Vous êtes sur la page 1sur 9

Versão Restauração – Joel

JOEL
ESBOÇO

I. Palavra introdutória – 1:1

II. A praga dos gafanhotos (as nações) – 1:2 – 2:11

III. A volta de Jeová para Seus eleitos, Israel – 2:12-32

IV. O julgamento de Cristo sobre as nações – o julgamento sobre os vivos – 3:1-


15

V. A vitória de Cristo sobre as nações e Seu reinado sobre Israel – 3:16- 21

1
Versão Restauração – Joel

JOEL
Autor: Joel (1:1)
Data de Seu Ministério: Cerca de 800 A.C., provavelmente depois do profeta Eliseu.
Local de Seu Ministério: O reino do sul de Judá.
Objeto de Seu Ministério: O reino do sul de Judá

Assunto:
A Devastação do Governo Humano sobre Israel em Quatro Estágios e a
Destruição de Cristo dos Devastadores e
Seu Reinado entre Israel na Restauração

CAPÍTULO 1

I. Palavra Introdutória
1:1

1 Palavra de Jeová que foi dirigida a 1Joel, filho de Petuel.

II. A Praga dos Gafanhotos (as Nações)


1:2 – 2:11

1
2 Ouvi isto, velhos, e dai ouvidos, todos os habitantes da terra. Acaso tem isto
acontecido em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
3 Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos façam o mesmo a seus
filhos, e os filhos destes à geração futura.

11
Significando Jeová é Deus.
1 1
2 Os versos 2-4 mostram a seriedade da profecia.

2
Versão Restauração – Joel

4 O que deixou o gafanhoto 1cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o


migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o
gafanhoto destruidor..
5 Despertai-vos, bêbados, e chorai; uivai, todos os bebedores de vinho, por causa do
vinho doce; pois está ele tirado da vossa boca.
6 Pois sobre a Minha terra é vinda uma 1nação forte e inumerável; os seus dentes são os
dentes dum leão, e tem os queixais duma leoa.
7 Fez da Minha vide uma assolação, tirou a casca à minha figueira; despiu-a toda, e
lançou-a por terra; os seus ramos fizeram-se brancos.
8 Lamenta, como pelo marido da sua mocidade lamenta uma virgem cingida de saco.
9 Cortada está da casa de Jeová a oferta de cereais e a libação; choram os sacerdotes,
ministros de Jeová.
10 O campo está assolado, a terra chora; porque o trigo está destruído, o mosto se
secou, o azeite falta.
1 1
4 Quatro palavras para gafanhoto são usadas neste verso, provavelmente se referindo a uma espécie de
gafanhoto em vários estágios de crescimento. Os quatro estágios desta espécie de gafanhoto referem-se às
nações que devastaram Israel em quatro impérios consecutivos: Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma,
incluindo o Anticristo que será o último César do Império Romano (Ap 17:8-11). Os exércitos destes
impérios eram como gafanhotos (2:25) vindo para devastar e consumir Israel totalmente, devorando seu povo,
terra, campos, produto, alimento, e bebida e cortando suas ofertas. Estes impérios correspondem às quatro
seções da grande imagem humana em Dn 2, às quatro bestas em Dn 7, e aos quatro chifres em Zc 1. Eles
serão vencidos e terminados por Cristo, que estabelecerá o reino e reinado entre o Israel salvo na época da
restauração (cap. 3; Dn 2:34-35 e notas).
Começando aproximadamente duzentos anos antes da vinda de Nabucodonosor rei de Babilônia, Deus enviou
os profetas para advertir Israel, aconselhá-los, e chamá-los para retornar para Deus. Entretanto, Israel não
ouviu os profetas. Isto forçou Deus a enviar as quatro espécies de gafanhotos para castigar Seu povo. Israel
tem estado a sofrer o corte, invasão, golpe, e destruição dos gafanhotos por vinte e sete séculos. O propósito
de Deus em permitir Israel sofrer sob os gafanhotos era produzir um casal, José e Maria, de modo que Deus
pudesse nascer no homem, do homem, e a partir do homem para tornar-Se não mais apenas Deus, mas um
homem-Deus (cf. Mt 1). Conseqüentemente, Deus usou o sofrimento dos judeus para trazer a encarnação, um
evento inaudito que trouxe Deus para dentro do homem, e mesclou Deus e o homem como um. Além do
mais, Deus usou os gafanhotos para proporcionar todas as facilidades necessárias no ambiente para levar a
cabo o Seu propósito. O Império Romano, a reunião de quatro impérios, proporcionou todo o necessário para
o Deus encarnado viver e mover-Se e operar na terra. Também providenciou os meios para Cristo ser
crucificado para a realização da redenção de Deus (Jo 18:31-32), a ocasião para o derramamento do Espírito,
como o Deus Triúno processado e consumado, sobre toda a carne, para produzir a igreja como o Corpo
orgânico de Cristo (At 2), e as facilidades para a difusão do evangelho a toda a terra habitada (Mt 28:19; At
1:8).
A Bíblia é um registro de duas histórias: a história do homem, a história humana, e a história de Deus, a
história divina. A primeira é como uma casca externa, e a segunda, como o miolo dentro da casca. Nos
Profetas Menores, a história humana é claramente definida e é retratada pelos quatro tipos de gafanhotos
mencionados neste verso. A história divina dentro da história humana é também revelada em detalhe
considerável. A história divina, como o mistério divino do Deus Triúno na humanidade, começou na
eternidade passada com o Deus eterno em Sua economia eterna (Mq 5:2c; 1 Tm 1:4; Ef 1:4-5, 9-11). Ela
continua com a encarnação de Cristo (Mq 5:2a); Sua morte, sepultamento e ressurreição para a difusão da
redenção e salvação de Deus a todas as nações na terra (Jn 1:17; 2:10); Seu derramar do Espírito consumado
para produzir a igreja como a expressão corporativa do Deus Triúno (2:28-32); Sua segunda vinda como o
Desejado das nações (Ag 2:7a) e como o Sol da justiça (Ml 4:2a); Sua vinda com Seus vencedores como Seu
exército para derrotar o Anticristo e seu exército (3:1-15); e Seu reinar em Sião no reino de mil anos (3:16-21;
Mq 4:7). Finalmente, o reino se consumará na Nova Jerusalém, no novo céu e na nova terra pela eternidade.
A Nova Jerusalém será o passo final e consumado da história de Deus.
1 1
6 A vinda de tal nação é assemelhada, no v. 4, a um tipo de gafanhoto em quatro estágios (ver nota 41).

3
Versão Restauração – Joel

11 Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque


pereceu a messe do campo.
12 A vide secou, e a figueira definha; a romeira, também a palmeira e a macieira, sim
todas as árvores do campo se murcharam; pois a alegria esmoreceu dos filhos dos
homens.
13 Cingi-vos de saco, e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, deitai-vos
em saco a noite toda, ministros do meu Deus; porque da casa do vosso Deus está
retida a oferta de cereais e a libação.
14 Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os velhos e todos os
habitantes da terra para a casa de Jeová, vosso Deus, e clamai a Jeová.
15 Ai do dia! pois o 1dia de Jeová está perto, e como destruição virá do Todo-poderoso.
16 Acaso não está cortado o mantimento de diante dos nossos olhos, sim da casa do
nosso Deus a alegria e o regozijo?
17 As sementes apodrecem debaixo dos seus 1torrões; os celeiros estão destruídos, os
armazéns derribados; porque se murchou o trigo.
18 Como gemem os animais! perplexas estão as manadas do gado, porque não têm
pasto; os rebanhos das ovelhas estão desolados.
19 A Ti, Jeová, clamo; porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama abrasou
todas as árvores do campo.
20 Os animais do campo suspiram por Ti; porque as correntes de água se secaram, e o
fogo devorou os pastos do deserto.

CAPÍTULO 2

1 Tocai a trombeta em Sião, e dai o alarme no Meu santo monte. Tremam todos os
habitantes da terra, porque vem vindo o dia de Jeová, porque está próximo;
2 dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e negrume, como a alva espalhada sobre os
montes: povo grande e poderoso, qual nunca houve semelhante, nem depois dele
haverá mais até os anos de muitas gerações.
3 Diante da sua face devora o fogo; e atrás dele abrasa a chama: diante dele a terra é
como o jardim do Éden, e atrás dele um deserto assolado. Ninguém dele escapou.
4 A sua aparência é como a aparência de cavalos; e como cavaleiros, assim correm.
5 Saltam como o estrondo de carros sobre os cumes dos montes, como o sonido duma
chama de fogo que devora o restolho, como um povo forte posto em ordem de
batalha.
6 À vista deles os povos estão angustiados; todos os semblantes empalidecem.

1 1
5 O dia de Jeová é o dia do Senhor no Novo Testamento (At 2:20; 1 Co 5:5; 1 Ts 5:2; 2 Ts 2:2; 2 Pe 3:10),
que é também o dia de Deus (2 Pe 3:12). O dia final de Jeová começará no sexto selo (Ap 6:12-17) e
terminará no julgamento do grande trono branco (Ap 20:11-15). Isto compreenderá várias calamidades,
pragas, e ais, como julgamentos de punição do Senhor e tratamentos governamentais nos céus, no sol, na lua,
nas estrelas, na terra, nos homens, em Satanás, e nos demônios, para purificar a terra e todo o universo para a
vinda do novo céu e da nova terra (Ap 21:1), para Seu reino eterno. O período, a partir do sexto selo até o
início do reino de mil anos, será pouco mais que três anos e meio. A parte principal deste período será a
grande tribulação (Mt 24:21). O julgamento no grande trono branco acontecerá depois do reino de mil anos.
Portanto, o dia do Senhor durará cerca de mil e três anos e meio. Ver nota 123 em 2 Pe 3.
1 1
7 Ou, pás.

4
Versão Restauração – Joel

7 Correm como valentes; sobem o muro como homens de guerra; marcham cada um nos
seus caminhos, e não se desviam das suas fileiras.
8 Não empurram uns aos outros; marcham cada um pelo seu carreiro: abrem caminho
por entre as armas, e continuam no seu caminho.
9 Pulam sobre a cidade; correm pelos muros; sobem nas casas; entram pelas janelas
como um ladrão.
10 A terra se abala diante deles; os céus tremem; o sol e a lua escurecem, e as estrelas
retiram o seu resplendor.
11 Jeová faz ouvir a Sua voz ante a face do Seu exército, porque muito grande é o Seu
arraial, e forte é quem executa a Sua palavra. Pois o dia de Jeová é grande e mui
terrível: e quem o poderá suportar?

III. A Volta de Jeová para Seus Eleitos, Israel


2:12-32

12 Todavia ainda agora, diz Jeová, convertei-vos a mim de todo o vosso coração, e com
jejum, e com choro, e com pranto;
13 rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos, e convertei-vos a Jeová vosso Deus
porque ele é clemente, cheio de compaixão, tardio para se irar e de muita
misericórdia, e se arrepende do mal.
14 Quem sabe se não Se converterá e Se arrependerá, e deixará após Si uma bênção, a
saber, uma oferta de 1cereais e uma 1libação para Jeová vosso Deus?
15 1Tocai a trombeta em Sião, 2santificai um jejum, convocai uma assembléia 3solene;
16 ajuntai o povo, santificai a congregação, reuni os velhos, ajuntai os meninos e os que
mamam os peitos; saia o noivo da sua câmara, e a noiva do seu aposento.
17 Chorem os sacerdotes, ministros de Jeová, entre o vestíbulo e o altar, e digam: Poupa
ao teu povo, Jeová, e não entregues a tua herança ao opróbrio, de sorte que as
nações o dominem. Por que razão dizem entre os povos: Onde está o Deus deles?
18 Então Jeová Se mostrou zeloso da 1Sua terra, e teve compaixão do Seu povo.
19 Respondendo Jeová, disse ao seu povo: Eis que vou enviar-vos trigo, e mosto, e
azeite e deles sereis fartos; não os farei mais objeto de opróbrio entre as nações.
20 Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e o lançarei para uma terra árida
e desolada, a sua vanguarda para dentro do mar oriental, e a sua retaguarda para o
mar ocidental. Subirá o seu fedor, e subirá o seu mau cheiro, porque ele tem feito
grandes coisas.
21 Não tenhas medo, ó terra, alegra-te e exulta, porque Jeová tem feito grandes coisas.
1 1
4 A oferta de cereais e a libação são bênçãos para Israel. Quando Nabucodonosor destruiu Jerusalém e o
templo, Israel perdeu o lugar escolhido por Deus, onde eles podiam oferecer suas ofertas a Deus (Dt 12:5-6).
Também, o exército de gafanhotos de Deus (v. 25) destruiu o produto da terra, não deixando qualquer grão
para fazer uma oferta de cereal e nenhuma uva para fazer vinho para a libação. Por conseguinte, Israel perdeu
tanto o terreno quanto os materiais para oferecer a oferta de cereal para alimentar Deus, e a libação para
alegrar Deus. Hoje, tanto Deus quanto Israel ainda estão sofrendo a perda desta bênção.
1 1
5 Tocar a trombeta é fazer uma declaração num espírito triunfante.
2
152 Este jejum não devia ser comum; antes, devia ser santificado, separado para Deus.
3
153 Tal assembléia é uma grande bênção, algo que não deve ser perdido.
1 1
8 A Terra Santa é a terra de Deus. Cf. Is 8:8 e nota.

5
Versão Restauração – Joel

22 Não tenhais medo, animais do campo; porque os pastos do deserto brotam, porque a
árvore dá o seu fruto, a figueira e a vide dão a sua força.
23 Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos em Jeová vosso Deus; porque Ele vos
dá em justa medida a chuva temporã e vos faz descer a chuva, a 1temporã e a
1
serôdia, no primeiro mês.
24 As eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbordarão de mosto e de azeite.
25 Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo
destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.
26 Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome de Jeová vosso Deus,
que se houve maravilhosamente para convosco; e o meu povo nunca será
envergonhado.
27 Sabereis que Eu estou no meio de Israel, e que Eu sou Jeová vosso Deus, e que não
há outro; e o Meu povo nunca será envergonhado.
28 Acontecerá depois que 1derramarei o Eu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e
vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos sonharão, terão visões vossos
mancebos;
29 também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o Meu Espírito.
30 1Mostrarei prodígios nos céus e na terra, sangue e fogo e colunas de fumo.
1
231 A chuva, nas Escrituras, significa o Espírito de Deus enviado por Ele, desde os céus, para dar de beber a
Seu povo (cf. Gn 2:5; Dt 11:14). Os derramamentos do Espírito referidos nos vv. 28-29 e em Zc 12:10 são o
cumprimento da chuva temporã (a chuva do outono) e a chuva serôdia (a chuva de primavera). Ver notas 3 1
em Os 6 e 281, parte 1, neste capítulo.

1
281 Esta profecia concernente ao derramamento do Espírito de Deus, como a chuva temporã, para salvação
de Israel, foi cumprida, como antegozo, pelo derramar do Espírito no dia de Pentecostes (At 2:1-4, 16-21), e
será cumprida, como um gozo pleno, pelo derramamento do Espírito, uma segunda vez, antes da grande
tribulação (Mt 24:21), para a salvação e regeneração de muitos dos israelitas retornados. Este segundo
derramamento é diferente do derramamento do Espírito, como a chuva serôdia, no último dia da tribulação,
para a salvação do remanescente dos judeus sob o cerco do Anticristo (Zc 12:10).
Na Bíblia, e nos Profetas Menores, quatro coisas são desveladas: o castigo de Deus sobre Seu povo eleito, a
punição das nações por Deus, a manifestação de Cristo, e a restauração. Estes quatro assuntos são cobertos
em Joel, um pequeno livro de três capítulos. Primeiro, Deus enviou os gafanhotos para consumir Israel (1:2 –
2:11). Este foi o castigo de Deus por causa dos grandes males de Israel. Então, este livro revela que Deus
punirá e julgará as nações gentias, pois no elas consumirem Israel se excederam, agindo sem respeito à justiça
(3:1-16a,19). O castigo de Israel por Deus e Sua punição das nações resultam na manifestação de Cristo.
Considerando esta manifestação, Joel fala aqui a respeito do derramamento do Espírito processado,
consumado e composto, isto é, o Espírito de Deus composto com a humanidade de Cristo, a morte de Cristo e
sua eficácia, e a ressurreição de Cristo com seu poder (ver nota 25 1 em Ex 30). Este é o Espírito Santo que foi
derramado no dia de Pentecostes (At 2:1-4, 16-21), e este Espírito é o Deus Triúno consumado e a realização
de Cristo para a manifestação de Cristo. Esta manifestação começou com a encarnação de Cristo e foi
confirmada e fortalecida pelo derramamento do Espírito, pois, por meio deste derramamento, o Cristo
individual tornou-Se o Cristo corporativo (1Co 12:12-13), a igreja como o grande mistério da piedade, Deus
manifestado na carne (1 Tm 3:15-16). A igreja como a manifestação de Cristo trará nos gloriosos dias da
restauração, a era do reino milenar (3:16-21), no qual, Cristo será manifestado de uma maneira plena. A
restauração consumará na manifestação mais plena de Cristo, na Nova Jerusalém, no novo céu e nova terra
(Ap 21:1-2). Ver nota 41 no cap. 1.
1
301 Como revelado nos vv. 30-31a, o salvamento, por Deus, dos judeus retornados, pelo derramamento de
Seu Espírito sobre eles, a segunda vez (ver nota 28 1, parte 1), será acompanhado pelas calamidades naturais
do sexto selo, e das primeiras quatro trombetas (Ap 6:12-17; 8:7-12), nos céus, no sol, na lua, nas estrelas, e
na terra, como um prelúdio da grande tribulação (Mt 24:21). Isto acontecerá antes da quinta trombeta, o
primeiro dos três ais (Ap 8:13 e nota), que são a estrutura maior da grande tribulação, no grande e terrível dia
de Jeová (v. 31b). Ver nota 121 em Ap 6.

6
Versão Restauração – Joel

31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível
1
Dia de Jeová.
32 Acontecerá que todo aquele que 1invocar o nome de Jeová será libertado; pois no
monte de Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse Jeová, e entre
os sobreviventes aqueles que Jeová chamar.

CAPÍTULO 3

IV. O Julgamento de Cristo sobre as Nações – O Julgamento sobre os Vivos


3:1-15

1 Pois eis que naqueles dias e naquele tempo, em que Eu fizer tornar o cativeiro de Judá
e de Jerusalém,
2 1congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de 2Josafá; ali entrarei em
3
juízo com elas por causa do Meu povo e por causa da Minha herança Israel, que elas
espalharam por entre os povos, dividindo entre si a terra.
3 Elas deitaram sortes sobre o Meu povo; deram um menino por uma meretriz, e
venderam uma menina por vinho para beberem.
4 Que tendes vós comigo, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? acaso Me dareis
vós a paga? e se Ma derdes, ligeira e prontamente vos farei tornar a paga sobre a
vossa cabeça.

A despeito de tal derramamento do Espírito, muitos dos judeus retornados não crerão, mas continuarão a ficar
obstinados. Finalmente, durante a tribulação, Jerusalém será cercada pelos exércitos gentios sob o Anticristo,
cuja intenção será destruir Israel inteiramente (Zc 14:2; Ap 16:13-16). Nesta conjuntura, o Senhor Jesus
Cristo descerá com Seus vencedores, Seus valentes (3:11). Além do mais, conforme Zc 12:10, naquele tempo
o Espírito consumado novamente será derramado, e o remanescente dos filhos de Israel será salvo. Assim, os
três derramamentos do Espírito Santo – no dia de Pentecostes, pouco antes da grande tribulação, e na segunda
vinda do Senhor – operam juntamente para a salvação de Israel.
1
311 Ver nota 151 no cap. 1.
1
321 Isto indica que o povo eleito de Deus será salvo por meio do seu invocar o nome de Jeová, que, no Novo
Testamento, é equivalente ao invoca o nome do Senhor Jesus (ver nota 21 1 em Mt 1). O grande
derramamento do Espírito, como o Deus Triúno consumado, será sobre aqueles judeus que invocam o nome
de Jeová e que são regenerados para tornar-se parte da igreja para a manifestação de Cristo. Ver notas em At
2:21.
1 1
2 O congregar das nações nos vale de Josafá (vv. 2, 11-12, 14) será para pisar o lagar da ira de Deus na
guerra do Armagedom (v. 13; Ap 14:19-20 e nota 191).
22
Significando Jeová julga.
3 3
2 Este é o juízo de Cristo sobre as nações – o juízo sobre os vivos (At 10:42; 17:31; 2 Tm 4:1). O
propósito do juízo de Cristo será recompensar o mau trato de Israel pelas nações durante a grande tribulação
(vv. 2b-8; Ap 12:17; 13:7,10; Mt 25:41-46a). Em Seu juízo sobre as nações, primeiro, Cristo com Seus
vencedores como os valentes (v. 11; Ap 17:14; 19:11-14) derrotará o Anticristo e seus exércitos (as nações)
em Armagedom (v. 16a; Ap 14:19-20; 16:13-16; 17:14; 19:11-21). Depois que Cristo lança o Anticristo e o
falso profeta no lago de fogo, Ele estabelecerá Seu trono em Jerusalém e todas as pessoas vivas entre as
nações, como os cabritos e as ovelhas, serão reunidas diante dEle para serem julgadas por Ele. Os cabritos
serão os maus, aqueles que perseguiram os judeus durante a tribulação, e as ovelhas serão os bons, aqueles
que ajudaram os judeus perseguidos (Mt 25:31-46 e notas).

7
Versão Restauração – Joel

5 Porquanto levastes a Minha prata e o Meu ouro, e metestes nos vossos templos as
Minhas coisas formosas e preciosas;
6 também vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos,
para os removerdes longe dos seus confins:
7 eis que os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e farei tornar a vossa paga
sobre a vossa cabeça;
8 venderei vossos filhos e vossas filhas nas mãos dos filhos de Judá, e eles os venderão
aos homens de Sabá, a uma nação remota; pois Jeová o disse.
9 Proclamai isto entre as nações; preparai a guerra; suscitai os valentes; cheguem-se
todos os homens de guerra; subam.
10 Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanças das vossas podadeiras; diga o
fraco: Eu sou forte.
11 Apressai-vos e vinde, todas as nações ao redor e ajuntai-vos; para ali faze, ó Jeová,
descer os Teus 1valentes.
12 Suscitem-se as nações, e subam ao vale de Josafá; pois ali Me sentarei para julgar
todas as nações ao redor.
13 Metei a foice, porque está madura a ceifa, vinde, pisai, porque o lagar está cheio, e os
vasos dos lagares trasbordam; pois grande é a sua malícia.
14 Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia de Jeová está perto no vale da
decisão:
15 o sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.

V. A Vitória de Cristo sobre as Nações e Seu Reinado sobre Israel


3:16-21

16 Jeová rugirá de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os céus e a terra tremerão:
Jeová, porém, será um 1refúgio para o Seu povo, e um lugar forte para os filhos de
Israel.
17 Assim sabereis que Eu sou Jeová vosso Deus, que habita em Sião, Meu santo monte;
então Jerusalém será santa, e estrangeiros não passarão mais por ela.

1 1
1 Estes são os vencedores de Cristo, que retornarão com Cristo, como Seu exército, para derrotar o
Anticristo na batalha do Armagedom (Ap 17:14; 19:11-21) e serão Seus co-reis no milênio (Mt 19:28; Ap
2:26-27; 20:4,6).
1 1
6 Depois da derrota do Anticristo em Armagedom, Cristo reinará entre Israel, no santo monte de Sião,
dentro de Jerusalém (vv. 16a, 17, 21b), na restauração (v. 18). Quando Cristo reinar em Jerusalém, Ele será
um refúgio e um lugar forte para os filhos de Israel. Por causa disto, ninguém será capaz de causar dano mais
a Israel.

8
Versão Restauração – Joel

18 Naquele dia acontecerá que os 1montes destilarão vinho doce, e os outeiros manarão
leite, e em todas as torrentes de Judá correrão águas, e uma 2fonte sairá da casa de
Jeová, e regará o vale de Sitim.
19 O 1Egito será uma desolação, e Edom um deserto assolado, por causa da violência
feita aos filhos de Judá, porque derramaram na sua terra o sangue inocente.
20 Judá, porém, permanecerá para sempre, e Jerusalém de geração em geração.
21 Eu purificarei o seu sangue que não purifiquei; pois Jeová habita em Sião.

1 1
8 Isto descreve a rica situação na Terra Santa durante a restauração, que será produzida pela manifestação
de Cristo (ver nota 281, parte 2, no cap. 2). A restauração incluirá não somente Israel, mas também toda a raça
humana, a terra, e todo o universo. O propósito da restauração é restaurar o universo caído e criado por Deus,
que foi corrompido e poluído por duas rebeliões: a rebelião de Satanás e dos anjos que o seguiram (Is 14:12-
15; Ap 12:4a, 9) e a rebelião do homem (Gn 3:1-6). A consumação da restauração será o novo céu e a nova
terra com a Nova Jerusalém como o centro (Ap 21:1-2). Ver notas 261 em Is 30 e 111 em Os 6.
2
182 Isto aponta para a situação na Nova Jerusalém, onde um rio fluirá do trono de Deus e do Cordeiro para
regar a cidade santa (Ap 22:1).
1 1
9 Todos os inimigos cercando Israel serão punidos (vv. 19-21a). Portanto, as nações serão punidas, Israel
será restaurado, e Cristo será manifestado. Isto será um prelúdio para o novo céu e a nova terra com a Nova
Jerusalém (Ap 21:1-2).

Vous aimerez peut-être aussi