavam com Daniel eram judeus, ou
não. Sej.a como for, eles não tiveram a visão, mas sentiram uma presença.
Ficaram tão assustados com essa presença que fugiram e se esconderam.

4. A Reação de Daniel Diante da Presença de Cristo


(Dan. 10:9).
Por que um homem piedoso como Daniel reagiu dessa
maneira? Qual £oi a reação de João, o revelador, quando ele
teve uma visão semelhante à de Daniel? A¢oc. J..j7.

0 pecado torna os seres humanos indignos de permanecer na presença


de um Deus santo. Quando nos comparamos com os outros, talvez ache-
mos que somos muito bons. (Semelhante comparação é sempre perigosa.
Ver 11 Cor.10:12.) Quando, porém, nos encontramos diante de Deus, sen-
timos imediatamente a nossa indignidade.

rem o modelo evidenciado na vida devocional de Daniel e a boa vontade de


Deus para atender:

sHtüÉ® A AtitLídé -d* baHid` A Atfiüdü d5 DÉLF9 y

Ao enfrentar a Mostrou-lhe o sonho


execução (Dan. 2) Ele orou da estátua e suainterpretação

Ao enfrentar Enviou um anjo parafecharabocados


leões famintos Ele orou
(Dan. 6) leões

Ao estar preocupado Envjou Gabriel,


com o futuro de o mais elevado anjo
seu povo (Dan. 9) Ele orou criado por Ele, paraajudarDanielacompreender

Ao estar preocupado Enviou Miguel, SeupróprioFilho,bemcomoaGabriel


com a situação dos
Ele orou
exilados que haviam
retornado (Dain.10)

Esclarecimento:
"Se tivermos o Senhor sempre diante de nós, e deixarmos o coração
transbordar em ações de graças e louvores a Ele, teremos frescor contínuo
em nossa vida religiosa. Nossas orações terão a forma de um colóquio com
Deus, como se falássemos com um amigo. Ele nos falará pessoalmente de
Seus mistérios. Amiudadamente advir-nos-á um senso agradável e alegre da
presença de Jesus. 0 coração arderá muitas vezes em nós, quando Ele Se
achegar para comungar conosco, como o fazia com Enoque. Quando esta
for em verdade a experiência do cristão, ver-se-lhe-ão na vida, simplicidade,
mansidão, brandura e humildade de coração, que mostrarão a todos os que
com ele mantêm contato, que esteve com Jesus e dEle aprendeu." -Paíá-
bo/as de Jesus, págs.129 e 130.
"Nada menos do que o Filho de Deus apareceu a Daniel. Essa descrição
é semelhante à que foi feita por João quando Cristo Se revelou a ele na ilha
de Patmos." -Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 4, pág.1.173.

Compare as experiências de lsaias, Ezequiel, Daniel, três discipulos de Je-


sus e João, o F]evelador, quando eles presenciaram a glória de Cristo.
1. lsaias 6:5-7. -Quando vislumbrou a glória do Senhor no templo,
lsaías exclamou: "Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios
impuros ,... e os meus olhos viíam o F]ei, o Senhoí dos Exércitos!" Então um
dos seraf ins tocou-lhe a boca com uma brasa viva e declarou-o livre de culpa
e pecado.
2. Ezequiel 1 :28; 3:23 e 24. -0 profeta Ezequiel caiu com o rosto em ter-
ra diante da glória do Senhor. Então o Senhor lhe ordenou que se pusesse
em pé.
3. Daniel 10:8-12. -Não restou força ao profeta; mudou-se-lhe a aparên-
cia. Ele caiu com o rosto em terra, num profundo sono. Certa mão tocou-o,
então, e uma voz disse: "Não temas."
4. S. Mateus 17:6 e 7. -Os três discípulos que Jesus levou consigo ao
monte quando Ele Se transf.igurou ouviram uma voz procedente da nuvem e
``cairam de bruços, tomados de grande medo''. Pouco depois Jesus os to-
cou, dizendo: "Erguei-vos, e não temais!"
5. Apocalipse 1 :17. -Quando teve a visão de Jesus Cristo, João caiu "a Seus
pés como morto". Então Jesus pÔs a mão sobre ele, dizendo: ``Não temas."

10 de Março E Terça Lição ll

11. Gabriel Fala Com Daniel (Dan.10:10-21).


Conquanto Daniel reagisse à visão da maneira como o faria qualquer
outra pessoa piedosa, sua postura não era propícia ao recebimento da ins-
trução e inspiração de que ele necessitava. 0 anjo Gabriel (ver Dan. 8:16;
9:21) fo`i enviado para tomar as providências necessárias.

1. Gab Conforta a Daniel (Dan.10:10 e 11).


no chão, em pro£undo
sono, mas ouvindo as palavras daquele que lhe falava, que
Íez o anjo e qual era a significação desse ato? Z)ür%. jo..ZO.

Compreendemos o efeito de um toque? Se o toque humano pode ser


animador e benéfico, quanto mais o toque de um anjo! Mas o anjo fez mais
do que isso: ele falou com Daniel.
A mão que tocou em Daniel o pÔs sobre os joelhos e as palmas das
mãos. Pode ser humano lançar-se por terra diante de um ser celestial, mas
quando o ser celestial quer transmitir uma mensagem, não é mais apro-
priado que o ser humano permaneça numa postura abjeta.
Que era mais confortador na segurança que o anjo trouxe
a Daniel? Dcz7c. JO..JJ.

terFi:di.d:i':raandiomaaçBânjâiaq:fe:'feazeer:d`;m#qeuset#:;'sí%Ipe.dl.s.t3£:.yeç
ouvira isto antes (Cap. 9:23), mas era preciso que lhe fosse reafirmado.
Todo o Céu está interessado em animar, não em desanimar.
Gabriel informou a Daniel que tinha uma mensagem do Céu para ele. E
instou com ele para que se levantasse. Se bem que ainda estivesse tremen-
do, Daniel fez isto.

2. Gabriel Explica a Finalidade de Ter Vindo (Dan. 10: 12-14).


Quanto tempo levou para que a oração de Daniel chegasse
às cortes celestiais? Quais eram os assuntos dessa oração?
Ihm. 10:12.

"Desde o 4y£.meí/o dí.¢. " Não há demora em comunicar-se com o Céu. Os


astrônomos podem fazer com que nos admiremos das enormes distâncias
entre a Terra e os planetas. 0 salmista talvez estivesse impressionado
com a sua pequenez em comparação com o Universo. (Ver Sal. 8:4.) Há,
porém, duas verdades que precisamos ter em mente: 1? 0 Céu está bem
perto de cada um de nós; e 2? Deus está disposto a prestar auxilio ao me-
nor dos Seus santos.
Daniel aplicou o coração a compreender. Como filhos de Deus, deseja-
mos saber e compreender. Isto envolve tempo e energia, estudo e concen-
tração. Precisamos reservar tempo para estudar a Biblia.
Deus é a fonte de toda a sabedoria e conhecimento. Ele nos falou por
meio de Seus mensageiros, os profetas, e especialmente pelo Seu Filho.
Quando estamos com sede, buscamos uma boa fonte de água, e não cister-
nas rotas. (Ver Jer. 2:13.) Como, então, podemos explicar por que tantas
pessoas parecem recorrer a tudo em busca de respostas, exceto à Bil)1ia e
àqueles que pregam a Palavra de Deus?

Daniel 10:12 menciona que o profeta se humilhou. Que


significa isto?

Eis algumas sugestões:


*Elereconheciaque,comoserhumano,nãopodiaconhec=ãs\
ircunstâncias envolvidas em determinada situação. Por isso não podia es-
erar compreender plenamente por que Deus agia daquela maneira.
ii-1: * Sabia que, como ser humano, haveria muitas coisas que seria melhor
ue ele não conhecesse. Não podia esperar que Deus lhe dissesse tudo!
* Reconhecia que Deus não nos trata como servos, mas como amigos.
(Ver S. João 15:15.) Ele permite que conheçamos tanto de Seus planos e
desígnios quanto julga ser melhor que conheçamos.
Para Estudar e Debater:
Em Daniel 9:23 G?briel anjrnou o profeta com es{as

EffiE palavras: "Es mui amado." No capítulo 10, notamos que


Daniel é animado mais de uma vez por palavras
AuxjrMErrdoprcfriessKN e Pelo tato. Mencione e Considere tais casos em Danie|,
capitulo 10.

i versos l0-12 "certa mão me tocou" "homem muito amado" "não temas"

Verso l6 "me tocou os lábios"

Versos l8 e "me tornou a tocar" "homem muito amado" "não temas"


19

mados e fortalecidos da mesma maneira.

lluslração:
Certo dia um membro de igreja dirigiu-se excitadamente a seu pastor,
contando que Deus //.na/meníe respondera a sua oração. Ele estava, porém,
decepcionado com o fato de que orara fervorosamente sobre esse problema
durante vários meses, sem resultado. Perguntou portanto o seguinte: "Deus
não me ouviu durante todos esses meses, enquanto lutei e orei?" Em nossa
compreensão limitada, em nosso desconhecimento do futuro, e em nossa
má compreensão de muitos outros fatores, amiúde queremos dizer a Deus, o
qual sabe todas as coisas, quando e como devem ser atendidas nossas ora-
ções? Vivemos num mundo que requer gratificação imediata. As pessoas di-
zem: "0 que eu quero, quero-o agora mesmo!" Quando oramos, sempre de-
vemos lembrar-nos da experiência de Daniel. Ele orou durante três semanas
sem qualquer sinal de que Deus estava operando. Deus, porém, o ouviu des-
de o pr/.me/.ro dí.a em que ele começou a orar, e passou a agir, enfrentando as
forças do mal e obtendo vitória sobre elas.

11 de Março E Quarta Lição ll

Que podemos aprender do fato de que, enquanto Daniel estava


orando, ocorriam coisas signi£icativas no reino da Pérsia?
Ihm. 10:13.

Se a resposta à oração de Daniel fora adíada por três semanas, isto não
sucedeu devido à distância envolvida ou devido à falta de vontade de dar
uma resposta; mas em virtude de uma importante atividade que tinha pre-
cedência sobre tudo o mais. Esse verso indica uma espécie de atividade
que pode estar acontecer[do agora mesmo em muitos centros governamen-
tais. Ele afasta a cortina, permitindo que vejamos que forças invisíveis es-
tão atuando para os fins desejados. Essas forças podem ser boas ou más.
Os homens podem pensar que são independentes em sua ação, mas o fato
é que muitas vezes eles são impelidos numa direção ou outra pelas forças
do bem ou do mal.
1Cn
Esclarecimento:
` `Enquanto Satanás estava procurando influenciar as mais altas autori-
dades no reino da Média-Pérsia para que não mostrassem favor ao povo de
Deus, anjos trabalhavam no interesse dos exilados. Era uma controvérsía
na qual todo o Céu estava interessado. Por intermédio do profeta Daniel é-
nos dado um lampejo desta poderosa luta entre as forças do bem e as do
mal. Durante três semanas Gabriel se empenhou em luta com os poderes
das trevas, procurando conter as iníluências em operação na mente de Ci-
ro; e antes que a contenda terminasse, o próprio Cristo veio em auxilio de
Gabriel .... Tudo que o Céu podia fazer em favor do povo de Deus foi feito.
A vitória foi finalmente ganha; as forças do inimigo foram contidas todos
os dias de Ciro, e todos os dias de seu filho Cambises, que reinou cerca de
sete e meio anos." -P7io/eítzs e j?eri, págs. 571 e 572.

0 aspecto surpreendente do relato é o tempo que levou para persuadir


o Rei Ciro a fazer o que ele devia fazer. Pensemos em Deus como todo-po-
deroso. Ele não consegue obter resultados mais rapidamente do que isso?
Sim, se fosse arbitrário em Sua direção. A admirável revelação Íeita na Bí-
blia é a de que Deus concedeu à humanidade o livre arbítrio. Ele nunca
desrespeita essa liberdade. Com notável paciência, Ele suporta nossa tei-
mosia.
Também há sabedoria na demora. Como resultado dos milênios de con-
ffito entre o bem e o mal, é Óbvio que o pecado precisa ser destruído.
Quando o pecado é visto como realmente é, com todas as suas funestas
conseqüências, ninguém será atraído para ele, nem desejará que prevale-
ça. Quando Deus, em Sua justiça, destruir o diabo e todos os que se colo-
cam ao seu lado, haverá uma grande exclamação de alívio. Deus serã lou-
vado por Sua bondade e amor (Apoc. 7:12; 11:17 e 18; 12:10-12; 16:5 e 6).

Quem é o Miguel de Daniel 10: 13? S. /o¢~0 5..27 e 28,. J 7é?ss. 4..Z6,.
S. Judas 9; APoc. 12:7.

``0 nome Miguel . . . sÓ é usado nos casos em que Cristo está em conflito
direto com Satanás. 0 nome em hebraico, significando `quem é semelhan-
te a Deus?', constitui ao mesmo tempo uma pergunta e um desafio. Em
vista do fato de que a rebelião de Satanás é essencialmente uma tentativa
para instalar-se no trono de Deus e ser `semelhante ao Altíssimo' (Isa.
14:14), o nome Miguel é muito apropriado para Aquele que Se incumbiu
de vindicar o caráter de Deus e refutar as alegações de Satanás." -
SDABC, vol. 4, pág. 860.

Debaler:
Pense na grande condescendência do Rei dos reis e

EffiE Senhor dos senhores deixando que as Íorças do mal


resistissem a Sua atuação. 0 que isto lhe diz
Au*iMa!rdoF+ofiessora respeito do caráter de nosso Deus? Em nossa relação
com os outros -familiares, amigos, colegas e
estranhos -falamos e agimos de um modo que demonstre nosso
respeito por sua liberdade de escolha?
"A fim de refutar a af irmação de Satanás, de que Deus é tirano, o Pai ce-
Iestial tem achado conveniente conter Sua mão e conceder ao adversário a
oportunidade de demonstrar os seus métodos e procurar conquistar os ho-
mens para sua causa. Deus não força a vontade das pessoas. Ele concede a
Satanás certo grau de liberdade, ao passo que por Seu Espírito e Seus anjos
Ele insta com os homens para que resistam ao mal e sigam a justiça. Assim
Deus demonstra ao Universo expectante que Ele é um Deus de amor, e não o
t.irano que.Satar\às o acusou de ser." -SDABC, vol. 4, págs. 859 e 860.

D®bal®r:
Quem era ``o Drinápe do reino da Pérsia" Q}an. 10..13)?
0 verso 13 descreve a luta invisivel entre as forças do bem e as forças do
mal. Vemos aí o principe do reino da Pérsia lutando com as forças de Deus.
Esse principe não era o Rei Ciro, o qual é chamado grande rei, rei de Babilô-
nia e rei dos poderosos. Esse príncipe parece estar desempenhando uma

{ã#bãé°mcànat;:r]jÊ:i.í°"grandeprincipe"responsáveipeiopovodeDeus.wer
É afastada a cortina, e vemos o grande adversário, Satanás, ou um de
seus anjos maus contendendo com Gabriel e Miguel, a f im de indispor o Rei
Ciro contra lsrael. Deus estava lutando com o Rei Ciro contra os apelos de
Satanás, procurando fazer com que ele se colocasse ao lado do povo de
Deus e tomasse uma decisão em seu favor.

Esclarecim®nto:
"Dia a dia prossegue o conf lito entre o bem e o mal. Por que os que têm
tido muitas oportunidades e vantagens não compreendem a intensidade
desta obra? Eles serão inteligentes neste sentido .... Como iim povo, não
compreendemos como devíamos o grande conf lito que prossegue entre ins-
trumentalidades invisiveis." -Comentários de Ellen G. White, SOABC, vol.
4, pág.1.173.
"Miguel" constitui especificamente uma íeferência a Jesus, o qual é o
cçntro das profecias de Daniel e ê visto em atividade por toda a parte do li-
vro. Por exemplo, Ele é a pedra no capítulo 2, o Filho do homem no capitulo
7, o Principe Messias que é morto no capítulo 9, Aquele que contende com o
príncipe da Pérsia no capítulo 10, e o nosso Príncipe que cuida de nós nos
capitulos 10 e 11.
Eis alguns fatos sobre este Santo Ser:

i:E!:àe%,p;'e#à:scco,rtt.racsâtâT.àsAdn:âdde.osg:i#:ípi:hwÊexroâgo3ç2.'ã:Zi!
tarde Ele descreveu a Si mesmo como o Deus de Abraão, lsaque e Jacó, e
"EU SOU 0 QUE SOU".
3. Antes da batalha de Jericó, Josué viu "que se achava em pé diante de-
Ie um homem". Este homem era Cristo, o "Comandante do exército do Se-
nhor". Então lhe foi ordenado o seguinte:.."Descalça as sandálias de teus
pés, porque o lugar em que està é santo." Josué 5:13-15.
4. Em Sua segunda vinda, a voz do Arcanjo chamará os mortos para fora
de suas sepulturas (1 Tess. 4:16). Note que Daniel disse que no fim do tempo,
quando Miguel Se levantar, "muitos dos que dormem no pÓ da terra ressus-
citarão" (Dan.12:2).

12 de Março E Quinta Lição ll


Por quanto tempo a visão seria relevante? D¢%. JO..14.
Se Daniel havia pensado que o conflito entre a verdade e o erro,\ entre o
povo de Deus e os pagãos, entre o culto verdadeíro e o fàlso, teminaria em
breve, ele agora seria desiludido. Quantas vezes os nossos interesses se res-
tringem ao nosso tempo e à nossa geração! 0 escopo do plano da salvação é
muito amplo. Precisamos aprender a aceitar a perspectiva de Deus, reconhe-
cendo que o conflito abrange muitas outras coisas. Somente assim poderemos
resguardar-nos dos desapontamentos de aparentes demoras.

3. A Reação de Daniel Ante a Presença de Gabriel


(Dan.10:15-17).

Que aconteceu com Daniel quando ele viu a Gabriel? Como


Íoi resolvido o problema? Versos J5-J 7.

Evidentemente, Daniel ficou pesaroso quando começou a compreender


que a visão que estava recebendo tinha que ver com acontecimentos no fu-

::rl:!ii::?:t3aEi:f:::::3:;±icu:%ÊS%±L3#ã:àee(uvá::À.tiom:àj,::#olgt:óoucaont
tas vezes temos ficado tão frustrados e abatidos ao passar por desaponta-
mentos, que até chegamos a perder o fõlego? (V. 17). Mas, em nossos mo-
mentos de maior debilidade, Deus está presente para fortalecer-nos e habi-
litar-nos a realizar os deveres da vida que se acham à nossa frente. Jamais
devemos duvidar de Sua sabedoria e amor.

4. Gabriel Prepara o Terreno Para a Visão que se Seguirá


(Dan.10:18-21).

Que outros vislumbres da atividade do anjo Íoram dados a


T)üriiex3 Ihn.10:20 e 21; 11:1.

ã#a:s:s:;i#gg;::áredi:ds;sÍ:::::ji#iqi:e;!_en:;h:v:j
demonstrar-Lhe apreço, amor e obediência.
Gabriel tinha muitos deveres a cumprir. Daniel era precioso para Deus,
mas não devia fazer pedidos desnecessários e egoístas. Não que Deus seja
limitado pelo que pode fazer. Mas precisamos aprender a dar tempo ao

;SFs?:éào|Pnf:fsrtier:useeE|:iàdçaadooà:edf;:aarcE:àpse:âerçãàizââ:sseerufse|qt::íÊ:
nos declarado que Deus completará a obra, abreviando-a em justiça (Rom.
9:28). Não devemos ficar indignados e impacientes porque as coisas não
são como queremos, e as pessoas recusam fazer o que ordenamos.
13 de Março E Sexta Lição ll

Estudo Adicional e Meditação:


Estude estas passagens para aprender mais sobre o cuidado`de Deus
por você:

Deut. 31:6 Efés. 3:20


Sal. 34:15; 46:1 Filip. 4:19
Isa. 43:2 Heb.13:5 e 6
S. Mat. 6:25-30 I S. Ped. 5:7

Sumário:
Vimos nesta lição como um profeta em Babilônia estava ansioso de que
se cumprisse a vontade de Deus. Ele jejuou e orou durante três semanas
completas. Deus revelou-Se bondosamente na pessoa de Miguel ou Cristo,
para assegurar-lhe Seu amor e estima. Forças celestiais sempre se acham,
porém, em atividade nos edifícios dos governos da Terra, procurando
realizar as coisas para o bem do povo de Deus. Isto leva tempo, porque
Deus respeita at.é mesmo a vontade de homens iníquos. Nunca devemos
permitir, porém, que a demora nos aflija ou que circunstâncias adversas
nos decepcionem. 0 resultado nunca está em dúvida.

Aplicação:
Em vista do que estudamos esta semano;, que espécie de Pessoas nos convém
ser? Como Podemos dar melhor testemunho de que confiamos em Deus, entre-
gando aos Seus cuidados tudo que temos e tudo que somos?

* Quando Cristo e Satanás contendem por minha vida djá-


ria, sou persuadjdo por Cristo e 0 escolho como meu diri-

EffiE gente?
* Ouço a "voz mansa e delicada" de Deus me dizendo:

Aux,,,ardoprofessoráTiãmoaàeoTês|iTmeiThgovTdaâ?nimo"?Experimentgseutoque

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


Estudaremos Daniel 11:1-39. Você notará quão fidedigno, exato e especí-
f ico é o cumprimento das profecias de Deus. Verá que Deus é Alguém que
está interessado não sÓ em reinos, mas também em jndjviduos. Em meio de
toda a violêncja e hostilidade humana, vemos o aparecimento do fiel rema-
nescente de Deus, que tem vivjdo para o Senhor no decorrer dos séculos.

-
E-
Ocaso do Sol na Sexta-Íeira, dia 13
Recife -17:41h; Rio de Janeiro -18:11h;
São Paulo -]8:27h; Porto Alegre ~ 18:44h;
Be]ém - 18:25h; Manaus - 18:11h.
17q
Uma Pro£ecia Sem
Símbolos
15 a 21 de Março E
Sábado à Tai.de

Calendário de Promoções da lgreja


Sábado dia 2 1
21 Semana de Ênfase Espiritual J.A. - Oferta Mundial Pró-Rádio Adventista
21 Reunião do Conselho de Evangelismo - Reunião Trimestral de Avaliação da lgreja

Calendário da lgreja Local

Ano Biblico: Ju'. 4-21. H

0 ESTUDO DESTA SEMANA:


Daniel 11:1-39.
VERSO ÁUREO:
"0 Senhor me respondeu, e disse: Escreve a vi§ão, grava-a
sobre tãbuas, para que a possa ler até quem pa§sa
correndo. Porque a visão ainda está para cumprir-§e no
tempo determinado, mas se apressa para o £im, e não
Íalhará; se tardar, espera-o, porque certamente
virá, não tardará." Hab. 2:2 e 3.
PENSAMENTO CENTRAL:
Chegará um tempo em que a heresia e a blas£êmia não poderão
mais ser toleradas. Quando Deus intervier, tanto o Seu caráter
como os Seus santos serão vindicados.
INTRODUÇÃO:
Em Daniel 11:1, lemos que Gabriel iníormou a Daniel outro >aspecto
de sua atividade. Nos dias de Dario, o medo, o anjo fora enviado
para apoiar o rei contra o preconceito e a oposição que
surgiram devido à atitude do rei favorável aos judeus. 0 decreto de
Dario,.relatado em Daniel 6:25-27, talvez não fosse popular num
país predominantemente pagão. Gabriel comunicou a lkniel que o Céu
estivera defendendo os interesses do povo de Deus, mesmo
que muitos deles não se apercebessem disso.
Gabriel deu então a lhniel um esboço mais detalhado do que -
antes, daquilo que aconteoeria no futuro. msta vü não fomm usadas as
espécies de shbolos usados em visões anteriores. Aludiuce
aos reis como pessoas, e eles empreenderam suas atividades da maneira
pela qual os monarcas costumam fazê-lo. Isto -é mais fácil de ser
compreendido? Ainda é preciso verificá-1o. Símbolos de animais, ,por
mais estranhos que sejam, talvez possam ser lembrados com
muito mais facilidade do que uma série de batalhas entrç `¢-riéres
do norte e do sul da Terra Santa. Mas a lnspiração usou
este método com um objetivo em vista.
Assim como nas revelações anteriores, foi dada a Daniel um
resenha do que ele já havia aprendido; isto é, que o império medo-persa
seria substituído pela Grécia. Mas desta vez ele ficou sabendo .'~
de três reis, e de um quarto, que seriam muito ricos e instigariári
a Pérsia contra a Grécia. Cada profecia acrescenta alguma coisa que
não era conhecida antes. 0 império grego chegaria repentinamente
ao fim. Então haveria uma série de lutas entre os governantes
do Norte e os do Sul. Qual seria o fim? Miguel Se levantaria.
(Ver Dan.12:1.)

Necessidades Vitais:
Depois de ler o capitulo 11, não seria insólito fazer a peí-

EffiE gunta: "Que espécie de necessidade vital pode ser supri-


da por um capitulo cheio de batalhas, derramamento de
ridoõa±sd:Sâ:gr::,eexíá:g#SÍ8?BtjFâ;:'LEp'i%,P8SqsJ8Í:!àiépc°arpéíTu'i8jxà:
ensina a respeito de Deus e como Ele Se relaciona conosco?
1. Deus està muito interessado no que acontece com Suas criaturas. Ele
Se jmporta profundamente com o sofrimento, as hostilidades e a conduta.
2. Deus Se importa o suficiente conosco para estar interessado nos por-
menores de nossas penosas experiências.
3. Deus não Se afasta das questões humanas quando elas se t rnam

í#popkí:aqduaãsóE:emRi?sS:e#t±arin:xmpe#ên::jâàéhquu#ÊSs:eE?et%rsTáe#Noãne
doendo-Se das criaturas crjadas à sua imagem. Ele quer ajudar. +

lntrodução do Professor::
Você tem em mãos o minucioso relato de Deus dos acontecimentos
mundiais até o tempo do f im. É um relato fidedigno traçado pelo Deus que
conhece tudo. Você está estudando a descricão mais precisa dos aconteci-
1„ "E._
mentos futuros que se encontra no Antigo Testamento. As predicões feitas no
passado têm-se cumprido. NÓs que talvez tenhamos de passar pelos aconteci-
mentos finais precisamos estudar esta lição com muito interesse. As profe-
cias de eventos futuros cumprir-se-ão tão exatamente como as profecias que
estudaremos esta semana. 0 anjo falou com Daniel sobre os acontecimentos
preditos no capitulo 11 cerca de 300 anos antes que começassem a ocorrer.
Tenha em mente que ao estudar essas predições históricas literais estamos
observando o conflito entre Cristo e Satanás, e sua relação para com o povo
de Deus - a lgreja. Lembre-se também de que as profecias feitas no livro de
Daniel têm muitas coisas em comum. Ao prosseguir na análise do livro, en-
contramos repetições, ampliações e detalhes adicionais.

15 de Março E Domingo Lição l2

1. Conflito Humano (Dan.11:1-45).


A leitura apressada do capítulo 11 mostra que os principais oponentes
são os poderes do Norte e os poderes do Sul. Importa lembrar que a Terra
Santa, estando no meio, não podia eximir-se de ser afetada pela competi-
ção. Daniel estaria ciente disso. 0 interesse que ele tinha por seu povo e
pelo Templo de Jerusalém faria com que ouvisse com muita ansiedade o
relato dessas lutas; não porque estivesse preocupado com o destino do rei
do Norte ou do rei do Sul, mas porque sabia que seu povo estaria no centro
do conflito.

1. Média-Pérsia (Dan.11:1 e 2).

Quantos reis ainda se levantariam na Médiaipérsia? Que


caracterizaria o quarto rei? Qual seria o seu principal plano
de e.ção2 Dan. 11:2.

Os comentaristas admitem que o quarto rei foi Xerxes, chamado As-


suero no livro de Ester. Isto significa que os três reis que o precederam
(além de Ciro, que já estava reinando ao ser dada a visão) seriam Cambi-
ses, filho de Ciro; o falso Esmérdis; e Dario, o Grande.
A visão foi dada a Daniel no terceiro ano de Ciro (Dan.10:1). Por isso,
não é surpreendente que Babilônia não seja mencionada. Também não é
surpreendente que a visão repasse mais detalhadamente alguns dos assun-
tos revelados anteriormente. As profecias de Daniel reconsideram os prin-
cipais pontos da Histó`ria, sendo que cada visão acrescenta certos aspectos
não revelados antes. A medida que são dados mais pormenores, o cumpri-
mento preciso torna-se cada vez mais notável. Esses acontecimentos eram
futuros no tempo de Daniel. SÓ Deus podia dar semelhante revelação.
A História nos diz que Dario, o Grande, atacou a Grécia, mas foi detido
na batalha de Maratona, em 490 A.C. Dez anos mais tarde, os persas, com
uma frota enorme e mais de cem mil homens, estavam novamente no solo
grego. Mas as cidades gregas se arregimentaram para enfrentar a ameaça.
Quando a frota persa foi destruída na Baía de Salamina, e o exército foi
derrotado na batalha de Platéia, em 479 A.C., a ameaça persa cessou para
sempre. 0 caminho estava aberto para um contra-ataque que ocorreu
quando Alexandre assumiu a direção do govemo.
2. Grécia (Dan.11:3-13).

Que aspectos do reinado de Alexandre são descritos nessa


pro£ecia? Note a maneira pela qual o general chegaria
ao fim e o que aconteceria com o seu império. Z)cz%. ZJ..3 e 4.

As conquistas de Alexandre foram extraordinariamente rápidas. E


também foram singularmente amplas. Depois de derrotar as forças persas
na Ásia Menor, Alexandre tomou Tiro e o Egito. Ele estendeu sua investi-
da, quase sem restrição, até à Índia, e estabeleceu o seu quartel-general
em Babilônia. Mas o seu domínio foi efêmero. Alexandre morreu repenti-
namente, aos 33 anos de idade. Depois de sua morte, o seu domínio caiu
nas garras de seus cobiçosos oficiais. A disputa finalmente foi resolvida
numa batalha entre os monarcas selêucidas, ao norte do Estado judaico, e
os Ptolomeus, ao sul. (Dan. 11:5-13.)
A História confirmaria as palavras da Escritura com notãvel exatidão.
Não admira que aqueles que negam o sobrenatural procurem dizer que o li-
vro de Daniel foi escrito no segundo século A.C., insinuando que o livro
era história escrita na forma de profecia. No entanto, o livro de Daniel dá
amplas evidências de ter sido escrito no sexto século A.C. A profecia não é
somente uma possibilidade; ela é uma realidade, uma base segum para con-
fiança no Deus que adoramos.

Ao ler o último verso de Daniel 10 e o primeiro verso de


Daniel 11, talvez tenha notado que a narrativa não pára no

EffiH fim do capitulo 10. 0 anjo continua no capitulo 11:1 a de-


claração que ele iniciou no capitulo anterior. A divisão
Auxiliar clo Professoi. dos Capítulos é artificial.
No veíso 1 do capitulo 11, o anjo Gabriel disse a Daniel que
um ou dois anos antes ele auxiliara Dario, o medo, na administração do reino
em Babilônia. "0 reinado de Dario foi honrado por Deus." -Pro/eías e f?e/.s,
pág. 556-

Reconhecendo que o Rei Ciro estava Íeinando no tempo da visão, a pro-


fecia começou com os "três reis" que ai.hda se levantariam na Pérsia; "e o
quarto" (Dan.11 :2). Ciro reinou entre 539 e 530 A.C., e fez um decreto para re-
construir o templo. As datas dos reinados dos quatro reis persas menciona-
dos em Daniel 11:2 são as seguintes:
1. Cambises (530-522).
2. Bardiia (ou falso Esmérdis) (522).
3. Darjo 1 (522-486). Emitiu um decíeto para reconstruir o templo.
4. Xerxes (486-465), conhecido no livro de Ester como Assuero. Realmen-
te incitou a todog, pois o seu exército se compunha de soldados proceden-
tes de quarenta paises.
Alexandre, filho de Filipe da Macedônia, era um dirigente corajoso e ex-
cepcional. Sua bravura e sua bíilhante habilidade militar eram lendárias. Aos
1,n
25 anos de idade, ele venceu os poderosos persas perto de Arbela (331 A.C.).
Alexandre, o Grande, "parecia saber sempre o que fazer -quando atacar ou
adiar o ataque; se convjnha reforçar uma vitória perseguindo o inimigo ou
deter-se e consolidar a posição. Ele era audaz por natureza. Quando um de
seus generais foj morto no cerco de Tiro, ao tentar passar por uma brecha no
muro da cidade, Alexandre colocou-se prontamente em seu lugar. E podia
marchar toda a noite. Certa vez ele conduziu sua cavalaria quase sem parar,
nurha perseguição que durou três dias e quatro noites." - C. M. Maxwell,
God Oa/es (Mountain View, CA.: Pacific Press Publishing Assocjatjon,1981),
vol.1, pág.150.
Em 323 A.C. Alexandre tornou Babilônia a capital do §eu império. Nesse
mesmo ano, porém, ele contraju febre palustre ou malária. Alexandre morreu
aos 32 ou 33 anos de idade. Enquanto estava no leito de morte, os seus ge-
nerais que haviam pelejado valorosamente ao seu lado desfilaram por ele.
Devido à gravidade de sua febre, Alexandre não pôde falar com eles. 0 con-
quistador deixou um meio-irmão que sof ria do cérebro e um f ilho que nasceu
depois de sua morte. Seus generais, lutando entre si pelo governo, elimina-
ram o irmâo e o fjlho de Alexandre, e dividiram o império em quatro partes
(300 A.C.). 0 Leste f icou com Seleuco, o 0este com Cassandro, o Norte com
Lisímaco e o Sul com Ptolomeu.

Debater:
Qual é o signiíicado das frases "nem tampouco segundo o poder com
que reinou" e "o seu reino será arrancado e passará a outros fora
de seus descendentes", no capítulo 11:4?
"Logo que ele se estabelecer, o seu reino será fragmentado e dividido no
norte, sul, leste e oeste. Não passará para os seus descendentes, e nenhum
de seus sucessores terá um jmpério como o seu; o reino dele serà arrancado
pelas raizes e dado a outros, bem como a eles." Dan.11 :4, NEB. 0 império de
Alexandre não sÓ foi debilitado pelas divisões mencionadas, mas o reino
que se seguiu às quatro divisões do reino grego era consideravelmente dife-
rente dos reinos precedentes. Talvez seja /'ns/.nuado aí o surgimento do lm-
pério F`omano. Se assim é, Iembramo-nos de Daniel 7, onde o quarto reino é
identificado como sendo diferente.

Estude Daniel 11:6 e note o exato cumprimento histórico dos pormenores


desta profecia quase trezentos anos mais tarde.
Serja impossivel considerar aqui todos os fascinantes detalhes do cum-

gài#t:#p%:iedc:':,gecgamnáeb:1u.sT:sT:vmaoisntpeor::ããdm.plnooâppr:rdiçeãnooTeosvâró
que iria acontecer a indivíduos especif icos sob o aspecto de casamento, di-
vórcio, rivalidade e violência, trezentos anos mais tarde.
0 rei do Sul, Ptolomeu Filade.lfo, do Egito, e o rei do Norte, Antíoco
Theos, da Siria, procuraram estabelecer a paz e a unjdade fazendo uma alian-
ça baseada no casamento de Berenice, f ilha de Ptolomeu, com Antíoco. Os
dois reis pareciam querer muitíssimo essa aliança, pois Antioco já estava
casado com uma mulher chamada Laodice (que também era sua irmã). Mas,
por causa da aliança, ele divorciou-se dela e casou com Berenice, que lhe
deu um herdeiro do sexo masculino. Antíoco Theos mudou, porém, de opi-
nião acerca de sua nova esposa, e percebeu que cometera um erro ao divor-
ciar-se de Laodice. lnverteu portanto a situação, divorciando-se de Berenice
e retomando a Laodice. Tendo recuperado os seus poderes reais, esta últi-
ma tomou a iniciativa contra a outra. Planejou o assassínio do rei, de Bereni-
ce e seus assistentes e do f ilhjnho de Berenice. Laodice era vingativa e te-
mja o que seu marid,o poderia fazer. Por isso ela o eliminou.
'f!n
Estude as semelhanças nas colunas A e 8. Note que o conflito entre o Norte
e o Sul começa com Daniel 11 :5 como parte da coluna A que termina com o
verso 12.

A (5-12) 8 (13-39)

0 Sul é def inido como forte 0 Norte definido como forte


(verso 5) (versos 13-16)
Alianças frustradas por Alianças frustradas por iniciativa
iniciativa do Sul (verso 6) do Norte (verso 17)
Um sucessor do rei do Sul Um sucessor do rei do Noíte
aparece em seu lugar e entra aparece em seu lugar e se instala
nas fortalezas (versos 9 e 10) nas fortalezas (versos 18-25a)

0 Norte ataca o Sul com um 0 Sul ataca o Norte com um grande


grande exército (versos 9 e 10) exército (versos 25b-28t
0 Sul ataca o Norte; o orgulho 0 Norte ataca o Sul; o orgulho
do rei do Sul (versos 11 e 12) do rei do Norte (versos 29-30)

(Apêndice: Fim do Sul Fim do Norte. Versos 40-45)

- Adaptado de materiais providos por Jacques 8. Doukhan, da Universi-


dade Andrews.

16 de Março D Segunda Lição l2

3. Roma e o Mistério da lniqüidade (Dan.11:14-39).


Conquanto os comentaristas discordem sobre quando Roma aparece
como poder na profecia de Daniel 11, eles geralmente admitem que Daniel
11:5-14 se refere a conflitos entre os Ptolomeus no Sul e os Selêucidas no
Norte. Visto que Roma, nas visões anteriores de Daniel, entra em cena de-
pois da Grécia, esperamos que Roma seja mencionada nesta profecia. A1-
guns adventistas que estudaram esta profecia vêem Roma aparecendo pe-
la primeira vez no verso 16, mas o Comentário Bil)1ico ASD parece favore-
cer o conceito de que Roma é mencionada no verso 14 como ` `os prevarica-
dores do teu povo" (4/meG.d¢, antiga) ou "saqueadores do teu povo"
(K/t?. (SZ)4BC, vol. 4, pág. 869.) Nosso desígnio neste breve estudo é dar
a perspectiva global e deixar as especiíicações para estudo mais profundo.
Embora não tratemos da aplicação específica de todos os pormenores des-
sas profecias, temos de considerar algumas expressões significativas e
procurar compreendê-las :
t/% eaÂczÃ07' (ou arrecadador de impostos). Dan. 11:20. Muitos comentaris-
tas consideram isto uma referência a César Augusto. Se é assim, certamente
chegamos a um ponto na profecia que se refere a Roma. (Ver S. Luc. 2: 1-7.)
C/m Ãomc7m cJ3./ (Dan. 11:21). Acredita-se que isto é uma referência ao
lmperador Tibério, durante cujo reinado Cri§to foi crucificado. Declarou-
se a seu respeito que ele era "uma pessoa excêntrica, incompreendida e
não amada" (SD4BC, vol. 4, pág. 870). No entanto, outros comentaristas
relacionam essa expressão com o papado medieval. (Ver Maxwell, C. M.,
God C¢res, pág. 283. Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Asso-
ciation, 1981.)
0 PW#cÇ.Pe c7¢ úí/áz%Çú7 (Dan. 11 :22). Indubitavelmente, este é Jesus Cris-
to, que faria "firme aliança com muitos por uma semana" (Dan. 9:27). Je-
sus nasceu nos dias dós romanos (ver S. Luc. 2:1-7) e foi crucificado por
ordem de Pôncio Pilatos (ver S. Luc. 23:24).
O /G.m t/£.rtz' %o fem4o deíe7'7Í¢g.7¢¢do (Dan.11:27). Esta expressão salienta
que Deus tem um cronograma. Nada ocorre antes de seu tempo. A expres-
são é repetida no verso 29. A História talvez pareça ser um conjunto ca-
sual de circunstâncias, determinado pelas leis da causa e do eíeito, mas a
Biblia nos lembra que há Alguém no comando.
Co7¢J7itz ¢ s¢7eítz ¢Jéo%Ç¢ (Dan. 11:28). Consegue imaginar como alguém
pode opor-se à santa aliança? Que vmê entende por "santa aliança"? Qual
é a nova aliança de Deus? (Ver Jer. 31:31-33.) Daniel refere-se aos que
"desamparam" a santa aliança (Dan. 11:30).

Para Meditação:
Não é espomtoso que as í]essoas sej.ppi tãq_ obst_ii!içdas que siga.m _os Í)róprios í)la-
nos, recusamdo ser griadns Pela lei de Deus? Poq' quÁ2 é assim?

Paulo ensinou que os cristãos de seu tempo não deviam esperar a se-
gunda vinda de Jesus sem que primeiro fosse "revelado o homem da ini-
qüidade" (11 Tess. 2:3). Outra expressão que ele usou para designar esse
poder é ``o mistério da iniqüidade" (verso 7).

17 de Março D Terça Lição l2

Que característicos identificam esse poder que surgiria


depois da época do evangelho e antes da segunda vinda de
]eçsus2 11 Tess. 2:3-10.

Paulo diz que haveria uma "rebelião" antes da segunda vinda de Cristo.
Ela serã encabeçada pelo "homem da ilegalidade" (verso 3, J?SV), o qual es-
tá ` `condenado à perdição" (verso 3, NEB). Ele reivindica muítas prerrogati-
vas de Deus. Es§a linguagem nos traz à lembrança Daniel 11:36 e indica que
Paulo e Daniel estão se referindo ao mesmo fenômeno. Ele apareceria de-
pois da era apostólica. Paulo diz: "Ninguém de nenhum modo vos engane."
11 Tess. 2:3. Daniel declara que "o povo que conhece ao seu Deus se tornará
forte e ativo" (cap.11:32). Não precisamos ser enganados pelo ``mistério da
iniqüidade" porque fomos avisados antecipadamente.
Paulo afirma que "o iníquo" será destruído pela segunda vinda de Je-
sus. (Ver 11 Tess. 2:8.) Entrementes, esse "mistério da iniqüidade" se
opõe a todo deus, quer seja real ou irreal, derruba todo objeto de verdadei-
ro culto e se exalta sobre qualquer outro ser. Ele até se assenta no lugar
dedicado ao culto de Deus, como se fosse o próprio Deus.
mr que precisamos estar constantemente de sobreaviso
-estes últimos dias, para não ser enganados pelas sutis
filoso£ias que minam as verdades morais estabelecidas pela
ki de Deus? S. M¢Í. 24..24.

Que terminologia usada por Daniel £oi repetida por


Jesus quando Ele advertiu os discípulos do que sucederia no
t"+uroR Dan.11:31,. S. Mat. 24:15; S. Mar. 13:14.
De que maneira o uso feito por Ele demonstra que es§a
pro£ecia se aplica depois de Seu tempo?

Cumpre notar que Jesus Se refere à abominação desoladora como es-


tando no futuro em Seu tempo. Isto significa que aqueles que querem apli-
car esta profecia ao tempo de Antíoco Epifânio não estão consentindo que
a Escritura interprete a si mesma. 0 papado não somente usurparia as
prerrogativas do culto verdadeiro, mas também se tornaria um poder per-
seguidor, segundo atesta a história eclesiástica. Isto é prefigurado nesta
profecia, neste sentido.
Não estamos dizendo que Jesus não tinha em mente a destruição de Je-
rusalém ao advertir os discípulos de dificuldades futuras. Ele foi específico
ao indicar que os que estivessem "na Judéia" deviam fugir para os mon-
tes. Os Evangelhos de Mateus e Marcos indicam que a profecia de Daniel
deve ser estudada e compreendida. Haveria mais de uma ocasião em que o
iiialigno tomaria as rédeas do governo e o povo de Deus seria aconselhado
a fugir.

Debater:
Qual é o signif icado da ``abominação desoladora" no

EffiE verso 31 ?

Auxiliar doprofessor Esta é a Primeira vez que encontramos esta expressão no


livro de Danjel` Mas no capítulo 9, verso 27, há uma frase
semelhante: "Sobre a asa das abominações virá o assolador." A referência
de Jesus à "abominação da desolação" (S. Mat. 24:15) se aplica especial-
mente ao cumprimento de Daniel 9:27. Jesus falava da futura destruição de
Jerusalém que ocorreria em 70 A.D. Evidentemente, Ele tinha em mente os
exércitos romanos que cercariam Jerusalém como "a abominação da deso-
lação de que falou o profeta Daniel". A expressão "abominação
desoladora", em Daniel 11:31, tem uma aplicação mais ampla que não se
restringe a um acontecimento isolado.
Ela se refere a um sistema inspirado por Satanás que falsif icaria as cren-
ças e prát.icas da verdadeira lgreja de Deus. -Esse sistema desviaria as pes-
soas de sua única esperança: o ministério sacerdotal de Jesus, "o Principe
da aliança" (verso 22). Ele também perseguiria os "entendidos", os quais
cairiam "pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo" (verso 33). Es-
ses entendidos eram os f iéis seguidores de Deus que foram queimados, afo-
gados, enforcados e torturados por causa de sua fé.
18 de Março D Quarta Lição l2

11. 0 Povo de Deus Consiste de Vencedores


(Dan.11:32-35).
Conquanto as perspectivas de um mundo que abandonou a verdade e a
justiça sejam assustadoras, o povo de Deus não está desanimado.

1. Eles Conhecem ao Seu Deus (Dan.11:32).


Embora muitos sejam enganados e pervertido§ com lisonjas,
o que habilitará os fiéis a permanecerem firmes e £ortes,
em sueis co"vLcçõeçs? Co'i!npare Dom. 11:32 co'i'n S. João 17..3.

Considere as seguintes verdades:


1. Conhecer a Deus não é meramente conhecer algo a respeito de
Deus. Podemos conhecer muita coisa acerca de Deus, como é o caso de Sa-
tanás e os anjos maus, mas esse conhecimento, por si mesmo, sÓ pode fa-
zer-nos tremer. (Ver S. Tia. 2:19.)
2. Podemos saber tudo que Deus requer que saibamos, e ainda não co-
nhecer a Deus no sentido pessoal. Os que conhecem ao seu Deus são aque-
les que se entregaram inteiramente a Ele e aceitaram toda a expressa von-
tade de Deus como sua norma de conduta.

Recapitule como Daniel, no incidente relatado no capítulo 1,


recusou contaminar-se com aquilo que seria servido na mesa
do rei.

Os que são totalmente entregues a Deus preferem morrer a adorar um


falso deus. Seguindo o exemplo de Daniel, eles lutam com Deus em oração
e sabem o que significa receber respostas. Eles sentem o poder de Deus
em sua vida - o poder de regeneração e a obra do Espírito Santo na santi-
ficação.

Para Meditação :
De que out;ros cai'acterísticos dos que conhecem ao seu Deus você consegue lem-
brar-se?

Esclarecimento:
"Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da
supremacia papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta.
Em cada época houve testemunhas de Deus - homens que acalentavam fé
em Cristo como ünico mediador entre Deus e o homem, que mantinham a
Escritura Sagrada como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro
sábado. Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais sabe-
rá. Foram estigmatizados como hereges, impugnados os seus motivos, cri-
ticado o seu caráter, e suprimidos, difamados ou mutilados os seus escri-
tos. No entanto, permaneceram fimes, e de século em século mantiveram
a fé em sua pureza como sagrado legado às gerações vindouras." - 0
Grande Conflito, pág. 59.

Debaler.
Como podemos estar certos de que conhecemos e

EffiE amamos a Deus?

Auxiliar do Profess" Uma maneira de responder a esta pergunta é pensar na in-


tima comunhão de Daniel com Deus e como ele confiou
no Senhor em todas as circunstâncias.
1. 0 amor procura companhia. Tenho tanto desejo de passar tempo com
Ele como desejo estar com o meu melhor amigo?
2. Aguardo com ansiedade o meu periodo devocional com Deus, para ler
Sua Palavía e para orar?
3. Meus pensamentos e reflexões convergem mais para Ele do que para
outras coisas na vida, como píestigio, carros, riquezas e diversões?

nho4bepcraodcàsroaànatri3Faudzàrsao3?`:Sgergdtoosq,oãuoest::g:cetsocsogâeTidnehaD:Ldsa?„e-
5. Minha afirmação de que 0 amo conduz a prazerosa obediência a Sua
vontade? Obedeceí-Lhe é mais precioso do que a prôpíia vida?
6. Gosto de partilhar as boas-novas do conhecimento de Deus como ex-
pressão de meu amor por Ele?
7. Em ocasiões de perturbação e perplexidade, eu 0 busco em primeiro
lugar, como minha principal fonte de amparo, ou busco primeiro a outros ou
outras coisas? Busco-O quando tudo vai bem, porque Ele é meu Amigo?
8, Sjnto avolumar-se dentro de mim o desejo que me impele a ser mais
semelhante a Ele?

19 de Março E Quinta Lição l2

2. Eles Compreendem e Ensinam (Dan.11:33).


A vida pode conter muitas perguntas: Por que estamos aqui? Para onde
nos dirigimos? Não podemos contentar-nos em viver na ignorância.

::neds:av==soEupsacraang3t::s£o£ât=a=apç=as?%gçãgeunnctoa:t::=àdsaás
respostas para a§ perguntas da vida, qual é a obrigação
que temos para com os que ainda não conhecem as
reçspostsis2 Dan. 11:33.

Os cristãos têm uma valiosíssima fonte de informação: a Palavra de


Deus. Ela nos diz de onde viemos e para onde vamos. Ela nos diz o que
precisamos fazer se queremos ter vida. Diz-nos também como podemos
ter sabedoria -devemos pedi-la a Deus. (Ver S. Tia.,1:5 e 6.)
0 sábio salienta a importância da sabedoria, declarando: "A sabedoria
é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis
adquire o conhecimento." Prov. 4:7, AJme£.d¢, antiga. 0 salmista diz que
"o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Sal. 111:10). Jesus con-
trastou as virgens prudentes e as virgens néscias (S. Mat. 25:1-13). Ele re-
comendou que todos sejam vigilantes, pois há uma coísa que ninguém sa-
be: o tempo da vinda de Crísto.
Os que são sábios não conservam egoistamente sua sabedoria para si
mesmos. Eles a partilham com outros. 0 plano e desígnio de Deus era que
os filhos de lsrael partilhassem suas leis com os outros. Então as nações
diriam: "Certamente este grande povo é gente sábia e entendida." Deut.
4:6. Deus é glorificado quando Seu povo é abençoado por conhecer e guar-
dar os Seus mandamentos.

3. Eles São Ajudados e Puriíicados (Dan.11:33-35).


Segundo as palavras de Daniel, que aconteceria com o povo
de Deus quando eles passassem por cruéis perseguições?
Dan. 11:33-35.

Não é prometido um mar de rosas para o povo de Deus. A perseguição


envolve verdadeiro sofrimento. Contudo, eles não serão desamparados em
suas mais profundas aflições. (Ver S. Mat. 28:20.) Daniel diz que recebe-
rão algum auxilio. Que espécie de ajuda será essa? Como Jesus Se sentiu
quando estava no Jardim do Getsêmani? No caso dos discípulos, Jesus re-
conheceu que "o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é £raca"
(S. Mat. 26:41). Precisamos sempre vigiar e orar, pois nunca sabemos
quando nos encontraremos em situações difíceis. Uma coisa é certa: a per-
seguição constitui uma grande prova, e os que passam por ela são purifica-
dos. A atitude correta para com a perseguição não é queixar-se ou criticar,
nem resistir e praguejar, mas abençoar os que são tão cruéis e injustos.
(Ver Rom.12:14.)

Debater:
Como ensinar a outros algo a respeito de Deus se

HffiE relaciona com o nosso conhecimento e admiração dEle?


lsto
-Aux:tNiardoprstíãsà nem
Pode sempre
resultar emé perseguição
fácil. Testemunhar às vezes
e morte (ver Dan. i i:33).

Considere estas gemas do livro Cam/.nho a Crí.sÍo.'


* ``Os que são participantes da graça de Cristo estarão prontos para Ía-
zer qualquer sacrifício a f im de que outros pelos quais Ele morreu partici-
pem do dom celestial. Farão tudo que está em seu poder para tornar o mun-
do melhor por sua estada nele. Tal espírito é o legítimo produto de uma alma
verdadeiramente convertida." - Página 78.
* "Tão depressa uma pessoa se chegue para Cristo, nasce-lhe no cora-
ção o desejo de revelar aos outros que precioso amigo encontrou em Jesus;
a salvadora e santificante verdade não lhe pode f icar encerrada no coração."
- lbidem.
+ ``Deus poderia ter conf iado aos anjos celestiais a mensagem do evan-
gelho .... Mas em Seu inf inito amor preferiu tornar-nos cooperadores Seus,
de Cristo e dos anjos." - Página 79.
* ``Os que procuram manter a vida cristã aceitando passivamente as
bênçãos que lhes vêm pelos meios da graça, nada fazendo por Cristo, estão
simplesmente procurando comer para viver, sem trabalhar. E, no mundo es-
piritual como em o natural, isto resulta sempre em degeneração e ruina." -
Páginas 80 e 81.
* "A igreja de Cristo é o agente designado por Deus para a salvação dos
homens." -Página 81.

Debater:
Consegue ver um grupo f iel, um remanescente de Deus, se desenvolvendo
em meio de contlitos e convulsões? Como eles são identif icados?

20 de Março E Sexta Lição l2


Estudo Adicional e Meditação:
0 que as passagens que seguem nos ensinam sobre conhecer melhor a
Deus? Deut. 4:29; JÓ 22:21; 11 S. Ped. 3:18.

Sumário:
0 capítulo onze de Daniel é talvez o mais fascinante e incitador dos ca-
pítulos desse livro, para nosso estudo. Na próxima semana estudaremos os
versos 40 a 45, que em grande parte precisam ser considerados como pro-
fecia ainda não cumprida. Procurar explicar minuciosamente as profecias
que ainda não se cumpriram conduz a especulação. Comentando sobre a
especulação relacionada com a interpretação desses versos em Daniel 11,
Tiago White escreveu: ``Aqui devemos ser cautelosos e ter muito cuidado
na posição que tomamos, para que não sejamos achados removendo os
marcos plenamente estabelecidos no Movimento do Advento." -Rec/¢.ew
¢%d ffe7tz/d, 29 de novembro de 1871. As revelações de tempos difíceis no
futuro não devem surpreender-nos. Elas nos advertem de que devemos
cuidar para não ser desencaminhados por milagres, lisonjas ou falsas pre-
tensões.

Aplicação:
Não seria bom orarmos para que Deus nos torne fiéis testemunhas para
Ele onde quer que nos tenha colocado? Tome tempo para orar por você
mesmo e sua familia, ao olharem para o futuro.

Vislumbres da Lição da Próxima Semana:


Completaremos o estudo do capítulo 11 e estudaremos o

EffiE capítulo 12. lsto nos conduzirà ao fim do livro de Daniel. É


apropriado que esta última lição termine com a destruição
Auxmardoprofessorg:atb¥::oTriLqeun:óed:sp:::i:g;uédqougoJreTuuátsrti%?:;cqeun:
tro do capitulo 12, Se torne o Campeão de Seu povo -o Campeão da vitória
no grande conf lito.
-.``+ -

0 Tempo do Fim
22 a 28 de Março D
Sábado à Tarde

Çalendário de Promoções da lgreja


ésábado dia 28
28 0ferta - Orçamento da lgreja - Projeto Pioneiro - Batismo das Primícias

T>. Calendário da lgreja Local

'``hno Bil]lico: Rute 1 a I Sam. 19. E


+

±0 ESTUD0 DESTA SEMANA:

Daniel 11:40 a 12:13.


VERSO ÁUREO:
"Os que £orem sábios, poi§, resplandecerão, como o Íulgor
do £irmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça,
como as estrelas sempre e eternamente." Dan. 12:3.
PENSAMENT0 CENTRAL:
Como gostaríamo§ de olhar para a "bola de cristal" de Deus e
imaginar o £uturo! Mas a pro£ecia não é dada para satis£azer a
curiosidade. Ela é melhor compreendida depois de se haver
cumprido. Contudo, devemos ter os olhos e ouvidos bem aber-
tos, e observar as cenas que ocorrem ao nosso redor, a Íim de
ver como Deus está operando para que venha o £uturo ponto
cúlminante da história terrestre.

S ^_^f fãà / , ', ''',ã#jffêãããããéÀ


7ff:ffÊãÊÊÉffíãzfããír3

0 Tempo do Fim (11:40-45) 0 Grande Livramento (-12: 1-13)


1. Reís do Norte e do Sul 1. Miguel e o tempo de angústia
2. Países envolvidos 2. ms ressurreições
3. 0 fim do conflito 3. Epflogo
+--.

INTRODUçÃ0:

A`ültima visão profética de Daniel que começou no capítulo 10


apré*nta notável quantidade de minúcias. SÓ os que estudaram
atentamente a História podem acompanhar o maravilhoso cumprihento
dessa§ declarações proféticas. Mas terá de vir o fim, e nesta

!iiàãàô;vâ:eEi::Ó:,Pa:m e quais são os fatores e elementos nas cenas J/


Üésde a queda de nossos primeiros pais temos visto o confiito entré
a veidade e o erro, entre os que estão do lado de Deus e os_
que resolveram opor-se a Ele. Por vezes as forças do mal parecem
haver prevalecido. Mas Deus ainda está no comando. Embora
seja paciente com os que praticam o mal, Ele tem um cronograma.
Chegará o tempo em que o pecado e os pecadores serão
destruídos. Estudaremos agora quais serão os acontecimentos do fim e
o que abrangerá o resultado ±.inal

Necessidades Vitals:
Esta lição levanta diversas questões que precisam ser
consideradas em relação com as nossas necessidades vi.
tais. Ouvir as notic!as nos deixa enfadados da violência,
AUxmff oftjsso- do sof rimento, da injustiça, da doénça e da morte de que
ouvjmos falar constantemente. Sentimos intensa necessi-
daderd ue cessem os sofrimentos e as enfermidades. Haverá um fim. 0 li-
Vram prometido no último capitulo de Daniel abrange o livramento do`
pecado-€jde todos os seus efeitos. Devemos cobrar muito ânimo ao saber
que o-riBl, não durará para sempre ~ que ós sofrimentos irão terminar.
Temqé medo do tempo de angústia? Temos a segura promessa de que
Jesus`SõÉevantará para livrar-nos. Sentimos necessidade de ser purifjcados-'`
e santifj€ados? Procuramos fazer a vontade de Deus em nossa vida? Jesus `
ainda sstã erguendo as mãos em nosso favor. Agora é o tempo oportuno pa.+`'
ra entregarmos a vida inteiramente a Cristo e para certificar-nos de que Ele ..
tem total dominio sobre nós. Se somos f iéis, resplandeceremos no mundo`{
renovado "como o fulgor do firmamento;... como as estrelas sempre e eter. `
namente" (Dan.12:3).

lntrodução do Professor:
Nesta lição nos é declarado que Deus e Seu povo irão triunfar. Esta nota -
de triunfo não sÓ conclui a última visão, mas também o livro inteiro. 0 triun- -
fo eterno pertencerá finalmente a Deus e aos que pertencem a Ele. 0 capitu-
Io 12 tem muita coisa em comum com o livro de Apocalipse.

Compa}e o primeiro e cLúltimo capítulo de Daniel em sua relação com o povo `-


de Deus. Note como isto demonstra a correlação entre as partes que com- `
põem o l}wo.
1no
Os comentaristas não estão de acordo no tocante à identidade desses
dois reis. Uriah Smith relacionou o rei do Norte com a Turquia e o rei do
Sul com o Egito. Ele via o cumprimento desses versos nos conflitos políti-
cos que envolveram a França, a Turquia e o Egito depois de 1798. Mais re-
centemente, eruditos adventistas têm relacionado o rei do Norte êóm o pa-
pado, traçando um paralelo entre o rei do Norte e o poder da ponta peque-
na de Daniel 7.
Uma coisa é certa: nada é obtido por meio de dogmatismoÀe controvér-
sia. Em tais aspectos da profecia,que ainda não se cumpriu precisamQÊ

:ãitru::smp::=`;`gaí:semd.es',iç;eddeizai:npeonsâ:á:S3:nÉ:E#.adsea:;àTgàrbàseTâ
nossas interpretações àqueles na lgreja que estão em condições de julgar

Feorsãa;nçâãà:bdeaft|aá:j::eóLneo£,qeune:oq,u:ss:;a*¥e:g:igÉjeabâàiFeidâomsaui:
é evidente que eles estão em conflíto. Há ataques e contra-ataques. Isto
nos traz à lembrança que Jesus disse que haveria guerras e rumores de ó``
guerras. (Ver S. Mat. 24:6.) Enquanto houver pecado no mundo, haverá::`;
cobiça e sede de poder. É
Jesus também disse que haveria falsos cristos no tempo do fim. (Ver S. 3
Mat. 24:23 e 24.) Podemos esperar viver em tempos nos quais haverá con- `£
flitos religiosos e muitos enganos satânicos.

Qual é a única salvaguarda contra o engano?


11 S. Ped. 1:19; 3:17 e 18.

épocas que o Pai reservou pana Sua excluslva autoridade." Atos 1:7. Jesus enfati-
zou a Preparação para Sua volta, e não a marcação da data. "Por isso ficai tam.
bém vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o FilhQ do homem vi-
rá." S. Mat. 24:44. NÓs precisamos estar especialmente preparados, pois os si-
nais e as profecias estão-se cumprindo, jndicando que o tempo se aproxima.

D®baler
Qual é o dano causado pela marcação de da{as?
"Os repetidos esforços por encontrar novas datas para o começo e o fim
dos periodos proféticos, e o raciocinio falaz que era necessário para apoia+ este
modo de ver, não somente transviaram da verdade presente os espiritos, mas
lançaram o opróbrio sobre todos os esforços para se explicarem as profecias."
- 0 Grande Conflito, pàs. 489.

Estud® estes paralelos entre o poder da ponta pequena e o rei do Norte:


1. Em sua conduta, o poder do Norte é semelhante às ações da ponta pe-
quena de Daniel 7 e s e aos pés e aos dedos dos pés da estátua de Daniel 2. Ele
manjfesta a mesma agressividade contra Deus e Seu povo. Wer Dan.11 :28, 35 e
194
41 ; 7:21 e 25; 8:9-12, 24 e 25.) Verificamos também que ele procura usurpar o po.
der de Deus. Wer Dan.11:36 e 37; 7:25; 8:11.)
2. 0 fim do poder do Norte é semelhante ao f im da ponta pequena: não
há mãos humanas envolvidas em sua extinção. Deus mesmo os destrói, e
serão f inalmente substituidos pelo reino de Deus. (Ver Daniel 2:45; 8:25.) No-
te que em Daniel 11 :45 é declarado que o rei do Norte "chegará ao seu fim, e
nã°3T¥ear##o°oS£::r:a;'ben`odoproféticoemconexãocomoreidoNor-
te e o poder da ponta pequena. Wer Dan.11:35 e 40; Dan. 7:25.)
4. 0 poder da ponta pequena começa sua arremetida do Norte (Dan. 8:9)
e se expande para o Sul, paía o Oriente e pai.a o Ocidente.

23 de Março I Segiinda Lição l3


2. Países Envolvidos e Alinhado§ (Dan. 11:4143).
A A profecia é muito específia quanto aos países que se acham envolvi-
dos no conflito, embom os pai'ses mencionados talvez tenham signififfição
simbólica em nosso tempo.

Quais são os países ou povos citados como estando envolvidos


no con£lito entre os dois reis? Z)cz%. ZZ..4J-43.

A "terra gloriosa" é invadida. A "mais bela de todas as terras" (JVEB);


"A Terra Prometida" (GJVB). A maioria dos comentaristas admite que esta
é a t.erra que foi prometida aos filhos de lsrael, "terra que mana leite e mel' ' .
E porque a Terra Santa é mencionada nesta profecia final do capítulo on-
ze de Daniel que o Oriente Médio sempre deve ser objeto de interesse para
os estudantes da Biblia. Podemos ligar o que acontece ali com as profecias
de Daniel? Quem é o invasor? Talvez vejamos nesta profecia que nunca ha-
verá paz no Oriente Médio. Ele sempre será uma área de contenda.
São mencionados três povos que vivem no outro lado do Jordão: Edom,
Moabe e os filhos de Amom.
Edo9%, a terra dos edomitas, os descendentes de Esaú, fica no sudeste
do Mar Morto. A capital era Sela, também conhecida como Petra ou "a ci-
dade avermelhada quase tão velha como o tempo". Os que têm visitado es-
sa localidade ficam impressionados com as suas formações rochosas.
J`4o¢óe, a terra dos moabitas, fica ao leste do Mar Morto e ao norte de
Edom. Balaque, rei de Moabe, pediu que Balaão amaldiçoasse os filhos de
lsrael quando eles se aproximavam da Terra Prometida. Foi quando os fi-
1hos de lsrael se acamparam perto dos moabitas que eles foram seduzidos
por mulheres moabitas, sendo levados a adorar ídolos.
4mom e Awo%StüLs. Estes povos viviam mais ao norte dos moabitas e ao
leste do Rio Jordão. Sua capital era Amã, uma cidade que subsiste até ho-
je. Eles se associaram aos moabitas para convidar Balaão a amaldiçoar os
filhos de lsrael.
As três áreas acima estão hoje reunidas sob o domínio do rei da Jordâ-
nia. Na profecia de Daniel essas três áreas "escaparão" do poder do rei do
Norte. Este é um fator que precisa ser levado em consideração ao buscar-
mos o cumprimento da profecia. Por que esses territórios irão ``escapar"?
São mencionados dois outros territórios .nessa profecia: Libia e Etiópia.
A Libia fica ao oeste do Egito, no Norte da Africa. Ela é identificada na Bí-
blia com Pute, um dos filhos de Cão. A Etiópia bil)1ica é a região de Cuxe,
outro filho de Cão. Fica no trecho superior do Nilo, ao sul do Egito, in-
cluindo parte do que agora é o Egito e parte do Sudão.
De acordo com a profecia de Daniel, ambos os territórios - a Libia e a
Etiópia - estão envolvidos no cumprimento.
Mais uma vez, temos aqui dois elementos que, de um modo ou outro,
desempenharão uma parte no cumprimento da profecia.

3. 0 Fim do Conflito (Dan.11:44 e 45).


Toda série de acontecimentos tem a sua conclusão lógica. Esta série de
conflitos também terá o seu fim.

Que leva o ``rei do Norte" a sair "com grande furor"? 0 que eler
Íará, e como chegará ao seu £im? Z)tz%. JJ..44 e 45.

Ao interpretar profecias que podem ter seu cumprimento no futuro,


não devemos ser dogmáticos. No entanto, é importante saber quais os fa-
tores que devem ser levados em conta e como avaliar as sugestões para o
cumprimento. Convém, portanto, que estejamos familiarizados com os
pormenores, para não ser desencaminhados por falsas soluções ou falsas
interpretações.
Um dos fatores que devem ser considerados são os "rumores do oriente e
do norte' ' (verso 44). Do ponto de vista da Terra Santa, os exércitos invasores
vinham do norte, embora sua origem por vezes fosse Babilônia, situada geo-
graíicamente no leste. A sexta praga envolve a secagem do Rio Eufrates, pa-
ra se preparar o caminho "dos reis do Oriente". (Ver ApcK:. 16:12.)
0 "rei do Norte" arma "as suas tendas palacianas entre os mares con-
tra o glorioso monte santo". Muitos acham que isto é uma referência a Je-
rusalém. Atualmente Jerusalém é a cidade santa de três religiões. Nosso
olhar estã voltado para Jerusalém, não somente devido a suas conexões
históricas, mas também devido a esse acontecimento que conduzirá ao
fim. Ao contrário de todos os desenvolvimentos normais, o poder que se
estabelece em Jerusalém ``chegará ao seu £im, e não haverá quem o socor-
ra''. Eruditos bftlicos em toda a parte estão atentos para ver o que aconte-
cerá em seguida no Oriente Médio. Logo que ocorrer tal evento como o es-
tabelecimento do seu quartel-general em Jerusalém, podemos esperar o
desdobramento final da história terrestre. 0 nome Jerusalém significa ` `ci-

!:gepgfte¥zé'à:%ãrdqaudeeFr#Êi::i3:íà:ippeaf,aEP::r:áoqc::a.raiaupnods.S:rs-tsáeadn:
siando pela paz. Com demasiada freqüência, porém, o mundo segue o ca-
minho errado para a paz. Esta não é obtida pela imposição do poder. A paz
sÓ pode ser alcançada com o conhecimento de que os pecados estão per-
doados e pela aceitação na vida da única pessoa que pode trazer paz - Je-
sus Cristo. (Ver S. João 14:27.)
1n4
24deMarço D Terça Lição 13

11. 0 Grande Livramento (Dan.12:1-13).


Conquanto a História esteja repleta de guerras e conflitos, as profecias
de Daniel revelam que haverá um conflito até o fim do tempo. Com toda a
certeza, chegará, porém, o tempo em que Deus acabará com o pecado e a
violência.

1. Miguel e o Tempo de Angústia (Dan. 12:1).


É quando os poderes do mal parecem estar obtendo completo domínio
sobre os acontecimentos na Terra e o povo de Deus parece estar esmaga-
do, que Deus intervém a favor de Seus santos.

Quem modi£ica a seqüência da História no £im do tempo?


Que circunstâncias di£íceis acompanham essas
mudanças? Zb#. J2..J.

Miguel é outro nome para Cristo. Ele é Aquele que pelejou contra Sata-
nás e expulsou-o do Céu. Ele é Aquele que destruirá a Satanás no fim.
Quando o poder do mal estabelecer sua sede na Terra Prometida (Dan.
11:45), como que dizendo que se apossou do reino dos Céus, então o Cristo
verdadeiro Se levantará. A vinda de Cristo será tão visível como o relâm-
pago sai do oriente e se mostra até no ocidente. Um evento cataclísmico
assinalará o tempo em que os reinos deste mundo passarão a ser o Reino
de Cristo. (Ver Apoc. 11:15.)
Daniel se refere a Cristo como ``o grande Prhcipe, o defensor dos fimos do
teu povo" (Dan.12:1). 0 povo de Daniel eram os judeus, aos quais foram con-
fiados os oráculos de Deus. Wer Rom. 3:2.) Seus verdadeiros filhos seriam
aqueles que aceitassem a Cristo como seu Salvador. (Vér Gál. 3:9.)

Antes do término do conflito na Terra, "haverá tempo


de angústia, qual nunca houve" (Dan.12:1). Por que
ocorrerá esse tempo de angústia?

Considere estas razões:


` 1. 0 diabo não desistirá sem uma luta.
2. 0 diabo intensificará seus esforços porque sabe que seu tempo é
curto. I S. Ped. 5:8.
3. Embora Jesus tenha prometido que estará com o Seu povo até o fim
do mundo (S. Mat. 28:20), Ele não prometeu que não haveria persegui-
ções. (Ver S. João 15:20.) Paulo lembrou a Timóteo que os piedosos sofre-
rão perseguição de uma espécie ou outra.
4. As profecias de Daniel indicam que os ímpios odeiam os justos.
Como será o tempo de angústia?

Este esboço está baseado nas páginas 619 a 639 de 0 Grtz%de Co%#!.Ío..
1. 0 evangelho terá sido pregado por todo o mundo, e chegou o tempo
•do.fim. S. Mat. 24:14.
2. Os que aceitaram a mensagem do evangelho e demonstraram ser
fiéis às leis de Deus são selados com o selo de Deus.
3. Terminou o tempo da graça e não podem ser feitas modificações.
Apoc. 22:11.
4. As forças do mal não têm restrições; não se mostrará misericórdia à
pessoa alguma.
5. Os santos são acusados de ser aqueles devido aos quais têm caído
juízos sobre a Terra.
6. 0 tempo de angústia logo irromperá sobre nós. 0 ato culminante
ocorrerá quando "o próprio Satanás personificará Cristo" (0 G7tz%dé Cow-
#G.ío, pág. 629).

Que podemos £azer Úgorzz, a fim de preparar-nos para o tempo


de angústia?
Eis algw~ sugestões:
1. Precisamos aceitar plenamente o plano da salvação.
2. Devemos colocar-nos "em uma luz conveniente perante o povo, a
fim de desarmar o preconceito e remover o perigo que ameaça a liberdade
de consciência" (Jde»c, pág. 622).
3. Precisamos aceitar as promessas de Deus, de que se confessarmos
os nossos pecados Ele os perdoará. (Ver I S. João 1:9.) Precisamos confes-
sar todo pecado.
4. Não devemos permitir que Satanás nos leve a supor que Deus passa-
rá por alto a infidelidade nos menores aspectos da vida.

disã.o:iraebcà:?rAopseâàtsuásaà::fE.::Êitud:|aià,e#:::sãàââàteensgdaansaÊ3:EÊ:ioãs:ré
receberam o amor da verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos
que dominam o mundo." -Jzem, pág. 630.

D®bat®r:
Que é indiçado pelo ato de Cristo ``Ievantar-Se",

EffiH segundo diz Daniel 12:1?

HdoFhris--átFSYàn:a:iã;'.s,ig:ifé3âdpe.fve.¥ÀPpr3tn##ú:tÊwee#ti?g3
Norte perseguiram os santos por muito tempo. Agora esse poder persegui-
dor chega ao seu fim, e é focalizado o poder de Mguel. Cíisto assegurará a
completa destruição do perseguidor. Ele livrará Seu povo que foi purif icado
e santificado pelas pÍovas ardentes que teve de suportar.

25de M?rço D Quarta


2. Duas Ressurreições (Dan. 12:2 e 3).
Como Daniel retrata a morte, e que duas classes de pessoas
em contraste serão ressuscitadas numa ressurreição
especial? Zk%. J2..2.

"Todos os que morremm na fé da mensagem do terceiro anjo saem do


túmulo glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por
Deus com os que guardaram a Sua lei. `Ck mesmo§ que 0 traspassaram'
(Apocalipse 1 :7), e os mais aoérrimti inimigos de Sua verdade e povo, res-
suscitam para contempH-Io em Sua glória, e ver a honra conferida aos
fiéis e obedientes." -0 Gmnde Cb#;fl.b, pág. 643.
A Escritura ensina que há uma ressLirreição do corpo. Ilá a possibilida-
de de desfrutar a vida por toda a etemidade, se forem tonadas as decisões
corretas nesta vida. Taribém há uma eHeaição do juízo que aguarda os
que rejeitam o misericordioso oferecimento de Deus. (Ver S. João 5:28 e
29; Atos 24:15.)
Paulo torna claro que a ressurreição dos justos cstá ligada à ressurrei-
ção de Cristo. Visto que Cristo ressuscitou dentre os mortos, o cristão po
de esperar uma ressurreição. Wer I Cor. 15:13 e 14.)
A morte é comparada ao sono por Jesus. Wer S. João 11:11-14.) Res-
suscitar é ser despertado do sono. Ma§, para o cristão, ser despertado na
ressurreição especial ou por ocasião da segunda vinda de Jesus envolve
uma transformação. (Ver I Cor. 15:51 e 52.) Além disso, Jesus declarou
que Ele é a ressurreição e a vida para todo crente. (Ver S. João 11:25 e 26.)

Que parte você e eu podemos ter, procurando assegurar


que estejamos entre os que serão ressuscitados na primeira
ressurreição? Z)cz#. J2..3.

Resplandecer é uma figura de linguagem que indica alcançar honra e


glória. Nem todos atingem posições de excelência. Numa corrida ou outra
competição atlética, sÓ um recebe o troféu. Mas na corrida cristã todos
correm e todos podem ganhar. Isto, porém, requer disciplina e esforço.
(Ver I Cor. 9:24-27.)

rivel medo causado por aquele sermão. Ele não queria ouvir mais nada sobre
o assunto. 0 tempo de angústia deixou-o perturbado. Um dia, porém, ele ou-
viu um outro sermão sobre o mesmo assunto. Este sermão centralizou-se no
fato de que Cristo estará com o Seu povo até o fim. 0 pregador salientou que
quando uma criança f ica com medo do escuro, convém que uma pessoa ami-
ga lhe segure a mão. Cristo não remove as trevas que nos aguardam, mas
Ele nos segurará a mão e andará conosco durante o tempo de angústia. Não
precisamos ter medo do tempo de angústia se mantivermos com Ele aquela
relação de conf iança que conduz a vitória, justiça e santif icação nEle.

D®ba'er:
De que modo o tempb de angústia f inal será diferente de todos os outros
períodos de perseguição?
"0 tempo de angústia que ocorre em conexão com a vinda de Cristo é o
inverso de uma tribulação anterior descrjta nas palavras de S. Mateus 24:9:
`Então sereis atribulados, e vos matarão.' Na tribulação anterioí os santos
eram entregues á morte. Na tribulação f inal os santos são libertos da morte.
Apocalipse 2:10 fala da tribulação anterior. `Tereis tribulação. Sé fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida.' Apocalipse 3:10 fala da tribulação final.
`Porque guardaste a palavra da Minha perseverança, também Eu te guardarei
da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro.' " -C. M. Maxwell,
God Cares, vol.1 (Mountain View, CA.: Pacific Press Publishing Association,
1981), pág. 289.

26 de Março D Quinta Lição l3


3. Epílogo (Dan. 12:4-13).
Ao chegar ao fim de nosso estudo do livro de Daniel, encontramos as
ültimas palavras do profeta. As últimas palavras geralmente são muito im-
portantes. Isto é claramente o caso do que Daniel escreveu.

Qual é a importante ênfase que descobrimos ao ler os últimos


e poucos verso§ do livro de Daniel? CczP. Z2..4-13.

.A183ipps Sugestões:
1. 0 livro devia ser encerrado e selado até ao tempo do fim. Por quê?
Porque a profecia é melhor compreendida ao estar cumprida. As profecias
de Daniel se estendem até ao fim do tempo, a uns 2.500 anos depois do seu
tempo. Se Daniel não pôde compreender o que lhe estava sendo revelado
(verso 8), como outros poderiam entendê-lo? Certamente não os ímpios!
Mas os sábios - os que recebem ilumimção de I)eus - entenderiam de-
pois que a passagem do tempo efetuasse o cumprimento. No tempo do fim
o livro seria aberto e haveria crescente interesse no estudo da profecia.
Wer Apoc. 10:2.)
2. M#g./os co#efiõo de %7i¢¢ 4¢7fe P¢#tz o%f7itz. Os comentari§ta§ insinuam
que isto se refere mais ao estudo da profecia do que ao aumento das via-
gens dum ponto da Terra para outro. 0 aumento do conhecimento tem que
ver com a compreensão das profecias, antes que com o aumento do empe-
nho e das descobertas científicas.
3. Mais uma vez Daniel vê Aquele que foi descrito no capítulo 10, ver-
so 5: Cristo. 0 Senhor assegura a Daniel que aquilo que ele viu e ouviu é
verdadeiro. Ele o confirma com um juramento.
4. Daniel faz uma pergunta sobre o fim de todas as coisas, e lhe é dito
que retome a suas atividades. Às vezes queremos saber mais do que é re-
velado. Temos de controlar nossa curiosidade, mas procurar sempre cQin-
preender o que é revelado.
5. Be%-ac;e%fzmtzdo o qw es4em (Dan. 12:12). F`elizes aqueles que têm
paciência ao enfrentar problemas e dificuldades dentro do âmbito da reve-
lação. Não convém inventar soluções ou afligir-se com as dificuldades. Se
somos sábios, um dia entenderemos.
Entrementes, foi assegurado a Daniei que eie descansarià e que, ao fim
dos dias, se levantaria para receber a sua heramça. Poderia haver melhor
certeza do que essa?

ser tmduzida por "prudentes" ou "circunspetos". NQte


como o contexto especifica os seus caracteristicos:
1. Eles são sábios (verso 3).
2. F]esplandeceíão, como o fulgor do firmamento e como as estre|as,
sempre e eternamente (verso 3).
3. Conduzem muitos à justiça (verso 3).
4. Eles entendem ou tôm discemimento (verso 10).
5. São puros e provados (verso 10).

D®bat®r:
0 que a descrição de que os "sábios" são aqueles que "serão
purificados, embranquecidos e provados" nos diz sobre os santos que
estarão preparados para a vinda de Cristo?

A purificação não resulta de um método de invenção pessoal. Nós nos


purificamos lavando nossas vestiduras e alvejando-as no sangue do Cor¢ei-
ro (Apoc. 7:14). 0 Sumo Sacerdote no santuário celestial vive sempre para fa-
zer intercessão poÍ nós. Ele é responsável por nossa purificação. Nossa par-
te consiste em confiar inteiramente nEle, permitindo que realize em nós a
obra de santificação. Precisamos pedir diariamente que Jesus nos purjfj-
que, e procurar ser semelhantes a Ele porque 0 amamos. Necessitamos
â:sECsaprí,|ioossaonT::t#g:i.fàc:::godàáÉisap?,:t:gãi:àTàsutÂg::#eaçãhâàiéançoÃs?
sa vida, nosso maior desejo e alegria será fazer a vontade de Deus.

D®bater:
Que signif_jçam as palavras ``muit,os correrão de uma parte para outra'',
em Daniel 12:4 (Versão de Almeida, antiga)?
"Correrão de uma parte para outra" constitui a tradução de um vocábulo
hebraico que tem que ver com movimento e atividade. Esta expressão refe-
re-se ai principalmente a diligente investigação da Biblia, em especial do lj-
vro de Daniel. 0 conhecimento e a compreensão das profecias bíblicas au-
mentariam no tempo do fim. No entanto, devemos lembrar-nos também de
que a freqüente aplicação ao avanço na ciência, no conhecimento e nas via-
gens tem especifica relação com a compreensão da profecia. A educação, a
comunicação, as invenções cientificas e as viagens contribuem para o au-
mento do estudo da Biblia, para o conhecimento das profecias e para a dis-
seminação desse conhecimento todo o mundo.

Debater:
Qual é o signifiçado do juramento de Cristo menciqnado em Daniel 12:7?
` Nas Escrituras, levantar a mão antes de falar é um apelo ao Céu, e este
ato muitas vezes é acompanhado por um solene juramento. Jesus ergue ai
ambas as máos ao Céu, denotando a extraordinária importância de Seu jura-
mento. Jesus Cristo jurou por Aquele que vive eternamente. Não poderia ha-
ver um juramento mais signif icativo ou mais sério. Que mais Ele poderia di-
zer ou fazer para garantií-nos que Sua promessa é verdadeira? Note que em
Apocalipse 10:5 e 6 é feito outro juramento de que "já nao haverá demora".

Compare as diferenças e as semelhanças entre Daniel 12 e Apocalipse 10.

Danl®1 12 Ap"allps® 10
As palavras são se/adas até 0 pequeno rolo está aberío
o tempo do fim (verso 9) (verso 2)
"Quàndo se cumprirão?" "Já não haverá demora"
(verso 6) (verso 6)

0 juramento de Cristo 0 juramento de Cristo


(verso 7) (versos 5 e 6)

27deMarço D Sexta Lição l3

Estudo Adicional e Meditação:


dassvEoâà3:sâ:;oLlii=oos:eesíÊ#?oesfg;Üca#;:ã'f':Oâ'á`âi:Ê|P2a-Í|esi.ntitula-
Sumário:
Em Daniel 12:9, foi dito ao profeta que ele seguisse o seu caminho. Cer-
tamente havia um límite pam o que Daniel podia compreender, naquele
tempo e nas circunstâncias em que vivia. Temos de reconhecer que também
há limites à nossa compreensão do pleno significado dessas profecias. 0§
ímpios, por certo, não compreendem nem mesmo as coisas elementares;
sua mente está fechada à verdade. Eles não podem entender porque não
querem. Alguns fecham a mente à verdade porque não querem modificar
suas atitudes. Em contraste com isso, os sábios são aqueles que reconhe-
cem a fonte da sabedoria, pedem-na e, em sua sabedoria, obtêm vislum-
bres que os ajudam a ver a bondade de Deus e Seu plano de salvação.

Aplicação:
Uma breve série de lições como estas não pode fazer justiça ao livro de
Daniel. 0 melhor que podemos esperar é que as lições tenham estimulado
os alunos da Escola Sabatina a mais profundo e constante estudo deste li-
vro sumamente importante. Você não somente precisa estudar por si mes-
mo a fim de préparar-se para os momentosos dias à frente, mas deve estu-
dar também para poder ajudar seus vizinhos e amigos a estarem prepara-
dos antes que seja demasiado tarde.

tá aumentando?
+ 0 que o fato de que Cristo levantou ambas as mãos e jurou no nome de
Seu Pai nos diz a Seu respeito?
* Convidamos diariamente a Jesus paTa viver em nós e cobrir-nos com o
man*toEg:asmuoasjfuaszté:à?btudoquantoestáaonossoa,canceparapermanecer
em comunhão com Ele e para obedecer-Lhe com amor?
* Qual é a significação das duas palavras mencionadas em Daniel 12:12
e 13: "espera" e "descansarás"? Que significa esperar no Senhor e descan-
sar nEle?

-
Ocaso do Sol na Sexta-£eira, dia 27
Recife - 17:33h; Rio de Janeiro - 17:55h;
São Paulo -18:11h; Porto Alegre -18:28h;
Belém - 18:21h; Manaus - 18:05h.
T®rritór nlão Norte

Novo Locãl da ,
Construção da
Escola de Khurda

Dois.Templos ®m Goa

un,Õo.e . , POpulaçãq 19mjas. M®mbf.s


`-

Cet`tral da Índia 182.525'.134 18; 4,6„


..Nordeste da india 49.111.266 93 10`826
`- 101 t7422
Norte 341.154.915
Sul-lndiana 112.391.632 382 57.604
Totals da Divisão 685.182.947 757 182.072

Esitat{s(ica de ,30 de junho de 1985

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