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Sobre a prevenção e controlo de infecção aprendi sobre a importância da

existência de uma Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH) em todas


unidades de saúde, especificamente o contributo dos enfermeiros nesta comissão.
Enquadro esta aprendizagem nas competências transversais, no domínio da gestão de
cuidados.
Esta aprendizagem foi adquirida durante o estágio de dois dias no serviço de
controlo de infecção hospitalar, aprendi que a CCIH é importante porque identifica os
problemas, cria estratégias como a formação, consciencialização e fiscalização dos
profissionais de saúde sobre a prevenção de infecção associadas aos cuidados de saúde à
nível do hospital.
As infecções hospitalares são evitáveis, através do envolvimento dos profissionais
de saúde na adesão às boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infecção
(Curtis, 2008, citado em Gonçalves, 2012). Pois são indicadores de qualidade em saúde
e quando presentes, prolongam o tempo de internamento e aumento dos custos para as
unidades de saúde, podendo causar a morte do cliente (Cruz, Santos, & Souza, 2017). A
responsabilidade da prevenção e controlo de infecção não é da responsabilidade do CCIH
isoladamente, mas sim de todos os profissionais de saúde, pois o êxito da prevenção está
diretamente relacionada com o envolvimento de todos (Teresa, Souza, Tipple & Prado,
2005). A CCIH promove a formação e o crescimento individual sobre as medidas de
prevenção e controlo das infecções associadas aos cuidados de saúde e regula os
isolamentos, precauções e critérios para o uso racional de antibióticos (Cruz, Santos, &
Souza, 2017).
Como enfermeiro esta aprendizagem me fez reflectir que os profissionais de
enfermagem como parte da equipa, têm um papel importânte no controlo de infecção, por
isso devem aderir as boas práticas profissionais, através da prestação de cuidados de
qualidade, baseadas em evidências científicas para a prevenção de infecção, promovendo
assim a segurança do doente e a melhoria continua da qualidade. Para isso recomendo a
adopção de modelos de cuidados seguros, através da identificação dos factores de não
adesão a boas práticas e promover a formação contínua aos profissionais de saúde com
base neles. Senti-me triste ao observar o incumprimento das medidas de precaução padrão
para o controlo de infecção nos profissionais de saúde. De forma a advogar o doente
devemos também supervisionar outros profissionais durante a prestação de cuidados, pois
a prevenção de infecção é uma competência específica do enfermeiro. Como enfermeiro
especialista vou procurar criar uma CCIH e envolver a organização e os profissionais de
modo a reduzir a taxa de infecção naquela unidade hospitalar e melhorar a qualidade dos
cuidados, promovendo os factores de adesão a boas práticas segundo Gonçalves (2012),
como: factores estruturais e a formação profissional. Portanto, o enfermeiro pode
contribuir muito para a redução da taxa de infecção hospitalar.

Referências
Cruz, R. F., Santos, K. A., & Souza, R. D. (2017). Manual de procedimentos e condutas
para prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. Minas Gerais:
Universidade Federal de Juis de Fora. Fonte:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/222346/2344967/MANUAL+2017a.pdf/
2360905a-78ae-4edc-aa57-2d0dcfc66fef

Gonçalves, S. M. (2012). Prevenção e controlo de infecção na prática dos enfermeiros:


contributos da formação. (Dissertação Não Publicada), Escola superior de
enfermagem de Coimbra, Coimbra. Fonte:
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved
=2ahUKEwjDgqK7z-
7lAhUzSBUIHQe_DG4QFjAAegQIBRAC&url=https%3A%2F%2Frepositorio.
esenfc.pt%2Fprivate%2Findex.php%3Fprocess%3Ddownload%26id%3D24208
%26code%3D405&usg=AOvVaw2tOFIikHAiuwROlUAfldzE

Pereira, M. S., Souza, A. C., Tipple, A. F., & Prado, M. A. (2005). A infecção hospitalar
e suas implicações para o cuidar da enfermagem. Texto Contexto Enferm., 14(2),
250-7. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/tce/v14n2/a13v14n2.pdf

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