Vous êtes sur la page 1sur 9

RELIGIOSIDADE - PARTE I

MATEUS 11:28-30

COMO TER ALGO NOVO EM 2020 SE EU INSISTO EM PERMANECER O


MESMO?

AINDA BEM QUE O PERDÃO DE DEUS NÃO É COMO O NOSSO!


DEUS NÃO NOS PERDOA A DISTÂNCIA, NÃO NOS PERDOA PRA NÃO SE
RELACIONAR CONOSCO!
NÃO NOS PERDOA E NÃO SE ASSENTA À MESA CONOSCO!
NÃO DIZ: EU TE PERDOO, MAS ESTAR COM VOCÊ, PERTO DE VOCÊ, ME
RELACIONAR COM VOCÊ Ó OUTRA HOSTÓRIA!
JÁ PENSOU SE O PERDÃO E PLANO DE DEUS PRA NÕS FOSSE ESSE?

LUCAS 10:25-37

PERDEMOS O AMOR, A MARCA PRINCIPAL DO CRISTIANISMO.

SE VOCÊ CHAMASSE ALGUÉM PARA FAZER UM SERVIÇO EM SUA


CASA, E ELE CHEGASSE PARA O TRABALHO, VOCÊ NÃO DIRIA A ELE
QUAL O TRABALHO QUE PRECISA SER FEITO? OU FICARIA EM SILÊNCIO E
DEIXARIA QUE ELE ADIVINHASSE TODOS OS DIAS O QUE ELE
APARECESSE?

PROVAVELMENTE O ESPÍRITO DE REIGIOSIDADE TEM CAUSADO MAIS


DANO À IGREJA DOQUE QUALQUER OUTRO MOVIMENTO OU SEITA
JUNTOS.
O MAIOR ADVERSÁRIO DE JESUS FOI A RELIGIOSIDADE.
INSISTENTEMENTE ATACARAM E AFRONTARAM O MINISTÉRIO DE JESUS.
ACAUTELAI-VOS COM O FERMENTO DOS FARISEUS
RELIGIOSIDADE AGE COMO FERMENTE. MENOR PARTE, SUTIL,
IMPERCEPTÍVEL, ALTERA A MASSA.

LUCAS 15:29

CARACTERÍSTICAS DA MENTALIDADE ESCRAVA:


1. QUER AGRADAR A SEU SENHOR.
2. TODO O ESCRAVO SERVE MOVIDO PELO MEDO.
3. MENTALIDADE TRABALHISTA.
4. INEXISTE GRAÇA.
5. NÃO TEM COMUNHÃO COM O SENHOR.

MATEUS 9:35-38

MATEUS 16:6

EZEQUIEL 34:1-4

LUCAS 15
NOSSA RELIGIOSIDADE NOS TRAZ UMA SÉRIE DE QUESTIONAMENTOS.
A RELIGIÃO NOS TORNA RIGIDOS.
QUEM PENSAR DIFERENTE É CORRER O RISCO DE MORTE.
RELIGIOSOS SÃO FECHADOS AO DIÁLOGO
O PENSAMENTO DELES ERA A VERDADE, E FIM DE PAPO!
HÁ “FERMENTO DE FARISEUS” EM NOSSA MENTALIDADE! ESTA MESMA
RIGIDEZ TEOLÓGICA E LITÚRGICA DO FARISAÍSMO É UMA REALIDADE
NO NOSSO MEIO.
AS IGREJAS E NEM OS PASTORES SE UNEM! É UMA REALIDADE QUASE
QUE GENERALIZADA DO EVANGELHO EM SOLO BRASILEIRO: A NOSSA
DESUNIÃO. É INCRÍVEL COMO EVANGÉLICOS NÃO SE UNEM PARA NADA.
VOCÊ SABE POR QUE TEMOS TANTA DIFICULDADE PARA NOS UNIR-MOS?
“FERMENTO DOS FARISEUS”, ESPÍRITO DE RELIGIOSIDADE EM NOSSO
MEIO. A MARCA DOS FARISEUS ERA A RIGIDEZ E UM PENSAMENTO
COMPLETAMENTE FECHADO.

FILIPENSES 3:15-16
PAULO NÃO DISSE: SE VOCÊS PENSAREM DIFERENTE, SÃO DO CAPETA!
TAMBÉM NÃO DISSE, “EU É QUE SOU O CERTO, SE PENSAREM DE OUTRO
MODO, TRATEM DE MUDAR DE IGREJA, PORQUE AQUI NÃO PODERÃO
FICAR”. NADA DISSO, O APÓSTOLO ERA MADURO O SUFICIENTE PARA
RESPEITAR OPINIÕES DIVERGENTES DAS SUAS, QUE NÃO IMPLICAVAM
AS LINHAS MESTRAS DO EVANGELHO.
RELIGIOSIDADE - PARTE II

TORNADO: LEGALISTA, ORGULHOSO, DISTANTE DAS PESSOAS, RÍGIDO


COM OS OUTROS, CRUEL EM MINHAS MENSAGENS, ENFIM, EM UMA
ÚNICA PALAVRA, EU DIRIA: RELIGIOSO.
O LEGALISMO É UMA DAS PRINCIPAIS MARCAS DO ESPÍRITO DA
RELIGIOSIDADE. QUANDO NOSSO EVANGELHO ESTÁ CALCADO EM NÓS
MESMOS, ATRAVÉS DE NOSSO ESFORÇO, TORNAMO-NOS CANDIDATOS
TAMBÉM AO ESGOTAMENTO E A “QUEIMA” ESPIRITUAL.
ALGO AINDA MAIS PROFUNDO PRECISAVA MUDAR: A MINHA TEOLOGIA,
A MINHA MENTALIDADE! O “FERMENTO DE MORTE” ESTAVA PRESENTE
NO MEU EVANGELHO.
TIRAR O “ESPÍRITO DE RELIGIOSIDADE” DE NOSSAS VIDAS É UM
PROCESSO DEMORADO E PROFUNDO. EXIGE MUDANÇA DE
MENTALIDADE. ACREDITO QUE A CURA É GRADATIVA, HAJA VISTA O
ALCANCE E “ESTRAGO” QUE ESTE ESPÍRITO TROUXE EM NOSSAS VIDAS.

EXISTEM ALGUNS NÍVEIS DE RELIGIOSIDADE.

O PRIMEIRO, EU CHAMARIA DE RELIGIOSO ÍMPIO (R.I). TRATA-SE


DAQUELA PESSOA QUE NÃO CONHECE A DEUS, É UM PECADOR,
ADULTERA, PRATICA FEITIÇARIA, É BEBERRÃO, ETC., E AINDA ASSIM, É
RELIGIOSO. POR EXEMPLO, QUANDO ENTRA NO AVIÃO, FAZ O SINAL DA
CRUZ. QUANDO CHEGA NA SEMANA SANTA, NÃO COME CARNE, ETC.
POIS BEM, NESTE NÍVEL DE RELIGIOSIDADE, A PESSOA TÃO SOMENTE
INCORPORA AS DATAS RELIGIOSAS OU RITOS, SEM QUE EM NADA ISTO
MUDE O SEU COMPORTAMENTO OU RELAÇÃO COM DEUS. O MUNDO
ESTÁ CHEIO DESTES POR AÍ, CONCORDA?

O SEGUNDO NÍVEL DE RELIGIOSIDADE, EU CHAMARIA DE RELIGIOSO


PADRÃO (R.P). ESTE É AQUELE QUE, INDEPENDENTE DE SER EVANGÉLICO
OU CATÓLICO, ASSIMILA TODOS OS RITOS E PRÁTICAS RELIGIOSAS, SEM
QUE ISTO TRAGA MUDANÇA TAMBÉM PARA SUA VIDA PRIVADA E
FAMILIAR. A DIFERENÇA DESTE RELIGIOSO PADRÃO PARA O RELIGIOSO
ÍMPIO, É QUE ESTE NÃO PECA TÃO ESCANCARADAMENTE, É MAIS
ENRUSTIDO. O RELIGIOSO ÍMPIO RARAMENTE VAI A UMA IGREJA, JÁ O
PADRÃO, FREQÜENTA COM EXCELENTE ASSIDUIDADE. O R.I NÃO DIZIMA
NÃO OFERTA, JÁ O RELIGIOSO PADRÃO O FAZ COM TAMANHA RIGIDEZ. O
R.I NÃO PREGA A BÍBLIA, JÁ O R.P PREGA QUE É UMA BELEZA, ALGUNS
ATÉ TÊM MINISTÉRIOS DESTACADOS, ETC. QUAL É ENTÃO A GRANDE
CARACTERÍSTICA DO RELIGIOSO PADRÃO? A HIPOCRISIA.

HISTÓRIA DE UMA IRMÃ, CASADA COM UM HOMEM QUE ERA DIÁCONO


NA IGREJA. APÓS ANOS DE SOFRIMENTO NO SEU CASAMENTO, DEVIDO
AO COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO DO CÔNJUGE, TOMOU UMA
DECISÃO QUASE INSANA: CONTRATOU UM CAMINHÃO DE MUDANÇA,
COLOCOU TODA SUA MOBÍLIA EM CIMA E FOI PARA A IGREJA.
CHEGANDO LÁ, O PASTOR, QUE ESTAVA NA PORTA, APÓS UM CULTO,
ASSUSTADO PERGUNTOU, “MINHA IRMÃ, O QUE TÁ ACONTECENDO,
ONDE VAI COM TODA MUDANÇA?”. ELA ENTÃO DISSE, “TROUXE AQUI
PARA IGREJA, QUERO ME MUDAR PARA CÁ, EU E MEUS FILHOS”. O
PASTOR PERGUNTOU, “MAS POR QUÊ?” ELA FINALMENTE DISSE, “LÁ EM
CASA O MEU MARIDO É O CAPETA EM PESSOA, ESPANCA OS FILHOS, É UM
PÉSSIMO MARIDO; MAS AQUI NA IGREJA, ELE É UM SANTO. ENTÃO EU
QUERO MORAR AQUI NA IGREJA COM ELE!”.
O RELIGIOSO PADRÃO PREGA, DIZIMA, ALGUNS NÃO ROUBAM, NÃO
ADULTERAM, ETC., MAS EM GRANDE PARTE, NÃO VIVEM NA SUA
INTIMIDADE AQUILO QUE PREGAM PUBLICAMENTE. HÁ UMA
CONTRADIÇÃO AGUDA ENTRE O QUE FALAM E O QUE VIVEM, ENTRE SUA
ORTODOXIA E SUA ORTOPRAXIA.
A HIPOCRISIA ERA A MARCA MAIS ACENTUADA NA VIDA DOS FARISEUS,
A PONTO DE JESUS OS CHAMAR DE SEPULCROS CAIADOS!

TERCEIRO GRUPO: CRISTÃOS SINCEROS CONTAMINADOS PELO ESPÍRITO


DA RELIGIOSIDADE.
O ESPÍRITO DA RELIGIOSIDADE É O PRINCIPAL INIMIGO DA IGREJA.
LEMBRE-SE QUE AS PALAVRAS MAIS DURAS DE JESUS FORAM DIRIGIDAS
NÃO ÀS PROSTITUTAS, ROUBADORES, ADÚLTEROS, BEBERRÕES, ETC.,
MAS AOS RELIGIOSOS DA ÉPOCA. LEMBRE-SE QUE O GRUPO DE MAIOR
OPOSIÇÃO AO MINISTÉRIO DE JESUS FORAM OS RELIGIOSOS! LEMBRE-SE
TAMBÉM QUE QUEM ENTREGOU JESUS PARA SER CRUCIFICADO, NÃO
FORAM OS ROMANOS, NEM OS GREGOS, MAS “OS PRINCIPAIS
SACERDORES, ANCIÃOS, FARISEUS, ETC” ,

O QUE ACONTECE QUANDO ESTE ESPÍRITO ESTÁ NO NOSSO MEIO?


VOCÊ NÃO ACHA ESTRANHO QUE A IGREJA DE CRISTO NÃO CONSIGA
VIVER A UNIDADE, O AMOR E A COMUNHÃO QUE TANTO PREGAMOS?
POR QUE TEMOS TANTOS PASTORES SE DIGLADIANDO ENTRE SI?
POR QUE TEMOS TANTA FACÇÃO EM NOSSO MEIO?
POR QUE TANTA GENTE CANSADA E FRUSTRADA?
O QUE HÁ DE ERRADO?

O “FERMENTO DOS FARISEUS” QUE TANTO JESUS COMO PAULO NOS


ALERTOU, ESTÁ EM NOSSO MEIO. SE A IGREJA DE CRISTO QUISER
CRESCER, AMADURECER E CUMPRIR O SEU PROPÓSITO, É NECESSÁRIO
UMA CURA PROFUNDA NESTA ÁREA.
QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE TODOS NÓS E ABRA OS NOSSOS
OLHOS.
RELIGIOSIDADE - PARTE III
 Ler 41752 vezes
 tamanho da fonte diminuir o tamanho da fonte aumentar o tamanho da fonte
 Imprimir
 E-mail
 Seja o primeiro a comentar!

“Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus…” (Mc 8:15)

Se você analisar o Novo Testamento, é incrível: Parece que cada página que retrata o
ministério de Jesus (Ele curando, salvando, perdoando, libertando, etc), contém também
relatos da presença dos religiosos fazendo algum tipo de oposição ao seu ministério. Eu
não tenho dúvidas de que o Novo Testamento é o claro relato da batalha de Jesus contra
o espírito religioso que infiltrou-se na mentalidade do povo de Deus na época. Em cada
capítulo o nome de Jesus aparece, quase na mesma freqüência que os termos
“farisesus”, “saduceus”, “escribas”, etc. Isto lhe ensina alguma coisa?

Fiquei impressionado quando em minha meditação matinal, deparei-me com o relato


bíblico do julgamento de Jesus. Fiquei pasmo ao descobrir que a primeira “cusparada”
no rosto de Jesus não veio de um soldado romano, nem de um oficial da época, mas sim
de um dos principais sacerdotes ou líder religioso da época, que compunha à elite
espiritual, composta de 70 judeus, denominada “Sinédrio”.

“ Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade
mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece?
Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam
murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te
bateu!” (Mateus 26:65-68 RA)

Quem primeiro cuspiu na face de Jesus foram os membros do Sinédrio, todos líderes,
pregadores, mestres e, sobretudo conhecedores da Palavra de Deus (Antigo
Testamento). Eu fiquei pasmo quando refleti sobre isto. E mais: quem entregou Jesus
para ser morto foram estes mesmos líderes religiosos. A que ponto a religiosidade pode
cegar as pessoas, é o que muito me deixa impressionado.

Jesus quando quis nos ensinar sobre a religiosidade usou a figura do “fermento”. Em
diversas ocasiões ele alertou aos seus discípulos sobre o perigo do “fermento dos
fariseus”. Vejamos:

“E Jesus lhes disse: Vede, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus (…)
Então entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas
da doutrina dos fariseus e saduceus” (Mt 16:6)

“Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento


de Herodes” (Mc 8:15)
“Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de uns aos outros se
atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do
fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lc 12:1)

Paulo também expressou sua mesma preocupação quando escreveu aos coríntios e aos
gálatas:

“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda?” (I Co 5:6)

“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem
fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (I Co 5:7)

“Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da
maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co 5:8)

“Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl 5:9)

O que há na composição do fermento, que pode ilustrar a mensagem dos fariseus e de


modo geral, o modo como o espírito de religiosidade atua? Por que Jesus comparou a
religiosidade ao fermento? Após algumas pesquisas, conclui que há pelo menos quatro
características que denotam a natureza do espírito da religiosidade:

Pouquíssimo é necessário para contaminar

O fermento em comparação a toda massa onde será colocado, é insignificante. No


entanto, ele é capaz de “contaminar” toda massa. O que Jesus nos ensina com isso, é
que a sutileza da religiosidade, é que ela não vem à semelhança dos “pactos satânicos”,
“imagens de deuses estranhos”, “mantras e símbolos dos mais esquisitos”, etc., nada
disso! A religiosidade vem como um “pouquinho de fermento”. Algum “ensino” que
colocamos em nosso evangelho, que acaba por contaminá-lo completamente.

Avalie se algum método que você aplica em sua igreja, ou idéia, pensamento, teologia,
tradição, seja o que for, perceba que isto, se não vier do coração de Deus, tem o poder
de estragar tudo! Veja em sua própria mentalidade, se há algum paradigma que “suga” a
vida de Deus em você, caso contrário, você pode ser um forte candidato ao espírito da
religiosidade. “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gl 5:9)

É de difícil discernimento

O fermento depois de colocado na massa, não pode ser mais visto. É quase impossível
discerni-lo, pois apenas enxergamos o resultado que produziu na massa, fazendo-a
“estufar”. Assim também a religiosidade é de difícil discernimento, é como se ela fosse
se misturando com nossa fé e vida com Deus, e de repente já não sabemos mais “quem é
quem”, ou seja, até que ponto somos filhos de Deus autênticos ou meros religiosos.

A religiosidade é sutil, pois ela traz consigo muitas coisas aparentemente boas: o culto,
o dízimo, os jejuns, rituais, orações, etc., entretanto Jesus disse que mesmo praticando
estas coisas e muito mais, você ainda pode estar na categoria de “filho do inferno”! (Mt
23:15 ). Sem um profundo discernimento, às vezes é quase impossível distinguir um
religioso do cristão verdadeiro. Ambos são “parecidos”, entretanto, enquanto um é por
dentro, o outro é apenas por fora, só aparências. A questão é que muitas vezes esta
“aparência” pode seduzir o cristão sincero, fazendo-o “degustar” um evangelho
contaminado.

A marca principal da doutrina dos fariseus era a hipocrisia. Jesus disse, “Acautelai-vos
do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lc 12:1). No grego hupocrisis, quer dizer
também “atuação de um artista de teatro”. Não tenho dúvidas, de que o alvo principal
do espírito de religiosidade é nos levar a viver uma vida de aparências, em profunda
desconexão com nosso mundo interior e privativo. E mais: esta marca da hipocrisia, por
vezes tende também a nos seduzir. A religiosidade “aparenta” ser de Deus, mas não é.
Tem aparência de “culto”, mas não é. E mais: parece-se com “santidade”, mas não é. É
por isso que é difícil discernir o espírito da religiosidade. Em todos os outros casos, é
aparentemente mais fácil. Por exemplo, o espírito da prostituição se manifesta como
“sedução”, “lascívia”, etc. O espírito da idolatria apresenta-se como “colocar no lugar
de Deus qualquer outra coisa”. O espírito de roubo apresenta-se quando alguém se
apropria de algo indevidamente. Mas e como discernir o espírito da religiosidade, já que
a pessoa ora, jejua, vai a igreja, dizima, prega, etc.? Não é assim que os fariseus faziam?
Os tais eram impecáveis no quesito “consagração”, “jejuns” (faziam isto três vezes na
semana, o que a maioria de nós não faz), “dízimos” (eram detalhistas neste quesito,
“dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho…” Mt 23:23), e muito mais. Como
então discernir este espírito? Permanece o dilema. Podemos afirmar que é um dos graus
de “demonização” mais difíceis de serem discernidos, já que o próprio diabo age
falseando o verdadeiro conceito de “vida com Deus”. Adiante estaremos estudando as
“evidencias da religiosidade”.

Alto poder de influência

O fermento possui a mais rica coleção de enzimas, e este fato possibilita ao mesmo
“atacar” praticamente qualquer tipo de substância. Quando Jesus falou do “fermento dos
fariseus”, quis dizer que a religiosidade é algo tão sutil e poderoso, que se não
cuidarmos, podemos ser igualmente engodados e contaminados pela sua forte
influência. Igrejas fundadas por Paulo, em especial a de Corinto e da Galácia, foram
influenciadas por este espírito. Paulo inquiri aos gálatas, “Vós corríeis bem; quem vos
impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que
vos chama” (5:7,8). O problema da igreja foi relatado no verso seguinte, “Um pouco de
fermento leveda toda a massa” (v.9). O fermento sujo da religiosidade imiscui-se na
mente daqueles irmãos que receberam a genuína verdade de Deus. Mas reveja o verso
oito, “Esta persuasão não vem de Deus”. Assim, podemos mais uma vez atentar o alto
poder de influência do espírito da religiosidade. Aos coríntios Paulo também disse,
“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem
fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (I Co 5:7). Para que
sejamos nova massa, é necessário retirar do nosso meio o “velho fermento” da
religiosidade.

Produz mudanças significativas

O fermento não apenas influencia, mas também “altera a composição química de um


elemento”. Aqui esta uma terrível conseqüência da religiosidade: Um pouco deste
fermento contaminado, é capaz de provocar “mudanças em nossa vida”, é claro, que
para pior. Quando você se converteu a Jesus, você recebeu o “bom fermento” de Cristo ,
e passou a crescer, prosperar e florescer para glória de Deus. Entretanto, se o fermento
da religiosidade entrou no seu coração, isto começou também a gerar mudanças na sua
vida, ocasionando uma série de mudanças espirituais, que aos poucos foi minando sua
relação com Deus, com seus irmãos e consigo mesmo.

É interessante vermos alguém que um dia foi de Jesus, experimentou de sua vida, mas
que logo em seguida, passou a alimentar-se de um pão fermentado pela religiosidade.
As mudanças são sutis, mas bastante profundas, conforme veremos adiante. Por ora,
basta sabermos que a religiosidade pode também provocar amplas alterações em nosso
caráter espiritual, sem que às vezes tenhamos dado conta disso. Lembre-se que uma das
principais marcas de satanás é a mentira e a sedução.

Nem tudo que cresce, vem de Deus

O fermento age fazendo a massa “crescer”. A religiosidade também pode produzir um


tipo de crescimento, mas nocivo do ponto de vista espiritual e emocional. Muitas vezes
uma igreja pode crescer, aparentemente prosperar, assim também como um líder, pode
galgar altos passos em sua hierarquia eclesial; entretanto, nada disso é garantia de que
tal crescimento venha do trono de Deus. É claro, creio que uma das principais marcas da
bênção de Deus é o crescimento. Entretanto, no reino de Deus tudo que começa, inicia-
se pequeno. Jesus disse, “É semelhante a um grão de mostarda que um homem plantou
na sua horta; e cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu aninharam-se nos seus ramos”
(Lc 13:19). Primeiramente, cuidado com coisas que já começam grande, isto é
geralmente contrário à natureza do reino de Deus. Lúcifer aparentemente começou
grande ao dar início ao seu “reinado”, após rebelar-se. Em apocalipse temos o relato de
que um terço dos anjos do céu rebelaram-se (12:4), devido ao seu “comércio” (Ez
28:16). Comerciar é a arte de seduzir. Que interessante: O diabo começou sua “igreja”
já com uma grande multidão de membros. No entanto, este aparente “êxito”, em nada
vinha de Deus. Tudo não passava de mera sedução, fato que conduziu todos estes seres
angelicais a serem lançados fora do monte santo de Deus (Ez 28:16).

É triste vermos que algumas pessoas ou igrejas estão “crescendo”, mas com isto, vemos
também que ficam cada vez mais soberbas, jactanciosas, isoladas e endurecidas. Certos
“crescimentos” vêm marcados por divisões, contendas, desvalorização da pessoa
humana, etc., creio que isto não possa vir de Deus. É o fermento estragado da
religiosidade. Me preocupa quando veja uma igreja que adota uma visão de trabalho,
intitulando de “a visão”. Cuidado com o artigo definido “a”, “o”, pois ele foi dado
apenas a Jesus, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). O que vemos muitas
vezes é uma linha de trabalho que passa a ser idolatrada e os membros tornam-se
enfeitiçados e igualmente idólatras. No meio evangélico também idolatra-se
“denominação” , “doutrina” , “placa denominacional”, “pastor” , etc. Pastores devem e
precisam ser honrados, isto é benção para a igreja, mas por favor, não incorramos no
erro da “idolatria pastoral”. Isto é sintoma de religiosidade. Se o crescimento traz
consigo divisões, soberba, idolatria, sentimento de superioridade, idolatria pastoral,
isolamento denominacional e coisas similares, podemos afirmar que este crescimento
não vem de Deus. Lembre-se: o “fermento dos fariseus” faz também a massa crescer,
mas os resultados não são em nada positivos. O resultado final é morte!

A morte espiritual e emocional


As coisas acontecem na nossa vida, e só mais tarde entendemos os propósitos divinos.
Houve uma ocasião quando criança, que eu e meus amiguinhos saímos para uma
floresta a fim de nos aventurarmos. Lá chegando, após algumas horas, tivemos fome.
Foi então que avistamos uns “coquinhos”, tipos umas sementes, com uma massinha
branca no interior, boas de serem degustadas. Comemos à vontade, pois pensamos que
aquilo não nos faria mal. Após voltarmos para as nossas casas, não apenas eu, mas
todos os meus amiguinhos fomos levados ao hospital, com sintomas como enjôo,
vômitos, etc. Ou seja, apesar de ser bom ao paladar e ter aparência de “coquinho”, na
verdade o que comemos era “veneno”, e isto poderia nos levar à morte! Assim é a
religiosidade.

Quando o profeta Eliseu foi visitar alguns estudantes das Escrituras em Gilgal, havia
grande fome em Israel (2 Reis 4:38-41). “Chegou a hora do jantar, enquanto a panela
fervia, um dos discípulos dos profetas saiu à procura de alguns vegetais a fim de
preparar um caldo. Visto não haver por ali fazendas onde pudesse comprar provisões,
aquele estudante pesquisou os pastos silvestres ao redor da comunidade. Ele enfim
encontrou algo que ele acreditou ser pepinos. Na verdade, deveriam ser o que se
denomina “colocíntidas”, que parecem pepinos comestíveis, porém são venenosos. O
Estudante regressou e, satisfeito por haver encontrado tão depressa bastante alimento
para todos, começou imediatamente a preparar o caldo. Todos viram à mesa a sopeira
cheia de rodelas do que lhes pareceu ser pepino. Enquanto o Profeta Eliseu ensinava, a
sopa borbulhava; nenhum aroma indicava que o caldo fosse venenoso. É claro que
ninguém estava procurando indício indicativo de que algo estava errado. Por que
haveriam de ficar procurando afinal? Um dos companheiros colhera os vegetais e havia
preparado a refeição; ele mesmo, o cozinheiro chefe, estava disposto a saboreá-la! Só no
momento em que a comida estava em suas bocas é que alguém descobriu o gosto do
veneno, o sabor da morte. E essa pessoa desesperadamente gritou: há morte na panela!”

Como já dissemos, a religiosidade é sutil, tem aparência de “pepino comestível”.


Ninguém desconfiou ali que estavam para comer algo venenoso, pois tinha boa
aparência. Tais fatos me levaram a chegar a seguinte conclusão: Na maioria das vezes, o
espírito da religiosidade pode invadir a mente de alguém, através de sua dieta espiritual
contaminada. Ainda bem que aqueles obreiros treinados por Elisel tinham paladar
apurado e rapidamente souberam identificar o alimento mortífero. No entanto, muitos
de nós, por não termos o devido discernimento, corremos o risco de estarmos anos a fio
comendo diariamente ou dominicalmente (ou no culto das quartas-feiras), um alimento
carregado deste “pepino mortífero” ou do “fermento dos fariseus”. Ou seja: O que quero
dizer é que nossa teologia pode estar contaminada. No que cremos, vivemos e
recebemos, pode haver morte misturada. Pode ser o “pão espiritual” (a Palavra), mas a
massa foi levedada pelo fermento mortífero! E o pior de tudo isto: se como líder, houver
morte também em sua “panela” (teologia), é desta comida contaminada que o seu
rebanho vai alimentar-se! Assim, temos visto igrejas inteiras debaixo da influencia deste
espírito de religiosidade, simplesmente porque primeiro o líder foi infectado.

Caso você identifique isto em sua vida, grite como aqueles homens, “morte na panela!”.
Peça a Deus que a semelhança de Eliseu, traga limpeza para sua “panela”. Talvez toda
comida precisará ser jogada fora, e você terá de começa tudo de novo!

Vous aimerez peut-être aussi