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Aprovada por:
_________________________________________________
Prof. Ronaldo Carvalho Battista, Ph.D.
_________________________________________________
Prof. José Luis Drummond Alves, D.Sc.
_________________________________________________
Prof. Benjamin Ernani Diaz, Dr.Ing.
_________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Nigro Mazzilli, Ph.D.
_________________________________________________
Prof. Pedro Colmar Gonçalves da Silva Vellasco, Ph.D.
ii
Dedico esta tese aos meus pais,
João e Eliza, a minha esposa Leila,
e a toda minha família pelo apoio constante
que sempre recebi.
iii
AGRADECIMENTOS
Aos meus irmãos Walter, Waldecy, Waldinalva, Walterlino, Waldiléia e Wagner pelo
apoio constante;
Ao professor Ronaldo Carvalho Battista, pela orientação, pelo apoio e pela amizade;
Aos amigos Carlos Cortês, Carlos Rossigali, Fabrício Resende, George Answorth, Ana
Maria, Luis Alvariño, Ederli Marangon, João Almeida, Jonylson Amarante, Reila
Velasco, Cíntia, Vivian, Margarete, Janine;
iv
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Doutor em Ciências (D. Sc.).
Julho/2008
v
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Doctor of Science (D.Sc.).
July/2008
vi
Índice
Capítulo I
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
I.1 MOTIVAÇÃO E OBJETIVO.......................................................................... 1
I.2 BREVE HISTÓRICO DE PONTES FERROVIÁRIAS DE AÇO NO BRASIL......... 5
I.3 ESCOPO DO TRABALHO............................................................................. 9
Capítulo II
CARGAS MÓVEIS FERROVIÁRIAS............................................................. 10
II.1 DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE VEÍCULOS FERROVIÁRIOS UTILIZADOS NO
BRASIL...................................................................................................... 10
II.1.1 TRENS PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS..................................... 10
II.1.2 TRENS PARA TRANSPORTE DE CARGA................................................ 14
II.2 MODELOS DE CARGA MÓVEL PRESCRITOS EM NORMAS......................... 17
II.2.1 MODELOS SEGUNDO A NBR 7189...................................................... 17
II.2.2 MODELOS SEGUNDO A EN1991-2...................................................... 18
II.2.2.1 Modelo de carga LM71.......................................................... 18
II.2.2.2 Modelo de carga SW/0 e SW/2............................................... 19
II.2.2.3 Modelo HSLM......................................................................... 19
II.2.3 MODELOS SEGUNDO A BS5400-2..................................................... 20
II.3 MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM VEÍCULO FERROVIÁRIO................. 21
II.3.1 MODELOS BIDIMENSIONAIS.............................................................. 21
Capítulo III
MODELAGEM MATEMÁTICA 3D DO PROBLEMA DE INTERAÇÃO
DINÂMICA: TREM-TRILHOS-DORMENTES-ESTRUTURA.................. 24
III.1 MODELO TRIDIMENSIONAL DE UM VEÍCULO FERROVIÁRIO................. 24
III.2 MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DO PROBLEMA DE INTERAÇÃO
DINÂMICA............................................................................................... 29
III.2.1 IRREGULARIDADES GEOMÉTRICAS NOS TRILHOS E NAS RODAS........ 30
III.2.2 EQUAÇÕES MATEMÁTICAS DE INTERAÇÃO DINÂMICA...................... 31
III.2.2.1 Massa concentrada acoplada à estrutura............................. 32
III.2.2.2 Modelo do dormente.............................................................. 32
III.2.2.3 Interação dinâmica veículo-estrutura................................... 34
vii
III.2.3 MODELO COMPUTACIONAL............................................................. 44
Capítulo IV
SISTEMAS DE CONTROLE PASSIVO DE VIBRAÇÕES EM
ESTRUTURAS DE PONTES FERROVIÁRIAS............................................ 45
IV.1 ATENUADORES VISCOELÁSTICOS – AVE................................................ 48
IV.1.1 PROPRIEDADES MECÂNICAS ESTÁTICAS DOS APARELHOS DE
NEOPRENE FRETADO........................................................................ 53
IV.1.2 PROPRIEDADES MECÂNICAS DINÂMICAS DE MATERIAIS
VISCOELÁSTICOS............................................................................. 56
IV.1.3 MODELAGEM MATEMÁTICA DE MATERIAIS VISCOELÁSTICOS.......... 59
IV.1.4 APLICAÇÃO DE MATERIAIS VISCOELÁSTICOS EM ATENUADORES DE
VIBRAÇÕES EM PONTES FERROVIÁRIAS............................................ 64
IV.2 ATENUADORES DINÂMICOS SINTONIZADOS/SINCRONIZADOS – ADS..... 70
IV.2.1 APLICAÇÃO DO SISTEMA ADS PARA ATENUAÇÃO DE VIBRAÇÕES..... 74
Capítulo V
DESCRIÇÃO DA FERRAMENTA NUMÉRICO-COMPUTACIONAL..... 77
V.1 BIBLIOTECA DE ELEMENTOS DO CONTROLMADS.................................... 79
V.1.1 ELEMENTO DE PÓRTICO ESPACIAL.................................................... 79
V.1.2 ELEMENTO TRIANGULAR DKT......................................................... 81
V.1.3 ELEMENTO QUADRILÁTERO.............................................................. 82
V.1.4 ELEMENTO HEXAÉDRICO.................................................................. 83
V.1.5 ELEMENTO DE CONEXÃO VISCOELÁSTICA........................................ 84
V.2 MATRIZ DE AMORTECIMENTO................................................................. 85
V.3 IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL....................................................... 86
Capítulo VI
ESTIMATIVA DA VIDA ÚTIL À FADIGA DE ESTRUTURAS................. 93
VI.1 FADIGA EM JUNTAS SOLDADAS DE ESTRUTURAS DE AÇO..................... 95
VI.2 METODOLOGIAS PARA ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL À FADIGA............... 97
VI.2.1 DANO ACUMULADO..................................................................... 97
VI.2.1.1 Métodos de contagem de ciclos de tensão............................. 98
VI.2.1.2 Curvas S-N (T-N) ................................................................. 101
viii
VI.2.2 COMENTÁRIOS SOBRE A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA
MECÂNICA DA FRATURA.................................................................. 103
VI.3 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS PARA ANÁLISE DE FADIGA EM PONTES
FERROVIÁRIAS........................................................................................ 107
VI.3.1 NORMA EN1991-1........................................................................... 107
VI.3.2 NORMA PR1993-1-9........................................................................ 109
VI.3.3 NORMA BRITÂNICA BS5400-10...................................................... 111
VI.3.4 NORMA AMERICANA AASHTO...................................................... 113
VI.3.4.1 Fadiga induzida por cargas.................................................. 113
VI.3.4.2 Fadiga induzida por distorções............................................. 114
Capítulo VII
ESTUDO DE CASO: PONTE FERROVIÁRIA URBANA............................ 115
VII.1 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA E DAS SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
E GEOMÉTRICAS................................................................................... 115
VII.2 MODELO TRIDIMENSIONAL DA ESTRUTURA........................................ 122
VII.3 CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS FERROVIÁRIOS............................. 123
VII.4 CARACTERÍSTICAS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL............. 126
VII.4.1 FREQÜÊNCIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL
– VIBRAÇÃO LIVRE........................................................................ 126
VII.4.2 FREQÜÊNCIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL
COM 01 CARRO MOTOR COM TRUQUES E SUSPENSÕES................... 128
VII.4.3 FREQÜÊNCIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL
COM 01 CARRO REBOQUE COM TRUQUES E SUSPENSÕES................ 130
VII.4.4 FREQÜÊNCIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL
COM 01 CARRO MOTOR E MEIO CARRO REBOQUE SOBRE A
ix
VII.5.1.1 Análise e influência das irregularidades nas respostas
dinámicas............................................................................. 139
VII.5.1.2 Análise e influência da velocidade nas respostas
dinámicas............................................................................. 145
VII.5.2 RESPOSTAS DINÂMICAS EM TERMOS DE ESFORÇOS SECCIONAIS..... 151
VII.5.3 RESPOSTAS DINÂMICAS EM TERMOS DAS REAÇÕES DE APOIO........ 154
VII.6 RESPOSTAS DINÂMICAS DA ESTRUTURA COM SISTEMA DE
CONTROLE À PASSAGEM DOS TRENS..................................................... 157
VII.6.1 ESTRUTURA COM ATENUADORES VISCOELÁSTICOS........................ 157
VII.6.1.1 Análise e influência das irregularidades nas respostas
dinâmicas da estrutura com atenuadores viscoelásticos..... 157
VII.6.1.2 Resposta em termos dos esforços seccionais da estrutura
com atenuadores viscoelásticos........................................... 162
VII.6.1.3 Resposta em termos das reações de apoio da estrutura
com atenuadores viscoelásticos........................................... 165
VII.6.2 ESTRUTURA COM ATENUADORES DINÂMICOS SINTONIZADOS –
ADS.............................................................................................. 167
VII.6.2.1 Análise e influência das irregularidades nas respostas
dinâmicas da estrutura com ADS........................................ 169
VII.6.3.2 Resposta em termos dos esforços seccionais da estrutura
com ADS.............................................................................. 173
VII.6.2.3 Resposta em termos das reações de apoio da estrutura
com ADS............................................................................... 176
VII.6.3 COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS DA ESTRUTURA COM SISTEMAS DE
ATENUAÇÃO DE VIBRAÇÃO............................................................ 178
VII.7 ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL À FADIGA DA ESTUTURA........................... 181
VII.7.1 ESTRUTURA ORIGINAL................................................................... 181
VII.7.1.1 Determinação dos ciclos de tensão...................................... 186
VII.7.1.2 Cálculo dos danos................................................................ 190
VII.7.1.3 Cálculo da vida útil à fadiga................................................ 193
VII.7.1.4 Estimativa da sobrevida útil à fadiga da estrutura.............. 196
VII.7.2 ESTRUTURA COM SISTEMAS DE CONTROLE.................................... 198
x
VII.7.2.1 Estimativa da sobrevida útil à fadiga da estrutura com
atenuadores viscoelásticos.................................................. 198
VII.7.2.2 Estimativa da sobrevida útil à fadiga da estrutura com
sistema de ADS.................................................................... 199
VII.7.2.3 Estimativa da sobrevida útil à fadiga da estrutura com
atenuadores viscoelástico + ADS....................................... 200
VII.7.2.4 Comparação dos resultados................................................. 201
VII.8 RESUMO E ANÁLISE DOS RESULTADOS................................................. 203
Capítulo VIII
CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS............ 206
VIII.1 CONCLUSÕES......................................................................................... 206
VIII.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS................................................ 207
xi
Lista de Figuras
Figura I.1 – Malha ferroviária brasileira.
Figura I.2 – Ponte ferroviária construída na segunda metade do século XIX.
Figura I.3 – Pontes sobre o Rio Grande, divisa de São Paulo e Minas Gerais.
Figura I.4 – Ponte sobre o Rio Grande, pertencente ao ramal Igarapava, inaugurada em
1915.
Figura I.5 – Ponte Francisco de Sá/PR, inaugurada em 1926.
Figura I.6 – Ponte sobre o Rio Purucui, inaugurada em 1938.
Figura I.7 – Estruturas originais, em arcos metálicos, das pontes sobre o Canal do
Mangue – RJ, inaugurada em 1907.
Figura I.8 – Ponte rodo-ferroviária sobre o Rio Tocantins, inaugurada em 1985.
Figura I.9 – Ponte rodo-ferroviária sobre o Rio Paraná, inaugurada em 1988.
Figura I.10 – Ponte ferroviária de Estreito/TO, inaugurada em 2002; ponte sobre o canal
de Bertioga.
Figura II.1 – Composição ferroviária urbana no Rio de Janeiro.
Figura II.2 – Rodeiro truque reboque; rodeiro truque motor.
Figura II.3 – Truque motor; truque reboque.
Figura II.4 – Trem urbano no Rio de Janeiro e em Recife.
Figura II.5 – Trem urbano em São Paulo.
Figura II.6 – Trem urbano em Belo Horizonte e em Porto Alegre.
Figura II.7 – Locomotivas diesel-elétrico utilizadas no Brasil.
Figura II.8 – Vagão tipo gôndola; vagão tipo hopper aberto.
Figura II.9 – Vagão tipo hopper convencional; vagão tipo tanque.
Figura II.10 – Vagões especiais para materiais pulverulentos; ácidos e corrosivos.
Figura II.11 – Truques para vagões ferroviários de transporte de carga.
Figura II.12 – Características geométricas e cargas dos trens-tipo(NBR 7189).
Figura II.13 – Modelo de carga LM71 (EN1991-2).
Figura II.14 – Modelo de carga SW/0 (EN1991-2).
Figura II.15 – Modelo de carga SW/2 (EN1991-2).
Figura II.16 – Modelo de carga HSLM-A (EN1991-2).
Figura II.17 – Modelo de carga HSLM-B (EN1991-2).
Figura II.18 – Modelo de carga BS5400-2.
Figura II.19 – Modelo de cargas verticais móveis.
Figura II.20 – Modelo com um grau de liberdade.
Figura II.21 – Modelo com dois graus de liberdade.
xii
Figura II.22 – Modelo com seis graus de liberdade.
Figura III.1 – Vistas do modelo dinâmico tridimensional.
Figura III.2 – Perspectiva do modelo dinâmico tridimensional e detalhe de um truque
com suas suspensões (primária e secundária) e o contato das rodas com os
trilhos.
Figura III.3 – Suspensão primária composta por molas helicoidais.
Figura III.4 – Suspensão secundária composta por bolsas de ar comprimido.
Figura III.5 – Diagrama de corpo livre para o modelo dinâmico tridimensional.
Figura III.6 – Diagrama de momentos para o modelo dinâmico tridimensional.
Figura III.7 – Irregularidade senoidal.
Figura III.8 – Irregularidade por achatamento das rodas (mossas).
Figura III.9 – Irregularidade aleatória: a) autoespectro; b) irregularidade espacial.
Figura III.10 – Modelo tridimensional de interação veículo-trilhos-dormentes-estrutura.
Figura III.11 – Modelo MEF da estrutura com uma massa concentrada acoplada.
Figura III.12 – Modelo de interação dinâmica do modelo tridimensional.
Figura III.13 – Diagrama de corpo livre do modelo de interação dinâmica
tridimensional.
Figura III.14 – Momentos atuantes no modelo de interação dinâmica tridimensional.
Figura III.15 – Ponto de atualização das matrizes envolvidas no sistema.
Figura IV.1 – Deslocamento vertical: a) sem controle; b) com controle.
Figura IV.2 – Deslocamento vertical no meio do vão.
Figura IV.3 - Variação do coeficiente de impacto.
Figura IV.4 – Deslocamento no meio do vão para pontes com e sem amortecedores
fluidos.
Figura IV.5 – Espectros de resposta da estrutura não controla e com o sistema de
cmúltiplos ADS´s, sob ação do tráfego de veículos.
Figura IV.6 Ciclos histeréticos típicos de materiais dissipativos: a) Linear; b) Não-
Linear; c) Elastoplástico.
Figura IV.7 – Utilização de material viscoleástico como amortecedor em estrutura.
Figura IV.8 – Resposta no domínio do tempo da estrutura do WTC com atenuadores
viscoelásticos.
Figura IV.9 – Utilização de material viscoleástico com amortecedor em estrutura do tipo
sanduíche.
Figura IV.10 – Resposta no domínio do tempo de uma placa mista (aço-concreto) e
outra sanduíche.
Figura IV.11 – Resposta em termos de deslocamento da estrutura com pavimento misto
e sanduíche.
Figura IV.12 – Autoespectros de respostas da estrutura com pavimento misto e
sanduíche.
xiii
Figura IV.13 – Aparelhos de apoio de neoprene fretado usados em pontes.
Figura IV.14 – Esforços absorvidos pelos aparelhos de neoprene fretado.
Figura IV.15 – Curvas tensão x deformação para borracha sob: a) Tração; b)
Compressão; c) Cisalhamento.
Figura IV.16 – Aparelhos de apoio de neoprene fretado em substituição aos dormentes
em pontes metálicas.
Figura IV.17 – Aparelho de neoprene fretado.
Figura IV.18 – Deformação imposta em material viscoelástico.
Figura IV.19 – Respostas esquemáticas de tensão em corpos elásticos, viscosos e
viscoelásticos.
Figura IV.20 – Efeitos da freqüência e temperatura nos módulos de perda e
armazenamento e no fator de perda.
Figura IV.21 – Modelos analíticos utilizados para caracterizar os materiais
viscoelásticos: a) modelo de Maxwell; b) modelo de Voigt; c) modelo
linear padrão.
Figura IV.22 – Interpretação do grau de liberdade adicional do GHM.
Figura IV.23 – Placa sanduíche.
Figura IV.24 – Comparação das respostas experimentais, PEFAMV e NASTRAN para
uma placa sanduíche sob ação de forças harmônica.
Figura IV.25 - Vistas lateral e frontal da estrutura com o suporte para o aparelho de
neoprene fretado.
Figura IV.26 – Vista superior da estrutura e vista em corte do suporte para o aparelho de
neoprene fretado.
Figura IV.27 – Detalhe do aparelho de neoprene fretado utilizado sob os dormentes.
Figura IV.28 – Modelo de elementos hexaédricos para obtenção do ciclo histerético.
Figura IV.29 – Varaiação do módulo de armazenamento G’ com a freqüência para o
Neoprene a 25 ºC.
Figura IV.30 – Variação do fator de perda η com a freqüência para o Neoprene a 25ºC.
Figura IV.31 – Ciclos histeréticos do material viscoelástico neoprene, obtidos via
CONTROLMADS.
Figura IV.32 – Energia elástica de um material viscolástico.
Figura IV.33 – Esquema ilustrativo da aplicação de dispositivos viscoelásticos
(representados pelos elementos de rigidez e amortecimentoO entre os
trilhos e a superestrutura de aço de pontes ferroviárias.
Figura IV.34 - Diagrama de bloco de um Sistema de Controle Passivo.
Figura IV.35 – Esquema estrutural e resposta em freqüência típica com ADS de uma
estrutura.
Figura IV.36 - Deslocamento de uma viga engastada, sem e com sistema de controle do
tipo ADS.
Figura IV.37 – Estrutura com sistema MADS.
xiv
Figura IV.38 – Estudo dos parâmetros de calibração do sistema de atenuadores
dinâmicos sintonizados (ADS) passivo.
Figura IV.39 – Sistema massa-mola-amortecedor.
Figura V.1 – Elemento de pórtico espacial com seus respectivos graus de liberdade
Figura V.2 – Esquema estrutura para consideração de extremidades rígidas em
elementos de pórtico espacial.
Figura V.3 – Elemento triangular para esforços de flexão.
Figura V.4 – Elemento triangular para esforços de membrana.
Figura V.5 – Elemento quadrilátero para esforços de flexão.
Figura V.6 – Elemento quadrilátero para esforços de membrana.
Figura V.7 – Elemento hexaédrico linear com 08 nós físicos e 01 dissipativo.
Figura V.8 – Relações entre taxas de amortecimento e freqüências para amortecimento
viscoso linear.
Figura VI.1 – Representação de uma superfície com iniciação de fissura.
Figura VI.2 – Extrusão e intrusão formadas na superfície de um grão sujeito a ciclos de
tensão.
Figura VI.3 – Estágios de propagação de uma fissura; fratura microscópica por fadiga.
Figura VI.4 – Iniciação de fratura em zona de concentração de tensão em ligações
soldadas típicas de estruturas metálicas.
Figura VI.5 – Esquema de utilização do método Rainflow.
Figura VI.6 – Esquema de utilização do método Reservatório.
Figura VI.7 – Sinal de tensão.
Figura VI.8 – Comparação das amplitudes de tensão calculadas com os métodos do
rainflow e do reservatório.
Figura VI.9 – Típica curva S-N.
Figura VI.10 – Curva SN dependente da condição ambiental.
Figura VI.11 – Modos básicos de ruptura de um material por fadiga.
Figura VI.12 – Campo de tensão na vizinhança de uma trinca.
Figura V.13 – Representação esquemática da Lei de Paris.
Figura V.13 – Exemplo de distribuição de tensões.
Figura VI.14 – Esquemas de cargas das composições para estimativa de fadiga.
Figura VI.15 – Curvas de resistência a fadiga da prEN1993-1-9 (2003).
Figura V.16 – Curvas S-N da BS5400-10 (1980).
Figura VI.17 – Curvas S-N da AASHTO (2002).
Figura VII.1 – Vista das pontes sobre o Canal do Mangue no ano da inauguração
(1907).
Figura VII.2 – Vista das pontes em 1950.
xv
Figura VII.3 – Novas pontes com longarinas e estroncas, 1970.
Figura VII.4 – Vista panorâmica das pontes na linha férrea da Central do Brasil.
Figura VII.5 – Vista em planta das dose pontes.
Figura VII.6 – Vista em elevação das pontes.
Figura VII.7 – Escoras inclinadas apoiadas na parede.
Figura VII.8 – Ligação rígida soldada entre escoras e vigas.
Figura VII.9 – Rótula mecânica.
Figura VII.10 – Colunetas de apoio das extremidades das vigas.
Figura VII.11 – Diferentes seções da estrutura.
Figura VII.12 – Seções tubulares das vigas.
Figura VII.13 – Medidas geométricas da ponte.
Figura VII.14 – Modelo tridimensional em elementos de barras.
Figura VII.15 – Distância entre os centros geométricos das longarinas e dos trilhos.
Figura VII.16 – Composição típica (2 TUE’s) de trens urbano no Brasil.
Figura VII.17 – Características geométricas dos trens urbanos no Brasil.
Figura VII.18a - Modo 1: 1° modo de flexão lateral, f1 = 7,25 Hz; Massa modal: 25,9 t.
Figura VII.18b - Modo 2: 1° modo de flexão vertical, f2 = 8,69 Hz; Massa modal: 37,0 t.
Figura VII.18c - Modo 3: 2° modo de flexão vertical, f3 = 12,56 Hz; Massa modal:
15,5t.
Figura VII.18d - Modo 5: flexão lateral + torção, f5 = 20,24 Hz; Massa modal: 7,9 t.
Figura VII.19 – Disposição dos veículos sobre a ponte na condição menos favorável.
Figura VII.20a - Modo 22: 1° modo de flexão vertical, f22 = 6,46 Hz; Massa modal:
86,5t.
Figura VII.20b – Modo 26: 2° modo de flexão vertical, f26 = 12,0 Hz; Massa modal:
22,9t.
Figura VII.20c – Modo 27: flexão vertical, f27 = 12,83 Hz; Massa modal: 33,7 t.
Figura VII.20d - Modo 35: flexão vertical+ flexão lateral + torção, f35 = 24,11 Hz;
Massa modal: 5,1 t.
Figura VII.21a - Modo 22: 1° modo de flexão vertical, f22 = 6,83 Hz; Massa modal:
71,2t.
Figura VII.21b - Modo 23: flexão vertical, f23 = 8,36 Hz; Massa modal: 82,1 t.
Figura VII.21c – Modo 25: 2° modo de flexão vertical, f25 = 12,04 Hz; Massa modal:
19,5t.
Figura VII.21d – Modo 27: flexão vertical + torção, f27 = 18,41 Hz; Massa modal: 8,0 t.
Figura VII.21e - Modo 30: flexão lateral + torção, f30 = 23,09 Hz; Massa modal: 40,1 t.
Figura VII.21f - Modo 32: flexão lateral, f32 = 25,69 Hz; Massa modal: 2,5 t.
VII.22 – Disposição de um veículo e meio sobre a ponte.
xvi
Figura VII.23a - Modo 26: flexão vertical, f26 = 10,14 Hz; Massa modal: 97,0 t.
Figura VII.23b - Modo 29: flexão vertical, f29 = 11,82 Hz; Massa modal: 168,0 t.
Figura VII.23c – Modo 36: flexão vertical, f36 = 18,43 Hz; Massa modal: 26,4 t.
Figura VII.23d – Modo 37: flexão vertical, f37 = 19,02 Hz; Massa modal: 16,3 t.
Figura VII.24a - Modo 31: flexão vertical, f31 = 12,68 Hz; Massa modal: 135,0 t.
Figura VII.24b – Modo 38: flexão vertical, f38 = 18,56 Hz; Massa modal: 25,2 t.
Figura VII.24c – Modo 42: torção + flexão lateral, f42 = 27,80 Hz; Massa modal: 86,2 t.
Figura VII.25 – Determinação da área carregada no dormente pelo trilho.
Figura VII.26 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo para v = 90 km/h com irregularidades nos trilhos.
Figura VII.27 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo para v = 90 km/h com irregularidades nas rodas.
Figura VII.28 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo para v = 90 km/h com irregularidades combinadas.
Figura VII.29 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina
para v = 90 km/h com irregularidades nos trilhos.
Figura VII.30 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina
para v = 90 km/h com irregularidades nas rodas.
Figura VII.31 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina
para v = 90 km/h com irregularidades combinadas.
Figura VII.32 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 90
km/h com irregularidades nos trilhos.
Figura VII.33 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 90
km/h com irregularidades nas rodas.
Figura VII.34 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 90
km/h com irregularidades combinada.
Figura VII.35 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 90
km/h com irregularidades nos trilhos.
Figura VII.36 – Autoespectro de deslocamento vertical meio do vão para v = 90 km/h
com irregularidades nas rodas.
Figura VII.37 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 90
km/h com irregularidades combinadas.
Figura VII.38 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 30
km/h.
Figura VII.39 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 50
km/h.
Figura VII.40 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para v = 90
km/h.
Figura VII.41 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 30
km/h.
xvii
Figura VII.42 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 50
km/h.
Figura VII.43 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 90
km/h.
Figura VII.44 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 30 km/h.
Figura VII.45 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 50 km/h.
Figura VII.46 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h.
Figura VII.47 – Autoespectro de deslocamento transversal no meio do vão, v = 30 km/h.
Figura VII.48 – Autoespectro de deslocamento transversal no meio do vão, v = 50 km/h.
Figura VII.49 – Autoespectro de deslocamento transversal no meio do vão, v = 90 km/h.
Figura VII.50 – Variação do deslocamento vertical máximo com a velocidade.
Figura VII.51 – Variação do deslocamento transversal máximo com a velocidade.
Figura VII.52 – Variação do momento fletor x tempo na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h.
Figura VII.53 – Variação do momento fletor x tempo no meio do vão para v = 90 km/h.
Figura VII.54 – Variação do esforço normal x tempo na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h.
Figura VII.55 – Autoespectro da variação do esforço normal e momento fletor na
ligação estronca-longarina para v = 90 km/h.
Figura VII.56 – Autoespectro da variação do esforço normal no meio do vão para
v = 90 km/h.
Figura VII.57 – Variação do momento fletor com a velocidade na ligação estronca-
longarina.
Figura VII.58 – Variação do momentos fletor com a velocidade no meio do vão.
Figura VII.59 – Variação do esforço axial máximo com a velocidade na ligação
estronca-longarina.
Figura VII.60 – Variação da resultante da reação de apoio do nó 09 x tempo.
Figura VII.61 – Variação da resultante da reação de apoio do nó 10 x tempo.
Figura VII.62 – Variação da resultante da reação de apoio do nó 383 x tempo.
Figura VII.63 – Variação da resultante da reação de apoio do nó 384 x tempo.
Figura VII.64 – Autoespectros das resultantes de apoio da estrutura.
Figura VII.65 – Variação das resultantes das reações de apoio da estrutura com a
velocidade.
Figura VII.66 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo da estrutura original e com atenuadores viscoelásticos -
irregularidades apenas nos trilhos.
xviii
Figura VII.67 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos – irregularidades
nos trilhos.
Figura VII.68 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo da estrutura original e com atenuadores viscoelásticos -
irregularidades combinadas.
Figura VII.69 – Autoepectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades
combinadas.
Figura VII.70 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades apenas nos
trilhos.
Figura VII.71 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos – irregularidades apenas nos
trilhos.
Figura VII.72 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e
nas rodas.
Figura VII.73 – Autoepectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e
nas rodas.
Figura VII.74 – Variação do momento fletor na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades
combinada.
Figura VII.75 – Autoepectro do momento fletor na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades
combinada.
Figura VII.76 – Variação do momento fletor no meio do vão x tempo da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e
nas rodas.
Figura VII.77 – Autoepectro do momento fletor no meio do vão da estrutura original e
com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.78 – Variação do esforço normal na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades
combinada.
Figura VII.79 – Autoepectro do esforço normal na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades
combinada.
Figura VII.80 – Resultante da reação de apoio (nó 09) x tempo da estrutura original e
com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.81 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 09) da estrutura original e com
atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.82 – Resultante da reação de apoio (nó 384) x tempo da estrutura original e
com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
xix
Figura VII.83 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 384) da estrutura original e com
atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.84 – Localização dos sistemas de atenuação do tipo ADS na estrutura.
Figura VII.85 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo da estrutura original e com ADS - irregularidades apenas nos
trilhos.
Figura VII.86 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com ADS– irregularidades apenas nos trilhos.
Figura VII.87 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-lonfarina x
tempo da estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e
nas rodas.
Figura VII.88 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo da estrutura original e com ADS – irregularidades nos trilhos e
nas rodas.
Figura VII.89 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com ADS - irregularidades apenas nos trilhos.
Figura VII.90 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com ADS – irregularidades apenas nos trilhos.
Figura VII.91 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.92 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com ADS – irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.93 – Variação do momento fletor na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.94 – Autoepectro do momento fletor na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.95 – Variação do momento fletor no meio do vão x tempo da estrutura
original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.96 – Autoepectro do momento fletor no meio do vão da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.97 – Variação do esforço normal na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.98 – Autoepectro do esforço normal na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.99 – Resultante da reação de apoio (nó 09) x tempo da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.100 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 09) da estrutura original e com
ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.101 – Resultante da reação de apoio (nó 384) x tempo da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
Figura VII.102 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 384) da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
xx
Figura VII.103 – Relação D_contr / D_orig em termos de deslocamento na ligação
estronca-longarina da estrutura, para freqüência de 12,94 Hz,
considerando os tipos de irregularidades.
Figura VII.104 – Relação D_contr / D_orig em termos do deslocamento vertical no
meio do vão da estrutura, para freqüência de 12,94 Hz, considerando
os tipos de irregularidades.
Figura VII.105 – Relação D_contr / D_orig em termos do deslocamento vertical na
ligação estronca-longarina da estrutura com os dispositivos de
controle, para freqüência de 19,53 Hz, considerando os tipos de
irregularidades.
Figura VII.106 – Relação M_contr / M_orig em termos do momento fletor na ligação
estronca-longarina da estrutura com os dispositivos de controle,
Valores Picos, considerando os tipos de irregularidades.
Figura VII.107 – Relação M_contr / M_orig em termos do momento fletor no meio do
vão da estrutura com os dispositivos de controle, Valores Picos,
considerando os tipos de irregularidades.
Figura VII.108 – Histograma de variação da velocidade de passagem dos trens sobre a
ponte ferroviária.
Figura VII.109 – Histograma de variação da velocidade de passagem dos trens sobre a
ponte ferroviária, no sentido Central do Brasil.
Figura VII.110 – Histograma de variação da velocidade de passagem dos trens sobre a
ponte ferroviária, no sentido da estação de São Cristóvão.
Figura VII.111 – Histograma do número de vagões que compõem uma composição que
trafega sobre a estrutura da ponte.
Figura VII.112 – Número de passageiros transportados por dia útil e número de viagens
diárias (SUPERVIA, 2008a).
Figura VII.113 – Taxa de ocupação diária dos trens em viagens no sentido Central do
Brasil e estação de São Cristóvão.
Figura VII.114 – Seção transversal, no meio do vão, da viga tubular metálica com
indicação de solda .
Figura VII.115 – Variação de tensão (Δσ) na solda superior esquerda da seção tubular
v = 55 km/h.
Figura VII.116 – Variação de tensão (Δσ2) na solda superior direita da seção tubular
v = 55 km/h
Figura VII.117 – Variação de tensão (Δσ3) na solda inferior direita da seção tubular
v = 55 km/h.
Figura VII.118 – Variação de tensão (Δσ4) na solda inferior esquerda da seção tubular
v = 55 km/h.
Figura VII.119 – Contagem de ciclos de tensão no meio do vão para velocidade de
tráfego de 55 km/h.
Figura VII.120 – Detalhes das ligações soldadas características para curvas D e F
apresentadas por Gurney (1976).
xxi
Figura VII.121 –Curvas tensão x número de ciclos necessário para iniciar o processo de
fadiga apresentadas por GURNEY (1976).
Figura VII.122 –Danos nos filetes de solda onde não há inversão dos valores de tensão,
calculados na ligação estronca-longarina.
Figura VII.123 –Danos nos filetes de solda onde não há inversão dos valores de tensão,
calculados no meio do vão da estrutura.
Figura VII.124 –Danos nos filetes de solda onde há inversão dos valores de tensão,
calculados na ligação estronca-longarina.
Figura VII.125 –Danos nos filetes de solda onde há inversão dos valores de tensão,
calculados no meio do vão.
Figura VII.126 – Estimativa do número de viagens por ano para cada ponte ferroviária
de 1970 a 2008.
Figura VII.127 –Distribuição da freqüência de passagem de uma composição sobre a
ponte metálica em dias úteis.
Figura VII.128 –Distribuição da taxa de ocupação de uma composição sobre a ponte
metálica em dias úteis.
Figura VII.129 –Danos acumulados de 1970 até 2008.
Figura VII.130 –Danos acumulados (1970 até 2008) corrigido de acordo com o número
de vagões de uma composição.
Figura VII.131 – Estimativa do número de viagens por ano para cada ponte ferroviária
de 2008 a 2050.
Figura VII.132 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga.
Figura VII.133 –Danos acumulados no cordão de solda, considerando concentração de
tensão, até a ruptura por fadiga.
Figura VII.134 –Danos calculados na ligação estronca-longarina da estrutura com
atenuadores viscoelásticos para diversas velocidade de passagem .
Figura VII.135 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico.
Figura VII.136 –Danos calculados na ligação estronca-longarina da estrutura com
atenuadores do tipo ADS para diversas velocidade de passagem.
Figura VII.137 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores do tipo ADS.
Figura VII.137 –Danos calculados na ligação estronca-longarina da estrutura com
atenuadores viscoelásticos + ADS para diversas velocidade de
passagem.
Figura VII.138 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico + ADS.
Figura VII.139 –Percentual de sobrevida da estrutura com os diversos sistemas de
controle.
Figura VII.140 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico + ADS.
xxii
Lista de Tabelas
Tabela II.1 – Características dos trens utilizados no Rio de Janeiro.
Tabela II.2 – Características dos trens utilizados em São Paulo.
Tabela II.3 – Características dos trens utilizados em outros estados.
Tabela II.4 – Cargas dos trens-tipo (NBR 7189, 1985).
Tabela IV.1 – Valores do fator de forma S para diferentes geometrias.
Tabela IV.2 – Características dos aparelhos de apoio de neoprene fretado.
Tabela V.1 – Esquema do algoritmo de Newmark.
Tabela VI.1 – Valores de d utilizados.
Tabela VI.2 – Cenário de tráfego normal (EN1991-2, 2003).
Tabela VI.3 – Cenário de tráfego pesado (EN1991-2, 2003).
Tabela VI.4 – Cenário de tráfego leve (EN1991-2, 2003).
Tabela VI.7 – Parâmetro A em função da classe do detalhe (AASTHO, 2002).
Tabela VI.8 – Resistência limite para tensões de amplitudes constante em função da
clase de detalhe (AASTHO, 2002).
Tabela VII.1 – Características físicas e geométricas da estrutura.
Tabela VII.2 – Modos de vibração e freqüências do veículo ferroviário.
Tabela VII.3 – Parâmetros do modelo tridimensional.
Tabela VII.4 – Carga dos trens sobre a estrutura (CPTM, 2002).
Tabela VII.5 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Tabela VII.6 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Tabela VII.7 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Tabela VII.8 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Tabela VII.9 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Tabela VII.10 – Parâmetros utilizados nas equações de irregularidades.
Tabela VII.11 – Resumo dos valores de massa modal e freqüência da estrutura.
Tabela VII.12 – Valores dos parâmetros dos sistemas ADS’s.
Tabela VII.13 – Planilha de campo utilizada para cálculo da velocidade dos trens.
Tabela VII.14 – Planilha de campo utilizada para cálculo da velocidade dos trens.
Tabela VII.15 – Parâmetros utilizados nas curva D e F do WIRB.
xxiii
Capítulo I
INTRODUÇÃO
1
Um dos maiores incentivos à modernização e reestruturação das ferrovias
brasileiras é o agro-negócio. O Brasil é líder mundial em produção de soja, milho,
açúcar, café, carne bovina e de frango. No entanto, o país enfrenta sérios problemas de
transporte na hora de escoar todo este volume produzido até os portos e pontos de
venda.
2
capacidade de transporte de materiais deste modal, o uso de vias exclusivas e um custo
menor de tonelada transportada, se comparado com o transporte rodoviário.
O Brasil tem um grande potencial para o uso do modal ferroviário, tal como:
dimensões continentais, produção voltada para exportação, crescimento e interiorização
da produção agrícola e crescimento industrial. Porém, o Brasil possui somente cerca de
30 mil km de ferrovias, enquanto os EUA possuem cerca de 200 mil km e a Europa, 280
mil km e a China, 70 mil km.
3
Ferrovias e, em 2005, as Parcerias Público-Privado (PPP). O plano das PPP visou a
investir cerca de 15 bilhões de reais em projetos de rodovias, ferrovias e portos. Em
2007 foi o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também pelo governo
federal.
Estas iniciativas, se não são as adequadas, pelo menos serviram para dar
perspectivas mais concretas para o setor ferroviário. Com estes investimentos, novas
ferrovias poderão ser construídas e trechos de ferrovias revitalizados gerando, assim,
demanda para a engenharia de estruturas devido às obras de arte que sempre estão
presentes em obras ferroviárias.
4
Ênfase especial é dada às estruturas de aço soldadas e aos importantes aspectos
associados ao comportamento e durabilidade das pontes ferroviárias especialmente no
que se referem à vida útil à fadiga das juntas e detalhes geométricos com concentrações
de tensões, e ao controle das vibrações induzidas pelo tráfego ferroviário.
5
(Sorocaba/SP). No entanto, essas tentativas de impulsionar o setor metalúrgico
fracassaram, haja vista que, para o mercado local, as pequenas forjas eram suficientes.
Figura I.2 – Ponte ferroviária construída na segunda metade no século XIX (EFB 2005).
Figura I.3 – Pontes sobre o Rio Grande, divisa de São Paulo e Minas Gerais (EFB 2005).
6
A Figura I.4 mostra uma ponte inaugurada em 1915, que cruza o rio Grande,
pertencente ao ramal Igarapava (Entroncamento – Amoroso Costa). Esta ponte era
compartilhada pela ferrovia e pela rodovia Anhanguera até 1977, hoje opera somente
como rodovia, já a Figura I.5 mostra a ponte Francisco de Sá/PR, inaugurada em 1926.
A Figura I.8 mostra a ponte rodo-ferroviária sobre o rio Tocantis. Esta ponte tem
2340 m de comprimento e pertence a E.F Carajás. Outra ponte rodo-ferroviária, a sobre
o Rio Paraná, com 2600 m de comprimento, inaugurada em 1998, está mostrada na
Figura I.9. A Figura I.10, por sua vez, mostra a ponte de Estreito (TO), com 1277 m de
comprimento, e a ponte sobre o canal de Bertioga (SP), com tabuleiro de concreto sobre
vigas metálicas e 1546 m de extensão.
Figura I.4 – Ponte sobre o Rio Grande, pertencente ao ramal Igarapava, inaugurada em
1915 (EFB 2005).
7
Figura I.6 – Ponte sobre o Rio Purucui, inaugurada em 1938 (EBF 2005).
Figura I.7 – Estruturas originais, em arcos metálicos, das pontes sobre o Canal do Mangue
– RJ, inaugurada em 1907 (EFCB, 2005).
8
Figura I.10 – Ponte ferroviária de Estreito/TO, inaugurada em 2002; ponte sobre o Canal
de Bertioga (EFB 2005).
Um estudo de caso, uma ponte ferroviária de aço construída nos anos de 1970 se
faz presente no capítulo sete, onde são apresentadas as respostas dinâmicas da estrutura
sem controle e controlada, além do cálculo da estimativa de vida útil a fadiga. O oitavo
e último capítulo traz as conclusões e sugestões para trabalhos futuros.
9
Capítulo II
CARGAS MÓVEIS FERROVIÁRIAS
As rodas são fabricadas com aço especial e têm diâmetro de 965 mm. Estas são
conectadas aos eixos formando o rodeiro (Figura II.2), que recebe as cargas oriundas da
caixa do veículo através dos mancais. Dois conjuntos de rodeiros e mais o sistema de
suspensão formam os truques, sobre os quais repousa a caixa do veículo por meio de
pivôs e piões. Os truques têm como vantagem a redução da base rígida dos veículos,
assim como diminuição das vibrações transmitidas aos passageiros, devido às
imperfeições existentes nas vias férreas.
Os truques são divididos em: truque motor e truque reboque (Figura II.3). De
maneira geral, os dois tipos são semelhantes, porém os truques motores, como o próprio
10
nome sugere, contêm dois motores de tração. Os truques são constituídos, basicamente,
por duas suspensões, uma primária, composta por molas helicoidais; e outra secundária,
formada por bolsas de ar fixadas entre a caixa do veículo e o chassi do truque (CORREA
2003).
11
os veículos ferroviários utilizados pelas empresas brasileiras, enquanto as Tabelas II.1 a
II.3 mostram as principais características dos trens utilizados no Brasil.
Figura II.4 – Trem urbano no Rio de Janeiro (SUPERVIA, 2005) e em Recife (METROREC,
2005).
Figura II.6 – Trem urbano em Belo Horizonte e em Porto Alegre (ANTP, 2005).
12
Tabela II.1 – Características dos trens utilizados no Rio de Janeiro (GRIECO, 2000).
Supervia
Rio de Janeiro Classe Classe Classe Classe Classe Classe
400 500 700 800 900 1000
Carac.principais
Ano de operação 1964 1978 1980 1981 1981 1952
Conf. Básica M+R+RC M+R+R+M M+R+R+M M+R+R+M M+R+R+M M+R+RC
Frota 43 21 25 15 28 24
Passageiros 672 984 974 948 968 655
Dimensões (m)
Composição 68 90,3 91,2 91,3 91,6 68,4
Carro Motor 22 22 22,18 22 22 22
Carro Reboque 22 22 22 22 22 22
Largura 2,98 2,98 2,98 2,98 2,98 2,98
Desempenho
Vel.máxima (km/h) 90 90 90 90 90 90
M – carro motor; R – carro reboque; RC – carro reboque com cabine de direção.
Tabela II.2 – Características dos trens utilizados em São Paulo (GRIECO, 2000).
CPTM
São Paulo Classe Classe Classe Classe Classe Classe
160/5500 400 700 1100 5000 82000
Carac.principais
Ano de operação 1978 1964 1978 1956 1978 2000
Conf. Básica M+R+RC M+R+RC M+R+R+M M+R+RC M+R+R+M M+R+R+M
Frota 50 19 21 23 96 28
Passageiros 707 672 974 807 707 1002
Dimensões (m)
Composição 60,5 60,5 91,2 77,72 60,5 88
Carro Motor 19,55 19,55 22,18 25,14 19,8 21,1
Carro Reboque 19,2 19,2 22 25,14 19,5 20,6
Largura 3,02 3,02 2,98 3,06 3,02 3,05
Desempenho
Vel.máxima (km/h) 90 90 90 90 90 90
M – carro motor; R – carro reboque; RC – carro reboque com cabine de direção.
13
II.1.2 TRENS PARA TRANSPORTE DE CARGA
14
O vagão é a parte do material rodante que é rebocado e também responsável pela
movimentação da carga. Os vagões são definidos pelo serviço específico que executam
e pelos componentes diretamente relacionados às funções de carga e descarga nos
terminais. Assim, os vagões podem ser classificados em sete tipos diferentes, cada um
com seus subtipos direcionados às próprias características operacionais, conforme
ilustrado nas Figuras (II.8 a II.10).
Figura II.8 – Vagão tipo gôndola; vagão tipo hopper aberto (ANTF, 2005).
15
Figura II.9 – Vagão tipo hopper convencional; vagão tipo tanque (ANTF, 2005).
Figura II.10 – Vagões especiais para materiais pulverulentos; ácidos e corrosivos (ANTF,
2005).
Figura II.11 – Truques para vagões ferroviários de transporte de carga (ANTF, 2005).
16
II.2 MODELOS DE CARGAS MÓVEIS PRESCRITOS EM NORMAS
Figura II.12 – Características geométricas e cargas dos trens-tipo (NBR 7189, 1985).
17
Tabela II.4 – Cargas dos trens-tipo (NBR 7189, 1985).
TB Q (kN) q (kN/m) q’ (kN/m) a (m) b (m) c (m)
360 360 120 20 1,00 2,00 2,00
270 270 90 15 1,00 2,00 2,00
240 240 80 15 1,00 2,00 2,00
170 170 25 15 11,00 2,50 5,00
18
II.2.2.2 Modelos de carga SW/0 e SW/2
19
Figura II.16 – Modelo de carga HSLM-A (EN1991-2, 2003).
Unidade: tf
20
III.3 MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM VEÍCULO FERROVIÁRIO
Nos casos em que o efeito da inércia dos veículos for muito menor que seu peso
próprio, podendo assim ser desprezado, o modelo mais simples é o de cargas verticais
móveis aplicadas nos pontos de contatos das rodas com os trilhos. As magnitudes dessas
forças são iguais às forças estáticas, tal como ilustra a Figura II. 19. Esta simplificação,
porém, não permite levar em consideração as irregularidades nas vias e nas rodas.
F F F F
21
mv mv mv mv
kv cv kv cv kv cv kv cv
mr mr mr mr
A Figura II.22 mostra um modelo com seis graus de liberdade. Neste caso são
modelados os quatro eixos do veículo e levadas em consideração as massas dos dois
truques, dianteiro e traseiro. Em cada eixo está ligada uma massa rígida (mr1, mr2, mr3,
mr4), que representam as rodas dos truques e se supõe estarem sempre em contato com
os trilhos e, assim, considerar irregularidades nos trilhos e nas rodas. O sistema conta
com seis equações diferenciais, sendo três de deslocamento vertical das massas e três de
rotação em torno dos respectivos centros de massa. Este modelo, embora mais
completo, não contempla os movimentos rotacionais das massas dos truques e do vagão,
que só uma abordagem tridimensional contempla.
d d
mv Iv
θ
k v1 c v1 k v2 c v2
m r1 m r2
22
L L
Iv
mv
θ
k v1 c v1 k v2 c v2
u s1 m s1 I s1 u s2 m s2 I s2
θ1 θ2
k s1 c s1 k s2 c s2 k s3 c s3 k s4 c s4
m r1 m r2 m r3 m r4
d d d d
23
Capítulo III
MODELAGEM MATEMÁTICA 3D DO
PROBLEMA DE INTERAÇÃO DINÂMICA:
TREM-TRILHOS-DORMENTES-ESTRUTURA
f e 1 = k v 1 (u v + L θ v + lβ v − u s 1 − lβ 1 )
(
f a 1 = c v 1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s 1 − lβ& 1 )
(Eq. III.1)
f e 5 = k s 1 (u s 1 + dθ 1 + b β 1 )
(
f a 5 = c s 1 u& s 1 + d θ&1 + b β& 1 )
24
L L
Iv l l
mv Iz
uv
θ β
k v1 c v1 k v2 c v2 k v2 c v2 k v4 c v4
m s1 I s1 m s2 I s2
u s1 u s2 u s2 β2 It2
θ1 θ2
ks1 cs1 k s2 cs2 ks5 cs5 k s6 cs6 k s6 c s6
k s8
c s8
m r1 m r2 m r3 m r4 m r6 m r8
d d d d b b
Vista frontal
Vista Lateral
3 4 7 8
1 2 5 6
Vista Superior
25
Figura III.4 – Suspensão secundária composta por bolsas de ar comprimido.
L L l l
Iv Iz
mv mv
uv uv
θ β
f e1 f a1 f e2 f a2 f e3 f a3 f e1 f a1
f e1 f a1 f e2 f a2 f e3 f a3 f e1 f a1
I s1 I s2 I s1
u s1
m s1 m s2 u s2 u s1
m s1
f e5 f e6 f e9 f e10 f e7 f a7 f e5 f a5
f a5 f a6 f a9 f a10 b b
d d d d
l
L l
L
Iz
Iv mv
mv uv
uv β
θ
m a1
m a2 m e1
m e2 m a3
m a1 m e3
m e1
d d d d
I t1
I s1 I s2 u s1
u s1 m s1 m s2 u s2 m s1
m m e5 m a5
m e6 m e10 m e7 a7
m e5 m e9 b
m a10 b
m a5
m a6 m a9
26
Para o grau de liberdade de deslocamento vertical da massa mv, tem-se:
( ) (
m v u&&v + c v1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s1 − lβ&1 + c v 2 u& v − L θ&v + lβ& v − u& s 2 − lβ& 2 )
(
+ c v 3 u& v + L θ&v − lβ& v − u& s1 + lβ&1 + c v 4) (u& − Lθ&
v v − lβ& v − u& s 2 + lβ& 2 )
(Eq. III.2)
+ k v1 (u v + L θ v + lβ v − u s1 − lβ 1 ) + k v 2 (u v − L θ v + lβ v − u s 2 − lβ 2 )
+ k v 3 (u v + L θ v − lβ v − u s1 + lβ 1 ) + k v 4 (u v − L θ v − lβ v − u s 2 + lβ 2 ) = 0
Para o grau de liberdade de rotação longitudinal da massa mv, tem-se:
( ) (
I vθ&&v + c v1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s1 − lβ&1 .L − c v 2 u& v − L θ&v + lβ& v − u& s 2 − lβ& 2 .L )
( ) (
+ c v 3 u& v + L θ&v − lβ& v − u& s1 + lβ&1 .L − c v 4 u& v − L θ&v − lβ& v − u& s 2 + lβ& 2 .L ) (Eq. III.3)
+ k v1 (u v + L θ v + lβ v − u s1 − lβ 1 ).L − k v 2 (u v − L θ v + lβ v − u s 2 − lβ 2 ).L
+ k v 3 (u v + L θ v − lβ v − u s1 + lβ 1 ).L − k v 4 (u v − L θ v − lβ v − u s 2 + lβ 2 ).L = 0
( ) (
I z β&&v + c v1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s1 − lβ&1 .l − c v 3 u& v + L θ&v − lβ& v − u& s1 + lβ&1 .l )
( ) (
+ c v 2 u& v − L θ&v + lβ& v − u& s 2 − lβ& 2 .l − c v 4 u& v − L θ&v − lβ& v − u& s 2 + lβ& 2 .l ) (Eq. III.4)
+ k v1 (u v + L θ v + lβ v − u s1 − lβ 1 ).l − k v 3 (u v + L θ v − lβ v − u s1 + lβ 1 ).l
+ k v 2 (u v − L θ v + lβ v − u s 2 − lβ 2 ).l − k v 4 (u v − L θ v − lβ v − u s 2 + lβ 2 ).l = 0
( ) (
m s1u&&s1 − c v1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s1 − lβ&1 − c v 3 u& v + L θ&v − lβ& v − u& s1 + lβ&1 )
− k v1 (u v + L θ v + lβ v − u s1 − lβ 1 ) − k v 3 (u v + L θ v − lβ v − u s1 + lβ&1 )
( ) (
+ c s1 u& s1 + dθ&1 + bβ&1 + c s 2 u& s1 − dθ&1 + bβ&1 )
(Eq. III.5)
+ cs3 (u& s1 + dθ&1 − bβ& ) + c (u&
1 s4 s1 − dθ&1 − bβ& ) 1
+ k s1 (u s1 + dθ 1 + bβ 1 ) + k s 2 (u s1 − dθ 1 + bβ 1 )
+ k s 3 (u s1 + dθ 1 − bβ 1 ) + k s 4 (u s1 − d θ 1 − b β 1 ) = 0
( ) (
I s1θ&&1 + c s1 u& s1 + dθ&1 + bβ&1 .d − c s 2 u& s1 − dθ&1 + bβ&1 .d )
( ) (
+ c s 3 u& s1 + dθ&1 − bβ&1 .d − c s 4 u& s1 − dθ&1 − bβ&1 .d )
(Eq. III.6)
+ k s1 (u s1 + dθ 1 + b β 1 ).d − k s 2 (u s1 − d θ 1 + bβ 1 ).d
+ k s 3 (u s1 + dθ 1 − bβ 1 ).d − k s 4 (u s1 − dθ 1 − bβ 1 ).d = 0
27
Para o grau de liberdade de rotação transversal da massa ms1, tem-se:
( ) ( )
I t1 β&&1 − c v1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s1 − lβ&1 .l + c v 3 u& v + L θ&v − lβ& v − u& s1 + lβ&1 .l
− k v1 (u v + L θ v + lβ v − u s1 − lβ 1 ).l + k v 3 (u v + L θ v − lβ v − u s1 + lβ 1 ).l
( ) (
+ c s1 u& s1 + dθ&1 + bβ&1 .b − c s 3 u& s1 + dθ&1 − bβ&1 .b )
(Eq. III.7)
+ cs 2 (u& s1 − dθ& + bβ& ).b − c (u&
1 1 s4 s1 − dθ& − b β& ).b
1 1
+ k s1 (u s1 + dθ 1 + bβ 1 ).b − k s 3 (u s1 + dθ 1 − bβ 1 ).b
+ k s 2 (u s1 − dθ 1 + bβ 1 ).b − k s 4 (u s1 − dθ 1 − bβ 1 ).b = 0
( ) (
m s2 u&&s2 − c v2 u& v − L θ&v + lβ& v − u& s2 − lβ& 2 − c v4 u& v − L θ&v − lβ& v − u& s2 + lβ& 2 )
− k v2 (u v − Lθ v + lβ v − u s2 − lβ 2 ) − k v4 (u v − Lθ v − lβ v − u s2 + lβ 2 )
( ) (
+ c s5 u& s2 + dθ&2 + bβ& 2 + c s6 u& s2 − dθ&2 + bβ& 2 )
(Eq. III.8)
+ c s7 (u& s2 + dθ&2 − bβ& 2 ) + c (u&
s8 s2 − dθ&2 − bβ& 2 )
+ k s5 (u s2 + dθ 2 + bβ 2 ) + k s6 (u s6 − dθ 2 + bβ 2 )
+ k s7 (u s2 + dθ 2 − bβ 2 ) + k s8 (u s2 − dθ 2 − bβ 2 ) = 0
( ) (
I s 2θ&&2 + c s 5 u& s 2 + dθ&2 + bβ& 2 .d − c s 6 u& s 2 − dθ&2 + bβ& 2 .d )
( ) (
+ c s 7 u& s 2 + dθ&2 − bβ& 2 .d − c s 8 u& s 2 − dθ&2 − bβ& 2 .d )
(Eq. III.9)
+ k s 5 (u s 2 + dθ 2 + bβ 2 ).d − k s 6 (u s 2 − dθ 2 + bβ 2 ).d
+ k s 7 (u s 2 + dθ 2 − bβ 2 ).d − k s 8 (u s 2 − dθ 2 − b β 2 ).d = 0
( ) (
I t2 β&&2 − c v2 u& v − L θ&v + lβ& v − u& s2 − lβ& 2 .l + c v4 u& v − L θ&v − lβ& v − u& s2 + lβ& 2 .l)
− k v12 (u v − Lθ v + lβ v − u s2 − lβ 2 ).l + k v4 (u v − Lθ v − lβ v − u s2 + lβ 2 ).l
( ) (
+ c s5 u& s2 + dθ&2 + bβ& 2 .b − c s7 u& s2 + dθ&2 − bβ& 2 .b )
Eq. III.10)
+ c s6 (u& s2 − dθ&2 + bβ& 2 ).b − c (u&
s8 s2 − dθ&2 − bβ& 2 ).b
+ k s5 (u s2 + dθ 2 + bβ 2 ).b − k s7 (u s2 + dθ 2 − bβ 2 ).b
+ k s6 (u s2 − dθ 2 + bβ 2 ).b − k s8 (u s2 − dθ 2 − bβ 2 ).b = 0
28
sendo,
Iz , It1 e It2 - momento de inércia na direção z das massa mv, ms1 e ms2;
L - distância, na direção longitudinal, do centro da massa mv ao
centro dos truques;
d - distância, na direção longitudinal, do centro das massas ms1 e
ms2 ao eixo das rodas;
l - distância, na direção transversal, do centro da massa mv ao eixo
da suspensão secundária;
b - distância, na direção transversal, do centro das massas ms1 e ms2
ao eixo das rodas.
DINÂMICA
29
III.2.1 IRREGULARIDADES GEOMÉTRICAS NOS TRILHOS E NAS RODAS
⎛ nπx ⎞
r ( x ) =An sen ⎜ (Eq. III.11)
⎟
⎝ l ⎠
⎧1 ⎡ 2π ⎤
⎪ ai ⎢1-cos
r ( x )= ⎨ 2 ⎣
( x-kAi -Bi ) ⎥ (Eq. III.12)
bi ⎦
⎪
⎩ 0
S ( ω )=
(
Aω2 2 ω 2 +ω12 ) (Eq. III.13)
4
ω ω +ω ( 2 2
2 )
r(x)
An
x
L
r(x)
Bi A i = 2πR bi b
ai x R
L
30
0.014
0.01
S (ω) a
0.005
0 0
0 0.05
0 ω 0.1
0.01
yη1(m)
i 0 b
− 0.01
0 100 200 300 400 500 600 700 800
0.4 xi 800
L L
mv I v
uv θ
kv1 c v1 m kv2 c v2
s1 m s2
Z
Y u s1 I s1 u s2 I s2
θ1 θ2
X k s1 c s1 m r4 m r8
c s4
k s2 c s2 k s5 c s5 k s6
m r1 m r2 m r5 m r6
u p
31
III.2.2.1 Massa concentrada acoplada à estrutura
u p
i-6 i i+6
Figura III.11 – Modelo MEF da estrutura com uma massa concentrada acoplada
⎡. ⎤
⎢ . ⎥
⎢ ⎥
⎢ M (i −1,i −1) + 0 ⎥
⎢ ⎥
M =⎢ M (i,i ) + m x ⎥
⎢ M (i +1,i +1) + 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ . ⎥
⎢ . ⎥⎦
⎣
onde,
M – componente da diagonal da matriz de massa global;
mx – componentes, segundo as direções x e y da massa concentrada num nó
acoplada à estrutura;
32
⎡ kx ⎤
⎢ 0 ky ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 kz sim ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 jx ⎥
⎢ 0 0 0 0 jy ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 jz ⎥
G
k con =⎢ ⎥
−k 0 0 0 0 0 kx
⎢ x ⎥
⎢ 0 − ky 0 0 0 0 0 ky ⎥
⎢ 0 0 − kz 0 0 0 0 0 kz ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 − jx 0 0 0 0 0 jx ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 − jy 0 0 0 0 0 jy ⎥
⎢⎣ 0 0 0 0 0 − jz 0 0 0 0 0 j z ⎥⎦
onde,
⎡ cx ⎤
⎢ 0 cy ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 cz sim ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 dx ⎥
⎢ 0 0 0 0 dy ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 dz ⎥
G
c con =⎢ ⎥
−c 0 0 0 0 0 dx
⎢ x ⎥
⎢ 0 − cy 0 0 0 0 0 dy ⎥
⎢ 0 0 − cz 0 0 0 0 0 dz ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 − dx 0 0 0 0 0 dx ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 − dy 0 0 0 0 0 dy ⎥
⎢⎣ 0 0 0 0 0 − dz 0 0 0 0 0 d z ⎥⎦
onde,
33
III.2.2.3 Interação dinâmica veículo-estrutura
L L
d d d d
mv Iv
u v θ
k v1 c v1 k v2 c v2
u s1 m s1 I s1 u s2 m s2 I s2 v
θ1 θ2
k s1 c s1k s2 c s2 k s5 cs5 k s6 c s6
m r1 m r2 m r5 m r6
u p
f e 1 = k v 1 (u v + L θ v + lβ v − u s 1 − lβ 1 )
(Eq. III.14)
(
f a 1 = c v 1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s 1 − lβ& 1 )
f e 5 = k v 1 (u s 1 + d θ 1 + bβ 1 − U ∗ p − u irr )
(Eq. III.15)
f a 5 = cv1 (
u& s 1 + d θ&1 + bβ& 1 − U& ∗ p − u& irr )
34
m e 1 = k v 1 (u v + L θ v + lβ v − u s 1 − lβ 1 )L
(Eq. III.16)
(
m a 1 = c v 1 u& v + L θ&v + lβ& v − u& s 1 − lβ&1 L )
m e 5 = k v 1 (u s 1 + d θ 1 + bβ 1 − U ∗ p −u irr )d
(Eq. III.17)
(
m a 5 = c v 1 u& s 1 + d θ&1 + bβ& 1 − U& ∗ p −u& irr d )
sendo:
L L
mv I v
uv
θ
f e1 f a1 f e2 f a2
f e1 f a1 f e2 f a2
d d d d
m s1 I s1 ms2 I s2
u s1 us 2
θ1 θ2
fe5 f a5 fe6 f a6 f e9 f a 9 f e 10 f a 10
35
L
L
mv I v
uv
θ
m e2
m a2
m a1
m e1
d d d
d
m s1 I s1 ms2 I s2
u s1 us2
θ1 θ2
m a 5 me 6 m a6 ma 9 m 10 ma 1 0
me5 me 9 e
4 4
⎛ 2 4
⎞ 2
mv u&&v + ∑ c vi u& v + ∑ (- 1) c vi Lθ&v + ⎜ ∑ c vi l − ∑ c vi l ⎟ β& v − ∑ c v(2i -1) u& s1
i +1
i =1 i =1 ⎝ i =1 i =3 ⎠ i =1
2 2 2 4 4
− ∑ c v(2i) u& s2 + ∑ (- 1) c v(2i -1) lβ& 1 + ∑ (- 1) c v(2i) lβ& 2 + ∑ k vi u v + ∑ (- 1) k vi Lθ v
i +1 i i +1
i =1 i =1 i =1 i =1 i =1
⎛ 2 4
⎞ 2 2 2 2
+ ⎜ ∑ k vi l − ∑ k vi l ⎟ β v − ∑ k v(2i -1) u s1 − ∑ k v(2i) u s2 + ∑ (- 1) k v(2i -1) lβ1 + ∑ (- 1) k v(2i) lβ 2 = 0
i +1 i
⎝ i =1 i =3 ⎠ i =1 i =1 i =1 i =1
(Eq. III.18)
36
Para o grau de liberdade de rotação longitudinal da massa mv, tem-se:
4 4 2 4
I v θ&&v + ∑ c vi L2 θ&v + ∑ (- 1) c vi L u& v + ∑ (- 1) c vi Ll β& v + ∑ (- 1) c vi Ll β& v
i +1 i +1 i
i =1 i =1 i =1 i =3
2 2 2 2
− ∑ c v(2i -1) L u& s1 + ∑ c v(2i) L u& s2 − ∑ (- 1) c v(2i -1) Ll β& 1 + ∑ (- 1) c v(2i) Ll β& 2
i +1 i
(Eq.III.19)
i =1 i =1 i =1 i =1
4 4 2 4
+ ∑ k vi L2 θ v + ∑ (- 1) k vi Lu v + ∑ (- 1) k vi Llβ v + ∑ (- 1) k vi Llβ v
i +1 i +1 i
i =1 i =1 i =1 i =3
2 2 2 2
− ∑ k v(2i -1) Lu s1 + ∑ k v(2i) Lu s2 − ∑ (- 1) k v(2i -1) Llβ 1 + ∑ (- 1) k v(2i) Llβ 2 = 0
i +1 i
i =1 i =1 i =1 i =1
4
⎛ 2 4
⎞ ⎛ 2 4
⎞
I z β&&v + ∑ c vi l 2 β& v + ⎜ ∑ c vi l − ∑ c vi l ⎟u& v + ⎜ ∑ (- 1) c vi Ll + ∑ (- 1) c vi l ⎟θ&v
i +1 i
i =1 ⎝ i =1 i =3 ⎠ ⎝ i =1 i =3 ⎠
2 2 2 2 4
+ ∑ (- 1) c v(2i -1) u& s1 + ∑ (- 1) c v(2i) u& s2 − ∑ c v(2i -1) l 2 β& 1 − ∑ c v(2i) l 2 β& 2 + ∑ k vi l 2 β v
i i
i =1 i =1 i =1 i =1 i =1
⎛ 2 4
⎞ ⎛ 2 4
⎞ 2
+ ⎜ ∑ k vi l − ∑ k vi l ⎟u v + ⎜ ∑ (- 1) k vi Ll + ∑ (- 1) k vi l ⎟θ v + ∑ (- 1) k v(2i -1) u s1
i +1 i i
⎝ i =1 i =3 ⎠ ⎝ i =1 i =3 ⎠ i =1
2 2 2
+ ∑ (- 1) k v(2i) u s2 − ∑ k v(2i -1) l 2 β 1 − ∑ k v(2i) l 2 β 2 = 0
i
i =1 i =1 i =1
(Eq. III.20)
Para o grau de liberdade de deslocamento vertical da massa ms1, tem-se:
⎛ 4 2
⎞ 2 2 2
m s1 u&&s1 + ⎜ ∑ c si + ∑ c v(2i -1) ⎟u& s1 − ∑ c v(2i -1) u& v − ∑ c v(2i -1) L θ&v − ∑ (- 1) c v(2i -1) lβ& v
i +1
⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1
4
⎛ 2 2
⎞ 2 4
+ ∑ (- 1) c si d θ&1 + ⎜ ∑ c si − ∑ c si ⎟b β& 1 + ∑ (- 1) c v(2i -1) lβ& 1 − ∑ c si U& p
i +1 i +1 *
i =1 ⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1 i =1
⎛ 4 2
⎞ 2 2 2
+ ⎜ ∑ k si + ∑ k v(2i -1) ⎟u s1 − ∑ k v(2i -1) u v − ∑ k v(2i -1) Lθ v − ∑ (- 1) k v(2i -1) lβ v
i +1
⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1
4
⎛ 2 2
⎞ 2 4
+ ∑ (- 1) k si dθ 1 + ⎜ ∑ k si − ∑ k si ⎟bβ 1 + ∑ (- 1) k v(2i -1) lβ 1 − ∑ k si U p
i +1 i +1 *
i =1 ⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1 i =1
4 4
= ∑ c si u& ir + ∑ k si u ir
i =1 i =1
37
(Eq. III.21)
4 4
⎛ 2 4
⎞
I s1 θ&&1 + ∑ c si d 2 θ&1 + ∑ (- 1) c si du& s1 + ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟ db β& 1
i +1 i +1 i
i =1 i =1 ⎝ i =1 i=3 ⎠
4 4 4
⎛ 2 4
⎞
+ ∑ (- 1) c si d U& *p + ∑ k si d 2 θ 1 + ∑ (- 1) k si du s1 + ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟ dbβ 1
i i +1 i +1 i
i =1 i =1 i =1 ⎝ i =1 i =3 ⎠
4 4 4
∑ (- 1) k si dU *p = ∑ (- 1) c si du& ir + ∑ (- 1) k si du ir
i i +1 i +1
i =1 i =1 i =1
(Eq. III.22)
Para o grau de liberdade de rotação transversal da massa ms1, tem-se:
⎛ 4 2
⎞ 2 2 2
I t1 β&&1 + ⎜ ∑ c si b 2 + ∑ cv(2i -1) l 2 ⎟ β&1 + ∑ (- 1) c v(2i -1) lu& v − ∑ (- 1) cv(2i -1) Llθ&v − ∑ cv(2i -1) l 2 β& v
i i
⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1
⎛ 2 4 2
⎞ ⎛ 2 4
⎞
+ ⎜ ∑ c si b − ∑ c si b + ∑ (- 1) c v(2i -1) l ⎟u& s 1 + ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟dbθ&1
i +1 i +1 i
⎝ i =1 i =3 i =1 ⎠ ⎝ i =1 i =3 ⎠
⎛ 2 4
⎞ ⎛ 4 2
⎞ 2
+ ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟bU& *p + ⎜ ∑ k si b 2 + ∑ k v(2i -1) l 2 ⎟ β 1 + ∑ (- 1) k v(2i -1) lu v
i i +1 i
⎝ i =1 i =3 ⎠ ⎝ i =1 i =1 ⎠ i =1
2 2
⎛ 2 4 2
⎞
− ∑ (- 1) k v(2i -1) Llθ v − ∑ k v(2i -1) l 2 β v + ⎜ ∑ k si b − ∑ k si b + ∑ (- 1) k v(2i -1) l ⎟u s 1
i i +1
i =1 i =1 ⎝ i =1 i =3 i =1 ⎠
⎛ 2 4
⎞ ⎛ 2 4
⎞
+ ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟dbθ 1 + ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟bU *p
i +1 i i i +1
⎝ i =1 i =3 ⎠ ⎝ i =1 i =3 ⎠
2 4 2 4
= ∑ c si bu& ir − ∑ c si bu& ir + ∑ k si bu ir − ∑ k si bu ir
i =1 i =3 i =1 i =3
(Eq. III.23)
38
⎛ 8 2
⎞ 2 2 2
m s2 u s2 + ⎜ ∑ c si + ∑ c v(2i -1) ⎟u s2 − ∑ c v(2i) u v + ∑ c v(2i) L θ v + ∑ (- 1) c v(2i) lβ& v
& i
&& & &
⎝ i =5 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1
8
⎛ 6 8
⎞ 2 8
+ ∑ (- 1) c si dθ&2 + ⎜ ∑ c si − ∑ c si ⎟bβ& 2 + ∑ (- 1) c v(2i) lβ& 2 − ∑ c si U& p
i +1 i +1 *
i =5 ⎝ i =5 i =7 ⎠ i =1 i=5
⎛ 8 2
⎞ 2 2 2 8
+ ⎜ ∑ k si + ∑ k v(2i -1) ⎟u s2 − ∑ k v(2i) u v + ∑ k v(2i) Lθ v + ∑ (- 1) k v(2i) lβ v + ∑ (- 1) k si dθ 2
i i +1
⎝ i=5 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1 i =5
⎛ 6 8
⎞ 2 8 8 8
+ ⎜ ∑ k si − ∑ k si ⎟bβ 2 + ∑ (- 1) k v(2i) lβ 2 − ∑ k si U p = ∑ c si u& ir + ∑ k si u ir
i +1 *
(Eq. III.24)
8 8
⎛ 6 8
⎞
I s2 θ&&2 + ∑ c si d 2 θ&2 + ∑ (- 1) c si du& s2 + ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟ db β& 2
i +1 i +1 i
i =5 i =5 ⎝ i=5 i =7 ⎠
8 8 8
⎛ 6 8
⎞
+ ∑ (- 1) c si d U& *p + ∑ k si d 2 θ 2 + ∑ (- 1) k si du s2 + ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟ dbβ 2
i i +1 i +1 i
i =5 i =5 i =5 ⎝ i =5 i =7 ⎠
8 8 8
+ ∑ (- 1) k si dU t* = ∑ (- 1) c si du& ir + ∑ (- 1) k si du ir
i i +1 i +1
i =5 i=5 i =5
(Eq. III.25)
Para o grau de liberdade de rotação transversal da massa ms2, tem-se:
⎛ 8 2
⎞ 2 2 2
I t2 β&&2 + ⎜ ∑ c si b 2 + ∑ c v(2i) l 2 ⎟ β& 2 − ∑ (- 1) c v(2i) lu& v + ∑ (- 1) c v(2i) Ll θ&v − ∑ c v(2i) l 2 β& v
i +1 i
⎝ i =5 i =1 ⎠ i =1 i =1 i =1
⎛ 6 8 2
⎞ ⎛ 6 8
⎞
+ ⎜ ∑ c si b − ∑ c si b + ∑ (- 1) c v(2i) l ⎟u& s2 + ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟ db θ&2
i +1 i +1 i
⎝ i=5 i =7 i =1 ⎠ ⎝ i=5 i =7 ⎠
⎛ 6 8
⎞ ⎛ 8 2
⎞ 2
+ ⎜ ∑ (- 1) c si + ∑ (- 1) c si ⎟b U& *p + ⎜ ∑ k si b 2 + ∑ k v(2i) l 2 ⎟ β 2 + ∑ (- 1) k v(2i) lu v
i i +1 i +1
⎝ i=5 i =7 ⎠ ⎝ i=5 i =1 ⎠ i =1
2 2
⎛ 6 8 2
⎞
+ ∑ (- 1) k v(2i) Llθ v − ∑ k v(2i) l 2 β v + ⎜ ∑ k si b − ∑ k si b + ∑ (- 1) k v(2i) l ⎟u s2
i i +1
i =1 i =1 ⎝ i =5 i =7 i =1 ⎠
⎛ 6 8
⎞ ⎛ 6 8
⎞
+ ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟ dbθ 2 + ⎜ ∑ (- 1) k si + ∑ (- 1) k si ⎟b U *p
i +1 i i i +1
⎝ i=5 i =7 ⎠ ⎝ i =5 i =7 ⎠
6 8 6 8
= ∑ c si b u& ir − ∑ c si b u& ir + ∑ k si bu ir − ∑ k si bu ir
i=5 i =7 i =5 i =7
(Eq. III.26)
39
A equação associada ao movimento da ponte é dada por:
⎡⎛ m v m s1 ⎞ ⎤ ⎡⎛ m v m s1 ⎞ ⎤
⎢⎜
8
+
4
( )
+ m ri ⎟ g − m ri U&& * p + u&&ir + ⎥ ⎢⎜
8
+
4
( )
+ m ri ⎟ g − m ri U&& * p + u&&ir + ⎥
⎢⎝ ⎠ ⎥ ⎢⎝ ⎠ ⎥
[ )] [ )]
2 ⎢ ⎥ 4 ⎢ ⎥
( (
Fv = ∑ ⎢c si u& s1 + (− 1) d θ&1 + b β& 1 − U& * p + u& ir + ⎥ + ∑ ⎢c si u& s1 + (− 1) d θ&1 − b β& 1 − U& * p + u& ir + ⎥
i +1 i +1
i =1 ⎢ ⎥ i=3 ⎢ ⎥
[ ( )]
⎢ k si u s1 + (− 1)i + 1 dθ 1 + bβ 1 − U * p + u ir ⎥
⎢ ⎥
[ ( )]
⎢ k si u s1 + (− 1)i + 1 dθ 1 − bβ 1 − U * p + u ir ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎥⎦
⎡⎛ m v m s2 ⎞ ⎤ ⎡⎛ m v m s2 ⎞ ⎤
⎢⎜
4
+
2
( )
+ m ri ⎟ g − m ri U&& * p + u&&ir + ⎥ ⎢⎜
4
+
2
( )
+ m ri ⎟ g − m ri U&& * p + u&&ir + ⎥
⎢⎝ ⎠ ⎥ ⎢⎝ ⎠ ⎥
[ )] [ )]
6 ⎢ ⎥ 8 ⎢ ⎥
i +1 & & ( & * i +1 & & (
+ ∑ ⎢c si u& s2 + (− 1) dθ 2 + b β 2 − U p + u& ir + ⎥ + ∑ ⎢c si u& s2 + (− 1) d θ 2 − b β 2 − U p + u& ir + ⎥
& *
i=5 ⎢ ⎥ i =7 ⎢ ⎥
[ ( )]
⎢ k si u s2 + (− 1)i + 1 dθ 2 + bβ 2 − U * p + u ir ⎥
⎢ ⎥
[ ( )]
⎢ k si u s2 + (− 1)i + 1 dθ 2 − bβ 2 − U * p + u ir ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ ⎥⎦ ⎣⎢ ⎦⎥
(Eq. III.28)
Substituindo o valor de Fv (Equação III.28) na Equação III.27, tem-se:
⎛ 8
⎞ ⎛ 8
⎞ 4
⎜ M t + ∑ m ri ⎟U&& p + ⎜ C p + ∑ c si ⎟U& p − ∑ c si u& s1
⎝ i =1 ⎠ ⎝ i =1 ⎠ i =1
4 8 8
⎛ 2 4
⎞
+ ∑ (− 1) c si d θ&1 − ∑ c si u& s2 + ∑ (− 1) c si d θ& 2 + ⎜ ∑ (- 1) c si − ∑ (- 1) c si ⎟b β& 1
i i i i
⎛ 8
⎞ 4 4 8 4
+ ⎜ K p + ∑ k si ⎟U p − ∑ k si u s1 + ∑ (− 1) k si dθ 1 − ∑ k si u s2 + ∑ (− 1) k si dθ 2
i i
⎝ i =1 ⎠ i =1 i =1 i=5 i=5
⎛ 2 4
⎞ 4
⎡⎛ m v m s1 ⎞ ⎤
+ ⎜ ∑ (- 1) k si − ∑ (- 1) k si ⎟bβ 1 = ∑ ⎢⎜⎝ + m ri ⎟ g − (m ri u&&ir + c si u& ir + k si u ir )⎥
i i
+
⎝ i =1 i=3 ⎠ i =1 ⎣ 8 4 ⎠ ⎦
8
⎡⎛ m m ⎞ ⎤
+ ∑ ⎢⎜ v + s2 + m ri ⎟ g − (m ri u&&ir + c si u& ir + k si u ir )⎥
i = 5 ⎣⎝ 8 4 ⎠ ⎦
(Eq. III.29)
40
⎡m v ⎤ u&&
⎢ ⎥⎡ v ⎤
⎢ Iv ⎥ ⎢ θ&&v ⎥
⎢ Iz ⎥ ⎢ && ⎥
⎢ ⎥ ⎢ βv ⎥
⎢ m s1 ⎥ ⎢ u&&s1 ⎥
⎢ I s1 ⎥ ⎢ && ⎥
⎢ ⎥⎢ θ1 ⎥
⎢ I t1 ⎥ ⎢ β&& ⎥ +
⎢ m s2 ⎥⎢ 1 ⎥
⎢ ⎥ ⎢u&&s2 ⎥
⎢ I s2 ⎥ ⎢ θ&& ⎥
⎢ I t2 ⎥⎢ 2 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ β&&2 ⎥
⎢ ⎛ 8
⎞⎥ ⎢ && ⎥
⎢ ⎜ M p + ∑ m ri ⎟⎥ ⎢⎣U p ⎥⎦
⎣ ⎝ i =1 ⎠⎦
⎡k 11 k 12 k 13 k 14 k 16 k 17 k 19 ⎤ ⎡ uv ⎤
⎢ k 22 k 23 k 24 k 26 k 27 k 29 ⎥⎢ θ ⎥
⎢ ⎥⎢ v ⎥
⎢ k 33 k 34 k 36 k 37 k 39 ⎥⎢ βv ⎥
⎢ ⎥⎢ ⎥
⎢ k 44 k 45 k 46 k 410 ⎥ ⎢ u s1 ⎥
⎢ k 55 k 56 k 510 ⎥ ⎢ θ 1 ⎥
⎢ ⎥⎢ ⎥
⎢ k 66 k 610 ⎥ ⎢ β 1 ⎥
⎢ k77 k78 k79 k710 ⎥ ⎢u s2 ⎥
⎢ ⎥⎢ ⎥
⎢ k 88 k 89 k 810 ⎥ ⎢ θ 2 ⎥
⎢ k 99 k 910 ⎥ ⎢⎢ β 2 ⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ k 1010 ⎥⎦ ⎢⎣U p ⎥⎦
41
⎡ 0 ⎤
⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ 4 ⎥
⎢ ∑ c si u& ir + k si u ir ⎥
⎢ 4
i =1 ⎥
⎢ ( ) ⎥
∑
i +1
- 1 (c d u& + k du )
⎢ i =1
si ir si ir ⎥
⎢ 2 4 ⎥
⎢
=⎢
∑
i =1
(c si bu& ir + k si bu ir ) − ∑
i =3
(c si b u& ir + k si bu ir ) ⎥
⎥
⎢ 8 ⎥
⎢ ∑ c si u& ir + k si u ir ⎥
⎢ 8
i =5 ⎥
⎢ (- 1) (c si du& ir + k si du ir ) ⎥
∑
i +1
⎢ i =5
⎥
⎢ 6 8 ⎥
⎢
⎢
∑
i =5
(c si bu& ir + k si bu ir ) − ∑
i =7
(c si b u& ir + k si bu ir ) ⎥
⎥
⎢ 4 ⎡⎛ m m ⎞ ⎤ 8
⎡⎛ m m ⎞ ⎤ 8 ⎥
⎢∑ ⎢⎜ v + s1 + m ri ⎟ g ⎥ + ∑ ⎢⎜ v + s2 + m ri ⎟ g ⎥ − ∑ (m ri u&&ir + c si u& ir + k si u ir )⎥
⎢⎣ i =1 ⎣⎝ 8 4 ⎠ ⎦ i = 5 ⎣⎝ 8 4 ⎠ ⎦ i =1 ⎥⎦
(Eq. III.30)
sendo,
4 4 2 4
c11 = ∑ cvi ; c12 = ∑ ( −1)i +1 cvi L ; c13 = ∑ (- 1) cvi l − ∑ (- 1) cvi l ;
i +1 i
i =1 i =1 i =1 i =3
2 2 2 2
c14 = −∑ cv(2i-1) ; c16 = ∑ (- 1) cv(2i-1)l ; c17 = −∑ c v(2i) ; c19 = −∑ (- 1) cv(2i)l
i i
i =1 i =1 i =1 i =1
4 2 4 2
c 22 = ∑ cvi L ; c 23 = ∑ (- 1) cvi Ll + ∑ (- 1) cvi Ll ; c 24 = −∑ c v(2i-1) L ;
2 i +1 i
i =1 i =1 i =3 i =1
2 2 2
c 26 = −∑ (- 1) cv(2i-1) Ll ; c 27 = ∑ cv(2i) L ; c 29 = ∑ (- 1) cv(2i) Ll
i i
i =1 i =1 i =1
4 2 2
c33 = ∑ cvi l 2 ; c34 = c16 ; c36 = −∑ cv(2i-1)l 2 ; c37 = c19 ; c39 = −∑ c v(2i)l 2
i =1 i =1 i =1
4 2 4 2 4 2
c44 =∑ csi + ∑ cv(2i-1) ; c45 = ∑ (-1)i +1 c si d ; c46 = ∑ c si b − ∑ c si b + ∑ (-1)i +1 c v(2i-1)l ;
i=1 i=1 i =1 i =1 i =3 i =1
4 4 2 4
c410 = −∑ c si ; c 55 = ∑ c si d 2 ; c56 = ∑ (-1)i +1 c si db + ∑ (-1)i c si db ;
i =1 i =1 i =1 i =3
4 2 2 4 8 2
c510 = −c45 ; c66 = ∑ c si b 2 + ∑ c v(2i-1) l 2 ; c610 = −∑ c si b + ∑ c si b ; c77 =∑ csi + ∑ cv(2i)
i =1 i =1 i =1 i =3 i=5 i=1
8 6 8 2 8
c78 = ∑ (- 1) c si d ; c79 = ∑ c si b − ∑ c si b + ∑ (-1)i +1 cv(2i)l ; c710 = −∑ c si
i +1
i =5 i =5 i =7 i =1 i =5
42
8 6 8
c88 =∑ csi d 2 ; c89 = ∑ (-1)i +1 c si db + ∑ (-1)i c si db ; c810 = −c78 ;
i=5 i =5 i =7
8 2 6 8
c99 = ∑ c si b 2 + ∑ c v(2i)l 2 ; c910 = −∑ c si b + ∑ c si b
i =5 i =1 i =5 i =7
8
c1010 = C *p + ∑ c si ; somatório dos coeficientes de amortecimento da suspensão primária
i =1
4 4 2 4
k 11 = ∑ k vi ; k 12 = ∑ ( −1)i +1 k vi L ; k 13 = ∑ (- 1) k vi l − ∑ (- 1) k vi l ;
i +1 i
i =1 i =1 i =1 i =3
2 2 2 2
k 14 = −∑ k v(2i-1) ; k 16 = ∑ (- 1) k v(2i-1)l ; k 17 = −∑ k v(2i) ; k 19 = −∑ (- 1) k v(2i)l
i i
i =1 i =1 i =1 i =1
4 2 4 2
k 22 = ∑ k vi L2 ; k 23 = ∑ (- 1) k vi Ll + ∑ (- 1) k vi Ll ; k 24 = −∑ k v(2i-1) L ;
i +1 i
i =1 i =1 i =3 i =1
2 2 2
k 26 = −∑ (- 1) k v(2i-1) Ll ; k 27 = ∑ k v(2i) L ; k 29 = ∑ (- 1) k v(2i) Ll
i i
i =1 i =1 i =1
4 2 2
k 33 = ∑ k vi l 2 ; k 34 = k 16 ; k 36 = −∑ k v(2i-1)l 2 ; k 37 = k 19 ; k 39 = −∑ cv(2i)l 2
i =1 i =1 i =1
4 2 4 2 4 2
k44 =∑ k si + ∑ kv(2i-1) ; k 45 = ∑ (-1)i +1 k si d ; k 46 = ∑ k si b − ∑ k si b + ∑ (-1)i +1 k v(2i-1)l ;
i=1 i=1 i =1 i =1 i =3 i =1
4 4 2 4
k 410 = −∑ k si ; k 55 = ∑ k si d 2 ; k 56 = ∑ (-1)i +1 k si db + ∑ (-1)i k si db ;
i =1 i =1 i =1 i =3
4 2 2 4 8 2
k 510 = −k 45 ; k 66 = ∑ k si b 2 + ∑ k v(2i-1)l 2 ; k 610 = −∑ k si b + ∑ k si b ; k77 =∑ ksi + ∑ kv(2i)
i =1 i =1 i =1 i =3 i=5 i=1
8 6 8 2 8
k78 = ∑ (- 1) k si d ; k79 = ∑ k si b − ∑ k si b + ∑ (-1)i +1 k v(2i)l ; k710 = −∑ k si
i +1
i =5 i =5 i =7 i =1 i =5
8 6 8
k88 =∑ k si d 2 ; k 89 = ∑ (-1)i +1 k si db + ∑ (-1)i k si db ; k 810 = −k78 ;
i=5 i =5 i =7
8 2 6 8
k 99 = ∑ k si b 2 + ∑ k v(2i)l 2 ; k 910 = −∑ k si b + ∑ k si b
i =5 i =1 i =5 i =7
8
k 1010 = K *p + ∑ k si ; somatório dos coeficientes de rigidez da suspensão primária aos
i =1
43
III.2.3 MODELO COMPUTACIONAL
veículo veículo
M M
44
Capítulo IV
SISTEMAS DE CONTROLE PASSIVO DE
VIBRAÇÕES EM ESTRUTURAS DE PONTES
FERROVIÁRIAS
45
passivo, consistindo de um sistema massa-mola-amortecedor com um grau de liberdade,
para redução de vibração em uma ponte ferroviária em concreto armado com 40m de
vão. A carga móvel, utilizada para simular a passagem dos trens sobre a ponte, foi um
sistema massa-mola-amortecedor com dois graus de liberdade. Como resultado
observou-se que houve uma redução de cerca de 25% nas amplitudes de deslocamento
(Figura IV.1).
Uma ponte ferroviária com 40m de vão, em concreto armado, foi usada por
WANG, LIN e CHEN. (2003) para estudar as vibrações induzidas pelo tráfego de trens.
Para simular a carga móvel dinâmica foi utilizado um modelo massa-mola-amortecedor
com três graus de liberdade. Um sistema passivo foi proposto para reduzir as respostas
em termos de deslocamento. A redução, no meio do vão, para uma velocidade de
passagem de 240 km/h é mostrada na Figura IV.2.
(a) (b)
Figura IV.1 – Deslocamento vertical: a) sem controle; b) com controle (KNOW et al, 1998).
YAU e YANG (2004), por sua vez, utilizaram uma ponte estaiada, com 128m de
vão (64 de cada lado), para verificar o efeito dinâmico na ponte devido à passagem de
vagões ferroviários. A carga dinâmica foi modelada como uma série de conjuntos
46
massa-mola-amortecedor com um grau de liberdade. Para reduzir as vibrações, foi
proposto um sistema passivo do tipo massa-mola-amortecedor. A Figura IV.3 mostra a
variação do coeficiente de impacto com a variação da velocidade.
I=(yd-ye)/ye S=πv/ωLc
(a)
Figura IV.4 – Deslocamento no meio de vão para pontes com e sem amortecedores fluidos.
a) 15m e b) 25m (MUSEROS e MARTINEZ-RODRIGO, 2007).
47
Na literatura técnica pesquisada não foram encontrados relatos (artigos) de
sistemas de controle dinâmico aplicados, com sucesso, a pontes ferroviárias reais, isto é,
existentes.
sem controle
controlada
48
hidrodinâmica. Sabe-se, porém, que os sólidos se aproximam do comportamento
elástico para deformações infinitesimais e os líquidos aproximam-se da lei de Newton
para taxa de deformação infinitesimal. Por conseguinte, uma parte dos materiais
apresenta comportamento tanto elástico quanto viscoso, uns mais viscosos que elástico
e vice-versa, quando submetidos à deformação, retornam à sua posição original com
certa energia dissipada. Os materiais viscoelásticos sob carregamentos cíclicos dissipam
energia sob forma de calor e apresentam uma curva força versus deslocamento que
forma um ciclo, cuja área representa a energia dissipada (Figura IV.6).
A Figura IV.10 apresenta uma resposta típica de uma placa do tipo sanduíche,
sob ação de uma carga de impacto, em comparação com uma placa mista de aço e
concreto, sem adição de material viscoelástico, apresentado por VASCONCELOS (2003).
Uma aplicação deste sistema de amortecimento é apresentada por SANTOS (2007), onde
faz a comparação da simulação de um tabuleiro misto (aço-concreto) com um tabuleiro
tipo sanduíche, com material viscoelástico, para a Ponte Rio-Niterói sob ação de tráfego
normal de veículos. A Figura IV.11 apresenta o sinal temporal enquanto a Figura IV.12
mostra os autoepectros onde se percebe uma redução em cerca de 50% de amplitude na
49
freqüência de 17 Hz. O amortecimento conferido pelo material viscoleásticos será tanto
maior quanto maior for a sua deformação cisalhante.
50
Figura IV.10 – Resposta no domínio do tempo de uma placa mista (aço-concreto) e outra
sanduíche (VASCONCELOS, 2003)
51
cisalhantes, como pode ser visto nas Figuras IV.14 e IV.15. Uma outra aplicação destes
aparelhos é a possibilidade de substituição dos dormentes sobre pontes, especialmente
as de aço, conforme ilustrado esquematicamente na Figura IV.16. Estes dormentes têm
como função, entre outras, absorver os esforços provenientes do carregamento estático
e, principalmente, dinâmicos oriundos do tráfego de trens sobre a estrutura. Porém, para
esta função, os materiais viscoelásticos apresentam características superiores às da
madeira.
Figura IV.14 – Esforços absorvidos pelos aparelhos de neoprene fretado (MASON, 1977).
52
Trilho
CORTE AA'
FRETADO
53
9 O carregamento é uniformemente distribuído;
σ
εc = (Eq. IV.1)
Ea
54
σ
εv = (Eq. IV.4)
Ev
sendo Ev o módulo volumétrico cujo valor pode ser adotado como sendo 106 kN/m2
(ALVES, 1994).
σ σ σ
ε= + = (Eq. IV.5)
Ea Ev Em
Ea
Em = (Eq. IV.6)
E
1+ a
Ev
Assim, o coeficiente de rigidez de uma camada de material visco elástico é dado por:
Em A
ke = (Eq. IV.7)
e
sendo A a área de contato da camada e e a espessura da camada.
kb k e
kn = (Eq. IV.8)
Nk b + 2k e
55
Tabela IV.2 – Características dos aparelhos de apoio de neoprene fretado
(MASON, 1976).
Dimensões Número de Espessura de Espessura da
L x C (mm) camadas neoprene (mm) chapa de aço (mm)
100 x 150 1, 2 3 5 2
150 x 200 2, 3, 4, 5 5 2
200 x 250 2, 3, 4 8 3
200 x 300 2, 3, 4 8 3
200 x 400 2, 3, 4 8 3
250 x 400 3, 4, 5 8 3
300 x 400 3, 4, 5, 6, 7 8 3
350 x 450 3, 4, 5, 6 11 4
56
Considerando, agora, um corpo viscoso, a tensão é dada por:
G ′ = G * cos(ϕ )
(Eq. IV.13)
G ′′ = G * sen(ϕ )
G * = G ′ + iG ′′ (Eq. IV.14)
E ′ = G ′[2(1 + υ )]
(Eq. IV.15)
E ′′ = G ′′[2(1 + υ )]
E ′′ G ′′
η= = (Eq. IV.16)
E′ G′
57
Tensão
Tempo
58
IV.1.3 MODELAGEM MATEMÁTICA DE MATERIAIS VISCOELÁSTICOS
a) b)
c)
Figura IV.21 – Modelos analíticos utilizados para caracterizar os materiais viscoelásticos:
a) modelo de Maxwell, b) modelo de Voigt, c) modelo linear padrão.
σ = E (s ) ∈ (Eq. IV.17)
59
onde E(s) é o módulo de elasticidade no domínio de Laplace e é dado por:
onde ε relaciona a parcela elástica entre a tensão e a deformação ∈ e h(s) é uma função
de dissipação. Muitas funções de dissipação foram propostas por diferentes autores
(VASCONCELOS, 2003), porém, é utilizada aquela apresentada por BIOT a qual pode ser
expressa por:
a1 s a s
h(s ) = + 2 (Eq. IV.19)
s + b1 s + b2
αs 2 + γs
h (s ) = (Eq. IV.19’)
s 2 + βs + δ
⎡ αs 2 + γs ⎤
σ = ⎢ε + 2 ⎥∈ (Eq. IV.20)
⎣ s + βs + δ ⎦
porém, esta relação só é válida se γ=αβ (GOLLA e HUGHES, 1985, apud BARBOSA,
2000). Assim, a relação torna-se, no domínio da freqüência (substituindo s por iω) em:
⎡ α (− ω 2 + iβω ) ⎤
σ = ⎢ε + ⎥∈ (Eq. IV.21)
⎣ − ω 2 + iβω + δ ⎦
α (− ω 2 + iβω )
E (ω ) = ε +
*
(Eq. IV.22)
− ω 2 + iβω + δ
60
sabendo que E*=E’+iE”. Assim, pode-se obter o módulo de elasticidade de
armazenamento (E’) e o fator de perda em função da freqüência de operação:
αω 2 (ω 2 − δ − β 2 )
E ′(ω ) = ε + (Eq. IV.23)
(δ − ω 2 ) + β 2ω 2
⎡ αβωδ ⎤ 1
η (ω ) = ⎢ (Eq. IV.24)
⎣ (δ − ω ) + β ω ⎦ E ′
2 2 2 ⎥
{s 2
M + [ε + h(s )K ]}q(s ) = F (s ) (Eq. IV.25)
Para obter estas duas transformadas inversas, o GHM admite que exista um
H=L-1[h(s)q(s)] e que pode ser escrita em termos de matrizes simétricas na forma:
⎡M m⎤ ⎧q&&⎫ ⎡ D d ⎤ ⎧q& ⎫ ⎡K k ⎤ ⎧q ⎫ ⎧ H ⎫
⎢m ⎥ ⎨ ⎬+ β⎢ ⎥ ⎨ ⎬+δ ⎢ ⎨ ⎬=⎨ ⎬ (Eq. IV.26)
⎣ 1 ⎦ ⎩&z&⎭ ⎣ d 1 ⎦ ⎩ z& ⎭ ⎣k 1 ⎥⎦ ⎩ z ⎭ ⎩ 0 ⎭
61
sendo zˆ = z α / β . Esta variável é chamada de variável de dissipação e pode ser
interpretada como ilustra a Figura IV.22, onde esta aparece como um deslocamento de
um oscilador amortecido atuando em paralelo com a mola principal. Este grau de
liberdade adicional não tem nenhum significado físico definido.
⎧q&&⎫ ⎧q& ⎫ ⎧q ⎫ ⎧F ⎫
M v ⎨ ⎬ + Cv ⎨ ⎬ + K v ⎨ ⎬ = ⎨ ⎬ Eq. IV.29)
⎩&z&⎭ ⎩ z& ⎭ ⎩z ⎭ ⎩ 0 ⎭
⎡M 0 ⎤
Mv = ⎢ e Eq. IV.30)
⎣ 0 α / δI ⎥⎦
62
⎡0 0 ⎤
Cv = ⎢ ⎥ Eq. IV.31)
⎣0 αβ / δI ⎦
⎡(ε + α )K e αR ⎤
Kv = ⎢ Eq. IV.32)
⎣ αR αI ⎥⎦
sendo R = R f Λ1/2
f , onde Rf é a matriz dos autovetores associados aos modos do
elemento flexível e Λ a matriz diagonal [0, Λf] dos autovalores dos modos do elemento
flexível.
63
IV.1.4 APLICAÇÃO DE MATERIAIS VISCOELÁSTICOS EM ATENUADOR DE VIBRAÇÕES
EM PONTES FERROVIÁRIAS
Chapa de aço
Trilho
Suporte para o
Viga tubular metálica aparelho de neoprene
Viga tubular metálica
Figura IV.25 – Vistas lateral e frontal da estrutura com o suporte para o aparelho de
neoprene fretado.
64
Trilho
CORTE AA'
Figura IV.26 – Vista superior da estrutura e vista em corte do suporte para o aparelho de
neoprene fretado.
LB 0,25 × 0,20
S= ∴S = = 6,95 (Eq. IV.33)
2e(L + B ) 2 × 0,008 × (0,25 + 0,20)
65
Ea 216531kN / m 2
Em = = = 178000kN / m 2 (Eq. IV.35)
Ea 216531kN / m 2
1+ 1+
Ev 1000000kN / m2
E m × A 178000kN / m 2 × 0,05m 2
ke = = = 1112500kN / m 2 (Eq. IV.36)
e 0,008m
E m × A 178000kN / m 2 × 0,05m 2
kb = = = 2225000kN / m 2 (Eq. IV.37)
e 0,004m
kb × ke 2225000 × 1112500
ku = = = 222500kN / m (Eq. IV.38)
Nk b + 2k e 4 × 2225000 + 2 × 1112500
Chapas de aço
Unidade: mm
3 4
8
3
8
Borracha Neoprene
3
55
200
8
3
8
3
4
66
Para determinação das propriedades dinâmicas, fez-se uma modelagem do
aparelho de apoio de neoprene utilizando os elementos hexaédricos que simulam o
material viscoelástico. Para isto, utilizou-se o programa CONTROLMADS o qual contém
em sua biblioteca este tipo de elemento desenvolvido por BARBOSA (2000) e
VASCONCELOS (2003).
67
ε = 2,0MPa; α = 0,72MPa; β = 1300s −1 ; δ = 39960s −2 (Eq. IV.40)
F(t)
Chapa de aço
Elementos
hexaédricos
Figura IV.30 – Variação do fator de perda η com a freqüência para o Neoprene a 25ºC
(SNOWDON, 1969, apud VASCONCELOS, 2003).
68
Com a definição dos parâmetros do material viscoelástico, pode-se, então,
calcular o ciclo histerético. A Figura IV.31 apresenta os ciclos histeréticos do material
viscoelástico neoprene para duas freqüência, 12,94 Hz e 19,35 Hz, obtidos
numericamente com o programa CONTROLMADS (2007) – Programa para análise
dinâmica e projeto de estruturas com sistemas de controle de vibrações utilizando
modelagem matemática GHM (GOLLA e HUGHES, 1985). Utilizou-se uma força
harmônica aplicada no centro da placa superior (Figura IV.28). Percebe-se na figura que
os ciclos histeréticos gerados apresentaram pequena diferença, o que conduzirá a
valores muito próximos da taxa de amortecimento. Esta taxa é determinada da seguinte
maneira (CLOUCH e PENZIEN, 1993):
Aciclo
ξ= (Eq. IV.41)
4 × π × Aelast
sendo Aciclo a área total dentro da curva e Aelast é a área referente à deformação elástica,
conforme ilustrada na Figura IV.32. Calculando-se, então, estas áreas e chega-se ao
valor da taxa de amortecimento para a freqüência de 12,94 Hz:
Aciclo 40060 N × mm
ξ= = = 0,047 = 4,7% (Eq. IV.42)
4 × π × Aelast 4 × π × 67650 N × mm
4.0E+04
3.0E+04
2.0E+04
1.0E+04
Força (N)
0.0E+00
-1.0E+04
-2.0E+04
-3.0E+04
freq 12.,94Hz freq 19.,35Hz
-4.0E+04
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Deslocamento (mm)
69
Figura IV.32 – Energia elástica de um material viscoelástico.
Tabela IV.3 – Valores numéricos dos parâmetros usados nas conexões viscoelásticas.
KN 222.500 N/m
CN 5 kN.s/m
trilho
kN cN kN cN
ponte
70
sistema auxiliar. O diagrama de bloco de um sistema de controle passivo está mostrado
na Figura IV.34.
Força de Excitação
fe (t)
fc [x(t)] Estrutura x(t)
Sistema Auxiliar Força de Controle
(K, M, C) Resposta
F(t)
Estrutura original
Me, Ce, Ke ka ca
Estrutura com ADS
ma
Frequência (Hz)
Figura IV.35 – Esquema estrutural e resposta em freqüência típica com ADS de uma
estrutura.
71
onde:
me, ce, ke – massa, amortecimento e rigidez da estrutura;
u&&e , u& e , u e - aceleração, velocidade e deslocamento da estrutura;
ma, ca, ka – massa, amortecimento e rigidez do ADS;
u&&a , u& a , ua - aceleração, velocidade e deslocamento do ADS;
Se a força aplicada na estrutura for harmônica e da forma:
u = B −1 F0 (Eq. IV.46)
sendo B é a matriz da função resposta em freqüência, que para dois graus de liberdade é
dada por:
k a − ω 2 ma + iωc a
ue = F0
det (B )
(Eq. IV.48)
− k a − iωc a
ua = F0
det (B )
72
sendo:
( ) (
C = k e − ω 2 me × k a − ω 2 ma − ω 2 (ma k a + c a ce ) )
(Eq. IV.50)
{ [
D = ω c a k p − ω (me + ma ) + ce k a − ω 2 ma
2
] ( )}
0.90
0.80
0.70
Estrutura
Deslocamento (m)
0.60
original
0.50
Est. com ADS
0.40
ωa/ω = 0,995
0.30 m a/m = 0,5%
Est. com ADS
0.20 ωa/ω = 0,99
m a/m = 1%
0.10
0.00
0.5 0.7 0.9 1.1 1.3 1.5
ωe/ω
Figura IV.36 – Deslocamento da uma viga engastada, sem e com sistema de controle do
tipo ADS (SANTOS, 2007).
⎡M e 0 ⎤ ⎧U&& e ⎫ ⎡C e + c a − c a ⎤ ⎧U& e ⎫ ⎡ K e + k a − k a ⎤ ⎧U e ⎫ ⎧F (t )⎫
⎢ 0 ⎨ ⎬+ ⎢ ⎥⎨ ⎬ + ⎢ ⎥⎨ ⎬ = ⎨ ⎬ (Eq.IV.51)
⎣ m a ⎥⎦ ⎩ u
&&a ⎭ ⎣ − c a c a ⎦ ⎩ u& a ⎭ ⎣ − k a k a ⎦ ⎩ ua ⎭ ⎩ 0 ⎭
onde:
Me é a matriz de massa da estrutura;
C e e K e são, respectivamente, as matrizes de amortecimento e de rigidez da
estrutura, alteradas pela adição das forças de interação (de amortecimento e de
rigidez) entre ADS e a estrutura;
U&& e , U& e , U e são os respectivos vetores de aceleração, velocidade e deslocamento
da estrutura;
73
ma, ca e ka são as submatrizes de massa, amortecimento e rigidez do sistema
MADS;
u
&&a , u& a , ua os vetores de aceleração, velocidade e deslocamento das massas dos
ADS.
f (t)
u p
ka ca ka ca
ua ua
ma ma
Para uma excitação senoidal, pode-se observar, nos ensaios de laboratório, que a
maior redução das amplitudes de resposta se dá para a relação (ωa/ωe) em torno de 1,0.
74
Considerando condições mais realistas de alterações dos parâmetros característicos da
estrutura e das cargas dinâmicas, BATTISTA (1993b) sugere, para aplicação em projetos,
valores práticos para a relação de freqüências variando na faixa 0,9 < (ωa/ωe) < 1,0.
75
rigidez dos sistemas auxiliares. Como mencionado anteriormente, a massa do sistema
ADS é uma pequena parcela da massa modal da estrutura a ser controlada, então, esse
valor varia de estrutura para estrutura e, também, com o modo que se deseja controlar.
A taxa de amortecimento do sistema auxiliar ADS pode ser tomada, para uso prático em
projetos (BATTISTA, 1993b), como:
Ma
Me
ξ ot = (Eq. IV.52)
2
que para uma relação prática Ma/Me = 0,01, dá uma taxa de amortecimento de ξ = 0,05.
76
Capítulo V
DESCRIÇÃO DA FERRAMENTA
NUMÉRICO-COMPUTACIONAL
(VASCONCELOS, 2003).
77
elementos, etc., contribuindo para uma redução significativa do tempo de
processamento.
78
Ö Análise de estruturas ferroviárias (CONTROLMADS_FER.FOR)
Realiza, no domínio do tempo, análise dinâmica de estruturas utilizando
como função de força o acoplamento de veículos ferroviários na estrutura.
Elemento tridimensional definido por dois pontos nodais com seis graus de
liberdade em cada nó (três deslocamentos e três rotações), conforme ilustrado na Figura
V.1. A matriz de rigidez possui dimensão 12 x 12, a qual pode ser facilmente
encontrada na literatura técnica (GERE e WEAVER, 1981).
Figura V.1 – Elemento de pórtico espacial com seus respectivos graus de liberdade
(VASCONCELOS, 2003).
79
Em todas as modelagens, a discretização dos elementos elásticos de pórtico é
representada, esquematicamente, pelo eixo de cada elemento. Porém, na prática existem
muitas situações em que situação não representa adequadamente a estrutura modelada,
como é o caso de vigas apoiadas em pilares. Assim, é necessário considerar uma parte
rígida na extremidade dos elementos elásticos para melhor representar as condições
físicas e geométricas das ligações/conexões entre elementos. Desta maneira, o
CONTROLMADAS apresenta este acréscimo em relação ao PEFAMV.
[S ] = [H ] [S ][H ]
* T
Eq. V.4
80
⎡ 12 ⎤
⎢ c 3l 3 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 6 + 12d 4 + α 12d 12d 2 ⎥
+ 2 + 3 Eq. V.5
[ ]
S* =
EI ⎢ c 2 l 2 c 3l 2
1 + α ⎢ − 12
cl
6
c l
12d
cl
12
⎥
⎥
⎢ − 2 2 − 3 2 ⎥
⎢ c 3l 3 c l cl c 3l 3
2 ⎥
⎢ 6 + 12b 2 − α 6d + 6b 12db 6 12b 4 + α 12b 12b ⎥
+ + 3 − 2 2 − 3 2 + 2 + 3
⎣⎢ c 2 l 2 c 3 l 2 cl c 2l cl c l cl cl c l c l ⎦⎥
12 EI
onde α = , sendo ar a área efetiva. Tomando o valor de α = 0, desconsideram-
c 2 l 2 Gar
se os efeitos das deformações.
O elemento DKT (Discrete Kirchoff Triangle) possui três nós, com três graus de
liberdade por nó (deslocamento vertical e rotações em torno dos eixos x e y, Figura
V.3). Neste elemento é levado em conta o efeito de membrana, o que resulta na adição
de dois graus de liberdade de deslocamento por nó (Figura V.4). A matriz de rigidez é
encontrada facilmente na literatura técnica (COOK, 1995). Para compatibilizá-lo com o
elemento de pórtico espacial, é introduzida uma rigidez fictícia de rotação segundo a
direção z em cada nó (VASCONCELOS, 2003). A matriz de massa do nó (discreta) pode
ser definida por:
81
⎡ ⎤
⎢μ μ μ ⎥
M = diagonal ⎢ , , , χ , χ , χ ⎥ Eq. V.6
3 3 3 443
⎢⎣ 14432
vezes
⎥⎦
O elemento quadrilátero é composto por quatro nós com três graus de liberdade
por nó e deriva da teoria de Reissner-Mindlin, que leva em consideração as deformações
transversais devido ao cisalhamento (Figura V.5). Porém, os elementos derivados desta
teoria podem apresentar o fenômeno de trancamento por cortante. Para evitar tal
problema, faz-se uso da técnica de Integração Seletiva Reduzida (OWEN e HINTON,
1984). Assim como no elemento DKT, foram introduzidos dois graus de liberdade por
nó para a consideração do efeito de membrana (Figura V.6). A compatibilização com o
elemento de pórtico espacial é feita através do acréscimo de uma rigidez fictícia na
componente de rotação em torno do eixo z da placa.
82
⎡ ⎤
⎢ μ μ μ 10.μ .a 10.μ .b
2 2
⎥
M = diagonal ⎢ , , , , , χ⎥ Eq. V.7
4 4444441727
1 4 2 4 4 1727
4 4 4 3
⎢⎣ 4 vezes
⎥⎦
sendo μ = ρAh, a massa do elemento de placa retangular de dimensões laterais a e b, h é
a espessura, χ é um número muito pequeno.
⎡ M
⎤
⎢(ε + ∑ α i )k e α1R1 . . α mR m ⎥
⎢ i =1
⎥
⎢ α1R1
T
α1 0 0 ⎥ Eq. V.8
Kv = ⎢ ⎥
.
⎢ ⎥
⎢ . ⎥
⎢ α RT 0 . 0 α m ⎥⎦
⎣ m m
83
com a matriz R como definida na seção IV.1.3. e a matriz de massa e amortecimento
definida por:
⎡ ⎤
⎢ α α ⎥
M v = diagonal ⎢ μ , μ ,..., μ , 1 ,..., m ⎥ Eq. V.9
⎢ 14 24
24 vezes
3 δ
1 δm ⎥
⎢⎣ 1 4 4 2443 ⎥⎦
4 vezes
⎡ ⎤
⎢ α 1 β1 αmβm ⎥
C v = diagonal ⎢01 30, δ ,..., δ ⎥⎥
,0,..., Eq. V.10
⎢ 242 vezes
⎢⎣ 14442 41 43 m ⎥
vezes ⎦
84
V.2 MATRIZ DE AMORTECIMENTO
C = a0 [M ] + a1 [K ] Eq. V.11
a0 aω
ξm = + 1 m
2ω m 2
Eq. V.12
a aω
ξn = 0 + 1 n
2ω n 2
Combinado
Proporcional à rigidez
Proporcional à massa
85
V.3 IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL
onde:
⎡M ee(nxn) 0 ( nx 9 ) ⎤
M=⎢ Eq. V.14
⎣ 0(9xn) M vv(9x9) ⎥⎦
( n +9 ) x ( n +9 )
⎡C ee(nxn) C ev ( nx 9 ) ⎤
C=⎢ Eq. V.15
⎣C ve (9xn) C vv(9x9) ⎥⎦
( n +9 ) x ( n +9 )
⎡ K ee(nxn) K ev ( nx 9 ) ⎤
K =⎢ ⎥ Eq. V.16
⎣ K ve (9xn) K vv(9x9) ⎦ ( n+9) x ( n+9 )
⎡U&& ⎤ ⎡U&& ⎤ ⎡U ⎤
U&& = ⎢ e ⎥ ; U& = ⎢ e ⎥ ;U = ⎢ e ⎥ Eq. V.17
&& & ⎣U v ⎦ ( n+9)
⎣U v ⎦ ( n+9) ⎣U v ⎦ ( n+9 )
⎡ F (t)⎤
F(t) = ⎢ e ⎥ Eq. V.18
⎣ Fv (t)⎦ ( n+9 )
sendo,
86
⎡me1 0 . . . 0 ⎤
.
⎢ 0 me2 0 . . . 0 ⎥⎥
⎢
⎢ . 0 me3 0 . . 0 ⎥
⎢ ⎥ Eq. V.19
M ee = ⎢ . . 0 . . . 0 ⎥
⎢ . . . . . . 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ . . . . . . 0 ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 0 men ⎥⎦ (nxn )
⎣
⎡mv 0 . . . . . . 0⎤
⎢0 Iv 0 . . . . . 0 ⎥⎥
⎢
⎢ . 0 Iz 0 . . . . 0⎥
⎢ ⎥
⎢ . . 0 ms1 0 . . . 0⎥
Eq. V.20
M vv = ⎢ . . . 0 I s1 0 . . 0⎥
⎢ ⎥
⎢ . . . . 0 I t1 0 . 0⎥
⎢ . . . . . 0 ms2 0 0⎥
⎢ ⎥
⎢ . . . . . . 0 I s2 0⎥
⎢ I t2 ⎥⎦ (9 x 9 )
⎣0 0 0 0 0 0 0 0
⎡O L ⎤
⎢ M (c + c ) K ⎥
⎢ e s1 ⎥
⎢ M (ce +cs2) K ⎥
⎢ ⎥
⎢ M (ce +cs3) K ⎥
⎢ ⎥ Eq. V.21
M (ce + cs4 ) K
Cee = ⎢ ⎥
⎢ M (ce +cs5) K ⎥
⎢ M (ce +cs6 ) K ⎥
⎢ ⎥
⎢ M (ce + cs7 ) K ⎥
⎢ M (ce + cs8 ) M ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ M O⎥⎦(nxn)
⎡4 ⎤
⎢∑cvi 0 0 −cv1 −cv3 0 0 −cv2 −cv4 0 0 ⎥
⎢i =1 4 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ∑c L
i =1
vi
2
0 −cv1L−cv3L 0 0 +cv2L+cv4L 0 0
⎥
⎢ 4 ⎥
⎢
⎢
∑c l
i =1
vi
2
0 0 −cv1l2 −cv3l2 0 0 −cv2l −cv4l
2 2
⎥
⎥
⎢ 4
⎥
⎢ ∑c vi +cv1 +cv3 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ i =1
4
⎥
Cvv = ⎢ ∑c d 2
0 0 0 0 ⎥
⎢ i =1
vi
⎥
⎢ 4 ⎥
⎢
⎢
∑c b +c l
i =1
vi
2
v1
2
+cv3l2 0 0 0 ⎥
⎥
⎢ 8 ⎥
⎢ sim ∑c vi +cv2 +cv4 0 0 ⎥
⎢ i =5
8
⎥
⎢ ⎥
⎢ ∑c d
i =5
vi
2
0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ∑
8
cvib +cv2l +cv4l
2 2 2⎥ Eq. V.22
⎢⎣ i =5 ⎥⎦(9x9)
87
⎡M M M M M M ⎤
⎢0 0 0 −c −cs1d −cs1b ⎥
⎢ s1 ⎥
⎢M M M M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ −cs2 +cs2d −cs2b ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ −cs3 −cs3d +cs3b ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ −cs4 +cs4d +cs4b 0 0 0 ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
T
⎢ ⎥
Cev = Cve ⎢ 0 0 0 −cs5 −cs5d −cs5b ⎥
⎢ ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
⎢ −cs6 +cs6d −cs6b ⎥
⎢ ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ −cs7 −cs7d +cs7b ⎥
⎢ ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ −cs8 +cs8d +cs8b ⎥
⎢ ⎥ Eq. V.23
⎢ M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦(nx9)
⎡O L ⎤
⎢ M (k +k ) K ⎥
⎢ e s1 ⎥
⎢ M (ke +ks2 ) K ⎥
⎢ ⎥
⎢ M (ke + ks3 ) K ⎥
⎢ M (ke +ks4 ) K ⎥ Eq. V.24
Kee = ⎢ ⎥
⎢ M (ke +ks5 ) K ⎥
⎢ M (ke +ks6 ) K ⎥
⎢ ⎥
⎢ M (ke +ks7 ) K ⎥
⎢ M (ke +ks8 ) M ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ M O⎥⎦
⎡4 ⎤
⎢∑kvi 0 0 −kv1 −kv3 0 0 −kv2 −kv4 0 0 ⎥
⎢i =1 4 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ∑k L
i =1
vi
2
0 −kv1L−kv3L 0 0 +kv2L+kv4L 0 0
⎥
⎢ 4 ⎥
⎢
⎢
∑k l
i =1
vi
2
0 0 −kv1l2 −kv3l 2 0 0 −kv2l −kv4l
2 2
⎥
⎥
⎢ 4
⎥
⎢ ∑k vi +kv1 +kv3 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ i =1
4
⎥
Kvv = ⎢ ∑k d 2
0 0 0 0 ⎥
⎢ i =1
vi
⎥
⎢ 4 ⎥
⎢
⎢
∑k b +k l
i =1
vi
2
v1
2
+kv3l2 0 0 0 ⎥
⎥
⎢ 8 ⎥
⎢ sim ∑k vi +kv2 +kv4 0 0 ⎥
⎢ i =5
8
⎥
⎢ ⎥
⎢ ∑k d
i =5
vi
2
0
⎥
⎢ 8 ⎥
⎢ ∑ kvib +kv2l +kv4l
2 2 2⎥
Eq. V.25
⎢⎣ i =5 ⎥⎦
88
⎡M M M M M M ⎤
⎢0 0 0 −k − ks1d − ks1b ⎥
⎢ s1 ⎥
⎢M M M M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ − ks2 + ks2d − ks2b ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ − ks3 −ks3d + ks3b ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ − ks4 + ks4d + ks4b 0 0 0 ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
⎢ ⎥
Kev = Kve ⎢ 0 − ks5 −ks5d − ks5b ⎥
T
0 0
⎢ ⎥
⎢ M M M M M M ⎥
⎢ − ks6 + ks6d − ks6b ⎥
⎢ ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ − ks7 − ks7d + ks7b ⎥
⎢ ⎥
⎢ M M M ⎥
⎢ −ks8 + ks8d + ks8b ⎥
⎢ ⎥ Eq. V.26
⎢ M M M ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦(nx9)
⎡ M ⎤ ⎡ 0 ⎤
⎢Pv ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 8 − fir ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢P ⎥ ⎢ ⎥
⎢ v − fir ⎥ 0
⎢8 ⎥ ⎢ 4 ⎥
⎢Pv ⎥ ⎢ ∑ csiu&ir +ksiuir ⎥
⎢ − fir ⎥ ⎢ i=1 ⎥
8 ⎢
4
⎥
⎢
⎢Pv − f ⎥
⎥
⎢ ∑ (-1)i+1
(c du&
si ir + k du
si ir )
⎥
i=1
⎢ ⎥
Fv ⎢ 2 ⎥
ir
Fe ⎢P8 4
⎥ ⎢∑(csibu&ir +ksibuir )−∑(csibu&ir +ksibuir )⎥
⎢ − fir ⎥
v
⎢i=1 ⎥
⎢8 ⎥ ⎢ 8
i=3
⎥
⎢Pv − f ⎥
⎢8 ir
⎥ ⎢ ∑ csiu&ir +ksiuir ⎥
⎢Pv ⎥ ⎢ 8
i=5 ⎥
⎢ ⎥
⎢ − fir ⎥
⎢8 ⎥ ⎢ ∑ (-1)i+1
(c du&
si ir + k du
si ir ) ⎥
i=5
⎢Pv − f ⎥ ⎢6 8 ⎥
⎢ 8 ir ⎥ ⎢∑(csibu&ir +ksibuir )−∑(csibu&ir +ksibuir )⎥
⎢ M ⎥ ⎢⎣i=5 ⎥⎦
⎣ ⎦ i=7 Eq. V.27
89
⎡e1 e3 0 0 0 ⎤
⎢ e2 e5 e7 0 ⎥
⎢
⎢ e4 0 0
⎥
⎥
Eq. V.28
⎢ ⎥
e6 e9
K =⎢ ⎥
⎢ e8 ⎥
⎢ v1 ⎥
⎢ ⎥
⎢ O ⎥
⎢ ⎥
⎣ v8⎦
[
U& (t+Δt) = U& t + (1− δ)U
&& + | δU
t
&& Δt ]
(t+Δt) Eq. V.29
⎡ 1 ⎤
U (t +Δt) = U t + U& t Δt + ⎢( − α)U&&t + | αU&&(t +Δt) ⎥ Δt 2 Eq. V.30
⎣ 2 ⎦
A equação (V.13) pode ser escrita para um tempo t+ Δt, da seguinte maneira:
90
Explicitando U&&( t + Δt ) na equação (V.30) em termos de U (t + Δt) e substituindo na
U (t + Δt) e depois usando as equações (V.29) e (V.30) calculam-se U&&(t + Δt) e U& (t + Δt) . A
1 δ 1 1 δ
a0 = ; a1 = ; a2 = ; a3 = − 1 ; a4 = − 1
αΔt 2 αΔt αΔt 2α α
Δt ⎛ δ ⎞
a5 = ⎜ − 2 ⎟ ; a6 = Δt (1 − δ ) e a7 = δΔt
2 ⎝α ⎠
Montagem das Matrizes M,C,K e F
1. & e
Condições iniciais ( U 0 , U U&&0 )
0
Kˆ = K + a0 M + a1C
Para cada intervalo de tempo Δt
3. Cálculo da força efetiva no intervalo t+ Δt:
Kˆ U ( t + Δt ) = Fˆ ( t + Δt )
5. Cálculo da aceleração e velocidade
δ ≥ 0,50
Eq. V.32
α ≥ 0,25(0,5 + δ )2
91
respectivamente, foram tomados os valores de 0,52 e 0,2601, respectivamente, para
evitar instabilidade numérica.
⎡M ee(nxn) 0( nx 9 ) 0( nxm ) ⎤
⎢ ⎥
M = ⎢ 0 ( 9 xn ) M vv(9x9) 0( nxm ) ⎥ Eq. V.33
⎢ 0( mxn ) 0( nxm ) M ADS ( mxm ) ⎥⎦
⎣ ( n + m +9 ) x ( n + m+ 9 )
⎡ U && ⎤ ⎡ U & ⎤ ⎡ Ue ⎤
e e
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
&U& = U &&
⎢ v ⎥
&
; U = ⎢ Uv ⎥ & ; U = ⎢⎢ U v ⎥⎥ Eq. V.36
⎢U&& ⎥ ⎢U & ⎥ ⎢⎣U ADS ⎥⎦ ( n+ m+9)
⎣ ADS ⎦ ( n+ m+9 ) ⎣ ADS ⎦ ( n+ m+9 )
⎡ Fe (t ⎤
F(t) = ⎢⎢Fv (t)⎥⎥ Eq. V.37
⎢⎣ 0 ⎥⎦ ( n+ m+9)
92
Capítulo VI
ESTIMATIVA DA VIDA ÚTIL
À FADIGA DE ESTRUTURAS
93
FRÝBA e GAJDOS (1999) estudaram o fenômeno de fadiga em pontes ferroviárias
com tabuleiros ortotrópicos. Uma parte do tabuleiro, uma longarina com os
enrijecedores conectados ao tabuleiro, foi utilizada para realizar inúmeros testes em
laboratórios e verificar a eficiência dos cutouts (recortes nas vigas transversais para
alívio da concentração de tensões).
Uma ponte rodo-ferroviária do tipo pênsil, com vão central de 1377 m, foi
estudada por CHAN, GUO e LI (2003) para verificação da vida útil à fadiga. A estrutura
foi modelada via método dos elementos finitos usando um programa comercial,
enquanto a carga móvel foi simulada por meio de forças móveis trafegando sobre a
ponte. LI e CHAN (2006) propuseram um critério para avaliar a vida útil à fadiga através
de monitoração da estrutura (health monitoring).
A modelagem em elementos finitos de uma ponte metálica rebitada foi feita por
IMAM, RIGHINIOTIS e CHRYSSANTHOPOULOS (2007) para investigar a concentração de
tensão nos nós e nos rebites e estimar a vida útil à fadiga. Trabalho semelhante também
foi realizado por SIRIWARDANE et al. (2007) que utilizaram uma ponte rebitada com 160
metros de comprimento e seis vãos no Sri Lanka.
94
estudo do estado da arte sobre técnicas e procedimentos para definir a vida útil à fadiga
de estruturas de aço soldadas de pontes metálicas.
95
Figura VI.2 – Extrusão e intrusão formadas na superfície de um grão sujeito a ciclos de
tensão (FUCHS e STEPHENS 1980).
Com o crescente aumento da fissura, ocorrerá a fratura brusca final que ocorre
no último ciclo de tensões quando a falha desenvolvida progressivamente atinge o
tamanho crítico para propagação instável. A área da fratura desenvolvida
progressivamente depende das tensões aplicadas e da tenacidade do material. Em
princípio, é possível que o material se deforme antes da ruptura final, porém, as fraturas
por fadiga são macroscopicamente frágeis, não apresentando deformação macroscópica.
Entretanto, para que haja ruptura por fadiga é necessário que ocorram: tensões
de tração, pois estas provocam o crescimento das microfissuras; deformações plásticas,
pois, apesar das fraturas ocorrerem com tensão nominal abaixo do limite de escoamento,
é necessário que haja deformação plástica localizada.
96
Figura VI.3 – Estágios de propagação de uma fissura; fratura microscópica por fadiga
(FUCHS e STEPHENS 1980).
Pé do cordão
de solda
Raiz do cordão
“Trincas” de solda
Neste método, o cálculo da vida útil à fadiga pode ser determinado pela regra de
Palmgren-Miner, que estabelece que a porcentagem de danos provocados por uma
quantidade de ciclos de variação de tensões é acumulada linearmente, conforme a
Equação (VI.1):
97
k
ni
D=∑ ≤1 (Eq. VI.1)
i =1 Ni
1
T= (Eq.VI.2)
D×N oc
98
No método da passagem de nível de tensão são fixados vários níveis de tensão,
sendo contado o número de vezes que cada tensão, no sentido ascendente, passa por
determinado nível de tensão.
O método do rainflow recebe este nome em analogia com a queda de uma gota
de água (chuva) ao longo de um telhado do tipo pagode. Assim, alguns autores
posicionam o registro na vertical. Porém, há um grande inconveniente em se determinar
com clareza os picos e os vales, importantíssimo no desenvolvimento do método. Por
definição do método, toda gota parte de um vale. Os picos e os vales estarão definidos
ao longo do caminho, seja qual for o lado utilizado. A Figura VI.5 ilustra o método.
9 Uma gota que cai da ponta de um telhado termina o seu percurso se a gota
encontrar um vale mais “profundo” do que o início do percurso. Esta regra pode
ser percebida no trecho BC da Figura VI.5.
99
Contudo, um percurso não é iniciado antes que o anterior encerre. Cada percurso
completo é considerado meio ciclo, entretanto, ciclos com variações de tensão iguais
são combinados para formar ciclos completos. Após a contagem dos ciclos, calcula-se o
dano pela regra de Palmgren-Miner, utilizando-se das curvas S-N, tabeladas para cada
geometria e junção.
100
Figura VI.6 – Esquema de utilização do método Reservatório (BS5400-10, 1980).
101
aplicadas variações de tensão (∆σ) constantes até a sua ruptura. Para cada variação de
tensão utilizada, anota-se o número de ciclos necessários para alcançar o colapso da
peça. Para uma peça com características geométricas definidas, realiza-se uma grande
quantidade de ensaios e, a partir dos resultados constrói-se um gráfico em escala
logarítmica que resulta numa relação linear entre Log Δσ e Log N, conforme a Figura
VI.9.
log S
1
m
log N
sendo N o número de ciclos necessário para causar danos em uma peça submetida a uma
variação de tensão constante Δσ, s é o desvio padrão e d é a quantidade de desvios
padrões abaixo da média para traçar as curvas, como mostra a Tabela VI.1. Já os
parâmetros log a e m dependem da resistência do material utilizado.
102
Figura VI.10 – Curva SN dependente da condição ambiental (ALMAR-NAESS, 1985).
FRATURA
103
Figura VI.11 – Modos básicos de ruptura de um material por fadiga (ALMAR-NAESS,
1985).
KI α⎛ α 3α ⎞
σx = cos ⎜1 − sen sen ⎟ (Eq. VI.4)
2πh 2⎝ 2 2 ⎠
KI α⎛ α 3α ⎞
σy = cos ⎜1 + sen sen ⎟ (Eq. VI.5)
2πh 2⎝ 2 2 ⎠
KI α α 3α
τ xy = cos sen sen (Eq. VI.6)
2πh 2 2 2
σz = 0 (Eq. VI.7)
σ z = ν (σ x + σ y ) (Eq. VI.8)
τ xz = τ yz = 0 (Eq. VI.9)
104
todo o campo de tensões na ponta da trinca. A fissura não provoca a ruptura do
elemento enquanto o valor de KI for menor que um valor crítico KIC ,chamado de
tenacidade. Quanto maior for o KI inicial, menor será o tempo necessário para levar a
peça à fratura.
da
= C (ΔK I )
m
(Eq. VI.10)
dN
acr da
N =∫ (Eq. VI.11)
C (ΔK I )
ai m
105
Para o caso de uma trinca de comprimento 2a numa placa de comprimento
infinito, pode-se considerar a tensão σ constante e KI pode ser obtido por (Equação
VI.12):
K I = ασ πa (Eq. VI.12)
1 acr da
N=
C (Δσ )
m ∫ (α
ai
πa )
m
(Eq. VI.13)
106
VI.3 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS PARA ANÁLISE DE FADIGA EM PONTES
FERROVIÁRIAS
1⎛ 1 ⎞
φ = 1 + ⎜ ϕ ′ + ϕ ′′ ⎟ (Eq. VI.15)
2⎝ 2 ⎠
K
ϕ′ =
1− K + K 4
v
K= ; L ≤ 20m (Eq. VI.16)
160
v
K= ; L > 20m
47,16 L0, 408
L2
−
ϕ ′′ = 0,56e 100
(Eq. VI.17)
107
Alternativamente, a norma prescreve que poderá calcular os efeitos dinâmicos
das composições reais por meio de simulações dinâmicas do carregamento e posterior
análise da vida útil à fadiga da estrutura.
Tipo 5
Tipo 6
108
Tabela VI.4 – Cenário de tráfego leve (EN1991-2, 2003).
Tipo de Número de Massa da Volume de
composição composição composição tráfego anual
diário (106 t/ano)
1 10 663 2,4
2 5 530 1,0
5 2 2160 1,4
9 190 296 20,5
Total 207 25,3
A análise da vida útil à fadiga prescrita por esta norma pode ser realizada com
duas metodologias: primeira, usa-se como método o acúmulo de danos e utilizam-se as
curvas de resistência à fadiga (curvas S-N); segunda, utiliza-se da mecânica da fratura
que consiste em analisar a propagação de uma trinca desde seu início até atingir uma
dimensão crítica que levará à fratura do material.
109
Figura VI.15 – Curvas de resistência a fadiga da prEN1993-1-9 (2003).
Δσ Rm N R = Δσ Cm × 2 × 10 6 ; m = 3; N R ≤ 5 × 10 6 (Eq. VI.18)
1/ 3
⎛2⎞
Δσ D =⎜ ⎟ Δσ C (Eq. VI.19)
⎝5⎠
Para tensões acima e abaixo dos valores de DsD, as curvas S-N (representadas
pela linha cheia na Figura VI.15) podem ser obtidas através das seguintes expressões:
Δσ Rm N R = Δσ Cm × 2 × 10 6 ; m = 3; N R ≤ 5 × 10 6 (Eq. VI.20)
1/ 5
⎛ 5 ⎞
Δσ L = ⎜ ⎟ Δσ D (Eq. VI.22)
⎝ 100 ⎠
110
VI.3.3 NORMA BRITÂNICA BS5400-10
Segundo a BS5400 (STEEL, CONCRETE AND COMPOSITE BRIDGES CODE) parte 10,
o fenômeno de fadiga consiste num dano devido a um crescimento gradual de uma
fissura num elemento estrutural, causado pela aplicação repetida de tensões que seriam
insuficientes para causar a ruptura através de uma aplicação isolada. Esta norma, ainda,
define a vida útil de projeto como sendo o período em que a estrutura terá que se
comportar de forma segura e com probabilidade aceitável de que não necessitará de
reforço, este período é de 120 anos.
Nσ rm = K 0 Δd (Eq. VI.23)
sendo:
N – Número de ciclos;
K0 – Constante relativa à curva SN média;
Δ – Inverso do desvio padrão de logN;
d – Número de desvios padrão em relação à média.
111
Com relação a amplitudes de variação de tensão constante e de valor pequeno,
esta norma admite que exista um valor de s0 que abaixo deste a peça da estrutura
pudesse sofrer um número infinito de ciclos que não causará dano.
112
VI.3.4 NORMA AMERICANA AASHTO
Nesta norma, a fadiga é classificada com sendo induzida por cargas ou por
distorções. Esta norma especifica métodos bem definidos para o primeiro caso e
apresenta algumas considerações práticas e regras empíricas para se levar em conta os
efeitos secundários devido às distorções.
1
⎛ A ⎞3 1
(ΔF )n = ⎜ ⎟ ≥ (ΔF )TH (Eq. VI.24)
⎝N⎠ 2
sendo:
113
Tabela VI.8 – Resistência limite para tensões de amplitudes constante em função da clase
de detalhe (AASTHO, 2002).
Categoria do Detalhe (ΔF)TH (MPa)
A 165,0
B 110,0
B’ 82,7
C 69,0
C’ 82,7
D 48,3
E 31,0
E’ 17,9
Esta norma define regras para controlar a curvatura da alma e a flexão do plano
da mesma. As chapas de ligação devem ser soldadas ou parafusadas ao banzo
comprimido e ao banzo tracionado dos elementos principais. Como regra empírica,
especifica-se uma força lateral de 90 kN para o dimensionamento destas ligações para
levar em consideração as tensões secundárias. Esta regra aplica-se somente a pontes
retas, sem travejamento.
114
Capítulo VII
ESTUDO DE CASO:
PONTE FERROVIÁRIA URBANA
115
As Figuras VII.5 e VII.6 ilustram, respectivamente, as vistas em planta e em
elevação do esquema estrutural de três pontes sucessivas, para cada uma das quatro
linhas férreas, totalizando 12 pontes.
Figura VII.1 – Vista das pontes sobre o Canal do Mangue no ano da inauguração (1907)
(Skyscrapercity, 2008).
116
Figura VII.4 – Vista panorâmica das pontes na linha férrea da Central do Brasil
(Skyscrapercity, 2008).
Figura VII.5 – Vista em planta das dose pontes (BATTISTA et all, 1996).
117
sobre contrafortes de blocos de pedra e são conectadas à estrutura por meio de ligações
rígido-soldadas (Figura VII.8) com os esporões das longarinas. Os apoios de suas
extremidades inferiores são rótulas mecânicas, constituídas por cilindros de aço entre
sedes usinadas (uma soldada no extremo da escora e outra fixada ao contraforte de
blocos de pedra), liberando, assim, as rotações no plano vertical de flexão da estrutura
da ponte (Figura VII.9). As extremidades das longarinas se apóiam sobre colunetas,
cujos topos são parafusados aos flanges inferiores das longarinas e cujos pés estão
ligados às escoras, na região das rótulas dos apoios (Figura VII.10).
118
Filete de solda
Ligação rígido-
soldada (esporão)
Figura VII.8 – Ligação rígida soldada entre escoras e vigas (BATTISTA et all, 1996).
119
Figura VII.10 – Colunetas de apoio das extremidades das vigas (BATTISTA et all, 1996).
120
Figura VII.12 – Seções tubulares das vigas (BATTISTA et all, 1996).
121
VII.2 MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DA ESTRUTURA
28,35
u p
3,00
Unidade : m
Nó 384 Nó 383
Nó 10 Y X
Nó 09
122
1660 mm
650 mm
2660 mm
Figura VII.15 – Distância entre os centros geométricos das longarinas e dos trilhos.
O número de passageiros que cada TUE transporta está descrito na Tabela VII.4.
Tomando-se o peso médio de uma pessoa como sendo 700 N, tem-se o peso total das
pessoas que podem ser transportadas nos veículos ferroviários. Percebe-se que o
número de pessoas transportadas no carro reboque é maior que as do carro motor, isto
ocorre devido o fato de que neste há a presença de cabine de condução e naquele, não.
M R R M M R R M
123
Tabela VII.2 – Modos de vibração e freqüências do veículo ferroviário.
Massa
Freqüência (Hz) Formas modais de mobilizada
Modo (t)
Vibração
Motor Reboque M R
124
Tabela VII.3 – Parâmetros do modelo tridimensional.
Descrição Notação Unidade Motor Reboque
Massa do carro mv t 49,12 48,06
Momento de inércia long. da massa mv Iv t.m4 2008,95 1965,06
4
Momento de inércia trans. da massa mv Iz t.m 64,05 62,67
Coef. de rigidez da susp. secundária Kv kN/m 875,65 775,19
Coef. de amort. da susp.secundária Cv kNs/m 17,42 15,46
Massa dos truques ms t 11 4,5
4
Momento de inércia long. da massa ms Is t.m 20,8 7,51
4
Momento de inércia trans. da massa ms It t.m 8,75 3,52
Coef. de rigidez da suspensão primária Ks kN/m 1637,27 1278,80
Coef. de amor. da susp. primária Cs kNs/m 31,75 15,46
Massa da rodas mr t 0,75 0,75
Distância entre o centro do truque ao
L m 7,5 7,5
centro do carro
Distância do centro da roda ao centro
d m 1,3 1,3
do truque
Dist.,na dir. transv., da massa mv à susp.
l m 1,25 1,25
secundária
Dist.,na dir. transv., da massa ms1 à
b m 0,8 0,8
susp. secundária
Dist. entre truque dianteiro e traseiro Lc m 12,4 12,4
Distância entre rodas do truque Ld m 2,6 2,6
Distância entre carros Li m 5,4 5,4
L L L L
d d d d d d d d
Ld Lc Ld Li Ld Lc Ld
3 4 7 8 11 12 15 16
b
b
l
l
l
l
1 2 5 6 9 10 13 14
125
Tabela VII.4 – Carga dos trens sobre a estrutura (CPTM, 2002).
Carro Peso próprio Lotação Peso passageiro Total
126
Tabela VII.5 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Modo Freq. (Hz) Descrição M. modal (t)
1 7,25 1º modo flexão lateral 25,9
2 8,69 1º modo flexão vertical 37,0
3 12,56 2º modo flexão vertical 15,5
4 15,67 Flexão lateral + torção 9,1
5 20,24 Torção + flex. vertical + flex. lateral 7,9
6 25,16 3º modo flexão vertical 22,8
11 39,05 4º modo flexão vertical 22,4
Figura VII.18a - Modo 1: 1° modo de flexão lateral, f1 = 7,25 Hz; Massa modal: 25,9 t
Figura VII.18b - Modo 2: 1° modo de flexão vertical, f2 = 8,69 Hz; Massa modal: 37,0 t
Figura VII.18c - Modo 3: 2° modo de flexão vertical, f3 = 12,56 Hz; Massa modal: 15,5 t
Figura VII.18d - Modo 5: flexão lateral + torção, f5 = 20,24 Hz; Massa modal: 7,9 t
127
VII.4.2 FREQÜÊNCIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO DA ESTRUTURA ORIGINAL COM 01
CARRO MOTOR COM TRUQUES E SUSPENSÕES
128
Tabela VII.6 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Modo Freq. (Hz) Descrição M. modal (t)
21 3,58 1º modo flexão lateral 84,6
22 6,46 1º modo flexão vertical 86,5
23 7,72 Flexão vertical 112,0
24 8,90 Flexão lateral + torção 80,8
26 12,0 2º modo flexão vertical 23,0
27 12,83 Flexão vertical 33,7
30 18,05 Torção + flex. vertical 7,6
34 22,71 Flex. vertical + flex.lateral + torção 27,9
35 24,11 Flex. vertical + flex.lateral + torção 5,1
Figura VII.19 – Disposição dos veículos sobre a ponte na condição menos favorável.
Figura VII.20a - Modo 22: 1° modo de flexão vertical, f22 = 6,46 Hz; Massa modal: 86,5 t
Figura VII.20b – Modo 26: 2° modo de flexão vertical, f26 = 12,0 Hz; Massa modal: 22,9 t
129
Figura VII.20c – Modo 27: flexão vertical, f27 = 12,83 Hz; Massa modal: 33,7 t
Figura VII.20d - Modo 35: flexão vertical+ flexão lateral + torção, f35 = 24,11 Hz; Massa
modal: 5,1 t
130
toneladas. Modos de vibração que associam formas de flexão lateral, vertical e torção
têm freqüências que varia desde 18 Hz até 26 Hz e mobilizam massas de 2,5 toneladas a
40 toneladas.
Figura VII.21a - Modo 22: 1° modo de flexão vertical, f22 = 6,83 Hz; Massa modal: 71,2 t
Figura VII.21b - Modo 23: flexão vertical, f23 = 8,36 Hz; Massa modal: 82,1 t
131
Figura VII.21c – Modo 25: 2° modo de flexão vertical, f25 = 12,04 Hz; Massa modal: 19,5 t
Figura VII.21d – Modo 27: flexão vertical + torção, f27 = 18,41 Hz; Massa modal: 8,0 t
Figura VII.21e - Modo 30: flexão lateral + torção, f30 = 23,09 Hz; Massa modal: 40,1 t
Figura VII.21f - Modo 32: flexão lateral, f32 = 25,69 Hz; Massa modal: 2,5 t
132
mobiliza uma massa de cerca de 168 toneladas, já com uma freqüência de 18, 43 Hz, a
massa modal é de aproximadamente 26 toneladas. Uma outra forma de vibração por
flexão vertical tem sua freqüência associada em 19,02 Hz e mobiliza 16 toneladas.
Figura VII.23a - Modo 26: flexão vertical, f26 = 10,14 Hz; Massa modal: 97,0 t
Figura VII.23b - Modo 29: flexão vertical, f29 = 11,82 Hz; Massa modal: 168,0 t
133
Figura VII.23c – Modo 36: flexão vertical, f36 = 18,43 Hz; Massa modal: 26,4 t
Figura VII.23d – Modo 37: flexão vertical, f37 = 19,02 Hz; Massa modal: 16,3 t
134
Tabela VII.9 – Descrição dos modos, freqüências associadas e massa modal.
Modo Freq. (Hz) Descrição M. modal (t)
17 4,12 1º modo flexão lateral 117,0
21 6,53 Flexão lateral + torção 29,3
26 10,39 Flexão vertical + flex. lateral 68,8
27 10,57 Flexão lateral + flex. vertical 46,5
31 12,68 Flexão vertical 135,0
38 18,56 Flexão vertical 25,2
41 23,93 Flexão vertical + torção 86,2
42 27,80 Torção + flexão lateral 86,2
Figura VII.24a - Modo 31: flexão vertical, f31 = 12,68 Hz; Massa modal: 135,0 t
Figura VII.24b – Modo 38: flexão vertical, f38 = 18,56 Hz; Massa modal: 25,2 t
Figura VII.24c – Modo 42: torção + flexão lateral, f42 = 27,80 Hz; Massa modal: 86,2 t
135
VII.5 RESPOSTAS DINÂMICAS DA ESTRUTURA ORIGINAL DA PONTE À
Figura VII.11’ – Diferentes seções e pontos característicos para observação das respostas
da estrutura.
136
As análises que se seguem são referentes à passagem de uma composição
ferroviária com 08 (oito) vagões, dispostos de acordo com a Figura VII.16, com sua
ocupação total, trafegando com diferentes velocidades (v = 30 km/h, v = 50 km/h e v =
90 km/h), sendo v = 90 km/h a máxima permitida nas vias férreas brasileiras. Nestas
análises foram consideradas, simultaneamente, irregulares geométricas nos trilhos do
tipo determinística (senoidal) e aleatória, além de irregularidades do tipo “mossa” nas
rodas de número 05, 27, 31 e 42, escolhidas de forma aleatória. Essas irregularidades
foram consideradas distintas para cada trilho e, também, para as rodas selecionadas. Os
valores numéricos dos parâmetros característicos dessas irregularidades estão dispostos
na Tabela VII.10.
G LR × A
KD = (Eq. VII.1)
h
137
G LR × A 861 × 10 3 kN / m 2 × 0,24m 2
KD = = = 291727,0kN/m (Eq. VII.2)
h 0,17 m
4m
0 ,2
0,17 m
0,085 m
0,24 m
138
VII.5.1 RESPOSTAS DINÂMICAS EM TERMOS DOS DESLOCAMENTOS
90 1
f mob = × ≈ 0,98Hz (Eq. VII.3)
3,6 (28,35 − 1,8)
139
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
140
0.5
0.98
0.4
19.53
Autoespectro (mm)
0.3
0.2
12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.29 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h com irregularidades nos trilhos.
0.5
0.98
0.4
Autoespectro (mm)
19.53
0.3
0.2 12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.30 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h com irregularidades nas rodas.
0.5
0.98
0.4
Autoespectro (mm)
0.3 19.53
0.2 12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.31 – Autoespectro de deslocamento vertical na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h com irregularidades combinadas.
141
As Figuras VII.32 a VII.34 apresentam, respectivamente, as respostas dinâmicas
em termos de deslocamentos verticais versus tempo no meio do vão da estrutura,
levando em consideração irregularidades geométricas apenas nos trilhos, apenas nas
rodas e combinadas, para uma composição ferroviária trafegando com velocidade
constante de 90 km/h. Percebe-se, então, que a reposta apenas com irregularidades nos
trilhos apresenta deslocamento máximo menor que para os outros casos, ficando em
torno de 5,25 mm. Observa-se, também, que os deslocamentos máximos para as
respostas com irregularidades apenas nas rodas e combinada são bastante semelhantes,
em torno de 7,3 mm e 7,2 mm, respectivamente.
142
2
Deslocamento (mm) 0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.32 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h com irregularidades nos trilhos
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.33 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h com irregularidades nas rodas
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.34 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h com irregularidades combinada
143
1
0.8 0.98
Autoespectro (mm)
0.6
0.4
12.94
11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.35 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 90 km/h
com irregularidades nos trilhos
0.8 0.98
Autoespectro (mm)
0.6
12.94
0.4 11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.36 – Autoespectro de deslocamento vertical meio do vão para v = 90 km/h com
irregularidades nas rodas
0.8
0.98
Autoespectro (mm)
0.6
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.37 – Autoespectro de deslocamento vertical no meio do vão para v = 90 km/h
com irregularidades combinadas
144
VII.5.1.2 Análise e influência da velocidade nas respostas dinâmicas
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Tempo (s)
Figura VII.38 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 30 km/h.
145
2
Deslocamento (mm) 0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Tempo (s)
Figura VII.39 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 50 km/h.
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.40 – Variação do deslocamento vertical x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h.
1
0.37
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
0.4
0.73
0.2
1.10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
146
1
0.61
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
0.4
1.22
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
0.8
0.98
Autoespectro (mm)
0.6
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
147
1.2
0.8
0.6
Deslocamento (mm)
0.4
0.2
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Tempo (s)
Figura VII.44 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 30 km/h.
1.2
0.8
0.6
Deslocamento (mm)
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1.2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Tempo (s)
Figura VII.45 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 50 km/h.
1.2
0.8
0.6
Deslocamento (mm)
0.4
0.2
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1.2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.46 – Variação do deslocamento transversal x tempo no meio do vão para
v = 90 km/h.
148
0.1
0.06
0.04
0.02
7.20
22.58 25.27
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
0.1
0.08
Autoespectro (mm)
0.06
0.04
0.02
25.39
23.32
7.32
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
0.1
0.08
Autoespectro (mm)
25.15
0.06
26.37
24.17
0.04
7.32
0.02
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
149
As Figuras VII.50 e VII.51 apresentam, respectivamente, a variação dos
deslocamentos máximos verticais e transversais (lateral) em função da velocidade de
tráfego da composição ferroviária, na ligação estronca-longarina e no meio do vão da
estrutura. Percebe-se da Figura VII.50, que para as velocidades entre 30 km/h e 50 km/h
há uma variação muito pequena nos valores dos deslocamentos tanto na ligação
estronca-longarina quanto no meio do vão, contudo, para a velocidade de 90 km/h, há
um aumento de cerca de 40% nesses valores. Com relação aos deslocamentos
transversais, nota-se uma tendência de crescimento dos deslocamentos em função do
aumento da velocidade tanto na ligação estronca-longarina quanto no meio do vão. Esta
variação é pequena entre 30 km/h e 50 km/h, porém, para 90 km/h os deslocamentos são
cerca de quatro vezes maiores que aqueles produzidos para velocidade de 50 km/h.
7 7.21
Desloc_ vert (mm)
6 4.96 5.14
5
4 4.06
3
2 3.01 2.96
0
30 km/h 50 km/h 90 km/h
lig_estronca meio_vão
Figura VII.50 – Variação do deslocamento vertical máximo com a velocidade.
1.2
1.11
1
1.00
Desloc_ lat (mm)
0.8
0.6
0.24
0.4
0.2 0.09
0.07 0.18
0
30 km/h 50 km/h 90 km/h
lig_estronca meio_vão
Figura VII.51 – Variação do deslocamento transversal máximo com a velocidade.
150
VII.5.2 RESPOSTAS DINÂMICAS EM TERMOS DE ESFORÇOS SECCIONAIS
-700
-600
-500
Momento Fletor (kN.m)
-400
-300
-200
-100
100
200
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.52 – Variação do momento fletor x tempo na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h.
-300
-200
-100
Momento Fletor (kN.m)
100
200
300
400
500
600
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.53 – Variação do momento fletor x tempo no meio do vão para v = 90 km/h.
151
-800
-700
-600
-500
Esforço Normal (kN)
-400
-300
-200
-100
100
200
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.54 – Variação do esforço normal x tempo na ligação estronca-longarina para
v = 90 km/h.
70
Esf_Normal Mom_fletor
0.98
60
Autoespectro Lig_estr-longarina
50
40
19.53
30 12.94
11.96
20 2.20
8.79
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.55 – Autoespectro da variação do esforço normal e momento fletor na ligação
estronca-longarina para v = 90 km/h.
70
Mom_Fletor
60
Autoespectro M_fletor (kN.m)
0.98
50
40
2.20
30
20 12.94
11.96 24.90
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.56 – Autoespectro da variação do esforço normal no meio do vão para
v = 90 km/h.
152
A Figura VII.57 apresenta a variação dos valores dos momentos fletores, valor
de pico e valor RMS, na ligação estronca-longarina da estrutura sob ação da passagem
da composição ferroviária com as diferentes velocidades. Nota-se que os valores RMS
sofrem pouca variação, há um aumento de cerca de 12% dos valores para velocidade de
90 km/h em comparação com aqueles produzidos para uma velocidade de 30 km/h. Por
outro lado, os valores de pico apresentam uma variação maior, principalmente entre as
velocidades de 90 km/h e 50 km/h, que chega a ser 100% maior. A Figura VII.58
apresenta esta variação no meio do vão da estrutura. Nota-se um comportamento
semelhante àquele referente à ligação rígido-soldada par os valores RMS, ficando esta
variação em torno de 9% entre as velocidades de 90 km/h e 30 km/h. Com respeito aos
valores de pico, a variação é maior que aquela referente aos valores RMS, porém
menores que aquela ocorrida na ligação rígido-soldada, ficando em torno de 70% entre
as velocidades de 90 km/h e 50 km/h.
-100
-113.72
-101.85 -103.05
Mom. fletor (kN.m)
-200
-227.49
-300
-275.76
-400
-500
-600
-564.48
V_PICO V_RMS
Figura VII.57 – Variação do momento fletor com a velocidade na ligação estronca-
longarina.
153
600
500 523.76
300
308.91
284.33
200
134.44
100
123.01 123.23
0
30 km/h 50 km/h 90 km/h
V_PICO V_RMS
Figura VII.58 – Variação do momentos fletor com a velocidade no meio do vão.
-100
-200
-233.52
Esf. axial (kN)
-400
-500
-505.76
-600 -546.06
-700
-697.51
-800
V_PICO V_RMS
Figura VII.59 – Variação do esforço axial máximo com a velocidade na ligação estronca-
longarina.
154
vertical da estrutura em vibração livre e com veículos sobre si (11,96 Hz e 12,94 Hz), e
na freqüência de 19,53 Hz que está associada a um modo de vibração vertical da
estrutura com veículos sobre si.
A Figura VII.65 apresenta a variação dos picos máximos das resultantes das
reações de apoio da estrutura com a velocidade de tráfego da composição ferroviária.
Observa-se que os valores destas reações são muito próximos, em todos os nós, para as
velocidades de 30 km/h e 50 km/h, porém há um aumento de cerca de 30% para uma
velocidade de tráfego de 90 km/h.
1200
1000
Resultante_apoio (kN)
800
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.60 – Variação da resultante da reação de apoio do nó 09 x tempo.
1200
1000
800
Resultante_apoio (kN)
600
400
200
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
155
1200
1000
800
Resultante_apoio (kN)
600
400
200
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
1200
1000
800
Resultante_apoio (kN)
600
400
200
-200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
100
0.98
90
80
70
Autoespectro (mm)
19.53
60
50
12.94
40
11.96
30
20
8.79
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
nó 09 nó 10 nó 383 nó 384
156
1200
1052.0
Resultante_apoio (kN)
1000
900
800 771.7
786.2
730.8 725.5
736.9
700 724.1
718.1 705.2
600
nó 09 nó 10 nó 383 nó 384
Figura VII.65 – Variação das resultantes das reações de apoio da estrutura com a
velocidade.
157
aleatória). A figura mostra, também, a resposta da estrutura original (isto é, sem
atenuadores de vibração) para a mesma ação. Observando a figura, percebe-se redução
das vibrações nos valores de pico na resposta da estrutura com os atenuadores
viscoelásticos. Contudo, estas reduções são mais bem observadas no domínio da
freqüência.
158
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
Original Viscoelástico
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.66 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x tempo
da estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades apenas nos trilhos.
0.5
Original Viscoelástico
0.98
19.53
0.4
Autoespectro (mm)
0.3
0.2
12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.67 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos – irregularidades nos trilhos.
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
Original Viscoelástico
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.68 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x tempo
da estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinadas.
159
0.5
Original Viscoleástico
0.98
0.4
Autoespectro (mm)
0.3 19.53
0.2
12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.69 – Autoepectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinadas.
160
2
Deslocamento (mm) 0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
Original Viscoelástico
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.70 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades apenas nos trilhos.
1
Original Viscoelástico
0.98
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
0.4
12.94
11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.71 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos – irregularidades apenas nos trilhos.
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
Original Viscoelástico
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.72 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
161
1
Original Viscoleástico
0.98
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
12.94
0.4
11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.73 – Autoepectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
162
-700
-600
-500
Momento Fletor (kN.m)
-400
-300
-200
-100
100
200
Original Viscoelástico
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.74 – Variação do momento fletor na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinada.
50
Original Viscoelástico
Autoespectro M_fletor (kN.m)
40
0.98
30
2.20
20
12.94
11.96
10 19.53
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.75 – Autoepectro do momento fletor na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinada.
-300
-200
-100
Momento Fletor (kN.m)
100
200
300
400
500
Original Viscoelástico
600
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.76 – Variação do momento fletor no meio do vão x tempo da estrutura original
e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
163
70
Original Viscoelástico
60
Autoespectro M_fletor (kN.m) 0.98
50
40
2.20
30
20 12.94
11.96 24.90
19.53
10
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.77 – Autoepectro do momento fletor no meio do vão da estrutura original e
com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
-800
-700
-600
-500
Esforço Normal (kN)
-400
-300
-200
-100
100
200
Original Viscoelástico
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.78 – Variação do esforço normal na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinada.
164
70
Original Viscoelástico
0.98
60
Autoespectro Esf. Normal (kN)
50
40
19.53
30
12.94
11.96
20 2.20
10 8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.79 – Autoepectro do esforço normal na ligação estronca-longarina da estrutura
original e com atenuadores viscoelásticos - irregularidades combinada.
165
1200
original Viscoelástico
1000
Resultante_apoio (kN)
800
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.80 – Resultante da reação de apoio (nó 09) x tempo da estrutura original e com
atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
100
Original Viscoelástico
90
80
Autoespectro R_apoio (kN)
0.98
70
60
19.53
50
40
12.94
30 11.96
20
8.79
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.81 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 09) da estrutura original e com
atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
1200
original Viscoelástico
1000
800
Resultante_apoio (kN)
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-200
Tempo (s)
Figura VII.82 – Resultante da reação de apoio (nó 384) x tempo da estrutura original e
com atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
166
100
Original Viscoelástico
90
20
8.79
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.83 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 384) da estrutura original e com
atenuadores viscoelásticos - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
167
usadas são de 0,97 para ambos os modos. Assim, os valores necessários para a
utilização dos ADS estão descritos na Tabela VII.12.
u t SV3 SV2
ADS-1 ADS-2 SV2 SV3
0,65
u p
3,00
ka c a
ua
m a
168
VII.6.2.1 Análise e influência das irregularidades nas respostas dinâmicas da
estrutura com ADS.
169
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
Original ADS
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.85 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x tempo
da estrutura original e com ADS - irregularidades apenas nos trilhos.
0.5
Original ADS
0.98
0.4
19.53
Autoespectro (mm)
0.3
0.2
12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.86 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com ADS– irregularidades apenas nos trilhos.
2
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
Original ADS
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.87 – Variação do deslocamento vertical na ligação estronca-lonfarina x tempo
da estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
170
0.5
Original ADS
0.98
0.4
Autoespectro (mm)
19.53
0.3
0.2 12.94
11.96
0.1
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.88 – Autoespectro do deslocamento vertical na ligação estronca-longarina x
tempo da estrutura original e com ADS – irregularidades nos trilhos e nas rodas.
171
2
Deslocamento (mm) 0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
Original ADS
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.89 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com ADS - irregularidades apenas nos trilhos.
1
Original ADS
0.98
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
0.4
12.94
11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.90 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com ADS – irregularidades apenas nos trilhos.
0
Deslocamento (mm)
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
Original ADS
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.91 – Variação do deslocamento vertical no meio do vão x tempo da estrutura
original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
172
1
Original ADS
0.98
0.8
Autoespectro (mm)
0.6
12.94
0.4
11.96
0.2
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.92 – Autoespectro do deslocamento vertical no meio do vão da estrutura
original e com ADS – irregularidades nos trilhos e nas rodas.
173
-700
-600
-500
Momento Fletor (kN.m)
-400
-300
-200
-100
100
200
Original ADS
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.93 – Variação do momento fletor na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
50
Original ADS
40
Autoespectro M_fletor (kN.m)
0.98
30
20
11.96 12.94
10 19.53
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.94 – Autoepectro do momento fletor na ligação estronca-longarina da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
-300
-200
-100
Momento Fletor (kN.m)
100
200
300
400
500
Original ADS
600
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.95 – Variação do momento fletor no meio do vão x tempo da estrutura original
e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
174
70
Original ADS
60
0.98
Autoespectro M_fletor (kN.m)
50
40
30
12.94
20 11.96 24.90
10
8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.96 – Autoepectro do momento fletor no meio do vão da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
-800
-700
-600
-500
Esforço Normal (kN)
-400
-300
-200
-100
100
200
Original ADS
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.97 – Variação do esforço normal na ligação estronca-longarina x tempo da
estrutura original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
175
70
Original ADS
0.98
Autoespectro Esf_Normal (kN) 60
50
40
19.53
30
12.94
11.96
20
10 8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.98 – Autoepectro do esforço normal na ligação estronca-longarina da estrutura
original e com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
176
1400
original ADS
1200
1000
Resultante_apoio (kN)
800
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
Figura VII.99 – Resultante da reação de apoio (nó 09) x tempo da estrutura original e com
ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
100
Original ADS
90
80
Autoespectro R_apoio (kN)
0.98
70
60
19.53
50
40
11.96 12.94
30
20
8.79
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.100 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 09) da estrutura original e com
ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
1400
original ADS
1200
1000
Resultante_apoio (kN)
800
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-200
Tempo (s)
Figura VII.101 – Resultante da reação de apoio (nó 384) x tempo da estrutura original e
com ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
177
100
Original ADS
90
50
12.94
40
11.96
30
20
10 8.79
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Frequência (Hz)
Figura VII.102 – Autoepectro da resultante de apoio (nó 384) da estrutura original e com
ADS - irregularidades nos trilhos e nas rodas.
ATENUAÇÃO DE VIBRAÇÃO
178
1.0
ADS
0.9 Viscoelástico
Visco+ADS
0.8
0.7
D_contr / D _orig
0.6
0.5 43%
40% 40%
0.4
0.3 25%
25% 25%
0.2
18%
16%
0.1 16%
0.0
Irreg. Trilhos Irreg. Rodas Irreg. Combinada
12,94 Hz
1.0
ADS
0.9 Viscoelástico
Visco+ADS
0.8
0.7
D_contr / D _orig
0.6
0.5 43%
43% 43%
0.4
35% 32%
0.3 30%
23%
0.2 20%
21%
0.1
0.0
Irreg. Trilhos Irreg. Rodas Irreg. Combinada
12,94 Hz
179
1.0
ADS
0.9 Viscoelástico
Visco+ADS
0.8
0.7
D_contr / D _orig
60% 60%
0.6
57%
0.5
0.4
0.3 25%
25% 25%
0.2
21% 21% 21%
0.1
0.0
Irreg. Trilhos Irreg. Rodas Irreg. Combinada
19,35 Hz
1.0
97% 99%
99%
0.9 84% 84%
84%
0.8
83% 84% 84%
0.7
M_contr / M_orig
0.6
0.5
0.4
0.3
ADS
0.2 Viscoelástico
0.1 Visco+ADS
0.0
Irreg. Trilhos Irreg. Rodas Irreg. Combinada
180
1.0
100% 98%
98%
0.9 91% 83%
83%
0.8 89%
82% 82%
0.7
M_contr / M_orig
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2 ADS
0.1 Viscoelástico
Visco+ADS
0.0
Irreg. Trilhos Irreg. Rodas Irreg. Combinada
Figura VII.107 – Relação M_contr / M_orig em termos do momento fletor no meio do vão
da estrutura com os dispositivos de controle, Valores Picos, considerando os tipos de
irregularidades.
181
Tabela VII.13 – Planilha de campo utilizada para cálculo da velocidade dos trens.
A partir dos dados obtidos na pesquisa e tendo como base a Tabela II.1, que
apresenta os valores característicos dos trens urbanos utilizados na cidade do Rio de
Janeiro, como, por exemplo, o comprimento de cada composição com três e quatro
vagões, foi possível determinar a velocidade de tráfego de cada composição (Tabela
VII.14).
Tabela VII.14 – Planilha de campo utilizada para cálculo da velocidade dos trens.
Comprimento Tempo de
Nº Nº Velocidade Velocidade
da composição passagem Sentido
ordem vagões (m/s) (km/h)
(m) (s)
01 08 182,0 12,75 Central 14,3 51,4
02 08 182,0 13,25 Central 13,7 49,4
03 08 182,0 12,50 Central 14,6 52,4
S.
04 04 91,0 5,06 18,0 64,7
Cristóvão
. . . . . . .
. . . . . . .
. . . . . . .
79 09 204,75 11,88 Central 17,2 62,0
182
30.0%
25.0% 22.8%
20.3%
Ocorrência (%)
20.0%
16.5%
15.0%
11.4%
10.0% 8.9%
6.3%
5.1%
5.0% 3.8%
2.5%
1.3% 1.3%
0.0%
0.0%
20-25 25-30 30-35 35-40 40-45 45-50 50-55 55-60 60-65 65-70 70-75 75-80
Velocidade (km/h)
Figura VII.108 – Histograma de variação da velocidade de passagem dos trens sobre a
ponte ferroviária.
35.0%
30.0% 28.0%
25.0%
Ocorrência (%)
20.0%
20.0%
14.0%
15.0% 12.0%
10.0% 8.0%
6.0% 6.0%
5.0% 2.0% 2.0% 2.0%
0.0% 0.0%
0.0%
20-25 25-30 30-35 35-40 40-45 45-50 50-55 55-60 60-65 65-70 70-75 75-80
Velocidade (km/h)
Figura VII.109 – Histograma de variação da velocidade de passagem dos trens sobre a
ponte ferroviária, no sentido Central do Brasil.
183
35.0%
25.0%
20.0% 17.2%
13.8%
15.0%
10.3% 10.3%
10.0% 6.9%
60%
49%
50%
40%
Ocorrência
30% 27%
20% 16%
8%
10%
0%
4 6 8 9
Nº vagões
Figura VII.111 – Histograma do número de vagões que compõem uma composição que
trafega sobre a estrutura da ponte.
184
Janeiro. Por outro lado, os dados em azul são inferidos para os anos anteriores a 1984,
chegando até 1970, ano de inauguração das pontes atuais de aço sobre o Canal do
Mangue. Por sua vez, os dados em laranja foram obtidos a partir de curva de tendência
de crescimento apresentado pela concessionária. Nota-se, ainda, que o valor de
transporte de passageiro por dia útil horizonte da concessionária é de 1500, valor este
que, seguindo a tendência de crescimento, será alcançado em 2026.
Assim, para uma análise de fadiga é necessário estimar a taxa de ocupação dos
trens, pois a carga de passageiros de uma composição de 08 vagões representa
aproximadamente 26% da carga total da composição sobre a ponte. Dessa forma,
propõe-se três diferentes taxas de ocupação dos trens trafegando no sentido da Central
do Brasil (100%, 35% e 15%) e quatro taxas no sentido da Estação de São Cristóvão
(8%, 35%, 100% e 25%), apresentadas, também, na Figura VII.113.
185
4500 4500
4000 4000
3500 3500
passageiro / dia útil (x 10³)
3000 3000
2000 2000
Saturação proposto pela concessionária
1500 1500
1000 1000
500 500
0 0
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
Dados Inferidos Dados Reais Tendência Viagens/dia
Figura VII.112 – Número de passageiros transportados por dia útil e número de viagens
diárias (SUPERVIA, 2008a).
100% 100%
90% 90%
70% 70%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
30% 30%
20% 20%
10% 10%
0% 0%
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Figura VII.113 – Taxa de ocupação diária dos trens em viagens no sentido Central do
Brasil e estação de São Cristóvão.
N x M zx z M xy y
Δσ = ± ± (Eq. VII.4)
A Iy Iz
186
onde Nx é o esforço normal, Mzx é o momento fletor no plano vertical, Mxy é o momento
fletor no plano horizontal (lateral), z é a distância do centro geométrico da seção (linha
neutra) até a borda da seção, na direção global Z (vertical) e y é a distância do centro
geométrico da seção até a borda, na direção global Y (transversal). A tabela VII.1
apresenta as características geométricas da seções da estrutura. Para as vigas longarinas,
tanto no meio do vão quanto sobre a ligação estronca-longarina, tem-se a seção
denominada SV1, com os seguintes valores:
A = 0,062m 2
I y = 5,30 × 10 −3 m 4
I z = 6,34 × 10 −3 m 4 (Eq. VII.5)
y = 0,415m
z = 0,325m
N x M zx z M xy y
Δσ 1 = − +
A Iy Iz
N x M zx z M xy y
Δσ 2 = − −
A Iy Iz
(Eq. VII.6)
N M z M xy y
Δσ 3 = x + zx −
A Iy Iz
N x M zx z M xy y
Δσ 4 = + +
A Iy Iz
187
830
1 2
-
650
4 3
- -
+
Figura VII.114 – Seção transversal, no meio do vão, da viga tubular metálica com
indicação de solda .
10
0
Tensão (MPa)
-5
-10
-15
-20
-25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo (s)
Figura VII.115 – Variação de tensão (∆σ1) na solda superior esquerda da seção tubular
v = 55 km/h.
10
0
Tensão (MPa)
-5
-10
-15
-20
-25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo (s)
Figura VII.116 – Variação de tensão (∆σ2) na solda superior direita da seção tubular
v = 55 km/h
188
20
15
Tensão (MPa)
10
-5
-10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo (s)
Figura VII.117 – Variação de tensão (∆σ3) na solda inferior direita da seção tubular
v = 55 km/h.
20
15
Tensão (MPa)
10
-5
-10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo (s)
Figura VII.118 – Variação de tensão (∆σ4) na solda inferior esquerda da seção tubular
v = 55 km/h.
30 ∆σ1 30 ∆σ2
25 25
Tensão (MPa)
20
Tensão (MPa)
20
15 15
10 10
5 5
0 0
1 5 22 40 180.5 1169.5 0.5 5 24 44 172 1180.5
Nº ciclos Nº ciclos
25 ∆σ3 25 ∆σ4
20 20
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
15 15
10 10
5 5
0 0
4 8.5 31.5 300.5 1307.5 3 5.5 30.5 290.5 1309
Nº ciclos Nº ciclos
Figura VII.119 – Contagem de ciclos de tensão no meio do vão para velocidade de tráfego
de 55 km/h.
189
VII.7.1.2 Cálculo dos danos
Para o cálculo dos danos acumulados nos filetes de solda da seção transversal
foram utilizadas as curvas T-N Tensão versus Número de ciclos necessários para se
iniciar uma fratura por fadiga, apresentada por GURNEY (1976) no The Welding Institute
Research Bulletin – WIRB e MADDOX (2000). É oportuno ressaltar que estas curvas
serviram de base para a norma inglesa (BS5400-10), como pode ser observado na
relação de organizações que cooperaram para a mesma. As curvas das diversas normas
encontram correspondência umas nas outras.
Curva D Curva F
190
Figura VII.121 –Curvas tensão x número de ciclos necessário para iniciar o processo de
fadiga apresentadas por GURNEY (1976).
log N = log a − ds + m log Δσ = log a − m log Δσ (Eq. VI.3’)
191
3.5E-07
3.0E-07
2.5E-07
8%
2.0E-07 15%
Dano
25%
1.5E-07 35%
100%
1.0E-07
5.0E-08
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.122 –Danos nos filetes de solda onde não há inversão dos valores de tensão,
calculados na ligação estronca-longarina.
3.5E-07
3.0E-07
2.5E-07
8%
2.0E-07 15%
Dano
25%
1.5E-07 35%
100%
1.0E-07
5.0E-08
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.123 –Danos nos filetes de solda onde não há inversão dos valores de tensão,
calculados no meio do vão da estrutura.
192
1.0E-06
9.0E-07
8.0E-07
7.0E-07
6.0E-07 8%
15%
Dano
5.0E-07 25%
35%
4.0E-07 100%
3.0E-07
2.0E-07
1.0E-07
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.124 –Danos nos filetes de solda onde há inversão dos valores de tensão,
calculados na ligação estronca-longarina.
7.0E-07
6.0E-07
5.0E-07
8%
4.0E-07 15%
Dano
25%
3.0E-07 35%
100%
2.0E-07
1.0E-07
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.125 –Danos nos filetes de solda onde há inversão dos valores de tensão,
calculados no meio do vão.
193
pelas quatro linhas sobre as pontes ferroviárias e duas linhas sobre pontes de concreto
armado. A Figura VII.126 apresenta a variação do número de viagens por ano para cada
ponte ferroviária. Assim, sabendo-se que os intervalos entre uma partida e outra dos
trens são menores nos horários de picos e mais espaçados nos horários entre picos e,
ainda, admitindo-se, com base em um conjunto de dados disponíveis (SUPERVIA 2008b)
que as viagens sejam realizadas segundo uma distribuição apresentada na Figura
VII.127, tem-se condição de estimar o número de vezes que uma composição trafega
sobre a ponte metálica em foco e também a sua taxa de ocupação (Figura VII.128).
Por conseguinte, com todas essas informações e considerando que nos finais de
semana haja uma redução do número de viagens, por exemplo, em 40% nos sábados e
60% nos domingos, e na taxa de ocupação, considerando que a ocupação média seja de
35%, é possível calcular o dano acumulado desde 1970, ano em que foram inauguradas
as pontes, até julho de 2008 e, por extensão, até dezembro de 2008, considerando uma
composição típica de 08 vagões. Assim, o cálculo do dano pode ser feito através da
Equação VI.1, levando-se em contas todas essas porcentagens para os distintos
parâmetros, conforme apresenta a Figura VII.129.
m ⎡ n
⎛n ⎞⎤
D1970−2008 = ∑ ⎢∑ ⎜⎜ i ⎟⎟⎥ (Eq. VII.7)
j = 1 ⎣ i =1 ⎝ N i ⎠⎦
n
onde ∑i =1
é o somatório de danos levando-se em conta a taxa de ocupação do veículo
m
e ∑ , os danos levando-se em consideração a velocidade de tráfego.
j =1
1.2.E+05
1.0.E+05
Viagens/ano
8.0.E+04
6.0.E+04
4.0.E+04
2.0.E+04
0.0.E+00
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Figura VII.126 – Estimativa do número de viagens por ano para cada ponte ferroviária de
1970 a 2008.
194
7.0%
Sent. Central
6.0%
Sent. S. Cristóvão
5.0%
Ocorrência
4.0%
3.0%
2.0%
1.0%
0.0%
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Figura VII.127 –Distribuição da freqüência de passagem de uma composição sobre a
ponte metálica em dias úteis.
45%
40.0%
40%
33.0%
35%
30%
Ocorrência
25%
20%
11.5%
15%
5.5% 10.0%
10%
5%
0%
100% 35% 25% 15% 8%
Taxa de ocupação
Figura VII.128 –Distribuição da taxa de ocupação de uma composição sobre a ponte
metálica em dias úteis.
0.8 0.8
0.7 0.7
Dano_acumulado (1970 - 2008)
0.6 0.6
0.5 0.5
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
∆σ2 ∆σ3 ∆σ2 ∆σ3
Ligação estronca-longarina Meio do vão
Porém, como indica a Figura VII.111, somente cerca de 49% das composições
que trafegam sobre as pontes são compostas por oito vagões, sendo as demais
compostas por quatro, seis e até nove vagões. Assim, a fim de se determinar o dano
aproximado, faz-se uma redução linear, de acordo com esta distribuição, e se obtém o
dano acumulado nos filetes de solda da seção transversal da viga tubular, tanto no meio
do vão quanto sobre a ligação estronca-longrina, conforme apresenta a Figura VII.130.
195
0.8 0.8
0.4 0.4
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
∆σ2 ∆σ3 ∆σ2 ∆σ3
Ligação estronca-longarina Meio do vão
Figura VII.130 –Danos acumulados (1970 até 2008) corrigido de acordo com o número de
vagões de uma composição.
onde D(2009-?) representa os danos causados à estrutura a partir de 2009 até à fratura por
fadiga.
196
1.2.E+05
1.0.E+05
8.0.E+04
Viagens/ano
6.0.E+04
4.0.E+04
2.0.E+04
0.0.E+00
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2044
2046
2048
2050
Figura VII.131 – Estimativa do número de viagens por ano para cada ponte ferroviária de
2008 a 2050.
1.4
1.2
1.0
Danos acumulados
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
Figura VII.132 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga.
Como pode ser observado na Figura VII.132 o tempo de vida útil da estrutura
seria de 59 anos. Porém, esta estimativa é feita considerando a estrutura íntegra, sem
defeitos. Contudo, este cenário é pouco provável de ocorrer, pois em juntas metálicas
soldadas pode ocorrer tensões residuais nos cordões de solda, falha na solda, defeitos de
fabricação e outros elementos que justificariam a adoção de um fator de concentração
de tensão para esta junta soldada. Além disso, esta estrutura ao que parece não deve
receber nenhum tipo de vistoria e possíveis correções e em 1996 apresentava um estado
de deterioração de alguns elementos estruturais, conforme pode ser observado nas
Figuras VII.10. Então, adotando-se um fator de concentração de tensão de 1,1 a partir
do primeiro ano e 1,15 a partir do 10º ano em operação tem-se, assim, a seguinte
variação de danos apresentada na Figura VII.133. Observando a figura, percebe-se que
o ano em que provavelmente ocorreria a ruptura do cordão de solda é, agora, em 2024,
ou seja, cinco anos a menos e teria uma sobrevida de aproximadamente de 16 anos.
197
1.6
1.4
1.2
Danos acumulados
1.0
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
Figura VII.133 –Danos acumulados no cordão de solda, considerando concentração de
tensão, até a ruptura por fadiga.
198
4.0E-07
3.5E-07
3.0E-07
2.5E-07 8%
15%
Dano
2.0E-07 25%
35%
1.5E-07 100%
1.0E-07
5.0E-08
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
1.0
1
Danos acumulados
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
2042
2046
2050
Figura VII.135 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico.
199
ano de 2028, o que daria uma sobrevida de aproximadamente 19 anos, 4 anos mais que
a estrutura sem dispositivo de controle.
1.0E-06
9.0E-07
8.0E-07
7.0E-07
6.0E-07 8%
15%
Dano
5.0E-07 25%
35%
4.0E-07 100%
3.0E-07
2.0E-07
1.0E-07
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.136 –Danos calculados na ligação estronca-longarina da estrutura com
atenuadores do tipo ADS para diversas velocidade de passagem .
1.8
1.6
1.4
Danos acumulados
1.2
1.0
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
2042
2046
2050
Figura VII.137 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores do tipo ADS.
200
sobrevida da estrutura à fadiga. A Figura VII.139 mostra o dano acumulado para a
estrutura com sistema de atenuação viscoelástico + ADS. Nota-se que o dano
acumulado chegaria em 1,0 no ano de 2044, ou seja, teria uma sobrevida de
aproximadamente 36 anos, o que representa 2,1 vezes mais que a estrutura sem
dispositivo de controle.
3.5E-07
3.0E-07
2.5E-07
8%
2.0E-07 15%
Dano
25%
1.5E-07 35%
100%
1.0E-07
5.0E-08
0.0E+00
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.137 –Danos calculados na ligação estronca-longarina da estrutura com
atenuadores viscoelásticos + ADS para diversas velocidade de passagem .
1.2
1.0
1
Danos acumulados
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1970
1974
1978
1982
1986
1990
1994
1998
2002
2006
2010
2014
2018
2022
2026
2030
2034
2038
2042
2046
2050
Figura VII.138 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico + ADS.
201
Uma sobrevida de 33 anos da estrutura com atenuadores viscoelásticos é cerca
de duas vezes mais se não fosse aplicado nenhum sistema de controle à estrutura. Porém
essa sobre vidapoderia ser ainda maior, se o sistema fosse utilizado quando da
construção da ponte. A Figura VII.139 apresenta o percentual de sobrevida da estrutura
com os diversos dispositivos de controle. Observa-se a grande diferença de sobrevida
entre o sistema viscoelástico e o ADS. Uma sobrevida baixa para a estrutura com
sistema ADS pode ser explicada devido ao fato de que este foi aplicado apenas para
duas freqüências e, pelos impactos causados pelas irregularidades, a resposta da
estrutura é composta, também, por freqüências altas, acima de 100 Hz. Isto pode ter
prejudicado significativamente os resultados das respostas em termos de esforços
seccionais para a estrutura com sistema de ADS.
140%
125%
106%
120%
100%
Sobrevida (%)
80%
60%
40% 25%
20%
0%
ads visco visco+ads
Figura VII.139 –Percentual de sobrevida da estrutura com os diversos sistemas de
controle.
202
1.0
100% 99% 100%
Danos_est_cont / Danos_est_orig 96% 95%
94%
91% 92%
0.8
60%
0.6
51% 48% 48%
45% 44%
55% 41%
35%
0.4 45% 43% 42%
40% 38% 35%
30% ADS
0.2
Viscoelástico
Visco+ADS
0.0
45 km/h 50 km/h 55 km/h 60 km/h 65 km/h 70 km/h 75 km/h 80 km/h
Figura VII.140 –Danos acumulados no cordão de solda até a ruptura por fadiga para
estrutura com atenuadores viscoelástico + ADS.
1) nas análises dos resultados numéricos obtidos percebeu-se que há uma grande
transmissibilidade das ações provenientes do tráfego de uma composição
ferroviária sobre a ponte em estudo devido os dormentes estarem apoiados
diretamente sobre as vigas metálicas. Esta transmissibilidade acarreta grande
variação de tensões nas ligações soldadas da estrutura de aço, produzindo um
grande acúmulo de danos e comprometendo a vida útil da estrutura em serviço;
203
4) As respostas da estrutura com o sistema de ADS também apresentaram reduções
satisfatórias, alcançando uma redução em termos de deslocamentos de 60% na
freqüência associada ao segundo modo de vibração por flexão vertical (12,94
Hz), dominante no meio do vão, e 57% na freqüência de 19,35 Hz; dominante na
ligação estronca-longarina;
6) com relação aos esforços seccionais, as reduções foram um pouco menores que
aquelas apresentadas para os deslocamentos. Observa-se que o sistema de
atenuadores viscoelásticos – AVE produziu resultados melhores que aqueles
com o sistema de ADS. Isto porque os AVE´s funcionam diretamente na redução
da transmissão das forças dinâmicas sobre a estrutura;
204
sobrevida seria pequena, 4 anos, o que representa um aumento de 25% em
relação à estrutura sem controle e no estado em que se encontra atualmente;
205
Capítulo VIII
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
PARA TRABALHOS FUTURAOS
VIII.1 CONCLUSÕES
a) o carregamento dos trens para transporte de carga e/ou passageiro descrito por
um modelo matemático tridimensional massa-mola-amortecedor com nove graus
de liberdade parece conduzir a uma modelagem numérico-computacional
satisfatória. A modelagem das massas dos vagões e truques separadamente, além
de permitir o uso de diferentes coeficientes de rigidez e de amortecimento para
as suspensões primária e secundária e, ainda, levar em consideração os
movimentos de translação vertical e rotação em torno dos eixos longitudinal e
transversal dos carros, tornam este modelo muito útil para análise de pontes
ferroviárias, tanto para novos projetos quanto em verificação de estruturas
existentes;
206
e) fortes fatores de influência nas respostas dinâmicas da estrutura se deve às
irregularidades geométricas nos trilhos e nas rodas. Percebeu-se que as
irregularidades nas rodas são mais prejudiciais à estrutura devido aos impactos
causados pelas “mossas” das rodas sobre os trilhos, resultando em grandes picos
de deslocamentos e de esforços seccionais na estrutura;
207
OBS: Com relação aos ADA, deve-se observar que não sofrem da debilidade por
inércia mecânica apresentada pelos ADS frente às ações impulsivas ou impactos
e que, portanto, poderão apresentar desempenho satisfatório, com a vantagem de
poderem ser acoplados no interior das vigas-caixão sobre as quais correm os
trilhos;
208
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