Vous êtes sur la page 1sur 54

Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Unidade 2
Tipos e Tecnologias
de Redes de Acesso

2-1
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Meios de Transporte Anotações

• A função do meio de
transmissão é transportar as
informações do endereço do
cliente até outro ponto
qualquer, através das redes
que podem ser:
– com fio (wireline) – utiliza
fibra óptica, par metálico,
cabos coaxiais e outros.
– sem fio (wireless) – utiliza a
atmosfera ou espaço sideral
(satélites).
• Os meios tratados neste
capítulo podem ser utilizados
na Rede de Acesso e na Rede
Local do cliente.

Rede de Acesso

Em um sistema de telecomunicações, rede de acesso ou acesso é a rede responsável pela conexão entre o assinante
e a central de comutação. Em sistemas telefônicos, a rede acesso é o mesmo que rede externa, planta externa ou rede
de assinantes. No Reino Unido os termos empregados são access network ou local network.

Rede Local ou Local Area Network (LAN)

Rede de comunicação de dados em uma área pequena que normalmente se restringe a um prédio ou conjunto de
prédios em um raio máximo de 1 a 2 Km.

Meios de transmissão

O tipo de meio pode modificar a instalação do cliente. Por exemplo: Se o meio for um par trançado sem blindagem,
este estará sujeito a interferências, causadas pela rede elétrica, por motores elétricos, etc. e, portanto não poderá ser
instalado no mesmo duto dos cabos elétricos.

Dependendo do meio também muda o modem e, portanto também pode mudar a interface do cliente.

Interface é o ponto de encontro entre o equipamento da Telemar, que geralmente é um modem, e o equipamento do
cliente, que poderá ser um roteador, um PABX, um telefone, um switch ou até um servidor de rede.

2-2
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Meios de Transporte
Par Metálico Trançado
• Par (ou pares) de fios de pequeno calibre isolados entre si e
enrolados para amenizar a interferência mútua.
• A principal vantagem do par metálico é o seu baixo custo.
• A sua desvantagem é que está sujeito a interferências
eletromagnéticas provocadas por outros fios e de ruídos
(branco ou impulsivo).
• Tipicamente é utilizado em circuitos de acesso às redes
telefônicas e as redes de dados e em redes locais.

Cabo de pares trançados de cobre

O meio de transmissão mais antigo e ainda mais comum é o par trançado. São muito utilizados tanto em redes de
acesso como em redes locais.

Um par trançado é formado por 2 fios trançados de cobre encapados, que em geral tem cerca de 1 mm de espessura.
O trançado dos fios tem a finalidade de reduzir a interferência elétrica entre os fios.

Os pares trançados podem ser utilizados tanto para transmissão analógica como na transmissão digital. A largura de
banda depende da espessura do fio e da distância percorrida, mas em muitos casos é possível alcançar diversos Mbps em
alguns quilômetros. Devido ao custo e ao desempenho obtidos, os pares trançados são usados em larga escala e é
provável que continue assim nos próximos anos.

Existem cabos de pares trançados com diferentes características, e com diferentes capacidades.

Normalmente, os cabos de pares trançados utilizados em redes externas são blindados (são envolvidos em uma capa
protetora) e possuem capacidades maiores.

A quantidade de pares varia de (11, 16, 25, 30, 50, 100, 200, 300, 400, 600, 900, 1200, 2400 pares).

Já os utilizados em ambientes internos (redes locais), normalmente não são blindados e possuem 2 ou 4 pares de
fios.

2-3
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Fios e Cabos Telefônicos

Fios e Cabos Telefônicos


Os sinais elétricos em telefonia podem ser transportados por fios metálicos ou fibras ópticas.
Nos fios metálicos a informação é transportada na forma de variações de tensão elétrica.
Na fibra óptica a informação é transportada na forma de energia luminosa.
Dois fios paralelos, geralmente de cobre, formam um par metálico. Em sistemas telefônicos empregam-se cabos
constituídos de dezenas e até 3600 pares metálicos. Em sistemas de maior capacidade empregam-se cabos constituídos
por fibras ópticas.
Os cabos mostrados na figura acima são empregados em sistemas telefônicos. Observe o grande número de pares
paralelos nos cabos com capa externa preta, apropriados para instalações externas, aéreas ou subterrâneas.
Os cabos com capa externa cinza destinam-se a instalações internas. O par de fios trançados é mais resistente à
interferência do que o par paralelo.
Fios
No Brasil emprega-se a especificação de fios condutores pela sua área da seção reta expressa em milímetros.
No entanto, ainda é comum encontrar-se a especificação de fios na especificação Norte americana, AWG ou
“American Wire Gauge”.
Código de Cores
Os cabos telefônicos possuem diversos pares de cabos, de algumas dezenas a alguns milhares.
A fim de que consiga identificar um determinado par de uma ligação, é empregado um código de cores. Os cabos são
divididos em cinco gamas e seis cores. Considerando-se que existem apenas cinco gamas e cinco cores a cada 25 pares a
seqüência se repete. A identificação é feita abrindo-se o cabo em camadas, de fora para dentro.

2-4
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Cabos Telefônicos Externos

Cabos Telefônicos Externos

Os cabos telefônicos externos possuem em sua identificação a sigla “APL”, caracterizando a capa de proteção
externa. APL significa “Aluminium Polyethylene Laminated” ou laminação de alumínio e polietileno.

a. CTP-APL-SN

São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados com polipropileno, núcleo enfaixado com material não
higroscópico e protegido por uma capa APL.

São indicados para fabricação de cotos, para uso em armários de distribuição, caixas terminais e entradas de
edifícios.

Estão disponíveis em cabos de 0,50 mm, de 10 a 600 pares.

b. CTP-APL

São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com
material não higroscópico e protegido por uma capa APL.

São indicados preferencialmente para instalações aéreas.

Estão disponíveis em cabos de 10 a 600 pares.

2-5
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

c. CTP-APL-G

São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, tendo o núcleo preenchido
completamente com material resistente à penetração de umidade, enfaixado com material não higroscópico e protegido
por uma capa APL.

São indicados, preferencialmente, para instalações subterrâneas, em dutos ou diretamente enterradas.

Estão disponíveis em cabos de 10 a 600 pares.

d. CTP-APL-AS

São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com
material não higroscópico e protegido por uma capa APL.

São indicados preferencialmente para instalações aéreas. Possuem auto-sustentação através de uma cordoalha de
aço incorporada à capa externa.

Estão disponíveis em cabos de 10 a 100 pares.

e. CTP-APL-ASF

São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com
material não higroscópico e protegido por uma capa APL.

São indicados preferencialmente para instalações aéreas, em vãos de até 60 metros entre postes.

Possuem auto-sustentação através de elementos de material dielétrico incorporada diretamente à capa externa.

Estão disponíveis em cabos de 10 a 100 pares.

2-6
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Cabos Telefônicos Externos

f. CCE

f. CCE
São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, com capa interna de
polietileno ou copolímero preto, blindagem de fita de cobre, núcleo enfaixado com material não higroscópico e capa
externa de polietileno ou copolímero preto.
São indicados para uso externo enterrados, em ligações de assinantes, orelhões e cabines.
Estão disponíveis em cabos de 2 a 6 pares.
g. CCE-APL
São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com
material não higroscópico e protegido por uma capa APL.
São indicados preferencialmente para instalações aéreas ou subterrâneas em dutos.
Estão disponíveis em cabos de 2 a 6 pares.
h. CCE-APL-ASF
São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com
material não higroscópico e protegido por uma capa APL.
São indicados preferencialmente para instalações aéreas, em vãos de até 120 metros entre postes.
Possuem auto-sustentação através de elementos de material dielétrico incorporada diretamente à capa externa.
Estão disponíveis em cabos de 220 pares.
i. CCE-APL-G
São constituídos por condutores de cobre nus, isolados com polietileno ou polipropileno, tendo o núcleo preenchido
completamente com material resistente à penetração de umidade, enfaixado com material não higroscópico e protegido
por uma capa APL.
São indicados, preferencialmente, para instalações subterrâneas, em dutos ou diretamente enterradas.
Estão disponíveis em cabos de 2 a 6 pares.

2-7
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Fios Telefônicos Externos
FE

Fios Telefônicos Externos (FE)

Os fios telefônicos externos são cabos constituídos por um par de fios.

A capa externa é mais resistente do que a empregada nos fios internos, já que é submetida às condições ambientais
adversas tais como: chuva, trepidação, poeira, umidade, esforços mecânicos e ventos.

a. Tipo FE

São constituídos por dois condutores de liga de cobre paralelos isolados com material termoplástico. São indicados
para instalação em áreas com derivação a partir das caixas de distribuição até as entradas de assinantes. Estão
disponíveis nos diâmetros do condutor de 1,0 mm e 1,6 mm. O FE atualmente empregado apresenta um cabo de
sustentação de fibra.

2-8
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Cabos Telefônicos Internos


CI CCI

Cabos Telefônicos Internos

Os cabos telefônicos internos são empregados dentro de edificações, protegidos da umidade.

Apresentam como característica mais visível uma capa externa de cor cinza.

Para a identificação dos pares emprega-se o mesmo código de cores apresentado para cabos telefônicos externos.

a. CI

São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não
higroscópico, fio de continuidade de cobre estanhado (0,60 mm), blindagem coletiva com fita de alumínio e capa externa
na cor cinza.

São indicados para uso interno em centrais telefônicas e redes internas de prédios.

Estão disponíveis em cabos de 10 a 1200 pares.

b. CCI

São constituídos por condutores de cobre estanhados, isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não
higroscópico e capa externa de PVC na cor cinza. São indicados para uso interno em edifícios comerciais, industriais e
outros. É utilizado para interligar o bloco do cabo interno do prédio à tomada do assinante. Estão disponíveis em cabos de
1 a 6 pares, com 0,5 mm. O cabo CCI-50-1-T é constituído por um par torcido junto com um fio terra de cobre
estanhado de 0,5 mm de diâmetro nominal.

2-9
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Fio Telefônico Interno
FI

Fio Telefônico Interno (FI)


Os fios telefônicos internos são empregados no interior de edificações, sendo então protegidos de umidade e esforços
mecânicos.
O fio empregado para esta finalidade é o FI-60.
É constituído por um par torcido de condutores de cobre estanhado e isolado com PVC. É indicado para uso interno na
ligação de aparelhos domiciliares, instalações em tubulações ou fixados em rodapés. Está disponível em cabos de 0,6 mm.

2-10
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Meios de Transmissão
Cabo Coaxial
• Pode ser utilizado em redes de acesso de TV a cabo e em
Redes Locais.
• É mais barato que a Fibra Óptica.
• É menos susceptível a interferências
eletromagnéticas.
• Tem maior largura de banda que os cabos de
par trançado.
• Pode ser utilizado na conexão de
equipamentos, por exemplo, modens e PABX.
• Pode ser utilizado na Central
Telefônica fazendo a conexão dos
DID – Distribuidor Interno Digital.

Cabo Coaxial
Apesar de ainda ser mais barato que o cabo de fibra óptica, atualmente, é muito pouco usado em redes locais e em
redes telefônicas devido a sua falta de flexibilidade. Principalmente nas redes de transporte das companhias telefônicas
eles estão sendo substituídos pelas fibras ópticas.
Ainda é muito utilizado pelas Operadoras de TV por assinatura.
Devido a sua excelente blindagem é menos susceptível a interferências eletromagnéticas.
O cabo coaxial consiste em um condutor cilíndrico externo oco que circunda um fio interno feito de dois elementos
condutores. Um desses elementos, localizados no centro do cabo, é um condutor de cobre. Circundando-o, há uma
camada de isolamento flexível. Sobre esse material de isolamento, há uma malha de cobre ou uma folha metálica que
funciona como o segundo fio no circuito e como uma blindagem para o condutor interno. Essa segunda camada, ou
blindagem, pode ajudar a reduzir a quantidade de interferência externa. Cobrindo essa blindagem, está o revestimento do
cabo.

2-11
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

O cabo coaxial parte do mesmo


Cabo Coaxial Anotações
princípio do cabo de par trançado: se
você envolver um fio condutor com um
outro condutor, o segundo condutor
protege o primeiro da interferência
Isolamento Isolamento Externo elétrica. Mas, enquanto o par trançado
Interno espera que os fios protejam um ao
outro, o cabo coaxial dedica uma parte
do cabo apenas para isolar o condutor
interno de forma que ele não possa
nem pegar sinais externos nem
espalhar o seu próprio sinal.
Como o condutor interno que está
realmente fazendo a transmissão é
revestido pela blindagem, ele não
transmite nem recebe sinais de rádio
Núcleo de freqüência. Logo, isso evita que ele
Cobre cause interferência em outros cabos de
rede ou que seu desempenho seja
Blindagem ou Malha condutora Externa reduzido por sinais interferentes. Sua
melhor proteção também permite que
ele tenha um alcance maior do que o
cabo de par trançado, porque a
deterioração do sinal é um dos fatores
que determinam a extensão máxima de
um cabo.

Anotações
Tipos de Cabos Coaxiais
• Cabos de 50 Ω
– Utilizado em transmissão digital na banda básica (coaxial
grosso e coaxial fino).
– Largura de banda da ordem de 10 Mbps para um alcance
de 10 Km.
– Utilizado em redes locais Ethernet.

• Cabos de 75 Ω
– Utilizado em transmissão analógica em banda larga.
– Aplicação de TV’s a cabo.

2-12
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Fibra Óptica
• Condutor de sinais em forma de pulsos de luz
– Utilizado para transmissão digital de alta velocidade.
• Componentes
– Fonte de Luz
• Led ou Diodo laser capaz de emitir pulsos de luz
quando submetido a uma corrente elétrica.
– Material do Meio
• Fibra ultrafina de vidro ou sílica fundida.
– Receptor ou Detector
• Foto-diodo que gera impulsos elétricos quando
excitado por um pulso de luz.

Meio eletrônico e meio fotônico

Os cabos que discutimos até este ponto eram elétricos: eles conduzem sinais elétricos. A fibra óptica, por outro lado,
conduz sinais fotônicos, ou luz.

O cabo de fibra óptica é indiferente ao ruído de RF devido à diferença em seu meio condutor: a luz não é afetada por
ruído elétrico. A luz é conduzida ao longo de um fino plástico ou fibra de vidro, que é coberta por um fino revestimento
isolante chamado cladding. A fibra e o revestimento são a seguir envoltos por uma jaqueta plástica (ou bainha) que serve
para proteger a delicada fibra óptica.

O cabeamento de fibra óptica não o limita a um único caminho para seus dados. Cada cabo pode ter mais de uma fibra
nele, permitindo que os dados se movam rapidamente para seu destino. Quanto mais fibras um cabo tiver, mais dados
podem passar através dele em um dado tempo, da mesma forma que a rodovia de quatro pistas pode suportar mais
tráfego do que uma estrada de pista única.

2-13
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Meios de Transmissão Anotações

Fibra Óptica
• Conduzem sinais luminosos ao invés de sinais elétricos.
• Permitem taxas de transmissão mais elevadas que qualquer
outro meio.
• Possuem dimensões reduzidas.
• Proporcionam maior segurança no tráfego de informações.
• Utilizam o padrão monomodo e multimodo.

Cabo e conector SC Cabo e conector ST

Fibra Óptica
Na fibra óptica a luz é gerada por leds ou laser e transmitida pelo fio de vidro (ou plástico).
As fibras podem ser:
Multimodo - vários feixes de luz gerados por leds - comprimento máximo até 2 Km.
Monomodo - um único feixe de luz gerado por laser - comprimento máximo até 3 Km.
A fibra é mais cara que qualquer outro meio físico, porém é menos sujeita às interferências. É imune a interferências
eletromagnéticas.
A evolução da tecnologia e a queda dos preços tem tornado a fibra cada vez mais popular. Nas redes das empresas
operadoras, por exemplo, a Telemar, ela está cada vez mais presente, não só na rede de transporte, também chamada
de backbone, como também na rede de acesso.
Atualmente, é cada vez mais comum ver a fibra chegando nas instalações do cliente.
Nas redes locais, a fibra, também, vem sendo, a cada dia, mais utilizada. Neste caso, geralmente, teremos o backbone
(núcleo da rede) em fibra e a ligação das estações (micros) com o backbone com o velho e bom cabo de pares trançados.
Fica, no entanto, um pergunta. Se a fibra é mais eficiente que qualquer outro meio porque não utiliza-lá sempre?
Porque dependendo da aplicação ela ainda pode ser uma solução cara. Devemos levar em conta o preço da fibra em si
e também dos equipamentos de ponta, tais como modens ópticos, DG (distribuidores Gerais) ópticos etc..
É importante e necessário analisar sempre o custo benefício. Seguramente, a Telemar tem um ponto de quebra onde
será mais vantajoso o uso da fibra ou invés do uso de cabos metálicos ou outro meio qualquer.

2-14
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Exemplo de Fibra Óptica
Casca
Núcleo

n
φ 125µm φ 62,5µm

Fibra Multimodo Índice Gradual 62,5/125

O cabo de fibra óptica tem consideráveis vantagens sobre o cabo coaxial e o par trançado. As enormes taxas de
transferência de dados do cabo de fibra óptica (acima de 155 Mbps) tornam o mesmo, especialmente útil, para a
transferência de imagens de vídeo ou áudio, geralmente chamadas de multimídia. Como transmitem luz, e não
eletricidade, os cabos de fibras ópticas são completamente imunes a interferências de radio freqüência e
eletromagnéticas, assim os sinais às vezes podem viajar vários quilômetros sem qualquer degradação. Alguns tipos de
fibras podem transmitir por até 5 Km em ambientes de rede local a atravessar o país usando um dispositivo de laser de
alta potência em ambientes de rede remota.
O cabo de fibra óptica também é útil em ambientes perigosos: primeiro, ele não pode faiscar (os cabos de
transferência elétrica potencialmente podem); em segundo lugar, não tem qualquer metal em si e assim resiste à
corrosão. Finalmente, o cabeamento de fibra óptica é mais difícil de interceptar que o cabo coaxial ou que o cabo de par
trançado e assim é mais seguro e mais popular para as comunicações secretas.
Uma vantagem que a fibra óptica tem é flexibilidade. Uma desvantagem do cabo de fibra óptica encontra-se no preço e
nos equipamentos utilizados com ele.
Fonte de luz
Fibras multimodo: LEDS (diodos emissores de luz).
Fibras monomodo: diodos de injeção a laser (altamente direcionais).
Utilização
Troncos telefônicos de longa distância.
Troncos metropolitanos.
Na medida em que a rede telefônica evolui para digital, a fibra óptica tende a ser mais empregada na linha do
assinante, com velocidades em torno de 100 Mbps.

2-15
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
O que permite que a luz siga
Exemplo de Fibra Óptica o percurso da fibra sem escapar
é o fenômeno da refração.
Vantagens da fibra óptica em
Casca relação aos meios metálicos:
• Segurança: utilização de
Núcleo sinais de luz e não
elétricos;
n • Confiabilidade: imunidade
φ 125µm à interferência elétrica;
• Maior largura de banda;
• Menor peso e tamanho;
φ ~8-9µm • Menor atenuação.

Fibra Monomodo Índice Gradual 9/125

Anotações

Propagação do sinal de luz

Visão Longitudinal Visão Transversal

2-16
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Modos de Transmissão Desvantagens:
– Dificuldade de junção de
duas fibras.
• Multimodo (Multi Mode) – Fibras ópticas não
– Técnica que consiste em emitir vários raios de luz podem sofrer dobras
acentuadas.
refletidos em ângulos diferentes.
Dois tipos de fibra:
multimodo e monomodo.
Multimodo
Múltiplos feixes de luz podem
entrar na fibra em diferentes
ângulos acima do ângulo crítico.
O comprimento do caminho
percorrido por cada modo
propagado é diferente, criando
um atraso entre eles (dispersão
Step Index Multimode Graded Index Multimode modal ou espalhamento de
pulso).

Anotações
Monomodo
Modos de Transmissão • Feixe de raios luminosos
entrando na fibra com um
• Monomodo (Single Mode) determinado ângulo em
– Técnica em que a luz se propaga em linha reta, sem relação ao seu eixo.
refletir, onde a fibra se comporta como uma guia de • O diâmetro do núcleo é
onda. reduzido para as dimensões
de um comprimento de onda.
• A fibra atua como um guia
de ondas, permitindo a
propagação de um único
modo de luz paralelo ao eixo.
• Com isso, evita-se a
dispersão modal e os
sistemas monomodo têm
maior capacidade
(velocidades mais altas) e
atingem maior distância com
Step Index Signal Mode. menor atenuação.

2-17
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Wireless
• Comunicação sem fio
– Transmissão de sinais através do espaço sem a
necessidade de meios físicos.

• Tecnologias
– Infravermelho;
– Laser;
– Microondas (Ondas de Rádio).

Acesso Wireless

Os fios são totalmente desnecessários. As estações não têm que estar situadas perto de uma tomada de telefone ou
de uma porta Ethernet. Funcionam com notebooks; neste caso, o alcance é limitado, embora as empresas prometam
autonomia de 30 metros ou mais.

No momento, são mais caras e mais lentas do que as redes Ethernet convencionais. A velocidade cai na medida em
que a distância entre os computadores aumenta.

As redes Wireless utilizam ondas de rádio e não requerem conexões físicas por meio de fios, mas têm apresentado
inconvenientes como velocidade baixa, custo alto, ou ambos. Os kits de redes mais novos anunciam velocidades de 10 a
11 Mbps (padrão 802.11b), substancialmente maiores do que as velocidades de produtos mais antigos, de 1 e 2 Mbps.

Nos últimos anos, várias empresas de hardware desenvolveram tecnologia que permite que computadores sejam
conectados em rede sem usar cabos ou conectores.

Exige uma placa especial de rede no servidor da rede, um adaptador de recepção e de irradiação para o computador a
ser conectado e uma antena que se conecta ao servidor e dessa forma transmite e recebe a partir da estação de
trabalho sem fio. Os nós sem fio têm um alcance de até várias centenas de metros, mas este alcance pode estar restrito
por estruturas de ferro, pisos ou paredes de concreto.

Por que um usuário poderia querer uma rede local sem fio? Dependendo de sua situação, uma rede local sem fio pode
provar ser melhor em termos tanto de custo quanto de conveniência. A parte mais pesada em relação ao custo de sua
rede local é o cabeamento e quanto mais difícil o serviço do cabeamento, mais caro será essa parte da rede local. Uma
rede local que não tenha fios, ou uma rede local que seja parcialmente cabeada e parcialmente sem fio, pode realmente
economizar seu dinheiro se o seu prédio for especialmente difícil para a passagem de fiação por alguma razão.

2-18
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Infravermelho e Laser Anotações

• Utilizam sinais de luz focados em ondas de


Infravermelho ou laser
– Transmissor e receptor em visada direta.
– Para transmissões digitais.
– Direcional, praticamente imune a grampos ou
interferências.
– Sensível a condições meteorológicas (chuvas e
neblinas).
– Distâncias típicas até 10 Km.

Anotações
Microondas
• Sinais eletromagnéticos irradiados por meio de um condutor
chamado de dipolo.
• Rádio Enlace
– Unidade de Transmissão
• Constituído por antena em visada direta ou
omnidirecional, torre e unidade de potência
(unidade de RF).
– Meio
• Espaço aéreo.
– Receptor
• Constituído por antena em visada direta ou
omnidirecional, torre e unidade de recepção
(unidade de RF).

2-19
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Terrestre
Microondas Terrestre
• Os rádios de microondas são meios de transmissão que se
utilizam da propagação de ondas eletromagnéticas através do
ar.

Fatores a serem considerados:


• Tipo de informação a ser transportada (voz, dados, etc);
• Quantidade de informações (nº de canais);
• Distância do meio de transmissão;
• Condições de topologia.

Classificação dos rádios digitais:


Microondas Terrestre RADI 912
9 → freqüência de transmissão na faixa de 900
MHz.
Rádio Analógico
12 → um sistema de 2 Mbps (2,048 Mbps)
• Opera desde 1 canal de voz, até 2.700 canais, com capacidade de 30 canais digitais (30 x 64
em visibilidade direta (canais nos grupos). Kbps).
RADI 918
9 → freqüência de transmissão na faixa de 900
MHz.
Rádio Digital 18 → um sistema de 8 Mbps (8,448 Mbps)
• A diferença do sinal entre o rádio analógico e o com capacidade de 120 canais digitais.
RADI 234
digital reside na natureza do sinal em sua entrada 2 → freqüência de transmissão na faixa de 2
(multiplex); GHz.
• Os rádios digitais recebem sinais dos multiplexes 34 → um sistema de 34 Mbps (34,368 Mbps)
com capacidade de 480 canais digitais.
digitais, liberando-os ao meio livre. RADI 514
5 → freqüência de transmissão na faixa de 5
GHz.
14 → um sistema de 140 Mbps (139,264
Mbps) com capacidade de 1920 canais digitais.

2-20
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Rádio Modem

Radio Modem
Transferência de dados a longa distância. Ilhas de automação distribuídas comunicando-se através da interface RS-
232 com qualquer Rádio-Modem, podem trocar dados, facilmente, de uma estação para a outra.
Principais Aplicações
Tronco de comunicação ("Backbone") para Rodovias, Ferrovias ou Linhas de Óleo e Gás;
Sistemas de Telecomunicações;
Enlaces de ponta ("last mile link");
Sistemas Trunking e SCADA;
Interligação de escritórios;
Redes Ethernet sem fio (Wireless Ethernet);
IP Gateway para redes e dispositivos com Protocolos seriais;
Vídeo e/ou Voz sobre IP;
Aplicações de Acesso à rede em veículos.
Geral
Capacidade: 64, 128, 256, 384, 512 Kbps ou 2 Mbps
Faixa de freqüência: 400 MHz
Largura de banda ocupada (99% da potência):
- 50 KHz para 64 Kbps
- 100 KHz para 128 Kbps
- 200 KHz para 256 Kbps
- 300 KHz para 384 Kbps
- 400 KHz para 512 Kbps
- 1,75 MHz para 2 Mbps
Máxima Potência de Transmissão + 37 dBm
- Faixa Dinâmica do Receptor > 65 dB
- Estabilidade de Freqüência ± 5 ppm
- Tipo de Modulação QPSK

2-21
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite
Evolução dos Sistemas Via Satélite
- Satélite é um meio independente da distância, porém com
problemas (150 ms para subir e 150 ms para descer o
sinal).
- Era Analógica: sistemas via satélite se tornam o principal
meio de transmissão de telefonia e TV à longa distância.
Transmissão analógica com modulação FM.
- Era Digital: novos desafios com a evolução das técnicas
digitais, da FO e do padrão RDSI.
- É introduzida a transmissão digital como TDMA/PSK.

Primeiros Satélites de Comunicação


- 1945, Arthur Clarke, escritor, preconiza a cobertura global com 3 satélites geoestacionários;
- 1957, o SPUTNIK, foi o primeiro satélite artificial, sendo utilizado para telemetria;
- 1962, o TELSTAR -1, foi o primeiro repetidor ativo (não-geoestacionário em baixa órbita na faixa de 6/4 GHz);
- 1963, o SYNCOM II, foi o primeiro satélite geoestacionário;
- 1964, ocorreu a fundação do INTELSAT;
- 1965, o INTELSAT I, com 240 canais telefônicos ou 1 de TV;
- 1965, o MOLNYA (russo), com órbitas elípticas, e utilizando antenas móveis. Eram vários satélites;
- 1967, o INTELSAT II, com 240 canais de TV;
- 1968-70, o INTELSAT III, com 1500 canais telefônicos ou 4 de TV;
- 1971, INTELSAT IV, com 4000 canais telefônicos, mais 2 canais de tv;
- 1974, início da operação do SBTS, utilizando um transponder alugado e com 4 estações terrenas;
- 1975, o INTELSAT IV-A, com 6000 canais telefônicos mais 2 canais de TV. Utilizava reuso de freqüências por
discriminação de feixe (como na celular, que utiliza a mesma faixa de freqüência em células diferentes);
- 1979, o INMARSAT (para comunicações móveis marítimas, aviões, e até terrestres);
- 1980, o INTELSAT V, com 12000 canais telefônicos, mais 1 de TV. Transponders na banda Ku;
- 1990, o INTELSAT VI, com 80000 canais telefônicos mais 2 de TV.

2-22
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite

MÚLTIPLOS LOCAIS
DE USUÁRIOS

ESTAÇÃO PRINCIPAL
TRANSMISSÃO

Transmissão Via Satélite (BRASILSAT)

– BRASILSAT A1 e BRASILSAT A2 foram lançados na década de 80;


– BRASILSAT B1 e BRASILSAT B2 foram lançados na década de 90;
– Estes 4 com banda C;
– BRASILSAT com Banda Ku recentemente;
– Todos os satélites geo-estacionários, numa altitude de 36.000 Km da terra, em cima do equador, em órbita
geossíncrona;
– O satélite amplifica o sinal de 6 GHz recebido da terra, e o translada para 4 GHz, retransmitindo para a terra;
– Os sinais recebidos da terra são difundidos pelo satélite para uma área geográfica pré-determinada (célula);
– A escolha do tamanho e da posição da área atingida depende da potência a bordo do satélite, do diâmetro da
antena, etc;
– O sinal enviado por uma estação terrestre, pode ser recebido por qualquer outra. Isto permite canais multi
destinatários a baixo custo.

2-23
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite
FAIXAS DE FREQÜÊNCIA (MHz)

NOME DESCIDA SUBIDA

C 3700-4200 5925-6425
C EST 3625-3700 5850-5925
X 7315-7325 7965-8025
Ku 11700-12200 14000-14500

S 2483,5-2500
L 1610-1626,5

Anotações
Microondas Satélite
Satélites de Alta, Média e Baixa Órbita

Órbitas:
GEO : GEO-ESTACIONÁRIO
HEO : ÓRBITA ELÍPTICA ALTA
LEO : ÓRBITA BAIXA TERRESTRE
ICO : ÓRBITA CIRCULAR INTERMEDIÁRIA

2-24
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite
Prós e Contras das Órbitas
• GEO X LEO
– Sistema terrestre (fixo/móvel);
– Atraso de propagação;
– Potência transmitida;
– Cobertura de altas latitudes.

INTELSAT determinou predominância dos sistemas GEO.

O crescimento das comunicações móveis marca o


ressurgimento dos sistemas LEO.

Anotações
Microondas Satélite
Sistemas de Satélites de Órbita Baixa
– Altitudes variando entre 500 Km a 2000 Km;
– Órbitas circulares inclinadas ou polares;
– Comunicação em tempo real (voz e imagem);
– Transferência de dados.

Principal motivação atual: Comunicações Móveis.

Exemplo:
GLOBALSTAR

2-25
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite
• Vantagens:
– Atrasos de transmissão bem menores;
– Não apresentam dificuldades para cobrir;
– Latitudes elevadas;
– Exige menor potência dos transmissores.

• Desvantagens:
– Complexidade (grande número de satélites);
– Compartilhamento - Banda L deverá ser disputada.

Anotações

Microondas Satélite
Odissey (TRW)
– Tecnologia CDMA - média altitude;
– Voz - dados - fax – RDSI;
– 12 satélites;
– 3 planos orbitais - 10370 Km;
– Antenas móveis/células fixas;
– Acesso CDMA:
• Usuário satélite: Banda L;
• Satélite usuário: Banda S.
– Satélite - gateway: Banda Ka.

2-26
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Microondas Satélite
Globalstar (QUALCOM/LORAL)
• 48 satélites;
• Órbitas inclinadas - 1400 Km;
• Acesso CDMA:
– Usuário/satélite: Banda L;
– Satélite/usuário: Banda S;
– Satélite/gateway: Banda C.

Outros sistemas que estão sendo lançados:


• Sistema ELLIPSO (competir com celulares);
• Sistema TELEDESIC (backbone digital celeste), principalmente para Internet (Internet-in-the-Sky);
• Sistema NEW ICO (foi adquirido pela Teledesic) Intermediate Circular Orbit;
• Sistema SKYBRIDGE (Internet a alta velocidade);
• HAPS (Estações de Plataformas em Grandes Altitudes) Sistemas celulares de 3ª geração.

2-27
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Tecnologias de Acesso Digital
sem Fio
Ligação de uma residência com o sistema telefônico fixo
empregando o WLL.

Tecnologias de Acesso Digital sem Fio

Wireless Local Loop WLL


Sistema Celular empregado para o atendimento de assinantes sem mobilidade, ou com mobilidade reduzida. Solução
de rede de acesso sem fio para prestação de STFC.
Uma das tecnologias adotadas no Brasil para ligação telefônica fixa, via rádio, é o “WLL” ou “Wireless Local Loop”,
acesso local sem fios, também chamado de “Fixed Wireless Access”.
A ligação do par de fios até a casa do assinante é a parte mais vulnerável da rede, e por isso mais sujeita a danos,
necessitando de constantes reparos.
É também a de maior custo e mais demorada para implantação.
Além disso, na casa do assinante, mudanças na tubulação, na posição do aparelho telefônico, ou até mesmo reformas
no imóvel podem provocar danos à fiação.

2-28
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Tecnologias de Acesso Digital
sem Fio
Equipamento do usuário

O acesso local sem fios é uma alternativa para a TELEMAR, em situações onde seja difícil ou demorada a instalação de
cabos.

Não substitui totalmente o acesso telefônico, é somente mais uma alternativa de atendimento.

As vantagens do sistema são:


- Rapidez de instalação;
- Ausência de cabos externos;
- Independe de tubulações;
- Transmissão digital, FAX e Internet.

As desvantagens do sistema são:


- Requer alimentação da rede elétrica;
- Pode requerer antena externa;
- Equipamento complexo e de maior custo;
- Pode não funcionar em alguns locais da residência.

2-29
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

GPRS

General Packet Radio Service

Anotações

2-30
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Tecnologias Utilizadas no Celular
GSM/CSD
CABO
GSM/GPRS

INFRAVERM.
GSM/EDGE

MMS Bluetooth

SMS

Rede Celular Estação Móvel NOTEBOOK


Siemens SX1

A Rede Celular GSM (Global Service Mobile) é uma rede otimizada para voz que é a sua principal aplicação.
Inicialmente suas especificações procuraram reproduzir na rede móvel os serviços de dados que estariam disponíveis na
rede fixa através da ISDN (Rede Digital de Serviços Integrados) padronizada pela UIT.

A estrutura flexível dos canais físicos do GSM bem como, a utilização do protocolo SS7 facilitou a introdução de
serviços como SMS (Serviço de Mensagens Curtas), FAX e transporte de dados com taxas de 2400 a 9600 Bps.

O crescimento das aplicações de dados como acesso à internet, e-mail, entretenimento, levou a necessidade de
desenvolver soluções que permitissem o transporte de dados a taxas maiores.

No GSM, cada canal de RF ocupa uma banda de 200 KHz e transmite um sinal digital com taxa de 270,833 Kbps com
uma estrutura de quadro (frame) com 8 intervalos de tempo (time slots). Nenhum canal ou slots (janelas) físico está
designado a priori para uma tarefa em particular. Os canais lógicos, de voz, dados ou sinalização de controle são
mapeados nestes slots de tempo. No GSM padrão, ao se estabelecer uma conexão, é utilizado um slot de tempo para voz
ou para dados com taxas de até 9,6 Kbps.

A solução mais simples para aumentar a taxa de transporte de dados em uma rede GSM é a utilização de mais de um
slot de tempo do quadro de um canal de RF em uma conexão de dados.

GPRS

No GPRS (General Packet Radio Service) os pacotes de dados são enviados através de múltiplos slots de tempo, não
existindo reserva de slots. Os slots são alocados conforme a demanda dos pacotes enviados ou recebidos. Consegue-se
desta forma um serviço de dados com conexão permanente (always on) sem a necessidade de reservar,
permanentemente, slots de tempo para o transporte de dados.

2-31
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
As principais características do GPRS são:

Taxa de transporte de dados máxima de 26 a 40 Kbps, podendo chegar na teoria a 171,2 Kbps.

Conexão de dados sem necessidade de se estabelecer um circuito telefônico, o que permite a cobrança por utilização
e não por tempo de conexão e faz com que o serviço esteja sempre disponível para o usuário (always on).

Implantação implica em pequenas modificações na infra-estrutura instalada, o que facilita a sua adoção pelos
operadores de GSM.

Padronizado para transporte de dados definidos pelos protocolos IP e X.25.

GPRS: Terminais

Para ter acesso ao GPRS é necessário ter um terminal com o Modem GPRS instalado, para dar suporte a este
serviço. A conexão de um terminal a uma rede GPRS é feita através dos seguintes passos:

1. Um terminal GPRS, ao ser energizado, será reconhecido pela rede de forma semelhante ao que ocorre com um
terminal GSM para Voz. É então criado um enlace lógico entre o terminal e a rede GPRS. O Terminal está então
está registrado e autenticado na rede.

2. O próximo passo é obter um endereço IP estabelecendo uma conexão em GPRS. Este endereço IP é,
normalmente, dinâmico sendo fornecido pela operadora móvel ou outro operador dependendo de como está
configurada a rede.

3. O Terminal GPRS está então pronto para enviar e receber pacotes.

O terminal GPRS pode ser utilizado diretamente para acesso de dados ou internet utilizando o WAP (Wireless Access
Protocol) ou pode ser conectado a um outro equipamento, por exemplo, um microcomputador. Um exemplo de conexão
que pode ser utilizada neste caso é o Bluetooth.

Vantagens:

• Altas Taxas de Tx: até 171 Kbps;

• Uso eficiente dos Recursos;

• Sem restrições SMS;

• Custos menores (cobrança por volume);

• Serviços Ponto-Multiponto;

• Conexão direta IP/X.25;

• Pré-requisito para UMTS.

2-32
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Formas de Acesso à Rede


Aplicação diretamente no Celular

Conexão com notebook Backbone


Conexão via Modem GSM/GPRS Oi

Conexão via Infra ou Bluetooth


Internet

BTS
Conexão via Cabo

PDA c/ modem integrado Servidor Servidor


Intranet/Extranet E-Mail

Anotações

2-33
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Classes de Aparelhos GPRS

Classe A

Internet/Intranet
Internet/Intranet
G
G
P
P
R
R Classe B
Rede Celular S
Rede Telefônica S

Classe C

Classes de Terminais

As especificações definem três classes de terminais:

Classe A:

O celular pode efetuar/receber, simultaneamente, chamadas telefônicas e utilizar as aplicações por pacote.

Terminais que podem tratar voz e dados, simultaneamente, mas os equipamentos são muito caros.

Classe B

O celular pode ser acessado de duas formas, tanto através de ligações telefônicas, quanto pelos serviços por pacote,
alternadamente.

Serviços do tipo Internet Call Waiting (Chamada de Internet em Espera).

Classe C

Terminais que podem tratar apenas dados, como cartões GPRS PCMCIA para computadores portáteis.

Exemplo: modens GSM/GPRS para aplicações machine-to-machine.

Devido ao alto custo dos terminais Classe A, a maior parte dos terminais lançados comercialmente é de classe B.

2-34
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Aplicações GPRS
• Para transmissão freqüente ponto-a-ponto de
pequenos volumes de dados por um grande número de
usuários móveis.
• Para transmissão ponto-multiponto de grupos de
usuários móveis em uma área geográfica específica.
• Para acesso móvel à redes de dados.
• Para suporte a aplicações de dados da rede fixa em
terminais móveis.
• Para suporte a novas aplicações específicas para o
usuário móvel.

Anotações
Aplicações GPRS
• Aplicações tradicionalmente “wired” podem ser acessadas sem
fio:
– Conexões diretas a redes de dados públicas e privadas;
– Navegação internet;
– Serviço de Chat e jogos “on-line”.
• Novas aplicações:
– Controle Remoto de eletrodomésticos, veículos, etc;
– Telemetria.
• Várias opções de equipamentos terminais:
– Handsets GPRS;
– Handheld PCs;
– Conexão para laptops.

2-35
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Oi Dados - Acesso Dedicado GPRS Anotações

GPRS É a conexão móvel ideal para empresas que necessitam de


acesso dedicado na transmissão de dados em alta
velocidade. Utiliza o conceito “always on”, no qual o usuário
pode ficar sempre conectado pagando apenas pelo volume de
dados que trafegar.
Benefícios
- Possibilita a transmissão de dados em tempo real em alta velocidade (até
57,6 Kbps) facilitando e agilizando a transmissão de dados;
- A cobrança feita pela quantidade de KBytes avulsos transmitidos
independente do tempo de conexão ou através da contratação de um
Pacote Oi Dados com franquias fixas mensais de acordo com o perfil de
consumo do cliente;
- Não há a necessidade de contratação de provedor de acesso para a
conexão à Internet;
- Não é preciso fazer uma chamada telefônica para transmitir dados;
- Como a conexão não é mais discada, não ocupa a linha, mantendo ela livre
para efetuar e receber ligações normalmente;
- O GPRS permite a criação de soluções customizadas, de acordo com as
necessidades da empresa.

Aplicação prática
Permite a consulta, transmissão de dados (Internet, e-mail, extranet, intranet) e acesso a aplicações de dados
(Soluções Customizadas) com mobilidade e em alta velocidade.
Público-alvo
Empresas que têm necessidade de mobilidade e necessitam enviar e receber dados.
Abrangência
Toda a área de cobertura da Oi que possui cobertura GPRS.
Velocidade de acesso
Até 57,6 Kbps durante a conexão.
Estrutura de preços
Quantidade de KBytes avulsos transmitidos ou recebidos, independente do tempo de conexão;
ou
Contratação de pacotes Oi Dados. O cliente pode adquirir uma franquia mensal para utilizar o acesso GPRS, pagando
um valor fixo de acordo com o pacote de volume de dados trafegado.

2-36
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Oi Dados
Acesso Dedicado GPRS
Informações Adicionais
• Possibilidade de utilização de voz normalmente, recebendo e fazendo chamadas, e todas as
funções relacionadas (chamada em espera, caixa postal, etc), durante transmissão de dados;
• Na contratação de Pacote Oi Dados, os KBytes não consumidos na franquia durante o mês
corrente podem ser utilizados nos próximos dois meses seguintes;
• O Aparelho Oi precisar ter a funcionalidade GPRS.

Tarifa Avulsa para Acesso Dedicado GPRS:


Plano de Voz Tarifa Avulsa
- Oi Empresa 1, 2 e 3
R$ 0,04/ Kbyte
- Oi Executivo
- Oi Controle
- Oi Controle Profissional R$ 0,01/ Kbyte

Anotações

2-37
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Serviços – E-mail Móvel


• Serviço que possibilita aos funcionários das
empresas acessarem seus e-mails, contatos e
calendário através do Oi.

Benefícios
Simplicidade: Não exige nenhum conhecimento técnico especifico para a instalação da solução.
Praticidade: O serviço inclui um pacote de 10 Mb para trafegar GPRS.(suficiente para ler mais que 100 e-mails por
dia. Cálculo: cada e-mail tem em média 3 Kb de texto, considerando o mês comercial de 22 dias úteis e 100 e-mails por
dia o cliente gastaria aproximadamente 6,6 Mb, o pacote contempla 10 Mb, por tanto sobraram quase 4 Mb para
download de anexos.
Transparência: Caso não haja consumo da totalidade do volume de dados do pacote de 10 Mb, o saldo remanescente
poderá ser utilizado por até 2 meses (60 dias).
Flexibilidade: Possui 02 tipos de soluções: Avançada e Padrão, o usuário poderá contratar a que melhor se ajusta ao
seu perfil. Atendendo Empresas de médio e grande porte.
Maior Segurança: Os Servidores da Oi não armazenam E-mails, sua função é apenas de Gateway, garantindo a
segurança do cliente.
Produtividade: Flexibilidade total para o usuário conduzir seus negócios de onde estiver.
Agilidade: Atualização automática entre o celular e o servidor de e-mails corporativo.
Características
Compatível com os Planos de Voz Pós Pagos: Oi Empresa 1,2, 3 e Oi Executivo.
Compatível com os serviços Oi Empresa Parceira, Oi Conta Colaborador.

2-38
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Não compatível com o Plano Oi Empresa Controle e Oi Controle Profissional.
Sincronização automática. Os e-mails chegam automaticamente no Oi sem o usuário solicitar (Solução PUSH).
Possibilita visualização e edição dos anexos (doc, xls, ppt, pdf e outros) que acompanham o e-mail.
Segurança total: conexão segura criptografada (128-bit AES, SSL).
Diversidades de aparelhos (Nokia 9300, Nokia 6600 e Sony-Ericsson P910).
Solução compatível com servidor Exchange e Lotus (ainda não disponível para ambiente Linux).
Os “uploads” e “downloads” são mais rápidos e seguros. São mais rápidos porque usam um processo de compactação
semelhante ao winzip, e mais seguros porque utilizam uma chave criptográfica de 128bits.
A contratação de Pacotes Oi Dados extras é opcional, caso o cliente necessite utilizar mais do que a capacidade
oferecida na oferta E-mail Móvel (10 Mb).
Aplicação prática
Sincronização total do e-mail, contatos, e calendário do seu servidor para seu Oi.
Público-alvo
Empresas de médio e grande porte que possuam Exchange Server ou Lotus Notes.
Abrangência
Nas localidades onde possuem cobertura GPRS e Roaming GPRS.
Estrutura de preços
O cliente paga uma Franquia Mensal que dá direito a 10MB para tráfego GPRS.

2-39
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Serviços – E-mail Móvel


1
E-mail Móvel Avançado
Solução de E-mail Móvel Corporativa, onde o Administrador de Telecom do cliente controla todos os acessos da
empresa através de um servidor único.
Nokia
Lan Internet / https 9300
GPRS

Múltiplo
Sony
Servidor Servidor Plataforma Ericsson
P910
de E-mail E-mail Móvel E-mail Móvel
Exchange,
Lotus Firewall
Nokia
6600

2
E-mail Móvel Padrão
Solução simplificada de E-mail Móvel, onde o próprio usuário instala em seu computador um aplicativo e controla
seu E-mail Móvel. Esta solução necessita que os computadores que usam E-mail Móvel fiquem ligados.

Único
Lan Internet / https Nokia
GPRS
6600

Servidor Plataforma
de E-mail E-mail Móvel
Exchange, Aplicativo
E-mail Móvel Firewall
Padrão

Funcionamento
1. Para a solução do E-mail Móvel Avançado o cliente instala um servidor E-mail Móvel em sua rede corporativa; e
na solução do E-mail Móvel Padrão Software na máquina do usuário.
2. O servidor do E-mail Móvel irá se comunicar com a plataforma de e-mail da Oi através da Internet (conexão
segura https).
3. A plataforma de e-mail espelhará no aparelho do cliente os dados do e-mail corporativo, contato e calendário do
Exchange ou do Lotus Notes.

E-mail Móvel Avançado


Sincronismo: E-mails, Contatos e Calendário.
Interoperabilidade: Com o Exchange Server e Lotus Notes
Sistema Operacional: Necessita Windows 2000 Server.
Gestão: Permite gerenciamento de múltiplos usuários e acesso remoto à aplicação (respeitando as políticas de
acesso e restrição a VPN do cliente).
Necessidades: Hardwares dedicados para a aplicação e Softwares instalados no servidor e nos aparelhos da Oi.
Relatórios: Permite emitir relatórios de gestão pela utilização do serviço.

2-40
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

E-mail Móvel Padrão


Sincronismo: E-mails e Calendário.
Interoperabilidade: Só funciona com o Exchange Server.
Sistema Operacional: Windows 2000 ou superior.
Gestão: Individual e local (É feita somente pelo próprio usuário e no seu computador).
Necessidades: Softwares instalados no Oi e no PC.

Requisitos Básicos
As máquinas do Cliente (desktops, servidores e Celulares) devem possuir os softwares compatíveis com a opção da
Aplicação do E-mail Móvel escolhido pelo cliente (ver item requisitos).
Possuir uma ficha de pedido assinada e cadastrada na Oi de uma das aplicações do E-mail Móvel.
Estar sem restrições com a área de Crédito da Oi.
Possuir obrigatoriamente plano de voz com a Oi.
Ter Aparelhos homologados pela Oi para a solução.

2-41
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Soluções Customizadas - Telemetria


•Telemetria - energia, gás, água, óleo

•Sinais pulsados
ou 4-20mA, ou
ainda RS-485 Internet

Servidor Corp

RAS Dedicados
RAS Dedicados
ROTA
HUB/
SW
Oi STRATUS
NAC
MAIN

GPRS
ROUTER
RAS Dedicados

RAS
ROTA 3COM

RAS
RAS dedicados dedicados

Backbone
Telemar

Telemedição e análise perfil


Totais de consumo;
Fluxo e demanda;
Perfil de utilização;
Qualidade de fornecimento;
Parâmetros de dimensionamento de hidrômetros;
Sensor de disponibilidade de energia elétrica no local;
Comando remoto de atuadores.

Benefícios para o cliente


Rede Privada GPRS (VPN GPRS);
Redução de evasão de receita por consumo clandestino;
Redução de perda de receita por falha nos troncos de fornecimento para consumidores intensivos;
Redução do custo de leitura de consumo;
Aumento na qualidade de atendimento ao consumidor.

2-42
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Soluções Customizadas
Acesso Remoto
Internet
Acesso Remoto à Internet

GPRS
GPRS

Viagens de Executivos em
negócios deslocamento

Funcionários
virtuais
Home office

Anotações

2-43
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Redes Locais Sem Fio - Wi-Fi
• Wi-Fi, “wireless fidelity”
(fidelidade sem fios), são redes
locais Wireless LAN (WLAN),
padronizada pelo IEEE 802.11b.
• Alcance de 100 metros.
• Velocidade de 11 MBps.
• Permite que os clientes em trânsito possam acessar a
Internet através de hot-spots instalados pela Telemar
em diversos locais como aeroportos, hotéis, estádios
de futebol etc.
• Para acessar basta o cliente ter uma placa Wi-Fi em
seu notebook ou PDA e possuir o Velox Wi-Fi.

Wi-Fi
Este padrão define a freqüência de trabalho, velocidade, alcance e outras características. Este tipo de conexão
também trabalha com rádio freqüências em uma faixa de 2.4 GHz.
A velocidade e alcance nominal são de 11 MBps e 100 m respectivamente. O alcance e velocidade sempre serão
influenciados pelo ambiente, visto que utilizam o ar como meio de transporte do sinal. Vidros blindados e metais, por
exemplo, prejudicam bastante o transporte do sinal.
Esta conexão se destina as LANs, dentro de residências, hotéis, restaurantes, cyber-cafés, shoppings, aeroportos,
etc.
A Telemar já implantou esse serviço em 16 hotéis da rede Blue Three e 33 da rede Accor e em praticamente todos os
grandes aeroportos do Brasil, também há uma rede Wi-Fi no estádio do Maracanã, que possibilita aos repórteres
esportivos transmitirem as notícias para as respectivas redações diretamente do campo, por meio de computadores
portáteis. Para acessar esses serviços basta que o cliente tenha o Velox-Wi-Fi.
Em fevereiro de 2004, a Telemar lançou o serviço Wi-Fi pré-pago nos hotéis, que possibilita o acesso dos usuários à
rede durante uma ou duas horas, ou o dia todo, bastando para isso que adquiram cartões pré-pagos. Para as empresas
será oferecido o Wi-Fi pós-pago, ou associado a outros produtos para transmissão de dados.
A velocidade de conexão é aplicável do cliente (notebook, PC, ou PDA) até o access point e a disponibilidade do sinal.
Lembrando que o padrão Wi-Fi (802.11b) se destina a uma WLAN, uma rede local sem fio. Para compartilhamento de
internet ela ficará responsável por trazer o sinal do access point até o cliente. É necessário uma conexão entre o seu
provedor de internet e o access point. Essa conexão se caracteriza como outdoor e não é aplicável ao Wi-Fi.
Aplicações principais
Redes locais internas de escritórios e residências, substituindo ou complementando redes que utilizam cabos coaxiais.
Redes públicas de acesso à internet, onde o nome Wi-Fi é mais utilizado.

2-44
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Sistemas Wireless
• Os sistemas Wireless são padronizados pelo IEEE – Institute of Electrical and
Eletronics Engineers.
• É uma organização internacional responsável pelos padrões de Engenharia Elétrica
(www.ieee.org).
• As novas especificações para redes sem fio seguem a padronização P802.

11a – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 5 GHz)


11b – Redes Wi-Fi (11 Mbps a 2,4 GHz)
802. 11g – Redes Wi-Fi (54 Mbps a 2,4 GHz)
11n – Redes Mimo (250 Mbps a 2,4 GHz)
11s – Redes Mesh

Anotações

2-45
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Padrões Wireless
Técnica de
Padrão Freqüência Taxa de Dados
Modulação
802.11b DSSS até 11 MBps*
2400-2483,5 MHz
802.11g DSSS, OFDM até 54 MBps
5150-5350 MHz
802.11a 5470-5725 MHz* OFDM até 54 MBps
5725-5850 MHz

*Existe um adendo a esta norma que permite estender a taxa a até 44 MBps.

A maior parte das redes encontradas no Brasil utiliza o padrão 802.11b.

Técnicas de Modulação

DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) é o espalhamento espectral por seqüência direta.

OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) ou Multiplexação Ortogonal por Divisão de Freqüência é uma
técnica de modulação mais eficiente que o DSSS.

Freqüências disponíveis no Brasil

As redes WiFi utilizam freqüências que não precisam de autorização para serem utilizadas.

2-46
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Freqüências Utilizadas no Brasil


Freqüências Condições de uso no Brasil
(MHz)
2400-2483 • Destinadas no Brasil, em caráter secundário, a Equipamentos de
Radiocomunicação Restrita como redes Wi-Fi e Rádio Spread Spectrum.

5725-5850 • A faixa de 2400 MHz é utilizada no Brasil em caráter primário pelo


Serviço Auxiliar de Radiodifusão e Correlatos (SARC) e de Repetição de
TV.
• A Anatel estabeleceu que sistemas (2400 MHz) em localidades com
população superior a 500 mil habitantes e com potência superior a 400
mW não podem operar sem autorização da Anatel.
5150-5350 • Sistemas de Acesso sem Fio em Banda Larga para Redes Locais.
5470-5725 • A faixa de 5150-5350 MHz pode ser utilizada em ambientes internos
(indoor) e a de 5470-5725 MHz em ambientes externos e internos.

Outros Padrões do IEEE 802


O IEEE 802 dispõe ainda de outros padrões para redes wireless como os de Wireless Personal Area Network
(WPAN) onde se inclui o 802.15.1 (Bluetooth) e os 802.16 Broadband Wireless Access (BBWA) ou WiMax.

Anotações

2-47
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Rede Wi-Fi
Localização dos Hotspot

Ponto de Acesso

Conexão com Internet

Uma Wireless LAN (WLAN) é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11. É conhecida também pelo nome de
Wi-Fi, abreviatura de “Wireless Fidelity” (fidelidade sem fios) e marca registrada pertencente a Wireless Ethernet
Compatibility Alliance (WECA).

Aplicações principais

Redes locais internas de escritórios e residências, substituindo ou complementando redes que utilizam cabos coaxiais.

Redes públicas de acesso à internet, onde o nome Wi-Fi é mais utilizado.

Padrões

O Comitê 802 do IEEE, "Institute of Electrical and Electronics Engineers" dos Estados Unidos, é o grupo que lidera a
padronização de redes locais (LANs) e Metropolitanas (MANs) a nível mundial.

O padrão inicial 802.11 de 1999 foi aperfeiçoado estando definidos atualmente as seguintes alternativas:

A demanda cada vez maior, por portabilidade, mobilidade, conveniência, convergência dentre tantos outros atrativos
oferecidos atualmente pelos sistemas de comunicação sem fio, as redes locais sem fio (WLAN) têm se destacado e
prometem serviços de transmissão de dados de alta velocidade. A quantidade de pontos de acesso ainda é pequena no
Brasil, mas a oferta deste tipo de serviço está aumentando em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Curitiba e Porto Alegre.

2-48
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Originalmente concebidas para estender a rede de companhias privadas, as WLANs fornecem uma cobertura de dados
em banda larga para dispositivos móveis sem fio como laptops e palmtops (PDAs). Um estudo realizado em outubro de
2001 pela WECA (Wireless Ethernet Compatibility Alliance) mostrou que das 180 empresas norte-americanas
pesquisadas, 40% delas já tinham implementado redes sem fio e outros 40% revelaram que tinham planos firmes de
implantação. A razão principal citada para a adoção do sistema foi fornecer mobilidade aos funcionários, com o intuito de
melhorar a produtividade e as condições de trabalho. Esta busca constante por facilidades de comunicação móvel sem fio
está migrando agora para fora do escritório em direção ao dia-a-dia das pessoas. Os "access points" de WLANs públicas
(p-WLANs), ou "hot spots", estão surgindo nos mais diferentes locais onde o público passa o seu tempo: terminais de
passageiros em aeroportos, hotéis, restaurantes, bibliotecas de universidades, salas de conferência, ou seja, qualquer
lugar onde exista acesso à Internet. Hoje é possível afirmar que o Wi-Fi transpôs o âmbito das empresas e já faz parte da
realidade cotidiana dos cidadãos em muitas cidades pelo mundo afora.

A maioria das implementações de WLANs públicas e privadas adere ao padrão global IEEE 802.11b, operando na banda
não licenciada de freqüência de 2,4 GHz e oferecem uma taxa de transferência máxima de 11 Mbps. A cobertura é
fornecida por um "access point", similar, em princípio, a uma estação rádio base celular, que mantém a conexão de RF
com um ou mais clientes móveis a uma distância máxima de 100 metros . Comparativamente aos sistemas celulares 3G,
a área de cobertura é menor. Outra limitação do WLAN é a redução da taxa de dados nominal por cliente a cada usuário
que entra no sistema. Já o novo padrão IEEE 802.11a - operando em 5 GHz com uma capacidade de até 54 Mbps, é mais
indicado para aplicações que necessitem de maior capacidade. Neste caso, o raio de cobertura fica reduzido
dramaticamente para cerca de 20 metros.

As operadoras celulares começam a entrar no fragmentado mercado de Wi-Fi, pois detectaram certa sinergia entre
as tecnologias WLAN e 3G. O potencial para serviços combinados celular/WLAN é tentador, pois soluções compartilhadas
entre operadoras e provedoras de serviço de internet sem fio (WISPs) são promissoras. Adicionalmente, proprietários de
"hot spots" privados, como em restaurantes e hotéis, também se beneficiam oferecendo aos seus clientes serviços de
WLAN tanto para negócios como para entretenimento.

Com a disseminação das redes locais sem fio surge a necessidade de melhorar o controle (na extensão e restrição) da
área de cobertura destas redes.

2-49
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Cabo Irradiante
Cabo Irradiante

Aberturas
Dielétrico

Cobertura

Condutor Externo
Condutor Interno Chapa de cobre
Tubo de cobre
Transmissão
(downlink)

Potência de RF

Cabo Comum de RF Recepção (uplink)

Cabo Irradiante

Redes Wi-Fi: Alternativas de Cobertura de RF

Uma solução de cobertura bastante usual é a instalação de antenas próximas ao "access point". Kits contendo os
componentes necessários estão amplamente disponíveis no mercado e são relativamente simples de instalar. Para áreas
pequenas, as soluções com antenas são ideais; mas há algumas situações onde um sistema passivo de antenas
distribuídas provê uma solução de cobertura mais sofisticada, cobrindo uma área maior do que é normalmente realizável
com um único ponto de acesso (access point).

Nos casos onde a capacidade do sistema não é um fator limitante, um sistema passivo de distribuição pode ser
utilizado para estender a área de cobertura sem fazer uso de um outro ponto de acesso. Este sistema pode utilizar um
conjunto de antenas para uma cobertura pontual, através de cabos coaxiais conectados à fonte principal de rádio
freqüência. Alternativamente, cabos irradiantes, ou cabos fendidos, podem distribuir o sinal de RF por milhares de
aberturas ao longo de sua extensão. Ambos os sistemas permitem a extensão de área de cobertura, racionalizando o
sinal de RF vindo de uma única fonte de sinal, através de um número maior de pontos de emissão. Este tipo de solução é
ideal para aplicações empresariais como, por exemplo, galpões de armazenagem, onde terminais móveis de dados sem fio
podem fazer a atualização das quantidades e informações para o sistema principal de computação em tempo real.

Sistemas passivos de distribuição que utilizam cabos irradiantes também oferecem um “confinamento” da cobertura
de RF muito mais controlado do que a solução com antenas pontuais, pois neste caso, o sinal de RF se atenua muito
distante da fonte de emissão.

Esta característica de "confinamento" auxilia na diminuição do "overlap" de cobertura entre "access points"
adjacentes minimizando o risco de interferência co-canal em sistemas de maior porte, como em hotéis, universidades e

2-50
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
aeroportos. Os sistemas WLAN nesses ambientes requerem "access points" múltiplos para atingir a cobertura e a
capacidade exigidas para o funcionamento adequado do sistema. Dependendo da alocação de canal e do reuso, qualquer
"overlap" na cobertura entre as zonas ou células resultará em interferência co-canal e o aumento da taxa de erro de bit,
a menos que os canais estejam adequadamente separados.

WI-FI: Cabo Irradiante

Cabo Irradiante é um cabo coaxial com fendas no condutor externo que permitem a entrada e saída de potência de RF.

Enquanto um cabo coaxial comum de RF é utilizado para transportar um sinal de um ponto a outro, o cabo irradiante
faz o mesmo papel de uma antena.

Os cabos irradiantes são usados em ambientes confinados como:

Túneis rodoviários, ferroviários, metrôs e minas;

Prédios corporativos, aeroportos, shopping centers, parques de exposição, etc;

Em veículos como: navios, plataformas marítimas, trens, etc;

Nestes ambientes eles apresentam as seguintes vantagens em relação às antenas.

Maior Flexibilidade / menor custo efetivo em upgrading

Um único cabo irradiante pode transmitir um grande número de serviços, desde FM até UMTS, WLAN;

Serviços adicionais podem ser alocados mais tarde, sem novos custos de instalação de cabos;

Usando antenas, cada novo serviço necessita de um novo sistema de antenas.

Menor impacto visual

Existe um grande interesse em esconder antenas, para evitar uma agressão visual, comum em estações de metrô,
centros comerciais, etc;

Cabos irradiantes podem ser facilmente escondidos sobre forros e coberturas, sob fundos falsos, etc.

Menor Range Dinâmico

Reduz custo de equipamento;

Aumenta a expectativa do período de confiabilidade do sistema.

2-51
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
WIMAX – Aplicações

WIMAX
Introdução
Ainda pouco conhecido no mercado, o padrão wireless 802.16 está a caminho de revolucionar a indústria de acesso
de banda larga sem fio (Broadband Wireless). O padrão 802.16 é também conhecido como a interface aérea da IEEE para
Wireless MAN, isto é, da rede metropolitana sem fios. Esta tecnologia está sendo especificada pelo grupo do IEEE que
trata de acessos de banda larga para última milha em áreas metropolitanas, com padrões de desempenho equivalentes
aos dos tradicionais meios tais como DSL, Cable modem ou E1/T1.
Originalmente, o padrão 802.16, que foi ratificado em Dezembro de 2001, estava focando basicamente as faixas de
freqüências situadas entre 10GHz e 66GHz considerando sempre aplicações com linha de visada.
A versão 802.16a, concluída em 2003, passou a focar as aplicações sem linha de visada, dentro das faixas de
freqüência entre 2GHZ e 11GHZ, considerando também os aspectos de interoperabilidade.
O WIMAX pretende motivar um mercado de Acesso de Banda Larga mais competitivo, através de um conjunto mínimo
de especificações de performance da interface aérea entre os produtos dos diversos fabricantes, certificando os
produtos que atendem a estas especificações.
Para os operadores de rede, esta interoperabilidade entre equipamentos significa a não dependência de um
fornecedor para o desenvolvimento de sua rede.
Para os fabricantes de equipamentos significa menos tipos diferentes de produtos a desenvolver e a produzir.
Para os Fabricantes de componentes, significa uma escala de produção muito maior.
Para o usuário final significa acessos banda larga, mais velozes e mais baratos.

2-52
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
WIMAX – Aplicações
• Fornecimento de link de dados de NxE1 (com garantia
de banda).
• Fornecimento de link de dados de fração de E1 (com
garantia de banda).
• Fornecimento de link de dados em um padrão
equivalente ao ADSL /Cable Modem.
• Portabilidade, isto é, o usuário pode transportar sua
CPE (Customer Premise Equipment) e utilizar o serviço
em local diferente do usual.
• Instalação da CPE no modo plug and play.
• Cobertura sem linha de visada.

WIMAX: Características Técnicas

Modulação

O WIMAX apresenta três modos de operação, todos os três PHY, quais sejam: single carrier, OFDM 256, ou OFDMA
2K. O modo mais comumente utilizado é o OFDM 256.

Throughput

Com o esquema de modulação robusto, o WIMAX entrega elevadas taxas de throughput com longo alcance e uma
grande eficiência espectral e que é também tolerante às reflexões de sinais. A velocidade de transmissão dos dados varia
entre 1 Mbps e 75 Mbps, dependendo das condições de propagação, sendo que raio típico de uma célula WIMAX é de 6
Km a 9 Km.

Uma modulação dinâmica adaptativa permite que uma estação rádio base negocie o throughput e o alcance do sinal.
Por exemplo, se a estação rádio base não pode estabelecer um link robusto com um assinante localizado a uma grande
distância, utilizando o esquema de modulação de maior ordem, 64 QAM (Modulação por Quadratura de Amplitude), a
modulação é reduzida para 16 QAM ou QPSK (Chaveamento por Deslocamento de Fase de Quadratura), o que reduz o
throughput, porém aumenta o alcance do sinal.

Escalabilidade

Por exemplo, se um operador tem disponível 20 MHz de espectro, ele pode dividi-lo em dois setores de 10 MHz ou 4
setores de 5 MHz cada.

2-53
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Cobertura

O padrão 802.16 também suporta tecnologias que permitem a expansão de cobertura, incluindo as tecnologias de
"smart antenna" assim como as tecnologias mesh.

Qualidade de Serviço

O padrão 802.16 apresenta qualidade de serviço que permite a transmissão de voz e vídeo, que requerem redes de
baixa latência.

Provê níveis de serviço "Premium" para clientes corporativos, assim como um alto volume de serviços em um padrão
equivalente aos serviços hoje oferecidos pelos serviços de ADSL e de Cable Modem, tudo dentro da mesma estação rádio
base.

Segurança

Características de privacidade e criptografia estão previstos no padrão 802.16 permitindo transmissões seguras
incluindo os procedimentos de autenticação.

WIMAX: Espectro Previsto

Oficialmente o padrão 802.16a/d está sendo estabelecido para faixa de freqüências entre 2 GHz e 11 GHz, porém
existe interesse de utilizá-lo também em bandas inferiores a 2 GHz.

2-54

Vous aimerez peut-être aussi