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2012/2013

Ensino
FICHA DE TRABALHO Nº7 Secundário

Assunto: Coordenação hormonal nos animais – exercícios de aplicação.


10ºA
1- O pâncreas é uma glândula mista pois comporta-se simultaneamente como glândula exócrina, ao
segregar enzimas que são lançadas para o duodeno, e como glândula endócrina, ao produzir hormonas
em células especializadas, as ilhotas de Langerhans. Uma dessas hormonas é a insulina que desempenha
um importante papel no controlo ao nível da glicemia no sangue. Assim, ela é responsável pelo aumento
do metabolismo da glicose e consequente diminuição desta na corrente sanguínea. Para além disso,
contribui, nos momentos do dia em que as reservas energéticas do sangue são baixas, para que o fígado
liberte glicose mantendo a sua taxa no sangue constante e dentro de valores normais.

1.1. Complete o esquema que se segue relativo ao mecanismo de retroacção negativa da glicose no
controle da secreção de insulina.

Concentração plasmática A
de glicose sobe.

Concentração plasmática
de insulina sobe.

Concentração plasmática
de glicose baixa. B

2. A tiróide é uma pequena glândula


endócrina formada por dois lóbulos unidos
por uma região chamada istmo. Localiza-se
à volta da traqueia, por baixo da laringe, e é
responsável pela segregação da tiroxina e
da triiodotironina que regulam a taxa da
actividade metabólica do organismo.
Alguns girinos foram submetidos a
experiências laboratoriais, tendo como
objectivo estudar a acção da tiroxina no
organismo. Foram criados três grupos de
indivíduos. Aos indivíduos do grupo 1 foi
extraída a tiróide. Relativamente aos do
grupo 2, não foi retirada a tiróide, mas
foram colocados num meio aquático em
que se adicionou à água, extracto de tiróide
de boi. Quanto aos girinos do grupo 3, foi-
lhes permitido um desenvolvimento
normal, num meio normal. Nos indivíduos
do grupo 1 observou-se um crescimento
lento e com formação de girinos gigantes,
em cujo ciclo de vida não ocorreram
metamorfoses. Nos girinos do grupo 2 verificou-se uma aceleração do processo de metamorfose,
terminando estas sem que o crescimento total dos animais estivesse completo, dando origem a rãs anãs.
O esquema representa as alterações verificadas durante a metamorfose dos girinos dos grupos 1, 2
e 3, respectivamente.
2.1. Qual o papel desempenhado, nesta experiência, pelos indivíduos do grupo 3?

2.2. Como explica o desenvolvimento dos indivíduos do grupo 2?

2.3. Que papel parece desempenhar a tiróide no desenvolvimento dos girinos?

3. A hipófise é uma glândula endócrina do tamanho de uma ervilha, ligada ao hipotálamo pelo
pedúnculo hipofisário e que actua, em colaboração com ele, na regulação das concentrações hormonais
do organismo. A hipófise encontra-se dividida em dois lóbulos: a neuripófise (ligada ao hipotálamo do
qual recebe informação e hormonas que armazena) e a adenipófise (região endócrina produtora de
hormonas).
Anões e gigantes são, normalmente, o resultado de uma deficiência hormonal, em geral hipofisária. O
anão hipofisário não produz uma quantidade suficiente da hormona do crescimento, sendo o seu
crescimento, durante a infância, muito pequeno. O corpo de um anão adulto é proporcionado, a sua
inteligência é normal, mas as gónadas não atingem, por vezes, a maturidade, podendo ser estéreis.
Relativamente à hipersecreção da hormona do crescimento, ela pode ocasionar o gigantismo, caso
ocorra durante a pré-adolescência, ou a acromegalia, se este fenómeno se desenvolver no indivíduo já
adulto. No gigantismo o indivíduo adulto é proporcionado e não pára de crescer. Na acromegalia
verifica-se um alargamento ósseo da face, dos pés e das mãos, sofrendo estes doentes de violentas
dores de cabeça.

3.1. O nanismo hipofisário pode ser curado na infância e pré-adolescência, se for detectado a
tempo. Qual seria a terapia adequada?

3.2. Depois de adulto, o nanismo hipofisário é incurável. Justifique.

3.3. Por que motivo a cromegalia e o gigantismo apresentam uma tipologia diferente, sabendo-se
que a origem é a mesma?

4. O hipotálamo é a região do diencéfalo que actua sobre a hipófise, através da libertação dos
factores hipotalâmicos. Aqui, encontra-se o centro regulador da temperatura do corpo, o centro que
regula o sono e a sede das emoções, como o medo e a cólera. Alterações patológicas do hipotálamo
podem conduzir a um perfil em que se verifica uma sonolência extrema, epilepsia, diabetes com
produção abundante de urina, alterações das características sexuais secundárias, alterações de
personalidade e desequilíbrio emocional. Foi o que aconteceu com Napoleão Bonaparte, imperador do
século XIX. Permanece, ainda hoje, a dúvida se a doença de Napoleão teria, ou não, sido a causa da
queda do império francês.

4.1. Como se explica que esta doença provoque uma disfunção de várias glândulas endócrinas?

4.2. De que modo se poderia minimizar a patologia evidenciada por Napoleão?

Adaptado de Técnicas Laboratoriais de Biologia – Bloco III (Edição Revista)

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