Vous êtes sur la page 1sur 6

1

Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.


Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

CALDEIRAS - SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

SUMÁRIO
1- Preliminares
2- Descrição - tipos
3- Tipos de aquecimento
4- Matéria prima
5- Elementos auxiliares
6- Problemas causados
7- Riscos diretos
indiretos
8- Sistemas de Segurança
9- Normas de segurança
10- Proteção pessoal
11- Legislação afetada
12- Auditoria

1- PRELIMINARES

Os danos provocados na operação com vapor são muito significativos. Não


somente na caldeira, como também nas instalações que compõem o sistema da
pré-caldeira, e pós-caldeira.
Só para exemplificar, nos Estados Unidos, com controles das condições
operacionais são extremamente rigorosos, em 1971, os danos atingiram o
montante de 2.750 bilhões de dólares. Este valor representa o investimento inicial
para a construção de 20 industrias do porte da Petroquímica União.

2 - DESCRIÇÃO - TIPOS

Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e armazenar vapor saturado, a


pressão superior a atmosférica.
São dois os tipos mais básicos; Flamotubulares e Aquotubulares.

2.1 As flamotubulares, são largamente usadas na produção de vapor saturado de


baixa pressão, da ordem de 14 kgf/cm, em quantidades pequenas, em média de
5000 kg /h de vapor.
Consistem essencialmente de um corpo cilíndrico com dois espelhos fixos nos
quais os tubos são mandrilhados ou soldados.

A água contida no corpo cilíndrico envolve os tubos. Em uma das extremidades


situa-se a fornalha, de forma que os gases resultantes da combustão passando
pelos tubos, cedem calor à água.

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04
2
Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.
Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

O tipo mais encontrado, onde a fornalha é montada dentro do próprio corpo


cilíndrico. O queimador é montado em uma das extremidades, e na outra uma
tampa revestida com material refratário faz com que os gases revertam o seu
percurso, passando pôr dentro dos tubos, até alcançar a chaminé. São as
chamadas caldeiras de combustão interna.

2.2 As aquatubulares, produzem grandes quantidades de vapor na ordem de


1800 ton/h, em altas pressões em torno de 350 kgf/cm2, e altas temperaturas de
até 650 graus centígrados.
Há vários tipos e tamanhos;
- caldeiras de passe único, sem tubulões;
- caldeiras de um tubulão com tubos retos;
- caldeiras com um, dois, ou três tubulões e tubos curvos.

2.3 Componentes
- Fornalha - onde se processa a queima do combustível (gás, óleo, carvão,
lenha, bagaço de cana, etc)
- Vaso de pressão cilíndrico, corpo externo das caldeiras flamotubulares,
onde ocorre a separação das fases água e vapor.
- Tubulão - é um vaso de pressão cilíndrico das caldeiras aquatubulares,
onde ocorre a separação das fases água e vapor, e onde são soldados os tubos
de aquecimento. Quando há tubulão de lama, este se destina a coletar os sólidos
precipitados para a purga.
- Economizador - Ë um componente onde a água de alimentação é pre
aquecida antes de entrar na caldeira, aproveitando o calor residual dos gases da
combustão, recuperando calor, aumentando o rendimento do sistema, e evitando
o choque térmico resultante da entrada de água fria na caldeira.
- Pré-aquecedor de ar - Ë basicamente um permutador de calor destinado a
aquecer o ar da combustão através do aproveitamento do calor residual dos
gases da combustão.
- Chaminé - Destinada a garantir a circulação dos gases quentes, através
de todo o sistema; geralmente em caldeiras de grande porte, possuem tratamento
dos gases com equipamento antipoluente.
- Superaquecedor - Em algumas instalações, é um conjunto de serpentinas
nas quais o vapor saturado é superaquecido.

3 - TIPOS DE AQUECIMENTO.

Elétrico
Combustível; sólido;
líquido;
gasoso
Aproveitamento de calor gerado em processo.

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04
3
Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.
Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

4 - MATÉRIA PRIMA - ÁGUA

Qualidade
límpida
sem gosto
evapora à 100 graus na pressão atmosférica
congela à 0 graus na pressão atmosférica

Características;
- é um poderoso solvente, também chamado solvente universal, que
retém grande parte dos materiais dissolvidos.
- troca calor com grande facilidade em qualquer estado.

Poderá conter muitos elementos químicos dissolvidos como; oxigênio, gás


carbônico, cálcio, magnésio, cloretos, sílica, impurezas, sólidos suspensos, etc.

Transporte de energia com vapor.

5 - ELEMENTOS AUXILIARES

5.1 Para a operação e controle da matéria prima;


nível de água da caldeira
bomba
injetor
sistema de tratamento
manômetros
válvulas de segurança

5.2 De acordo com o tipo de combustível


-líquido ou gasoso
queimador
controle da chama - modulador
ventilador
aquecedor
tanque de combustível
sopradores de fuligem
instrumentação
-sólido
sistema de alimentação para lenha ou bagaço de cana.

5.3 Controle de energia


quadro de comando elétrico
motores

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04
4
Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.
Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

5.4 Economizador - aquecimento prévio da água de alimentação de uma forma


geral para cada 5 graus centígrados, haverá uma economia de 1% de
combustível.
5.5- Pré-aquecedor de ar - trocador de calor, para aquecimento do ar para
combustão.

6 - PROBLEMAS CAUSADOS
Superaquecimento - elevação da temperatura do metal acima do previsto
em projeto, não confundir, com o superaquecimento adotado em metalurgia, que
significa, elevação da temperatura até as zonas austenísticas. O
superaquecimento de componentes de uma caldeira é o responsável por grande
número de danos registrados, e podem resultar de uma série de fatores
diferentes:
Montagem incorreta dos queimadores, concentrando calor sobre os tubos
ou fornalha.
Incrustações.
Abaixamento do nível de água.
Circulação defeituosa de água nos tubos.
Concentração de gases combustíveis na fornalha.
Os problemas acima descritos podem causar as seguintes situações nas
caldeiras;
- abaulamento dos tubos, pela fluência do material, conhecido pelo nome
de “laranja”.
- envergamento do tubo
- mudança da estrutura molecular do material.
- oxidação ou carbonetação da superfície (meio ácido ou redutor).
- explosões da fornalha.

7 - RISCOS
- ruídos
- calor
- umidade
- vibrações
- quedas
- explosões

8 - SISTEMAS DE SEGURANÇA
- pressostatos
- válvulas de segurança
- moduladores de chama

9 - NORMAS DE SEGURANÇA
- qualquer intervenção, na operação, manutenção, ou inspeção da caldeira
deve ser efetuada pôr profissional qualificado para a tarefa.
- é obrigatório o uso dos EPI pertinentes a cada tipo de intervenção.

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04
5
Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.
Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

- nunca ligar ou desligar a caldeira sem observar todos os procedimentos


estabelecidos.
- observar e promover reparação de quaisquer vazamentos de água, vapor,
gases e combustíveis, em especial vazamentos nas válvulas de segurança.

10 - ENSAIOS
Teste hidrostático
Ultra-som
Toda caldeira deve ser submetida a prova de pressão hidrostática de
acordo com o que está definido na norma NR-13, ou seja na construção, após a
instalação, em qualquer momento em que houver sido reparadas peças sujeitas à
pressão, ou ainda ter sofrido alteração de funcionamento em componentes que
sofreram pressões anormais.
Em alguns casos quando possível, recomenda-se o uso de ultra-som como
teste complementar.
No que diz respeito a vaso sob pressão o teste com ultra-som deve ser
efetuado em primeiro lugar, visto que o teste hidrostático pode ser considerado
teste destrutível para alguns gases.

11- LEGISLAÇÃO AFETADA

“ NR - 13 Caldeiras e vasos sob pressão


13.1 CALDEIRAS A VAPOR – DISPOSIÇÕES
GERAIS
13.1.1 Definição de Caldeira
13.1.2 Profissional Habilitado
13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida
13.1.4 Falta de Instrumento (ou quebrados )
13.1.5 Placa de Identificação
13.1.6 Prontuário I
13.2 INSTALAÇÃO DE CALDEIRA A
VAPOR
13.3 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE
CALDEIRAS
13.3.3 Qualidade da Água
13.5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS”

ABNT- NBR - 12177 (antiga NB - 55) Inspeção de caldeiras estacionarias


- P-NB - 227 Projeto e construção de caldeiras

Bibliografia
Causas efeitos e prevenção de problemas em sistemas de geração de vapor

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04
6
Engenharia de Segurança do Caldeiras - Vasos sob pressão No - 01 Folha No.
Trabalho
Controle de Riscos em Maquinas Data Abr./ 04 No. de folhas 6

Drew produtos químicos


Inspeção de caldeiras - Guia 5 - IBP

Elaborado por Revisão No. 02 José C. Paulino Aprovação


J.C.Paulino de Silva Revisão No. 03 Elizabeth
05/04

Vous aimerez peut-être aussi