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1.

Evangelizar refere-se ao anúncio do grande acontecimento do nascimento, vida, morte, ressurreição e


ascensão de Jesus Cristo.

Na Bula Inter Coetera, de 3 de maio de 1493, o papa Alexandre VI afirmava que a fé católica e a religião cristã
deveriam ser levadas por onde quer que se ampliem e dilatem, e que se procurasse a salvação das almas, e
as nações bárbaras fossem submetidas e reduzidas à fé cristã. Com a descoberta das Américas, os
missionários viram como de suma importância obedecer ao que foi dito pelo papa e levar a religião cristã aos
povos dessas novas terras.

Os primeiros a evangelizar a América foram os Franciscanos, e não os jesuítas.

Os franciscanos, seguidores de São Francisco, foram os primeiros religiosos europeus a colocar os pés em
terras brasileiras. A primeira missa celebrada no Brasil foi oficiada por um franciscano, frei Henrique de
Coimbra, que veio na esquadra de Pedro Álvares Cabral, aportando nas “Terras de Santa Cruz”, em abril de
1500. Os primeiros jesuítas chegariam quase cinqüenta anos depois. Embora os jesuítas tenham sido os
primeiros religiosos oficialmente enviados para trabalhar no Brasil, em 1549, os franciscanos estão presentes
e atuantes já bem antes disso. Temos relatos de vários frades presentes no litoral, de 1503 até 1584, os
religiosos franciscanos aproveitavam para evangelizar os indígenas e colonos, nas aldeias e vilas por onde
passavam.

A razão por serem menos conhecidos é que, ao contrário dos jesuítas, os franciscanos não tinham o hábito de
escrever sobre suas atividades, o raro material que se conserva nos arquivos foram produzidos pelas
autoridades, como provinciais, guardiães e definidores. Fundaram os chamados “recolhimentos”, locais que
abrigavam indígenas e ensinavam a doutrina cristã.

2.

Com a explosão da Reforma Protestante, a igreja católica lançou a Contra-Reforma e criou a Companhia de
Jesus, formada pelos padres jesuítas e que tinha como objetivo barrar o avanço do protestantismo pelo
mundo.

Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza, com o
objetivo de catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os
costumes europeus e a religião católica.

Para impor mais facilmente a cultura do branco europeu sobre o índio, os jesuítas organizaram as missões,
comunidades indígenas organizadas e dirigidas pelos jesuítas para catequizar, ou seja, converter os índios à
religião católica, e atender aos interesses econômicos da Companhia de Jesus.

A princípio os índios que se negavam a viver em missões eram submetidos pela força. Mais tarde, porém, os
jesuítas passaram a defendê-los e a atraí-los para as reduções de maneira pacífica. Os índios viviam
livremente nas missões, mas eram usados para cultivar os alimentos necessários, caçar, pescar, coletar as
chamadas drogas do sertão. Parte das mercadorias produzidas ou coletadas pelos indígenas era vendida e
os lucros obtidos com a venda ficavam para os jesuítas.

3.

Considerados grandes educadores, os jesuítas fundaram várias pequenas escolas primárias e alguns grandes
colégios, entre eles os da Bahia, de Pernambuco, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O Papa acompanhava
com vigilante atenção a idoneidade das nomeações de vice-reis e autoridades menores responsáveis pela
evangelização e proteção dos aborígines americanos contra possíveis excessos cometidos pelos
colonizadores.
Desde 1549 chegara ao Brasil o primeiro grupo de seis missionários liderados por Manuel da Nóbrega,
trazidos pelo governador-geral Tomé de Sousa. Os jesuítas opuseram-se várias vezes à escravidão indígena,
o que gerou inúmeros confrontos com os colonizadores, que queriam usar os índios como mão-de-obra
escrava, vindo a ser expulsos do Brasil por Marquês de Pombal em 1759.

Os jesuítas se mantiveram até hoje, formando a maior ordem religiosa atual da Igreja Católica e contando
com 19.216 membros espalhados por 112 países e 6 continentes.

4.

Os principais jesuítas foram:

1. Inácio de Azevedo, português de família nobre que teve a idéia de criar a Companhia de Jesus junto com
outros 6 padres; eles levaram a idéia ao papa, que a acolheu.

2. José de Anchieta, nomeado após São José e nascido nas ilhas canárias, José entrou para a companhia em
1551, participou da fundação da cidade do rio de janeiro e viveu entre os índios, sendo um dos primeiros a
aprender a língua Tupi.

3. Antônio Vieira foi um padre português que cresceu no Brasil e foi educado no Colégio de Jesus, em
Salvador. Lutou pela liberdade dos índios, o que levou à sua expulsão das Missões brasileiras.

4. Manuel da Nóbrega destaca-se pela participação política que teve, participando da fundação de São Paulo,
Rio de Janeiro e Salvador. Foi conselheiro do Governador Tomé de Souza e mais ainda do Governador Mem
de Sá. Dele se conservam várias cartas dirigidas aos superiores de Portugal, ao Rei D. João III e a Santo
Inácio.

5.

Já a América do Norte foi colonizada por ingleses protestantes, os quais eram perseguidos na Inglaterra por
não serem adeptos do cristianismo. Eles visavam construir na América uma Nova Inglaterra onde poderiam
seguir qualquer religião que escolhessem. O primeiro avivamento ocorreu em meios calvinistas, mas com
grande repercussão para o meio batista, por enfatizar a conversão pessoal. Surgiu ali também uma grande
mescla de nacionalidades, cada uma seguindo o segmento protestante de seu país, mas os puritanos
ingleses sempre foram maioria.

Com o tempo, cada grupo religioso instituiu sua própria igreja, contudo a relação com os indígenas não foi
harmoniosa como no Brasil, os colonos nunca tiveram grande inclinação à inclusão religiosa dos indígenas.
Os confrontos constantes reduziram a população indígena a apenas 15% do número original e hoje eles
vivem em reservas, mantendo ainda suas crenças originárias.

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