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SISTEMAS DE MANUFATURA

Curso: Engenharias
Planejamento e Controle de Produção
Planejamento e Controle de Produção (PCP)
Definição:
É um processo que canaliza e absorve informações, com propósito de permitir a tomada
de decisões sobre o q
que fazer,, quando
q e quanto
q fazer em termos de produção,
p ç ,
tornando possível planejar máquinas e equipamentos, materiais e pessoas para o
processo produtivo (Chiavenato, 2005)

É a função da administração relacionada com o planejamento, direção e controle do


suprimento de materiais e das atividades de processo de uma empresa (Braga, 2012)

É uum sistema
s s e a de informação
o ação que gegerencia
e c a a integração
eg ação dos recursos
ecu sos pprodutivos
odu vos de uuma
a
empresa. Tem o objetivo de atender a uma demanda determinada e simultaneamente
maximizar o lucro da empresa (Silva, 2005)
Planejamento e Controle de Produção
Et
Etapas d
do PCP (Burbidge,
(B bid 1983):
1983) Et
Etapas d
do PCP (Silva,
(Sil 2005)
2005):
• Planejamento de Produção • Emissão de ordens de produção
• Emissão
E i ã d de O
Ordens
d de
d Produção
P d ã • Programação
P ã das
d ordens
d de
d fabricação
f bi ã
• Liberação de Ordens • Definição das quantidades a produzir
• Acompanhamento e Controle de Estoques • Movimentação das ordens de produção
• Gestão de estoques
• Monitoramento da produção

Adaptado de Prado, 2000.


Planejamento e Controle de Produção

Adaptado de Prado, 2000.


Planejamento e Controle de Produção
Obj ti
Objetivos / FFunção:
ã

Dee acordo
aco do co
com Stevenson
S eve so eet aal.. ((2005,
005, apud Sa
Santana
a a & Nascimento,
Nasc e o, 2016)
0 6) apresentam-se
ap ese a se
como os objetivos do PCP:

• Redução do tempo de estoque


• Minimização do tempo de atravessamento (Throughput time)
• Minimização do tempo de espera (Lead time)
• Diminuição do custo de estoque
• Melhoria do grau de adaptação às mudanças
Planejamento e Controle de Produção
As áreas principais áreas de suporte do Planejamento e Controle de Produção
ç

‰ Engenharia:
O quê e como
o Responsável pela concepção e implementação dos projetos de produtos suprir o desejo
o Concepção, excecução e controle dos processo de fabricação e serviços dos clientes
‰ Suprimentos:
o Responsável
R l por abastecer
b o sistemas de
d materiais, componentes e equipamentos necessários para
a produção
o Gestão do estoque
‰ Manutenção:
o Responsável por manter os equipamentos e instalações em estado de uso para operação do
processo conforme planejamento
‰ Vendas:
o Responsável por pesquisa de mercado, estimativa de vendas e plano de vendas / distribuição
Estratégias de PCP
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)
• Os 04 principais estratégias/categorias do PCP:

1. Make to Stock: Produção


ç para
p estoque
q
2. Make to Order: Produção sob encomenda
3. Assemble to Order: Montagem sob encomenda
4
4. E
Engineering to Order:
O d Projeto
P sob
b encomenda
d

Essa classificação define a estratégia de PCP que a empresa utiliza (ou utilizará)
para satisfazer as expectativas do cliente (Lepikson, 2008).

A empresa pode estar em duas ou mais categorias a depender de seus produtos e


estratégias de manufatura.
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)
• A alternativa do sistema PCP a ser adotada depende principalmente de dois
fatores críticos:
¾Tempo de Espera do Cliente (Customer Lead Time)
¾Tempo de Espera da Manufatura (Manufacturing Lead Time)

Exemplo de CLT.:
CLT :
O cliente espera que os produtos de Raras vezes o cliente está
determinada marca estejam disponível disposto à esperar
quando queira comprar Seleção de outro
produto

Deslocamento para
compra do produto
desejado em outro local
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)

Customer Lead Time = é o máximo período de tempo que um cliente típico está disposto a
esperar pela entrega de um produto depois que foi elaborado um pedido.

Manufacturing Lead Time = é o máximo período de tempo entre o recebimento de um


pedido e a entrega do produto terminado pela manufatura.
manufatura
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)

• O Manufacturing Lead Time e Customer Lead Time devem convergir ao máximo. O


principal objetivo é usar as estratégias de PCP para coincidir o Customer e o
Man fact ring Lead Time
Manufacturing Time.

Exemplo:
Quando um automóvel novo é pedido em uma concessionária, com opções específicas, o
cliente está disposto a esperar somente algumas semanas para a entrega do veículo. Como
resultado, as empresas automobilísticas de manufatura devem adotar uma estratégia de
manufatura que permita o manufacturing lead time coincidir com as necessidades do cliente.
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)

Fonte: Lepikson (2008)


Make to Stock
(Produção para Estoque): Características
¾ Sistema Empurrado
¾ Estratégia adotada quando:
¾ Customer Lead Time < Manufacturing Lead Time
¾ Não há muitas opções de produto e este possui configurações pré-definidas (Ex
(Ex.:: vigas)
¾ Demanda uma produção sob alto nível de padronização
¾ Demanda um sistema de previsão de demandas
¾ Podem
P d apresentar um custo maisi elevado:
l d
¾ Manutenção de estoque
¾ Falhas nas previsões leva à um estoque excessivo e perdas de receita
¾Exemplos de setores produtivos que adotam essa estratégia:
• LEGO, Indústria Moveleira, Automobilistica, Agroindústria, Construção Civil, Indústrias Petroquímicas
Sistemas de Manufatura que melhor se ajustam à essa estratégia:
- Manufatura celular, Processo Contínuo
Make to Stock
(Produção para Estoque): Características
Enfoque Características Parâmetros Críticos de Medição
Cliente - Disponibilidade imediata
- Garantia de qualidade

Produto -Alto volume • Nível de estoque


-Baixo custo
-Produtos padronizado • Custo
C de
d produção
d
Processo - Alta eficiência • Nível de qualidade
- Baixo nível de defeitos • Cp
C e Cpk
C k
Fornecedores - Poucos Fornecedores • Nível de eficiência
- Confiabilidade de entrega
- Qualidade consistente
- Flexibilidade
Assemble to Order
(Montagem sob Encomenda): Características
¾ Estratégia adotada quando
¾ Customer Lead Time < Manufacturing Lead Time
¾ Há variação nas opções de produto / catálogo (Ex.: automóveis - modelo x com 2 portas ou com 4
portas)
¾ A programação de produção para área de montagem final é determinada pela ordem de
fabricação / pedido do cliente
¾ A Engenharia de projeto e processo já estão bem definidos e processo de produção
esquematizado e validado para rápida montagem e entrega
¾ Demanda fornecedores altamente desenvolvidos
• Qualidade
Q lid d dod produto
d final
fi l depende
d d ffortemente da
d qualidade
lid d dos
d componentes
¾ Exemplos de setores produtivos que adotam essa estratégia:
• Indústria automobilística
Sistemas de Manufatura que melhor se ajustam à essa estratégia:
- Manufatura Flexível
Assemble to Order
(Montagem sob Encomenda): Características
Enfoque Características Parâmetros Críticos de Medição
Cliente -Alto confiabilidade de qualidade e entrega.
- Baixo preço • Alto controle de qualidade

Produto -Alto volume • Controle estatístico de


-Baixo custo processo
-Produtos intermediários de baixa variedade.
• Prazo de entrega
Processo -Flexibilidade do Processo
- Qualidade consistente • Custos de produção

Fornecedores - Poucos Fornecedores • Nível de eficiência


- Confiabilidade de entrega • Flexibilidade
e b dade
- Qualidade consistente
Make to Order
(Produção sob Encomenda): Características
¾ Também conhecido como Build do Order (sistema puxado)
¾ Os processos são tratados como projetos onde cada ordem tem um custo de fabricação
diferenciado, devido ao alto nível de customização
¾ As
A ddemandas
d sãoã imprevisíveis
i i í i e o Customer
C t Lead
L d Time
Ti é flexível
fl í l
¾ Requer alto controle de estoque de matéria prima e boa cadeia de fornecedores
• A fim de se minimizar o impacto na entrega
¾ Exemplos de setores produtivos:
• Construção de casas novas
• Pedidos
ed dos tipo
po eexportação
po ação
• Carros de luxo
• Metalúrgicas

Sistemas de Manufatura que melhor se ajustam à essa estratégia:


- Manufatura Flexível
Make to Order
(Produção sob Encomenda): Estrutura
Enfoque Características Parâmetros Críticos de Medição
Cliente - Adequação a solicitações do cliente. • Serviços de Assessoria ao
- Alto tempo de entrega.
cliente
Produto -Alta funcionalidade e baixo rendimento.
-Alta variedade. • Tempos de entrega
• Nível de qualidade
Processo -Flexibilidade do Processo
-Alto tempo e custo de fabricação • Nível de automação
Difi ld d d
-Dificuldade de manter qualidade
lid d consistente.
i • Custos de produção
Fornecedores -Baixo tempo de resposta
• Nível de eficiência
-Estreita relação
ç com fornecedores
-Qualidade consistente exigida. • Utilização do espaço
Engineering to Order
(Projeto sob Encomenda): Características
¾ Produto complexo com projetos individuais
¾Devido às características dos produtos o cliente está disposto a aceitar um grande
Manufacturing Lead Time
¾ Produção em baixo volume
¾ Relações e comunicação com clientes e fornecedores é constante e intensa
¾Exemplos:
• Indústria de construção (pontes, plantas químicas, linhas de produção automobilística, etc.)
• Grandes produtos com opções especiais (aviões comerciais, barcos, interruptores de alta
tensão, turbinas, etc.)

Sistemas de Manufatura q
que melhor se ajustam
j à essa abordagem
g de PCP:
- Jobshop (Oficina)
- Estaleiro
Engineering to Order
(Projeto sob Encomenda): Estrutura
Enfoque Características Parâmetros Críticos de Medição
Cliente - Grande envolvimento do cliente no projeto do
- Serviço de assessoria ao
produto e no processo produtivo.
cliente
- Alto enfoque nas necessidades e requisitos do cliente.
Produto - Número reduzido de produtos com alto grau - Nível de automação de
d variação
de i ã no processo. processos críticos
- Alta qualidade exigida pelo cliente.
Processo - Alto grau de flexibilidade. - Controle de Qualidade
- Difícil controle da qualidade.
- Utilização efetiva de tecnologia. - Tempos de desenho e
produção
Fornecedores - Contato estreito com fornecedores.
fornecedores
- Confiabilidade de entrega.
- Grau de satisfação
- Racionalização de fontes de suprimentos.
Categorias do Planejamento e Controle dos
Processos (PCP)

Fonte: Adaptado de Bremer &


Manufacturing Lead Time 0 Lenza (2000)
Estratégias de PCP versus
Sistemas de Manufatura

Fonte: Lepikson (2008)


Gestão de Estoques
Modelo de Gestão de Estoque
‰ Um dos modelos mais tradicionalmente usados é o modelo chamado de “Ponto de
Reposição com Lote Econômico”
‰ Definição de momento e quantidades de ressuprimento a partir do acompanhamento do
consumo pela demanda

Como funciona:
1. Todas as vezes que determinada quantidade do item é retirada do estoque, verifica-se a
quantidade restante;
2. Se a q
quantidade restante é menor q
que a q
quantidade p
predeterminada ((chamada de "ponto
p
de reposição")
o Gera-se uma ordem de produção ou compra (na qual a quantidade é chamada de "lote de
suprimento )
suprimento")
o A produção ou o fornecedor tem um lead time (chamado de "tempo de ressuprimento")
Modelo de Gestão de Estoque
‰ Modelo chamado de “Ponto de Reposição
p ç com Lote Econômico”

Níveis de
Estoque (E)

Lote de
Ressuprimento
PR Ponto de
Reposição

TR Tempo
Tempo de
Ressuprimento (TR)
Modelo de Gestão de Estoque
‰ Modelo chamado de “Ponto de Reposição
p ç com Lote Econômico”

Abordagem
Ab d baseada
b d em custo:
- Custo de armazenagem CA
CA = Ce . L/2
onde,
Ce é o custo anual de estocagem de uma unidade
L é o tamanho do Lote
- Custo de pedido CP
CP = Cf . DA/L
onde,
Cf é o custos de um pedido
DA é a demanda anual
Modelo de Gestão de Estoque
• Exemplo:
• Custo de preparação (de pedido) Cf = R$20,00
• Custo unitário anual para carregar estoque Ce = R$2,00
• Demanda anual DA = 8.000 unidades

L CA CP CT = CA + CP
. . . .
. . . .
. . . .
Modelo de Gestão de Estoque
Custo

Custo Total Custo de


Armazenagem

Custo dos
pedidos

Tamanho do Lote
Tamanho do Lote para
mínimo custo do sistema (Le)

Cf . DA/Le = Ce . Le/2 , onde Le = (2 . DA . Cf / Ce )^0,5


Modelo de Gestão de Estoque
‰ Cálculo do Ponto de Reposição
p ç (PR)( )

PR = DT . TR + Eseg

onde,
d
DT é a taxa de demanda por unidade de tempo
TR é o tempo de ressuprimento
Eseg é o estoque de
d segurança
Modelo de Gestão de Estoque
‰ Cálculo do Estoque
q de Segurança
g ç (E
( seg)

PR = DT . T + Eseg

Se for assumido que não trabalhará com estoque de segurança (Eseg = 0):

Æ Pedido
P did dde reposição
i ã vaii ser disparado
di d quando:
d
• Quantidade em estoque for equivalente ao tempo de ressuprimento (E = T)
• Como a demanda não é estável, pode ser maior que a assumida no dimensionamento do ponto
d ressuprimento
de i (PR)
o E = 0, T < TR
Modelo de Gestão de Estoque
‰ Cálculo do Estoque
q de Segurança
g ç (E
( seg)

Eseg = FS . σTR . D

onde,
FS é o fator de segurança (em função do nível de
serviço)
σTR é o desvio padrão da distribuição do tempo
ressuprimento
D é a demanda média
Bibliográficas Consultada
† Lepikson, H. A. Sistemas Integrados de Manufatura. Notas de Aula. Salvador: PEI / Mecatrônica, 135p., 2008.
† Rocha, E.V.M.. Métodos e sistemas de gestão de produção de veículos sob a ótica das tendências de produção sob
encomenda e de customização em massa. Dissertação de Mestrado – Rio de Janeiro : PUC-Rio, Departamento de Engenharia
Industrial, 2005.
† Chiavenato, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
† Braga, F. A. S.; Andrade, J. H. Planejamento e controle da produção: relato do processo de implantação e uso de um sistema
de apontamento
p da produção.
p ç Anais. XXXII ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia
g de Produção.
ç ABEPRO: Bento
Gonçalves, 2012.
† Prado, 2000.
† Silva, F. I.. O Planejamento E Controle De Produção Para Uma Fábrica De Vacinas. Dissertação de Mestrado - Pontifícia
U
Universidade
d d Católica
C l do d Rio
R ded Janeiro.
J Rio
R d de Janeiro.
J 2005.
2005
† Santana, G.A.; Nascimento, C.O.; Evolução Histórica Dos Sistemas De Planejamento E Controle De Produção: Um Estudo
Bibliográfico. II Encontro Científico das Engenharias.Sistema Kanban: Função e aplicação na gestão de estoque. 2016.
† Marin, JJ. A.
Marin A - Análise da Implementação de um Sistema de Manufatura Híbrido Composto por Células Dedicadas e Flexíveis,
Flexíveis
para Usinagem de Autopeças. Dissertação de Mestrado – Universidade Metodista de Piracicaba. Stª Bárbara do Oeste:
2017.

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