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U NIVERSIDADE F EDERAL DE G OIÁS

I NSTITUTO DE F ÍSICA
F ÍSICA E XPERIMENTAL II

MATERIAL COMPLEMENTAR

Resumo de Física Experimental I

Arredondamento, algarismos significativos e sua manutenção em operações.


Algarismos significativos são aqueles necessários para a descrição completa de um determinado valor. Eles come-
çam a ser contados a partir do primeiro algarismo diferente de zero (exemplo, 0.023 tem 2 algarismos significativos e
0.0230 tem 3). O π é um número exato e, por isso, possui infinitos algarismos significativos:

π = 3.14159265...

Entretanto, o número π pode ser representado com uma quantidade menor de algarismos significativos. Quando um
número precisa ser “truncado” para uma quantidade menor de algarismos significativos, usa-se as seguintes regras de
arredondamento: se os algarismos decimais a serem eliminados são menores que 5000..., algarismo anterior perma-
nece o mesmo (exemplo, π com 3 algarismos significativos π = 3.14159265... → 3.14); se os algarismos decimais
a serem eliminados são maiores que 5000..., soma-se 1 ao algarismo anterior (exemplo, π com 5 algarismos signifi-
cativos π = 3.14159265... → 3.1416); se os algarismos decimais a serem eliminados são iguais a 5000..., algarismo
anterior deve ser ajustado para o par mais próximo (exemplo, 2.55000 → 2.6 ou 2.45000 → 2.4). No produto e na
divisão de dois números, o resultado deve ser escrito com o mesmo número de algarismos significativos que o fator
com menor número de algarismos significativos (exemplo, 2.0 × π = 6.283185... → 6.3). Na soma e subtração, o
resultado deve manter o mesmo número de casas decimais do fator com menor número de casas decimais (exemplo,
3.1416 + 3.14 = 6.2816 → 6.28). Quando um número for escrito em notação científica (potências de 10), deve-se
manter o mesmo número de algarismos significativos (exemplo, 0.000210 = 2.10 × 10−4 ).

Representação do resultado de um conjunto de medições: valor principal.


O resultado de um conjunto de medições de uma grandeza y deve ser expresso em termos de um valor principal
(melhor estimativa do valor de uma grandeza) e uma incerteza:

y = (ȳ ± uy )

A incerteza deve sempre ser expressa com dois algarismos significativos. O valor principal deve ser expresso sempre
com o o mesmo número de casas decimais da incerteza. No caso de uma única medição, o valor principal deve ser
o valor obtido nessa única medição (com o número de casas decimais correto). No caso de várias medições, o valor
principal pode ser escrito como a média aritmética dos n valores medidos:
P
ymedido
ȳ = .
n
Se a grandeza y for obtida indiretamente, ou seja, por meio de uma função de outras variáveis mensuráveis x1 ,x2 ,...,xn ,
o valor principal é calculado por essa função a partir do valor principal dessas grandezas: y(x̄1 ,x̄2 ,...,x̄n ). Já as incer-
tezas devem ser calculadas de acordo com o tipo de avaliação: Tipo A, Tipo B ou Tipo C.

Identificando o tipo de avaliação de incerteza.


A flutuação ∆f de um conjunto de medições é obtido pela diferença entre o maior e o menor valor medido,
dividida por 2. A resolução (∆r) de um equipamento pode ser definida de duas formas: a resolução nominal é menor
divisão da escala do equipamento; a resolução efetiva é definida pelo fabricante do equipamento (por exemplo, em
termos da resolução nominal e uma porcentagem do valor medido ou do valor de fim de escala). A incerteza de um
conjunto de medições deve ser avaliada como Tipo A se a flutuação for maior que a resolução do equipamento:
ymax − ymin
∆f = > ∆r.
2
Devem ser avaliadas Tipo B as incertezas de uma única medição ou se a flutuação for menor ou igual que a resolução
do equipamento para um conjunto de medições:
ymax − ymin
∆f = ≤ ∆r.
2
A incerteza de uma determinada grandeza y deve ser avaliada como Tipo C quando esta for calculada a partir de
outras grandezas que possuem suas próprias incertezas x1 ,x2 ,...,xn .

Representação do resultado de um conjunto de medições: incerteza.


Incertezas do Tipo A são calculadas como o desvio padrão da média (uȳ ), que é o desvio padrão amostral (dado

pelo modo estatístico da calculadora) dividido por n, onde n é o número de√ medições. Incertezas do Tipo B são
calculadas como a resolução do equipamento (nominal ou efetiva) dividida por 3 :
∆r
uy = √ .
3
Incertezas do Tipo C são calculadas a partir das derivadas parciais de y(x1 ,x2 ,...,xn ) com relação as variáveis
x1 ,x2 ,...,xn e de suas incertezas ux1 ,ux2 ,...,uxn (cada uma delas pode ter sido obtidas por avaliações do Tipo A,
B ou C), pela expressão: v
u n 
uX ∂y 2

uy = t u2xk .
∂xk
k=1

Incerteza expandida.
A incerteza expandida é uma quantidade que pode substituir a incerteza na representação de uma quantidade
quando se deseja expressar o resultado com um nível de abrangência maior. Sendo assim, o resultado de uma ou um
conjunto de medições pode ser expresso como

y = (ȳ ± kuy ),

onde k é um valor real positivo, que amplia o intervalo de abrangência do resultado. (exemplo, para grandezas
com distribuição Gaussiana k = 1 representa um nível de abrangência de ∼ 68%, k = 2 representa um nível de
abrangência de ∼ 95% e k = 3 representa um nível de abrangência de ∼ 99%)

Compatibilidade entre resultados.


Os resultados de dois procedimentos que medem a mesma quantidade física podem ser comparados por meio de
um teste de compatibilidade que consiste em verificar a seguinte expressão:

| ȳ − ȳ2 |
q 1 ≤ k,
u2y1 + u2y2

onde k é o fator de abrangência, um multiplicativo para a compatibilidade dentro de um determinado nível de abran-
gência.
Regressão linear convencional.
Se duas variáveis x e y se relacionam segundo uma relação linear (y(x) = A + Bx), se ux /x < uy /y e se uy é
constante para todos os valores de y encontrados, então é possível obter A e B por meio das expressões:

Σx2 Σy − ΣxΣxy
A= ,

N Σxy − ΣxΣy
B= ,

onde,
∆ = N Σx2 − (Σx)2 .
Por outro lado, suas incertezas são dadas por r
Σx2
uA = σy ,

e r
N
uB = σy ,

onde   (1/2)
1 2 2 2 2

σy = Σy − 2AΣy − 2BΣxy + 2ABΣx + B Σx + N A .
N −2

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