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Antidepressivos

PARA
INSÓNIAS?
Grande parte dos
antidepressivos não
sãorecettadospara
a depressão
Um estudo canadiano recente mostrou
que grande parte dos antidepressivos
prescritos nos cuidados de saúde
primários (centros de saúde) se destina
a problemas de saúde diferentes dos
que estão descritos nas indicações do
medicamento, que foram aprovadas
pelas autoridades de saúde. Trata-se da
chamada utilização off-label, que, muitas
vezes, carece de suporte científico.
Segundo a investigação publicada
na British Medical Iournal, 29%
Outra vez
das prescrições analisadas não se
dirigiam a pacientes com depressão.
Os antidepressivos tricíclicos, como
a amitriptilina, por exemplo, foram
oglifosato
receitados para dores, insónia e A Agência Europeia dos Produtos Químicos
enxaqueca. A trazodona foiprescrita considerou que o glifosato, utilizado como herbicida,
principalmente para insónia, apesar de não deve ser classificado como "cancerígeno"
não haver estudos que comprovem a sua mas "potencialmente cancerígeno"
utilidade nesta situação. Apenas uma
em cada seis prescrições off-label estava O parecer, que poderá levar ao relançamento do processo
suportada por evidência científica forte. de renovação da licença de utilização do glifosato, já mereceu
críticas de diversas Organizações Não Governamentais, como
a Greenpeace, Esta acusou os especialistas da agência europeu
de ignorarem os alertas de dezenas de cientistas independente
Dado haver dúvidas sobre a segurança dos produtos que
incluem glifosato, a DECOcontinua a defender o princípio
da precaução, ou seja, que não estejam disponíveis para
uso doméstico. Para uso profissional, também devem ser
encontradas outras soluções.
A classificação de "potencialmente carcinogénico" significa
que há evidência científica limitada de que é cancerígeno
para os humanos, mas provas suficientes de que causa cancro
nos animais de laboratório.
No início deste ano, o Governo português proibiu o uso de
pesticidas em espaços públicos, como jardins infantis, parque!
urbanos, escolas e hospitais, de forma a reduzir e controlar
eventuais efeitos prejudiciais na saúde pública.

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