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SEMINÁRIO PRESBITERIANO RENOVADO BRASIL CENTRAL

ISAAC NICHOLAS SANTOS GUERRA

A ESTRATÉGIA DA PREGAÇÃO DE PAULO NO AREÓPAGO E SUA


APLICABILIDADE HOJE

ANÁPOLIS - GO

2015
ISAAC NICHOLAS SANTOS GUERRA

A ESTRATÉGIA DA PREGAÇÃO DE PAULO NO AREÓPAGO E SUA


APLICABILIDADE HOJE

Projeto apresentado ao Seminário


Presbiteriano Renovado Brasil Central
como exigência da disciplina
Monografia (TCC1) do curso de
Bacharel em Teologia sob a orientação
do prof. Pr. Sérgio Dario.

ANÁPOLIS - GO

2015
A ESTRATÉGIA DA PREGAÇÃO DE PAULO NO AREÓPAGO E SUA
APLICABILIDADE HOJE

No decorrer da história, a pregação das Escrituras Sagradas, por parte de


homens piedosos, pregadores vivazes, foi o principal meio de revelar os desígnios de
Deus para o homem pecador, bem como para a edificação da Igreja. Desde os tempos
do Antigo Testamento, Deus levantou homens para proclamar Sua verdade. Processo
que continuou no Novo Testamento. Homens como João Batista, Pedro, Paulo, o
próprio Jesus em seu ministério, foram pregadores enérgicos, chamados para o
anúncio das boas novas. Um dos principais sermões que podemos encontrar no relato
bíblico está no capítulo 17 do livro de Atos dos Apóstolos, na ocasião de Paulo em
Atenas. Em Atenas Paulo apresenta um discurso bem fundamentado e elaborado para
chegar ao fim desejado, a saber conclamar os ouvintes ao arrependimento. Diante
disso, surgiu o tema da pesquisa: A Estratégia da Pregação de Paulo no Areópago e
sua aplicabilidade hoje.

1 OBJETIVOS

1.1 Analisar os princípios discursivos da pregação de Paulo no Areópago, por meio de


um estudo bíblico-teológico.
1.2 Discutir a aplicabilidade desses princípios na pregação contemporânea.

2 JUSTIFICATIVA

Na atualidade, os fundamentos da pregação cristã estão enfraquecidos e


desvalorizados. Nos púlpitos só encontramos shows, teatros, musicais, além da
propagação da figura pessoal do líder, pastor, apóstolo, até rei podemos encontrar. A
valorização das Escrituras foi esquecida e a pedra angular, Cristo, não é mais o
alicerce da vida cristã, o princípio de todas as coisas. Nos cultos, poucos são os
pregadores que se preocupam com o preparo e apresentação do sermão bíblico. Nas
praças, não encontramos mais evangelistas que anunciam as boas novas de
salvação. E nas academias e salas de debates, poucos são os apologistas que
esmeram-se na defesa da fé.

Em contraste, o discurso do Apóstolo Paulo no Areópago, reflete a importância


da pregação, em detrimento de outros recursos de comunicação. A autoridade que
um discurso bem elaborado, guiado pelo Espírito Santo, tem sobre o público que o
ouve. Nele Paulo usa princípios valiosos para aquele que almeja ser um pregador fiel
e eficaz.

Sendo assim, o presente estudo visa analisar, por meio de um estudo bíblico-
teológico, a estratégia usada por Paulo em seu discurso no Areópago, conforme
narrado no cap. 17 de Atos. E propor a aplicação desses princípios para a fragilizada
pregação dos dias de hoje.

3 PROBLEMA DE ESTUDO

Quais os elementos do discurso de Paulo no Areópago e como aplica-los na prédica


contemporânea?

4 BREVE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A pregação tem sua origem desde os tempos do Antigo Testamento. Lopes


(2004, p.21) discorrendo sobre a história da pregação expositiva, acrescenta que “as
sementes da pregação expositiva podem ser vistas no Antigo Testamento. Os profetas
foram acima de tudo pregadores”. Em Dt 31.10-12 vemos Deus ordenando a Moisés
que Sua Palavra fosse explanada a todo o povo. Esdras foi um versado pregador, o
texto de Ed 7.10 demonstra isso, o seu preparo e dedicação para ensinar os estatutos
do Senhor com zelo, ao povo.

No Novo Testamento é mais clara a atuação por meio da pregação, por parte de
Jesus, João Batista e os Apóstolos. Sobre o local da pregação no culto, no processo
de transição da Antiga para a Nova Aliança, Anglada (2005, p. 22) entende que “Cristo
cumpriu e aboliu a oferta de sacrifícios cruentos, a pregação substituiu os sacrifícios,
tornando-se o elemento central de culto na dispensação da graça.” Tantos nos relatos
históricos (Evangelhos e Atos) quanto nas epístolas, podemos ver a centralidade da
pregação, a comunicação verbal, como principal forma de comunicar as boas novas
do Reino.

Dentro disso, encontramos o sermão de Paulo no Areópago de Atenas, ocasião


narrada por Lucas em Atos 17.16-34. Ali o Apóstolo dos gentios discursa um dos mais
profundos e bem elaborados sermões da bíblia. Sobre tal ocasião, Stott postula:

O diálogo evangelístico de Paulo com os judeus, tementes a Deus,


transeuntes e filósofos, pode ter durado muitos dias. Isso o conduziu a uma
das maiores oportunidades em todo o seu ministério: apresentar o evangelho
ao Areópago, o supremo conselho de Atenas, famoso em todo o mundo
(STOTT, 2000, p. 317).

Sendo assim, os princípios discursivos usados por Paulo no Areópago, fazem-


se úteis para a pregação contemporânea. Apresentar e compreender os recursos e
estratégias usadas no sermão de At 17, é relevante para repensar e reavaliar a
pregação, antes de alimentar a igreja e proclamar o Evangelho.

5 METODOLOGIA

O presente trabalho se fundamentará na pesquisa bibliográfica. Serão utilizados


livros, e publicações periódicas (revistas, jornais e artigos) relacionados à temática
abordada. Processo para realização desta pesquisa será o seguinte: capítulo um, será
apresentação da temática a ser trabalhado, capítulo dois focará na definição dos
termos, capítulo três será a análise bíblico-teológica, capítulo quatro tratará das
implicações praticas das abordagens acima, quinto e último capítulo irá se concentrar
nas considerações finais.

6 PROPOSTA DE SUMÁRIO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................

2 A NATUREZA DA PREGAÇÃO..................................................................................

3 A PREGAÇÃO DE PAULO NO AREÓPAGO: um estudo bíblico teológico.............

3.1 Contexto histórico-literário........................................................................................

3.2 Os princípios discursivos da pregação de Paulo.......................................................

4 A APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS DISCURSIVOS DE PAULO NA


PREGAÇÃO HOJE..................................................................................................

4.1 A pregação hoje........................................................................................................

4.2 Aplicando os princípios.............................................................................................

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................
7 CRONOGRAMA

Com a previsão de realização no prazo de seis meses, este estudo cumprirá as


atividades abaixo propostas nos prazos fixados na tabela.

ETAPAS 1o Mês 2o Mês 3o Mês 4o Mês 5o Mês 6o Mês

Entrega do projeto – Escrita da


X
Introdução

Escrita do 2 capítulo X

Escrita do 3 capítulo X X

Escrita do 4 capítulo X

Escrita da Conclusão X

Formatação final e encadernação X

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANGLADA, Paulo. Introdução à Pregação Reformada. Ananindeua, PA: Knox


Publicações, 2005.

LOPES, Hernandes. A importância da pregação expositiva para o crescimento da


Igreja. São Paulo: Editora Candeia, 2004.

LOPES, Hernandes Dias. Atos. São Paulo: Hagnos, 2008.

BROADUS, John A. Sobre a preparação e a entrega de sermões. Trad. Cláudio


Rodrigues. São Paulo: Hagnos, 2009.

REIFLER, Hans Ulrich. Pregação ao alcance de todos. São Paulo: Vida Nova, 1998.

STOTT, John R. A mensagem de Atos. Trad. André Hediger e Lucy Yamakami. ABU,
2000.

STOTT, John R. O perfil do pregador. Trad. Glauber Ribeiro. São Paulo: Vida Nova,
2005.
Org. ROBINSON, Haddon; LARSON, Craig. A arte e o Ofício da Pregação. Trad.
Valdemar Kroker, Daniel Kroker e Rebeca Kroker. São Paulo: Shedd Publicações,
2009.

RYRIE, Charles C. Como pregar doutrinas bíblicas. Trad. Susana Klassen. São Paulo:
Mundo Cristão, 2007.

MARINHO, Robson M. A arte de pregar. São Paulo: Vida Nova, 2008.

KOESSLER, John. Manual de pregação. Trad. Susana Klassen. São Paulo: Vida
Nova, 2010.

JONES, D. Martin Lloyd. Pregação e pregadores. Trad. João Marques. São Paulo:
Editora Fiel, 2008.

OSVALDO, Carlos. Foco e desenvolvimento no Novo Testamento. São Paulo:


Hagnos, 2008.

MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Trad. Gordon Chown. São


Paulo: Vida Nova, 2011.

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