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Associação Brasileira de

Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 12

TRANSTORNO MENTAL – UMA VISÃO REENCARNACIONISTA

Segundo o Dr. Bezerra de Menezes a maior parte dos transtornos mentais é


causada pela ação dos Espíritos obsessores. E isso é comprovado nos Centros
Espíritas e Espiritualistas, onde a ação desses seres é observada. A Psiquiatria
atual, acreditando-se científica, renega essas informações ao campo do
sobrenatural, do religioso, negando a sua existência ou ironizando a sua atuação.
Cada vez mais, a Psiquiatria lida apenas com o cérebro e com os desequilíbrios dos
neurotransmissores, numa atitude característica da Medicina Alopática, de utilizar
medicamentos químicos para órgãos isolados, o que lhe dá uma boa atuação a nível
de paliação, mas não a nível curativo. É a mesma Medicina que diz que a rinite é
uma doença do nariz, a asma é uma doença dos brônquios, a gastrite é uma doença
do estômago, a artrite é uma doença das articulações, etc. Já sabe, mas tem ainda
dificuldade em lidar com o Psicossomatismo. Agregando, atualmente, a Medicina
Homeopática e a Acupuntura, a Medicina Alopática decretou o seu futuro: o de ser,
dentro de algumas décadas, uma Medicina de uso exclusivo nas urgências e nas
emergências, onde ela reinará soberana por mais algum tempo, até que, um dia,
será deixada, quase que totalmente, de lado. A evolução do conhecimento humano
está passando da Química para a Física e o futuro são as Medicinas Energéticas.
No transtorno mental, com o retorno da lembrança da existência da
Reencarnação, o rápido diagnóstico de Esquizofrenia, Paranoia, Depressão,
Transtorno Bipolar, etc., aos poucos começa a ser questionado em todo o mundo
por profissionais de cura, oficiais e alternativos, que não querem mais lidar com o
transtorno mental como apenas um desequilíbrio dos neurotransmissores. E as
nossas vidas passadas? E a ação dos Espíritos obsessores? Para auxiliar nessa
expansão da Psicologia e da Psiquiatria rumo à Reencarnação e às influências
espirituais, surge a Psicoterapia Reencarnacionista, que propõe a fusão dessas
Instituições oficiais com esses conceitos.
O transtorno mental ganha, assim, uma enorme expansão em seu
diagnóstico, em sua análise e em seu tratamento. Todos nós estamos sintonizados
em situações traumáticas do nosso passado transpessoal, mas os “piores
momentos” é que mais nos influenciam. Situações de vidas passadas podem estar
“adormecidas” dentro do nosso Inconsciente e despertarem mediante um estímulo
específico, que pode ser um trauma psíquico, um filme, um livro, uma viagem, o
nascimento de um filho, etc. E aí passamos a viver numa outra encarnação
concomitantemente a essa. Surgem as ideias estranhas, as crenças difíceis de
entender, as manias, fobias, medos inexplicáveis, o pânico, os rituais (TOC), os
pesadelos (retornos espontâneos a situações passadas durante o sono), e se a
pessoa for consultar um psicólogo ou um psiquiatra que não entende ou não lida
com a Reencarnação, poderá receber um diagnóstico, baseado nos seus sintomas,
dentro dos critérios do DSM (Diagnóstico de Saúde Mental). Com o diagnóstico,
receberá um “tratamento” com psicotrópicos, que, além de não curarem, trarão os
seus terríveis efeitos colaterais. A pessoa acredita que está doente, bem como seus
familiares e amigos. O profissional que lhe atende aumentará a dose dos
psicotrópicos, tentará outros psicotrópicos, fará associações deles, algumas vezes
poderá usar eletrochoque, e assim começa o calvário de milhões de pessoas
internadas em Hospitais Psiquiátricos, a maior parte deles considerados incuráveis.
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Enquanto isso, os Espíritos obsessores estão ali, ao lado, achando graça daquilo
tudo; tudo está correndo exatamente como eles querem. E a cura pode estar em um
Centro Espírita e/ou em desligamentos de situações traumáticas do passado,
através da Investigação do Inconsciente.
O quadro característico de transtorno mental mais conhecido, e temido, e que
mais provoca internações, são as alucinações. Vejamos como a Psiquiatria vê as
alucinações e como nós as vemos. Segundo a Psiquiatria, ocorre uma alucinação
quando o paciente percebe um estímulo que não existe. As alucinações são
analisadas pela Medicina como a projeção dos impulsos e das experiências
interiores, em termos de imagens perceptuais, para o mundo externo, uma forma
primitiva de adaptação em que um material muito importante da vida interior do
esquizofrênico toma a vividez das alucinações; em que o material inconsciente e as
tendências mal adaptadas criam percepções sensoriais, simbolizadas, em resposta
a necessidades e problemas psicológicos. Por exemplo, os desejos repudiados e os
sentimentos de culpa se projetam em forma de alucinações auditivas que o acusam
e criticam, e o enfermo, devido a seu ego desorganizado, é incapaz de reconhecer a
origem e o significado de suas alucinações, e então crê na autenticidade dessas
imagens projetadas, as aceita e reage de acordo com o que aceitou como realidade.
Ele não consegue distinguir entre as experiências objetivas e as subjetivas, do que
resulta sua tendência a alterar a realidade com alucinações e ideias delirantes.
Segundo essa concepção, as percepções auditivas visam a proporcionar
consolo, companhia, conselhos, juízos ou satisfação, inclusive sexual. Os pacientes
podem identificar essas percepções alucinatórias como a representação das vozes
de pessoas importantes em sua vida (progenitores, parentes ou amigos) e tais vozes
servir como substituto a estas pessoas. Portanto, os componentes acusatórios e
afetuosos representam, ao mesmo tempo, os elementos reais e os elementos da
relação pessoal que se perdeu.
As percepções alucinatórias são classificadas em visuais, auditivas, táteis,
olfatórias, gustativas ou cinestésicas e são consideradas, quase sempre, como
sintomáticas de um processo patológico. As alucinações auditivas são consideradas
as mais típicas dos pacientes com doenças psiquiátricas. Uma exceção são as
alucinações alcoólicas, vívidas, que ocorrem em um paciente alcoólatra
completamente orientado. As alucinações que envolvem outras modalidades
sensoriais são mais tipicamente associadas a transtornos orgânicos.
As consideradas alucinações auditivas ocorrem mais tipicamente em pessoas
diagnosticadas como portadoras de transtornos psiquiátricos psicóticos, como a
Esquizofrenia, a mania ou a depressão psicótica. Elas são relatadas por mais da
metade dos pacientes considerados esquizofrênicos. A qualidade e quantidade
dessas alucinações podem auxiliar o clínico nesse diagnóstico. Se o paciente
claramente relata vozes audíveis que comentam suas ações, discutem, repetem
seus pensamentos ou são ofensivas, a Psiquiatria considera que é provável que o
transtorno seja psiquiátrico. Se o paciente relata ouvir chamar seu nome ou outras
alucinações auditivas breves e repetitivas, isso pode representar uma etiologia
orgânica, como nas crises epilépticas parciais complexas, doenças do ouvido, ou ser
sintomático de transtornos psiquiátricos como o transtorno de conversão, transtorno
borderline da personalidade, transtorno de somatização ou transtorno múltiplo da
personalidade.

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As alucinações visuais são mais tipicamente associadas a transtornos


orgânicos cerebrais, embora também possam ocorrer em pacientes não-
psiquiátricos com perda visual recente e pacientes com transtornos psiquiátricos
primários. Elas associam-se à ingestão de alucinógenos, delirium, narcolepsia, epi-
lepsia, enxaqueca, lesões do tronco cerebral, doenças do nervo óptico, pós-
operatório ocular e descolamento do vítreo. Alucinações visuais também podem
ocorrer em indivíduos sadios durante a privação sensorial ou do sono, hipnose ou
sono (sonhos). Pacientes considerados esquizofrênicos, frequentemente, relatam
alucinações visuais. Indivíduos com transtornos afetivos, como episódios de mania
ou depressão, algumas vezes relatam alucinações visuais.
Ocorrem alucinações táteis geralmente em pacientes que tiveram amputação
de um membro ou estão em delirium por supressão de drogas. A sensação de
“membro fantasma”, a sensação de que o membro ainda está presente, é relatada
por muitos amputados. As alucinações táteis também ocorrem em transtornos
psiquiátricos, como na Esquizofrenia, ou em transtornos orgânicos, como no delirium
e nas crises epilépticas parciais complexas ou após a ingestão de alucinógenos.
Alucinações olfatórias (cheiros), gustatórias (paladar) ou cinestésicas (de
movimentos do corpo) são raras e experimentadas de modo mais comum por
pacientes com crises epilépticas parciais complexas. Contudo, são muito
encontradas em pacientes com transtornos psiquiátricos ou orgânicos.
Como se percebe, a Psiquiatria sequer aventa a hipótese de que as
alucinações possam não ser alucinações ou transtornos orgânicos e, sim, fatos
reais, que algumas pessoas percebem e outras não. E por quê? Porque isso não é
ensinado nas Faculdades de Medicina nem nos Cursos de Especialização. E por
que não é ensinado? Porque a nossa Medicina situa-se dentro de um Consciente
Coletivo que lembra teoricamente, mas esquece que somos um Espírito e que,
quando morre a nossa casca física, saímos dela e podemos subir para a Luz, ir para
o Umbral ou ficar aqui. Os que ficam aqui, podem perturbar os encarnados, ou para
prejudicar ou para tentar ajudar, ou por sintonia de hábitos (como acontece com os
alcoolistas, os fumantes, os drogados) etc. A Psiquiatria do futuro irá agregar a
desobsessão aos seus métodos terapêuticos.
Sabemos que, muitas vezes, um pai ou uma mãe, um cônjuge, ao
desencarnar, permanece na casa onde morava, a fim de ajudar os que ficaram,
continuar auxiliando, orientando, etc. Isso ocorre, algumas vezes por que a pessoa
desencarnada tinha essa característica ou, então, por culpa, por não ter sido assim
enquanto “vivo”. E muitas vezes, a pessoa “morta” nem percebe que “morreu”, a não
ser depois de um tempo, quando percebe que ninguém lhe vê, ninguém lhe escuta,
e se alguma pessoa da casa enxerga o falecido e resolve consultar um psicólogo ou
psiquiatra e relata esse fato, recebe a “interpretação” de que se trata de saudade,
desejo de encontrar novamente, carência afetiva, etc. ou então é uma alucinação
que deve ser tratada com psicotrópicos. Essas situações emocionais, obviamente,
existem, mas e se a pessoa está enxergando mesmo o ente que desencarnou? Se
não for uma alucinação, e sim um fato real?
Para nós, uma pessoa que enxerga um familiar falecido ou ouve sua voz,
antes de ir a um psicólogo ou psiquiatra, para não correr o risco de ser rotulado
como esquizofrênico, deve ir a um Centro Espírita para receber orientação

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especializada sobre o assunto. Ou seja, essas pessoas que veem ou ouvem


Espíritos devem procurar os especialistas no assunto, e as pessoas que trabalham
em Centros Espíritas são especializados em desencarnados. Os psiquiatras e os
psicólogos ainda não entendem desse assunto, pois isso não é ensinado nas Facul-
dades, ou entendem, mas não querem “misturar as coisas”. Os médiuns procurarão
entrar em contato com o desencarnado, tranquilizando-o, tentando encaminhá-lo
para o Plano Astral, com o auxílio dos seres de lá. Depois disso, se a pessoa
entender necessário, pode procurar o auxílio de um psicoterapeuta para realizar um
tratamento psicológico para a saudade, a carência, etc. Realizando primeiramente a
desobsessão, com o afastamento do ser desencarnado, não receberá o rótulo de
Esquizofrenia, não receberá “antipsicóticos” ou “ansiolíticos”, não terá os terríveis
efeitos colaterais dessas químicas, não será considerada “louca” pela família e
conhecidos. Enfim, consultando primeiramente um Centro Espírita e resolvendo a
questão do familiar desencarnado que ficou na Terra, estará evitando uma série de
inconvenientes em sua vida.
E se essa pessoa tem capacidade de enxergar e ouvir os “mortos”, deve
cursar uma Escola de Médiuns e tornar-se trabalhador de Centro Espírita ou
Espiritualista, auxiliando as pessoas que vão lá consultar, muitas vezes
consideradas esquizofrênicas, que também têm essa capacidade. A maior parte das
pessoas internadas nos hospícios são médiuns que consultaram psiquiatras em vez
de se tratarem em um Centro e, com isso, foram sendo dopadas, até o ponto de
serem consideradas incuráveis. Depois de anos ou décadas de medicamentos
químicos, eletrochoques, várias internações, é realmente difícil recuperá-las, a
Psiquiatria “científica” os cronificou.
A maioria das pessoas que afirmam enxergar seres e/ou ouvir vozes, está
falando a verdade, mas os psiquiatras e os psicólogos afirmam que isso não é
verdade, são alucinações, são sintomas. Qualquer paciente que vier à consulta
afirmando ver seres e/ou ouvir vozes, em princípio, acreditamos na pessoa e a
encaminhamos a um Centro Espírita ou Espiritualista. Mas claro que também é reco-
mendável uma consulta a um médico neurologista para afastar uma hipótese
orgânica, pois epilepsias do lobo temporal, certos tumores, algumas doenças
metabólicas, podem simular quadros aparentemente psiquiátricos.
Um caso clínico de Psicoterapeuta Reencarnacionista para exemplificar:
“Uma pessoa veio a tratamento e referia ouvir vozes que diziam que ela
exalava um cheiro horrível, de podre, e que isso acontecia quando alguém fechava
uma porta ou uma janela e, também, quando alguém olhava para ela. Isso havia
iniciado há uns quinze anos e nos diversos psiquiatras com quem consultou, o
diagnóstico foi sempre o mesmo: Esquizofrenia. Ela tomava, regularmente,
“antipsicóticos”, “antidepressivos” e “ansiolíticos”, aumentando a dose ou mudando
de droga, quando não faziam mais efeito ou os efeitos colaterais eram insuportáveis.
Havia sido internada várias vezes em Hospitais Psiquiátricos. Quanto à possibilidade
de existirem Espíritos obsessores lhe falando isso, ela informou que já havia
consultado em vários Centros Espíritas, inclusive era trabalhadora em um, e que não
havia mais obsessores lhe acompanhando. Então foi sugerido a ela fazer-se uma
investigação em seu Inconsciente para procurar a causa desse transtorno. Na
Sessão, ela se viu em outra encarnação, isolada em um quartinho nos fundos da
casa em que residia a sua família, onde havia sido colocada por apresentar uma
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doença generalizada de pele, que exalava um horrível cheiro de podre. Algumas


vezes por dia, lhe levavam comida e água e ela ouvia as pessoas comentarem sobre
seu cheiro. Em um certo momento da Investigação do Inconsciente, ela identificou
um familiar de lá como um vizinho que havia vindo morar em seu edifício na vida
atual. Ao final da sessão, ela, muito surpresa, disse: “Essas vozes então são reais,
são daquela vida. Então eu não sou esquizofrênica, essas vozes existem mesmo!”.
Ela entendeu que ainda estava sintonizada com aquela situação traumática da
outra encarnação, de maneira que, às vezes, ela fazia um retorno espontâneo para
aquele quartinho; sentia-se lá, e ouvia as vozes das pessoas comentando sobre o
cheiro que exalava. Indagada sobre aquela pessoa que havia identificado e que
residia em seu edifício, hoje em dia, ela disse que ele havia ido morar lá há uns
quinze anos. Foi quando começou sua “Esquizofrenia”. O que aconteceu? Quando o
seu Inconsciente reconheceu aquela pessoa, reforçou a sua sintonia com aquela
situação e, a partir daí, ela passou a viver em duas encarnações simultaneamente;
às vezes estando aqui, às vezes, lá. Quando alguém fechava uma porta, uma janela,
ou olhava para ela, regredia espontaneamente para aquele quartinho e ouvia as
vozes (reais) de lá. Depois voltava para a vida atual e as vozes cessavam. Como,
para a Psiquiatria, ouvir vozes é um sintoma de Esquizofrenia, ela foi assim rotulada,
passou a tomar medicamentos, foi internada várias vezes, quando, na realidade, ela
estava vivendo, em seu Inconsciente, aquela situação traumática, ou seja, ela
estava vivendo duas encarnações concomitantemente.
Após a Investigação do Inconsciente, o tratamento psicoterápico com ela
endereçou-se para ajudá-la a viver essa vida apenas. Quando ela vinha às
consultas, informava em que vida ela estivera sentindo-se mais, se naquela ou
nessa. Foi ensinada a, quando percebesse que “estava lá” e ouvisse aquelas vozes,
dissesse para si mesma: “Estou naquela vida, lá naquele quartinho, ouvindo aquelas
vozes, devo voltar para a minha vida atual”. E assim ela foi fazendo, cada vez
sentindo-se menos lá, cada vez ouvindo menos aquelas vozes, até que chegou um
ponto em que nunca mais ouviu as vozes. E assim, a “esquizofrênica” curou-se. Se
ela tivesse continuado apenas tomando “antipsicóticos”, sendo internada, seria mais
um caso incurável.
Assim como ela, existem milhões de pessoas, em todo o mundo, que estão
sintonizadas em situações traumáticas de outras encarnações, vivendo aqui, no seu
Consciente, e lá, no seu Inconsciente, tratando-se com psicólogos e psiquiatras
despreparados para lidar com isso em seu consultório ou hospital psiquiátrico,
cronificando-se, até tornarem-se “casos incuráveis”. Muitas pessoas consideradas
esquizofrênicas estão vivendo várias situações do seu passado, mas a nossa
Psiquiatria não lida com isso.
É comum crianças referirem fatos que, para quem lida com a Reencarnação,
são referentes a alguma encarnação passada. Algumas crianças que,
provavelmente, passaram pela 1ª ou 2ª Guerra Mundial, pelos campos de
concentração, manifestam um terror de afastar-se de seus pais e é, geralmente,
muito difícil a sua entrada na Escola. Nunca se deve forçar uma criança a entrar na
Escola se ela refere muito medo, deve-se pensar que ela pode trazer um trauma de
alguma encarnação passada, que aparece numa fobia de lugares fechados, de
pessoas desconhecidas, de aviões, de foguetes, etc. Os pais de crianças com esse
problema devem ler os livros Espíritas para entenderem desses assuntos. Os
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psicólogos e psiquiatras que cuidam de crianças também devem fazer isso. Forçar
uma criança a enfrentar uma situação em que ela sente muito medo é agravar seu
trauma inconsciente, é criar um futuro adulto fóbico. Para elas, é muito conveniente
a Investigação do Inconsciente em crianças, diretamente ou Investigação do
Inconsciente Não Pessoal.
Outra questão que cabe, aqui, comentar, são os sonhos. Essas
manifestações que ocorrem durante o sono são tradicionalmente consideradas como
afloramentos do nosso Inconsciente, desejos não realizados, simbolismos de frus-
trações, agressividade reprimida, sexualidade distorcida, etc. Não é assim, pois
durante nosso sono podem acontecer, na verdade, três fenômenos:

a) Afloramento do conteúdo inconsciente


É o que é considerado tradicionalmente.

b) Projeção astral
Como nós não somos nosso corpo físico, e, sim, estamos nele, ou seja,
somos a nossa Consciência, quando o corpo dorme, nós podemos sair dele e ir para
o corpo astral. E aí, iremos vivenciar realidades astrais, o que quer dizer que
entramos num mundo invisível, onde existem pessoas, cidades, natureza, um
mundo semelhante ao nosso, claro que de uma frequência tão sutil que escapa aos
nossos sentidos corpóreos durante o estado de vigília. De acordo com a nossa
frequência, ao saímos do corpo adormecido, projetados, iremos para onde somos
compatíveis, pois no Plano Astral é como aqui no nosso, existem lugares
frequentados por pessoas boas, sérias, lugares frequentados por marginais,
alcoolistas, drogadictos, etc. Vamos para onde nos levam os nossos pensamentos,
os nossos sentimentos, a nossa índole.
É frequente termos o que se chama de um “sonho vívido” com um parente ou
amigo desencarnado (“morto”), mas isso pode querer dizer que saímos do corpo e
fomos para onde está a pessoa que amamos e aí acordamos com a sensação de
que encontramos aquela pessoa. Também podemos ir até onde está um desafeto,
alguém com o qual temos problemas, conflitos, e aí “sonharemos” que estamos
discutindo, brigando. Para a Consciência não existe tempo nem espaço, por isso,
alguém pode estar aqui, dormindo, sair do corpo, e ir até um local distante milhares
de quilômetros, para ver alguém amado ou odiado, em questão de fração de
segundos. A Consciência obedece ao pensamento, essa é a maneira de locomoção
no Astral. E quando uma pessoa acorda e lhe parece que realizou sexo durante seu
sono? Os “sonhos” angustiosos de fuga de pessoas que querem nos pegar, de
ameaças, etc., pode ser uma ação real de obsessores que estão ali do lado,
aguardando a pessoa dormir e sair do corpo, ou então, um retorno espontâneo para
outra encarnação, onde isso está acontecendo.
Então, essas coisas que sonhamos, podem ser, como é considerado
tradicionalmente, uma manifestação de algo reprimido ou não realizado do nosso
Inconsciente ou algo consciente que queremos fazer ou ter e não fazemos ou não
temos, mas também pode ser uma projeção astral ou um retorno espontâneo a uma
encarnação passada.

c) Retorno espontâneo a encarnações passadas


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Isso ocorre frequentemente. Uma pessoa está dormindo e “sonha” que está
presa em uma cadeia, que está em uma guerra, que está sendo enforcada, etc., e,
ao despertar, recorda fragmentos disso. Isso pode ser analisado como algo real, de
seu dia-a-dia, em que se sente presa em sua realidade, num casamento asfixiante,
num emprego que não lhe satisfaz, etc., ou o seu cotidiano é uma “guerra”, cheio de
dificuldades e lutas, ou então é uma pessoa que costuma não manifestar o que
sente, não verbalizar, “engolir”, etc. Pode ser isso, sim, mas também podem ser
fatos reais, incursões que realiza em seu Inconsciente, regredindo a fatos
traumáticos de encarnações passadas, que lá estão, como se ainda estivessem
acontecendo! E aí, uma análise psicoterapêutica disso, à luz do seu cotidiano atual,
pode ser um tempo gasto em vão, pois se não forem dados atuais e, sim, de séculos
atrás, o tratamento deve ser realizado em nível inconsciente, como fazemos com a
Investigação do Inconsciente, para desligar a pessoa de lá.
O nosso presente é muito influenciado e, às vezes, até determinado, pelo
nosso passado de milhares de anos, e então, por exemplo, quem esteve preso em
uma cadeia em uma encarnação passada, costuma ter um grande desconforto em
lugares fechados, não gosta de viajar de ônibus, avião, podendo, em certos casos,
manifestar-se como uma fobia. Os “antidepressivos” e os “ansiolíticos” químicos,
usualmente receitados, e que dão alívio, não podem curar esses transtornos; isso
pode ser alcançado retornando a esses fatos, relembrar que aquilo é passado, que
já não estão mais presos naquela cadeia ou algum outro lugar fechado, inclusive o
caixão quando da morte em uma vida passada. Muitas vezes, uma pessoa “morre” e
não sai do corpo físico, e fica bastante tempo dentro do caixão, imóvel, apático ou
em pânico, até que, um dia, percebe que pode sair de lá ou alguém do Astral vem
lhe buscar. Essa é uma das grandes causas da fobia de lugares fechados. Sonhar
com um fato traumático de outra encarnação não cura uma fobia, um transtorno do
pânico, uma depressão, porque isso não desconecta a pessoa daquele fato, o
retorno ocorre geralmente ainda durante a situação, a pessoa volta para cá antes do
final do fato, quando o que cura é ver e vivenciar até o final da situação, até tudo ter
passado quando já estava no Mundo Espiritual, no Ponto Ótimo, não estar sentindo-
se mais preso nem angustiado, com raiva ou tristeza, etc. Isso é o que fazemos, por
isso que, em duas ou três sessões, os casos de fobias e transtorno do pânico
podem ser resolvidos.
Muitas vezes, uma raiva ou uma tristeza que alguém sente e acredita que
veio das situações de sua infância atual, ou de sua vida cotidiana, tem sua origem
no seu passado, vem de outras encarnações. Por exemplo, uma pessoa que esteve
presa numa vida passada em uma cadeia e que, às vezes, “sonha” com isso, e que
não gosta de ficar em um local fechado, pode estar, ainda, sentindo a raiva que
sentia lá, a tristeza que sentia lá, ou um desânimo, vontade de dormir, etc. Com a
Investigação do Inconsciente, desligando-se daquele fato, a raiva ou a tristeza
diminuem ou desaparecem. Outro caso: Um homem queria saber por que,
frequentemente, sentia uma raiva incontrolável! Ele se viu em uma arena, sendo
atacado por cachorros, como diversão, e lá ele sentia uma raiva enorme, uma
indignação, que disse ser como a que sentia hoje em dia. Com a revivência daquele
fato, até seu desencarne, até subir para a Luz, até não estar mais sentindo raiva, ele
melhorou muitíssimo. E pessoas que sentem uma tristeza, sem uma causa evidente,
ou entram em depressão, de vez em quando, sem um motivo aparente, podem estar
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vivendo, em seu Inconsciente, uma situação triste, deprimente, de outra encarnação


e, desligando-se de lá, melhoram bastante ou curam-se disso. Também uma
sensação de solidão, de estar abandonado, etc., pode ser resolvida com a
Investigação do Inconsciente e for encontrada a situação do passado a qual a
pessoa está ainda conectada, sentindo a solidão e o abandono de lá.
Outro fato que acontece, seguidamente, durante o sono de muitas pessoas, é
a ação dos Espíritos obsessores, o que também é confundido ou interpretado como
“sonho” ou “pesadelo”. Quando se fala em Espíritos obsessores, geralmente
acredita-se que são seres inferiores, inimigos, ruins, que estão ali para nos fazer
mal, vingar-se, etc. Pode ser assim, muitos deles são dessa índole e estão perto de
alguém encarnado para fazer-lhe mal, baseado em seus raciocínios, ou seja, serem
inimigos daquela pessoa, por fatos dessa vida atual ou de encarnações passadas.
Por exemplo, alguém mata uma pessoa, e essa, fora do corpo físico morto, passa a
acompanhar o seu assassino, atormentando-o durante o dia, atuando em seus
pensamentos, e durante o seu sono quando aquele sai do corpo e entra no mundo
invisível. E aí são os relatos de perseguições, alguém tentando lhe agredir, matar,
etc. No Plano Astral, tudo é criado pelo pensamento, pela imaginação (imagem em
ação) e, então, se um ser desencarnado quer fazer mal a alguém encarnado,
projetado durante o sono, imagina uma faca, por exemplo, e ela aparece. Se
consegue atingir o outro com essa faca, esse sente como sentimos aqui no corpo
físico. A sensação das coisas no Astral, quando estamos lá, é tão real quanto a
daqui, quando aqui estamos. Mas, também, existem Espíritos obsessores que não
estão acompanhando alguém para lhe fazer mal, pelo contrário, estão ali por amor,
por querer cuidar, proteger aquela pessoa. É o exemplo de um pai ou uma mãe que,
desencarnado(a), permanece na casa onde vivia, para zelar pelos filhos, pelo
cônjuge, etc. E aí, durante o sono, algum deles pode encontrar esse familiar “morto”,
conversar com ele, abraçarem-se, e, ao despertar, fica a nítida sensação daquilo ter
sido algo real. E foi, mas nas sessões de psicoterapia tradicionais, isso é inter-
pretado como saudade, um desejo de encontrar o pai ou a mãe que já morreu etc.
Pode ser isso, claro, mas também pode ter sido um encontro real, não imaginário.
Enfim, são muitas as questões que a Psicologia e a Psiquiatria não levam em
consideração, nem sabem que existem, porque ainda vêm sendo considerados
assuntos religiosos ou esotéricos e, por isso, desconsiderados ou ridicularizados. É
uma lástima que tantas pessoas continuem sendo prejudicadas, fisicamente, pelo
uso intempestivo de psicotrópicos, muitas vezes desnecessários e, moralmente,
pelos rótulos de uma Psiquiatria ainda atrelada a proibições seculares retrógradas.
Todo o avanço tecnológico no estudo do cérebro e seus mecanismos e nos meios
diagnósticos, não vem sendo acompanhado pelo avanço na mentalidade da
Psicologia e da Psiquiatria, que permanecem ainda com ideias e concepções sobre
etiologia de séculos atrás.
O recomendável para uma pessoa que vê um ser e/ou escuta vozes é ir
primeiro a um Centro Espírita investigar o que está vendo e/ou ouvindo. Se for
diagnosticado que existem um ou mais Espíritos lhe obsidiando, depois de realizar o
tratamento espiritual de desobsessão, se ainda enxergar ou ouvir, deve procurar um
psicoterapeuta para tratar-se. Quando não existem Espíritos obsessores, é
recomendável uma consulta com um médico neurologista para descartar a
existência de transtornos orgânicos. Consultar, primeiramente, um psiquiatra, implica
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na decisão de saber qual será seu rótulo psiquiátrico dali em diante e quais
psicotrópicos irá tomar provavelmente pelo resto de sua vida!

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Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 12

PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA PARA QUEM OUVE


VOZES E SEUS FAMILIARES
As pessoas que ouvem vozes, na imensa maioria das vezes, estão ouvindo
mesmo, são vozes de Espíritos*, cuja presença pode ocorrer por algum tipo de
afinidade (um parente ou amigo desencarnado, um companheiro de drogas, bebida,
cigarro, um companheiro ou um inimigo de vidas passadas etc.), algumas vezes
simplesmente para estar perto, ter uma companhia, mas, mais geralmente, com a
finalidade de perturbá-las, prejudicá-las, para que use drogas, para que beba ou
motivados por situações de outras encarnações em que foram suas vítimas ou
companheiras.
É frequente um amigo ou um parente, que “morreu” e não subiu para o
Mundo Espiritual, permanecer em sua casa ou buscar a companhia de alguém com
quem tinha uma afinidade e ficar ao seu lado em busca de companhia; no caso de
um Espírito desencarnado ex-usuário de drogas lícitas ou ilícitas, procurar a
companhia de um usuário encarnado para usufruir da droga através da sua aura, ou
no caso de ser uma afinidade do passado, ao encontrar o algoz ou um antigo
companheiro, de aventura ou de alguma outra ação ou atividade, ou por vingança,
não enxerga essa pessoa como ela é hoje em dia e, sim, como era lá e permanece
daí em diante sintonizado com ela.
O único poder que um Espírito desencarnado tem sobre um encarnado é o de
conseguir entrar no seu pensamento e começar a falar lá dentro, no caso de um
amigo ou parente, querendo receber ajuda; no caso de um ex-usuário de drogas
querendo que a pessoa use mais e mais drogas para saciar o seu vício (daí o fato
de muitos usuários não conseguirem libertar-se do vício, apesar de sua vontade e
inúmeros tratamentos); no caso de ser algo do passado, que faça hoje o que fazia
lá; ou no caso de uma vingança, cobrando coisas, ameaçando, dando maus
conselhos, incentivando a realizar alguns procedimentos totalmente inexplicáveis
para a própria pessoa e para quem convive com ela (o que chama-se de TOC), ou
ter acessos de raiva, quebrar coisas, matar alguém ou matar-se, tirar a roupa, rir de
maneira descontrolada, etc.
A maioria das ideias “paranoicas” são sintonias com vidas passadas onde
aquilo que a pessoa afirma ou teme realmente aconteceu (e está acontecendo
dentro de seu Inconsciente) e/ou devido a ação de Espíritos desencarnados sobre o
seu pensamento. Nesse caso é recomendado, além do tratamento desobsessivo em
Centro Espírita ou Espiritualista, gratuito ou a baixo custo para colaborar nas
despesas do Centro, a realização de uma Investigação de seu Inconsciente visando
ao desligamento de antigas situações que ainda estão lhe afetando atualmente.
Esse trabalho é muito perigoso e delicado e deve ser realizado por profissionais
altamente qualificados, sérios, responsáveis e éticos, pelos riscos que apresenta,
como, por exemplo, fazer com que a pessoa fique sintonizada em seu passado
(“ficar lá”) ou abrir brechas para antigos inimigos do passado lhe encontrarem.
Infelizmente, como tudo que entra na moda, a regressão, oriunda da Grécia e do
Antigo Egito, vem sendo utilizada por oportunistas, mal-intencionados, ou pessoas
bem-intencionadas, mas mal preparadas, que fazem um Cursinho de curta duração
ou on-line (!), ou terapeutas que leem alguns livros sobre o assunto, e acreditam que
já sabem fazer e saem fazendo bobagem, prejudicando pessoas. Felizmente, no

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Brasil, existem Instituições sérias, honestas, em que é possível a realização de um


Curso realmente formador de profissionais qualificados. No nosso caso, em
www.portalabpr.org pode ser encontrado o nosso Curso de Formação em
Psicoterapia Reencarnacionista, até o momento, em 18 estados do Brasil, ministrado
por 38 Ministrantes de Curso, com 18 ou 24 meses de duração, dependendo do
número de alunos.
Retomando o nosso tema, os casos de pessoas que ouvem vozes,
geralmente, são levados a tratamento psicológico ou psiquiátrico, mas a maioria dos
psicólogos e dos psiquiatras não lidam com essa hipótese (obsessão espiritual) e o
diagnóstico, invariavelmente, é de Esquizofrenia e é iniciado o que se chama de
Tratamento, mas não é um tratamento que promoverá a cura, primeiramente porque
isso não é uma doença, e também por não atingir o foco do problema (a presença
de um ou mais Espíritos) e, sim, apenas baixar a dopamina e a adrenalina e
aumentar a serotonina, o que dá uma certa sensação de melhoria, mas nunca traz a
solução, que só poderá ser alcançada indo até esse (s) Espírito (s), em um trabalho
de conscientização e/ou de desobsessão direta ou a distância, em um local honesto,
apropriado para isso.
O tratamento medicamentoso pode ser utilizado por um tempo, para a pessoa
sentir-se um pouco melhor, enquanto é realizado esse procedimento espiritual,
diretamente na origem da (s) voz (s) que a pessoa escuta, mas apenas a utilização
de medicamentos químicos nunca pode ser "O Tratamento", pois é paliativo e
superficial e tende a mascarar e cronificar o quadro, como observa-se rotineiramente
na prática psiquiátrica de consultório e de internação.
Mas além do efeito apenas paliativo dos medicamentos "antipsicóticos" e
suas centenas de efeitos colaterais (aqueles nomes complicados nas bulas), o ainda
pior é o diagnóstico que aquele médium recebe, pois Esquizofrenia é uma maneira
elegante de chamá-lo de louco, mas, apesar da elegância do termo, é assim que ele
passa a considerar-se e ser considerado por sua família e círculo de amizades. E o
considerado louco, além de ouvir vozes que apenas ele ouve, que não consegue
tirar de dentro de sua cabeça, que, geralmente, lhe atordoam dia e noite, que entram
em seus pensamentos, não o deixam raciocinar, não consegue estudar, trabalhar,
levar uma vida normal, ainda tem de conviver com os efeitos colaterais dessas
químicas (muitas vezes piores do que os sintomas originais), vive uma rotina de
casa-consultório-internação em que os olhares de todos é de pena, de compaixão,
pela sua "loucura", pois ninguém acredita nele, o médico não acredita, o psicólogo
não acredita, os seus familiares não acreditam, os seus amigos não acreditam, ele
está louco, diz que ouve vozes!, coitado, a vida acabou para ele, vai ter de tomar
remédios a vida toda, vai ser internado de vez em quando, as consultas irão espaçar
e serão cada vez de menor duração, para saber como está, ainda ouve vozes?,
aumentar a dose, substituir por um "antipsicótico" mais moderno, um hipnótico para
dormir, um antidepressivo para não ficar tão mal, quem sabe um outro calmante
para não ficar tão agitado?, e assim vai ser a vida do nosso "louco", a dele e seu (s)
companheiro (s) desencarnado (s), em uma invisível simbiose.
Um dia pode ocorrer de um Tratamento verdadeiro, em um Centro Espírita ou
Espiritualista ou um Templo ou Igreja, dar um bom resultado, com o
encaminhamento do (s) seu (s) acompanhante (s) para o Mundo Espiritual e os
medicamentos começarem a ser retirados e, talvez, eliminados, e o nosso "louco"
poderá, enfim, começar a levar uma vida mais ou menos normal, mas já se
passaram muitos anos, está atrasado em relação à evolução natural da vida, ficou
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com a fama de "louco", não pode rir mais alto, ou ter um ataque de raiva, não pode
ficar no seu quarto por muito tempo, não pode usar um corte de cabelo não
convencional, ou uma tatuagem meio estranha, ele é um "louco" - lembra que ouvia
vozes? -, tomou remédio muito tempo, foi internado, coitado.
A "doença" acabou, mas ficaram as sequelas do tempo perdido, ficou a fama
na sua família e círculo de amizades (se é que ainda ficaram amizades), ficou a
insegurança familiar de que a "loucura" possa voltar, ficou a sua própria insegurança
disso. E então perguntamos: Por quê tudo isso? Por quê as pessoas não procuram
diretamente um Tratamento que pode dar resultado, que vá direto na questão, no (s)
Espírito (s) desencarnado (s) ao seu lado? Por quê anos e anos de utilização de
medicamentos químicos, paliativos, que todos sabem que não resolvem, apenas
desativam o cérebro, diminuem a atividade cerebral, que visam deixar a pessoa
mais "calma", mais "tranquila", embora essa "calma e tranquilidade" nunca é referida
pelas pessoas, que continuam com o (s) Espírito (s) ao seu lado, e agora, com o
"tratamento" medicamentoso ficam ainda mais impossibilitadas de pensar,
raciocinar, estudar, trabalhar, dedicando-se a ficar em casa, vegetando, dormindo,
vendo televisão, no computador, indo na padaria buscar pão, coisas assim. Os
Espíritos iniciam o processo de travá-las, bloqueá-las, os medicamentos químicos
completam o serviço. Antigamente usava-se a lobotomia, cirúrgica, hoje ela é
química. Os psiquiatras e os psicólogos são pessoas boas e bem-intencionadas,
mas necessitam urgentemente libertarem-se do domínio dos grandes laboratórios
multinacionais de medicamentos e do fascínio da modernidade que tende a negar os
aspectos espirituais das doenças mentais, ou assim chamadas.
Obviamente, se a pessoa que ouve vozes está ameaçando matar-se ou matar
alguém, está demonstrando atitudes de risco para si ou para outras pessoas, ela
deve ser medicada e, até, internada, mas, concomitantemente, deve ser iniciado um
Tratamento diretamente no (s) Espírito (s) que lhe (s) influencia (m), frequentando
um local espiritual que lide com isso, mas nada de pagar centenas ou milhares de
reais, pois isso já demonstra que a finalidade do local é enriquecer os seus
dirigentes.
O Tratamento espiritual pode ser realizado mesmo ela tomando
medicamentos, isso não interfere no Tratamento, mas se ela não sai de casa,
recusa-se a ir, ou se está internada, uma outra pessoa pode ir por ela, servir de
intermediária ("ponte"), fazer desobsessão a distância, que pode dar o mesmo
resultado positivo ou, pelo menos, fazer com que ela melhore o suficiente para
começar a ir ao local realizar o Tratamento desobsessivo.
Mas, enquanto o médium sem controle sobre sua mediunidade continua
obsediado, ouvindo vozes, encolhendo-se com medo, sem saber o que fazer,
sentindo-se dominado pelas vozes, acreditando que está louco, deve ser realizado,
concomitantemente, um Tratamento psicoterápico adequado a esse tipo de situação,
um Tratamento que vise a:

1. Fazê-lo libertar-se do diagnóstico de Esquizofrenia e assumir o de médium sem


controle de sua mediunidade.
2. Mudar de atitude e entender que não é fraco e indefeso e pode conversar com o
(s) Espírito (s) que está (ão) lhe influenciando, incluindo oferecer-se para ajudar
esse (s) Espírito (s), se tem alguma doença, alguma dor, como estão os seus
sentimentos, se gostariam de uma ajuda médica, enfim, inverter os papéis, sair
do ligar de “dominado” por eles para o de “terapeuta” ou “curador”. O único poder
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que um Espírito desencarnado tem sobre um encarnado é, pelo fato de ser


invisível, colocar medo nele e, assim, enfraquecê-lo; se o encarnado não sentir
medo e colocar-se acima do desencarnado, falando de igual para igual, ou seja,
mostrando que tem autoestima, que não tem medo, que é seguro e confiante, o
“poder” do desencarnado termina.
3. Convencê-lo a ir a um local especializado em Tratamento espiritual de
desobsessão.
4. Estimulá-lo a estudar, desenvolver e disciplinar a sua mediunidade, para
trabalhar mediunicamente.
5. Concordar em tomar ou manter os medicamentos psiquiátricos se for necessário,
pelo tempo necessário, ou mesmo ser internado, se houver um risco para si ou
para outras pessoas.

Vamos ver como é o Tratamento, passo a passo:

1. Diagnóstico de Esquizofrenia - esse é o ponto principal. A pessoa chega no


consultório com o diagnóstico de Esquizofrenia e o principal aspecto do nosso
Tratamento é fazer com que mude esse rótulo ("louco") pelo de "médium sem
controle sobre sua mediunidade" e entender que está atravessando um momento
de vida em que sua mediunidade está fora de controle e necessita aprender a
controlá-la e utilizá-la a seu favor e não como uma brecha para Espíritos
penetrarem em seu pensamento. Também seus familiares, que, enquanto nós
nos encontramos geralmente 1x/semana, estão com ele diariamente, 24h/dia,
necessitam entender isso e transmitir esse "diagnóstico" para os membros de
sua família, amigos e conhecidos que estão sabendo do que está acontecendo.
Se isso não for feito, não poderemos passar para o próximo passo. A Psiquiatria
primitiva acreditava que tudo era obra dos Espíritos, a Psiquiatra científica
decretou que tudo é desequilíbrio dos neurotransmissores, a Psiquiatria do futuro
fará uma síntese entre ambas, mas no caso das pessoas que ouvem vozes
voltará a predominar a Psiquiatria primitiva pois, nesse aspecto, é a mais correta.
2. A partir da mudança do diagnóstico, com a pessoa e seus familiares e amigos
entendendo o que realmente está acontecendo, que essa pessoa que ouve
vozes não é esquizofrênica e, sim, um médium sem controle sobre a sua
mediunidade, o próximo passo é fazer com ela mude completamente de atitude,
saia da situação passiva de ser subjugada pelo (s) Espírito (s), quer haja ou não
uma má intenção sobre ela, para uma postura de controle da situação, de diálogo
mental com esse (s) ser (s) desencarnado (s), de domínio sobre a circunstância e
não mais de submissão, como se fosse um coitadinho, um indefeso, sair dessa
aceitação passiva do que está acontecendo, como se fosse um impotente, como
se não tivesse Mentores Espirituais, Guias, tantos Seres Espirituais superiores
que podem resolver a situação se forem chamados, se forem contatados. Temos
de despertar o Guerreiro interno dessa pessoa para que ela saia dessa
passividade, desse medo, desse encolhimento, transferindo a solução dessa
situação para o psiquiatra, para os medicamentos, para seu terapeuta, para o
Centro Espírita ou Espiritualista, quando ela mesma, com a força do seu
pensamento, com a ajuda dos Seres Espirituais superiores que lhe
acompanham, poderia resolver essa questão. Mas, devido ao diagnóstico de
"loucura" (Esquizofrenia), ela, os seus familiares e conhecidos acreditando que
as vozes não são reais, são imaginárias, são projeções reprimidas dela mesma,
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que isso é doença, a pessoa sente-se um doente, sente-se fraca, não crê que
tem força para reverter isso, todos acreditam que não tem solução, que terá de
passar o resto de sua vida tratando essa "doença", tomando "antipsicóticos",
sendo internada de vez em quando, e então o nosso pobre médium fica sem
saída e, provavelmente, a sua vida será assim até o final ou até que vá a um
Centro Espírita ou Espiritualista buscar uma solução ou alguém vá por ele ou
seus Mentores resolvam assumir o caso e encaminhar o (s) Espírito (s) que lhe
acompanha (m) para o Mundo Espiritual, pondo fim à situação.
3. A solução para quem ouve vozes está, então, em um Centro ou Igreja ou Templo
mas, geralmente, é não é fácil que ela vá a um desses locais, porque o (s)
Espírito (s) que lhe acompanha (m) não permite (m), pois não quer (em) que a
situação seja resolvida, e, como está (ão) dominando seus pensamentos,
interfere (m) na sua vontade de ir, convencendo-a a não ir, provoca (m) um
incremento do seu mal estar, uma forte dor de cabeça, um aumento súbito da
depressão, da angústia, do desânimo, ou uma ideia repentina de que não irá
adiantar nada, que isso é bobagem, não vale a pena ir, melhor ficar em casa, e o
mesmo, muitas vezes, ocorre com os familiares que iriam lhe acompanhar. É
importante que o psicoterapeuta dê um destaque para essa influenciação
contrária à ida a um local de tratamento espiritual para que, quando isso ocorrer
no dia do tratamento ou na hora de ir, a pessoa e seus familiares decidam ir de
qualquer jeito, mesmo sentindo-se mal, mesmo com dor, mesmo achando que
não vai adiantar. Outra tática utilizada pelos Espíritos influenciadores é o
contrário, afastarem-se um pouco, liberarem os pensamentos da pessoa,
fazerem-na sentir-se melhor, dar a impressão de que houve uma grande e súbita
melhora, fazendo com que a pessoa ou seus familiares acreditem que não
precisa mais ir ao tratamento, mas, não indo, logo em seguida volta tudo ao que
era antes.
4. Como quem ouve vozes é um médium e não um doente, é obrigatório que passe
a frequentar o local espiritual de sua preferência assiduamente, pois embora a
Energia Divina e a presença dos Seres Espirituais superiores esteja em todos os
lugares, nesses locais está mais concentrada e frequentar periodicamente um
Centro, uma Igreja, um Templo, participar das sessões, assistir palestras,
receber bençãos, passes, transmissões fluídicas, escutar boas palavras, bons
conselhos, boas orientações, traz um bom ou ótimo resultado não só para a
pessoa mas também para seu (s) acompanhante (s) invisível (eis).
5. Embora os medicamentos químicos não tenham capacidade de fazer com que
uma pessoa pare de ouvir vozes, pois elas não vêm de seu cérebro e sim de
fontes externas, algumas vezes são recomendáveis para que diminua a angústia,
a depressão, a instabilidade emocional, a insônia. A internação somente é
recomendável se houver um risco de morte para a pessoa (suicídio) ou para
outras pessoas (homicídio), se não, piora o quadro pois reforça o diagnóstico de
"doença", de ser um doente, o que é totalmente contrário ao Tratamento que
estamos aqui sugerindo.

Então, resumindo, o Tratamento para quem ouve vozes de Espíritos é


fazer com que saia da condição passiva de doente, de louco, de vítima, de
incapaz, para uma condição positiva, ativa, de assumir a sua mediunidade,
conversar com o (s) Espírito (s) que lhe acompanha (m), saber o que ele (s) quer
(em), se for algo do passado, pedir perdão, propor-se a ajudar esse (s) irmão (s)
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desencarnado (s), não atender seus conselhos de beber, fumar, usar drogas,
quebrar coisas, atentar contra sua vida ou de outras pessoas, aprumar-se, erguer
a sua cabeça e a sua coluna, desabrochar seu (sua) Guerreiro (a) interno (a),
desenvolver sua autoestima, frequentar locais espiritualizados, realizar um
Tratamento com a finalidade de resolver essa questão, incluindo beneficiar o (s)
ser (es) que lhe acompanha (m); em seguida, estudar, disciplinar e desenvolver a
sua mediunidade, atender em um local espiritualista para ajudar irmãos e irmãs
que estejam passando pelo que passou. Os medicamentos psiquiátricos mais
leves como um calmante ou um sonífero podem ser utilizados para acalmar ou
dormir melhor mas os chamados “antipsicóticos”, que, na verdade, são
calmantes poderosos que servem apenas para desacelerar o cérebro, são
contraindicados, a não ser em casos extremos, e apenas pelo tempo necessário,
enquanto é realizado, concomitantemente, o Tratamento psicoterápico e
espiritual aqui sugeridos.

* Espírito é uma denominação religiosa para o nosso Eu energético, o que nos


move, movimenta o nosso cérebro, o nosso coração, todo o nosso organismo, todas
as nossas funções vitais, nos faz ter pensamentos, sentimentos, movimentos, enfim,
podemos comparar esse Eu energético ao motorista de um automóvel e o nosso
corpo físico ao automóvel. Por ser chamado de “Espírito”, criou um preconceito
quase intransponível junto ao meio científico oficial que rotula a isso de “um assunto
religioso”, quando, na verdade, é o prenúncio da Ciência do futuro, em que a Física
sobrepujará a Química.

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