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O efeito do campo eletromagnético que surge quando uma corrente elétrica atravessa
um indutor é aproveitado não somente para criar impedância indutiva em corrente alternada,
mas também em alguns outros componentes eletrônicos para funcionamento tanto em
corrente contínua quanto em corrente alternada. Um desses componentes, conforme já
comentamos brevemente é o transformador, que é composto, normalmentre, por dois
indutores eletricamente isolados, mas enrolados em um mesmo núcelo. Quando uma corrente
elétrica circula em um dos enrolamentos, chamado de primário, surge uma corrente, no outro
enrolamento, chamado secundário.
Tendo em vista os princípios e teorias do eletromagnetismo, sabemos que somente
haverá indução de corrente no enrolamento secundário quando vor injetada no enrolamento
primário uma tensão alternada. No caso de injetarmos uma tensão contínua no primário,
somente será percebido no enrolamento secudário um breve pulso no momento da conexão e
da desconexão da tensão. Para núcleos de ar, de ferro e de ferrite os símbolos são
respectivamente os seguintes:
Note que, não há indicação explícita de qual dos enrolamentos é o primário e qual é o
secudário, cabendo isso ao projetista que acompanha e estuda o circuito. Sabe-se ainda, que a
tensão obtida no secundário é a tensão injetada no primário multiplicada pelo ganho, que
pode ser menor, igual ou maior do que 1, dependendo da relação entre o número de espiras
nos enrolamentos.
Notamos que, se intuito for aumentar a tensão, então o transformador é o
componente indicado, lembrando que esta tensão deve ser alternada. Por outro lado, quando
a intensão é de reduzir a tensão, podemos pensar em duas possibiloidades: um divisor de
tensão com resitores, para o qual um dos resistores é possivelmente o aparelho a ser
alimentado ou um transformador. No primeiro caso, muitas vezes a resistência interna do
aparelho já é tal que não permite a obtensão de corrente suficiente e, ainda que permita, a
corrente é normalmente considerável, a ponto de causar um aquecimente indesejado. No
segundo caso, basta controlarmos a quantidade de espiras para obter a tensão desejada,
sendo que a capacidade de fornecer corrente é função da espessura do fio utilizado nos
enrolamentos. Desse modo é muito mais comum o emprego de transformadores em fontes de
alimentação. Comercialmente falando, os parâmetros para a aquisição de um transformador
são a tensão no primário, a tensão no secundário e a capacidade de fornecimento de corrente
no secundário.
Um outro componente que se aproveita dos efeitos magnéticos produzidos pelos
indutores é o relé. Este componente funciona em corrente contínua. Apesar de esstar baseado
simplismente em um indutor, o objetivos concentra-se no estabelecimento de um campo
magnético somente, e não em oferecer oposição à passagem da corrente ou induzir tenção
entre enrolamentos. Basicamente, ele é utilizado para comutar uma carga qualquer isolando-a
do circuito comutador. Seu símbolo é o seguinte:
mas existem variações, tais como o microfone de eletreto, para o qual o símbolo é:
Observação:
Com relação aos LED’s, que estão disponíveis no comércio em vários formatos, cores e
tamanhos, os manuais dos fabricantes especificam parâmetros diversos relacionados com o
nível de luminosidade, temperatura de operação, entre outro fatores; mas o principal
parâmetro é a corrente indicada como segura ou ideal para o componente. Para controlá-la é
tradicional utilizar um resistor associado em série com o LED. Isto é
Em geral a corrente indicada para a maioria dos LED’s de uso geral está em torno de
15mA, o que representa um bom nível de luminosidade e uma corrente segura, para não
ocasionar a queima do componente. Lembrando ainda que o LED é um diodo e portanto existe
uma expectativa de queda de tensão por volta de 0,6V podemos, de modo simplificado,
assumir que
Com uma corrente de 10mA, o que também costuma proporcionar um brilho bastante
bom para a maioria dos LED’s, temos:
R = (U – 0,6)/0,010 R = 1140Ω.