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Teoria dos Custos

„ As condições físicas de produção, o preços dos recursos (insumos ou fatores de


produção) e a conduta economicamente eficiente determinam conjuntamente os
custos de produção de uma firma.

Seqüência teórica e exemplos de aplicação


„ Teoria da Produção
‰ Teoria física .............. ⇒ Funções de resposta
‰ Teoria econômica ⇒ Eficiência alocativa
‰ Funções de custo ⇒ Economias de tamanho
‰ Planilhas de custo ⇒ Controle de custos
Orçamentos de custos
Conceitos Iniciais
„ Custo Social: É o montante sacrificado na produção de um determinado bem a
fim de que os recursos sejam alocados para a produção de outro bem. Também é
chamado de Custo Alternativo e Custo de Oportunidade
„ Custo Privado: Pagamento por parte dos empresários para obter os recursos
utilizados.
„ Custos Explícitos: custos decorrentes da aquisição de fatores de produção
(despesas)
„ Custos Implícitos: montante que o empresário poderia ganhar na melhor
alternativa de uso de seu capital e trabalho (custos de oportunidade).
„ Lucro Econômico Puro: RT – Custos Explícitos e Custos Implícitos
Insumos
„ Insumos: todo recurso produtivo utilizado na produção:
„ Infra-estrutura física, equipamentos, maquinário, benfeitorias.
„ Ração, medicamentos, fertilizantes defensivos, calcáreo, sementes, sacarias, mão
de obra, combustíveis, energia elétrica,

Insumos Fixos e Insumos Variáveis


„ Insumos Fixos: aqueles que não podem ser alterados rapidamente no tempo, seja
por questões de capital, tecnológicas, ou de mercado.
„ Insumos variáveis: aqueles que podem ser alterados rapidamente no tempo.
„ Tempo, neste caso é muito relativo. Depende do produtor, do mercado, do nível
tecnológico, etc......

Teorias de custo – Curto Prazo


„ Teoria dos custos no curto prazo: diz respeito aos custos dos insumos que podem
ser alterados relativamente rápido no tempo para responder a alterações de
preços no mercado: ração, leitões para engorda.
„ Está relacionado à utilização de custos de insumos variáveis, pois permitam
alterações rápidas no volume de produção, dada a estrutura de insumos fixos.
Para o administrador estas são tomadas de decisão diárias relacionadas ao
controle da produção.
Teorias de custo – Longo Prazo
„ Teoria dos custos no longo prazo: diz respeito aos custos dos insumos que só
podem ser alterados em períodos de tempo relativamente longos para responder
a alterações de preços no mercado: infra-estrutura de produção, aquisição de
maquinário e terras.
„ Está relacionado à utilização de custos de insumos que permitam alterações na
escala de produção. Para o administrador estas são tomadas de decisão
relacionadas ao planejamento da empresa.
A TEORIA DOS CUSTOS NO CURTO PRAZO.
„ A análise de custos no curto prazo depende de três fatores:
„ Condições físicas de produção
„ Preços unitários dos insumos
„ Volume de produção
O volume de produção é o montante de produção que varia com a utilização de insumos
variáveis, dada uma estrutura de insumos fixos
„ Custos fixos: são aqueles que não variam com o volume produzido e estão
relacionados a insumos fixos . Ex. depreciação, juros sobre capital imobilizado
„ Custos variáveis: são aqueles que dependem do volume produzidoe dependem
dos insumos variáveis: Ex. matéria prima, insumos em geral.
„ Custos Totais: custos fixos + custos variáveis
„ Suponha que um empresário tenha uma instalação fixa que pode ser usada para
produzir um determinado bem. Admita que seu custo de utilização seja
R$100,00, consequentemente o custo fixo é de R$100,00.
„ O insumo variável deve ser usado quando a produção é maior que zero. Vamos
supor que existe só um insumo variável
OS CUSTOS MÉDIOS
CUSTO FIXO MÉDIO:
É o custo fixo dividido pela quantidade produzida. A curva de custo fixo médio
possui inclinação negativa em toda sua extensão, porque como a produção cresce, a
razão custo fixo e produção diminui.
„ CFMe = CFT/Y
CUSTO VARIÁVEL MÉDIO:
É o custo variável total dividido pela produção.
„ O custo variável médio declina, atinge um mínimo e depois cresce novamente.
„ A razão desta curvatura está na teoria da produção. O custo variável total é igual
ao número de unidades do insumo variável usado (X) multiplicado pelo seu
preço unitário (P)
„ CV = P.X
„ CVMe = P.X / Y
„ CVMe = P . X/Y
„ Onde P = Preço do produto
„ X é o número de unidades físicas do insumo variável que se está analisando
„ Y é o número de unidades físicas do produto
CUSTO TOTAL MÉDIO
„ É o custo total (custo variável + custo fixo) dividido pela produção.
„ CT = CF + CV
„ CTMe ou Cme = CT/Y = CF/Y + CV/Y = CFMe + CVMe.
„ Tem o formato de U.
A TEORIA DOS CUSTOS NO LONGO PRAZO
„ A definição convencional de longo prazo dada é o período de tempo no qual
todos os insumos são variáveis. Pode ser considerado que o longo prazo é um
horizonte de planejamento. Toda a produção na verdade ocorre no curto prazo.
O longo prazo refere-se ao fato de que os produtores podem escolher muitos
aspectos de curto prazo nos quais eles vão operar no futuro.
„ Portanto o longo prazo consiste de todas as situações possíveis de curto prazo
que um agente pode escolher.
„ Por exemplo, antes de fazer um investimento, um empresário está numa situação
de longo prazo. Ele pode escolher qualquer um entre a ampla variedade de
diferentes volumes de investimentos.
„ Depois do investimento o fundo é convertido em capital fixo e o empresário
passa a operar em condições de curto prazo. Ele opera no curto prazo e planeja
no longo prazo.

Escala de Produção para atingir a


eficiência máxima de longo prazo.

Escala de Produção para atingir a eficiência máxima de longo prazo.


„ As três curvas apresentadas acima são os diferentes níveis de produção no qual o
produtor pode operar. A CmeC1 apresenta o menor volume de produção,
enquanto a CmeC3 é a de maior volume de produção.
„ Se o produtor tiver que escolher entre produzir x1 e x2, ele escolherá produzir
x2, porque para os dois níveis de produção o custo de produção será C1.
„ No entanto ele percebe que pode reduzir seus custos de produção para C2,
continuando a produzir x2, se aumentar sua “escala de produção” para CmeC2.
„ Na prática isto significa que ele deve aumentar a quantidade de insumos fixos.
Portanto os insumos fixos num prazo maior de tempo se tornam “variáveis”.
„ Tanto no ponto x1´, quanto no ponto x2´ é indiferente ele operar na escala 1 ou
2, e 2 ou 3, respectivamente.
„ A infinidade de curvas de custo médio de curto prazo dão origem à chamada
curva de custo médio de longo prazo, curva envelope ou curva envoltória.
„ O efeito da tecnologia.
„ Reflitam sobre os efeitos da tecnologia sobre as curvas de custos médios de
curto prazo e longo prazo.
Curvas de custos e custos de produção
„ Quando calculamos o custo de produção de uma determinada atividade, na
verdade, estamos sobre um ponto numa determinada curva de custo.
„ Definimos a priori o volume de produção para o qual se quer determinar os
custos, portanto o Y está definido.
Determinação de custos fixos
„ Custos fixos:
„ Como determiná-los:
„ Juros: A todo capital empregado na produção, seja de propriedade do
empresário, seja obtido via crédito, deve-se atribuir um juro, calculado a uma
taxa normal. Na hipótese do empresário ter usado recursos próprios, isto
significa que ele renunciou a uma remuneração que poderia ter obtido de uma
aplicação de seu capital em outras alternativas. Esta renúncia significa para ele
um custo a ser considerado.
„ Juros anuais = (Vi + Vf) / 2 * r,
„ Onde Vi = valor inicial do equipamento
„ Vf = valor residual, valor de sucata, ou valor final do equipamento
„ r = taxa de juros
„ Trata-se de determinar quanto o empresário perde em rendimentos quando
imobiliza o valor médio do capital à taxa de juros vigente no mercado.

„ Conservação ou manutenção
„ É o custo anual necessário para manter o bem em condições de uso. A um maior
custo de conservação corresponde geralmente uma menor depreciação. As
grandes reparações que tem por finalidade reconstituir o bem para um estado de
semi-novo são despesas extraordinárias. Elas representam um acréscimo ao
valor do capital não devendo por isso atribuir-se somente à conta do ano em que
ocorreram.
„ Já as manutenções reparações ou conservações ordinárias representam despesas
do exercício.
„ Geralmente considera-se 3 a 5 % do valor inicial do bem. Dependendo da
complexidade da máquina ou equipamento, deve-se determinar o custo de
conservação.
„ C = Vi * 0,03
Riscos
„ Risco é a soma que se considera cada ano para formar um fundo que permita
pagar danos imprevistos, parciais ou totais, que o bem pode sofrer. Quando os
riscos são seguráveis os prêmios do seguro constituem parcelas monetárias dos
custos.
„ Quando não são pode-se calcular o risco da seguinte forma:
„ RB = R$1000,00, D = R$ 800,00, RL = R$ 200,00
„ Se o risco de perda total, devido a geada, por exemplo, que ocorre em 1/10 dos
casos, tem-se uma receita líquida média esperada de:
„ 9/10 (200) – 1/10 (-800) = 100
„ O risco de geada corresponde a um custo adicional de R$100,00.
„ R$ 200,00 – R$ 100,00 .
„ DEPRECIAÇÃO
„ A depreciação é o custo necessário para substituir os bens de capital que
perderam o valor, não recuperado pelos serviços de manutenção devido ao
desgaste físico (depreciação física) ou tecnológico (depreciação econômica ou
obsolescência),
„ A depreciação pode ser calculada de diversas formas.
Depreciação Linear ou das Cotas Fixas
„ A depreciação linear não supõe a constituição de um fundo à parte para restituir
o valor do bem e sim considera sua desvalorização ao longo do período de
utilização. Neste caso, os fundos resultantes da amortização permanecem
disponíveis para a utilização da empresa, não havendo contagem de juros.
„ É dada por:
„ D = Vi – Vf / Vu
„ Onde :
„ Vi = Valor inicial do capital
„ Vf = Valor final do capital
„ Vu = Vida útil do equipamento, implemento, benfeitoria.
„ Este não é o método mais adequado quando se trabalha com estudos de caso,
uma vez que se sabe que num caso específico, a depreciação é bastante superior
nos primeiros anos de vida do capital. Este método é adequando quando se
trabalha com os dados médios de uma região
Método da amortização
„ O fundamento deste método é que a amortização se destina a reproduzir, durante
o período de utilização do elemento do capital a amortizar, uma soma em
dinheiro que representa a despesa inicial suportada. Consequentemente, as
anuidades da amortização devem ser consideradas como postas à parte, em
aplicações seguras e rendosas, de modo que acumulam, junto com os juros, ao
fim do período de amortização, a soma correspondente à perda do valor do bem
de capital (igual ao custo inicial menos o valor final).
Método da amortização

„ É dada por

a = (Vi −Vf )
r
(1+ r ) −1
n

„ onde Vi é o valor inicial, Vf é o valor final, n é o número de anos de duração do


capital e r é a taxa anual de juros.
„ Este método também tem a desvantagem de considerar a depreciação igual em
todos os anos da vida útil do equipamento, mas tem a vantagem de levar em
conta as taxas de juros que ocorrem no período.
Método da reavaliação anual
„ Consiste em avaliar o bem em cada ano, independente do seu custo inicial,
baseando-se em valores de revenda. A diferença entre duas avaliações
consecutivas seria a depreciação correspondente ao exercício compreendido.
Mostra a desvantagem de ser afetado pelo mercado secundário de bens
depreciáveis na região
Método da porcentagem anual constante
„ É uma porcentagem determinada do valor residual do bem. Apresenta o
inconveniente de sempre deixar um resíduo. É necessário também determinar a
taxa de depreciação.
„ D1 = Vi . td
„ Valor no fim do ano 1⇒ V1 = Vi – D1
„ Depreciação no ano 2 ⇒ D2 = V1 . td
„ Valor no fim do ano 2 ⇒ V2 = V1 – D2
„ Depreciação no ano 3 ⇒D3 = V2 . td
Método da soma dos dígitos

N − (n − 1)
dn = .(Ci − C f )
Sd

„ onde:
„ dn é a carga de depreciação anual
„ SD = soma dos dígitos de vida útil
„ n = ano em que se está calculando a depreciação
„ N = número de anos da vida útil
„ Cf = Valor final
„ Ci = valor inicial

Método da depreciação exponencial

„ Neste método a depreciação é mais rápida


no início que no fim da vida útil. É dada
por:
V
T d = 1 − n
n
V i

Uso dos conceitos de custos para tomada de decisão


„ VARIAÇÃO DO CUSTO EM RAZÃO DO USO
Este método é feito comparando-se o custo total médio de uma alternativa com o
custo total médio de outra:
„ CTMe1 = CTMe2
„ CFMe1 + CVMe1 = CFMe2 + CVMe2
„ CFT1/Y + CVT1/Y = CFT2/Y + CVT2/Y
„ Se a um dado volume Y, o CTMe1 < CTMe2 , neste volume deve-se escolher a
alternativa 1.
„ Para determinar o volume de produção que permita passar da alternativa 1 para a
alternativa 2, considera-se que para a mudança da alternativa 1 para a alternativa
2, deve-se ter:
„ CTMe1 = CTMe2
„ CFMe1 + CVMe1 = CFMe2 + CVMe2
„ CFT1/Y + CVT1/Y = CFT2/Y + CVT2/Y

„ Y é o número mínimo de unidades que devem ser produzidas para que seja
compensador substituir o método 1 pelo método 2.
„ Admite-se que num determinado intervalo a razão CVT/Y é constante K.
„ CVMe1 = K1
„ CVMe2 = K2

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