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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: SELEÇÃO, ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO DE PESSOAL
PROFESSOR: Ms. ALEX ANDRADE MESQUITA

CAMILA KZAM
CAROLINA TORRES
LUANNY BRITO
TEREZA MOURA
RICHARDSON GOMES

A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA CONTINENTAL


REFRIGERAÇÕES LTDA.

SÃO LUIS
2010
CAMILA KZAM
CAROLINA TORRES
LUANNY BRITO
TEREZA MOURA
RICHARDSON GOMES

A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA CONTINENTAL


REFRIGERAÇÕES LTDA.

Primeira etapa do trabalho prático da implantação


de gestão por competências na Continental
Refrigerações LTDA, solicitado pelo professor Ms.
Alex Mesquita, como requisito parcial para
obtenção de nota na disciplina Seleção,
Orientação e Treinamento de Pessoal.

SÃO LUIS
2010
01 INTRODUÇÃO

A sociedade vem passando por grandes transformações culturais,

econômicas, políticas e sociais, que vem afetando os mais diversos setores.

Nas organizações, por exemplo, a reestruturação é necessária e materializa-se

por meio de técnicas que incorporam ao ambiente empresarial novas

tecnologias e modelos de gestão, com o objetivo de aumentar a

competitividade a garantir o lucro (BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001; FLEURY,

1997). O modelo de Gestão por Competências pode ser um fator

preponderante às empresas que almejam o sucesso no mundo competitivo do

Mercado de trabalho. Segundo Leme (2005) “Gestão por competências é o

processo de conduzir os colaboradores para atingirem as metas e os objetivos

da organização através de suas competências técnicas e comportamentais”.

Percebemos aí, a importância do relacionamento interpessoal e a definição de

objetivos em detrimento de um objetivo maior, como uma organização

pretende estar no futuro.

Para tanto o conceito de competência passou a ser designado de

diferentes maneiras ao longo da evolução do termo até a moderna Gestão de

Pessoas, por assim dizer. Na Idade Média, por exemplo, dizia respeito à

faculdade de alguém em apreciar ou julgar certas questões e implicava no

reconhecimento social sobre a capacidade de alguém em pronunciar-se sobre

determinado assunto. Atualmente, por extensão, passou a ser utilizado para

qualificar um indivíduo tecnicamente capaz de realizar um determinado

trabalho (DUTRA et al., 2000; BITENCOURT, 2001; ISAMBERT-JAMATI, 1997

apud BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001). Posteriormente, em decorrência das


pressões sociais e do aumento da complexidade das relações de trabalho, as

organizações passaram a considerar também como competências os aspectos

sociais e comportamentais relacionados ao trabalho (BRANDÃO & GUIMARÃES,

2001).

Zarifian (1996 apud BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001) considera

competências as atitudes relacionadas ao trabalho, cabendo ao indivíduo

assumir responsabilidades frente a atividades complexas, aliado ao exercício

sistemático de reflexão, o que lhe permitirá lidar com eventos inéditos e/ou

singulares. Sugere também que as competências podem ser atribuídas não só

a indivíduos, mas a grupos. Neste aspecto, crenças e valores compartilhados

pela equipe de trabalho influenciam a conduta e o desempenho de seus

componentes (DURANT, 2000 apud BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001). Em cada

equipe de trabalho manifesta-se uma competência coletiva que emerge das

relações sociais que se estabelecem no grupo e da sinergia entre as

competências individuais de seus membros (LeBORTEF, 1999 apud BRANDÃO

& BAHRY, 2005).

Já alguns autores (LeBORTEF, 1995 apud DUTRA et al., 2000;

SPARROW & BOGNANNO, 1994 apud BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001)

consideram competências como um repertório de atitudes que possibilitam ao

profissional adaptar-se rapidamente a um ambiente pouco estável, buscando

sempre a inovação e a aprendizagem permanentes de modo a obter alto

desempenho em trabalhos específicos ao longo da carreira profissional. Dutra e

colaboradores (1998 apud BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001), por sua vez,

consideram que não basta apenas deter as qualificações, mas mobilizá-las e

aplicá-las (gerando resultados).


Os conceitos de competências são baseados nas chaves de

aprendizado individual de Pestalozzi e diz respeito ao conjunto de

conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à consecução de

determinados propósitos (BRANDÃO & BAHRY, 2005; DURANT, 1998 apud

BRANDÃO & GUIMARÃES, 2001; PARRY, 1996 apud DUTRA et al., 2000). Mais,

ainda, competência é “um agrupamento de conhecimentos, habilidades e

atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém

que se relaciona com seu desempenho, que pode ser medido segundo padrões

preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e

desenvolvimento” (PARRY, apud LEME, 2005).

Conhecimentos, habilidades e atitudes classificadas em dois grupos: o

das competências técnicas e das competências comportamentais, que são

subsidiariamente necessárias para o colaborador desempenhar correta e

coerentemente sua função. Competências técnicas designam conhecimentos e

habilidades, que como profissional o colaborador precisa para exercer os

desígnios de sua função. Já competências comportamentais têm haver com as

atitudes, estando relacionado com as características próprias do colaborador

voltadas a resultados satisfatórios pra si. Uma vez que:

“Comportamento não é exatamente o que fazemos [para nós


mesmos], mas, sim, o que os outros observam das reações que
temos em um ambiente (organizacional) e em dadas
circunstâncias (na execução de nossas tarefas, responsabilidades,
ao gerenciar uma equipe, solucionar um conflito, ao nos
depararmos com um problema etc.)” (LEME, 2005).

Diversas empresas têm recorrido à utilização de modelos de

competências, objetivando planejar, selecionar e desenvolver competências

necessárias ao sucesso da organização (BRANDÃO & BAHRY, 2005; BRANDÃO

& GUIMARÃES, 2001). Um dos modelos consiste em estabelecer os objetivos a


serem alcançados segundo a estratégia organizacional (missão, visão e valores

e objetivos organizacionais).

Missão “[...] representa [no escopo de suas atribuições] a razão da

existência de uma organização. Significa a finalidade ou motivo pelo qual a

organização foi criada e para que ela deve servir.” (CHIAVENATO, 2008). Tendo

em vista que as empresas não são criadas sem propósito, pesquisas têm

demonstrado que algumas se encontram despreocupadas quanto a planejar

metas. É caso mostrado por Gonçalves et. al. (2010) “Nas primeiras visitas à

empresa ‘AGILIZE!’, percebeu-se a inexistência de qualquer plano

administrativo sistematicamente pautado nas teorias da Administração e

Gestão por Competências que possibilitassem a definição das tarefas dos

cargos[..]” (2010). Talvez por ser uma empresa de pequeno, achasse

desnecessário.

A visão refere-se a como uma organização pretende estar no futuro,

objetiva em pensar a sua situação adiante “[...] projetada no espaço e tempo”

(CHIAVENATO, 2008). Por fim, os valores necessários e construídos para que

cultura e clima organizacional sejam definidos na execução dos cargos ,

“constituem crenças e atitudes que ajudam a determinar o comportamento

individual” (CHIAVENATO, 2008) e mesmo da empresa.

Portanto, verificar as competências necessárias à consecução dos

objetivos estabelecidos e identificar os GAP’s (lacunas) existentes entre estas e

as competências disponíveis na organização torna-se imprescindível. O

planejamento e o desenvolvimento devem buscar minimizar essas lacunas

através de recrutamento, seleção, treinamento e gestão de desempenho

(BRANDÃO & BAHRY, 2005; BITENCOURT, 2001; BRANDÃO & GUIMARÃES,

2001).
Esse modelo propõe-se fundamentalmente a gerenciar o GAP, ou

seja, reduzir ao máximo a discrepância entre as competências necessárias à

consecução dos objetivos organizacionais e aquelas disponíveis na

organização. Como já mencionado, essa redução está condicionada ao

mapeamento das competências necessárias, podendo a organização, para isto,

utilizar métodos e técnicas de pesquisa social que auxiliem na realização do

diagnóstico (BRANDÃO & BAHRY, 2005).

Na etapa de acompanhamento e avaliação monitoram-se a execução

de planos operacionais e de gestão e os respectivos indicadores de

desempenho, visando identificar e corrigir eventuais desvios. Ao final do ciclo,

são apurados os resultados alcançados e comparados com os que eram

esperados. Na etapa de retribuição, a organização pode premiar, de forma

diferenciada, as pessoas, equipes de trabalho e unidades produtivas que mais

contribuíram para a consecução dos resultados planejados, estimulando a

manutenção dos comportamentos desejados e corrigindo os eventuais desvios.

Portanto, a aprendizagem é o meio pelo qual são desenvolvidas as

competências profissionais, enquanto o desempenho no trabalho representa

uma manifestação de sua competência, ou seja, uma expressão daquilo que a

pessoa aprendeu (BRANDÃO & BAHRY, 2005).

Um exemplo de como a Gestão por Competências pode ser tão útil e

significativo para uma organização que almeja ser bem sucedida no Mercado

de trabalho, percebe-se no estudo de Dutra, Hipólito e Silva:

“No caso da empresa em questão – Sercomtel – foi possível identificar a


necessidade de aprimorar o processo de comunicação com os
funcionários, buscando maior entendimento com relação ao sistema, e
focar na desmistificação dos insucessos anteriores.” (2000, apud
GONÇALVES, 2010)
Isto é, a empresa visualizou a importância da implantação de um

modelo que trouxesse bons resultados, que seus funcionários mais do que

profissionais competentes tecnicamente tem no bojo do relacionamento

interpessoal adequado a condição mister para desenvolver suas capacidades

no que concerne atribuição de sentimentos (positivos ou negativos) à empresa,

aos colegas de trabalho, no sentido da hierarquia, etc.

É importante considerar que, por possuir caráter dinâmico, uma

competência pode ganhar ou perder relevância ao longo do tempo. Cabe então

à organização estimar sua relevância futura, de modo a agir proativamente,

desenvolvendo no presente competências que serão importantes no futuro e,

proporcionando, assim, seu crescimento e sucesso.

Diante do exposto, fez-se necessário colocar em prática o

conhecimento adquirido através da pesquisa bibliográfica, tendo em vista ser

essencial a experiência e o contato direto com a técnica aqui abordada, além

de enfatizar a importância do trabalho da Psicologia dentro das organizações,

como uma área que vem a enriquecer esse processo.

Por isso, o objetivo desta pesquisa é o de realizar a implantação da

Gestão por Competências em uma empresa de pequeno porte da cidade de

São Luís, buscando desenvolver nos gestores e colaboradores da mesma o

senso de cooperação e de comprometido com o processo e por fim, ampliar o

conhecimento e a experiência dos pesquisadores envolvidos.

02 OBJETIVOS
Geral

Realizar a implantação da Gestão por Competências em uma empresa de

pequeno porte do setor de refrigeração, denominada Continental Refrigerações

LTDA.

Específicos

- Estabelecer junto aos gestores da empresa sensibilização sobre a

importância da gestão por competências e sobre os benefícios trazidos com

sua implantação;

- Definir, junto aos gestores, missão, visão, valores e objetivos da empresa;

- Coletar os indicadores comportamentais dos colaboradores da empresa;

- Identificar as competências de 02 funções da empresa;

- Avaliar o desempenho dos colaboradores e identificar o GAP função-

colaborador;

- Propor técnicas de desenvolvimento baseadas nos GAPs encontrados.

3 MÉTODO

3.1 Participantes
Este trabalho foi realizado com 22 colaboradores de uma empresa,
autorizada técnica em refrigerações, sendo: 02 gestores, 06 atendentes, 10
técnicos em refrigeração e 04 auxiliares administrativos;

3.2 Local

A Continental Refrigerações LTDA. é uma empresa de pequeno porte,


autorizada técnica em Refrigeração, localizada no Centro da cidade de São Luís
– MA. Atua a 04 anos no mercado maranhense, prestando serviços de
manutenção e reparo, autorizados de fábrica, em produtos de refrigeração de
linha branca das marcas Electrolux e Esmaltec.

3.3 Instrumentos

Para a concretização da proposta interventiva a qual este trabalho se


designa, foram utilizados como instrumentos de coleta de dados questionários
e folhas de registros específicas, conforme sugeridos por Leme (2005).
Também foram utilizados data show e computador na etapa de sensibilização
(vide procedimentos), além de papel e caneta para anotações.

3.4 Procedimentos

Após escolha da organização e autorização dos proprietários da


mesma, iniciou-se a implantação da gestão por competências, utilizando-se a
metodologia proposta por Leme (2005), que indica as etapas a serem seguidas
durante o processo, conforme especificadas a seguir.

3.4.1 Sensibilização e definição do MVVO

O envolvimento e a adesão da administração e dos colaboradores da


empresa no processo de implantação da Gestão por Competências possui
caráter essencial. Dessa forma, a primeira etapa deste trabalho, realizou-se
uma reunião com os gestores da Continental Refrigerações, onde foi
esclarecido e discutido todo o funcionamento do modelo de gestão.
Posteriormente, foram formulados a visão, missão, valores e objetivos (MVVO)
da referida empresa, levando em consideração a compatibilidade com sua
realidade econômica e mercadológica.

3.4.2 Coleta e consolidação dos indicadores para o mapeamento das


competências

Nesta etapa, ocorreu da aplicação da atividade do Gosto / Não


Gosto / O Ideal Seria (Leme, 2005). Primeiramente foi realizada de modo
individual com os sócios proprietários (gestores) da empresa e,
posteriormente, com uma amostra dos colaboradores. Durante a atividade,
uma folha com três colunas com as indicações “gosto, não gosto, e ideal
seria”, respectivamente, registrou os comportamentos cogitados pelo
colaborador, não importando se eles são de seus superiores, subordinados,
pares, clientes ou fornecedores. Estes comportamentos tornaram-se fonte de
informações que se desdobraram em indicadores comportamentais,
considerados fundamentais à organização. Leme (2005) afirma que o sucesso
desta atividade esta relacionado com a participação estratégica e consciente
dos colaboradores, que devem estar a par do MVVO da organização. Logo, o
processo de sensibilização com as pessoas que irão participar aumenta
consideravelmente a qualidade dos indicadores coletados. Os dados coletados
foram tabulados e organizados em forma de indicadores comportamentais.

3.4.3 Associação dos indicadores às competências organizacionais e validação

Os indicadores foram apurados individualmente em uma lista, sendo


transformados para o infinitivo. Atentou-se para a eliminação de frases
duplicadas ou de mesmo sentido, bem como para a separação quando tivesse
mais que um indicador na mesma frase. Após isso, associou-se os indicadores
comportamentais às competências. Ao final, foi realizada a validação dos
indicadores, consistindo em validar o resultado obtido junto aos gestores da
empresa, que, no caso, consideraram os resultados satisfatórios.
3.4.4 Identificação das competências necessárias para duas funções da
empresa

Após a validação, realizou-se a identificação de quais e quantas


competências organizacionais são necessárias para duas das funções
existentes na empresa: atendente e técnico em refrigeração. Nesse caso,
gestor de cada função indicou numa lista quais indicadores de competências
considerava “muito forte, forte, normal ou não aplicável” (LEME, 2005) para as
duas funções, individualmente.

3.4.5 Cálculo do Peso do Indicador

Realizou-se o cálculo para saber o valor/peso do indicador para cada


competência, em relação à organização e às duas funções, obtido através da
seguinte fórmula:

Nível máximo da
escala
Peso do Indicador =
Quantidade de indicadores
da competência

3.4.5 Cálculo do nível de competência da função (NCF)

Nesta etapa, procedeu-se o cálculo do nível de competência da


função (NCF), de maneira que foi aplicado para a organização e para as duas
funções, individualmente. É encontrado pela seguinte fórmula:

Nível máximo da escala


NCF = X Quant. de
indicador muito forte ou forte
Quant.de indicadores da competência

3.4.6 Elaboração das descrições de cargos

Nesta etapa, procedeu-se a análise e descrição de duas funções da


Continental Refrigerações em reunião realizada com os gestores da empresa.
Nesta descrição, foram relatadas as tarefas efetuadas pelas pessoas que
ocupam as funções em questões, bem como requisitos necessários
(qualificação e competências), relações, responsabilidades. Vale ressaltar que
as competências foram definidas a partir do procedimento 3.4.4 deste
trabalho.

3.4.7 Avaliação de desempenho com foco nas competências

Identificadas as competências organizacionais e de cada função, é


necessário identificar quais e quantas competências os colaboradores possuem
através da observação direta dos indicadores de competências. Para isso,
realizou-se a construção do formulário de avaliação de desempenho, através
da transformação dos indicadores comportamentais em perguntas.
Posteriormente, após a escolha dos avaliadores e dos avaliados, realizou- se a
entrega dos formulários aos envolvidos, seguindo o que determina o modelo de
avaliação de múltiplas fontes (ou 360º), que possibilita a visão da performance
do colaborador sob diferentes ângulos (visão dele próprio, dos superiores,
pares, subordinados, clientes e fornecedores). Assim, cada avaliador respondeu
o questionário marcando com um X os indicadores selecionados em uma
escala de zero a três, onde zero identifica que o colaborador não possui
nenhum indício do indicador em questão, e três indica que o mesmo expressa
muito bem o indicador (LEME, 2005).
Após o término dessa atividade, realizou-se mais uma reunião com os
gestores, onde foi esclarecido as etapas que se seguiriam após a coleta dos
dados da avaliação, no caso, cálculo do nível de competência do colaborador
avaliado em relação à organização (NCCo) e em relação à função (NCCo), bem
como foi explicado a utilidade desses valores para a empresa.

3.4.8 Cálculo do nível de competência do colaborador em relação à


organização (NCCo)

Após o somatório e obtenção da média de pontos por competência,


procedeu-se o cálculo do nível de competência do colaborador em relação à
organização (NCCo). Nesse caso, avaliou-se o colaborador com todos os
indicadores de competência da organização. Pode-se descrever a fórmula da
seguinte forma:
Soma dos pontos da
avaliação
NCCo =
Quantidade de indicadores da
Competência

3.4.9 Cálculo do nível de competência do colaborador em relação à função


(NCCf)

Nesse caso, avaliou-se o colaborador somente com os indicadores de


competência associados à função, onde o superior da função escolheu os
indicadores de competência destacados como muito forte ou forte. Pode ser
descrita pela seguinte fórmula:
Soma dos pontos da avaliação dos indicadores
necessários para a função
NCCf =
Quantidade de indicadores por Competência

3.4.10 Análise do GAP

Uma vez calculados NCCo e NCCf, o próximo passo foi saber o que o
colaborador que desempenha a função em questão tem a
melhorar/desenvolver em termos das competências. Isso é possível através da
análise dos GAP’s (lacunas) existentes entre o nível de competências que é
necessário para a organização e o nível que o colaborador possui, obtendo-se,
assim, uma visão comparativa do Ideal X Real, ou seja, Função X Colaborador
(LEME, 2005).

3.4.10 Planejamento de treinamento

Com base na metodologia de Chiavenato (2008), segue abaixo as


etapas que se seguiram no planejamento do treinamento proposto para a
organização:

3.4.10.1 Levantamento das Necessidades


O método utilizado para determinar quais as necessidades de
treinamento na organização foi a retroalimentação direta, onde as pessoas
apontaram sugestões sobre aqueles treinamentos que, em sua opinião, seriam
necessários a organização. De forma clara e objetiva, os colaboradores foram
indagados sobre os tipo e informações, habilidades, competências ou atitudes
elas necessitam para executarem melhor suas atividades.
A análise da avaliação de desempenho também foi utilizada como
fonte de levantamento das necessidades de treinamento na organização. Foi
observado que a atendente apresentou nas competências de comunicação e
relação interpessoal um nível um pouco abaixo do necessário para a
organização, além de apresentar um desempenho, no geral, inferior ao do
técnico em refrigeração nestes quesitos.
Logo, considerando o fato de se tratar de uma prestadora de serviços,
e seu sucesso está estritamente relacionado com o contato e relação
estabelecida com os clientes, mostrou-se imprescindível a execução de um
treinamento que objetivasse estas categorias. O treinamento de Atendimento
ao Cliente foi diagnosticado e escolhido pelos gestores da empresa como
melhor opção para suprir as necessidades supracitadas.

3.4.10.2Objetivos

o Desenvolver habilidades para facilitar o relacionamento entre os


colaboradores da Continental Refrigerações, qualificando os profissionais para
o enfrentamento dos desafios do dia a dia.
o Propiciar para a equipe a reflexão para a mudança de atitudes diante das
diversas situações de trabalho, buscando a melhoria contínua dos processos de
relacionamento entre as pessoas.
o Promover a reflexão sobre o padrão de comportamento exigido pelo
profissional, proporcionando espaço para uma revisão reflexiva e crítica de sua
postura e atitudes.
o Estimular a consciência do Bom Atendimento ao cliente, potencializando as
habilidades comportamentais dos colaboradores da Continental Refrigerações,
trazendo como conseqüência desejada a maximização da produtividade dos
mesmos;
o Aprimorar as relações humanas tanto a nível profissional como pessoal,
através de teorias e vivências, visando atender às necessidades específicas da
empresa,

3.4.10.3 Desenho

Público -alvo: 10 técnicos em refrigeração e 06 atendentes


Métodos de treinamento: A metodologia é voltada para uma
aprendizagem prática, a partir da vivência das experiências e conceitos e a
busca de sua aplicabilidade no dia-a-dia dos profissionais. Para tal, são
utilizadas técnicas de dinâmica de grupo, exercícios de comunicação, utilização
de filmes para discussão, reflexão através da expressão criativa e atividades
voltadas para o esclarecimento das formas de comunicações contidas nas
relações interpessoais.
Conteúdos: Respaldados em bases teóricas atuais e especialmente
desenvolvidos para focar nos objetivos do treinamento, os conteúdos definidos
para este treinamento são:
O que é Atendimento?
Cliente Interno X Cliente Externo
Qualidade, Erro Zero e Excelência
Comunicação Verbal e Não-Verbal
A questão dos paradigmas
O que motiva o comportamento do cliente?
A pirâmide das necessidades humanas
Técnicas para a garantia da satisfação do cliente
Como perder um cliente
O que esperar de um cliente nervoso?
A arte de saber ouvir
Respeito ao próximo e para consigo mesmo
Local: Sala de treinamentos da empresa Continental Refrigerações
Horário: 2 sessões de 4horas, turno matutino
Recursos Humanos: Psicólogo Organizacional e Assistente.
Equipamento e material: Papéis, canetas, data-show, computador,
apostilas.
Orçamento: Recursos Humanos: Psicólogo e Assistente - Custo:
R$1400,00
Recursos Materiais - Custo: Custo: R$ 100
Coffee Break - Custo: R$ 200,00
Computador com data show, áudios-visuais. Custo: Não
aplicável
Valor total do Investimento: R$ 1700,00

3.4.10.4 Avaliação

As medidas utilizadas para avaliar o treinamento serão a análise dos


custos, o nível de qualidade do serviço prestado, a rapidez e os resultados que
o treinamento ofereceu.
O resultado do treinamento será analisado em nível de reação, onde
se avaliará a satisfação dos participantes quanto ao manejo do facilitador, aos
exercícios aplicados, as técnicas utilizadas, e ao espaço físico, mensurada
através de questionário estruturado (ver anexo 07).
Vale ressaltar que este treinamento foi apenas planejado e proposto
para a organização, não tendo sido executado durante o desenvolvimento
deste trabalho. Assim sendo, este item não entrará como evidência nos
resultados.

04 RESULTADOS

4.1 Missão, visão, valores e objetivos (MVVO)

Embora já estabelecida no mercado, e vislumbrando perspectivas de


crescimento, os gestores da Continental Refrigerações não haviam elaborado
ainda missão, visão, valores e objetivos da organização, o que, após a etapa de
sensibilização e apresentação da proposta de implantação da Gestão por
Competências, foi estabelecido com os gestores, conforme abaixo:
MISSÃO: Executar nossos serviços, com comprometimento, segurança,
rapidez e qualidade, visando à satisfação dos clientes em relação aos produtos
da marca líder mundial em eletrodomésticos.

VISÃO: Ser reconhecida no mercado de Prestação de Serviços de Assistência


Técnica Autorizada em Refrigeração no Maranhão.

VALORES: A Continental Refrigerações LTDA se valerá de Ética; Respeito;


Segurança; Eficiência; Responsabilidade; Comprometimento e Espírito de
equipe.

OBJETIVOS:
• Aumentar em 50% o número de Ordens de Serviço liquidadas no
mesmo dia;
• Manter o estoque de peças e equipamentos sempre atualizado, a partir
da utilização do sistema operacional SIMPS;
• Atender nossos clientes na hora acertada durante o agendamento;
• Criar e aplicar método de avaliação e controle da satisfação dos clientes
com relação ao serviço técnico e atendimento;
• Qualificar e desenvolver nosso quadro de pessoas;

4.2 Associação dos indicadores às competências organizacionais

TABELA 01: Transformação dos comportamentos em competências


INDICADORES COMPORTAMENTAIS COMPETÊNCIA EQUIVALENTE
1. Buscar soluções para o cliente
Foco no cliente
2. Ser atencioso e educado com os clientes
3. Investir na satisfação do cliente
4. Realizar assiduamente treinamentos
5. Oportunizar apreensão continua de
conhecimentos
Cultura de qualidade
6. Qualificar-se constantemente
7. Conhecer bem o produto e o serviço
8. Prezar pela qualidade do serviço
9. Ser ágil
10. Ser dinâmico
Pró-atividade
11. Demonstrar interesse
12. Ter iniciativa
13. Ser assíduo
14. Ser objetivo
15. Falar educadamente
16. Falar em tom de voz moderada
17. Ouvir atenciosamente o cliente
18. Ser claro
Comunicação
19. Ser convincente
20. Manter comunicação com a equipe de trabalho
21. Trocar informações de atendimento
22. Ter domínio do conteúdo referente à atividade
23. Solucionar problemas com rapidez
24. Verificar produtos com atenção
25. Concluir atendimento na primeira visita Foco em resultado
26. Atender com objetividade
27. Utilizar o sistema operacional
28. Ser companheiro
Relacionamento
29. Manter-se amigável
interpessoal
30. Ser respeitoso
32. Evitar julgamentos
33. Ser paciente e simpático
34. Trabalhar pra garantir a fidelidade do cliente
35. Ser flexível e propor orçamento atingível
Negociação
36. Preservar valores orçamentários da empresa
37. Ser convincente na venda de serviço/produto
38. Cumprir roteiro de atendimento
39. Cumprir Horário
40. Ser comprometido Comprometimento
41. Cumprir roteiro de atendimento
42. Mostrar dedicação na resolução de problemas
43. Ser leal Honestidade
44. Ser ético
45. Limpar e organizar material de trabalho
46. Ser organizado Organização e Planejamento
47. Planejar de forma econômica os atendimentos
48. Apresentar soluções alternativas
Criatividade
49. Elaborar novas idéias
50. Trabalhar em equipe
51. Ser prestativo com o colega de trabalho
Trabalho em Equipe
52. Trocar informações internamente
53. Tirar dúvidas com colegas mais experientes
54. Pensar coletivamente
55. Promover um ambiente harmonioso
56. Manter seriedade no atendimento Equilíbrio Emocional
57. Manter-se controlado em situações de stress

Podemos observar na tabela acima (tabela 01) que na Continental


Refrigerações foram apurados 57 indicadores comportamentais. Isto significa
que a organização, em geral, espera que seus colaboradores, no desempenho
das suas funções, emitam comportamentos relativos a estes indicadores. Tais
indicadores foram associados, de acordo com a proximidade de seus
conteúdos, a 13 competências explicitadas na tabela a seguir (tabela 02).

TABELA 02: Relação das competências


Relacionamento
Criatividade Cultura de qualidade
interpessoal
Empreendedorismo Liderança Comprometimento
Honestidade Tomada de decisão Foco em resultado
Negociação Comunicação Foco no cliente
Organização e
Trabalho em equipe Pró-atividade
planejamento

TABELA 03: Quantidade de Indicadores por Competência - Organizacional


Total de indicadores
Competências
apurados
Foco no cliente 3
Cultura de qualidade 5
Pró-atividade 6
Comunicação 8
Foco em resultado 5
Relacionamento
5
interpessoal
Negociação 4
Comprometimento 5
Honestidade 2
Organização e
3
Planejamento
Criatividade 2
Trabalho em Equipe 6
Equilíbrio Emocional 2

Podemos concluir da tabela acima que a competência com maior


número de indicadores foi Comunicação com o total de oito indicadores,
enquanto as competências Honestidade, Criatividade e Equilíbrio Emocional
foram as de menor quantidade de indicadores. Notamos também que temos
uma média (arredondada) de quatro indicadores para cada competência e que
a maior parte das competências (quatro entre as treze) teve cinco indicadores.

4.3 Peso dos indicadores

Após a definição dos indicadores comportamentais da Continental


Refrigerações LTDA, os gestores da empresa realizaram atividade relativa à
avaliação e definição dos pesos dos indicadores, tanto a nível da organização
como a nível das funções, resultados estes que podem ser verificados nos
anexos 2, 3, 4 e 5. Com isso, foi possível chegar aos níveis de competência da
organização e das funções de Atendente e de Técnico em refrigeração,
conforme tabelas abaixo:

4.4 Nível de competência da Organização

TABELA 04: Nível de competência da Organização


Quantidad Peso de Indicadores
Nível
e de cada marcados como
Competência Máxi NCF
indicadore indicado “Muito Forte”
mo
s r ou “Forte”
Foco no cliente 3 3 1 3 3,0
Cultura de Qualidade 3 5 0,6 4 2,40
Pró-atividade 3 6 0,5 6 3,0
Comunicação 3 8 0,375 6 2,25
Foco em resultado 3 5 0,6 4 2,40
Relação interpessoal 3 5 0,6 2 1,20
Negociação 3 4 0,75 4 3,0
Comprometimento 3 4 0,75 4 3,0
Honestidade 3 2 1,5 1 1,5
Organização e
3 3 1 2 2,0
planejamento
Criatividade 3 2 1,5 2 3,0
Trabalho em equipe 3 5 0,6 2 1,20
Equilíbrio emocional 3 2 1,5 2 3,0

Conforme mostra a tabela 04, seis competências foram consideradas


mais importantes para a organização: foco no cliente, pró-atividade,
negociação, comprometimento, criatividade e equilíbrio emocional. Por outro
lado, relação interpessoal, honestidade e trabalho em equipe foram
consideradas as mais fracas do ponto de vista geral da organização. O gráfico
abaixo permite melhor visualização destes resultados:

4.5 Nível de competência da função – Atendente

TABELA 05: Nível de competência da função de Atendente


Quantidad Indicadores
Nível Peso de
e de marcados como
Competência Máxi cada NCF
indicadore “Muito Forte”
mo indicador
s ou “Forte”
Foco no cliente 3 3 1 3 3
Cultura de Qualidade 3 5 0,60 4 2,40
Pró-atividade 3 6 0,50 6 3,0
Comunicação 3 8 0,375 8 3,0
Foco em resultado 3 5 0,60 3 1,80
Relação interpessoal 3 5 0,60 5 3,0
Negociação 3 4 0,75 3 2,25
Comprometimento 3 4 0,75 2 1,5
Honestidade 3 2 1,5 2 3,0
Organização e
3 3 1 1 1,0
Planejamento
Criatividade 3 2 1,5 0 0
Trabalho em equipe 3 5 0,60 4 2,40
Equilíbrio emocional 3 2 1,5 2 3,0
Já para a função de Atendente, foram valorizadas as seguintes
competências: foco no cliente, pró-atividade, comunicação, relação
interpessoal, honestidade e equilíbrio emocional. Foco em resultado,
comprometimento e organização/planejamento obtiveram fraco resultado e a
competência criatividade não apareceu.

4.6 Nível de competência da função – Técnico em Refrigeração

TABELA 05: Nível de competência da função de Técnico em Refrigeração


Quantidad Indicadores
Nível Peso de
e de marcados como
Competência Máxi cada NCF
indicadore “Muito Forte”
mo indicador
s ou “Forte”
Foco no cliente 3 3 1 3 3,0
Cultura de Qualidade 3 5 0,60 4 2,40
Pró-atividade 3 6 0,50 6 3,0
Comunicação 3 8 0,375 8 3,0
Foco em resultado 3 5 0,60 4 2,40
Relação interpessoal 3 5 0,60 5 3,0
Negociação 3 4 0,75 4 3,0
Comprometimento 3 4 0,75 4 3,0
Honestidade 3 2 1,5 2 3,0
Organização e
3 3 1 2 2,0
Planejamento
Criatividade 3 2 1,5 2 3,0
Trabalho em equipe 3 5 0,60 4 2,40
Equilíbrio emocional 3 2 1,5 2 3,0

Pode ser observado nestes resultados uma forte valorização da função


de Técnico em Refrigeração, tendo em vista que a maioria das competências
foram consideradas fortes para a função, ficando para trás apenas as
competência de cultura de qualidade, foco em resultado, organização /
planejamento e trabalho em equipe, mas ainda assim, com uma diferença
pequena.

4.7 Descrições dos cargos

Os dados para elaboração das descrições de cargo forma obtidos


através de entrevista realizada com os gestores e com um colaborador que
atua na respectiva função. Foi possível assim, captar informações detalhadas
sobre as atividades realizadas pelo ocupante do cargo e outras especificidades
do mesmo, que são essenciais e ajudarão a organização a selecionar pessoas
de maneira mais adequada, visando crescimento. Abaixo, segue os cargos
descritos:
4.7.1 Descrição do cargo de Atendente

DESCRIÇÃO DE CARGO
TÍTULO:
Atendente

SUMÁRIO:
Assessor de serviços internos responsável pelo atendimento telefônico e
presencial, cadastro de consumidores e preenchimento de ordens de serviços
(OS). Presta serviços de orientação e solicitação de atendimento aos clientes.

RELAÇÕES:
Relaciona-se diretamente com os clientes;
Trabalha em comunicação com os técnicos de refrigeração;
É supervisionado pela gerência;

RESPONSABILIDADES:
Fazer cadastro dos consumidores e produtos;
Preencher e roteirizar criteriosamente as ordens de serviços (OS);
Fazer pré-diagnostico do defeito do produto;
Associar peças aos defeitos reclamados;
Prestar informações sobre serviços e produtos Electrolux e Esmaltec aos
clientes;
Prestar auxílio aos técnicos de refrigeração externos e internos;
Entrar em contato com o consumidor para viabilizar atendimentos;
Passar informações sobre orçamentos e peças aos clientes;
Preservar e manter o bom funcionamento dos equipamentos de trabalho;
Cuidar da limpeza e organização de seu ambiente de trabalho;
QUALIFICAÇÃO
Instrução: Nível Médio Completo;
Conhecimentos em informática e tele-atendimento;
Experiência mínima de 06 meses na área de atendimento ao cliente,
telemarketing e recepção.
COMPETÊNCIAS:
Foco no cliente; Cultura de Qualidade; Pró-atividade; Comunicação; Foco em
resultado; Relação interpessoal; Negociação; Comprometimento;
Honestidade; Organização e Planejamento; Trabalho em equipe; Equilíbrio
emocional
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS:
Computador
Telefone fixo e celular

4.7.2 Descrição do cargo de Técnico em Refrigeração

DESCRIÇÃO DE CARGO
TÍTULO:
Técnico em Refrigeração
SUMÁRIO:
Assessor de serviços externos responsável pelo diagnóstico e conserto de
produtos de refrigeração da linha branca das marcas Electrolux e Esmaltec.
Realiza atendimentos a domicilio, orientações de uso aos clientes e reparo
dentro e fora do prazo de garantia.
RELAÇÕES:
Relaciona-se diretamente com os clientes;
Trabalha em comunicação com o setor de atendimento;
É supervisionado pela gerência;
RESPONSABILIDADES:
Receber as OS’s pertinentes a sua região de atendimento junto ao setor de
Atendimento;
Planejar seu roteiro de atendimento diário;
Conferir as peças solicitadas com a descrição das OS’s;
Conferir e manter seu kit de ferramentas e kit de higiene completos;
Conferir e repor seu kit básico de peças, catálogo de acessórios e de
produtos;
Cuidar do abastecimento, limpeza e manutenção mecânica do veículo
utilizado;
Preencher criteriosamente da OS após encerramento da mesma.

QUALIFICAÇÃO
Instrução: Nível Médio Completo; Curso Técnico em Refrigeração;
Experiência mínima de 06 meses
Carteira de Habilitação “AB”

COMPETÊNCIAS:
Foco no cliente; Cultura de Qualidade; Pró-atividade; Comunicação; Foco em
resultado; Relação interpessoal; Negociação; Comprometimento;
Honestidade; Organização e Planejamento; Criatividade; Trabalho em equipe;
Equilíbrio emocional
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS USADOS:
Veículo;
Kit básico de Higiene;
Celular corporativo;
Peças de reposição;
Kit básico de peças para teste durante diagnóstico;
Kit básico de ferramentas para diagnóstico de refrigerador, fogão e máquina
de lavar;

4.8 Avaliação de desempenho

Em função da escolha pelo método de 360° a ser utilizado nesta


etapa, o questionário de avaliação comportamental foi preenchido quatro
vezes: pelo próprio colaborador a ser avaliado (auto-avaliação), pelo seu
superior, por um de seus pares e por um cliente.
Na reunião realizada após o término dessa atividade, os gestores
consideraram desnecessário o cálculo do nível de competência do colaborador
em relação à organização (NCCo), solicitando à equipe apenas o cálculo do
nível de competência do colaborador em relação à função (NCCf). Os mesmos
afirmaram que, inicialmente, pretendem focar no desenvolvimento das
funções, visando o aperfeiçoamento das atividades e a melhoria dos serviços
que são prestados ao consumidor. Posteriormente, acreditam ser necessário se
pensar no desenvolvimento do colaborador em termos mais globais, levando-
se em consideração as diretrizes da organização e o comprometimento dos
colaboradores com a cultura de qualidade que a empresa almeja alcançar.
Assim sendo, segue abaixo a média do nível de competência do
colaborador em relação à função (NCCf) – atendente e técnico em refrigeração
–, a partir do cálculo realizado com as quatro avaliações, individualmente (vide
anexos 6 e 7):

4.8.1 NCCf da função de Atendente

TABELA 06: Média das Avaliações de NCCf – Função Atendente


NCCf
NCCf NCCf NCCf
Competências Auto- NCCf Par
Superior Cliente Final
Avaliação
Foco no cliente 3 2 1,3 2 2,1
Cultura de Qualidade 2 1,5 1 2,2 1,7
Pró-atividade 2,3 1,5 1,5 1,8 1,8
Comunicação 2,3 2,7 1,7 1,7 2,1
Foco em resultado 1,3 2 1,3 2 1,7
Relação interpessoal 3 2,2 2 2 2,3
Negociação 2,3 2,3 2 1,6 2,1
Comprometimento 2,3 2 1 2 1,8
Honestidade 3 2 2 1,5 2,1
Organização e
3 2 1 1 1,8
Planejamento
Trabalho em equipe 2 2 2 2 2
Equilíbrio emocional 2,5 1,5 1 1,5 1,6
Conforme mostra a tabela 06, observa-se que as competências
consideradas mais importantes para o nível de competência do colaborador em
relação a função, são: foco no cliente, comunicação, relação interpessoal,
negociação, honestidade e trabalho em equipe. Por outro lado, cultura de
qualidade, pró-atividade, foco em resultado, comprometimento, organização e
planejamento, e equilíbrio emocional, foram considerados competências mais
fracas, no que tange a relação entre o colaborador e a função exercida por
este. Não foi observado a competência criatividade nesta função. Estes dados
foram obtidos a partir do NCCf Final, descrito no gráfico acima (gráfico 04).

4.8.1 NCCf da função de Técnico em Refrigeração


TABELA 07: Média das Avaliações de NCCf – Função Técnico em Refrigeração
NCCf Auto- NCCf NCCf NCCf NCCf
Competências
Avaliação Superior Par Cliente Final
Foco no cliente 3 2 2 3 2,5
Cultura de Qualidade 2,5 1,5 1,7 2,5 2,1
Pró-atividade 2,6 1,3 2,5 3 2,4
Comunicação 2,7 2,5 3 2,6 2,7
Foco em resultado 2,5 2 2,5 2,5 2,4
Relação interpessoal 3 2 3 3 2,8
Negociação 3 2,2 2,5 2,7 2,6
Comprometimento 2,2 1 2,2 2,5 1,1
Honestidade 3 1,5 3 3 2,6
Organização e
3 2 2,5 3 2,6
Planejamento
Criatividade 2,5 2 2,5 1,5 2,1
Trabalho em equipe 2,7 2 3 2,7 2,4
Equilíbrio emocional 3 2 3 3 2,8

GRÁFICO 05 -- Comparativo das Avaliações de NCCf - Função Técnico em Refrigeração

Segundo o NCCf da função de Técnico em Refrigeração, foi constatado a


partir da análise da tabela 07 que as competências consideradas mais
importantes são: foco no cliente, comunicação, relação interpessoal,
negociação, honestidade, organização e planejamento, e equilíbrio emocional.
Em contrapartida, verifica-se um fraco resultado no que tange as
competências: cultura de qualidade, pró-atividade, foco em resultado,
comprometimento, criatividade e trabalho em equipe. Dados extraídos da
análise do NCCf Final, demonstrados no gráfico 05.

4.8.1 Análise dos GAP´s

Após obtenção dos níveis de competências do colaborador em relação


à sua respectiva função, realizou a comparação desses dados (NCCf) com o
nível de competência da função (NCF) para obtenção dos GAP’s por
competência, conforme pode ser verificado na tabela abaixo:

TÉCNICO EM
ATENDENTE
REFRIGERAÇÃO
COMPETÊNCIA NCF NCCf GAP NCF NCCf GAP
Foco no cliente 3 2,1 - 0,9 3 2,5 - 0,5
Cultura de Qualidade 2,4 1,7 - 0,7 2,4 2,1 - 0,3
Pró-atividade 3 1,8 - 1,2 3 2,4 - 0,6
Comunicação 3 2,1 - 0,9 3 2,7 - 0,3
Foco em resultado 1,8 1,7 - 0,1 2,4 2,4 0
Relação interpessoal 3 2,3 - 0,7 3 2,8 - 0,2
Negociação 2,2 2,1 - 0,1 3 2,6 - 0,4
Comprometimento 1,5 1,8 + 0,3 3 1,1 - 1,9
Honestidade 3 2,1 - 0,9 3 2,6 - 0,4
Organização e
1,0 1,8 + 0,8 2 2,6 - 0,4
Planejamento
Criatividade - - - 3 2,1 - 0,9
Trabalho em equipe 2,4 2 - 0,4 2,4 2,4 0
Equilíbrio emocional 3 1,6 -1,4 3 2,8 - 0,2

Fazendo referência a análise dos GAP’s na função de atendente, observa-


se que na maioria destes o colaborador esta abaixo do nível que a função
precisa, com exceção apenas das competências de comprometimento e
organização e planejamento, em que o colaborador esta acima do nível de que
a função precisa. Já em referência a análise dos GAP’s da função de Técnico
em Refrigeração, pode-se perceber que em duas competências, quais sejam:
foco em resultado e trabalho em equipe, o GAP é igual a zero, o que significa
que o colaborador está no mesmo nível de que a função precisa. Em relação as
outras competências, todas elas estão abaixo do nível exigido pela função.
REFERÊNCIAS

BITENCOURT, C.C. A gestão de competências gerenciais – a contribuição da


aprendizagem organizacional (Tese de Doutorado). Porto Alegre: UFRGS,
2001. 320p.

BRANDÃO, H.P.; BAHRY, C.P. Gestão por competências: métodos e técnicas


para mapeamento de competências. RSP – Revista do Serviço Público 56
(2), Brasília, 2005: 179-194.

BRANDÃO, H.P.; GUIMARÃES, T.A. Gestão de competências e gestão de


desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto?
ERA – Revista de Administração de Empresas, v 41, nº 1, São Paulo, 2001:
8-15.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos


humanos nas organizações. 3ª edição - Ed. Campus, 2008.

DUTRA, J.S.; HIPÓLITO, J.A.M.; SILVA, C.M. Gestão de pessoas por


competências: o caso de uma empresa do setor de telecomunicações. RAC,
v.4, nº1, 2000: 161-176.

GONÇALVES, A. C.; SANTOS, A.; BATISTA, C. R.; SANCHES, D.; OCELI JUNIOR, J.;
GUIMARÃES, M. de L. Implantação da Gestão por Competências na
gráfica Rápida “AGILIZE”. Trabalho apresentado como requisito para
aprovação parcial na Disciplina de Seleção, Orientação e Treinamento de
Pessoal, Curso de Psicologia, Universidade Federal do Maranhão, São Luís,
2010.

FLEURY, A. Estratégias, organização e gestão de empresas em mercados


globalizados: a experiência recente do Brasil. Gestão & produção, v. 4, nº 3,
1997: 264-277.
LEME, Rogério. Aplicação prática de gestão de pessoas: mapeamento,
treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamento.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

ANEXO 1 – Avaliação do peso dos indicadores organizacionais


IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO
MUITO NÃO SE
INDICADOR COMPORTAMENTAL FORTE NORMAL
FORTE APLICA
1. Buscar soluções para o cliente X
Foco no cliente2. Ser atencioso e educado com os clientes X
3. Investir na satisfação do cliente X
4. Realizar assiduamente treinamentos X
5. Oportunizar apreensão continua de
X
Cultura de conhecimentos
qualidade 6. Qualificar-se constantemente X
7. Conhecer bem o produto e o serviço X
8. Prezar pela qualidade do serviço X
9. Ser ágil X
10. Ser dinâmico X
11. Demonstrar interesse X
Pró-atividade
12. Ter iniciativa X
13. Ser assíduo X
14. Ser objetivo X
15. Falar educadamente X
16. Falar em tom de voz moderada X
17. Ouvir atenciosamente o cliente X
18. Ser claro X
Comunicação 19. Ser convincente X
20. Manter comunicação com a equipe de
X
trabalho
21. Trocar informações de atendimento X
22. Ter domínio do conteúdo referente à
X
atividade
23. Solucionar problemas com rapidez X
24. Verificar produtos com atenção X
Foco em
25. Concluir atendimento na primeira visita X
resultado
26. Atender com objetividade X
27. Utilizar o sistema operacional X
28. Ser companheiro X
29. Manter-se amigável X
Relacionamento
30. Ser respeitoso X
interpessoal
32. Evitar julgamentos X
33. Ser paciente e simpático X
34. Trabalhar pra garantir a fidelidade do cliente X
Negociação 35. Ser flexível e propor orçamento atingível X
36. Preservar valores orçamentários da empresa X
37. Ser convincente na venda de serviço/produto X
38. Cumprir roteiro de atendimento X
Comprometime 39. Cumprir Horário X
nto 40. Ser comprometido X
41. Mostrar dedicação na resolução de problemas X
42. Ser leal X
Honestidade
43. Ser ético X
44. Limpar e organizar material de trabalho X
Organização e 45. Ser organizado X
Planejamento 46. Planejar de forma econômica os
X
atendimentos
47. Apresentar soluções alternativas X
Criatividade
48. Elaborar novas idéias X
49. Trabalhar em equipe X
50. Ser prestativo com o colega de trabalho X
Trabalho em
51. Tirar dúvidas com colegas mais experientes X
Equipe
52. Pensar coletivamente X
53. Promover um ambiente harmonioso X
Equilíbrio 54. Manter seriedade no atendimento X
Emocional 55. Manter-se controlado em situações de stress X
ANEXO 2 - Avaliação do peso dos indicadores por função – Atendente

IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS POR FUNÇÃO - ATENDENTE


MUITO NÃO SE
COMPORTAMENTO FORTE NORMAL
FORTE APLICA
1. Buscar soluções para o cliente X
Foco no cliente2. Ser atencioso e educado com os clientes X
3. Investir na satisfação do cliente X
4. Realizar assiduamente treinamentos X
5. Oportunizar apreensão continua de
X
Cultura de conhecimentos
qualidade 6. Qualificar-se constantemente X
7. Conhecer bem o produto e o serviço X
8. Prezar pela qualidade do serviço X
9. Ser ágil X
10. Ser dinâmico X
11. Demonstrar interesse X
Pró-atividade
12. Ter iniciativa X
13. Ser assíduo X
14. Ser objetivo X
15. Falar educadamente X
16. Falar em tom de voz moderada X
17. Ouvir atenciosamente o cliente X
18. Ser claro X
19. Ser convincente X
Comunicação
20. Manter comunicação com a equipe de
X
trabalho
21. Trocar informações de atendimento X
22. Ter domínio do conteúdo referente à
X
atividade
23. Solucionar problemas com rapidez X
24. Verificar produtos com atenção X
Foco em
25. Concluir atendimento na primeira visita X
resultado
26. Atender com objetividade X
27. Utilizar o sistema operacional X
28. Ser companheiro X
29. Manter-se amigável X
Relacionamento
30. Ser respeitoso X
interpessoal
31. Evitar julgamentos X
32. Ser paciente e simpático X
33. Trabalhar pra garantir a fidelidade do cliente X
Negociação 34. Ser flexível e propor orçamento atingível X
35. Preservar valores orçamentários da empresa X
36. Ser convincente na venda de serviço/produto X
37. Cumprir roteiro de atendimento X
Comprometime 38. Cumprir Horário X
nto 39. Ser comprometido X
40. Mostrar dedicação na resolução de problemas X
41. Ser leal X
Honestidade
42. Ser ético X
43. Limpar e organizar material de trabalho X
Organização e 44. Ser organizado X
Planejamento 45. Planejar de forma econômica os
X
atendimentos
46. Apresentar soluções alternativas X
Criatividade
47. Elaborar novas idéias X
48. Trabalhar em equipe X
49. Ser prestativo com o colega de trabalho X
Trabalho em
50. Tirar dúvidas com colegas mais experientes X
Equipe
51. Pensar coletivamente X
52. Promover um ambiente harmonioso X
Equilíbrio 53. Manter seriedade no atendimento X
Emocional 54. Manter-se controlado em situações de stress X
ANEXO 3 - Avaliação do peso dos indicadores por função – Técnico em
Refrigeração
IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS POR FUNÇÃO – TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO
MUITO NÃO SE
COMPORTAMENTO FORTE NORMAL
FORTE APLICA
1. Buscar soluções para o cliente X
Foco no cliente2. Ser atencioso e educado com os clientes X
3. Investir na satisfação do cliente X
4. Realizar assiduamente treinamentos X
5. Oportunizar apreensão continua de
X
Cultura de conhecimentos
qualidade 6. Qualificar-se constantemente X
7. Conhecer bem o produto e o serviço X
8. Prezar pela qualidade do serviço X
9. Ser ágil X
10. Ser dinâmico X
11. Demonstrar interesse X
Pró-atividade
12. Ter iniciativa X
13. Ser assíduo X
14. Ser objetivo X
15. Falar educadamente X
16. Falar em tom de voz moderada X
17. Ouvir atenciosamente o cliente X
18. Ser claro X
19. Ser convincente X
Comunicação
20. Manter comunicação com a equipe de
X
trabalho
21. Trocar informações de atendimento X
22. Ter domínio do conteúdo referente à
X
atividade
23. Solucionar problemas com rapidez X
24. Verificar produtos com atenção X
Foco em
25. Concluir atendimento na primeira visita X
resultado
26. Atender com objetividade X
27. Utilizar o sistema operacional X
28. Ser companheiro X
29. Manter-se amigável X
Relacionamento
30. Ser respeitoso X
interpessoal
32. Evitar julgamentos X
33. Ser paciente e simpático X
34. Trabalhar pra garantir a fidelidade do cliente X
Negociação 35. Ser flexível e propor orçamento atingível X
36. Preservar valores orçamentários da empresa X
37. Ser convincente na venda de serviço/produto X
38. Cumprir roteiro de atendimento X
39. Cumprir Horário X
Comprometime
40. Ser comprometido X
nto
41. Mostrar dedicação na resolução de
X
problemas
42. Ser leal X
Honestidade
43. Ser ético X
44. Limpar e organizar material de trabalho X
Organização e 45. Ser organizado X
Planejamento 46. Planejar de forma econômica os
X
atendimentos
47. Apresentar soluções alternativas X
Criatividade
48. Elaborar novas idéias X
49. Trabalhar em equipe X
50. Ser prestativo com o colega de trabalho X
Trabalho em
51. Tirar dúvidas com colegas mais experientes X
Equipe
52. Pensar coletivamente X
53. Promover um ambiente harmonioso X
Equilíbrio 54. Manter seriedade no atendimento X
Emocional 55. Manter-se controlado em situações de stress X
ANEXO 4 – TABELAS COM OS PESOS DOS INDICADORES EM RELAÇÃO À
ORGANIZAÇÃO E ÀS FUNÇÕES DE ATENDENTE E DE TÉCNICO EM
REFRIGERAÇÃO

ORGANIZAÇÃO
Nível Quantidade
Peso de cada
Competências Máximo da de
indicador
Escala indicadores
Foco no cliente 3 3 1
Cultura de Qualidade 3 5 0,6
Pró-atividade 3 6 0,5
Comunicação 3 8 0,375
Foco em resultado 3 5 0,6
Relação interpessoal 3 5 0,6
Negociação 3 4 0,75
Comprometimento 3 5 0,75
Honestidade 3 2 1,5
Organização e Planejamento 3 3 1
Criatividade 3 2 1,5
Trabalho em equipe 3 6 0,6
Equilíbrio emocional 3 2 1,5

ATENDENTE
Nível Quantidade
Peso de cada
Competências Máximo da de
indicador
Escala indicadores
Foco no cliente 3 3 1
Cultura de Qualidade 3 5 0,60
Pró-atividade 3 6 0,50
Comunicação 3 8 0,375
Foco em resultado 3 5 0,60
Relação interpessoal 3 5 0,60
Negociação 3 4 0,75
Comprometimento 3 4 0,75
Honestidade 3 2 1,5
Organização e Planejamento 3 3 1
Criatividade 3 2 1,5
Trabalho em equipe 3 5 0,60
Equilíbrio emocional 3 2 1,5
TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO
Nível Quantidade
Peso de cada
Competências Máximo da de
indicador
Escala indicadores
Foco no cliente 3 3 1
Cultura de Qualidade 3 5 0,60
Pró-atividade 3 6 0,50
Comunicação 3 8 0,375
Foco em resultado 3 5 0,60
Relação interpessoal 3 5 0,60
Negociação 3 4 0,75
Comprometimento 3 4 0,75
Honestidade 3 2 1,5
Organização e Planejamento 3 3 1
Criatividade 3 2 1,5
Trabalho em equipe 3 5 0,60
Equilíbrio emocional 3 2 1,5
ANEXO 5 – MODELO DE FORMULÁRIO UTILIZADO NA AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO DE DOIS COLABORADORES (UM ATENDENTE E UM
TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO)

AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL

CARGO: AVALIADO: AVALIADOR:

Instruções: Analise cada situação apresentada abaixo e marque com um X a coluna que melhor
identifica a freqüência que o Avaliado apresenta seus comportamentos.
TODAS AS COM POUCAS
NUNCA
SITUAÇÃO VEZES FREQUÊNCIA VEZES
(0)
(3) (2) (1)
Busca soluções para o cliente?
É atencioso e educado com os clientes?
Investe na satisfação do cliente?
Realiza assiduamente treinamentos?
Oportuniza apreensão continua de
conhecimentos?
Qualifica-se constantemente?
Conhece bem o produto e o serviço
prestado?
Preza pela qualidade do serviço?
É ágil?
É dinâmico?
Demonstra interesse?
Tem iniciativa?
É assíduo?
É objetivo?
Fala educadamente?
Fala em tom de voz moderada?
Ouve atenciosamente o cliente?
É claro?
É convincente?
Tem comunicação com a equipe de
trabalho?
Troca informações de atendimento?
Tem domínio do conteúdo das atividade
que exerce?
Soluciona problemas com rapidez?
Verifica os produtos com atenção?
Conclui o atendimento na primeira visita?
Atende com objetividade?
Utiliza o sistema operacional?
É companheiro?
É amigável?
É respeitoso?
Evita julgamentos?
É paciente e simpático?
Trabalha para garantir a fidelidade do
cliente?
É flexível e propõe orçamento atingível?
Preserva valores orçamentários da
empresa?
É convincente na venda de
serviço/produto?
Cumpre o roteiro de atendimento?
Cumpre horário?
É comprometido?
É dedicado na resolução de problemas?
É leal?
É ético?
Limpa e organiza seu material de trabalho?
É organizado?
Planeja de forma econômica os
atendimentos?
Apresenta soluções alternativas?
Elabora novas idéias?
Trabalha em equipe?
É prestativo com o colega de trabalho?
Tira dúvidas com colegas mais
experientes?
Pensa coletivamente?
Promove um ambiente harmonioso?
Mantém seriedade no atendimento?
Controla situações de stress?
ANEXO 6 – TABELAS COM O NÍVEL DE COMPETÊNCIA DO
COLABORADOR EM RELAÇÃO À FUNÇÃO (NCCf) - ATENDENTE

AVALIADOR: AUTO-AVALIAÇÃO
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 9 3 3
Cultura de Qualidade 8 4 2
Pró-atividade 14 6 2,3
Comunicação 19 8 2,3
Foco em resultado 4 3 1,3
Relação interpessoal 15 5 3
Negociação 7 3 2,3
Comprometimento 7 3 2,3
Honestidade 6 2 3
Organização e
3 1 3
Planejamento
Trabalho em equipe 8 4 2
Equilíbrio emocional 5 2 2,5
AVALIADOR: SUPERIOR
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 6 3 2
Cultura de Qualidade 6 4 1,5
Pró-atividade 9 6 1,5
Comunicação 22 8 2,7
Foco em resultado 6 3 2
Relação interpessoal 11 5 2,2
Negociação 7 3 2,3
Comprometimento 6 3 2
Honestidade 4 2 2
Organização e
2 1 2
Planejamento
Trabalho em equipe 8 4 2
Equilíbrio emocional 3 2 1,5

AVALIADOR: PAR
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 4 3 1,3
Cultura de Qualidade 4 4 1
Pró-atividade 9 6 1,5
Comunicação 14 8 1,7
Foco em resultado 4 3 1,3
Relação interpessoal 10 5 2
Negociação 6 3 2
Comprometimento 3 3 1
Honestidade 4 2 2
Organização e
2 2 1
Planejamento
Trabalho em equipe 8 4 2
Equilíbrio emocional 3 2 1
AVALIADOR: CLIENTE
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 6 3 2
Cultura de Qualidade 9 4 2,2
Pró-atividade 11 6 1,8
Comunicação 14 8 1,7
Foco em resultado 6 3 2
Relação interpessoal 10 5 2
Negociação 5 3 1,6
Comprometimento 6 3 2
Honestidade 3 2 1,5
Organização e
2 2 1
Planejamento
Trabalho em equipe 8 4 2
Equilíbrio emocional 3 2 1,5

ANEXO 7 – TABELAS COM O NÍVEL DE COMPETÊNCIA DO


COLABORADOR EM RELAÇÃO À FUNÇÃO (NCCf) – TÉCNICO EM
REFRIGERAÇÃO
AVALIADOR: AUTO-AVALIAÇÃO
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 9 3 3
Cultura de Qualidade 10 4 2,5
Pró-atividade 16 6 2,6
Comunicação 22 8 2,7
Foco em resultado 10 4 2,5
Relação interpessoal 15 5 3
Negociação 12 4 3
Comprometimento 9 4 2,2
Honestidade 6 2 3
Organização e
6 2 3
Planejamento
Criatividade 5 2 2,5
Trabalho em equipe 11 4 2,7
Equilíbrio emocional 6 2 3

AVALIADOR: SUPERIOR
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 6 3 2
Cultura de Qualidade 6 4 1,5
Pró-atividade 8 6 1,3
Comunicação 20 8 2,5
Foco em resultado 8 4 2
Relação interpessoal 10 5 2
Negociação 9 4 2,2
Comprometimento 4 4 1
Honestidade 3 2 1,5
Organização e
4 2 2
Planejamento
Criatividade 4 2 2
Trabalho em equipe 8 4 2
Equilíbrio emocional 4 2 2
AVALIADOR: PAR
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 6 3 2
Cultura de Qualidade 7 4 1,7
Pró-atividade 15 6 2,5
Comunicação 24 8 3
Foco em resultado 10 4 2,5
Relação interpessoal 15 5 3
Negociação 10 4 2,5
Comprometimento 9 4 2,2
Honestidade 6 2 3
Organização e
5 2 2,5
Planejamento
Criatividade 5 2 2,5
Trabalho em equipe 12 4 3
Equilíbrio emocional 6 2 3

AVALIADOR: CLIENTE
Soma dos pontos Quantidade
da avaliação dos de
Competências indicadores indicadores NCCf
necessários para a da
função competência
Foco no cliente 9 3 3
Cultura de Qualidade 10 4 2,5
Pró-atividade 18 6 3
Comunicação 21 8 2,6
Foco em resultado 10 4 2,5
Relação interpessoal 15 5 3
Negociação 11 4 2,7
Comprometimento 10 4 2,5
Honestidade 6 2 3
Organização e
6 2 3
Planejamento
Criatividade 5 2 1,5
Trabalho em equipe 11 4 2,7
Equilíbrio emocional 6 2 3
ANEXO 7 – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE REAÇÃO DO TREINAMENTO
PROPOSTO PARA A ORGANIZAÇÃO (ATENDIMENTO AO CLIENTE)

QUESTIONÁRIO DA AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO


Sua opinião será de grande ajuda, portanto, pedimos-lhes que conceda alguns minutos
para preencher este questionário sobre o treinamento que você acabou de receber. As
respostas serão totalmente confidenciais. Por favor, devolva este questionário
completamente preenchido.
PÉSSIMO REGULAR ÓTIMO BOM
Avaliação do Facilitador
O que você achou do
palestrante?
Como avalia a transmissão do
conteúdo teórico?
Como você avalia as
situações práticas propostas?
Avaliação do Treinamento
Como avalia o treinamento?
Como você avalia o assunto
abordado no treinamento?
Como você avalia o material
utilizado no treinamento?
Avaliação da logística do
Treinamento
Como você avalia o local do
treinamento?
Como você avalia o horário
do treinamento?
Como você avalia o material
utilizado no treinamento?
Avaliação da sua
Participação
Como você avalia sua
participação no treinamento?
Como você avalia a
participação dos outros
colaboradores no
treinamento?
Como você avalia sua
aprendizagem no
treinamento?

Sugestões para Melhoria: ___________________________________________________________________


________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

Muito obrigado pela sua participação!

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