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SUMÁRIO

1.NORMAS, LEIS E REGULAMENTAÇÕES.........................................................................7


1.1 Definições e dispositivos legais........................................................................................7
1.2 Normas e dispositivos legais relacionados à gestão dos resíduos.....................................7
2. RESÍDUOS SÓLIDOS.........................................................................................................10
2.1 Definição.........................................................................................................................10
2.2 Tipos de resíduos............................................................................................................10
3. RESÍDUOS SÓLIDOS E O MEIO AMBIENTE.................................................................14
4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS..................................................................................18
5. COLETA SELETIVA, SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO
/ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO ..................................................20
5.1 Resíduos Classe A...........................................................................................................20
5.2 Resíduos Classe B...........................................................................................................22
5.3 Resíduos Classe C...........................................................................................................31
5.4 Resíduos Classe D...........................................................................................................33
5.5 Outros resíduos...............................................................................................................34
6 PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.....................................37
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1. NORMAS, LEIS E REGULAMENTAÇÕES

1.1 Definições e dispositivos legais

Os principais dispositivos legais podem ser classificados como:

Constituição Federal - complexo de normas jurídicas fundamentais. É a lei maior


de um País.

Constituição Estadual - complexo de normas jurídicas de cada unidade da


federação.

Lei Orgânica - é uma espécie de constituição municipal. Cada Município cria a sua.

Lei - dispositivo legal elaborado e votado pelo Poder Legislativo. Pode ser Federal,
Estadual ou Municipal.

Decreto - instrumento legal que, via de regra, regulamenta uma lei. A exemplo da
lei, também pode ser Federal, Estadual ou Municipal.

Medida Provisória - diploma legal emanado do Executivo Federal, em caso de


urgência e relevância, assim considerado a critério do Presidente da República.
Necessita ser submetida ao Congresso Nacional.

Resolução - ato administrativo expedido por organismos internacionais, nacionais,


assembléias e outros, que visa a execução de determinações ou de leis.

Portaria - ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções


acerca de aplicações de leis, regulamentos ou qualquer determinação de sua
competência.

1.2 Normas e dispositivos legais relacionados à gestão dos resíduos

Seguem as principais leis federais, estaduais e municipais, as resoluções do


Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e normas técnicas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, relacionadas à gestão de resíduos.

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1.2.1 Legislação Federal

- LEI FEDERAL Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de


formulação e aplicação, e dá outras providências, tendo como objetivos a
preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização
racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio
ecológico propício à vida. E, ainda, o princípio do poluidor-pagador, que tem a
obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

- RESOLUÇÃO N.º 275, DE 25 DE ABRIL 2001

Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.

- RESOLUÇÃO N.º 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos


da construção civil.

- RESOLUÇÃO Nº 348, DE 16 DE AGOSTO DE 2004

Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto


na classe de resíduos perigosos.

1.2.2 Legislação Estadual

- LEI Nº 5857, de 22/03/2006

Dispõe sobre a Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e dá


providências correlatas.
- LEI Nº 5858, de 22/03/2006
Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, institui o Sistema Estadual do
Meio Ambiente, e dá providências correlatas.

1.2.3 Legislação Municipal

- LEI Nº 1789, de 17/01/1992

Código de Proteção Ambiental do município de Aracaju e dá providências correlatas.

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1.2.4 Normas Técnicas

NORMA NÚMERO
Resíduos sólidos - Classificação NBR10004 : 2004
Apresentação de projetos de aterros NBR8419 : 1992
sanitários de resíduos sólidos urbanos
Apresentação de projetos de aterros NBR8849 : 1995
controlados de resíduos sólidos urbanos
Amostragem de resíduos sólidos NBR10007 : 2004
Armazenamento de resíduos sólidos NBR12235 : 1992
perigosos
Incineração de resíduos sólidos NBR11175 : 1990
perigosos - Padrões de desempenho
Coleta de resíduos sólidos NBR13463 : 1997
Tratamento no solo (landfarming) - NBR13894 : 2004
Procedimento
Resíduos da construção civil e resíduos NBR15112 : 2004
volumosos - Área de transbordo e
triagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação

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2. RESÍDUOS SÓLIDOS

2.1 Definição

RESÍDUOS SÓLIDOS - Segundo a Norma NBR 10.004/2004, os


resíduos sólidos são definidos como resíduos nos estados sólidos, semi-sólido, que
resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água residuárias (efluentes), aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso, soluções técnica e
economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.
As decisões técnicas e econômicas tomadas em todas as etapas do
tratamento deste tipo de resíduos (manipulação, acondicionamento, armazenagem,
coleta, transporte e disposição final) deverão estar de acordo com a classificação
dos mesmos. Após a devida classificação, deve-se tomar as medidas especiais de
proteção necessárias em todas as etapas, bem como os custos envolvidos.

a) Classe I – PERIGOSOS - São aqueles que em função de suas


características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou
contribuindo para o aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou
apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou
dispostos de forma inadequada.
b) Classe II A – NÃO PERIGOSOS – NÃO INERTES -. São aqueles que não
se enquadram nas classificações de resíduos classe I e nem de classe II B,
podendo ter propriedades como combustividade, biodegradabilidade ou
solubilidade em água.
c) Classe II B – NÃO PERIGOSOS – INERTES - São aqueles que submetidos
ao teste de solubilização (Norma NBR 1006 – Solubilidade de Resíduos –
Procedimento) não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados em
concentrações superiores aos padrões definidos no Anexo G – Padrões para
o ensaio de solubilização, da Norma NBR 10004.

2.2 Tipos de resíduos


2.2.1 Por composição

- Resíduo orgânico

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Na concepção técnica o resíduo, deve ser visto e analisado sob o prisma


biológico. Assim resíduo orgânico é todo resíduo que tem origem animal ou vegetal,
ou seja, que recentemente fez parte de um ser vivo. Numa linguagem mais técnica e
moderna, abordaríamos os resíduos sólidos, sendo seu componente biológico a
matéria orgânica, mas da mesma forma oriundos dos seres vivos, animais e
vegetais. Neles pode-se incluir restos de alimentos, folhas, sementes, restos de
carne e ossos, papéis, madeira, etc.
Mesmo na atualidade esse tipo de resíduo é considerado poluente e,
quando acumulado, o resíduo orgânico muitas vezes pode tornar-se altamente
inatrativo, mal-cheiroso, em geral devido à decomposição destes produtos. Caso
não haja um mínimo de cuidado com o armazenamento desses resíduos, cria-se um
ambiente propício ao desenvolvimento de microorganismos que muitas vezes
podem ser agentes causadores de doenças. resíduo orgânico pode ser decomposto.
O principal componente do resíduo orgânico é o resíduo humano,
composto pelos resíduos produzidos pelo corpo humano, tais como fezes e urina. O
resíduo humano pode ser altamente perigoso, uma vez que pode abrigar e transmitir
com facilidade uma grande variedade de vermes, bactérias, fungos e vírus
causadores de doenças. Uma realização primária da civilização humana tem sido a
redução da transmissão de doenças através do resíduo humano, graças à higiene e
ao saneamento básico. O resíduo orgânico pode ser seletivizado e usado como
adubo (a partir da compostagem) ou utilizado para a produção de certos
combustíveis como biogás, que é rico em metano (a partir da biogasificação).

- Resíduo inorgânico

Resíduo inorgânico inclui todo material que não possui origem biológica,
ou que foi produzida através de meios humanos, como plásticos, metais e ligas,
vidro, etc. Considerando a conformação da natureza, os materiais inorgânicos são
representados pelos minerais.
Muito do resíduo inorgânico possui um grande problema: quando jogado
diretamente no meio ambiente, sem tratamento prévio, demora muito tempo para ser
decomposto. O plástico, por exemplo, é constituído por uma complexa estrutura de
moléculas fortemente ligadas entre si, o que torna difícil a sua degradação e
posterior digestão por agentes decompositores (primariamente bactérias). Para
solucionar este problema, diversos produtos inorgânicos são biodegradáveis.

- Resíduo tóxico

Muitos dos resíduos são tóxicos. Resíduo tóxico inclui pilhas e baterias,
que contém ácidos e metais pesados em sua composição, certos tipos de tinta
(como aquela usada nas impressoras), além de rejeitos industriais. Resíduo tóxico
precisa receber tratamento adequado, ou pode causar sérios danos ambientais e/ou
à saúde de muitas pessoas.

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- Resíduo altamente tóxico

Lixo nuclear e hospitalar entram neste quesito. Estes produtos precisam


receber tratamento especial, ou podem causar sérios danos ambientais e/ou à
saúde de muitas pessoas. Resíduo altamente tóxico deve ser isolado, enquanto
resíduo hospitalar deve ser incinerado.

2.2.2 Por origem

- Resíduo doméstico
É aquele formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades
residenciais e apresenta em torno de 60% de composição orgânica e o restante
formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
- Resíduo sólido urbano
Inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em
instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como
restos de construções e demolições.
- Resíduo industrial
Gerado pelas indústrias, e é geralmente altamente destrutiva ao meio
ambiente ou à saúde humana.
- Resíduo hospitalar
É a classificação dada à produtos sem valor e considerados perigosos
produzidos dentro de um hospital, como seringas usadas, aventais, etc. Por serem
perigosos, podendo conter agentes causadores de doenças, este tipo de resíduo é
separado do restante produzido dentro do hospital (restos de comida, etc), e é
geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que
mantiveram constante contato com raios eletromagnéticos de alta energia como
raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é
considerado resíduo nuclear), e recebem tratamento diferente.
- Resíduo nuclear
Composto por produtos altamente radioativos, como restos de
combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade
(aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à
radioatividade e que possue algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que
tais materiais continuarem a emitir radioatividade por longos períodos de tempo, eles
precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.

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- Resíduo da construção civil


Os resíduos da construção civil são aqueles provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os
resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras
e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de
obras, caliça ou metralha.

Bota-fora situado próximo


ao Bairro Soledade

Bota-fora situado ao
Bota-fora situado no
lado do Terminal
Bairro Jardins
Rodoviário Aracaju

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3. RESÍDUOS SÓLIDOS E O MEIO AMBIENTE

Os resíduos gerados, provenientes das perdas ocorridas durante o


processo de construção ou de demolições, são responsáveis por aumentar ainda
mais o impacto ambiental negativo provocado por este setor.
A excessiva geração de resíduos e seu descarte irregular, em grande
parte das cidades brasileiras, causam a poluição do ambiente urbano. Como
exemplo, pode-se citar a obstrução e contaminação dos leitos de rios e canais, o
comprometimento do tráfego em vias públicas e a degradação da paisagem das
cidades, além da poluição do ar com gás carbônico liberado pelos veículos
necessários para realizar o transporte dos resíduos.

Resíduos de alvenaria – desperdício de material

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Re-trabalho - Desperdício de tempo e material

A etapa de produção de materiais de construção também contribui para


o impacto ambiental provocado pelo setor devido à quantidade de poluição (poeira,
CO2, etc) que é gerada. A liberação de partículas de poeira está presente em quase
todas as atividades da construção civil, desde a extração da matéria-prima,
passando pelo transporte, produção de materiais de construção, até a execução das
atividades em canteiro.

Extração mineral

Mineração de areia em Pedreira em Piracicaba - SP


Guarulhos - SP

Impacto ambiental da Construção Civil

Extração da Transporte da
M
P Matéria Prima Matéria Prima

Transporte do
Fabricação do
produto ao
produto
canteiro

Processamento no Transporte do
canteiro resíduo

Área Degradada Deposição do


resíduo
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Vale a pena salientar que a fase de uso dos edifícios também gera
impacto ambiental significativo. E boa parte deste impacto é definida ainda no
momento do projeto da edificação. Energia é consumida para iluminação e
condicionamento do ar, pois não existe o aproveitamento da ventilação e iluminação
natural, principalmente nos edifícios comerciais. A manutenção, que durante a vida
útil de um edifício vai consumir recursos em volume aproximadamente igual aos
despendidos na fase de produção, também gera poluição.
Diz-se que 40% a 70% da massa dos resíduos urbanos são gerados
pelo processo construtivo, dos quais 50% são dispostos irregularmente sem
qualquer forma de segregação.
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
desenvolvimento, Rio-92, definiu na Agenda 21, no Capítulo 21, o manejo
ambientalmente saudável dos resíduos sólidos.
A gestão sustentável baseia-se no princípio dos 3 R´s, de Reduzir os
resíduos ao mínimo; Reutilizar e Reciclar ao máximo. Correlacionar estas ações de
forma integrada constitui a estrutura ambientalmente saudável do manejo dos
resíduos. Medidas como o controle, o monitoramento e a fiscalização fazem parte de
atividades afins da gestão dos resíduos sólidos.

Concorrência e
mercado limitado Reduzir
Reutilizar
Reciclar

Recursos
escassos

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Os 3 R’s:
REDUZIR
Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de
consumo. Ex: preferir os produtos que tenham refil.

REUTILIZAR
Reaproveitar o material em outra função. Ex: usar os potes de vidro com
tampa para guardar miudezas (botões, pregos, etc.).

RECICLAR
Transformar materiais já usados, por meio de processo artesanal ou
industrial, em novos produtos. Ex: transformar embalagens PET em tecido de
moletom.

O princípio dos 3 R´s destaca a necessidade de minimizar os impactos


causados pelas atividades industriais. A indústria da construção impacta o meio
ambiente ao longo de sua cadeia produtiva, desde a ocupação de terras, a extração
de matéria-prima, o transporte, o processo construtivo, os produtos, a geração e a
disposição de resíduos sólidos.
Visando disciplinar os impactos causados na indústria da construção, o
Governo Federal deu passos importantes com a Resolução CONAMA nº 307, de 05
de julho de 2002,estabelecendo diretrizes, critérios, e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil.

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4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

A resolução CONAMA 307, de 05 de julho de 2002, classifica os


entulhos da construção em quatro classes, que são identificadas abaixo:

Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como


resíduos provenientes de:

 Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras


obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
 Construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimentos etc), argamassa e
concreto;
 Processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc) produzidas nos canteiros de obras;

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou


encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de
modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.

Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plástico,
papel/papelão, metais, vidros e outros;

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de


armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura.

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Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou


aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação,
tais como os produtos oriundos do gesso e do amianto;

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade


com as normas técnicas específicas.

Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais


como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, restos de telhas de cimento
amianto, instalações industriais e outros.

Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em


conformidade com as normas técnicas específicas.

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5. COLETA SELETIVA, SEGREGAÇÃO,


ACONDICIONAMENTO /ARMAZENAMENTO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
A COLETA SELETIVA dos resíduos consiste no recolhimento de
materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente
separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados.
A COLETA SELETIVA contribui para a melhoria do meio ambiente, na
medida em que:

• Diminui a exploração de recursos naturais, de matéria prima

• Reduz o consumo de energia

• Diminui a poluição do solo, da água e do ar

• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários

• Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo

• Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas


indústrias

• Diminui o desperdício

• Diminui os gastos com a limpeza urbana

• Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias

• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis

5.1 Resíduos Classe A


Os resíduos classe A são gerados principalmente na fase de vedações e
acabamento.
Esse fato é, em grande parte, devido a deficiências no planejamento da
execução destas etapas, que deve ter como objetivo minimizar a geração dos
resíduos classe A. É necessário planejar cuidadosamente a execução da alvenaria
desde a fase dos projetos de arquitetura, estrutura(s) e instalações prediais, até o
projeto de produção da própria alvenaria.
Os blocos cerâmicos e de concreto também são classificados como
classe A, ou seja, podem ser reutilizados ou reciclados como agregados.

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5.1.1 Cuidados preliminares


Os seguintes cuidados devem ser observados no recebimento de
materiais no canteiro de obra, visando à minimização da geração dos resíduos
citados anteriormente:

- Seguir as recomendações do fabricante, dispostas nas embalagens, folders


ou catálogos;
- Descarregar os materiais com cuidado, para evitar quebras;
- Utilizar carrinho próprio para transporte;
- Utilizar carrinho paleteiro ou grua no caso de paletização;
- Prever a utilização de peças modulares, conforme paginação;
- Armazenar e utilizar os materiais com cuidado, para não romper peças
desnecessariamente.

5.1.2 Segregação
O acondicionamento inicial dos resíduos Classe A pode ser feito em
pilhas formadas próximas aos locais de geração, nos respectivos pavimentos.
A segregação deverá ocorrer imediatamente após a geração do resíduo.
Para isso, podem ser feitas pilhas próximas aos locais de geração, tendo-se o
cuidado de acondicionar blocos de concreto separados de blocos cerâmicos.
A segregação deve ser feita de modo a evitar as contaminações com:
 Amianto
 Gesso
 Matéria orgânica
 Materiais potencialmente recicláveis: plásticos, papel/papelão,
 metais, vidros, madeiras e outros
 Recipientes de tintas e outros recipientes
 Terra

CAÇAMBA PARA RESÍDUOS DE


ALVENARIA E CONCRETO
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5.1.3 Transporte
O transporte interno dos resíduos deve utilizar carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e condutor de entulho, elevador de carga ou grua para
transporte vertical.
O transporte externo dos resíduos deve ser feito por caminhão com
equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, trafegar com
carga rasa, com altura limitada à borda da caçamba do veículo e ser dotado de
cobertura ou sistemas de proteção que impeçam o derramamento dos resíduos nas
vias ou logradouros públicos.

5.1.4 Destinação
Os resíduos Classe A podem ser transformados em matéria-prima
secundária, na forma de agregados reciclados, que se corretamente processados
(beneficiamento+transformação), podem ser aplicados como diferentes insumos em
obras civis, tais como:
o pavimentação de estacionamentos e vias;
o base e sub-base de pavimentação;
o recuperação de áreas degradadas;
o obras de drenagem e de contenção;
o produção de componentes pré-fabricados.

Terra de remoção

 Utilizar na própria obra;


 Reutilizar na restauração de solos contaminados, aterros e terraplenagem de
jazidas abandonadas;
 Utilizar em obras que necessitem de material para aterro, devidamente
autorizadas por órgão competente ou em aterros de inertes licenciados.

Tijolos, produtos cerâmicos, produtos de cimento, argamassa

 Estações de reciclagem de entulho;


 Aterros de inertes licenciados;
 Reaproveitamento, quando os materiais estiverem em condições de uso.

5.2 Resíduos Classe B


Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307, os resíduos classe B são os
resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plástico, papel/papelão,

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metais, vidros, madeiras e outros. Apresentamos a seguir os procedimentos para


gestão dos resíduos recicláveis com geração mais significativa na obra.

5.2.1 Madeira
Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos
temporários, como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma
definitiva, é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e janelas),
nos forros e pisos.
Os resíduos de madeira podem apresentar dois tipos básicos de
contaminação: por metais (pregos, arame e outros) ou por argamassa/concreto/
produtos químicos. O tipo de contaminação é o que determina a destinação deste
resíduo.
Madeiras resinadas ou tratadas pelo autoclave, podem ser co-
processadas por algumas cimenteiras, desde que se respeite a legislação
pertinente.

5.2.1.1 Cuidados preliminares


Na fase de execução das fôrmas e na aquisição da madeira devem ser
observados os seguintes cuidados, visando minimizar a geração de resíduos:

 Elaborar um plano ou projeto de fôrma que vise a reutilização máxima do


material, o mínimo de cortes em função das dimensões das peças e o
aproveitamento das sobras em outros locais da obra;
 Planejar a montagem e desmontagem das formas de tal modo que a
desforma seja feita sem danificar as peças, utilizando-se menos pregos e
mais encaixes;
 Garantir que a madeira adquirida seja de boa qualidade a fim de suportar os
esforços a que será submetida, tanto na montagem quanto na desmontagem
da forma, adquirindo as peças de empresas que possam comprovar a origem
da mesma, seja através de certificação legal ou de um plano de manejo
aprovado pelo IBAMA, com a apresentação de nota fiscal e documentos de
transporte – IBAMA.

Para que a madeira seja co-processada em fornos (fabrica de cimento),


há necessidade de rastreamento legal.
Finalmente, deve-se considerar a possibilidade de se encomendar as
fôrmas a empresas especializadas, caso isto seja economicamente viável e que tais
empresas se responsabilizem em receber o material usado de volta. É verdade que
numa primeira análise, estaria se transferindo o problema de resíduos para terceiros.
Ocorre, entretanto, que a possibilidade de reaproveitamento da madeira pela
empresa especializada em outras obras de clientes seus é muito maior que na obra
de onde se originou, resultando num saldo positivo no processo de gestão de
resíduos. Outro aspecto a considerar é a utilização de escoramento metálico, de
vida útil longa.
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5.2.1.2 Segregação
A segregação dos resíduos de madeira deverá ocorrer no momento de
sua geração. Os mesmos deverão ser separados de outros resíduos que possam
contaminá-los.
A madeira que contém apenas pregos deve ser separada da madeira
contaminada com argamassa ou produtos químicos. Recomenda-se a retirada dos
metais presentes na madeira para facilitar a sua destinação, tendo em vista que
pregos e outros metais são considerados contaminantes para o processo de
reciclagem da madeira.
Além dos cuidados mencionados anteriormente, as peças de madeira
devem ser utilizadas estritamente de acordo com o plano ou projeto antes citados.
Deve-se verificar a possibilidade da reutilização das peças mesmo que
tenham sido danificadas na desforma, ou por outro motivo qualquer, recortando-as
adequadamente de modo a utilizá-las em outros locais, ou seja, utilizar uma mesma
peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa economia de
dinheiro e matéria-prima.
Além disso, deve-se reutilizar, o máximo possível, componentes e
embalagens de madeira dos diversos produtos que chegam na obra, procurando
recuperá-los.
Deve-se, ainda, evitar que a madeira usada nas fôrmas seja tratada com
produtos químicos e que se evite o emprego desnecessário de pregos, para facilitar
a desforma ou sua reciclagem.
As peças a serem reutilizadas deverão ser empilhadas o mais próximo
possível dos locais de reaproveitamento. Caso o aproveitamento das peças não for
feito próximo ao local de geração, elas deverão ser estocadas em pilhas
devidamente sinalizadas nos pavimentos inferiores, preferencialmente no térreo ou
subsolo.
As peças de madeira devem ser utilizadas de acordo com o projeto e, na
falta deste, de forma a evitar perdas com cortes desnecessários.
Deve-se verificar a possibilidade do reuso das peças, ou seja, utilizar
uma mesma peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa
economia de dinheiro e matéria-prima.

5.2.1.3 Acondicionamento / Armazenamento


Para o acondicionamento temporário desses resíduos, devem ser
usados tambores devidamente identificados na cor preta conforme resolução Nº
275 do CONAMA e com furos no fundo, dispostos nos pavimentos da obra. Após
atingir a sua capacidade máxima, os tambores são transportados horizontalmente

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em carrinhos e, verticalmente, em pranchas ou guinchos até o térreo onde serão


depositados em caçambas, especialmente destinadas para recebê-los.
O armazenamento central, caso necessário, deverá ser feito em baias
cobertas e sinalizadas.

5.2.1.4 Transporte
O transporte interno para grandes volumes, manual (em fardos) deverá
ser feito com o auxílio de giricas ou carrinhos associados a elevador de carga ou
grua.
Para pequenos volumes, manual (dentro dos sacos de ráfia) e, vertical
com auxílio de elevador de carga ou grua, quando necessário.
O transporte externo deverá ser feito com o uso de caminhões
caçamba ou munidos de poliguindaste, ou mesmo caminhão com carroceria de
madeira, respeitadas as condições de segurança para a acomodação da carga na
carroceria do veículo.
É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.

5.2.1.5 Destinação
Empresas e entidades que utilizem a madeira como energético ou
matéria-prima.

5.2.2 Metais

Os metais utilizados na construção civil apresentam uma variedade


muito grande de tipos, tanto quanto ao seu componente metálico básico (ferro,
alumínio, cobre, chumbo, estanho, antimônio, dentre outros) como pelas diversas
ligas que deles são fabricadas (aço carbono, aço cromo níquel, aço inoxidável,
bronze, duralumínio, latão etc.).
Então, o seu valor como resíduo para venda e a sua reutilização na obra
dependerão do material de que é constituído e do seu acabamento superficial, tais
como, barras de aço lisas, nervuradas, tubos de aço galvanizado, eletrodutos de
ferro, brocas, pregos, eletrodos, soldas chapas pretas ou de aço inoxidável, perfis,
tubos e chapas de cobre e alumínio anodizados, acessórios cromados de cozinhas e
banheiros, por exemplo.

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Assim, ao se adquirir um dado tipo de material, solicitar as


especificações técnicas do fabricante que contemple, ao máximo, suas
características, de modo a permitir sua reciclagem ou venda mais conveniente.

5.2.2.1 Cuidados preliminares


Deve-se planejar o uso racional dos metais a fim de reduzir a geração
dos resíduos.
No caso dos vergalhões de aço, adquiri-los nas medidas definidas no
projeto estrutural de firmas especializadas.

5.2.2.2 Segregação
Selecionar e coletar as sobras de metais em locais apropriados no
canteiro.
Devem ser aproveitadas todas as alternativas possíveis para a
recuperação dos metais, selecionando-os por tipos, bitolas, acabamento, onde for
apropriado, pois o valor econômico da sucata é habitualmente suficiente para
viabilizar o seu valor reciclado. Especial atenção deverá ser dada aos fios e cabos
elétricos.
Os resíduos de metais poderão ser utilizados na própria obra:

• Sobras de vergalhões – Usá-las como esperas, estribos e outras peças de


comprimento reduzido.
• Pregos – Recolhê-los na desforma e avaliar a possibilidade de desentortálos
para reutilização.
• Fios e cabos elétricos – Usar as sobras em emendas e ligações de
comprimento reduzido.
• Outros metais – Usá-los onde apropriado.

5.2.2.3 Acondicionamento / Armazenamento


O acondicionamento temporário pode ser feito em bombonas
devidamente identificadas na cor amarela conforme resolução Nº 275 do CONAMA,
sinalizadas e revestidas internamente por sacos de ráfia ou em fardos e por
pavimento. No caso de vergalhões de aço isto é feito no local de corte e montagem
das armaduras.
O armazenamento pode ser feito em baias sinalizadas.

5.2.2.4 Transporte
O transporte horizontal interno pode ser feito por carrinhos e o vertical
por meio de elevador ou guincho.

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O transporte externo pode ser realizado por caminhões, utilizando-se


guindastes para o carregamento dos mesmos. É importante enfatizar que os
geradores de resíduos são os responsáveis pela destinação adequada dos mesmos
e, portanto, devem ser criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os
serviços de coleta e transporte dos resíduos.

5.2.2.5 Destinação
Os resíduos de metal devem ser destinados para:

 Empresas de reciclagem de materiais metálicos;


 Cooperativas e associações de catadores;
 Depósitos e ferros-velhos devidamente licenciados;
 Reaproveitamento, quando os materiais estiverem em condições de uso.

5.2.3 Papelão e sacarias


Os resíduos compostos de sacarias e papelão gerados na obra podem
ser divididos em:

- sacarias em geral e papelão contaminados (sacos de cimentos, argamassa, etc.);


- papel e papelão não contaminados (embalagens).

As embalagens contaminadas ainda não possuem uma tecnologia de


reciclagem em grande escala. Por isso, devem ser encaminhadas para
aterrosespecíficos ou para tratamentos térmicos de destruição (co-processamento).
Aquelas sem contaminação por argamassa e cimento, produtos
químicos, terra ou quaisquer outros materiais podem ser encaminhadas para as
diversas associações e empresas que trabalham com a reciclagem desses resíduos.

5.2.3.2 Segregação
Visando a correta destinação destes resíduos, devem ser segregados,
no momento da geração, as sacarias contaminadas e o papel e papelão limpos.

5.2.2.3 Acondicionamento / Armazenamento


Para possibilitar a reciclagem do papel e papelão não contaminados
deve-se protegê-los das intempéries. Os sacos de cimento, após umedecidos,
poderão ser usados na vedação de frestas das formas de lajes e pés de pilares.
O acondicionamento temporário deve ser feito separadamente para as
sacarias contaminadas e para o papel e papelão não contaminados. Podem ser
utilizadas bombonas sinalizadas e devidamente identificadas na cor azul(papel –

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papelão, conforme resolução Nº 275 do CONAMA e revestidas internamente por


sacos de ráfia, fardos ou bags, próximos aos locais de geração.
O armazenamento pode ser feito em baias sinalizadas, bags ou fardos,
mantidos em local coberto, sendo que devem estar protegidos contra umidade.

5.2.2.4 Transporte
O transporte vertical interno dos sacos, bags e fardos pode ser feito por
meio de elevador de carga ou grua, se necessário.
O transporte externo pode ser realizado por caminhões ou outros
veículos de carga. É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.

5.2.2.5 Destinação
Resíduos de papel e papelão devem ser destinados para:

 Empresas de reciclagem de papel e papelão;


 Cooperativas e associações de catadores;
 Depósitos e ferros-velhos devidamente licenciados;
 Embalagens de cimento e argamassa: caberá ao gerador dos resíduos
buscar soluções junto ao fornecedor do produto.

5.2.4 Plástico
Dentre os resíduos de plástico não contaminados e gerados na
construção civil podemos citar os seguintes:
- plástico filme usado para embalar insumos;
- aparas de tubulações.
Esses resíduos, quando isentos de contaminação por resíduos
perigosos, podem ser encaminhados para as diversas associações e empresas de
reciclagem.

5.2.4.1 Segregação
O plástico deve ser segregado no momento de sua geração, em
tambores ou bombonas sinalizadas e distribuídas na obra.

Obs.: O plástico contaminado deverá seguir as mesmas orientações do


item anterior.
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A reutilização e reciclagem do papel e papelão não contaminados na


obra são em princípio inviáveis, pois não se identifica uma utilização na obra que
justifique tais procedimentos. Entretanto, fora da obra e por empresas interessadas,
só serão viáveis desde que os resíduos sejam segregados e protegidos das
intempéries e devidamente armazenados.
5.2.4.2 Acondicionamento / Armazenamento

Podem ser utilizadas bombonas sinalizadas e devidamente identificadas


na cor vermelha e cinza contaminado conforme resolução Nº 275 do CONAMA e
revestidas internamente por sacos de ráfia, próximas aos locais de geração.
O armazenamento pode ser feito também em baias sinalizadas ou bags.

5.2.4.3 Transporte
O transporte vertical interno dos sacos, bags e fardos pode ser feito por
meio de elevador de carga ou grua, se necessário.
O transporte externo pode ser realizado por caminhões ou outros
veículos de carga. É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.

5.2.4.4 Disposição
Resíduos de plásticos devem ser destinados para:
 Empresas de reciclagem de materiais plásticos;
 Cooperativas e associações de catadores;
 Depósitos e ferros-velhos devidamente licenciados;
 Embalagens de cimento e argamassa: caberá ao gerador dos resíduos
buscar soluções junto ao fornecedor do produto.

52.5 Vidro
A construção civil utiliza principalmente os vidros planos, fabricados em
chapas. Um outro tipo de vidro plano, utilizado em menor escala pelo mercado da
construção civil são os vidros translúcidos, chamado impresso ou fantasia.

5.2.5.1 Segregação
O habitual é que os construtores/consumidores contratem uma empresa
fornecedora, e que estas, além do fornecimento, façam a instalação. Compete a esta
contratada elaborar um plano de corte da chapa de vidro, a fim de se obter o maior
aproveitamento e conseqüentemente reduzir resíduos.

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Pode-se, no caso de pequenas quebras, identificar esquadrias com


espaço para instalação de vidro menor e ajustá-lo para o reaproveitamento nestes
pontos.
O contratante preferencialmente deverá incluir no contrato ou pedido que
o fornecedor deverá realizar a coleta seletiva e se incumbirá pela correta destinação.
Esta sugestão se deve ao fato de que os fornecedores, em função de
acúmulos de resíduos de mesma natureza, terão maior volume e conseqüentemente
terão maior viabilidade de destinação adequada.

5.2.5.2 Acondicionamento / Armazenamento


Armazenar em recipiente do tipo bombona ou caixotes de madeira
sinalizados e identificados na cor verde conforme resolução Nº 275 do CONAMA,
cujas paredes não possam ser perfuradas pelas pontas dos cacos. Sempre que os
resíduos atingirem a proximidade da borda efetuar a destinação, a fim de se evitar
acidentes.

5.2.5.3 Transporte
Os resíduos deverão ser manuseados somente por profissional
qualificado, sempre protegido pelos equipamentos de segurança específicos.
O transporte deverá ser feito em carrinhos ou giricas devidamente
preparados para este fim.

5.2.5.4 Destinação
Resíduos de vidro devem ser destinados para:

 Empresas de reciclagem de vidros;


 Cooperativas e associações de catadores;
 Depósitos e ferros-velhos devidamente licenciados.

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Baias (metal, madeira,
Departamento Regional de Sergipe plástico,
etc)
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Big-bag (material leve: plástico,


papel, etc)

5.3 Resíduos Classe C

5.3.1 Gesso
Os resíduos de gesso são classificados pela resolução CONAMA 307
como classe C, ou seja, “são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas
tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação”.
Os resíduos de gesso têm três origens:
- chapas de gesso Drywall;
- da aplicação do gesso em revestimento interno – gesso lento;
- sobras de placas pré-moldadas, sancas e molduras.

5.3.1.1 Cuidados preliminares


Algumas medidas relativas ao armazenamento e ao manuseio do gesso
podem ser tomadas para minimizar a geração do resíduo, além dos sacos serem
estocados em local seco, sobre paletes de madeira:
- no caso da chapa de gesso Drywall, a perda ocorrida deve-se ao corte que pode
ser reduzido modulando-se dimensionalmente a obra. Com a definição clara do pé
direito (altura da parede) e/ou da modulação do forro. O produto tem esta
característica econômica por tratar-se de um sistema construtivo;
- o gesso para revestimento deve ser preparado de acordo com a necessidade de
utilização, levando em consideração a área a ser trabalhada e a capacidade de
aplicação em função do tempo disponível. Grande parte da perda do gesso de
revestimento é devida à alta velocidade de endurecimento do gesso associada à
aplicação manual por meio de mão-de-obra de baixa qualificação. Esta perda pode
ser reduzida com o treinamento da mão-de-obra, além de que há no mercado

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produtos diferenciados na qualidade que geram menos resíduos por terem o tempo
final de trabalho com menor velocidade de endurecimento;
- na confecção das placas de gesso, sancas e / ou molduras, o produto deve ser
preparado de acordo com a necessidade de utilização, levando em consideração o
tipo de forma / molde a ser trabalhado em função do tempo disponível.

5.3.1.2 Segregação
A presença de gesso em agregados reciclados pode causar problemas
de tempo de pega e expansibilidade dos produtos à base de cimento. Portanto, os
resíduos classe A (CONAMA 307).
Tal fato torna imprescindível a segregação adequada do gesso. A tabela
a seguir mostra alguns procedimentos para a segregação dos resíduos de gesso:

ORIGEM DO SEGREGAÇÃO
RESÍDUO

Chapas de gesso (Drywall) Delimitar uma área exclusiva para


deposição dos resíduos em locais
cobertos. Deve evitar qualquer tipo de
contaminação, principalmente por
metais.
Gesso para revestimento O gesso não aproveitado não deve ser
depositado nas mesmas pilhas dos
resíduos classe A. Deve haver um
local específico para o
acondicionamento e armazenamento
deste resíduo em locais cobertos. Deve
evitar qualquer tipo de contaminação,
principalmente por metais.
Placas pré-moldadas de gesso Delimitar uma área exclusiva para
deposição dos resíduos em locais
cobertos. Deve evitar qualquer tipo de
contaminação, principalmente por metais

No momento de aplicação do gesso de revestimento, deve-se preocupar


com o volume de massa a ser produzido para minimizar a perda que por ventura
ocorrer. Utilizando o produto adequado, as perdas tendem a reduzir. Ocorrendo
queda da massa de gesso no chão, este não deve ser reaplicado na parede pelo
fato de possível contaminação, mesmo que o chão esteja protegido, vindo a
prejudicar a qualidade do revestimento que está sendo realizado. Neste caso, o
resíduo gerado pode ser utilizado para o primeiro preenchimento da alvenaria a ser
revestida ou destinada ao co-processamento em indústrias de cimento. O produto
está em estudo de viabilização para retornar ao processo produtivo por meio da
reutilização na fabricação de cimento e correção do solo.

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5.3.1.3 Acondicionamento / Armazenamento


Acondicionamento inicial (no momento da geração) deverá ser feito em
pilhas formadas próximas aos locais de geração dos resíduos, nos respectivos
pavimentos.
Armazenamento final deverá ser feito em caçambas estacionárias,
evitando a contaminação dos resíduos de alvenaria, concreto e outros.

5.3.1.4 Transporte
O transporte interno podem ser usados carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e elevador de carga ou grua para transporte vertical.
O transporte externo pode ser feito por caminhão com equipamento
poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre coberto com lona. É
importante enfatizar que os geradores de resíduos são os responsáveis pela
destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser criteriosos quando
escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e transporte dos resíduos.

5.3.1.4 Destinação
Até o momento não existe uma destinação adequada, cabendo ao
gerador do resíduo buscar soluções junto ao fabricante.

5.4 Resíduos Classe D


Segundo a Resolução CONAMA Nº 307/2002, os resíduos classe D são
“resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas ou reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros”.
A seguir são apresentados alguns cuidados para a gestão desses tipos
de resíduos de geração mais significativa na obra, tais como amianto, produtos
químicos e impermeabilizantes, tinta, vernizes, solventes, óleos e graxas.
OBS.: Em 2004 a Resolução CONAMA Nº 348 modificou a Resolução
CONAMA Nº 307/2002 e passou a classificar os resíduos de amianto como classe
D, ou seja, perigosos. Este resíduo deve, portanto, ser destinado adequadamente,
assim como os outros resíduos perigosos (classe I – NBR 10.004/2004).

5.4.1 Segregação
A segregação deverá ocorrer imediatamente após a geração do resíduo,
para que este resíduo não contamine nenhum outro.

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No caso de telhas deve-se programar a remoção de forma a evitar


quebras, possibilitando assim seu reuso, medida que pode também ser repetida
para outros materiais em amianto.

5.4.2 Acondicionamento / Armazenamento


O amianto deve ser manuseado observando-se os cuidados indicados
pelo fabricante. No momento de sua geração, o resíduo deverá ser imediatamente
transportado para o local de armazenamento final. Este pode ser feito em baias
sinalizadas e identificadas na cor laranja, conforme resolução Nº 275 doCONAMA e
para uso restrito.

5.4.3 Transporte
No transporte interno podem ser usados carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e condutor de entulho, elevador de carga ou grua para
transporte vertical.

5.4.4 Destinação
Os resíduos Classe D devem ser encaminhados para:

 Empresas de reciclagem de tintas e vernizes;


 Empresas de co-processamento.

Não existe uma destinação adequada para grande parte dos resíduos
perigosos ou contaminados, cabendo ao gerador buscar soluções junto ao
fabricante.

5.5 Outros resíduos

- Óleos lubrificantes usados


Todo óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser
destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino. As empresas
rerrefinadoras deverão estar devidamente licenciadas pelo Órgão Ambiental e
cadastradas na ANP.

- Efluentes provenientes das estações de tratamento de águas residuárias


Devem ser encaminhados para co-processamento ou para aterros
sanitários.

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- Lâmpadas que contêm mercúrio


As lâmpadas usadas que contêm mercúrio devem ser encaminhadas
para empresas recicladoras para descontaminação e posterior reaproveitamento.

As empresas que realizem a reciclagem de lâmpadas, com recuperação


do mercúrio metálico nelas contidos, devem obrigatoriamente cadastrar-se no
IBAMA (obtendo a “Autorização para Produção e Comercialização de Mercúrio
Metálico”), recolher anualmente taxa de produção e taxa de comercialização de
mercúrio metálico, bem como apresentar trimestralmente ao IBAMA relatório
referente à comercialização de mercúrio realizada, em formulário próprio
(“Documento de Operação com Mercúrio Metálico – DOMM”).

- Pilhas e baterias
A empresa deve adquirir pilhas comuns e alcalinas e baterias especiais
compostas pelos sistemas de níquel-metal-hidreto, íons de lítio, lítio e zinco-ar e do
tipo botão ou miniatura, de indústrias filiadas à ABINEE – Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica (Duracell, Energizer, Eveready, Kodak, Panasonic,
Philips, Rayovac), que já atendem às exigências do artigo 6° da Resolução
CONAMA 257, de 30 de junho de 1999, não oferecem nenhum risco a saúde nem
ao meio ambiente e que, depois de esgotadas, podem ser dispostas junto com os
resíduos domiciliares.
Caso contrário, o ARTIGO 1° da Resolução CONAMA nº 257, de
30/06/1999 confere tratamento especial para as pilhas e baterias que contenham em
suas características composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
acima dos níveis estabelecidos nos artigos 5º e 6°. Elas devem ser entregues pelos
usuários, após seu esgotamento energético, aos estabelecimentos que as
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas indústrias. Os
fabricantes e importadores são responsáveis pelo tratamento final dos produtos, que
deverá ser ecologicamente correta e obedecer à legislação.

- Pneus
Segundo a Resolução CONAMA nº 258, de 26/08/1999, “as empresas
fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a co-destinação final,
ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional”.
Os resíduos de pneus serão devolvidos para os fabricantes, que são responsáveis
pelo tratamento final dos rejeitos.

- Produtos químicos

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Os produtos químicos perigosos que não sejam mais necessários e os


recipientes que foram esvaziados, mas que possam conter resíduos de produtos
químicos perigosos, deverão ser manipulados ou eliminados de maneira a eliminar
ou reduzir ao mínimo os riscos para a segurança e a saúde, bem como para o meio
ambiente, em conformidade com a legislação e as práticas nacionais.
- EPIs
Deve-se verificar se os EPI'S a serem descartados estão contaminados
ou não. Se não estiverem contaminados, se estiverem somente danificados, devem
ser descartados como resíduos Classe II. Caso contrário, devem ser destinados
como resíduos Classe I e receber o tratamento apropriado.

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6 PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS

O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção


Civil (PIGRCC), de responsabilidade do Município, incorpora:

- Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da


Construção Civil (PMGRCC) destinado a pequenos geradores:

 Será elaborado e implantado pelo município;

 Deverá estabelecer diretrizes técnicas, procedimentos e responsabilidades


dos pequenos geradores, conforme critérios técnicos do sistema de limpeza
urbana de Aracaju.
- Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
(PGRCC), privado, de responsabilidade dos grandes geradores:

 Estabelece procedimentos necessários para o manejo e destinação


ambientalmente adequada dos resíduos.

O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção


Civil (PIGRCC), contém:

 Diretrizes técnicas e procedimentos para disposição final de resíduos;

 Cadastramento de áreas públicas ou privadas para recebimento, triagem e


armazenamento temporário de pequenos volumes, conforme o porte da área
urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos gerados
às áreas de beneficiamento;

 Estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de


beneficiamento e de disposição final dos resíduos;

 Proibição da disposição final dos resíduos em áreas não licenciadas;

 Incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo


produtivo;

 Definição de critérios para o cadastramento de transportadores;

 Ações de orientação, de fiscalização e de controle dos agentes envolvidos;

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 Ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e possibilitar a sua


segregação.

ANEXOS

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da


construção civil.

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das


competências que lhe foram conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de julho de 1990, e tendo em vista o disposto
em seu Regimento Interno, Anexo à Portaria nº 326, de 15 de dezembro de 1994, e

Considerando a política urbana de pleno desenvolvimento da função social da


cidade e da propriedade urbana, conforme disposto na Lei nº 10.257, de 10 de julho de
2001;

Considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a efetiva


redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil;

Considerando que a disposição de resíduos da construção civil em locais


inadequados contribui para a degradação da qualidade ambiental;

Considerando que os resíduos da construção civil representam um significativo


percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas;

Considerando que os geradores de resíduos da construção civil devem ser


responsáveis pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições
de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e
escavação de solos;

Considerando a viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais


provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil; e

Considerando que a gestão integrada de resíduos da construção civil deverá


proporcionar benefícios de ordem social, econômica e ambiental, resolve:

Art. 1º Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos


da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos
ambientais.

Art. 2º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

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I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas,


reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso,
telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;

II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas,


responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta
Resolução;

III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta


e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;

IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de


resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras
de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia;

V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar


ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e
recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas
previstas em programas e planos;

VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação


do mesmo;

VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido


submetido à transformação;

VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos


que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como
matéria-prima ou produto;

IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas


técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a
reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura
utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume
possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente;

X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à


disposição final de resíduos.

Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta
Resolução, da seguinte forma:

I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais


como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras


obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes


cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

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c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto


(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:


plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso;

IV - Classe "D": são resíduos perigosos oriundos do processo de construção,


tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à
saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que
contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

Alterado pela Resolução n° 348 de 16/08/2004.

IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais


como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Art. 4º Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de


resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.

§ 1º Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de


resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d`água, lotes vagos e
em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta Resolução.

§ 2º Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10


desta Resolução.

Art. 5º É instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção


civil o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado
pelos Municípios e pelo Distrito Federal, o qual deverá incorporar:

I - Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; e

II - Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Art 6º Deverão constar do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da


Construção Civil:

I - as diretrizes técnicas e procedimentos para o Programa Municipal de


Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e para os Projetos de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o
exercício das responsabilidades de todos os geradores.

II - o cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas para recebimento,


triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o porte
da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos oriundos de
pequenos geradores às áreas de beneficiamento;

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III - o estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de


beneficiamento e de disposição final de resíduos;

IV - a proibição da disposição dos resíduos de construção em áreas não


licenciadas;

V - o incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo


produtivo;

VI - a definição de critérios para o cadastramento de transportadores;

VII - as ações de orientação, de fiscalização e de controle dos agentes envolvidos;

VIII - as ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e possibilitar a


sua segregação.

Art 7º O Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil


será elaborado, implementado e coordenado pelos municípios e pelo Distrito Federal, e
deverá estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das
responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios técnicos do
sistema de limpeza urbana local.

Art. 8º Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil serão


elaborados e implementados pelos geradores não enquadrados no artigo anterior e terão
como objetivo estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação
ambientalmente adequados dos resíduos.

§ 1º O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, de


empreendimentos e atividades não enquadrados na legislação como objeto de
licenciamento ambiental, deverá ser apresentado juntamente com o projeto do
empreendimento para análise pelo órgão competente do poder público municipal, em
conformidade com o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção
Civil.

§ 2º O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de atividades e


empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental, deverá ser analisado dentro do
processo de licenciamento, junto ao órgão ambiental competente.

Art. 9º Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão


contemplar as seguintes etapas:

I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os


resíduos;

II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou


ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as
classes de resíduos estabelecidas no art. 3º desta Resolução;

III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após


a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível,
as condições de reutilização e de reciclagem;

IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e


de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos;

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V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta


Resolução.

Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes
formas:

I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou


encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de


armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura;

III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em


conformidade com as normas técnicas especificas.

IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados


em conformidade com as normas técnicas especificas.

Art. 11. Fica estabelecido o prazo máximo de doze meses para que os municípios
e o Distrito Federal elaborem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de
Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos
de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo máximo de
dezoito meses para sua implementação.

Art. 12. Fica estabelecido o prazo máximo de vinte e quatro meses para que os
geradores, não enquadrados no art. 7º, incluam os Projetos de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao
licenciamento dos órgãos competentes, conforme §§ 1º e 2º do art. 8º.

Art. 13. No prazo máximo de dezoito meses os Municípios e o Distrito Federal


deverão cessar a disposição de resíduos de construção civil em aterros de resíduos
domiciliares e em áreas de "bota fora".

Art. 14. Esta Resolução entra em vigor em 2 de janeiro de 2003.

JOSÉ CARLOS CARVALHO

Presidente do Conselho

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RESOLUÇÃO Nº 275, DE 25 DE ABRIL 2001

(D.O.U. de 19/06/01)

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que


lhe conferem a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista o disposto na Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, e

Considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida


no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis,
energia e água;

Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à


extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-
primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários;

Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de


identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de
codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta
seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:

Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.

Art. 2º Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da


administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades
paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo.

§ 1º Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de coleta


seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações
não-governamentais e demais entidades interessadas.

§ 2º As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para
se adaptarem aos termos desta Resolução.

Art. 3º As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à


segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém
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recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo a necessidade de contraste


com a cor base.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ SARNEY FILHO

PADRÃO DE CORES

AZUL: papel / papelão;

VERMELHO: plástico;

VERDE: vidro;

AMARELO: metal;

PRETO: madeira;

LARANJA: resíduos perigosos;

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

ROXO: resíduos radioativos;

MARROM: resíduos orgânicos;

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de


separação.

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REFERÊNCIAS

BARRETO, Ismeralda Maria Castelo Branco do Nascimento Barreto. Gestão de


Resíduos na Construção Civil. Sergipe: SENAI/SE; SENAI/DEN; COMPETIR;
SEBRAE/SE; SINDUSCON/SE, 2005. 28 p. il.

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DE MINAS


GERAIS. Alternativas Para a Destinação de Resíduos da Construção Civil. Belo
Horizonte: SINDUSCON-MG, 2006. 80 p.

CONAMA, Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001. Brasília: MMA/CONAMA.


2002.

CONAMA, Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002. Brasília: MMA/CONAMA.


2002.

Fonte: http://www.geocities.com/sgabsiso/14001.pdf (16/04/2006)

Fonte: www.sisleg.com.br (25/06/2007)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduo (28/05/2007)

Fonte: www.sinduscon-mg.org.br/cartilha (25/06/2007)

Fonte: www.sinduscon-mg.org.br/cartilha (25/06/2007)


FOLHA DE CRÉDITOS

Equipe Pedagógica – CETAF-AJU


Ana Alira de Souza Santos
Carmem Simone R. Rodrigues

Compilação - CETICC
Arilmara Abade

Diagramação / Digitação
Sérgio Sena

Normalização da Publicação – Núcleo de Informação Tecnologia / CETICC

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