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Nunca ocultara a “dor escrava” que seu “peito de pai sentia” por
ter perdido Celeste, seu “anjo morto”; da sua sempre amada Honorina,
que deixara “nos braços de outro amante”, quando partiu para São
Luís, em 1900, levando consigo apenas cartas cheias de juras de amor
eterno e sobre as quais chorava debruçado, pois “não se esquece nunca
um breve espaço o amor divino do primeiro beijo e a febre intensa do
primeiro abraço!”; da devota mãe que nunca mais veria, cuja saudade
arrancara-lhe este clamor: “Ó mãe, melhor das mães, ó mãe que o
errante filho entrevês nas orações... Pede a Jesus que eu volte ao teu
regaço”; a saudade, enfim, de sua “triste e legendária aldeia”, seu
“ninho amado” e seu “beiral antigo”, como dizia de Barra do Corda.
Assim foi que preferiu morrer precoce a ter de viver “sob a cruz dos
janeiros”.