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PSICODIAGNÓSTICO MIOCINÉTICO
TESTE DE PERSONALIDADE – ADOLESCENTES E ADULTOS
A observação atenta do aplicado quanto às normas de aplicação, definidas e
uniformizadas, a maneira calma e segura em transmitir as instruções verbais,
acompanhadas de gestos para a execução de cada parte de teste, assim como a atenção
voltada para a contagem correta observando qualquer incidente no transcurso da
execução de uma configuração, são os elementos necessários para a obtenção correta de
um PMK.
Com isto defendemos uma profissão, uma ciência e o ser humano que desejamos servir.
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ÍNDICE
1. PARTE TEÓRICA
O que significa PMK?
Traços biográficos de Emílio Mira y López
Finalidades e indicações
Tempo e forma de aplicação
Padronização
Validade
Fidelidade
PMK: significado de cada folha do teste
Dados qualitativos
Dados quantitativos
Roteiro de elaboração de análise
2. EXERCÍCIO
3. BIBLIOGRAFIA
4. ANEXOS
Instruções de Aplicação
Entrevista
Textos do CRP
Teste Exemplo
Folha de Registro – Frente e Verso
Tabelas – Masculino e Feminino
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PMK – PSICODIAGNÓSTICO MIOCINÉTICO
TESTE DE PERSONALIDADE ADOLESCENTES E ADULTOS
ENTÃO:
PMK = DIAGNÓSTICO PSICOLÓGICO ATRAVÉS DOS MOVIMENTOS
MUSCULARES
FINALIDADES E INDICAÇÕES
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O PMK tem como base a Teoria Motriz da Consciência, que postula que toda intenção ou
propósito de reação acompanha-se de uma modificação no tônus postural, que favorece os
movimentos à obtenção dos objetivos e a inibir os movimentos contrários. 1
O PMK baseia-se sobre o tônus postural (grau de tensão que existe em nossos
músculos quando estamos relaxados) implícito e latente em cada sujeito, tendo como
finalidade determinar o tônus contrátil (grau de tensão que emerge em nossos músculos
ante a realização de uma ação).
Usada em Seleção de Pessoal, Psicodiagnóstico, Avaliações Periciais, etc.
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MIRA, Alice M. Galland de. PMK – Psicodiagnóstico Miocinético. São Paulo, 1987.
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não mais deixou de atuar em laboratórios, onde podia dar vazão à sua ânsia de pesquisador
das reações humanas.
Ao lado de Claparede e de outros vultos da Psicologia Contemporânea, empenha-se
em levar ao público, através dos congressos e publicações, as investigações que
culminaram no PMK. O jovem médico e psicólogo já brilhava entre os grandes de sua
época e isso acontecera nas décadas subseqüentes. Sua fama tornou-se mundialmente
conhecida, sobretudo através de suas publicações e trabalhos.
Em 1963, com a guerra civil da Espanha, Mira y López passou a servir ao exército
como médico e é justamente aí, que necessitando selecionar jovens para a aviação, inicia as
investigações que o levaria a criar o Psicodiagnóstico Miocinético (PMK), sua maior
contribuição à ciência segundo suas próprias palavras.
Com a desolação a que se viu mergulhada a Espanha, a insegurança de seus
cidadãos e a incerteza de sobrevivência, vê-se obrigado a fugir com sua família à procura
de local mais seguro. Vai para a França, onde é friamente acolhido, sendo enviado para um
campo de concentração. Vendo as barreiras locais consegue chegar à Inglaterra. No
Hospital Maudsley pôde avançar na pesquisa do PMK. Assim, no dia 12 de outubro de
1939, nascia oficialmente o seu teste, que era incorporado ao acervo da testologia com a
comunicação oficial feita por ele a Royal Society of Medicine.
Devido ainda às agruras da guerra, resolve abandonar a Europa e vai, com a família,
para a Argentina. Dá conferências nos EUA, Cuba, Chile, entre outros países. Em 1940
fixa-se na Argentina como médico psiquiátrico da Clínica La Claparede. Suas atividades
são múltiplas, pois é muito solicitado para conferências nas três Américas. Devido a
problemas do regime peronista, deixou o cargo que ocupava na Clínica e mudou-se para
Montevidéu (1944). Trabalhou no Laboratório Psicotécnico Sebastião Otero e como
professor.
Em 1945, vem a São Paulo a convite da Universidade de São Paulo para
conferências em vários setores: SENAI, Setor de Seleção de E. F. Sorocaba, Seção de
Neurologia e Psicologia da A. P. Medicina, entre outros. De São Paulo vai ao Rio de Janeiro
a convite do DASP. Fez várias conferências com uma repercussão muito intensa. Estava
lançada, portanto, a semente para uma nova fase de sua vida, a fase brasileira.
Tínhamos poucos centros de estudos psicológicos, sendo o mais próspero deles o de
Belo Horizonte – Escola de Aperfeiçoamento, dirigido por Dona Helena Antipoff e outros
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no Rio de Janeiro e São Paulo com atividades ainda restritas. Em 1945 Mira y López é
convidado para ministrar cursos no DASP, concorrendo, assim, para a formação de técnicos
em Psicologia em nosso país. Mas em 1947 é que definitivamente veio para o Brasil, idéia
muito tempo alimentada por seu grande interesse pelos nossos problemas.
Na Fundação Getúlio Vargas assumiu a direção do Instituto de Seleção e Orientação
Profissional (ISOP), cargo que ocupou com brilhantismo durante 18 anos. Suas atividades
foram muitas, espalhando-se por vários estados da nação. Em Belo Horizonte criou o SOSP
e em Salvador o IDVO (semelhantes ao ISOP do Rio de Janeiro); orientou a criação de
centros de Orientação Juvenil; ministrou os mais variados cursos no Exército e
Aeronáutica, em repartições públicas e particulares, universidades e escolas de formação de
professores, além de vários cursos e pesquisas realizados no ISOP. A revista de Psicologia
Arquivos Brasileiros de Psicotécnica foi criação sua, assim como a Associação Brasileira
de Psicologia Aplicada. Como mestre em assuntos psicológicos, suas idéias eram acatadas
em vários outros países, onde participou de congressos e fez conferências.
Mira y López foi casado, em segundas núpcias, com Dona Alice Gallaude de Mira y
López, que deu continuidade em suas pesquisas com o PMK na Fundação Getúlio Vargas,
onde ainda atua. Dos sete filhos, quatro são brasileiros.
Era um hispano-brasileiro ardoroso e profundamente identificado com os nossos
problemas, vivenciados e definidos com ardor. Viveu no Brasil quase 20 anos e faleceu aos
67 anos, em 1964.
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Em sua forma abreviada, aplicada em uma só sessão, devem ser usados os
Lineogramas, os Zigue-Zagues, as Escadas ou Círculos, as Cadeias Sagitais, as Paralelas
Egocífugas e Us Verticais, e as Paralelas Egocípetas e Us Sagitais.
O teste exige, para sua aplicação, uma mesa especialmente desenhada e planejada
para tal e o uso de folhas impressas e padronizadas, anteparos e lápis especiais.
PADRONIZAÇÃO
VALIDADE
Existem várias pesquisas que estudaram a validade do PMK sob diversos aspectos,
com diferentes amostras e em situações específicas. O teste tem validade lógica na medida
em que se baseia em uma teoria consistente, com termos definidos e conceitos próprios e
coerentes. Dentre várias pesquisas, existe a comparação com o teste de Rorschach, onde se
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encontra uma correlação de 0,50 entre Desvio Secundário (DS) nos Lineogramas (mão
esquerda – ME) e somados a C.
Vários outros estudos foram feitos com o teste Zulliger, Pfister, Figura Complexa de
Rey, Discos de Walter, etc. Embora alguns testes já não estão sendo mais usados, por terem
sido vetados pelo CRP Federal.
FIDELIDADE
A fidelidade foi verificada de várias formas. A primeira delas foi pela correlação de
seus valores em duas aplicações sucessivas.
Dentre as características que o teste mede, pela fórmula de Spearman – Brownm
encontramos coeficientes que variam de 0,90 a 0,95.
1ª FOLHA – LINEOGRAMAS
Significa a maneira como o sujeito enfrenta situações novas. Se ele enfrenta com
controle da emotividade ou não, agressivo ou não. Se ele enfrenta a situação de modo
eufórico ou passivo (tônus vital).
Nos mostra a facilidade ou dificuldade do sujeito diante de situações novas. Intra ou
extra tenso. Tendência à agressividade ou não, na conquista e ao domínio da situação,
submissão ou fuga.
2ª FOLHA – ZIGUE-ZAGUES
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do teste). Caso o sujeito apresente traços disrítmicos tal fato poderá ser novamente avaliado
na Escada (3ª folha do teste).
Nos traçados desta folha podemos verificar o nível ideomotor do sujeito, além da
existência de problemas neurológicos confirmados com outros traçados (Zigue-Zagues).
4ª FOLHA – CADEIAS
Esta folha nos mostra a maneira como o sujeito se lança no meio ambiente, como se
relaciona no meio social: intra ou extra tenso, impulsivo, ansioso, inibido ou retraído.
Comparamos com os Lineogramas Verticais e com os Us Verticais, demonstrando se
o sujeito apresenta controle ou não da emotividade, elação, euforia ou depressão.
As Paralelas servem de comparação com outros traçados sagitais na pesquisa da
agressividade. Eles nos fornecem indicações sobre o equilíbrio psíquico do sujeito, pois aí
se revelam claramente as alterações nas relações ‘eu-mundo’.
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precipitada e inadequada ou se demonstra uma sensível retração e receio nos contatos
consigo mesmo.
Os Us Sagitais comparados com os Lineogramas Horizontais e Sagitais confirmam
a agressividade – hetero ou autoagressividade.
DADOS QUALITATIVOS
1- NÍVEL IDEOMOTOR
2- COERÊNCIA INTRA-PSÍQUICA
3- SITUAÇÃO CONFLITIVA
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mão dominante), o relacionamento com o mundo se faz de modo precipitado e inadequado
ou há uma sensível retração e resistência ao contato (ID X EGO).
No conflito intrapsíquico observamos uma acentuada intratensão tanto na mão
endógena quanto na reacional, que tende a acentuar-se nas Paralelas e Us (ID X
SUPEREGO). Nas Paralelas veremos a área dos contatos afetivo-sociais. Nas Paralelas
Egocífugas vamos ver os contatos com o mundo externo e nas Egocípetas os contatos com
o mundo interno.
4- PRESSÃO
5- INSEGURANÇA
Pode ser observada pela hesitação ao iniciar um traçado, deixando visíveis ganchos,
pontos, pontilhamentos.
6- ESTRUTURA
Os dados fornecidos pela mão endógena, ou mão não dominante (MND), nos falam
da estrutura de personalidade, sua organização e qualificação, podem ser mais apreciados
nos Zigue-zagues e nas Escadas.
7- ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
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8- TREMORES GRÁFICOS
DADOS QUANTITATIVOS
Cadeias (DPv)
ONDE Círculos (DPv)
ENCONTRAR Escada (DPv)
Lineograma Vertical (DPv)
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U Vertical (DPv)
2- AGRESSIVIDADE
A agressividade é definida como uma força propulsora que leva o indivíduo a uma
atitude de afirmação e domínio pessoal perante qualquer situação. Ela é influenciada pela
racionalidade e volição, próprias e exclusivas da espécie humana.
É uma força que leva o sujeito a ação, a um comportamento caracterizado por “ir em
frente” sem fugir aos obstáculos ou à luta. É um anseio natural de afirmação do ego, da
projeção no meio e da atuação social.
Nem sempre, entretanto, a agressividade implica em combatividade e produtividade,
pois pode se sublimar apenas em forma de auto-satisfação, vaidade ou ambição íntima.
Heteroagressividade (+) – pode ser positiva, favorável, útil e aceitável. A
heteroagressividade manifesta-se por um aumento de dois desvios (até +8). Deve
estar aliada a uma boa coerência intrapsíquica, equilíbrio tensional, nível ideomotor
bom, pressão firme e segura da mão dominante, com direções bem definidas por
autodeterminação. Quando negativa, a agressividade pode levar a agressões físicas,
assaltos, homicídios e outros. Revela-se por forte aumento do desvio padrão sagital
(maior que +8). Acompanhada de fraca coerência intrapsíquica, excitabilidade,
reações emocionais (emotividade aumentada ou instável), instabilidade geral e
imaturidade práxica e deficiência mental.
Autoagressividade (-) – quando dentro da faixa diminuída (até - 8) indica fraqueza
do ego, dependência e submissão. São pessoas calmas, passivas e com dificuldade
para tomar decisões. Quando na zona patológica revela tendência à auto-anulação
do ser com possibilidades de suicídio. Quando na mão dominante –
autoagressividade. Quando na mão não dominante – traços punitivos, sentimentos
de culpa ou inferioridade.
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Paralelas (DPs)
Cadeias (DPs)
ONDE Zigue-zagues (DPs)
ENCONTRAR Lineograma Horizontal (DPs)
Lineograma Sagital (DPs)
U Sagital (DPs)
3- EMOTIVIDADE
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o valor -4. A partir desse valor será necessário virar a máscara. Sempre que isso acontecer
devemos considerar seu significado “como se” fosse um dado positivo, mas decorrente de
uma formação reativa. Por isso, é necessário que seja mantido o sinal negativo ao se
registrar esse valores. (Por exemplo: -7 significará Emotividade Aumentada, como +7,
porém decorrente de formação de reação).
A partir do valor -5 até o valor -12 ocorre uma inversão do sinal em virtude do
fenômeno de reação. Consideramos que o impacto causado no indivíduo é idêntico ao seu
correspondente numérico positivo, no entanto, precisamos atentar que o impacto produzido
é decorrente de um mecanismo de defesa.
4- PREDOMÍNIO TENSIONAL
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ONDE Zigue-zague Egocífugo
ENCONTRAR Zigue-zague Egocípeto
Paralela Egocífuga
Paralela Egocípeta
5- REAÇÃO VIVENCIAL
É definida com o nível de energia psíquica dirigida para fora em atitude de doação,
de exteriorização ou para dentro, de interiorização, de retenção do conteúdo psíquico. A
reação vivencial pode variar passando de uma conduta interna para uma conduta externa,
percorrendo também uma fase intermediária, de acordo com as circunstâncias que incidem
sobre a pessoa. O importante é verificar qual é o predomínio de uma atitude sobre a outra.
Extratensão (+) – as atividades se manifestam para fora, as pessoas são expansivas,
generosas, comunicativas, dirigem seus pensamentos para o mundo exterior e
reagem a estímulos externos. Às vezes, essa expansão pode ser exagerada, sem
repressões ou limite, desmedida.
Intratensão (-) – as atividades se manifestam num plano autístico, interno e
subjetivo. Há riqueza interna, imaginação, tendência a ruminar idéias e problemas.
Normotensão – quando há um equilíbrio entre atitude interna e externa, o sujeito é
capaz de atender simultaneamente ao mundo interno e externo.
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6- DIMENSÃO TENSIONAL
CL Lineogramas (Média)
Zigue-zague Máximo Egocífugo
Zigue-zague Mínimo Egocífugo
ONDE Zigue-zague Máximo Egocípeto
ENCONTRAR Zigue-zague Mínimo Egocípeto
Paralela Máxima Egocífuga
Paralela Mínima Egocífuga
Paralela Máxima Egocípeta
Paralela Mínima Egocípeta
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ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE ANÁLISE
1- ASPECTO DO PROTOCOLO
* Ótimo * Péssimo * Desorganizado
* Bom * Primitivo * Patológico
* Regular * Irregular
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4- EXTRATENSÃO / INTRATENSÃO
10- PATOLOGIAS
* Tremores
* Intoxicações: alcoólicas, drogas, etc.
* Comprometimento neurológico
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EXERCÍCIO
2) Quais os cuidados que devemos ter durante a aplicação do PMK a fim de chegarmos a
um parecer fidedigno?
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7) Quais os dados que devem ser levados em consideração para a elaboração de uma
síntese?
LINEOGRAMAS
ME MD ME MD
= DPv = = DSv = CL =
= DPh = = DSh =
= DPs = = DSs =
ZIGUE-ZAGUES
ME MD ME MD CL Máx. =
= DPs = = DSs = CL Mín. =
= DSs = = DSs = Dif. CL =
ESCADAS E CÍRCULOS
ME MD ME MD
= DPv = = DPv =
= DSv =
CADEIAS
ME MD ME MD
= DPs = = DSs =
= DSs =
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Dif. CL Mín =
US VERTICAIS
ME MD ME MD
= DPv = = DSv =
US SAGITAIS
ME MD ME MD
= DPs = = DSs =
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BIBLIOGRAFIA
MIRA, Alice M. Galland de. PMK – Psicodiagnóstico Miocinético. Vetor Editora Psico-
Pedagogia LTDA. São Paulo, 1987.
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ANEXOS
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INSTRUÇÕES DE
APLICAÇÃO
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I. Material necessário para aplicação
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II. Local de Aplicação
Ambiente tranqüilo, claro, pintado com paredes claras, sem objetos de reflexos,
como espelhos e vidros. É aconselhável colocar feltros nos pés das mesas e cadeiras para
evitar ruídos, a não ser que a sala seja acarpetada.
O examinador deve receber o sujeito com calma e com toda a atenção voltada para
ele. Deve evitar movimentos excessivos e bruscos. Conforme a atitude do examinando,
deverá conversar brevemente com ele a fim de que se coloque à vontade e com atitude
favorável à execução da prova. É importante demonstrar atitude compreensiva quando o
examinando se mostrar ansioso, e, se o sujeito apresentar-se excitado, agitado e
questionando vários aspectos, será necessário impor-se firme. Assim, é imprescindível que
o examinador seja capaz de se adaptar sem preconceitos às diversas atitudes que poderão
surgir.
IV. Rapport
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como uso de cigarro, bebida alcoólica, estimulantes (café), alimentação. Verificar a
existência de problemas de visão e sono.
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Direção Egocípeta: Movimento resultante da flexão braquial. Corresponde a defesa
e fuga. Relação do indivíduo com ele mesmo, aproxima-se do ego.
Mão Dominante: Revela os dados atuais, fenotípicos, adquiridos, conscientes,
reacionais, caracterológicos, aparentes, momentâneos. É como o indivíduo está.
Mão Dominada: Revela os dados constitucionais, genotípicos, estruturais, latentes,
endógenos, profundos, temperamentais e inconscientes. É o que o indivíduo é.
Instruções Iniciais
“O teste é simples e consiste apenas em alguns traçados, mas para isso sua posição é
muito importante. Você deve manter os pés paralelos e apoiados no chão, a coluna
ereta sem encostar as costas na cadeira. Ora você vai usar a mão direita, ora a mão
esquerda, ora as duas mãos ao mesmo tempo; a mão que você não estiver usando
pode deixar descansando sobre a perna. Mantenha o lápis perpendicular ao papel,
segurando-o pelo meio, mantendo o cotovelo suspenso na altura do pulso. Você vai
começar a fazer os traçados vendo, depois de algumas vezes eu vou tampar a sua
visão com esse anteparo e você vai continuar o traçado até que eu lhe dê ordem para
parar.”
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Lineogramas (Figura 2)
“Começando deste ponto, você vai cobrir esse desenho, indo e voltando, sem tirar o
lápis do papel, procurando fazer sempre do mesmo tamanho do modelo. Você vai
começar fazer olhando, depois eu vou tampar seus olhos com o anteparo, então você
vai continuar até eu mandar parar”.
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Toda explicação deverá ser simulada pelo examinador. Ao aplicarmos os Lineogramas
Verticais a mesa deverá ser suspensa. Em cada traçado, serão realizados 3 movimentos
completos (ida e volta) como treinamento. A partir de então será colocado o anteparo e o
examinando continuará fazendo mais 10 movimentos completos até que receba ordem para
parar. No total serão realizados 13 movimentos completos e as extremidades do último
traçado realizado pelo sujeito deverão ser marcados pelo examinador. Caso seja usada a
borracha, anotar quantas vezes ao lado do traçado.
Zigue-Zague (Figura 3)
“Agora com as duas mãos ao mesmo tempo, você irá cobrir o modelo de zigue-zague,
depois continuará fazendo seus próprios zigue-zagues até eu mandar parar. Procure
fazer do mesmo tamanho, na mesma abertura de ângulo e na mesma direção”.
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O sujeito deverá ultrapassar a última linha no sentido do movimento. A mesa
permanecerá na horizontal no dois movimentos. Além do modelo, ele fará mais 3 ângulos,
para então colocarmos o anteparo.
ESCADA - “Partindo desse ponto, você irá cobrir o modelo de escada, depois vai
fazer seus próprios degraus subindo, tentando manter o mesmo tamanho, formato e
direção. Quando você estiver atravessando essa linha, estará de olhos tampados,
então eu vou dizer para você descer e assim você fará o mesmo movimento descendo”.
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CÍRCULO - “Começando aqui, você irá cobrir o modelo e depois continuar fazendo
até eu mandar parar. Você deverá fazer do mesmo tamanho, procurando não sair do
modelo”.
A
mesa
deve
estar na
vertical
e de
igual
modo o
sujeito
deve
fazer 13
movimentos completos. O círculo com a mão direita deverá obedecer o sentido horário, já o
círculo com a mão esquerda o movimento deverá ser feito no sentido anti-horário, devendo
o examinador marcar o último círculo realizado, ou seja, deverá contorná-lo.
“Começando desse ponto, você irá cobrir o desenho na direção da seta, começando e
terminando no mesmo lugar, irá tirar o lápis do papel e começar o outro elo, sempre
entrelaçando um ao outro, no mesmo tamanho, formato e direção, até eu mandar parar”.
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ATENÇÃO:
Cadeias Egocífugas e Egocípetas = Mesa na Horizontal
Cadeias Ascendentes e Descendentes = Mesa na Vertical
Mão Direita = Sentido Horário
Mão Esquerda = Sentido Anti-horário
PARALELAS – “Começando aqui, você irá passar o lápis em cima desta linha até o final.
Chegando aqui, tira o lápis e volta, passando em cima da segunda linha, irá fazendo linhas
iguais a estas, ou seja, no mesmo tamanho e direção. Mantenha a mesma distância entre as
linha, respeitando os limites laterais”.
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US – “Começando aqui, você irá cobrir o desenho indo e voltando, sem tirar o lápis do
papel, tentando manter o mesmo tamanho e formato, e só vai para quando eu der a
ordem”.
Nas Paralelas deve-se cobrir o modelo e fazer mais 3 linhas. Quando iniciar a 4ª linha
coloca-se o anteparo, até completar o espaço desenhado na folha. Nos Us Verticais o
examinando deverá completar 13 movimentos completos (ida e volta), sendo que ao iniciar
o 4º movimento sua visão será tampada com o anteparo. É importante lembrar que para os
Us da 5ª folha a mesa deve estar na vertical.
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As instruções são as mesmas da folha anterior, mudando-se apenas a posição da mesa,
ou seja, todos os traçados são feitos na horizontal. Deve-se prestar atenção na posição dos
traçados e pontos de partida.
Considerações Finais
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deverá ser anotado ao lado de cada traçado, sendo conveniente usar apenas três vezes em
cada um deles.
Caso seja canhoto, o examinando deverá começar todos os traçados com a mão
dominante, invertendo assim as ordens de execução dos traçados. Se ambidestros, deixe ao
examinando a opção de trabalhar com a mão com a qual sente mais à vontade, ou seja,
daremos preferência à escolha espontânea do indivíduo.
A maneira de dar as instruções, bem como vocabulário, fica a critério de cada um,
contanto que o examinando entenda como deverá fazer o teste. Assim, devem ser
respeitadas as instruções básicas, como: postura corporal, posição do lápis, onde começa e
termina cada traçado, a mão que deverá realizar o movimento, o número de movimentos
realizados e contagem, colocação do anteparo, marcações no teste.
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ENTREVISTA
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conhecimento prévio da finalidade da entrevista (psicodiagnóstico, seleção, etc.). A partir
dos dados colhidos, utilizaremos os testes como instrumentos auxiliares para avaliação do
candidato. Desta forma, a entrevista tem importância primordial na avaliação psicológica.
Considerando isso, julgamos interessante e muito válido expor aqui todas as considerações
a respeito da entrevista.
O roteiro que se segue, objetivando a entrevista, tem como finalidade dar subsídios
ao profissional de maneira a facilitar seu trabalho. O espaço do entrevistador não se limita a
um roteiro já estabelecido, pois os dados surgidos no decorrer da entrevista o levarão a
encontrar seu próprio caminho para melhor investigação dos dados.
Observações importantes:
Ouvir, não discutir;
Favorecer a confiabilidade e tranqüilidade do entrevistando;
Evitar que suas curiosidades e/ou interpretações norteiem a entrevista – até o
último momento é necessário estar atento a novos dados que poderão surgir,
pois o preconceito cega o entrevistador.
Através da entrevista é possível pesquisar sobre as seguintes áreas: profissional,
familiar, escolar, saúde e social.
ÁREA PROFISSIONAL
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Como ocupou seu tempo durante o período de desemprego: São verificados, através desta
investigação, o dinamismo, a criatividade e a disponibilidade para atividades alternativas.
Pretensões Profissionais: Com relação ao cardo que poderá ocupar, é essencial que este
garanta um nível razoável de satisfação profissional e financeira. Desta forma preserva-se,
além da satisfação individual, a qualidade do trabalho, pois a predisposição à função é
fundamental ao bom rendimento. Deve-se estabelecer a relação ambição x potencial, pois, a
partir daí, pode-se inferir sobre sua auto percepção: real ou distorcida.
ÁREA FAMILIAR
Número de filhos: A partir deste dado podemos fazer considerações a respeito da prática
religiosa, planejamento familiar, responsabilidade e expectativa para com os filhos.
Pesquisar idade e o que fazem os filhos.
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Gênio do(a) parceiro(a): Considerando este aspecto, é possível observar o nível de
aceitação para com os defeitos do outro, além do desgaste advindo desta situação.
ÁREA ESCOLAR
ÁREA DE SAÚDE
Pesquisar sobre como se sente atualmente, se fez exames como EEG e ECG. Verificar
sobre doenças hereditárias, assim como doenças de infância e suas seqüelas. Estes dados
nos possibilitam enquadrar melhor o indivíduo em suas funções (considerar suas
limitações), assim como conhecer melhor seu grau de impulsividade, irritabilidade e
adaptação.
A ocorrência de desmaios, operações, lesões, dores de cabeça freqüentes, tonteiras,
acidentes, fraturas, uso de medicamentos controlados, calmantes (caso sim, perguntar qual,
há quanto tempo e para que está sendo usado), etc., são dados fundamentais para a
avaliação.
São de extrema importância pesquisar sobre alcoolismo e outras drogas. Perguntar
sobre sono, alimentação, uso de cigarro e bebida alcoólica (neste caso, verificar se é forte
para a bebida, se já tentou parar de fazer uso, se tem ressaca e o que faz para melhorá-la).
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ADAPTAÇÃO SOCIAL
LAZER
As atividades que envolvem o lazer têm como características seu caráter coletivo ou
individual. Considerando a preferência do candidato podemos avaliar seu grau de
sociabilidade, visando sua adequação ao meio. Pesquisar sobre o que gosta de fazer nas
horas de folga (fins de semana, feriado, férias).
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Partindo de dados pesquisados, tais como se tem casa própria ou não, se esposa e filhos
trabalham ou parentes ajudam, se existe alguma fonte de renda alternativa, etc., percebe-se
o grau de responsabilidade para com os compromissos financeiros, familiares e
profissionais. É importante observar se o nível de aspiração é condizente com suas
potencialidades.
ACIDENTES
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REAÇÃO FRENTE A SITUAÇÕES ADVERSAS
Perguntar que tipo de situação acha desagradável ou difícil de enfrentar e como reage
diante dela. O conhecimento dos mecanismos adaptativos possibilita melhor percepção do
estado (patológico ou não) do candidato.
AUTO-PERCEPÇÃO
SÍNTESE DA ENTREVISTA
Uma pequena síntese da entrevista deve ser feita para melhor colocar e apresentar os
dados do candidato, seguindo os seguintes itens:
1. Apresentação pessoal do candidato;
2. Idade;
3. Comportamento durante a entrevista;
4. Contato estabelecido;
5. Compreensão, capacidade de expressão verbal;
6. Estabilidade nos empregos;
7. Profissão atual (há quanto tempo);
8. Carteira de Habilitação (há quanto tempo é habilitado e que tipo de veiculo
que dirige);
9. Adaptação familiar e social;
10. Saúde;
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11. Acidentes;
12. Anotar data e recolher assinatura do candidato.
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TEXTOS DO CRP
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DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS PSICOLOGICOS
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Além das recomendações relativas ao teste é necessário salientar a importância do
ambiente na aplicação de um instrumento psicológico. Um ambiente adequado deve possuir
as seguintes características:
1. Quanto ao espaço físico, uma sala de aplicação individual deve ter, no mínimo,
4m² (quatro metros quadrados), enquanto uma sala de aplicação coletiva deve
possuir, no mínimo, 2m² (dois metros quadrados) por candidato. Essas medidas
são necessárias para o conforto do aplicador e do candidato, minimizando os
efeitos sobre o resultado do teste e evitando que o candidato observe o teste do
outro;
2. O ambiente deve estar bem iluminado, por luz natural ou artificial, evitando-se
sombras e/ou ofuscação;
3. As condições de ventilação e temperatura (18 a 26ºC) devem ser adequadas à
situação de avaliação;
4. Manter a higienização adequada do ambiente (banheiros, sala de recepção e
avaliação);
5. O ambiente deve proteger a individualidade dos candidatos. Desta forma, é
necessário o isolamento acústico e interrupções freqüentes.
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DO APLICADOR
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TESTE EXEMPLO
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FOLHA DE REGISTRO
(Frente e Verso)
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TABELAS
(Masculino e Feminino)
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