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Um mini guia para começar a identificar e comer plantas

espontâneas do quintal
Quando posto uma imagem de alguma planta não convencional espontânea,
muitas pessoas comentam que acreditam que têm aquela planta no quintal, mas
se sentem um pouco inseguras de colher e experimentar. Por que, afinal, e se não
for mesmo o que eu acho que é?

É perfeitamente compreensível esse medo e eu também experimento ele. Algumas


semanas atrás, conversando com o agrônomo da prefeitura depois de uma
palestra que dei para as merendeiras do município sobre PANC, ele me perguntou
se eu já tinha experimentado assa-peixe, pois é uma planta muito comum aqui na
região, que eu facilmente conseguiria pelo meu método (que consiste basicamente
em pedir pros agricultores trazerem). Mas eu nunca experimentei.

Claro que fiquei interessada. No próximo dia de feira lá estava eu conversando


com uma feirante. Mas ela não tinha certeza de que planta eu estava falando. Nós
abrimos o celular e olhamos, mas eu já estava ciente de que havia mais de uma
espécie com esse nome popular. Eu imaginei que seria fácil pra ela identificar, mas
não foi tanto assim.

Eu tenho uma planta no meu quintal que se parece muito com ela. Mas como eu
nunca vi a planta e não sou botânica, sentia um pouco de dúvida. Eu tirei um folha,
esfreguei com as mãos – o cheiro é atraente, parece de comida, é agradável.
Passei a semana consultando um livro aqui e ali até conseguir me sentir mais
segura.

A principal utilidade da gente ver imagens postadas por pessoas que conhecem
PANC é criar um repertório. Não são pra gerar uma competição de quem conhece
as coisas mais obscuras, e sim pra servir de suporte pras suas próprias
descobertas.

Pra facilitar pra quem está começando nessa aventura, resolvi compartilhar
algumas dicas que acho que ajudam a identificar e comer suas primeiras PANCs
espontâneas no jardim. São pequenas dicas que você deve carregar consigo que
acredito que sejam muito úteis pra ganhar confiança.

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