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CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................2
ÍNDICE
I. INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA
CONHECIMENTOS DIVERSOS
A Organização Militar..................................................................................................................................................... 06
CONDUTA EM COMBATE
Procedimentos em combate (DICA)................................................................................................................................. 11
CAMUFLAGEM
Camuflagem...................................................................................................................................................................... 15
MARCHAS E ESTACIONAMENTOS
Marchas............................................................................................................................................................................ 16
Estacionamentos............................................................................................................................................................... 17
OBSERVAÇÃO E ORIENTAÇÃO
Valor militar dos acidentes no terreno............................................................................................................................. 18
Avaliação de distâncias.................................................................................................................................................... 19
Observação do terreno e designação de alvos.................................................................................................................. 20
Orientação em campanha................................................................................................................................................. 21
INTELIGÊNCIA MILITAR
Inteligência militar para o combatente............................................................................................................................ 24
COMUNICAÇÕES
Comunicações.................................................................................................................................................................. 28
FORTIFICAÇÕES
Fortificação de campanha................................................................................................................................................ 29
TÉCNICAS ESPECIAIS
Nós e amarrações............................................................................................................................................................. 31
Abrigos improvisados...................................................................................................................................................... 32
Técnicas de combate noturno.......................................................................................................................................... 33
Sobrevivência................................................................................................................................................................... 34
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II. garantia da lei e da ordem
OPERAÇÕES TIPO POLÍCIA NA GARANTIA DA LEI E DA ORDEM
MISSÕES INDIVIDUAIS
O esclarecedor, o vigia e o homem de ligação................................................................................................................ 51
MANEABILIDADE
O grupo de combate......................................................................................................................................................... 52
O grupo de apoio.............................................................................................................................................................. 54
PATRULHAS
Patrulhas........................................................................................................................................................................... 55
Memento de Ordem Preparatória (para Cmt Patrulha).................................................................................................... 57
Memento Ordem à Patrulha (para o Cmt Patrulha)......................................................................................................... 58
EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES
Explosivos........................................................................................................................................................................ 60
TOPOGRAFIA
Conceitos básicos............................................................................................................................................................. 61
Navegação........................................................................................................................................................................ 62
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A ORGANIZAÇÃO MILITAR
1. SÍMBOLO E BRASÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
BRASÃO DAS ARMAS DO EXÉRCITO
SÍMBOLO DO EXÉRCITO
“Escudo clássico português partido de
“Escudo formado por um resplendor de vinte vermelho e azul, com a figura mitológica do
lâminas, atravessado no seu eixo vertical, de grifo, que representa a vigilância e a guarda
baixo para cima, por um sabre, tudo de prata, na defesa da Pátria e da lei, a estrela de oito
sobrepostos por três elipses, filetadas de prata, pontas, a necessidade de se agir em todos os
concêntricas, nas cores verde, amarela e azul- pontos cardeais, em busca da União; o elmo,
celeste, contendo, esta, a constelação do simbolizando o militar, e insígnia, num listel
Cruzeiro do Sul, de prata.” de verde, ondulado, em letras de ouro:
Exército Brasileiro – 1648”
Força Terrestre
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SÍMBOLOS NACIONAIS
1. PÁTRIA: é o lugar onde nascemos. Os elementos constitutivos da pátria são o território, o povo e a história. “A pátria é a vitória,
o céu, o solo, a tradição, a consciência, a lei, o berço dos filhos e túmulo dos antepassados...” (Rui Barbosa). Patriota é aquele que
ama a terra natal e tudo faz para torná-la forte, ainda que com sacrifício de seus próprios interesses, mesmo que legítimos, em prol
dos interesses do país.
2. INSTITUIÇÕES NACIONAIS: organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por
conseguinte, dos cidadãos. Formuladas sob o escopo de regras, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e entre estes e
suas respectivas formas organizacionais.
Exemplos: Família, Forças Armadas, instituições culturais, políticas, religiosas e educacionais...
3. TRADIÇÕES: segundo o dicionário, “via pela qual os fatos ou os dogmas são transmitidos de geração em geração sem mais
prova autêntica da sua veracidade que essa transmissão”. O culto às tradições proporciona ao militar, e ao cidadão, uma permanente
lembrança dos feitos do passado e de todos os brasileiros que, destacada ou anonimamente, derramaram sangue ou suor em prol do
progresso da Nação. É importante que os militares tenham sempre em mente os feitos gloriosos de nosso Exército que nos fazem
sentir o peso do legado de um Exército que não conhece derrotas.
4. SÍMBOLOS NACIONAIS:
Artigos importantes da Lei 5.700 de 1º Set 71:
Art. 1° São Símbolos Nacionais:
I - a Bandeira Nacional;
II - o Hino Nacional;
III - as Armas Nacionais; e
IV - o Selo Nacional.
a. Bandeira Nacional
Art 10. Usada nas manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.
Art 11. A bandeira pode ser apresentada:
1. Hasteada
2. Distendida
3. Reproduzida
4. Compondo panóplias
5. Conduzida
Art 15. A bandeira pode ser hasteada a arreada a qualquer hora do dia
§ 1º. Normalmente é hasteada às 08:00 hs e arreada às 18:00 hs
§ 2º. No dia 19 Nov, ela será hasteada às 12:00 hs, com solenidades especiais.
§3º. Durante a noite, a bandeira deverá estar iluminada.
Art 16. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arredas, a nacional sempre é a primeira a subir e a última a descer.
Art 19. A bandeira nacional ocupa lugar de honra(...)
Art 20. A bandeira, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno
b. Hino Nacional
- Canção oficial que representa o país.
Art 24 e 25 da Lei 5.700 - Prescrições que regulam a execução do Hino Nacional
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Patronos
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POSTOS E GRADUAÇÕES
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Insígnias e distintivos
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PROCEDIMENTOS EM COMBATE (DICA)
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS
2. REGRAS DE ENGAJAMENTO
- Conjunto de procedimentos determinados à tropa para limitação do uso de meios, da força e da violência. As regras
de engajamento variam conforme a operação em curso e determinam o nível de engajamento/destruição que pode ser
causado ao inimigo e às estruturas locais, bem como padronizam procedimentos em face da ameaça da Força Adversa e o
tipo de resposta proporcional a ser aplicada.
3. SÍMBOLOS
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FUZIL 7,62 M964 FAL
1. APRESENTAÇÃO: Todo militar detentor de um armamento deve estar em condições de realizar sua manutenção, de maneira a preservá-lo,
aumentar a sua vida útil e mantê-lo sempre em condições de uso. Além disso, deve conhecer perfeitamente o seu funcionamento visando sanar
possíveis incidentes que venham a surgir durante a sua utilização. O fuzil de assalto FAL 7,62 mm é o armamento padrão do combatente do Exército
Brasileiro. Rústico, simples e confiável, também é encontrado nas variações FAP e PARAFAL.
2. CARACTERÍSTICAS:
Ind Mil....................................................Fz 7,62 M964 Carregamento............................Retrocarga /Misto (Gr)
Nomenclatura............................ Fuzil 7,62 M964 FAL Raiamento......................................Alm raiada / 4 Raias
Emprego........................................................Individual Calibre...............................................................7,62 mm
Princípio motor.................................Utz Ind dos gases Alcance máximo..................................................3800 m
Tipo....................................................................Portátil Alcance de utilização............................................ 600m
Funcionamento...................................Semi-automático Alimentação.................tipo cofre metálico para 20 Car
3. DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO:
a. Medidas preliminares:
1) Retirar o carregador (deixar o ferrolho livre); 2) Executar dois golpes de segurança (cano para o alto);
3) Travar a arma; 4) Retirar a bandoleira.
b. Operações de desmontagem: Ordem das peças:
1) Abrir a caixa da culatra
2) Retirar o conjunto ferrolho - impulsor do ferrolho
3) Separar o ferrolho do impulsor do ferrolho
4) Retirar o percussor.
5) Separar o percussor de sua mola;
6) Retirar a tampa da caixa da culatra;
7) Retirar o obturador do cilindro de gases
8) Retirar o êmbolo e sua mola
9) Separar o êmbolo de sua mola
4. MANUTENÇÃO:
a. Cuidados com o armamento
1) As armas portáteis necessitam de cuidados especiais contra poeira e a umidade.
2) Para conservá-las sempre prontas e em condições de uso, precisa-se fazer duas coisas: LIMPAR e LUBRIFICAR.
3) Em caso de chuva mantenha a boca da arma para baixo;
4) Se seu fuzil cair casualmente dentro d‟água, desmonte-o e seque-o na primeira oportunidade e drene o cilindro de gases;
5) Conserve a arma seca e lubrifique-a levemente, quando estiver em uso.
6) Quando recebemos armamento para instrução ou serviço, devemos proceder da seguinte maneira:
o Retirar, com um pedaço de pano ou estopa, todo o óleo de sua parte externa e do cano;
o Manter as partes móveis cobertas com uma leve camada de ONLA para assegurar bom funcionamento;
o Limpar o cano.
5. INCIDENTES DE TIRO
- Qualquer fato que venha a prejudicar o perfeito funcionamento do fuzil. As causas normalmente são por defeito, sujeira ou por
funcionamento deficiente a partir da queima dos gases. Ao suceder um incidente de tiro devemos agir da seguinte forma:
- TRAVAR A ARMA;
- RETIRAR O RECARREGADOR;
- EXECUTAR DOIS GOLPES DE SEGURANÇA; AÇÕES IMEDIATAS
- EXAMINAR A CAIXA DA CULATRA, CÂMARA E CANO;
- REINICIAR O TIRO OU SOLUCIONAR O INCIDENTE DE TIRO.
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Regulagem do aparelho de pontaria do FAL
1. AJUSTES EM ELEVAÇÃO
2. AJUSTES EM DIREÇÃO
3. MEMENTO DE CLICAGEM
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ESPINGARDA CAL 12
1. APRESENTAÇÃO: As espingardas (ou escopetas) foram concebidas inicialmente como armas de caça, mas têm grande
aplicabilidade para as operações militares. Com o surgimento das espingardas pump action (ação de bomba) e as semiautomáticas,
sua eficiência aumentou consideravelmente. O Exército Brasileiro tem adotado a Espingarda Pump Cal. 12 em diferentes tipos de
missões, particularmente nas operações em áreas de grande urbanização como na MINUSTAH (Haiti) e nas cidades brasileiras em
Operações da Garantia da Lei e da Ordem. A espingarda Cal 12 também vem sendo adotada na segurança das instalações de
quartéis localizados em áreas urbanas e pelas tropas de operações na selva. Sua marcante característica, grande poder de parada
e curto alcance, a torna uma valiosa arma para o engajamento em edificações e no combate aproximado.
Espingardas de cano duplo (1ª geração) Espingardas pump action (2ª geração) Espingardas semiautomáticas (3ª geração)
Ex.: Espingarda Brwoning Cynergy Ex.: Espingardas CBC 586 e ARMSCOR 30 BG Ex.: Espingarda USAS-12
bujão do depósito
soleira
tubo do depósito
coronha trava guarda mato janela de ejeção
b. Desmontagem:
1) Abrir a arma, travando-a e certificando-se que não há cartucho na câmara ou no depósito.
2) Mantendo a arma aberta, desparafusar e remover o conjunto do bujão do depósito.
3) Retirar o cano puxando-o paralelamente ao tubo do depósito.
4) Virar a arma colocando a janela de alimentação para cima. Com o dedo indicador, abaixar ligeiramente o transportador e
pressionar o localizador direito. Depois, desvirar a arma colocando a janela para baixo – com a outra mão afastar a telha do
receptáculo até que o conjunto de ferrolho seja naturalmente extraído das hastes da corrediça. Remover a telha e a corrediça.
5) Remover, com o auxílio de uma punção, os pinos do guarda-mato e remover o conjunto do guarda-mato puxando-o para
fora do receptáculo. Se for necessário desarmar o martelo, segure-o com uma das mãos e com a outra destrave e acione o gatilho
de modo que seja possível baixá-lo suavemente.
c. Manejo
Carregar: Com a ponta do cartucho, empurre o transportador e
introduza o mesmo completamente para dentro do tubo,
assegurando-se que a borda do cartucho tenha entrado além do
localizador direito, evitando seu retorno. (Fig 1)
Fig 1
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camuflagem
1. REGRAS DE CAMUFLAGEM
a. Escolha da posição: deve permitir o cumprimento da missão, ser de fácil acesso, ser desenfiada, ter cobertura natural e ser
de fácil ocupação.
b. Disciplina da camuflagem: deve-se ter cuidado em evitar atividades que alterem a aparência de uma área, ou revelem ao
inimigo objetos militares; deve-se eliminar trilhas, pegadas, sinais de ocupação, sulcos de Vtr, objetos abandonados, vestígios de
escavação e lixo e ter preocupação com a disciplina de luzes e som.
c. Construção da camuflagem: deve-se procurar alterar as formas para que o objeto se confunda com o terreno ocultá-lo com
um anteparo, como rede de camuflagem e telheiro, por exemplo.
2. PROCESSSOS DE CAMUFLAGEM
a. Mascaramento: é o ato de esconder totalmente o que se deseja. Ex: cobrir totalmente um armamento.
b. Dissimulação: é o ato de confundir ou misturar a pessoa ou material que se deseja camuflar, com o meio ambiente. Ex: uso
de camuflagem individual.
c. Simulação: é o ato de fazer com que um determinado material se pareça com outro. Ex: um tronco de árvore parecido com
um obuseiro.
3. CAMUFLAGEM INDIVIDUAL
a. Manter a camuflagem individual e dos materiais que conduz;
b. Deslocar-se silenciosamente;
c. Não olhar para os aviões;
d. Não caminhar ou dirigir viaturas em campo aberto;
e. Usar a dispersão nas marchas e estacionamentos;
f. Nos altos horários, dispersar-se e procurar coberturas;
g. Em campo aberto, não jogar detritos;
h. Disciplina de luzes à noite;
i. Ao ver, de súbito, uma luz do inimigo, deter-se ou deitar-se.
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marchas
Marcha administrativa – Marcha de treinamento ou de contato remoto com o inimigo. SEGURANÇA < CONFORTO
Marcha tática – Marcha para o combate ou com contato iminente com o inimigo. SEGURANÇA > CONFORTO
1. DADOS DE PLANEJAMENTO:
MARCHA A PÉ: MARCHA MOTORIZADA:
VTR ISOLADAS
PERÍODO ESTRADA CAMPO EM COMBOIO
ESTRADAS ÁREA URBANA
Altos:
- Em marchas a pé, o primeiro alto ocorre após 45 min e dura 15 min e os subseqüentes após 50 min e duram 10 min;
- Em marchas motorizadas, primeiro alto ocorre após 1 hora e dura 15 min e os subseqüentes após 2 horas e duram 10 min.
2. CONCEITOS DIVERSOS:
a. PI: Ponto Inicial – ponto de início da marcha;
b. P Lib: Ponto de Liberação - próximo a possível zona de estacionamento, onde a coluna de marcha se desfaz;
c. Flutuação: uma mudança repentina de velocidade faz com que a coluna se amasse ou se alongue, ocasionando pequenas
diferenças nas distâncias entre os homens e entre as frações. Estas diferenças chegam à retaguarda da coluna de marcha bastan te
acentuadas;
d. O regulador de marcha: militar com estatura média e com o passo aferido, que marcha à frente da coluna, a fim de manter a
velocidade constante.
e. Distância entre os homens: Administrativa: 1 m < Dist < 4,5 m / Tática: visual, em compartimentos do terreno diferentes
3. MISSÃO DO DESTACAMENTO PRECURSOR:
a. Balizar os pontos críticos do itinerário;
b. Executar trabalhos de engenharia necessários à desobstrução do itinerário;
c. Facilitar o trânsito;
d. Preparar o trânsito;
e. Preceder a coluna de marcha.
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estacionamentos
1. TIPOS DE ESTACIONAMENTOS:
a. Acampamento - quando se armam barracas e a tropa permanece em uma área de maior estrutura. Adotado em áreas mais
afastadas do combate;
b. Acantonamento - quando se aproveitam as instalações existentes para o estacionamento da tropa;
c. Bivaque - quando a tropa permanece ao relento, protegendo-se com a cobertura de árvores, acidentes do terreno e com seus
abrigos (poncho, saco de dormir, manta, etc).
4. LATRINAS
- Devem estar nos extremos, na direção oposta ao vento. Ficam a pelo menos 100 m da cozinha e 30 metros da barraca mais
próxima. Duas latrinas atendem 100 homens.
5. LAVATÓRIOS E CHUVEIROS:
- A proporção é de um lavatório para 25 homens e dois chuveiros para cada 100 homens.
6. ÁGUA PARA CONSUMO:
- Deverá ser armazenada em saco Lyster, e na proporção de um saco para cada 100 homens. Capacidade de 130 L.
7. SEGURANÇA DA ÁREA DE ESTACIONAMENTO
a. Externa
- Postos avançados e obstáculos
b. Interna
- Medidas ativas (guarda interna, armamento antiaéreo, etc)
- Medidas passivas (cobertas, abrigos, camuflagem e disciplina da tropa de utilização de Vtr, de luzes, de produção de
ruídos)
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VALOR MILITAR DOS ACIDENTES
1. INTRODUÇÃO: É de suma importância que o combatente tenha condições de reconhecer nas formações e acidentes no terreno as
vantagens e os riscos a eles inerentes, de forma a permitir o melhor cumprimento de sua missão.
2. CONCEITOS GERAIS:
a. Curvas de nível: representam linhas imaginárias no terreno, ao longo das quais todos os pontos estão na mesma altitude
b. Altitude: altura de um ponto em relação ao nível do mar
c. Classificação do terreno: pode ser plano, ondulado, movimentado, acidentado, montuoso e montanhoso
d: Cotas: número que define a altitude de um ponto. Ex.: Elevação de altitude 654 m chama-se militarmente de “Cota 654”
e. Elevações: designação genérica das partes altas do terreno
f. Comandamento: situação em que um ponto possui maior altitude que outro (e que estejam à distância de possível emprego militar)
g. Cume/cimo: a parte mais alta de uma elevação
h. Encosta/vertente: a superfície em declive que forma uma elevação. A encosta do lado oposto chama-se contraencosta.
i. Sopé/raiz/fralda: a parte mais baixa de uma elevação
j. Crista topográfica: linha a qual uma elevação se projeta no horizonte
k. Crista militar: linha que une os pontos de maior cota, na qual se pode bater com fogos de tiro tenso o sopé da elevação
l. Linha de cristas: linha que corre pela parte mais alta das elevações, ligando os diversos cumes
3. NOMENCLATURA DE ELEVAÇÕES: Colina - Mamelão - Garupa - Espigão - Esporão - Montanha - Serra - Cadeia/Cordilheira - Planalto
4. NOMENCLATURA ACERCA DE DEPRESSÕES: Ravina/fundo - Cuba - Vale - Garganta/Corredor - Desfiladeiro - Grota -
Brecha - Corte - Colo - Linha de talvegue/fundo
5. NOMENCLATURA APLICADA ÀS PLANÍCIES: Planície – Pampas – Baixadas – Várzea
6. NOMENCLATURA DA HIDROGRAFIA: Rio Ribeirão Riacho/córrego/igarapé - Nascente/Foz - Afluente - Jusante/montante -
Leito - Margem - Vau - Saco/Praia - Queda/cachoeira - Lagoa/lago - Represa/barragem/açude - Pântano - Brejo/charco - Sangradouro
7. NOMENCLATURA SOBRE VEGETAÇÃO: Selva - Floreta - Mata - Bosque - Capão - Capoeira - Macega - Renque - Pomar -
Campo - Clareira - Mata ciliar
8. NOMENCLATURA ACERCA DE ESTRADAS: Estrada - Caminho - Trilha - Entroncamento - Bifurcação - Cruzamento - Nó
0,2 m
- Naturais
1m
0,9 m
- Artificiais
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Avaliações de distâncias
1. OBTENÇÃO DE DISTÂNCIAS:
a. Calculadas: cartas topográficas, fotografias aéreas etc
b. Medidas: Trena, passo duplo, odômetro de viaturas, telêmetro laser etc
c. Avaliadas:
1) Pelo binóculo
a) Medir a distância angular (em milésimos)
Retículo em L Retículo em +
2) Pela vista: aplicar mentalmente uma medida conhecida (Ex: campo de futebol de 100 metros) e imaginar quantas vezes
essa medida cabe na distância a ser avaliada.
3) Pelo som:
PROCESSO NORMAL:
PROCESSO RÁPIDO:
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OBSERVAÇÃO DO TERRENO E DESIGNAÇÃO DE ALVOS
1. REGRAS PARA OCUPAÇÃO DE COBERTAS E ABRIGOS PARA OBSERVAR:
a. Utilizar a sombra;
b. Imobilidade;
3. OBSERVAÇÃO À NOITE
a. Adaptação à escuridão – Permanecer 30 min em completa escuridão ou em local de luz vermelha por 20 min e mais 10 min
em completa escuridão;
b. Visão fora do centro – Para se observar um determinado objetivo à noite, deve-se fazê-lo não diretamente, mais sim, com
um pequeno desvio;
c. Esquadrinhamento – Para se obter a continuidade, deve-se desviar, constantemente, o ponto de observação com movimentos
curtos, rápidos e irregulares.
4. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
INFORME
DONDE? QUEM ou O QUÊ? ONDE? COMO? QUANDO?
INCIDENTE
01 (exemplo) PO - PCot 457 Viatura sobre lagarta Az 64º - 1200m Em deslocamento Às 00:30hs
02 ... ... ... ... ...
03
04
05
b. PROCESSO INDIRETO
1) DI-DI-SI-NA-PA
2) Afastamento angular
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Orientação em campanha
1. ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA UTILIZANDO A BÚSSOLA
a. A bússola é um instrumento de orientação destinado à medida de ângulos horizontais, à orientação da carta e à orientação
no terreno. É composta por uma agulha imantada mergulhada em um líquido e que sempre aponta para a mesma direção,
chamada de Norte Magnético (NM). Esta agulha fica dentro de uma caixeta e possui um limbo, graduado normalmente em graus, a
fim de que se possam tomar ângulos horizontais entre a direção da agulha imantada (NM) e a direção a que se quer navegar. As
bússolas podem ser de limbo fixo ou de limbo móvel.
b. Utilização da bússola de limbo móvel: Para obter o azimute de uma direção aponta-se a bússola em
frente ao rosto e gira-se o limbo até coincidir a letra N com a ponta norte da agulha. Depois, lê-se o azimute
apontado pela seta. Para obter a direção correspondente a um azimute deve-se colocar a seta da tampa no
azimute desejado, girar o corpo até que a ponta da agulha coincida com o N marcado no limbo em seguida
fazer a visada de um ponto de referência.
c. Utilização da bússola de limbo fixo: Para obter o azimute de uma direção, segura-se a bússola em
frente ao rosto e, utilizando o entalhe e o retículo, faz-se a visada sobre o objetivo, deixa-se o limbo parar
e deve ser feita a leitura do azimute sem desfazer a visada. Não devemos esquecer a linha luminosa do
vidro móvel deve ser colocada em alinhamento com o retículo. Para obter a direção correspondente a um
azimute deve-se segurar a bússola na altura do peito e girar o corpo até obter sob a linha luminosa o
azimute aproximado, em seguida fazer a visada até ler com exatidão o azimute desejado. Escolha então,
nessa direção, um ponto de referência.
d. Distâncias de segurança de grandes massas de metais para não comprometer o desempenho da bússola:
a) Linhas de alta tensão: 60 (sessenta) metros.
b) Viatura ou CC: 20 (vinte) metros.
c) Arame farpado: 10 (dez) metros.
d) Arma automática: 05 (cinco) metros.
e) Capacete de aço ou fuzil: 01 (um) metro.
2. EQUIPE DE NAVEGAÇÃO
a. Homem – Carta: é o responsável pela orientação da carta com o terreno. Planeja a navegação da equipe com base nos dados
que interpreta da carta e, para tanto, conta com auxílio de diversos instrumentos, como escalímetro, curvímetro e aparelho de
localização por GPS.
b. Homem – Bússola: é responsável pela determinação e manutenção dos azimutes.
c. Homem – Passo: é responsável pelo aferimento das distâncias já percorridas, através da contagem do passo-duplo.Devem ser
escalados 02 (dois) ou mais homens-passo para que, fazendo-se uma média das medidas, obtenha-se melhor precisão.
d. Homem-Ponto: marcha à frente da equipe e baliza a direção dos sucessivos azimutes, determinados pelo homem-bússola.
Para a maior precisão no trabalho, pode-se utilizar uma baliza que será cravada sobre o solo, no local estabelecido pelo H Bus. À
noite, devem ser utilizados meios que assinalem sua posição exata, tais como equipamentos infravermelhos, lanternas veladas,
dispositivos fosforescentes e outros, com o cuidado de não comprometer a segurança.
3. TÉCNICAS DE VASCULHAMENTO P
Quadrado crescente Leque Azimutes paralelos Pente fino Desvio angular
P (off set)
Acidente
C
B
B
^
â b^
2. MEDIDAS PASSIVAS: dificultam e impossibilitam a descoberta de nossas posições pela aviação inimiga.
a. Dispersão (dispersão entre homens, instalações e viaturas nas marchas e estacionamentos)
b. Camuflagem (preocupação especial com a camuflagem contra observação aérea)
c. Vigilantes da ar (observação em relação a aviação inimiga – “ALERTA AVIÃO”)
- Em caso de alerta:
Em terreno limpo: deitar, ficar imóvel e se houver tempo deve-se procurar cobertas e abrigos.
Em marcha por estrada: abandonar seu leito e procurar cobertas e abrigos ou deitar nas margens.
Em posição ou estacionado: procurar cobertas ou abrigos, permanecendo-se imóvel.
À noite: apagar todas as luzes.
3. MEDIDAS ATIVAS: Medidas de caráter ofensivo que permitem enfrentar as aeronaves atacantes neutralizando
sua ação, repelindo-as ou mesmo chegando a abatê-las. Emprega-se o “MÁXIMO VOLUME DE FOGO”, tanto das
armas antiaéreas como das armas leves.
a. Máximo volume de fogo
Máxima quantidade possível de projetis no
trajeto do avião os quais poderão, caso atinjam a
aeronave, danificá-la ou destruí-la. Para
obtermos o máximo volume de fogo, todos
devem atirar no regime automático, mesmo que
prejudique a precisão.
O essencial é conseguir o MÁXIMO VOLUME
DE FOGO A FRENTE DO AVIÃO.
c. Técnicas de tiro
SITUAÇÃO 1: Anv está em ataque à sua posição SITUAÇÃO 2: Anv não está em ataque à sua posição.
4. NORMAS DE ENGAJAMENTO:
Regra básica: atirar somente na aeronave que - Helicópteros e aviões de baixa velocidade: atirar 50 metros (tamanho
de meio campo de futebol) à frente .
está atacando sua Unidade.
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DEFESA CONTRA BLINDADOS
1.DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE BLINDADOS MAIS COMUNS
Carros de combate ( CC ) Viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP)_
Mobilidade Leve
Grande poder de fogo Extremamente móvel
Forte proteção blindada Dotada de fraca blindagem
Destina-se a operações que Destina-se a transportar
exijam grande mobilidade e ação tropas relativamente protegidas,
de choque. até as proximidades das
Funciona como ponta de posições inimigas.
lança das forças terrestre nas
operações ofensivas.
3. MEDIDAS PASSIVAS
a. Utilização de obstáculos: Devem ser explorados todos os obstáculos naturais, tais como cursos d‟água, troncos caídos,
árvores de grande porte, terrenos alagadiços e partes muito acidentadas do terreno.
b. Alerta oportuno: Sinais convencionados, apito e voz - ALERTA CARRO !
c. Conduta da tropa:
- Fugir à observação
- Abrigar-se
- Procurar localizá-lo e identificá-lo
4. MEDIDAS ATIVAS
a. Fuga ao esmagamento: o combatente, para fugir ao
esmagamento, deverá procurar um local inacessível ao
carro, tais como toca, valas e buracos.
b. Emprego do armamento
1) Blindado atinge a zona de alcance útil das armas
- atirar na torre e na Infantaria de acompanhamento. CERTO: fogo de flanco ERRADO: fogo frontal
2) Blindado a uma distância de 200 a 300m:
- atirar nas janelas e trens de rolamento
3) Blindado continua em sua direção:
a) fugir ao esmagamento
b) após ultrapassada a posição, lançar granadas de mão e de bocal no motor, reservatório de combustível e nas lagartas ou
rodas.
4) Blindado não se dirige para a sua posição:
- continuar atirando nas partes mais vulneráveis, utilizando, sempre que possível, o fogo de flanco
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Inteligência militar
1. INFORMES: dados obtidos que formam conhecimento de interesse para nossas operações. Os informes são analisados e processados para
produzirem informações, largamente utilizadas pelos comandantes para tomada de decisões mais precisas. Postos de observação, patrulhas e
reconhecimentos aéreos são exemplos de missões cuja finalidade é a coleta de informes.
2. INFORMAÇÕES DE COMBATE (INTELIGÊNCIA): é o conhecimento que se possui a respeito do inimigo, das condições climáticas e
do terreno, de um interesse imediato utilizado no planejamento e na conduta das operações táticas.
a. Fontes de informes:
1) Pessoal inimigo: capturando-o sempre que possível;
2) Documentos do inimigo: recolhendo-os e procurando-os entre os inimigos mortos e nas suas instalações, para entregá-los ao comandante.
3) Petrechos (armamentos, materiais) do inimigo: entregando-os ou informando suas características e localização ao comandante.
4) Atividades do inimigo: observando ou informando o que o inmigo faz ou deixa de fazer.
5) Interceptação das comunicações do inimigo: telefone, rádio, redes de computadores e interceptação de sinais visuais como bandeirolas,
luzes, painéis e artifícios.
3. CONTRAINFORMAÇÕES (CONTRAINTELIGÊNCIA): são as medidas e as ações adotadas para descobrir e neutralizar a espionagem, a
sabotagem e a subversão; para evitar que o inimigo localize a tropa amiga, descubra nossas atividades, nossos planejamentos e nossas
possibilidades e limitações. O combatente sempre deverá evitar que o inimigo obtenha informações sobre nossa tropa. Medidas a serem
adotadas:
a. Utilização das técnicas corretas de camuflagem; g. Não falar sobre assuntos militares com estranhos;
b. Controle de suspeitos e de civis que habitam a área de h. Não divulgar informações em correspodência particular;
operações;
c. Emprego correto das comunicações; i. Se capturado, informar apenas seu nome, graduação e identidade;
d. Utilização das medidas de identificação (senhas); j. Antes de deixar uma área, certificar-se de que não deixou para trás nenhum
material ou documento;
e. Não conduzir cartas e fotografias com marcações; k. Não produzir imagens ou vídeos com câmeras particulares na frente de
f. Evitar manter diários nas áreas avançadas; combate;
l. Medidas de identificação
Palavras: Numérico
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SOCORRO BÁSICO
1. ANÁLISE PRIMÁRIA:
a. Verificar o nível de consciência;
1) Alerta 2) Estímulos verbais 3) Estímulos dolorosos 4) Inconsciente
b. Vias aéreas abertas;
c. Respiração; Abertura das Vias Aéreas:
d. Circulação; (TRÍPLICE MANOBRA)
f. Expor o corpo da vítima.
2. AÇÕES BÁSICAS
a. Obstrução respiratória
1) Manter permeabilidade;
2) Evitar broncoaspiração;
3) Efetuar respiração artificial.
4) Pressionar as narinas e realizar duas insuflações;
5) Efetuar duas ventilações completas com duração de um segundo a um segundo e meio.
6) Observar a expansão do tórax da vítima;
7) Executar compressões até a desobstrução ou chegada de socorro adequado.
- Manobras de desobstrução:
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d. Traumas
Crânio-encefálico Tórax Abdome Coluna
Verificar ferimentos e hemorragias
Verificar nível de Observar a presença de Áreas enrijecidas => desconfiar de Verificar alterações na
consciência rangido, hemorragia, hemorragias internas sensibilidade ou mobilidade
crepitação e deformidades dos membros, muita dor ou
Verificar presença de Hemorragia: devemos Evisceração => cobrir o ferimento com defromidades na região
líquor colocar o ferido com a lesão um curativo embebido em soro posterior do tronco.
virada para baixo. fisiológico e coberto por laminado de Em caso de lesão, adotar todos
Cobrir ferimentos Cobrir o ferimento com um alumínio ou filme PVC. Não tentar os cuidados na remoção e
sem pressioná-los curativo oclusivo preso em colocar órgãos de volta. (Se for transporte do ferido.
(não fechar o canal três lados, se for constatado necessário mover o órgão exposto para
auditivo que houve o pneumotórax colocar o curativo, faça-o). Não amarre
o curativo muito apertado.
e. Hemorragias
1) Não tocar no ferimento e nem tentar retirar o objeto que estiver empalado;
2) Proteger o ferimento com pano limpo ou gaze, fixando a gaze sem apertar o ferimento;
3) Comprimir o ferimento o suficiente para cessar o sangramento;
4) Comprimir os pontos arteriais;
5) Ferimento nos membros => mantê-los elevados.
6) O torniquete em último caso.
7) Suspeita de lesão interna => manter a vítima deitada, mantendo as vias aéreas liberadas, transportando-a na posição de
choque.
f. Estado de choque
Identificação Conduta
Pele pálida, úmida e fria; √ Vítima em decúbito dorsal com as pernas elevadas;
Pulso fraco e rápido; √ Afrouxar as roupas;
Pressão sistólica menor que 90 mmHG; √ Assistir a respiração;
Perfusão capilar lenta ou nula; √ Controlar hemorragias;
Respiração curta e rápida; √ Evitar perda de calor;
Tontura e desmaio; √ Ministrar oxigênio;
Sede, tremor, agitação; √ Conduzir a vítima imediatamente para o Hospital.
Rosto e peito vermelho, coçando, queimando,
dificuldade respiratória, edemas de face e lábios.
g. Queimaduras
1) Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor;
2) Retirar partes da roupa que não foram queimadas – nas partes queimadas deve-se cortar em volta;
3) Banhar o local com água fria quando for de 1o grau;
4) Não passar nada no local, não furar bolhas, e prevenir infecções.
5) Cobrir com plástico estéril ou papel alumínio. Cobrir os olhos com gaze embebida em soro fisiológico.
6) Nos casos de queimaduras químicas deve-se retirar as roupas, lavar o rosto com água ou soro, sem pressão ou fricção,
identificando o agente (ácido lavar por 05 min, alcalino lavar por 15 min).
h. Fraturas
1) Verificar dor local;
2) Verificar incapacidade funcional;
3) Verificar deformidade ou sangramento;
4) Verificar alteração da cor da pele;
5) Imobilizar as fraturas alinhadas com uma tala rígida;
6) Devemos tentar alinhar suavemente apenas uma vez, se houver resistência imobilizar na posição encontrada.
7) Fraturas de fêmur não se devem alinhar.
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TRANSPORTE DE FERIDOS
1. PADIOLA
BOMBEIRO COM APOIO NOS BRAÇOS NAS COSTAS MOCHILA NAS COSTAS
INVERTIDO
ARRASTO PELO
PELO CINTO PESCOÇO ARRASTO PELO CINTO
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comunicações
1. MEIOS DE COMUNICAÇÕES:
Eletrônicos Equipamentos rádio Meios físicos (telefone) Mensageiro
- Rapidez na instalação - Rapidez na instalação - Depende de lançamento de fios - Depende de adestramento
- Pouco seguro - Pouco seguro - Seguro - Muito seguro
- Permite transmissão de - Possui alta flexibilidade, - Seguros, desde que - Permite transmissão de
quaisquer tipos de dados e facilitando a mobilidade corretamente instalados e documentos, objetos, mídias e
arquivos eletrônicos monitorados (verificar grampos) mensagens volumosas
2. MENSAGENS
Classificação quanto à precedência Classificação quanto ao sigilo
1) Urgentíssima; 1) Ultrassecreto;
2) Urgente; 2) Secreto;
3) Prioridade; 3) Confidencial;
4) Rotina. 4) Reservado;
5) Ostensivo
3. ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL
4. MENSAGEIRO
- Quanto ao tipo de serviço: Mensageiro de Escala e Mensageiros Especiais.
- Quanto ao meio de transporte: a pé, motorizado, a cavaloetc.
- Expedição do mensageiro: esclarecer todas as dúvidas possíveis.
- Condução: proteção da mensagem, abordar os PC de maneira discreta e evitar que a mensagem caia em mãos inimigas.
- Entrega da mensagem: entregar ao destinatário. Mensagem encontrada com morto ou ferido amigo deve ser entregue no PC
mais próximo.
- Todo elemento designado como mensageiro deve ser capaz de:
a. Transmitir mensagens orais e conduzir mensagens escritas;
b. Deslocar-se através do campo, em terrenos acidentados;
c. Utilizar a bússola como meio de orientação e deslocar-se seguindo determinado azimute;
d. Ler cartas e orientar-se pelo sol e pelas estrelas;
e. Observar e informar os movimentos de tropa locais, de estacionamentos e configuração do terreno;
f. Conhecer os distintivos e insígnias dos militares e das unidades amigas e inimigas. Nas zonas de combate onde o uso de
distintivos é insígnias e limitado, os mensageiros devem ser auxiliados pelos guias e pelos Policiais do Exército na identificação e
na localização da unidade ou oficiais procurados;
g. Transmitir informações por gestos e sinais convencionados;
h. Quando motorizado, saber executar a manutenção e sanar panes eventuais de sua viatura.
5. EXPLORAÇÃO RÁDIO
Exemplo (Trovão x Rato)
- CHAMADOR: TROVÃO - AQUI - RATO - CÂMBIO
- CHAMADO: RATO – AQUI – TROVÃO – NA ESCUTA – CÂMBIO
- CHAMADOR: MENSAGEM... - CÂMBIO
- CHAMADOR: AQUI – TROVÃO – NADA MAIS TENHO - APAGO
- CHAMADO: AQUI - RATO – COMPREEENDIDO – APAGO
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Fortificações DE CAMPANHA
1. TIPOS DE FORTIFICAÇÕES
a. Fortificações de campanha: construídos quando o contato com inimigo é iminente. Ex: Tocas e espaldões.
b. Fortificações permanentes: construídos com mais recursos, fora do contato com o inimigo. Ex: Muralhas e fortes.
3. SEQÜÊNCIA DE TRABALHOS
a. Limpeza dos campos de tiro
b. Cavar o abrigo
c. Preparar a proteção frontal
d. Completar a limpeza dos campos de tiro
e. Camuflar a posição
f. Construir um teto
g. Iniciar os melhoramentos CERTO
2) Teto e parapeito
3) Melhoramentos (valeta para drenagem, sumidouro de granadas, apoio para cotovelos, revestimento interno etc)
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b. Toca para um homem
1) Espaldão em “Y” (para 3 homens - Mtr .50 e MAG) 2) Espaldão em “L” (para 2 homens – Mtr MAG)
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NÓS E AMARRAÇÕES
Azelha dupla
Nó prússico (prussik)
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Abrigos improvisados
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Combate noTurno
1. PREPARAÇÃO PARA A PROGRESSÃO À NOITE
a. Escurecer todo o rosto, nuca, orelhas, pescoço e mãos;
b. Não usar camisa branca sob o uniforme e manter as mangas da blusa abaixadas e abotoadas;
c. Escurecer todas as superfícies brilhantes do armamento e do equipamento ou cobri-las com fita isolante;
d. Envolver com fita isolante todas as partes do equipamento que possam vir a fazer ruído (zarelhos de bandoleira, plaquetas
de identificação, etc.);
e. Não levar chaves, moedas ou outros objetos que possam fazer ruído;
Ocular
Local das baterias
(pilhas AA) Objetiva
3. ALIMENTO ANIMAL: tudo que se arrasta, que anda sobre patas, que nada ou voe, constitui uma possível fonte de
alimento, desde que abatidos recentemente. Constitui-se na mais importante forte de alimentação, pelo seu valor nutritivo.
a. Aproveite tudo do animal, porém evite comer as vísceras e beber o sangue dos roedores.
b. Para conservar a carne basta cortá-la em fatias moqueá-la e expor ao sol.
c. Não ponha a carne em contato direto com o fogo pois isso não acelerará sua preparação. Se possível faça a cocção.
4. ALIMENTO VEGETAL: Regra Geral: Comer qualquer fruto ou planta que seja alimento de pássaros, mamíferos ou
roedores.
a. Quando tiver dúvidas sobre o fruto, cozinhe-o.
b. Com exceção dos COGUMELOS, o veneno dos vegetais é tornado inócuo pelo cozimento.
c. Evite comer plantas comer plantas e frutos leitosos (Exceção do sapoti, mamão, figo, abiu, leite de sorva e do amapá).
d. Evite comer cereais parasitados por cogumelos.
e. Evite comer plantas amargosas e as que possuem pelos do tipo urtiga, que irrita a pele.
5. SAL: ele é importante como alimento, para repor os sais minerais consumidos numa sobrevivência. Além da água do
mar e das cinzas das árvores, poderemos obter o sal também a partir do sangue dos animais e da moela das aves. A moela
das aves após lavada, cortada em pequenos pedaços e posta a ferver repetidas vezes até secar, transformar-se-á em uma
espécie de pasta com um leve sabor de sal, podendo ser utilizado para tempero de alimentos.
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Posto de bloqueio e controle de estradas
MAG
Detenção
PBCE S08
Rádio/Tlf
Rádio/Tlf R04
R01
Anotador S07 R03
Seg / PBCE F. Reação S04
S01
S02
R02
S03
LEMBRETES
Segurança sempre 90º do revistador;
O veículo deve ser revistado na parte interna do PBCE (após obstáculos);
Os seguranças deverão evitar ficar à frente ou à retaguarda dos veículos quando estes estiverem sendo
revistados;
O Radioperador deverá lançar meios de comunicação físicos com os apoios e coordenar a comunicação no
âmbito do PBCE;
O revistador não abre nenhum compartimento do veículo, o motorista é quem sempre deverá fazê-lo;
O homem que fizer a vistoria no interior do veículo deverá olhar com atenção dentro do painel. Para tal,
deverá deitar-se de costas sobre o assento dianteiro, apoiado com uma das mãos no volante ou no painel.
Se o extintor tiver sua posição nos pés do motorista ou do passageiro abrir sua cobertura.
Verificar, se houver, o espaço entre os bancos dianteiros.
Olhar sob os bancos dianteiros e enfiar as mãos entre as molas apalpando-as. Lembrar que é um local ideal
para se fixar pequenos objetos.
Levantar os tapetes dianteiros.
Mesmo que o veículo não seja suspeito, verificar os elementos de fixação da forração lateral e teto. Se ela foi
retirada a pouco tempo, poderá apresentar características que denunciem o fato, como a falta de sujeira acumulada
nas emendas, cabeças de parafusos apresentando-se novos, encaixes com diferenças, etc.
Não esquecer de olhar ambos os lados do quebra-sol, pois pode-se fixar até um revólver neste acessório.
O porta-luvas poderá ter fundo falso. Comparar sua extensão interna e externa.
Verificar se o rádio ou toca fitas realmente o são, pois poderão ter essa aparência mas volume oco.
Se for jipe, não deverá ser esquecido o alojamento das ferramentas sob o assento dianteiro.
Inspecionar os cinzeiros.
Inspeção do motor, tendo especial cuidado com acessórios que não sejam comuns. Utilizar a mesa espelhada.
Atentar para as calotas bojudas, para-lamas e para-choques.
Vistoriar o porta-malas.
Revistar bolso, carteira, sacolas, embrulhos, principalmente de pessoal não identificado ou credenciado com
passe livre.
Verificar costuras da bainha de calça, gola de camisa, forro de boné ou chapéu.
Observar maço de cigarro, equipamento rádio e objetos que possam apresentar volume oco ou fundo falso.
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Posto de segurança estático
Patrulha motorizada
P05
S09 P06
S01 P07
P08
P01 P03 P09
P02 P04
S02 S08
S03 S07
Radio/Tlf
Cmt Pel
Adj Pel
PSE Caçd
R Op
S04 S05
S06
1º GC – Sentinela (S) 01 02 03 04 05 06 07 08 09
RODÍZIO
Sent Ptr Choq
2º GC – Patrulha (P) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 Ptr Choq Sent
Choq Sent Ptr
3º GC – Choque (C) 01 02 03 04 05 06 07 08 09
LEMBRETES
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GRANADA DE MÃO
1. APRESENTAÇÃO
As granadas de mão são engenhos de forma cilindro-ogival, cilíndrica, oval ou esférica, munidos de espoleta e dotados de
uma carga interna explosiva ou química. Destinam-se, exclusivamente, ao lançamento à mão, sendo empregadas para reforçar o
fogo das armas leves no combate aproximado e produção de cortina de fumaça e de efeitos especiais.
2. CARACTERÍSTICAS
a. Constituição
1) Corpo
2) Carga
3) Dispositivo de acionamento (espoleta). Defensivas - agem principalmente,
pelo estilhaçamento de seu
b. Natureza da carga invólucro (principal ação).
1) Explosivas (Of, Def)
2) Químicas (lacrimogênia, incendiária e fumígena) Ofensivas - agem primordialmente,
pela onda explosiva resultante da
3) Iluminativa
detonação de sua carga de
4) De exercício (pequena carga para produzir luz e som) arrebentamento (não possui corpo
5) Lastradas (possuem lastro que simulam o peso) feito para produzir estilhaços).
3. MANEJO
EMPUNHAR SEGURANDO A TECLA INTRODUZIR O DEDO NO ANEL DO APÓS GIRAR O ANEL, RETIRAR O PINO
DOCAPACETE NA PALMA DA MÃO GRAPO DE SEGURANÇA E GIRÁ-LO
4. POSIÇÕES DE LANÇAMENTO
3. NOMENCLATURA
4. SEGURANÇAS
Gr Bc Dispositivo de Seg Segurança Gr Bc Dispositivo de Seg Segurança
4. LANÇAMENTO
a. Material necessário para o lançamento de Gr Bc:
1) Fuzil 2) Cartucho de Lançamento 3) Bocal para lançamento de Gr Bc 4) Dispositivo de Alça para Lanç Gr Bc.
b. Tipos de lançamento:
- DIRETO - DIRETO (avaliar distância do alvo, fazer a pontaria correta e tomar a posição de tiro)
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PISTOLA 9 MM BERETTA
1. APRESENTAÇÃO
A pistola é uma arma de fogo de porte, leve, de cano curto, elaborada para ser manejada com uma só mão. Uma pistola
geralmente é uma arma pequena de boa empunhadura e rápido manuseio, feita originalmente para uso pessoal, em ações de
pequeno alcance. A Pistola 9M975, calibre 9mm x 19mm “Parabellum” é uma arma de tiro semi-automático, individual,
essencialmente leve, que adota o sistema de dupla ação, que pelo simples acionamento do dedo no gatilho possibilita o
acionamento do cão, mesmo que esteja desarmado, permitindo uma maior rapidez de manuseio.
2. CARACTERÍSTICAS:
Ind Mil.........................................................................Pst 9M975 Velocidade prática de tiro .................................... 15 a 20 TPM
Nomenclatura.......................................... Pistola 9M975 Beretta Raiamento.................................................alma raiada / 6 Raias
Emprego.......................................................................Individual Calibre...............................................................................9 mm
Princípio motor............................................Utz direta dos gases Alcance de utilização..................................................50 metros
Tipo................................................................................De porte Alimentação......................carregador bifilar para 15 cartuchos
Funcionamento..................................................Semi-automático
5. NOMENCLATURA APLICADA
MASSA (ENTALHE) DE MIRA ALÇA DE MIRA
MARTELO (CÃO)
MOLA
RECUPERADORA
GATILHO
BLOCO DE TRANCAMENTO
RETÉM DO CARREGADOR
MOLA DO CARREGADOR
6. INCIDENTES DE TIRO
- Retirar o carregador
- Executar dois golpes de segurança
- Examinar a câmara AÇÕES IMEDIATAS
- Sanar o incidente / voltar a atirar
Obs: para sanar o incidente, deve-se analisar em que fase do funcionamento houve e qual foi o motivo da falha no tiro.
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METRALHADORA mag
1. APRESENTAÇÃO: A metralhadora leve em uso no Exército Brasileiro é a Mtr 7,62 M971 MAG. Trata-se de uma arma
automática que funciona por ação da expansão dos gases resultantes da queima da carga de projeção do cartucho. Ela é trancada
mecanicamente antes do disparo e apresenta a culatra aberta após o tiro. Dentre suas muitas qualidades podem-se ressaltar o
grande débito de tiro, a velocidade de tiro regulável, a suavidade de funcionamento, peso relativamente reduzido e simplicidade de
composição. Atualmente, a Infantaria emprega as peças de metralhadora leve dentro dos grupos de apoio dos Pel Fuz das Cia Fuz.
2. CARACTERÍSTICAS:
Ind Mil..................................................................Mtr 7,62 M971 Tipo.....................................................................................portátil
Nomenclatura............................ Metralhadora 7,62 M971 MAG Alcance Maximo ............................................................. 3800 m
Emprego...........................................................................Coletivo Alcance de utilização .................... 800 m (bipé) / 1800 (reparo)
Princípio de funcionamento ............... tomada de gases pelo cano Calibre..............................................................................7,62 mm
Funcionamento.......................................................... automático Alimentação..........fita metálica de elos articuláveis (50 Car/fita)
Peso da Mtr .................................................................... 10,8 Kg Refrigeração ............................................................................a ar
Peso do reparo .............................................................. 10,45 Kg Velocidade de tiro (regulável).......................... 600 a 1000 TPM
3. DESMONTAGEM
b. Desmontagem 1º Escalão:
a. Medidas preliminares:
1) Retirar quebra-chamas
1) Trazer a alavanca manejo p/ retaguarda
2) Retirar o cano
2) Registro de segurança em “S” (lembrar que a arma
3) Desmontar o regulador de gases (um orifício de
somente trava com o ferrolho à retaguarda)
admissão e três de escape)
3) Abrir a tampa da caixa da culatra
4) Retirar a coronha
4) Levantar mesa de alimentação e verificar a câmara.
5) Retirar o Cj recuperador
5) Colocar registro de segurança em “F”
6) Retirar o Cj ECOFECUM
6) Agindo na tecla do gatilho levar peças móveis à frente
7) Retirar o mecanismo da armação
c. Montagem: processo inverso ao da desmontagem
4. MANUTENÇÃO
Para o tiro: Após o tiro:
- Cano seco (Vareta da câmara p/ a boca da arma) - Limpar o cano (escova de pelo e querosene)
- Peças móveis com leve camada de óleo - Dentro da Dmont permitida limpar peças c/ querosene e ONLA
- Utilizar bolsa de ferramentas para 1º Esc.
5. MANEJO
a. ARMAR (ENGATILHAR) b. TRAVAR c. ALIMENTAR d. DESTRAVAR e. DISPARAR
6. INCIDENTE DE TIRO
a. 1ª Ação imediata:
1) Mecanismo à retaguarda 2) Travar a arma 3) Abrir a tampa da caixa da culatra 4) Retirar a fita
5) Inspecionar a câmara 6) Destravar a arma 7) Desengatilhar a arma 8) Armar o mecanismo
9) Recolocar a fita 10) Fechar a tampa da caixa da culatra 11) Reiniciar o tiro
b. 2ª Ação imediata (em caso de nova falha)
1) Repetir os 10 primeiros itens da 1ª Ação 2) Fechar 1 ou 2 cliques o anel regulador do escape de gases 3) Reiniciar o tiro
c. 3ª Ação imediata (em caso de nova falha)
1) Repetir os 10 primeiros itens da 1ª Ação 2) Trocar o cano. 3) Reiniciar o tiro.
7. NOMENCLATURA APLICADA
Tampa da caixa da culatra
Quebra-chamas
Registro de segurança
Bipé
Alavanca de manejo
Mesa de alimentação
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Técnica de tiro da mtr leve
1. Tiro Rasante (até 700 metros – a trajetória não se eleva mais que o homem de pé)
2. Tiro Mergulhante (no mínimo 900 metros – a trajetória se eleva tanto que a zona perigosa se reduz à zona batida)
3. Gêneros de Tiro:
a. Tiro concentrado (alvos fixos com os mecanismos de pontaria presos)
b. Tiro livre com ceifa (contra alvos largos, após cada rajada realiza-se uma mudança de direção)
c. Tiro livre sem ceifa (como o tiro concentrado com os mecanismos de pontaria soltos)
d. Tiro ceifante (rajadas com mudanças simultâneas de direção e/ou distância a distâncias inferiores a 400 m e de frente
estreita e com regime acelerado ou rápido)
e. Tiro com ceifa em profundidade (contra alvos de profundidade não coberta, realiza-se mudança de inclinação da Mtr)
f. Tiro com ceifa oblíqua (alvos largos e oblíquos, muda-se direção e profundidade entre cada rajada)
4. Regime de Tiro:
a. Regime lento: inquietação e neutralização de certos alvos
b. Regime normal: manter a superioridade de fogos
c. Regime acelerado: obter a superioridade de fogos
d. Regime rápido: em crise, confundindo-se com a velocidade prática de tiro da arma
5. Ajustagem de Tiro:
- Para uma distância de 1000 metros, a correção de 1‟” desvia um metro em direção. Correção de 100 metros da distância:
DISTÂNCIA DE TIRO ELEVAÇÃO OU ENCURTAMENTO
100 a 600 1‟”
600 a 1000 2 a 3‟”
1000 a 1500 3 a 5‟”
8. Alvo de segurança: 9. Limite de segurança 10. Tiro sobre tropa ou Obt 11. Roteiro de tiro
- Referência de pontaria para - Referência de pontaria para - Verificar se é possível executar o a. Sempre é confeccionado em
evitar o fratricídio na tropa que evitar o fratricídio na tropa que tiro sem atingir a tropa/Obt Op Def.
ataca. defende. Utilizando a arma em posição b. Devem constar no roteiro:
Utilizando a arma em posição: Utilizando a arma em posição a. Determinar Dist Pç–Alvo (D) 1) Limites dos setores de tiro;
b. Determinar Dist Pç–Tropa (d) 2) LPF com suas zonas rasadas,
a. Localizar a posição ocupada a. Determinar a distância do
perigosas e ângulos mortos;
ou a ser ocupada pela Tr Amg alvo (D) c. Determinar Alça Seg (d)
3)Posições e armas Ini reveladas;
b. Determinar a distância desta b. Apontar a Mtr com alça do d. Registrar Alça Seg 4) Regiões de prováveis alvos;
Posição (d) alvo e. Apontar Mtr para a Tropa ou 5) Direção N, S, E ou W;
c. Registrar no Aparelho de c. Sem modificar a inclinação Obstáculo 6) Elementos das missões de tiro;
Pontaria a Alça de Seg para (d) do cano registrar Alça Seg de f. Agindo no Aparelho de Pontaria 7) Dados: alças, amarração, azimutes
d. Fazer a pontaria para Posição 900m = 1500 para alvo < 900 m levar a visada para o alvo e fazer a
c. Consta de duas partes:
da Tropa Amiga Alça Seg da distância do alvo leitura da alça que será a Alça
- Esboço de tiro
e. Sem modificar a inclinação da para alvo > 900 m Mínima
arma registrar a alça para (d) d. Fazer a visada no Aparelho de Condição de Possibilidade:
e. Fazer a visada no Aparelho de Pontaria Alça Alvo > Alça mínima
Pontaria e. Onde a visada incidir no solo Utilizando o binóculo (Det L)
f. Onde a visada incide no solo é é o Limite de Segurança - Condição: AT >AS-L
o Alvo de Segurança
Processo Expedito (alvo<900m) Utilizando a carta - Boletim de amarração do tiro
Utilizando o binóculo - Calcular diferença de cota ( = alvo
a. Resolver: L = AS – AT - Determinado o alvo mais
próximo, o limite de segurança - Pos tiro e ‟= Tropa – Pos tiro) e a
b. Determinar com binóculos diferença de sítios (S=1000. /D –
ponto aquém de L, que será o está aquém da distncia de um
dedo indicador (Aprox 30‟”) S`= 1000. ‟ /d) achando-se L.
limite de segurança. - Condição: AT > AS - L
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Morteiros – técnica de material
1. MORTEIRO: armamento de tiro curvo, que permite engajar alvos em áreas não acessíveis aos fogos diretos dos fuzis e
metralhadoras. Além disso, permite lançar no terreno granadas de efeitos especiais, como iluminativas, fumígenas entre outras. Os
morteiros são classificados em LEVES (calibre até 65 mm), MÉDIOS (70 a 90 mm) e PESADOS (acima de 90 mm).
2. MORTEIROS COMO ARMAS DE APOIO
- São as armas de apoio das Cia e dos Pel Fuz. Nos grupos de apoio dos pelotões de fuzileiros existem os morteiros leves, de 60
mm. Os modelos de Mrt L 60 mm mais comuns no Exército Brasileiro são os HOTCHKISS e BRANDT. Nos pelotões de
morteiros dos Batalhões de Infantaria e nos pelotões de apoio das Cias Fuz existem os morteiros médios, de 81 mm. Os dois
modelos de morteiro médio em uso no Exército Brasileiro são os Mtr Me 81 mm BRANDT e ROYAL ORDENANCE. Vale
ressaltar que algumas unidades adaptam o uso do morteiro às suas necessidades operacionais e logísticas, como é o exemplo os
Batalhões de Infantaria de Selva em que não existem os Mrt L nos Pel Fuz e os Batalhões de Infantaria Blindados que utilizam o
Mrt pesado 120 mm nas seções de morteiros.
3. CARACTERÍSTICAS
- Um morteiro se divide em três partes: TUBO, BIPÉ e PLACA-BASE. A seguir, como exemplo, a composição e dados numéricos
de um Mrt L 60 mm HOTCHKISS:
TUBO BIPÉ
PLACA-BASE
4. GRANADAS:
Gr ALTO EXPLOSIVA
Gr ALTO EXPLOSIVA COLORIDA
Gr FUMÍGENA
Gr ILUMINATIVA
Gr DE EXERCÍCIO
Gr DE MANEJO
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Morteiros – técnica de tiro
1. MATERIAL DE PONTARIA
- Para realizar a pontaria de um morteiro, basicamente utiliza-se o aparelho de pontaria e a baliza de pontaria.
O aparelho de pontaria é
responsável por registrar os
dados do tiro em direção e
alcance.
3. MUNIÇÃO
a. Car .50 M1 ponta do projétil na cor natural do metal.
b. Car .50 Pf M1 ponta do projétil pintada de preto.
c. Car .50 Tr M1 ponta do projétil pintada de vermelho.
d. Car .50 Tr M2 ponta do projétil pintada de laranja.
e. Car .50 Pf Inc M1 ponta do projétil pintada de alumínio.
f. Car .50 Pf Inc Tr M1ponta do projétil pintada de vermelho e alumínio. Car . 50 (12,7mm x 99 OTAN)
g. Car .50 Ma cartucho e projétil cromados, cartucho perfurado.
4. NOMENCLATURA
- Para fins de estudo, a Mtr .50 é dividida nas
seguintes partes:
a. Externamente
- caixa da culatra
- camisa de refrigeração
- cano
- bloco de trancamento
b. Internamente
- ferrolho
- caixeta
- armação
c. Reparo M3 Terrestre
- tripé
- mecanismo de elevação e direção
5. DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO
b. Desmontagem 1º Escalão:
a. Medidas preliminares: 1) Retirada do cano
1) Prender o retém do ferrolho 2) Retirada do bloco de fechamento
2) Executar 2 golpes de segurança 3) Retirada da mola recuperadora
3) Abrir a tampa da caixa da culatra 4) Retirada da alavanca de manejo e seu pino
4) Inspecionar a câmara 5) Retirada do ferrolho
6) Retirada do sistema caixeta-armação
7) Desfazer o sistema caixeta-armação
c. Ordem das peças:
1) cano – 2) bloco de fechamento – 3) mola recuperadora – 4) haste guia da mola recuperadora – 5) alavanca de manejo e
pino – 6) ferrolho – 7) caixeta – 8) armação.
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d. Montagem em 1º escalão: executar as ações na ordem inversa da desmontagem.
e. Medidas complementares:
1) Fechar a tampa da caixa da culatra 2) Engatilhar a arma 3) Desengatilhar a arma
6. INCIDENTES DE TIRO
a. 1ª AÇÃO IMEDIATA: trazer o ferrolho à retaguarda, soltá-lo e ATENÇÃO! Se o cano estiver quente, após mais de
tentar o tiro. 150 tiros, haverá a possibilidade de o cartucho ser
b. 2ª AÇÃO IMEDIATA: se continuar o incidente, o atirador deve: deflagrado por calor. Nesse caso, devem ser tomadas, as
1) trazer o ferrolho à retaguarda; seguintes medidas:
2) abrir a tampa da caixa da culatra; 1) deixar o cano apontado para o alvo;
3) retirar a fita de elos metálicos; 2) realizar a 1ª ação imediata em menos de 10 segundos;
4) verificar se há algum estojo na câmara ou no ferrolho; 3) Se a 1ª Aç Imdt não der resultado e houver suspeita de
5) levar o ferrolho à frente; cartucho na câmara, a tampa não pode ser aberta;
6) colocar a fita; 4) Se for impossível, durante a 1ª ação, levar o ferrolho
7) fechar a tampa; e para trás, deve-se esperar no mínimo 05 minutos antes
8) carregar e reiniciar o tiro. de executar qualquer operação.
7. MUDANÇA NO SENTIDO DE ALIMENTAÇÃO
- A alimentação da Mtr .50 M2 é feita normalmente pela esquerda. Entretanto, devido ao seu emprego em aviões, em viaturas
de combate ou em certos tipos de reparo, faz-se necessário introduzir a fita pela direita. A Mrt .50 M2 permite que seu sentido de
alimentação seja invertido. Para tanto, trabalha-se em peças situadas na tampa da caixa da culatra (a fim de inverter o sentido de
movimentação do impulsor), na mesa de carregamento e no ferrolho (para trocar o sentido da ranhura-guia do ferrolho). O
manual técnico da arma explica detalhadamente os procedimentos que devem ser tomados para essa inversão.
8. CALIBRAGEM DA ARMA
a. Regulagem da folga
1) Trata-se de uma operação executada pela guarnição da arma. A folga da arma é a distância entre o culote de um cartucho
introduzido na câmara e a parte anterior do ferrolho. A regulagem da folga é OBRIGATÓRIA antes do primeiro tiro, com o
objetivo de evitar incidentes de tiro provocados por folga excessiva ou insuficiente. Para a regulagem da folga pode ser utilizado o
calibrador nacional, com lâmina de aço, gravadas as inscrições 5,13 numa das pontas e 5,23 na outra, esta com uma marca em
vermelho, ou o calibrador americano, com uma lâmina com as inscrições "NO GO .206" numa das pontas e "GO .202" na outra.
2) A regulagem da folga é executada de acordo os seguintes passos:
a) Engatilhar a arma e levar o ferrolho à frente;
b) Atarraxar o cano completamente;
c) Desatarraxar o cano, clique a clique, tentando introduzir, no
extrator, o lado do calibrador "GO", sem forçar e sem folga;
d) Tentar introduzir, no extrator, o lado "NO GO" do
calibrador.
e) A folga estará regulada quando o calibrador, nesta posição,
não penetrar no extrator.
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Lança rojão at-4
1. APRESENTAÇÃO: O AT-4 é um armamento anticarro, sem recuo, de emprego individual, sendo descartável após o uso.
Dispara uma granada alto-explosiva anticarro (HEAT), eficaz, primordialmente, contra alvos blindados e, secundariamente, contra
fortificações e pessoal. Sua condução e utilização são de responsabilidade dos 2º e 4º esclarecedores dos grupos de combate.
2. CARACTERÍSTICAS:
Peso.............................................................................6,8 Kg Alcance máximo ................................................... 2100 m
Peso da granada..........................................................1,8 Kg Alcance de utilização ............................................... 300 m
Comprimento................................................................01 m Penetração em blindagens.................................. > 150 mm
Calibre.......................................................................84 mm Espoleta.................................................cristal piezo elétrico
Velocidade inicial da granada..................................290 m/s Temperatura de operação ................................ -40º a 60º C
3. NOMENCLATURA: LADO DIREITO LADO ESQUERDO
6. INSTRUÇÕES
7. MASSA DE MIRA
8. PUNHO
9. BANDOLEIRA
e. AJUSTAR A ALÇA DE MIRA PARA O f. VERIFICAR A ÁREA DE SOPRO g. FIRMAR NO OMBRO, EMPUNHAR O MEC
ALCANCE ESTIMADO DISPARO E APONTAR A ARMA
a. Alvos estacionários
ou na direção do
atirador
b. Movendo-se lenta-
mente ( < 15 Km/h)
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Canhão sem recuo 84 MM
1. GENERALIDADES: O canhão CSR 84 mm Carl Gustaff é uma arma de múltiplo propósito, carregada pela culatra e com
percussão lateral. Não tem recuo, pois a força produzida pelos gases que escapam pela retaguarda são equalizadas pelo venturi
(cone posterior). Possui vasta gama de granadas, que possibilitam tiros diretos anticarro, contra pessoal, iluminativos e fumígenos.
Atualmente, mobilia as Seções Anticarro (Sec AC) dos Pelotões de Apoio das Cia Fuz e, eventualmente, os Pel AC das Cia C Ap.
4. SEGURANÇA
a. Segurança aplicada (segurança contra disparo não intencional)
- Com a trava de segurança em “S” o armador do gatilho está bloqueado pelo pino axial da trava de segurança. Em “F” este
bloqueio não acontece. Só é possível colocar em segurança a arma quando está engatilhada.
b. Segurança mecânica (segurança contra disparo prematuro)
- A menos que a arma esteja engatilhada, o venturi não pode ser aberto. Quando o Venturi está aberto, o ressalto de segurança
impede que, caso haja pressão no gatilho e um disparo prematuro, a haste de disparo complete seu movimento para trás, não
havendo assim o contato da placa came de disparo com o percursor.
c. Medidas contra os riscos potenciais
- Alto nível de ruído: deve SEMPRE ser utilizada a proteção para os ouvidos.
- Fragmentos do sopro: observar as áreas de perigo e não atirar a frente de barreiras (verificar “área de sopro” em AT-4, Pag 47).
5. MANEJO
a. Engatilhar o mecanismo: o mecanismo de disparo é engatilhado quando a alavanca de engatilhar é deslocada para frente.
Quando a alavanca de engatilhar está na posição para frente, o entalhe de engatilhar da cabeça da haste de disparo está com o dente
de engatilhar do armador do gatilho. A mola está comprimida entre a cabeça da haste de disparo e a tampa dianteira. A placa came
da haste está na posição para frente, mantendo o percussor na sua posição externa do alojamento do percussor.
b. Disparar o mecanismo: o gatilho é puxado para trás desengatando assim o armador do gatilho da cabeça da haste de disparo. A
mola principal faz a haste de disparo se mover para trás. A superfície inclinada da placa impulsora atinge a inclinação pertinente no
percussor, fazendo com que esta opere sobre a espoleta.
c. Abrir o venturi: engatilhe o mecanismo de disparo e posicione a trava de segurança em S (seguro). Mova a alavanca de
travamento do venturi para frente com o pomo de manejo, comprimindo assim a mola da alavanca de travamento e removendo o
ressalto de proteção da guia e da guia deslizante. Gire o venturi no sentido anti-horário até a sua posição totalmente aberta.
d. Ejetar o estojo: quando o venturi estiver aberto, golpeie levemente o pomo de manejo da trava do venturi para frente. Isto
força o extrator para trás e exerce pressão contra a borda do cartucho e desaloja o estojo. O estojo é então removido manualmente.
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e. Fechar o venturi: usando o pomo de manejo, gire o venturi no sentido horário para o fechamento. Quando o guia no tubo
estiver completamente engajado com a guia deslizante no venturi, a alavanca de travamento é movida para trás sob o ímpeto da
mola na alavanca de travamento do venturi. Golpeie levemente o pomo de manejo para trás para garantir que o ressalto de
travamento esteja na sua posição totalmente travada.
6. REGRAS DE PONTARIA
a. Luneta telescópica b. Mira simples
9. INCIDENTES DE TIRO
a. Espere 5 segundos e reengatilhe o mecanismo
b. Aponte e puxe o gatilho. Se ainda falhar o tiro, espere 5 segundos e reengatilhe o mecanismo.
c. Aponte e puxe o gatilho. Se ainda falhar o tiro:
1) Atirador: reengatilha o mecanismo e posiciona a trava de segurança para S (seguro) e espera por 2 minutos.
2) Auxiliar do atirador: após passados 2 minutos, verifica se o pino atingiu a granada.
a) SIM: recarregue com uma nova granada.
b) NÃO: verifique o percussor e o mecanismo de disparo.
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Missões individuais
1. ESCLARECEDOR:
a. O esclarecedor é o soldado empenhado em pequenas missões de reconhecimento. Tanto pode ser um elemento destacado à
frente ou nos flancos de uma tropa que se desloca, a fim de ir reconhecendo o itinerário, como também pode ser um combatente
que recebe a missão de reconhecer um determinado trecho do terreno. Geralmente os esclarecedores são empregados aos pares.
b. Nos deslocamentos:
Progredir usando técnicas de utilização do terreno;
Levar consigo somente o imprescindível;
A má visibilidade deve ser utilizada para ocultar movimento;
Uma dupla de esclarecedores deve agir de forma que um homem proteja o deslocamento do outro;
Evitar andar em estradas e trilhas, bem como evitar deixar rastros.
Deve-se manter contato visual com a equipe de navegação.
Ao se deparar com casarios ou tropa inimiga deverá ocupar uma coberta, ver sem ser visto, informar natureza e
composição da tropa.
c. Nos reconhecimentos:
O esclarecedor faz primeiramente um reconhecimento à distância, de uma posição abrigada;
Em casas, um ou a dupla aproxima-se da casa, enquanto os demais integrantes da fração mantêm-se abrigados a certa
distância (sempre abordar a casa pelo lado com menor número de aberturas/janelas);
As tropas em movimento podem ser observadas das elevações, das orlas dos bosques e outros pontos semelhantes.
Bosques e povoados devem ser evitados. No caso dos primeiros, se for imperioso, agir de maneira similar à uma casa.
(atentar para indícios de presença de estranhos: fuga de pássaros, fumaça, movimentos nos ramos de árvores)
d. Outras condutas:
Deve saber interpretar indícios e ter noções de rastreamento/contrarrastreamento;
Cuidado especial com material encontrado no terreno, fazendo busca sumária se o material não está armadilhado;
Coletar e informar, na primeira oportunidade, elementos essenciais de inteligência;
Realizar troca de senhas de maneira oportuna.
2. HOMEM DE LIGAÇÃO
O homem de ligação tem por missão marchar entre duas frações separadas, a fim de manter a ligação, isto é, informar a
uma delas o itinerário ou os movimentos da outra. Via de regra, é fornecido pelo elemento superior, a fim de manter a ligação com
o elemento subordinado.
O número de homens de ligação colocados entre os elementos depende da distância entre eles, no terreno e na
visibilidade. Os homens de ligação retransmitem todas as ordens, mensagens e sinais recebidos do elemento que o destacou e do
elemento subordinado. Param somente por ordem ou sinal deste elemento ou em caso de parada do elemento subordinado.
O homem de ligação deve saber:
- O elemento com o qual deve manter a ligação;
- Como informar os movimentos deste elemento;
- Por onde progredir;
- A direção geral de progressão;
- A conduta, em caso de perda de ligação.
3. MENSAGEIRO
- Conforme Pág 28, Assunto: COMUNICAÇÕES.
4. VIGIA
a. O vigia tem por missão VER (OBSERVAR) e INFORMAR, sem ser visto pelo inimigo.
b. POSTO DE VIGILÂNCIA: são postos responsáveis pela vigilância de um determinado setor que lançou os postos de vigia.
c. POSTO DE VIGIA E ESCUTA: P.V – Local ocupa pelo vigia durante o dia. P.E – Local ocupa pelo vigia à noite.
d. Deveres do vigia:
Vigiar/ informar / não denunciar a posição ao inimigo.
Informar sobre a direção e natureza do inimigo.
Realizar observação dentro do seu setor, utilizando as técnicas de observação.
Conhecer as medidas de identificação (senha e contrassenha) e os sinais convencionados, especialmente o de alarme.
Identificar os horários de saída e entrada de patrulha.
e. O vigia deve manter ligações com os postos de vigilância ou, se constituindo um PV/PE, com a fração que o lançou.
f. O vigia deve identificar e trocar informações com a vigilância móvel (patrulhas) de seu setor.
g. À noite, o vigia deve buscar utilizar equipamentos de visão noturna e utilizar mais a escuta.
h. A princípio, o vigia não se engaja no combate. Deve ter reconhecido o caminho desenfiado para se evadir de seu posto.
i. O vigia deve conhecer o procedimento em situações especiais, como presença de parlamentares estrangeiros, desertores, órgãos
protegidos pelas convenções de guerra, etc.
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O GRUPO DE COMBATE
1. O GRUPO DE COMBATE:
a. Fração elementar da Infantaria, é orgânico dos Pel Fuz,
constituído por duas esquadras.
b. Comandanado, normalmente, por um 3º Sgt.
c. Cmt GC:
1) Comanda o GC e conduz os tiros do grupo;
2) Impulsiona as esquadras na ofensiva;
3) Seleciona pessoalmente a posição dos homens na
defensiva;
4) Conduz o tiro do Mrt 60mm que o apoia.
d. Cmt Esq:
1) Controla a manobra da Esq
2) Coordena a posição dos elementos da Esq
3) Controla o mecanismo de fogos da Esq
2. FORMAÇÕES:
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4. TÉCNICA DE PROGRESSÃO x CONTATO COM O INIMIGO:
6. DISTRIBUIÇÃO DE FOGOS
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o GRUPO DE APOIO
1. O GRUPO DE APOIO: O Gp Ap do Pel Fuz é responsável pelo apoio de fogo direto (metralhadoras) e indireto (morteiro) ao
pelotão. Sua principal característica é a de proporcionar flexibilidade à manobra do Pel Fuz e capacitar o Cmt Pel a intervir no
combate. O grupo é constituído por 2 peças de metralhadora leve (Mtr L) - MAG 7,62mm e 01 de morteiro leve (Mrt L) - 60mm.
2. ATRIBUIÇÕES:
a. Cmt Gp Ap: SÍMBOLO DESCRIÇÃO ARMAMENTO
- Controlar e coordenar o emprego e conduta do grupo.
Comandante do
- Comandar a estrutura provisória de Sec Mtr, quando constituída. Fuzil
Gp Ap
- Coordenar o remuniciamento.
- Conduzir e observar o tiro da Pç Mrt 60 mm, como OA (SFC).
b. Cb Ch Pç Mtr L (MAG) Cb Ch/At 1ª Pç Mtr L Mtr L e Pst
- Operar a Mtr, escolhendo e colocando-a em posição de tiro.
- Apoiar a manobra do Pel por meio de fogos cerrados e imediatos. Sd Aux At 1ª Pç Mtr L Fuzil e reparo
- Conduzir parte da dotação de munição da Pç.
c. Sd Aux At Pç Mtr L
- Prover a segurança aproximada da Pç Mtr. Cb Ch/At 2ª Pç Mtr L Mtr L e Pst
- Conduzir o reparo e parte da dotação de munição da Pç.
- Realizar o remuniciamento da Pç.
d. Cb Ch Pç Mrt L (60mm) Sd Aux At 2ª Pç Mtr L Fuzil e reparo
- Colocar o Mrt em posição.
- Instalar e operar o aparelho de pontaria.
- Observar/conduzir o tiro na ausência do Cmt Gp Ap ou Cmt GC. Cb Ch Pç Mrt L Tubo-bipé e Pst
e. Sd Aux At Mrt L
- Preparar a munição.
Sd Aux At Pç Mrt L Placa-base e Fuzil
- Auxiliar o atirador no transporte e colocação do Mrt em Pos.
- Realizar o remuniciamento da Pç de Mrt.
3. EMPREGO DAS PEÇAS: Frequentemente, as peças estarão atuando afastadas da presença do Cmt Gp Ap, Cmt GC e Cmt Pel
Fuz. É necessário que os integrantes das peças possuam grande iniciativa e que atuem tendo em vista a finalidade da missão do Pel
Fuz, pois nem sempre receberão ordens precisas sobre os alvos a serem batidos ou o momento de trocar de posição.
4. MANEABILIDADE
a. Movimento com as Pç embarcadas em viaturas (1ª fase) –
O deslocamento pode ocorrer tanto por estradas quanto através de
campo. O término desta fase ocorre na posição de
descarregamento, que é a posição coberta e abrigada mais a frente
possível que pode ser atingida por viaturas.
b. Movimento através campo com o material transportado a
braço (2ª fase) – Partindo da posição de descarregamento, as Pç
progredirão a pé. Utilizando criteriosamente o terreno para
progredir até atingir a posição de espera, que é a última posição
coberta e abrigada. Neste ponto são executados os preparativos
para a entrada em posição. É comum que a posição de espera
coincida com a posição de tiro.
c. Entrada em posição (3ª fase) - Atingida a posição de
espera, as peças, após o reconhecimento feito por seu comandante,
entrarão em posição.
d. Execução dos fogos (4ª fase) - Estando as armas em posição,
iniciarão seus tiros no momento oportuno ou mediante ordem.
Comando de tiro: Advertência Tipo de munição (quando for o
caso) Direção(alça) Distância Natureza Condições Execução)
e. Mudanças de posição (5ª fase) - Cumprida a missão ou por
imposição da situação, as Pç ocuparão uma nova posição de tiro. É
conveniente que, após a execução de uma missão de tiro, as Pç
ocupem uma posição de muda, afastada cerca de 100 a 200 metros
da posição inicial, protegendo-se de fogos de contra-bateria.
5. COMANDOS PARA AS PEÇAS
a. Formaturas e preparação para o movimento: “A BRAÇO, EM FORMA” – “ENUNCIAR FUNÇÕES” – “DESCANSAR
MATERIAL” – “DESCARREGAR MATERIAL” – “CARREGAR MATERIAL” – “CARREGAR PARA TRANSPORTAR”
b. Entrada em posição: “PEÇA, ATENÇÃO! EM POSIÇÃO!
c. Mudança de posição poderá ser com material armado (Pos próximas) ou desarmado (Pos mais distantes):
- Material armado (normalmente Pos muda e Supl): “PEÇA, ATENÇÃO! PREPARAR PARA TRANSPORTAR A BRAÇO!”
- Material desarmado (normalmente Pos subsequentes): “‟PEÇA, ATENÇÃO! DESARMAR PARA TRANSPORTAR!"
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patrulhas
1. DEFINIÇÃO
- PATRULHA é uma força de pequeno efetivo destacada para cumprir missões de combate, ou de reconhecimento,
ou a combinação de ambas.
1.Reconhecimento em força. 5. Inquietação. 1. Reconhecimento de ponto.
2.Emboscada. 6.Resgate/captura 2. Reconhecimento de área.
3. Suprimento. 7. Neutralização 3. Reconhecimento de itinerário.
4. Destruição 8. Outras
3. FASES DA PATRULHA
a. Planejamento e preparação (normas de comando)
b. Itinerário de ida
c. Ocupação do Ponto de Reunião Próximo ao Objetivo (PRPO)
d. Ação no objetivo
e. Itinerário de regresso
a. DESLOCAMENTOS
c. ALTOS
- Alto congelar: todos os patrulheiros permanecem imóveis, observando e escutando o que ocorre no ambiente
- Alto em segurança: os patrulheiros cessam o deslocamento e procuram cobertas ou abrigos permanecendo em segurança
- Alto guardado: parada mais prolongada, em que a patrulha ocupa dispositivo aberto e faz segurança do perímetro
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d. SINAIS E GESTOS
e. MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO
f. ABORDAGEM DE OBJETIVOS
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MEMENTO Da ORDEM PREPARATÓRIA
(PARA O Cmt patrulha)
A fim de facilitar a sua emissão, organize os Esc e Gp para a entrada no local da ordem.
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MEMENTO Da ORDEM à patrulha
(PARA O Cmt patrulha)
Deverá ser emitida baseada no planejamento detalhado, podendo sofrer alguma alteração durante sua expedição
(SFC), durante os ensaios ou nos tempos destinados aos ajustes.
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas (que podem atuar contra a patrulha)
- Localização - Valor, composição e dispositivo - Armamento, equipamento e uniforme - Identificação
- Atividades recentes e atuais - Movimentos - Atividades da Força Aérea - Possibilidades e limitações
b. Forças Amigas
- Localização, limites da Z Aç (até dois Esc acima/Elm Viz) - Contatos - Apoios (de fogo, aéreo, outros)
- Outras patrulhas - Atividades da Força Aérea.
c. Meios recebidos e retirados (quais, a partir de, até quando e como).
d. Área de Operações e Condições Meteorológicas(conclusões a respeito das conseqüências para a nossa Pa)
- ICMN - FCVN – visibilidade - Lua (fase) – visibilidade - Neblina - visibilidade - Ventos ( Emp Fum, Lç Sup)
- Chuva - Prep Mat e transitabilidade - Temperatura - Mat e moral - Gradiente - Emp fumígenos.
- Características do terreno (pontos nítidos, obstáculos etc).
2. MISSÃO
- A recebida do Esc Supe.
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
1) Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na seqüência cronológica das ações, sem ressaltar detalhes
de coordenação ou missões específicas. Abordar “resumidamente” os seguintes aspectos:
a) Meios de deslocamento e Itinerário de ida (como e por onde).
b) PRPO (sem detalhar) e reconhecimento (local - genérico).
c) Tomada do dispositivo (apenas a posição dos Esc e Gp).
d) Ação no Obj (seqüência de atuação).
e) Retraimento ao PRPO.
f) Reorganização (onde).
g) Regresso às linhas amigas (como e por onde).
b. Ordens aos Elm Subordinados
Nível Itn Ida Aç Obj Regresso
- É importante que a enunciação destas ordens Esc ...
ocorra de forma a abordar as ações a serem Gp...
realizadas por um determinado escalão, grupo ou
Gp...
homem nas principais fases da missão.
Homem...
c. Prescrições Diversas
1) Hora do dispositivo pronto para início do deslocamento
2) Deslocamento até o PRPO
a) Hora de Partida.
b) Itinerário de ida (conforme quadro auxiliar de navegação).
c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC) .
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
i) Ocupação do PRPO.
3) Ação no objetivo
a) Reconhecimento aproximado do objetivo (o que reconhecer, seqüência, quem, onde, por onde, medidas de
coordenação e controle, missões específicas, horários).
b) Tomada do dispositivo (seqüência e liberação dos grupos, quem, onde, por onde, medidas de coordenação e
controle, missões específicas, horários).
c) Ação no objetivo (caracterização do início da ação, detalhar cronologicamente quem faz o quê, como e para quê).
d) Retraimento para o PRPO (seqüência, quem, onde, por onde, medidas de coordenação e controle, horários).
e) Reorganização no PRPO (cheque de baixas, equipamento/ armamento e munição - BEM).
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4) Regresso
a) Hora de regresso.
b) Itinerário de regresso.
c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC).
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
5) Outras Prescrições
a) Situações de contingência (nas diversas fases da operação).
b) Ações em áreas perigosas e pontos críticos (POCO - Pare, Olhe, Cheire e Ouça).
c) Ações em contato com o inimigo (TAI).
d) Reorganização após dispersão.
e) Tratamentos com PG, mortos e feridos inimigos.
f) Conduta com mortos e feridos amigos.
g) Conduta ao cair PG.
h) Conduta para pernoites (base de patrulha, área de reunião, ARC).
i) Medidas especiais de segurança.
j) Destino do material especial.
l) Rodízio de material pesado.
m) Contato com elemento amigo.
n) Ligação com outras patrulhas.
o) Prioridades nos trabalhos de OT.
p) Linhas de controle.
q) Apoio de fogo (onde, até quando e como solicitar).
r) Documentos a serem conduzidos (procedimentos para destruição).
s) Procedimentos para ensaios e inspeções.
t) Elementos Essenciais de Inteligência.
u) Estória-cobertura coletiva.
v) Conduta com civis.
x) Azimutes de fuga (SFC).
4. LOGÍSTICA
- Ração, água, Armt/Mun (prescrições p/ o cumprimento da missão).
- Prescrições para o ressuprimento (SFC) (hora, local, quantidade, balizamentos etc).
- Uniforme e equipamento especial (confirmar/alterar O Prep).
- Medidas de higiene (SFC).
- Localização do atendente ou homem-saúde na patrulha.
- Local PS, posto de refúgio, P Col PG etc.
- Processo de evacuação (pessoal e material).
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
1) Retificar ou ratificar e checar
- Senha e contra-senha, horários e sinal para mudança.
- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.
- Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do escalão superior e da patrulha, horários e sinais para mudança.
- Indicativos rádio.
- Autenticações.
- Horários de ligação.
- Prescrições rádio.
- Processo de codificação e outros dados da IE Com Elt.
- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).
b. Comando
- Localização Cmt e SCmt (durante o Itn de ida, Rec, Aç Obj, reorganização e regresso às L Ami).
- Cadeia de comando (confirmar/alterar O Prep).
OBSERVAÇÕES
- Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de aspectos que devam ser do conhecimento geral, por parte
dos patrulheiros (senhas, freqüências etc).
- Checar o conhecimento das missões individuais e coletivas (se for o caso, fazê-lo no caixão de areia).
- Checar acerto de relógios.
- Ao final da O Pa o Cmt deverá explanar como o ensaio deverá ser conduzido pelo SCmt.
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EXPLOSIVOS
1. DEFINIÇÕES:
a. Explosivos: substâncias químicas que, quando devidamente iniciadas, provocam grande calor e expansão de gases.
b. Destruições militares: destruições provocadas intencionalmente com alguma finalidade militar, ofensiva ou defensiva.
c. Carga explosiva: ou simplesmente carga, é a massa de explosivo destinada a provocar algum efeito, quando acionada.
d. Estriamento: preparação de um explosivo iniciador, no caso, colocando-se um estopim em uma espoleta.
e. Escorva: colocação de um explosivo iniciador em uma carga principal, servindo de início à explosão.
f. Onda de choque: onda que se propaga após uma explosão, que causa grande distúrbio de pressão, temperatura e calor.
g. Estopim: pólvora negra comprimida e acondicionada numa corda, que transmite o fogo (calor) que inicia uma espoleta.
h. Espoleta: pequeno explosivo que aciona outros explosivos maiores, pela sua onda de choque. Pode ser comum ou elétrica.
i. Petardo: explosivo padrão com carga de TNT acionado por uma espoleta, próprio para uso em destruições militares.
j. Exsurdação: quando um explosivo permanece mal acondicionado e por um longo período, ele começa a “suar” (exsurdar).
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO
a. Quanto ao estado físico b. Quanto ao emprego c. Quanto a velocidade
1) Sólidos (TNT, nitropenta, dinamite) 1) Iniciadores ou primários (Azida de 1) Baixo explosivos (progressivos)
2) Pastosos (Lamas Explosivas, chumbo) 2) Alto explosivos (de ruptura)
Explosivos Plásticos) 2) De ruptura ou secundários
3) Líquidos (Nitroglicerina) (Nitropenta, dinamite)
4) Gasosos (Não tem aplicação prática) 3) Propelentes (pólvoras mecânicas)
5. ESTRIAMENTO DE ESPOLETAS
- Em caso de espoleta elétrica, sempre deixar em shunt (curto) - estopim x espoleta:
- Atenção para emenda de cabos condutores
- Espoleta comum: pressionar a base para fixar o estopim
(sempre que possível, usar o alicate de estriar)
6. ESCORVA DE CARGAS
Processo pirotécnico: Processo elétrico: Com cordel PETN:
- espoleta comum x petardo - espoleta elétrica x petardo - emenda da espoleta no cordel - escorva do cordel
detonante: detonante x petardo
8. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
A fórmula que fornece a distância de segurança, quando são utilizadas cargas superiores a 13,5 kg colocadas sobre o solo ou
enterradas, é a seguinte:
D = 100 x 2C (D= Distância de segurança em metros e C= Carga explosiva em quilos)
- Em geral, o raio mínimo de segurança para pessoal desabrigado é de 300 metros e para pessoal abrigado é de 100 metros.
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Topografia – conceitos básicos
1. CARTA: É a representação, em escala, sobre um plano, dos acidentes naturais e artificiais que se encontram na
superfície do solo bem como da figuração dessa superfície.
- Tipos de cartas: carta topográfica / carta planimétrica / carta fotográfica / carta em relevo / carta especial
4. ESCALA: É a relação proporcional existente entre as dimensões representadas na carta e seus valores reais.
Ex: 1/50.000 1/100.000 1/250.000
5. DIREÇÕES BASE:
8. BÚSSOLA: Instrumento de orientação que possui agulha imantada que indica o norte magnético.
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navegação
1. ESCALAS
- Relação entre as distâncias da carta e do terreno. Pode ser gráfica ou numérica E= d (distância gráfica)
D (distância real)
2. LOCAÇÃO DE PONTOS 44
a. Coordenadas retangulares
3 cm Escala = 1/25.000
1) Identificar a quadrícula na qual está o ponto desejado; Dist X = 3 cm - Dist Y = 2 cm
2) Usando uma régua milimetrada, medir a distância do ponto até 1 3
os eixos; 25000 X X = 75000 =750 m
3) Com a escala, sabe-se quantos centímetros correspondem a
1 2
1000 metros; 2 cm Y = 50000 =500 m
25000 Y
4) Realizar a regra de três e encontrar a matrícula desejada;
5) Exemplo Ponto = Qd (33750-44500)
33
b. Coordenadas geográficas
- As coordenadas geográficas são baseadas na latitude (referenciados nos paralelos) e longitude (baseado nos meridianos).
São medidas em graus minutos e segundos – Ex.: Coordenadas (10º 11‟ 33” S – 33º 22‟ 45” O)
- Para determinar pontos nestas coordenadas, utiliza-se o processo da régua ou da regra e três.
- Processo da regra de três:
1) As cartas possuem no seu interior 4 cruzes que ligadas formam um quadrado chamado de Moldura Geográfica Interna.
2) Mede-se as distâncias do ponto às margens de menor latitude da carta.
3) Mede-se a amplitude em „cm‟ das margens da moldura geográficas interna que é equilibrada a 150”.
4) Faz-se uma regra de três com as amplitudes e as distâncias medidas, achando-se as variações de latitude e longitude.
5) Soma-se as variações aos valores das margens.
6) Processo rápido: Fazer a equivalência na latitude 18,4 cm = 150”’ e na longitude 17,1 cm = 150”’ com regra de três.
c. Existem ainda:
1) Coordenadas Polares 2) Linha Código 3)Tela Código
Esta caderneta foi compilada no ano de 2012 com base nos manuais doutrinários e em documentos escolares
dos assuntos aqui abordados. As figuras, imagens e diagramas são de autoria própria ou retirados de planos
de sessão, de domínio público, encontrados nas OM de Infantaria. A cópia de parte ou do todo desta
caderneta é livremente franqueada pelo autor, desde que não se altere seu conteúdo. Em caso de sugestões ou
críticas, contatar o CAP ALEXANDRE SILVA, no e-mail alexandre_ffsr@hotmail.com.
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