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Oliveira y Ferres

Tudo se alegra e desperta


Para a hibernal fantasia...
Só a minha alma é deserta
Nesta solene harmonia.
O. F.

Francisco de Oliveira e Ferres nasceu em Brejo dos


Anapurus/MA, em 26 de dezembro de 1899. Foi tabelião
público do 1º ofício em Flores, atual Timon/MA. Nomeado
prefeito municipal de Icatu/MA por decreto do interventor
Clodomir Cardoso, em 1933. Promotor Público e Prefeito de
Alcântara. Figura de destaque nos meios literários
maranhenses e um dos mais expressivos valores da geração de
beletristas maranhenses, nascidos com o século XX.
Colaborador por muitos anos de “O Imparcial”, “Diário de S.
Luís” e “Athenas”, exerceu por muitos anos o jornalismo.
Seu nome gozou do mesmo prestígio em terras piauienses,
onde foi Secretário da Prefeitura de Parnaíba, e deixou ali
faiscações do seu belo talento, colaborando em jornais como
“O Arrebol” e “O Artista”. Conhecido como o mavioso cantor
dos “Carnaubais”. Em Barra do Corda, trabalhou como
redator-chefe do jornal “O Norte”, onde publicou artigos e
poemas.

Filiado à escola parnasiana, Oliveira y Ferres deixou


primorosos sonetos. Ainda que Clóvis Ramos o tenha definido
como “alguém que precisa ser melhor conhecido”, não deixou
de incluí-lo entre os poetas “passadistas, neo-parnasianos
e neo-simbolistas”.

A propósito de sua estreia literária, com o poemeto


“Jeca”, a redação de “O Imparcial” classifica-o de “poemeto
moldado em Guerra Junqueiro, naturalmente o seu poeta de
cabeceira”. E continua: “A influência do estilo do grande
poeta português é quase palpável nos moços. Assim aconteceu
ao autor de “Jeca”, que, aliás, é um belo poema em que há
muito sentimento, muito entusiasmo”1.

1
O Imparcial (MA), 13.jan.1933
Enfermo em Coroatá, onde exercia o cargo de secretário
da prefeitura, faleceu em São Luís, às 5 horas do dia 30 de
novembro de 1939, aos 39 anos de idade.

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