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Conservação ou manutenção
É o custo anual necessário para manter o bem em condições de uso. A um maior
custo de conservação corresponde geralmente uma menor depreciação. As
grandes reparações que tem por finalidade reconstituir o bem para um estado de
semi-novo são despesas extraordinárias. Elas representam um acréscimo ao
valor do capital não devendo por isso atribuir-se somente à conta do ano em que
ocorreram.
Já as manutenções reparações ou conservações ordinárias representam despesas
do exercício.
Geralmente considera-se 3 a 5 % do valor inicial do bem. Dependendo da
complexidade da máquina ou equipamento, deve-se determinar o custo de
conservação.
C = Vi * 0,03
Riscos
Risco é a soma que se considera cada ano para formar um fundo que permita
pagar danos imprevistos, parciais ou totais, que o bem pode sofrer. Quando os
riscos são seguráveis os prêmios do seguro constituem parcelas monetárias dos
custos.
Quando não são pode-se calcular o risco da seguinte forma:
RB = R$1000,00, D = R$ 800,00, RL = R$ 200,00
Se o risco de perda total, devido a geada, por exemplo, que ocorre em 1/10 dos
casos, tem-se uma receita líquida média esperada de:
9/10 (200) – 1/10 (-800) = 100
O risco de geada corresponde a um custo adicional de R$100,00.
R$ 200,00 – R$ 100,00 .
DEPRECIAÇÃO
A depreciação é o custo necessário para substituir os bens de capital que
perderam o valor, não recuperado pelos serviços de manutenção devido ao
desgaste físico (depreciação física) ou tecnológico (depreciação econômica ou
obsolescência),
A depreciação pode ser calculada de diversas formas.
Depreciação Linear ou das Cotas Fixas
A depreciação linear não supõe a constituição de um fundo à parte para restituir
o valor do bem e sim considera sua desvalorização ao longo do período de
utilização. Neste caso, os fundos resultantes da amortização permanecem
disponíveis para a utilização da empresa, não havendo contagem de juros.
É dada por:
D = Vi – Vf / Vu
Onde :
Vi = Valor inicial do capital
Vf = Valor final do capital
Vu = Vida útil do equipamento, implemento, benfeitoria.
Este não é o método mais adequado quando se trabalha com estudos de caso,
uma vez que se sabe que num caso específico, a depreciação é bastante superior
nos primeiros anos de vida do capital. Este método é adequando quando se
trabalha com os dados médios de uma região
Método da amortização
O fundamento deste método é que a amortização se destina a reproduzir, durante
o período de utilização do elemento do capital a amortizar, uma soma em
dinheiro que representa a despesa inicial suportada. Consequentemente, as
anuidades da amortização devem ser consideradas como postas à parte, em
aplicações seguras e rendosas, de modo que acumulam, junto com os juros, ao
fim do período de amortização, a soma correspondente à perda do valor do bem
de capital (igual ao custo inicial menos o valor final).
Método da amortização
É dada por
a = (Vi −Vf )
r
(1+ r ) −1
n
N − (n − 1)
dn = .(Ci − C f )
Sd
onde:
dn é a carga de depreciação anual
SD = soma dos dígitos de vida útil
n = ano em que se está calculando a depreciação
N = número de anos da vida útil
Cf = Valor final
Ci = valor inicial
Y é o número mínimo de unidades que devem ser produzidas para que seja
compensador substituir o método 1 pelo método 2.
Admite-se que num determinado intervalo a razão CVT/Y é constante K.
CVMe1 = K1
CVMe2 = K2