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Monitor: Jackson Fernandes da Silva

Disciplina: Fisioterapia Respiratória


Discentes: Adriana Siqueira, Fernanda Soares e Flávio Maciel.
Caso Clínico Fisioterapia Respiratória
Parte I

1º Uma menina de 10 anos, enrolada em um cobertor, foi levada ao


ambulatório. O enfermeiro levou-a para a sala de exame e chamou o
médico. Enquanto preparava a criança para o exame, o enfermeiro
observou que ela apresentava calafrios e segurava o lado direito do tórax.
Ele também notou que sua respiração era rápida (taquipneia), porém
superficial. A menina apresentava tosse irritativa e expectorou algum
escarro com muco tinto de sangue. A temperatura era 41,5°C e a frequência
de pulso, 115. À percussão do tórax, o médico notou macicez sobre a
região inferoposterior direita do tórax. À ausculta, observou ausência de
murmúrio vesicular no lado direito e atrito pleural. Quando o médico pediu
que a criança descrevesse a dor, ela disse que era aguda, em caráter de
punhalada e mais intensa durante a inspiração profunda, a tosse ou o
espirro. Quando perguntou onde começou a dor, ela pôs a mão sobre a
parte inferior do hemitórax direito. Quando questionada sobre outros
locais onde sentia dor, ela apontou a região umbilical e o ombro direito. O
médico solicitou hemograma completo, cultura do escarro e radiografias
de tórax em decúbito ventral e em posição ortostática. Laudo laboratorial:
contagem de leucócitos elevada (leucocitose) e havia muitos
pneumococos no escarro. Laudo radiológico: existe uma área de
condensação (pulmão sem ar) na parte posterior da base, ou face
diafragmática, do pulmão direito. Também há discreto desvio do coração e
de outras estruturas do mediastino para a direita. Diagnóstico: pleurite
causada por pneumonite pneumocócica.

I. Qual é a função das pleuras?


II. Discorra sobre as causas de pleurite, atrito pleural e derrame pleural.
III. Com base em seu conhecimento sobre a inervação pleural, explique a dor
referida para o lado direito do tórax, a área periumbilical e o ombro direito.
IV. Que achados sugerem a existência de líquido na cavidade pleural?
V. Explique, com base na anatomia, por que pode haver um pequeno desvio
do coração e de outras estruturas do mediastino (desvio do mediastino)
na pneumonite.
2º Favorecer a queda abrupta da pressão pleural durante a inspiração
e significativo aumento do gradiente da pressão transpulmonar é objeto de
ação do seguinte recurso fisioterapêutico:
a) TheraPEP;
b) Inspirometria de incentivo;
c) Oscilação oral de alta frequência;
d) Pressão expiratória contínua nas vias aéreas.

3º A distribuição regional da ventilação e da perfusão encontra-se


alterada pelas diferenças regionais de pressão de expansão. Sobre elas,
pode-se afirmar que:
a) Durante a inspiração, a expansão e a ventilação são menores nos
alvéolos das bases;
b) Os alvéolos da região não dependente estão mais aerados e ventilados;
c) A perfusão é menor na região dependente dos pulmões;
d) A relação V/Q é maior em base do que em ápice.

Analise o caso clínico a seguir e responda às questões de números


4 e 5.
Paciente de 31 anos encontra-se com volumoso derrame pleural à direita,
apresenta febre de 38°C, dispneia aos pequenos esforços e dor pleurítica há
quatro dias. Foi internado para realização de toracocentese de alívio e citologia
do líquido pleural.
4º Os sinais radiológicos comumente encontrados no derrame
pleural são:
a) Velamento do seio costofrênico, área hipotransparente no hemitórax
ipsilateral ao derrame e desvio do mediastino contralateral;
b) Área de colapso pulmonar ipsilateral, sinal da silhueta cardíaca e
velamento do seio costofrênico contralateral ao derrame;
c) Velamento do seio costofrênico contralateral, desvio do mediastino e
área de hipertransparência ipsilateral ao derrame;
d) Área de hipertransparência contralateral, horizontalização das costelas
e coração em formato de gota.
5º Quanto à etiologia do derrame pleural, pode-se afirmar que ocorre
devido a:
a) Presença de peritonite ou enfisema subcutâneo;
b) Depósito de líquido subcutâneo e obstrução do ducto torácico;
c) Formação de líquido na cavidade pleural que excede a absorção pelos
capilares linfáticos;
d) Presença de áreas de atelectasias e entrada de ar entre as pleuras pós-
punção de veia subclávia.

Analise o caso clínico a seguir e responda às questões de números


6 e 7.
Paciente de 68 anos, com hipertensão arterial sistêmica não controlada
há oito anos, refere dispneia progressiva há 3 meses, com piora do quadro de
dispneia paroxística noturna há duas semanas. Após internação hospitalar
evoluiu com insuficiência respiratória aguda, sendo encaminhada para o centro
de terapia intensiva.
6º Considera-se dispneia paroxística noturna a “falta de ar” em
posição horizontal, que acorda o paciente durante a noite e melhora ao
assumir a posição vertical. A principal causa dessa patologia é:
a) Redução da pré-carga do átrio direito associada à insuficiência do
ventrículo direito;
b) Redução da função ventricular direita secundária à vasoconstrição
hipóxica pulmonar;
c) Aumento do retorno venoso ao átrio direito associado à insuficiência do
ventrículo esquerdo;
d) Aumento do retorno venoso para o ventrículo esquerdo associado à
insuficiência do átrio direito.
7º Devido ao quadro hipoxêmico do paciente, o tratamento
fisioterapêutico incluiu ventilação não invasiva (VNI), com pressão positiva
contínua de vias aéreas (CPAP). O objetivo dessa conduta é:
a) Aumentar ventilação alveolar, aumentar shunt alvéolo-capilar e resolver
fadiga muscular;
b) Corrigir níveis de PaCO2, prevenir fadiga e diminuir complacência
pulmonar;
c) Reduzir ventilação alveolar, resolver fadiga e diminuir níveis de PaCO2;
d) Corrigir hipoxemia, diminuir shunt alvéolo-capilar e prevenir fadiga.

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