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Assistir ou participar da Missa?

Assistir ou participar da Missa? Data da Postagem: 16 out 2013 | Autor: Ataíde | Comentários: 0 Comments

Por Carlos Ramalhete

Bom, o problema maior é na


verdade uma confusão entre
os vários significados das
palavras. Assistir e participar
podem querer dizer coisas
diferentes; “assistir” pode ser
“ajudar” (como um
“assistente”) e pode ser “ver
passivamente”, e “participar”
pode ser compreendido
como uma ação ativa
(“participo de um time de
futebol”) ou como receber
uma perfeição (a cerveja
gelada “participa” do gelo,
sem ser gelo; a palavra
“gelada” é aliás
o particípio do verbo “gelar”).

A Igreja nos chama à participação no sentido de receber uma perfeição, e é neste sentido que receber o
Santíssimo Sacramento é a maior participação. Estamos assim participando de Cristo, ou seja, recebendo d’Ele
uma perfeição. Esta participação pode (mas não precisa) ser expressa exteriormente (o primeiro sentido que dei
desta palavra). Assim, por exemplo, não é necessário responder na Missa. É melhor participar silenciosamente
que responder alto e não participar verdadeiramente, por exemplo. O sujeito que está cantando aos brados pode
perfeitamente não estar participando, por não estar somando o seu sacrifício ao de Cristo na Cruz.

Já assistir como quem assiste passivamente a um jogo de futebol não é ao que a Igreja nos chama, mas assistir
como “assistente”, ou seja, somando o nosso sacrifício ao de Cristo, que é oferecido pelo sacerdote, é o
“assistir” que a Igreja nos pede e recomenda.

Assim, não se trata de uma escolha entre assistir passivamente e participar fisicamente. É na verdade – como
aliás em quase tudo – uma escolha muito mais sutil, em que o caminho certo é o do meio.

Em uma extremidade temos a “participação” meramente física, meramente ativa ou emocional; nele não há
assistência, não há participação verdadeira. Só atos contam (levantar, sentar, ajoelhar, cantar, chorar,
comungar). Não é isso que a Igreja nos pede e recomenda.

Na outra extremidade, oposta àquela, temos a “assistência”, igualmente falsa, que é meramente passiva. É ir
para a Missa e responder ou não, cantar ou não, comungar ou não, mas ficar pensando em outra coisa ou
simplesmente tendo fruição estética, vendo se a casula do padre tem furos de traça ou deliciando-se a música,
etc., sem somar o sacrifício individual ao de Cristo na Cruz. Tampouco é isso que a Igreja nos pede e
recomenda.

O que a Igreja nos pede e recomenda é que assistamos, em silêncio ou não, cantando ou não, mas ativos em
nossa disposição interior de somar o nosso sacrifício pessoal ao de Cristo na Cruz, e que assim participemos,
em silêncio ou não, cantando ou não, recebendo de Cristo a perfeição de sermos santos, sendo santificados
(particípio) pelo que é Santo.

Cabe ainda lembrar que o preceito da Igreja é ouvir Missa inteira todo domingo e dia santo. Assim, se a pessoa
só vai fisicamente, ela não está pecando (apesar de não estar tendo tantos méritos, etc.), mas pecaria se ficasse
em casa sob o pretexto de não conseguir participar.

Do mesmo modo, o preceito é de comungar uma vez por ano, no tempo da Páscoa. Se a pessoa está em
pecado mortal (ou seja, se depois de sua última confissão ela faltou a uma missa dominical ou ferial, se ela
mentiu, se ela roubou, se ela fornicou, se ela cometeu adultério – ainda que em pensamento -, se ela blasfemou,
se ela assistiu a pornografia…) ela não pode nem deve comungar. Nesse caso, a comunhão não seria
comunhão, isto é, não seria participação em Cristo; seria, nas palavras de São Paulo, “comer e beber a sua
própria condenação”.

Fonte: missatridentinaembetim.blogspot.com.br

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