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APOLÔNIO DE TIANA E O NUCTEMERON

A vida de Apolônio é cercada de mistério.


Alguns documentos dizem que ele não nasceu,
mas se manifestou na Terra. Contam-se muitos
milagres atribuídos a Apolônio, inclusive a
ressurreição de mortos. Transfigurava-se, como
Jesus, e sua vida está envolta de mitos como a do
Divino Mestre: Apolônio teria nascido de uma
virgem e seu nascimento previamente anunciado.
Mitos à parte, Apolônio viajou desde o
Egito até as fronteiras da China, participando de
cerimônias iniciáticas em vários desses lugares.
Busto de Apolônio de Tyana, Parece ter feito o mesmo trajeto que alguns
no museu de Napolis, Itália exegetas dizem teria Jesus feito, em direção ao
grande Oriente. Em Nínive, na Babilônia,
encontrou Damis, seu inseparável e fiel discípulo. De lá ambos foram para a Índia, e daí para o
Tibet, até as colinas do Himalaia. Lá, Apolônio deixou Damis e partiu só para um mosteiro onde
tornou-se o "Senhor portador dos oito poderes do Yoga", o mais alto Grau dos mosteiros daquela
época. Depois voltou e se encontrou com Damis e voltaram para a Grécia, onde, como Jesus fizera
na Palestina, passou à fase prática de seus aprendizados, curando doentes no corpo e na alma,
paralíticos, cegos, e até mesmo ressuscitando mortos, como aconteceu com uma moça em Roma.
Também, como Jesus, pregava, e para ouvir sua palavra multidões se reuniam a sua volta.
Apolônio manteve contato com os discípulos de Jesus, insuflando-lhes a fé, ensinando-os no
tocante às leis da natureza, repetindo os milagres de Jesus. Manifestou o poder profético
comprovado em sua época, ensinou princípios herméticos, simbolismo, mistérios da natureza.
Com relação aos augúrios pítios tão comum em seu tempo, o grande místico da escola de
Pitágoras dizia: “Posso ver o presente e o futuro como em claro espelho. O sábio não precisa
contemplar os vapores da terra e a corrupção do ar para prever os acontecimentos”.
Seus ensinamentos, aliado ao contato com os cristãos, fez com que sofresse perseguições,
sendo várias vezes preso. Certa vez, levado à presença do imperador Deocleciano - um dos
maiores perseguidores dos cristãos -, se pronunciou sua sentença de morte. Ao ouvi-la, Apolônio
simplesmente disse: “Não me matarás!”, - virou as costas e saiu dali sem que ninguém o
perturbasse, diante de seus espectadores atônitos.
Outra vez, já perto dos cem anos, foi preso e levado a Roma sob a acusação de ser
encantador, por ter predito um surto de peste em Éfeso. Antes de partir para Roma, Apolônio disse
para seus amigos Damis e Demétrio que o esperassem em Puteoli (naquele tempo, a três dias de
viagem de Roma) tal dia e tal hora na praia. Levado à presença do imperador para ser julgado, suas
respostas às acusações impressionaram de tal forma o imperador que este ordenou que o
detivessem, pois queria ter com ele uma conversa em particular, quando bem entendesse. Mas
Apolônio tinha uma promessa a cumprir com seus amigos, e disse para o imperador que ele não
podia detê-lo: no mesmo dia e hora marcada apareceu na praia ao lado dos seus amigos, como
prometera!
Noutra condenação, foi posto para ser estraçalhado por cães ferozes, mas quando ia ser
atacado pela matilha, simplesmente sumiu perante a vista de toda a multidão.

O NUCTEMERON
A nascente Igreja mais tarde encararia Apolônio de Tiana como um rival de Jesus. E tratou
logo de destruir tudo o que se referisse à sua memória e trabalho, transformando-o num impostor:
afinal, só um filho de Deus, como Jesus, poderia fazer os milagres que Apolônio fez, e dar os
exemplos que ele deu. Assim, Apolônio foi transformado primeiro em um mito, e seus escritos em
mentira apócrifa. Foi deste modo que muito pouco da obra de Apolônio chegou até nosso tempo.
Toda verdade é desfigurada, e não é por acaso que o Divino Mestre muito apropriadamente diz:
"Não deis pérolas aos porcos, pois eles pisotearão tudo e ainda se voltarão contra vós."
Apolônio deixou uma obra: O NUCTEMERON. Depois de sua morte, sua obra foi
desfigurada, mas, ainda assim, parte do simbolismo do ritual católico foi incorporada a partir do
simbolismo de Apolônio. Existem muitos escritos atribuídos a Apolônio, mas, em sua maioria são
falsificações sem sentido. A obra de Apolônio - o Nuctemeron – , cujo título significa: “O Dia de
Deus que Resplandece nas Trevas”, foi pervertida, mas podem ser encontrados entre os iniciados
alguns textos autênticos. Nessa obra os ensinamentos de Apolônio são distribuídos como em um
relógio em 12 horas, ou degraus da alquimia, e a cada hora corresponde uma instrução especial.
Como não poderia deixar de ser, os ensinamentos do Nuctemeron são apresentados em linguagem
velada. São ensinamentos de altíssimo nível.
AS 12 HORAS DO NUCTEMERON
As 12 horas espelham o processo do mistério
alquímico, de transformar chumbo em ouro, pelo Poder da
Vontade. Nas dez esferas dos Caminhos da Cabala
encontramos o mesmo simbolismo, dessa que é a mais alta
magia.
Você pode encontrar uma bela introdução ao
Nuctemeron e sua relação com Caminhos da Cabala em
meu livro Enigmas Ocultistas. Aqui, neste artigo, as 12
horas como se apresentam incompreensíveis no
Nuctemeron:
Gravura mostrando Apolônio de
Tyana

Primeira Hora: "Os demônios entoam em conjunto louvores a Deus. Eles perdem a
maldade e a ira."

Segunda Hora: "Mediante a dualidade, os Peixes do zodíaco (*) louvam a Deus. As


serpentes ígneas enrolam-se em torno do caduceu e o relâmpago torna-se harmonioso."

Terceira Hora: "As serpentes do caduceu de Hermes se entrelaçam três vezes. Cérbero, o
cão de Hades, de três cabeças, escancara sua tríplice goela e o fogo entoa louvores a Deus pelas
três línguas do relâmpago."

Quarta Hora: "Na quarta hora a alma regressa da visita aos túmulos. É o momento em que
as quatro lanternas mágicas dos quatro cantos do círculo são acesas. É a hora dos encantamentos
e das ilusões."

Quinta Hora: "A voz das Grandes Águas entoa ao Deus das Esferas Celestiais."

Sexta Hora: “O Espírito permanece impassível. Ele vê o monstro infernal vir ao Seu
encontro e está sem medo."

Sétima Hora: "Um fogo que dá vida a todos os seres animados, é dirigido pela vontade de
homens puros. O Iniciado estende a mão e o sofrimento transforma-se em paz.”

Oitava Hora: "As estrelas conversam entre si. A alma dos sóis responde ao suspiro das
flores. A corrente da harmonia faz todos os seres da natureza se harmonizarem entre si."

Nona Hora: "O número que não deve ser revelado."

Décima Hora: "A chave do ciclo astronômico e do movimento circular da vida dos
homens."

Décima Primeira Hora: "As asas dos Gênios movimentam-se com um misterioso
rumorejar. Eles voam de esfera a esfera e levam as Mensagens de Deus de mundo a mundo."

Décima Segunda Hora: "Aqui se realiza, pelo Fogo, a Obra da Luz Eterna."

(*). A Era de Peixes, em breve o saberemos o porquê...

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