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PAE Plano de

Atendimento à
Emergência
EMPRESA: WJ LUBRIFICANTES LTDA - EPP

Elaboração: 19 de Junho de 2018


Contrato: C11062014633
Vigência: 18 de Junho de 2019

Revisão: 01

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................................... 4
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP........................... 5
3.1. Unidades ........................................................................................................................... 6
3.2. Características dos Produtos Químicos Transportados .................................................... 6
3.3. Rotas ................................................................................................................................. 6
3.4. Veículos de transporte ....................................................................................................... 7
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO – Contratante e ATMO HAZMAT .............. 8
4.1. Coordenadores da Contratante ......................................................................................... 8
4.1.1. Coordenador do Plano ou Primeira Pessoa Acionada: ................................................. 8
4.1.2. Coordenador da Equipe de Apoio ................................................................................. 8
4.1.3. Representante de Apoio .............................................................................................. 10
4.2. Equipe de Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT ................................................ 10
4.2.1. Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT .......................... 11
4.2.2. Central de Emergência ................................................................................................ 12
4.2.3. Órgãos Públicos Operacionais .................................................................................... 13
4.2.4. Órgãos de Apoio ......................................................................................................... 13
5. HIPOTESES ACIDENTAIS ................................................................................................ 14
6. ACIONAMENTO DO PLANO ............................................................................................ 25
6.1. Fluxograma...................................................................................................................... 27
7. ÓRGÃOS PUBLICOS OPERACIONAIS ............................................................................ 28
8. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ATMO HAZMAT ........................... 29
8.1. Dados Cadastrais ATMO HAZMAT ................................................................................. 29
8.2. Recursos ......................................................................................................................... 29
9. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGENCIA ....................................................................... 31
9.1.1. Avaliação ..................................................................................................................... 31
9.1.2. Procedimentos de Aproximação para Equipes ............................................................ 31
9.1.3. Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle) ..................................................... 32
9.1.4. Procedimentos de Sinalização .................................................................................... 35
9.1.5. Procedimentos de Desocupação de Área ................................................................... 36
9.1.6. Procedimentos de Combate ........................................................................................ 36

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9.1.7. Procedimentos de Contato com a Mídia ..................................................................... 36
10. PROCEDIMENTOS PÓS-EMERGENCIAIS .................................................................... 37
10.1. Avaliação das consequências ....................................................................................... 37
10.2. Recuperação de áreas impactadas ............................................................................... 37
10.3. Descontaminação de veículos e equipamentos ............................................................ 37
10.4. Resíduos ....................................................................................................................... 37
10.5. Análise do Acidente ....................................................................................................... 38
11. MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES .............................................. 38
11.1. Divulgação: .................................................................................................................... 38
11.2. Treinamentos ................................................................................................................ 38
11.3. Atualização: ................................................................................................................... 39
12. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE – NBR 14619 ......................................................... 40
13. PROCEDIMENTOS BÁSICOS E GERAIS DAS CLASSES DE RISCO .......................... 41
14. Referências ..................................................................................................................... 60

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1. INTRODUÇÃO

Este Plano de Atendimento à Emergência é gerenciado pela ATMO HAZMAT, para a


empresa WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP com a finalidade de executar uma estratégia
de atendimento a emergência com produtos perigosos e/ou poluentes, perante o processo
de armazenagem e no processo logístico.

Este PAE (Plano de Atendimento à Emergência) analisa as consequências para os produtos


perigosos transportados transparecendo as medidas efetivas para o desencadeamento das
ações de controle.
Com descrição de procedimentos e recursos humanos e materiais, analisando as condições
para tomada de decisão rápida e eficaz, para fazer frente aos possíveis acidentes causados
durante o transporte terrestre de produtos perigosos e/ou poluentes.

2. OBJETIVOS GERAIS

O Plano de Atendimento será gerenciado pela ATMO HAZMAT, sendo este um documento
que se aplica a toda situação de crise e que tem por objetivo fornecer um conjunto de
diretrizes, dados e informações com base em legislações, através de normas e boas práticas
que forneçam as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e
administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e eficiente em situações de
emergência.

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Para que seu objetivo geral seja realizável, foram elencados os seguintes objetivos
específicos:

A. Orientar, preparar, treinar e capacitar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a


emergências com produtos perigosos e/ou poluentes;
B. Divulgar e capacitar pessoas quanto aos procedimentos de acionamento e rotinas de
combate às emergências, de acordo com a tipologia dos cenários acidentais;
C. Identificar o produto, as ações de controle e os processos de mitigação das situações
emergenciais com a maior brevidade possível;
D. Determinar as áreas imediatamente expostas às consequências desses eventos;
E. Disponibilizar recursos materiais e humanos, necessários a um efetivo combate;
F. Preservar a integridade física das Equipes de Intervenção, da comunidade, do meio
ambiente e do patrimônio;
G. Informar as Autoridades competentes;
H. Comunicar e informar todos os envolvidos e a Seguradora (se houver);
I. Evitar ou minimizar os impactos negativos decorrente dos acidentes;
J. Treinar as equipes de intervenção, de apoio e todos os colaboradores da empresa.

3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP

Razão Social: WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP


CNPJ: 02.581.865/0001-14
Inscrição Estadual: 572.010.735.117
Endereço: Rua Um, S/N
Bairro: Distrito Industrial II
Cidade: Regente Feijó
Estado: SP
CEP: 19570-000
Telefone / Fax: (18) 3279-2842
Telefone Emergencial: (18) 998125-7728
E-mail: enio.wj@hotmail.com

Ramo de atividade Coleta de óleo lubrificante usado e/ou contaminado.

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Dados do responsável legal
Nome: José Carlos de Mendonça

Cargo: Proprietário

Telefone comercial: (18) 3279-2842 / 98125-7728 / 99703-6827 / 99726-9609


E-mail: enio.wj@hotmail.com

3.1. Unidades

Tipo Razão Social Endereço CEP Telefone

WJ LUBRIFICANTES Rua Um, S/N - Regente


MATRIZ 19570-000 (18) 3279-2842
LTDA – EPP Feijó/SP

3.2. Características dos Produtos Químicos Transportados

NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE


Nº ONU CLASSE ESTADO TIPO DE
(CONFORME RESOLUÇÃO Nº 5232/16 ANTT)
DE FÍSICO CARGA
RISCO

SUBSTANCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO


3082 9 LIQUIDO GRANEL
AMBIENTE, LIQUIDA, N.E.

3.3. Rotas

Este plano aponta diretrizes a serem seguidas em situação de emergência, durante o


transporte de produtos químico nas rodovias do estado descriminados abaixos:
 PR: Londrina;
 SP: Regente Feijó, Assis, Ourinhos, Marília, São José Do Rio Preto, Dracena;
 MT: Durados, Glória de Dourados;

A empresa coleta óleo lubrificante usado e/ou contaminado em vários locais, atuando em três
estados, MT, SP e PR, coletando na média de 500000 mil litros de óleo, espalhados por mais
de 1000 clientes, não tendo uma rota tão definida para detalhamento.

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3.4. Veículos de transporte

Tipos Quantidade
Veículos Próprios 13

Veículos Agregados 0

Veículo Terceiro 02

Veículo Placa/Tipo Ano

DTB9709 - VW 9-150 2008


PRÓPRIO

EPF6298 - MERCEDES 1718 2011


PRÓPRIO

EPF6662 - VW 17-280 2012


PRÓPRIO

EPF6734 - VW 17-280 2012


PRÓPRIO

FGX7424 - MERCEDES 1719 2013


PRÓPRIO

FVX9560 - MERCEDES 2430 2014


PRÓPRIO

FZV3170 - CARGO FORD 1723 2015


PRÓPRIO

EPF6025 - VW 17-250 2010


PRÓPRIO

DFK3510 -MERCEDES 1318 2007


PRÓPRIO

EPF6444 - IVECO 2011


PRÓPRIO

FAQ 8619 MERCEDES 1016 2017


PRÓPRIO

EPF6998 VW 17-190 2013


PRÓPRIO

DFK3327 MECEDES 1718 2005


PRÓPRIO

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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO – Contratante e ATMO HAZMAT

4.1. Coordenadores da Contratante

4.1.1. Coordenador do Plano ou Primeira Pessoa Acionada:

Trata-se de uma pessoa da WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP, com poderes e autonomia


para tomada de decisões, sempre disponível para contatos durante sua atuação na
empresa. O mesmo poderá designar substitutos com igualdade de poder. É o responsável
pela divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento das equipes. É um
profissional que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação da
WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP.

O Coordenador do Plano deve:


 Manter-se informado do andamento das ações da Equipe de Atendimento Emergencial e
se necessário, acionar outros recursos;
 Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que
visem à rápida resposta e o bom andamento da ocorrência.

COORDENADOR DO PAE - 1º PESSOA ACIONADA


NOME: José Carlos de Mendonça
CARGO: Proprietário
TEL. COMERCIAL: 18 3279 2842
TEL. CELULAR: 18 98125 7728
E-MAIL: enio.engenharia@hotmail.com

4.1.2. Coordenador da Equipe de Apoio

É formada por profissionais da empresa WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP ou seus


representantes nas áreas de transporte, segurança, mecânica (manutenção) ou meio
ambiente, que recebem informações e se deslocam ao local para atender a emergência.

O Coordenador da Equipe de Apoio da WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP deve:

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A. Acionado pelo Coordenador do Plano e/ou Central de Emergência 24h - ATMO HAZMAT
deslocar-se ao local da ocorrência para iniciar e/ou participar da ação de resgate;
B. Avaliar a necessidade do seu deslocamento ou de seu substituto para o local do acidente;
C. Acionar a ATMO HAZMAT e demais empresas participantes do plano;
D. Mobilizar recursos materiais e humanos, próximos ao local do acidente;
E. Preparar relatório completo sobre o acidente, desde seu acionamento;
F. Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;
G. Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento Emergencial;
H. Substituir o Coordenador do Plano, sempre que necessário.

COORDENADOR DE EQUIPE DE APOIO - 2º PESSOA ACIONADA


NOME: Enio de Mendonça
CARGO: Engenheiro Ambiental / Engenheiro de Segurança do Trabalho
TEL. COMERCIAL: 18 3279 2842
TEL CELULAR: 18 99703 6827
E-MAIL: enio.wj@hotmail.com
RESPONSABILIDADE
Responsável técnico da empresa
NA EMERGENCIA:
EQUIPE DE APOIO - 3º PESSOA ACIONADA
NOME: Laiza Celestino de Mendonça
CARGO: Administradora
TEL. COMERCIAL: 18 3279 2842
TEL. CELULAR: 18 99763 3371
E-MAIL: laiza_cm@hotmail.com
EQUIPE DE APOIO - 4º PESSOA ACIONADA
NOME: Jhonata Willy Sakate de Mendonça
CARGO: Coletor
TEL. COMERCIAL: 18 3279 2842
TEL. CELULAR: 18 99726 9609
E-MAIL: *

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4.1.3. Representante de Apoio

É composta por diversos profissionais da WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP, que


obrigatoriamente se deslocam ao local para auxiliar no atendimento a emergência:

A Equipe de Apoio da WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP deve:


 Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;
 Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento Emergencial;

4.2. Equipe de Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT

Fazem parte das equipes da ATMO HAZMAT, engenheiros, técnicos de segurança, técnicos
em meio ambiente, químicos, bombeiros, geólogos, administradores e outros profissionais
treinados, que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em
emergências como:

 Receber da Central de Emergência - ATMO HAZMAT as informações sobre a


emergência, iniciar o deslocamento para o local a fim de dar combate à Emergência e
manter a Central de Emergência informada do atendimento.
 Possuir Responsável da Equipe de Atendimento, que é uma pessoa experiente, capaz de
gerenciar o atendimento no local da emergência. Sua preocupação principal é a de conduzir
com segurança toda ocorrência, de modo que sejam minimizados os efeitos sobre a
Comunidade, o Meio Ambiente, e o Patrimônio.
 Apoiar o Responsável da Equipe de Atendimento Emergencial em suas atividades;
 Substituir o Responsável da Equipe de Atendimento 24 horas em seus impedimentos;
 Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as áreas próximas à
emergência e obtendo informações das autoridades presentes e, se possível, do motorista
do veículo;
 Providenciar a retirada das pessoas da área da emergência, principalmente se houver
derrame do produto. Para isto solicitar a ação das autoridades;
 Isolar e sinalizar área de emergência. Caso estas providências já tenham sido tomadas,
verificar se são satisfatórias;
 Identificar o produto envolvido;

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 Participar autoridades sobre os procedimentos;
 Dimensionar da área atingida;
 Isolar fontes de calor e indicar posição dos ventos;
 Em caso de vazamento, procurar estancá-lo utilizando batoques ou outro recurso
disponível;
 Construir diques de contenção;
 Transferir produto do dique de contenção para local seguro;
 Providenciar o aterramento de bombas e veículos;
 Efetuar transferência de produto;
 Acompanhar serviços de guincho e guindaste;
 Efetuar levantamento dos danos;
 Verificar ecossistemas na área;
 Neutralizar o produto derramado e aplicar material absorvente;
 Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instruções e nos treinamentos
realizados;
 Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar imediatamente,
diretamente ou via central ao órgão de proteção ao meio ambiente da Região;
 Apoiar e assessorar a atuação dos órgãos envolvidos;
 Identificar riscos iminentes;
 Acondicionar resíduos;
 Execução de Ações Corretivas - Limpeza do local e descontaminação;
 Elaborar relatórios;
 Novas atribuições conforme a ocorrência.

4.2.1. Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT

É exercido por técnico da ATMO HAZMAT, experiente e treinado para gerenciar o acidente /
incidente e atuar no comando da(s) equipe(s) de atendimento(s) emergencial (is).
O Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT deve:

 Receber da Central de Emergência - ATMO HAZMAT ou de quem comunicar a


ocorrência, as informações sobre a emergência, e se preparar para atuar juntamente com a
Equipe de Atendimento Emergencial;

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 Manter os equipamentos de emergência prontos para o uso;
 Manter contato com autoridades no local da emergência;
 Solicitar apoio ao Coordenador do Plano, através da Central de Emergência – ATMO
HAZMAT, quando necessário;
 Atuar, coordenar e orientar todas as ações da Equipe de Atendimento Emergencial, para
controle da situação no local da emergência;
 Designar e delegar atribuições especiais a elemento da equipe de emergência, conforme
cenário da emergência;
 Preparar relatório sobre cada Atendimento de Emergência;
 Manter ligação entre Equipe de Emergência, órgãos envolvidos, transportador e imprensa;
 Coordenar e receber no local todos os recursos auxiliares, tais como: guincho,
guindastes, areia, veículo de transbordo e etc;
 Providenciar apoio logístico à equipe de emergência tais como: alimentação, estadias,
transporte, revezamento de pessoal, etc;
 Manter a Central de Emergência informada do andamento das atividades gerais do local;
 Novas atribuições conforme a ocorrência.

Nota: A ordem dos trabalhos será determinada pelo cenário da ocorrência.

4.2.2. Central de Emergência

A ATMO HAZMAT é uma empresa operacional de atendimento emergencial a produtos


perigosos do Brasil que possui central 24h, com sistema operacional totalmente
informatizado. Prestação de serviços de atendimento a emergências a todo e qualquer
acidente envolvendo produtos químicos, perigosos ou poluentes ao homem e ao meio
ambiente, que sejam ou venham a ser manuseados, transportados, processados,
armazenados, ou que de alguma forma tenha qualquer tipo de responsabilidade comprovada
sobre o mesmo, no território nacional e internacional, no período de 24 (vinte e quatro) horas
por dia, sete dias por semana, bem como assessoria no gerenciamento de risco às
atividades industriais e no tratamento e destinação de resíduos conforme normas e
legislações vigentes.

 Atribuições dos Operadores da Central de Emergência:

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 Receber comunicação telefônica da emergência, acionar a Equipe de Atendimento
Emergencial responsável e informar ao Coordenador do Plano da WJ LUBRIFICANTES
LTDA – EPP. A seguir, passar a gerenciar toda a situação centralizando informações,
buscando recursos auxiliares. Este gerenciamento será norteado pelo cenário da ocorrência,
sendo que as ações dependem do mesmo.
 Possui linha telefônica exclusiva para o recebimento de comunicações de emergência.
 Registrar os dados da emergência;
 Confirmar o acidente com a Polícia Rodoviária e Corpo de Bombeiros, com jurisdição no
local da ocorrência, solicitando que os mesmos enviem uma viatura para o local;
 Acionar Órgãos de Apoio e Operacionais conforme o cenário;
 Permanecer em estado de alerta munido de todas as informações possíveis sobre a
ocorrência, a fim de retransmiti-las às Equipes e órgãos envolvidos.
 Quando indagada ou entrevistada pela imprensa, não fornecer maiores detalhes. A
imprensa deve coletar informações no local da ocorrência;
 Se necessário, fornecer orientações sobre os procedimentos de segurança ao informante
da emergência.
 Fornecer informações do produto: como risco, toxicologia, etc..
 Novas atribuições conforme a ocorrência.

4.2.3. Órgãos Públicos Operacionais

 Defesa Civil;
 Órgão Ambiental;
 CB - Corpo de Bombeiros;
 Polícia Rodoviária;
 Prefeitura Municipal;
 Departamento de Água e Saneamento Básico;
 Polícia Militar.

4.2.4. Órgãos de Apoio

 ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química.


 NTC & Logística Associação Nacional das Empresas de Transporte de Cargas

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 Outras entidades que direta ou indiretamente, possam colaborar no atendimento às
emergências envolvendo produtos perigosos.
 Para participarem de atendimentos às emergências, as entidades devem possuir
procedimentos específicos e pessoas treinadas para ações de combate e de resgate em
ambientes contaminados com produtos perigosos.

5. HIPOTESES ACIDENTAIS

Matrizes de rotina de ação de emergência – 1


Hipótese Acidental 1: Colisão/tombamento com potencial de vazamento.
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

Na rodovia Para evitar que outros veículos


Sinalizar o
O Condutor do Ação imediata alguns metros Utilizando cones laranja para colidam com o veículo
acidente e isolar a
veículo após o acidente antes e após o sinalização acidentado e as pessoas fiquem
área
veículo a distância segura do acidente
Para evitar que outros veículos
Utilizando recursos disponíveis na
Ação imediata Na rodovia colidam com o veículo
Polícia Rodoviária / viatura e veículo, reforçando a
Isolamento da após a chegada alguns metros acidentado e garantir a
Órgão Oficial / sinalização e o isolamento inicial
área ao local do antes e após o distância segura para zelar pela
EPAE (conforme direção do vento e
acidente veículo integridade física das pessoas e
características do produto)
maio ambiente
Verificar nº de
ONU através do
painel de
segurança do Todos os
Antes de se Para evitar a exposição a
veículo, e/ou envolvidos no Na viatura de Através de binóculos ou
aproximar do produtos sem proteção
verificar rótulo de Plano, presentes atendimento visualmente quando possível
mesmo adequada
risco a na ocorrência.
classe/subclasse
do produto à qual
pertence.
Visualizar fone no envelope de
O Condutor do transporte e/ou ficha de Para comunicação e controle da
Acionamento da veículo, Órgão No local do emergência e/ou Documento situação emergencial,
Após o acidente
Transportadora oficial ou acidente Fiscal. Usar sistemas de objetivando dispor dos recursos
Transeunte. comunicação existentes no necessários.
veículo e/ou recurso externo
Visualizar fone e
Acionamento dos responsabilidades no PAE e fazer Para comunicação e controle da
Após
órgãos Na acionamentos através dos situação emergencial,
Transportadora comunicação do
participantes do Transportadora sistemas de comunicação objetivando dispor dos recursos
acidente
Plano existentes na transportadora necessários.
(órgãos oficiais e privados)

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Controle do Órgãos Oficiais Ação de imediato Através de procedimentos
No local do Para segurança das equipes de
trânsito na Polícia Rodoviária, (quando da específicos e de acordo com o
acidente atendimento e transeuntes
rodovia Militar. chegada ao local) cenário apresentado

A Equipe de Ação imediata Em local visível Utilizando Biruta ou observar


Prevenir a exposição de
Indicar a direção Atendimento após a chegada próximo ao indicadores de direção como
vapores do produto, caso
do vento Emergencial e/ou ao local do veículo copas de árvores
ocorra o vazamento.
Órgão Oficial acidente acidentado
Desligando a chave geral,
A Equipe de
Monitorar as Antes do No local do parando o motor e eliminando
Atendimento Para extinguir fontes de ignição
fontes de ignição atendimento acidente outras fontes, como por ex:
Emergencial
cigarro, estática, fiação.
Corpo de
Posicionar os Bombeiros /
Durante o No local do Para atuação rápida no caso de
extintores de Equipe de Posicionar próximo do veículo
atendimento acidente princípio de incêndio
incêndio Atendimento
Emergencial
Após adoção das
Localizar
Equipe de medidas de Para adoção de procedimentos
possíveis pontos Inspeção visual com uso de
Atendimento isolamento da No veículo de retirada do veículo e
de vazamento no EPI’s.
Emergencial área e estudo do contenção de produto
veículo
produto
Após as
Equipe de
Verificar real inspeções no
Atendimento
necessidade de veículo e reunião Através de procedimento
Emergencial e os No local do Para possibilitar a remoção do
transferir o para acerto de específico de transferência de
órgãos acidente veículo acidentado
produto de um procedimento de carga
participantes do
veículo para outro transferência de
Plano
carga
Equipe de
Utilizando recursos disponíveis
Construir diques Atendimento Durante o
nas viaturas e/ou da área local
de contenção na Emergencial e os atendimento e No local do Para reter o possível
Inspecionar a área de entorno
área de entorno órgãos antes do acidente escoamento do produto
bloqueando bueiros, valas e
do acidente participantes do destombamento
outros meios de drenagem.
Plano

Retirar o veículo Após inspeção no


Através de guincho, guindaste,
acidentado da Transportadora e veículo e No local do
prancha, substituição de trator Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais autorização dos acidente
mecânico.
órgãos controle

Equipe de
Atendimento Utilizar viatura equipada para
Acompanhar No local do
Emergencial Final da atendimento emergencial, Garantir atendimento imediato
(escoltar) carga acidente até seu
(conforme Ocorrência conforme relatos encaminhados a em um possível problema
até destino final destino
solicitação do Central.
cliente)

15

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Utilizar formulário no momento da
Final da
ocorrência e repassar as
Ocorrência, Nas
informações e imagens a Central
Equipe de quando a dependências Para demonstrar ao cliente o
Emitir Relatório de de atendimento Telefônico
Atendimento capacidade da Empresa de que foi realizado no local da
Ocorrência (frequentemente), que repassa
Emergencial operacional atendimento ocorrência
para o Sistema operado por
estiver emergencial.
profissionais da formatação dos
restabelecida.
relatórios.

Matrizes de rotina de ação de emergência – 2


Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento.

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Para evitar que outros veículos
Sinalizar o Na rodovia alguns colidam com o veículo
O Condutor do Ação imediata Utilizando cones laranja para
acidente e isolar a metros antes e acidentado e as pessoas
veículo. após o acidente. sinalização
área após o veículo. fiquem a distância segura do
acidente
Utilizando recursos
Para evitar que outros veículos
disponíveis na viatura e
Ação imediata colidam com o veículo
Na rodovia alguns veículo, reforçando a
Isolamento da Polícia Rodoviária após a chegada acidentado e garantir a
metros antes e sinalização e o isolamento
área / Órgão Oficial ao local do distância segura para zelar pela
após o veículo inicial (conforme direção do
acidente integridade física das pessoas
vento e características do
e maio ambiente
produto)
Verificar nº de
ONU através do
painel de
segurança do
Todos os Antes de se Para evitar a exposição a
veículo, e/ou Na viatura de Através de binóculos ou
envolvidos no aproximar do produtos sem proteção
verificar rótulo de atendimento visualmente quando possível
Plano mesmo adequada
risco a
classe/subclasse
do produto à qual
pertence.
Visualizar fone no envelope de
O Condutor do transporte e/ou ficha de
Para o controle da situação
Acionamento da veículo, Órgão No local do emergência e/ou Doc Fiscal
Após o acidente emergencial, objetivando dispor
Transportadora oficial ou acidente Usar sistemas de
dos recursos necessários.
Transeunte. comunicação existentes no
veículo e/ou recurso externo
Visualizar fone e
Acionamento dos responsabilidades no PAE e
Após Para o controle da situação
órgãos fazer acionamentos através
Transportadora comunicação do Na Transportadora emergencial, objetivando dispor
participantes do dos sistemas de comunicação
acidente dos recursos necessários.
Plano existentes na transportadora
(órgãos oficiais e privados)

16

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Órgãos Oficiais Ação de imediato Através de procedimentos
Controle do No local do Para segurança das equipes de
Polícia Rodoviária, (quando da específicos e de acordo com o
trânsito na rodovia acidente atendimento
Militar. chegada ao local) cenário apresentado

Utilizando pessoal capacitado


(bombeiros e resgatistas)
Após constatação passando pela pista de
Socorrer Resgate / Corpo do produto e No local do descontaminação para retirar Para minimizar possíveis
possíveis vítimas de Bombeiros riscos em função acidente a vítima da área quente e a lesões
do cenário deslocando-a para unidade
hospitalar mais próxima
(definido pelo Resgate)
Acionar as Após a Para minimização das
Através dos sistemas de
empresas de constatação do Nas dependências consequências de possíveis
Transportadora comunicação existentes na
serviços de água vazamento em da Empresa derramamentos de produto nos
transportadora
e esgoto corpo d’água corpos d água
A Equipe de Ação imediata
Em local visível Utilizando Biruta ou observar Prevenir a exposição de
Indicar a direção Atendimento após a chegada
próximo ao veículo indicadores de direção como vapores do produto, caso
do vento Emergencial e/ou ao local do
acidentado copas de árvores ocorra o vazamento.
Órgão Oficial acidente

Desligando a chave geral,


A Equipe de Antes do início do
Monitorar as No local do parando o motor e eliminando
Atendimento atendimento da Para extinguir fontes de ignição
fontes de ignição acidente outras fontes, como por ex:
Emergencial emergência
cigarro, estática, fiação.

Corpo de
Posicionar os Bombeiros /
Durante o No local do Aproximadamente Para atuação rápida no caso de
extintores de Equipe de
atendimento acidente 5 m do veículo princípio de incêndio
incêndio Atendimento
Emergencial
Localizar Após adoção das
Equipe de Para adoção de procedimentos
possíveis pontos medidas de Inspeção visual com uso de
Atendimento No veículo de retirada do veículo e
de vazamento no isolamento da EPIs
Emergencial contenção de produto
veículo área
Após as
Equipe de
Verificar real inspeções no
Atendimento
necessidade de veículo e reunião Através de procedimento
Emergencial e os No local do Para possibilitar a remoção do
transferir o para acerto de específico de transferência de
órgãos acidente veículo acidentado
produto de um procedimento de carga
participantes do
veículo para outro transferência de
Plano
carga

Utilizando recursos materiais


Equipe de
Estancar o No local do disponíveis no veículo ou Para minimizar as
Atendimento Após o acidente
vazamento vazamento viatura, com uso de EPIs consequências do acidente
Emergencial
(batoques, cunhas, kit vetter )

Equipe de
Utilizando recursos
Atendimento
disponíveis nas viaturas e/ou
Emergencial e Durante o
da área local Inspecionar a
órgãos atendimento e No local do Para reter o possível
Confinar produto área de entorno bloqueando
participantes do antes do acidente escoamento do produto
bueiros, valas e outros meios
Plano. destombamento
de drenagem, através de
“Capacitados” para
diques.
tal atividade

17

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Após inspeção no
Retirar o veículo Através de guincho,
veículo e
acidentado da Transportadora. No local do guindaste, prancha,
autorização dos Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente substituição de trator
órgãos de
mecânico.
controle
Equipe de
Atendimento Utilizar viatura equipada para
Acompanhar No local do
Emergencial Final da atendimento emergencial, Garantir atendimento imediato
(escoltar) carga acidente até seu
(conforme Ocorrência conforme relatos em um possível problema
até destino final destino
solicitação do encaminhados a Central.
cliente)
Utilizar formulário no momento
Final da
da ocorrência e repassar as
Ocorrência,
Nas dependências informações e imagens a
Equipe de quando a Para demonstrar ao cliente o
Emitir Relatório de da Empresa de Central de atendimento
Atendimento capacidade que foi realizado no local da
Ocorrência atendimento Telefônico (frequentemente),
Emergencial operacional ocorrência
emergencial. que repassa para o Sistema
estiver
operado por profissionais da
restabelecida.
formatação dos relatórios.

Matrizes de rotina de ação de emergência – 3


Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com vazamento atingindo recursos hídricos.
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

Para evitar que outros veículos


Sinalizar o Na rodovia alguns
O Condutor do Ação imediata Utilizando cones laranja para colidam com o veículo acidentado e as
acidente e isolar metros antes e após
veículo após o acidente sinalização pessoas fiquem a distância segura do
a área o veículo
acidente
Utilizando recursos
disponíveis na viatura e Para evitar que outros veículos
Ação imediata
Na rodovia alguns veículo, reforçando a colidam com o veículo acidentado e
Isolamento da Polícia Rodoviária / após a chegada
metros antes e após sinalização e o isolamento garantir a distância segura para zelar
área Órgão Oficial ao local do
o veículo inicial (conforme direção do pela integridade física das pessoas e
acidente
vento e características do maio ambiente
produto)
Verificar nº de
ONU através do
painel de
segurança do
Todos os envolvidos Antes de se
veículo, e/ou Na viatura de Através de binóculos ou Para evitar a exposição a produtos
no Plano, presentes aproximar do
verificar rótulo atendimento visualmente quando possível sem proteção adequada
na ocorrência. mesmo
de risco a
classe/subclasse
do produto à
qual pertence.
Visualizar fone no envelope
de transporte e/ou ficha de
O Condutor do Para comunicação e controle da
Acionamento da emergência e/ou Documento
veículo, Órgão oficial Após o acidente No local do acidente situação emergencial, objetivando
Transportadora Fiscal. Usar sistemas de
ou Transeunte. dispor dos recursos necessários.
comunicação existentes no
veículo e/ou recurso externo

18

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Visualizar fone e
responsabilidades no PAE e
Acionamento
Após fazer acionamentos através Para comunicação e controle da
dos órgãos
Transportadora comunicação do Na Transportadora dos sistemas de situação emergencial, objetivando
participantes do
acidente comunicação existentes na dispor dos recursos necessários.
Plano
transportadora (órgãos
oficiais e privados)
Ação de
Controle do Órgãos Oficiais imediato Através de procedimentos
Para segurança das equipes de
trânsito na Polícia Rodoviária, (quando da No local do acidente específicos e de acordo com
atendimento e transeuntes
rodovia Militar. chegada ao o cenário apresentado
local)
Instalar barreiras
de absorção e
contenção no
A Equipe de Ação imediata
recurso hídrico
Atendimento após a chegada No recurso hídrico Utilizando barreiras de Para evitar maior dispersão do
(em caso de
Emergencial e/ou ao local do atingido absorção e contenção. produto químico no recurso hídrico.
produtos com
Órgão Oficial acidente
densidade
inferior a da
água).
Acionar as Após a
Através dos sistemas de Para minimização das consequências
empresas de constatação do Nas dependências
Transportadora comunicação existentes na de possíveis derramamentos de
serviços de água vazamento em da Empresa
transportadora produto nos corpos d água
e esgoto corpo d’água
A Equipe de Ação imediata Utilizando Biruta ou observar
Em local visível
Indicar a direção Atendimento após a chegada indicadores de direção como Prevenir a exposição de vapores do
próximo ao veículo
do vento Emergencial e/ou ao local do copas de árvores produto, caso ocorra o vazamento.
acidentado
Órgão Oficial acidente
Desligando a chave geral,
A Equipe de parando o motor e
Monitorar de Antes do
Atendimento No local do acidente eliminando outras fontes, Para extinguir fontes de ignição
fontes de ignição atendimento
Emergencial como por ex: cigarro,
estática, fiação.

Corpo de Bombeiros
Posicionar os
/ Equipe de Durante o Posicionar próximo do Para atuação rápida no caso de
extintores de No local do acidente
Atendimento atendimento veículo princípio de incêndio
incêndio
Emergencial

Após adoção
Localizar
Equipe de das medidas de Para adoção de procedimentos de
possíveis pontos Inspeção visual com uso de
Atendimento isolamento da No veículo retirada do veículo e contenção de
de vazamento EPI’s.
Emergencial área e estudo do produto
no veículo
produto
Após as
Verificar real inspeções no
Equipe de
necessidade de veículo e
Atendimento Através de procedimento
transferir o reunião para Para possibilitar a remoção do veículo
Emergencial e os No local do acidente específico de transferência
produto de um acerto de acidentado
órgãos participantes de carga
veículo para procedimento de
do Plano
outro transferência de
carga

19

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Utilizando recursos
Equipe de
Construir diques Durante o disponíveis nas viaturas e/ou
Atendimento
de contenção na atendimento e da área local Inspecionar a Para reter o maior escoamento do
Emergencial e os No local do acidente
área de entorno antes do área de entorno bloqueando produto
órgãos participantes
do acidente destombamento bueiros, valas e outros meios
do Plano
de drenagem.
Após inspeção
Retirar o veículo Através de guincho,
no veículo e
acidentado da Transportadora e guindaste, prancha,
autorização dos No local do acidente Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais substituição de trator
órgãos de
mecânico.
controle

Retirar o produto Equipe de Utilizar de equipamentos Retirada do produto presente no


Durante a No recurso hídrico
confinado no Atendimento como skimmer e/ou veículo recurso hídrico. (em caso de produto
ocorrência atingido
recurso hídrico Emergencial auto vácuo. com densidade menor que a da água)

Equipe de
Utilizar viatura equipada para
Acompanhar Atendimento
Final da No local do acidente atendimento emergencial, Garantir atendimento imediato em um
(escoltar) carga Emergencial
Ocorrência até seu destino conforme relatos possível problema
até destino final (conforme solicitação
encaminhados a Central.
do cliente)

Utilizar de técnicas para


Realizar
monitoramento de recursos Monitorar o real impacto do
monitoramento Empresa Após término da No recurso hídrico
hídricos, monitorando-se vazamento do produto no recurso
no recurso Especializada Ocorrência atingido
dados como DQO, pH, entre hídrico, e a recuperação da área.
hídrico
outros.

Utilizar formulário no
Final da momento da ocorrência e
Ocorrência, repassar as informações e
Nas dependências
Equipe de quando a imagens a Central de
Emitir Relatório da Empresa de Para demonstrar ao cliente o que foi
Atendimento capacidade atendimento Telefônico
de Ocorrência atendimento realizado no local da ocorrência
Emergencial operacional (frequentemente), que
emergencial.
estiver repassa para o Sistema
restabelecida. operado por profissionais da
formatação dos relatórios.

Matrizes de rotina de ação de emergência – 4


Hipótese Acidental 4: Colisão/tombamento com vazamento atingindo vegetação.

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Na rodovia Para evitar que outros veículos
Sinalizar o
O Condutor do Ação imediata alguns metros Utilizando cones laranja para colidam com o veículo acidentado e as
acidente e isolar
veículo. após o acidente. antes e após o sinalização pessoas fiquem a distância segura do
a área
veículo. acidente

Utilizando recursos disponíveis na Para evitar que outros veículos


Ação imediata Na rodovia
viatura e veículo, reforçando a colidam com o veículo acidentado e
Isolamento da Polícia Rodoviária / após a chegada alguns metros
sinalização e o isolamento inicial garantir a distância segura para zelar
área Órgão Oficial ao local do antes e após o
(conforme direção do vento e pela integridade física das pessoas e
acidente veículo
características do produto) maio ambiente

20

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Verificar nº de
ONU através do
painel de
segurança do
Antes de se
veículo, e/ou Todos os envolvidos Na viatura de Através de binóculos ou Para evitar a exposição a produtos
aproximar do
verificar rótulo no Plano atendimento visualmente quando possível sem proteção adequada
mesmo
de risco a
classe/subclasse
do produto à
qual pertence.
Visualizar fone no envelope de
transporte e/ou ficha de
O Condutor do Para o controle da situação
Acionamento da No local do emergência e/ou Doc Fiscal Usar
veículo, Órgão oficial Após o acidente emergencial, objetivando dispor dos
Transportadora acidente sistemas de comunicação
ou Transeunte. recursos necessários.
existentes no veículo e/ou recurso
externo
Visualizar fone e
Acionamento responsabilidades no PAE e fazer
Após Para o controle da situação
dos órgãos Na acionamentos através dos
Transportadora comunicação do emergencial, objetivando dispor dos
participantes do Transportadora sistemas de comunicação
acidente recursos necessários.
Plano existentes na transportadora
(órgãos oficiais e privados)
Ação de
Controle do Órgãos Oficiais imediato Através de procedimentos
No local do Para segurança das equipes de
trânsito na Polícia Rodoviária, (quando da específicos e de acordo com o
acidente atendimento
rodovia Militar. chegada ao cenário apresentado
local)
Utilizando pessoal capacitado
(bombeiros e resgatistas)
Após
passando pela pista de
Socorrer constatação do
Resgate / Corpo de No local do descontaminação para retirar a
possíveis produto e riscos Para minimizar possíveis lesões
Bombeiros acidente vítima da área quente e a
vítimas em função do
deslocando-a para unidade
cenário
hospitalar mais próxima (definido
pelo Resgate)
A Equipe de Ação imediata Em local visível
Utilizando Biruta ou observar
Indicar a direção Atendimento após a chegada próximo ao Prevenir a exposição de vapores do
indicadores de direção como
do vento Emergencial e/ou ao local do veículo produto, caso ocorra o vazamento
copas de árvores
Órgão Oficial acidente acidentado

Desligando a chave geral,


A Equipe de Antes do início
Monitorar as No local do parando o motor e eliminando
Atendimento do atendimento Para extinguir fontes de ignição
fontes de ignição acidente outras fontes, como por ex:
Emergencial da emergência
cigarro, estática, fiação.

Corpo de Bombeiros
Posicionar os
/ Equipe de Durante o No local do Aproximadamente Para atuação rápida no caso de
extintores de
Atendimento atendimento acidente 5 m do veículo princípio de incêndio
incêndio
Emergencial

Localizar Após adoção


Equipe de Para adoção de procedimentos de
possíveis pontos das medidas de
Atendimento No veículo Inspeção visual com uso de EPIs retirada do veículo e contenção de
de vazamento isolamento da
Emergencial produto
no veículo área

21

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Após as
Verificar real inspeções no
Equipe de
necessidade de veículo e
Atendimento Através de procedimento
transferir o reunião para No local do Para possibilitar a remoção do veículo
Emergencial e os específico de transferência de
produto de um acerto de acidente acidentado
órgãos participantes carga
veículo para procedimento de
do Plano
outro transferência de
carga

Utilizando recursos materiais


Equipe de
Estancar o No local do disponíveis no veículo ou viatura, Para minimizar as consequências do
Atendimento Após o acidente
vazamento vazamento com uso de EPIs (batoques, acidente
Emergencial
cunhas, kit vetter )

Equipe de
Utilizando recursos disponíveis
Atendimento
Durante o nas viaturas e/ou da área local
Emergencial e
atendimento e No local do Inspecionar a área de entorno Para reter o possível escoamento do
Confinar produto órgãos participantes
antes do acidente bloqueando bueiros, valas e produto
do Plano.
destombamento outros meios de drenagem,
“Capacitados” para
através de diques.
tal atividade

Após inspeção
Retirar o veículo
no veículo e Através de guincho, guindaste,
acidentado da Transportadora. No local do
autorização dos prancha, substituição de trator Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente
órgãos de mecânico.
controle

Utilizando recursos como pá,


Realizar a Equipe de Após enxada em pequenos derrames Para realizara a limpeza da área e
No local do
raspagem do Atendimento autorização do e/ou retro-escavadeira, pá evitar a possível percolação do
acidente
solo no local. Emergencial Órgão Ambiental carregadeira em grandes produto no solo.
derrames.

Após realizada a
Armazenamento Equipe de
raspagem do No local do Utilizando de recursos como Para transporte do resíduo tendo em
do Produto para Atendimento
solo e limpeza acidente sacos plásticos, lonas, big bag´s. vista a destinação apropriada
destinação Emergencial
da área

Equipe de
Utilizar viatura equipada para
Acompanhar Atendimento No local do
Final da atendimento emergencial, Garantir atendimento imediato em um
(escoltar) carga Emergencial acidente até seu
Ocorrência conforme relatos encaminhados a possível problema
até destino final (conforme solicitação destino
Central.
do cliente)

22

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Utilizar formulário no momento da
Final da
ocorrência e repassar as
Ocorrência, Nas
informações e imagens a Central
Equipe de quando a dependências
Emitir Relatório de atendimento Telefônico Para demonstrar ao cliente o que foi
Atendimento capacidade da Empresa de
de Ocorrência (frequentemente), que repassa realizado no local da ocorrência
Emergencial operacional atendimento
para o Sistema operado por
estiver emergencial.
profissionais da formatação dos
restabelecida.
relatórios.

Matrizes de rotina de ação de emergência – 5


Hipótese Acidental 5: Colisão/tombamento com incêndio e/ou explosão.
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Na rodovia Para evitar que outros veículos
Sinalizar o
O Condutor do Ação imediata alguns metros Utilizando cones laranja para colidam com o veículo acidentado e as
acidente e isolar
veículo após o acidente antes e após o sinalização pessoas fiquem a distância segura do
a área
veículo acidente

Utilizando recursos disponíveis na Para evitar que outros veículos


Ação imediata Na rodovia
viatura e veículo, reforçando a colidam com o veículo acidentado e
Isolamento da Polícia Rodoviária / após a chegada alguns metros
sinalização e o isolamento inicial garantir a distância segura para zelar
área Órgão Oficial ao local do antes e após o
(conforme direção do vento e pela integridade física das pessoas e
acidente veículo
características do produto) maio ambiente

Verificar nº de
ONU através do
painel de
segurança do
Antes de se
veículo, e/ou Todos os envolvidos Na viatura de Através de binóculos ou Para evitar a exposição a produtos
aproximar do
verificar rótulo no Plano atendimento visualmente quando possível sem proteção adequada
mesmo
de risco a
classe/subclasse
do produto à
qual pertence.
Visualizar fone no envelope de
transporte e/ou ficha de
O Condutor do Para o controle da situação
Acionamento da No local do emergência e/ou Doc Fiscal Usar
veículo, Órgão oficial Após o acidente emergencial, objetivando dispor dos
Transportadora acidente sistemas de comunicação
ou Transeunte. recursos necessários.
existentes no veículo e/ou recurso
externo

Visualizar fone e
Acionamento responsabilidades no PAE e fazer
Após Para o controle da situação
dos órgãos Na acionamentos através dos
Transportadora comunicação do emergencial, objetivando dispor dos
participantes do Transportadora sistemas de comunicação
acidente recursos necessários.
Plano existentes na transportadora
(órgãos oficiais e privados)

Ação de
Controle do Órgãos Oficiais imediato Através de procedimentos
No local do Para segurança das equipes de
trânsito na Polícia Rodoviária, (quando da específicos e de acordo com o
acidente atendimento
rodovia Militar. chegada ao cenário apresentado
local)

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Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Utilizando pessoal capacitado
(bombeiros e resgatistas)
Após
passando pela pista de
Socorrer constatação do
Resgate / Corpo de No local do descontaminação para retirar a
possíveis produto e riscos Para minimizar possíveis lesões
Bombeiros acidente vítima da área quente e a
vítimas em função do
deslocando-a para unidade
cenário
hospitalar mais próxima (definido
pelo Resgate)
Acionar as Após a
Nas Através dos sistemas de Para minimização das consequências
empresas de constatação do
Transportadora dependências comunicação existentes na de possíveis derramamentos de
serviços de água vazamento em
da Empresa transportadora produto nos corpos d água
e esgoto corpo d’água
A Equipe de Ação imediata Em local visível
Utilizando Biruta ou observar
Indicar a direção Atendimento após a chegada próximo ao Prevenir a exposição de vapores do
indicadores de direção como
do vento Emergencial e/ou ao local do veículo produto, caso ocorra o vazamento.
copas de árvores
Órgão Oficial acidente acidentado

Desligando a chave geral,


A Equipe de Antes do início
Monitorar as No local do parando o motor e eliminando
Atendimento do atendimento Para extinguir outras fontes de ignição
fontes de ignição acidente outras fontes, como por ex:
Emergencial da emergência
cigarro, estática, fiação.

Corpo de Bombeiros
Posicionar os
/ Equipe de Durante o No local do Aproximadamente Para atuação rápida no caso de
extintores de
Atendimento atendimento acidente 5 m do veículo princípio de incêndio
incêndio
Emergencial

Utilizando recursos materiais


Durante o No local do
Combater o fogo Corpo de Bombeiros disponíveis (equipamentos e Para extinguir o fogo
atendimento acidente
agentes extintores)

Utilizando jato de água na parte


Refrigerar o Durante o No local do
Corpo de Bombeiros externa do tanque, nunca Para evitar o aquecimento do veículo
veículo atendimento acidente
diretamente sobre as chamas.

Utilizando recursos materiais


Equipe de
Estancar o No local do disponíveis no veículo ou viatura, Para minimizar as consequências do
Atendimento Após o acidente
vazamento vazamento. com uso de EPI’s (batoques, acidente
Emergencial
cunhas, kit vetter).

Equipe de
Utilizando recursos disponíveis
Atendimento
Durante o nas viaturas e/ou da área local
Emergencial e
atendimento e No local do Inspecionar a área de entorno Para reter o possível escoamento do
Confinar produto órgãos participantes
antes do acidente bloqueando bueiros, valas e produto
do Plano.
destombamento outros meios de drenagem,
“Capacitados” para
através de diques.
tal atividade
Após inspeção
Retirar o veículo
no veículo e Através de guincho, guindaste,
acidentado da Transportadora. No local do
autorização dos prancha, substituição de trator Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente
órgãos de mecânico.
controle

24

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
Equipe de
Acompanhar Utilizar viatura equipada para
Atendimento No local do
(escoltar) carga Final da atendimento emergencial, Garantir atendimento imediato em um
Emergencial acidente até seu
e/ou veículo até Ocorrência conforme relatos encaminhados a possível problema posterior
(conforme solicitação destino
destino final Central.
do cliente)

Corpo de Bombeiros
Através de procedimentos
Operação de e Equipe de Final da No local do Para evitar que se inflamem de novo,
específicos e utilizando recursos
rescaldo Atendimento emergência acidente os restos de um incêndio recente.
disponíveis
Emergencial

Utilizar formulário no momento da


Final da
ocorrência e repassar as
Ocorrência, Nas
informações e imagens a Central
Equipe de quando a dependências
Emitir Relatório de atendimento Telefônico Para demonstrar ao cliente o que foi
Atendimento capacidade da Empresa de
de Ocorrência (frequentemente), que repassa realizado no local da ocorrência
Emergencial operacional atendimento
para o Sistema operado por
estiver emergencial.
profissionais da formatação dos
restabelecida.
relatórios.

6. ACIONAMENTO DO PLANO

O acionamento do plano poderá ser comunicado pelo Coordernador Principal, Substituto ou


Colaborador do plano da WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP, órgãos publicos operacionais
e sociedade civil.

Quando a central de atendimento emergencial 24 horas for acionada pelo Coordenador


Principal ou Coordenador Substituto do Plano, será mobilizada imediatamente a Equipe de
Atendimento Emergencial ATMO HAZMAT disponível mais próxima do local da ocorrência.
Caso a comunicação da ocorrência venha por meio do Colaborador do Plano, órgãos
públicos operacionais ou sociedade civil, a central de atendimento emergencial – 24 horas
informará imediatamente ao Coordenador Principal do Plano ou Coordenador Substituto do
Plano.
Após informar e receber autorização do Coordenador Principal do Plano ou Coordenador
Substituto do Plano, a central de atendimento emergencial – 24 horas acionará a Equipe de
Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT disponível mais próxima do local da ocorrência.

25

Endereço Rua São Gabriel, 1555, Americana Office Tower - Salas 812/813/814 - Tel (19) 3604.6288 / atmohazmat.com.br
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6.1. Fluxograma

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7. ÓRGÃOS PUBLICOS OPERACIONAIS

TELEFONES ÚTEIS
POLÍCIA RODOVIÁRIA ÓRGÃO DO
ESTADO DDD DEFESA CIVIL BOMBEIROS MEIO
ESTADUAL FEDERAL
AMBIENTE
REGIÃO NORTE
Acre 68 3224-0717* 3212-7800* 3213-1920 3212-5300 3224-5694
Amapá 96 3222-3598* 2101-2150 3212-1509 3225-9000* 3212-5322
Amazonas 92 3216-9382* 3216-9376* 3214-9248 2129-0570* 3659-1828
Pará 91 4006-8387 4006-8313 3258-9800 3321-1750 3184-3330
Rondônia 69 3216-8959 3216-8952 3216-2111 3211-7800 3216-1074
Roraima 95 2121-7601 2121-7621 3224-6575 3211-7871* 2121-9152
Tocantins 63 3218-4718 3218-2715 3218-2731 3215-9700 3218-2672
REGIÃO NORDESTE
Maranhão 98 3212-1521 3212-1501 3258-2272 3244-5370 3194-8900
Piauí 86 3211-0477 3216-1263* 3221-4195 3302-6300 3216-2038
Ceará 85 3101-4619 3101-2217 3383-1577 3474-6700 3101- 1229
Rio Grande do Norte 84 3232-1762* 3232-6889* 3232-1511 3215-1500 3232-2118
Paraíba 83 3218-4678* 3218-5829* 3218-5966 3533-4700 3218-5606
Pernambuco 81 3181-2490 3182-9104 3181-3620 3201-0707 3182-8923
Alagoas 82 3315-2822* 3315-2900* 3315-4303 2122-1300 3315-2680
Sergipe 79 3181-2481* 3179-3606 3179-3567 2107-3900 3179-7305
Bahia 71 3176-8613* 3116-6782 3117-8317 2101-2200 3118-4267
REGIÃO SUDESTE
Espírito Santo 27 3137-4432 3137-4433 3222-8800 3212-6900 3636-2599
Minas Gerais 31 3915-0247 3915 7525 2123-1903 3064-5300 3915-1237
Rio de Janeiro 21 2333-2901 2777-0624 3601-7010 2471-0909 2334-7910
São Paulo 11 2193-8303 3396-2006 3327-2727 2795-2300 3133-4000
REGIÃO SUL
Paraná 41 3210-2707 3351-2000 3273-6622 3535-1910 3213-3700
Santa Catarina 48 3664-7056 3239-7104* 3271-2300 3251-3200 3665-4190
Rio Grande do Sul 51 3268-9026 3288-3175 3339-6799 3375- 9700 99982-7840
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul 67 3318-1009 3314-1880 3388-7700 3320-3600 3318-4053
Mato Grosso 65 3613-8415 3613-7411 3644-2211 3928-3000 3613-7302
Goiás 62 3201-2204 3201-2000 3295-3113 3216-8800 3201-5150
Distrito Federal 61 9427-5076 3901-2920 3910-1446 3395-9300 3214-5602
ATMO HAZMAT: 0800 771 06 06
Polícia Militar: 190 / Bombeiros: 193 / Polícia Rodoviária Federal: 191 / Policia Militar Rodoviária: 198 / Defesa
Civil: 199 / SAMU: 192
* Telefones que estão temporariamente com problemas para completar, caso a ligação não complete, ligar
para os telefones de emergência.

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8. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ATMO HAZMAT

A ATMO HAZMAT é uma empresa com sede em Americana/SP, sendo o objetivo a


prestação de serviços para atendimento, prevenção e investigação de emergências
ambientais, químicas e petroquímicas, entre outras.

8.1. Dados Cadastrais ATMO HAZMAT

Razão Social: ATMO HAZMAT


CNPJ: 18.679.871/0001-49
Inscrição Estadual: ISENTO
Endereço (OFFICE) Rua São Gabriel, 1555 sala 814.
Bairro: Vila Belvedere
Cidade: Americana
Estado: São Paulo
CEP: 13.473-000
Telefone / Fax: 19.3604-6288
Telefone
0800-771 0606
Emergencial:
Home Page www.atmohazmat.com.br
Ramo de atividade
Atendimento a Emergências Ambientais.
(descrição):
DADOS DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PAE
Nome: Jefferson Scursoni
Cargo: Coordenador de Emergência
MTE SP/001730.2
TEL. Comercial (19) 3604 6288
TEL. Celular (19) 99885 7096
E-mail jefferson@atmohazmat.com.br

8.2. Recursos

A ATMO HAZMAT reúne experiência global e infraestrutura capacitada para realizar o


atendimento de emergências em qualquer tipo de cenário e com bases e equipamentos para
cada tipo de ocorrência.

Bases de Comando equipada e habilitada para isolamento, monitoramento e apoio em

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operações de emergência.

Bases Operacionais equipadas e habilitadas para a transferência de produtos perigosos


sólidos e líquidos.

Bases Operacionais Gases equipadas para a transferência de produtos perigosos sólidos,


líquidos e gasosos.

Para execução das atividades de cada base de atendimento emergencial, as mesmas


contarão com a presença de operadores treinados e habilitados, para realizarem as
atividades.

Cada base de atendimento emergencial possui veículos específicos, para cada cenário. A
estrutura de atendimento a emergências disponibilizadas à WJ LUBRIFICANTES LTDA –
EPP está distribuída em todo o território brasileiro.

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9. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGENCIA

Desencadeamento de ações
De maneira geral, as principais ações de controle de uma emergência devem passar por:
 Avaliação
 Procedimentos de Aproximação para Equipes
 Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle)
 Procedimentos de Sinalização
 Procedimentos de Desocupação de Área
 Procedimentos de Combate
 Procedimentos de Contato com a Mídia

9.1.1. Avaliação

A equipe ATMO HAZMAT utiliza o sistema DECIDA, para fazer a avaliação de cenário:

DETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO


ESTIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO
CONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA
IDENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS
DESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO
AVALIAR O PROGRESSO
O Coordenador de Emergência ATMO HAZMAT, dentro do veículo emergencial
devidamente posicionado, no caso de falta de informação e por precaução deve observar os
detalhes da emergência utilizando binóculos detalhes como os rótulos de risco e painel de
segurança, deve também observar a disposição geográfica do local da ocorrência e se
apresentar às autoridades presentes. Deve colher e fornecer informações adicionais e
preparar-se para desenvolver os procedimentos de aproximação, avaliação e controle da
emergência.

9.1.2. Procedimentos de Aproximação para Equipes

Aproximar-se cuidadosamente do veículo envolvido na ocorrência, identificando se a placa

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de simbologia com o número da ONU (painel de segurança) fixado no veículo corresponde
ao produto informado. Se o acidente envolver outro veículo transportando produto perigoso,
identifique as características deste, antes da aproximação.

 Utilizar os EPI’s apropriados, e mantenha-se sempre a favor do vento.


 Não permanecer sobre poças de produto derramado.
 Evitar qualquer tipo de contato com o produto envolvido.
 Isolar a área do acidente.
 Verificar e eliminar se possíveis todas e quaisquer fontes de ignição, tais como cigarros,
motores ligados, etc.
 Prestar os primeiros atendimentos quando for o primeiro a chegar no local.
 Atuar em parceria com os órgãos envolvidos.
 Comunicar e gerenciar o cenário do evento e o andamento do mesmo.
 Solicitar informações aos Órgãos envolvidos sempre que necessário.
 Atuar na operação de rescaldo.
 Permanecer no local até o término da emergência.

9.1.3. Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle)

Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer


imediatamente ZONAS DE CONTROLE, ou seja, áreas concêntricas a partir do local do
evento (ficando o mesmo no centro), onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas
áreas só seja possível para efetuar tarefas pré-determinadas e sempre utilizando nível de
proteção individual (EPI) adequado ao trabalho que irá executar.

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Antes de iniciar o isolamento da área preste atenção aos seguintes fatores:

 Direção e velocidade do vento;


 Topografia da região;
 Condições meteorológicas;
 Presença de pessoas;

Por ser procedimento de difícil ação, deve-se monitorar constantemente, se ainda


persistirem os riscos de explosão, incêndio ou contaminação. Deve-se consultar sempre um
manual onde constem dados sobre o produto e a distância mínima aceitável onde pessoas
possam ficar protegidas e permanecer com segurança, isentando-as das consequências do
acidente. É conveniente dividir a área perigosa em zonas e suas áreas, partindo-se da mais
restrita a área liberada.

ZONA-1 ou Zona de Exclusão.

Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica.
Todas as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de
proteção adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na
periferia da zona de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o
interior desta zona, e vice-versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos
estabelecidos estão sendo seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot

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line), deve inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica
sobre o produto. Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas,
fitas e etc.
Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade
vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão,
devem portar Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de
contaminação existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em
que equipes com funções diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo
nível de proteção (por exemplo: a equipe que irá estancar o vazamento pode necessitar do
nível A de proteção, enquanto que, a de resgate de feridos apenas o nível B). É na zona de
exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento acidental.

ZONA-2 ou Zona de Redução de Contaminação.

Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É
uma área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como
função o desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de
Exclusão atinja a área limpa, ou seja, evita a transferência física de contaminantes,
presentes na vestimenta de pessoas e em equipamentos, para a área limpa.

Nesta Zona de Redução de Contaminação devem ser implantadas as Estações de


Descontaminação, tanto para pessoas quanto para equipamentos. A Saída da Zona de
Exclusão obrigatoriamente tem que ser através da Zona de redução de Contaminação, para
que as vestimentas e equipamentos sejam descontaminadas em Estações de
Descontaminação.
Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de Contaminação e a Zona de
Suporte, que é conhecida como Linha de Controle de Contaminação, e como a anterior deve
possuir uma entrada controlada (check point).
As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido
quanto o da Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de
proteção que utilizaram nesta zona para a área limpa.
A extensão da Zona de Redução de Contaminação deve ser estabelecida em função da

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quantidade de Estações de Descontaminação necessárias e da área de trabalho que será
implementada para realização das tarefas.

ZONA-3 ou Zona de Suporte.

Esta é a área considerada não contaminada (área limpa). Nesta Zona de Suporte se
estabelece a Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica o Coordenador Local
baseado no PCM (Posto de Comando Móvel). Nessa área, além do PCM, ficam todos os
equipamentos limpos que irão ser utilizadas, viaturas, sistema de comunicação (com as
demais áreas e o exterior), ou seja, os suportes necessários.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe
necessidade de utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de
diversos fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho
disponível, entre outros.

9.1.4. Procedimentos de Sinalização

Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros motoristas devendo


ser efetuada com mais zelo no período noturno, ou em condições adversas de tempo,
(chuva, neblina) onde qualquer tipo de sinalização, já é bastante deficiente.
Sinalizar o veículo, circundando-o com cones, e outros meios disponíveis no veículo para
sinalização, como: fitas, cavalete ou placas.

Sempre que possível utilizar a vegetação local como meio de sinalização, não se
esquecendo de retirá-la após o término dos trabalhos.

Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência, sinalizar
com a fita, tripés, luzes de advertência do veículo (exceto quando o produto
vazado/derramado apresente risco principal ou subsidiário de inflamabilidade) e o triângulo.
Nunca sinalizar o veículo com dispositivos que possam gerar fumaça, faíscas, ou fogo.

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9.1.5. Procedimentos de Desocupação de Área

Caberá sempre às autoridades competentes (polícia, defesa civil e corpo de bombeiros) a


ação destinada a impedir a propagação das consequências de um acidente, determinando a
evacuação das áreas, casas ou indústrias. Esses órgãos possuem os recursos e planos.
Normalmente efetuam esse trabalho de forma conjunta, dividindo-se ações de comunicação
às famílias, tanto para retirada, como para o retorno e principalmente definem quem decidirá
se a evacuação da comunidade é realmente necessária, ocorrendo a necessidade, o
Exército é solicitado também para evitar possíveis saques em residências e proteger o
patrimônio daquela comunidade.

9.1.6. Procedimentos de Combate

O procedimento de combate envolve ações como:

 Avaliação da Situação
 Medidas de Controle
 Ações de Rescaldo
 Descontaminação

9.1.7. Procedimentos de Contato com a Mídia

O controle da situação, também exige que as informações prestadas pelo pessoal de


atendimento às emergências não gerem mais insegurança ou permitam um maior
sensacionalismo por parte da mídia. As equipes devem sempre informar os procedimentos
preventivos e a tecnologia que está sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da
equipe para o atendimento da emergência, pois esses argumentos técnicos transmitem
tranquilidade à população.
Os aspectos técnicos e os perigos para segurança, saúde e meio ambiente, são informações
que podem ser colhidas junto à ficha de emergência do produto.

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10. PROCEDIMENTOS PÓS-EMERGENCIAIS

10.1. Avaliação das consequências


A avaliação das consequências dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada para
recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto pela WJ LUBRIFICANTES LTDA
– EPP, a ATMO HAZMAT e o Órgão Ambiental.

10.2. Recuperação de áreas impactadas


Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão definidas
mediante os cenários apresentados neste PLANO, sendo que a empresa ATMO HAZMAT
efetuará o descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela WJ
LUBRIFICANTES LTDA – EPP.

 Rebaixamento do solo;
 Substituição do solo;
 Manutenção do local;
 Revegetação;
 PRAD - neutralização - limpeza ambiental - armazenamento, tratamento e disposição;
 Outras ações conforme cenário.

10.3. Descontaminação de veículos e equipamentos

Após a finalização do atendimento emergencial, veículos e equipamentos utilizados na


operação, serão descontaminados e limpos, preparando-os para outra situação emergencial.
A descontaminação será realizada pela própria ATMO HAZMAT, através de pessoal
especificamente orientado para esse procedimento, bem como, também poderá ser
realizada por empresas com capacidade técnica e que possuam política de meio ambiente,
visando à destinação final dos resíduos gerados por esse processo.

10.4. Resíduos

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme disposto na
NBR-10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão ambiental que

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estiver atendendo a ocorrência.

Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para:


 Incineração (destruição completa);
 Co-Processamento;
 Aterro Industrial Classe I ou II

Nota: A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo observadas na


classificação.

10.5. Análise do Acidente

De posse dos relatórios emitidos pela ATMO HAZMAT, a WJ LUBRIFICANTES LTDA –


EPP os encaminhará às autoridades, bem como, outros exigidos, de forma a colaborar na
obtenção de ensinamentos dos fatos ocorridos, através de:

 REUNIÃO DE AVALIAÇÃO
 APURAÇÃO DAS CAUSAS

11. MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

11.1. Divulgação:

Este plano será divulgado em todas as unidades da empresa WJ LUBRIFICANTES LTDA –


EPP, e estará à disposição de todos os Órgãos Oficiais, encarregados do atendimento a
emergências com produtos perigosos e/ou poluentes.

11.2. Treinamentos

A WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP deverá efetuar treinamento para todos os


participantes do Plano, a fim de orientar, conscientizar e preparar para os atendimentos aqui
descritos.

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11.3. Atualização:

O Plano de Atendimento a Emergência será gerenciado pela ATMO HAZMAT e pela


empresa WJ LUBRIFICANTES LTDA – EPP sendo revisados a cada 12 meses, contados a
partir da data de sua elaboração, ou a qualquer momento sempre que houver alteração de
alguma informação relevante do P.A.E. (produto, telefone, endereço, coordenador, etc.), que
deverá ser comunicada com o máximo de brevidade a ATMO HAZMAT, para atualização do
P.A.E. e banco de dados do cliente.
A atualização anual será feita através de questionário elaborado pelo departamento técnico
da ATMO HAZMAT, que deverá ser preenchido pela empresa WJ LUBRIFICANTES LTDA –
EPP.

Responsável pela Atualização do PAE


Nome:
Cargo:
Telefone comercial:
E-mail:

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12. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE – NBR 14619

Classe ou
4.1 5.2
subclasse 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 4.3 5.1 5.2 6.1 6.2 7 8 9
de risco
+1 +1
1.1 d b
1.2 d b
1.3 d b
Explosivos
1.4 a a a a a a a a a a a a a abc
1.5 b
1.6 b
2.1 a X X X X X X X X X X X X X X
2.2 a X X X X X X X X X X X X X X
2.3 a X X X X X X X X X X X X X X
3 a X X X X X X X X X X X X X X
4.1 a X X X X X X X X X X X X X X
4.1 + 1 X
4.2 a X X X X X X X X X X X X X X
4.3 a X X X X X X X X X X X X X X
5.1 d d d a X X X X X X X X X X X X X X
5.2 a X X X X X X X X X X X X X X X
5.2 + 1 X
6.1 a X X X X X X X X X X X X X X
6.2 a X X X X X X X X X X X X X X
7 a X X X X X X X X X X X X X X
8 a X X X X X X X X X X X X X X
9 b b b abc b b X X X X X X X X X X X X X X

Legenda
X Transporte compatível.
a Transporte compatível com as substâncias e artigos da subclasse 1.4, grupo de compatibilidade S.

b Transporte compatível entre as substâncias e artigos da classe 1 (explosivos) e os produtos da classe 9 com nº ONU 2990, 3072 e 3268.
c Transporte compatível entre os infladores para bolsa de ar ou módulos para bolsa de ar ou pré-tensores para cinto de segurança da subclasse 1.4, grupo de
compatibilidade G (nº ONU 0503), e os infladores para bolsa de ar ou módulo para bolsa de ar ou pré-tensores para cinto de segurança classe 9 (nº ONU
3268).
d Transporte compatível entre os explosivos de demolição do tipo A (nº ONU 0081), tipo B (nº ONU 0082 e 0331), tipo D (nº ONU 0084) e tipo E (nº ONU 0241
e 0332), com exceção do tipo C (nº ONU 0083) e o nitrato de amônio (nº ONU 1942), nitrato de amônio, fertilizantes (nº ONU 2067) e os nitratos de metais
alcalinos e os nitratos de metais alcalino-terrosos, na condição de que o conjunto seja considerado explosivo de demolição da classe 1 para fins da
sinalização, da segregação e da estiva. Os nitratos de metais alcalinos incluem o nitrato de césio (nº ONU 1451), o nitrato de lítio (nº ONU 2722), o nitrato
de potássio (nº ONU 1486), nitrato de rubídio (nitratos inorgânicos, N.E. nº ONU 1477) e nitrato de sódio (nº ONU 1498). Os nitratos de metais alcalino-
terrosos incluem o nitrato de bário (nº ONU 1446), o nitrato de berílio (nº ONU 2464), o nitrato de cálcio (nº ONU 1454), o nitrato de magnésio (nº ONU 1474)
e o nitrato de estrôncio (nº ONU 1507).
Todos os demais casos desta tabela são considerados incompatíveis para o transporte.

NOTA 1 4.1 + 1 = Substâncias auto-reagentes (subclasse 4.1) que contêm o rótulo de risco subsidiário de explosivo.

NOTA 2 5.2 + 1 = Peróxidos orgânicos (subclasse 5.2) que contêm o rótulo de risco subsidiário de explosivo.

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13. PROCEDIMENTOS BÁSICOS E GERAIS DAS CLASSES DE RISCO

Os riscos de acidentes com produtos perigosos armazenados e os transportados, são


classificados em 09 (nove) classes de risco, cujos procedimentos de combate ao acidente
seguem orientações gerais de acordo com suas classes de risco e/ou procedimentos
específicos de acordo com o produto perigoso envolvido na emergência.
Na ausência da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos e da
Ficha de Emergência do veículo será adotada procedimentos descritos no Manual para
Atendimento a Emergências da ABIQUIM – Associação Brasileira das Indústrias Químicas.

CLASSE 2 GASES.

Em casos de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando


possuem densidade diferente da do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os gases
podem apresentar riscos adicionais, como por exemplo, inflamabilidade, toxicidade, poder de
oxidação e corrosividade, entre outros.
Alguns gases, como, por exemplo, o cloro apresenta odor e cor característicos, enquanto
outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor nem coloração, o que
pode dificultar sua identificação na atmosfera, bem como as ações de controle quando
ocorre vazamento.
Durante a mudança do estado líquido para o gasoso, ocorre uma alta expansão do produto,
gerando volumes gasosos maiores que o volume ocupado pelo líquido.
O cloro, por exemplo, tem uma taxa de expansão de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro
líquido gera 457 volumes de cloro gasoso. Com a finalidade de reduzir a taxa de
vaporização do produto, pode ser aplicada uma camada de espuma sobre a poça formada,
desde que este material seja compatível com o produto vazado.
Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferência ao vazamento na
fase gasosa ao invés do vazamento na fase líquida. Esta operação deve fazer com que o
vazamento ocorra sempre na parte superior do recipiente que contém o produto.
Uma propriedade físico-química relevante a ser considerada no atendimento a vazamento
dos gases é a densidade do produto em relação à densidade do ar. Gases mais densos que
o ar tende a se acumular ao nível do solo e, conseqüentemente, devem ter sua dispersão
dificultada quando comparada a dos gases com densidade próxima ou inferior a do ar.

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Outro fator que dificulta a dispersão dos gases é a presença de grandes obstáculos, como,
por exemplo, as edificações nas áreas urbanas.
Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que não são metabolizados pelo
organismo humano, sob certas condições podem representar riscos ao homem. Todos os
gases exceto o oxigênio são asfixiantes. Grandes vazamentos mesmo de gases inertes,
reduzem o teor de oxigênio dos ambientes fechados, causando danos que podem culminar
na morte de pessoas expostas.
Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentração de
oxigênio. Nas situações em que a concentração de oxigênio esteja abaixo de 18% do
volume, devem ser adotadas as medidas no sentido de restabelecer o nível normal de
oxigênio, ou seja, em torno de 21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em
ventilação, natural ou forçada, do ambiente em questão.

Em função das características apresentadas pelo ambiente envolvido, a proteção


respiratória utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autônoma. Nessas situações, é de
fundamental importância o monitoramento frequente do nível de oxigênio e dos possíveis
gases presentes na atmosfera.
Especial atenção deve ser dada quando o gás é inflamável, principalmente se este estiver
confinado. Medições constantes dos índices de explosividade do ambiente através da
utilização de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminação das possíveis fontes de
ignição, constituem ações prioritárias a serem adotadas.
De acordo com as características do produto, e em função do cenário da ocorrência, pode
ser necessária a aplicação de neblina d’água para abater os gases ou vapores emanados do
produto. A operação de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente quanto maior for
à solubilidade do produto em água, como é o caso da amônia e do ácido clorídrico.
A água para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida posteriormente para que
não cause poluição dos recursos hídricos existentes na região da ocorrência.
Já para os produtos com baixa solubilidade em água, o abatimento através de neblina
d’água também pode ser utilizado, sendo que neste caso, a mesma atua como um bloqueio
físico ao deslocamento da nuvem.
A neblina d’água deve ser aplicada somente sobre a nuvem e não sobre as eventuais poças
formadas pelo gás liquefeito, uma vez que a adição de água sobre as mesmas deve
provocar intensa evaporação do produto, gerando um aumento dos vapores da atmosfera.

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Após o vazamento de um gás liquefeito, a fase líquida do produto deve estar a uma
temperatura próxima a temperatura de ebulição do produto, ou seja, a valores baixos,
suficientes para que, em caso de contato com a pele, provoque queimaduras.

Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrência de incêndios ou


explosões. Mesmo os recipientes contendo gases não inflamáveis podem explodir em caso
de incêndio. A radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente
alta para provocar um aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua
ruptura catastrófica e, consequentemente, seu lançamento a longas distâncias, causando
danos às pessoas, estruturas e equipamentos próximos.
Em muitos casos, dependendo da análise da situação, a alternativa mais segura pode não
ser a extinção do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se não houver a
possibilidade de eliminar a fonte do vazamento.
Certas ocorrências com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade exigem
que seja efetuada a evacuação da população próxima ao local do acidente. A necessidade
de evacuação da população deve depender de algumas variáveis, como por exemplo:

a) Riscos apresentados pelo produto;


b) Quantidade do produto vazado;
c) Características físico-químicas dos produtos (densidade, taxa de expansão, etc.);
d) Condições meteorológicas na região;
e) Topografia do local;
f) Proximidade a áreas habitadas.

1. Gases criogênicos
Os gases deste tipo, para serem liquefeitos, devem ser refrigerados a temperaturas
inferiores a -150ºC. A tabela 1 fornece exemplos de gases criogênicos e suas respectivas
temperaturas de ebulição.

Exemplos de Gases Criogênicos

Substância ......................................................................................... Temperatura e Ebulição


Hidrogênio ............................................................................................................... - 253,0ºC.

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Oxigênio ................................................................................................................... - 183,0ºC.
Metano ..................................................................................................................... - 161,5ºC.

Devido a sua natureza “fria”, os gases criogênicos apresentam três riscos principais:

a) Alta taxa de expansão na evaporação: exemplo: metano liquefeito expande


aproximadamente 630 vezes o seu volume inicial, ou seja, seu volume no estado líquido;
b) Capacidade de condensar ou solidificar outros gases: num vazamento de gás Criogênico,
a possibilidade de solidificação da unidade presente na atmosfera é bastante elevada
quando comparada com os demais gases. Essa solidificação geralmente ocorre nas
proximidades e local, do vazamento. Quando tal fato ocorre, por exemplo, próximo a
válvulas, pode haver dificuldade para a realização de manobras com tais equipamentos.
c) Potencial de danos aos tecidos vivos: queimaduras podem ser provocadas quando ocorre
contato do produto com a pele, devido à natureza extremamente “fria” dos gases
criogênicos. Tais queimaduras são conhecidas como “enregelamento”.

Nota:
a) Os assuntos abordados neste capítulo levaram em consideração apenas os riscos
inerentes ao estado físico da matéria, ou seja, não foram considerados de maneira
detalhada os riscos intrínsecos dos produtos, como, por exemplo, a inflamabilidade,
toxicidade ou corrosividade.
b) As ações específicas a serem desencadeados de acordo com o risco apresentado pelo
produto estão descritas nos respectivos capítulos.

Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

Verificar a Ficha de Emergência do produto.


Operadores devem se equipar com os EPI’s necessários a situação.

1) Evite entrar na nuvem (gás).


2) Isole a área do local do acidente com fita zebrada.

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3) Tomar medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumentar a área de isolamento.
4) Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforos, cigarros e atritos
próximo ao local.
5) Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases.

 Inflamabilidade – Explosimetro
 Toxicidade – Detecta Multigas (ampolas colorimétricas)

6) Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.

Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.


2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do
produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.

CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS.

As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por exemplo,

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hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.
Para uma resposta mais segura às ocorrências com líquidos inflamáveis faz-se necessário o
pleno conhecimento de algumas propriedades físico-químicas dos mesmos, antes da
adoção de quaisquer ações. Algumas dessas propriedades e suas aplicações estão
descritas a seguir:

A Ponto de fulgor - o conceito de fulgor está diretamente associado à temperatura ambiente


de 25ºC. e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15ºC., o produto
deve estar liberando vapores inflamáveis, bastando uma fonte de ignição para que ocorra
um incêndio ou explosão. Se o ponto de fulgor do produto for de 30ºC. este não deve estar
liberando vapores inflamáveis;

B Limites de inflamabilidade - para que um gás ou vapor inflamável se queime é necessária


que exista, além da fonte de ignição, uma mistura “ideal” entre o ar atmosférico (oxigênio) e
o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de
21% em volume. Já a quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para
cada produto e está dimensionada através de duas constantes: o Limite Inferior de
Explosividade (LIE) e o Limite Superior de explosividade (LSE).

Os valores do LIE e LSE são geralmente fornecidos em percentagens de volume tomadas a


aproximadamente 20ºC a 1 atm. Para qualquer gás, 1% em volume representa 10000 ppm
(partes por milhão). Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só se
queimam quando sua porcentagem em volume está entre os limites (inferior ou superior) de
explosividade, que é a mistura “ideal” para a combustão.
Além do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser
considerado é a presença de possíveis fontes de ignição. Nas situações emergenciais estão
presentes na maioria das vezes diversos tipos de fonte que podem ocasionar a ignição de
substâncias inflamáveis. Entre elas merecem destaque:

 Chamas vivas;
 Superfícies quentes;
 Automóveis;
 Cigarros;

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 Faíscas por atrito;
 Eletricidade estática.

Nota 1 Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez que está é uma
fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se, na realidade, do acúmulo de cargas
eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o transporte.
Se, por algum motivo, o produto inflamável, seja líquido ou gás, tiver que ser transferido,
deve ser necessário aterrar e conectar entre si, de modo a evitar a ocorrência de uma
diferença de potencial, o que pode gerar uma faísca elétrica representando assim uma
situação de alto potencial de risco.

Por questões de segurança muitas vezes não é recomendável a contenção de um produto


inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações altas de
vapores em locais com grande movimentação de pessoas ou equipamentos.

Nota 2 Assim como os equipamentos de medição, todos os demais, como lanternas e


bombas, devem ser intrinsecamente seguros.

Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.


2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumente a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tenha atenção especial, pois há possibilidade de formar
misturas explosivas.
7. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos
próximos ao local.

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8. Monitore toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases
ou vapores inflamáveis ou tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar possíveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
 Utilize batoques de polipropileno (furos).
 Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras).
 Utilize massa vedante (Epoxi Submarina).
11. Para absorver o produto de forma a minimizar a área contaminada, utilizar vermiculita.
12. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para descarte.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.

Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.


2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do
produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.

CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA,


REAGEM COM ÁGUA, EMITINDO GASES INFLAMÁVEIS.

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Esta classe abrange todas as substâncias sólidas que podem se inflamar na presença de
uma fonte de ignição, em contato com o ar ou com água, e que não estão classificados
como explosivos.
De acordo com o estado físico dos produtos desta classe, a área atingida em decorrência de
um acidente é, normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade no meio é muito
pequena quando comparado à dos gases ou líquidos, facilitando assim as operações a
serem desencadeadas para o controle da emergência.

1. Em função da variedade das características dos produtos desta classe, os mesmos estão
agrupados em três subclasses distintas, a saber:
a) Sólidos inflamáveis;
b) Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
c) Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

2. Subclasse 4.1 - Sólidos Inflamáveis.


Os produtos desta subclasse podem inflamar-se quando expostos ao calor, choque ou atrito
além de chamas vivas. A facilidade de combustão deve ser tanto maior quanto mais dividido
estiver o material.
3. Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea
Nesta subclasse estão agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com o ar,
mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Devido a esta característica, estes
produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes, com atmosferas inertes ou
imersas em querosene ou água.

Quando da ocorrência de um acidente envolvendo esses produtos a perda da fase líquida,


pode propiciar o contato dos mesmos com ar motivo pelo qual a estanqueidade do
vazamento deve ser adotada imediatamente.

Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o


produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que o mesmo que seja
compatível com água, evitando assim sua ignição espontânea.

O fósforo, branco ou amarelo e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam

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espontaneamente quando em contato com o ar.

4. Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
As substâncias pertencentes a esta classe, por interação com a água, podem tornar-se
espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O
sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a água,
liberando o gás hidrogênio que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de
cálcio, que por interação com a água libera acetileno.
De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses 4.1 e
4.2, liberam gases tóxicos ou irritantes quando entram em combustão.
Pelo exposto, e associado à natureza dos eventos, as ações preventivas são de suma
importância, pois, quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de
maneira rápida e praticamente incontrolável.

Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

1. Verificar a Ficha de Emergência do produto.


2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (poeira).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumentar a área de isolamento.
6. Não lance água sobre o produto, pois de maneira geral os produtos desta classe em
contato com a água tornam-se espontaneamente inflamáveis ou podem produzir gases
inflamáveis.
7. Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos
próximos ao local.
8. Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases
ou vapores inflamáveis ou tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.

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10.Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares em embalagens de
saco plástico ou de papel.
 Utilizar saco plástico;
 Utilizar fitas adesivas
11.Acondicionar o resíduo em bombonas de PVC, saco plástico, varrer cuidadosamente a
superfície atingida.
12.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.

Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.


2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do
produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.

CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS.

Oxidantes são materiais que liberam oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos
materiais orgânicos.
Outra definição semelhante afirma que os Oxidantes são materiais que geram oxigênio à

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temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se verificar que ambas
as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por agentes Oxidantes.
Devido à facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são relativamente instáveis e
reagem quimicamente com uma grande variedade de produtos.
Apesar da grande maioria das substâncias Oxidantes não serem inflamáveis, o simples
contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio, mesmo sem a presença
de fontes de ignição.
Outro aspecto a considerar é a grande reatividade dos Oxidantes com compostos orgânicos.
Geralmente essas reações são vigorosas, ocorrendo grandes liberações de calor, podendo
acarretar fogo ou explosão. Mesmo pequenos traços de um Oxidante podem causar a
ignição de alguns materiais, tais como o enxofre, a terebintina, o carvão vegetal, etc.
Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos Oxidantes, deve ser
considerado que a maioria deles pode reagir com matéria orgânica, e que, portanto, nas
ações de contenção/absorção, não pode ser utilizada terra, serragem ou qualquer outro
material incompatível. Nestes casos, recomenda-se a utilização de materiais inertes e
umedecidos, como por exemplo, a areia.
Muito dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as
operações de transbordo.
Isto se deve à alta instabilidade química de certas substâncias desse grupo, como, por
exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada).
Um dos métodos mais utilizados e eficientes para a redução dos riscos oferecidos pelos
Oxidantes é a diluição em água, desde que o produto seja compatível com a mesma.
A diluição tem por objetivo reduzir o poder Oxidante e sua instabilidade. Porém, devido a
grande solubilidade de alguns desses produtos, a água de diluição deve ser armazenada de
modo a evitar poluição.
A classe 5 está dividas nas subclasses 5.1 e 5.2. Os Peróxidos orgânicos são agentes de
alto poder Oxidante, sendo que, destes, a maioria é irritante para os olhos, pele, mucosos e
garganta. No entanto, as informações já descritas são válidas, tanto para os Oxidantes,
como para os Peróxidos orgânicos.

Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

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1. Verificar a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumentar a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de entrar em
contato com produtos combustíveis podendo gerar um incêndio.
7. Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos
próximos ao local.
8. Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases
ou vapores inflamáveis, produtos fortemente oxidante provoca ignição de gases e vapores
inflamáveis.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
 Utilizar batoques de polipropileno (furos).
11. Diluir o produto derramado com água em abundância.
12.Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizaremos
vermiculita.
13.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.

Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

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1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do
produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.

CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES.

São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana, se ingeridas,


inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades. A inalação é a via
mais rápida e comum de contato dos produtos químicos com o organismo humano.
Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas
substâncias, como o ácido cianídrico, o mercúrio e alguns defensivos agrícolas, têm a
capacidade de penetrar através das mesmas e atingirem a corrente sangüínea, atuando
como agente tóxico generalizado. Quando a ingestão, esta é considerada uma via de
ingresso secundária, uma vez que tal fato fornece somente ocorre de forma acidental.
Os efeitos gerados a partir de contato com substâncias tóxicas estão relacionados com o
grau de toxicidade destas e o tempo de exposição ou dose.
Em função do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as operações de
atendimento a emergência, é necessária a utilização de equipamentos de proteção
respiratória.
Dentre esses equipamentos, pode-se citar as máscaras faciais ou filtros químicos e os
conjuntos autônomos de respiração a ar comprimido.
Deve sempre ter em mente que os filtros químicos apenas retêm os poluentes atmosféricos,
não fornecendo oxigênio, e, dependendo das concentrações, podem saturar-se
rapidamente. Quanto à escolha do filtro adequado, é indispensável que o produto presente
na atmosfera seja previamente identificado.

Já o conjunto autônomo de respiração a ar comprimido deve ser utilizado em ambientes

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confinados em situações onde o produto envolvido não está identificado ou em atmosferas
com altas concentrações de poluentes.
Comumente, associa-se a existência de um produto num ambiente com a presença de um
odor. No entanto como já foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre. Algumas
substâncias são inodoras, enquanto outras têm a capacidade de inibir o sentido olfativo,
podendo conduzir o indivíduo a situações de risco. O gás sulfídrico, por exemplo, apresenta
um odor característico em baixas concentrações, porém, em altas concentrações podem
inibir a capacidade olfativa. Assim sendo é fundamental que nas operações de emergências
onde produtos desta natureza estejam presentes, seja realizado constante monitoramento
da concentração dos produtos na atmosfera.
Os resultados obtidos neste monitoramento podem ser comparados com valores de
referência conhecidos como, por exemplo, o LT - limite de tolerância, que é a concentração
na qual um trabalhador pode ficar exposto durante oito horas diárias ou quarenta e oito
horas semanais, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde; e também, o IDLH, que é o valor
imediatamente perigoso à vida, ao qual uma pessoa pode ficar exposta durante trinta
minutos sem sofrer danos a sua saúde.
Dado o alto grau de toxidade dos produtos da classe 6, faz-se necessário lembrar que a
operação de contenção dos mesmos é de fundamental importância, já que normalmente são
também muito tóxicos para a vida aquática, representando, portanto alto potencial de risco
para a contaminação dos corpos d’água devendo ser dada atenção especial àqueles
utilizados em recreação, irrigação, dessedentação de animais e abastecimento público.

Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.


2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumentar a área de isolamento.

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6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de formar
misturas explosivas.
7. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos
próximos ao local.
8. Monitore toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases
ou vapores tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
 Utilize batoques de polipropileno (furos).
 Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras).
11. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizar vermiculita.
12.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-as em sacos plásticos.
5. Lave mãos, unhas, boca e nariz.

Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.


2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente as roupas e calçados contaminados.
4. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Em caso de contato com o produto, lavar imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos.
6. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para resguardar a temperatura normal do corpo.
7. Os efeitos podem ser retardados, logo, mantenha a vítima em observação.

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CLASSE 8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS.

São substâncias que apresentam uma severa taxa de corrosão do aço.


Evidentemente, tais materiais são capazes de provocar danos também aos tecidos
humanos. Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que apresentam essas
propriedades, que são os ácidos e as bases. Como exemplo de produtos desta classe,
pode-se citar o ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico, hidróxido de sódio e hidróxido
de potássio, entre outros.
Muitos dos produtos pertencentes a esta classe reagem com a maioria dos metais, gerando
hidrogênio, que é um gás inflamável, acarretando assim um risco adicional. Certos produtos
apresentam como risco subsidiário um alto poder Oxidante, enquanto outros podem reagir
vagarosamente com a água ou com outros materiais, como, por exemplo, compostos
orgânicos.
O contato desses produtos com a pele e com os olhos pode causar sérias queimaduras,
motivo pelo qual devem utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com o
produto envolvido. Via de regra, as roupas de PVC são as normalmente recomendadas para
o manuseio dos corrosivos.
O monitoramento ambiental durante as operações que envolvem estes materiais pode ser
realizado através de diversos parâmetros, de acordo com o produto envolvido, dentre os
quais vale destacar os valores de pH e de condutividade. Nas ocorrências envolvendo
ácidos ou bases que atinjam corpos d’água, uma maior ou menor variação do pH natural
pode ocorrer, dependendo de diversos fatores, como, por exemplo, a concentração e
quantidade do produto vazado, além das características do corpo d’água atingido.
Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para a redução dos riscos é a
neutralização do produto derramado. Essa técnica consiste na adição de um produto
químico, de modo a levar o pH próximo do natural. No caso de substâncias ácidas, os
produtos comumente utilizados para a neutralização são a barrilha e a cal hidratada, ambas
com características alcalinas. A utilização da cal virgem não é recomendada, uma vez que
sua reação com os ácidos é extremamente vigorosa.
Antes que a neutralização seja efetuada deve ser recolhida a maior quantidade possível do
produto derramado, de modo a evitar o excessivo consumo de produto neutralizante e,
consequentemente, a geração de grande quantidade de resíduos. Os resíduos provenientes
da neutralização devem ser totalmente removidos e dispostos de forma, e em locais

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adequados.
Conforme descrito anteriormente, a neutralização é apenas uma das técnicas que podem
ser utilizadas para a redução dos riscos nas ocorrências com corrosivos. Outras técnicas
como a absorção, remoção e diluição devem também ser consideradas, de acordo com o
cenário apresentado.
A seleção do método mais adequado a ser utilizado deve sempre levar em consideração os
aspectos de segurança e proteção ambiental.
No caso de optar-se pela neutralização do produto, deve-se considerar que a mesma
consiste basicamente no lançamento de outro produto químico no ambiente contaminado e
que, portanto, podem ocorrer reações químicas paralelas àquelas necessárias para a
neutralização.
Outro aspecto a ser ponderado é a característica do corpo d’água, o que às vezes direciona
os trabalhos de campo para o monitoramento do mesmo, de forma a aguardar-se uma
diluição natural do produto. Esses casos normalmente ocorrem em águas correntes, onde o
controle da situação é mais difícil devido à mobilidade do produto no meio.
Se ocorrer um descontrole durante a neutralização, pode ter uma inversão brusca na escala
de pH, o que deve ocasionar efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram à
primeira variação do pH.
De modo geral, nos corpos d’água onde há presença de vida, não é aconselhável o
lançamento do produto químico sem o acompanhamento de especialistas.
Durante as reações de neutralização, quanto mais concentrado estiver o produto derramado,
maior deve ser a liberação de energia em forma de calor, além da possibilidade de
ocorrência de respingos, motivo pelo qual cabe reforçar a necessidade dos técnicos
utilizarem roupas de proteção adequada durante a realização destas atividades.
A técnica de diluição somente deve ser utilizada nos casos em que não haja possibilidade de
contenção do produto derramado, e seu volume seja bastante reduzido. Isto se deve ao fato
de que, para obter concentrações seguras utilizando-se este método, o volume de água
necessário deve ser sempre muito grande, ou seja, da ordem de 1000 a 10000 vezes o
volume do produto vazado.
Se o volume de água acondicionado ao produto não suficiente para diluí-lo a nível seguro,
deve ocorrer o agravamento da situação devido ao aumento do volume da mistura. A
absorção e recolhimento são as técnicas mais recomendadas, quando comparadas com a
neutralização e a diluição.

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Procedimentos em Casos de Emergência

A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:

1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.


2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumente a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de formar
misturas explosivas. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo,
cigarros e atritos próximos ao local.
7. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
8. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares estanque-o, se isso
puder ser feito com segurança.
 Utilize batoques de polipropileno (furos).
 Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras)
 Utilize massa vedante (Epoxi Submarina)
9. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizar vermiculita.
10. Neutralize a área com solução de cal hidratada (base) e Ácido Acético (ácido), sempre
mesma quantidade de produto derramado com o auxílio de um regador.
11. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.

Procedimentos para Descontaminação de Pessoas e EPI’s.

1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.


2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave mãos, unhas, boca e nariz.

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Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros

1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.


2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente roupas e calçados contaminados.
4. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos.
6. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para resguardar a temperatura normal do corpo.
7. Os efeitos podem ser retardados, logo, mantenha a vítima em observação.

CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS.

Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos pelas demais
classes. Para esses produtos são aplicados todos os procedimentos básicos, além de outros
específicos, de acordo com o tipo de produto e local da ocorrência.

14. Referências

Este plano possui as seguintes referências legais:


Decreto–Lei Nº 2.063 de 06/10/83 – Valor máximo de multas.
Lei Nº 9.605 de 18/05/98 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Decreto Nº 96.044 de 18/05/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte de Produtos
Perigosos – RTPP.
Resolução nº 3665/11 – Novo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos.
Resolução nº 3671/11 – Suspende por tempo indeterminado o novo RTPP.
Resolução nº 3762/12 – Altera itens do novo RTPP e define nova vigência.
Decreto Nº 98.973 de 21/02/90 – Aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de
Produtos Perigosos e dá outras providências.
Decreto Nº 1.797 de 25/01/96 – Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para
a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai e

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Uruguai, de 30 de dezembro de 1994.
Decreto Nº 2.866 de 08/12/98 – Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao
Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos –
Infrações e Multas.
Decreto Nº 3.179 de 21/09/99 – Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis ás
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Regulamenta a Lei Nº 9.605/98).
Resolução Nº 5232/16 ANTT (Substitui à Resolução nº 420/04 ANTT). – Instruções
Complementares ao RTPP e ao RFPP – classificação e ralação dos produtos perigosos.
Resolução Nº 5377/17 Altera a Resolução nº 5232/16 ANTT.
Portaria Nº 349/02 MT – Aprova as Instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos no Âmbito Nacional.
Resolução Nº 168 do CONTRAN - Dispõe sobre os Cursos de Treinamento Específico e
Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos
Perigosos.
NBR 7500 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.
NBR 7501 Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia.
NBR 7503 Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope -
Características, dimensões e preenchimento.
NBR 9735 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos (EPI, KIT e Extintor).
NBR 13221 Transporte terrestre de resíduos.
NBR 14064 Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos.
NBR 14095 Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos
perigosos.
NBR 14619 Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química.
NBR 14725 Ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ
A Metodologia de trabalho deste Plano utiliza como referência:
NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de
Emergência (PAE)
Manual de Produtos Químicos Perigosos - CETESB - Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, disponível em http://www.cetesb.sp.gov.br e boas praticas de
acordo com a NFPA 401.

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São princípios orientadores do PAE aqueles reconhecidos como princípios gerais do direito
ambiental brasileiro, e citados no Decreto nº 5.098/04 - Plano Nacional de Prevenção,
Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos
Perigosos - P2R2, tais como:
I. Princípio da informação;
II. Princípio da participação;
III. Princípio da prevenção;
IV. Princípio da precaução;
V. Princípio da reparação;
VI. Princípio do poluidor-pagador.

 Elaboração do Plano de Atendimento Emergencial

Este Plano de Atendimento Emergencial (P.A.E) foi elaborado pela empresa ATMO
HAZMAT Ltda, juntamente com as informações fornecida pela empresa WJ
LUBRIFICANTES LTDA – EPP, através do responsável legal.

Responsável ATMO HAZMAT:

_______________________
Jefferson Scursoni
MTE – SP/001730.2
CPF 109.993.648-98

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