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INTRODUÇÃO
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CONHECIMENTO será tratado na maior parte deste texto como o CONHECIMENTO sobre a própria
INDIVIDUALIDADE – características pessoais de uma outra pessoa física.
CONHECENDO UMA PESSOA FÍSICA/SER HUMANO: UMA AUTO-REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O QUE
SIGNIFICA “CONHECER” ALGUÉM por PEDRO BRITTO. [online] Disponibilizado pelo próprio autor em:
<https://sites.google.com/view/pedrobritto/artigos>. Rio de Janeiro, 2017.
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DESENVOLVIMENTO UT ÓPICO
É claro que este seria um caso utópico em duas vias (ou mão dupla) – tanto a
firma deveria apresentar o seu currículo de forma perfeita (informando todas as suas
características e o que se deseja “comprar” da força de trabalho de alguém – bem como
o quanto a firma está disposta a remunerar por tais serviços). Da mesma forma o
currículo de uma pessoa física deveria ser perfeito passando todas as informações
pessoais e psicológicas individuais. Ambos currículos seriam tão eficientes quanto o grau
de veracidade (honestidade e sinceridade) passada nas informações.
CONHECENDO UMA PESSOA FÍSICA/SER HUMANO: UMA AUTO-REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O QUE
SIGNIFICA “CONHECER” ALGUÉM por PEDRO BRITTO. [online] Disponibilizado pelo próprio autor em:
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Dentro deste segundo e amplo subsistema (que por natureza englobaria também
o primeiro – uma questão paradoxal) estaria o conhecimento da visão de mundo que
determinada pessoa tem, ou simplesmente conhecermos a forma, os padrões ou
probabilidades de como uma pessoa pensa e age – bem como seu carácter e
personalidade. Uma forma simples e genérica, no entanto, IMPOSSÍVEL de nós seres
humanos descobrirmos tais informações seria desde o ato do nascimento até a morte,
visualizarmos tudo o que se passa na mente e subconsciente de alguma pessoa (bem
como também sentirmos o que os cinco sentidos humanos desta pessoa sentem – no
caso a visão, audição, olfato, paladar e tato). Além desta capacidade IMPOSSÍVEL,
teríamos também de agrupar todas estas informações e armazena-las em um banco de
dados para uma eventual análise e interpretação dos dados – que daí sim geraria tal
informação e conhecimento.
O tempo necessário para tal tarefa seria no mínimo o número de anos em que
uma pessoa vive – porém, poderia ser maior conforme o tempo gasto nestas análises
posteriores. Acredito que metaforicamente esta seja uma tarefa de responsabilidade
apenas de Deus (como sendo um tipo de “juiz” perfeitamente “justo”), de Lúcifer (com
a intenção de poder julgar e punir a pessoa, tipo um “promotor”), e de Cristo (com a
intenção de poder defender esta pessoa e evitar que ela seja punida, mas perdoada –
tipo um “advogado”).
Apesar destas análises metafóricas serem interessantes, acredito que elas sejam
irrelevantes para nossa realidade – pois afinal, mesmo com todas nossas novas
tecnologias ainda assim somos apenas SERES HUMANOS limitados ao nosso próprio
corpo por nossa mortalidade (não somos entidades divinas/abstratas). Surge-se então a
questão: como poderíamos então CONHECER alguém? (Inclusive “divindades”
independente da crença ou religião individual de cada um não tenham tal poder de
obter tais conhecimentos, mas somente mesmo o Pai).
CONHECENDO UMA PESSOA FÍSICA/SER HUMANO: UMA AUTO-REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE O QUE
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estaria associado a disfunções psicológicas ou até mesmo psiquiátricas – talvez não tão
nítida na imagem que esta pessoa expõe a sociedade, mas relacionada a alguma
limitação no seu grau de auto reflexão crítica, maturidade e poder de “evoluir”).
Para concluir esta reflexão em forma de “micro artigo”, diria que nós temos o
poder de através de nossos conhecimentos científicos descobertos (ou “produzidos”,
como algumas pessoas chamam) pela humanidade e escritos em nossa literatura –
podemos sim elaborar questionários com perguntas simples para conhecermos as
essenciais individuais de cada pessoa. Citarei apenas três exemplos de cunho normativo
para concluir – exemplos de perguntas que poderiam ser feitas a amizades2 bem íntimas,
no sentido em que há um forte grau de confiança no relacionamento (porém, talvez não
seja necessário para obtermos o resultado). O que é realmente importante é a questão
da comunicação/interpretação de situações hipotéticas3 e imaginárias.
PRIMEIRO EXEMPLO/QUESTÃO:
Peça então agora a PESSOA X que imagine que surjam três indivíduos neste
cenário – sendo estes três de porte físico avantajado (1,80m de altura, 100kg de massa),
e sendo que os três portando armas de fogo – no caso dois com “fuzis” e um com um
“revolver” e que já chega apontando a arma em sua testa. Neste cenário, a arma
2
Chamarei este “amigo íntimo” (a pessoa entrevistada) genericamente de PESSOA X.
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Neste caso, será pedido à PESSOA X que imagine um vulgo CENÁRIO Y.
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Caso a PESSOA X responda que passaria tudo (ou pelo menos parcialmente tudo);
deverá ser modificado este subcenário das exigências do indivíduo marginal (com a arma
apontada na testa). Neste caso, informe que a exigência do indivíduo com a arma
apontada na testa pronta para disparar seria a seguinte: que a PESSOA X vá se abaixando
bem devagar (acompanhando com a arma apontada na testa) para que então o
indivíduo pratique um estupro via sexo oral (em via única) com a PESSOA X. Novamente
pergunta-se: Qual seria a sua reação imediata?
Pelo menos 90% das pessoas que entrevistei disseram que fariam tudo que fosse
ordenado. No entanto, em torno de 10% responderam a seguinte frase: “Ok, atire”. Eu
responderia: “Ok, pode atirar à vontade, que a minha vida que você esteja retirando da
sociedade fique a julgamento de seu próprio julgamento subconsciente; porém sugeriria
irmos para outro local, para que possa ocultar meu corpo com mais facilidade – para
que não seja julgado e condenado pela sociedade; mas neste contexto que estamos,
estou te dando a permissão para me matar, e por mim, o senhor está perdoado; e nos
vemos em outro plano existencial de vida”.
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SEGUNDO EXEMPLO/QUESTÃO
Peça para a PESSOA X imaginar o seguinte CENÁRIO Y: que lhe seja ofertado
gratuitamente um doce, um bolo, algum biscoito, ou algum prato de comida genérico –
e que este produto alimentício seja de extrema utilidade para a PESSOA X. Tal produto
teria as seguintes características/limitações: seria algo LIMITADO, impossível de ser
reproduzido (uma receita feita de forma errada, mas que originou tal produto – mas
quem o produziu não lembra mais como fez); e teria um SABOR imensuravelmente
DELICIOSO (“que gere numa primeira mordida uma ‘festa no paladar’”). Como um
adendo, a PESSOA X em questão estaria com muita fome neste momento.
A pergunta objetiva a ser feita à PESSOA X seria a seguinte: O que você faria com
tal produto?
Apesar da inocência embutida neste cenário, estão questão pode nos auxiliar a
compreendermos o seguinte paradigma individual: o grau de egocentrismo,
etnocentrismo, ecocentrismo ou até mesmo cosmocentrismo individual da PESSOA X.
Provocativamente, eu diria que uma pessoa que responda conforme o “item (a) ” seja
uma pessoa que tem certas disfunções psiquiátricas em torno de sua racionalidade
comprometida conforme classificação do CID-10 (Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) a BIPOLARIDADE – um egoísta
irracional.
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Esta última frase também é válida para as respostas (c) e (d).
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TERCEIRO EXEMPLO/QUESTÃO
Neste último exemplo que irei me limitar – deixarei o paradigma para o leitor
decifrar. Neste caso, o que deverá ser indagado à PESSOA X seria em relação ao uso de
drogas/fármacos – de qual seria a crença desta pessoa.
A pergunta deverá ser elaborada da forma como o próprio leitor deste micro
artigo acreditar ser melhor – e a interpretação também deverá ser de sua
responsabilidade.
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REFERÊNCIAS (INSPIRAÇÕES)
Mindwalk (Ponto de Mutação). Direção de Bernt Amadeus Capra. EUA: Atlas, Mindwalk,
1990.
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SIGNIFICA “CONHECER” ALGUÉM por PEDRO BRITTO. [online] Disponibilizado pelo próprio autor em:
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