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João de Deus Fonseca Neto et al.

Engenharia Civil

Análise não-linear inelástica de edifícios


João de Deus Fonseca Neto
Professor Doutor, Departamento de Estruturas
Universidade Federal do Piauí, Teresina - Brasil
E-mail: jdfonsec@ufpi.br

Paulo de Mattos Pimenta


Professor Titular, Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações da Escola Politécnica
Universidade de São Paulo, São Paulo - Brasil
E-mail: ppimenta@usp.br

Resumo Abstract
Esse trabalho apresenta uma investigação original, This work presents an original investigation to
ao estudar o comportamento estrutural de edifícios de study multiple-floor structural behavior of buildings
múltiplos andares, através de um modelo de análise não- through a nonlinear inelastic analysis. It uses the
linear inelástica. Emprega-se a teoria geometricamente geometrically exact theory for shells initially plane in
exata para cascas inicialmente planas em regime elástico nonlinear elasticity and rods in the three-dimensional
não-linear e para barras no espaço tridimensional em re- space works in elastic-plastic way. It considers the
gime elasto-plástico em carregamento monotônico mo- concrete slabs transversal rigidity influence like
delado por elasticidade não-linear. Considera-se a influ- homogeneous material molten in loco.
ência da rigidez transversal da laje de concreto fundido Several different buildings structures including
no local como material homogêneo. both geometric and material nonlinearities are analyzed
Diferentes estruturas de edifícios são analisadas e and with GID’s help, version 7, the buildings structural
com o auxílio do GID, versão 7, o comportamento estrutu- behavior can be observed. The numerical examples
ral dos edifícios pode ser observado através de diversas demonstrate the robustness, accuracy and efficiency of
figuras. Os exemplos numéricos demonstram a robustez, the method and computer program.
precisão e eficiência do método e do programa computa- Keywords: nonlinear analysis, buildings analysis,
cional empregados. numerical methods, three-dimensional frames,
Palavras-chave: análise não-linear, análise de edifícios, buildings, steel.
métodos numéricos, pórtico tridimensional, edifícios, aço.

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Análise não-linear inelástica de edifícios

1. Introdução 2. Teoria não-linear onde Θ é um tensor anti-simétrico,cujo


vetor dual é designado por θ, e θ  ||θ
θ||.
Os sistemas estruturais de edifíci- geometricamente Os componentes de θ caracterizam os
os consistem na reunião de elementos
estruturais de concreto, aço, misto ou
exata para barras graus de liberdade de rotações das se-
ções transversais.
outros, de maneira que trabalhem de for- A teoria não-linear para barras re-
ma conjunta para resistir às ações atu- tas tridimensionais apresenta uma efeti- Supõe-se que as seções transver-
antes no edifício e garantir sua resistên- va interação entre a estabilidade da es- sais, inicialmente ortogonais ao eixo da
cia e estabilidade. Conforme sua altura trutura e os critérios de resistência dos barra, permaneçam indeformáveis, porém
os efeitos das forças laterais, principal- materiais de forma sistemática, sem a deixam de ser ortogonais e planas, devi-
mente causadas pelo vento, não podem necessidade de impor restrições de qual- do à consideração do empenamento por
ser desprezados. quer ordem. As hipóteses cinemáticas torção durante o seu movimento. Os
podem incorporar, no movimento das pontos situados na seção transversal da
Na análise realizada, o comporta- barras, alongamento por forças normais, barra sofrem um deslocamento e uma
mento estrutural das lajes é estudado deformações rotacionais conjugadas rotação; é superposto um deslocamento
através da teoria não-linear geometrica- dos momentos, o efeito da distorção da na direção ortogonal à seção transver-
mente exata para cascas inicialmente pla- barra por forças cortantes, bem como o sal da barra na configuração deformada,
nas apresentada por Campello, Pimenta, empenamento da seção transversal por Figura 1.
e Wriggers (2003) em regime elástico não- torção. Essa seção transversal foi tam-
linear e o comportamento estrutural dos Na configuração atualizada, o mo-
bém desenvolvida sem a consideração
pilares e vigas de aço é estudado de for- vimento de uma barra pode ser descrito
do empenamento. A formulação Lagran-
ma tridimensional, em regime elasto-plás- giana total utiliza a geometria da barra de por uma função vetorial x = xˆ (ξ , t ) dada
tico, em carregamento monotônico, mo- referência indeformada para expressar as por x = z + a + ψSpe3, onde z = zˆ(ξ , t ) ,
delado por elasticidade não-linear. Em- equações não-lineares de equilíbrio da descreve o movimento do eixo da barra,
pregou-se a teoria não-linear geometri- estrutura deformada. Na descrição do a = â (ξ, t) descreve o movimento relati-
camente exata para barras apresentada movimento de uma barra, no espaço, o vo dos demais pontos de uma seção,
por Pimenta (1986), Yojo (1993), cujas for- tensor das rotações, descrito através da ψS = ψS(ξ, t) é a função empenamento,
mulações são desenvolvidas com o au- fórmula de Euler-Rodrigues (Pimenta, relativo ao centro de cisalhamento, e
xilio do método dos elementos finitos. 1987), é dado por:
Pode-se acompanhar o comportamento é um parâmetro associado
da estrutura do edifício na medida em ao empenamento. O vetor dos desloca-
que ocorre o aumento das cargas e este (1) mentos dos pontos da barra é dado por
sofre deformações não elásticas, até al-
cançar condições limitantes.
Liew, Chen, W. e Chen, H. (2000)
analisaram um edifício de 24 andares,
mostrando a importância de combinar
teorias de estabilidade com as teorias de
plasticidade. O deslocamento lateral en-
contrado pelos autores citados foi de
0,2195 m no topo do edifício, bastante
próximo daquele encontrado por Fonse-
ca Neto, (2005) de 0,2454 m, ao analisar o
mesmo edifício com uma redução do nú-
cleo.
A combinação dos elementos trian-
gulares de casca com os elementos de
barra e geradores de malha, tipo GID,
confiáveis e poderosos, proporcionaram
uma ferramenta excelente para análise
não-linear inelástica de edifícios, via mé-
todo dos elementos finitos (Fonseca
Neto, 2005).

Figura 1 - Sistemas de coordenadas e deformação de uma barra no espaço.

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δ  x − ξξ. Define-se, então, o vetor dos deslocamentos u  z − ζ, que caracteriza os de tensão τri atuam em planos transver-
graus de liberdade de translações das seções transversais. A velocidade de um sais, cujas normais, na configuração de
ponto da barra é dada por: referência, são eri. A integração desses
vetores de tensão, ao longo da espes-
δ& = u& + Ω(a + ψ S pe3 ) + ψ S p& e3 = u& + ω × (a + e3ψ S p) + ψ S p& e3 sura da casca, conduz às tensões ge-
neralizadas da seção transversal
onde é o tensor anti-simétrico das velocidades angulares e ω é o seu vetor
axial. Diferenciando-se (1) no tempo (Pimenta e Yojo,1991) e multiplicando por QT, .

obtém-se a expressão onde


Onde nrα são as forças e mrα são os
momentos na seção transversal,
O gradiente das velocidades dado pela diferenciação no tempo de F é retrorrotacionados, ambos por uni-
dade de comprimento. As equações
de equilíbrio são dadas por

onde as deformações são dadas por e por


e as resultantes, na seção transversal,
em relação à configuração atualizada, são
nα = Qnrα e mα = Qmrα . Pode-se escre-
Embora as deformações, aqui apresentadas, não pertençam a nenhuma família ver o tensor simétrico das deformações
de deformações (Pimenta, 2002), elas possuem a propriedade de serem invariantes de Green-Lagrange como
perante a mudança de base.
É empregado o primeiro tensor das tensões de Piola-Kirchhoff P. As equações , (3)
de equilíbrio, formuladas através do Princípio dos Trabalhos Virtuais, resultam, na
forma de componentes, nas seguintes equações locais do equilíbrio da barra: com o segundo tensor de tensão de Pio-
la-Kirchhoff S, energeticamente conju-
gado a E, obtém-se P = FS e pode-se
mostrar que Pr = FrS também é válida.
Um material hiperelástico isotrópi-
co pode ser completamente descrito por
3. Teoria não-linear geometricamente exata uma função de energia de tensão espe-
para cascas cífica ψ = ψ (E), tal que o segundo ten-
sor de tensão de Piola-Kirchhoff S seja
É assumida uma configuração de referência plana para a superfície média da
casca, Figura 2 (a). As rotações finitas são consideradas, aqui, através da fórmula de
dado por: . Com a função de
Euler–Rodrigues (1) de modo puramente Lagrangiano.
energia de tensão escrita como uma fun-
Na configuração atualizada, o movimento de qualquer ponto da casca pode ser
ção dos invariantes ψ = (I1, I2, J) do ten-
descrito por uma função vetorial dada por
sor direito de defor-
x=z+a (2) mações de Cauchy-Green,tem-se
onde descreve a posição atual de um ponto na superfície média e a
descreve a posição relativa dos demais pontos da casca na posição atualizada. Por
diferenciação de (2) com relação a ξ , tem-se o gradiente de deformação onde as constantes de Lame λ e µ são
parâmetros do material.
onde os vetores são considerados
Utiliza-se uma formulação de casca
como deformações generalizadas da seção transversal, dados por
totalmente não-linear e um elemento fi-
nito triangular e não convencional de
casca com seis nós, denominado de
O tensor das tensões aqui empregado é o primeiro tensor das tensões de Piola- T6-3i, baseado em deslocamento espe-
Kirchhoff e pode ser escrito como P = QPr , onde Pr é o primeiro tensor das tensões cial com uma interpolação linear para o
de Piola-Kirchhoff retrorrotacionado, representado por Os vetores vetor de rotações θ não-conforme, colo-
cado somente nos meios dos lados, e

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Análise não-linear inelástica de edifícios
um campo de deslocamento u compatí- (2001), através de um método prático e As Figuras 4 a 7 mostram os esfor-
vel e quadrático, colocado em todos os direto de análise de estruturas 3D, usan- ços normais nas barras e os deslocamen-
nós, é utilizado para resolver as equa- do funções de estabilidade para captu- tos na direção do eixo Y, indicando o des-
ções de equilíbrio, Figura 2 (b). rar efeitos de não-linearidade geométri- locamento do ponto A, para o carrega-
ca, associados com os efeitos P-δ e P-∆. mento proposto na Figura 3, 1.4 vezes,
Um modelo de casca para deforma-
Tal análise foi feita usando também o 1.7 vezes e 2.06 vezes esse carregamento.
ções finitas totalmente não-lineares com
conceito de módulo tangente do CRC,
seis parâmetros (três deslocamentos e Para a carga última de 2.06 vezes a
para considerar o escoamento gradual,
três rotações) é utilizado por ser muito proposta na Figura 3, o deslocamento
devido a tensões residuais e, um modelo
conveniente para aplicações de enge- do ponto A encontrado pelos autores
de função parabólica, para representar a
nharia. Nenhum esquema especial de citados acima foi de 250 mm, sem a con-
transição da rigidez elástica, até a rigidez
conexão é necessário nas extremidades sideração do cortante e de 247 mm com a
zero, associada com a formação das ró-
e no meio do elemento finito de casca, consideração do cortante. Nesse traba-
tulas plásticas. As superfícies de escoa-
como também nenhum cuidado particu- lho, o valor encontrado foi de 245.86 mm
mento propostas pelo LRFD (AISC, 1993)
lar precisa, ser tomado, quando da união conforme mostra a Figura 7.
e Orbison (1982) foram usadas para indi-
dos elementos de casca com os elemen-
car a formação de rótulas plásticas. As
tos de barra.
seções das barras foram consideradas
compactas, podendo plastificar-se total-
6. Análise não-linear
mente sem risco de flambagem local. inelástica de edifício
4. Plasticidade nas
No que se refere ao carregamento, de dez andares no
barras de aço
Nos problemas reais, admite-se,
a pressão do vento foi mais bem distri- prumo e com duas
buída ao longo das vigas, ao invés de
como hipótese simplificadora, que os simular cargas equivalentes concentra-
inclinações diferentes
materiais têm um comportamento elástico das nas junções das vigas com os pila- O edifício da Figura 8 foi analisado
até certo limite e que, a partir desse limite, res, e a sobrecarga nas lajes foi conside- no prumo e com duas inclinações dife-
apresentam comportamento plástico. rada como carga distribuída uniforme- rentes, Figura 9 (a) e (b), para o carrega-
O vetor das tensões pode ser utili- mente, ao invés de carga concentrada mento nas lajes com espessura de 10 cm
zado para a definição da equação cons- no topo dos pilares. igual a - 4.900 N/m2, na direção do eixo Z,
titutiva da barra sob não-linearidade ge- somado à carga de vento, na direção do
Utilizaram-se, para o aço, as seguin-
ométrica com as deformações extraídas eixo X de 1.320 N/m, ao longo das vigas
tes propriedades: tensão de escoamen-
diretamente do tensor E de Green (3). Ob- da lateral de 20 metros.Utilizaram-se, para
to de 250 MPa, módulo de elasticidade
serva-se que, até a primeira ordem, o aço, as seguintes propriedades: ten-
de 205.000 MPa, módulo de elasticidade
QTP=S, de modo que as tensões retro- são de escoamento de 250 MPa, módulo
transversal de 80.500 MPa e módulo plás-
rotacionadas de P podem ser relaciona- de elasticidade de 205.000 MPa, módulo
tico de 22.000 MPa.Os resultados para
das com as deformações E do tensor de de elasticidade transversal de 80.500 MPa
esforços estão em Newton.
Green. e módulo plástico de 22.000 MPa.

Para analisar o comportamento elas-


to-plástico da seção transversal, esta foi
discretizada, adotando-se elasticidade li- (a) (b)
near apenas para obtenção dos esfor-
ços cortantes, momento torçor e bicor-
tante (Fonseca Neto, 2005).

5. Análise não-linear
inelástica de edifício
com diferentes
números de andares e
6 prumadas de pilares
Nesse exemplo, procurou-se anali-
sar, de modo bastante aproximado, o edi- Figura 2 - (a) Sistema de coordenadas e deformação de uma casca no espaço. (b) O
fício analisado por Kim, Park e Choi, elemento finito na configuração de referência e na configuração deformada.

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Figura 3 - Planta baixa, cortes, propriedades geométricas e posição dos perfis, carga de vento de 7.5 kN/m, na direção do eixo Y,
para o edifício com espessura de laje igual a 12.7cm e sobrecarga nas lajes de -4800 N/m2 na direção do eixo Z.

Figura 4 - Esforços normais nas barras e deslocamentos, na direção do eixo Y, para o carregamento proposto na Figura 3,
indicando o deslocamento do ponto A.

Figura 5 - Esforços normais nas barras e deslocamentos, na direção do eixo Y, para o carregamento proposto na Figura 3,
aumentado de 40%,indicando o deslocamento do ponto A.

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Figura 6 - Esforços normais nas barras e deslocamentos, na direção do eixo Y, para 1.7 vezes o carregamento proposto na Figura
3, indicando o deslocamento do ponto A.

Figura 7 - Esforços normais nas barras e deslocamentos, na direção do eixo Y, para 2.06 vezes o carregamento proposto na Figura
3, indicando o deslocamento do ponto A.

Figura 8 - Planta baixa, cortes e propriedades geométricas.

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Os resultados para esforços estão A estrutura, quando está no pru- zontal é de 0.235 metros, portanto há um
em Newton, na Figura 10, para o edifício mo, sofre um deslocamento horizontal acréscimo de 90%, em relação ao obtido
no prumo. Os esforços normais e a taxa máximo, na direção do eixo X de 0.123 quando a estrutura está no prumo, se
de plastificação da seção transversal, metros, cuja relação com a altura total do acrescentado o deslocamento causado
para o edifício com pequena inclinação, edifício é de 0.004. Quando a estrutura é diretamente pela inclinação, mostrado na
Figura 9(a), estão na Figura 11 e, para o inclinada de um grau, o mesmo desloca- Figura 9(b), a relação com a altura total
edifício com uma inclinação grande, Fi- mento horizontal é de 0.149 metros, por- do edifício passa a ser de 0.042, portanto
gura 9(b), os esforços normais e a taxa tanto há um acréscimo de 21%, em rela- 10.67 vezes maior.
de plastificação da seção transversal ção ao obtido, quando a estrutura está
A taxa de escoamento das seções
estão na Figura 12. no prumo, se acrescentado o desloca-
transversais dos pilares, na Figura 12,
mento causado diretamente pela inclina-
A inclinação provocou um aumen- demonstra o grau, comprometimento dos
ção, mostrado na Figura 9(a), a relação
to importante em todos os esforços, na mesmos, que passou da faixa de 10% a
com a altura total do edifício passa a ser
estrutura, e a inclinação da Figura 9(b) já 30%, quando o edifício está no prumo,
de 0.022, portanto 5.6 vezes maior.
comprometeu a estrutura. Uma inclina- para a faixa de 60% a 100%, quando a
ção maior que esta causou instabilidade Quando a estrutura é inclinada de inclinação é acentuada, demonstrando
e o processo de análise foi finalizado. dois graus, o mesmo deslocamento hori- o efeito da inclinação no edifício.

Figura 9 - Inclinação: (a) Um grau e (b) Dois graus.

Figura 10 - Esforço normal (N) e taxa de escoamento para vigas e pilares com o edifício no prumo.

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Figura 11- Esforços normais (N) e taxa de escoamento para vigas e pilares com o edifício com um grau de inclinação.

Figura 12 - Esforços normais (N) e taxa de escoamento para vigas e pilares com o edifício com dois graus de inclinação.

Embora as deformações possam ser 7, permitiu identificar o início da plastifi- homogêneo e foi capaz de avaliar a esta-
consideradas de intensidade moderada, cação em qualquer barra da estrutura do bilidade do edifício e identificar os mem-
o edifício está no limite de sua estabili- edifício e avaliar o conjunto. bros críticos que precisam de modifica-
dade já com uma inclinação de dois ções.
Os edifícios foram analisados, con-
graus, como mostra a Figura 12.
siderando-se o encruamento do aço, o
que retardou o comprometimento da se-
5. Conclusões ção transversal em relação à plastifica-
7. Referências
O uso das teorias geometricamente
ção da mesma. A interação das vigas e bibliográficas
lajes se mostrou de grande importância, AISC - LRFD. Load and resistance factor
exatas sob não-linearidade geométrica
na estabilidade do edifício. design, manual of steel construction, Vol.
possibilitou a análise dos edifícios apre- 1 and 2, 2nd. American Institute of Steel
sentados nesse trabalho. A plasticidade A análise não-linear inelástica rea- Construction. Chicago. 1993.
considerada apenas em relação à tensão lizada nesse trabalho considerou a influ- CAMPELLO, E.M.B., PIMENTA, P.M.,
normal mostrou-se bastante satisfatória. ência da rigidez transversal da laje de WRIGGERS, P. A triangular finite shell
O uso do pós-processador GID, versão concreto fundido no local como material element based on a fully nonlinear shell

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João de Deus Fonseca Neto et al.
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