Revista em Evidência - 10 Anos

EDITORIAL
A COMUNICAÇÃO NA ERA
DA PÓS-VERDADE*
um artigo do dramaturgo Steve Tesich Uma crueldade com o desenvolvimento
na revista “The Nation”, mas ganhou destas cidades. O que fazemos então,
força quando a Oxford Dictionaries, o dentro da Comunicação da Famurs?
departamento da Universidade Oxford Inspirados pela liderança do nosso Pre-
responsável pela publicação de dicio- sidente da Famurs e Prefeito de Palmei-
nários, elegeu "pós-verdade" como a ra das Missões, Dudu Freire, criamos
palavra do ano da língua inglesa. Ou através da nossa comunicação um en-
seja, como ressalta o escritor Trigo, as frentamento, assumindo a postura de
convicções importam mais que os fa- um verdadeiro sindicato dos Prefeitos
tos; as emoções, crenças e ideologias se e Prefeitas com o objetivo de buscar re-
sobrepõem à verdade; e a reiteração de sultados concretos para os municípios
frases feitas e palavras de ordem substi- gaúchos.
VOLTAIRE SANTOS tui, no debate político, a argumentação
Coordenador de Comunicação da Famurs e
racional fundada no respeito ao outro e Avançamos também no protagonismo
jornalista
à diferença. E qual o papel da comunica- da Famurs nos grandes veículos de co-
E
ção institucional nesta nova era? Como municação. Passamos a ocupar os gran-
m uma era marcada pela buscar a realidade em tempos que cada des espaços de comunicação com notí-
“pós-verdade”, em que cada um constrói sua verdade? cias da Famurs na Record, RBS, Jornal do
pessoa consome sua infor- Comércio, RDC TV, e também buscamos
mação dentro de sua bolha Eu e minhas colegas Analice Bolzan e a valorização dos veículos do interior
social e ideológica, liderar a comuni- Ellen Renner desenvolvemos ao lado gaúcho. Criamos um debate permanen-
cação de entidades pluripartidárias que do Presidente da Famurs, Dudu Freire te de construção com o Palácio Piratini e
impactam e fazem a diferença na vida e dos Coordenadores José Scorsatto e com a Assembleia Legislativa. Somos um
das pessoas exige um planejamento Verno Muller, um programa especial em canal permanente do municipalismo.
complexo de novas estratégias de atu- vídeo no qual o nosso público vai poder
ação. Nestes primeiros meses que estou acompanhar as pautas municipalistas Na era da pós-verdade, não podemos
como Coordenador de Comunicação em vídeo no whatsapp, facebook, you- esquecer que apenas 15% dos cargos
da Famurs (Federação das Associações tube, site e instagram. Neste programa, eletivos são ocupados por mulheres em
dos Municípios do Rio Grande do Sul) os prefeitos e prefeitas vão relatar em nosso país, e que é papel da Comunica-
conseguimos desenvolver uma série de vídeo diretamente dos seus municípios ção da Famurs desenvolver estratégias
ações que conectam os 497 prefeitos e as dificuldades, problemas, soluções e e políticas para buscar mais igualdade,
prefeitas do RS com as suas comunida- festividades. O programa Papo Famurs como defende o Presidente Dudu Freira
des e com os representantes estaduais vai organizar as demandas municipais e a Primeira-Dama municipalista Da-
e federais. Uma estratégia que busca a e cria um cronograma de atuação com niela Meller.
comunicação na geração de resultados o objetivo de buscar melhorias para os
concretos para os municípios. nossos municípios. São prefeitos e pre- Na era da pós-verdade, temos que bus-
feitas mostrando suas realidades. Na era car a realidade e a construção social. E
Como defende o escritor Luciano Tri- da pós-verdade, não podemos esquecer estamos ao lado dos prefeitos e prefei-
go, o termo “pós-verdade” foi empre- que temos mais de 55 municípios que tas do Rio Grande do Sul. Estamos ao
gado pela primeira vez em 1992, em ainda não possuem acessos asfálticos. lado do municipalismo.
SUPERVISÃO GERAL: DESIGN:

Lucio Vaz - revistaemevidencia@gmail.com Neo WS - neows.com.br
EDIÇÃO: JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Jennifer Nunes - revistaemevidencia@gmail.com Paulo Batimanza - MTB 15085
REPORTAGEM: FOTO DE CAPA:
ANUNCIE: Nelson Silva e Paulo Batimanza Ellen Renner
51 98444-4616 revistaemevidencia EDIÇÃO: AGRADECIMENTOS:
51 98408-5828 revistaemevidencia.com.br Jennifer Nunes e Alessandra Machado José Scorsatto, Verno Müller e Ivete Froner
ÍNDICE 10 anos - Número 69 - 2019
Dudu
Freire
AMAJA
“Acredito que o fortalecimento
das associações municipalistas
é um ingrediente fundamental
Presidente da Famurs para virarmos a mesa a favor
do municipalismo” 16
68 CAPA
POMPEO DE MATTOS
“Pode-se dizer que o PDT é o
partido mais gaúcho do brasil” 21
GRANPAL/CONSÓRCIO
METROPOLITANO
Granpal cresce sob a
liderança de Miki Breier 39
IMPRENSA EM EVIDÊNCIA....................................................................6 FLASH | EM EVIDÊNCIA....................................................................... 74
OPINIÃO - TIAGO HOLZMANN DA SILVA......................................5 ENTREVISTA | AMVAT............................................................................ 76
OPINIÃO | AMESNE - GUILHERME PASIN....................................6 AMPARA....................................................................................................... 78
MEMÓRIA........................................................................................................7 NEREU CRISPIM........................................................................................ 79
OPINIÃO - VERNO MULLER.................................................................11 AMVARP....................................................................................................... 82
AMCSERRA...................................................................................................12 CISVALE........................................................................................................84
OPINIÃO - VANOIR KOEHLER...........................................................13 CISCAI............................................................................................................ 86
COMAJA.........................................................................................................14 ENTREVISTA | AMVARC........................................................................88
AMASBI..........................................................................................................18 OPINIÃO | ASMURC
CISA................................................................................................................20 MIGUEL SOUZA DE ALMEIDA............................................................90
CAPA/POMPEO DE MATTOS..............................................................21 OPINIÃO | CI CENTRO-SUL
AMVARS/CP SINOS................................................................................24 IVO DE LIMA FERREIRA....................................................................... 92
OPINIÃO | CISGA - EVANDRO ZIBETTI........................................ 28 ACOSTADOCE............................................................................................ 93
AMZOP..........................................................................................................30 AZONASUL.................................................................................................. 96
OPINIÃO | CIGRES/CIMAU OPINIÃO | CIDEJA - ADRIANO CASTRO DOS SANTOS......98
EDMILSON PEDRO PELIZARI............................................................ 32 GLADIMIR CHIELE | CAPA................................................................... 99
OPINIÃO | UVERGS - SILOMAR GARCIA....................................34 ASSUDOESTE........................................................................................... 102
ENTREVISTA | AGCONP........................................................................ 35 EMPRESAS.................................................................................................104
OPINIÃO - ERNANI POLO.................................................................. 37 CONSÓRCIO PÚBLICO DO EXTREMO SUL............................... 103
OPINIÃO - JOSÉ STÉDILE....................................................................38 GESTÃO PÚBLICA................................................................................... 106
GRANPAL/CONSÓRCIO METROPOLITANO................................ 39 CAPA | RODRIGO GERMANO ULZEFER..................................... 109
MONTENEGRO..........................................................................................42 FLASH | RODRIGO GERMANO ULZEFER................................... 113
OPINIÃO - RICARDO PIGATTO....................................................... 44 FAMURS.......................................................................................................114
CANOAS.......................................................................................................45 AMCENTRO................................................................................................ 116
AMUPLAM...................................................................................................48 AMSERRA.................................................................................................... 118
AMPLA........................................................................................................... 52 ELEIÇOES 2020....................................................................................... 120
AMUNOR/CIRENOR................................................................................ 53 OPINIÃO | AMFRO................................................................................ 122
OPINIÃO | CIRC........................................................................................ 55 AMUCSER/CONDESUS........................................................................ 124
FLASH | EM EVIDÊNCIA....................................................................... 56 EMPRESAS................................................................................................. 126
AMUFRON................................................................................................... 58 AMILINORTE............................................................................................. 128
AMAU.............................................................................................................60 ENTREVISTA | COIS.............................................................................. 130
AMUCELEIRO............................................................................................. 62 AMM..............................................................................................................132
ESPECIAL......................................................................................................64 FLASH | LEGALIDADE..........................................................................135
FLASH | FAMURS..................................................................................... 66 RDCTV.......................................................................................................... 136
OPINIÃO - JOSÉ SCORSATTO............................................................71 EM EVIDÊNCIA.........................................................................................137
OPINIÃO - EDUARDO LOUREIRO................................................... 73 ÚLTIMA PALAVRA - GLADEMIR AROLDI................................... 138
OPINIÃO
PROJETO COMO
ANTÍDOTO CONTRA A
CORRUPÇÃO
TIAGO HOLZMANN DA SILVA

Arquiteto e urbanista presidente do Conselho
de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS)
A falta de qualidade das
obras públicas é notícia
recorrente na imprensa
brasileira. Os exemplos
são abundantes, atribuídos a licita-
ções frustradas, contratos mal elabo-
consideram o projeto o condutor do
processo de produção, Melhado pro-
va que a qualidade do projeto é fator
de economia e eficiência na constru-
ção, Medeiros afirma que o projeto
não é gasto, mas investimento em
rados, falhas graves em projetos (ou qualidade e eficiência e Rufino, por
ausência dos mesmos), obras inter- sua vez, destaca que o projeto é fa-
rompidas, superfaturadas, com des- tor determinante para a qualidade
vio de recursos e corrupção. da obra. Segundo Melhado, quando a
atividade de projeto não é valorizada,
Todos os contratos públicos exigem os projetos são entregues repletos de
a realização de uma licitação, que é erros e lacunas, levando a perdas de
um procedimento obrigatório para a eficiência nas atividades de execução
celebração de qualquer contrato pú- e prejuízo a determinadas caracterís-
blico, como o projeto e a obra. Entre ticas idealizadas para a obra.
outros requisitos, a Lei de Licitações
“
(Lei nº 8.666/93) exige que a proposta A questão é: por que a administração
seja a “mais vantajosa” para a admi- pública segue contratando por me-
nistração pública, o que tem levado nor preço serviços que deveriam ser
Economizar no projeto de à adoção indiscriminada do critério contratados por critérios de qualida-
Arquitetura e Urbanismo e do tipo “menor preço”. A “vantagem” de e técnica? O que há é um conflito,
deveria estar não no valor, mas no re- com outros atores e setores e com a
Engenharia é uma forma sultado que é a obra pública de qua- própria sociedade, que contribui para
equivocada de iniciar o lidade. a desvalorização do projeto: profis-
sionais incapazes de definir regras
processo, pois apenas Economizar no projeto de Arqui- e procedimentos compatíveis com a
tetura e Urbanismo e Engenharia é realidade; clientes interessados na
ele é capaz de garantir a uma forma equivocada de iniciar o obra, que não entendem a necessi-
técnica, os materiais, a processo, pois apenas ele é capaz de dade do projeto; gestores públicos,
garantir a técnica, os materiais, a reque querem economizar no momen-
remuneração e os prazos muneração e os prazos adequados. É to errado; legisladores, que criam leis
adequados o projeto completo, detalhado e orça- para acelerar a obra e desvalorizam o
do – em suma, bem feito e embasado projeto; e órgãos de fiscalização, que
na realidade – que resultará em uma preferem o mais barato ao mais eco-
obra de qualidade e efetivamente nômico e, de fato, vantajoso.
vantajosa para as pessoas e a admi-
nistração pública. E ele não comporta Enquanto a Administração Pública
o critério raso e superficial do menor não fizer uso do antídoto contra a cor-
preço. rupção que já está em suas mãos, com
projeto completo e filtro de qualidade
O uso do “menor preço” para contra- e técnica nas licitações e contratos
tos de obras públicas vai de encon- públicos, o povo seguirá pagando caro
tro à doutrina jurídica e contraria as por projetos baratos. É do interesse
pesquisas científicas que consideram público não apenas acelerar a licita-
o projeto relevante para a qualidade ção, mas principalmente obter o me-
final da obra. Autores como Koskela lhor resultado na obra executada.
EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019 5

OPINIÃO | AMESNE
TEMPO DE UNIÃO
P ode soar estranha a defesa

da convergência em um Es-
tado cuja história é marcada
por expressivas dicotomias,
como chimangos ou maragatos e gre-
mistas ou colorados. O estranhamento
importantes pelo qual batalhamos é a
chamada Rodovia da Serra. Seria a ex-
tensão da BR-448 entre Esteio e Portão,
o que permitiria deslocamento de Por-
to Alegre até a região sem ingressar na
BR-116. O investimento estimado é de
pode ser ainda maior em um momen- R$ 1 bi, sendo executado por meio do
GUILHERME PASIN to em que o país parece dividido em Departamento Nacional de Infraestru-
Presidente da Associação dos Municípios da uma briga ferrenha entre quem apoia tura de Transporte (Dnit). A obra traria
Encosta Superior do Nordeste (Amesne) e e quem odeia o presidente. Mas, se o benefícios a 1,2 milhão de pessoas, im-
vice-presidente da FAMURS
mundo nos empareda em uma aparen- pactando diretamente no turismo e no
te intransponível polarização, defendo escoamento de nossa produção.
justamente o contrário: a união.
No campo econômico, alguns avanços
Entre teses respeitáveis de direita e já foram conquistados. Ao honrar sua
esquerda, nossos municípios precisam palavra e pôr um fim na substituição
“
mesmo é olhar para frente. Buscar a in- tributária da cadeia vitivinícola, o go-
tegração de pautas e esforços é papel vernador Eduardo Leite atendeu a uma
de entidades como a Famurs e a nossa antiga demanda da Amesne. Mas ainda
Entre teses respeitáveis Associação dos Municípios da Encosta temos muito a evoluir. Neste momen-
de direita e esquerda, Superior do Nordeste (Amesne). Uma to, trabalhamos junto à bancada gaú-
das mais antigas entidades municipa- cha no Congresso Nacional pela cria-
nossos municípios precisam listas do Brasil, a Amesne atua há mais ção da Zona Franca da Uva e do Vinho.
mesmo é olhar para frente. de cinco décadas na defesa da região Trata-se de uma área de livre comércio
nossa região, que é marcada pela tra- e com regime tributário específico que
Buscar a integração de jetória de uma gente corajosa e empre- beneficiará milhares de famílias em 30
endedora. municípios.
pautas e esforços é papel de
entidades como a Famurs Hoje, reunimos 36 cidades da Serra Não é possível tirar do papel projetos
gaúcha com grande representatividade dessa magnitude através do conflito.
e a nossa Associação dos política e econômica, tais como como Proponho menos briga e mais diálogo.
Municípios da Encosta Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Far- Menos conflito e mais articulação. Me-
roupilha, Veranópolis, Marau, dentre nos distanciamento e mais proximi-
Superior do Nordeste outras. Em comum, nossas raízes, cul- dade. Todos podem ter suas posições
tura e uma série de desafios regionais políticas, mas sem bloquear nossa uni-
(Amesne) históricos, como a infraestrutura e o dade. Somente assim superaremos os
desenvolvimento econômico. desafios e cumpriremos a missão que
nos foi dada – a de gerar mais qualida-
Para superá-los, apostamos na coaliza- de de vida para as pessoas.
ção de esforços. Um dos projetos mais
6 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

DEZ ANOS EM EVIDÊNCIA
Confira algumas imagens da primeira década da Revista Em Evidência
Paulo Batimanza
Fotos: Edison Castêncio
OS 35 ANOS DA FAMURS
Réplicas do Monumento ao Municipalismo foram entregues aos presidentes de associações, por iniciativa de Vilmar Zanchin, então presidente da entidade
COMPANHEIROS DE LUTA ÁLVARO DIAS

O então vereador Sebastião Melo é recebido pelo Ministro da Agricultura, O então senador da república recebe edição no Salão
o saudoso, Mendes Ribeiro, em Brasília, durante evento oficial Verde do Congresso. Na capa, o casal Covatti, como
entrevista principal

Foto: Juremir Versetti
BR 386, uma conquista de todos, uma luta de poucos

O atual coordenador da Famurs e ex-prefeito de Tio Hugo, Verno Muller, conhecido por sua luta em prol da duplicação da BR 386. Na foto de 2011, com
as lideranças estaduais e nacionais entregando um estudo técnico sobre a importância da duplicação da via
Foto: Edison Castêncio
Foto: Chico Pinheyro/Revista Em Evidência
REVISTA EM EVIDÊNCIA AGM EM EVIDÊNCIA (CARGOS EXERCIDOS NA ÉPOCA)

O diretor executivo da Revista Em Evidência, Lucio Vaz; O secretário de estado do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Afonso Motta;
Carlos Raimundo Paviani, diretor executivo do IBRAVIN - o presidente da AGM, José Scorsatto o vice governador, Beto Grill e o vice presidente
Instituto Brasileiro do Vinho; e o deputado federal, Jerônimo do Banrisul, Flávio Lammel
Goergen,durante evento em Brasília

Foto: Maria Becchi/Revista Em Evidência
SIMON EXCLUSIVO
Durante entrevista o ex-senador e governador do Rio
Grande do Sul apontou a corrupção e a falta de
ética como as maiores fraquezas do cenário político
nacional

Foto: Acervo pessoal
PEDRO E PAULO
As semelhanças e as trajetórias dos Caxienses que
alcançaram o senado federal foi abordada nesta
matéria especial
PAULO PAIM EM EVIDÊNCIA

O senador gaúcho afirmou que sem as reformas
políticas necessárias, dificilmente nossa democracia
evoluirá
BOLZAN EM EVIDÊNCIA
O diretor executivo da revista Em Evidência,
Lucio Vaz e o presidente do Grêmio Football
Portoalegrense, Romildo Bolzan

Senhor
municipalismo
O então presidente da Famurs e prefeito de Marau, Vilmar Zanchin foi o primeiro presidente da enti-
dade a estampar a capa principal da revista, já na edição número seis. Extremamente identificado
com a causa municipalista, o atual deputado estadual também foi presidente da poderosa Amesne
(Associação dos Municípios da Encosta Superior Nordeste) e da Ampla (Associação dos Municípios
do Planalto), sendo único prefeito a obter esta façanha

OPINIÃO
FAMURS DEFENDE A
MANUTENÇÃO DOS
SERVIDORES MUNICIPAIS
NO IPE SAÚDE
A
VERNO MULLER ma das principais ban- Mas a decisão judicial, em entendi-
Superintendente administrativo e financeiro deiras da Famurs, a Fe- mento jurisprudencial, pode excluir
da Famurs
deração das Associações os servidores municipais, que tanto
de Municípios do Rio já contribuíram. A ação, que não vi-
Grande do Sul, é a questão da saúde. sava atingir os municipários, acabou
A entidade trabalha para garantir a afetando diretamente, e o convênio
qualidade do atendimento aos cida- pode não ser mais renovado com as
dãos, tendo como uma das principais prefeituras e câmaras de vereadores.
lutas o repasse das verbas da saúde Nesse caso, perderia o IPE e perde-
do governo do estado aos municípios. riam os milhares de servidores con-
Mas também atua para viabilizar a veniados, que teriam que ser enca-
manutenção dos servidores públicos minhados ao atendimento do já tão
municipais no IPE, Instituto de Pre- sobrecarregado SUS.
vidência do Estado do Rio Grande do
“
Sul, o que significa a qualidade de A Famurs está agindo. O presidente
atendimento em saúde para cerca de Dudu Freire e a diretoria realizaram
500 mil pessoas de 334 municípios uma série de reuniões com os desem-
Aprovada e sancionada a gaúchos, conveniados ao IPE Saúde. bargadores do TJRS levando informa-
ções e a nossa preocupação. Além de
nova lei, teremos a garantia Os municipários respondem por qua- mostrar a situação ao Poder Judiciário,
de que os servidores se 30 % da receita do IPE, que é de R$ estamos atuando também junto ao
2,4 bilhões por ano. Uma contribui- Poder Legislativo. As tratativas com o
públicos municipais ção importante para a saúde finan- presidente da Assembleia Legislativa,
poderão permanecer no IPE ceira do instituto, que enfrenta suas
dificuldades, como a falta de paga-
deputado Luís Augusto Lara, e com
os líderes das bancadas, avançam no
mento por parte de outras categorias, sentido de construir a elaboração de
e precisa dessa verba para manuten- um projeto de lei que garanta os di-
ção dos serviços. reitos dos servidores municipais, com
dispositivos legais claros que assegu-
Entretanto, uma situação ameaça rem o convênio com as prefeituras.
o atendimento aos municipários e
exige uma atuação firme da Famurs. Com isso, no futuro, os municipários
Em novembro do ano passado, uma estarão salvaguardados, independente
decisão do Tribunal de Justiça do RS de decisões judiciais. Aprovada e san-
(TJRS) determinou a proibição do cionada a nova lei, teremos a garantia
ingresso de outros profissionais que de que os servidores públicos munici-
não são diretamente ligados ao ser- pais poderão permanecer no IPE. Um
viço público estadual do RS no IPE justo reconhecimento aos municípios
Saúde. A Ação Direta de Inconstitu- que, ao contrário de outros entes, estão
cionalidade (ADI) foi movida pela em dia com o instituto, honram seus
Federação Sindical dos Servidores compromissos, mesmo entre tantas
Públicos no Estado do RS (Fessergs) dificuldades, e ajudam a construir a
para proibir a entrada de membros de história desta importante entidade de
Conselhos Profissionais no IPE. previdência do estado, o IPE gaúcho.

AMCSERRA
MAIS SEGURANÇA PARA A REGIÃO

Audiência com o governador em exercício e secretário de Segurança
Pública, Ranolfo Vieira Júnior, garantiu a melhoria do policiamento às
cidades da associação
ASCOM AMCSERRA/Edição Alessandra Machado
Foto: Leandro Luz

DEMANDAS URGENTES
Articulada entre o gabinete do deputado Adolfo Brito e a diretoria da AMCSerra a audiência garantiu expressivas
conquistas para a região
P refeitos da Associação dos

Municípios do Centro Ser-
ra (AMCSerra), participa-
ram, no último dia nove de
setembro, de uma audiência com o
governador em exercício e secretário
das demandas, porém ressaltou o mo-
mento antagônico da receita estadu-
al. Ranolfo acredita que brevemente,
com a formação de novos brigadianos,
será possível sanar a questão. Em re-
lação às viaturas, o secretário afirmou
Arroio do Tigre, pelo número de habi-
tantes, terão efetivo maior.
Participaram da audiência o presiden-

te da AMCSerra, Bertino Rech (Passa
Sete), o prefeito de Arroio do Tigre,
de Segurança Pública, Ranolfo Vieira que os 270 novos veículos recebidos, Marciano Ravanello; o vice-prefeito
Júnior. A reunião, articulada pelo de- recentemente, foram direcionados de Cerro Branco, Édson Lawall; o vice-
putado Adolfo Brito (Progressistas), por indicação dos deputados da ban- -prefeito de Ibarama, Silvano Gaspari;
ocorreu em Porto Alegre, na sede da cada federal, mas que o governo está o prefeito de Jacuizinho, Volmir Ca-
Secretaria de Segurança Pública. Os tentando realocar algumas viaturas pitanio; o prefeito de Lagoa Bonita
representantes da AMCSerra solici- para as cidades da região. O prefeito do Sul, Gilnei Luchese; o prefeito de
taram ao secretário o efetivo mínimo Marciano Ravanello, de Arroio do Ti- Lagoão, Cirano Camargo; o prefeito
de cinco policiais por município e, gre, questionou quanto às reformas de Segredo, Valdir Rodrigues; a pre-
nos que já contam com esse efetivo, o necessárias da delegacia do municí- feita de Estrela Velha, Cecília Ceolin;
cumprimento da que assegura lei de pio, a qual Ranolfo afirmou que dará o prefeito de Sobradinho, Maninho
um policial a cada 500 habitantes. prioridade para agilizar as obras, o Trevisan; o prefeito de Tunas, Valdoir
que deverá ocorrer nos próximos dias. Silva e o secretário de Administração,
Também foram solicitadas a reforma Odilo Kesseler.
de prédios de delegacias, a renovação Marciano também citou a parceria ne-
da frota de viaturas, o aumento do cessária para a instalação das câmeras O deputado Brito considerou produ-
efetivo da Polícia Civil e a instalação de videomonitoramento no municí- tiva a audiência, e ficou confirmado
de câmeras de videomonitoramento, pio, que terá participação da Cacisat, que nenhum município ficará com
o chamado cercamento eletrônico, Brigada Militar e Polícia Civil e o apoio menos de cinco brigadianos, além do
nos municípios da região. O secretá- da Secretaria de Segurança do Estado. auxílio a recuperação da Delegacia de
rio Ranolfo Vieira disse estar ciente Ficou definido ainda que Sobradinho e Polícia de Arroio do Tigre.

OPINIÃO
EM MOMENTOS DE
CRISE, FAZER MAIS
COM MENOS, ESSE É O
DESAFIO
VANOIR KOEHLER
Diretor Executivo do Consórcio Intermunicipal
do Vale do Jacuí e Diretor Geral da
Confederação Nacional de Consórcios do
Brasil CONACI – BR C omo é de conhecimento
geral, as administrações pú-
blicas estão passando um
período de grande aperto
financeiro, o que acarreta dificuldades
extremas para que os serviços públi-
respeito à crescente demanda e a neces-
sidade de dar uma resposta rápida aos
anseios dos munícipes.
Os consórcios, hoje em todo o Brasil,

estão tendo uma grande valorização
cos atinjam seus objetivos. Atender o por suas funções estratégicas através
cidadão que necessita de saúde, edu- de múltiplas competências oriundas de
“
cação, segurança e um período de re-
infraestrutura é o democratização do
mínimo que se espe- País, que abrangem
ra de qualquer ente
federado. Para de-
O consórcio leva aos dois importantes ei-
xos: o econômico e o
sencadear um círculo governos centrais, político. O consórcio
virtuoso de desen- leva aos governos
volvimento no país elementos reais que centrais, elementos
é necessário que as ajudam na adequação de reais que ajudam na
coisas se acertem an- adequação de políti-
tes no município. O políticas públicas, além cas públicas, além de
caminho já está tra-
çado, o Presidente da
de permitir o intercâmbio permitir o intercâm-
bio de idéias e ex-
República e os gover- de idéias e experiências, periências, trazendo
nadores através de economia com o
seus ministros e se- trazendo economia ganho de escala e
cretários não preci- com o ganho de escala valorizando os pou-
sam inventar a roda, cos recursos de que
ela já está rodando. e valorizando os poucos dispõem. Estados e
O que precisa ser fei-
to é deixar de lado o
recursos de que dispõem municípios, criando
fluxo de recursos e
medo de perder o po- diminuindo assim
der e dar uma guinada, bater de frente sua dependência, permitem a realiza-
com a crise estabelecida com criativida- ção de ações inacessíveis a um único
de e ferramentas de gestão eficazes. Ou município.
seja: fazer mais com menos.
Racionalizando recursos financeiros e
Os prefeitos conhecem bem as mudan- humanos além de serviços, alavancan-
ças estruturais que ocorreram em suas do e estimulando o desenvolvimento
localidades nas últimas décadas, onde socioeconômico regional, bem como
os municípios, especificamente os pe- facilitando acesso da população às po-
quenos e médios, passam por grandes líticas públicas, os consórcios têm se
dificuldades para manter a estrutura fí- demonstrado, através de resultados
sica e técnica em função do aumento da práticos com embasamentos técnicos,
folha de pagamento e pelos seus baixos a melhor forma de se fazer mais, com
orçamentos, principalmente no que diz muito menos.

COMAJA
LICITAÇÃO INÉDITA EM TERRITÓRIO

NACIONAL REALIZADA PELO
COMAJA VAI MODERNIZAR
PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
DE 29 MUNICÍPIOS GAÚCHOS
O valor total global contratadofoi de R$ 64.799.982,09, uma redução
do valor estimado de 34,47%, o que representa uma otimização de recursos
SECOM/COMAJA
U m trabalho que estendeu-

-se por três anos, foi assim
que o COMAJA - Consór-
cio de Desenvolvimento
Intermunicipal dos Municípios do Alto
Jacuí e Alto da Serra do Botucaraí ho-
mologou em agosto de 2019 o resulta-
do de uma licitação inédita no país.
A concretização dos esforços foi

possível após uma série de estudos,
processos licitatórios cancelados e
ininterruptas reuniões consecutivas
da equipe técnica junto ao Tribunal
de Contas do Estado, empresas de
consultoria e agentes financeiros de
fomento realizadas desde o ano de
2017.
A licitação em questão visa a aquisição

de luminárias LED (light-emitting dio-
de) instaladas, com o objetivo da mo-
dernização do parque de iluminação
pública dos municípios consorciados.
O Edital foi publicado com valor estima-

do global de mais de R$ 98 milhões, vi-
sando atender mais de 47 mil pontos de
iluminação pública nos municípios das
regiões do Alto Jacuí e Alto da Serra do
Botucaraí. O valor total global contrata-
do foi de R$ 64.799.982,09, uma redução
do valor estimado de 34,47%, o que re-
presenta uma otimização de recursos.
O Presidente do COMAJA, Prefeito de

Saldanha Marinho Volmar Telles do
Amaral destaca o preço e a qualidade

do produto adquirido, todas certifica- O Diretor do Departamento do Meio consecutivas, cerca de R$ 6,5 milhões
das pelo INMETRO e com cinco anos de Ambiente do consórcio, Everton La- de economia para toda região abran-
garantia de fabricação, e salienta ainda gemann, destaca que além de gerar gida (29 municípios participantes do
que as novas luminárias já estão sendo economia aos cofres públicos a du- processo).
instaladas. Por município o prazo de rabilidade das mesmas reduzem os
execução previsto é de até 180 dias, e a impactos ao meio ambiente, seja por "Para enfrentar esse desafio foi funda-
previsão para a conclusão das instala- reduzir a quantidade de lixo, pela au- mental o apoio e comprometimento
ções é de seis meses. sência de elementos tóxicos a saúde de toda a equipe envolvida. Desenvol-
humana e ao meio ambiente, dimi- ver um projeto inédito em nosso país
Já o Secretário Executivo do COMA- nuindo significativamente também a demonstra o quanto os Consórcios
JA, João Schemmer, pontua que en- emissão de CO2 por mês na atmosfera. Públicos Intermunicipais são impor-
tre os benefícios da nova iluminação tantes e a amplitude de sua atuação,
destacam-se o aumento da lumino- Com a redução dos custos no consu- uma contribuição significativa na
sidade de no mínimo 50%, aumen- mo de energia e na manutenção das eficientização de políticas públicas
to da uniformidade de em média de novas luminárias, estima-se que o in- e administrativas, tão necessárias ao
70%, economia de energia em torno vestimento custará aos cofres públicos bem comum”, afirma a Assessora de
de 50% e economia na manutenção em torno de R$ 23 reais por ponto de Projetos e Planejamento do COMAJA,
de 80%, ou seja economia nos cofres iluminação/mês, em um período de Karina Wilm Doninelli.
municipais. 60 meses em parcelas fixas mensais e
O que diz o Tribunal de Contas do Es-
Fotos: SECOM/COMAJA tado:
O Tribunal de Contas do Estado mani-
festou-se sobre o processo licitatório
e o considera um Pregão de Registro
de Preços inédito, salientando que o
produto a ser adquirido visa alcançar
importantes melhorias nas condições
da iluminação pública nos Municípios
que fizerem adesão.
O CAMINHO ATÉ AQUI!
2016/2017
Estudos para viabilização da
PPP – Parceria Público Privada
de Iluminação Pública via
consórcio público
2018
1° Edital para aquisição de
Luminárias LED – Pregão
Presencial 07/2018 – cancelado
ex offício para reorganização
das demandas
2019
2° Edital para aquisição das
Luminárias - Concorrência Pública
01/2019 Cancelado ex officio para
reformulação do objeto e modo
de pagamento pelos municípios
2019
3° Edital para aquisição das
Luminárias – Pregão Presencial
07/2019 – Homologado e
Adjudicado

AMAJA
“ACREDITO QUE O
FORTALECIMENTO DAS
ASSOCIAÇÕES MUNICIPALISTAS É
UM INGREDIENTE FUNDAMENTAL
PARA VIRARMOS A MESA A FAVOR
DO MUNICIPALISMO”
Gustavo Stolte, Prefeito de Quinze de Novembro e Presidente da AMAJA
Dhara Bittencourt
“
Quase todos os municípios do Rio acredita que seriam bem-vindas para
Grande do Sul estão penando com os que pudéssemos voltar a trilhar o ca-
repasses em relação às verbas da saú-
de. Como está a situação na região da
minho do desenvolvimento? Nossos prefeitos sabem
sua Associação? Priorizando o município, sem dúvi- lidar com a crise melhor
da alguma. Uma vez que os impostos
Com certeza estamos passando pelo são gerados na cidade, uma vez que
do que qualquer gestor.
mesmo drama que quase todos os é o prefeito que está mais perto do A causa municipalista
municípios do Estado. Mesmo assim, cidadão e consequentemente conhe-
na maioria dos casos, nossos prefei- ce melhor a peculiaridade das suas está crescendo em todo o
tos continuam oferecendo condições
dignas às suas comunidades. Seja nos
necessidades, nada mais justo que
adotássemos uma nova forma de dis-
país, basta acompanhar
postos de saúde ou mesmo nos hospi- tribuir o bolo orçamentário. Somos o trabalho de associações
tais. Embora sendo um gestor jovem, mais de cinco mil prefeitos no país,
tenho consciência de que não há má que embora com algumas adversida-
como a CNM e a FAMURS.
fé por parte de nossa secretária da des peculiares, seguimos todos im- Nós, das associações
saúde, Anita Bergmann e muito me- provisando, correndo riscos jurídicos
nos por parte de nosso governador, e, em alguns casos, colocando até a municipalistas, não
Eduardo Leite. Os prefeitos seguem
cobrando e a secretária e o governa-
nossa própria honra em jogo. Tudo
para que não falte nada aos nossos
devemos, de forma alguma,
dor seguem nos recebendo e prote- cidadãos. nos omitir desta luta
lando estes repasses. Mas, no fundo,
todos sabem que vivemos hoje em A reivindicação primeira de todos os em todo o país, basta acompanhar
um Estado quebrado, cujo sistema prefeitos é justamente esta que o se- o trabalho de associações como a
operacional deveria ser modificado nhor citou. Em sua opinião, até que CNM e a FAMURS. Nós, das associa-
urgentemente, uma vez que a situa- ponto isto é possível? ções municipalistas, não devemos, de
ção só tende a piorar. Acredito que a forma alguma, nos omitir desta luta.
maioria dos prefeitos há de concordar Tenho a plena consciência do quanto Precisamos nos unir cada vez mais,
comigo, porém, também necessita- é antiga esta causa. Mas não há outra participando das reuniões e dividin-
mos dessa verba uma vez que nossa forma a não ser continuar batalhando do nossas conquistas e também nos-
situação não é muito distinta daquela por um direito que, ao ser conquista- sas adversidades, pois assim seremos
enfrentada pelo Governo Estadual. do, irá, literalmente, transformar a mais fortes. Acredito que o fortale-
vida de milhões de brasileiros. Nos- cimento das associações municipa-
O senhor afirma que o “sistema ope- sos prefeitos sabem lidar com a cri- listas é um ingrediente fundamental
racional” do Estado deveria modificar. se melhor do que qualquer gestor. A para virarmos a mesa a favor do mu-
Quais as outras modificações o senhor causa municipalista está crescendo nicipalismo.

Foto: Ascom/ PMQN
“
Tenho a plena consciência do quanto
é antiga esta causa. Mas não há outra
forma a não ser continuar batalhando
por um direito que, ao ser conquistado,
irá, literalmente, transformar a vida de
milhões de brasileiros

AMASBI
REUNIÕES REGIONAIS
MOVIMENTAM A PAUTA DA AMASBI
Encontros ocorreram em Nicolau Vergueiro e Tio Hugo respectivamente.
Confira a seguir, as questões e prioridades debatidas durante as ocasiões
Ascom/Amasbi | Edição: Bárbara Born
NICOLAU VERGUEIRO
Foto: Bárbara Born

O Projeto da Usina de Etanol Flex
da rede Boa Vista de Carazinho foi o
tema principal do encontro que ocor-
reu na Câmara Municipal de Verea-
dores de Nicolau Vergueiro,durante o
mês de agosto. O coordenador geral
do projeto, Jonatas Otto Nienow, sa-
nou diversas dúvidas sobre o funcio-
namento da nova indústria. O projeto
busca fomentar economia regional,
onde a principal matéria-prima da
usina, a batata-doce industrial, será
produzida por agricultores de Cara-
zinho e Região. O empreendimento
vai operar o ano todo, produzindo
até 40 mil litros de etanol/dia e ge-
rando mais de 15 empregos diretos.
A expectativa é de baratear o custo
do etanol, baixando em até um real
o preço atual para os consumidores.
“Nós vamos focar na principal ma-
téria-prima que será a batata-doce.
Possuímos viveiros na cidade e va-
mos distribuir as mudas para pro-
dutores da agricultura familiar inte-
ressados em produzir para a usina”,
explicou Jonatas. O coordenador do
projeto ainda trouxe números sobre
a rentabilidade da produção.
LIDERANÇA
O encontro prosseguiu com a parti- O presidente da Amasbi e prefeito de Victor Graeff, Cláudio Afonso Alflen
cipação do responsável pela área de salientou o momento antagônico que os prefeitos da região estão vivendo
saúde da Famurs, Paulo Azeredo Fi- e alertou sobre a postura que deve ser adotada “precisamos continuar
lho. Paulo abordou sobre os atrasos cobrando do Estado o mesmo empenho que estamos demonstrando nas
dos repasses estaduais da saúde, tra- prefeituras. Não podemos mais tolerar atrasos de repasses que são nossos
zendo números e informações quanto por direito”
aos atrasos de liberação de verbas por
parte do Governo do Estado, além das Comunitários de Saúde, além do con- alertou sobre a postura que deve ser
perspectivas de pagamento para os vênio dos municípios com o IPE. adotada “precisamos continuar co-
municípios da região. Os atrasos com brando do Estado o mesmo empenho
os municípios da Amasbi devem ser O presidente da Amasbi e prefeito de que estamos demonstrando nas pre-
quitados em 15 parcelas pelo estado. Victor Graeff, Cláudio Afonso Alflen feituras. Não podemos mais tolerar
Ainda abordou sobre a judicialização salientou o momento antagônico que atrasos de repasses que são nossos
na saúde, o piso salarial dos Agentes os prefeitos da região estão vivendo e por direito”

TIO HUGO
Foto: Bárbara Born

FAMURS PRESENTE
Verno Müller, coordenador da Famurs, falou da disponibilidade da entidade em auxiliar os municípios em diferentes
demandas
A Associação dos Municípios do Alto para o critério populacional”, pontua. Botucaraí. Ainda, representantes do
da Serra do Botucaraí (Amasbi) realizou Sebrae Planalto apresentaram o siste-
reunião na última semana de setembro, Ele salienta que esta medida benefi- ma Redesimples, que desburocratiza e
em Tio Hugo. O encontro foi na Câmara ciaria os municípios maiores, como agiliza processos para formalização de
de Vereadores e contou com a participa- capitais, em prejuízo dos pequenos empresas.
ção de prefeitos e autoridades, ocasião municípios com menor população. Fi-
em que diferentes assuntos de interesse cou acordado que a Amasbi vai enviar Já a vice-prefeita de Soledade, Maril-
dos municípios entraram em pauta. uma moção de repúdio para a Famurs, da Corbelini, falou da importância dos
a Confederação Nacional dos Municí- municípios pertencentes à região Tu-
O presidente e prefeito de Victor Grae- pios e à bancada gaúcha no Congresso rística do Alto da Serra do Botucaraí
ff, Cláudio Afonso Alflen, falou sobre a Federal. elaborarem seus planos turísticos mu-
cessão onerosa do pré-sal. “Existe um nicipais e planejarem ações de desen-
movimento por parte de alguns gover- O encontro também teve a participa- volvimento do turismo local e regional.
nadores e da Frente Nacional de Prefei- ção de Evandro Rossi Graff, que expla- Verno Müller, coordenador da Famurs,
tos, que pretende alterar a forma de re- nou sobre os trabalhos e objetivos da falou da disponibilidade da entidade
partição, que atualmente é pelo Fundo Liga Desportiva Regional, atuante na em auxiliar os municípios em diferen-
de Participação dos Municípios (FPM) região do Alto Jacuí e Alto da Serra do tes demandas.

CISA
CISA APROVA ORÇAMENTO PARA

2020 E MUDANÇA DE NOME
Na pauta do encontro destaque para a presença do presidente da
Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira
Jornal da Manhã/Ijuí
U Consórcio Intermunicipal
Foto: Jornal da Manhã

de Saúde (CISA) realizou,
na noite do dia 22 de no-
vembro, na AABB de Ijuí, a
assembléia geral, com a participação
de prefeitos da região. Conforme des-
tacou o presidente e prefeito de Vista
Gaúcha, Celso José Dal Cero, na pauta
do encontro estiveram assuntos como
a aprovação do orçamento para 2020,
apresentação do relatório de ativida-
des deste ano e fala do presidente da
Fundação Nacional de Saúde (Funa-
sa), Ronaldo Nogueira.
“O Cisa já era grande e agora vai ficar

ainda maior, em função de 50 novos
contratos que realizamos com presta-
dores de serviços. Para se ter uma idéia,
nosso orçamento, que era de R$ 40 mi-
lhões, passou para R$ 51 milhões no
próximo ano. Ou seja, um crescimen-
to de R$ 11 milhões. Isso demonstra
a importância e a credibilidade que o
Cisa tem”, destacou Dal Cero, lembran-
do que o Consórcio presta um serviço
de qualidade à população da região da EM ASCENSÃO
Associação dos Municípios do Planalto “O Cisa já era grande e agora vai ficar ainda maior, em função de 50 novos
Médio (Amuplam) e Celeiro. contratos que realizamos com prestadores de serviços”
Celso José Dal Cero
Mais do que prestar serviços na área Presidente do Cisa e prefeito de Vista Gaúcha
da saúde, com a oferta de consultas e
exames, e compra de medicamentos, viços na área de engenharia - e já te- Eleito em junho deste ano, Dal Cero
o Cisa tem se dedicado a outras áre- mos convênios na construção de poços permanece no cargo até 2021, ao lado
as, como as engenharias. “Tivemos artesianos. Vamos estar juntos a Asso- do vice-presidente, o prefeito de Peju-
uma resolução, aprovada na sexta- ciação Gaúcha dos Consórcios Públicos çara Eduardo Buzatti.
-feira, autorizando a retirada da pa- (Agconp) e aproveitaremos a ata de
lavra “saúde” do nome do consórcio. preços em âmbito estadual”, destacou Presente na reunião, o presidente da
Isso porque já somos um consórcio o presidente, que não descarta a pos- Funasa, Ronaldo Nogueira, lembrou
multifuncional. Com isso, passaremos sibilidade de o Consórcio participar da que, de 2 a 18 de dezembro, será aber-
a chamar o Cisa de Consórcio Inter- aquisição de máquinas aos municípios. to um edital para os municípios que
municipal da Região Noroeste do Rio “Mas estamos mais cautelosos neste necessitam de serviços na área de sa-
Grande do Sul. sentido. Vamos focar em medicamen- neamento básico e redes de água. O
tos, prestação de serviços e de enge- Cisa será parceiro dos gestores que
Vamos incrementar a prestação de ser- nharias neste momento.” precisarem de projetos.

CAPA | POMPEO DE MATTOS
“PODE-SE DIZER QUE O

PDT É O PARTIDO MAIS
GAÚCHO DO BRASIL”
Pompeo Mattos
Dhara Bittencourt | Introdução: Lucio Vaz

CAPA/POMPEO DE MATTOS
P “
ompeo de Mattos é o
mais gaúcho dos po-
líticos brasileiros. Seu
amor por nossas tradi-
Lamentavelmente o
ções chegou ao ponto dele propor, dinheiro para a saúde,
através do projeto de lei 806/07, para a educação e para as
que a pilcha gaúcha fosse aceita
como traje de honra e de uso fa- questões sociais diminui
cultativo para homens e mulheres na relação oposta a da
em todas as solenidades públicas,
podendo, inclusive, substituir o
demanda e da necessidade
traje convencional. Muito embo- da população. Por
ra o projeto não tenha passado, outro lado, os prefeitos
Pompeo é visto, costumazmente,
vestido à caráter. A influência da ainda enfrentam um
“
persona gaúcha sobre o deputado fenômeno denominado de
também pode ser percebida em judicialização da política
sua conduta política. Pompeo é Fundado por gaúchos,
direto, sincero e possui uma lisura Baseando-se nisso, o senhor acredita
em suas ações e palavras que são que é possível afirmar que o PDT está
formado por gaúchos e
extremamente remissivas ao cará- desenvolvendo uma trajetória ascen- sustentado pela vontade
ter sóbrio de nosso povo. Por essas dente? A quais motivos o senhor atri-
e outras, sua presença ganha tons bui esse fenômeno? maiúscula do povo
de celebridade nos eventos em que rio-grandense. Temos a
Acho que as pessoas estão entenden-
comparece. Consagrado, eleição do nossa mensagem e nossa postura. cara do Rio Grande!
após eleição, firma-se como refe- Além disso, a imagem é muito impor-
rência dentro do partido. A equipe tante. Sem uma boa imagem, tu não és
Pode-se dizer que o PDT é
da revista Em Evidência foi rece- recebido, não és percebido, não és res- o partido mais gaúcho do
bida, gentilmente, pelo presidente peitado. Nós temos muita credibilida-
do PDT/RS, que nos concedeu esta de, e por conta dessa imagem temos Brasil
sido procurados por grandes nomes
entrevista exclusiva. Confira
da política. São prefeitos, deputados
e vereadores de outros partidos que
Como o senhor analisa a situação atu- têm migrado ao PDT em todo o país.
al do PDT gaúcho? Provavelmente por acreditarem que
jamais desviamos de nossas raízes, de
O PDT de hoje é maior que aquele nossas prioridades e, dentro delas te-
que o Brizola nos legou, pois seguimos a educação como bandeira maior.
mos exatamente o caminho que ele total desacordo com este fato inegá-
nos apontou. Em um momento onde Em relação à dura realidade do mu- vel, é a União que retém o dinheiro e,
a política brasileira está sendo ques- nicipalismo, as restrições e as dificul- o pouco que sobra, vai para o Estado,
tionada, somos um dos poucos parti- dades de um prefeito administrar o restando apenas às migalhas para a
dos no país que não teve denúncias. município: como o senhor analisa esse cidade e o cidadão. Lamentavelmente
Estamos de mãos limpas, de cara lim- cenário? o dinheiro para a saúde, para a educa-
pa, com os pés no chão, com os olhos ção e para as questões sociais diminui
no horizonte e com ótimas perspec- A vida na União é imaginária, é um na relação oposta a da demanda e da
tivas. Fundado por gaúchos, formado pouco esotérica no Estado, mas, ela necessidade da população. Por outro
por gaúchos e sustentado pela vonta- é real na cidade, no bairro, na rua e lado, os prefeitos ainda enfrentam
de maiúscula do povo rio-grandense. na tua casa. E os prefeitos é que en- um fenômeno denominado de judi-
Temos a cara do Rio Grande! Pode-se frentam a vida real. O Estado vive à cialização da política. Infelizmente, o
dizer que o PDT é o partido mais gaú- distância dessa realidade e a União é Ministério Público, que é um órgão de
cho do Brasil. totalmente ausente neste cenário. Em extrema importância para todos, tem

agido de uma forma austera e até ar- melhor orientá-los a buscar recursos a placa que permita estacionar. Então é
bitrária com os gestores municipais. fazer uma limonada do limão. necessária e indispensável uma orien-
Nós vemos, em muitos municípios, a tação técnica do que se pode fazer, fa-
figura do promotor de justiça, que na Que mensagem o senhor deixa aos pre- lando judicialmente. Outra questão é
maioria das vezes, desconhece a refeitos (as)? Ele (a) deve ser ousado (a), de caráter intrínseco. O prefeito é um
alidade orçamentária, cerceando as conservador (a)... O que fazer? líder. E como tal, deve ser um motiva-
ações de nossos prefeitos e, em alguns dor, participar ativamente das obras,
casos, prestando um desserviço a po- É necessário que ele (a) tenha ciência das requisições populares, saber ouvir
pulação. Eu, humildemente, me con- de que ele (a) é um ente público, e nes- seus secretários e cidadãos. E, princi-
sidero um defensor do municipalismo. se sentido, existem diferenças primor- palmente, valorizar a verba pública, fa-
Quem já foi ao meu gabinete em Bra- diais. Exemplo: na vida privada, se não zer o máximo para tirar mais da cabeça
sília é testemunha disso. Todos os dias existe uma placa dizendo que é proibi- e menos do bolso. Acredito que seguin-
estamos recebendo prefeitos de todos do estacionar, você estaciona e ponto. do estas metas, o sucesso será apenas
os recantos do Estado, na intenção de Na vida pública você precisa de uma uma conseqüência natural.

AMVARS/CP SINOS
VALE GERMÂNICO É A NOVA

REGIÃO TURÍSTICA BRASILEIRA
Rota foi reconhecida pelo Ministério do Turismo e está sob o guarda-chuvas
da Amvars e consórcio CP Sinos
Silvia Trovo
U ma nomenclatura que de-

fina e identifique o Vale do
Sinos no mapa do turismo
nacional, remetendo para
sua cultura de origem alemã e explo-
rando seu potencial. Esse é o Vale Ger-
mânico, rota turística recém reconhe-
cida e homologada pelo Ministério do
Turismo e que atribui ao Vale do Sinos
características que já estão em seu
DNA, mas que agora, poderão ser ex-
ploradas oficialmente como produto
turístico. O Vale Germânico está sen-
do organizado e formatado por meio
da Associação dos Municípios do Vale
do Rio do Sinos – Amvars e do consór-
cio público CP Sinos, que será o canal
para captação de recursos financeiros
de fomento à atividade.
NOVAS AÇÕES
O recente reconhecimento do Vale Ger-
mânico como região turística deu start
para uma série de ações relacionadas
ao lançamento oficial e que envolvem A Ponte de Pedra foi construída em 1855 sobre o arroio Feitoria, na estrada
desde criação de identidade visual, mí- que ligava São Leopoldo à Serra
dias digitais, rotas e roteiros, atrações
e questões político-estruturais do pro- Fátima que também é prefeita de Novo evento oficial de lançamento do Vale
cesso em fase de organização. Segundo Hamburgo. Germânico está sendo organizado
Fátima Daudt, presidente da Amvars, para breve. Além das nove cidades já
tanto a escolha do nome quando à ne- FÓRUM REGIONAL homologadas dentro do Vale, outras
cessidade de inclusão deste como op- Grupos de trabalho composto por quatro estão em processo de docu-
ção turística se deve às características agentes de turismo de todas as cida- mentação para serem incluídas.
regionais das cidades, a maioria colo- des e que integram o Fórum Regional
nizada por alemães e que mantém as- de Turismo estão organizando de for- Cidades do Vale Germânico:
pectos históricos, gastronômicos e até ma coletiva o Vale num levantamen- Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos,
arquitetônicos relacionados à cultura. to que envolve desde atrações, festas, Ivoti, Sapiranga, São Leopoldo, San-
Dentre as cidades que integram o Vale opções gastronômicas, sítios históri- ta Maria do Herval, Morro Reuter e
está São Leopoldo, berço da coloniza- cos e também culturais. Também um Novo Hamburgo.
ção alemã no Brasil (1824) cujo bicen-
tenário ocorre em 2024. “Precisávamos MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A AMVARS
de uma identificação que remetesse Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor,
ao DNA da nossa região. Continuamos Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Presidente Lucena, São
Vale do Sinos, mas para fins de turis- Leopoldo e Sapiranga.
mo somos o Vale Germânico”, resume

Foto: Christian Thomas
Centro Histórico de Hamburgo Velho
Museu em estilo enxaimel, de Ivoti
Cascata e Caverna dos Bugres em Santa Maria do Herval Largo Irmãos Vetter é um dos pontos turisticos da cidade
de Campo Bom

AMVARS/CP SINOS
Museu do Trem de São Leopoldo
Pórtico de acesso a Araricá, a Cidade das Azaléias Praça José Paulo Sabá Meyrer, em Morro Reuter
Foto: Eduardo Liotti
Sapiranga é a Capital Nacional do Vôo Livre

OPINIÃO | CISGA
A HONRA DE
PRESIDIR O CISGA
EVANDRO ZIBETTI
Prefeito de Carlos Barbosa
e Presidente do CISGA

É com muita alegria e com o
sentimento de dever cum-
prido que, nos próximos
dias repassarei a presidência
do Cisga, Consórcio Intermunicipal de
Desenvolvimento Sustentável da Ser-
te no exercício de gestor de minha esti-
mada Carlos Barbosa. Gostaria de apro-
veitar a oportunidade e citar alguns dos
importantes temas que promovemos
durante este período:
AGCONP, Associação Gaúcha de Con-
sórcios Públicos, realizados na sede da
Famurs e também aqui, em Carlos Bar-
bosa, Conversação com o Estado frente
à suspensão dos repasses de recursos
SUS; Agendamento de reunião com o
ra Gaúcha, para o meu amigo e colega, SEMINÁRIO SOBRE RPPS TCE/RS e definição de pauta; Reunião
Douglas Favero, prefeito de Nova Roma Na ocasião ocorreu explanação sobre com a Secretaria Estadual de Articulação
do Sul. Neste breve período de tempo, as mudanças da Portaria 464/2018 para e Apoio aos Municípios e pauta indica-
tive a honra de liderar as demandas co- o RPPS; os novos parâmetros a serem tiva; Licitações Compartilhadas via AG-
muns e as reivindicações de 17 dos mais utilizados para demonstração de viabi- CONP e Liga dos Consórcios – Cadastro
importantes municípios do estado do lidade financeira, orçamentária e fiscal Compartilhado de Empresas com Pena-
Rio Grande do Sul. Foi uma experiência dos Municípios consorciados ao CISGA, lidades Administrativas ou Impedidas
singular e inesquecível.O Consórcio é com a aplicação dos planos de custeio. de Contratar com o Poder Público; além
“
uma ferramen- da discussão do Projeto de Energia So-
ta de auxílio aos Também foi apre- lar Fotovoltaica, foram alguns dos temas
gestores dos entes sentada estimati- tratados durantes os encontros.
federados na exe- levamos a solicitação de va do novo Plano
cução de sua mis- de Amortização SEGURANÇA PARA A REGIÃO
são constitucio- uma presença mais efetiva do Déficit Atua- Juntamente com meus colegas, estive-
nal, tendo papel da Brigada em todos os rial, a partir dos mos com o vice-governador e secretário
estratégico à me- novos resultados estadual de Segurança, Ranolfo Vieira,
dida que viabiliza municípios da serra gaúcha. encontrados; Re- quando levamos a solicitação de uma
ações de coopera- sultados do pare- presença mais efetiva da Brigada em to-
ção e gestão associada entre os entes cer sobre o impacto de antecipação de dos os municípios da serra gaúcha. De-
consorciados, potencializando a capa- receita oriunda do Imposto de Renda mandas que começaram a ser atendidas
cidade do setor público na execução de na apuração do déficit atuarial. E apre- a partir do segundo semestre.
políticas que fornecem infraestrutura sentação da Minuta do Projeto de Lei,
para o desenvolvimento socioeconômi- contemplando o aporte do Município, CISGA EM BOAS MÃOS
co e garantia dos direitos sociais. através da receita de imposto de renda Obviamente, o espaço não permite o de-
retido na fonte. talhamento dos pormenores de todas as
Também apresenta instrumentos ino- nossas ações. Acredito que, muito mais
vadores na área da gestão pública, como Importante salientar que, durante o importante do que os temas em si, foi
a ferramenta de gestão compartilhada evento, tivemos, além da presença dos a nossa postura como entidade, o com-
das compras. 17 municípios filiados, a participação de prometimento de todos os prefeitos , in-
representantes das cidades de Esteio, dependentemente da causa e o fortaleci-
Com certeza pude aproveitar nossos Campo Bom, Frederico Westphalen, Fe- mento contínuo de nossos laços em prol
encontros regulares para, não apenas liz e Candelária. do bem coletivo. Acredito, piamente, na
defender as causas de nossa importan- continuidade desse processo agora sob a
te região, mas também usar as pautas APROXIMAÇÃO DA AGCONP batuta do prefeito Douglas, e sigo à dispo-
discutidas e o processo em cada tema Com intuito de fortalecer ainda mais a sição de meus colegas para que, cada vez
envolvido, como forma de aprendizado luta dos municípios consorciados, pro- mais, nossa luta seja reconhecida, geran-
e consequentemente, usá-lo igualmen- movemos encontros períodos com a do assim, bons frutos à serra gaucha

AMZOP
FAMURS E AMZOP PAUTAM TEMAS

IMPORTANTES PARA REGIÃO EM
REUNIÃO COM DEPUTADOS
Prefeitos, vice-prefeitos, deputados e representantes municipais estiveram
reunidos na sede da Famurs
Ellen Souza Renner | Edição: Dhara Bittencourt
E Na tarde da última segun-

da-feira de setembro, pre-
feitos, vice-prefeitos, de-
putados e representantes
municipais estiveram reunidos, na
sede da Famurs, para debater os prin-
ção (Amzop). O presidente da Amzop
e prefeito de Ametista do Sul, Gilmar
da Silva, lamentou a desatenção de ór-
gãos e autoridades com a região. “Nós
estamos produzindo, cumprindo com
nossa função, fazendo nossa parte. E
seja olhada”, criticou Silva.
Durante abertura, o presidente da Fa-

murs, Dudu Freire, fez um alerta sobre
os municípios não estarem partici-
pando das principais articulações e
cipais temas de interesse da Associa- temos que estar implorando, claman- decisões. “Ficamos de fora da Reforma
ção de Municípios da Zona de Produ- do e pedindo para que nossa região da Previdência, na cessão onerosa es-
ALERTA
Durante abertura, o presidente da Famurs, Dudu Freire, fez um alerta sobre os municípios não estarem participando
das principais articulações e decisões

Fotos: Ellen Souza Renner
DESCASO
“Nós estamos produzindo, cumprindo com nossa função, fazendo nossa parte. E mesmo assim, temos que estar
implorando, clamando e pedindo para que nossa região seja olhada” Presidente da Amzop e prefeito de Ametista do
Sul, Gilmar da Silva
tava tudo certo, com valor e dia mar- estruturas que têm hoje”, explica. Pompeo de Mattos também abordou o
cados para depósito aos municípios, e tema. “A nossa preocupação enquanto
nada se concretizou. Então, se não es- ACESSOS ASFÁLTICOS bancada é uma atuação forte na área
tivermos unidos, se os 43 prefeitos da Outra preocupação da Amzop aborda saúde para olharmos para todas as
Amzop e os 497 prefeitos da Famurs dada durante a reunião, foi a respeito regiões e não só para a metropolita-
não estiverem mobilizados, puxando dos acessos asfálticos. Na ocasião, os na. Entendo que temos que atender
para o mesmo lado, nós não vamos prefeitos e representantes municipais os hospitais do interior, Passo Fundo,
chegar a lugar nenhum, manifestou. cobraram dos deputados uma atenção Santo Ângelo, Erechim, por exemplo,
especial as obras de pavimentação e para depois irmos destinando verba
REFORMA TRIBUTÁRIA recapeamento asfáltico dos acessos já para os hospitais maiores. Como a
Um dos temas abordados durante a existentes. metade das emendas é para a saúde,
reunião da regional foi a reforma tri- temos que otimizar e dar capilaridade,
butária. Em exposição com números, SAÚDE para que não fique tudo em Porto Ale-
realizada pelo consultor de Receitas O encontro da Amzop também contou gre”, declarou.
Municipais da Famurs, Milton Mat- com a presença da secretária estadu-
tana, foi analisado que os municípios al de Saúde, Arita Bergmann, que foi PRESENTES NA REUNIÃO
têm grandes motivos para se preocu- cobrada pelos prefeitos sobre o paga- Compuseram a mesa de abertura o
parem com a pauta. De acordo com mento dos repasses do estado para os presidente da Famurs e prefeito de
Mattana, isso ocorre porque, devido a hospitais e municípios. Na ocasião, Palmeira das Missões, Dudu Freire;
maioria dos municípios que integram ela realizou uma prestação de contas o presidente da Amzop e prefeito de
a região serem de alta produção e da Pasta e, pontualmente, falou sobre Ametista do Sul, Gilmar da Silva; os
pouca população, grande parte estaria a Unidade de Tratamento de Câncer, deputados Paparico Bacchi, Eduardo
fadada a falência municipal. “Os mu- de Frederico Westphalen. Loureiro, Pompeo de Mattos e Dionil-
nicípios, dentro deste novo contexto, so Marcon; e o secretário estadual da
não teriam como sobreviver com as Na abertura da reunião, o deputado Agricultura, Covatti Filho.

OPINIÃO | CIGRES/CIMAU
OS DESAFIOS NA GESTÃO
DOS CONSÓRCIOS DE
RESÍDUOS
EDMILSON PEDRO PELIZARI

Prefeito de Pinhal, Presidente do CIGRES e do
CIMAU
E ntendo que na vida pública
não devemos fugir dos desa-
fios e das responsabilidades
em contribuir para a melho-
ria da qualidade de vida das pessoas e
também para a sustentabilidade dos
gadas ao licenciamento ambiental.
Sem dúvidas, este trabalho nos exigiu

muito, mas os resultados, que já pode-
mos apresentar aos colegas prefeitos e
seus munícipes, são muito satisfatórios.
nossos Municípios. Pensando assim, Avançamos muito na regularização das
assumimos a responsabilidade, com o licenças ambientais, graças ao diálogo
apoio dos colegas prefeitos, em pre- aberto e franco com o Ministério Públi-
sidir o Consórcio Intermunicipal de co Estadual e a FEPAM, estando, neste
Gerenciamento de Resíduos Sólidos momento, muito perto de conseguir-
“
(CIGRES), cuja sua sede administrativa mos as licenças necessárias.
está localizada na cidade de Seberi/RS.
Quanto à viabilidade econômica e fi-
Na atualidade, um dos Na atualidade, um dos maiores desafios nanceira do Consórcio, também conse-
maiores desafios na gestão na gestão pública em nossos pequenos guimos vários avanços e continuamos
municípios é dar destino correto aos re- trabalhando em busca de soluções que
pública em nossos pequenos síduos, aquilo que, popularmente, cha- tornem nosso CIGRES mais eficiente e
municípios é dar destino mamos de lixo. Além da conscientização
da população quanto a coleta seletiva e a
sustentável em vários aspectos. Afina,
a busca pela formação de consórcios
correto aos resíduos, separação adequada do material, o custo intermunicipais sempre é desenvolvida
com o recolhimento e o transporte, jun- no intuito de apresentar soluções aos
aquilo que, popularmente, ta-se a tudo isso a questão dos licencia- gestores públicos e não tornar-se mais
chamamos de lixo mentos ambientais e demais responsa- um problema para os municípios.
bilidades trabalhistas e administrativas.
Neste sentido agradecemos o enten-
A partir do momento que assumimos dimento e o apoio que recebemos dos
a responsabilidade pela gestão do CI- colegas prefeitos, além do empenho de
GRES, que na atualidade engloba 31 toda a diretoria em promover as melho-
municípios, implementamos algumas rias necessárias para que o CIGRES con-
mudanças internas com vários ajustes tinue cumprindo seu papel, atendendo
a nível de gestão, visando a preservação a demanda regional no gerenciamento
do equilíbrio financeiro, além de mon- de resíduos, colaborando também de
tarmos uma verdadeira força tarefa em forma decisiva para a preservação do
busca da regularização de questões li- meio ambiente e da natureza.

OPINIÃO | UVERGS
VALORIZE O VEREADOR:
SOMOS OS PRIMEIROS
REPRESENTANTES DA
SOCIEDADE
SILOMAR GARCIA
Professor, Advogado especialista em
Direito Público, Vereador do Município de
Novo Cabrais e presidente da União dos
Vereadores do Rio Grande do Sul (UVERGS)
A importância dos vereado-
res para a sociedade bra-
sileira nunca poderá ser
quantificada em um único
artigo de leitura. Na função de vereador,
advogado e com o dom de ter sido pro-
Por ser o primeiro representante do ci-
dadão, o vereador é facilmente encon-
trado na sua cidade, usando da mesma
calçada ou fazendo compras na mesma
loja ou mercadinho. E isso lhe coloca
na linha de frente das críticas, pois vi-
fessor por quase quatro décadas, tenta- vemos um momento difícil no cenário
rei mostrar neste texto que o Poder Le- político brasileiro. A corrupção está
“
gislativo é o primeiro presente em todas
entre os Três Poderes as esferas, seja no
da estrutura adminis- Legislativo, Execu-
trativa do Brasil. Par-
tindo da ideia de que
A escolha dos candidatos tivo ou Judiciário. A
população está de-
todo o poder emana é responsabilidade de sacreditada frente a
do povo, a Câmara de tantos escândalos.
Vereadores passa a
todos os eleitores, que Porém, temos que
ser a caixa de resso- têm o dever de saber deixar claro que
nância de toda a so- não são somente os
ciedade e o vereador escolher aquele que políticos que se en-
o primeiro represen-
tante da mesma.
melhor irá representá- volvem em casos de
corrupção. Existem
lo. Para isso, conhecer pessoas de todas
A grandiosidade do as classes, tanto do
papel do vereador
o papel do vereador na poder público ou da
fica evidente após ele sociedade é o mínimo iniciativa privada,
enfrentar a eleição que cometem erros
direta, conquistar e que um eleitor tem que e acabam macu-
assumir o cargo para
falar e representar
saber, para depois poder lando a imagem de
toda uma categoria.
todos os cidadãos, se manifestar contra ou
independentemente No ano que vem,
de ter sido seu eleitor
a favor a sua atuação na dentro de 12 meses
ou não. Nunca pode- Câmara Municipal aproximadamen-
mos esquecer que o te, quem quiser ser
vereador é um inte- vereador que se
grante comum da sociedade. Na maio- habilite e entre na corrida. A escolha
ria das vezes chega ao cargo por ser um dos candidatos é responsabilidade de
líder comunitário, mas acima de tudo todos os eleitores, que têm o dever
um amigo em que você pode confiar. É de saber escolher aquele que melhor
uma pessoa que se destaca, muitas ve- irá representá-lo. Para isso, conhecer
zes por ser empresário, vizinho, sindi- o papel do vereador na sociedade é o
calista ou professor, entre outros, que mínimo que um eleitor tem que saber,
se compromete em te representar na para depois poder se manifestar con-
busca do desenvolvimento da sua ci- tra ou a favor a sua atuação na Câmara
dade. Municipal.

ENTREVISTA | AGCONP
“O CONSÓRCIO É UMA
FERRAMENTA MODERNA E QUE
PERMITE QUE OS MUNICÍPIOS
TENHAM TRATAMENTO DE
IGUALDADE EM SERVIÇO E
CUSTOS, INDEPENDENTE DO
TAMANHO”
Giovane Wickert, prefeito de Venâncio Aires e presidente da Agconp
Dhara Bittencourt

ENTREVISTA/AGCONP
Os consórcios são, em sua maioria,
Foto: Leandro Osório

predominantemente voltados ao setor
da saúde. A que fatores o senhor atri-
bui este cenário?
Os consórcios na sua maioria surgi-

ram na pauta da saúde em função de
algumas lacunas que os municípios
tinham para atendimento, onde o
sistema único de saúde não absorvia
toda a demanda que havia em exces-
so. Com isso, os municípios passaram
a se consorciar para complementar a
rede, sendo que individualmente não
se avibilizaria as estruturas de acor-
do com o tamanho do município. O
consórcio é uma ferramenta moder-
na e que permite que os municípios
tenham tratamento de igualdade em
serviço e custos, independente do
tamanho. Do maior ao menor, todos
acabam tendo benefícios. Geralmen-
te, o menor é o que mais ganha, por- EM ALTA
que o maior já tem uma estrutura, Atuação do prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, frente à Agconp,
tem hospital e tem uma rede mais colocou os consórcios gaúchos em evidência no cenário nacional
ampliada. Desta forma é possível
complementar a regionalização da rém, representa os consórcios sendo tidiana, mais gestora, o que realmen-
saúde, sem grandes aumentos de esses, responsáveis por resultados ime- te pode fazer uma grande diferença
custos ou investimentos por parte do diatos a gestão. Não deveria haver um na gestão pública e no dia a dia dos
município, através de terceirização movimento mais efetivo nas adesões de prefeitos e, principalmente, dos mu-
de serviços, de credenciamentos e filiados? nicípios.
também estruturação regional.
A Federação dos Municípios do Rio Qual a principal meta da Agconp para
Não seria interessante que houvessem Grande do Sul foi a primeira do país. 2020?
outros consórcios voltados a outras de- A Famurs tem uma estrutura grande,
mandas? ela já se consolidou, é uma entidade A principal meta da Agconp para
de décadas. A Agconp é uma entidade 2020 vai ficar com a próxima gestão.
De alguns anos pra cá, os consór- mais recente, completando um pouco Eu devo estar saindo no final do ano
cios passaram a se tornar, na grande mais de uma década. Norteada pela e quem se colocou a disposição como
maioria dos casos, multifuncionais. iniciativa voltada direto aos con- candidato até o momento, foi o pre-
Atualmente, os consórcios não estão sórcios, a questão da regionalização feito Cássio de Pantano Grande, que
apenas ligados a área da saúde, mas e ainda dando os primeiros passos, é o presidente do Cisvale e foi meu
também prestam serviços na área fazendo com que os consórcios, que sucessor naquela entidade. Mas acho
ambiental, na área de inspeção sa- também são recentes, tornem-se uma que devemos continuar esse trabalho,
nitária, na área de infraestrutura, na pauta cada vez mais evidente, mais elencando a importância no cenário
compra coletiva de medicamentos e presente no dia a dia do gestor públi- da gestão pública e tornando assim,
de outros materiais, na área da se- co. Queremos incentivar que os pre- a entidade mais forte e reconhecida.
gurança pública, etc.. Enfim, buscan- feitos possuam, cada vez mais, uma Acredito que fizemos um bom traba-
do soluções regionais e entendendo visão regional. Provavelmente, have- lho, visto que hoje os consórcios do
que, isoladamente, não é possível a rá um crescimento exponencial daqui Rio Grande do Sul já são uma referên-
eficiência adequada, principalmente, para frente na pauta, na importância cia no Brasil, mostrando que há um
na área da segurança. Além disso, a e na resolutividade, porque, diferente protagonismo muito grande dos gaú-
compra de materiais torna-se mais das associações de prefeitos, que têm chos. Da mesma forma que a Famurs
barata e eficiente. uma pauta mais política, a Agconp, foi a primeira federação do Estado.
através dos consórcios, prioriza uma Os nossos consórcios também tem se
A AGCONP equivale a FAMURS, po- abordagem mais administrativa, co- destacado nos cenários nacional.

OPINIÃO
ALTERNATIVAS PARA
INVESTIMENTOS EM
RODOVIAS NO RS
ERNANI POLO
Deputado Estadual A m que pese o importan-
te esforço do governo do
Estado para angariar re-
cursos a fim de recuperar
estradas e investir em nossas rodo-
vias, tendo já disponibilizado em
Assegurar recursos para um “fundo
específico” é de fundamental impor-
tância, pois quando não se realizam
investimentos em conservação de
rodovias no momento certo, gasta-
-se muito mais dinheiro público para
2019 valores da ordem de R$ 301,4 realizar restaurações futuras, como
milhões para esta finalidade, enten- vem acontecendo nas últimas déca-
do serem necessárias ações conjun- das. Proporcionar manutenção em
tas, também do parlamento gaúcho, rodovias é agir de forma inteligente e
para que possamos contribuir, de eficiente com este patrimônio.
forma alternativa, para viabilizar
recursos e assegurar a excelência da Outra proposta que levamos ao go-
malha viária do Rio Grande do Sul, vernador Eduardo Leite, a partir de
tão importante para a segurança uma demanda da John Deere no mu-
de seus usuários como também, no nicípio de Horizontina, é criar um
setor agropecu- "Programa de
“
ário, para o esco- Investimentos
amento da pro- em Infraestru-
dução gaúcha de tura Rodoviá-
grãos.
Proporcionar manutenção ria", nos mesmos
em rodovias é agir de forma moldes do que já
É com este obje- existe no Para-
tivo que trami- inteligente e eficiente com ná e que a Pro-
tam na Assem- este patrimônio curadoria Geral
bleia Legislativa do Estado está
dois projetos de elaborando para
lei de minha autoria. Eles vinculam validação do governo, onde empresas
percentuais dos recursos obtidos poderiam executar obras abatendo o
com a venda de patrimônio público investimento no ICMS devido. Desta
da administração direta ou indire- forma, se resolveriam pequenas de-
ta do Estado para investimentos, mandas que são muito importantes,
visando a construção de acessos para que o Estado possa criar condi-
asfálticos aos municípios que não ções de empresas ampliarem sua pro-
possuem nenhuma ligação e tam- dução, como mais geração de empre-
bém para a recuperação de rodovias, go e renda.
construindo um novo cenário para
nossa infraestrutura rodoviária. Felizmente, as recentes movimenta-
ções políticas indicam que um novo
A aprovação desses projetos de lei, caminho para as estradas está sen-
em conjunto com os recursos já do construído de forma consistente.
anunciados pelo governo, permiti- É dever do Legislativo auxiliar neste
ria que 100% dos acessos asfálticos processo, com ações sólidas e capa-
sejam finalizados e muitas rodovias zes de assegurar a perenidade de uma
recuperadas, fortalecendo este patri- malha viária em condições adequa-
mônio estratégico para o desenvolvidas, fator determinante para impul-
mento do RS. sionar o desenvolvimento do RS.

OPINIÃO
POLÍTICA HABITACIONAL:
CONHECER PARA
EVOLUIR
JOSÉ STÉDILE
Secretário estadual de Obras e Habitação
O s desafios para a promo-
ção da habitação de inte-
resse social têm norteado
o nosso primeiro ano de
atuação à frente da secretaria estadual
de Obras e Habitação. Nas tarefas em
serem dados que sofrem mudança
constantemente. Buscar essas infor-
mações é nosso principal objetivo, pois
o que não se controla não se gerencia.
Aliás, agradecemos ao Conselho de Ar-
quitetura e Urbanismo (CAU/RS) pela
andamento está a busca pela regulari- cedência de dois drones que nos aju-
zação do maior número de áreas possí- dam no cumprimento da tarefa.
veis, seguindo orientação do governa-
dor Eduardo Leite. Entre as ações em A regularização dos loteamentos ga-
andamento, iniciamos o primeiro cen- rante inúmeros benefícios aos muni-
“
so de loteamentos irregulares no Rio cípios, como a arrecadação de tributos
Grande do Sul, sendo áreas do Estado, por parte da prefeitura (como o IPTU e
dos municípios, da Federação e tam- futuramente o ITBI) e, principalmente,
A regularização dos bém particulares. Esse levantamento
norteará a nossa política habitacional.
aos moradores que receberão a pos-
se definitiva dos seus lotes. A lei da
loteamentos garante REURB (Regularização Fundiária Urba-
Mais importante que a velocidade é a na) é uma ferramenta que ajuda muito
inúmeros benefícios direção. É por isso que estamos apro- nessa missão. Nossa secretaria, além
aos municípios, como a fundando o diagnóstico da realidade de já ter regularizado inúmeras áreas
atual em cada município, contando se valendo da legislação está formando
arrecadação de tributos por com a parceria das prefeituras atra- servidores e interessados de todos os
parte da prefeitura (como vés de suas secretarias municipais de
Habitação ou de seus gestores ligados
municípios para se somarem ao traba-
lho.
o IPTU e futuramente o à área. Os dados preliminares já nos
mostram o tamanho do desafio. Portanto, contamos com a parceria dos
ITBI) e, principalmente, aos prefeitos e das populações visitadas
moradores que receberão O censo resultará num livro fotográfi- durante a nossa maratona. Somente
co que será disponibilizado a todos os através da união dos esforços será pos-
a posse definitiva dos seus municípios integrantes, sendo ofere- sível reduzir as distâncias entre o ob-
lotes cido em formato físico e virtual – esse
último com atualização periódica. Até
jetivo e a execução da política pública.
É preciso conhecer para evoluir. O go-
hoje, o Estado nunca obteve um histó- verno do Estado é parceiro dos muni-
rico sobre a realidade dos loteamentos, cípios na busca pela redução do déficit
áreas, núcleos, invasões/ocupações de habitacional para garantir dignidade e
forma confiável, principalmente por cidadania a milhares de famílias.

GRANPAL/CONSÓRCIO METROPOLITANO
GRANPAL CRESCE
SOB A LIDERANÇA DE
MIKI BREIER
Entidade representa 26% da população do Estado, 25% do
eleitorado e 1/3 do PIB gaúcho
Gisele Ortolan
C onsolidar parcerias, con-

ceber políticas públicas
inovadoras e implementar
ações coletivas que trans-
formem a realidade. Eis os desafios do
presente e do futuro da Associação dos
ses regionais. “A Região Metropolitana
é uma megacidade onde os problemas
não respeitam limites territoriais. Por
isso, o maior objetivo da Granpal é
transformar as demandas coletivas
em soluções, força política e desen-
volvimento humano. Com economia
de recursos e mais resultados sociais”,
afirma o presidente, que também já foi
vice-prefeito de Gravataí, deputado es-
tadual e secretário de Estado.
Municípios da Região Metropolitana
de Porto Alegre (Granpal). Na liderança da entidade desde o mês de
abril, Miki vem consolidando sua gestão
Presidida pelo prefeito de Cachoeiri- com base no entendimento de que a
nha Miki Breier (PSB), a entidade se Granpal vai muito além de sua função
destaca pela abrangência da pauta e institucional de representação e defesa
sua efetividade em defesa dos interes- de interesses. Apostando na coletivida-

GRANPAL/CONSÓRCIO METROPOLITANO
Fotos: Ascom/Granpal
DNIT
Granpal estreita relações com o DNIT
de, suas propostas ambicionam uma as- Santa Rita, Porto Alegre, Santo Antônio dezenas de consórcios do Brasil. “A ideia
sociação que lidere também a condução da Patrulha, Sapucaia do Sul e Viamão. da iniciativa é buscar acordos institu-
das macropolíticas da região, planejan- cionais que rompam com a fragmenta-
do e agindo de forma integrada. Com o propósito de ampliar o diálogo, ção e a ação setorial, colaborando para
fomentando debates e decisões capa- a construção de uma nova governança
“Em um momento que as prefeituras zes de promover a cooperação, a enti- estratégica, buscando desenvolvimen-
têm encargos a mais e recursos a me- dade adota um caminho propositivo, to, protagonismo e progresso”, avalia o
nos, ser prefeito é uma posição de risco explica o diretor-executivo, José Luis coordenador administrativo e financei-
e de coragem. Por isso, precisamos de Barbosa. “Atuando conjuntamente com ro, Pedro Francisco da Silva Filho.
atitude para ultrapassar as barreiras governos na construção de alternativas
das boas intenções e transformar, de que tragam respostas para áreas vitais O Consórcio Metropolitano inclui o
fato, a vida das pessoas”, defende. como saúde, segurança e mobilidade Codepampa e o Pró-Sinos, e conta com
humana – uma visão mais abrangente, a participação ativa dos seus respec-
TRAJETÓRIA E que vai além da infraestrutura – bus- tivos prefeitos e servidores públicos.
REPRESENTATIVIDADE camos o desenvolvimento da região de São compras compartilhadas, trocas
Fundada em 12 de julho de 1985, a en- forma concreta e integrada”, diz. de experiências em gestão pública,
tidade é formada por 14 dos 32 municí- consultorias técnicas e qualificação
pios da Região Metropolitana de Porto Além dos municípios associados, ou- permanente na busca contínua pelo
Alegre: Alvorada, Arroio dos Ratos, Ca- tras 36 cidades integram o Consórcio desenvolvimento dos municípios.
choeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Metropolitano, um arranjo inovador,
Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Nova inspirado em experiências exitosas de No total, os municípios membros da

Granpal representam 26% da popula-
ção do Estado, 25% do eleitorado e 1/3
do PIB gaúcho.
BANDEIRAS COLETIVAS
Sob a liderança de Miki Breier, a
Granpal vem se especializando cada
vez mais em capacitar e instrumentali-
zar os servidores das prefeituras para o
exercício eficiente do trabalho. Através
de convênios com uma série de esco-
las focadas em gestão pública, oferece
aperfeiçoamento técnico para qualifi-
car os quadros dos municípios.
Aberto para firmar parcerias com todos

os municípios do Rio Grande do Sul e
com estrutura disponível na Capital
gaúcha, o Consórcio Metropolitano PRIORIZANDO A SÁUDE
disponibiliza ainda equipe qualificada Presidente da Granpal, Miky Breier, apresenta demandas dos municípios à
para prestar assessoria técnica às cida- secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann
des. Para o presidente, “o compartilha-
mento de informações permite o avan-
ço coletivo e os conveniados podem
se beneficiar com diversos serviços,
inclusive apoio na articulação política,
agendamento de audiências com auto-
ridades estaduais e suporte de comuni-
cação.”
ECONOMIA E RESULTADO
Diante de orçamentos enxutos e muitas
demandas, as prefeituras precisam gas-
tar menos e entregar mais. A imposição
é fruto do esgotamento da economia
que assola quase todas as cidades bra-
sileiras. Nesse processo, o consórcio da
Granpal se mostra como protagonista
no auxílio aos governos municipais.
PRÓ-SINOS NA GRANPAL
As atas compartilhadas agilizam os Pró-Sinos passa a integrar o consórcio Granpal
processos de aquisições via licitação
pública já aprovada. Assim, os muni- A atividade passa pela curadoria da municípios e suas necessidades”, res-
cípios conseguem realizar compras diretoria-executiva da instituição, que salta Miki Breier. Em virtude disso, o
coletivas, reduzindo preços e o tempo somente após estudar o fornecedor, presidente vem intensificando a agen-
de espera. Anualmente, cerca de 30 leva o trabalho ao conhecimento dos da de visitas institucionais a órgãos e
processos licitatórios da Granpal são prefeitos e seus quadros técnicos. entidades para estreitar o relaciona-
utilizados por mais de 60 cidades do RS mento com a Granpal.
e de fora do Estado. Entre as pautas, iniciativas inovadoras
em saúde, segurança e assistência social, Nas visitas mensais às cidades associa-
Outro avanço da gestão Miki Breier é entre outras, podem gerar novas imple- das para ouvir as demandas e as parti-
o projeto Hora da Visita, que leva, ao mentações nas prefeituras interessadas. cularidades dos municípios, é possível
conhecimento dos gestores públicos, estabelecer um diagnóstico e auxiliar
profissionais e empresas focadas em MAIS PERTO na construção de alternativas e pro-
melhorar a oferta dos serviços oferta- “Estar mais perto é uma forma asserti- jetos que podem ajudar o município a
dos à população. va de conhecer melhor a vida real dos vencer adversidades.

MONTENEGRO
MONTENEGRO NOS
TRILHOS NOVAMENTE
Com pouco mais de dois anos como Prefeito de
Montenegro, Kadu Müller já apresenta resultados
e números de expressão no município
Dhara Bittencourt
R
ecuperação da autoestima EDUCAÇÃO
da comunidade, através de Com uma rede de ensino municipal
uma gestão de construção composta por 28 escolas, os 6800 alu-
coletiva e resgate da credi- nos matriculados recebem, além do
bilidade da Administração Municipal. aprendizado e ensinamento, alimen-
Esse é o principal eixo responsável por tação escolar de qualidade promovida
recolocar o município de Montenegro pela Prefeitura de Montenegro envol-
nos trilhos novamente. O cenário é vendo a agricultura familiar. Ao todo,
resultado da gestão do Prefeito Kadu são mais de 11 mil refeições diárias
Müller, à frente do município há pou- oferecidas nas instituições. Aulas de
co mais de dois anos. libras, na área de educação inclusiva;
reformas em escolas; projetos cientí-
Insuficiência financeira, credibilida- ficos e transporte escolar gratuito são
de afetada, fornecedores atrasados e importantes questões que evoluem a
servidores desacreditados. Esse era Educação no município.
o espelho da Prefeitura Municipal de
Montenegro em setembro de 2017 SAÚDE
quando a cidade passou pelo segundo Além de diversos veículos novos para
impeachment da história. Foi à hora a Secretaria Municipal de Saúde, in-
de Kadu Müller, então vice-prefeito, cluindo ambulâncias, a Saúde de
assumir o Palácio Rio Branco. Montenegro segue em ampliação e
oferecendo, cada vez mais, opções de
Foi a partir dali, com um momento atendimento à comunidade. Abertura
administrativo adverso pautado por de novas unidades básicas; aquisição
um déficit de mais de R$ 20 milhões, de aparelhos médicos; e ampliação de
que Kadu Müller reconduziu Monte- serviços e exames especializados são
negro ao seu caminho, hoje um mu- alguns dos investimentos do Prefeito
nicípio reconhecido pelo Estado onde Kadu para a pasta que, desde mar-
figura na 19ª posição econômica do ço de 2019, inaugurou o novo Pronto
Rio Grande do Sul. Atendimento 24hs na cidade. Total-
mente gratuito, o PA 24hs atende a viária danifica micro drenagens e
Com pouco mais de dois anos como população para casos não urgentes e intervenções no talude do Porto das
Prefeito de Montenegro, Kadu Müller de atenção básica. No local, além de Laranjeiras; ganham destaque entre
já apresenta resultados e números de consultas clínicas, também são rea- os moradores de Montenegro. Obras
expressão no município. Educação e lizados pequenos procedimentos de esquecidas e inacabadas retomam na
Saúde, por exemplo, são destaques en- enfermagem. Administração Kadu Müller.
tre a atual Administração. Na Educação,
onde o mínimo de investimentos exigi- OBRAS ECONOMIA E INFRAESTRUTURA
dos é de 25%, a Prefeitura de Montene- Escolas, Ginásios, Biblioteca Pública Com a criação do Polo da Química,
gro aplica 34% dos recursos. No mesmo Municipal, Unidades de Saúde, Tea- de grande participação do Prefeito
caminho, a Saúde é outra área em que, tro Municipal. São exemplos assim Kadu, o Distrito Industrial de Mon-
dos 15% mínimos exigidos, recebe in- que, juntamente com novas pavi- tenegro é referência para implan-
vestimentos acima, na casa dos 22%. mentações, recuperação de malha tação de novas empresas. Em se-

Foto: Alessandra Machado
SUPERANDO DIFICULDADES
Durante este período à frente do Executivo Municipal, Kadu Müller superou adversidades e descrédito da cidade,
administrando e recolocando novamente Montenegro nos trilhos do desenvolvimento
tembro deste ano, sete empresas já Videomonitoramento com foco na mento das equipes, em intervenções
assinaram intenção de investimen- segurança pública e estacionamen- de asfalto, estradas, arroios e terra-
tos no local. Avanço na economia e to rotativo, oportunizando mobili- planagens, por exemplo.
geração de empregos são alguns dos dade à área central de Montenegro,
cenários que evoluem com a inicia- são projetos em fase de implantação Durante este período à frente do Exe-
tiva. Ainda, a inauguração da Sala pela Prefeitura Municipal. A frota de cutivo Municipal, Kadu Müller su-
do Empreendedor foi outra ação da veículos e maquinários da Prefeitura perou adversidades e descrédito da
Administração Municipal que opor- também foram ampliadas neste biê- cidade, administrando e recolocando
tuniza acesso e apoio aos novos em- nio. São mais de vinte carros adquiri- novamente Montenegro nos trilhos
presários da cidade. dos que trabalham, além do desloca- do desenvolvimento.

OPINIÃO
ABSM TRAZ MODELO DE

GESTÃO EM SAÚDE
SUSTENTÁVEL E COM
SOLUÇÕES ASSISTENCIAIS
O
RICARDO PIGATTO assistencialismo na saúde teio) aplicando-as como vetores para
Diretor da ABSM
brasileira ganhou forma um profundo e detalhado diagnóstico
em 1986, quando foram situacional, o qual norteará as deci-
lançadas as diretrizes para sões prioritárias que serão acordadas
a construção do SUS - Sistema Único de modo compartilhado, a fim de se
de Saúde. Um sistema descentralizado, obter os melhores resultados em sus-
com ferramentas de controle social e tentabilidade. Custeio, qualidade e lu-
“
dever do Estado. Mas o que o SUS não cratividade, ou seja: um bom serviço,
contava é que, de lá pra cá não só a saú- sustentável e que ainda gere lucro para
de, mas o País como um todo, passaria reinvestimentos.
Modelo este que temos por significativas mudanças.
Modelo este que temos aplicado com
aplicado com êxito nas A corrupção instalada nos altos escalões êxito nas unidades onde atuamos. Um
do poder corroeu as estruras, causando exemplo é o Hospital Nossa Senhora
unidades onde atuamos. a maior crise econômica da história e das Graças, de Canoas, RS. Um comple-
Um exemplo é o Hospital da qual ainda pagamos alto preço. Mas xo hospitalar atualmente com capaci-
o SUS ainda resiste. Com inúmeras dade operacional de 218 leitos, refe-
Nossa Senhora das experiências exitosas em todo o País, rência em média e alta complexidade e
Graças, de Canoas, RS. comprova-se que é possível manter um com especialidades médicas e cirúrgicas
sistema de saúde pública de qualidade referenciais para mais de 80 municípios
Um complexo hospitalar pra oferecer à sociedade. de sua região. Neste projeto o prognós-
tico apontou necessárias mudanças no
atualmente com capacidade E nós, enquanto Associação Beneficen- perfil assistencial, onde aumentamos o
operacional de 218 leitos, te São Miguel - ABSM, cientes disso, número de atendimentos da saúde su-
pactuamos com as diretrizes e funda- plementar para complementar o déficit
referência em média e mentos desse sistema, mas também dos recursos financeiros do SUS; altera-
alta complexidade e com sabemos que, para pessoas que pen- ções na estrutura da cadeia de coman-
sam gestão como nós pensamos, ou do redirecionando fluxos e aplicando
especialidades médicas e seja: dentro da filosofia da ABSM, mais novos sistemas de gerenciamento de
importante do que compreender a evo- dados e soluções em cinco gerências
cirúrgicas referenciais para lução do sistema é buscar o aperfeiço- devidamente articuladas entre si. Os re-
mais de 80 municípios de amento integral e constantemente de sultados apontam índices de estabiliza-
todo o fluxo vivo que transita neste ção e crescimento distintos.
sua região organismo. Um modelo de gestão com-
pacto, auto-inteligenciável e que seja Cientes ainda que em 2030, segundo
anti-corruptivo. dados do IBGE, nossa população che-
gará aos 224 milhões, ou seja, 14 mi-
Nesta linha de pensamento foi que de- lhões de brasileiros a mais na conta do
senvolvemos nosso plano operacional sistema, nós da ABSM continuamos
de gestão em saúde e gestão hospita- focados e viabilizando esforços na cria-
lar. Um modelo que reconhece particu- ção de novas estratégias que venham
larmente todas as variáveis presentes suprir os desafios futuros da saúde em
(como por exemplo, operacionalidade, nossas cidades, onde a principal delas
estrutura, pessoal, tecnologia e cus- tem como foco o ser humano.

CANOAS
LANÇADO EDITAL PARA

INVESTIMENTO DE R$ 45 MILHÕES
EM OBRAS NAS RUAS E AVENIDAS
Projeto de mobilidade vai revitalizar asfalto de 90 quilômetros de ruas e
avenidas da cidade
Assessoria de Comunicação
Foto: Vinicius Thormann

MOBILIDADE URBANA
O projeto ainda contempla a criação de 40 quilômetros de ciclovias
F oi lançado, no ultimo dia 30

de setembro o edital de con-
corrência pública para a con-
tratação da empresa que re-
alizará a obra de asfaltamento de um
novo lote de vias. O investimento total
to pela Prefeitura e executado pelo de-
partamento de engenharia é de grande
importância para nossa cidade, e cada
pessoa envolvida nele está de para-
béns”, disse.
com asfalto renovado na cidade. O pro-
jeto ainda contempla a criação de 40
quilômetros de ciclovias e a recupera-
ção total do Terminal de ônibus do Ma-
thias Velho, por onde circulam cerca de
30 mil pessoas por dia.
em benfeitorias é superior a R$ 45 mi- O Secretário de Obras, Dariu Etchi-
lhões. O prefeito de Canoas, Luiz Carlos chury, lembrou que, com este mo- O PROJETO
Busato, assinou o edital. Segundo ele, vimento, Canoas trabalha de forma Até o momento as obras da revitaliza-
o recurso será utilizado para dar anda- eficaz para melhorar um ponto que ção asfáltica de Canoas já recuperaram
mento em obras por toda a cidade. “Va- afeta todas as grandes cidades. “Todos dois trechos da Avenida Santos Ferreira,
mos usar este dinheiro de forma muito os centros metropolitanos do país en- o viaduto que liga as avenidas Rio Gran-
mais democrática. Estamos mostrando frentam problemas com a questão da de do Sul e Boqueirão, a Rua Mauá, no
assim que é possível beneficiar todos os mobilidade urbana. O que este gover- bairro Rio Branco, e algumas das prin-
bairros”, avaliou. no está fazendo é melhorar, de forma cipais vias do Mathias Velho. Dentre as
eficiente, em um ponto que outros futuras obras do projeto, estão previstos
Ainda durante o ato, o presidente da municípios ainda não encontraram os asfaltamentos de trechos das Ave-
Câmara de Vereadores, Cezar Mossini, soluções”, avaliou. nidas Boqueirão, 17 de Abril (no bairro
elogiou o empenho dos servidores da Guajuviras), e Rio Grande do Sul (no
Prefeitura no projeto. “Este projeto fei- Ao todo, serão 90 quilômetros de vias bairro Mathias Velho).

CANOAS
PREFEITURA DE
CANOAS ANUNCIA
INVESTIMENTO DE
R$ 40 MILHÕES EM
EDUCAÇÃO
Os investimentos serão realizados em duas fases
distintas, cada uma com aporte financeiro de R$
20 milhões
Ascom/ PMC
"T
rabalho há quase 10 e a comunidade canoense.
anos na rede muni-
cipal de ensino de Os investimentos serão realizados em
Canoas e nunca ti- duas fases distintas, cada uma com
nha visto isso acon- aporte financeiro de R$ 20 milhões.
tecer”. O relato da diretora da Escola Uma delas irá beneficiar 10 escolas
Municipal de Ensino Infantil (EMEI) ao todo. Sete delas são de Educação
Vó Babali, Pâmela Ebling, é sobre os Infantil: Beija Flor, Carinha de Anjo,
R$ 40 milhões que a Prefeitura de Ca- Tia Lourdes, Pé de Moleque, Bem Me
noas projeta investir na reforma ou Quer, Cara Melada e Vó Babali. As
reconstrução de 14 escolas. O valor se instituições vão receber melhorias
soma aos R$ 20 milhões já investidos como construção de muros, pórticos
em 2017 e 2018. O anúncio foi reali- de entrada, troca de telhado e pisos,
zado na manhã do dia 08 de outubro, reformas em banheiros, pintura e
em ato que contou com a participa- instalação de aparelhos de climatiza-
ção dos representantes do Banco do ção nos ambientes necessários.
Brasil, parceiros na iniciativa, comu-
nidade escolar, lideranças municipais Também estão contempladas três
“
Escolas Municipais de Ensino Fun-
damental (EMEFs): Walter Perachi dessa etapa foi assinado no ato desta
Barcellos, Rui Cirne Lima e Ministro terça-feira, que ocorreu na EMEI Vó
É para nossas crianças Rubem Carlos Ludwig. Essas institui- Babali. A verba já está liberada pela
ções serão totalmente reconstruídas instituição financeira.
e para a cidade que e ampliadas. Elas serão desmancha-
das aos poucos e receberão prédios
queremos no futuro que totalmente novos, mais modernos,
O prefeito de Canoas, Luiz Carlos
Busato, explica que os investimentos
trabalhamos hoje. Não confortáveis e bonitos. vão beneficiar 4,5 mil alunos do mu-
nicípio e que as melhorias são uma
existe alternativa para uma PROJETO DE MAIS demanda antiga, tanto da comuni-
sociedade desenvolvida a RECONSTRUÇÕES dade escolar, quanto dos canoenses.
A próxima fase prevê a reconstrução “Temos sete escolas de ensino funda-
não ser o investimento na total de mais quatro EMEFs: Assis mental que não temos mais o que fa-
Brasil, Sete de Setembro, Ildo Mene-
educação ghetti e General Neto. Um protocolo
zer a não ser derrubar e construir de
novo. E isso é conseqüência da falta
Luiz Carlos Busato de intenções, entre a Prefeitura e o de investimentos ao longo do tempo,
Prefeito de Canoas Banco do Brasil, para o financiamento algumas escolas não recebiam me-

Foto: Vinicius Thormann
PENSANDO NO FUTURO E INVESTINDO NA EDUCAÇÃO
Prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, assina contrato que beneficiará 4,5 mil crianças da rede pública de ensino
serão beneficiadas
lhorias há 30 anos”, destaca o pre- escolas acontecem tanto na infra- Parceiro na iniciativa, o gerente ge-
feito Busato. Ele ainda lembra que as estrutura, quanto no ensino pe- ral da Agência Setor Público do Rio
obras das EMEIs Mato Grande e Cen- dagógico. “Nesta administração, a Grande do Sul, do Banco do Brasil,
tral Park, que estavam abandonadas, educação é prioridade, por isso tra- Everaldo Antônio Schneider, comen-
foram retomadas nesta gestão. “É balhamos em conjunto para planeta que os projetos desenvolvidos
para nossas crianças e para a cidade jar com responsabilidade cada ini- em Canoas devem servir de exem-
que queremos no futuro que traba- ciativa para nossas 84 instituições plo para o Brasil. “Na contramão da
lhamos hoje. Não existe alternativa de ensino. Em breve, teremos esco- maioria dos municípios do país, Ca-
para uma sociedade desenvolvida a las novas ou reformadas, com mais noas tem investido na educação e é
não ser o investimento na educação”, vagas, com tecnologia e com mais por este motivo que sempre seremos
completa. inovações pedagógicas. Para nós, a parceiros da prefeitura, porque aqui
educação não é gasto, é investimen- há um comprometimento real com o
Já a vice-prefeita, Gisele Uequed, to em uma Canoas que queremos no futuro das nossas crianças”, pontua
ressalta que os investimentos nas futuro”, salienta Gisele. Everaldo.

AMUPLAM
“NÃO TENHO DÚVIDA

NENHUMA DE QUE
ESTAMOS VIVENDO
O PERÍODO MAIS
CRÍTICO ENFRENTADO
AO LONGO DE
MUITOS ANOS”
Adriano Marangon de Lima, prefeito de Jóia e
presidente da Amuplan
Dhara Bittencourt
A AMUPLAM abrange 11 A sua região é uma das referências em

municípios, sendo eles: relação à produção, porém enfrenta
Ajuricaba, Augusto Pes- um grave problema de infraestrutura
em relação a acesso asfáltico. Fale-nos
tana, Bozano, Catuípe, um pouco desta questão.
Condor, Coronel Barros, Ijuí, Jóia,
Nova Ramada, Panambi e Ipê-Ju- A nossa região é conhecida pela gran-
çara. Em comum, a base da econo- de produção agrícola, principalmen-
mia fundada na agropecuária. Seu te da soja, sendo uma das principais
atual presidente e prefeito de Jóia, riquezas do estado. Neste sentido
enfrentamos algumas dificuldades
Adriano Marangon, acredita que a
no transporte dos grãos. Nós temos
região é uma das que mais contri- alguns municípios ligados por ferro-
bui ao desenvolvimento do estado, vias e a grande maioria da produção
sem a devida reciprocidade. Confira é transportada via terrestre, ou seja,
mais detalhes na entrevista a seguir por asfalto e aí vêm as reivindicações
e os nossos maiores problemas. Cria- cípio de Jóia, quanto o Prefeito Vilmar
De que forma a Associação se organiza mos um Comitê Pró-duplicação da BR Zimmermann do município de Augusto
em prol da resolução dos temas em co- 285 e estamos reivindicando que seja Pestana, estamos fazendo parceria com
mum? incluído no orçamento da União para o DAER, que fornece o material asfáltico
o próximo ano, por se tratar de uma e nosso município, com a mão-de-obra
As reuniões são mensais e sempre demanda tão importante. e o maquinário para fazer as operações
que oportuno, descentralizada da tapa-buraco na RS 522. O prefeito de
sede. Procuramos fazer as reuniões Existem outras demandas em relação à Augusto Pestana faz na parte que está
uma vez em cada município, para le- infraestrutura? em seu município e nós fizemos na par-
var os compromissos e os assuntos de te do município de Jóia.
interesses de toda a região. Através Outra necessidade urgente são as me-
da Associação podemos compartilhar lhorias nos acessos para nossos municí- Como o senhor analisa a realidade dos
situações e juntos buscar alternativas pios: o acesso da BR 285 a Ipê-Juçara, a prefeitos do RS. E qual o papel da enti-
para os problemas enfrentados, pro- RS 522 que vem de Ijuí à Jóia passando dade neste processo?
movendo assim o desenvolvimento por Augusto Pestana que está em pre-
da nossa região. cárias condições. Tanto eu, no muni- Conversando com colegas, não só da

“Não tenho dúvida nenhuma de que estamos vivendo o período mais crítico enfrentado ao longo de muitos anos”
Adriano Marangon de Lima, prefeito de Jóia e presidente da Amuplan
AMUPLAN, mas também nas reuniões foram 800 mil reais que não entraram templar os municípios. Aquela frase “É
da Famurs, não tenho dúvida alguma nos cofres municipais e seria obriga- no município que as coisas acontecem”
de que estamos vivendo o período mais ção do estado do RS , mas no entan- reflete bem a realidade, o que também
crítico enfrentado ao longo de muitos to a saúde, aqui, não parou. Estamos ilustra a responsabilidade de um pre-
anos. Recursos escassos,contrastam numa negociação junto com a Famurs feito. É inaceitável que apenas 18% do
com a crescente demanda. Parece que e o Governo Estadual para tentar re- imposto geral arrecadado no municí-
há um consenso ems obrigar o muni- ceber essa dívida. Nesse sentido, pre- pio, fique no município. Precisamos
cípio a cumprir um papel que muitas cisamos caminhar cada vez mais jun- fortalecer, cada vez mais, essa discus-
das vezes deveria ser do Estado e do tos, pois os objetivos são os mesmos: são que a Famurs e a CNM encabeçam
Governo Federal. Só para os 11 municí- fortalecer as ações municipais e buscar há tantos anos. Precisamos que uma
pios da AMUPLAN, o Estado do RS está recursos extras. Precisamos que nossos redistribuição aconteça e que o impos-
em atraso e isso vem desde 2014, em deputados, senadores, nosso Governo to gerado no município fique no muni-
cerca de 15 milhões de reais.. Para um Federal, realmente façam com que as cípio.Senão a maior parte, pelo menos
município de porte pequeno como Jóia, coisas aconteçam de maneira a con- 30% dele.

GRAVATAÍ
PREFEITO MARCO ALBA INAUGURA

GESTÃO SÉRIA,
A NOVA USINA DE ASFALTO
O equipamento público, totalmente automatizado, tem a capacidade de
TRANSPARENTE
produzir até 100 toneladas de massa asfáltica por hora
Paloma Vargas | Edição: Dhara Bittencourt
NE RESPONSÁVEL.
a manhã de 09 de outu-
bro, marcou a entrega da
Nova Usina de Asfalto de
Gravataí. Localizado na
COMO GRAVATAÍ
margem da ERS-118, o equipamen-
to público totalmente automatizado,
milhão. Com esta aquisição, a estima-
tiva é que 40% dos valores gastos com
asfalto possam ser economizados. O
maquinário foi adquirido da empresa
Bonafer Máquinas e Equipamentos.
terá uma usina novinha, diferente de
nós, que recebemos uma quebrada,
penhorada, um verdadeiro lixão. Dife-
rente de muitos, o nosso governo não
é para a próxima eleição, e para a pró-
xima geração. É para a comunidade."
inaugurado pelo prefeito Marco Alba, No ato de inauguração, o prefeito Mar-
ALCANÇOU O MELHOR
tem a capacidade de produzir até 100
toneladas de massa asfáltica por hora.
A nova usina foi adquirida através de
co Alba lembrou todo o esforço que foi
feito pelo seu governo para viabilizar,
novamente, uma usina de asfalto em
Ele destacou que mesmo com uma
usina difícil de ser utilizada, como era
a antiga, foi apenas no seu governo
DESEMPENHO FINANCEIRO
um financiamento com o Banco do
Brasil, com valor em torno de R$ 1,3
condições de uso. "Nós a usaremos du-
rante 15 meses e o próximo governo
que as avenidas Jorge Amado, Cente-
nário e Brasil foram duplicadas. "Tudo
DA SUA HISTÓRIA.
Há sete anos, Gravataí, a 4ª economia do RS, comprometia 56% da sua Receita Corrente
Líquida com dívidas. Em 2018, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS),
o endividamento estava reduzido a 13,85%, o menor da história do Município.
Nesse mesmo período, a receita própria saltou de R$ 57,6 milhões (2012) para
R$ 162,4 milhões (2018). Resultado da qualificação da estrutura pública, implantação
de modernas ferramentas de gestão, controle rigoroso de gastos, equipe capacitada,
governabilidade e coragem para contrariar interesses corporativos e setoriais.
ESFORÇO COLETIVO
No ato de inauguração, o prefeito Marco Alba lembrou todo o esforço que foi feito pelo seu governo para viabilizar,
novamente, uma usina de asfalto em condições de uso: "Nós a usaremos durante 15 meses e o próximo governo terá
uma usina novinha (...) Diferente de muitos, o nosso governo não é para a próxima eleição, e para a próxima geração.
É para a comunidade."

Fotos: Douglas Glier Schütz
COM O NOME LIMPO,
A RETOMADA DOS
INVESTIMENTOS:
Ao recuperar o crédito e deixar as contas sob controle,
a Prefeitura pôde contratar financiamentos para obras estruturais:
• Duplicação das pontes do Parque dos Anjos – com movimento diário de 40 mil
veículos, as pontes ligam as regiões Central e Leste da cidade. A obra era
aguardada há 40 anos.
• Pavimentação da Estrada Municipal – em 2,5 km de extensão, liga a Estrada

Itacolomi à ERS-020, beneficiando diretamente mais de 60 mil moradores das
ECONOMIA E EFICIÊNCIA
Com a aquisição, aMoradas doéVale,
estimativa que que
40% terão acessogastos
dos valores facilitado
comaoasfalto
Centro da cidade,
possam desviando
ser economizados
do tráfego da ERS-118.
o que estamos conseguindo fazer em para trabalhar". "Aposentamos hoje dores e uma usina de asfalto sucateada
três anos, com um terço do valor que
• Pavimentação um equipamento
da Estrada de cerca(futura
Arthur José Soares de 35 anos e penhorada
RotaeTurística) para
– com 7,5 kmpagar o que relatei
pagamos em dívidas (foram ao todo que não tínhamos nem como realizar antes. A CDG era uma espécie de Tri-
R$ 260 milhões), édemais
extensão,
do que será
foio novo caminho entre
a manutenção a Regiãopor
necessária, Metropolitana
conta e a Serra
ângulo Gaúcha, tudo o que foi
das Bermudas,
feito em 30 anos nesta
pelacidade.
BR-290Finan- inclusive
(Freeway), seguindode pelo
falta distrito
de peças." colocado
rural de Morungava até anela, sumiu."
ERS-020.
ciamos cerca de R$ 80 milhões e esta-
mos fazendo tudo•oPlano
que a de
comunidade A "HERANÇA"
infraestrutura, asfaltamentoDA CDG
e recapeamento E foi–pelo
de 96 vias sãorelato que fez do passado, que
ruas de
está vendo. Não tenho dúvidas de que Atual diretor-presidente da Fundação Zaffalon parabenizou o prefeito Marco
paralelepípedo
o que estamos fazendo é um legado que estão recebendo
Municipal de Meioasfalto, recapeamento
Ambiente (FMMA), daquelas comaquilo
Alba. "Pegar asfaltoque tinha e trans-
para pelo menos 30danificado
anos." Luiz Zaffalon,
e asfaltamento vias. que a nova usina formar nisso que estamos vendo aqui
de novasdisse
de asfalto é "um ícone de boa gestão". hoje é, com certeza, um dos maiores
O presidente da Câmara de Vereado- Ele lembrou que no início dos anos exemplos de responsabilidade fiscal.
res, Clebes Mendes, ressaltou o empe- 2000 foi criada pelo então governo mu- Esta gestão conseguiu transformar o
nho dos colaboradores da usina, que nicipal, a Companhia de Desenvolvi- caos em um equipamento público que
mesmo com os equipamentos velhos, mento de Gravataí (CDG). "Assim, tudo trará qualidade de vida para as pessoas
se esforçavam e a faziam funcionar. o que era relacionado à infraestrutura, e isso é muito louvável."
"Este é um marco para Gravataí e sa- como maquinário, caminhões e a usina
bemos que só foi possível pela compe- de asfalto, foi entregue a CDG. Só que Ainda presentes durante o evento: o
tência do prefeito Marco Alba e pelo em 2011, quando assumi a Secretaria gerente de relacionamento do Banco
comprometimento dos vereadores de Governo do prefeito interino, Nadir do Brasil Otávio Freitas; o diretor da
que compõem a base deste governo." Rocha, o que tínhamos neste pátio, da Bonafer Máquinas e Equipamentos,
então CDG, era uma dívidaCuidar de cerca de José Carlos Debona; e os vereadores,
O secretário Municipal de obras Pú- R$ 10 milhões em ações das pessoas
trabalhistas, Alan Vieira, Fábio Ávila, Mário Peres,
blicas Paulo Martins lembrou "a in- faz uma de Nadir Rocha, Neri Facim e Roberto
uma dívida de, aproximadamente,
certeza para saber se haveria asfalto cidade melhor.
mais uns R$ 10 milhões com fornece- Andrade.

AMPLA
DEZ ANOS DA AMPLA SÃO TEMA

DE GRANDE EXPEDIENTE NA ALRS
Homenagem partiu do deputado Vilmar Zanchin
Olga Arnt
O deputado Vilmar Zan-
Foto: Evandro Oliveira

chin (MDB) homena-
geou, recentemente, no
período do Grande Ex-
pediente, os 10 anos da Associação
dos Municípios do Planalto (AMPLA).
“Para mim, é uma honra relembrar os
primeiros passos de criação da asso-
ciação, pois também sou parte desta
história. A AMPLA nasceu a partir de
uma discussão regional do Conselho
Regional de Desenvolvimento da re-
gião de Passo Fundo, na época presi-
dido pelo professor Eduardo Belisário
Finamore”, relembrou na abertura de
seu pronunciamento.
Zachin lembrou também que o pro-

fessor Finamore iniciou uma série de
visitas aos prefeitos da região, com o
objetivo de sugerir a criação de uma
associação de municípios idêntica à
composição do COREDE, com foco RECONHECIMENTO
na territorialidade e para debater Ampla é homenageada na ALRS, por iniciativa de seu ex-presidente, o
os problemas do mesmo contexto deputado do MDB, Vilmar Zanchin
regional. “Foi um tempo de muita
conversa, encontros e da união dos PACTO FEDERATIVO Para ele, o pacto federativo, acordo que
municípios até o sonho de criar uma A AMPLA possui 17 municípios asso- rege a distribuição de recursos entre os
associação se concretizar”, frisou o ciados. Eles estão localizados numa entes federados firmado há 30 anos, está
parlamentar, que participou ativa- região que abrange quase 400 mil desatualizado. “Poderia parecer bom lá
mente do processo de instituição da gaúchos. “Juntos, esses 17 muni- nos anos 80, mas ao longo do tempo, a
entidade. cípios somam um PIB de R$ 12 bi- distribuição dos recursos, da forma como
lhões”, contabilizou Zanchin. é feita até hoje, virou um fardo para os
“
nossos municípios, especialmente os de
Para ressaltar a importância das pau- pequeno porte”, criticou.
tas dos municípios, o deputado con-
Foi um tempo de muita vidou os presentes a refletir sobre o A cerimônia contou com as presenças
conversa, encontros e fato de que, quando alguém da co- de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores
munidade precisa de ajuda, é na casa e lideranças políticas de várias cida-
da união dos municípios do prefeito que bate, não na casa do des da região. Os deputados Paparico
até o sonho de criar uma governador ou presidente da Repú-
blica. “Essa é a realidade que todos os
Bacchi (PR), Edegar Pretto (PT), Tiago
Simon (MDB), Gerson Burmann (PDT),
associação se concretizar gestores municipais conhecem muito Silvana Covatti (PP), Dirceu Franciscon
bem. Por isso, defendemos mais au- (PTB), Mateus Wesp (PSDB) e Rodrigo
Vilmar Zanchin tonomia financeira para os nossos Lorenzoni (DEM) se somaram à home-
Deputado Estadual (MDB) municípios”, enfatizou. nagem por meio de apartes.

AMUNOR/CIRENOR
“O CONSÓRCIO
NÃO EXISTE PARA
TIRAR ESPAÇO DE
NINGUÉM, MAS
PARA FACILITAR
O DIA A DIA DA
ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL”
Leomar José Foscarini, presidente da
Amunor e do Cirenor
Dhara Bittencourt
Foto: Ascom/PMS

AMUNOR/CIRENOR
J á se vão 34 anos desde que

um prefeito de Sanandu-
va ocupou a presidência
da Amunor (Associação
dos Municípios do Nordeste Rio
que atua pelo direito dos municípios,
sendo mais representativa.
O Consórcio é um ente técnico criado

para desenvolver projetos, ações e tare-
fas voltadas a atender os associados. É
“
Quero imprimir durante a
minha presidência na Amunor
Grandense) pela última vez. Ago- uma entidade com personalidade jurí- e no Cirenor, a imagem do
ra tal cenário se repete, desta fei- dica capaz de captar recursos para pro-
ta, porém, não é só a Associação jetos que a Associação de Municípios presidente que soube ouvir
que tem um gestor sananduvense não pode fazer. os pares e tomar as decisões
a ocupar a cadeira da presidência.
Leomar José Foscarini é também
A Cirenor possui uma relação estreita comuns entre todos
com o Corede. Em sua opinião, qual a im-
o presidente do Cirenor (Con- portância destes para o desenvolvimento que veio para facilitar as administrações
sórcio Intermunicipal da Região regional? públicas. Por parte dos gestores munici-
Nordeste do RS). Com certeza, pais e de alguns servidores municipais,
um reconhecimento por parte de O Corede Nordeste possui o mesmo ainda carecemos de reconhecimento e
seus colegas a sua disponibilida- desenho geográfico da Amunor e do apoio nas ações que realizamos. O Con-
Cirenor. Isso permite que quando os sórcio não existe para tirar espaço de
de, prestatividade e a participa-
prefeitos se reúnem possam discutir ninguém, mas para facilitar o dia a dia
ção ativa nos debates em torno problemas e projetos que permeiam as da administração municipal.
das questões regionais. Confira, três entidades.
a seguir a entrevista exclusiva do O senhor é considerado uma das maiores
presidente polivalente A relação com o Corede Nordeste fica lideranças da região. Que conselho deixa-
mais estreita, pois temos na presidên- ria para aquele prefeito (a) que está as-
O senhor é atualmente presidente de uma cia um ex-prefeito que já possui a visão sumindo uma entidade pela primeira vez?
associação e também de um consórcio. municipalista, compreendendo os pro-
Qual o tamanho de tal responsabilidade? blemas que a região enfrenta e buscan- Que tenha coragem, persistência, mas
do solucioná-los junto a Amunor e Ci- fundamentalmente seja aberto ao di-
Estar à frente de uma associação de renor. O Cirenor passa a ser o ente que álogo. Estar à frente de uma entidade
municípios já é um desafio. Estar à desenvolve os projetos regionais que o associativista, como uma associação de
frente de uma associação de muni- colegiado do Corede define como estra- municípios ou de um consórcio, requer
cípios e de um consórcio público ao tégicos para a região. saber ouvir os parceiros associados. As
mesmo tempo, de início chegou a ser ideias devem partir do grupo todo ou
assustador, mas com o apoio dos co- Como o senhor analisa a realidade dos quando indicadas pela entidade, devem
legas prefeitos conseguimos desen- consórcios em todo o Estado do RS? O ser apresentadas como uma proposta
volver um trabalho importante. Para que poderia ser feito para que estes fos- do colegiado.
mim isso significa compromisso com sem mais atuantes?
o nosso município e com a nossa re- As entidades servem para unirem os
gião. As duas entidades buscam resol- Os Consórcios do RS passam por um mo- prefeitos e a união só se estabelece com
ver problemas comuns entre os entes mento de crescimento e reconhecimen- uma boa relação.
associados e o desenvolvimento ainda to, aos poucos conquistando mais espa-
maior da região. O empenho para bus- ços e desenvolvendo mais atividades. Claro que como presidente várias vezes
car esse resultado e sempre ouvindo é preciso tomar decisões, mas a decisão
os colegas prefeitos faz com que pos- A maioria de nossos consórcios inicial- tomada tem que ser a decisão comum,
samos desenvolver um trabalho à al- mente foram criados voltados às áreas caso contrário sua entidade vai ser so-
tura da expectativa. de saúde. Hoje desenvolvem projetos mente mais uma, sem importância, sem
voltados à infraestrutura, ao meio am- produto realizado, sem trabalho desen-
Em sua opinião, quais as principais seme- biente, segurança, vigilância sanitária volvido. Isso não é o que um presidente
lhanças e diferenças entre as duas entida- e animal, ou seja, diversas atividades almeja.
des? que os pequenos municípios não teriam
condições de desenvolver sozinhos. Quero imprimir durante a minha presi-
A Associação de Municípios é uma dência na Amunor e no Cirenor, a ima-
entidade mais política, decide as- Por parte dos Órgãos Governamentais gem do presidente que soube ouvir os
suntos em comum e toma decisões (Estadual e Federal), ainda carecemos pares e tomar as decisões comuns entre
em comum acordo. É uma entidade de um reconhecimento como um ente todos.

OPINIÃO | CIRC
A IMPORTÂNCIA DA
GESTÃO COMPARTILHADA
PARA OS MUNICÍPIOS
MATIONE SONEGO
Prefeito de São João do Polesine e
presidente do CIRC - Consórcio Intermunicipal
da Região Centro
O Consórcio Intermunicipal
da Região Centro do Estado
do RS – CI/Centro é com-
posto por 32 municípios,
com uma população aproximada de
600 mil habitantes, com sede em Santa
de forma individual, o que é altamente
significativo. A economia gerada através
das compras compartilhadas tem gera-
do cada vez mais interesses dos muni-
cípios em participar das atividades, via
Consórcio, fortalecendo a ideia de que
Maria. São desenvol- juntos somos mais
“
vidas várias ativida- fortes, e possibili-
des, destacando-se a tando uma gestão
compra de serviços e mais eficiente que
produtos na área da A economia gerada valoriza os recursos
saúde, onde propor- através das compras que os municípios
ciona o desenvolvi- dispõem. Nesse ce-
mento e eficiência compartilhadas tem nário, a perspecti-
nas políticas públicas va é de se expandir
de saúde dos muni-
gerado cada vez mais cada vez mais os
cípios, tornando-as interesses dos municípios serviços consorcia-
mais resolutivas, prá- dos contemplando
ticas e objetivas; eis em participar das os municípios em
que o investimento atividades, via Consórcio, suas diversas áre-
transforma-se em as de atuação, for-
serviço na sua tota- fortalecendo a ideia de mando parcerias
lidade, somente pa- com entidades go-
gando-se o que é efe-
que juntos somos mais vernamentais para
tivamente prestado. fortes e possibilitando resolver problemas
Através de processos regionais. O CIRC se
licitatórios e de cha- uma gestão mais apresenta como um
mamento público, o eficiente que valoriza instrumento impor-
Consórcio é o instru- tante na cooperação
mento que oportuni- os recursos que os e gestão entre os
za o acesso a serviços municípios para a
especializados que os
municípios dispõem resolução de proble-
municípios não con- mas comuns à re-
seguiriam prestar de forma individual, gião central do Estado do RS, oferecen-
especialmente, na chamada média e do mecanismos e estratégias eficientes
alta complexidade, atendendo assim às para a realização de resultados positi-
demandas de sua população. Atualmen- vos, com economicidade e resolutivi-
te, o Consórcio viabiliza a compra de dade das políticas públicas. Importante
cerca de 15 milhões de reais em serviços destacarmos que, no momento em que
de saúde, por ano. Destacam-se as com- a sociedade em geral, e os gestores pú-
pra de medicamentos, fraldas e outros blicos em particular, se derem conta da
produtos, que na sua totalidade chegam importância do agir coletivo e comuni-
a atingir valores acima de 30 milhões de tário, em prol de interesses regionais,
reais, gerando uma economia para os ferramentas como os consórcios públi-
municípios, nas compras compartilha- cos ganharão cada vez mais destaque,
das, de aproximadamente 25 a 30 por por serem eficazes na realização do in-
cento do que gastariam se comprassem teresse público e do bem comum.

FLASH | EM EVIDÊNCIA
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Dhara Bittencourt
Fotos: Chico Pinheyro/Revista Em Evidência
CANOAS EM EVIDÊNCIA
O prefeito Busato que recentemente
anunciou mais de R$ 80 milhões
em investimentos em educação e
infraestrutura na cidade, recebe em
seu gabinete, edições da revista Em
Evidência
UNALE EM EVIDÊNCIA FÁBRICA DE GAITEIROS

O deputado estadual, Carlos Burigo e o presidente O idealizador do projeto, Renato Borghetti
da UNALE e deputado estadual em Santa Catarina,
Kennedy Nunes

GRANPAL EM BOAS MÃOS
Pedro Francisco da Silva Filho, coordenador administrativo e
o diretor executivo da Entidade, José Luis Barbosa Gonçalves
OCERGS EM EVIDÊNCIA PROGRESSISTAS EM

O presente do sistema EVIDÊNCIA
Sescoop-RS, Vergílio Perius Dois ícones do Progressistas,
recebe edição em seu Silomar Garcia e Celso FAMÍLIA CRISPIM
gabinete Bernardi com duas edições O diretor executivo da revista Em Evidência, Lucio Vaz, entre
da revista Em Evidência os irmãos gêmeos, Nereu Crispim e Neri Crispim
TRAMANDAÍ EM EVIDÊNCIA PDT EM EVIDÊNCIA

O repórter da revista Em Evidência, Paulo Batimanza e O presidente do Grêmio Foot-ball Porto Alegrense,
o prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto da Silva Romildo Bolzan e o vice-prefeito de São Jerônimo, Júlio
Cesar Prates

AMUFRON
NA LUTA PELA HIDRELÉTRICA DE

PANAMBI
Prefeitos foram recebidos pelo Governador Eduardo Leite
Roseli Rost
N o último dia 22 de outu-

bro, uma comitiva lide-
rada pelo Prefeito Leonel
Petry Presidente da As-
sociação de Municípios da Fronteira
Noroeste, outrora AMGSR, esteve em
A Associação dos Municípios desta-
cou a importância da implementação
das barragens para o Estado, pois há
capacidade de geração de energia da
ordem de 2,2 gigawatts, o que contri-
buiria muito para uma maior autos-
prevê dois barramentos, um em Gar-
ruchos e outro em Alecrim. Os lagos
atingirão os municípios ribeirinhos,
proporcionando oportunidade de de-
senvolvimento, porém em nada afe-
tarão o maior salto longitudinal do
audiência, no Palácio Piratini, com o suficiência energética do Rio Grande mundo que é o Salto do Yucumã.
Governador do RS, Eduardo Leite. do Sul.
Segundo dados, a região vem sofrendo
O objetivo do encontro foi solicitar O complexo hidrelétrico denominado com o êxodo a cada ano. “Formamos
apoio para a retomada dos estudos de Garabi/Panambi, a ser edificado no mão de obra qualificada, porém a ex-
viabilidade da Hidrelétrica de Panambi. rio Uruguai, fronteira com Argentina, portamos, pois nossos descendentes
Fotos: Ascom/ Amufron
REUNIDOS EM PROL DAS HIDRELÉTRICAS

O investimento privado da construção de hidrelétricas é estimado em 20 bilhões, o que deve movimentar a matriz
econômica, além de gerar muitas compensações, dentre elas, as tão sonhadas pontes de Porto Mauá/Alba Posse e
Porto Xavier/São Xavier

AMGSR PASSA A SER AMUFRON
Reunidos na a ACICG de Cândido
Godói no dia 04 de outubro,
os prefeitos da Associação dos
Municípios da Grande Santa Rosa,
convocados pelo seu presidente
Prefeito de Tuparendi, Leonel
Fernando Petry, deliberaram e
aprovaram as referidas alterações
estatutárias.
O novo estatuto da entidade

homologou a troca do nome
da entidade que passa de
Associação dos Municípios
da Grande Santa Rosa, para
Associação dos municípios da
Fronteira Noroeste.
A mudança na denominação vem

sendo estudada e defendida por
muitas lideranças há algum tempo. A
história marcada pelas emancipações
dos municípios da região, que, em
sua grande maioria, pertenceram a
Santa Rosa, jamais será esquecida,
porém como região tem sua
localização na Fronteira Noroeste, foi
consenso usar a referência para a
nova denominação da entidade.
Os trâmites legais para a troca do

nome estão sendo encaminhados,
em breve realizar-se-á um evento
para a troca da nomenclatura, AGORA É AMUFRON
marcando assim um novo ciclo da Segundo o presidente da entidade, Leonel Petry, a nova nomeclatura
entidade. também se traduz em um novo ciclo da entidade
em busca de emprego e melhores con- nador se comprometeu em apoiar o Marino Pollo; prefeito de Campina
dições econômicas partem para ou- pleito para agilizar a parte que cabe ao das Missões, Afonso Perius; prefeito
tros estados. Nossa matriz produtiva Estado, solicitando que a Secretaria de de Horizontina, em exercício, Jones
e econômica está no limite, uma dura Infraestrutura e Meio Ambiente, pre- Cunha; prefeito de Nova Candelária,
realidade a ser enfrentada” afirmou sente na reunião, priorize a elaboração Renato Muller; prefeito de Porto Lu-
Leonel Petry, presidente da Amufron. de um estudo técnico sobre a situação cena, Jair Wagner; prefeito de Porto
atual das barragens, para que se avance Mauá, Leocir Weiss; prefeito de Porto
O investimento privado da constru- efetivamente para viabilizá-las. Vera Cruz, Delfor Barbieri; prefeito
ção de hidrelétricas é estimado em de Santa Rosa, Alcides Vicini; prefei-
20 bilhões, o que deve movimentar Integraram a comitiva presidente da to de Senador Salgado Filho, Mário
a matriz econômica, além de gerar Amufron e prefeito de Tuparendi, Klein; vice-prefeito de Tucunduva,
muitas compensações, dentre elas, as Leonel Petry; prefeito de Alecrim, Fabrizio Gazzola; presidente da Aci-
tão sonhadas pontes de Porto Mauá/ Leonel Colossi; prefeito de Alegria sap, Odaylson Eder; deputados esta-
Alba Posse e Porto Xavier/São Xavier. em exercício, Eloi Bohm; prefeito de duais Mateus Wesp; Ernani Polo; Je-
Boa Vista do Buricá, Vilmar Horba- ferson Fernandes; Zilá Breitenbach,
Os projetos estão parados e o gover- ch; prefeito de Dr. Maurício Cardoso, além de diversas assessorias.

AMAU
"A MAIOR QUANTIDADE E MAIOR

PRODUTIVIDADE ESTÃO DO
LADO DE SANTA CATARINA. E
ESTÃO LÁ PORQUE TODOS OS
MUNICÍPIOS QUE SÃO DIVISA
COM RIO GRANDE DO SUL TEM
ACESSO ASFÁLTICO"
Juliano Zuanazzi, Prefeito de Marcelino Ramos
Dhara Bittencourt
Recentemente, o senhor participou, em O que isso representa na vida dos mu- Em relação a nossa Associação, a qual
Brasília, de uma reunião com a ban- nicípios? possui 32 municípios, sendo uma das
cada gaúcha e o governador Eduardo maiores em nosso Estado, as rei-
Leite. Fale-nos um pouco sobre este Falo do meu em específico: os ser- vindicações são pautas prioritárias,
encontro e a importância dele para a vidores aposentados continuam tra- como a questão da saúde, por exem-
Associação. balhando e ocupando a vaga que, da- plo. Temos o Hospital Santa Terezi-
qui a pouco, um jovem, uma pessoa nha de Erechim, que é o único hospi-
A reunião foi muito positiva. Na opor- que gostaria de ascender ao serviço tal da nossa região e é orçamentado
tunidade, o Governador Eduardo Lei- público, não está podendo ascender. pelo Estado, atendendo mais de 70
te apresentou como pauta a busca do Isso foi manifestado por nós e houve municípios. Porém, o hospital carece
apoio por parte da Famurs e o pedido entendimento por parte da Famurs, de investimentos e de um tratamento
de entendimento da bancada gaú- por parte do Governador e por parte igualitário por parte do Estado. Pro-
cha para a Reforma da Previdência, da bancada gaúcha de que seja impe- porcionalmente aos demais hospitais
para que incluísse os estados e mu- rativo que nossos municípios serem orçamentários do Estado, afirmo: é o
nicípios. Houve muita convergência incluídos na Reforma e todos os ser- que menos recebe recurso pelo servi-
por parte dos deputados e senadores vidores que optarem por se aposen- ço que presta. E o que buscamos é o
presentes, à medida que é importan- tar por qualquer regime, em especial, tratamento igualitário.
tíssima tal inclusão. Particularmen- o regime que contribuíram para que
te, tenho algumas divergências que gerassem a aposentadoria e ao se Outra pauta importante é a questão
constam na Reforma, mas entendo aposentarem, geram vacância. da infraestrutura. Temos 11 municí-
a necessidade da mesma na questão pios que ainda não têm acesso asfál-
da inclusão dos estados e municípios, Essa foi a grande discussão que pau- tico.. Nos localizamos em uma região
no item que para mim é fundamental. tamos, havendo entendimento do fronteiriça com o Estado de Santa
Hoje os municípios que têm regime Governador, Prefeitos e bancada Catarina, onde temos muita similari-
geral e não próprio, e que são vincu- gaúcha. Porém, ela não prosperou dade na sua produção, na região e na
lados ao RGPS (Regime Geral da Pre- na grande maioria dos deputados no colonização. Onde estão as maiores
vidência Social) tem seus servidores Congresso Nacional. Agora espera- indústrias? No lado catarinense. Não,
já aposentados, mesmo constando mos que o Senado possa reparar esse é que não tenhamos no Rio Grande
nos seus planos de carreira de que a equívoco. do sul, temos sim, mas a maior quan-
aposentadoria gera vacância de car- tidade e maior produtividade estão
go. A justiça tem o entendimento de A associação é uma das maiores do RS, do lado de Santa Catarina. E estão lá
que o servidor, solicitando uma limi- com 32 integrantes. Como fazer para porque todos os municípios que são
nar, um mandado de segurança, pode que todas as reivindicações sejam ou- divisa com Rio Grande do Sul tem
permanecer no cargo. vidas? acesso asfáltico.

“
A Famurs é fundamental.
É um canal de diálogo
muito próximo ao governo
e se mantém constante na
busca de soluções. O que eu
entendo, particularmente,
é uma independência por
parte da Presidência e
da direção da Famurs em
relação ao governo quando
trata de questões espinhosas,
havendo uma certa
similaridade entre a Famurs
e o Governo do Estado
Como o senhor analisa o papel da Fa- Famurs em relação ao governo quan- seja para o Estado, e nós ficamos por
murs em prol do municipalismo rio- do trata de questões espinhosas, ha- anos tendo que tirar recursos das
-grandense? vendo uma certa similaridade entre a obras, da agricultura, do turismo, de
Famurs e o Governo do Estado. Nós outros setores para cobrir a saúde,
A Famurs é fundamental. É um canal tivemos municípios que têm débi- quando o Estado que tinha obrigação
de diálogo muito próximo ao governo to em atraso com a saúde e durante para cumprir os convênios, não assim
e se mantém constante na busca de anos ficamos pleiteando e brigando o fazia. É minha única ressalva, no
soluções. O que eu entendo, particu- para que os recursos da saúde fossem mais a Famurs é importantíssima na
larmente, é uma independência por postos em dia. A saúde tem que ser defesa e nos interesses dos municí-
parte da Presidência e da direção da prioridade, seja para os municípios, pios.

AMUCELEIRO
PREFEITOS BUSCAM
ALTERNATIVAS PARA
FUNCIONAMENTO DO SAMU
Encontro ocorreu na prefeitura municipal de Três Passos, e contou com a
presença de prefeitos e secretários da região
Ascom/Três Passos - Elenara de Oliveira
R eunidos no Gabinete da
Foto: Ascom/ Três Passos - Elenara de Oliveira

Prefeitura Municipal de
Três Passos, na última
semana de agosto prefei-
tos trataram da situação do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU 192). Estiveram reunidos com
o prefeito José Carlos Amaral e o vi-
ce-prefeito Jorge Leandro Dickel, os
prefeitos de Humaitá, Fernando Weg-
mann; de Tiradentes do Sul, Alceu
Dill; e de Esperança do Sul, Moisés
Ledur; além do secretário Municipal
de Saúde de Bom Progresso, Jarbas
Heinle, representando o prefeito Ar-
mindo Heinle; e do secretário Muni-
cipal da Fazenda de Tiradentes, Luis
Carlos Sandri.
Os gestores municipais dialogaram

sobre a importância da manuten-
ção do SAMU para a região, além de
abordarem a questão das dívidas que
o Governo do Estado possui com as
Prefeituras na área da saúde. De for- MUDANÇAS NECESSÁRIAS
ma conjunta, os prefeitos e os repre- Ficou acordado a manutenção do serviço, porém, com algumas alterações no
sentantes dos municípios, chegaram sistema
ao entendimento de que o serviço ofe-
recido pelo SAMU deve ser mantido. junto ao Hospital de Caridade, servi- Bipartite (CIB/RS). A proposta de re-
Neste sentido, o prefeito de Três Pas- rá para rediscutir o formato de gestão pactuar os serviços será enviada pelo
sos propôs buscar novas alternativas do serviço, oportunizando a qualifi- município de Três Passos, que detém
de operacionalização junto aos órgãos cação do mesmo, buscando melhorar o convênio, e pelos municípios par-
competentes, e equipe técnica. o atendimento a ser prestado à co- ticipantes, que são de Bom Progres-
munidade regional. so, Esperança do Sul, Humaitá, Sede
Segundo os prefeitos, é necessário Nova e Tiradentes do Sul.
formatar um serviço coerente, que REPACTUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
esteja dentro da realidade de cada O próximo passo a ser dado, é o en- O prefeito José Carlos salienta que
município, no entanto, que cumpra caminhamento da proposta de repac- o serviço não mais será contratado
a função de beneficiar a coletividade. tuação de funcionamento do SAMU junto ao Hospital de Caridade, tendo
Eles enfatizaram que a dificuldade na próxima reunião da Comissão In- a possibilidade, inclusive, de ser de-
momentânea enfrentada pela para- tergestores Regional (CIR) e, poste- senvolvido diretamente pela Prefei-
lisação do SAMU, antes contratado riormente, à Comissão Intergestores tura.

AMUCELEIRO PROMOVEU CURSO
SOBRE LOA
O evento contou com a presença maciça de servidores dos municípios
integrantes
Secom/Amuceleiro
Foto: Secom/Amuceleiro
APRIMORAMENTO
Na oportunidade mais de 30 de servidores dos municípios integrantes da região Celeiro estiveram aprimorando seus
conhecimentos e recebendo atualizações sobre as regras e legislação pertinente
N os dias 26 e 27 de setem-
bro a Associação dos Mu-
nicípios da Região Celeiro
- Amuceleiro promoveu
em sua sede, o curso sobre Lei Orça-
mentária Anual – LOA.
nhecimentos e recebendo atualizações
sobre as regras e legislação pertinente. A
capacitação também contou com a pre-
sença de servidores de prefeituras das
regiões Missões e Grande Santa Rosa.
terem conhecimento sobre os temas
abordados no curso, pois é por meio da
LOA que se busca concretizar as previ-
sões constantes no Plano Plurianual.
Para os próximos meses a Amucelei-

O treinamento foi ministrado pelo con- ro estará oferecendo os cursos sobre
Na oportunidade mais de 30 de servido- tador Lourenço de Wallau da empresa “Gestão da Carga Horária dos Mem-
res dos municípios integrantes da região DPM Educação de Porto Alegre, o qual bros do Magistério” e “Encerramento
Celeiro estiveram aprimorando seus co- salientou a importância de os técnicos de Exercício”.

ESPECIAL
MOBILIZAÇÃO
MUNICIPALISTA 2019
E Vestindo camisetas brancas com a frase “Mais
distribuição de renda. Não à extinção dos
municípios”, cerca de 300 gestores municipais
participaram da Mobilização Municipalista – A
força dos prefeitos gaúchos
Secom Famurs
O manifesto teve o obje-

tivo de expor as prin-
cipais demandas dos
municípios e debater os
impactos da Projeto de Emenda à
Constituição (PEC) nº 188/2019, que
O presidente da CNM, Glademir Arol-
di, também se manifestou a respeito
da PEC nº 188/2019.
Para Aroldi, a extinção dos municí-

pios não deve acontecer, mas é preci-
prevê a extinção de municípios com so que todos os gestores municipais
menos de 5 mil habitantes e arreca- fiquem mobilizados. “Temos que ter
dação inferior a 10% da receita total. estudos prontos, para mostrar a rea-
O evento, promovido pela Famurs e lidade de cada município, provando
Confederação Nacional dos Municí- para o governo e para o Congresso
pios (CNM), e que contou com apoio Nacional que é importante a manu-
do CDP – Consultoria em Direito Pú- tenção desses municípios para a po-
blico, reuniu mais de 450 pessoas no pulação brasileira. Não dá para pegar
Hotel Plaza São Rafael nos dias 25 e um ou outro critério e sair vendendo
26 de novembro. uma ideia para o Brasil de que ex-
tinguindo 1.252 municípios você vai
Em sua fala de abertura, o presiden- resolver o problema político e fiscal
te da Famurs e prefeito de Palmeira do Brasil. Isso não é verdade, isso é
das Missões, Dudu Freire, lembrou um equívoco e não dá para concordar
que, há mais de 20 anos, a pauta com isso, pois 82% dos municípios
central do municipalismo tem sido do Brasil não arrecadam mais do que
a luta por um Pacto Federativo justo 10% do que eles chamam, equivo-
e que contemple os anseios das co- cadamente, de receita própria. São
munidades. A respeito da PEC, Dudu 4.565 municípios do Brasil não arre-
enfatizou que o projeto é uma verda- dam os 10%, inclusive uma capital.
deira covardia com as comunidades. Isso não é problema de gestão, é um
Ele também alertou que os índices problema constitucional”, assegura o
utilizados pelo governo federal não presidente da CNM.
medem a realidade socioeconômica
desses municípios, além de levarem MANIFESTAÇÕES
a população a crer que os peque- Na tarde de segunda-feira (25/11), Pasin, de Bento Gonçalves; e o prefeito
nos municípios causam prejuízos prefeitos e prefeitas, representando de Tenente Portela, Clairton Carboni,
financeiros e são sustentados pelos as 27 associações regionais, apresen- abordaram questões como atrasos dos
grandes centros. “Eles esquecem de taram pautas de reivindicações apre- repasses da saúde; investimento muni-
mencionar que a indústria de Barra sentando os principais problemas cipal versus estadual; hospitais de pe-
Funda, que a produção da Boa Vista, dos municípios. queno porte; referências hospitalares;
que a indústria de Presidente Lucena judicialização da saúde; IPE Saúde; e
deixam 75% do ICMS para o estado e O primeiro manifesto foi sobre a saú- parto humanizado.
geram riqueza sim, para todo o esta- de. Os vice-presidentes da Famurs,
do e para o país”, explica. Fábia Richter, de Cristal; e Guilherme Na parte de infraestrutura, o vice-

Foto: Thiago Lopes
terrenos ribeirinhos, que represen-
tam mais de 700 km de vias fluviais
navegáveis. E o prefeito de Cruz
Alta, Vilson Roberto dos Santos, de-
bateu sobre a situação de famílias
que vivem às margens das faixas de
domínio das ferrovias que cruzam os
territórios de 55 municípios.
Os prefeitos de São Gabriel e Santa

Bárbara do Sul, Rossano Gonçalves e
Mário Roberto Utzig, manifestaram-
-se a respeito do Ministério Público,
Tribunal de Contas do Estado e De-
fensoria Pública. Na manifestação
foi pedido maior diálogo e soluções e
menos ações, improbidade, punições
e judicialização por parte dos órgãos.
As últimas manifestações foram do

prefeito de Minas do Leão, Miguel de
Souza Almeida, e prefeito de Campo
Bom, Luciano Orsi, sobre segurança
pública, tendo em vista o desloca-
mento de parte considerável do efe-
tivo da Brigada Militar para o litoral
gaúcho no período de veraneio, mui-
tos municípios se vêem mal atendi-
dos no período.
PAUTAS MUNICIPALISTAS
No segundo dia de mobilização, es-
pecialistas abordaram em painéis te-
mas de interesse geral.
Durante a manhã, o especialista em

regimes de previdência, Joel Fraga,
apresentou o painel Reforma da Pre-
vidência. Na sequência, a Reforma
Tributária foi pauta do painel realiza-
do pela CNM, com a presença do pre-
sidente, Glademir Aroldi; da supervi-
sora do núcleo de desenvolvimento
econômico e analista de finanças
municipais, Thalyta Cedro Alves; e
PRESENÇA MACIÇA do consultor Eudes Sippel.
Presidente da Famurs, Dudu Freire, fala para um auditório repleto de prefeitos
contrários à PEC 188/2019 Já na parte da tarde de terça-feira, o
promotor do Ministério Público do
RS, Rodrigo Lopes Zilio falou sobre
-presidente e prefeito de Barra do econômicos e sociais por causa do vedações eleitorais. O último painel
Rio Azul, Marcelo Arruda, repre- 819,9 km de vias não pavimentadas. tratou sobre fechamento de contas e
sentando os municípios que ainda O prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli foi ministrado pelo conselheiro ouvi-
não possuem acesso asfáltico, apre- abordou o tema hidrovias, apresen- dor do Tribunal de Contas do Estado,
sentou os dados de 55 municípios tando a situação dos 67 municípios Pedro Figueiredo; e pelo consultor
que enfrentam inúmeros prejuízos gaúchos banhados por rios, lagoas e jurídico da CDP, Gladimir Chiele.

FLASH | FAMURS
MOBILIZAÇÃO MUNICIPALISTA 2019

Confira algumas imagens do evento, promovido pela Famurs e
Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que contou com apoio
do CDP – Consultoria em Direito Público e reuniu mais de 450 pessoas
no Hotel Plaza São Rafael nos dias 25 e 26 de novembro
Paulo Batimanza
Fotos: Thiago Lopes
MOBILIZAÇÃO MUNICIPALISTA 2019 MOBILIZAÇÃO MUNICIPALISTA 2019

Daniele Freire e o marido, Dudu Freire, Comitiva de prefeitos dos municípios integrantes da Amesne
presidente da Famurs

Comitiva de prefeitos dos municípios integrantes da Amuceleiro Voltaire Santos entrevista Glademir Aroldi,
presidente da CNM

Ao centro, Carlos Alberto Vigne, prefeito de Braga Emanuel Hassen, prefeito de Taquari e vice-
presidente da Famurs, concede entrevista ao
coordenador de comunicação da Famurs,
Voltaire Santos

Analice Bolzan, jornalista da Famurs, painelista Gladimir Chiele, Dudu freire, Mário Roberto Utzig e Rossano
do evento Gonçalves

Roberta e Fernanda, da Famurs, Dudu Freire, Julio César Prates Marcelo Arruda, prefeito de Barra do Rio Azul,
(vice-prefeito de São Jerônimo) e Edilson, (P. M. de Palmeira Painelista do evento
das Missões )

CAPA
DUDU FREIRE
Presidente da Famurs
Jennifer Nunes
A
luta pelo municipalis- Humano no Brasil. O levantamento to Soares Perdomo; de Pinheirinho do
mo é a pedra angular feito pela Famurs revela que das 226 ci- Vale, Elton Tatto; de São Martinho da
de nosso editorial. Sen- dades gaúchas atingidas pela medida, Serra, Gilson de Almeida; e de Senador
136 possuem IDHM alto. Dos demais, Salgado Filho, Mário Aldir Klein. Em
do assim, na edição que 89 municípios têm o índice médio, e agosto, estivemos em Brasília e entre-
comemora os 10 anos da Revista um não possui levantamento atuali- gamos um ofício solicitando a inter-
Em Evidência, o entrevistado prin- zado de IDHM. Quando temos a espe- venção do deputado Giovani Cherini
cipal não poderia ser outro, senão o rança de ver a situação melhorando, de junto à bancada gaúcha. O deputado
presidente de nossa maior entidade o governo firmar o compromisso com Cherini recebeu as reivindicações e o
municipalista. Saiba, a seguir, as um novo Pacto Federativo, nós somos mesmo se comprometeu em pautar o
surpreendidos por esse projeto que tema com os demais membros. E en-
principais ações e metas do presi-
surgiu de cima para baixo e que não foi tão no final de outubro, com muita luta
dente da Famurs, Dudu Freire discutido na base do municipalismo. da Famurs, a bancada dos deputados
Eles esquecem de mencionar que a in- federais do Rio Grande do Sul garantiu
Qual a opinião do Presidente da Fa- dústria de Barra Funda, que a produção 18 milhões para os acessos asfálticos.
murs e Prefeito de Palmeira das Missões, da Boa Vista, que a indústria de Pre- Esse montante vai se somar aos cerca
Dudu Freire, sobre o Projeto de Emenda sidente Lucena deixam 75% do ICMS de R$ 35 milhões do Governo Gaúcho
à Constituição (PEC) nº 188/2019, que para o estado e geram riqueza sim, para para o próximo ano. Para 2020, espera-
prevê a extinção de municípios com me- todo o estado e para o país. mos um aumento na verba da bancada
nos de 5 mil habitantes e arrecadação in- gaúcha federal para seguir fortalecen-
ferior a 10% da receita total. que propõe A luta pelos municípios que não possuem do a luta pelos acessos asfálticos.
a extinção dos municípios? acesso asfáltico é uma das bandeiras de
gestão do Presidente da Famurs, Dudu Uma das fortes atuações da Famurs na
A medida não obedece a qualquer Freire. Qual o balanço que podemos fa- gestão do Presidente e Prefeito de Pal-
critério técnico que possa medir a zer sobre este tema? meira das Missões, Dudu Freire, está na
viabilidade econômica ou social dos busca por uma solução em relação a dí-
municípios. A incompatibilidade está É um problema muito grave que atinge vida que o Governo do Estado possui com
demonstrada nos dados do IDHM. A quase 15% dos municípios do Estado. os municípios na área da saúde. Quais
alta qualidade de vida nos municípios Não ter acesso asfáltico é uma verda- ações a Famurs conseguiu desenvolver
possivelmente afetados desmonta a deira covardia que trava o progresso para solucionar esta demanda para os
tese da extinção. Esses municípios dessas comunidades. 55 cidades gaú- municípios?
produzem riqueza para estado e União, chas ainda não têm acessos asfálticos,
não são cabides de emprego, nem têm o que soma 820 quilômetros, e outros No dia 13.11, a Famurs esteve ao lado
estruturas incompatíveis. Ao contrário. dois trechos estão incompletos. Em ju- do Governador Eduardo Leite no Pa-
Realizam gestão com eficiência e pres- lho, debatemos a necessidade de criar lácio Piratini para o lançamento do
tam serviços de qualidade para popula- uma comissão para tratar do tema jun- programa Dação em Pagamento de
ção. Entre os 226 municípios gaúchos to à bancada gaúcha, governo do estado Bens Imóveis Pertencentes ao Estado
que podem vir a ser extintos se a PEC e governo federal. O objetivo da comis- para Quitação de Débitos com os Mu-
do Pacto Federativo do governo federal são, além de buscar investimentos, foi nicípios. Esse programa foi criado em
for aprovada no Congresso Nacional, justamente participar das definições parceria com a Famurs e o Governo do
cerca de 60% apresentam Índice de de prioridades para as obras. Na oca- Estado e usa a dação de imóveis com a
Desenvolvimento Humano Municipal sião, decidimos que a comissão teria finalidade de compensar dívidas com
(IDHM) considerado alto e mais de a liderança e presidência do vice-pre- municípios. O texto do projeto de lei,
39%, médio. Os dados apontam que es- sidente da Famurs e prefeito de Barra com as alterações legislativas necessá-
ses municípios possuem alto índice de do Rio Azul, Marcelo Arruda. Ainda fa- rias para a regulamentação do progra-
qualidade de vida e de desenvolvimen- zem parte do nosso grupo os prefeitos ma, já foi assinado pelo governador e
to, de acordo com o PNUD, o Programa de Capão Bonito do Sul; Felippe Junior encaminhado para a Assembleia Legis-
das Nações Unidas para o Desenvolvi- Rieth; de Nova Ramada, Marcus Jair lativa. O governo do Estado já quitou
mento e o Atlas do Desenvolvimento Bandeira; de Pedras Altas, Luiz Alber- R$ 260 milhões por meio de linha de

crédito, com valores disponibilizados atraso. Ademais, sugere-se, por rele- Um dos grandes avanços da Gestão do
pelo Banrisul, via Fundo de Apoio Fi- vante necessidade, que o Governo Es- Presidente Dudu Freire na Famurs está
nanceiro e de Recuperação dos Hos- tadual contratualize com os Hospitais no desenvolvimento da comunicação.
pitais Privados, Sem Fins Lucrativos de Pequeno Porte (HPP) a criação de Um novo programa de webtv foi criado
e Hospitais Públicos (Funafir). Outros mais leitos de retaguarda, saúde men- pelo Departamento de Comunicação da
R$ 216 milhões em dívidas com mu- tal, geriatria, e policlínicas, para aten- Famurs e está conectando as pautas mu-
nicípios e hospitais municipais estão der a demanda da população gaúcha, nicipalistas dos 497 municípios do Rio
sendo pagos por meio de acordo com considerando que nos últimos cinco Grande do Sul. Como foi desenvolvida
a Famurs, que estabeleceu o paga- anos houve a redução de mais de 1016 esta tecnologia?
mento dos valores em 16 parcelas de leitos hospitalares (SUS). Nesta mesma
R$ 13,5 milhões. Até agora, já foram toada, solicita-se que o estado organi- O desenvolvimento de um novo pro-
pagas cinco parcelas, totalizando R$ ze a rede de referências hospitalares e grama de comunicação que consiga co-
67,5 milhões. A estratégia do governo regulação junto aos hospitais públicos nectar as pautas municipalistas dos 497
do RS prioriza o pagamento de dívidas e orçamentados, a fim de diminuir a municípios gaúchos estava presente já
da saúde que, no total, entre valores judicialização das demandas de leitos em nosso plano de campanha para a Pre-
empenhados e não empenhados, che- e de UTIs, que hoje sobrecarregam os sidência da Famurs. O programa foi de-
ga a praticamente R$ 1 bilhão – R$ orçamentos municipais. senvolvido pelo nosso Departamento de
954 milhões. Em janeiro, a dívida pas-
sava de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 478
milhões, referentes ao período entre
2014 e 2018, não haviam sido sequer
empenhados. Já no último dia 19.11,
entregamos para a secretária estadual
da Saúde, Arita Bergmann, 243 reque-
rimentos de pagamentos, realizados
pelas prefeituras gaúchas, solicitando
a cobrança administrativa da dívida
do estado com os municípios. A en-
trega teve o objetivo de formalizar um
ato público de exigência dos repasses.
Além disso, a iniciativa pretende evi-
tar futuros apontamentos por parte do
Tribunal de Contas, que consequente-
mente penaliza prefeitos por omissão
na sua obrigação de cobrar seus crédi-
tos antes do prazo prescricional. Tendo
em vista esta preocupação, a Famurs,
através do setor Jurídico, pactuou com
o estado um modelo que requerimen-
to administrativo para ser protocolado
perante o gabinete da Secretaria Es-
tadual de Saúde. Apesar do auxílio,
a Famurs entende que cada gestor
municipal é autônomo e livre para
optar por efetuar tal medida, seja
administrativa ou judicialmente.
Não se pode deixar de pontuar
a necessidade de que o Estado
cumpra a ordem constitu-
cional e aplique os 12% dos
recursos previstos para a
saúde, bem como se requer
que o respectivo repasse
mensal ocorra pontual-
mente, considerando-se
que está dois meses em

CAPA
Comunicação com os jornalistas Voltaire te no desenvolvendo das hidrovias teremos novidades para as prefeitas
Santos, Analice Bolzan e Ellen Renner. É gaúchos. O trabalho vem sendo rea- e prefeitos. Dados do IBGE mostram
um programa em vídeo que é publicado lizado com a liderança do Prefeito de que apenas 10,5% das cadeiras da
todas as quartas na página do Facebook Tapes, Silvio Rafaeli, aqui na Famurs. Câmara dos Deputados são ocupadas
da Famurs (https://www.facebook.com/ Atualmente o Rio Grande do Sul conta por mulheres. Esse é o pior índice de
Famurs/), no Instagram da Famurs (@ com 67 municípios gaúchos banhados representação feminina do Legisla-
famurs), no canal do youtube da Famurs por rios, lagoas e terrenos ribeirinhos tivo em toda a América Latina. Em
e no twitter da Famurs. É um programa navegáveis, aptos ou adaptáveis para agosto, a Famurs realizou um encon-
colaborativo. Os Prefeitos e Prefeitas o estabelecimento de hidrovias. O tro que tratou do posicionamento da
mandam vídeos com suas reivindicações estado conta com mais de 700 qui- mulher na política durante a 42ª Ex-
e vamos conectando as nossas lutas por lômetros de vias fluviais navegáveis pointer. Fizemos o painel “Mulher
todo o Rio Grande do Sul. O mais interes- e, somente no ano passado, o modal e Política, onde foram debatidos a
sante é que as Prefeituras compartilham movimentou mais de 8 milhões de construção do protagonismo da mu-
o programa em suas páginas, e assim toneladas. No âmbito do transpor- lher, os desafios para inserção femini-
atingimos milhares de pessoas, forta- te de passageiros, tomando-se como na no cenário eleitoral e partidário e
lecendo a nossa pauta municipalista. O exemplo o transporte existente entre o empoderamento na gestão pública.
programa conta com um formato digi- os Municípios Porto Alegre e Guaíba, Foi um encontro que reuniu mais de
tal, com uma linguagem objetiva para a operação possui 43 funcionários, 100 pessoas no Auditório da Ocergs e
a web. O Papo Famurs está trazendo as uma frota de 3 embarcações, índice de teve a liderança da primeira dama da
principais reivindicações das Prefeituras pontualidade superior a 98% e trans- Famurs, Daniela Meller. Também con-
do Rio Grande do Sul. Prefeitos e técni- porta em média 2.300 passageiros/ tamos com a participação da prefeita
cos também divulgam eventos, projetos, dia. Considerando-se ser a “hidrovia” de Novo Hamburgo, Fátima Daudt,
festividades, dificuldades e pautas que um dos mais eficientes, senão o mais que representou o Movimento Mu-
impactam a vida dos moradores dos 497 eficiente dos modais de transporte de lher Municipalista (MMM). Também
municípios do RS. Dúvidas jurídicas e tri- produtos e passageiros, e se tratar de tivemos a participação da nossa vice-
butárias também estão sendo abordadas uma atividade empresarial promotora -presidente da Famurs e prefeita de
neste novo formato. No programa de es- do desenvolvimento econômico e so- Cristal, Fábia Richter, que dividiu sua
treia, explicamos aos prefeitos e prefei- cial, urge que o Estado do Rio Grande experiência na administração públi-
tas gaúchas a importância da divulgação do Sul promova, tal como pretende ca. Esta ação pelo fortalecimento da
e da construção dos debates na mídia através da transformação da Autar- luta das mulheres também contou
nas lutas pelo municipalismo. Tem tido quia Superintendência do Porto de com a participação da pedagoga Jo-
uma repercussão extremamente positiva Rio Grande - SUPRG em Empresa Pú- anna Burigo, escritora, especialista
entre os gestores. Importante destacar blica (Portos RS), diversificadas ações em gênero e atuante em projetos fe-
também que os resultados apresentados concretas para a ampliação do modal ministas e da Miguelina Vecchio, so-
em nossa última análise de mídia reve- hidroviário de transporte de produtos cióloga, vice-presidente nacional do
lam um excelente posicionamento da e passageiros em seu território. PDT, presidente da Ação da Mulher
Famurs nos principais veículos de comu- Trabalhista. Em outubro, realizamos
nicação do RS. A Famurs acredita que o Outra medida que ganha destaque na com a nossa Coordenadoria de Gêne-
protagonismo conquistado na imprensa gestão do Presidente da Famurs, Dudu ro, da Famurs e o Instituto Brasileiro
é fruto de um grande trabalho em con- Freire, está na luta pela inclusão das de Seleção Pública (IBRASP), a “Ofici-
junto com a atual diretoria da Casa dos mulheres na política. Quais as ações a na Mulheres na Política”. O trabalho
Municípios. E agora queremos mais e va- Famurs está realizando no fortalecimen- foi liderado pela Tânia Feijó e teve o
mos avançar para o fortalecimento deste to da luta das mulheres? objetivo de criar estratégias, unir for-
grande case de comunicação multiplata- ças e construir coletivamente projetos
forma. Estamos desenvolvendo uma gran- e programas que estimulem as mulhe-
de campanha publicitária na Famurs res a reconhecerem-se enquanto su-
O desenvolvimento das hidrovias tam- com o objetivo de fortalecimento da jeitos na política. Além disso, a oficina
bém vem ganhando um grande destaque luta das mulheres na inclusão política fomentou o desenvolvimento de Polí-
nesta gestão da Famurs. Um dos eventos e na sociedade. Hoje, dos 497 municí- ticas de Gênero, necessária aos muni-
com maior protagonismo nos últimos pios do RS, temos apenas 25 Prefeitas. cípios para construção de seus conse-
meses reuniu grandes especialistas sobre Nossa campanha vai mostrar de ma- lhos, coordenadorias e secretarias. E
o tema aqui na Famurs. Como o Presi- neira criativa e impactante, maneiras no dia 08 de março, Dia Internacional
dente da Famurs, Dudu Freire, avalia sobre como podermos avançar nestas da Mulher vamos lançar a nossa gran-
esta demanda? estatísticas e termos um maior nú- de campanha pela luta das mulheres
mero de mulheres na representação na Famurs nas principais rádios, tele-
A Famurs está trabalhando fortemen- política. Já na Assembleia de Verão visões e jornais aqui do RS

OPINIÃO
MAIS DISTRIBUIÇÃO
DE RENDA, NÃO
À EXTINÇÃO DOS
MUNICÍPIOS
JOSÉ SCORSATTO de outras entidades pelo Brasil afora, é somente pelas receitas próprias, que
Coordenador Geral da Famurs
O
uma resposta a esta proposta absurda, são os impostos como IPTU e contribui-
prejudicial ao cidadão das pequenas ci- ções de melhoria, por exemplo. Além
s prefeitos gaúchos e de dades e que não apresenta nenhum cri- disso, o ICMS, imposto estadual retorna
todo Brasil estão mobiliza- tério técnico como embasamento. 25% para os municípios e 50% do IPVA
dos contra uma medida que também retorna para compor a receita
pegou a todos de surpresa, Um dos principais argumentos, e in- municipal suportando adequadamente
a chamada PEC do Pacto Federativo, o contestável, é que a qualidade de vida a máquina pública para o atendimento
Projeto de Emenda Constitucional apre- nesses municípios que seriam atingidos de qualidade nas áreas básicas, como
sentado pelo governo federal no dia 5 de é muito boa. Cerca de 60% apresentam saúde e educação.
novembro. Analisando o projeto, a res- Índice de Desenvolvimento Humano
posta dos municipalistas não poderia ser Municipal (IDHM) considerado alto e Inicialmente, a opinião pública até se
outra: união para firmar posição contra a mais de 39%, médio. Em números, das mostrou favorável a proposta do gover-
medida que, entre outras determinações, 226 cidades gaúchas atingidas pela no de extinção dos municípios. Mas a
pretende extinguir os municípios de até medida, 136 possuem IDH alto. Dos medida que vamos pontuando as perdas
5 mil habitantes, com receita própria in- demais, 89 municípios têm o índice que essa medida vai gerar para o cida-
ferior a 10 % do total, propondo a incor- médio, e um não possui levantamento dão, as opiniões mudam. Seria simplista
poração pelo município vizinho maior. atualizado de IDHM. Só esses dados já e fácil pensar que todos ganhariam com
No Rio Grande do Sul, 226 municípios desmontam a tese de extinção dos mu- a extinção de cargos de prefeitos, vices,
ficariam fora do mapa. Neste cenário, nicípios proposta pelo governo. cargos em comissão e vereadores, por
o estado seria o mais atingido do Brasil exemplo. Mas a receita não será incorpo-
com maior número de extinções de cida- Entre as maiores cidades gaúchas, so- rada, não haverá aumento proporcional.
des, seguido de Minas Gerais e São Paulo. mente a capital Porto Alegre tem IDHM A mesma receita vai atender a população
muito alto, de 0,805%. Os municípios do município extinto, além da cidade
Nos dias 25 e 26 de novembro, a Famurs mais populosos e desenvolvidos do esta- que o incorporará. A receita se dá pelo
e a CNM promoveram a grande Mobi- do, com receita própria superior a 10%, índice do FPM – Fundo de Participação
lização Municipalista 2019, em Porto como Pelotas, Caxias do Sul, Canoas e dos Municípios, e não há nenhuma ga-
Alegre, para afirmar a posição dos 497 Santa Maria, ficam na mesma faixa alta rantia do governo de que o pequeno vai
prefeitos do Rio Grande do Sul. Aproxi- de desenvolvimento humano que os 136 ter aumento desse índice. O município
madamente 400 gestores, entre prefei- municípios que o governo federal pre- maior vai ganhar território, mais popu-
tos, vices, secretários e assessores, ves- tende extinguir, em média 0,764. lação, mas não vai ganhar mais recurso
tiram a camiseta produzida pela Famurs para atender sua comunidade.
com a frase “Mais distribuição de renda, Isto demonstra que os municípios peque-
não à extinção dos municípios”. Todos nos gerenciam com eficiência suas recei- Perde o cidadão que não terá próximo
com orgulho de levar no peito uma luta tas, garantindo às comunidades investi- da sua casa o atendimento médico, a
que é de todos aqueles que entendem o mentos nas áreas básicas, serviços bem educação, a patrola para garantir o es-
municipalismo como fonte geradora de prestados e uma qualidade de vida que coamento da produção, o acesso à cida-
qualidade de vida para nossa população. certamente não seria possível se depende. A esperança é que o Congresso Na-
dessem da destinação de verbas de muni- cional respeito os municípios e, acima
No dia 3 de dezembro, a CNM também cípios maiores para essas localidades. de tudo, o plebiscito, a vontade popular
realizou uma mobilização histórica que garantiu as emancipações no país e
em Brasília, reunindo mais de dois mil Outro ponto que a Famurs chama a não aprove a PEC que propõe a extinção
prefeitos do país. A união dos prefeitos atenção é que os municípios não podem dos municípios. Afinal, é no município
na mobilização da Famurs, da CNM e ter sua capacidade econômica definida onde tudo acontece.

OPINIÃO
REVISAR O PACTO É
QUESTÃO CENTRAL
EDUARDO LOUREIRO
Deputado Estadual e Presidente da Comissão
A experiência de presidir
a Comissão de Assuntos
Municipais da Assem-
bleia Legislativa tem sido
gratificante e desafiadora. O colegia-
do tem tido uma produção espeta-
maduro rediscutir o acordo federa-
tivo vigente. Se por um lado a Carta
Magna determinou a transferência
de responsabilidades e recursos para
Estados e municípios, democratizan-
do o serviço público e favorecendo
de Assuntos Municipais da AL/RS
cular, com intensa participação dos a participação da sociedade, por ou-
parlamentares e enorme presença tro lado criou um paradoxo cruel. É
de público nas audiências, tanto no inconcebível que as prefeituras re-
“
Palácio Farroupilha cebam cada vez
quanto pelo interior mais encargos sem
do Estado. o devido aporte,
Os valores repassados quando é notória
Estamos nos dedi- a concentração dos
cando com afinco são absolutamente recursos na União,
sobre temas fun- insuficientes para os ente federativo
damentais e estra- que abocanha mais
tégicos para o de- gestores municipais de 57,4% do mon-
senvolvimento dos
municípios, como a
gerirem a máquina tante arrecadado,
ficando 24,3% para
necessária luta pela pública com zelo e os Estados e ape-
tão sonhada obra às nas 18,3% às mu-
comunidades sem eficiência, conforme nicipalidades.
acesso asfáltico, so- preconizam os princípios
frível realidade que Os valores repas-
afeta nada menos do da administração sados são abso-
que 60 municípios,
onde só se chega
pública. Essa drástica lutamente insu-
ficientes para os
enfrentando poei- inversão tem produzido gestores munici-
ra em dias de sol e pais gerirem a má-
barro nos períodos efeitos devastadores nas quina pública com
chuvosos. Além des- contas das prefeituras... zelo e eficiência,
se, a comissão se de- conforme preconi-
bruçou sobre a crise zam os princípios
nos hospitais, os recursos do pré-sal da administração pública. Essa drás-
aos municípios, a precariedade da tica inversão tem produzido efeitos
telefonia móvel em áreas rurais, os devastadores nas contas das prefeitu-
efeitos da lei federal sobre liberdade ras, inviabilizando a recuperação da
econômica na legislação municipal e sua capacidade de investimento. Não
a ampliação dos aeroportos e da ma- há dúvida de que o ponto crucial nas
lha aeroviária no interior. pautas municipalistas, e principal nó
a ser desatado na almejada revisão do
Entretanto, nenhum deles tem a for- acordo federativo, é a questão distri-
ça de mudar profundamente o cená- butiva dos recursos. Com esse modelo,
rio quanto a luta para mudar o Pacto o número de municípios com déficit
Federativo, tema que concentra todas em caixa vai continuar aumentando. E
as nossas atenções. Passadas quase as justas e necessárias demandas que
três décadas da descentralizadora batem à porta dos prefeitos continua-
Constituinte Cidadã, está caindo de rão sem atendimento.

FLASH | EM EVIDÊNCIA
INSTAGRAM EM EVIDÊNCIA
Confira as principais imagens publicadas em nosso instagram,
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Dhara Bittencourt
TENENTE ZUCCO FREDERICO ANTUNES

O relator da Subcomissão sobre o consumo de bebidas O Progressista e presidente da Comissão do Mercosul e
alcoólicas nos estádios deixou clara a sua opinião assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa
contrária à liberação
BETO DA FRÉ PROGRESSISTAS UNIDOS

O vice-prefeito de Carlos Barbosa, durante o seminário O deputado Issur Koch e a colega, deputada
que discutiu a Reforma da Previdência, na Famurs Silvana Covatti

MEIO AMBIENTE ZILÁ BREITENBACH
O secretário do Meio A primeira vice-presidente
Ambiente e Infraestrutura, da ALRS e assinante da
Artur Lemos Júnior revista Em Evidência
CATARINA PALADINI CAPITÃO MACEDO

O secretário de Justiça, O presidente da Frente
Cidadania e Direitos em Apoio e Defesa dos
Humanos Agentes Comunitários de
Saúde e dos Agentes de
Combate as Endemias
recebe a edição da revista
Em Evidência
PSDB EM EVIDÊNCIA
Deputado estadual, Luiz Henrique Viana e o deputado
federal, Daniel Trzeciak
ALMOÇO ENTRE AMIGOS

Lucio Vaz, Gil Soares, Juliano Gomes, Sebastião Melo, Rodrigo Germano Ulzefer e o José Antônio Conti discutem
política durante almoço na churrascaria João de Barro

ENTREVISTA | AMVAT
"O PROPÓSITO DAS

ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS
É A DEFESA DOS INTERESSES
COLETIVOS E REGIONAIS"
Jonatan Bronstrup, prefeito de Teutônia e presidente da AMVAT
Dhara Bittencourt
A AMVAT é, com certeza,

uma das maiores as-
sociações municipalis-
tas do Rio Grande do
Sul. Sintonizar interesses comuns
nossa região.
Muitos dos municípios da Amvat são

diretamente dependentes da BR 386.
Como o senhor analisa a demora na
finalização das obras. Em sua opinião
“
A AMVAT é, com certeza,
uma das maiores
associações municipalistas
aos 36 municípios do Vale do Ta- o que poderia ser feito para acelerar o
quari, é a prioridade da diretoria processo. do Rio Grande do Sul.
comandada, atualmente, pelo jo-
vem prefeito de Teutônia, Jonatan Infelizmente, obras desse porte têm Sintonizar interesses
certa morosidade. Obviamente, isso
Bronstrup. Confira, a seguir, na
não é do nosso agrado. Mas, enquan- comuns aos 36 municípios
entrevista exclusiva mais detalhes
sobre as principais demandas e
to entidade regional podemos, sim, do Vale do Taquari, é a
pressionar o governo federal para que
conquistas da Associação agilize a conclusão das obras. Com a prioridade da diretoria
O senhor é o presidente de uma das
concessão, já visualizamos a agilidade
da concessionária na manutenção da
comandada, atualmente,
maiores associações do RS. Além disso, rodovia, melhorando consideravel- pelo jovem prefeito
importantes municípios são filiados à mente as condições de trafegabilida-
mesma. Como fazer para atender aos de. Temos a expectativa de que esta de Teutônia, Jonatan
distintos interesses? agilidade também ocorra nas obras Bronstrup. Confira, a seguir,
previstas no edital de concessão.
O propósito das associações de mu- na entrevista exclusiva
nicípios é a defesa dos interesses co-
letivos e regionais. É nesta direção
Algumas associações estão se aglu-
tinando como caso da Granpal que
mais detalhes sobre as
que a Amvat trabalhou e trabalha: agora também possui a parceria Co- principais demandas e
apoiando os projetos que venham a depampa e mais recentemente do pro
beneficiar os 36 municípios, que pro- sinos. Como senhor analisa esta ten- conquistas da Associação
piciem o crescimento de nossas co- dência?
munidades e do Vale como um todo, gional, apoiando umas às outras nas
proporcionando melhor qualidade de Em nossa região existem várias enti- questões que lhes dizem respeito. To-
vida aos nossos mais de 360 mil ha- dades que atuam em nível regional, das atuam de forma efetiva na defesa
bitantes. Por outro lado, a associação como a Amvat, o Consórcio Intermu- do Vale, dentro das áreas que lhe são
não deixa de apoiar projetos e inicia- nicipal de Saúde, o Conselho Regional afins. A fusão ou não depende de uma
tivas de cada um dos seus filiados, de Desenvolvimento (Codevat), entre avaliação ampla, para que o trabalho
pois cada município tem suas pecu- outras. Acho que a fusão depende possa continuar sendo desenvolvido
liaridades e necessidades para o seu das características e necessidades de da melhor maneira possível.
desenvolvimento. Mas, obviamente, cada região. No Vale do Taquari te-
quando temos interesses em comum, mos trabalhado sempre em sintonia Na mesma linha, não seria mais fácil
ganhamos mais força, o que já tem com as entidades que representam os que o presidente da associação também
ocorrido em algumas demandas da vários segmentos da comunidade re- assumisse o consórcio equivalente?

Foto: Ascom/Prefeitura de Teutônia
MISSÃO
Sintonizar interesses comuns aos 36 municípios do Vale do Taquari, é a prioridade da diretoria comandada, atualmente,
pelo jovem prefeito de Teutônia, Jonatan Bronstrup
Não acredito que seja mais fácil. A lugar. Assim, não vemos, neste aspec- dos anos. Neste sentido, percebemos
Associação de Municípios é formada to, necessidade de mudança. o esforço do governador Eduardo Lei-
pelos prefeitos, entre os quais é este em reverter o quadro, apresentando
colhido o presidente. Além das inú- Como senhor analisa o sucessivo atraso uma proposta de reforma que poderá
meras atribuições em seu município, dos repasses pelo governo do estado? devolver ao Rio Grande do Sul condi-
é preciso dedicação também à região, ções de administrar a máquina pública
na defesa dos interesses coletivos. Os atrasos repercutem negativamente e retomar investimentos. Não deixamos
Hoje temos lideranças nas entidades nos municípios, que têm trabalhado no de trabalhar na defesa dos municípios,
regionais que se dedicam, que bus- limite para garantir os serviços básicos cobrando e reivindicando o que lhes é
cam o engajamento com as demais à população. Gostaríamos que os repas- devido, mas também apoiamos as ini-
e, desta forma, temos conseguido ses fossem pagos em dia, mas não pode- ciativas que possam melhorar a situa-
trabalhar em harmonia, sempre colo- mos esquecer a dura crise financeira do ção do Estado, que se refletirão direta-
cando o Vale do Taquari em primeiro Estado, que vem se agravando ao longo mente nos municípios.

AMPARA
“SAÚDE E EDUCAÇÃO SÃO

TRATADOS DE FORMA
REGIONAL, SEMPRE BUSCANDO
A CONVERGÊNCIA EM FAVOR DA
COMUNIDADE”
Joel Wilhelm, presidente da Ampara e prefeito de Igrejinha
Paulo Batimanza
“
Como o senhor analisa a realidade das buições, e que juntos podem mais facil-
associações municipalistas? Em sua mente achar soluções e desenvolver
opinião, quais as principais vantagens? programas de desenvolvimento. Atualmente, as associações
Atualmente, as associações dos municí- Mais especificamente, como o senhor dos municípios são essenciais,
pios são essenciais, porque congregam analisa a Ampara? Quais as demandas
municípios de uma mesma região, com mais urgentes e conquistas que sua di- porque congregam
os mesmos problemas e as mesmas atri- retoria pode destacar? municípios de uma mesma
Na Ampara, temos trabalhado questões região, com os mesmos
importantes para o desenvolvimento
dos municípios, como a mobilidade ur-
problemas e as mesmas
bana, onde através da Associação foram atribuições
realizados os planos de mobilidade dos
municípios. Na segurança pública, es- devido à mobilização de toda a região.
tamos trabalhando a integração do vi- Saúde e educação são tratados de forma
deomonitoramento para, em conjunto, regional, sempre buscando a conver-
implantarmos um centro de monito- gência em favor da comunidade.
ramento que abrangerá toda a região.
Ainda nessa área, conseguimos trazer Sua região também é considerada refe-
para a região um curso de formação rência turística no estado. Neste senti-
de policiais, que está sendo realizado do, existe algum projeto que o senhor
em Igrejinha, com a participação de 29 pretende desenvolver com seus pares?
alunos/soldados e que só foi possível
Os municípios estão voltando suas
PARCERIA atenções à área do turismo, por causa da
“Entidade pretende incentivar o localização privilegiada da nossa região
turismo através de ações como e por ser uma fonte fantástica de gera-
a participação efetiva no Fórum ção de emprego e renda. A Ampara está
Regional de Turismo do Vale do atenta a isso e através de ações como a
Paranhana, uma iniciativa da participação efetiva no Fórum Regional
FACCAT (Faculdades Integradas de de Turismo do Vale do Paranhana, uma
Taquara)” - Joel Wilhelm, presidente iniciativa da FACCAT - Faculdades Inte-
da Ampara e prefeito de Igrejinha gradas de Taquara, vem buscando alter-
Foto: SECOM/PM de Igrejinha
nativas para os municípios nesta área.
MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A AMPARA

Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas.

NEREU CRISPIM
“ACREDITO QUE UM
NOVO PACTO FEDERATIVO
PASSARÁ, INEVITAVELMENTE,
POR UMA NOVA CONDUTA NO
CONGRESSO NACIONAL”
Nereu Crispim/ Deputado Federal PSL/ RS
Lucio Vaz

NEREU CRISPIM
O
deputado gaúcho Ne- O senhor tem sido considerado um
reu Crispim tem se deputado atuante dentro da bancada
destacado no cenário gaúcha. Além de titular da Comissão
de Minas e Energia é o presidente e
político nacional. Ex- fundador da Frente Parlamentar Mis-
tremamente identificado com as ta em Defesa do Caminhoneiro Autô-
bandeiras do PSL é considerado nomo e Celetista. Quais os objetivos
um dos parlamentares mais leais dessas comissões e quais as outras
ao Presidente Jair Bolsonaro. Com prioridades do seu mandato?
forte ligação com as comunidades
Em relação às Minas e Energia, nos-
da região metropolitana do Rio
so país precisa urgentemente rever
Grande do Sul, Crispim começa sua postura no cenário internacional.
agora uma nova etapa em seu Historicamente temos uma conduta
mandado: estabelecer uma cone- pouco nacionalista e tal conduta tam-
xão estável, produtiva e duradou- bém se reflete no cuidado das nossas
ra com a causa municipalista do riquezas naturais. Acredito também
“
Rio Grande do Sul. O deputado que existam alguns tabus que nos pre-
judicam nesse sentido. Por exemplo:
federal recebeu a equipe da revis-
notas-se uma preocupação demasiada
ta Em Evidência onde, gentilmen- de países desenvolvidos com a flores- Não podemos ignorar
te, concedeu a entrevista a seguir. ta Amazônica, sendo que eles mesmos
Confira não têm tal “zelo” com seu meio am- o potencial de nossas
biente. Se o Brasil quiser deixar de ser riquezas naturais se
Por que o senhor escolheu o PSL para subdesenvolvido precisa abandonar
concorrer às eleições? a sua postura subdesenvolvida. Pre- escondendo atrás
Acredito que pela mesma razão que a
cisa explorar e valorizar de fato suas
riquezas naturais. Se fizermos isso,
de um discurso
maioria de meus colegas de partido: de forma eficaz e responsável, pode- pseudo- ecológico
da necessidade urgente de mudanças remos finalmente despontar entre os
radicais na forma em que vinha sen- líderes mundiais. Não podemos ig-
do feita a política em nosso país. Com norar o potencial de nossas riquezas
certeza a política é uma forma de re- naturais se escondendo atrás de um
flexo de nossa sociedade civil. Aque- discurso pseudo- ecológico, concor-
les que estudaram um pouco mais do plenamente com o presidente Jair
da história do Brasil assim como eu, Bolsonaro e sendo assim, não pode-
sabem o quanto a nossa democracia mos mais perder tempo em tratar o
precisa crescer e, neste sentido, acre- assunto com a devida importância.
dito que a corrupção é a sua princi- Em relação à Frente Parlamentar Mis-
pal inimiga. O país jamais vivera um ta em defesa do caminhoneiro Au-
cenário onde tantos escândalos po- tônomo e Celetista, possuo enorme
líticos ocuparam as pautas dos tele- identificação com esses profissionais por ventura eles considerarem neces-
jornais e da imprensa como um todo. que são protagonistas e indispensá- sárias em nossa legislatura.
Isso provocou uma enorme indigna- veis ao desenvolvimento econômico
ção no povo brasileiro, então, em um do país. Suas reivindicações são mais O seu gabinete também tem mostrado
momento singular de nossa história, que justas e devem ser ouvidas com o uma postura preocupada com a causa
através do voto democrático surgiu devido respeito pelo Congresso Na- municipalista. Como o senhor analisa
uma nova corrente, formada por ho- cional. Meu gabinete, com certeza, esse cenário e de que forma pretende
mens e mulheres de bem, de norte a também é deles. Sendo assim preten- auxiliar os prefeitos de todo o país?
sul do país a qual o PSL encabeçou. do mostrar meu respeito e admira-
Estamos mostrando, efetivamente, ção pelos caminhoneiros do país me Quem acompanhou a última marcha
que é possível realizar as transfor- tornando o equalizador de sua causa, dos prefeitos em Brasília pode teste-
mações necessárias sem troca de fa- durante todo tempo em que ocupar a munhar que nenhum outro partido
vores, de uma forma efetiva e trans- cadeira parlamentar. Eu e meus cole- como o PSL está identificado com esta
parente e sem macular nossos nomes gas discutiremos juntamente com eles causa. O presidente Jair Bolsonaro é
ou mandatos. de forma horizontal as mudanças que um defensor ferrenho do lema “Mais

Brasil, menos Brasília”. Neste senti- ciações dos Municípios do Rio Grande (Confederação Nacional dos Municí-
do, estou procurando, pessoalmente do Sul possui cem por cento de adesão pios) com o gaúcho, Paulo Ziulkoski,
ouvir todos os 497 prefeitos do Rio em seu quadro de filiados. Seus even- que durante 20 anos levou, de forma
Grande do Sul. E, neste breve perío- tos contam com a presença maciça de destacada, a discussão a nível nacio-
do de tempo, já pude constatar não seus prefeitos, o que desperta o inte- nal. Entidade essa, atualmente presi-
só a forma organizada como condu- resse da classe política como um todo. dida pelo também gaúcho Glademir
zem as demandas regionais através Juntamente com a Ageconp, (Associa- Aroldi. Acredito que um novo pacto
das associações municipalistas, como ção Gaúcha dos Consórcios) e AGM, federativo passará inevitavelmente,
a importância que estes dão aos seus (Associação Gaúcha Municipalista), por uma nova conduta no Congresso
cidadãos quando defendem com tanta os prefeitos encontram amparo polí- Nacional. Os prefeitos sabem que po-
propriedade o Municipalismo em si. tico e jurídico para defender as justas dem contar com o meu gabinete para
Acredito que o Rio Grande do Sul, his- causas de suas gestões. Cito ainda a que juntos possamos fazer as devidas
toricamente tem muito respeito pela Identificação Gaúcha com o Munici- alterações colocando assim o muni-
cidade como ente político. Não â toa palismo através de seu protagonismo cípio como prioridade na divisão do
a Famurs que é a Federação das Asso- nacional frente à presidência da CNM bolo orçamentário.

AMVARP
"A AMVARP É A
REPRESENTAÇÃO
POLÍTICA DA REGIÃO E
TUDO GIRA EM TORNO
DA POLÍTICA"
Carlos Gustavo Schuch, prefeito de Vale Verde e
presidente da AMVARP
Rech Contéudo | Edição: Dhara Bittencourt
O
presidente da Associação presentação política da região. E tudo
dos Municípios do Vale gira em torno da política. A Legislação,
do Rio Pardo (Amvarp) é Câmara Federal, Estadual, Municipal.
o prefeito de Vale Verde, E nessa conversa que nós tivemos com
Carlos Gustavo Schuch. Conhecido por o presidente da Associação Comer-
sua conduta sempre atuante seja na cial, nos colocamos à disposição para
Amvarp ou no Cisvale, Schuch é profundo pudéssemos trabalhar de uma forma
conhecedor das mazelas e das necessida- conjunta, e isso já está acontecendo.
des da região. Nesta entrevista exclusiva Eu vejo que a Amvarp hoje é uma fer-
à revista Em Evidência, o presidente fala ramenta política que está buscando a
sobre os principais pontos que norteiam união de todas as entidades do Vale do
as prioridades regionais. Confira Rio Pardo.
Como o senhor avalia sua gestão na pre- Quais pautas o senhor destaca como
sidência da Amvarp? principais bandeiras de sua gestão na
Amvarp?
De uma forma positiva, tendo em vista
a união que temos dentro do grupo de Nós temos algumas questões específi-
prefeitos da Amvarp, a qual já foi de- cas. Trabalhamos muito em conjunto
monstrada várias vezes. Acredito que a com o CISVALE (Consórcio Intermuni-
maior virtude de nossa região se baseia cipal de Serviços do Vale do Rio Pardo),
na união entre nossos líderes. Então as onde o presidente é o Cássio Nunes também é uma bandeira que a gente
nossas ações são sempre pautadas pelo Soares, prefeito de Pantano Grande. defende, diante da importância que a
interesse coletivo. Basicamente, minha Uma das principais bandeiras da nos- cultura tem na região do Vale do Rio
gestão é uma continuidade das ante- sa região é a questão do videomoni- Pardo. E nós, na presidência, estamos
riores. Acredito que quem ganha com toramento e cercamento eletrônico. fazendo um trabalho que ainda não
isso é a região do Vale do Rio Pardo. Trabalhamos muito, mesmo sendo o havia sido feito, que é a conscientiza-
Cisvale que está à frente desse projeto, ção da bancada gaúcha da importância
Qual a importância de uma associação nós, a Amvarp, como entidade política, do tabaco na região, não só do Vale do
como a Amvarp na região? participamos de reuniões, pressiona- Rio Pardo, mas do Estado e do Sul do
mos deputados e o governo do Estado Brasil. Por exemplo, havia deputados
Eu vejo como muito importante. Estive também. Então, eu vejo que isso é uma que não tinham posição nas audiências
reunido, há poucos dias, com o presi- bandeira importante que agora está se públicas referentes à cultura do tabaco,
dente da ACI de Santa Cruz do Sul, Lu- concretizando. Recentemente, os mu- lá em Brasília. Senadores gaúchos não
cas Rubinger, para reforçar uma parce- nicípios que foram beneficiados pelas tinham posição, e esse trabalho nós fi-
ria junto com a Associação Comercial. emendas parlamentares já assinaram zemos. Levamos até eles, para que eles
Porque eu acho que a Amvarp é a re- os convênios. A questão do tabaco tenham conhecimento da importância

Foto: Rech Contéudo
da cultura do tabaco bem como as mi- as obrigações dos municípios. Então, a cípio. Pela adesão da ata do Estado que
lhares de famílias que dele dependem. reforma tributária seria de extrema im- nós fizemos, conseguimos comprar só
portância, e também já nos manifesta- uma câmera. Diferente dos municípios
Quais as maiores dificuldades que os mos para que isto acontecesse. maiores, que foram contemplados pela
municípios do Vale do Rio Pardo enfren- bancada gaúcha, que receberam recur-
tam atualmente? Qual a importância do videomonitora- sos muito mais vultosos, que vão ins-
mento e cercamento eletrônico para a talar seis câmeras. Mas eu acho que o
Sem dúvida, a maior dificuldade é a segurança da região? videomonitoramento é extremamente
questão financeira. Isso é de todos os importante. E mais importante ainda
municípios. Principalmente a área da Primeiro, tem a questão do videomo- é o cercamento eletrônico, que vai dar
saúde, que tem uma demanda muito nitoramento, que todos os municípios mais segurança para toda a região. Pois
grande. Existem muitos atrasos, por deveriam instalar. Nós também esta- se acontecer um assalto, por exemplo, lá
parte do Estado, no repasse dos recur- mos com planos de instalar aqui em em Passo do Sobrado, o pessoal da Bri-
sos. Mas todo ano parece que se diminui Vale Verde. Fomos contemplados com gada vai saber pra que lado eles foram, e
o repasse de recursos para os municí- recursos da Consulta Popular. É um re- com isso os próprios marginais vão pen-
pios. E, ao contrário disso, aumentam-se curso de cinquenta mil reais, por muni- sar duas vezes antes de agir na região.

CISVALE
ASSEMBLEIA CONJUNTA DA
AMVARP E CISVALE REÚNE
PREFEITOS EM PANTANO GRANDE
Na pauta assuntos de interesse comum às entidades
Ascom/ CISVALE
N
a tarde da última sexta- rante as festividades do aniversário “Estamos empenhados para que o cer-
-feira de setembro, ocor- de 32 anos do município. camento eletrônico e o videomonito-
reu mais uma assembleia ramento se tornem uma realidade na
geral ordinária conjunta O prefeito anfitrião e presidente do região, de maneira definitiva e comple-
da Associação dos Muni- Cisvale, Cassio Nunes Soares, avaliou ta, integrando todos os municípios, au-
cípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) de forma positiva a reunião, e desta- mentando a segurança da comunidade
e Consórcio Intermunicipal de Servi- cou um dos temas que tem sido uma do Vale do Rio Pardo”, afirmou o prefeito.
ços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). O das principais bandeiras do Consórcio,
encontro entre os gestores da região o videomonitoramento e cercamento No encontro, houve o avanço de ques-
foi realizado em Pantano Grande, du- eletrônico do Vale do Rio Pardo: tões relativas ao projeto que está sendo
SINTONIA
Na pauta assuntos de interesse comum às entidades

“
brevemente, haverá a apresentação do
plano para os gestores e a comunidade.
Estamos empenhados para que o cercamento eletrônico Na pauta da assembleia conjunta da

e o videomonitoramento se tornem uma realidade na Amvarp e do Cisvale, ainda consta-
ram temas como a venda de imóveis
região, de maneira definitiva e completa, integrando do Estado para o pagamento de dí-
vidas na área da Saúde, entre ou-
todos os municípios, aumentando a segurança da tros assuntos administrativos e da
comunidade do Vale do Rio Pardo gestão dos municípios. Presidente
da Amvarp e prefeito de Vale Verde,
Cassio Nunes Soares Carlos Gustavo Schuch, fez uma ava-
Prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale liação positiva do encontro:
elaborado pelo Consórcio para que se que farão parte de um sistema regional “Foi uma reunião muito positiva e
integre ao Programa de Incentivo ao de videomonitoramento e cercamento produtiva, tendo em vista o número
Aparelhamento da Segurança Públi- eletrônico, contemplando também os de assuntos que foram abordados.
ca (PISEG/RS). Se aprovado, empresas municípios que não receberam emen- Temas extremamente pertinentes,
do Vale do Rio Pardo poderão destinar das parlamentares ou recursos da Con- que integram a nossa constante luta
até 5% do saldo devido de ICMS para sulta Popular. O presidente do Cisva- em defesa dos municípios e de toda a
a compra de câmeras e equipamentos le, Cassio Nunes Soares acredita que, população do Vale do Rio Pardo”.
PRESIDENTES AVANÇAM NEGOCIAÇÃO SOBRE

CONVÊNIO ENTRE CISVALE E CÍ-JACUÍ
“
O prefeito de Pantano Grande e
presidente do Cisvale, Cassio Nunes
Soares, e o prefeito de Ibarama
e presidente do CI/Jacuí, André
Temos uma grande
Carlos Da Cas, estiveram reunidos, carência de profissionais
recentemente, para tratar do
inédito convênio entre os consórcios e especialidades médicas
intermunicipais. A parceria vai na região. A população
ampliar a atuação do Cisvale para
o Vale do Jacuí, e oportunizar vai ganhar um serviço de
consultas e procedimentos médicos
para a população de mais doze
qualidade
municípios no Centro Regional de André Carlos Da Cas
Especialidades Médicas, em Santa Presidente do CI/Jacuí
Cruz do Sul.
PARCERIA INÉDITA
Os presidentes Cassio Nunes Soares e André
Durante o encontro, que contou “É um trabalho conjunto dos
Carlos da Cas acreditam em um maior poder
com a participação das equipes de barganha com a possível aliança prefeitos para solução de problemas
técnicas de ambos os consórcios, corriqueiros que atingem os
foi entregue a minuta do contrato de profissionais e especialidades municípios, ainda mais na importante
que estabelece as regras do médicas na região. A população vai área da saúde”, afirmou.
convênio. Já aprovado em ganhar um serviço de qualidade”,
assembleia do Cisvale, ele agora afirmou o presidente do CI/Jacuí, Com o aumento da sua
será apresentado pelo presidente André Carlos Da Cas. abrangência para mais de 250 mil
do CI/Jacuí aos prefeitos dos habitantes, o Cisvale espera um
municípios do Vale do Jacuí em O presidente do Cisvale, Cassio Nunes maior poder de barganha na busca
reunião no início de junho. Soares, celebra o primeiro convênio de novos recursos junto ao governo
entre consórcios intermunicipais do estadual e à União, além de ampliar
“Temos uma grande carência Estado: os serviços médicos oferecidos.

CISCAÍ
“O CONSÓRCIO SURGE COMO

UMA EXCELENTE FERRAMENTA DE
AUXÍLIO AOS GESTORES”
Carlos Alberto Fink, presidente do Ciscaí e prefeito de Harmonia
Alessandra Machado
“
Quando foi fundado o Ciscaí e com que Consórcio através da ampliação de sua
objetivo ele foi formado? abrangência. Posso dizer, com muito
orgulho, que o Ciscaí é uma referência
O Consórcio CIS/CAÍ foi fundado nacional em gestão de consórcios. Está Está à disposição de nossos
em cinco de outubro de 2015, sen- à disposição de nossos municípios a fa-
do integrado, inicialmente, por 12 cilidade de aquisição de diversos itens. municípios a facilidade de
municípios, com o objetivo inicial E outros tantos que poderão ser adqui- aquisição de diversos itens
de atender a compra consorciada de ridos de forma conjunta brevemente.
medicamentos/consultas e exames Nós somos um consórcio multifuncio- pios, bem como em locais indicados
especializados. Atualmente, o Con- nal, e independente da diretoria que pelo Observatório Nacional dos Con-
sórcio é constituído por 27 municí- assumir, temos em comum a meta de sórcios Públicos, órgão da Confede-
pios, dos quais 23 utilizam todos os diversificar ainda mais o leque de pro- ração Nacional dos Municípios, como
serviços oferecidos pela instituição. dutos que possam ser adquiridos. no Encontro de Prefeitos em Brasília.
Qual a formação da atual diretoria? Desde quando o Consórcio atua na di- A economia gerada pelas compras con-
versificação de compras de produtos? juntas certamente possibilita que mais
A diretoria do Consórcio é formada por produtos sejam ofertados aos munícipes.
quatro prefeitos, eleitos anualmente, po- No ano de 2009, o Consórcio passou
dendo ser reeleitos por mais um manda- a ser multifuncional, podendo, com Como o senhor analisa o papel dos
to. Atualmente, sou o presidente e conto isso, atuar em qualquer área de inte- Consórcios na Causa Municipalista?
com os colegas: com o vice-presidente, resse dos municípios. Como exemplo,
Hélio Inácio Muller de Tupandi; o tesou- citamos os projetos de saneamen- Os problemas enfrentados pelos mu-
reiro, Carlos Eduardo Muller de Monte- to básico para 18 municípios, o qual nicípios são comuns a todos os con-
negro; e o secretário, Carlos Alberto Pi- teve a participação do Estado do RS. sorciados, especialmente na área de
res Duarte de São Sebastião do Caí. saúde. O Consórcio surge como uma
O Consórcio CISCAÍ é referência excelente ferramenta de auxílio aos
Quais as prioridades que sua gestão nacional na compra compartilhada gestores, não somente pela agilidade
elencou? de medicamentos, tendo o Diretor de suas ações, mas também pela eco-
Executivo participado de inúmeras nomia gerada pela compra consorcia-
Baseamos-nos no fortalecimento do palestras em outros estados, municí- da dos mais variados produtos.

PRESIDENTE
Carlos Alberto Fink, presidente do Ciscaí e prefeito de Harmonia

ENTREVISTA | AMVARC
“SE NOSSA REALIDADE É

ANTAGÔNICA, ELA SERIA
INSUPORTÁVEL SEM
A PARTICIPAÇÃO DAS
ASSOCIAÇÕES MUNICIPALISTAS”
Presidente da Amvarc e prefeito de Pareci Novo, Oregino José Francisco
Dhara Bittencourt
De que forma a Amvarc tem atuado bastião do Caí e de que forma a asso- que a lei viabiliza.
em prol do Hospital de Montenegro? E ciação tem atuado neste sentido?
qual a importância da associação neste Ainda em relação à ponte, quais serão
processo? Como presidente da Amvarc, temos as próximas etapas?
encontrado nesse segmento, um dos
Estou trabalhando junto aos demais problemas mais graves de infraestru- Será realizado um estudo do impac-
prefeitos de nossa associação e a Se- tura. São três pontes de mão única to ambiental, após o DAER (Depar-
cretaria de Saúde para tornar o Hos- e, que em uma delas, apenas 24 to- tamento Autônomo de Estradas de
pital de Montenegro um hospital de neladas podem passar cada vez. Isso Rodagem) indicar o local e posterior-
média e alta complexidade, uma vez beira ao ridículo se formos analisar o mente, o restante dos recursos para
que Canoas não tem os atendido ade- potencial produtivo de um município efetivar o projeto da mesma.
quadamente, recebendo os recursos e como São Sebastião do Caí. Pode não
oferecendo atendimentos aquém do parecer, mas tal realidade impacta Como o senhor analisa a situação do
esperado. Além disso, estamos bus- diretamente na economia do muni- municipalismo em nosso Estado e qual
cando o apoio da bancada gaúcha, cípio. Nós já conseguimos uma verba a importância das associações neste
para que, através de emendas, pos- para o estudo do impacto ambien- processo?
samos atender essa reivindicação tão tal. Através de projeto, do deputado
antiga em nossa região. federal, Pedro Westphalen, estamos Acredito que seja de suma importân-
negociando com a EGR (Empresa cia, vou dar um exemplo: A PEC Pa-
Já foi feito algum contato com a banca- Gaúcha de Rodovias) recursos de ralela da Reforma da Previdência, na
da gaúcha? uma nova ponte que possa facilitar o qual estamos pleiteando a inclusão
trânsito.O ideal seria uma ponte em de municípios e estados, é tema co-
Já foram anunciado R$ 950 mil reais, que seja possível ida e volta da liga- mum nos encontros de diversas asso-
apenas de alguns deputados que co- ção, entre a BR 122 que atravessa a ciações municipalistas em todo o Rio
locaram a demanda através da ban- ponte de São Sebastião do Caí e Pare- Grande do Sul. Cito ainda, a reforma
cada para o nosso Hospital Montene- ci Novo ligando à RS 124. O que seria administrativa e a reforma tributária,
gro. uma das grandes conquistas necessá- que poderão mudar drasticamente a
rias para o desenvolvimento da nossa realidade de pequenos municípios os
E esse dinheiro vai estar disponível a região. quais, representam mais de 70% de
partir do primeiro semestre do ano que nossa totalidade. Além disso, as as-
vem já? Qual a perspectiva deste processo, esta sociações tratam as questões com a
verba do deputado Pedro, já foi apro- devida isonomia, deixando de lado as
A partir do final do ano vai estar dis- veitada, ela já chegou? diferenças partidárias. Se nossa reali-
ponível e já poderemos efetivar os dade é antagônica, ela seria insupor-
projetos. Já está indicada, estamos apenas tável sem a participação das associa-
aguardando a liberação, para o muni- ções municipalistas.
Qual a importância para região da cípio de São Sebastião do Caí e assim
construção da ponte Pareci- São Se- efetivará a licitação dentro das regras Ainda neste sentido, como o senhor

Foto: Ascom/ PMPN
“
As associações tratam as
questões com a devida
isonomia, deixando de lado
as diferenças partidárias
analisa a atual diretoria da Famurs? O senhor acredita que o turismo é uma Ministério do Turismo, para o asfal-
alternativa viável aos municípios da tamento de diversas estradas. Além
Vejo, na atual diretoria, uma conti- região? disso, cada município da região têm
nuidade da postura cooperativa da investido na infraestrutura, para que
Famurs. Com certeza, o estreitamen- O turismo é uma alternativa muito a comunidade torne-se um lugar atra-
to do vínculo com a CNM, através da importante para o Vale do Caí. Sabe- ente aos turistas. O turismo, sem dú-
figura de seu presidente, Glademir mos que a região de Canela e Gramado vida, é um dos maiores fomentadores
Aroldi, tem sido muito positiva para está no seu limite, e sua infraestrutu- da economia regional e os prefeitos da
nossa causa. A Famurs é, de fato, a ra não comporta a demanda turística. Amvarc têm plena consciência disso.
casa dos municípios, onde eu e meus O Vale do Caí desenvolveu o projeto Sendo assim, continuaremos tratando
companheiros nos sentimos acolhidos Transcitrus, que já captou mais de R$ deste tema tão importante para nosso
a cada vez que até lá nos dirigimos. 60 milhões, oriundos justamente do desenvolvimento.

OPINIÃO | ASMURC
RESPEITEM
NOSSA VOZ
MIGUEL SOUZA DE ALMEIDA
Presidente da ASMURC (Associação dos
Municípios da Região Carbonífera) e prefeito
de Minas do Leão

O “
que a Região Carbonífe- o que estamos vendo claramente – e
ra faz pelo Rio Grande? vivendo – diante da tão esperada ins-
Por décadas, garantiu a talação do Polo Carboquímico. Nesse Diversos atores se movem
energia elétrica a diver- projeto, concentra-se a esperança de
sos municípios de grande porte. Até uma parte do Estado que ficou para contra essa iniciativa, como
hoje, as areias de lá movimentam a
construção civil de Porto Alegre. E
trás. se fossem prepostos do bem
todo lixo da Capital gaúcha e de boa Diversos atores se movem contra essa comum. Dizem-se defensores
parte da Região Metropolitana tem iniciativa, como se fossem prepostos
destino no aterro sanitário de Mi- do bem comum. Dizem-se defenso-
do meio ambiente, mas
nas do Leão. Além disso, os presídios res do meio ambiente, mas espalham espalham mentiras para
– indesejados por todos – estão em mentiras para contaminar o debate
Charqueadas e Guaíba. público. Afinal, quem malvadamente contaminar o debate público.
Agora, o que o Rio Grande faz pela
poderia ser contra o planeta? Sobra
passionalismo, enquanto faltam ar-
Afinal, quem malvadamente
Região Carbonífera? gumentos técnicos verdadeiros. Nes- poderia ser contra o planeta?
se cenário, chama especial atenção a
Sejamos verdadeiros: muito pouco. E, postura incoerente de agentes e mo-
Sobra passionalismo,
pior, muitas vezes chega a criar impe- vimentos de esquerda. Justo quem, enquanto faltam argumentos
dimentos para o progresso regional. É em sua essência, afirma combater a
desigualdade agora se empenha para técnicos verdadeiros
“
perpetuá-la. Com suas mobilizações,
estão na prática fechando uma saí- va de carvão do Brasil, ficamos reféns
da para comunidades historicamente
Diversos atores se movem empobrecidas. Tais movimentos, ali-
de minorias barulhentas que se movem
não pelos fatos, mas pela cegueira ideo-
contra essa iniciativa, ás, são os mesmos que, no passado lógica. É justo seguir assim?
recente, protestaram contra o cultivo
como se fossem prepostos de eucaliptos na nossa região. Uma A verdade é que não suportamos mais
do bem comum. Dizem- atividade responsável pelo sustento
de milhares de famílias e um dos prin-
ser a Geni do Rio Grande. Aquela per-
sonagem que, na famosa música de
se defensores do meio cipais ativos do nosso perfil socioeco- Chico Buarque, é usada por todos –
nômico. Onde está a razoabilidade?
ambiente, mas espalham para, logo em seguida, ser dispensada
e maltratada. Precisamos virar essa
mentiras para contaminar o Nações desenvolvidas como Austrália, página e oportunizar que cada gaú-
Alemanha e Japão potencializam o uso cho tenha a oportunidade de evoluir.
debate público. Afinal, quem do carvão de forma limpa. Com tecno-
malvadamente poderia ser logia de ponta, conseguiram equacionar
os problemas do passado – que, de fato,
Mais do que isso: precisamos permitir
que a Região Carbonífera – pela primei-
contra o planeta? existiam. Com práticas de respeito e ra vez – possa decidir por si. É o desejo
(sobre as protelações conservação ao ecossistema, produzem das comunidades, dos representantes
da instalação do Polo riqueza e propulsionam o desenvolvi- democraticamente eleitos, das pessoas.
Carboquímico) mento. E, nós, que temos a maior reser- Por favor, respeitem a nossa voz.

OPINIÃO | CI CENTRO-SUL
CI CENTRO-SUL É
CONSTITUÍDO POR 15
MUNICÍPIOS DA REGIÃO
IVO DE LIMA FERREIRA

Prefeito de Camaquã e presidente do Ci
Centro-Sul
O s Consórcios Intermunici-
pais são uma alternativa
no qual tange a união entre
os municípios para realiza-
ção de ações coletivas
cando através de licitações, bens que se-
jam comuns a todos os municípios con-
sorciados como: pneus, medicamentos,
óleos lubrificantes entre outros, bem
como os chama-
“
e objetivos comuns mentos públicos
a serem alcançados. nas áreas da saúde
Os municípios cons- e oficinas, para a
troem instrumentos
... o CI Centro-Sul, vem prestação de ser-
para racionalização buscando através viços de atividades
econômica adminis- sócio educativas,
trativa e para supe- de licitações, bens por meio de esporte,
ração de dificuldades que sejam comuns a lazer, arte e cultura,
relacionadas à execu- artesanato e ativi-
ção de serviços públi- todos os municípios dades diversas, para
cos. melhor satisfazer as
consorciados como: demandas solicita-
O Consórcio Inter- pneus, medicamentos, das pelos municí-
municipal Centro Sul, pios consorciados.
fundado no ano de óleos lubrificantes entre O CI Centro-Sul al-
2006, é constituído outros, bem como os meja expandir a sua
por quinze municí- área territorial agre-
pios: Amaral Ferra- chamamentos públicos gando novos muni-
dor, Arambaré, Barra cípios com projetos
do Ribeiro, Camaquã,
nas áreas da saúde e inovadores visando
Canguçu, Cerro Gran- oficinas, para a prestação maior número de
de do Sul, Chuvisca, serviços dentro de
Cristal, Dom Felicia- de serviços de atividades suas diversas áreas
no, Guaíba, Mariana sócio educativas... de atuação, como,
Pimentel, São Lou- infraestrutura ur-
renço do Sul, Sentinela do Sul, Sertão bana e rural, meio ambiente e recursos
Santana e Tapes, juntos possuem uma naturais, seguridade social, saúde, as-
população estimada em 361.450 habi- sistência social, educação, saneamento,
tantes. cultura e desporto.
Atualmente o CI Centro-Sul, vem bus-

ACOSTADOCE
BARRA DO RIBEIRO É
OFICIALMENTE A “TERRA DE
FÁBRICA DE GAITEIROS”
PL 226/2019 de autoria do deputado Sérgio Turra” ainda reconheceu o
Instituto Renato Borghetti de Música e Cultura, suas atividades e eventos
como de relevante importância para a educação musical, turismo e a
cultura rio-grandense
Ascom/PMBR | Edição: Dhara Bittecourt
Foto: Thais Schauenberg Garcia

ACOSTADOCE
A tarde da primeira terça-

-feira de setembro foi
muito especial para o
município de Barra do Ri-
beiro e também para toda Costa Doce.
Em Sessão Ordinária da Assembleia
Legislativa/ RS, foi votado e aprova-
do por unanimidade o PL 226/2019
de autoria do deputado Sérgio Turra
(Progressistas), que declara o muni-
cípio de Barra do Ribeiro “Terra da
Fábrica de Gaiteiros” e reconhece o
Instituto Renato Borghetti de Música
e Cultura, suas atividades e eventos
como de relevante importância para
a educação musical, turismo e a cul-
tura Rio-Grandense.
Segundo o prefeito Jair Machado, “o

projeto é um importante passo para
o turismo do município, pois valori-
za a cultura, reconhece os esforços
do Instituto, fortalece os laços com o
embaixador Renato Borghetti e colo-
ca Barra do Ribeiro em evidência”.
“Todo esse trabalho é realizado pelo

Borghetti, um músico que teve a sen-
sibilidade de reconhecer uma das
maiores tradições gaúchas. Ele, que
viu na sua trajetória a possibilidade
de fazer história para as novas gera-
ções, merece esse reconhecimento do
nosso Parlamento”, justificou Turra
em seu discurso.
“
o projeto é um importante
passo para o turismo do
município, pois valoriza
a cultura, reconhece os
esforços do Instituto,
fortalece os laços com
o embaixador Renato
Borghetti e coloca Barra do
Ribeiro em evidência
Jair Machado
Prefeito de Barra do Ribeiro

“
Foto: Diego Viegas Fotografia
O PROJETO
Objetivo Geral
Todo esse trabalho é A Fábrica de Gaiteiros é um
projeto voltado à sociedade
realizado pelo Borghetti, que forma alunos de acordeão
um músico que teve a diatônico, instrumento conhecido
popularmente na região sul do
sensibilidade de reconhecer Brasil como gaita de oito baixos.
uma das maiores
Confecção e Meio Ambiente
tradições gaúchas. Ele, A confecção dos instrumentos
é realizada com madeira
que viu na sua trajetória certificada de eucalipto,
a possibilidade de fazer proveniente de plantios
renováveis.
história para as novas
gerações, merece esse Formação Musical
O projeto atualmente acontece
reconhecimento do nosso nos municípios gaúchos de
Guaíba, Barra do Ribeiro, Porto
Parlamento Alegre, Tapes, Butiá, São Gabriel
Sérgio Turra e Bagé e Lagoa Vermelha; e
Deputado estadual (Progressistas) em Santa Catarina nas cidades
de Lages e Blumenau, com a
“Quando iniciamos este trabalho, eu participação de mais de 500
sabia que estávamos criando um pro- crianças/adolescentes entre 7 e
jeto relevante para toda a sociedade. 15 anos.
Porém, não imaginávamos que alcan-
çaríamos este patamar em tão pouco
tempo”, disse Borghetti.
Uma comitiva formada por mais de

cem barrenses acompanhou a votação
no Plenário 20 de Setembro. Dentre
eles o prefeito Jair Machado, o vice-
-prefeito Carlinhos Salomon, os vere-
adores Cirineu Iplinski, João Francisco
Feijó, Lucas Campos e Eduardo Bis-
choff, os secretários Everton Antunes,
Rose Souza, Giselda Vilanova, Jonatas
Branco e Paulo Terra Júnior, além de
FERRAMENTA SOCIAL
representantes das entidades tradi-
Atualmente, a Fábrica de Gaiteiros conta
cionalistas, escolas e, claro, Renato com 530 alunos em suas 12 unidades,
VANGUARDA CULTURAL Borghetti e os pequenos gaiteiros. localizadas no Rio Grande do Sul e
"A Fábrica de Gaiteiros será um Santa Catarina. Mais de mil crianças já
marco não só para a nossa Os deputados Tiago Simon e Zé Nu- participam do projeto
cidade, mas, principalmente, para nes, também fizeram questão de uti-
toda a Costa Doce que, a partir lizar a tribuna para enaltecer a gran- Atualmente as aulas acontecem
dela, contará com mais uma diosidade do projeto. nos seguintes locais:
referência em seu já repleto setor
turístico e cultural." Atualmente, a Fábrica de Gaiteiros Porto Alegre, Guaíba, Barra do
conta com 530 alunos em suas 12 Ribeiro, Butiá, Tapes, São Gabriel,
Jair Machado
unidades, localizadas no Rio Grande Bagé, Lagoa Vermelha, Lages e
Prefeito de Barra do Ribeiro
do Sul e Santa Catarina. Mais de mil Piratini.
crianças já participam do projeto.

AZONASUL
GOVERNADOR ANUNCIA APOIO

AOS PLEITOS DA AZONASUL
A audiência, acompanhada por 18 chefes do Executivo da região,
ocorreu no Palácio Piratini surpreendendo pelo número expressivo de
representações
Ascom/Azonasul
T rês pleitos apresentados

no mês de agosto, pelos
prefeitos da Associação
dos Municípios da Zona
Sul (Azoansul) ao governador Edu-
ardo Leite (PSDB) serão atendidos. A
estrutura, Artur Lemos e lideranças
municipais, ocorreu no Palácio Pira-
tini surpreendendo pelo número ex-
pressivo de representações.
Leite comprometeu-se em equacionar

ração de recursos para o asfaltamento
dos três quilômetros da RS 706, que
liga o município de Cerrito à BR 293.
O presidente da Azonasul, Mauro No-

lasco (PT), prefeito de Capão do Leão,
audiência, acompanhada por 18 che- as questões do licenciamento do Esta- apresentou os pleitos pedindo mais
fes do Executivo da região, deputados leiro EBR, em São José do Norte, com atenção às rodovias estaduais: RS
da zona sul, dois secretários estadu- a manutenção da lei 15.223/18, que 608, que liga o município de Pedras
ais: de Logística e Transportes, Juvir institui a Política Estadual da Pesca no Altas a Pinheiro Machado, cujo tre-
Costella, e de Meio Ambiente e Infra- RS, banindo a pesca de arrasto e libe- cho está totalmente intransitável; a
AZONASUL NA PAUTA
Dentre as diversas reinvidicações destacaram-se as demandas relativas à infraestrutura da região

Fotos: Douglas Glier Schütz
PARTICIPAÇÃO MACIÇA
Deputados, secretários, prefeitos e lideranças regionais fizeram-se presentes. Ao centro o Governador Eduardo Leite e
o presidente da Azonasul, Mário Nolasco
“
de Amaral Ferrador. “Essas obras são encontro: “Saí muito satisfeito do en-
imperiosas para o escoamento de pro- contro. O governador deu uma aten-
Essas obras são imperiosas dução na zona sul. Por isso, estamos
aqui com esta grande comitiva para
ção especial à representação da Zona
Sul e encaminhou, principalmente,
para o escoamento de reforçar o seu comprometimento com três pedidos importantes, a obtenção
a nossa região”, apelou Nolasco ao go- da licença ambiental do estaleiro em
produção na zona sul. vernador. São José do Norte, a defesa dos inte-
Por isso, estamos aqui resses da política da pesca no Estado
Ao anunciar o atendimento à pauta e a continuidade das obras na estrada
com esta grande comitiva relativa à rodovia de Cerrito, o gover- do Cerrito”, destacou Viana.
para reforçar o seu nador voltou a falar sobre a falta de
recursos e o impedimento para que se SANTA CASA
comprometimento com a façam novos investimentos. “Não há o A prefeita de Pelotas, Paula Mascare-
que possa ser feito para incrementar nhas aproveitou a reunião para pedir
nossa região recursos. O Estado está sem dinheiro ajuda ao Estado para reverter à crise
Mauro Nolasco e estamos buscando a recuperação. financeira da Santa Casa de Misericór-
Presidente da Azonasul e Tenham a certeza de que não nos falta dia de Pelotas, que acumula uma dívi-
prefeito de Capão do Leão vontade”, disse Eduardo. Com relação da de mais de R$ 50 milhões. Ela pediu
ao trecho da estrada de Canguçu, Lei- a colaboração do governador para que
te afirmou que já está contemplada no o hospital possa contrair um emprés-
RS 265, do município de Canguçu até último anúncio do pacote de investi- timo junto ao Banrisul, capaz de re-
a localidade de São Lourenço do Sul, mentos. gularizar os pagamentos em atraso.
que apresenta muitos problemas; a Em resposta, o governador garantiu
RS 734, que liga a praia do Cassino à O deputado estadual Luiz Henrique encaminhar à Secretaria de Saúde a
cidade de Rio Grande e o acesso asfál- Viana, responsável pelo agendamento análise da situação para a busca de al-
tico da RS 354, que leva ao município da audiência, avaliou positivamente o ternativas.

OPINIÃO | CIDEJA
A IMPORTÂNCIA
DO CIDEJA PARA O
DESENVOLVIMENTO
DOS MUNICÍPIOS DA
ADRIANO CASTRO DOS SANTOS
REGIÃO SUL
A
Presidente do Cideja e prefeito de Candiota
necessidade e as dificulda- 2011: uma das maiores patrulhas públi-

des enfrentadas pelos mu- cas mecanizadas do Brasil no valor de R$
nicípios devido aos períodos 9 milhões, conquistada junto ao Institu-
prolongados sem chuvas, to Nacional de Colonização e Reforma
fez com que surgisse por meio de uma Agrária (Incra), composta por 26 máqui-
articulação política regional o Fórum de nas e equipamentos. O enorme maqui-
Desenvolvimento Regional, Manejo das nário foi distribuído de forma igualitária
Águas e Combate às Estiagens, conhe- e conforme a necessidade para as pre-
cido como o Fórum das Águas. A partir feituras integrantes do Consórcio, com
disso vimos também a necessidade de o sentido de dar apoio fundamental
criar o Consórcio Público Intermunicipal para a recuperação e conservação das
de Desenvolvimento Econômico, Social estradas rurais nos assentamentos da
“
e Ambiental dos reforma agrária
Municípios da Ba- destes municí-
cia do Rio Jagua- pios.
rão (Cideja) e hoje Hoje temos a certeza de que
temos a certeza de O Cideja ainda
que o consórcio é a o consórcio é a expressão possui outras
expressão concreta concreta de que a união, de conquistas para
de que a união, de os seus integran-
fato, faz a força. fato, faz a força tes, como uma
patrulha agrícola
Hoje sete municípios integram o con- para apoio da Bacia Leiteira dos muni-
sórcio, sendo eles: Aceguá, Candiota (da cípios no valor de R$ 3 milhões e recur-
qual sou Prefeito), Herval, Hulha Negra, sos para a manutenção e conservação
Pinheiro Machado e Piratini. Mas tenho de estradas. Entre as principais lutas
a dizer que me orgulho em ser Presiden- do Cideja está a Rodovia Transcampe-
te dessa entidade tão importante, pois sina, que vai interligar pelo meio rural
o consórcio é um instrumento que for- os municípios de Herval, Pedras Altas,
talece cada município através da união, Candiota, Hulha Negra e Aceguá, num
por enxergarmos que temos as mesmas trajeto de cerca de 150 km. O Consór-
necessidades e que juntos somos mais cio também debate a possibilidade da
fortes para pleitear recursos e conquis- compra consorciada de medicamentos
tar equipamentos, seja por meio de ar- para todos os municípios integrantes,
ticulações políticas na Capital Federal bem como, a criação de uma Usina de
Brasília ou no Governo do Estado. Asfalto para a pavimentação de vias
urbanas e rurais das cidades que fa-
Hoje já são 10 anos de trabalho coletivo, zem parte do Cideja, entre outras ações
que trazem resultados, independente coletivas em benefício da população e
de siglas partidárias. Mesmo ainda não do desenvolvimento regional, pois tra-
sendo presidente da entidade, lembro- balhamos lado a lado, para que todos
-me da nossa primeira conquista em possam ganhar juntos.

GLADIMIR CHIELE | CAPA
"A INVASÃO DE COMPETÊNCIA E

DE ATRIBUIÇÃO É HOJE O MAIOR
PROBLEMA DA GESTÃO MUNICIPAL"
Gladimir Chiele, proprietário da CDP
Dhara Bittencourt
O s entes municipais dis-

põem de entidades que
congregam os interes-
ses coletivos, podendo
exercer a atividade pública, pro-
priamente dita, em substituição
ao Município, e também praticar o
exercício de atividades de assesso-
ria técnica e representação políti-
ca como é o caso das associações
regionais. O advogado Gladimir
Chiele, especialista na área pú-
blica, esclarece a distinção e a
importância de ambas
Qual a importância das Associações

Regionais e dos Consórcios para os
Municípios?
São de vital importância ambas as

entidades, embora distintas entre
si. O consórcio atua na execução
de serviços públicos, em parceria
e/ou substituição do ente munici-
pal, destinados à comunidade como
um todo. Já a Associação Regional
de Municípios atua prestando assis-
tência técnica nos mais variados seto-
res diretamente para o ente federado,
mas não alcança serviços externos.
Também atua politicamente na defesa
dos interesses municipais.
Qual o peso político da Associação Re-

gional de Municípios?
A Associação Regional de Municípios

concentra o maior poder político de
determinada área geográfica do Es-

GLADIMIR CHIELE | CAPA
tado, assim como a FAMURS em todo jeto, Senador Lasier Martins. Aliás, o cio dos Municípios?
o Estado gaúcho. As entidades atuam Senador gaúcho colheu importantes
na defesa dos interesses locais, mas subsídios para a elaboração do pa- O consórcio tem uma finalidade es-
sobretudo, da região, buscando aglu- recer e do substitutivo ao PL, junto sencial de prestação de serviço pú-
tinar ações e trabalhos em conjunto. à FAMURS e CNM, em reunião que blico à comunidade, em substituição
Tanto são importantes que o Senado contou com a participação também ao próprio ente municipal, bem como
Federal está regulamentando as entida CDP. O projeto regulamenta as pode concentrar ações de interesse
dades que representam os Municípios, entidades municipalistas e dá segu- coletivo de todos os seus associados.
através de lei nacional. rança jurídica para que elas possam Funciona como um grande ente fede-
trabalhar e auxiliar os associados tec- rado, mas com CNPJ próprio, com in-
Qual Projeto de Lei é esse e o que ele nicamente, inclusive com ações junto dependência funcional, orçamentária,
prevê? aos tribunais de contas e ministério financeira e administrativa. Tem sido
público. Assim, a situação fica clara uma grande ferramenta de trabalho
Trata-se do PLS 486/2017, proposto e trará tranquilidade a todo o movi- em todas as áreas da gestão públi-
pelo Senador Antonio Anastasia de mento no país inteiro. ca, mas com grande ênfase na saúde,
Minas Gerais e aprimorado de forma onde é responsável pela execução de
muito positiva pelo Relator do Pro- E os Consórcios, o que fazem em benefí- parceria na aquisição de medicamen-
O Prefeito, junto com o

Legislativo, delibera aonde
“
vai o dinheiro da população e
não agentes externos que não
conhecem a realidade local

“
O projeto regulamenta as
entidades municipalistas
e dá segurança jurídica
para que elas possam
trabalhar e auxiliar os
associados tecnicamente,
inclusive com ações junto
aos tribunais de contas e
ministério público
tos, consultas, exames e procedimen- Os gestores municipais, que atuam dimento por parte de quem comanda o
tos de maior complexidade. retamente com a comunidade, têm um Município. Tais decisões, entretanto,
desafio diário na sua gestão: ajustar a estão longe de levar em conta a situ-
Os consórcios têm mais espaço para crescente demanda de serviços com a ação financeira ou a própria possibi-
ampliar serviços? evolução desproporcional da receita. Ou lidade de cumprimento da medida. E
seja, o volume de recursos não acompa- são interferências em todas as áre-
Os consórcios têm um universo de ati- nha a evolução das despesas, então cabe as. Iniciou pela saúde, pelos anos de
vidades que podem gerenciar. Podem exclusivamente ao Poder Executivo de- 2003/2004, e atualmente ocorre até
atuar no registro de preços de todos os finir e escolher como melhor aplicar o mesmo um abuso, pois todos desejam
itens que são adquiridos coletivamen- orçamento local. Esta tarefa não pode administrar o Município sem terem
te, como pneus, veículos, peças, equi- ser objeto de ações judiciais ou da inter- sido eleitos para tal. A situação já ul-
pamentos. Até mesmo na prestação de ferência indevida de órgãos de contro- trapassou todos os limites e a luta é
serviços como ocorre com a aquisição le. O Prefeito, junto com o Legislativo, diária para que a autoridade munici-
de material e mão de obra para a troca delibera aonde vai o dinheiro da popu- pal dos mandatários seja respeitada,
e manutenção do sistema de ilumi- lação e não agentes externos que não porque tal previsão está expressa na
nação pública, realizado no COMAJA conhecem a realidade local. Constituição Federal. A invasão de
recentemente. Ou seja, o Consórcio é competência e de atribuição é hoje o
como se fosse um Município atuan- Como acontece esta interferência? maior problema da gestão municipal,
do em nome de todos e para todos os além de todo o denuncismo inconse-
seus associados. Seguidamente, já se tornou rotina, quente que torna o Poder Executivo
aporta sobre a mesa do gestor uma um refém constante da irresponsabili-
O que pode ser feito para melhorar a liminar do Poder Judiciário determi- dade generalizada que cria obstáculos
prestação dos serviços? nando algum tipo de ação ou procedi- à prestação do serviço público.

ASSUDOESTE
ASSUDOESTE DO PAMPA
GAÚCHO BUSCA SEU ESPAÇO
COMO POTENCIAL TURÍSTICO
O objetivo principal da Associação é ampliar e fortalecer a capacidade
administrativa dos municípios associados, pela integração econômica e social
Assessoria de Comunicação da Assudoeste
A “
Associação dos Municípios em todos os municípios conversando
da Região Sudoeste – As- com os prefeitos e, juntos construíram
sudoeste Pampa Gaúcho é uma pauta com prioridades comuns a
uma entidade que congre- todos nos temas de economia, infraes- O nosso evento foi um
ga os sete municípios da região Ace- trutura, turismo, geração de emprego,
guá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, agricultura e pecuária. “Temos 10 prio- sucesso. Tivemos a visita
Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do ridades para lutarmos. Encaminhare- de diversas autoridades e
Sul. mos os pleitos aos governos do Estado
e União, esse deve ser um dos principais conseguimos visibilidade
O objetivo principal da Associação é objetivos da associação. Juntos temos
ampliar e fortalecer a capacidade ad- mais força”, enfatizou ele, destacando
e com isso 'vender' a
ministrativa dos municípios associa- a importância da agenda regional. nossa região. Demos um
dos, pela integração econômica e so-
cial, aos quais deve desenvolver ações DIA DE VIVER O PAMPA GAÚCHO grande passo. A idéia é
coletivas que visem o desenvolvimento Dentro da Programação da 42ª Expoin- continuarmos marcando
e a defesa dos seus interesses. ter em Esteio, no dia 28 de agosto, na
Casa da Agricultura, os sete municí- presença e nos fazendo
No dia 14 de junho de 2019, o prefei- pios da Assudoeste Pampa Gaúcho se
to de Dom Pedrito, Mário Augusto de reuniram realizando uma grande ex-
notar nos grandes eventos
Freire Gonçalves, assumiu a presidên- posição dos potenciais turísticos, da Mário Augusto de Freire
cia da Assudoeste Pampa Gaúcha. An- gastronomia, da cultura e dos produtos Gonçalves
tes, o prefeito Mário Augusto, esteve produzidos. Prefeito de Dom Pedrito e
“
presidência da Assudoeste Pampa
Estavam presentes, secretários de Es-
Gaúcha
tado, deputados e prefeitos de diversas
Temos 10 prioridades para regiões, que lotaram o local e tiveram a
oportunidade de sentir parte das sen-
investimentos", ressaltando a impor-
tância do turismo para a região.
lutarmos. Encaminharemos sações que o Pampa Gaúcho pode ofe-
recer aos seus visitantes. Durante a programação, além da mos-
os pleitos aos governos tra de artesanato, foram servidos vi-
do Estado e União, esse Além das apresentações artísticas, típi- nhos, churrasco, lingüiças tradicionais
cas do Pampa Gaúcho, as autoridades do Pampa, laticínios, pães, rapaduras,
deve ser um dos principais se manifestaram, entre elas, o presi- compotas, azeite de oliva e expostos
objetivos da associação. dente da Assudoeste Pampa Gaúcho,
"precisamos ser vistos, necessitamos
outros itens produzidos no Pampa
Gaúcho.
Juntos temos mais força nos aproximar dos grandes investi-
mentos, precisamos desse olhar e, so- O fotógrafo pedritense Eduardo Rocha
Mário Augusto de Freire bretudo, dessa aproximação. Esse é o e o pesquisador Henrique da Costa de
Gonçalves primeiro passo, precisamos mostrar Bagé apresentaram o projeto Influên-
Prefeito de Dom Pedrito e para o Brasil que o Pampa é pujan- cia (mostra fotográfica).
presidência da Assudoeste Pampa te, que somos maiores e que estamos
Gaúcha prontos para receber turistas e novos “O nosso evento foi um sucesso. Tive-

Foto: Assessoria de Comunicação da Assudoeste
EM BUSCA DE UMA UNIDADE MAIS SÓLIDA

O prefeito Mário Augusto, esteve em todos os municípios conversando com os prefeitos e, juntos construíram uma
pauta com prioridades comuns a todos nos temas de economia, infraestrutura, turismo, geração de emprego,
agricultura e pecuária
mos a visita de diversas autoridades e pa Gaúcho, já pode ser notado avan- Gaúcho estão incluídos, numa parceria
conseguimos visibilidade e com isso ços consideráveis. Dentro das pautas com o SEBRAE para o desenvolvimen-
'vender' a nossa região. Demos um elencadas, estava a retomada dos vôos to turístico regional, que visa qualificar
grande passo. A idéia é continuarmos comerciais diários desde Bagé a Porto as empresas do comércio, oferecendo
marcando presença e nos fazendo no- Alegre, que reiniciaram no dia 20 de se- serviços diferenciados e roteiros turís-
tar nos grandes eventos", destacou. tembro. Destaque também para a ade- ticos autênticos. “O Turismo regional é
são do projeto Caminhos do Pampa no uma das nossas bandeiras”, finalizou o
Conforme Mário Augusto, nestes qua- qual Dom Pedrito e outros municípios prefeito de Dom Pedrito e presidente
tro meses à frente da Assudoeste Pam- que fazem parte da Assudoeste Pampa da Assudoeste Pampa Gaúcho.

EMPRESAS
KAYSERMAQ SE DESTACA
ENTRE AS EMPRESAS QUE
ATENDEM PREFEITURAS DO
RIO GRANDE DO SUL
Processos internos de controle de qualidade e foco no pós-venda fizeram da
empresa canoense referência no setor
Paulo Batimanza
F undada em setembro de 1993,
Foto: Chico Pinheyro

a empresa KAYSERMAQ
DISTRIBUIDORA LTDA.,
iniciou suas atividades na
cidade de Porto Alegre, no bairro São
Geraldo.
Inicialmente o segmento de atuação

da empresa era o fornecimento de pe-
ças para usinas de asfalto, atendendo
à construtoras de todo o Rio Grande
do Sul.
Após alguns anos de trabalho e cresci-

mento da empresa, buscou-se ampliar
as instalações para melhor atender
seus clientes, sendo então construída
sede própria na cidade de Canoas. A
partir deste momento ocorreu, expo-
nencialmente, a ampliação da carta de
clientes. Foi necessário a prospecção FOCO NO SUCESSO
de fabricantes e produtos. “Atendíamos basicamente a região metropolitana e ao longo dos anos,
passamos a qualificar o processo, chegando assim aos mais de 230
Foram estabelecidas parcerias com municípios no estado” afirma Ricardo Kayser, fundador da empresa
empresas METISA, ECOPLAN e PAL-
MARES. expedidos pelo próprio fabricante. zação de lâminas para motonivelado-
ras, proporcionando assim um bene-
A empresa então entrou com força to- Seus fornecedores possuem certifica- fício de horas trabalhadas em relação
tal no segmento de peças para pene- ção ISO 9002 e BVQ1 (Inmetro) o que ao custo do produto.
tração de solos. oferece maior qualidade e certeza de
que os clientes estão adquirindo um Ferramentas de penetração do solo:
Através de amplo conhecimento de produto de primeira qualidade. Lâminas, cantos, dentes, unhas, lâmi-
seus fornecedores, a KAYSERMAQ nas Bico-Pato, suportes, caçambas, pi-
estabelece processos internos de con- A KAYSERMAQ realiza visitas peri- nos, travas, buchas, entre outros.
trole de qualidade a fim de que seu ódicas a todos os municípios do Rio
cliente receba sempre o produto den- Grande do Sul, levando informações Para qualquer tipo de equipamentos:
tro das normas exigidas. sobre seus produtos. Fiatallis-New Holland, Caterpillar,
Case, Volvo, Liebherr, JCB, Michigan,
Se necessário atesta qualidade dos pro- Como no caso na orientação ao cliente Massey Ferguson, Komatsu, Doosan,
dutos fornecidos através de certificados sobre o melhor conhecimento e utili- Hyundai, XCMG, etc.

CONSÓRCIO PÚBLICO DO EXTREMO SUL
UMA POTENTE
FERRAMENTA DE GESTÃO
Assessoria de Comunicação Copes
O
Foto: Assessoria de Comunicação Copes
Consórcio Público do Ex-
tremo Sul (COPES) surgiu
em 2014 para congregar
as prefeituras integrantes
da Associação dos Municípios da Zona
Sul (Azonasul). Hoje, o Copes é uma
instituição reconhecida pela sua efi-
ciência por promover a melhoria dos
investimentos dos recursos públicos
e a transparência nas compras e rela-
ções entre o ente público e a iniciativa
privada.
LIDERANÇA
Dentre os convênios mantidos, desta- Atualmente a entidade
que para o Parque de Máquinas, que é presidida pelo prefeito
é operacionalizado pelo Governo do de Piratini, Vitor Ivan
Estado do RS. O convênio funciona Co- Gonçalves Rodrigues
pes com ações do Programa de Apoio
ao Desenvolvimento e Infraestrutura feituras para a utilização de máquinas agricultura familiar e tem como fina-
Rural através da Secretaria Estadual agrícolas através da política de rodízio. lidade a perfuração de poços artesia-
da Agricultura, Pecuária e Desenvol- A maioria dos equipamentos trabalha nos, a recuperação de açudes e demais
vimento Rural dando suporte às pre- em pequenas propriedades rurais da ações para a infraestrutura rural.

GESTÃO PÚBLICA
COMO A PREFEITURA DE
GRAVATAÍ DEU A VOLTA POR CIMA
Em 2019, Gravataí alcançou a maior taxa de investimentos da sua história,
equivalente a 12% do orçamento, que é de R$ 750 milhões
Lucio Vaz
H
á seis anos, Gravataí, na
VIRANDO O JOGO
Região Metropolitana de
Através de uma série de ações da administração atual, a Prefeitura ficou
Porto Alegre, com uma
em condições de contratar financiamentos para fazer grandes obras
população estimada de
estruturais, como a tão sonhada duplicação das Pontes do Parque dos
281.519 habitantes, sexto maior mu-
Anjos, uma demanda aguardada há mais de 40 anos e que foi inaugurada
nicípio do Rio Grande do Sul, segun-
em outubro último
do dados do IBGE, e a quarta maior
economia (PIB) do Estado, vivia uma
contradição: como podia a Prefeitura
da cidade sede da maior planta da mul-
tinacional General Motors na América
do Sul, entre outros gigantes da econo-
mia, estar endividada e com uma estru-
tura administrativa sucateada?
Eram dois mundos que não se cruza-

vam, o privado e o público. Gravataí
tinha se tornado uma pujança econô-
mica, enquanto o setor público havia
parado no tempo. Contraditoriamente,
enquanto a cidade se consolidou como
a quarta economia do Rio Grande do
Sul, e o Município obteve um aumen-
to em seu orçamento de R$ 37 milhões
(1997) para R$ 600 milhões (2011), em
um movimento inverso, nesse mesmo
período, as demandas pelos serviços
públicos registraram continuados dé-
ficits, produzindo uma imensa dívida
social, afora a defasagem da estrutura
administrativa municipal. Em 2003, a
Prefeitura chegou a acumular uma dí-
vida equivalente a 100,8% da receita
corrente líquida.
Por conta do histórico do endivida-

mento, o Município estocou deman-
das em praticamente todos os setores,
comprometendo sobremaneira as áre-
as que respondem pela infraestrutu-
ra, como obras e mobilidade urbana.
Diante desse quadro, a administração
liderada pelo prefeito Marco Alba, que
se iniciou em 2013 e foi reeleita em
2017, adotou medidas que, de imedia-

to, garantiram o rigoroso controle das Líquida, segundo dados do Tribunal de a modernização da gestão, permitindo
finanças, além de uma reconfiguração Contas do Estado (TCE-RS). que a população passasse a ter acesso
da máquina pública, que se mostrava a rotinas financeiras, com acompanha-
sucateada, defasada e ineficiente para “Os orçamentos passaram a ser plane- mento diário de movimentações, exe-
a boa prestação de serviços. Outra pro- jados a partir de parâmetros realistas, cução de contratos, de pagamento a
vidência foi determinar a execução or- obedecendo a diretrizes do Plano Plu- fornecedores e dos salários de todos os
çamentária a partir de um regime de rianual (PPA), no sentido de equalizar servidores – incluindo prefeito, vice-
caixa, para estancar o endividamento – o descompasso entre receitas e des- -prefeito e secretários.
que de 56% em 2013 foi reduzido para pesas”, ressalta Marco Alba. Somado a
14% em 2018 sobre Receita Corrente isso, foram implantados softwares para “É preciso romper na prática, não

GESTÃO PÚBLICA
EM EVIDÊNCIA
Alba comemora com o vice, Aureo Tesdeco e a primeira-dama, Patrícia Alba: A receita própria saiu de R$ 57 milhões
em 2012 para os atuais R$ 162 milhões, ou seja, um incremento de 184%
como efeito de retórica, com a ideia o crédito e colocar as contas sob con- A prevenção à violência conta ainda
de que o setor público tudo pode, tra- trole, a Prefeitura ficou em condições com uma Central de Videomonitora-
balha apenas com a lógica da despe- de contratar financiamentos para fa- mento, que acompanha durante as 24
sa. A ineficiência surge nesse vácuo zer grandes obras estruturais, como horas do dia o registro de 318 câmeras,
deixado pela mesmice histórica das a tão sonhada duplicação das Pontes distribuídas nos prédios e logradouros
administrações públicas, às custas do do Parque dos Anjos, uma demanda públicos, como praças, os 27 postos de
bolso do cidadão, que é duplamente aguardada há mais de 40 anos e que saúde, nas 75 escolas municipais e em
penalizado. Não recebe serviço pú- foi inaugurada em outubro último. pontos com maior circulação de pesso-
blico de qualidade e ainda paga pela as. Hoje, a Guarda Municipal também
ineficiência”, reitera o prefeito Marco EFETIVO DE GUARDAS mantém efetivo durante 24 horas por
Alba. Os números mostram hoje os MUNICIPAIS NAS RUAS É MAIOR dia no Residencial Breno Garcia, maior
resultados desse conjunto de ações DO QUE O DA BRIGADA MILITAR empreendimento de moradia popular
ao longo dos últimos seis anos: em Na segurança pública, que é respon- no Sul do Brasil, garantindo a seguran-
2019, Gravataí alcançou a maior taxa sabilidade direta do governo do Es- ça e a tranquilidade dos novos morado-
de investimentos da sua história, tado, a Prefeitura também faz a sua res. Desde setembro, todas as viaturas
equivalente a 12% do orçamento, que parte, trabalhando de forma colabo- da Guarda estão equipadas com rádio
é de R$ 750 milhões. A receita própria rativa na prevenção à violência jun- digital e mais 30 rádios portáteis para
saiu de R$ 57 milhões em 2012 para to à Brigada Militar. São 240 agentes os agentes, garantindo mais agilidade
os atuais R$ 162 milhões, ou seja, um distribuídos em seis grupamentos: no serviço e maior proteção aos ci-
incremento de 184%, e o impacto da Ambiental, Operações Urbanas, Ope- dadãos. Os novos equipamentos têm
folha salarial sobre a receita corrente rações com Cães, Patrimonial, Escolar capacidade de cobertura em 100% do
líquida foi reduzido ao seu menor pa- e Comunitário. É a primeira Guarda território do Município.
tamar, caindo de 52% para 43%, con- Municipal da Região Metropolitana
forme dados da Secretaria do Tesouro a firmar convênio com a Polícia Fe- “Promover a ruptura não é fácil. Exige
Nacional (STN). Nesse período, a Pre- deral para o Porte de armas 24 horas enfrentamento. Quando há cumplicida-
feitura pagou cerca de R$ 260 milhões de seus agentes. Desde 2013, todos os de entre o gestor bonzinho e as benes-
de dívidas herdadas de gestões pas- guardas estão habilitados para o uso ses, quem pagará a conta, com certeza,
sadas. Ao “arrumar a casa”, recuperar de arma de fogo. será o cidadão”, finaliza Marco Alba.

CAPA | RODRIGO GERMANO ULZEFER
“SE A JUSTIÇA É A ESPADA PARA

DIMINUIR AS DESIGUALDADES
SOCIAIS, A POLÍTICA É O CAMPO
DE BATALHA MAIS IMPORTANTE
NESTA GUERRA”
Rodrigo Germano Ulzefer
Dhara Bittencourt

F
ilho dos gaúchos Edimar brir, porque seu nome tem des- meus pais, despertou-me certa indigna-
Ulzefer e Carmem Ulzefer, pertado tanto interesse entre as ção em relação a algumas situações que
o advogado Rodrigo Ger- lideranças políticas. Ele tem prati- as pessoas costumam a ser submetidas.
mano Ulzefer, 44 anos, é camente sido intimado pelos seus E quais seriam elas?
casado com a também advogada clientes a concorrer a um cargo
Cintia Eckert Ulzefer, com quem tem eletivo, sendo apontado como uma Bem, a lista é enorme. Basicamente, a
dois filhos, Frederico e Rodrigo. novidade. Confira omissão do Estado é a primeira cau-
sa na maioria dos casos. Acredito que
Nascido na cidade de Cascavel – das pessoas mais pobres é retirado o
O senhor é conhecido por sua atuação vo- direito de competir com igualdade. De
Paraná, é formado em direito pela luntária em prol de pessoas e bairros ca- forma prática, suas oportunidades são
Unooeste de Presidente Prudente, rentes. Quais motivos o inspiram? restringidas, em todas as áreas, mas
São Paulo. Rodrigo Germano Ulze- principalmente na educação. A escola
fer tem despontado, quase de for- Os mesmos que me motivaram a es- pública, de modo geral, é um fiasco: os
ma involuntária no cenário político colher o Direito por formação. Sempre professores são mal remunerados, o
gaúcho. Suas ações, principalmente me incomodou muito a desigualdade conteúdo é fraco e, propositalmente,
na questão social, ganham corpo a social. Não sou de uma família abasta- desinteressante, em relação à escola
da, mas também nunca tive maiores di- particular onde os alunos são prepa-
cada dia. Não a toa recebeu o apeli-
ficuldades. Meu pai exerceu a medicina rados desde tenra idade a serem aque-
do de “Robin Hood porto-alegrense”, les que ocuparão o topo da pirâmide.
por 35 anos, e a forma humana e soli-
o qual aceitou de bate pronto. dária em que atendia as pessoas. Com Nossa sociedade continuará caótica
certeza, serviu-me de exemplo. Acredi- enquanto não corrigirmos estas falhas
A revista Em Evidência entrevistou to também que a forte influência cristã históricas, manchas escandalosas no
este jovem advogado para desco- na formação de meu caráter, através de chamado “tecido social”.
FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR

Com a esposa e colega de trabalho Dra. Cintia Eckert Ulzefer e os filhos Frederico e Rodrigo

Fotos: Acervo Pessoal
EM EVIDÊNCIA CAUSA MUNICIPALISTA
Recebido pelo presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Rodrigo Germano e o presidente da Famurs e prefeito de
Palmeira das Missões, Eduardo Russomano
E de que forma essa correção poderia ser que não ia mais esperar que as coisas se chos tinham perdido nos planos econô-
feita? ajustassem por si. Comecei uma série de micos dos anos 90 – Planos Bresser 87,
ações para ajudar a trazer mais justiça a Plano Verão 89, Planos Collor I -1990 e
Não sou ingênuo para afirmar que al- todos e procurando fazer com que isso Collor II -1991. Foram milhares de reais
gum dia conseguiremos eliminar de vez inspirasse a outros colegas a fazer a di- e milhares de pessoas que puderam rea-
a desigualdade social. Isso seria utópico ferença. ver o que lhe era assegurado por direito.
demais. Porém nossa desigualdade ul- Fiz isso praticamente sozinho. Este é
trapassa todos os níveis do ponderável. Até que ponto a formação jurídica é útil um exemplo de que a justiça pode con-
Infelizmente, a classe dominante ainda para o senhor neste processo? ceder a uma só pessoa a capacidade de
não se apercebeu que ela também está influenciar positivamente na vida de
inserida nesta realidade, sendo, aliás, a Eu acredito no poder da justiça: a espa- centenas de outras, pois jamais poderia
mais responsável por isso. No entanto, da da justiça será sempre a arma mais realizar tal empreitada se eu não tivesse
em algum ponto deste processo, tam- eficaz na luta por uma sociedade mais a formação acadêmica.
bém será vítima de sua própria ambi- justa e igualitária. Àqueles que não con-
ção, ou melhor, já está sendo. Se hoje cordam com isso é porque estão dema- O senhor também desenvolve ações so-
vivemos em cidades em que milhares siadamente inseridos no caos para en- lidárias em vários bairros chamando a
estão nas ruas, ocupando praças públi- xergar com clareza. Existem as nações atenção de partidos e lideranças políticas.
cas, sem a mínima condição humana que se inspiram nos princípios mais Em sua opinião, a política pode ser um fa-
de sobrevivência, de quem é a culpa? nobres do direito e conseguem desen- tor agregador neste processo de diminuir
Até quando construiremos shoppings volvimento humano a ponto de torna- as desigualdades sociais?
centers para virar à cara para esta re- rem-se razoavelmente bem sucedidas.
alidade? Quantas grades teremos que Então, o poder está no conhecimento e Com certeza! Se a justiça é a espada
colocar em nossas janelas? Vale real- na atitude. Por esta razão, me sinto um para diminuir a desigualdades sociais,
mente a pena viver desta forma por não profissional especialmente identificado a política é o campo de batalha mais
querer se comprometer com a causa? com a causa humanista que o direito importante nesta guerra. Comumen-
Se há muitos problemas, também há carrega em seu âmago. Só para ser ter te ouço falar sobre o teatro da política.
muito que pode ser feito. Quando de- um exemplo, assim que retornei para o Acho uma enorme besteira, pois a polí-
cidi morar em Porto Alegre, cidade que Rio Grande do Sul, retomei meu projeto tica influencia diretamente na vida das
sempre fui apaixonado, decidi também de buscar valores que milhares de gaú- pessoas. Estamos falando de pessoas e

vidas reais... Devemos ter a consciência a empresa. Não há nenhuma outra con-
de que existem danos históricos que trapartida destas empresas em relação Rodrigo Germano Ulzefer
precisam ser reparados urgentemente. aos profissionais. Não é garantido ne-
A notícia boa é que sabemos que é pos- nhum suporte social e nem vínculo tra-
defende profundas
sível aprovar mudanças profundas. Esta balhista algum. Sabe-se, na prática, que transformações no
é a oportunidade singular que a verda- são necessárias mais de 16 horas de tra-
deira democracia pode proporcionar à balho diário para que haja alguma com- transporte coletivo, mas
sociedade. Nossa nação tem sido extre-
mamente egoísta e relapsa com a parte
pensação financeira. É praticamente
uma escravidão institucionalizada. Meu
todas elas passam pela
que a sustenta de fato. Imagine se hoje, escritório está realizando uma pesquisa manutenção dos 3.600
todos os carentes não saíssem de casa. constante em relação a estes profissio-
Resolvessem, de uma hora para outra nais. O nível de insatisfação é altíssimo.
cobradores de ônibus. Em
que não fariam mais nada... Considero- Tenho certeza que aliando o meu co- último caso, suas funções
-me muito identificado com as lutas dos nhecimento jurídico à atuação política
desfavorecidos. poderemos fazer muitas mudanças nes- poderão ser adequadas,
Que exemplo o senhor pode dar sobre esta
ta realidade em um tempo muito menor
do que se fossemos percorrer o caminho
mas com a preservação de
causa? natural dos tribunais. Por isso, olho para empregos e direitos
a política como uma possibilidade real
Um exemplo atual: o caso dos profis- de mudar a vida de muito mais gente
sionais motoristas de aplicativos. Exis- em um espaço menor de tempo. existe monopólio, uma vez que a ope-
te atualmente cerca de um milhão de ração é realizada por 28 empresas pri-
motoristas de transporte individual por O senhor atuou anos em Curitiba, con- vadas e gerenciada pela URBS (Urbani-
aplicativos no país, segundo estimati- siderada umas das melhores capitais do zação de Curitiba S/A), e caracteriza-se
vas das próprias empresas. Depois de país para se viver. Porto Alegre poderia se por ser uma operação apenas através de
prestado o serviço, parte do preço pago inspirar, nesta cidade, que é exemplo no ônibus, num sistema “Tronco-Alimen-
pelo consumidor pelas corridas fica com Brasil? tador”, contando com 465 linhas urba-
nas e metropolitanas, perfazendo um
Inicialmente, quero dizer que não con- total de quase 24 mil viagens ao dia. Se
Foto: Acervo Pessoal
cordo com a forma que a atual gestão funcional lá, pode funcionar aqui. Outro
lida com os problemas de Porto Alegre. aspecto é que devemos implementar
Isto sendo generosamente analítico. O urgentemente é a tarifa única. Enfim,
que existe é uma enorme omissão com este é apenas um dos exemplos das mu-
a população, uma falta absurda de au- danças pelas quais pretendo trabalhar
tocrítica e um despreparo enorme em para as pessoas da minha capital.
lidar com as diferenças politicas. Tomo
como exemplo a questão do transpor- Porque o senhor pensa em ingressar na
te público. Milhares de pessoas que vida pública?
precisam ir e vir de longas distâncias
diariamente, não usufruem de um mí- Inicialmente porque tem sido pratica-
nimo de infraestrutura e segurança em mente uma exigência de meus amigos
nossos ônibus. O transporte coletivo é e de meus clientes. A política é uma
muito importante na rotina de um tra- ferramenta extremamente importante
balhador, pois é geralmente quando co- para a manutenção de um estado real-
meça seu dia que tem que passar pelas mente democrático de direito. Quem
mazelas e a verdadeira desgraça que é tenta desacreditá-la são as pessoas mal
enfrentar todo o processo de algo que intencionadas. Por isso, estimulo a par-
deveria ser tão simples. ticipação de todos os meus conhecidos
no cenário político. É dever de todo o
Em Curitiba as paradas de ônibus são cidadão participar, se informando e
bem iluminadas e seguras. As linhas são participando constantemente sobre as
cuidadosamente planejadas para ha- coisas que estão acontecendo no âmbi-
ADMIRAÇÃO RECÍPROCA ver o mínimo de espera. Além disso, as to público de sua comunidade. Só assim,
Com o deputado estadual e frotas são regularmente trocadas o que coletivamente, teremos uma democra-
ex-vice-prefeito de Porto Alegre, garante o sucesso da denominada Rede cia mais saudável e, consequentemente,
Sebastião Melo Integrada de Transportes (RIT). Não uma sociedade mais igualitária.

FLASH | RODRIGO GERMANO ULZEFER
RODRIGO GERMANO
ULZEFER EM EVIDÊNCIA
Confira mais imagens de Rodrigo Germano Ulzefer com algumas figuras
do meio político
Paulo Batimanza
Fotos: Acervo Pessoal
PEDRO SIMON JOSÉ FOGAÇA

Jantando com o ex-governador Com o ex-prefeito de Porto
e ex-senador pelo Rio Grande Alegre e ex-deputado
do Sul estadual pelo MDB
ALEXANDRE GARCIA
Almoçando com o comentarista político da Rede
Globo na capital Paulista
BRAÇO DIREITO CELSO BERNARDI

Com o melhor amigo e parceiro político, Juliano Gomes Rodrigo Germano Ulzefer pelo presidente estadual do
Progressistas

FAMURS
NOVAS PORTAS PARA A

TECNOLOGIA
Visitas do coordenador institucional da Famurs, Márcio Espindola, analisam
as diferentes metodologias dos consórcios da região sul do Brasil
Paulo Batimanza
A brir as portas da Famurs

para a modernidade de
gestão e para a tecnologia.
Esse é um dos objetivos do
atual Presidente da Famurs e Prefeito
de Palmeira das Missões, Dudu Freire.
desburocratização dos processos das
Prefeituras do Rio Grande do Sul.
Nos últimos dias, Márcio Espindola, re-

alizou visitas de trabalho no Consórcio
Público do Extremo Sul, no CISVALE
Famurs, Dudu Freire, e do Coordena-
dor José Scorsatto, buscamos melhorar
e afinar a relação da Famurs com os
Consórcios Regionais. Por isso, tenho
feito uma série de visitas ao interior do
Rio Grande do Sul com o objetivo de vi-
E com esta missão, o Coordenador Ins- (CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE sitar os Consórcios Regionais e obser-
titucional da Famurs, Márcio Espindo- SERVIÇOS DO VALE DO RIO PARDO), var atentamente os cases de cada Con-
la, que possui um perfil empreendedor, no CIRC e em entidades de Santa Cata- sórcio. O objetivo da Famurs sempre
inquieto e focado na eficiência de ges- rina, como a Fecam, Federação Catari- esteve fortemente ligado às grandes
tão, realizou nas últimas semanas di- nense de Municípios e no CinCatarina, lutas políticas às bandeiras municipa-
versas visitas institucionais com o foco que é o Consórcio Interfederativo de listas. Somos reconhecidos em todo o
na busca de cases e ferramentas que Santa Catarina e o Ciga de Tecnologia. Brasil por nossas lutas. Mas, a entidade
possibilitem a troca de experiências também se preocupa com questões de
para o aperfeiçoamento das gestões na “Dentro desta ideia do Presidente da disrupção do processo burocrático das
PARCERIA À VISTA
Da esquerda: Coordenador Executivo do Consórcio, Daizon Stoquetti; Superintendente Institucional FAMURS,
Márcio Espindola; Presidente da AZONASUL, Prefeito de Capão do Leão, Mauro Nolasco; Coordenador Executivo
da Azonasul, Henrique Feijó

prefeituras e com a questão da eficiên- consórcios organizados aqui no Esta-
cia e a efetividade de alguns modelos do. Os Prefeitos podem ter a tranqui-
de gestão que podemos implementar lidade para cuidar também da política.
em diversas Prefeituras do Rio Grande Ou seja, uma licitação que é feita pelo
do Sul” afirma Marcio Consórcio, ela passa por um contro-
le extremamente eficiente, não tendo
O Coordenador Institucional da Fa- nenhuma empresa qualquer tipo de
murs, Márcio Espindola, destaca o influência nesta licitação. Quando é
trabalho desenvolvido no CISVALE. elaborado um edital, são secretários
“Estive no Consórcio, em Santa Cruz de mais de 30 municípios, o que gera
do Sul e fiquei encantado com o que toda uma tranquilidade para os pre-
vi por lá. Além da sede que está mui- feitos que pertencem ao Consórcio”,
to bem construída, possibilitando o afirma o Coordenador Geral, Márcio
desenvolvimento de um grande tra- Espindola. A partir de 2009, o Consór-
balho, o CISVALE, hoje é considerado cio migrou para uma Associação Pú-
um grande modelo de atendimento na blica de Direito Público, denominada
área da saúde. A coordenadora executi- Consórcio Intermunicipal Centro do
va da entidade, Lea Vargas, de 42 anos, Estado, criando uma ótima ferramenta
é uma enfermeira que cuida muito de auxílio às administrações munici-
bem da gestão dos Prefeitos da região, pais na resolução de seus problemas
garantindo toda a tranquilidade para diários, bem como na criação de pro-
os gestores locais”, afirma Márcio. O jetos e captação de recursos em todas
CISVALE constitui-se em consórcio do as áreas da gestão. O Consórcio presta
tipo multifuncional através da consti- serviços na área da saúde, fazendo os
tuição de Consórcio Público de Direito CIRC agendamentos, organizando, assim, o
Público da espécie Associação Pública, Superintendente Institucional fluxo de atendimento na média e alta
integrante da administração indireta FAMURS, Márcio Espindola e complexidade.
de todos os entes Consorciados. Tem Coordenador Executivo do
por objetivo representar o conjunto Consórcio, Jorge Luiz Cremonese Espindola também esteve em Santa Ca-
dos Municípios que o integram em as- tarina e realizou visitas de trabalho na
suntos de interesse comum, perante os mais de 20 municípios dos muni- Fecam, Federação Catarinense de Mu-
quaisquer outras entidades públicas cípios que integram a Associação dos nicípios e no CinCatarina, que é o Con-
ou privadas, especialmente perante as Municípios da Zona Sul do Estado. sórcio Interfederativo de Santa Catari-
demais esferas constitucionais de go- “O Consórcio Público do Extremo Sul na. “Temos que ultrapassar o olhar do
verno. Formulando diretrizes e viabi- possui uma equipe muito eficiente na bairrismo. Foi isso que eu observei em
lizando a gestão associada de projetos geração de licitações e editais para os Santa Catarina. O Consórcio dos Muni-
e programas de desenvolvimento rural, municípios da Zona Sul, são diversos cípios de Santa Catarina é um grande
urbano e socioeconômico integrados modelos que podem ser aplicados em exemplo na questão da tecnologia. Eles
nas áreas da saúde, educação, trabalho diversos Consórcios, é um Consórcio desenvolvem programas que podem
e ação social, habitação, agricultura, que gera muita economia para os mu- ser aplicados para as prefeituras do RS
indústria, comércio, turismo, abaste- nicípios. Todas as contratações, por buscarem economia, e uma disrupção
cimento, transporte, comunicação, se- exemplo, na área da saúde para aten- nos processos internos das prefeituras,
gurança pública com cidadania, meio der a baixa complexidade dos municí- ou seja, um trabalho, onde a tecnologia
ambiente, infraestrutura, saneamento, pios, é feita por chamamento público, seja uma ferramenta que possibilite o
sistema viário, mobilidade urbana, em- através do Consórcio. Como o caso da crescimento da gestão dos Prefeitos
prego, assistência social, e outros de contratação de clínico geral, obstetra e
maior complexidade que aumentem a pediatra”, destaca Márcio. O Coordenador da Famurs revela que
resolutividade das ações e serviços nos irá buscar cases de sucesso que podem
municípios do Consórcio. Márcio Espindola também destaca a ser implementados, como ocorre neste
visita técnica que realizou no Consór- momento no Espírito Santo. “Há um
O Coordenador Institucional da Fa- cio Circ, em Santa Maria e observa a grande projeto neste Estado no qual a
murs, Márcio Espindola, também vi- grande organização de um dos consór- Receita Federal ajuda na construção da
sitou o Consórcio Público do Extremo cios com mais tempo de organização gestão das prefeituras, pelo fato de de-
Sul, e revela o bom desempenho na aqui no Estado, “É um grande traba- senvolver um programa de qualificação
busca por agilidade na concretização lho realizado pelo coordenador, Jorge e treinamento com os Secretários Mu-
de editais e licitações promovidos para Luiz Cremonese, um dos primeiros nicipais da Fazenda”, afirma Márcio.

AMCENTRO
“TEMOS MUNICÍPIOS QUE,

REALMENTE, PRECISAM DEIXAR
UM POUCO A POLÍTICA DE LADO
E TRABALHAR A GESTÃO”
Paulo Salerno, presidente da AMcentro e prefeito de Restinga Seca
Alessandra Machado
Em relação aos consórcios, está acon- nal. Em pouco tempo, passamos a ter é importantíssimo, porque trata da
tecendo uma maior interatividade e até o primeiro ambulatório das doenças questão do pacto federativo, que é a
a fusão em alguns casos. Como o se- crônicas, logo depois, o segundo am- essência da federação brasileira. Os
nhor analisa essa tendência? bulatório que trata das questões de recursos devem ir para os municí-
cardiologia e agora, este anúncio é pios, para depois atender o Estado e
Na verdade, podemos chamar isso de fundamental. Esses 36,6 milhões são a União, porque é no município que
uma intercorporação entre os con- de grande importância para que pos- as pessoas vivem, então esse é o pa-
sórcios. Os consórcios começam a se samos obter a primeira parte de equi- pel da nossa luta municipalista, seja
aglutinar de uma maneira cooperati- pamentos do Hospital e, quem sabe, da AMCentro, seja da FAMURS ou da
vista. Para que, desta forma, possam para o ano de 2020 termos as primei- CNM, que são órgãos das instâncias
ter mais facilidade nas negociações, ras internações. Isso vai desafogar de representação. Porém, dentro des-
obter condições de barganhar mais, muitas questões, principalmente na te pacote tem a previsão da extinção
conseguirem melhores preços e gas- área da cardiologia, que é hoje um de municípios, a qual não concorda-
tar menos dinheiro público, seja na grande gargalo da região. Prioriza- mos. O que precisamos fazer é não
aquisição de equipamentos, medica- mos 3 três áreas: cardiologia, trau- termos novos municípios, mas for-
mentos e de serviços em geral. Isso matologia e neurologia. Desta forma, talecermos os que já existem, é isso
acontece em todas as regiões. Na o Hospital atuará como referência, que necessita ser discutido. Acredi-
nossa região, a AMcentro e o consór- junto ao Hospital Universitário, para to que essa questão da extinção de
cio Circ, têm uma relação próxima. região central do estado, porque, municípios não seja executada, mas
Reunimos-nos nas mesmas datas, os atualmente, o Hospital universitário precisamos ficar atentos. É impor-
prefeitos que fazem parte de uma as- se encontra sobrecarregado. O am- tante que seja discutido o pacto fe-
sociação são membros do consórcio bulatório de cardiologia, que conse- derativo, porém, é preciso preservar
também, assim como, as próprias câ- guimos junto ao governo do estado e os entes municipalistas e fortalecer
maras temáticas. Desde que os con- instituto de cardiologia, vem facili- os municípios, por menores que seja.
sórcios se tornaram multifinalitários, tando os atendimentos nas primeiras Neste sentido, deve prevalecer o in-
houve uma grande avanço neste sen- consultas de cardiologia, e agora, não tuito de que os municípios que não
tido. temos dúvida que, abrindo definiti- estão organizados como deveriam, se
vamente, o Hospital para internações alertem, reestudem suas plantas de
No dia 05 de dezembro foi aprovada a teremos um avanço ainda maior. valor, façam uma reorganização dos
obtenção uma verba de 36,6 milhões seus quadros, possam, de uma ma-
ao Hospital Regional em santa Maria. Recentemente houve uma mobilização neira consciente, gestores e popula-
Como o senhor analisa o papel da As- da FAMURS e da CNM em Porto Ale- ção, fazer com que se caminhe para
sociação e do Consórcio nessa impor- gre, para discutir a PEC 188/ 2019 que uma melhor organização municipal,
tante vitória para região? visa à diminuição de municípios. O se- porque temos municípios que, real-
nhor, que já foi presidente do Consór- mente, precisam deixar um pouco a
Trabalhamos muito para que as ques- cio e atualmente, preside a Associação, política de lado e trabalhar a gestão.
tões que envolvem o Hospital Regio- como analisa essa situação?
nal fossem encaminhadas no decor- À quais fatores o senhor atribui o re-
rer deste mandato. Em 2017, quando Vemos que o projeto “Mais Bra- conhecimento dos seus colegas prefei-
assumimos o mandato, não tínhamos sil e Menos Brasília” e todo pacote tos, que lhe confiaram a presidência da
nada funcionando no Hospital Regio- apresentado pelo Governo Federal AMCentro?

Foto: Galileu Oldenburg
Acho que foi uma questão de cons- compartilhada de medicamentos e em dato com o sentimento de dever cum-
trução conjunta, não só do prefeito, outras questões que estão sendo en- prido, e espero que nossos colegas
da minha figura, mas uma construção caminhadas, na representatividade, prefeitos, que vão dar seguimento, em
coletiva entre todos os prefeitos. Te- na participação enquanto consórcio e, janeiro de 2020, possam continuar fa-
mos hoje um grande diálogo, ficamos a partir disso, o reconhecimento para zendo este trabalho sério, com muita
dois anos na presidência do CIRC, poder presidir a parte política, que é a retidão, respeito e engajamento pela
tivemos vários avanços na compra AMCentro, em 2019. Encerro o man- causa municipalista.

AMSERRA
"A REGIÃO DAS HORTÊNSIAS,

PELO MINISTÉRIO DO
TURISMO, É CONSIDERADA A
TERCEIRA MAIS DESEJADA POR
QUEM VISITA O BRASIL"
Daniel Ruckert, presidente da AMSERRA e prefeito de Picada Café
Alessandra Machado
O senhor é presidente de umas das as- reiterando novamente o aporte de
“
sociações mais recentes do RS? Quais recursos destinados pelo Governo do
motivos nortearam a criação da mes- Estado para regiões que aumentam o
ma? fluxo de pessoas e consequentemen-
te os atendimentos em saúde em al- Os prefeitos fazem o pleito
Nortearam a criação da entidade ob- tas temporadas. Os prefeitos fazem para que os municípios
jetivando um melhor e mais ordena- o pleito para que os municípios re-
do desenvolvimento dos municípios cebam algum aporte na temporada recebam algum aporte na
da região, dentro de um plano har- de inverno, quando o número de vi-
mônico e respeitando a identidade sitantes, na maioria das cidades que
temporada de inverno,
sócio-econômico-cultural das co- compõem a Amsserra, aumenta con- quando o número de
munidades, como também, o efeti- sideravelmente. Segundo Arita, não
vo estabelecimento da cooperação será possível este repasse para o ano visitantes, na maioria das
técnico-administrativa, no plano de que vem, já que não há previsão or- cidades que compõem
convivência intermunicipal. Ainda, çamentária, mas que sua equipe rea-
entre ela e os diferentes órgãos das lizará um estudo, para viabilizar esse a Amsserra, aumenta
administrações Estadual e Federal, aporte financeiro para 2021.
atuando de forma descentralizada,
consideravelmente
em condições de poder planificar em Em relação a estradas, as solicitações
perfeita solidariedade e beneficiar são encaminhadas ao Daer, sendo que está em obras; viabilização da obra
por igual aos municípios unidos des- os prefeitos também se reuniram com para a terceira pistada RS 020 que liga
ta forma. representantes do órgão para refor- a cidade a Taquara a São Francisco de
çar os pedidos, que são: finalização Paula; em Cambará, estrada de liga-
Atualmente quais as principais reivin- do asfaltamento entre Santa Maria do ção ao Parque Aparados da Serra e a
dicações em comum aos integrantes e Herval e Gramado, assunto antigo tra- Santa Catarina.
de que modo vocês tem atuado? tado em várias reuniões da entidade;
o retorno do DAER quanto a regulari- Em relação à Segurança, a reivindica-
As principais reivindicações dos mu- zação do convenio entre a Prefeitura ção é a mesma da maioria dos muni-
nicípios que integram a Amserra são de Nova Petrópolis e DAER, referente cípios do Estado: um maior efetivo de
em questões de saúde, segurança e a medidas da extensão do trecho a ser policiais. Para tanto os prefeitos da
estradas. Nas reuniões mensais da pavimento na Rua dos Imigrantes, na Amserra já se reuniram com o Secre-
entidade são levantados os assuntos Linha Olinda e, também a retorno do tário de Estado da Segurança Pública
e definido a melhor forma de alcançar pedido de cedência da área do DAER, Randolfo Vieira Junior.
os objetivos. na divisa com Gramado, para viabili-
zar um parque infantil e academia ao O setor turístico é um expoente comum
Em setembro passado, por exemplo, ar livre; municipalização RS 865, no aos integrantes da Amserra. Como o
alguns prefeitos da Amserra partici- trecho que liga Picada Café a Ivoti, senhor analisa este setor em nosso es-
param de audiência com a Secretária também uma reinvindicação antiga; tado e o que poderia ser feito para in-
de Estado da Saúde Arita Bergmann, pedido de asfaltamento da RS 020, que crementar?

Foto: Secom/Amserra
“
A Famurs tem sido um
importante parceiro
dos municípios tanto na
defesa dos interesses
municipalistas como no
auxílio junto a demandas
internas através de cursos e
capacitações. São parcerias
que fazem com que os
gestores tenham mais
segurança na condução de
seus municípios
Sem dúvida nenhuma, a construção mais desejada por quem visita o Bra- a causa municipalista?
do Aeroporto das Hortênsias, de- sil, por isto trabalhamos junto para
manda regional antiga e, que agora, cada vez mais melhorarmos os nos- A Famurs tem sido um importan-
o Prefeito de Canela Constantino sos municípios para oferecermos as te parceiro dos municípios tanto na
Orsolin conseguiu junto a Secretaria melhores condições de hospedagem defesa dos interesses municipalistas
Nacional da Aviação Civil a devida e, sempre cuidando, principalmente como no auxílio junto a demandas
Carta de Outorga, assim poderemos para a infraestrutura e aquela urba- internas através de cursos e capaci-
dar andamento a esta reivindicação, nização que só a região possui. tações. São parcerias que fazem com
principalmente em prol do turismo. A que os gestores tenham mais segu-
Região da Hortênsias, pelo Ministério Como o senhor analisa a atuação da rança na condução de seus municí-
do Turismo, é considerada a terceira atual diretoria da Famurs em relação pios.

ELEIÇOES 2020
“EM UM MOMENTO TÃO SINGULAR

E DE TANTA INCERTEZA EM NOSSA
POLÍTICA, PESQUISAR NUNCA FOI
TÃO NECESSÁRIO”
Ademir Hahn Lisboa, diretor executivo da empresa A. Tal Pesquisas
Alessandra Machado
H
á pouco menos de tos anteriores, ampliamos para vinte vencedoras ao final. Mas isso, não é
um ano das próximas e dois municípios. De lá para cá, a uma regra e sim uma exceção. Dentro
eleições municipais, já cada eleição, amplia-se o universo de deste raciocínio, a pesquisa aponta,
municípios atendidos e hoje a soma por exemplo, que está na hora de “ti-
é possível perceber os chega a 280 cidades entre os estados rar o pé do acelerador”, manter a ve-
primeiros movimentos no tabulei- do Rio Grande do Sul, Santa Catarina locidade, aumentar o ritmo, ou ainda,
ro político rio-grandense. A nova e Paraná. literalmente esperar que um “mila-
constituição dos eleitos em nos- gre” aconteça.
sas cidades, em 2020, interessa Quem são, atualmente, os principais
à deputados federais, estaduais clientes da A. Tal? O princípio de tudo, no entanto, é sa-
ber antecipadamente se o candidato
e membros do executivo estadual,
Prioritariamente nossos clientes tem potencial de voto para “chegar”.
pois é inegável que eles farão a di- são prefeituras, que, periodicamen- A partir daí, é acompanhar a curva dos
ferença em 2022. A diferença ente realizam pesquisas de avaliação candidatos, se está mantendo-se, su-
tre a vitória e a derrota nas urnas, administrativa e pré-candidatos às bindo ou descendo. Em qualquer des-
pode estar na preparação para a eleições municipais. Possuímos tam- tes casos avalia-se os passos seguintes.
campanha e, com certeza a pes- bém clientes na área de mercado com
quisa política é um dos itens mais pesquisas estruturadas no sentido de A pesquisa deve ser feita apenas em
medir o nível de preferência do con- ano eleitoral?
valiosos neste sentido. A revista
sumidor no segmento e os pontos
Em evidência entrevistou Ademir positivos e negativos do estabeleci- A pesquisa é uma ferramenta im-
Hahn Lisboa, que há 30 anos atua mento. portante não só para se eleger, mas
na área. Exclusivamente, o em- também para proporcionar uma boa
presário nos deu algumas pistas Qual a importância de se realizar a gestão. Prefeitos bem sucedidos enten-
de como deve ser o pleito em 2020 pesquisa para uma candidatura polí- dem que administrar um município é
entre outras coisas, Confira a se- tica? uma ação coletiva que deve contar com
a participação popular. Então muitos
guir Primeiramente, nos tempos atuais, nos procuram para pesquisas periódi-
é difícil que a definição de uma can- cas, avaliando os seus governos. Desta
Como foi o início de suas atividades? didatura aconteça sem pesquisa ou forma eles têm mais chance de acer-
Iniciamos em 1992 com um projeto pesquisas prévias. São raros os que tar e, por conseqüência, garantir uma
piloto atuando em cinco municípios vão no “escuro”, muitos candidatos futura reeleição ou sucessão. Nessas
da região do Alto Uruguai Gaúcho. já se endividaram “atirando no escu- pesquisas, avalia-se a administração
Tínhamos a necessidade de confir- ro”, e uma pesquisa bem feita é um como um todo e definem-se as deman-
mar nas urnas o trabalho de campo. diagnóstico que evita que se come- das, inclusive por bairros e regiões do
Ao final, tivemos a grata satisfação tam exageros, “se está muito bem”, interior.
de confirmar os resultados nos cin- se gasta menos, se está mal, menos
co municípios. Nesta ocasião, nossos ainda. E como o senhor analisa o papel das
custos foram superiores que a receita. redes sociais no processo eletivo?
Ao longo da nossa história, já ocorreu
A partir de 1996, de posse dos acer- de candidaturas fracas tornarem-se Não há como negar que as redes so-

Foto: Galileu Oldenburg
CONFIANÇA
“Não garantimos eleições de ninguém, mas, se errarmos o resultado, devolvemos o dinheiro das pesquisas a nós
confiadas"
ciais exerceram e exercerão prota- municípios, jamais usamos a mesma pesquise, se não confiar no resultado,
gonismo, tanto na última, quanto fórmula, uma vez que cada localidade contrate outra empresa a fim de con-
nas próximas eleições. Entretanto, é vive sua realidade. Acredito que este firmar os dados. Tem muita gente séria
necessária muita coordenação, sen- procedimento é um dos mais valio- neste ramo, outros nem tanto. É como
sibilidade e inteligência nas suas sos em nossa trajetória bem sucedida time de futebol, nem todos são cra-
edições. Neste caso, não basta com- nestes anos. ques. Se já trabalha com outra empresa
parar a última eleição para Presi- de pesquisa que nunca te decepcionou,
dente da República, já que era uma O que você diria àqueles políticos que continue com ela. Antes de tudo, é pre-
situação de momento, como sempre, estão prestes a concorrer em 2020? ciso confiar. Política envolve paixão e
cada caso é um caso. Há mais nuan- dinheiro, a primeira passa, a segunda
ces neste processo, entendemos que Em um momento tão singular e de tan- vai e não volta mais. Não garantimos
cada cidade tem suas peculiaridades ta incerteza em nossa política, pesqui- eleições de ninguém, mas, se errarmos
e, consequentemente, cada momen- sar nunca foi tão necessário. Então o os resultados, devolvemos o dinheiro
to. Por isso, apesar de atender 280 recado que deixo é basicamente este: das pesquisas a nós confiadas.

OPINIÃO | AMFRO
OS 50 ANOS DA
AMFRO E SUA
IMPORTÂNCIA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
FRONTEIRA OESTE
Q
Eduardo Bonotto
Presidente da Amfro e prefeito de São Borja
ualquer criança que esta relação tão desigual que temos

olhe para o mapa do Rio tido com o resto do estado.
Grande, rapidamen-
te irá perceber que os A nossa imensa contribuição agrope-
maiores municípios estão localiza- cuária que, literalmente, nutre o res-
dos justamente na Fronteira Oeste. to do RS, bem como todas as contri-
Muito embora tal tamanho não se buições citadas anteriormente, tem
traduza, necessariamente, e no nível sido, governo após governo tratadas
de desenvolvimento econômico, ele com desdém e até certa indiferença.
não é menor quanto à nossa impor-
tância no cenário político, histórico e Nossos gestores e empresários têm
agropecuário do estado. realizado verdadeiros milagres para
não deixar que nossa economia sofra
Foi desta parte do estado que saíram as mesmas injustiças que o setor pú-
os principais nomes de nossa polí- blico é vitima constante.
tica. Também é aqui, onde habita o
DNA do genoma gaúcho. Não apenas Como presidente da entidade, quero
em nossas paisagens, como no sota- aproveitar esta oportunidade, não
que e no jeito de ser, quem quiser en- apenas para comemorar, mas tam-
contrar um povo que remeta ao espí- bém para chamar atenção à triste
rito aguerrido dos pampas é melhor realidade. Sei que posso contar com
que venha para estas bandas. Nossas todos os prefeitos e bem como com
origens, forjadas com a mescla, tupi- importantes aliadas, como o caso do
-guarani, castelhana e portuguesa é senador Heinze, tão identificado com
a mais perfeita tradução do que é ser nossa região e também com a situa-
gaúcho. ção dos produtores de arroz que aqui
se encontram em sua maioria.
Da Alegrete cantada em versos à São
Borja de Getúlio, a fronteira oeste é a Acredito que este meio século será
maior referência tradicionalista Rio- um marco, um novo início e uma re-
-grandense. Portanto, saíram daqui viravolta nesta relação unilateral. Di-
as raízes que hoje são tão valorizadas minuiremos a distância física através
em discursos que abordam e lou- de nossa voz equalizada, baseada em
vam as virtudes que permitiram não uma nova postura, mais atenta, uni-
nos tornarmos escravos, como nosso da e articulada. Acredito que nesta
hino avisa. mudança, principalmente por ver em
meus colegas de associação o mesmo
Nos 50 anos da Amfro, vamos promo- desejo e a mesma inquietude tão ne-
ver quatro encontros que discutam cessária quanto inspiradora.

OPINIÃO | AMUCSER/CONDESUS
UMA NOVA FORMA DE

GOVERNAR
VALÉRIO MARCON
J á diz o ditado que as crises
sempre trazem consigo tam-
bém oportunidades em inovar
e assim, consequentemente, re-
verter os antagonismos. Com os mu-
nicípios gaúchos, não é diferente. A
ram e fortalecem politicamente. Seja
para defender uma causa ou mesmo
pressionar um deputado em torno de
uma questão ou demanda regional. A
associação possui atrás dela milha-
res de eleitores, os quais são os ci-
Presidente da Amucser e prefeito de Ipê
maioria de nossas cidades é composta dadãos unidos aos seus prefeitos em
por pequenas comunidades, que não torno do mesmo interesse. Baseada
chegam a cinco mil habitantes, alia- na legítima ideia de um galho é fácil
-se a isso a frágil economia de um país quebrar, mas um fecho se torna mui-
ainda em construção e as restrições ta mais resistente a pressão externa,
impostas ao poder público municipal as associações se aprimoram e evo-
e temos a equação perfeita para ocor- luem a cada ano. Basta acompanhar a
rer o êxodo em agenda de nossa
“
massa de nossos entidade-mor
jovens, que são, aqui no estado,
de fato, nossa a Famurs, que,
maior riqueza. É Seja para defender uma a cada evento,
quase unânime, causa ou mesmo pressionar conta com mais
entre os execu- participantes e
tivos municipais um deputado em torno de discute temas
que, para concor- cada vez mais
rer a uma eleição
uma questão ou demanda importantes a
e posteriormente regional. A associação pauta municipa-
assumir o cargo lista.
de prefeito, exi- possui atrás dela milhares
ge antes de tudo de eleitores, os quais são os Já os consórcios,
muita coragem são indispen-
e uma pitada de cidadãos unidos aos seus sáveis para os
loucura também. prefeitos conse-
Neste cenário de-
prefeitos em torno do mesmo guirem melhores
solador, é que se interesse tratativas para a
pode vislumbrar aquisição de pro-
a importância das dutos e serviços.
associações municipalistas e dos con- Eles são dispensáveis não apenas para
sórcios públicos. Sem eles, com certe- promover a melhoria de nossas gestão,
za, estaríamos fadados aos caos, e o através de contratações de serviços e
desenvolvimento da qualidade de vida bens de qualidade, como para honrar
seria improvável, sem o apoio político o erário público, otimizando assim, a
e técnico que estes nos proporcionam. qualidade da própria administração.
Consórcios e associações se comple- Termino, agradecendo aos meus pa-

mentam perfeitamente, nesta bata- res, que me apoiaram imensamente
lha em torno dos interesses muni- frente à Amucser, e dividindo com
cipalistas e, por isso, cada vez mais, eles, nossas conquistas, já me coloco
é possível perceber que, em vários à disposição da nova diretoria, para
lugares do estado, atuam, orquestra- que, juntos possamos, cada vez mais,
damente, em ações conjuntas. As as- melhorar a vida de nossos concida-
sociações municipalistas nos ampa- dãos. Um abraço a todos.

AMUCSER/CONDESUS
O PAPEL DO CONDESUS NO
DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO
Bruna Duarte
O Consórcio Intermunici-
Foto: Yhuri Ramos

pal de Desenvolvimento
Sustentável da Região
dos Campos de Cima da
Serra – CONDESUS CCS é o encarre-
gado da gestão do roteiro turístico
da região, bem como exerce papel
de grande relevância na realização
de licitações compartilhadas entre
os entes consorciados. No que se
refere a sua atuação na organização
de tais processos licitatórios o CON-
DESUS CCS contempla os interesses
das mais diversas áreas, dentre elas:
saúde, educação, infraestrutura, agri-
cultura, meio ambiente e o próprio
turismo. Com a execução destes pro-
cessos são beneficiados todos os mu-
nícipes da região, tendo estes suas
necessidades mais básicas supridas
através da compra de medicamentos
e fornecimento de consultas e exa-
mes médicos especializados, aquisi-
ção de veículos e derivados de pedra,
dentre outros objetos.
Nos Campos de Cima da Serra, na

parte mais alta da região nordeste do
Rio Grande do Sul, as ações do CON-
DESUS CCS, voltadas à promoção
do turismo regional, visam propor-
cionar ao viajante, experiências que
possam aguçar seus sentidos, assim
como despertar novas emoções. A
viagem contempla a valorização dos
momentos. E isto acontece de várias
maneiras, como através da observa-
ção do cantar dos pássaros; da pos-
sibilidade de acompanhar o dia-a-dia
das fazendas e dos costumes do gaú-
cho serrano; e da contemplação das
instigantes e misteriosas fendas, os
cânions, que mostram aos viajantes
que sempre há algo grandioso à nos- O Presidente do Consórcio é o Sr. Ailton de Sá Rosa, prefeito de Esmeralda
sa espera.
cípios: Bom Jesus, Cambará do Sul, Muitos Capões, Pinhal da Serra, São
Compõem atualmente o rol de en- Campestre da Serra, Esmeralda, Ipê, Francisco de Paula, São José dos Au-
tes consorciados os seguintes muni- Jaquirana, Monte Alegre dos Campos, sentes e Vacaria.

EMPRESAS
AS MULHERES À FRENTE DO
PORTAL DE ATA PÚBLICA
Iniciativa da empresa em priorizar a competência, independente do
gênero, é considerada a principal causa de lançamento de produto
exclusivo no RS
Paulo Batimanza
A vançar no sentido de
maior igualdade de gêne-
ro em nossa sociedade re-
quer mudanças profundas
no pensar e no agir, implica ampliar as
percepções que temos acerca dos luga-
organização social atual. Quando olha-
mos para o topo das hierarquias, tan-
to na esfera pública, quanto na esfera
privada, nos deparamos com números
que escancaram uma triste realidade:
segundo a Organização Internacional
direção e gerência.
No topo dos comitês executivos de

grandes empresas, em nosso país, ape-
nas 10% são mulheres elas. No caso das
Prefeituras do Estado do Rio Grande do
res, das atividades, das relações sociais do Trabalho (OTI), no mercado atual, Sul, este número é menor ainda.
e das próprias definições relacionadas a as mulheres correspondem a 43,8%
homens e mulheres. Implica, portanto, de todos os trabalhadores brasileiros. A SOLLOS
questionar, desestabilizar e redefinir Mas, no entanto, a participação vai Soluções e Inovações para Gestão em-
estruturas, valores e concepções que caindo conforme aumenta o nível hie- presa detentora do PORTAL DE ATA
servem como base e pilares da nossa rárquico. Elas são 37% dos cargos de PÚBLICA, em franca expansão no mer-
ESQUADRÃO FEMININO
De pé: Letícia Kolesny e Sarah Furtado. Sentadas: Helen Cantelli e Ana Futryk

em produtos inovadores. Neste sen-
Fotos: Dhara Bittencourt
tido, seguindo ao pé da letra o slogan

do Portal da empresa, “tudo o que as
prefeituras precisam em um só lugar”
a SOLLOS trouxe para o nosso estado,
através do Portal Ata Pública, uma fer-
ramenta que oportunizará aos gestores
fazerem a diferença para as famílias de
seus municípios, o Kit Enxoval Mãe
Gaúcha.
O KIT ENXOVAL MÃE GAÚCHA

COMO FERRAMENTA SOCIAL
O kit mãe enxoval mãe gaúcha, nas-
ceu voltado a atender os recém nas-
cidos de famílias carentes, uma ideia
que só poderia vir de mulheres que
compreendem melhor que ninguém
a importância deste momento a toda
família. Os municípios podem adqui-
KIT ENXOVAL MÃE GAÚCHA rir o KIT ENXOVAL MÃE GAÚCHA,
A iniciativa em trazer o produto inovador foi das profissionais: Helen Cantelli e através de processo licitatório, de
Ana Futryk adesão à Atas de Registro de Preços
ou através de dispensa. A equipe, do
cado gaúcho, buscando contribuir para demandas que se dirigem ao escritório. Portal de Ata Pública esta a disposi-
modificar essa desigualdade de gênero, ção para esclarecer qualquer dúvida
aposta em um time de mulheres que, “Evidentemente que, para a SOLLOS/ em relação à aquisição do Kit Enxoval
incansavelmente, fazem a empresa PORTAL, o requisito maior é a com- Mãe Gaúcha, seja para auxiliar em re-
“funcionar” priorizando a busca por petência e, para isso, independe se o lação ao cálculo da população de ges-
melhor atendimento e às necessidades profissional é homem ou mulher. A tantes do município, quanto para in-
da municipalidade. Comandando toda empresa busca investir em qualidade, dicar a forma de aquisição do mesmo,
a gestão administrativa e financeira da tanto em tecnologia, como em pesso- considerando o número de gestantes
empresa está a Diretora Administra- as, para expandir e manter a conquista e o valor dos kits.
tiva, Helen Catelli, administradora de de sua marca. Assim, cada mulher que
empresa, graduada pela Universida- trabalhou ou que trabalha na SOLLOS/ ITENS DO KIT
de Luterana do Brasil. Helen, além de PORTAL é reconhecida verdadeira- 01 Bolsa personalizada com a
toda a gestão da Sollos, busca atender mente por sua inteligência, capaci- Logomarca da Prefeitura;
de forma direta e imediata todas as dade, empenho e profissionalismo”, 01 Macacão curto tipo short;
demandas apresentadas pela munici- afirma a advogada Ana Paula Teifke 02 Conjuntos tipo pagão;
palidade e demais órgãos que compõe Futrick. 02 Gorros de moletom;
a administração pública. No jurídico, 02 Calças compridas;
a advogada Ana Paula Teifke Futryk, Pois justamente esta postura da 02 Pares de meia recém-nascido;
graduada e pós-graduada pelo Centro SOLLOS, em proporcionar igualdade 01 Conjunto de calça e casaco
Universitário Ritter dos Reis, com ex- através da oportunidade, tem se de- de moletom;
periência em Direito Administrativo, monstrado uma receita de sucesso. 01 Toalha de banho com capuz;
substancialmente no que se refere ao Agilidade em assessorar prefeitos e 02 Pares de sapatinhos
processo licitatório, busca solucionar órgãos públicos em geral, e o cresci- recém-nascido;
de forma prática e objetiva, as deman- mento continuo da receita e dos clien- 01 Cobertor de Soft
das apresentadas pela municipalidade tes formam juntamente o produto bem
e demais órgãos que compõe a admi- sucedido dessa equação. *Para fins de auferir a
nistração pública. Trata também, dos quantidade de kits que o
contratos com as empresas que se rela- INOVAÇÃO município pode adquirir é
cionam com o PORTAL e dos recursos Sabendo da necessidade de atender calculado aplicando o percentual
administrativos. Ainda, as assessoras plenamente os seus clientes, a empresa de 1% sobre a população total
Sarah Furtado e Letícia Kolesny bus- vem se inovando constantemente, não do município.
cam atender de forma célere, todas as só através dos serviços, mas também

AMILINORTE
AMLINORTE INCENTIVA E
PARTICIPA DAS FESTAS NOS
MUNICÍPIOS DO LITORAL NORTE
Usar as festividades como estratégia para unir e divulgar as demandas e
ações da região é prioridade da atual diretoria da Entidade
Rose Scherer
A o assumir a presidência,
em janeiro de 2019, da As-
sociação dos Municípios
do Litoral Norte - Amli-
norte, o prefeito de Caraá, Nei Pereira
dos Santos, informou que sua gestão
ço de 2019 uma comitiva de prefeitos
prestigiou a 16ª EXPOCACE – Exposi-
ção da Feira do Camarão e da Cebola,
no município de Tavares. Os gestores
aproveitaram a viagem para conhe-
cer um pouco mais sobre a cultura da
uma assembléia no 31º Festival In-
ternacional do Balonismo, em Torres,
onde a pauta do Turismo foi o tema
principal da discussão. A formação da
Associação do Turismo do Litoral Nor-
te – ATL Norte, uma exigência do Mi-
seria marcada pela valorização das cebola e pesca do camarão, produtos nistério do Turismo, obrigou os muni-
comunidades através das festividades que movimentam a economia local. cípios, iniciativa privada e entidades
nos municípios. E, ao longo do ano, foi civis a organizar uma agenda regional.
cumprindo sua meta. No mês de mar- Na sequência a Amlinorte promoveu Desta forma, a associação dos municí-
ESTRATÉGIA
Ao assumir a presidência, em janeiro de 2019, da Associação dos Municípios do Litoral Norte - Amlinorte, o prefeito de
Caraá, Nei Pereira dos Santos, informou que sua gestão seria marcada pela valorização das comunidades através das
festividades nos municípios

Fotos: Rose Scherer
pios vem apoiando a formação dessa
nova entidade, debatendo o assunto
entre os prefeitos e secretários muni-
cipais do setor.
No mês de junho de 2019 foi a vez da

realização da Expo feira 2019, no mu-
nicípio de Capivari do Sul, um evento
tradicional na região, na área do agro-
negócio. Em Julho de 2019, a Amli-
norte prestigiou a abertura oficial da
17ª Festa do Pescador em Arroio do
Sal. A associação também contou com
um escritório na festa, cortesia cedida
pelo município, a fim de recepcionar
convidados e estreitar laços. No mês
de julho, os prefeitos ainda presti-
giaram a 3ª Festa dos Agricultores de
Dom Pedro de Alcântara.
Seguindo a programação nos muni-

cípios, os prefeitos estiveram presen-
tes também na inauguração da Escola
Municipal de Educação Infantil Rubem
ARROIO DO SAL Brehm Justo, de Três Forquilhas. Esse
Em Julho de 2019, a Amlinorte prestigiou a abertura oficial da 17ª Festa do foi um projeto retomado pela atual ges-
Pescador em Arroio do Sal tão, que estava em andamento há cerca
de 10 anos, mas finalmente inaugurado,
beneficiando a primeira infância local.
A Fenacan 2019 – Feira Nacional da
Cana de Açúcar, de Santo Antônio da
Patrulha, foi outro ponto alto realizado
no mês de agosto de 2019.
Já no mês de setembro de 2019, os pre-

feitos foram para o município praiano
de Cidreira prestigiar a festividade da 8ª
Festa Estadual do Camarão e Frutos do
Mar. Nessa reunião os prefeitos acom-
panharam uma exposição da Federação
dos Pescadores do RS sobre um projeto
de formação de extensão dos direitos da
Pesca do Bagre, em todos os municípios
banhados por mar, rios e lagoas no Li-
toral Norte. Fazia 15 anos que esta festa
não acontecia na região.
E na esteira da retomada das festivi-

dades locais, o município de Balneário
Pinhal também está reativando a sua
5ª Feira do Mel e do Doce – Festimel,
que acontece no mês de outubro de
CIDREIRA 2019. Na ocasião, a Amlinorte tam-
Já no mês de setembro de 2019, os prefeitos foram para o município bém deverá realizar um encontro en-
praiano de Cidreira prestigiar a festividade da 8ª Festa Estadual do tre os prefeitos durante a programa-
Camarão e Frutos do Mar ção oficial.

ENTREVISTA | COIS
"JUNTOS SOMOS MAIS FORTES"

José Moacir Fabrício Dutra, prefeito de Bossoroca e presidente do COIS
Dhara Bittencourt
O “
presidente do Consór- Eu vejo o setor da saúde como mais
cio Intermunicipal de o problemático de qualquer gestão
municipal. Tão incrível quanto o des-
Saúde da Microrregião
caso da Federação e do Estado com Acredito que existe uma
de São Luiz Gonzaga
(COIS) e prefeito de Bossoroca,
esta questão prioritária, é a inversão tendência, que nasce da
na relação de responsabilidade e or-
José Moacir Fabrício Dutra, é um çamento. As prefeituras são as que adversidade, o mesmo
dos mais atuantes na região. Parti- recebem, por último, sem correção princípio cooperativo que
cipando ativamente das atividades, monetária, a menor fatia do bolo or-
não só no consórcio que preside, çamentário e, ao mesmo tempo, são faz com que, os prefeitos
os prefeitos que estão mais próximos
mas também da AMM. Saiba mais
do cidadão e, portanto estão mais a compartilhem, discutam
sobre a postura dessa liderança em
relação a questão da saúde dos mu-
par de sua realidade. Além disso, os e encontrem juntos, as
municípios estão, cada vez, mais as-
nicípios do Rio Grande sumindo encargos que lhe são repas- melhores saídas para as
Como o senhor analisa a atual conjun-
sados por imposição legal, a já famo-
sa judicialização da saúde.
mais diversas demandas
tura do setor da saúde nos municípios
de nosso Estado? De que forma o senhor acredita que tal Qual o papel do Consórcio neste pro-
“
cenário influencia nas gestões locais? cesso?
O caso da judicialização da saúde é, Acho os consórcios, principalmente,

As prefeituras são as com certeza, o maior adversário de pre- na área da saúde uma solução para
feitos que estão à frente de pequenos diversos problemas. Em nosso caso, o
que recebem, por último, municípios, ou seja, mais de 70% das COIS, foi fundamental para equacio-
sem correção monetária, cidades do Rio Grande do Sul. Quando nar uma gama variada de demandas
da região da grande São Luiz Gonzaga.
um juiz dá ganho de causa a um proce-
a menor fatia do bolo dimento cirúrgico ou a uma medicação
de alto custo, não resta ao gestor mais O COIS atua principalmente na aqui-
orçamentário e, ao mesmo nada, senão cumprir a lei. O irônico sição de consultas especializadas,
tempo, são os prefeitos que é que essa mesma lei irá cobrar deste bem como cirurgias eletivas. Consul-
gestor o fechamento das contas, igno- tas e cirurgias, que os municípios de
estão mais próximos do rando totalmente o que a mesma lhe pequeno porte só conseguem adquirir
cidadão e, portanto estão exigiu. Acredito que, neste sentido, os através do poder de barganha que o
consórcio proporciona. Isto demons-
consórcios servem como uma alterna-
mais a par de sua realidade tiva a este cenário desolador. tra que, unidos seremos sempre mais

Foto: Ascom/ Prefeitura Municipal de Bossoroca
REFERÊNCIA REGIONAL
O presidente do COIS, José Moacir Fabrício Dutra, é um dos políticos que mais contestam a judicialização da saúde
fortes para enfrentar todas as atribu- princípio cooperativo que faz com Porém, como já vem acontecendo há
lações inerentes a gestão pública. que, os prefeitos compartilhem, discu- alguns anos, existe uma tendência,
tam e encontrem juntos, as melhores cada vez maior, de que surjam outros
Os consórcios vieram para ficar? saídas para as mais diversas deman- consórcios tratando dos mais diversos
das. Sendo a saúde, a mais urgente temas, fortalecendo assim, a causa
Acredito que existe uma tendência, das carências é natural que a maioria municipalista de forma eficaz, prós-
que nasce da adversidade, o mesmo dos consórcios esteja voltados a ela. pera e duradoura.

AMM
"A NOSSA POSIÇÃO

ESTRATÉGICA NO MERCOSUL
NOS COLOCARÁ NOVAMENTE
NA ATENÇÃO DE EMPRESAS DE
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO"
Puranci Barcelos dos Santos, prefeito de Santo Antônio das Missões e
presidente Associação dos Municípios das Missões (AMM)
Assessoria de Comunicação da Assudoeste
A
história da região mis- Uma das maiores dificuldades enfrenta- km; interligação asfáltica de Salvador
sioneira, praticamente, das por nossos municípios é, sem duvi- das Missões (BR-392) a Campina das
funde-se com a história da alguma, a questão de infraestrutura, Missões – 16 km; levando até Cândido
mais especificamente o caso dos acessos Godói (RS 307).
do Rio Grande do Sul. O asfálticos. Em relação à AMM quais as
legado deixado pelos padres jesu- principais demandas? Por último, a que consideramos a mais
ítas há centenas de anos, baseado importante de todas, a obra da Ponte
na educação e no humanismo, fo- Nossa região possui um enorme poten- Internacional Porto Xavier/San Javier.
ram os mesmos que nortearam a cial, pois, além do turismo religioso, es-
história do Rio Grande. Fundada tamos localizados em um ponto estra- E como anda a atual situação desta im-
tégico entre a fronteira da Argentina, portante ligação internacional?
em 28 de maio de 1967, a Associa-
nosso principal parceiro comercial, e
ção dos Municípios das Missões o centro-norte do estado. Então, acre- Esta é uma luta antiga que depende,
(AMM) tem, em comum, entre seus dito que a ligação asfáltica possui uma diretamente, do apoio de nossos de-
filiados a disposição de luta pelo importância singular, no sentido de putados federais. Ano após ano, temos
crescimento econômico e social da que está diretamente associada à estes ido a Brasília solicitar uma atenção
região missioneira. Hoje os 26 mu- dois setores. Já houve diversos avanços prioritária em relação a esta demanda.
nicípios que integram a poderosa e temos ótimas expectativas para 2020,
dentre as principais demandas, desta- Agora, finalmente, estamos perto de
Associação estão, mais unidos do
co as seguintes: construção da rodovia realizar este sonho, que, certamente,
que nunca, em prol de conquistas asfáltica de Garruchos da BR-285, onde será o marco de uma nova era para nos-
que visem facilitar e melhorar a vida se situa a Conversora de Energia Elé- sos municípios. Em recente reunião na
de seus concidadãos. Com enorme trica, à BR-285 – 70 km; conclusão do Capital Federal, conseguimos o com-
potencial turístico e uma localiza- acesso asfáltico ao município de Ubire- promisso do Ministro da Infraestrutu-
ção estratégica, as potencialidades tama – 7,8 km; construção dos acessos ra, Tarcísio Freitas, de colocar recursos
dessa região são incomensuráveis. asfálticos da BR-285 ao sítio arqueo- (R$20 milhões) no orçamento do DNIT
lógico de São João Batista, no municí- para 2020, para começar a obra. Temos
A revista Em Evidência conversou pio de Entre Ijuís (8 km), e ao de São também o compromisso da bancada
com o presidente da Associação, Lourenço das Missões, no município de gaúcha que aprovou, por unanimidade,
Puranci Barcelos dos Santos, o São Luiz Gonzaga (8 km); construção uma emenda de bancada impositiva
qual, através de uma postura ex- do acesso asfáltico da sede de Pirapó à no valor de R$ 10 milhões para 2020. A
tremamente democrática, incenti- BR-392 – 10 km; construção do acesso obra terá início no decorrer do próximo
va incansavelmente a participação asfáltico da BR-392 a Assunção do rio ano. Destaco também, que foi contem-
Ijuí (Santuário), no município de Ro- plada a BR 285 trecho São José dos Au-
de todos os membros da entidade
que Gonzales – 3 km; interligação as- sentes/Santa Catarina. Tais conquistas
nas inúmeras demandas regionais. fáltica das BR´s – 285 e 392 via São Luiz são fruto de uma luta coletiva, capita-
Confira a seguir. Gonzaga – Rolador – Cerro Largo – 40 neada por nossa Associação.

Foto: Assessoria de Comunicação da Assudoeste
MAIS UNIDOS DO QUE NUNCA
Hoje os 26 municípios que integram a Associação dos Municípios das Missões (AMM) estão unidos, em prol de
conquistas que visem facilitar e melhorar a vida de seus concidadãos
Existe ainda um projeto de cunho inter- (Brasil e Argentina) para a localização e mia local é o setor turístico. O que a re-
nacional que beneficiaria de forma sin- para a licitação da obra e o Governo da gião tem obtido de avanços neste setor?
gular os municípios da região e que en- Argentina está investindo num termi-
volve também o governo argentino. Como nal portuário importador/exportador Em relação ao turismo, temos a Rota
estão as negociações? na cidade de Santa Ana (Hidrovia Pa- Missões que está integrada ao Caminho
raná/Paraguai), que vai diminuir nossa dos Jesuítas, e é o "1° Roteiro Turístico
O Caminho das Missões Jesuítico- distância dos portos de 600 km para Integrado do Mercosul". Contamos com
-Guarani, propõe uma jornada de au- 250 km. Essa nova logística de expor- o apoio do BID que está trabalhando
toconhecimento e de contato com tação vai tornar nossa região competi- projetos de criação de uma governança
a realidade do passado missioneiro, tiva para atrair novos investimentos e institucional e um programa de promo-
percorrendo parte das antigas estradas melhorar o preço dos nossos produtos, ção e divulgação nos mercados mun-
dos jesuítas e guaranis. especialmente da soja. Nossa localiza- diais. A região está inserida no Progra-
ção, com esta nova logística e a nossa ma Investe Turismo do SEBRAE e do
Está previsto e pré-aprovado pelo posição estratégica no MERCOSUL nos Ministério do Turismo que vai trabalhar
BID US$ 10 milhões (R$ 40 milhões) colocará novamente na atenção de em- a capacitação e a qualificação do setor
no Programa Global de Crédito para presas de importação e exportação. privado da região e também promoção
as Missões Jesuíticas. Já está acertado e divulgação das Missões. No RS só as
a aprovação da Comissão Binacional Outro fator determinante para a econo- Missões e a Serra Gaúcha estão neste

AMM
programa. A CVC, maior operadora de cios aos moradores e aos turistas. Miguel das Missões, a 1ª Etapa da
Turismo da América Latina, incluiu as Requalificação Urbana do entorno
Missões Jesuíticas brasileiras em seus Nessa primeira etapa serão trabalhados das ruínas de São Miguel Arcanjo R$
pacotes promocionais que passarão a alguns trechos do Sítio, dando início à 3,06 milhões e no município de São
ser comercializados em mais de 1300 implantação de projeto que busca de- Nicolau, a Requalificação urbana do
pontos de venda da empresa. marcar a região enquanto Parque Urba- entorno das ruínas de São Nicolau R$
no, além de valorizar as atrações turísti- 2,17 milhões.
Ainda falando em turismo histórico, a cas e fornecer um padrão de qualidade
região conta com a importante parce- que poderá ser, gradualmente, expan- Dentro do planejamento para os pró-
ria do Instituto do Patrimônio Histórico dido para o restante da cidade. Entre as ximos meses, com relação aos Sítios
e Artístico Nacional (IPHAN), fale-nos ações previstas estão a implantação de Históricos, teremos obras de conser-
um pouco deste projeto? trilhas, ciclovias e calçadas, condições vação das estruturas e remanescentes
de acessibilidade, novo paisagismo e a dos Sítios Arqueológicos e recuperação
A região das Missões é um grande re- requalificação de três praças. O investi- das guaritas – R$ 660 mil, em São João
presentante da cultura e identidade do mento é de R$3,05 milhões. Batista, São Nicolau, São Lourenço e
Rio Grande do Sul. Há mais de 80 anos, São Miguel das Missões e para o PAC
o Instituto do Patrimônio Histórico e Ainda na região do Sítio de São Miguel Cidades Históricas de São Miguel das
Artístico Nacional (Iphan) vem atuan- Arcanjo, está localizada a Tava, Lugar Missões, a última Etapa da obra de Re-
do no local, em uma série de ações que de Referência para a memória e a iden- qualificação Urbana do entorno das ru-
se iniciam com o tombamento do Sítio tidade do povo Guarani. Construída e ínas de São Miguel Arcanjo - R$ 10 mi-
Histórico de São Miguel Arcanjo, ainda habitada por seus ancestrais a pedido lhões e 1ª Etapa da obra de construção
em 1938, e seguem até os dias atuais. de sua divindade, Nhanderu, o lugar do Museu das Missões – R$ 30 milhões.
Neste ano, no início do mês de feverei- sagrado foi registrado pelo Iphan como
ro a cidade de São Miguel das Missões Patrimônio Cultural do Brasil e, no ano Também podemos destacar o Se-
celebrou duas novidades: o início da passado, também reconhecido como minário Internacional Patrimônio
primeira etapa da obra de requalifi- Patrimônio Cultural do MERCOSUL. A + Turismo, que trouxe para o Bra-
cação urbanística do entorno do Sítio titulação significa o reconhecimento sil estudiosos de vários países, que
de São Miguel Arcanjo e a entrega do da presença ancestral deste povo no demonstraram exemplos de grande
certificado da Tava como Patrimônio território Yvy Rupá, organizado em relevância para a preservação do Pa-
Cultural do MERCOSUL. uma grande rede étnica, formada por trimônio e o desenvolvimento do tu-
aldeias, caminhos e locais sagrados rismo em cidades com a distinção de
As ações foram anunciadas em soleni- que hoje integram o Brasil, a Argentina Patrimônio Mundial e a Exposição "7
dade promovida pelo Iphan e o Minis- e o Paraguai. povos Retratos de um Território", que
tério da Cidadania e contou com a pre- contém fotografias, mapas, vídeos em
sença do ministro da Cidadania, Osmar Além disso, a decisão vem ao encontro realidade aumentada, livros e produ-
Terra, da presidente do IPHAN, Kátia das solicitações das lideranças indíge- tos derivados com a imagem dos 7 po-
Bogéa e da coordenadora executiva da nas que, durante as ações de salvaguar- vos das Missões. A exposição que foi
Comissão de Patrimônio Cultural do da, compreenderam que era necessário aberta em Porto Alegre deve chegar às
MERCOSUL, Gabriela Gallardo. ampliar essas relações com os países missões em meados de novembro.
vizinhos, compartilhando os valores
Em nossa região, destacamos o traba- atribuídos à Tava. Assim, com a anu- Outro projeto importante apresen-
lho que está sendo executado em São ência das comunidades envolvidas, o tado pelo IPHAN em nossa região, é
Miguel das Missões, que é uma das Iphan apresentou os estudos realizados o de Educação Patrimonial, que irá
localidades que integram o PAC Cida- sobre o bem cultural, mostrando sua contemplar todos os municípios das
des Históricas, programa do Governo importância como lugar sagrado onde Missões, em parceria com a Fundação
Federal conduzido pelo Iphan, com todos, indígenas e não indígenas, po- Brasil Meu Amor. Com iniciativas am-
foco no desenvolvimento e melhoria dem aprender sobre a trajetória do povo plas e voltadas principalmente para as
da qualidade de vida das cidades his- Guarani. escolas, o projeto consiste em capaci-
tóricas brasileiras por meio de seu Pa- tação não apenas para os alunos, mas
trimônio Cultural. A primeira obra é a Também, cabe ressaltar que este pro- também para os professores das esco-
requalificação do entorno do Sítio de grama do IPHAN de preservação do las públicas e artistas locais. Segundo
São Miguel Arcanjo. A proposta da in- Patrimônio Cultural das Missões, tem o Presidente da Fundação Brasil Meu
tervenção é qualificar a infraestrutura ações em curso e ações planejadas para Amor, Jean Claude, o projeto visa des-
urbana do local, melhorando condições os próximos meses. tacar a importância da comunidade se
de habitabilidade, drenagem, tráfego, apaixonar pela nossa história e então
acesso, entre outros, visando benefí- Em execução, no município de São espalhá-la pelo mundo.

FLASH | LEGALIDADE
BRIZOLA VIVE
Confira as principais imagens da pré-estreia do filme Legalidade no
Theatro São Pedro, em Porto Alegre
Dhara Bittencourt
Fotos: Chico Pinheyro/ Revista Em Evidência
ILUSTRES PRESENTES CHRISTOPHER GOULART

O diretor do filme Legalidade, Neto do ex-presidente Jango
Zeca Brito, com Pedro Ruas e e senador suplente, com o
a jornalista, Ivani Schutz diretor executivo da Revista
Em Evidência, Lucio Vaz
DEMOCRACIA ACIMA DE TUDO

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr e a
primeira dama Taina Vidal, juntamente com o diretor
executivo da Revista Em Evidência, Lucio Vaz
LENDA VIVA BRIZOLA VIVE EM NOSSOS CORAÇÕES

A educadora e ex-deputada federal, Esther Grossi, com Lucio Vaz, Fernanda, Nani, Bonorino, Mariana, Marcela,
a chefe de gabinete da deputada Juliana Brizola, Nani Jonatas, Sandra, lademir, Neir e Cigano
Rodrigues

RDCTV
CRUZANDO AS CONVERSAS
ABORDA TEMAS POLÊMICOS DA
POLÍTICA NACIONAL
Convidados de Guilherme Macalossi esquentaram a pauta do mês de
novembro na RDCTV
Alessandra Machado

mês de novembro foi
um dos mais quentes na
recente história da polí-
tica nacional. Atentos a
esta realidade, a equipe
do programa Cruzando as Conversas
contou com duas entrevistas que tra-
taram dos dois principais temas do
ano, isso tudo no mesmo mês. A ques-
tão do racha dentro do PSL, partido do
Presidente Bolsonaro, foi a primeira
a ser debatida. Para isso, Macalossi,
pode contar com a presença do de-
putado federal e apresentador de TV,
Bibo Nunes, considerado um pivô na
trama vivida pelo partido. Durante a
entrevista, que contou com a partici- ESPECIALISTA
pação do diretor executivo da revista Gladimir Chiele, elucidou
Em Evidência, Lucio Vaz e também do as questões em torno da
Jornalista, Silvio Lopes, o deputado, PEC 188/2019, dizendo não
não correu da raia. Com frases de efei- acreditar na viabilidade da
to, como “em minhas veias corre san- proposta
gue verde e amarelo”, Bibo “deu nome
aos bois” e adiantou qual seria a con- BIBO NUNES DEU UM SHOW
duta que a ala do presidente Bolsona- Deputado federal, não fugiu das perguntas e
ro tomaria dali a alguns dias. Ainda em elucidou aos espectadores do programa, os
novembro, alguns prefeitos de todo o bastidores do racha dentro do PSL
Brasil, temeram com a possibilida-
de de extinção de seus municípios. A SOBRE O PROGRAMA CRUZANDO AS CONVERSAS
famigerada PEC 188/2019, propunha Com uma hora e meia de duração, o Cruzando as Conversas propõe
a extinção de municípios com menos debates aprofundados sobre temas que impactam na vida população
de cinco mil habitantes. Novamente gaúcha. Prezando pela pluralidade de ideias, o programa apresenta
a equipe do Cruzando as Conversas, convidados com diferentes pontos de vistas. Considerado uma
convidou um nome de peso no assun- referência no meio político, vai ao ar diariamente, de segunda a sexta,
to: Gladimir Chiele, que representa a partir das 22h30min.
mais de 300 prefeituras no Rio Grande
do Sul, explicou com muita proprie- Você pode assistir nos canais 24 e 524 da NET e nas redes sociais
dade, as desvantagens de tal medida. em @rdctvdigital no Youtube, Facebook e Instagram.
Novamente o programa contou com a
participação diretor executivo da re- Assista a entrevista no link:
vista Em Evidência, Lucio Vaz e tam- https://youtu.be/qsIh0_smxu4
bém do Jornalista, Silvio Lopes.

EM EVIDÊNCIA
IMAGENS DA EDIÇÃO
A revista Em Evidência, em evidência
Paulo Batimanza

BIBO NUNES SHOW
Lucio Vaz, diretor executivo da Revista
Em Evidência, e o apresentador
e deputado federal, Bibo Nunes,
discutem a causa municipalista
durante a gravação do programa
Bibo Nunes Show
RECONHECIMENTO
Lucio Vaz, diretor da Revista Em Evidência, recebe uma das três medalhas, Top
Legislativo, na categoria Comunicação, do presidente da União dos Vereadores
do Brasil, Gilson Conzatti (à esquerda)

ÚLTIMA PALAVRA
UNIDOS POR GRANDES

CONQUISTAS
GLADEMIR AROLDI
A nossa luta continua. Como
em todas as grandes con-
quistas do movimento
municipalistas, nos man-
teremos unidos neste semestre para
avançar pautas importantes aos Muni-
Serviços (ISS); a aprovação de um Fun-
do de Manutenção e Desenvolvimento
de Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) de-
finitivo; e reforma política com a maté-
ria que prevê a unificação das eleições,
Presidente da CNM cípios junto ao Executivo, ao Legislativo que pode gerar uma economia de cerca
e ao Judiciário. No Congresso Nacional, de US$ 4 bilhões.
continuaremos nossa articulação para
a inclusão dos Entes No Executivo, man-
“
locais na proposta da teremos nossa arti-
Reforma Previdenci- culação e o diálogo
ária. São mais de 41 para concretizar
bilhões nos primei- ... continuaremos nossa anúncios feitos du-
ros quatro anos; 171 articulação para a rante a XXII Marcha
bilhões em 10 anos; a Brasília em Defe-
e 391 bilhões em 20 inclusão dos Entes locais sa dos Municípios,
anos somente nos
regimes Próprios de
na proposta da Reforma como Encontro de
Contas entre os
Previdência Social Previdenciária. São débitos e os crédi-
(RPPS) municipais, tos dos Municípios
caso esses sejam con- mais de 41 bilhões nos junto ao Instituto
templados na mu- primeiros quatro anos; Nacional de Seguro
dança. Social (INSS) - um
171 bilhões em 10 anos; e pleito de quase duas
Já temos do presiden-
te do Senado, Davi Al-
391 bilhões em 20 anos... décadas que avan-
çou significativa-
columbre (DEM-AP), mente nos últimos
o compromisso nesse sentido. O prová- dois anos; e a criação de linha de cré-
vel relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), dito especial para pagamento dos pre-
também afirmou que há cenário favorá- catórios.
vel para que isso ocorra. Serão necessá-
rios votos favoráveis de três quintos da Outra reivindicação histórica dos Muni-
Casa, ou seja, 49 dos 81 senadores. Na cípios será o foco do movimento junto
Câmara, também temos do presiden- ao Poder Judiciário; o julgamento do dia
te da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o 20 de novembro das ações que suspen-
acordo de fazer avançar rapidamente a deram dispositivos da Lei 12.734/2012,
proposta, após essa retornar do Senado. referente à distribuição dos royalties
do petróleo. A decisão do Presidente da
Além da Reforma da Previdência - tão Corte, ministro Dias Toffoli, de inserir as
necessária aos Municípios brasileiros ADIs 4.917,4. 916, 4.918 e 4.920 - todas
- temos, nesse semestre, muitas maté- de relatoria da ministra Cármen Lúcia-
rias importantes aos Entes locais. Entre na pauta, do Supremo, também atendeu
esses, destacam-se: a Reforma Tributá- promessa feita aos gestores municipais
ria, que vai ganhar força nos debates; durante a XXII Marcha.
o aumento de 1% do Fundo de Parti-
cipação dos Municípios (FPM) no mês São muitos pleitos e, tenho certeza, com
de setembro, já aprovada em comissão a nossa união, serão muitos avanços
especial e que aguarda apreciação no que conseguiremos para a população
Plenário da Câmara; o Imposto Sobre dos nossos Municípios.


Revista em Evidência - 10 Anos

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EDITORIAL

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TIAGO HOLZMANN DA SILVA

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P ode soar estranha a defesa

6 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

COMPANHEIROS DE LUTA ÁLVARO DIAS

EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019 7

BR 386, uma conquista de todos, uma luta de poucos

Foto: Chico Pinheyro/Revista Em Evidência

REVISTA EM EVIDÊNCIA AGM EM EVIDÊNCIA (CARGOS EXERCIDOS NA ÉPOCA)

8 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

Foto: Chico Pinheyro/Revista Em Evidência

PAULO PAIM EM EVIDÊNCIA

Foto: Chico Pinheyro/Revista Em Evidência

EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019 9

10 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019 11

MAIS SEGURANÇA PARA A REGIÃO

Foto: Leandro Luz

P refeitos da Associação dos

Participaram da audiência o presiden-

12 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

Os consórcios, hoje em todo o Brasil,

EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019 13

LICITAÇÃO INÉDITA EM TERRITÓRIO

U m trabalho que estendeu-

A concretização dos esforços foi

A licitação em questão visa a aquisição

O Edital foi publicado com valor estima-

O Presidente do COMAJA, Prefeito de

14 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

O CAMINHO ATÉ AQUI!

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16 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

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18 EM EVIDÊNCIA | 10 anos - Nº 69 - 2019

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CISA APROVA ORÇAMENTO PARA

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“O Cisa já era grande e agora vai ficar

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