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Lei Orgânica - é uma espécie de constituição municipal. Cada Município cria a sua.
Lei - dispositivo legal elaborado e votado pelo Poder Legislativo. Pode ser Federal,
Estadual ou Municipal.
Decreto - instrumento legal que, via de regra, regulamenta uma lei. A exemplo da
lei, também pode ser Federal, Estadual ou Municipal.
NORMA NÚMERO
Resíduos sólidos - Classificação NBR10004 : 2004
Apresentação de projetos de aterros NBR8419 : 1992
sanitários de resíduos sólidos urbanos
Apresentação de projetos de aterros NBR8849 : 1995
controlados de resíduos sólidos urbanos
Amostragem de resíduos sólidos NBR10007 : 2004
Armazenamento de resíduos sólidos NBR12235 : 1992
perigosos
Incineração de resíduos sólidos NBR11175 : 1990
perigosos - Padrões de desempenho
Coleta de resíduos sólidos NBR13463 : 1997
Tratamento no solo (landfarming) - NBR13894 : 2004
Procedimento
Resíduos da construção civil e resíduos NBR15112 : 2004
volumosos - Área de transbordo e
triagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação
2. RESÍDUOS SÓLIDOS
2.1 Definição
- Resíduo orgânico
- Resíduo inorgânico
Resíduo inorgânico inclui todo material que não possui origem biológica,
ou que foi produzida através de meios humanos, como plásticos, metais e ligas,
vidro, etc. Considerando a conformação da natureza, os materiais inorgânicos são
representados pelos minerais.
Muito do resíduo inorgânico possui um grande problema: quando jogado
diretamente no meio ambiente, sem tratamento prévio, demora muito tempo para ser
decomposto. O plástico, por exemplo, é constituído por uma complexa estrutura de
moléculas fortemente ligadas entre si, o que torna difícil a sua degradação e
posterior digestão por agentes decompositores (primariamente bactérias). Para
solucionar este problema, diversos produtos inorgânicos são biodegradáveis.
- Resíduo tóxico
Muitos dos resíduos são tóxicos. Resíduo tóxico inclui pilhas e baterias,
que contém ácidos e metais pesados em sua composição, certos tipos de tinta
(como aquela usada nas impressoras), além de rejeitos industriais. Resíduo tóxico
precisa receber tratamento adequado, ou pode causar sérios danos ambientais e/ou
à saúde de muitas pessoas.
- Resíduo doméstico
É aquele formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades
residenciais e apresenta em torno de 60% de composição orgânica e o restante
formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
- Resíduo sólido urbano
Inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em
instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como
restos de construções e demolições.
- Resíduo industrial
Gerado pelas indústrias, e é geralmente altamente destrutiva ao meio
ambiente ou à saúde humana.
- Resíduo hospitalar
É a classificação dada à produtos sem valor e considerados perigosos
produzidos dentro de um hospital, como seringas usadas, aventais, etc. Por serem
perigosos, podendo conter agentes causadores de doenças, este tipo de resíduo é
separado do restante produzido dentro do hospital (restos de comida, etc), e é
geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que
mantiveram constante contato com raios eletromagnéticos de alta energia como
raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é
considerado resíduo nuclear), e recebem tratamento diferente.
- Resíduo nuclear
Composto por produtos altamente radioativos, como restos de
combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade
(aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à
radioatividade e que possue algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que
tais materiais continuarem a emitir radioatividade por longos períodos de tempo, eles
precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
Bota-fora situado ao
Bota-fora situado no
lado do Terminal
Bairro Jardins
Rodoviário Aracaju
Extração mineral
Extração da Transporte da
M
P Matéria Prima Matéria Prima
Transporte do
Fabricação do
produto ao
produto
canteiro
Processamento no Transporte do
canteiro resíduo
Vale a pena salientar que a fase de uso dos edifícios também gera
impacto ambiental significativo. E boa parte deste impacto é definida ainda no
momento do projeto da edificação. Energia é consumida para iluminação e
condicionamento do ar, pois não existe o aproveitamento da ventilação e iluminação
natural, principalmente nos edifícios comerciais. A manutenção, que durante a vida
útil de um edifício vai consumir recursos em volume aproximadamente igual aos
despendidos na fase de produção, também gera poluição.
Diz-se que 40% a 70% da massa dos resíduos urbanos são gerados
pelo processo construtivo, dos quais 50% são dispostos irregularmente sem
qualquer forma de segregação.
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
desenvolvimento, Rio-92, definiu na Agenda 21, no Capítulo 21, o manejo
ambientalmente saudável dos resíduos sólidos.
A gestão sustentável baseia-se no princípio dos 3 R´s, de Reduzir os
resíduos ao mínimo; Reutilizar e Reciclar ao máximo. Correlacionar estas ações de
forma integrada constitui a estrutura ambientalmente saudável do manejo dos
resíduos. Medidas como o controle, o monitoramento e a fiscalização fazem parte de
atividades afins da gestão dos resíduos sólidos.
Concorrência e
mercado limitado Reduzir
Reutilizar
Reciclar
Recursos
escassos
Os 3 R’s:
REDUZIR
Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de
consumo. Ex: preferir os produtos que tenham refil.
REUTILIZAR
Reaproveitar o material em outra função. Ex: usar os potes de vidro com
tampa para guardar miudezas (botões, pregos, etc.).
RECICLAR
Transformar materiais já usados, por meio de processo artesanal ou
industrial, em novos produtos. Ex: transformar embalagens PET em tecido de
moletom.
Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plástico,
papel/papelão, metais, vidros e outros;
• Diminui o desperdício
5.1.2 Segregação
O acondicionamento inicial dos resíduos Classe A pode ser feito em
pilhas formadas próximas aos locais de geração, nos respectivos pavimentos.
A segregação deverá ocorrer imediatamente após a geração do resíduo.
Para isso, podem ser feitas pilhas próximas aos locais de geração, tendo-se o
cuidado de acondicionar blocos de concreto separados de blocos cerâmicos.
A segregação deve ser feita de modo a evitar as contaminações com:
Amianto
Gesso
Matéria orgânica
Materiais potencialmente recicláveis: plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras e outros
Recipientes de tintas e outros recipientes
Terra
5.1.3 Transporte
O transporte interno dos resíduos deve utilizar carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e condutor de entulho, elevador de carga ou grua para
transporte vertical.
O transporte externo dos resíduos deve ser feito por caminhão com
equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, trafegar com
carga rasa, com altura limitada à borda da caçamba do veículo e ser dotado de
cobertura ou sistemas de proteção que impeçam o derramamento dos resíduos nas
vias ou logradouros públicos.
5.1.4 Destinação
Os resíduos Classe A podem ser transformados em matéria-prima
secundária, na forma de agregados reciclados, que se corretamente processados
(beneficiamento+transformação), podem ser aplicados como diferentes insumos em
obras civis, tais como:
o pavimentação de estacionamentos e vias;
o base e sub-base de pavimentação;
o recuperação de áreas degradadas;
o obras de drenagem e de contenção;
o produção de componentes pré-fabricados.
Terra de remoção
5.2.1 Madeira
Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos
temporários, como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma
definitiva, é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e janelas),
nos forros e pisos.
Os resíduos de madeira podem apresentar dois tipos básicos de
contaminação: por metais (pregos, arame e outros) ou por argamassa/concreto/
produtos químicos. O tipo de contaminação é o que determina a destinação deste
resíduo.
Madeiras resinadas ou tratadas pelo autoclave, podem ser co-
processadas por algumas cimenteiras, desde que se respeite a legislação
pertinente.
5.2.1.2 Segregação
A segregação dos resíduos de madeira deverá ocorrer no momento de
sua geração. Os mesmos deverão ser separados de outros resíduos que possam
contaminá-los.
A madeira que contém apenas pregos deve ser separada da madeira
contaminada com argamassa ou produtos químicos. Recomenda-se a retirada dos
metais presentes na madeira para facilitar a sua destinação, tendo em vista que
pregos e outros metais são considerados contaminantes para o processo de
reciclagem da madeira.
Além dos cuidados mencionados anteriormente, as peças de madeira
devem ser utilizadas estritamente de acordo com o plano ou projeto antes citados.
Deve-se verificar a possibilidade da reutilização das peças mesmo que
tenham sido danificadas na desforma, ou por outro motivo qualquer, recortando-as
adequadamente de modo a utilizá-las em outros locais, ou seja, utilizar uma mesma
peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa economia de
dinheiro e matéria-prima.
Além disso, deve-se reutilizar, o máximo possível, componentes e
embalagens de madeira dos diversos produtos que chegam na obra, procurando
recuperá-los.
Deve-se, ainda, evitar que a madeira usada nas fôrmas seja tratada com
produtos químicos e que se evite o emprego desnecessário de pregos, para facilitar
a desforma ou sua reciclagem.
As peças a serem reutilizadas deverão ser empilhadas o mais próximo
possível dos locais de reaproveitamento. Caso o aproveitamento das peças não for
feito próximo ao local de geração, elas deverão ser estocadas em pilhas
devidamente sinalizadas nos pavimentos inferiores, preferencialmente no térreo ou
subsolo.
As peças de madeira devem ser utilizadas de acordo com o projeto e, na
falta deste, de forma a evitar perdas com cortes desnecessários.
Deve-se verificar a possibilidade do reuso das peças, ou seja, utilizar
uma mesma peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa
economia de dinheiro e matéria-prima.
5.2.1.4 Transporte
O transporte interno para grandes volumes, manual (em fardos) deverá
ser feito com o auxílio de giricas ou carrinhos associados a elevador de carga ou
grua.
Para pequenos volumes, manual (dentro dos sacos de ráfia) e, vertical
com auxílio de elevador de carga ou grua, quando necessário.
O transporte externo deverá ser feito com o uso de caminhões
caçamba ou munidos de poliguindaste, ou mesmo caminhão com carroceria de
madeira, respeitadas as condições de segurança para a acomodação da carga na
carroceria do veículo.
É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.
5.2.1.5 Destinação
Empresas e entidades que utilizem a madeira como energético ou
matéria-prima.
5.2.2 Metais
5.2.2.2 Segregação
Selecionar e coletar as sobras de metais em locais apropriados no
canteiro.
Devem ser aproveitadas todas as alternativas possíveis para a
recuperação dos metais, selecionando-os por tipos, bitolas, acabamento, onde for
apropriado, pois o valor econômico da sucata é habitualmente suficiente para
viabilizar o seu valor reciclado. Especial atenção deverá ser dada aos fios e cabos
elétricos.
Os resíduos de metais poderão ser utilizados na própria obra:
5.2.2.4 Transporte
O transporte horizontal interno pode ser feito por carrinhos e o vertical
por meio de elevador ou guincho.
5.2.2.5 Destinação
Os resíduos de metal devem ser destinados para:
5.2.3.2 Segregação
Visando a correta destinação destes resíduos, devem ser segregados,
no momento da geração, as sacarias contaminadas e o papel e papelão limpos.
5.2.2.4 Transporte
O transporte vertical interno dos sacos, bags e fardos pode ser feito por
meio de elevador de carga ou grua, se necessário.
O transporte externo pode ser realizado por caminhões ou outros
veículos de carga. É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.
5.2.2.5 Destinação
Resíduos de papel e papelão devem ser destinados para:
5.2.4 Plástico
Dentre os resíduos de plástico não contaminados e gerados na
construção civil podemos citar os seguintes:
- plástico filme usado para embalar insumos;
- aparas de tubulações.
Esses resíduos, quando isentos de contaminação por resíduos
perigosos, podem ser encaminhados para as diversas associações e empresas de
reciclagem.
5.2.4.1 Segregação
O plástico deve ser segregado no momento de sua geração, em
tambores ou bombonas sinalizadas e distribuídas na obra.
5.2.4.3 Transporte
O transporte vertical interno dos sacos, bags e fardos pode ser feito por
meio de elevador de carga ou grua, se necessário.
O transporte externo pode ser realizado por caminhões ou outros
veículos de carga. É importante enfatizar que os geradores de resíduos são os
responsáveis pela destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser
criteriosos quando escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e
transporte dos resíduos.
5.2.4.4 Disposição
Resíduos de plásticos devem ser destinados para:
Empresas de reciclagem de materiais plásticos;
Cooperativas e associações de catadores;
Depósitos e ferros-velhos devidamente licenciados;
Embalagens de cimento e argamassa: caberá ao gerador dos resíduos
buscar soluções junto ao fornecedor do produto.
52.5 Vidro
A construção civil utiliza principalmente os vidros planos, fabricados em
chapas. Um outro tipo de vidro plano, utilizado em menor escala pelo mercado da
construção civil são os vidros translúcidos, chamado impresso ou fantasia.
5.2.5.1 Segregação
O habitual é que os construtores/consumidores contratem uma empresa
fornecedora, e que estas, além do fornecimento, façam a instalação. Compete a esta
contratada elaborar um plano de corte da chapa de vidro, a fim de se obter o maior
aproveitamento e conseqüentemente reduzir resíduos.
5.2.5.3 Transporte
Os resíduos deverão ser manuseados somente por profissional
qualificado, sempre protegido pelos equipamentos de segurança específicos.
O transporte deverá ser feito em carrinhos ou giricas devidamente
preparados para este fim.
5.2.5.4 Destinação
Resíduos de vidro devem ser destinados para:
5.3.1 Gesso
Os resíduos de gesso são classificados pela resolução CONAMA 307
como classe C, ou seja, “são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas
tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação”.
Os resíduos de gesso têm três origens:
- chapas de gesso Drywall;
- da aplicação do gesso em revestimento interno – gesso lento;
- sobras de placas pré-moldadas, sancas e molduras.
produtos diferenciados na qualidade que geram menos resíduos por terem o tempo
final de trabalho com menor velocidade de endurecimento;
- na confecção das placas de gesso, sancas e / ou molduras, o produto deve ser
preparado de acordo com a necessidade de utilização, levando em consideração o
tipo de forma / molde a ser trabalhado em função do tempo disponível.
5.3.1.2 Segregação
A presença de gesso em agregados reciclados pode causar problemas
de tempo de pega e expansibilidade dos produtos à base de cimento. Portanto, os
resíduos classe A (CONAMA 307).
Tal fato torna imprescindível a segregação adequada do gesso. A tabela
a seguir mostra alguns procedimentos para a segregação dos resíduos de gesso:
ORIGEM DO SEGREGAÇÃO
RESÍDUO
5.3.1.4 Transporte
O transporte interno podem ser usados carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e elevador de carga ou grua para transporte vertical.
O transporte externo pode ser feito por caminhão com equipamento
poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre coberto com lona. É
importante enfatizar que os geradores de resíduos são os responsáveis pela
destinação adequada dos mesmos e, portanto, devem ser criteriosos quando
escolherem a empresa para realizar os serviços de coleta e transporte dos resíduos.
5.3.1.4 Destinação
Até o momento não existe uma destinação adequada, cabendo ao
gerador do resíduo buscar soluções junto ao fabricante.
5.4.1 Segregação
A segregação deverá ocorrer imediatamente após a geração do resíduo,
para que este resíduo não contamine nenhum outro.
5.4.3 Transporte
No transporte interno podem ser usados carrinhos ou giricas para
deslocamento horizontal e condutor de entulho, elevador de carga ou grua para
transporte vertical.
5.4.4 Destinação
Os resíduos Classe D devem ser encaminhados para:
Não existe uma destinação adequada para grande parte dos resíduos
perigosos ou contaminados, cabendo ao gerador buscar soluções junto ao
fabricante.
- Pilhas e baterias
A empresa deve adquirir pilhas comuns e alcalinas e baterias especiais
compostas pelos sistemas de níquel-metal-hidreto, íons de lítio, lítio e zinco-ar e do
tipo botão ou miniatura, de indústrias filiadas à ABINEE – Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica (Duracell, Energizer, Eveready, Kodak, Panasonic,
Philips, Rayovac), que já atendem às exigências do artigo 6° da Resolução
CONAMA 257, de 30 de junho de 1999, não oferecem nenhum risco a saúde nem
ao meio ambiente e que, depois de esgotadas, podem ser dispostas junto com os
resíduos domiciliares.
Caso contrário, o ARTIGO 1° da Resolução CONAMA nº 257, de
30/06/1999 confere tratamento especial para as pilhas e baterias que contenham em
suas características composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
acima dos níveis estabelecidos nos artigos 5º e 6°. Elas devem ser entregues pelos
usuários, após seu esgotamento energético, aos estabelecimentos que as
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas indústrias. Os
fabricantes e importadores são responsáveis pelo tratamento final dos produtos, que
deverá ser ecologicamente correta e obedecer à legislação.
- Pneus
Segundo a Resolução CONAMA nº 258, de 26/08/1999, “as empresas
fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a co-destinação final,
ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional”.
Os resíduos de pneus serão devolvidos para os fabricantes, que são responsáveis
pelo tratamento final dos rejeitos.
- Produtos químicos
ANEXOS
Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta
Resolução, da seguinte forma:
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso;
Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes
formas:
Art. 11. Fica estabelecido o prazo máximo de doze meses para que os municípios
e o Distrito Federal elaborem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de
Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos
de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo máximo de
dezoito meses para sua implementação.
Art. 12. Fica estabelecido o prazo máximo de vinte e quatro meses para que os
geradores, não enquadrados no art. 7º, incluam os Projetos de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao
licenciamento dos órgãos competentes, conforme §§ 1º e 2º do art. 8º.
Presidente do Conselho
(D.O.U. de 19/06/01)
Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.
§ 2º As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para
se adaptarem aos termos desta Resolução.
PADRÃO DE CORES
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
Compilação - CETICC
Arilmara Abade
Diagramação / Digitação
Sérgio Sena