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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

COLETA, ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E REJEIÇÃO DE

AMOSTRAS BIOLÓGICAS

GOIÂNIA-GO
2017
GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS
Marconi Ferreira Perillo Júnior

SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE


Leonardo Vilela

SUPERINTENDENTE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE


Maria Cecília Martins Brito

DIRETORIA GERAL
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Vinícius Lemes da Silva

DIRETORIA ADMINISTRATIVA
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Rafael Souza Guedes

DIRETORIA TÉCNICA
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Carmen Helena Ramos

COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA MÉDICA


LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS
Angela Ferreira Lopes de Teive e Argolo
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO E REVISÃO

BIOLOGIA MÉDICA
Coordenação: Angela Ferreira Lopes de Teive e Argolo
Administrador do Sistema GAL: Wesley de Oliveira Lopes

BACTERIOLOGIA
Robmary Matias de Almeida

BIOLOGIA MOLECULAR
Luiz Augusto Pereira

ENTOMOLOGIA
Marcelo Santalucia

GERENCIAMENTO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS


Ana Clara Alves de Souza Amorim

IMUNOPARASITOLOGIA
Angélica Socorro do Nascimento Acioli

LAGENE
Aparecido Divino da Cruz

MICOBACTÉRIAS
Sueli Lemes de Ávila Alves

MICOLOGIA
Angélica Lima de Bastos Chagas

VIROLOGIA
Yulla Fernandes dos Passos Chaves

APOIO TÉCNICO-OPERACIONAL

EXECUTOR ADMINISTRATIVO
Luciana Barbosa
É coisa preciosa, a saúde, e a única, em
verdade, que merece que em sua procura
empreguemos não apenas o tempo, o suor,
a pena, os bens, mas até a própria vida;
tanto mais que sem ela a vida acaba por
tornar-se penosa e injusta.

Montaigne, Michel de. In Ensaios.


AGRADECIMENTO ESPECIAL

A todos os servidores do LACEN pela


colaboração na ocasião de coleta das
informações contidas neste Manual.
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO…...................................................................................................................................... 09

LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS............................................................... 10

BIOLOGIA MÉDICA..................................................................................................................................... 11

SISTEMAS DE INFORMÁTICA APLICADOS NO LACEN................................................................................ 14

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ATENDIMENTO NO LACEN-GO................................................................... 18

EXAMES/DOENÇAS PESQUISADAS............................................................................................................ 24

ANEXOS...................................................................................................................................................... 27

MÓDULOS

MÓDULO I - BACTERIOLOGIA.................................................................................................................... 32

MÓDULO II - BIOLOGIA MOLECULAR........................................................................................................ 65

MÓDULO III - ENTOMOLOGIA................................................................................................................... 93

MÓDULO IV - GERENCIAMENTO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS................................................................ 136

MÓDULO V - IMUNOPARASITOLOGIA...................................................................................................... 141

MÓDULO VI - LAGENE............................................................................................................................... 172

MÓDULO VII - MICOBACTÉRIAS................................................................................................................ 177

MÓDULO VIII - MICOLOGIA....................................................................................................................... 205

MÓDULO IX - VIROLOGIA.......................................................................................................................... 216

CONTATOS................................................................................................................................................. 261

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.................................................................................................................... 262


ABREVIATURAS

BAC .................. BACTERIOLOGIA


BHI ................... BRAIN HEART INFUSION
BIOMOL .......... BIOLOGIA MOLECULAR
BPA ................... BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL
CDC .................. CENTER ON DISEASE CONTROL
CGLAB ............. COORDENAÇÃO GERAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA
CGPNCD .......... COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE
CIE .................... CONTRAIMUNOELETROFORESE
CIM ................... CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA
CNES ................ CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
CEPCIRAS ...... COORDENAÇÃO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
COMCISS ........ COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
DDA .................. DOENÇA DIARREICA AGUDA
DF ..................... DISTRITO FEDERAL
DNA .................. ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO
DPCISS ............. DIVISÃO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
DTA .................. DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO
EDTA ................ (ETHYLENEDIAMINE TETRAACETIC ACID) ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRA-
ACÉTICO
EIERA .............. ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO COMBINADO PARA ROTAVÍRUS E ADENOVÍRUS
ENTO................ ENTOMOLOGIA
FIOCRUZ ........ FUNDAÇÃO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
FTA-ABS .......... FLUORESCENT TREPONEMAL ANTIBODY ABSORPTION
GAL .................. GERENCIADOR DE AMBIENTE LABORATORIAL
GAB .................. GERENCIAMENTO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
HAV .................. VÍRUS DA HEPATITE A
HBV .................. VÍRUS DA HEPATITE B
HCV .................. VÍRUS DA HEPATITE C
HDT .................. HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
HPLC ................ HIGH-PERFORMANCE LIQUID CHROMATOGRAPHY
IAL .................... INSTITUTO ADOLFO LUTZ
IFI ..................... IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
IMUNOPAR .... IMUNOPARASITOLOGIA
IRAS ................. INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
LACEN ............. LABORATÓRIO CENTRAL DE SAUDE PÚBLICA
LAGENE .......... LABORATÓRIO DE CITOGENÉTICA HUMANA E GENÉTICA MOLECULAR
LCR .................. LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
LTA ................... LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
LVC .................. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
LVH .................. LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA
MICO................ MICOLOGIA
MICOB ............. MICOBACTÉRIAS
MDDA .............. MONITORAMENTO DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS
MNT.................. MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS
MS ..................... MINISTÉRIO DA SAÚDE
PFA ................... PARALISIA FLÁCIDA AGUDA
PNH .................. PRIMATAS NÃO HUMANOS
PCR................... REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA
POP ................... PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RNA .................. ÁCIDO RIBONUCLEICO
RT ..................... REAL TIME
SILACEN ......... SISTEMA LABORATORIAL DO LACEN
SINAN .............. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
SISCEL ............. SISTEMA DE CONTROLE DE EXAMES LABORATORIAIS DA REDE NACIONAL DE
CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4+/CD8+ E CARGA VIRAL
SISLAB ............. SISTEMA NACIONAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA
SG ..................... SÍNDROME GRIPAL
SRAG ................ SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
SUNAS .............. SUPERINTENDÊNCIA DE GERENCIAMENTO DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS DE
SAÚDE
SUS ................... SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SUVISA ............ SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SVO................... SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO
TBMDR ............ TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE
TS ...................... TESTE DE SENSIBILIDADE A DROGAS TUBERCULOSTÁTICAS
UFRJ ................. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
USP ................... UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
VDRL................ VENEREAL DISEASE RESEARCH LABORATORY
VEM.................. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MUNICIPAL
VIRO ................ VIROLOGIA
VISAM.............. VIGILÂNCIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
APRESENTAÇÃO

Este manual foi elaborado sob coordenação da área de Biologia Médica do


Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN – GO), vinculado à Secretaria
de Estado da Saúde, com o objetivo de orientar a coleta, o acondicionamento e o transporte de
materiais para a realização de uma análise com qualidade. Ressalta-se o fato de que uma
amostra coletada, armazenada ou transportada de maneira inadequada, dificilmente terá um
resultado confiável, independentemente da qualidade técnica em que o ensaio for realizado.
Portanto, este Manual deve ser consultado freqüentemente por todos os usuários do Sistema
de Vigilância em Saúde que fazem uso dos serviços de diagnóstico laboratorial do LACEN –
GO.

MISSÃO

Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade,
coordenando a rede estadual de laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde pública.

9
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS

O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) é uma


unidade de referência da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, responsável pela realização
de diagnóstico e monitoramento de patógenos e da qualidade de produtos, ações consideradas
estratégicas para o sistema de vigilância em saúde. É integrante do Sistema Nacional de
Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB), regulamentado por meio da Portaria nº. 2031, de 23
de setembro de 2004 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre um conjunto de Redes
Nacionais de Laboratórios organizados em sub-redes, por agravos ou programas, de forma
hierarquizada por grau de complexidade das atividades relacionadas à Vigilância em Saúde.
As ações desenvolvidas pelo SISLAB, em atendimento às necessidades do Sistema
Único de Saúde nas áreas de vigilância, prevenção e controle de doenças e monitoramento de
resistência a drogas, entre outras, proporcionam intervenções oportunas e eficazes na redução
e na eliminação de riscos à saúde da população.
Com atribuições importantes no contexto da Saúde Pública, o LACEN é responsável
pela definição das diretrizes laboratoriais a serem seguidas no âmbito do SUS e no conjunto
de suas competências essenciais, destacando-se: o desenvolvimento de recursos humanos, a
incorporação e o repasse de tecnologias para a Rede Estadual de Laboratórios, padronização
de novas técnicas e controle de qualidade dos serviços desenvolvidos. A Figura a seguir
mostra as atribuições do LACEN..

FIGURA 1 – Atribuições do LACEN conforme port. N°. 2031/SISLAB.

Fonte: Ministério da Saúde

10
BIOLOGIA MÉDICA

Na área de Biologia Médica são realizados diagnósticos laboratoriais de doença e/ou


agravos de notificação compulsória, considerados estratégicos para Vigilância em Saúde. No
campo da Biologia Molecular executa procedimentos laboratoriais de média e alta
complexidade para diagnósticos e monitoramento das IST/AIDS, Hepatites Virais,
Arboviroses (Dengue, Chikungunya, Zika e FA) e Síndromes respiratórias: Influenza
A(H1N1pândemico, H1 Sazonal e H3 Sazonal), Influenza B, Parainfluenza 1, 2 e 3, Vírus
Sincicial Respiratórios, Adenovírus e Metapneumovírus Humano.
Pela técnica de marcadores monoclonais por meio de citometria de fluxo, realiza a
contagem de células TCD4 CD8 CD45 que é utilizada para monitoramento e evolução do
tratamento da infecção pelo HIV.
No contexto da Genética, contamos com a equipe do LaGene - Laboratório de
Citogenética Humana e Genética Molecular, por meio de convênio de cooperação mútua com
a PUC-GO/LaGene (SES-GO) que executa exames de Diagnósticos Citogenéticos (Clássicos
e Moleculares) e Estudo do vínculo genético (teste de paternidade) por meio de solicitação do
Ministério Público de Goiás. Dentre os exames destacam-se os cariótipos convencionais e a
Hibridização in situ por fluorescência (FISH) para diagnóstico de diversas síndromes que
envolvem alterações cromossômicas, bem como vários tipos de leucemias. Além disso,
através da análise genética automatizada, com o uso de seqüenciador o LaGene realiza o
diagnóstico para a síndrome do X-Frágil.
No campo da Entomologia fornece dados às vigilâncias epidemiológica, sanitária e
ambiental para predição de riscos e prevenção da ocorrência de doenças transmitidas por
vetores, hospedeiros, reservatórios e animais peçonhentos, participando da definição das
estratégias de controle, monitoramento e avaliação dessas medidas.
Nas investigações das doenças de notificação compulsória o LACEN como um
componente do Sistema Nacional das Vigilâncias em Saúde, tem como objetivo atender as
necessidades das vigilâncias e assistência médica de média e alta complexidade através das
análises/exames laboratoriais. Destacamos ainda, os seguintes programas e serviços de
referências: Coqueluche, Cólera e outras enterobactérias, Dengue e Febre Amarela, Difteria,
Doença de Chagas, IST / AIDS, Esquistossomose, Febre Tifóide, Hanseníase, Hepatites
Virais, Leishmaniose, Leptospirose, Malária, Meningites, Tuberculose, Vigilância
Sindrômica (doenças íctero-febril e hemorrágicas), Doenças Exantemáticas (Sarampo,

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Rubéola, Citomegalovírus, Parvovírus B19, Herpes tipo 6); Arbovírus: Sorologia Mac-elisa
IgM (Dengue, Febre Amarela, Zika Vírus, Chikungunya e Febre Mayaro), Pesquisa do
Antígeno NS1( Dengue); Isolamento Viral (Dengue e Febre Amarela ) em Humanos e PNH;
Sorologia IgM e IgG (Chikungunya); Hantaviroses e Rotavírus.
Ressaltamos a execução de ensaios/exames de interesse em saúde pública como as
doenças oportunistas causadas por vírus ou fungos, monitoramento de bactérias
multirresistentes, dosagem de colinesterases para a vigilância da saúde do trabalhador,
controle de qualidade dos diagnósticos descentralizados e capacitação de recursos humanos
para as ações laboratoriais.
A Área de Biologia Médica é composta pelas Seções de Gerenciamento de Amostras
Biológicas, Bacteriologia, Biologia Molecular, Entomologia, Imunoparasitologia, LaGene,
Micobactérias, Micologia e Virologia.

12
Fluxo da Área de Biologia Médica

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SISTEMAS DE INFORMÁTICA APLICADOS NO LACEN

• GAL – Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial

O que é o GAL?
Sistema informatizado desenvolvido pelo DATASUS para os laboratórios de Saúde Pública
que realizam exames de notificação compulsória, bem como os exames de média e alta
complexidade.

O que faz o GAL?


• Gerencia o processo de trabalho desenvolvido pelo LACEN e sua rede de Laboratórios;
• Rastreamento de pacientes/ exames desde o cadastro até a liberação dos resultados;
• Cadastro “on line” de pacientes/amostras no local de origem realizado pelos usuários
autorizados, favorecendo assim melhores informações sobre o paciente;
• Liberação dos resultados “on line” pelos analistas responsáveis;
• Impressão de Laudos diretamente no município solicitante, diminuindo o tempo de entrega;
• Relatórios epidemiológicos em tempo real;
• Acompanhamento de pacientes/exames pelas Vigilâncias Epidemiológicas municipais,
estaduais e nacionais.

Legislação:
• Portarias: Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990.
• Portaria n.º 1.172, de 15 de junho de 2004.
• Portaria n.º 2.031, de 23 de setembro de 2004.
• Portaria n.º 2.123, de 7 de outubro de 2004.
• Portaria n.º 2.606, de 28 de dezembro de 2005.
• Portaria n.º 717, de 28 de setembro de 2006.
• Portaria n.º 5, 21 de fevereiro de 2006.

Arquitetura/Segurança:
- Servidor Apache: segurança para garantir segurança nas transações HTTP, o servidor
dispõe de um módulo chamado mod_ssl, o qual adiciona a capacidade do servidor atender
requisições utilizando o protocolo HTTPS. Este protocolo utiliza uma camada SSL para

14
criptografar todos os dados transferidos entre o cliente e o servidor, provendo maior grau de
segurança.

- BACKUP: cópia de segurança feita diariamente na Seção de Tecnologia da Informação do


LACEN-GO.

Banco de Dados:
- POSTGRESQL: é um sistema gerenciador de banco de dados com as seguintes
características:

Integridade transacional;

Estrutura para guardar dados georreferenciados;

Consultas complexas;

Outros.

Requisitos de informática necessários para utilizar o GAL:


• Computador com acesso a internet;
• Navegador Web Mozilla Firefox;
• Endereço: https://gal.saude.go.gov.br

Requisitos para o usuário ter acesso:


• Profissional capacitado pelo LACEN/GO;
• Preenchimento do Termo de Confidencialidade
• Usuário credenciado terá senha para acesso.
• Vídeo aulas: http://www.saude.go.gov.br

15
Termo de Confidencialidade

16
• SISCEL - Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de
Contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e Carga Viral para HIV

Sistema desenvolvido a partir de 1997 para facilitar o controle dos processos de


cadastramento de pacientes e armazenagem do histórico dos exames realizados, os quais são
úteis aos médicos para prescrição da melhor terapia para os pacientes. Todas as informações
são armazenadas no banco de dados central que fica no Departamento de IST/AIDS-
HV/SVS/MS e são acessadas via internet, utilizando criptografia de dados, pelos laboratórios
que realizam exames de CD4+/CD8+ e Carga Viral, e coordenações estaduais e municipais de
IST e Aids.

• SILACEN - Sistema Laboratorial do LACEN

Sistema desenvolvido no Setor de Informática do próprio LACEN-GO desde 2005, projetado


apenas para arquitetura de rede local utilizando a linguagem de programação Visual Basic 6 e
banco de dados Sql server 2000. Atualmente o Silacen está sendo substituído gradativamente
pelo sistema GAL, sendo sua utilização apenas para registro de exames e amostras não
disponíveis no novo sistema.

Arquitetura/Segurança:
• Utiliza a linguagem de programação Visual Basic, VB 6;
• Voltada para aplicações corporativas utilizando estrutura para rede local;
• O programa desenvolvido na Seção de Informática do LACEN-GO desde 2005.

Banco de Dados: Microsoft SQL Server 2000.

Segurança:
- BACKUP: Cópia de segurança feita diariamente na Seção de Tecnologia da Informação.

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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ATENDIMENTO NO LACEN-GO

Para que o laboratório possa obter um resultado confiável não basta que execute as
técnicas de forma correta, é necessário que receba uma amostra adequada em quantidade
suficiente, recipiente apropriado, bem identificada, conservada e transportada corretamente.
Por isso ao enviar material para o LACEN, as informações, critérios e procedimentos a seguir
são estritamente necessários:

AS COLHEITAS E RECEBIMENTOS DE AMOSTRAS CLÍNICAS SÃO


REALIZADOS DE SEGUNDA À SEXTA-FEIRA PELO GERENCIAMENTO DE
AMOSTRAS BIOLÓGICAS.

Local: Avenida Contorno nº 3.556 Jardim Bela Vista – Goiânia-GO


Fone: (62) 3201-9625 e 3201-9627 / Fax: (62) 3201-3884
E-mail: ana.amorim@saude.go.gov.br / angela.argolo@saude.go.gov.br

Horário de funcionamento de segunda à sexta-feira:

• Entrega de Resultados: .............................................................................7:00 – 18:00 horas


• Colheita de amostra biológica: ..................................................................7:00 – 10:00 horas
• Agendamento para colher amostras para contagem de Linfócitos, CD4/ CD8, carga viral
para HIV, Genotipagem para HIV e coleta para Leishmaniose Tegumentar Americana por
telefone ou pessoalmente:.....................................................................7:00 – 18:00 horas

Recebimento de amostras de segunda à sexta-feira:

• Sangue para determinação de CD4/CD8 e Carga viral para


HIV:............................................................................................................7:00 – 10:00 horas
• Outros tipos de exames:..............................................................................7:00 – 16:00 horas
• Culturas em Geral:......................................................................................7:00 – 16:00 horas

OS RECEBIMENTOS DE AMOSTRAS CLÍNICAS AOS SÁBADOS,


DOMINGOS, FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS, SÃO REALIZADOS PELOS
PLANTONISTAS.

18
Local: Avenida Contorno nº 3.556 Jardim Bela Vista – Goiânia-GO.
Fone: (62) 3201-3888 / Fax: (62) 3201-3884
Plantonistas: (62) 3201-9630 / 9636-5256 / 8479-3740 / 8133-8055.

Horário de funcionamento dos plantões: 8:00 – 16:00 horas

Recebimento de amostras nos plantões:

• Tipo de exames: Culturas, material proveniente de surtos, suspeita de doenças de


notificação compulsórias conforme PORTARIA GM N. 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE
2016 ou outras situações de urgência.

Observações:

• Os exames de alta complexidade devem ser acompanhados dos formulários específicos


(BPA-I e outros);
• As fichas epidemiológicas devem ser preenchidas de forma legível e completas;
• As solicitações médicas devem ser assinadas e carimbadas;
• Pesquisa em Comunicantes não necessita preenchimento da Ficha epidemiológica –
SINAN, no entanto é necessário indicar o caso fonte;
• No caso de ocorrência de surtos, suspeita de doenças emergentes e ou reemergentes ou
outras situações inusitadas comunicar imediatamente à Regional de Saúde e ao LACEN-
GO;
• O resultado estará disponível pelo (GAL) - Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial
aos municípios que cadastram amostras no sistema;
• Em caso de situações de urgência, como no caso de meningites e/ou surtos, o material
deverá ser enviado diretamente ao LACEN;
• Para colheitas especiais: Carga Viral, CD4/CD8 e Genotipagem para HIV, PCR
quantitativo e Genotipagem para o vírus da Hepatite C, PCR quantitativo para HBV, fazer
contato prévio com a recepção de amostras biológicas do LACEN;
• Para colheita de amostras para diagnóstico de meningite, solicitar o kit ao LACEN.
Observar as condições de conservação contidas no rótulo. Após a coleta, enviar através da
vigilância de cada município ao laboratório. Parte do líquor deve ser enviada ao laboratório
local, ou conveniado, para análise citoquímica;
• Para colheita de amostra para diagnóstico de influenza, secreção de nasofaringe (swab ou
aspirado), solicitar o kit com swab de Rayon e meio de transporte viral ao LACEN;
• Para colheita de amostra para diagnóstico de coqueluche, secreção de nasofaringe, solicitar
o kit com swab alginatado e meio de transporte Regan-Lowe
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CRITÉRIOS PARA RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS

É de responsabilidade das unidades de saúde solicitante: a coleta de material, a


identificação adequada e unívoca das amostras conforme orientações contidas neste manual,
tais como nome completo e legível (nunca iniciais), data de coleta, exame a que se destina,
bem como utilizar-se de tubos adequados e armazená-los nas condições ideais, conforme
disposto na RDC/ANVISA Nº. 302, de 13 de abril de 2005, nos subitens transcritos abaixo:

“RESOLUÇÃO – RDC/ANVISA Nº. 302, de 13 de abril de 2005.


“Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos”

6. PROCESSOS OPERACIONAIS:
6.1 Fase pré-analítica

6.1.2 - O laboratório clínico e o Posto de Coleta laboratorial devem solicitar ao paciente


documento que comprove a sua identificação para o cadastro.

6.1.6 - O laboratório clínico e o Posto de Coleta laboratorial devem dispor de meios que
permitam a rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra:
- data e hora do recebimento da amostra do paciente;
- Identificação da amostra recebida ou coletada pelo paciente;
- Nome de funcionário que efetuou a coleta ou recebeu a amostra do paciente.

6.1.7 - A amostra deve ser identificada no momento da coleta ou da sua entrega quando
coletada pelo paciente.

6.1.7.1 - Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a
amostra de forma a garantir a rastreabilidade.

6.1.9 - O laboratório clínico e o Posto de Coleta laboratorial devem possuir instruções


escritas para o transporte da amostra de paciente, estabelecendo prazo, condições de
temperatura e padrão técnico para garantir a sua integridade e estabilidade.
As amostras biológicas devem estar acompanhadas de documentos específicos
devidamente preenchidos para cada doença/agravo conforme as instruções próprias de cada
exame solicitado:
• Fichas do GAL:
1. Formulário de requisição de exames da Biologia Médica (GAL-ANEXO 1);
2. Requisição digitalizada no sistema GAL (GAL-ANEXO 2);
3. Ficha de relatório de exames encaminhados para o LACEN em duas vias (GAL-
ANEXO 3).

20
• Fichas do SINAN em casos de doenças de notificação compulsória - disponíveis nos sites
do Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br e Secretaria Estadual de Saúde de
Goiás: http://www.saude.go.gov.br e http://www.visa.goias.gov.br
• Pedido Médico;
• Histórico Clínico.
Amostras para controle de qualidade deverão ser enviadas junto com o formulário
específico para cada agravo conforme o manual.
A unidade requisitante deve enviar juntamente com as amostras, uma listagem de
encaminhamento do material que será liberada ao portador após a conferência, devidamente
carimbada e assinada pelo servidor do setor. No caso das amostras cadastradas no GAL, esta
listagem será emitida em uma via e deverá ser retirada no próprio sistema e será devolvida
após a conferência. Se houver alguma inconformidade, a amostra biológica será devolvida ao
portador juntamente com a ficha e o formulário de ocorrência de não-conformidades
apresentadas.
As caixas de transporte, assim como o gelo reciclável e as grades de armazenamento
das amostras, são devolvidas logo após a conferência da amostra. Sendo assim, a recepção de
amostras biológicas não se responsabiliza por estes materiais caso o portador não espere a
conferência.

IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA

As amostras devem ser identificadas individualmente de forma unívoca, conforme


figura 2.

21
FIGURA 2 - Maneira correta de envio de material, com identificação.

Fonte: Biologia Médica do LACEN-GO.

TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS

• Acondicionar as amostras de forma a evitar vazamento e contaminação. Sugere-se


envolver as amostras em saco plástico;
• As requisições de exames devem ser acondicionadas em saco plástico separadas das
amostras biológicas;
• Colocar os tubos de polipropileno (sangue, LCR) em estantes e acondicionar em
recipiente de transporte;
• Os recipientes de transporte devem ser adequados para manter a temperatura ideal
necessária conforme especificado para cada exame solicitado;
• Os recipientes de transporte devem ser identificados com o símbolo risco biológico;
• As amostras biológicas transportadas em tambores de nitrogênio líquido devem ser
acondicionadas em criotubos ou tubos de polipropileno com tampa de rosca, resistentes à
temperatura e com a identificação da amostra no lado externo.

22
FIGURA 3 – Maneira correta de envio de transporte.

(A) - Maneira correta de envio de material, com todos os espaços preenchidos e utilizando gelo reciclável.

(B) - Maneira incorreta de envio de material, com a amostra solta na caixa. Para o envio correto, preencher
os espaços vazios com jornal e gelo reciclável.

Fonte: Biologia Médica do LACEN-GO.

23
EXAMES/DOENÇAS PESQUISADAS

Para solicitação no GAL, consultar orientações específicas para cada exame/doença


pesquisada neste manual. Os exames/doenças estão ordenados alfabeticamente por módulos:
Bacteriologia, Biologia Molecular, Entomologia, Gerenciamento de Amostras Biológicas,
Imunoparasitologia, LaGene, Micobactérias, Micologia e Virologia, com informações quanto
aos procedimentos para realização da coleta, conservação, armazenamento e transporte de
material, metodologia utilizada, considerações importantes para garantir a qualidade dos
resultados dos exames, tempo para liberação e critérios para rejeição de amostras.

24
25
26
ANEXOS

• GAL-ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO DE EXAMES DA BIOLOGIA MÉDICA

• GAL-ANEXO 2 – REQUISIÇÃO DIGITALIZADA NO SISTEMA GAL

• GAL-ANEXO 3 – RELATÓRIO DE EXAMES ENCAMINHADOS PARA O LACEN

27
GAL-ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO DE EXAMES DA BIOLOGIA MÉDICA

(Continua...)

28
GAL-ANEXO 1 - Continuação...
(Verso)

29
GAL-ANEXO 2 - REQUISIÇÃO DIGITALIZADA NO SISTEMA GAL

30
GAL-ANEXO 3 - RELATÓRIO DE EXAMES ENCAMINHADOS PARA O LACEN

31
MÓDULO I – BACTERIOLOGIA

COQUELUCHE............................................................................................................................................. 33

• CULTURA

CULTURAS PARA BACTÉRIAS AERÓBIAS................................................................................................... 33

• ABSCESSOS (LESÕES FECHADAS)

• ASPIRADO TRAQUEAL
• FERIDAS (CIRÚRGICAS, MORDEDURAS DE ANIMAIS, QUEIMADURAS, LACERAÇÕES, ESCARAS,
ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO) E BIOPSIAS
• FEZES

• LAVADO BRONCO-ALVEOLAR

• LIQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS (LÍQUIDO PLEURAL, PERITONEAL, ASCÍTICO, SINOVIAL E BILIAR)

• NASOFARINGE (SECREÇÃO)

• PONTA DE CATETER

• SANGUE

• SECREÇÃO OCULAR

• SECREÇÃO DE OROFARINGE

• SECREÇÃO DE OUVIDO

• SECREÇÃO VAGINAL

• URINA

DIFTERIA..................................................................................................................................................... 41

• CULTURA

MENINGITES............................................................................................................................................... 42

• AGLUTINAÇÃO PELO LÁTEX

• CULTURA (LÍQUOR)

• CULTURA (SANGUE)

• QUIMIOCITOLÓGICO + BACTERIOSCÓPICO

ANEXOS...................................................................................................................................................... 44

32
COQUELUCHE ¹

COQUELUCHE - CULTURA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Introduzir o swab ultrafino, flexível, estéril e com •10 dias úteis.
algodão alginatado na narina do paciente até encontrar
Critérios para rejeição de amostra
resistência da parede posterior da nasofaringe
mantendo-o por cerca de 10 segundos fazendo • Amostra sem identificação legível;
movimentos rotatórios.
• Colheita realizada em swab que não seja estéril,
Material e conservação para envio ultrafino, flexível e alginatado;
• Secreção de Nasofaringe. O Swab deverá ser • Enviada em swab, sem meio de transporte adequado
estriado na superfície do meio do transporte Regan (Regan-Lowe);
Lowe (RL) com antibiótico cedido pelo LACEN e em
seguida introduzido na base do mesmo de forma que a • Tubo transporte quebrado;
ponta fique totalmente submersa. Em seguida deverá • Sem requisição de exame;
fechado firmemente.
• Sem ficha de investigação epidemiológica ou
• Deixar em temperatura ambiente.
incompleta.
Transporte
• O material coletado deverá ser encaminhado ao
LACEN em temperatura ambiente, acondicionado em
saco plástico bem vedado, imediatamente após a
coleta. Na impossibilidade do envio imediato
encaminhar por no máximo 1 a 2 dias.

¹ VER BAC-ANEXO 1

CULTURAS PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - ABSCESSOS (LESÕES FECHADAS)

Instruções de coleta Informações importantes


• Um abcesso fechado é o local ideal para coleta, não • Caso não dispor de meio de cultura para semeadura
deve utilizar swab; enviar o conteúdo da seringa em frasco estéril ao
LACEN em até duas horas.
• Fazer antissepsia, aspirar o material com agulha e
seringa, colocar em frasco estéril em temperatura Método
ambiente até o momento da semeadura.
• Cultura e antibiograma.
Material e conservação para envio
Critérios para rejeição de amostra
• O material deve ser entregue para semeadura em um
• Amostra sem identificação;
período não superior a 2 horas, semear em ágar
sangue de carneiro 5% e em thioglicolato; • Frasco com vazamento;
• Enviar ao LACEN em temperatura ambiente: a placa • Acondicionamento realizado em seringa;
e o restante do material em thioglicolato em até 12
horas. • Utilização de frasco não estéril.

Tempo para liberação


• 07 dias úteis.
Transporte
• Temperatura ambiente. Não refrigerar.

33
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - ASPIRADO TRAQUEAL

Instruções de coleta • Inadequado para cultura > 10 células


epiteliais/campo e < 25 leucócitos/campo;
• Utilizar recipiente estéril para coleta de aspirado
traqueal: “Brônquio de aspiração” (bronquinho). • Freqüência do controle de qualidade: TODAS as
amostras recebidas devem ser avaliadas.
Material e conservação para envio
Método
• Conservar em temperatura ambiente até 2 horas
após coleta, períodos maiores refrigerar (4 a 8°C) até • Cultura quantitativa e antibiograma.
12 horas.
Tempo para liberação
Transporte
• 07 dias úteis.
• Refrigerado. Caixa de isopor com gelo.
Critérios para rejeição de amostra
Informações importantes
• Acondicionamento feito em frasco comum
• Controle de Qualidade das amostras: realizar exame (é recomendado o “bronquinho”);
microscópico da amostra após coloração de Gram.
Observar com objetiva de 10X pelo menos 10 campos •Colheita realizada a mais de 12 horas ou a mais de
microscópicos. Controle realizado pelo laboratório do duas horas sem refrigeração.
hospital, anotado e anexado junto ao pedido médico;
• Adequado para cultura <= 10 células epiteliais
/campo e >= 25 leucócitos/campo;

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - FERIDAS


(CIRÚRGICAS, MORDEDURAS DE ANIMAIS, QUEIMADURAS, LACERAÇÕES, ESCARAS,
ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO) E BIOPSIAS

Instruções de coleta • Informações importantes


• Ferida aberta: Descontaminar as margens e a • Não é recomendada cultura de lesões secas ou
superfície da lesão com solução fisiológica e solução crostas. A escarificação das bordas após antissepsia
de povidona-iodo. Coletar o material purulento pode produzir material seroso que é adequado para
localizado na parte mais profunda da lesão. Em cultura;
seguida, obter secreção por aspiração com seringa ou
swab estéril. • Serão rejeitadas biopsias acondicionadas em formol.

• Biopsias: Procedimento médico. Método

Material e conservação para envio • Cultura e antibiograma.

• Secreções de ferida aberta: Retirar o excesso da Tempo para liberação


seringa e colocar o material em frasco estéril; • 07 dias úteis.
• Secreções coletadas com swab: Colocá-lo dentro do Critérios para rejeição de amostra
tubo com meio de transporte (Stuart) e introduzi-lo no
ágar até o fundo do tubo ou semear em thioglicolato; • Amostra sem identificação;

• Biopsia: Colocar em frasco estéril com 0,5 de salina • Frasco com vazamento;
estéril. • Acondicionamento realizado em seringa;
Transporte • Utilização de frasco não estéril;
• Swab: em temperatura ambiente até 12 horas; • Amostra conservada em formol – Biopsias;
• Aspirados: em temperatura ambiente até 2 horas • Amostra acondicionada em frasco seco (usar solução
após a coleta; fisiológica) - Biopsias.
• Biopsia: em temperatura ambiente o mais rápido
possível.

34
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - FEZES

Instruções de coleta aguda-diarréica) e antes do tratamento com


antibióticos;
• Fezes diarréicas ou não, em recipientes de boca
larga, limpos e estéreis; • Evitar colher amostras fecais contidas nas roupas do
paciente, cama etc;
• Swab retal: Introduzir um swab umedecido em
solução fisiológica na ampola retal do paciente, • Surtos de gastroenterites e cólera os materiais
comprimindo-o em movimentos rotatórios suaves; deverão estar acompanhados da ficha de investigação
epidemiológica devidamente preenchida.
• Swab fecal: Recolher com um swab uma alíquota de
fezes colhidas em recipiente limpo e estéril e inocular • Material não indicado para cultura de fungos.
no meio de transporte Cary & Blair.
Método
Material e conservação para envio
• Coprocultura (cultura e antibiograma).
• O material colhido em frascos de boca larga deve
Tempo para liberação
ser enviado ao LACEN o mais rápido possível (1
hora) ou conservado sob refrigeração por até 24 horas; • 07 dias úteis.
• Os materiais colhidos através de swab devem ser Critérios para rejeição de amostra
inoculados no meio de transporte de Cary&Blair e
mantidos em temperatura ambiente até o momento de • Amostra “in natura” mal acondicionada
envio ao LACEN. (derramamento);

Transporte • Amostra “in natura” coletada a mais de 1 hora,


conservada em temperatura ambiente;
• Os swabs depois de inoculados no meio de
transporte devem ser encaminhados ao LACEN/GO • Amostra “in natura” preservada em meioconservante
no máximo até 72 horas após coleta em temperatura (vermelho de fenol);
ambiente. • Amostra enviada em swabs (seco) sem meio de
Informações importantes transporte apropriado.

• Coletar o material o mais precoce possível (Na fase

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - LAVADO BRONCO-ALVEOLAR

Instruções de coleta • Caso o laboratório local tenha condições de realizar


a semeadura, utilizar Agar sangue de carneiro 5% e
• Coleta realizada por equipe médica especializada. O
fazer esgotamento de alça calibrada 1/1000,
material obtido deve ser realizado antes das biópsias
identificando na placa a calibração utilizada. Enviá-la
para evitar sangue.
em temperatura ambiente por no máximo 12 horas.
Material e conservação para envio
Método
• Coletado em frasco estéril. Conservar em
• Cultura quantitativa e antibiograma.
temperatura ambiente até 2 horas após a coleta. Para
períodos maiores conservar de 4 a 8ºC por até 12 Tempo para liberação
horas.
• 07 dias úteis.
Transporte
Critérios para rejeição de amostra
• O Lavado Bronco-Alveolar em frasco estéril
refrigerado por no máximo 12 horas. • Frasco não estéril;

Informações importantes • Amostra colhida a mais de 2 horas sem refrigeração.

• Método mais fidedigno para investigação


microbiológica do trato respiratório inferior
(Pneumonias);’

35
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - LIQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS
(LÍQUIDO PLEURAL, PERITONEAL, ASCÍTICO, SINOVIAL E BILIAR)

Instruções de coleta Método


• Coleta realizada por equipe médica. • Cultura e antibiograma.
Material e conservação para envio Tempo para liberação
• Coletar em frasco estéril, inocular de 1 a 2 mL da • 07 dias úteis.
amostra diretamente no frasco de hemocultura
Critérios para rejeição de amostra
(BHI+SPS) ou frascos de hemocultura de automação
(BAC-ANEXO 2); • Utilização de frasco não estéril;
• Conservar em temperatura ambiente por até 12 • Frasco quebrado;
horas.
• Acondicionamento realizado em seringa;
Transporte
• Amostra sem identificação.
• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• Caso não dispor do meio de cultura para cultivo
enviar em frasco estéril, em temperatura ambiente em
até 2 horas.

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - NASOFARINGE (SECREÇÃO)

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Remover o excesso de secreção ou exsudato nasal. • 07 dias úteis.
Inserir, delicadamente, um swab fino através do nariz
Critérios para rejeição de amostra
até a nasofaringe. Fazer movimentos rotatórios por 10
a 15 segundos. Remover o swab e colocá-lo em meio • Amostra sem identificação legível;
de transporte (Stuart). Este meio de transporte é
utilizado para cultura de bactérias comuns, exceto • Colheita realizada em swab que não seja estéril,
para difteria e coqueluche. ultrafino, flexível e alginatado;

Material e conservação para envio • Enviada em swab, sem meio de transporte adequado
(Stuart);
• Conservar em temperatura ambiente por até 12
horas. • Tubo transporte quebrado;

Transporte • Sem requisição de exame.

• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• Para cultura de bactérias, especificar no pedido
médico qual a bactéria a investigar.
Método
• Cultura e antibiograma.

36
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - PONTA DE CATETER

Instruções de coleta Transporte


• Fazer antissepsia da pele que circunda o local de • Temperatura ambiente.
inserção do cateter, remover assepticamente o cateter,
Informações importantes
cortar 5 cm da parte mais distal, colocar em um tubo
ou frasco estéril seco. • Ponta de cateter venoso em meio de cultura líquido
ou meio de transporte. Não processar.
• Semeadura: Utilizando uma pinça estéril, colocar o
cateter na superfície do ágar sangue de carneiro 5%. Método
Com auxílio da pinça, rolar o cateter por toda a
superfície do meio. Para frente e para trás, duas vezes • Método de MAKI: cultura semiquantitativa.
(método de MAKI). Após a rolagem, colocar a ponta Tempo para liberação
de cateter em frasco estéril contendo 0,5 mL de salina
e enviar ao LACEN juntamente com o ágar sangue. • 07 dias úteis.

Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra

• Quando não realizada a semeadura, colocar e enviar • Frasco ou tubo não estéril;
a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril seco à • Frasco com solução fisiológica.
temperatura ambiente até 2 horas;
• Quando realizada a semeadura (método de MAKI),
enviar a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril
com salina à temperatura ambiente até 72 horas.

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SANGUE ²

Instruções de coleta: Informações importantes


• Adulto: 4 a 5 mL de sangue colhido sem • Por indicação médica, devem ser colhidas tantas
anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou 8 a 10 mL amostras quantas solicitadas, observando-se os
de sangue sem anticoagulante em frascos específicos intervalos entre as mesmas que são variáveis de
para cultura automatizada. acordo com a suspeita clínica;
• Criança: 1 a 3 mL de sangue colhido sem • Os frascos devem estar identificados com o nome do
anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou 1 a 4 mL de paciente, procedência, número do prontuário, data e
sangue sem anticoagulante em frascos específicos hora da punção.
para cultura automatizada.
Método
• Recém nascido: 0,5 a 1 mL de sangue colhido sem
anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou em frascos • Cultura e antibiograma.
de cultura automatizada. Para recém-nascido é Tempo para liberação
aceitável coleta de sangue com heparina.
• 07 dias úteis.
Material e conservação para envio
Critérios para rejeição de amostra
• Semear nos meios de culturas identificados e
conservar em temperatura ambiente. • Amostra colhida com EDTA (anticoagulante);
Transporte • Coleta realizada a mais de 24 horas.
• Após semeadura nos meios de cultura, o material
deverá ser transportado imediatamente ao laboratório
do hospital e enviado ao LACEN em até 12 horas em
temperatura ambiente.

² VER BAC-ANEXO 2

37
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO OCULAR

Instruções de coleta Método


• Colher antes da aplicação de antibióticos, soluções, •Cultura e antibiograma.
colírios ou outros medicamentos;
Tempo para liberação
• Desprezar a secreção purulenta superficial, com
• 07 dias úteis.
swab, colher o material da parte interna da pálpebra
inferior. Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio • Amostra sem identificação legível;
• Secreção da lesão; • Colheita realizada em swab não estéril;
• Colocar o swab no meio de transporte (Stuart) e • Envio em swab sem meio de transporte adequado
encaminhar em temperatura ambiente até 12 horas. (Stuart).
Transporte
• Temperatura ambiente.

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO DE OROFARINGE

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Solicitar ao paciente que abra bem a boca; • Amostra sem identificação legível;
• Usando abaixador de língua e swab estéril, fazer • Colheita realizada em swab não estéril;
esfregaços sobre as amígdalas e faringe posterior,
evitando tocar na língua e na mucosa bucal; • Envio em swab sem meio de transporte
adequado (Stuart).
• Remover o pus ou a placa, colhendo o material
abaixo da mucosa;
• Colocar o swab no meio de transporte específico
(Stuart).
Material e conservação para envio
• Swab em meio de transporte Stuart. Conservar em
temperatura ambiente por até 12 horas.
Transporte
• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• As amostras devem ser cultivadas para recuperação
do Streptococcus Pyogenes ou Cultura de Vigilância.
Especificar no pedido médico qual a bactéria a
investigar;
• Contaminação com a saliva dificulta o isolamento
do agente infeccioso.
Método
• Cultura e antibiograma.
Tempo para liberação
• 07 dias úteis.

38
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO DE OUVIDO

Instruções de coleta Método


• Conduto auditivo médio: amostra obtida por • Cultura e antibiograma.
aspiração através do tímpano. Em caso de rompimento
Tempo para liberação
da membrana do tímpano, o fluido pode ser colhido
com swab fino. Antes da coleta, limpar o ouvido • 07 dias úteis.
externo com antisséptico seguido de lavagem com
salina estéril. Critérios para rejeição de amostra

• Conduto auditivo externo: antes da coleta limpar o • Amostra sem identificação legível;
canal do ouvido com antisséptico seguido de lavagem • Colheita realizada em swab não estéril;
com salina estéril. Colher com swab. Inserir no meio
de transporte (Stuart) ou thioglicolato. Envio em swab sem meio de transporte
adequado (Stuart).
Material e conservação para Envio
• Conservar em temperatura ambiente, enviar ao
LACEN em até 12h.
Transporte
• Temperatura ambiente.
Informações importantes
• As amostras colhidas por aspiração não devem ser
enviadas ao laboratório como secreção de ouvido e
sim como secreção obtida por timpanocentese;
• Amostra colhida por aspiração deve ser enviada ao
laboratório dentro de 2 horas em temperatura
ambiente. Amostras colhidas com swab colocar em
meio de transporte Stuart ou thioglicolato.

CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - SECREÇÃO VAGINAL

Instruções de coleta Método


• Introduzir o espéculo; coletar a amostra do saco • Culturae antibiograma.
vaginal com um auxílio de um swab; introduzir o
Tempo para liberação
swab em tubo de 1 mL de salina estéril, identificando
o mesmo, ou meio de transporte Stuart. • 07 dias úteis.
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• Secreção vaginal; • Amostra sem identificação legível;
• Conservar em salina estéril ou meio de transporte • Colheita realizada em swab não estéril;
Stuart.
Envio em swab sem meio de transporte
Transporte adequado (Stuart ou salina estéril).
• Encaminhar imediatamente ao LACEN em
temperatura ambiente.

39
CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBICAS - URINA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar em frasco estéril de boca larga, tampa de • Utilização de frasco não estéril;
rosca no mínimo 2 mL de urina, de jato médio, de
Colhida a mais de 12 horas, ou a mais de 2
preferência a primeira da manhã. Se não for possível,
horas sem refrigeração;
coletar urinas posteriores que estejam retidas por pelo
menos de 2 a 4 horas. • Transporte realizado em temperatura ambiente
(enviar em caixa refrigerada).
• Adulto: Lavar rigorosamente os genitais externos
com água e sabão, enxaguar bem e secar. Desprezar o
primeiro jato e colher o jato médio em frasco estéril.
• Criança (que necessitem do coletor): Lavar os
genitais com água e sabão, enxaguar e secar. Colocar
o coletor que deverá ser trocado de 30 em 30 minutos,
repetindo a higienização a cada troca, até que a
criança urine.
Material e conservação para envio
• Enviar ao laboratório o mais rápido possível, até 2
horas em temperatura ambiente ou conservar sob
refrigeração (4º a 8ºC) por no máximo 12 horas.
Transporte
• Urinas recém coletada: Temperatura ambiente;
• Urinas refrigeradas: Caixa de isopor com gelo.
Informações importantes
• Sonda Urinária: realizar a desinfecção do cateter
com álcool a 70%. Com uma seringa e agulha estéreis,
puncionar o cateter na proximidade da junção com o
tubo de drenagem e retirar até 10 ml de urina. Colocar
em frasco estéril. Nunca colher a urina armazenada na
bolsa coletora.
Método
• Cultura, contagem de colônias e antibiograma.
Tempo para liberação
• 07 dias úteis.

40
DIFTERIA

DIFTERIA - CULTURA

Instruções de coleta Informações importantes


• Secreção de Nasofaringe (NARIZ): Introduzir • A bacterioscopia não tem valor no diagnóstico da
suavemente um Swab ultrafino, com haste metálica difteria devido à baixa especificidade do método;
flexível, na narina até encontrar resistência da parede
posterior da nasofaringe e fazer movimentos • Retirar o meio de transporte de PAI da geladeira 30
rotatórios. Repetir a operação utilizando o mesmo minutos antes do início da coleta;
Swab na outra narina. • O material deverá ser encaminhado com a ficha de
• Secreção de Orofaringe (GARGANTA): Com investigação epidemiológica devidamente preenchida.
auxílio de um abaixador de língua, pressionar a língua Método
para baixo e com swab estéril, fazer a coleta ao redor
da superfície da garganta, passando o swab pelas • Cultura em meios próprios.
amídalas, úvula e toda a parede da garganta. Em Tempo para liberação
doentes o swab deve ser passado cuidadosamente
apenas ao redor das lesões para que não haja • 15 dias úteis.
descolamento da placa. Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio • Amostra sem identificação legível;
• Secreção de Nasofaringe: Semear imediatamente • Colheita realizada em swab não estéril;
em meio de PAI (cedido pelo LACEN), passando o
swab em toda a extensão (superfície) do tubo apenas • Envio em swab sem meio de transporte
uma vez girando-o nos dedos e em zig zag, a partir da adequado (PAI);
base até o ápice do meio de cultura. Fechar
• Tubo transporte quebrado;
firmemente, identificar com N (Nasofaringe). Deixar
em temperatura ambiente ou incubar em estufa a 37°C • Sem requisição de exame;
por no máximo 24 horas.
• Sem ficha de investigação epidemiológica.
• Secreção de Orofaringe: Semear imediatamente
em meio de PAI (cedido pelo LACEN), passando o
swab em toda a extensão (superfície) do tubo apenas
uma vez girando-o nos dedos em zig-zag, a partir da
base até o ápice do meio de cultura. Fechar
firmemente, identificar com O (Orofaringe). Deixar
em temperatura ambiente ou incubar em estufa a 37°C
por no máximo 24 horas.
Transporte
• Secreção de Nasofaringe e Orofaringe: O material
deverá ser enviado ao LACEN em temperatura
ambiente, acondicionado em saco plástico bem
vedado. O transporte deverá ser imediato ou no
máximo até 24 horas.

41
MENINGITES ³

MENINGITES - AGLUTINAÇÃO PELO LÁTEX

Instruções de coleta • O LACEN fornece Kit com materiais necessários


(meios de cultura, frascos e lâminas) para o
• Líquor: Punção lombar (espaço entre as vértebras
diagnóstico de meningite;
lombares L3 e L4). Coletar 1 mL a 2 mL em frasco
estéril com tampa de borracha (penicilina). • O material deverá ser encaminhado com a ficha de
investigação epidemiológica devidamente preenchida.
• Soro: Punção venosa. Coletar 5 mL de sangue em
um frasco estéril sem anticoagulante para obtenção do Método
soro.
• Prova do Látex – Detecção de antígenos através de
Material e Conservação para envio partículas de látex.
• Líquor: Até 3 horas à temperatura ambiente. Mais Tempo para liberação
de 3 horas: à 4º a 8°C. Viável até 5-7 dias à 4° a 8°C,
mas não é aconselhável. • 01 dia útil.
Critérios para rejeição de amostra
• Soro: Mantê-lo até uma hora em temperatura
ambiente, mais de 1 hora à 4º a 8ºC, ou congelar. • Frasco contendo amostra sem identificação;
Transporte • Volume da amostra abaixo do mínimo necessário
• Embalar em saco plástico e transportar em caixa de (±1,0 ml).
isopor com gelo.
Informações importantes
• A punção do líquor é um procedimento de urgência,
invasivo e que deve ser realizado no hospital por um
profissional treinado (médico);

MENINGITES - CULTURA (LÍQUOR)

Instruções de coleta • O LACEN fornece Kit com materiais necessários


(meios de cultura, frascos e lâminas) para o
• Punção lombar (Espaço entre as vértebras lombares
diagnóstico de meningite;
L3 e L4). 5 a 10 gotas em frasco contendo meio Agar
chocolate. •O material deverá ser encaminhado
com a ficha de investigação epidemiológica
Material e conservação para envio
devidamente preenchida.
• Líquor.
Método
• Após a semeadura imediata, colocar em saturação de
• Cultura em Ágar chocolate.
umidade e CO2 (lata de alumínio com vela e algodão
umedecido) em temperatura ambiente ou em estufa a Tempo para liberação
35° a 37°C.
• 07 dias úteis.
Transporte
Critérios para rejeição de amostra
• Embalar em saco plástico e transportar em caixa de
isopor sem gelo. • Frasco contendo amostra sem identificação;

Informações Importantes • Volume da amostra abaixo do mínimo necessário


(±1,0 ml);
• A punção do líquor é um procedimento de urgência,
invasivo e que deve ser realizado no hospital por um • Frasco quebrado.
profissional treinado (médico). Nunca deixar o frasco
de cultura após semeado em geladeira;

42
MENINGITES - CULTURA (SANGUE)

Instruções de coleta • Nunca deixar o frasco de cultura semeado em


geladeira;
• Punção venosa:
• O LACEN fornece Kit com materiais necessários
Criança: inocular 1-3 mL de sangue em frasco
(meios de cultura, frascos e lâminas) para o
contendo 20 ml de meio de cultura (caldo BHI com
diagnóstico de meningite;
anticoagulante), ou 1- 4 mL ml em frasco específico
para cultura automatizada. •O material deverá ser encaminhado
Adulto: inocular 2,5-5 mL de sangue em frasco com a ficha de investigação epidemiológica
contendo 50 ml de meio de cultura (caldo BHI com devidamente preenchida.
anticoagulante), ou 8-10 mL em frascos específicos Método
para cultura automatizada.
• Cultura em meios próprios.
Material e Conservação para envio
Tempo para liberação
• Sangue.
• 07 dias úteis.
• Manter o frasco inoculado a temperatura ambiente
até o envio ao LACEN. Critérios para rejeição de amostra

Transporte • Amostra colhida com EDTA (anticoagulante);

• Embalar em saco plástico e transportar em caixa de • Coleta realizada a mais de 24 horas.


isopor sem gelo. Transportar imediatamente ou dentro
de 12 horas.
Informações importantes
• Caso necessário utilizar anticoagulante, fazer uso da
heparina;

MENINGITES - QUIMIOCITOLÓGICO + BACTERIOSCÓPICO

Instruções de coleta • O LACEN fornece Kit com materiais necessários


(meios de cultura, frascos e lâminas) para o
• Punção lombar (Espaço entre as vértebras lombares
diagnóstico de meningite.
L3 e L4). 2 a 3 mL de LCR em frasco estéril com
tampa de borracha (penicilina). •O material deverá ser encaminhado com a ficha de
investigação epidemiológica devidamente preenchida
Material e conservação
e com os resultados dos exames quimiocitológico e
• Líquor. bacterioscópico acompanhada com as lâminas de
Gram para controle de qualidade.
• Até 3 horas: temperatura ambiente.
Método
Informações importantes
• Quimiocitológico – exame à fresco- Bacterioscópico
• A punção do líquor é um procedimento de urgência, – coloração pelo Gram.
invasivo e que deve ser realizado no hospital por um
profissional treinado (médico); Tempo para liberação
• Estes exames, quimiocitológico e bacterioscópico, •Imediato pelo laboratório local.
são de urgência, por isso deverão ser realizados no
laboratório local;

³ VER BAC-ANEXO 3

43
ANEXOS

• BAC-ANEXO 1 - PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE - COQUELUCHE

• BAC-ANEXO 2 - PROTOCOLO DE COLETA E SEMEADURA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS PARA CULTURA


(SANGUE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS)

• BAC-ANEXO 3 - PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE - MENINGITES

44
BAC-ANEXO 1 - PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE -
COQUELUCHE

AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE COQUELUCHE

Métodos laboratoriais inespecíficos/complementares (realizar no laboratório local).


• No período catarral: hemograma com linfocitose absoluta acima de 10.000 linfócitos/mm³ e
leucócitos totais superior 20.000/mm³;
• No período paroxístico: leucócitos de 30.000 a 40.000/mm³ com linfocitose de 60 a 80%.

Cultura – alto grau de especificidade (“padrão ouro”) – Enviar ao LACEN


• Método de excelência para identificação da Bordetella pertussis.

Fatores que interferem no crescimento bacteriano


• Uso de antimicrobianos (após 3 dias de uso); uso de vacina específica; momento da coleta (após
a fase aguda); Swab com ponta de algodão não alginatado; meio de transporte inadequado.

a) Material necessário para coleta, armazenamento e transporte


• 01 Swab ultrafino alginatado; 01 tubo com meio de cultura Regan Lowe (Kit coqueluche
fornecido pelo LACEN com validade de 2 meses); máscaras descartáveis; luvas descartáveis;
etiquetas para identificação dos tubos.

b) Coleta de secreção nasofaringe


• Realizar preferencialmente na fase aguda da doença e antes do início do tratamento com
antimicrobiano ou, no máximo, até três dias após administração;
• Retirar o Kit coqueluche da geladeira e deixá-lo atingir a temperatura ambiente;
• Identificar o tubo com nome e idade do paciente, indicando se é “caso suspeito” ou
“comunicante”, bem como a data e hora da coleta;
• Coletar o material de uma narina;
• Introduzir o swab ultrafino, flexível e estéril na narina do paciente até encontrar resistência na
parede posterior da nasofaringe mantendo-o por cerca de 10 segundos fazendo movimentos
rotatórios;
• Após a coleta estriar o swab na superfície do meio de transporte de R.L. e a seguir, introduzir na
base do mesmo de forma que a ponta do swab fique totalmente submersa.

c) Transporte do material coletado


• O material coletado deverá ser encaminhado ao LACEN à temperatura ambiente e
imediatamente após a coleta com ficha de identificação específica da vigilância epidemiológica
devidamente preenchida;
• Na impossibilidade de envio imediato, incubar 35ºC a 37ºC por no máximo 1 a 2 dias.
Encaminhar, em seguida, à temperatura ambiente; se o envio exceder 4 horas ou se a
temperatura ambiente local for elevada (>35°C), recomenda-se o transporte sob refrigeração à
4°C.

d) Critérios para rejeição de amostras pelo LACEN-GO


• Amostra sem identificação legível;
• Amostra coletada em swab que não seja alginatado, ultrafino e flexível;
• Amostra enviada em swab, sem meio de transporte adequado;
• Amostra apresentando vazamento devido a quebra de tubo;
• Amostra sem requisição de exame;
• Amostra não acompanhada de Ficha de Investigação;
• Amostra em meio de transporte inadequado ou com validade expirada;
• Identificação do paciente informado na requisição não corresponde ao tubo de transporte.

45
BAC-ANEXO 2 - PROTOCOLO DE COLETA E SEMEADURA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
PARA CULTURA (SANGUE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS)

1 – SANGUE

1.1. Recomendações gerais

1. Paramentação adequada e realização dos procedimentos de biossegurança.


2. Recomenda-se que a coleta do sangue seja realizada preferencialmente antes da
terapia antimicrobiana.

1.2. Material necessário

ou ou

BHI+SPS Pediatrico BACT/ALERT PF Pediatric BACTEC™ Pēds Plus/F (Pediátrico)


BHI+SPS Adulto BACT/ALERT FA Aerobic BACTEC™ Plus + Aerobic/F (adulto)

1. Fichas de identificação da espécime/paciente


2. Garrote
3. Algodão ou gaze esterelizada,
4. Antissépticos: alcool 70% e clorhexidine alcóolico ou PVP-I alcóolico
5. Frascos para hemocultivo (PEDIÁTRICO OU ADULTO)
6. Agulha e seringa descartável
7. Luvas de procedimento
8. Etiquetas.

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Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
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46
1.3. Coleta e semeadura

1. Preparar todo o material necessário, verificando a temperatura dos frascos e fazendo a


identificação adequada, tomando o cuidado de não colocar a etiqueta de identificação
em cima do código de barra que se encontra no mesmo ou em qualquer outra
informação;

2. Preparar o paciente;

3. Preparar o frasco: retirar a tampa plástica do frasco, descontaminar a tampa de borracha


com algodão embebido em álcool 70% (as soluções de iodo alteram a tampa de borracha
e não devem ser usadas). Manter o algodão sobre a tampa do frasco até o momento da
punção;

4. Garrotear, escolher a veia adequada apalpando. Tirar o garrote e realizar a antissepsia da


pele do paciente, primeiramente com algodão embebido em clorexidine alcoolico 0,5%,
em movimentos concêntricos (de dentro para fora), deixar secar por 30 segundos; em
seguida com algodão embebido em álcool 70% também em movimentos concêntricos.
Deixar secar e puncionar sem apalpar;

5. Em crianças, coletar preferencialmente 3mL de sangue (1 - 4 mL) e inocular no frasco


PEDIÁTRICO; em adultos, coletar preferencialmente 10 mL de sangue (8-10 mL) e
inocular no frasco ADULTO. Não trocar a agulha entre a venopunção e a inoculação no
frasco;

6. Homogenizar imediatamente para evitar coagulação;

7. Manter o local da punção pressionado por 30 a 60 segundos;

8. Verificar a ocorrência de sinais de sangramentos no local. Se for notado


sangramento, repetir o passo 7;

9. Manter o frasco inoculado a temperatura ambiente até o envio ao LACEN, por no


máximo 12 horas.

Obs: Os frascos semeados com o sangue destinado para a análise microbiológica NÃO
PODEM ser armazenados em GELADEIRA.

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1.4. Transporte

1. Encaminhar os frascos inoculados o mais rápido possível para o LACEN em temperatura


ambiente, embalados individualmente e em caixa de isopor sem gelo.

2 – LÍQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS (LÍQUIDO PLEURAL, DERRAME PLEURAL,


LÍQUIDO ASCÍTICO E BILIAR)
2.1. Recomendações gerais

1. Procedimento médico.
2. Paramentação adequada e realização dos procedimentos de biossegurança.
3. Recomenda-se que a coleta do material biológico seja realizada referencialmente
antes da terapia antimicrobiana.

2.2. Material necessário

1. Fichas de identificação da espécime/paciente


2. Seringas e agulhas descartáveis
3. Gaze esterilizada, algodão, alcool 70% e clorhexidine alcóolico ou PVP-I alcoólico
4. Frasco PEDIÁTRICO
5. Etiquetas

2.3. Coleta e semeadura

1. Preparar todo o material necessário, verificando a temperatura dos frascos e fazendo


a identificação adequada, tomando o cuidado de não colocar a etiqueta de
identificação em cima do código de barra que se encontra no mesmo.

2. Coleta realizada por profissional treinado.

3. Preparar o frasco: retirar o lacre do frasco, descontaminar a tampa de borracha com


algodão embebido em álcool 70% (as soluções de iodo alteram a tampa de borracha
e não devem ser usadas).

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4. Inocular 1-4 mL da amostra no frasco PEDIÁTRICO. Em condições especiais em que não
for possível a coleta de volume adequado, inocular no frasco a quantidade coletada.

5. Homogenizar e manter o frasco em temperatura ambiente até o envio ao LACEN,


por no máximo 12 horas.

2.4. Transporte

1. Encaminhar os frascos inoculados o mais rápido possível para o LACEN em


temperatura ambiente, embalados individualmente e em caixa de isopor sem gelo.

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BAC-ANEXO 3 – PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE -
MENINGITES

PROTOCOLO DE COLETA, SEMEADURA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE


- MENINGITES -

Fonte: Seção de Bacteriologia / Meningites – Fonte: Seção de Bacteriologia/ Meningites –


LACEN/GO LACEN/GO

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50
Revisado por: Robmary Matias de Almeida – LACEN/GO

Goiânia, agosto de 2017

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51
“A qualidade dos resultados dos testes laboratoriais
será proporcional à qualidade da amostra coletada.
Cada um é responsável por seu trabalho e todos
são responsáveis pela otimização da detecção
e recuperação dos microorganismos”

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Sumário

Introdução .................................................................................................................. 05
Considerações Gerais ................................................................................................ 05
1. Coleta de Líquido Cefalorraquidiano ............................................................... 06
1.1- Recomendações gerais ..............................................................................06
1.2- Material necessário ....................................................................................06
1.3 - Coleta e semeadura ...................................................................................07
Figura 1 – “Kit” Meningite ...............................................................................08
Figura 2 – Coleta de Líquor ..............................................................................08
Figura 3 – Semeadura e Conservação de Líquor ..............................................09

2. Coleta de Sangue – Hemocultura .....................................................................10


2.1 - Recomendações gerais .............................................................................10
2.2 - Material necessário ...................................................................................10
2.3 - Coleta e semeadura...................................................................................11

3. Sumário da rotina laboratorial para diagnóstico das Meningites......................12

Controle de Qualidade ......................................................................................13


Referências Bibliográficas ................................................................................15

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53
Introdução

As meningites constituem a principal causa de mortalidade em crianças menores de 5


anos em nosso meio, tendo como principais agentes bacterianos o Haemophilus influenzae ,
Streptococcus pneumoniae e as Neisserias meningitidis.
A coleta adequada dos espécimes clínicos é fundamental para o isolamento e
identificação destes micro-organismos. Deve-se lembrar que o S. pneumoniae, H. influenzae e
as Neisserias meningitidis são bactérias fastidiosas, frágeis, sensíveis ao calor, frio e
dessecamento. Assim, o isolamento destas bactérias será facilitado se o espécime clínico for
IMEDIATAMENTE processado. Além do mais, as amostras devem ser coletadas
preferencialmente antes de iniciar a administração de antimicrobianos.

Considerações gerais

Há várias regras gerais para a boa coleta de amostras:

1. Ter certeza de que a amostra será coletada no sítio adequado, com a maior
probabilidade de detecção do micro-organismo.
2. A cadeia asséptica deve ser mantida durante a coleta, com o intuito de evitar a
contaminação.
3. A amostra deve ter volume/tamanho adequado, número de coletas padronizado,
etc.
4. A amostra deve ser bem identificada.
5. Amostras destinadas ao isolamento de H. influenzae, S. pneumoniae e Neisserias
meningitidis NÃO PODEM SER ARMAZENADAS NA GELADEIRA, pois estas
bactérias não sobrevivem em baixas temperaturas.
6. A amostra deve ser encaminhada ao laboratório IMEDIATAMENTE, e este deve
processá-la com rapidez.

- 05 -

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1. Coleta de líquido cefalorraquidiano – líquor

1.1. Recomendações gerais

1. A punção de líquor é um procedimento de urgência, invasivo e que deve ser


realizado no hospital por um profissional treinado.

2. A paramentação deve ser adequada e realizada sob procedimentos de


biossegurança.

3. A punção lombar deve ser realizada preferencialmente antes da terapia


antimicrobiana.

1.2. Material necessário

1. Fichas de identificação do espécime / paciente.

2. Tubo de ensaio ou frasco tipo penicilina lacrado com ágar chocolate.

3. Dois (2) frascos tipo penicilina esterilizados com tampa de borracha lacrados.

4. Seringas e agulhas esterilizadas.

5. Gaze esterilizada, algodão, álcool 70% e clorhexidine alcóolico ou PVP-I


alcóolico.

6. Lata de alumínio e vela.

7. Etiquetas.

- 06 -
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55
1.3. Coleta e semeadura

1. Preparar todo o material necessário, retirando o kit meningite da geladeira para


adquirir a temperatura ambiente e fazer identificação dos frascos adequadamente
(Figura 1).

2. Preparar o paciente (Figura 2).

3. Realizar a antissepsia adequada da pele do paciente, no local da punção com álcool


70%, clorexidine alcóolico ou PVP-I alcóolico (Figura 2).

4. Punção lombar (por gotejamento ou seringa) – volume mínimo de 5 mL de líquor


(Figura 2).

5. Gotejar imediatamente 5 a 10 gotas da amostra no tubo ou frasco contendo o ágar


chocolate. Manter a cadeia asséptica (Figura 3).

6. Dividir o restante da amostra coletada no segundo frasco tipo penicilina


esterilizado (teste do látex). O primeiro frasco é para realização do exame
citoquímico e bacterioscópico no laboratório local.
Obs: Os frascos para teste do látex e citoquímico devem ser mantidos a
temperatura ambiente por até 3 horas ou a 4°a 8°C quando o tempo exceder 3
horas.

7. Colocar o tubo ou frasco com ágar chocolate já semeado com o líquor dentro da
lata de alumínio com vela acesa e algodão umedecido. Fechar a lata
hermeticamente (Figura 3).

8. Manter a lata de alumínio a temperatura ambiente ou em estufa a 35° a 37°C


(Figura 3).

9. Encaminhar a amostra (1 frasco com LCR), as lâminas coradas e não coradas, e o


frasco com ágar chocolate semeado o mais rápido possível para o LACEN.

Obs: As amostras de líquor destinadas para a análise microbiológica NÃO PODEM


ser armazenadas na GELADEIRA.
- 07 -
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Figura 1: “Kit” Meningite

Figura 2: Coleta de Líquor

Figura 2 - Técnica de punção espinhal. O paciente se deita de lado, com os joelhos dobrados e as costas
arqueadas para separar as vértebras lombares. O paciente é coberto cirurgicamente e desinfeta-se a área
adjacente à espinha lombar. O espaço entre as vértebras lombares L3 e L4 é palpado com o dedo indicador
protegido em luva estéril e a agulha é cuidadosamente direcionada entre os sistemas espinhais, através
dos ligamentos, para o interior do canal espinhal.
- 08 -

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Figura 3: Semeadura e Conservação de Líquor

- 09 -

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2. Coleta de sangue – Hemocultura

2.1. Recomendações gerais

1. Procedimento de urgência.

2. Paramentação adequada e realização dos procedimentos de biossegurança.

3. Recomenda-se que a coleta do sangue seja realizada preferencialmente antes da terapia


antimicrobiana.

2.2. Material necessário

1. Fichas de identificação da espécime/paciente

2. Garrote

3. Algodão ou gaze esterelizada,

4. Antissépticos: alcool 70% e clorhexidine alcóolico ou PVP-I alcóolico

5. Frascos para hemocultivo (PEDIÁTRICO OU ADULTO)

6. Agulha e seringa descartável

7. Luvas de procedimento

8. Etiquetas.

- 10 -
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2.3. Coleta e semeadura

1. Preparar todo o material necessário, verificando a temperatura dos frascos e


fazendo a identificação adequada, tomando o cuidado de não colocar a etiqueta de
identificação em cima do código de barra que se encontra no mesmo ou em qualquer
outra informação.

2. Preparar o paciente.

3. Preparar o frasco: retirar a tampa plástica do frasco, descontaminar a tampa de


borracha com algodão embebido em álcool 70% (as soluções de iodo alteram a
tampa de borracha e não devem ser usadas). Manter o algodão sobre a tampa do
frasco até o momento da punção;

4. Garrotear, escolher a veia adequada apalpando. Tirar o garrote e realizar a


antissepsia da pele do paciente, primeiramente com algodão embebido em
clorexidine alcoolico 0,5%, em movimentos concêntricos (de dentro para fora),
deixar secar por 30 segundos; em seguida com algodão embebido em álcool 70%
também em movimentos concêntricos. Deixar secar e puncionar sem apalpar;

5. Em crianças, coletar preferencialmente 3mL de sangue (1 - 4 mL) e inocular no


frasco PEDIÁTRICO; em adultos, coletar preferencialmente 10 mL de sangue (8-10
mL) e inocular no frasco ADULTO. Não trocar a agulha entre a venopunção e a
inoculação no frasco.

6. Homogenizar imediatamente para evitar coagulação.

7. Manter o local da punção pressionado por 30 a 60 segundos.

8. Verificar a ocorrência de sinais de sangramentos no local. Se for notado


sangramento, repetir o passo 7.

9. Manter o frasco inoculado a temperatura ambiente até o envio ao LACEN, por no


máximo 12 horas.

Obs: Os frascos semeados com o sangue destinado para a análise microbiológica


NÃO PODEM ser armazenados em GELADEIRA.
- 11 -

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3. Sumário da Rotina laboratorial para diagnóstico das Meningites
CONSERVAÇÃO
MATERIAL EXAME RECIPIENTE QUANTIDADE
E TRANSPORTE
1 frasco estéril • Até 3 horas: à
Quimiocitológico
com tampa de temperatura ambiente.
+ 2 a 3 mL
borracha • Mais de 3 horas: 4°
Bacterioscópico
(penicilina) a 8°C

• Até 3 horas: à
temperatura ambiente.
Aglutinação pelo 1 frasco estéril
• Mais de 3 horas: 4° a
Látex com tampa de
1 a 2 mL 8°C.
borracha
(penicilina) • Viável até 5-7 dias à
LÍQUOR 4° a 8°C(não
aconselhável)
• Semear
imediatamente após a
punção.
• Colocar em estufa a
1 tubo ou frasco
35° a 37°C ou
Cultura com meio ágar 5 a 10 gotas
chocolate temperatura ambiente
em saturação de
umidade e CO2 (lata
de alumínio c/ vela e
algodão umedecido).

Pediátrico: • Enviar ao LACEN


1 a 4 mL de até 12 horas. Caso
sangue no frasco possível mantê-lo a
35° a 37°C ou deixá-lo
Frasco contendo pediátrico
SANGUE Cultura a temperatura
meio de cultura
ambiente.
Adulto: 8 a 10 Obs.: Nunca deixar o
mL de sangue frasco de cultura
no frasco adulto semeado em geladeira.

OBSERVAÇÃO: Quando não for possível a coleta de LCR, pode-se usar soro para fazer o diagnóstico
pelo método de aglutinação de látex. Coletar em um tubo de ensaio estéril sem anticoagulante, 5 mL
de sangue para obtenção de soro. Mantê-lo até uma hora em temperatura ambiente ou mais de uma
hora à 4° a 8°C (pode congelar se o exame não for realizado nas primeiras 24 horas).

- 12 -

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61
CONTROLE DE QUALIDADE

Introdução

O crescente aumento da demanda analítica tem exigido respostas rápidas, maior


eficiência no controle de qualidade e informatização.
No Brasil temos 27 LACENs que são Referências Estaduais, 3 Laboratórios Nacionais
que são as Referências Nacionais e se caracterizam pela excelência técnica. No caso das
meningites o laboratório de Referência Nacional é representado pelo Instituto Adolfo Lutz
(I.A.L) – São Paulo, e como referência para a região Centro Oeste o Instituto de Saúde do
Distrito Federal (ISDF).
O controle de qualidade visa redirecionar a missão do laboratório no contexto da saúde
pública, com a introdução de conceitos, práticas laboratoriais adequadas e consequentemente
a modernização das estruturas.

Objetivos

Avaliar a garantia da qualidade analítica no laboratório, com vistas à melhoria na prestação


de serviços e eficiência no desempenho das ações relativas à vigilância em saúde.

Resultados esperados

• Pelo menos 95% de concordância nos resultados obtidos.

• Maior positividade nas culturas através de: minimização de contaminantes, uso de meios
de cultura dentro do prazo de validade, semeadura em tempo hábil, etc.

• Padronização das técnicas, meios de cultura e corantes utilizados.

Plano de trabalho

1– Meios de cultura
Após preparados segundos as especificações, os meios de cultura são deixados por 24
a 48 horas à 35–37° C para o controle de ESTERILIDADE. Este teste é feito pela
Seção de ApoioTécnico do LACEN, e só após a comprovação da esterilidade é que os
meios são disponibilizados para a Seção de Bacteriologia para a realização do controle
de VIABILIDADE com cepas ATCC.
- 13 -

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2– Corantes
Além do teste realizado pelo LACEN para cada novo lote de corantes, os mesmos
deverão ser testados semanalmente em todos os laboratórios que realizam o exame
quimiocitológico e bacterioscópico.
Procedimento: Preparar esfregaços delgados com bactérias de distintas morfologias e
colorações. Fixá-los, corá-los e verificar se há alterações na qualidade dos corantes e
na interpretação do exame bacterioscópico.

3– Lâminas
Devem ser novas e de boa qualidade (sem porosidade).

4– Exame bacterioscópico
Fazer dois esfregaços da amostra de LCR, fixá-los e identificá-los. De um deles
proceder a coloração de Gram, leitura e interpretação, liberando este primeiro
resultado para o clínico o mais rápido possível. Remeter ao LACEN, posteriormente,
as duas lâminas (corada e sem corar) e também o resultado obtido para controle de
qualidade.

5– Controle de qualidade do diagnóstico


5.1- Cultura
As culturas positivas são enviadas ao Instituto Adolfo Lutz (Centro de Referência
Nacional em Meningites) para confirmação ou não dos resultados obtidos pelo
LACEN.
5.2 - Látex
Controle dos reagentes usando os antisoros controle que acompanham o KIT. Só serão
enviados à Referência Nacional aquelas amostras cujo diagnóstico for inconclusivo
pelo LACEN.
5.3 - Sorotipagem
O LACEN realiza a sorogrupagem das espécies de Neisserias, e o CQ é realizado pelo
I.A.L. A sorotipagem das cepas isoladas de Streptococcus pneumoniae e
Haemophilus,sp é realizado pelo I.A.L.
- 14 -

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63
Referências Bibliográficas

1. Konemam et al. Diagnóstico Microbiológico – Texto e Atlas Colorido. Ed. Médica


Panamericana, São Paulo, 1989.

2. Instituto Adolfo Lutz – Seção de Bacteriologia. Manual sobre a identificação de


Haemophilus influenzae, São Paulo, 1996.

3. Instituto Adolfo Lutz – Seção de Bacteriologia. Manual técnico: Bacteriologia de


Streptococcus pnuemoniae, São Paulo, 1999.

4. World Health Organization – Center for Disease and Control. Manual for the
National Surveillance of antimicrobial resistance of Streptococcus pneumoniae and
Haemophilus influenzae: Epidemiological and Microbiological Methods. Geneva,
1994.

5. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Técnicas para coleta de sangue. Segunda


Edição – Brasília: Ministério da Saúde, 1997.

6. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, CENEPI, COLAB, Instituto


Adolfo Lutz. Manual para diagnóstico das meningites bacterianas.

7. Ministério da Saúde, COLAB. Plano de ação para a implantação do sistema de


garantia da qualidade na rede nacional de laboratórios de saúde pública.

- 15 -
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64
MÓDULO II – BIOLOGIA MOLECULAR

AIDS/ HIV................................................................................................................................................... 66

• DETECÇÃO DAS MUTAÇÕES ASSOCIADAS COM A RESISTÊNCIA DO HIV AOS ANTI-RETROVIRAIS


(GENOTIPAGEM)
• QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL HIV (RT-PCR em Tempo Real)

DENGUE...................................................................................................................................................... 68

• DETECÇÃO E TIPAGEM DO VÍRUS DENGUE (RT-PCR em Tempo Real)

FEBRE AMARELA (DIANÓSTICO HUMANO)............................................................................................... 69

• DETECÇÃO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA (RT-PCR em Tempo Real)

FEBRE CHIKUNGUNYA............................................................................................................................... 70

• DETECÇÃO DO VÍRUS CHIKUNGUNYA (RT-PCR em Tempo Real)

FEBRE DO MAYARO................................................................................................................................... 71

• DETECÇÃO DO VÍRUS DA FEBRE MAYARO (RT-PCR em Tempo Real)

HEPATITES VIRAIS...................................................................................................................................... 72

• HEPATITE B - QUANTIFICAÇÃO DO DNA DO VÍRUS DA HEPATITE B (PCR em Tempo Real)

• HEPATITE C - QUANTIFICAÇÃO PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)

• HEPATITE C - GENOTIPAGEM PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)

MENINGITES BACTERIANAS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR...................................................................... 75

• DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE MENINGITE BACTERIANA (PCR em Tempo Real)


VÍRUS RESPIRATÓRIOS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS EM SURTOS DE
76
SG/SRAG.....................................................................................................................................................
• DETECÇÃO DE INFLUENZA / OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS (RT-PCR em Tempo Real)

ZIKA............................................................................................................................................................ 77

• DETECÇÃO DO VÍRUS ZIKA (RT-PCR em Tempo Real)

ANEXOS...................................................................................................................................................... 79

65
AIDS/HIV

AIDS/HIV - DETECÇÃO DAS MUTAÇÕES ASSOCIADAS COM A RESISTÊNCIA DO HIV AOS


ANTI-RETROVIRAIS (GENOTIPAGEM)

Instruções de coleta² Critérios para rejeição de amostra²


• Venopunção em 3 (tres) tubos de 4 ml com EDTA • Amostra não coletada à vácuo com EDTA;
k3 ou k2¹ ²
• Amostra hemolisada;
Material e conservação para envio²
• Presença de coágulo visível no tubo;
• Imediatamente após a coleta homogeneizar por
inversão (delicadamente por cinco vezes); • Formulário preenchido de forma inadequados-
campos obrigatórios não preenchido;
• Acondicionar em geladeira (2º a 8ºC) até o envio ao
Laboratório de Referência. • Amostras cuja solicitação de exame não preenche os
critérios de realização do mesmos.
Transporte²
• Amostra não coletada no LACEN/GO;
• Amostras para teste de Genotipagem devem ser
transportadas em temperatura ambiente, caixas • Amostra sem Formulário – Solicitação para Exame
próprias para transporte. ¹ ² de Genotipagem (BIOMOL-ANEXO 1) devidamente
preenchido, carimbado e assinado pelo médico
Informações importantes solicitante.
• Enviar Formulário de Solicitação de Exame
(BIOMOL-ANEXO 1) devidamente preenchido e
assinado³ 1
Método
• Genotipagem para HIV por PCR/Sequenciamento
de regiões gênicas: Transcriptase reversa, protease,
GP 41 e Integrase.
Tempo para liberação
• Liberado 12 (doze) dias úteis após data de
recebimento no laboratório de referência.
• Observação: os resultados serão disponibilizados
através do SISGENO (acesso restrito aos Médicos de
Referência em Genotipagem-MRG).

1
A coleta deverá ser feita no LACEN-GO.
² De acordo com as Instruções de Trabalho Centro Genomas v 1.0/2015- INSTRUÇÕES DE COLETA DE
MATERIAL DO EXAME DE GENOTIPAGEM DE HIV DO MS
³ De acordo com a Nota informativa nº125/2015 –CAT/DDAHV/SVS/MS

66
AIDS/HIV - QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL HIV (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Venopunção em 2 tubos de 4 mL com EDTA. • Amostra sem separação após 6 horas de coleta;
• Amostras com níveis elevados de lipídeos, • Plasma em tubos de polipropileno transportado em
bilirrubina, proteínas ou hemoglobinas interferem caixa não térmica sem gelo reciclável ou seco;
neste ensaio.
• Amostra que não seja estocada e transportada em
Material e conservação para envio tubo de polipropileno estéril livre de RNase e DNase;
• Sangue total ou Plasma. • Amostra não coletada em tubo estéril com EDTA
(k3 0,15% sol. V / V final);
• O sangue total colhido poderá ser mantido entre
2ºC a 30ºC por até 5h ou entre 2º a 8ºC por 24 h • Amostra sem BPA (BIOMOL-ANEXO 2)
antes da centrifugação. Após centrifugar, conforme devidamente preenchida , carimbada e assinada pelo
instruções do fabricante para a centrifugação dos médico e do autorizador.
tubos de coleta, separar em dois tubos de
polipropileno com 1000ul de plasma em cada um, • Última Carga Viral (HIV) realizada com prazo
estéreis, livres de RNAses e DNAses. inferior a 6 meses, sem justificativa;

• O plasma poderá ser armazenado entre 2ºC a 8ºC • Volume de plasma inferior a 1.000µl ou 1,0 mL;
por 3 dias ou em freezer –70ºC por períodos • Amostra que foi descongelada por mais de uma vez.
prolongados.
• Sangue total (um tubo) antes da centrifugação
deverá ser entregue ao LACEN em até 24h.
Transporte
• Caixa térmica com termômetro: Plasma – com gelo
reciclável (2ºC a 8ºC) no prazo máximo de 24 horas
ou gelo seco. Sangue total – com gelo reciclável
suficiente para manter a temperatura entre 2 e 8ºC no
máximo 24h.
Informações importantes
• Enviar a BPA Quantificação de Ácido Nucléico –
Carga Viral HIV (BIOMOL-ANEXO 2) corretamente
preenchida, com a assinatura e carimbo do médico
solicitante e do autorizador;
• A Unidade coletadora só poderá coletar o
material após treinamento no LACEN.
• Não acondicione o tubo com sangue total
diretamente em contato com gelo reciclável, para
evitar hemólise.
Método
RT-PCR em Tempo Real – Abbott
Tempo para liberação
• 10 dias.

67
DENGUE

DENGUE - DETECÇÃO E TIPAGEM DO VÍRUS DENGUE (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta viral em casos de Dengue com Complicações e


apresenta maior sensibilidade em fase virêmica de
• Soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante. infecção (até 5 dias de inicio dos sintomas);
• LCR: Punção lombar (punção espinhal). • Para realização do exame a amostra deverá estar
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: acompanhada de justificativa da unidade de saúde,
Coletar fragmentos de 1cm³. cópia da ficha de investigação DENGUE e ficha de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
• Derrames Cavitários provenientes do SVO:
Coletar 1 mL de amostra. • Horário de recebimento das amostras:
Material e conservação para envio - 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas

• 1 ml de Soro: Separar o soro realizando a retração - Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.


do coágulo em tempo mínimo possível. A amostra Método
pode ficar a temperatura ambiente por no máximo 2
horas ou em geladeira (~4ºC) por 4 horas, até o envio • RT-PCR em Tempo Real segundo IEC/CDC, 2013.
ao laboratório. Armazenar a -70ºC. Tempo para liberação
• 1 ml de LCR: Após coleta o material deve ser • 15 dias
enviado imediatamente ao laboratório. Estocagem em
geladeira (~4ºC) até o envio pode ocorrer por no • Amostras SVO: 20 dias úteis.
máximo 4 horas. Armazenar a -70ºC.
Critérios para rejeição de amostra
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO:
• Amostra sem identificação ou com informações
Em caso de óbito, coletar fragmento de tecido dos
inadequadas que impossibilite confirmação de:
sítios com lesão evidenciada, preferencialmente:
paciente, origem, data de coleta e material a ser
fígado, baço, cérebro, e linfonodos. Outras amostras
analisado;
poderão ser coletadas de acordo com critério médico.
Os fragmentos deverão ser acondicionados em • Amostra acondicionada em recipiente que não seja
microtubos* distintos e identificados de acordo com o estéril, em material não plástico e inadequado ao
sítio coletado. Armazenar em botijão de nitrogênio congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);
líquido até o envio ao LACEN.
• Amostra de soro ou LCR transportada à temperatura
• Derrames Cavitários provenientes do SVO: Em ambiente, com o tempo superior a quatro horas da
caso de óbito suspeito com evidenciação de derrames coleta até a entrega no laboratório;
cavitários, coletar pelo menos 1 mL de: líquido
Ascítico, líquido Pleural e eventualmente líquido Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
Pericárdico. As amostras deverão ser acondicionadas vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
em microtubos* distintos e identificados de acordo encaminhada em frasco com solução de formol;
com o sítio coletado. Armazenar em botijão de • Amostra sem cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2
nitrogênio líquido até o envio ao LACEN. e 3) e ficha de investigação específica devidamente
*As amostras deverão ser acondicionadas em preenchida;
criotubos plásticos novos com tampa de rosca, • Amostras encaminhadas fora das condições de
devidamente identificados e que sejam capazes de acondicionamento descritas anteriormente;
suportar congelamento a baixas temperaturas
(-70ºC).
Transporte
• Para todas as amostras: O transporte deverá ser
realizado, preferencialmente, em caixa térmica
contendo gelo seco, ou em botijão de nitrogênio
líquido até o laboratório executor.
Informações importantes
• O teste de Detecção e Tipagem do vírus Dengue é
direcionado para confirmação diagnóstica de sorotipo

68
FEBRE AMARELA (DIAGNÓSTICO HUMANO)

FEBRE AMARELA - DETECÇÃO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta em humano Método


• soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante. • RT-PCR em Tempo Real segundo LRN-IEC,2016.
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: Tempo para Liberação
Coletar fragmentos de 1cm³.
• 15 dias
Material e conservação para envio
• Amostras SVO: 20 dias úteis.
• 2 mL de Soro: Separar o soro realizando a retração
Critérios para rejeição de amostra
do coágulo em tempo mínimo possível. Identificar o
tubo*,armazenar de 2º a 8ºC-máximo 24h, após 24h • Amostra sem identificação ou com informações
conservar em botijão com nitrogênio líquido até o inadequadas que impossibilite confirmação de:
envio ao LACEN-GO. paciente, origem, data de coleta e material a ser
analisado;
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO:
Em caso de óbito, coletar fragmento de tecido dos • Amostra acondicionada em recipiente que não seja
sítios com lesão evidenciada, preferencialmente: estéril, em material não plástico e inadequado ao
cérebro, fígado, baço, e pulmão. Outras amostras, congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);
como sangue ou LCR pós-óbito poderão ser coletadas
de acordo com critério médico. Os fragmentos • Amostra de soro transportada à temperatura
deverão ser acondicionados em tubos* distintos e ambiente, com o tempo superior a quatro horas da
identificados de acordo com o sítio coletado. coleta até a entrega no laboratório;
Armazenar em botijão de nitrogênio líquido até o • Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
envio ao LACEN-GO. vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
*Ttubos plásticos resistente a baixas temperaturas encaminhada em frasco com solução de formol;
(criotubos), novos com tampa de rosca, devidamente
rotulados e identificados.
• Amostras encaminhadas fora das condições de
acondicionamento descritas anteriormente.
Transporte
• Para todas as amostras: O transporte deverá ser
realizado em até 24h preferencialmente em caixa de
térmica contendo gelo seco, ou em botijão de
nitrogênio líquido até o LACEN-GO.
Informações importantes
• O teste de Detecção do vírus da Febre Amarela é
direcionado para confirmação diagnóstica em
pacientes entre 1 e 7 dias após inicio dos sintomas
(Coleta ideal 3-5 dias);
• Para realização do exame a amostra deverá estar
acompanhada de solicitação com justificativa da
unidade de saúde e cópia da ficha de investigação de
Febre Amarela e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
• Horário de recebimento das amostras:
- 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas
- Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.

69
FEBRE CHIKUNGUNYA

FEBRE CHIKUNGUNYA - DETECÇÃO DO VÍRUS CHIKUNGUNYA (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta • Horário de recebimento das amostras:


• Soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante. - 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas
• LCR: Punção lombar (punção espinhal). - Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: Método
Coletar fragmentos de até 1cm³.
• RT-PCR emTempo Real segundo LRN IEC/CDC,
Material e conservação para envio 2016
1 ml de Soro: Separar o soro realizando a retração do Tempo para liberação
coágulo em tempo mínimo possível. Armazenar de
• 15 dias
2°C a 8°C – máximo 24h. Após 24h conservar em
botijão com nitrogênio líquido e encaminhar ao • Amostras SVO: 20 dias úteis.
LACEN-GO.
Critérios para rejeição de amostra
1 ml de LCR: Após coleta o material deve ser • Amostra sem identificação ou com informações
enviado imediatamente ao laboratório. O inadequadas que impossibilite confirmação de:
armazenamento de 2°C a 8°C pode ocorrer por no paciente, origem, data de coleta e material a ser
máximo 4 h. Após 4h conservar em botijão com analisado;
nitrogênio líquido e encaminhar ao LACEN-GO.
• Amostra acondicionada em recipiente que não seja
Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: estéril, em material não plástico e inadequado ao
Em caso de óbito, colher fragmento de fígado, baço, congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);
cérebro e pulmão. Outras amostras poderão ser • Amostra de soro ou LRC transportada à temperatura
coletadas de acordo com critério médico. Os ambiente, com o tempo superior a 04 horas da coleta
fragmentos deverão ser acondicionados em tubos até a entrega no laboratório;
distintos e identificados de acordo com o sítio
coletado. Armazenar em botijão com nitrogênio • Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
líquido e encaminhar ao LACEN-GO. vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
encaminhada em frasco com solução de formol;
*As amostras deverão ser acondicionadas em tubos
• Amostras encaminhadas fora das condições de
plásticos novos com tampa de rosca, resistente a
acondicionamento descritas anteriormente.
baixas temperaturas (criotubos), devidamente
rotulados e lacrados.
Transporte
• Para todas as amostras: O transporte deverá ser
realizado em até 24h preferencialmente em caixa
térmica contendo gelo seco, ou em botijão de
nitrogênio líquido até o LACEN-GO.
Informações importantes
• O teste de Detecção do RNA do vírus Chikungunya
é direcionado para confirmação diagnóstica de casos
notificados que apresentem quadro clínico
característico da doença ou vinculo epidemiológico de
infecção.

• Para realização do exame a amostra deverá estar


acompanhada de justificativa da unidade de saúde e
cópia da ficha de investigação Febre Chikungunya e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).

70
FEBRE DO MAYARO

FEBRE DO MAYARO - DETECÇÃO DO VÍRUS DA FEBRE MAYARO


(RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta em humano • Horário de recebimento das amostras:


• SORO: Venopunção em tubo sem anticoagulante. - 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: - Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.
Coletar fragmentos de 1cm³.
Método
Material e conservação para envio
• RT-PCR em Tempo Real segundo LRN-IEC, 2016.
• 2 mL de Soro: Separar o soro realizando a retração do
Tempo para Liberação
coágulo em tempo mínimo possível. Identificar o
tubo*,armazenar de 2º a 8ºC-máximo 24h, após 24h • 15 dias
conservar em botijão com nitrogênio líquido até o envio
ao LACEN-GO.e conservar em botijão com nitrogênio • Amostras SVO: 20 dias úteis.
líquido até o envio ao LACEN-GO. Critérios para rejeição de amostra
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: • Amostra sem identificação ou com informações
Em caso de óbito, coletar fragmento de tecido dos inadequadas que impossibilite confirmação de:
sítios com lesão evidenciada, preferencialmente: paciente, origem, data de coleta e material a ser
cérebro, fígado, baço, rins, coração, pulmão e analisado;
linfonodos. Outras amostras, como sangue ou LCR
pós-óbito poderão ser coletadas de acordo com • Amostra acondicionada em recipiente que não seja
critério médico. Os fragmentos deverão ser estéril, em material não plástico e inadequado ao
acondicionados em tubos* distintos e identificados de congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);
acordo com o sítio coletado. Armazenar em botijão de • Amostra de soro transportada à temperatura
nitrogênio líquido até o envio ao LACEN-GO. ambiente, com o tempo superior a quatro horas da
*As amostras deverão ser acondicionadas em tubos coleta até a entrega no laboratório;
plásticos resistente a baixas temperaturas (criotubos),
novos com tampa de rosca, devidamente rotulados e • Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
lacrados vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
encaminhada em frasco com solução de formol;
Transporte
• Amostras encaminhadas fora das condições de
• Para todas as amostras: O transporte deverá ser acondicionamento/transporte descritas anteriormente.
realizado em até 24h preferencialmente em caixa
térmica contendo gelo seco, ou em botijão de
nitrogênio líquido até o LACEN-GO.
Informações importantes
• O teste de Detecção do vírus da Mayaro é
direcionado para confirmação diagnóstica em
pacientes entre 1 e 5 dias após inicio dos sintomas;
• Para realização do exame a amostra deverá estar
acompanhada de justificativa da unidade de saúde
para diagnostico diferencial, cópia da ficha de
investigação e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
• A febre do Mayaro deve ser notificada por meio da
FICHA DE NOTIFICAÇÃO/CONCLUSÃO,
utilizando o CID A93.8 (outras febres virais
especificadas transmitidas por artrópodes)

71
HEPATITES VIRAIS

HEPATITE B - QUANTIFICAÇÃO DO DNA DO VÍRUS DA HEPATITE B (PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Venopunção em 2 (dois) tubos de 4 mL com EDTA; • Amostra coletada com anticoagulante heparina ou
citrato de sódio;
• Amostras com níveis elevados de lipídeos,
bilirrubina, proteínas ou hemoglobinas interferem • Amostra coletada em tubo não estéril;
neste ensaio;
• Amostra com tempo de separação superior a 5 horas
Material e conservação para envio após a coleta;
• Material: Sangue total ou Plasma. • Plasma ou soro, transportados em caixa não térmica
sem gelo seco ou reciclável;
• O sangue total colhido poderá ser conservado entre
2ºC a 30ºC por até 5h antes da centrifugação. • Volume de plasma inferior a 1000µl;
NUNCA CONGELE O TUBO COM SANGUE
TOTAL. • Amostra armazenada em tubo que não seja de
polipropileno estéril;
• Plasma: após centrifugar os tubos de coleta, separar
em dois tubos de polipropileno com 1000ul de plasma • Amostra com identificação duvidosa ou sem
em cada um, estéreis, livres de RNAses e DNAses. O identificação;
plasma poderá ser armazenado entre 2ºC a 8ºC por • Amostra sem ficha para a solicitação de
2dias ( 48 horas) ou em freezer –70ºC por quantificação pela técnica de Biologia molecular do
prolongado . HBV-DNA ou Ficha incompleta (BIOMOL-ANEXO
Transporte 3);

• Caixa térmica com termômetro, gelo seco ou • Amostras coletadas por unidade que não recebeu
reciclável para manter a temperatura entre 2 a° 8°C. treinamento no Lacen/Go.

• Não acondicione os tubos com sangue total • Plasma armazenado entre 2º a 8ºC por período
diretamente em contato com gelo reciclável, para superior a 02 dias.
evitar hemólise.
• Sangue total – no máximo 5h.
• Plasma – prazo máximo de 48 horas ou gelo seco.
Informações importantes
• Enviar a Ficha Quantificação de Ácido Nucléico –
Carga Viral HBV (BIOMOL-ANEXO 3)
corretamente preenchida, com a assinatura e carimbo
do médico;
• A Unidade coletadora só poderá coletar o
material após treinamento no LACEN.
Método
• PCR em Tempo Real – Abbott.
Tempo para liberação
• 14 dias úteis.

72
HEPATITE C - QUANTIFICAÇÃO PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Venopunção em um tubo de 4 mL com EDTA; • Amostra separada acima de 5 horas após a coleta;
• Amostras com níveis elevados de lipídeos, • Plasma armazenado entre 2 e 8ºC por período
bilirrubina, proteínas ou hemoglobinas interferem superior a 02 dias;
neste ensaio;
• Volume de plasma inferior a1000µl para
Material e conservação para envio quantificação;
• Mateiral: Sangue total ou Plasma. • Amostra que não estiver de acordo com Protocolo
do MS;
• O sangue total colhido poderá ser conservado entre
2ºC a 30ºC por até 5h antes da centrifugação. • Amostra sem BPA (BIOMOL-ANEXO 4) ou
NUNCA CONGELE O TUBO COM SANGUE documentação incompleta;
TOTAL.
• Coleta de sangue em tubo não estéril;
• Plasma: após centrifugar os tubos de coleta, separar
em dois tubos de polipropileno com 1000ul de plasma • Amostra coletada com heparina;
em cada um, estéreis, livres de RNAses e DNAses. O • Plasma armazenado em tubo que não seja de
plasma poderá ser armazenado entre 2ºC a 8ºC por polipropileno estéril;
2dias (48 horas) ou em freezer –70ºC por
prolongado. • Amostra com identificação duvidosa ou sem
identificação;
Transporte
• Plasma, transportado em caixa não térmica sem gelo
• Caixa térmica com termômetro, gelo seco ou reciclável ou seco;
reciclável para manter a temperatura entre 2 a 8°C.
• Amostras coletadas por unidade que não recebeu
• Não acondicione os tubos com sangue total treinamento no Lacen/Go.
diretamente em contato com gelo reciclável, para
evitar hemólise.
• Sangue total- no máximo 5 horas.
• Plasma- prazo máximo de 48 horas ou gelo seco.
Informações importantes
• Enviar Laudo para Solicitação/Autorização de
Procedimento Ambulatorial (BIOMOL-ANEXO 4)
corretamente preenchido com as assinaturas e carimbo
dos médicos solicitantes e autorizador, e conforme
normas (BIOMOL-ANEXO 5);
A Unidade coletadora só poderá coletar o material
após treinamento no LACEN.
Método
a) Quantitativo: RT- PCR em Tempo Real- Abbott.
Tempo para liberação
• Quantitativo: 15 dias.

73
HEPATITE C - GENOTIPAGEM PARA O VÍRUS DA HEPATITE C (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra²


• Venopunção em 2 (dois) tubos de 4 ml com EDTA • Coleta realizada em tubo com outro anticoagulante
com gel (tampa roxa) fornecidas pelo Centro de (que não seja EDTA, como fluoreto ou citrato);
Genomas.
• Amostra hemolisada;
Material e conservação para envio²
• Presença de coágulo visível no tubo;
• Centrifugar o tubo primário a 3000RPM por 10
minutos; • Formulário preenchido de forma inadequada-campos
obrigatórios não preenchidos;
• Acondicionar a -20ºC ou em geladeira (2º a 8ºC) até
o envio ao Laboratório de Referência. • Amostras cuja solicitação de exame não preenche os
critérios de realização dos mesmos;
Transporte²
• Amostra sem Formulário – Solicitação para Exame
• Amostras para teste de Genotipagem devem ser de Genotipagem (BIOMOL-ANEXO 6) devidamente
transportadas em temperatura ambiente, caixas preenchido, carimbado e assinado pelo médico
próprias para transporte fornecidas pelo Centro de solicitante.
Genomas.
• Carga Viral para HCV abaixo de 500 UI/mL,
Informações importantes realizado em um período inferior a 12 meses.
• Enviar Formulário de Solicitação de Exame
(BIOMOL-ANEXO 6) devidamente preenchido e
assinado.
• Amostra com resultado de Carga Viral para HCV
acima de 500 UI/mL, realizado em um período
anterior máximo de 12 meses (Nota Informativa nº 32
de 2016).
Método
• Genotipagem de HCV por Sequenciamento.
Tempo para liberação
• Liberado 12 (doze) dias úteis após a chegada da
amostra no Centro de Genomas.
• Observação: Os resultados serão disponibilizados
exclusivamente através do sistema Gal da unidade
coletadora.

74
MENINGITES BACTERIANAS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR

DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE MENINGITE BACTERIANA (PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta O exame de PCR em tempo real somente será


realizado mediante avaliação de necessidade pela
• LCR: Punção lombar (punção espinal). Seção de Bacteriologia, em associação com os exames
• Soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante. de Cultura e/ou Látex com a discriminação de exame
complementar.
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO:
Coletar fragmentos de 1cm³. Horário de recebimento das amostras:

Material e conservação para envio - 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas

• 2 ml de Soro: Separar o soro realizando a retração - Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.


do coágulo em tempo mínimo possível. A amostra Método
pode ficar a temperatura ambiente por no máximo 4
horas ou refrigerada (2-8ºC) por até 8h, até o envio ao PCR em Tempo Real segundo LRN-IAL, 2014.
laboratório. Armazenar a -70ºC. Tempo para liberação
• 2 ml de LCR: Após coleta o material deve ser • 7 dias úteis.
enviado imediatamente ao laboratório. A amostra
pode ficar a temperatura ambiente por no máximo 4 • Amostras SVO: 20 dias úteis.
horas ou refrigerada (2-8ºC) por até 8h até o envio ao Critérios para rejeição de amostra
laboratório. Armazenar a -70ºC. O LCR deverá ser
colhido preferencialmente antes de iniciar o • Amostra sem identificação ou com informações
tratamento com antimicrobianos. inadequadas que impossibilite confirmação de:
paciente, origem, data de coleta e material a ser
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: analisado;
Em caso de óbito, coletar fragmento de tecido dos
sítios com lesão evidenciada, preferencialmente: • Amostra acondicionada em recipiente que não seja
Cérebro, Cerebelo, fígado, baço, e Pulmão. Outras estéril, em material não plástico e inadequado ao
amostras, como Sangue e LCR pós-óbito poderão ser congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);
coletadas de acordo com critério médico. Os
• Amostra de soro ou LCR transportada à temperatura
fragmentos deverão ser acondicionados em
ambiente, com o tempo superior a quatro horas da
microtubos* distintos e identificados de acordo com o
coleta até a entrega no laboratório;
sítio coletado. Armazenar em botijão de nitrogênio
líquido até o envio ao LACEN. • Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
*As amostras deverão ser acondicionadas em vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
tubos(criotubos) plásticos novos com tampa de rosca encaminhada em frasco com solução de formol;
e que suportem congelamento a baixas temperaturas. • Amostras encaminhadas fora das condições de
Transporte acondicionamento descritas anteriormente;

• Para todas as amostras: O transporte deverá ser


realizado, preferencialmente, em caixa de isopor
contendo gelo seco, ou em botijão de nitrogênio
líquido até o laboratório executor.
Informações importantes
O teste de PCR em Tempo Real para Meningites
Bacterianas realizado no LACEN pesquisa os
seguintes agentes bacterianos: Neisseria meningitides,
Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.

75
VÍRUS RESPIRATÓRIOS - DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS EM
SURTOS DE SG / SRAG

DETECÇÃO DE INFLUENZA / OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta Influenza B e direciona as amostras não detectáveis


para inclusão de exame complementar (Detecção de
• Oportunidade de coleta para amostras de swab e Vírus Respiratórios por RT-PCR em Tempo Real),
aspirado: preferencialmente até o 7º dia após o início que tem por finalidade a pesquisa de vírus
dos sintomas. Para fragmentos de tecido coletar em respiratórios não-influenza (Parainfluenza 1,
até 8 horas após o óbito. Parainfluenza 2, Parainfluenza 3, Adenovírus, Vírus
• Kit de coleta para o Diagnóstico Molecular de Vírus Respiratório Sincicial e Metapneumovírus humano).
Respiratórios (PCR Influenza) deverá ser solicitado • O encaminhamento da amostra ao LACEN deverá
no LACEN mediante requisição. ser acompanhado da ficha de Requisição para Exames
Material e Conservação para envio no Sistema GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3), caso não
tenha sido realizado o cadastro, e da ficha de
• Aspirado de nasofaringe: a coleta deverá ser Notificação “Síndrome Respiratória Aguda Grave
realizada em coletor próprio com sonda de aspiração. (Srag) - Internada Ou Óbito Por SRAG”, preenchidas
Após a aspiração acrescentar 3 mL de meio de de forma legível. Deverá constar o nome e telefone
transporte viral. para contato do profissional de saúde e/ou unidade
• Swabs combinados: deverão ser coletados três responsável pela coleta.
swabs, um de orofaringe e dois de nasofaringe, sendo • Horário de recebimento das amostras:
um de cada narina. Em seguida à coleta, inserir os três
swabs em um mesmo frasco contendo o meio de - 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas
transporte viral. - Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.
• Após a coleta manter o tubo com os swabs ou o Método
frasco com o aspirado de nasofaringe refrigerado
entre 2 a 8°C (não congelar) até o envio ao LACEN. • RT-PCR em tempo real para Influenza segundo
protocolo CDC/IAL-SP.
• O tubo com os três swabs e o frasco com o aspirado
deverão ser identificados com o nome do paciente, a Tempo de Liberação
data e local de coleta e acondicionados • 7 dias úteis.
individualmente em saco plástico lacrado.
• Amostras SVO: 20 dias úteis.
• Em caso de óbito, colher fragmento de brônquio e
pulmão direito e esquerdo. Outras amostras poderão Critérios para rejeição de amostra
ser coletadas de acordo com critério médico. Coletar
• Amostra sem identificação, sem ficha de notificação
fragmentos de até 1cm³. Os fragmentos deverão ser
ou com identificação insuficiente que possa gerar
acondicionados em tubos contendo 6mL de meio de
dúvidas.
transporte viral (kit fornecido pelo LACEN) distintos
e identificados de acordo com o sítio coletado. • Amostras em recipientes que não sejam os
Armazenar em botijão de nitrogênio líquido até o distribuídos pelo LACEN.
envio ao LACEN.
• Amostra contendo swab “seco” (sem meio de
Transporte transporte) ou em meio de transporte impróprio para
• As amostras (swab e aspirados) deverão ser pesquisa de vírus;
acondicionadas dentro de pote plástico e transportadas • Amostra (swab ou aspirado) que tenha sofrido
em caixas térmicas, de paredes rígidas, contendo gelo congelamento após a coleta, ou transportada à
reciclável para manter temperatura entre 2 a 8ºC até a temperatura ambiente;
chegada ao LACEN. O prazo máximo de
encaminhamento ao laboratório é de 24 horas. • Amostra (swab ou aspirado) com o tempo superior a
vinte e quatro horas da coleta até a entrega no
• Os fragmentos de tecido deverão ser transportados laboratório e que não esteja acondicionada a
em botijão de nitrogênio líquido. temperatura de 2 a 8 ºC.
Informações importantes
• O exame de PCR Influenza é designado para
Detecção e Tipagem dos vírus Influenza A (H1N1
pandêmico, AH1 Sazonal, AH3 Sazonal), detecção de

76
ZIKA

ZIKA - DETECÇÃO DO VÍRUS ZIKA (RT-PCR em Tempo Real)

Instruções de coleta possível. Armazenar de 2°C a 8°C – máximo 24h.


Após 24h conservar em botijão com nitrogênio
→ Gestantes com Exantema e/ou outros sinais líquido até o envio ao LACEN-GO.
suspeitos de ZIKA:
• 1 ml de LCR: Após coleta, o material deve ser
• Soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante, até enviado imediatamente ao laboratório. Armazenar em
o 5° dia do início dos sintomas. geladeira (2ºC a 8ºC)- máximo 4 h, após este período
• Urina: Coletar amostra de urina em recipiente conservar em botijão com nitrogênio líquido até o
estéril e encaminhar alíquota de no mínimo 3 mL em envio ao LACEN-GO.
tubo cônico tipo Falcon ou em criotubo (com 01 mL • Fragmento de Placenta: Coletar fragmentos de até
cada) até o 14° dia do inicio dos sintomas. 1cm³. Os fragmentos deverão ser acondicionados em
→ Neonato com Microcefalia suspeita por ZIKA: *tubo com identificação da amostra e data da coleta.
Encaminhar imediatamente ou armazenar em botijão
• Sangue do Cordão Umbilical: Proceder a coleta no de nitrogênio líquido até o envio ao LACEN-GO.
momento do parto e priorizar a separação do soro.
• Fragmentos das Vísceras provenientes de Feto
• Urina: Proceder a coleta em coletor infantil e Morto encaminhado pelo SVO: Em caso de óbito,
encaminhar alíquota de no mínimo 1 mL em tubo ou colher fragmento de fígado, baço, cérebro e pulmão.
no mínimo 3 mL em tubo cônico tipo Falcon. Outras amostras poderão ser coletadas de acordo com
• LCR: Punção lombar (punção espinhal). critério médico. Coletar fragmentos de até 1cm³. Os
Procedimento a ser realizado à critério do médico fragmentos deverão ser acondicionados em *tubos
responsável. distintos e identificados de acordo com o sítio
coletado. Armazenar em botijão de nitrogênio líquido
• Fragmento de Placenta: Proceder a coleta no até o envio ao LACEN-GO.
momento do parto. Coletar fragmentos de até 1cm³
*As amostras deverão ser acondicionadas em tubos
→ Nati-morto com Microcefalia/má-formação (criotubos) plásticos novos com tampa de rosca e que
suspeita por ZIKA: suportem congelamento a baixas temperaturas.
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO: Transporte
Coletar fragmentos de até 1cm³.
• Para todas as amostras: Em até 24h o transporte
→ Óbito suspeito por ZIKA encaminhado do deverá ser feito preferencialmente em caixa térmica
SVO: contendo gelo seco, ou em botijão de nitrogênio
líquido até o LACEN-GO.
• Fragmentos de Vísceras provenientes do SVO:
Em caso de óbito, coletar fragmento de tecido dos Informações importantes
sítios com lesão evidenciada, preferencialmente:
• O teste de Detecção do RNA do vírus Zika é
fígado, baço, cérebro, e linfonodos. Outras amostras
direcionado para confirmação diagnóstica de caso
como sangue pós-óbito e LCR deverão ser coletadas
suspeito em gestante com exantema máculo-papular
para pesquisa pareada do vírus. Todas as amostras
pruriginoso, casos de manifestações neurológicas com
deverão ser acondicionadas em tubos distintos e
histórico de infecção viral prévia, criança recém-
identificadas de acordo com o sítio coletado.
nascida com microcefalia e óbitos suspeitos de
Material e conservação para envio envolvimento com ZIKA.
• 1 ml de Soro: Separar o soro realizando a retração • Amostras de sangue (soro) de cordão umbilical,
do coágulo em tempo mínimo possível. Armazenar de líquor, placenta e vísceras (cérebro, fígado, coração,
2°C a 8°C – máximo 24h. Após 24h, conservar em pulmão, rim e baço de natimorto) deverão seguir
botijão com nitrogênio líquido até o envio ao orientações conforme o Protocolo de Vigilância e
LACEN-GO. Resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à
infecção pelo vírus Zika, disponível em:
• Urina: Armazenar de 2°C a 8°C – máximo http://portalsaude.saude.gov.br ou
24h. Após 24h conservar em botijão com nitrogênio http://combateaedes.saude.gov.br/protocolos-e-
líquido até o envio ao LACEN-GO. diretrizes;
• Sangue do Cordão Umbilical: Separar o soro
realizando a retração do coágulo em tempo mínimo
(continua...)

77
ZIKA - DETECÇÃO DO VÍRUS ZIKA (RT-PCR em Tempo Real)

(continuação...) • Amostra de soro ou LCR transportada à temperatura


Informações importantes ambiente, com o tempo superior a quatro horas da
coleta até a entrega no laboratório;
• Para realização do exame a amostra deverá estar
acompanhada de pedido médico da unidade de saúde • Amostras encaminhadas fora das condições de
e cópia da ficha de Notificação/Conclusão e fichas de acondicionamento/transporte descritas anteriormente;
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3). • Amostra sem cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2
• Horário de recebimento das amostras: e 3) e ficha de investigação específica devidamente
preenchida;
- 2ª a 6ª feira: 07 às 18 horas
• Volume de amostras inferior a 0,5 ml.
- Finais de semana e feriados: 07 às 16 horas.
Método
• RT-PCR em Tempo Real segundo LRN-IEC/CDC,
2016:
Tempo para liberação
• 15 dias
• Amostras SVO: 20 dias úteis.
Critérios para rejeição de amostra
• Amostra sem identificação no criotubo de
acondicionamento;
• Amostra proveniente do SVO (fragmentos de
vísceras) transportada à temperatura ambiente ou
encaminhada em frasco com solução de formol;
• Amostra com identificação inadequada que
impossibilite identificar: paciente, origem, data de
coleta e material a ser analisado;
• Amostra acondicionada em recipiente que não seja
estéril, em material não plástico e inadequado ao
congelamento a baixas temperaturas (-70ºC);

78
ANEXOS

• BIOMOL-ANEXO 1 - HIV - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE GENOTIPAGEM DE HIV

• BIOMOL-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I - QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO -


CARGA VIRAL DO HIV

• BIOMOL-ANEXO 3 – FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE QUANTIFICAÇÃO DE HBV.

• BIOMOL-ANEXO 4 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE QUANTIFICAÇÃO DE HCV.

• BIOMOL-ANEXO 5 - NORMAS PARA O ATENDIMENTO DOS EXAMES DE BIOLOGIA MOLECULAR PARA


HEPATITE C

• BIOMOL-ANEXO 6 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO GENOTIPAGEM DO VÍRUS DA HEPATITE C.

• BIOMOL-ANEXO 7 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA FEBRE AMARELA

• BIOMOL ANEXO 8 - BIOMOL-ANEXO 8 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA DENGUE/CHIKUNGUNYA

• BIOMOL ANEXO 9 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE CONCLUSÃO

• BIOMOL ANEXO 10 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA SRAG

79
BIOMOL-ANEXO 1 - HIV - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE
GENOTIPAGEM DE HIV

80
BIOMOL-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I
QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO - CARGA VIRAL DO HIV

81
BIOMOL-ANEXO 3 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE QUANTIFICAÇÃO DE
HBV

82
BIOMOL-ANEXO 4 – FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE
QUANTIFICAÇÃO DE HCV

83
BIOMOL-ANEXO 5 - NORMAS PARA O ATENDIMENTO DOS EXAMES DE BIOLOGIA
MOLECULAR PARA HEPATITE C

Normas para atendimento dos exames: PCR quantitativo para o vírus da Hepatite C.

Requisitos necessários para atendimento ao paciente portador do vírus C:

a) Cópia da identidade;
b) Cópia do CPF;
c) Cópia do Comprovante de endereço;
d) Cartão SUS;
e) Preenchimento de todos os campos da – no campo de solicitação, deverá conter o código
especifico de cada exame como a seguir:

PCR quantitativo – 0202031080;
f) Assinatura, CPF e carimbo do médico responsável;
g) Cópia do resultado da sorologia do Anti-HCV.

84
BIOMOL-ANEXO 6 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO GENOTIPAGEM DO VÍRUS
DA HEPATITE C

85
BIOMOL-ANEXO 7 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA FEBRE AMARELA

(Continua...)

86
BIOMOL-ANEXO 7 - Continuação...
(Verso)

87
BIOMOL-ANEXO 8 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA DENGUE/CHIKUNGUNYA

(Continua...)

88
BIOMOL-ANEXO 8 - Continuação...
(Verso)

89
BIOMOL-ANEXO 9 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE CONCLUSÃO

90
BIOMOL-ANEXO 10 – FICHA DE NOTIFICAÇÃO PARA SRAG

(Continua...)

91
BIOMOL-ANEXO 10 - Continuação...
(Verso)

92
MÓDULO III - ENTOMOLOGIA

FLUXO DA ÁREA DE ENTOMOLOGIA......................................................................................................... 95

ANIMAIS PEÇONHENTOS........................................................................................................................... 96

• ESCORPIÕES E ARANHAS - IDENTIFICAÇÃO

DENGUE……………………………………………………………………………………………………………………………………………..… 97

• CONTROLE DE QUALIDADE DE CULICÍDEOS

• ESPECTRO DE GOTAS (LEITURA E/OU CONTROLE DE QUALIDADE)

• ISOLAMENTO VIRAL (CULICÍDEOS - MOSQUITOS)

• PESQUISA ENTOMOLÓGICA

DOENÇA DE CHAGAS................................................................................................................................. 101

• PESQUISA E CONTROLE DE QUALIDADE DE TRIATOMÍNEOS


• PESQUISA PARASITOLÓGICA (T. cruzi) EM TRIATOMÍNEOS E CONTROLE DE QUALIDADE DAS
LÂMINAS
• TRIATOMÍNEOS ENCAMINHADOS PELA POPULAÇÃO

ESQUISTOSSOMOSE................................................................................................................................... 104

• PESQUISA MALACOLÓGICA PARA IDENTIFICAÇÃO E EXAME DE INFECÇÃO EM MOLUSCOS


LÍMNICOS

FEBRE AMARELA....................................................................................................................................... 105

• HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA (VÍSCERAS DE PNH)

• ISOLAMENTO VIRAL (VÍSCERAS DE PNH)

• ISOLAMENTO VIRAL (SANGUE DE PNH)

• ISOLAMENTO VIRAL/IDENTIFICAÇÃO (CULICIDEOS - MOSQUITOS)

FEBRE MACULOSA..................................................................................................................................... 109

• ISOLAMENTO VIRAL/IDENTIFICAÇÃO (CARRAPATOS/PULGAS/PIOLHOS)

• COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (SOROLOGIA - RIFI)

• COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (PCR - Lab. Ref.)

LEISHMANIOSE........................................................................................................................................... 112

• PESQUISA ENTOMOLÓGICA

93
MALÁRIA.................................................................................................................................................... 113

• PESQUISA ENTOMOLÓGICA

ANEXOS...................................................................................................................................................... 114

94
• Fluxo da Área de Entomologia

95
ANIMAIS PEÇONHENTOS

ANIMAIS PEÇONHENTOS - ESCORPIÕES E ARANHAS (IDENTIFICAÇÃO)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Uso de EPI; • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;
• Os artrópodos devem ser apreendidos com pinça • Material deteriorado sem condições de identificação.
anatômica e colocado em um recipiente adequado.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Entomologia.
Material e conservação para envio
• Pode-se colocar álcool 70% para maior segurança.
• Pode ser encaminhado vivo desde que se tenha
recipiente fechado e seguro (inquebrável) para o
envio.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado,
dentro de um isopor, conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 1);
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2);
• Base legal (IN/IBAMA) para captura de artrópodos
sinantrópicos nocivos (ENTO-ANEXO 3).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 20 dias úteis

96
DENGUE

DENGUE - CONTROLE DE QUALIDADE DE CULICÍDEOS

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Formas imaturas (larvas e pupas): Pesquisa direta • 30 dias.
em criadouros com a utilização de pipetas, pesca-
larvas, bacia; Critérios para rejeição de amostra

• Formas aladas (adultos): captura com capturador • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;
de Castro, capturado de sucção oral, aspirador • Material deteriorado sem condições de identificação.
elétrico, puçá.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Material e conservação para envio técnica da Seção de Entomologia.
• Culicídeos com ênfase para as espécies Ae. aegypti
e Ae. albopictus;
• Formas imaturas: Tubos e frascos plásticos com
álcool a 70 %;
• Formas aladas: Tubos ou frascos alternando
algodão e papel de filtro entre os exemplares e um
pouco de naftalina para melhor conservação;
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• Envio de 20% das formas imaturas e 100% dos
alados;
• Envio de todos os exemplares com dúvidas e
diferentes;
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios;
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 4).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.

97
DENGUE - ESPECTRO DE GOTAS (LEITURA E/OU CONTROLE DE QUALIDADE)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Agitação manual da lâmina através de um bastão • Sem identificação nas lâminas;
(vertical ou horizontal).
• Material sem as fichas de avaliação e/ou fichas de
Material e conservação para envio leitura de espectro de gotas;
1. Material para coleta de gotas • Lâminas mal impregnadas sem condições de leitura.
• Lâminas com superfícies recobertas com óxido de Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
magnésio ou outra substância de acordo com o tipo de técnica da Seção de Entomologia.
inseticida e padronização do Ministério da Saúde,
com gotas de inseticida impregnadas, devidamente
identificadas;
• Acondicionamento em caixas de lâminas para
microscópios e leitura imediata;
• Formulário de Avaliação do Espectro de Gotas
(ENTO-ANEXO 5)
2. Material para leitura de lâminas
• Micrômetro de ocular e de platina;
• Microscópio bacteriológico
• Formulário de Avaliação do Espectro de Gotas –
Leitura de Gotas (ENTO-ANEXO 6).
Transporte
Em caixa de lâminas.
Informações importantes
• Preencher corretamente os formulários de avaliação
do espectro de gotas e avaliação do espectro de gotas
– leitura de gotas (ENTO-ANEXOS 5 e 6);
• Leitura em microscópio bacteriológico com
micrômetro de ocular, calibrado para cada técnico;
Método
• Definido pelo Ministério da Saúde e Organização
Mundial da Saúde.
Tempo para liberação
05 dias úteis.

98
DENGUE - ISOLAMENTO VIRAL (CULICÍDEOS - MOSQUITOS)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Formas aladas: realizar pesquisa utilizando • Sem ficha de dados de captura;
capturador de Castro, capturador de sucção oral,
aspirador elétrico, puçá. • Material acondicionado sem refrigeração (fora do
nitrogênio ou gelo seco);
Material e conservação para envio
• Sem identificação nos tubos;
• Culicídeos com ênfase para as espécies Ae. aegypti
e Ae. albopictus; • Material acondicionado em frascos inadequados;

• Formas aladas: exemplares em tubos armazenados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
ainda vivos em nitrogênio líquido ou em gelo seco. técnica da Seção de Entomologia.

Transporte
• Exemplares em tubos, transportados em botijão
contendo nitrogênio líquido ou em isopor com gelo
seco.
Informações importantes
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 7);
Todos os frascos ou tubos devidamente identificados
(ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• Depende da liberação pelo Laboratório de
Referência Nacional.

99
DENGUE - PESQUISA ENTOMOLÓGICA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Formas imaturas: Pesquisa direta em criadouros • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;
com a utilização de pipetas, pesca-larvas, bacia;
• Material deteriorado sem condições de identificação.
• Formas aladas: captura com capturador de Castro,
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
capturado de sucção oral, aspirador elétrico, puçá.
técnica da Seção de Entomologia.
Material e conservação para envio
• Culicídeos com ênfase para as espécies Ae. aegypti
e Ae. albopictus;
• Formas imaturas (larvas e pupas): Tubos e
frascos plásticos com álcool a 70 %;
• Formas aladas (adultos): Tubos ou frascos
alternando algodão e papel de filtro entre os
exemplares e um pouco de naftalina para melhor
conservação;
• Pode ser encaminhado vivo desde que se tenha
recipiente fechado e seguro (inquebrável) para o
envio;
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• Envio de 10% das formas imaturas e 100% dos
alados;
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios.
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• N/A: não se aplica.

100
DOENÇA DE CHAGAS

DOENÇA DE CHAGAS - PESQUISA E CONTROLE DE QUALIDADE DE TRIATOMÍNEOS

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Pesquisa direta nas unidades domiciliares e anexos • 30 dias
com o uso de pinças e desalojante (quando
Critérios para rejeição de amostra
recomendado);
• Sem ficha de dados de coleta;
• Identificar os triatomíneos;
• Sem identificação nos frascos de acondicionamento
• Realizar o exame parasitológico a fresco do
dos triatomíneos/lâminas;
conteúdo intestinal dos Triatomíneos já identificados;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Corar as lâminas quando positivas e 10% das técnica da Seção de Entomologia.
lâminas negativas.
Material e conservação para envio
• Lâminas embrulhadas em papel ou dentro de
caixas/tubos específicos;
• Ninfas e adultos de Triatomíneos;
• Lâminas, frascos, tubos devidamente identificados.
• Pode ser encaminhado vivo desde que se tenha
recipiente fechado e seguro (inquebrável) para o
envio.
Informações importantes
• Envio de 20% dos triatomíneos negativos e 100%
dos positivos.
• Envio de 100% dos triatomíneos com dúvidas na
identificação.
• Envio de 100% dos triatomíneos diferentes de T.
sordida, R. neglectus, P. megistus.
• Envio dos triatomíneos correspondentes às lâminas
negativas e positivas a serem enviadas (juntos).
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 8).
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e utilizados pelas
Instituições de Pesquisas Nacionais e Internacionais.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos) contendo o triatomíneo e sua
respectiva lâmina.

101
DOENÇA DE CHAGAS - PESQUISA PARASITOLÓGICA (T. cruzi) EM TRIATOMÍNEOS E
CONTROLE DE QUALIDADE DAS LÂMINAS

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Exame a fresco do material intestinal, em lâminas, • Sem ficha de dados de coleta;
dos Triatomíneos já identificados;
• Sem identificação nos frascos de acondicionamento
• Corar as lâminas quando positivas e 10% das dos triatomíneos/lâminas;
lâminas negativas.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Material e conservação para envio técnica da Seção de Entomologia.
• Lâminas embrulhadas em papel ou dentro de
caixas/tubos específicos;
• Ninfas e adultos de Triatomíneos;
• Lâminas, frascos, tubos, devidamente identificados.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos) contendo o triatomíneo e sua
respectiva lâmina.
Informações importantes
• Envio de 20% das lâminas negativas e 100% das
positivas;
Envio de 100% das lâminas com dúvidas na leitura;
• Envio dos triatomíneos correspondentes às lâminas
negativas e positivas a serem enviadas juntos;
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 8).
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30 dias

102
DOENÇA DE CHAGAS - TRIATOMÍNEOS ENCAMINHADOS PELA POPULAÇÃO

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Proceder da mesma forma como se tivesse coletado • Frascos ou tubos sem identificação.
o triatomíneo;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Identificar os triatomíneos; técnica da Seção de Entomologia.
• Realizar o exame a fresco do material intestinal, em
lâminas, dos Triatomíneos já identificados;
• Corar as lâminas quando positivas e 10% das
lâminas negativas.
Material e conservação para envio
• Ninfas e adultos de Triatomíneos;
• Frascos ou tubos devidamente identificados.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos) contendo o triatomíneo e sua
respectiva lâmina.
Informações importantes
• Envio de 20% dos triatomíneos negativos e 100%
dos positivos;
Envio de 100% dos triatomíneos com dúvidas na
identificação;
• Envio de 100% dos triatomíneos diferentes de T.
sordida, R. neglectus, P. megistus;
• Envio dos triatomíneos correspondentes às lâminas
negativas e positivas a serem enviadas (juntos);
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 8).
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30 dias

103
ESQUISTOSSOMOSE

ESQUISTOSSOMOSE - PESQUISA MALACOLÓGICA PARA IDENTIFICAÇÃO E EXAME DE


INFECÇÃO EM MOLUSCOS LÍMNICOS

Instruções de coleta Informações importantes


• Ambiente límnico: Pesquisa direta em criadouros • Enviar no máximo 01 amostragem de cada coleção
utilizando pinças e conchas específicas; hídrica/ponto de coleta e essas amostras deve
contemplar no máximo 10 coleções hídricas/pontos de
• Todos os frascos ou tubos devidamente coleta por mês;
identificados (ENTO-ANEXO 2).
As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
Material e conservação para envio próprios (ENTO-ANEXO 9).
• Moluscos límnicos vivos do gênero Biomphalaria e Método
outros;
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
• Exemplares armazenados em frascos com tampa, Saúde/Ministério da Saúde e;
contendo água da própria coleção hídrica,
devidamente identificados. • Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Transporte
Tempo para liberação
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos) contendo os moluscos límnicos • De acordo com a liberação da Instituição de
vivos (caramujo), com água da própria coleção Referência para o diagnóstico.
hídrica, devidamente identificados;
Critérios para rejeição de amostra
• Podem ser transportados também envoltos em gaze
• Sem ficha de dados de captura;
de algodão, conforme a seguir:
• Sem identificação nos frascos de acondicionamento;
- Estender uma gaze (30 – 50 cm de comprimento x
20 cm de largura) levemente umedecida com água • Material acondicionado inadequadamente;
sobre uma superfície plana e colocar os moluscos
transversalmente e enfileirados, de modo que fiquem • Material deteriorado.
distantes 2 cm uns dos outros; Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
- As margens laterais devem ser dobradas e, em técnica da Seção de Entomologia.
seguida, a margem superior deve envolver todo o
material, evitando que os exemplares saiam do
cilindro de gaze formado;
- Caso existam muitos exemplares em uma única
amostra, vários cilindros de gaze devem ser formados
para garantir a sobrevivência dos moluscos;
- Cada amostra deve ser colocada em um saco
plástico, evitando que a gaze perca a umidade;
- Evitar exposição do material a moscas durante todo
procedimento de embalagem;
- Os moluscos devem ser embalados, no máximo, um
dia antes da remessa ao LACEN;
• A embalagem não deve ser perfurada ou submetida
à refrigeração durante o transporte;

104
FEBRE AMARELA

FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA (VÍSCERAS DE PNH)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar fragmentos pequenos (0,3 a 0,6 cm de • Sem ficha de epizootia com dados do PNH;
espessura) do fígado, baço, pulmão, coração, cérebro,
rins até 24 horas após o óbito (ideal até 8 horas). • Sem identificação nos tubos;

Material e conservação para envio • Material colhido com mais de 24 horas da morte do
PNH ou em estado de putrefação;
• Vísceras;
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril • PNH inteiro ou vísceras inteiras.
com tampa de rosca contendo formalina tamponada a Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
10%;
técnica da Seção de Entomologia.
Transporte
• Colocar os frascos em uma caixa térmica, sem gelo.
Conservar em temperatura ambiente.
Informações importantes
• O recipiente deve comportar de 10 a 20 vezes o
volume de formol a 10% em relação às amostras;
• As amostrsa não devem ser congeladas.
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para
diagnóstico;
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notificação/investigação - EPIZOOTIA .
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Histopatológico e imunohistoquímica.
Tempo para liberação
• De acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico.

105
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL (VÍSCERAS DE PNH)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar fragmentos pequenos (0,5 cm de espessura x • Sem ficha de epizootia com dados do PNH;
2,0 cm de comprimento) do fígado, baço, pulmão,
coração, rins e cérebro, até 24 horas após o óbito • Sem identificação nos tubos;
(ideal até 8 horas).
• Material colhido com mais de 24 horas da morte do
Material e conservação para envio PNH ou em estado de putrefação;
• Vísceras. • Material acondicionado sem refrigeração (fora do
• Frasco plástico estéril com tampa de rosca resistente nitrogênio, gelo seco ou gelox);
a temperatura ultra-baixa. Capacidade 15 mL.
• Material acondicionado em gelox por mais de 8
Conservar em freezer a –70º C ou nitrogênio líquido.
horas;
Transporte
• PNH inteiro ou vísceras inteiras.
• Em botijão contendo nitrogênio líquido ou em
isopor contendo gelo seco. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Entomologia.
Informações importantes
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para
diagnóstico;
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notificação/investigação - EPIZOOTIA.
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• De acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico.

106
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL (SANGUE DE PNH)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar o sangue sem anticoagulante. Reservar 1 • Sem ficha de epizootia com dados do PNH;
mL de sangue para isolamento viral.
• Sem identificação nos tubos;
Material e conservação para envio
• Material colhido com mais de 24 horas da morte do
• Sangue / soro; PNH;
• Tubo resistente à temperatura ultra-baixa • Material acondicionado sem refrigeração (fora do
(CRIOTUBO) capacidade de 2 mL com tampa de nitrogênio, gelo seco ou gelox).
rosca e anel de vedação, devidamente identificado.
Conservar em freezer a –70º C. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Entomologia.
Transporte
• Em botijão contendo nitrogênio líquido ou em
isopor contendo gelo seco.
Informações importantes
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para
diagnóstico;
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notificação/investigação – EPIZOOTIA.
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• De acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico.

107
FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL/IDENTIFICAÇÃO (CULICIDEOS - MOSQUITOS)

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Formas imaturas: coleta em ocos de árvores, • De acordo com a liberação da Instituição de
bambus, buracos naturais. Material: pesca-larvas, Referência para o diagnóstico.
pipetas Pasteur, pipetão vaginal, aparelho de sucção
Critérios para rejeição de amostra
oral com coletor para larvas;
• Sem ficha de dados de captura;
• Formas aladas: captura em solo e copas de árvores.
Material: puçá, capturador de sucção oral, capturador • Material acondicionado sem refrigeração adequada
de Castro, capturador elétrico, barraca de Shannon. (nitrogênio líquido, gelo seco);
Material e conservação para envio • Sem identificação nos tubos;
• Culicídeos em geral, com ênfase para os gêneros Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Haemagogus e Sabethes. técnica da Seção de Entomologia.
Para identificação:
• Formas imaturas: Tubos e frascos plásticos com
álcool a 70 %;
• Formas aladas: Tubos ou frascos alternando
algodão e papel de filtro entre os exemplares e um
pouco de naftalina para melhor conservação.
Para isolamento viral:
• Formas aladas: exemplares armazenados ainda
vivos em nitrogênio líquido ou em gelo seco.
Transporte
Para identificação:
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos).
Para isolamento viral:
• Exemplares em tubos, transportados em botijão
contendo nitrogênio líquido ou em isopor com gelo
seco.
Informações importantes
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para
diagnóstico;
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 7);
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.

108
FEBRE MACULOSA

FEBRE MACULOSA - ISOLAMENTO VIRAL / IDENTIFICAÇÃO


(CARRAPATOS/PULGAS/PIOLHOS)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Exemplares de carrapatos, pulgas, piolhos coletados • Sem ficha de encaminhamento de amostra;
nos hospedeiros ou no ambiente;
• Material acondicionado em frascos sem álcool
• Técnicas no hospedeiro: catação e escovação; isopropílico;
• Técnicas no ambiente: arrasto, flanela fixa, • Sem identificação nos frascos de acondicionamento.
armadilha de CO2, armadilha iluminada etc.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Material e conservação para envio técnica da Seção de Entomologia.
• Exemplares de carrapatos, pulgas, piolhos.
• Colocar os carrapatos, pulgas, piolhos coletados em
tubos ou potes plásticos contendo álcool isopropílico.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• A amostra (tubos ou frascos) deverá ser
devidamente identificada (ENTO-ANEXO 2) e
encaminhada obrigatoriamente com a ficha de
encaminhamento de amostra (ENTO-ANEXO 11).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico).

109
FEBRE MACULOSA - COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (SOROLOGIA - RIFI)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar cerca de 10 mL de sangue em tubo seco, • Sem ficha de encaminhamento de amostra;
sem anticoagulante para obtenção do soro.
• Material acondicionado em frascos sem refrigeração
• Animais (cães, equídeos, bovinos, caprinos, ovinos, (4 - 8 °C por no máximo 24 h a -70 ºC ou nitrogênio
suínos, coelhos, ratos) líquido);
Material e conservação para envio • Material acondicionado em frascos inadequados;
• Soro. • Sem identificação nos frascos de acondicionamento.
• Após obtenção do soro, armazenar a 4-8 °C por no Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
máximo 24 h. Após isso, congelar em freezer a –70 ºC técnica da Seção de Entomologia.
ou nitrogênio líquido.
Transporte
• Encaminhar ao LACEN no prazo máximo de 24 h,
após coleta, em isopor com gelo. Caso isso não seja
possível, congelar em freezer – 70 ºC ou em
nitrogênio líquido e transportar em caixa adequada ou
em botijão próprio para nitrogênio.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de encaminhamento de amostra (ENTO-
ANEXO 11).
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico)

110
FEBRE MACULOSA - COLETA DE SANGUE DE ANIMAIS (PCR - Lab. Ref.)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar cerca de 1 mL de sangue, podendo ser • Sem ficha de encaminhamento de amostra;
encaminhado em tubos contendo EDTA ou
COÁGULO. • Material acondicionado em frascos sem refrigeração
(4 -8 °C por no máximo 24 h a -70 ºC ou nitrogênio
Material e conservação para envio líquido);
• Sangue/coágulo. • Sem identificação nos frascos de acondicionamento.
• Encaminhar ao laboratório de referência no prazo Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
máximo de 24 horas, em isopor com gelo; técnica da Seção de Entomologia.
• Caso não seja possível, armazenar em freezer a -70
°C ou em nitrogênio líquido. Nesse caso, o transporte
ao laboratório de referência deverá ser realizado em
isopor com gelo seco.
Transporte
• Encaminhar ao LACEN no prazo máximo de 8 h,
após coleta, em isopor com gelo. Caso isso não seja
possível, congelar em freezer a -70 ºC ou em
nitrogênio líquido e transportar em caixa adequada ou
em botijão próprio para nitrogênio.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de encaminhamento de amostra (ENTO-
ANEXO 11).
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 13).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico).

111
LEISHMANIOSE

LEISHMANIOSE - PESQUISA ENTOMOLÓGICA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Armadilhas luminosas tipo CDC, barraca de • Sem ficha de pesquisa de flebotomíneos;
Shannon, capturador de Castro, capturador de sucção
oral, aspirador elétrico. • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;

Material e conservação para envio • Material acondicionado em frascos sem álcool 70%;

• Flebotomíneos. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe


técnica da Seção de Entomologia.
• Tubos e frascos plásticos com álcool a 70%,
devidamente identificados (ENTO-ANEXO 12).
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 14).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em
Saúde/Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• 30dias.

112
MALÁRIA

MALÁRIA - PESQUISA ENTOMOLÓGICA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Formas imaturas: coleta em criadouros naturais, • Sem ficha de dados de captura;
remansos, riachos, lagoas, ocos de árvores. Material:
pesca larvas, pipetas Pasteur; • Sem identificação nos frascos de acondicionamento;

• Formas aladas: armadilhas luminosas tipo CDC, • Material em decomposição;


barraca de Shannon, capturador de Castro, capturador Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
de sucção oral, aspirador elétrico. técnica da Seção de Entomologia.
Material e conservação para envio
• Culicídeos em geral com ênfase para o gênero
Anopheles;
• Formas imaturas: tubos e frascos plásticos com
álcool a 70%;
• Formas aladas: Tubos ou frascos alternando
algodão e papel de filtro entre os exemplares e um
pouco de naftalina para melhor conservação.
Transporte
• Material transportado em recipiente adequado
(frascos ou tubos), conforme instruções do item
anterior.
Informações importantes
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins
próprios (ENTO-ANEXO 7);
• Todos os frascos ou tubos devidamente
identificados (ENTO-ANEXO 2).
Método
• Definido pela Secretaria de Vigilância em Saúde /
Ministério da Saúde e;
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais
e Internacionais.
Tempo para liberação
• N/A: não se aplica.

113
ANEXOS

• ENTO-ANEXO 1 - FICHA DE BUSCA ATIVA DE ESCORPIÕES

• ENTO-ANEXO 2 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM ARTRÓPODOS/ MOLUSCOS/


ANIMAIS CAPTURADOS OU COLETADOS

• ENTO-ANEXO 3 - INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 141, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 (D.O.U. de


20/12/06)

• ENTO-ANEXO 4 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM CULICÍDEOS (Aedes aegypti,


Ae. albopictus e outros) COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CONTROLE DE
QUALIDADE

• ENTO-ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS

• ENTO-ANEXO 6 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS - LEITURA DE GOTAS

• ENTO-ANEXO 7 - BOLETIM DE CAPTURA DE ARTRÓPODES

• ENTO-ANEXO 8 - FORMULÁRIO DIÁRIO DE ATIVIDADES - PROGRAMA DE CONTROLE DA DOENÇA DE


CHAGAS

• ENTO-ANEXO 9 - BOLETIM DE COLETA DE MOLUSCOS

• ENTO-ANEXO 10 - PROTOCOLO DE CAMPO DE ENTOMOLOGIA E MALACOLOGIA - FICHA DO GAL

• ENTO-ANEXO 11 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE CARRAPATOS, PULGAS, PIOLHOS, ETC.

• ENTO-ANEXO 12 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM FLEBOTOMÍNEOS


COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

• ENTO-ANEXO 13 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM VÍSCERAS/SANGUE DE


PRIMATAS NÃO HUMANOS (PNH) COLETADOS

• ENTO-ANEXO 14 - FICHA DE PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS - BOLETIM DIÁRIO DE CAMPO

114
ENTO-ANEXO 1 - FICHA DE BUSCA ATIVA DE ESCORPIÕES

115
ENTO-ANEXO 2 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM ARTRÓPODOS/
MOLUSCOS/ANIMAIS CAPTURADOS OU COLETADOS

Os animais (artrópodos, moluscos, serpentes) capturados/coletados devem ser acondicionados


de acordo com o especificado com a identificação preenchida a lápis, dentro ou fora,
conforme etiqueta abaixo:

Data de coleta _______/_______/_______

Nº de exemplar (es): ____________________ Nome do coletor ____________________


Local de coleta ____________________________________________________________
Bairro ________________________________Município _________________UF ______

116
ENTO-ANEXO 3 - INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 141, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006
(D.O.U. de 20/12/06)

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 141, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006


(D.O.U. de 20/12/06)

Regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.


O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁ VEIS - IBAMA, no uso das atribuições legais previstas
no Art. 26, inciso V, do Anexo I, da Estrutura Regimental, aprovada pelo Decreto nº 5.718, de
13 de março de 2006, e o Art. 95, item VI, do Regimento Interno, aprovado pela Portaria
GM/MMA nº 230, de 14 de maio de 2002;
Considerando o Art. 3º, §2º e Art. 8o, parágrafo único da Lei nº 5.197, de 03 de janeiro
de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências e o Art. 37, Inciso IV,
da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Lei dos Crimes ambientais;
Considerando a necessidade de ordenar os critérios de manejo e controle da fauna
sinantrópica nociva, e;
Considerando as proposições apresentadas pela Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros
- DIFAP no processo IBAMA nº 02001.005076/2005-90, resolve:
Art. 1º - Regulamentar o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.
§1º - Declarações locais e temporais de nocividade de populações de espécies da fauna
deverão, sempre que possível, ser baseadas em protocolos definidos pelos Ministérios da
Saúde, da Agricultura ou do Meio Ambiente.
§2º - Com base no protocolo referido no parágrafo anterior, populações de espécies
sinantrópicas podem ser declaradas nocivas pelos órgãos federal ou estaduais do meio
ambiente ou, ainda, pelos órgãos da Saúde e Agricultura, quando assim acordado com o órgão
do meio ambiente.
Art. 2º - Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por:
I - controle da fauna: captura de espécimes animais seguida de soltura, com intervenções
de marcação, esterilização ou administração farmacológica; captura seguida de remoção;
captura seguida de eliminação; ou eliminação direta de espécimes animais.
II - espécies domésticas: espécies que, por meio de processos tradicionais e
sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, tornaram-se dependentes do homem
apresentando características biológicas e comportamentais em estreita relação com ele,
podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que as originaram;
III - fauna exótica invasora: animais introduzidos a um ecossistema do qual não fazem
parte originalmente, mas onde se adaptam e passam a exercer dominância, prejudicando
processos naturais e espécies nativas, além de causar prejuízos de ordem econômica e social;
IV - fauna sinantrópica: populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas,
que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em seu deslocamento, como via
de passagem ou local de descanso; ou permanente, utilizando-as como área de vida;
V - fauna sinantrópica nociva: fauna sinantrópica que interage de forma negativa com a
população humana, causando-lhe transtornos significativos de ordem econômica ou
ambiental, ou que represente riscos à saúde pública;
VI - manejo ambiental para controle da fauna sinantrópica nociva: eliminação ou
alteração de recursos utilizados pela fauna sinantrópica, com intenção de alterar sua estrutura
e composição, e que não inclua manuseio, remoção ou eliminação direta dos espécimes;

117
ENTO-ANEXO 3 - Continuação...

Art. 3º - Excluem-se desta Instrução Normativa atividades de controle de espécies que


constem nas listas oficiais municipais, estaduais ou federal de fauna brasileira ameaçada de
extinção ou nos Anexos I e II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da
Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção - CITES.
Art. 4º - O estudo, manejo ou controle da fauna sinantrópica nociva, previstos em
programas de âmbito nacional desenvolvidos pelos órgãos federais da Saúde e da Agricultura,
bem como pelos órgãos a eles vinculados, serão analisados e autorizados DIFAP ou pelas
Superintendências do IBAMA nos estados, de acordo com a regulamentação específica
vigente.
§1º - Observada a legislação e as demais regulamentações vigentes, são espécies
passíveis de controle por órgãos de governo da Saúde, da Agricultura e do Meio
Ambiente, sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA:
a) invertebrados de interesse epidemiológico, previstos em programas e ações de governo,
tal como: insetos hematófagos, (hemípteros e dípteros), ácaros, helmintos e moluscos de
interesse epidemiológico, artrópodes peçonhentos e invertebrados classificados como
pragas agrícolas pelo Ministério da Agricultura;
b) artrópodes nocivos: abelhas, cupins, formigas, pulgas, piolhos, mosquitos, moscas e
demais espécies nocivas comuns ao ambiente antrópico, que impliquem transtornos
sociais ambientais e econômicos significativos;
c) animais domésticos ou de produção, bem como quando estes se encontram em situação
de abandono ou alçados (e.g. Columba livia, Canis familiaris, Felis catus) e roedores
sinantrópicos comensais (e.g. Rattus rattus, Rattus norvegicus e Mus musculus);
d) quirópteros em áreas urbanas e peri-urbanas e quirópteros hematófagos da espécie
Desmodus rotundus em regiões endêmicas para a raiva e em regiões consideradas de
risco de ocorrência para a raiva, a serem caracterizadas e determinadas por órgãos de
governo da Agricultura e da Saúde, de acordo com os respectivos planos e programas
oficiais;
e) espécies exóticas invasoras comprovadamente nocivas à agricultura, pecuária, saúde
pública e ao meio ambiente.
§2º - Para as demais espécies que não se enquadram nos critérios estabelecidos nos itens
anteriores, o manejo e controle somente serão permitidos mediante aprovação e autorização
expressa do IBAMA.
§3º - A eliminação direta de indivíduos das espécies em questão deve ser efetuada
somente quando tiverem sido esgotadas as medidas de manejo ambiental definidas no Art. 2º.
Art. 5º - Pessoas físicas ou jurídicas interessadas no manejo ambiental ou controle da
fauna sinantrópica nociva, devem solicitar autorização junto ao órgão ambiental competente
nos respectivos Estados.
§1º - Observada a legislação e as demais regulamentações vigentes, são espécies
sinantrópicas nocivas passíveis de controle por pessoas físicas e jurídicas devidamente
habilitadas para tal atividade, sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA:
a) artrópodes nocivos: abelhas, cupins, formigas, pulgas, piolhos, mosquitos, moscas e
demais espécies nocivas comuns ao ambiente antrópico, que impliquem em transtornos
sociais ambientais e econômicos significativos.

118
ENTO-ANEXO 3 - Continuação...

b) Roedores sinantrópicos comensais (Rattus rattus, Rattus norvegicus e Mus musculus) e


pombos (Columba livia), observada a legislação vigente, especialmente no que se refere
à maus tratos, translocação e utilização de produtos químicos.

§2º - Para as demais espécies que não se enquadram nos critérios estabelecidos nos itens
anteriores, o manejo e controle somente serão permitidos mediante aprovação e autorização
expressa do IBAMA.

Art. 6º - Os venenos e outros compostos químicos utilizados no manejo ambiental e


controle de fauna devem ter registro específico junto aos órgãos competentes, em observância
à regulamentação específica vigente: Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989; Decreto nº 4.074,
de 04 de janeiro de 2002.
Art. 7º - Fica facultada ação emergencial aos Ministérios da Saúde e ao da Agricultura,
no que diz respeito ao manejo ambiental e controle da fauna sinantrópica nociva, observadas a
legislação e as demais regulamentações específicas vigentes.
§1º - Ação Emergencial caracteriza-se pela necessidade premente de adoção de medidas
de manejo ou controle de fauna, motivadas por risco de vida iminente ou situação de
calamidade e deve ser comunicada previamente ao IBAMA por meio de ofício, via postal ou
eletrônica, de forma que lhe seja facultado indicar um técnico para acompanhar as atividades.
§2º - As atividades e resultados das ações emergenciais devem ser detalhados em
relatório específico encaminhado ao IBAMA 30 dias após sua execução.
Art. 8º - Fica facultado aos órgãos de segurança pública, Polícia Militar, Corpo de
Bombeiros e Defesa Civil, o manejo e o controle da fauna sinantrópica nociva, sempre que
estas representarem risco iminente para a população.
Art. 9º - As pessoas físicas e jurídicas atuando sem a devida autorização ou utilizando
métodos em desacordo com a presente Instrução Normativa serão inclusas nas penalidades
previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto nº 3.179, de 21 de
setembro de 1999, sem prejuízos de outras penalidades civis e criminais.
Art.10 - Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do IBAMA.
Art.11 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando-
se a Instrução Normativa nº 109 de 03 de agosto de 2006 e as disposições em contrário.

MARCUS LUIZ BARROSO BARROS

119
ENTO-ANEXO 4 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM CULICÍDEOS
(Aedes aegypti, Ae. albopictus e outros) COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
PARA O CONTROLE DE QUALIDADE

DENGUE/ENTOMOLOGIA

Nº da amostra:____________________________________________
Município: _______________________________________________
Bairro: __________________________________________________
Estado: __________________________________________________
Quart. _____________________ Casa n.º ______________________
Rua: ____________________________________________________
Depósito: ________________________________________________
Código do depósito: ________________________________________
N.º de larva: ____________________ Pupas: ___________________
Agente: __________________________________________________
Data: ______ /_____ /______
Laboratório: n.º de larvas/pupas
Ae. aegypti: Larvas ___________________Pupas________________
Ae. albopictus: Larvas ________________Pupas ________________
Outros: Larva _______________________Pupas________________

120
ENTO-ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

121
ENTO-ANEXO 6 - AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS - LEITURA DE GOTAS

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

122
ENTO-ANEXO 7 - BOLETIM DE CAPTURA DE ARTRÓPODES

(Continua...)

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

123
ENTO-ANEXO 7 - Continuação...
(Verso)

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

124
ENTO-ANEXO 8 - FORMULÁRIO DIÁRIO DE ATIVIDADES - PROGRAMA DE
CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS

125
ENTO-ANEXO 9 - BOLETIM DE COLETA DE MOLUSCOS

(continua...)

126
ENTO-ANEXO 9 - Continuação...

127
ENTO-ANEXO 10 - PROTOCOLO DE CAMPO DE ENTOMOLOGIA E MALACOLOGIA -
FICHA DO GAL

(Continua...)

128
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...

(Continua...)

129
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...

(Continua...)

130
ENTO-ANEXO 10 - Continuação...

131
ENTO-ANEXO 11 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE CARRAPATOS, PULGAS,
PIOLHOS, ETC

132
ENTO-ANEXO 12 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM
FLEBOTOMÍNEOS COLETADOS COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS

Arm. Tipo: Nº:


Qtidade Flebot:
Abrigo:
Município:
Localidade:
Capturador:
Data:

133
ENTO-ANEXO 13 - MODELO DE ETIQUETA PARA OS TUBOS/FRASCOS COM
VÍSCERAS/SANGUE DE PRIMATAS NÃO HUMANOS (PNH) COLETADOS

As vísceras e sangue de Primatas Não Humanos (PNH) coletados devem ser acondicionados
de acordo com o especificado e com a identificação preenchida a lápis, fora do tubo/frasco,
conforme dados da etiqueta abaixo:

Espécie: ___________________ Data de coleta: _____/_____/____


Material: ___________________ Nome do coletor: ______________
Localidade: _________________ Município: ____________UF: ____

Exemplo:

Espécie: Alouatta caraya - Macaco Guariba - fêmea


Data: 11/03/2014
Material: Fígado, baço, rins, cérebro, coração, sangue
Coletor: NNNN da Silva
Localidade: Fazenda Jataí
Município: Aparecida de Goiânia/GO
Obs: Encontrado: morto

134
ENTO-ANEXO 14 - FICHA DE PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS - BOLETIM DIÁRIO DE CAMPO

135
MÓDULO IV - GERENCIAMENTO DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS

COLINESTERASE...................................................................................................................................... 137

• DOSAGEM DE COLINESTERASE

ANEXOS…………………………………………………………………………………………………………………………………………..… 138

136
COLINESTERASE

DOSAGEM DE COLINESTERASE

Instruções de coleta •Os resultados dos exames dos agentes de endemias


dos Municípios serão encaminhados as Regionais de
• Seguir periodicidade de coletas conforme
Saúde para análise do médico solicitante em
Nota Técnica Nº 165/2008-CGLAB-CGPNCD/
conformidade com a Norma Regulamentadora n° 7 da
SVS/MS (GAB-ANEXO 1) – Relação dos Inseticidas
Portaria 3.214/78-MTE.
Inibidores da Colinesterase Sanguínea, Uso, Programa
e Periodicidade). •Os resultados dos agentes de endemias do quadro da
FUNASA cedidos a SES ou SMS serão
• Colher à vácuo (jejum de 8 horas), centrifugar e
encaminhados a coordenação regional da FUNASA
transferir, por inversão, o soro para outro tubo (novo)
para os devidos fins.
e refrigerar rapidamente.
Método
• Separar no mínimo 1 ml de soro, sendo que o
mesmo deve ser límpido e isento de hemólise. • Teste Fotométrico Cinético.
Material e conservação para envio Tempo para liberação
• 1 ml de soro refrigerado entre 2ºC e 8ºC. •03 dias úteis
• Volume mínimo para realização 500 µL. Critérios para rejeição de amostra
Transporte • Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
• Acondicionadas em caixa térmica com gelo • Volume inferior a 0,5 ml;
reciclável.
• Sem solicitação médica;
Informações importantes
• Temperatura acima de 8°C;
• Soro estável em temperatura ambiente por 6 horas.
• Amostras sem refrigeração (caixa térmica com
• Evitar soro hemolisado e coleta com citrato e gelóx).
fluoreto.
• Anotar medicação em uso.
• Encaminhar o formulário de controle de realização
de exames de Colinesterase Sanguínea (Colin-1 –
GAB-ANEXO 2).

137
ANEXOS

• GAB-ANEXO 1 - RELAÇÃO DOS INSETICIDAS INIBIDORES DA COLINESTERASE SANGUÍNEA, USO,


PROGRAMA E PERIODICIDADE

• GAB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO DE COLINESTERASE I (COLIN I)

138
GAB-ANEXO 1 - RELAÇÃO DOS INSETICIDAS INIBIDORES DA COLINESTERASE
SANGUÍNEA, USO, PROGRAMA E PERIODICIDADE

139
GAB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO DE COLINESTERASE I (COLIN I)

140
MÓDULO V - IMUNOPARASITOLOGIA

AIDS / HIV.................................................................................................................................................. 143

+ +
• CONTAGEM DE LINFÓCITOS TCD4 / CD8

• SOROLOGIA

BOTULISMO............................................................................................................................................... 144

• SOROLOGIA

BRUCELOSE................................................................................................................................................ 145

• SOROLOGIA

STRONGILOIDES - ESQUISTOSSOMOSE..................................................................................................... 145

• PESQUISA PARASITOLÓGICA

DOENÇA DE CHAGAS................................................................................................................................. 146

• DOENÇA DE CHAGAS AGUDA - SOROLOGIA

• DOENÇA DE CHAGAS AGUDA - PESQUISA PARASITOLÓGICA

• DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA - SOROLOGIA

DOENÇA DE LYME...................................................................................................................................... 147

• SOROLOGIA

FEBRE MACULOSA..................................................................................................................................... 148

• CULTIVO CELULAR PARA ISOLAMENTO EM SHELL VIAL E PCR (SANGUE E TECIDOS)

• IMUNOHISTOQUÍMICA (BIÓPSIA DE PELE)

• IMUNOHISTOQUÍMICA (TECIDOS)

• BARTONELOSE - SOROLOGIA POR IFI

FILARIOSE…………………………………………………………………………………………………………………………..........………… 150

• SOROLOGIA

• PESQUISA PARASITOLÓGICA

LEISHMANIOSE........................................................................................................................................... 151

• LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) - SOROLOGIA

141
• LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - PUNÇÃO MEDULAR

• LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - PESQUISA DIRETA


• LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DA
PESQUISA DIRETA
• LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - SOROLOGIA

LEPTOSPIROSE............................................................................................................................................ 154

• SOROLOGIA

MALÁRIA.................................................................................................................................................... 155

• CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DA PESQUISA DIRETA

• PESQUISA PARASITOLÓGICA

MICOSES SISTÊMICAS................................................................................................................................ 156

• PARACOCCIDIODOMICOSE, HISTOPLASMOSE E ASPERGILOSE - SOROLOGIA

MONONUCLEOSE INFECCIOSA.................................................................................................................. 156

• SOROLOGIA

SÍFILIS......................................................................................................................................................... 157

• SOROLOGIA

TÉTANO NEONATAL................................................................................................................................... 157

• SOROLOGIA (AVALIAÇÃO DA RESPOSTA VACINAL)

TOXOPLASMOSE........................................................................................................................................ 158

• SOROLOGIA

ANEXOS………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 159

142
AIDS/HIV

AIDS/HIV - CONTAGEM DE LINFÓCITOS TCD4+/ CD8+

Instruções de coleta Método


• Sangue: Venopunção em tubo com EDTA K3 ou K2 • Citometria de Fluxo.
(amostras totalmente lipênicas, hemolisadas ou com
Tempo para liberação
microcoágulos devem ser rejeitadas).
• 10 dias úteis.
Material e conservação para envio
Critérios para rejeição de amostra
• Coletar a quantidade de sangue respeitando o rótulo
indicativo do tubo de coleta (não alterar a proporção • Amostra de sangue total que apresente coágulos,
volume de sangue/anticoagulante). microcoágulos, lipemia ou hemólise acentuada ou que
não foi coletada com o anticoagulante EDTA K3;
• A conservação e o envio devem ser feitos em
temperatura ambiente no próprio tubo da coleta, • Amostras acondicionadas em baixas temperaturas. O
envolto em saco plástico individual. Entrega até as 24 transporte deverá ser feito em temperatura ambiente;
horas após a coleta (MAIS INFORMAÇÕES,
IMUNOPAR-ANEXO 1). • Amostra que não foram acondicionadas em tubos
com tampas do tipo “Hemogard” (tampa protetora
Transporte plástica);
• Caixa de Isopor. • Amostras coletadas após um período de 18 horas1;
• Em locais em que a temp. ambiente for superior a • Amostras com volume inferior ao indicado no rótulo
25ºC, colocar gelo reciclável na caixa para manter a do tubo de coleta (hemodiluição pelo anticoagulante);
temperatura adequada.
• Amostras em que o paciente não tenha obedecido ao
• ATENÇÃO: As amostras não devem ter contato jejum de 8 horas;
diretamente com o gelo, para evitar a hemólise.
• Amostra que não estiver BPA-I preenchida,
Informações importantes carimbada e assinada pelo médico responsável
• SEGUIR ORIENTAÇÕES (IMUNOPAR-ANEXO solicitante e autorizador.
1).
• Enviar Laudo Médico para Emissão de BPA-I
(IMUNOPAR-ANEXO 2) corretamente preenchido,
assinado e carimbado pelo médico solicitante e
autorizador.
• Respeitar rigorosamente o horário e o agendamento
feito pelo setor de coleta do LACEN para a recepção
das amostras.

1
Amostras com período de coleta longo (superior a 8 horas e inferior a 18 horas) deverão ser entregues no
LACEN até as 12 horas da manhã seguinte, para que o processamento da amostra seja feito sem prejuízos à
qualidade do exame.

143
AIDS/HIV - SOROLOGIA

Instruções de coleta Método


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • Enzimaimunoensaio, Imunoblot e Western Blot.
vácuo.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
•20 dias úteis
• 5 ml de soro.
Critérios para rejeição de amostra
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa
• Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
em 4ºC a 8°C, após 48 horas, congelado a – 20°C.
Transporte • Volume inferior a 1,0 ml;

• Isopor com gelo. • Sem solicitação assinada e carimbada;


Temperatura acima de 8ºC.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada.
• Para exame confirmatório enviar ficha de solicitação
(IMUNOPAR-ANEXO 3).

BOTULISMO

BTULISMO - SOROLOGIA

Instruções de coleta Método


• Soro:Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema • Pesquisa de toxina.
a vácuo.
Tempo para liberação
• Fezes: em recipiente seco e limpo. Evitar contato
•30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
com o solo, água e urina. Se estiver com diarréia,
Referência para o diagnóstico).
poderá defecar diretamente no pote ou frasco coletor
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Recipiente inadequado;
• 5 ml de soro ou/e 50 g aproximadamente de fezes;
• Sem identificação;
• Soro:Após separação do soro: tubo de ensaio com
tampa em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a –20ºC; • Sem refrigeração;
• Fezes:Conservar as amostras refrigeradas de 2ºC a • Sem solicitação médica;
8ºC, em recipientes hermeticamente fechados.
• Sem ficha epidemiológica;
Transporte
• Amostras coletadas após 8 dias do início dos
• Isopor com gelo. sintomas.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
a ficha de investigação e solicitação médica assinada e
carimbada.
• A amostra deverá ser coletada no máximo até oito
dias após o início dos sintomas.

144
BRUCELOSE

BRUCELOSE - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • 03 dias úteis.
vácuo.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
• 1 ml de soro.
• Volume inferior a 0,5 ml;
• Tubo de ensaio com tampa em 4°C a 8ºC, após 48
• Sem solicitação assinada e carimbada;
horas congelar a -20°C.
• Temperatura acima de 8ºC.
Transporte
• Isopor com gelo.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada.
Método
• Aglutinação direta em lâmina (Rosa Bengala).

STRONGILOIDES - ESQUISTOSSOMOSE

STRONGILOIDES E ESQUISTOSSOMOSE - PESQUISA PARASITOLÓGICA

Instruções de coleta transporte e refrigerar a caixa com gelo reciclável.


• Orientar o paciente para realizar a coleta das fezes Informações importantes
em recipiente seco e limpo. Evitar contato com o solo,
A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
água e urina. Se estiver com diarréia, ele poderá
solicitação médica assinada e carimbada.
defecar diretamente no pote ou frasco coletor.
Método
• Colocar, dentro de um pote ou frasco coletor de 50
ml de capacidade, uma quantidade de fezes suficiente • Coloração e Microscopia.
para completá-lo à metade. Se o paciente não estiver
Tempo para liberação
com diarréia, deverá desprezar a porção inicial e
pegar a porção das fezes em que observar a presença •06 dias úteis
de sangue, muco ou parasitos.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Recipiente inadequado;
• Fezes.
• Sem refrigeração ou sem conservante (formalina)
• Conservar as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC,
por no máximo 3 dias, em recipientes hermeticamente • Sem identificação;
fechados. • Sem solicitação assinada e carimbada.
Transporte
• Transportar o material em frascos bem fechados,
com a tampa para cima e colocando-os em sacos
plásticos; colocar os frascos em caixa própria para o

145
DOENÇA DE CHAGAS

DOENÇA DE CHAGAS AGUDA - SOROLOGIA

Instruções de coleta Método


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • Imunofluorescência Indireta IgM.
vácuo.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
• 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
• 2 ml de soro; Referência para o diagnóstico).
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa Critérios para rejeição de amostra
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a –20°C.
• Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
Transporte
• Material sem ficha epidemiológica;
• Isopor com gelo.
• Volume inferior a 2 ml;
Informações importantes
• Sem solicitação assinada e carimbada;
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação e solicitação médica • Temperatura acima de 8ºC.
assinada e carimbada.

DOENÇA DE CHAGAS AGUDA - PESQUISA PARASITOLÓGICA

Instruções de coleta lâminas. Opcionalmente embrulhar cada


Sangue: Venopunção em tubo com EDTA lâmina em papel absorvente (higiênico) de
Lâmina: Colher por punção digital ou do lóbulo da
forma que não haja atrito entre elas. Formar
orelha, no adulto, e da superfície plantar do calcanhar, pequenos pacotes e colocá-los, de
na criança. Pode ser usado também o sangue venoso preferência, em uma caixinha de isopor ou
em tubo com EDTA. Fazer preferencialmente a Gota frasco para que não se quebrem durante o
Espessa. transporte.
Material e conservação para envio Informações importantes
Sangue: • A amostra deverá ser encaminhada junto com a
• Coletar a quantidade de sangue respeitando o rótulo solicitação médica assinada e carimbada e a ficha de
indicativo do tubo de coleta (não alterar a proporção investigação.
volume de sangue/anticoagulante).
• Método
• A conservação e o envio devem ser feitos em • Exame parasitológico (pesquisa direta de parasitos
temperatura ambiente no próprio tubo da coleta, em lamina corada) e exame direto a fresco.
envolto em saco plástico individual. Entrega,
preferencialmente, até as 4 horas após a coleta. Tempo para liberação
Lâmina: • 01 dia útil.
• Deixar a lâmina secar ao calor suave ou a Critérios para rejeição de amostra
temperatura ambiente.
• Lâmina Quebrada;
Transporte
• Sem identificação;
Sangue:
• Sem ficha epidemiológica;
• Isopor em temperatura ambiente. • Sangue coagulado;
Lâmina: • Sem solicitação assinada e carimbada.
Colocar em recipiente apropriado para

146
DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a •08 dias úteis.
vácuo.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Soro fortemente hemolisado ou fortemente
• 2 ml de soro. lipêmico;
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa • Volume inferior a 0,5 ml;
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a -20°C.
• Sem solicitação assinada e carimbada;
Transporte
• Temperatura acima de 8ºC;
• Isopor com gelo.
• Sem ficha epidemiológica.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
ficha epidemiológica, solicitação médica assinada e
carimbada.
Método
• Enzimaimunoensaio IgG, Imunofluorescência
Indireta IgG e Hemaglutinação Indireta.

DOENÇA DE LYME

DOENÇA DE LYME - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
vácuo. Referência para o diagnóstico).
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• 2 ml de soro. • Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
• Tubo de ensaio com tampa a 4 a 8ºC, após 48 h • Volume inferior a 2 ml;
congelar a -20°C.
• Sem solicitação assinada e carimbada;
Transporte
• Temperatura acima de 8ºC;
• Isopor com gelo.
• Sem o questionário (IMUNOPAR-ANEXO 4)
Informações importantes totalmente preenchido.
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada e
questionário específico (IMUNOPAR-ANEXO 4).
Método
• ELISA IgG e IgM e Western Blot.

147
FEBRE MACULOSA

FEBRE MACULOSA - CULTIVO CELULAR PARA ISOLAMENTO EM SHELL VIAL E PCR


(SANGUE E TECIDOS)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Coletar 2 ml de sangue em tubo seco, sem •Sem ficha epidemiológica;
anticoagulante ou fragmentos de pele. Após retração,
•Sangue total coletado sem ser em tubo com EDTA e
transferir o coágulo ou o fragmento de pele para
acondicionado fora do botijão de nitrogênio líquido;
flaconete com tampa de rosca contendo,
preferencialmente, 1 ml de meio de transporte BHI. •Sem solicitação assinada e carimbada.

• Obs.: As amostras deverão ser coletadas no início


dos sintomas (fase aguda) antes da antibioticoterapia
ou com até 48 h de medicação.
Material e conservação para envio
• Sangue.
• Após a coleta colocar a 4°C por no máximo, após
isso congelar em freezer a –70ºC ou nitrogênio
líquido.
Transporte
• Encaminhar ao Laboratório de Referência no prazo
máximo de 8 h, após coleta, em isopor com gelo.
Caso isso não seja possível, congelar em freezer –
70ºC ou em nitrogênio líquido e transportar em caixa
adequada ou em botijão próprio para nitrogênio.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação.
Método
• Cultivo celular para isolamento em SHELL VIAL e
PCR.
Tempo para liberação
• 30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico).

148
FEBRE MACULOSA - IMUNOHISTOQUÍMICA (BIÓPSIA DE PELE)

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Coletar após surgimento de petéquias. •30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico).
Material e conservação para envio
Critérios para rejeição de amostra
• Colher o fragmento de pele e colocar em frasco com
tampa de rosca contendo formol a 10 %. • Fragmentos refrigerados ou fixados em qualquer
outro material que não seja formol 10 % ou parafina;
Transporte
• Fragmentos menores do que 1,5 cm (vísceras no
• Transportar os frascos em embalagem que permita o
formol);
transporte sem danos ao material. Manter em
temperatura ambiente, desde que não ultrapasse 40°C. • Ausência de informações no formulário de
requisição de histopatológico, o que impossibilita a
Informações importantes
identificação da origem da peça;
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
• Amostras em estado de deterioração;
com a ficha de investigação.
Método • Amostra refrigerada ou congelada.

• Técnicas imunohistoquímicas com a coloração com


imunoperoxidase e fosfatase alcalina.

FEBRE MACULOSA - IMUNOHISTOQUÍMICA (TECIDOS)

Instruções de coleta Método


• Coletar logo após o óbito ou no máximo em 6 horas. • Técnicas imunohistoquímicas com a coloração com
imunoperoxidase e fosfatase alcalina.
Material e conservação para envio
Tempo para liberação
• Tecidos (fragmentos de pele, pulmão, fígado e
outros). •30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
Referência para o diagnóstico).
• As amostras devem, preferencialmente, ser
submetidas a processamento histológico (bloco de Critérios para rejeição de amostra
parafina) no local da necropsia. Os blocos de parafina
• Fragmentos refrigerados ou fixados em qualquer
encaminhados aos LRs devem conter quantidades
outro material que não seja formol 10 % ou parafina;
representativas das amostras coletadas. O laudo de
necropsia discriminando os achados macro e • Fragmentos menores do que 1,5 cm (vísceras no
microscópicos e contendo identificação e contato do formol);
Patologista responsável deve acompanhar o material .
• Ausência de informações no formulário de
Transporte requisição de histopatológico, o que impossibilita a
• Transportar os blocos de parafina em embalagem identificação da origem da peça;
que permita o transporte sem danos ao material. • Amostras em estado de deterioração;
Manter em temperatura ambiente, desde que não
ultrapasse 40°C. • Amostra refrigerada ou congelada.

Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação.

149
FEBRE MACULOSA - BARTONELOSE (SOROLOGIA POR IFI)

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Coletar 10 ml de sangue em tubo seco ou •30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
vacutainer, sem anticoagulante Após retração do Referência para o diagnóstico).
coágulo, em temperatura ambiente, direcionar o soro a
Critérios para rejeição de amostra
frasco próprio. Enviar duas amostras (observar
intervalo mínimo de 15 dias entre as coletas). • Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
Material e conservação para envio • Volume inferior a 2 ml;
• Soro. • Sem ficha epidemiológica;
• Tubo de ensaio com tampa em 4 a 8ºC, após 48 h • Temperatura acima de 8ºC;
congelar a -20°C.
• Sem solicitação assinada e carimbada.
Transporte
• Isopor com gelo
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação.
Método
• Imunofluorescência Indireta.

FILARIOSE

FILARIOSE - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a •30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
vácuo. Referência para o diagnóstico)
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• 2 ml de soro. • Soro fortemente hemolisado ou fortemente
lipêmico;
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a –20°C. • Material sem ficha epidemiológica;
Transporte • Volume inferior a 2 ml;
• Isopor com gelo. • Sem solicitação assinada e carimbada;
Informações importantes • Temperatura acima de 8ºC.
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha epidemiológica (IMUNOPAR-ANEXO
5) e solicitação médica assinada e carimbada.
Método
• Pesquisa de antígeno circulante filarial (ACF).

150
FILARIOSE - PESQUISA PARASITOLÓGICA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Colher por punção digital e fazer a Gota Espessa, no •30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
horário entre as 23h e 1 h da manhã. Referência para o diagnóstico)
• Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• Deixar a lâmina secar ao calor suave ou a • Lâmina Quebrada;
temperatura ambiente.
• Sem identificação;
Transporte
• Sem ficha epidemiológica;
• Colocar em recipiente apropriado para lâminas.
Opcionalmente embrulhar cada lâmina em papel • Gota espessa com coleta fora do horário estipulado;
absorvente (higiênico) de forma que não haja atrito • Sem solicitação assinada e carimbada.
entre elas. Formar pequenos pacotes e colocá-los, de
preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para
que não se quebrem durante o transporte.
Método
• Exame parasitológico (pesquisa direta de parasitas em
lâmina corada).

LEISHMANIOSE

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) - SOROLOGIA

Instruções de coleta ANEXO 6). Todas as amostras devem ser cadastradas


através do GAL.
• Venopunção em tubo seco e limpo.
Método
Material e conservação para envio
• ELISA e Imunocromatografia (DPP)
• 1 ml de soro.
Tempo para liberação
• Após separação do soro: Tubo de ensaio com tampa
4 a 8o C, após 48 horas, congelado a menos 20o C. •08 dias úteis.
Temperatura ambiente.
Critérios para rejeição de amostra
• Identificar o animal com seu nome ou número e
• Volume inferior a 0,5 ml;
nome do proprietário.
• Sem identificação unívoca no tubo;
Ex.: MEL prop. Maria Mariana de Matos
Colocar a data da coleta e se é 1ª, 2ª ou 3ª amostra. • Sangue total sem separação;

Transporte • Temperatura acima de 8ºC;

• Isopor com gelo. Saco plástico. • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);

Informações importantes • Sem ficha de identificação canina preenchida;

• As amostras de Goiânia para inquérito de • Só com o nome do animal, sem o nome do


Leishmaniose são enviadas através do Centro de proprietário;
Controle de Zoonoses. As amostras dos outros • Sem solicitação assinada e carimbada.
municípios deverão ser coletadas nos Centros de
Controle de Zoonoses e enviadas ao LACEN pelas
respectivas Regionais junto com a ficha de
identificação canina para leishmaniose (IMUNOPAR-

151
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - PUNÇÃO MEDULAR

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


Coleta (punção) deverá ser realizada exclusivamente • Lâmina Quebrada;
por médicos treinados.
• Sem identificação;
• Uma gota do material aspirado é colocada em uma
das extremidades da lâmina previamente limpa, e o • Sem ficha de acompanhamento;
material firmemente dispersado na outra direção. • Sem solicitação assinada e carimbada;
Após secagem em temperatura ambiente, o esfregaço
deverá ser fixado em álcool metílico. • Material coletado há mais de 12 horas sem coloração
e/ou fixação.
Material e conservação para envio
• Punção medular ou esplênica (esfregaço em lâmina
limpa, desengordurada e seca).
• Depois de secas, encaminhar ao LACEN de modo
que sejam recebidas menos de 12 horas após a coleta.
Caso não seja possível fixar as lâminas com metanol
(1 ou 2 gotas por lâmina) ou corar com corante
hematológico (panótico, leishmann, giemsa, etc).
Logo após, acondicionar as lâminas à temperatura
ambiente por até 7 dias até o recebimento pelo
LACEN.
Transporte
• Colocar em recipiente apropriado para lâminas.
Opcionalmente embrulhar cada lâmina em papel
absorvente (higiênico) de forma que não haja atrito
entre elas. Formar pequenos pacotes e colocá-los, de
preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para
que não se quebrem durante o transporte.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada com solicitação
médica assinada e carimbada e ficha de investigação.
• Recomenda-se pelo menos quatro lâminas.
• Preferencialmente utilizar lamina com borda fosca
para facilitar sua identificação.
Método
• Exame parasitológico (pesquisa direta de parasitos
em lamina corada).
Tempo para liberação
• 03 dias úteis.

152
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - PESQUISA DIRETA

Instruções de coleta Informações importantes


• Ver (IMUNOPAR-ANEXO 7) • A amostra deverá ser encaminhada com solicitação
médica assinada e carimbada e ficha epidemiológica;
• Material e conservação para envio
• Recomenda-se pelo menos quatro lâminas.
• Raspado de Lesão.
Método
• Depois de secas, encaminhar ao LACEN de modo
que sejam recebidas menos de 12 horas após a coleta. • Exame parasitológico (pesquisa direta de parasitos
Caso não seja possível fixar as lâminas com metanol em lamina corada).
(1 ou 2 gotas por lâmina) ou corar com corante
hematológico (panótico, leishmann, giemsa, etc). Tempo para liberação
Logo após, acondicionar as lâminas à temperatura •03 dias úteis.
ambiente por até 7 dias até o recebimento pelo
LACEN. Critérios para rejeição de amostra
Transporte • Lâmina Quebrada;
• Colocar em recipiente apropriado para lâminas. • Sem identificação;
Opcionalmente embrulhar cada lâmina em papel
• Sem solicitação assinada e carimbada;
absorvente (higiênico) de forma que não haja atrito
entre elas. Formar pequenos pacotes e colocá-los, de • Material coletado há mais de 12 horas sem coloração
preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para e/ou fixação.
que não se quebrem durante o transporte.

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - CONTROLE DE QUALIDADE DE


LÂMINAS DA PESQUISA DIRETA

Informações importantes Tempo para liberação


• As lâminas deverão ser enviadas, acompanhadas do •30 dias.
formulário específico do LACEN, preenchido
Critérios para rejeição de amostra
corretamente (IMUNOPAR-ANEXO 8);
• Lâmina Quebrada;
• O formulário, juntamente com as lâminas, deverá
ser entregue no setor de coleta do LACEN; • Sem identificação;
• Enviar mensalmente todas as lâminas positivas e 10 • Sem a ficha adequada devidamente preenchida
% do total de lâminas negativas; (IMUNOPAR-ANEXO 8).
• As lâminas com divergências entre o LACEN e o
laboratório de origem, permanecerão arquivadas para
futuras consultas;
• Embrulhar cada lâmina em papel absorvente
(higiênico) de forma que não haja atrito entre elas;
• Formar pequenos pacotes e colocá-los, de
preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para
que não se quebrem durante o transporte;
• Colocar etiquetar com o nome do destinatário.
“LACEN: Aos cuidados da seção de
Imunoparasitologia”, “CUIDADO FRÁGIL”.

153
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA (LVH) - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo. Após a retração 03 dias úteis.
do coágulo, proceder a separação do soro (no máximo
Critérios para rejeição de amostra
1 hora após a coleta). Aliquotar em tubo com tampa.
Identificar com nome do paciente, data da coleta, etc. • Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
Material e conservação para envio • Volume inferior a 1 ml;
• 2 ml Soro. • Sem ficha epidemiológica ou incompleta;
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa • Temperatura acima de 8ºC;
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a – 20° C.
• Sem solicitação assinada e carimbada.
Transporte
• Isopor com gelo.
Informações importantes
• Sorologia Humana: a amostra deverá ser
encaminhada solicitação médica assinada e carimbada
obrigatoriamente com a ficha de investigação.
Método
• Imunofluorescência indireta IgG
Enzimaimunoensaio e imunocromatografia.

LEPTOSPIROSE

LEPTOSPIROSE - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a •03 dias úteis (triagem por enzimaimunoensaio).
vácuo.
•30 dias - Confirmatório (de acordo com a liberação
Material e conservação para envio da Instituição de Referência para o diagnóstico).
• 2 ml de soro. Critérios para rejeição de amostra
• Tubo de ensaio com tampa em 4 a 8ºC, após 48 • Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
horas congelar a -20°C.
• Volume inferior a 2 ml;
Transporte
• Sem ficha epidemiológica;
• Isopor com gelo.
• Temperatura acima de 8ºC;
Informações importantes
• Sem solicitação assinada e carimbada.
• A amostra deverá ser encaminhada obrigatoriamente
com a ficha de investigação e solicitação médica
assinada e carimbada.
Método
• Enzimaimunoensaio IgM e Microaglutinação
(FIOCRUZ).

154
MALÁRIA

MALÁRIA - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DA PESQUISA DIRETA

Informações importantes • Formar pequenos pacotes e colocá-los, de


preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para
• As lâminas deverão ser enviadas, acompanhadas do
que não se quebrem durante o transporte;
formulário específico do LACEN, preenchido
corretamente (IMUNOPAR-ANEXO 9). O • Colocar etiquetar com o nome do destinatário.
formulário, juntamente com as lâminas, deverá ser “LACEN: Aos cuidados da seção de
entregue no setor de coleta do LACEN; Imunoparasitologia”, “CUIDADO FRÁGIL”.
• Enviar mensalmente todas as lâminas positivas e 10 Tempo para liberação
% do total de lâminas negativas, exceto HDT; • 30 dias.
• O HDT deve encaminhar todo o material para Critérios para rejeição de amostra
controle de qualidade um dia útil após a realização do
exame, acompanhado apenas do resultado do exame. • Lâmina Quebrada;
No início do mês, o HDT deve encaminhar o • Sem identificação;
formulário específico (IMUNOPAR-ANEXO 9),
referente ao mês anterior. . • Sem a ficha adequada devidamente preenchida
(IMUNOPAR-ANEXO 9), exceto HDT.
• As lâminas com divergências entre o LACEN e o
laboratório de origem, permanecerão arquivadas para
futuras consultas.
• Embrulhar cada lâmina em papel absorvente
(higiênico) de forma que não haja atrito entre elas;

MALÁRIA - PESQUISA PARASITOLÓGICA

Instruções de coleta Método


• Colher por punção digital ou do lóbulo da orelha, no • Exame parasitológico (pesquisa direta de parasitos
adulto, e da superfície plantar do calcanhar, na em lamina corada).
criança. Pode ser usado também o sangue venoso em
Tempo para liberação
tubo com EDTA. Fazer preferencialmente a Gota
Espessa. • 01 dia útil.
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• Sangue Capilar ou Sangue Venoso. • Lâmina Quebrada;
• Deixar a lâmina secar ao calor suave ou a • Sem identificação;
temperatura ambiente.
• Sem ficha epidemiológica;
Transporte
• Sangue coagulado.
• Colocar em recipiente apropriado para lâminas.
Opcionalmente embrulhar cada lâmina em papel
absorvente (higiênico) de forma que não haja atrito
entre elas. Formar pequenos pacotes e colocá-los, de
preferência, em uma caixinha de isopor ou frasco para
que não se quebrem durante o transporte.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada junto com a
solicitação médica assinada e carimbada e a ficha de
investigação.

155
MICOSES SISTÊMICAS

MICOSES SISTÊMICAS (PARACOCCIDIODOMICOSE, HISTOPLASMOSE E ASPERGILOSE) -


SOROLOGIA
Instruções de coleta Método
• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • Imunodifusão dupla.
vácuo.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
•30 dias (de acordo com a liberação da Instituição de
• 2 ml de soro. Referência para o diagnóstico)
• Tubo de ensaio com tampa em 4 a 8ºC, após 48 Critérios para rejeição de amostra
horas congelado a – 20°C.
• Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
Transporte
• Volume inferior a 2,0 ml;
• Isopor com gelo.
• Sem solicitação médica assinada e carimbada;
Informações importantes
• Temperatura acima de 8ºC.
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada, ficha
epidemiológica e ficha específica do Laboratório de
Referência Nacional em micoses sistêmicas
(IMUNOPAR-ANEXO 10).

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

MONONUCLEOSE INFECCIOSA - SOROLOGIA

Instruções de coleta Método


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • Hemaglutinação direta em lâmina e
vácuo. Enzimaimunoensaio.
Material e conservação para envio Tempo para liberação
• 1 ml de soro. •03 dias úteis.
• Tubo de ensaio com tampa em 4 a 8ºC, após 48 Critérios para rejeição de amostra
horas congelado a -20°C.
• Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
Transporte
• Volume inferior a 2 ml;
• Isopor com gelo.
• Sem ficha epidemiológica ou incompleta;
Informações importantes
• Temperatura acima de 8ºC.
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada.

156
SIFILIS

SÍFILIS - SOROLOGIA

Instruções de coleta Método


• Soro:Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema • Enzimaimunoensaio IgG /IgM, FTA-abs IgG e
a vácuo. LCR (procedimento médico). VDRL.
Material e conservação para envio Tempo para liberação
• 2 ml de soro ou 1 ml de LCR. •08 dias.
• Tubo de ensaio com tampa em 4 a 8ºC, após 48 Critérios para rejeição de amostra
horas congelado a –20°C.
• Soro fortemente hemolisado ou fortemente lipêmico;
Transporte
• Líquor (turvo e purulento);
• Isopor com gelo.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Informações importantes
• Sem solicitação médica assinada e carimbada;
• Solicitação médica junto com a ficha de
encaminhamento para realização de exame • Temperatura acima de 8ºC.
confirmatório (IMUNOPAR-ANEXO 3) e ficha
epidemiológica para gestantes e sífilis congênita.

TÉTANO NEONATAL

TÉTANO NEONATAL – SOROLOGIA (AVALIAÇÃO DA RESPOSTA VACINAL)

Instruções de coleta Método


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a • Soro neutralização em camundongo “in vivo”
vácuo da mãe.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
20 dias úteis
• 5 ml de soro.
Critérios para rejeição de amostra
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa
• Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a –20ºC.
• Volume inferior a 5 ml;
Transporte
• Sem solicitação médica assinada e carimbada;
• Isopor com gelo.
• Temperatura acima de 8ºC;
Informações importantes
• Sem a ficha de investigação.
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
a ficha de notificação/investigação e solicitação Obs.: Exame realizado pelo Instituto Vital Brazil/RJ
médica assinada e carimbada.

157
TOXOPLASMOSE

TOXOPLASMOSE - SOROLOGIA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a •08 dias.
vácuo.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Soro hemolisado e lipêmico (fortemente);
• 2 ml de soro.
• Volume inferior a 0,5 ml;
• Após separação do soro: tubo de ensaio com tampa
em 4 a 8°C, após 48 horas, congelado a –20ºC. • Sem solicitação médica assinada e carimbada;
Transporte • Temperatura acim de 8ºC.
• Isopor com gelo.
Informações importantes
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com
solicitação médica assinada e carimbada.
Método
• Enzimaimunoensaio IgG, IgM e Avidez de IgG.

158
ANEXOS

• IMUNOPAR-ANEXO 1 - RECOMENDAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS


PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8/CD45

• IMUNOPAR-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I - CONTAGEM DE LINFÓCITOS


T CD4/CD8

• IMUNOPAR-ANEXO 3 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE EXAME CONFIRMATÓRIO

• IMUNOPAR-ANEXO 4 - FORMULÁRIO ESPECÍFICO PARA SUSPEITA DE DOENÇA DE LYME

• IMUNOPAR-ANEXO 5 - FICHA EPIDEMIOLÓGICA PARA FILARIOSE

• IMUNOPAR-ANEXO 6 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO CANINA PARA LEISHMANIOSE

• IMUNOPAR-ANEXO 7 - INSTRUÇÕES DE COLETA PARA PESQUISA DIRETA PARA LTA

• IMUNOPAR-ANEXO 8 - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - FORMULÁRIO DE ENVIO DE


LÂMINAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE

• IMUNOPAR-ANEXO 9 - FORMULÁRIO DE ENVIO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE DE


MALÁRIA

• IMUNOPAR-ANEXO 10 - FICHA ESPECÍFICA DO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM MICOSES


SISTÊMICAS

159
IMUNOPAR-ANEXO 1 - RECOMENDAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8/CD45

(Continua...)

160
MUNOPAR-ANEXO 1 - Continuação...

161
IMUNOPAR-ANEXO 2 - LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA-I - CONTAGEM DE
LINFÓCITOS T CD4/CD8

162
IMUNOPAR-ANEXO 3 - FICHA DE ENCAMINHAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE
EXAME CONFIRMATÓRIO

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

163
IMUNOPAR-ANEXO 4 - FORMULÁRIO ESPECÍFICO PARA SUSPEITA DE
DOENÇA DE LYME

164
IMUNOPAR-ANEXO 5 - FICHA EPIDEMIOLÓGICA PARA FILARIOSE

(Continua...)

165
IMUNOPAR-ANEXO 5 - Continuação...
(Verso)

166
IMUNOPAR-ANEXO 6 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO CANINA PARA LEISHMANIOSE

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

167
IMUNOPAR-ANEXO 7 - INSTRUÇÕES DE COLETA PARA PESQUISA DIRETA PARA LTA

Coleta de material para demonstração direta do parasito

Visando obter uma amostra viável para um diagnóstico confiável, alguns cuidados são
necessários: o primeiro deles é o preparo do local de onde será coletado o material (úlceras
recentes são mais ricas em parasitos). Deve ser feita uma limpeza vigorosa do local da lesão
com água e sabão, retirando-se resíduos de medicamentos ou outras substâncias, seguida de
antissepsia com álcool a 70%.
Quando necessário, pode-se fazer um pequeno botão anestésico com lidocaína 1 ou
2%.

Detalhamento da técnica

a) O esfregaço é realizado por escarificação da borda interna da úlcera ou da superfície de


lesão fechada, utilizando-se lâminas de bisturi estéreis ou estilete (Figura 1).

Figura 1 Figura 2

b) A punção aspirativa pode ser realizada após injeção de 3 mL de solução salina estéril na
borda da lesão ou linfonodo, utilizando-se uma seringa de 5 mL e agulha 25x8.
c) Após a excisão cirúrgica, a técnica de aposição em lâmina (também denominada imprint ou
touch preparation) pode ser realizada por meio da delicada compressão de fragmento de
tecido, obtido por biópsia, sobre uma lâmina de vidro. Uma boa execução da técnica requer
que o fragmento seja previamente banhado em solução salina estéril e o excesso de sangue e
líquidos absorvidos em gaze ou papel de filtro.
d) O material obtido por qualquer das técnicas deve ser distendido em lâminas de microscopia
previamente limpas, desengorduradas e secas. Se possível, empregar lâminas de borda fosca
para melhor identificação do material. (Figura 2)
e) A lâmina com o esfregaço ou imprint deve ser previamente fixada com cerca de 3mL de
metanol durante três minutos, visando preservar as estruturas celulares. Após esse tempo, as
lâminas são deixadas na posição vertical para secarem.

168
IMUNOPAR-ANEXO 8 - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) - FORMULÁRIO
DE ENVIO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

169
IMUNOPAR-ANEXO 9 - FORMULÁRIO DE ENVIO DE LÂMINAS PARA
CONTROLE DA QUALIDADE DE MALÁRIA

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

170
IMUNOPAR-ANEXO 10 - FICHA ESPECÍFICA DO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL
EM MICOSES SISTÊMICAS

171
MÓDULO VI - LAGENE

FLUXO DE ATENDIMENTO NO LAGENE.................................................................................................. 173

ACONSELHAMENTO GENÉTICO.............................................................................................................. 174

EXAMES DE CARIÓTIPO......................................................................................................................... 174

• CARIÓTIPO DE MEDULA ÓSSEA

• CARIÓTIPO DE SANGUE PERIFÉRICO

EXAMES DE VÍNCULO GENÉTICO............................................................................................................... 175

EXAMES MOLECULARES POR PCR............................................................................................................. 176

• EXAMES DE DNA POR PCR

172
Fluxo de Atendimento no LaGene - Laboratório de Citogenética Humana e Genética Molecular

173
ACONSELHAMENTO GENÉTICO

ACONSELHAMENTO GENÉTICO

Instruções ao paciente Tempo para liberação


• O paciente é encaminhado pelo médico para a • A partir de 30 dias.
consulta genética que visa esclarecer e orientar a
família sobre a ocorrência ou recorrência de algum
distúrbio genético, bem como casos de abortos
repetitivos. Não há coleta de material biológico.
Método
• Consulta para coleta de dados e informações
necessárias para o estudo do caso, através do
preenchimento do protocolo de atendimento ao
paciente.

EXAMES DE CARIÓTIPO

CARIÓTIPO DE MEDULA ÓSSEA

Instruções de coleta Método


• Venopunção de sangue periférico coletado de • Cultura de leucócitos de medula óssea conforme
preferência com Heparina, após antissepsia adequada metodologia padronizada.
com álcool 70%.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
• Pelo menos 3 meses ou conforme laboratório de
• 5 a 10 ml de sangue total; referência.
• Armazenar em tubos com tampa de rosca, estéreis, Critérios para rejeição de amostra
livres de RNAses e DNAses;
• Amostra com identificação duvidosa ou sem
• Não congelar. identificação;
Transporte • Amostra sem formulário devidamente preenchido,
carimbado e assinado pelo médico;
• As amostras deverão ser transportadas em caixas
térmicas adequadamente refrigeradas e validadas para • Amostra sem assinatura do consentimento do
este fim, imediatamente após a coleta. responsável legal;

Informações importantes • Amostras em condições inadequadas de


conservação.
• O material deverá ser colhido pelo médico a partir
da medula óssea, no maior volume possível em frasco
heparinizado para transporte imediato até o
laboratório;
• Todo material encaminhado deverá ser enviado
juntamente com o Protocolo de Atendimento
devidamente assinado.

174
CARIÓTIPO DE SANGUE PERIFÉRICO

Instruções de coleta Método


• Venopunção de sangue periférico coletado de • Cultura de leucócitos de sangue periférico conforme
preferência com Heparina, após antissepsia adequada metodologia padronizada.
com álcool 70%.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
• Pelo menos 3 meses ou conforme laboratório de
• 5 a 10 ml de sangue total; referência.
• Armazenar em tubos com tampa de rosca, estéreis, Critérios para rejeição de amostra
livres de RNAses e DNAses;
• Amostra com identificação duvidosa ou sem
• Não congelar. identificação;
Transporte • Amostra sem Formulário devidamente preenchido,
• As amostras deverão ser coletadas in loco. carimbado e assinado pelo médico;

Informações importantes • Amostra sem assinatura do consentimento do


responsável legal;
• Todas as amostras deverão ser coletadas in loco por
funcionário devidamente treinado e habilitado, após • Amostras em condições inadequadas de
conservação.
assinatura do Protocolo de Atendimento.

EXAMES DE VÍNCULO GENÉTICO

EXAMES DE VÍNCULO GENÉTICO

Instruções de coleta • Amplificação das amostras por PCR em sistema


multiplex;
• Venopunção de sangue periférico coletado de
preferência com EDTA ou Heparina. • Análise dos perfis alélicos em analisador genético
automático.
Material e conservação para envio
Tempo para liberação
• 1 a 20 ml de sangue total;
• A partir de 30 dias.
• Armazenar em tubos com tampa de rosca, estéreis,
livres de RNAses e DNAses. Critérios para rejeição de amostra
Transporte • Amostra com identificação duvidosa ou sem
identificação;
• As amostras deverão ser coletadas in loco, para
realizar a identificação das partes envolvidas. • Amostra sem protocolo de atendimento devidamente
preenchido, carimbado e assinado.
Informações importantes
• Todas as amostras deverão ser coletadas in loco por
funcionário devidamente treinado e habilitado, após
assinatura do Protocolo de Atendimento.
Método
• Extração de DNA genômico com conjunto de
reagentes comerciais padronizados;

175
EXAMES MOLECULARES POR PCR

EXAMES DE DNA POR PCR

Instruções de coleta • Amplificação das amostras por PCR em sistema


multiplex;
• Venopunção de sangue periférico coletado de
preferência com EDTA ou Heparina. • Análise dos perfis alélicos em analisador genético
automático.
Material e conservação para envio
Tempo para liberação
• 1 a 20 ml de sangue total;
• A partir de 30 dias.
• Armazenar em tubos com tampa de rosca, estéreis,
livres de RNAses e DNAses. Critérios para rejeição de amostra
Transporte • Amostra com identificação duvidosa ou sem
identificação;
• As amostras deverão ser coletadas in loco, para
realizar a identificação das partes envolvidas. • Amostra sem protocolo de atendimento devidamente
preenchido, carimbado e assinado.
Informações importantes
• Todas as amostras deverão ser coletadas in loco por
funcionário devidamente treinado e habilitado, após
assinatura do Protocolo de Atendimento.
Método
• Extração de DNA genômico com conjunto de
reagentes comerciais padronizados;

176
MÓDULO VII – MICOBACTÉRIAS

MICOBACTÉRIAS........................................................................................................................................ 178

• MICOBACTERIOSE - BIÓPSIA, FRAGMENTOS CUTÂNEOS E DE OSSOS.

• MICOBACTERIOSE INTESTINAL - BIÓPSIA RETAL.


• MICOBACTERIOSE - LÍQUIDOS ASSÉPTICOS (LCR, LÍQUIDOS PLEURAL, ASCÍTICO, SINOVIAL,
PERICÁRDICO E PERITONEAL).
• MICOBACTERIOSE MENINGEA - LCR.

• MICOBACTERIOSE MILIAR - SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA.

• MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO ESPONTÂNEA.

• MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO INDUZIDA.


• MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADOS BRÔNQUICO, BRONCOALVEOLAR E
TRAQUEOBRÔNQUICO
• MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADO GÁSTRICO.

• MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE ABERTA.

• MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE FECHADA.

• MICOBACTERIOSE RENAL - URINA.

• MICOBACTERIOSE - TESTE DE SENSIBILIDADE.


• MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS - INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
(IRAS).
• MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BK.

• MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BH.

ANEXOS...................................................................................................................................................... 195

177
MICOBACTÉRIAS

MICOBACTERIOSE - BIÓPSIA, FRAGMENTOS CUTÂNEOS E DE OSSOS

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Materiais colhidos assépticamente por profissional •O resultado da cultura será liberado após 30 a 60 dias
médico. da coleta.
Material e conservação para envio •Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
• Biópsias, fragmentos cutâneos e de ossos.
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
• Conservar em frasco esterilizado com água destilada a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
ou salina fisiológica. Nunca utilizar formol para mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
realização de cultura. linha, para obtenção do resultado final.
• Enviar o mais rápido possível ao LACEN e, na •Em caso de MNT o isolado será enviado ao CRPHF
impossibilidade de envio imediato, conservar sob para identificação de espécie e o resultado demandará
refrigeração por no máximo 24 horas. mais 30 a 60 dias após a liberação da cultura.
Transporte •O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
• Acondicionar os frascos contendo os fragmentos em necessidade.
sacos plásticos individuais utilizando suportes para
mantê-los na posição vertical. Colocar em caixa de Critérios para rejeição de amostra
isopor com gelo observando todas as Normas de
• Fragmentos de tecidos ou órgãos destinados à
Biossegurança.
cultura, conservados em formol, fenol ou álcool;
Informações importantes
• Fragmentos de tecidos ou órgãos desidratados
• Em caso de pleuris, o fragmento de pleura, deve ser acondicionados em frascos sem solução fisiológica ou
colhido, sempre que possível, pois apresenta água destilada esterilizada;
positividade em cultura notoriamente superior ao
• Volumes maiores que alguns cm3 (1 a 3 cm3).
líquido pleural.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Cultura: Biópsias, fragmentos cutâneos e de ossos -
Se forem provenientes de órgãos sem microbiota
associada, fragmentar em vidraria esterilizada e
semear diretamente em meio de Löwenstein–Jensen,
reservando uma parte do fragmento para
descontaminação. Caso seja necessário,
descontaminar pelo NALC / NaOH 2%.

178
MICOBACTERIOSE INTESTINAL - BIÓPSIA RETAL

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Procedimento médico. • Fragmentos de tecidos ou órgãos destinados à
cultura, conservados em formol, fenol ou álcool;
Material e conservação para envio
• Fragmentos de tecidos ou órgãos desidratados
• Biópsia retal.
acondicionados em frascos sem solução fisiológica ou
• A conduta de escolha é a laparatomia, através da água destilada esterilizada;
colonoscopia.
• Volumes maiores que alguns cm3 (1 a 3 cm3).
• Frasco contendo solução fisiológica ou água
destilada esterilizados. NUNCA utilizar formol para
realização de culturas.
• Conservar à temperatura ambiente por no máximo
15 minutos ou sob refrigeração por até 24 horas.
Transporte
• Acondicionar os frascos coletores em sacos
plásticos individuais utilizando suportes para mantê-
los na posição vertical. Colocar em caixa de isopor
com gelo observando todas as normas de
biossegurança.
Informações importantes
• Não são mais usadas fezes para o diagnóstico de
micobacteriose intestinal. A pesquisa através de fezes
é indicada apenas em pacientes com AIDS e deve ser
criteriosamente avaliada pelo médico.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Cultura: Semeadura em meio de Löwenstein-
Jensen após descontaminação pelo Método de NALC
/ NaOH 2% ou Petroff..
Tempo para liberação
• O resultado da cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.
• Em caso de MNT o isolado será enviado ao CRPHF
para identificação de espécie e o resultado demandará
mais 30 a 60 dias após a liberação da cultura.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

179
MICOBACTERIOSE - LÍQUIDOS ASSÉPTICOS (LÍQUIDOS PLEURAL, ASCÍTICO, SINOVIAL,
PERICÁRDICO E PERITONEAL)

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Colhidos assepticamente por pessoal médico, no • Acondicionados em frascos não esterilizados;
maior volume possível e colocado em frasco
esterilizado. • Volume menor que 1,0 ml;

Material e conservação para envio • Não semeado em meio específico ou coletado há


mais de 4 horas.
• Semear 4 a 5 gotas imediatamente em meio de
Löwenstein-Jensen e incubar a 37ºC.
• “In natura” - conservar sob refrigeração por no
máximo 24 horas.
Transporte
• Após semeadura em Löwenstein-Jensen o transporte
deverá ser feito em temperatura ambiente.
• “In natura” - transportar sob refrigeração.
Informações importantes
• Por serem espécimes paucibacilares não são
indicados para baciloscopia. Recomenda-se a
semeadura direta do material em meio de cultura, no
momento da colheita, para obter maior positividade.
Por precaução deve-se semear metade da amostra
diretamente em Löwenstein-Jensen e conservar a
outra metade sob refrigeração para o caso de ocorrer
contaminação.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Semeadura direta em meio de Löwenstein-Jensen.
Tempo para liberação
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for
necessário a realização de TS a drogas de 2ª linha,
acrescentar mais 60 dias após a liberação do TS a
drogas de 1ª linha, para obtenção do resultado final.
• Em caso de MNT o isolado será enviado ao CRPHF
para identificação de espécie e o resultado demandará
mais 30 a 60 dias após a liberação da cultura.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

180
MICOBACTERIOSE MENINGEA - LCR

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Procedimento médico. • Acondicionados em frascos não esterilizados;
Material e conservação para envio • Volume menor que 3,0 ml;
• LCR. • Não semeado em meio específico ou coletado há
mais de 4 horas .
• Devem ser coletados de 3 a 5 ml de LCR em frasco
tipo penicilina esterilizado. Enviar imediatamente ao
laboratório.
Transporte
• Acondicionar os frascos coletores em sacos
plásticos individuais utilizando suportes para mantê-
los na posição vertical em caixa de isopor com gelo
observando as normas de biossegurança.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Na suspeita de micobacteriose
meníngea o LCR deverá ser centrifugado a 2.500 rpm
por 30 minutos. Se houver formação de fibrina a
lâmina para o exame baciloscópico deve ser realizada
com essa porção. Coloração de Ziehl-Neelsen.
• Cultura: Centrifugação em frascos esterilizados,
com tampa de rosca, por 15 minutos a 3000 x g
Desprezar o sobrenadante e semear o sedimento
diretamente em meio de Löwenstein-Jensen
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência – 04 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.
• Em caso de MNT o isolado será enviado ao CRPHF
para identificação de espécie e o resultado demandará
mais 30 a 60 dias após a liberação da cultura.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

181
MICOBACTERIOSE MILIAR - SANGUE E ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA

Instruções de coleta Tempo para liberação


a) Medula óssea: procedimento médico. • O resultado da cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
b) Sangue: colhido por profissional de laboratório
após antissepsia adequada com álcool 70% seguido de • Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
solução de iodo povidine ou PVPI 10% ou solução tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
degermante de clorexidina a 2%. A antissepsia deve a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
ser feita em círculos concêntricos, de dentro para fora. a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
Se for usada alguma solução de iodo a mesma deve mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
ser retirada da pele com álcool 70% logo após a linha, para obtenção do resultado final.
colheita do material.
• Em caso de MNT o isolado será enviado ao CRPHF
• Tanto o sangue como aspirado de medula óssea para identificação de espécie e o resultado demandará
deverão ser coletados com anticoagulante, de mais 30 a 60 dias após a liberação da cultura.
preferência o Sulfato Polianetol Sódico por ser
menos tóxico para as micobactérias, na proporção de • O TS para MNT só será realizado em casos de surto
1,5 mL de SPS a 0,35% para 8,5 mL de sangue. ou, por solicitação médica, após justificativa da
Jamais usar o EDTA para realização de culturas. necessidade.

Volume: Tanto para o sangue como para o aspirado Critérios para rejeição de amostra
de Medula Óssea deverão ser coletados, no mínimo • Acondicionados em frascos não esterilizados;
2,0 mL
• Volume menor que 2,0 ml;
• Tanto o sangue quanto o aspirado de medula óssea
poderão ser colhidos sem anticoagulante. Para isso, a • Amostra não semeada em meio específico ou
unidade de saúde deverá dispor de meios líquidos, coletada há mais de 4 horas .
específicos para a cultura de micobactérias e, realizar
• Amostras coletadas com EDTA como
a semeadura imediata, ou seja, diretamente da seringa
anticoagulante;
para o meio de cultura.
• Amostras coletadas sem anticoagulante e semeadas
Material e conservação para envio
em meios de cultura sólidos.
• Semear imediatamente em Löwenstein-Jensen e
conservar em estufa a 37ºC ou temperatura ambiente
até o envio ao LACEN que deverá ser feito o mais
rápido possível.
Transporte
• Após a semeadura transportar em temperatura
ambiente. “In Natura” transportar sob refrigeração (4
ºC– 8ºC).
Informações importantes
• A pesquisa de micobactérias no sangue está
indicada em casos de bacteremia e, depois da medula
óssea é o material mais indicado para diagnóstico em
pacientes com Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Cultura: Semeadura direta em meio Löwenstein-
Jensen.

182
MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO ESPONTÂNEA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• As amostras devem ser colhidas em local aberto, de •Baciloscopia de urgência – 4 horas.
preferência ao ar livre ou bem ventilado. Coletar
sempre duas amostras. A primeira no momento da •Baciloscopia não urgente – 24 horas.
consulta, a segunda, no dia seguinte, ao levantar. •O resultado de cultura será liberado após 30 a 60 dias
• Orientações ao paciente: Ao despertar pela manhã, da coleta.
lavar bem a boca, inspirar profundamente, reter o ar •Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
nos pulmões por um instante e lançá-lo fora pelo tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
esforço da tosse. Repetir a operação por três vezes. a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
Evitar colher saliva. a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
Material e conservação para envio mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.
• Escarro de Expectoração - mínimo de 02 amostras.
•Os isolados de MNT que forem recuperados de duas
• O transporte deve ser coletado em potes plásticos, amostras de escarro colhidas em dois momentos
transparentes e de boca larga. diferentes, serão enviados ao CRPHF para
identificação de espécie e o resultado demandará mais
• Conservar em geladeira por até 07 dias ou em
30 a 60 dias após a liberação da cultura.
temperatura ambiente por 24 horas no máximo.
•O TS para MNT só será realizado em casos de surto
Transporte
ou, por solicitação médica, após justificativa da
• Manter sob refrigeração; necessidade.
• Proteger da luz solar; Critérios para rejeição de amostra
• Acondicionar de forma adequada para que não haja • Recipiente inadequado (qualquer recipiente diferente
derramamento. dos coletores universais);
Informações importantes • Frascos vazios ou com volume insuficiente para a
realização dos procedimentos solicitados;
• Em caso de isolamento de MNT, a partir de
amostras de escarro, deverá ser enviada nova amostra • Frascos abertos ou com vedação inadequada;
para a realização da identificação. Nestes casos o
CRPHF/FIOCRUZ só realiza a identificação após • Sem identificação ou identificação ilegível;
isolamento do microrganismo em 02 amostras, para • Sem requisição médica (para as unidades onde não
excluir a possibilidade de contaminações. tiver sido implantada a universalização da cultura) ;
• Os frascos contendo as amostras devem ser • Requisição médica inadequada;
firmemente tampados e em seguida colocados em
sacos plásticos individuais com a tampa para cima. • Requisição médica rasurada;
Usar suportes para conservá-los na posição vertical. • Amostras coletadas há mais de 3 dias sem
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB- refrigeração e/ou mais de 7 dias sob refrigeração.
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: coloração de Ziehl-Neelsen.
• Cultura: semeadura em meio de Löwenstein-Jensen
após descontaminação pelo NALC/NaOH 2% ou
semeadura em meio de Ogawa-Kudoh após
descontaminação com NaOH 4%, por 2 minutos no
máximo.

183
MICOBACTERIOSE PULMONAR - ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO INDUZIDA

Instruções de coleta •Os isolados de MNT que forem recuperados de duas


amostras de escarro colhidas em dois momentos
• Amostra obtida após a realização de nebulização
diferentes, serão enviados ao CRPHF para
com solução salina hipertônica (5 mL de NaCl 3%),
identificação de espécie e o resultado demandará mais
durante no mínimo 5 e no máximo 20 minutos,
30 a 60 dias após a liberação da cultura.
preferencialmente com nebulizador ultra-sônico.
•O TS para MNT só será realizado em casos de surto
Material e conservação para envio
ou, por solicitação médica, após justificativa da
• Expectoração induzida, mínimo de 02 amostras. necessidade.
• Conservar sob refrigeração por até 24 horas. Critérios para rejeição de amostra
Transporte • Recipiente inadequado (qualquer recipiente diferente
dos coletores universais);
• Acondicionar os frascos coletores em sacos
plásticos individuais utilizando suportes para mantê- • Frascos vazios ou com volume insuficiente para a
los na posição vertical. Colocar em caixa de isopor realização dos procedimentos solicitados;
com gelo.
• Frascos abertos ou com vedação inadequada;
Informações importantes
• Sem identificação ou identificação ilegível;
• Indicar a forma de obtenção da amostra para que a
mesma não seja confundida com saliva. • Sem requisição médica (para as unidades onde não
tiver sido implantada a universalização da cultura);
• Em caso de isolamento de MNT, a partir de
amostras de escarro, deverá ser enviada nova amostra • Requisição médica inadequada;
para a realização da identificação. Nestes casos o • Requisição médica rasurada;
CRPHF/FIOCRUZ só realiza a identificação após
isolamento do microrganismo em 02 amostras, para • Amostras coletadas há mais de 3 dias sem
excluir a possibilidade de contaminações. refrigeração e/ou mais de 7 dias sob refrigeração.

• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-


ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia Concentrada: Coloração de Ziehl
Neelsen após centrifugação.
• Cultura: Semeadura em meio de Löwenstein-
Jensen após descontaminação pelo método de
NALC/NaOH 2%.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência – 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.

184
MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADOS BRÔNQUICO, BRONCOALVEOLAR E
TRAQUEOBRÔNQUICO

Instruções de coleta •Em caso de isolamento de MNT, a cepa será enviada


ao CRPHF para identificação de espécie e o resultado
• São procedimentos médicos que induzem a
demandará mais 30 a 60 dias após a liberação da
expectoração por vários dias. Recomenda-se a
cultura.
colheita sucessiva destes materiais.
•O TS para MNT só será realizado em casos de surto
Material e conservação para envio
ou, por solicitação médica, após justificativa da
• Lavados brônquicos, broncoalveolar, necessidade.
traqueobrônquicos.
Critérios para rejeição de amostra
• Quantidade de amostras: enquanto houver
• Amostra colhida a mais de 24 horas e não
expectoração.
conservada sob refrigeração.
• Devem ser conservados sob refrigeração e
processados de preferência até 4 horas após a colheita.
Transporte
• Acondicionar os frascos contendo o material
biológico em sacos plásticos individuais utilizando
suportes para mantê-los na posição vertical.
• Colocar em caixa de isopor com gelo observando
todas as normas de biossegurança.
Informações importantes
• Estas amostras devem ser indicadas para cultura.
• Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Coloração de Ziehl Neelsen após
concentração por centrifugação.
• Cultura: Semeadura em meio de Löwenstein-
Jensen após descontaminação pelo NALC/NaOH 2%.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.

185
MICOBACTERIOSE PULMONAR - LAVADO GÁSTRICO

Instruções de coleta •Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium


tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
• A obtenção deste espécime requer hospitalização,
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
pois é colhido logo que o paciente acorda, antes
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mesmo de se levantar e comer.
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
• O procedimento é realizado com sonda nasogástrica linha, para obtenção do resultado final.
fina, injetando 10 a 15 mL de soro fisiológico, e após
•Em caso de isolamento de MNT, a cepa será enviada
30 minutos, é feita a lavagem gástrica.
ao CRPHF para identificação de espécie e o resultado
Material e conservação para envio demandará mais 30 a 60 dias após a liberação da
cultura.
• Colher no mínimo 02 amostras em dias
consecutivos. Processar imediatamente após a •O TS para MNT só será realizado em casos de surto
colheita. Se não for possível o processamento ou, por solicitação médica, após justificativa da
imediatamente após a colheita, coletar em frasco necessidade.
estéril contendo solução tampão de carbonato de
Critérios para rejeição de amostra
sódio a 10%, cedido pelo LACEN ou, agregar
carbonato de sódio, na proporção de 1 mg /1 ml de • Amostras coletadas em tempo inferior a 4 horas e
lavado. não conservadas sob refrigeração;
Transporte • Amostra após 4 horas da coleta, sem agregação de
• Acondicionar os frascos contendo o material carbonato de sódio como conservante. Obs. O frasco
biológico em sacos plásticos individuais utilizando contendo carbonato de sódio é cedido pelo LACEN-
suportes para mantê-los na posição vertical. Colocar GO.
em caixa de isopor com gelo observando todas as
normas de biossegurança.
Informações importantes
• O carbonato de sódio é usado com a finalidade de
neutralizar a ação do suco gástrico sobre os bacilos. A
não conservação adequada da amostra acarreta
resultados falsos negativos na cultura.
• Agendar a coleta previamente com o LACEN para
que o laboratório possa se organizar para processar o
material imediatamente.
• Quando possível, enviar acompanhado do
(MICOB-ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Coloração de Ziehl Neelsen após
centrifugação.
• Cultura: Semeadura em meio de Löwenstein-
Jensen após descontaminação pelo NALC/NaOH 2%.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.

186
MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE ABERTA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Colher através de swab esterilizado. • Swab seco, não imerso em água destilada ou solução
fisiológica;
Material e conservação para envio
• Um único swab com solicitação de vários
• Após a colheita os swabs devem ser conservados
procedimentos.
em tubos de ensaio de aproximadamente 15 cm de
altura, com tampa de rosca contendo 1 mL de água
destilada ou solução salina esterilizados.
• Na impossibilidade de envio imediato ao LACEN
conservar sob refrigeração por no máximo 24 horas.
Transporte
• Acondicionar os tubos contendo os swabs em sacos
plásticos individuais utilizando suportes para mantê-
los na posição vertical.
• Colocar em caixa de isopor com gelo observando
todas as normas de biossegurança.
Informações importantes
• Se for solicitado mais de um tipo de exame colher
um swab para cada metodologia solicitada. As
baciloscopias devem ser realizadas no laboratório
local.
• Quando possível, enviar acompanhado do
(MICOB-ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Coloração de Ziehl-Neelsen
• Cultura: Semeadura em Löweinstein-Jensen após
descontaminação pelo NALC.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.
• Em caso de isolamento de MNT, a cepa será
enviada ao CRPHF para identificação de espécie e o
resultado demandará mais 30 a 60 dias após a
liberação da cultura.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

187
MICOBACTERIOSE - PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE FECHADA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Quando proveniente de cavidade fechada o pus é • Enviado em seringa;
colhido através de punção por pessoal médico. Deve
ser enviado imediatamente ao laboratório em frascos • Acondicionado em frasco não esterilizado;
esterilizados. Se for solicitada a baciloscopia e • Coletado há mais de 24 horas.
cultura, dividir em 02 frascos.
Material e conservação para envio
Semeadura imediata em meio de Löwenstein-Jensen
ou conservar sob refrigeração até o envio ao LACEN,
que não deve ultrapassar 24 horas.
Transporte
• Após semeadura em Löweinstein–Jensen conservar
em estufa 37ºC.
• “In Natura” conservar sob refrigeração, 4° a 8º C.
Informações importantes
• Se houver solicitação de baciloscopia a mesma
deverá ser realizada no laboratório local.
Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Coloração de Ziehl-Neelsen.
• Cultura: Semeadura direta em meio de
Löweinstein-Jensen conservando metade da amostra
em geladeira para descontaminação, quando
necessário.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência – 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.
• Em caso de isolamento de MNT, a cepa será
enviada ao CRPHF para identificação de espécie e o
resultado demandará mais 30 a 60 dias após a
liberação da cultura.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

188
MICOBACTERIOSE RENAL - URINA

Instruções de coleta •Em caso de isolamento de MNT, a cepa será enviada


ao CRPHF para identificação de espécie e o resultado
• Colher a 1ª urina do dia (mínimo de 40 mL), após
demandará mais 30 a 60 dias após a liberação da
assepsia genital adequada com água e sabão, em
cultura.
frasco estéril, de boca larga, com tampa de rosca (Não
desprezar o primeiro jato). •O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
Material e conservação para envio
necessidade.
• Mínimo de 03 e máximo de 06 amostras em dias
Critérios para rejeição de amostra
consecutivos.
• Coleção de urina de 24 horas;
• Conservar à temperatura ambiente por um máximo
2 horas ou sob refrigeração 4ºC a 8ºC por até 24 • Mais de uma amostra por paciente, coletada no
horas. mesmo dia;
Transporte • Coleta de urina de jato médio;
• Tampar bem os frascos coletores, acondicioná-los • Mais de 6 amostras por paciente mesmo quando
em sacos plásticos individuais utilizando suportes coletadas em dias diferentes.
para mantê-los na posição vertical. Colocar em caixa
de isopor com gelo observando todas as normas de
biossegurança.
Informações importantes
• Orientar o paciente para não desprezar o 1º jato de
urina porque é justamente nesta porção que se
encontram os bacilos.
• Independente do resultado da baciloscopia,
SEMPRE realizar a cultura.
Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Baciloscopia: Coloração de Ziehl Neelsen após
concentração por centrifugação.
• Cultura: Semeadura em meio de Löwenstein-
Jensen após descontaminação pelo NALC / NaOH
2%.
Tempo para liberação
• Baciloscopia de urgência 4 horas.
• Baciloscopia não urgente – 24 horas.
• O resultado de cultura será liberado após 30 a 60
dias da coleta.
• Em caso positivo para o Complexo Mycobacterium
tuberculosis será realizado o TS que demandará de 28
a 42 dias após a liberação da cultura. Se for necessário
a realização de TS a drogas de 2ª linha, acrescentar
mais 60 dias após a liberação do TS a drogas de 1ª
linha, para obtenção do resultado final.

189
MICOBACTERIOSE - TESTE DE SENSIBILIDADE

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• As amostras devem ser colhidas conforme as Amostras clínicas: idem aos critérios de rejeição de
orientações já descritas e indicadas para Cultura e cada amostra
Teste de Sensibilidade. Devem vir acompanhadas do
ISOLADOS BACTERIANOS
formulário de solicitação devidamente preenchido,
(MICOB-ANEXO 1). • Amostras não enviadas através Vigilância
Epidemiológica Municipal (VEM);
Material e conservação para envio
• Tubos sem identificação ou com identificação
• Amostras clínicas: conforme descritas
ilegível;
anteriormente.
• Tubos com rótulo de identificação sobre a parte
• Isolados bacterianos: conservar sob refrigeração e
inclinada do meio de cultura impossibilitando a
enviar conforme as normas da IATA, seguindo o
leitura;
fluxo estabelecido pelo LACEN em parceria com a
SMS de saúde. • Sem os formulários de solicitação de TS fornecidos
pelo LACEN devidamente preenchidos;
Transporte
• Após semeadura em Löwenstein-Jensen ou Ogawa – • Sem crescimento bacteriano;
Kudoh transportar à temperatura ambiente. • Meio de cultura não íntegro, vencido, ressecado, ou
• Amostras “in natura” transportar sob refrigeração. com crescimento de contaminantes;

Informações importantes • Aspecto do meio de cultura alterado (cor, grumos,


liquefeito, etc);
• O Teste de Sensibilidade está indicado em casos de
retratamento após falência bacteriológica ao esquema • Semeadura em meios de cultura não específicos para
I; recidiva da doença; reinício após abandono de micobactérias;
tratamento; suspeita de resistência primária; contatos • Semeadura de amostras clínicas de sítios não estéreis
de caso de tuberculose resistente; vigilância sem a prévia descontaminação orientada pelo
epidemiológica da TBMDR. Desde 2012 estabeleceu- LACEN-GO.
se que o LACEN-GO realizará os TS de todos os
casos positivos isolados de amsotras provenientes da
árvore brônquica.
Quando possível, enviar acompanhado do (MICOB-
ANEXO 1) devidamente preenchido.
Método
• Método das Proporções modificado conforme
descrito por Canetti et al, 1969
Tempo para liberação
• 28 a 42 dias após a liberação da cultura.
• Se for necessário a realização de TS a drogas de 2ª
linha, acrescentar mais 60 dias após a liberação do TS
a drogas de 1ª linha, para obtenção do resultado
final.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade.

190
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS - INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À
SAÚDE (IRAS)

Instruções de coleta Informações importantes


a) (amostras “in natura”) • A pesquisa de MNT está indicada em casos de
suspeita de micobacterioses ou infecção hospitalar por
• De acordo com a suspeita clínica. este microrganismo.
• Fragmentos de tecidos – Procedimento médico. • Enviar imediatamente ao LACEN acompanhadas do
Colher 2 ou 3 fragmentos com volume máximo de 1 Formulário de notificação de casos de MNT
cm3. devidamente preenchidas (MICOB-ANEXO 2).
• Secreções obtidas por punções percutâneas – OBS.: A coleta de secreção de fístulas não é
realizar a anti-sepsia da pele com clorexidina recomendada porque pode resultar em falsos
alcoólica. Puncionar e aspirar o conteúdo do abscesso. negativos devido ao crescimento de colonizantes.
Transferir a amostra para frasco esterilizado com
tampa de rosca. Obs. Se o volume coletado for Método
inferior a 1,0 mL, lavar o interior da seringa em 2,0 • Baciloscopia: Coloração de Ziehl Neelsen.
mL de soro fisiológico estéril. Evitar a coleta de
secreções através de swabs porque, pode resultar • Cultura: Semeadura direta em meio de Löwenstein-
em falso negativo, devido à escassez de material. Jensen
• Prótese de mama – Imediatamente após a retirada • Identificação de espécie de MNT – PRA hsp 65.
da prótese, com auxílio de um swab estéril, realizar o
• Teste de Sensibilidade: Concentração Inibitória
raspado do material aderido à mesma. Enviar ao
Mínima (CIM). Indicado apenas em casos de surtos.
laboratório.
Tempo para liberação
Material e conservação para envio
• Baciloscopia de urgência – 04 horas.
• Fragmentos de tecidos – Acondicionar em frasco
esterilizado contendo 5 a 10 mL de soro fisiológico • Baciloscopia não urgente – 24 horas.
estéril por até 1 hora à temperatura ambiente. Tempos
maiores, conservar sob refrigeração por no máximo • Cultura - 07 a 60 dias após a coleta da amostra
24 horas. Para realização de culturas nunca utilizar clínica.
formol como conservante. • Identificação de espécie - 30 a 60 dias após a
• Secreções – Colhidas em frascos esterilizados que liberação da cultura.
devem ser acondicionados em sacos plásticos
individuais. Conservar a temperatura ambiente por até
uma hora. Tempos maiores, conservar sob
refrigeração por no máximo 24 horas. (Continua...)

• Prótese de mama – colocar o swab utilizado para a


coleta em um frasco contendo 1mL se soro fisiológico
estéril.
Transporte
• Acondicionar adequadamente em recipientes
esterilizados, fechados, envolvidos em sacos plásticos
e transportados em suportes de forma a manter o
recipiente na posição vertical.

191
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS - INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À
SAÚDE (IRAS)

(Continuação...) Critérios para rejeição de amostra


b) Cepas/Isolados de micobactérias • Não enviadas através Vigilância Epidemiológica
Municipal (VEM);
Material e conservação para envio
• Tubos sem identificação ou com identificação
• Cepas/Isolados – Comunicar à SMS/SVS/VISAM/
ilegível;
Goiânia/COMCISS (062 - 3524 1552) ou
SES/SUNAS/CEPCIRAS (062 – 3201 4128 para • Tubos com rótulo de identificação sobre a parte
notificação do caso e fornecimento dos dados inclinada do meio de cultura impossibilitando a
necessários ao preenchimento do Formulário para leitura;
solicitação de identificação de MNT (MICOB-
ANEXO 2). • Sem os formulários de acompanhamento fornecidos
pelo LACEN devidamente preenchidos;
Transporte
• Sem crescimento bacteriano;
• Embalar os frascos contendo os isolados em sacos
plásticos e acondicioná-los em caixas adequadas para • Meio de cultura não íntegro, vencido, ressecado, ou
transporte de isolados bacterianos. com crescimento de contaminantes;

Método • Aspecto do meio de cultura alterado (cor, grumos,


liquefeito etc);
• Identificação de espécie de MNT – PRA hsp 65.
• Semeadura em meios de cultura não específicos para
• Teste de Sensibilidade: Concentração Inibitória micobactérias;
Mínima (CIM). Indicado apenas em casos de surtos.
• Semeadura de amostras clínicas de sítios não estéreis
Informações importantes
sem a prévia descontaminação orientada pelo
• No município de Goiânia, após a notificação do LACEN-GO.
caso à COMCISS (3524 1552) um profissional da
SMS/VEM se encarregará de coletar o isolado no
laboratório responsável pela notificação e encaminhá-
lo ao LACEN conforme o fluxo estabelecido,
(MICOB-ANEXO 3).
• No caso de amostras provenientes de laboratórios de
municípios do interior do estado, o contato deverá ser
feito com a SES/SUNAS/CEPCIRAS fone: 062 –
3201 4128.
• Os resultados serão expedidos do LACEN para as
Vigilâncias Sanitárias que se encarregarão da
investigação de IRAS/Surtos e repasse dos resultados
aos pacientes e/ou profissionais de saúde, quando
necessário. Não serão recebidos isolados
transportados pelo paciente.
Tempo para liberação
• Identificação de espécie - 30 a 60 dias após a
entrada no LACEN.
• O TS para MNT só será realizado em casos de surto
ou, por solicitação médica, após justificativa da
necessidade. Os resultados serão liberados em 60 dias
após a identificação da espécie.

192
MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BK

Instruções de Envio Critérios para rejeição de amostra


• As lâminas deverão ser enviadas com intervalos • Lâminas quebradas;
trimestral, quadrimestral ou semestral conforme
cronograma (MICOB-ANEXO 4) • Lâminas não separadas mensalmente;

Material e conservação para envio • Acondicionamento inadequado das lâminas (em


envelopes sem caixas);
• Todas as lâminas de baciloscopias para tuberculose
deverão ser separadas mensalmente, em ordem • Preenchimento incompleto/incorreto e/ou sem a
numérica e arquivadas em caixas de papelão ou assinatura e carimbo do profissional responsável pelo
plástico até o momento de envio ao LACEN. laboratório nos formulários de encaminhamento;

Transporte • Sem a(s) cópia(s) do Livro Branco para as


baciloscopias de TB;
• As lâminas deverão ser enviadas até 30 dias após o
vencimento dos períodos estabelecidos pelo • Sem os formulários de Informe Mensal ao
cronograma, em caixas apropriadas, devidamente Programa;
acondicionadas para evitar a quebra das mesmas. • Sem os formulários adequados, corretamento
Informações importantes preenchidos, para identificação das lâminas de
hanseníase (MICOB-ANEXO 9).
Deverão estar acompanhadas dos seguintes
documentos: • Fora do período estabelecido para envio
(cronograma anexo);
• Formulário de encaminhamento de lâminas para BK
e BH, devidamente preenchido e assinado pelos • Lâminas não identificadas ou ilegíveis;
vários níveis (laboratório local, regional de saúde, • Identificação das lâminas não confere com os
LACEN), (MICOB-ANEXO 6); formulários;
• Xérox reduzida do Livro Branco (MICOB-ANEXO • Sem identificação do município e regional.
7);
• Informe Mensal atualizado e devidamente
preenchido, (MICOB-ANEXO 8).
Obs. As lâminas que não estiverem dentro dos
padrões de qualidade estabelecidos pelo Programa de
Controle de Qualidade de Lâminas do LACEN-GO,
serão devolvidas após o preenchimento do Formulário
de Rejeição de Lâminas, (MICOB-ANEXO 5).
Método
• Releitura em cego.
Tempo para liberação
• 30 dias após a chegada no LACEN.
• Os relatórios são liberados para as regionais que
deverão encaminhar cópias aos laboratórios locais no
período máximo de 15 dias após o recebimento dos
mesmos.

193
MICOBACTERIOSE - CONTROLE DE QUALIDADE DE LÂMINAS DE BH

Instruções de Envio Critérios para rejeição de amostra


• As lâminas deverão ser enviadas com intervalos • Lâminas quebradas;
trimestral, quadrimestral ou semestral conforme
cronograma no (MICOB-ANEXO 4). • Lâminas não separadas mensalmente;

Material e conservação para envio • Acondicionamento inadequado das lâminas (em


envelopes sem caixas);
• Todas as lâminas de baciloscopias para hanseníase
lidas pelo laboratório local deverão ser arquivadas • Preenchimento incompleto/incorreto e/ou sem a
mensalmente, em ordem numérica utilizando caixas assinatura e carimbo do profissional responsável pelo
de papelão ou plástico até o momento de envio ao laboratório nos formulários de encaminhamento;
LACEN. • Sem a(s) cópia(s) do Livro Branco para as
Transporte baciloscopias de TB;

• As lâminas deverão ser enviadas até 30 dias após o • Sem os formulários de Informe Mensal ao
vencimento dos períodos estabelecidos pelo Programa;
cronograma, em caixas apropriadas, devidamente • Sem os formulários adequados, corretamento
acondicionadas para evitar a quebra das mesmas. preenchidos, para identificação das lâminas de
Informações importantes hanseníase (MICOB-ANEXO 9);

Deverão estar acompanhadas dos seguintes • Fora do período estabelecido para envio
documentos: (cronograma anexo);

• Formulário de encaminhamento de lâminas para BK • Lâminas não identificadas ou ilegíveis;


e BH, devidamente preenchido e assinado pelos • Identificação das lâminas não confere com os
vários níveis (laboratório local, regional de saúde, formulários;
LACEN); (MICOB-ANEXO 6).
• Sem identificação do município e regional.
• Formulário de encaminhamento de lâminas de BH,
(MICOB-ANEXO 9).
Método
Releitura em cego.
Tempo para liberação
• 30 dias após a chegada no LACEN.
• Os relatórios são liberados para as regionais que
deverão encaminhar cópias aos laboratórios locais no
período máximo de 15 dias após o recebimento dos
mesmos.

194
ANEXOS

• MICOB-ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE PARA


MICOBACTÉRIAS

• MICOB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS NÃO


TUBERCULOSAS

• MICOB-ANEXO 3 - FLUXO DE ENVIO DE ISOLADOS BACTERIANOS PARA IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL


DE MICOBACTÉRIAS NO LACEN-GO

• MICOB-ANEXO 4 - CRONOGRAMA PARA ENVIO DE LÂMINAS AO LACEN-GO

• MICOB-ANEXO 5 - FORMULÁRIO PARA REJEIÇÃO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DE QUALIDADE

• MICOB-ANEXO 6 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DE


QUALIDADE DOS DIAGNÓSTICOS DE TB E HANSEN NO LACEN-GO

• MICOB-ANEXO 7 – XÉROX REDUZIDA DO LIVRO BRANCO

• MICOB-ANEXO 8 - INFORME MENSAL DO LABORATÓRIO AO PROGRAMA DE CONTROLE DA


TUBERCULOSE (PCT)

• MICOB-ANEXO 9 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DAS LÂMINAS – SUPERVISÃO INDIRETA DE


BACILOSCOPIA PARA HANSENÍASE

195
MICOB-ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CULTURA E TESTE DE
SENSIBILIDADE PARA MICOBACTÉRIAS

196
MICOB-ANEXO 2 - FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

197
MICOB-ANEXO 3 - FLUXO DE ENVIO DE ISOLADOS BACTERIANOS PARA IDENTIFICAÇÃO
DIFERENCIAL DE MICOBACTÉRIAS NO LACEN-GO

FLUXO DE ENVIO DE ISOLADOS BACTERIANOS PARA IDENTIFICAÇÃO


DIFERENCIAL DE MICOBACTÉRIAS NO LACEN-GO

(Unidades de Saúde
(Hospitais, Cais, PSF, ...)

Resultado Vigilância Casos positivos


Laboratórios que realizam
MNT + MTB Epidemiológica notificação: e-mail,
culturas para Micobactérias
Municipal - VEM fax ou telefone

Expediente MTB LACEN (Seção de


Resultado Identificação COMCISS /
LACEN MTB Micobactérias) VISAM / SMS

Transporta os
MNT
isolados
bacterianos dos
Resultado LACEN (Seção de Centro de Laboratórios FAX
MNT Micobactérias) Referência Prof.
Hélio Fraga-RJ

Resultados de Vigilância
COMCISS Epidemiológica
Genotipagem
SUVISA Municipal - VEM

Observações:

MNT – Micobactérias não tuberculosas;


MTB - Micobactérias do Complexo “Tuberculosis”;
COMCISS – Coordenação Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde;
SUVISA – Superintendência de Vigilância em Saúde.

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

198
MICOB-ANEXO 4 - CRONOGRAMA PARA ENVIO DE LÂMINAS AO LACEN-GO

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

199
MICOB-ANEXO 5 - FORMULÁRIO PARA REJEIÇÃO DE LÂMINAS PARA CONTROLE
DE QUALIDADE

FORMULÁRIO PARA REJEIÇÃO DE LÂMINAS PARA C.Q

Ao Setor de Coleta
Estamos retornando as lâminas do(s) município(s) abaixo relacionados, enviadas ao LACEN-GO para realização
de Controle de Qualidade por enquadrar-se no(s) item(ns) assinalado(s).
Município(s) _______________________________________________________________________________
Quantitativo de Lâminas TB ( ) Quantitativo de Lâminas de Hansen ( )

Motivo(s) da rejeição:
( ) Falta de identificação do Município.
( ) Falta da xérox reduzida do Livro Branco e/ou Informe Mensal.
( ) Falta do Formulário de Encaminhamento de Lâminas de Hanseníase para Controle de Qualidade
( ) Lâminas quebradas. ( ) Lâminas fora da ordem numérica
( ) Lâminas não separadas mensalmente. ( ) Lâminas identificadas inadequadamente
( ) Falta de identificação das lâminas. ( ) Lâminas mal acondicionadas
( ) Envio fora do período agendado no cronograma:
( ) Trimestral ( ) Quadrimestral ( ) Semestral
( ) Outras situações. Descrever
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

________________________________________ ____/____/____
Seção de Micobactérias Data

________________________________________ ____/____/____
Seção de Coleta Data

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

200
MICOB-ANEXO 6 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS PARA
CONTROLE DE QUALIDADE DOS DIAGNÓSTICOS DE TB E HANSEN NO LACEN-GO

FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS PARA CONTROLE


DE QUALIDADE DOS DIAGNÓSTICOS DE TB E HANSEN NO LACEN-GO

Para ser preenchido pelo laboratório local


Nome do
Município:________________________________Regional__________________________
Responsável pelo laboratório local: _____________________________________________
Nº de lâminas para BK: _________________ Nº de lâminas para BH: _________________
Lâminas correspondentes ao período: _____/_____/_____ ao _____/_____/_____
Data do encaminhamento para a regional: ____/____/____

Para ser preenchido pela regional


Responsável pela entrega na regional: ___________________________________________
Responsável pelo recebimento na regional: _______________________________________
Data:____/____/_____ Data do envio ao LACEN: ____/____/____

Para ser preenchido pelo LACEN


Funcionário da recepção/coleta responsável pelo recebimento e conferência do número de
lâminas e formulários:__________________________________________
Nº de lâminas de BK recebidas: ____________ Nº de lâminas de BH recebidas: __________
Assinatura _____________________________ Data de recebimento: ____/____/____

Obs.: Lâminas encaminhadas para realizar diagnóstico no LACEN deverão ser acompanhadas
do pedido médico.

Missão: Participar de ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade
Coordenando a Rede Estadual de Laboratórios e gerando informações para a melhoria da Saúde Pública

Av. Contorno nº 3556 - Jardim Bela Vista – Goiânia – Goiás - CEP 74.853-120 Fone: (62) 3201 3888 - Fax: (62) 3201 3884
lacengo.dirgeral@gmail.com

201
MICOB-ANEXO 7 - XÉROX REDUZIDA DO LIVRO BRANCO

202
MICOB-ANEXO 8 - INFORME MENSAL DO LABORATÓRIO AO PROGRAMA DE
CONTROLE DA TUBERCULOSE (PCT)

203
MICOB-ANEXO 9 - FORMULÁRIO PARA ENCAMINHAMENTO DE LÂMINAS –
SUPERVISÃO INDIRETA DE BACILOSCOPIA PARA HANSENÍASE

SUPERVISÃO INDIRETA DE BACILOSCOPIA PARA HANSENÍASE


Formulário para encaminhamento das lâminas ao LACEN-GO

Laboratório: _______________________________________________________________________
Mês:______________________________Ano:____________________________________
Total de baciloscopias:______________Positivas:_____________Negativas:___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ ___________
OD __________ __________ __________ __________ ___________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ ___________
IB do paciente ________ __________ __________ __________ ___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ ___________
OE __________ __________ __________ __________ ___________
CD __________ __________ __________ __________ ___________
CE __________ __________ __________ __________ ___________
IB do paciente ________ __________ __________ __________ ___________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração Identificação
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ __________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ __________
IB do paciente __________ __________ ___________ __________ __________
Identificação da Lâmina:________________________Unidade de Saúde:_______________________
Laboratório (Espaço reservado para avaliações do LACEN-GO)
Resultado (IB) Resultado (IB) Coleta de material Coloração
Lesão __________ __________ __________ __________ __________
OD __________ __________ __________ __________ __________
OE __________ __________ __________ __________ __________
CD __________ __________ __________ __________ __________
CE __________ __________ __________ __________ __________
IB do paciente __________ __________ __________ __________ __________

_____________________________________
Carimbo e assinatura do profissional

204
MÓDULO VIII – MICOLOGIA

CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................................................................... 206

MICOLOGIA …………………………………………………………………………………………………………………………….…………… 207

• AMOSTRA DE VIAS AÉREAS INFERIORES

• AMOSTRA SUBCUTÂNEA

• AMOSTRA SUPERFICIAL E CUTÂNEA

• AMOSTRAS DE TECIDOS (BIÓPSIAS)

• ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA

• FLUÍDOS ORGÂNICOS

• LAVADO GÁSTRICO

• LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR)

• PONTA DE CATETER

• SANGUE

• SECREÇÃO E RASPADO DE OUVIDO

• SECREÇÃO, RASPADO E FLUÍDO OCULAR

• URINA

205
CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) realiza o


diagnóstico microbiológico das micoses:

1) Superficiais: piedras, pitiríase versicolor e tinha negra (feohifomicose


superficial).

2) Cutâneas: dermatofitoses e candidose/candidíase ocupacional.

3) Subcutâneas: zigomicose subcutânea, esporotricose, cromomicose,


micetomas e feohifomicose subcutânea.

4) Sistêmicas: coccidioidomicose, paracoccidioidomicose, histoplasmose,


criptococose, feohifomicose sistêmica e esporotricose sistêmica.

5) Oportunísticas: aspergilose, mucormicose, candidose/candidíase (sistêmica /


hematogênica, do sistema urinário, do sistema nervoso central, ósteo- articular,
bronco-pulmonar, gastrointestinal) e scedosporiose.

O diagnóstico laboratorial das actinobactérias (anteriormente denominados de


actinomicetos) é efetuado tradicionalmete na Micologia, através da pesquisa direta e cultura.

206
MICOLOGIA

MICOLOGIA - AMOSTRA DE VIAS AÉREAS INFERIORES

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta: 03 dias.
antifúngico sistêmico.
• Cultura: Até 30 dias.
• Escarro:
Critérios para rejeição de amostra
- Colher aproximadamente 5,0 mL da amostra pela
manhã em jejum, após higiene bucal com água; • Amostras coletadas e enviadas a mais de 12 horas;
- Forçar a tosse: inspirar profundamente, prender a • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
respiração e liberar o ar por meio da tosse, ou indevidamente fechados provocando vazamento da
depositando o escarro no pote. amostra;
• Escarro induzido: • Amostra sem requisição médica.
- Acompanhamento de técnico treinado para este fim;
- Nebulização com solução salina hipertônica à 3%,
durante 05 a 20 minutos;
- Daí forçar a tosse para a coleta de escarro;
- Colher aproximadamente 5,0 mL.
• Lavado brônquico/lavado broncoalveolar e
aspirado traqueal:
- Executada por equipe médica especializada;
- Colher aproximadamente 5,0 mL.
Material e conservação para envio
• Escarro, escarro induzido, lavado brônquico/lavado
broncoalveolar e aspirado traqueal;
• Enviar em até 02 horas à temperatura ambiente.
Acima desse período, refrigerar entre 4 a 8°C e
encaminhar em até 12 horas.
Transporte
• Pote plástico de boca larga com tampa de rosca para
os escarros e lavados e preferencialmente em
bronquinho no caso de lavados e aspirados.
Transportar em caixa apropriada e a temperatura
ambiente por até 02 horas após a coleta. Para tempo
superior (não ultrapassar 12 horas), transportar em
caixa com gelo reciclável.
Método
• Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.

207
MICOLOGIA - AMOSTRA SUBCUTÂNEA

Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Amostras coletadas e enviadas a mais de 24 horas;
antifúngico tópico ou sistêmico;
• Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
• Raspar e escarificar com lâmina de bisturi ou indevidamente fechados provocando vazamento na
descartável lesões crostosas ou verrucosas, entretanto, amostra;
o aspirado do pus e/ou a biópsia são mais apropriados
para o exame; • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
• O pus é coletado de abscessos drenados ou não com amostra;
agulha e seringa estéreis, por equipe médica
especializada. Em caso de lesões ulceradas de difícil • Acondicionamento em seringa;
aspiração é tolerada a coleta de swab desde que retire • Amostra sem requisição médica.
material profundo e evite encostar nas bordas e pele
adjacentes;
• Grãos e/ou pontos negros visíveis na lesão e pus,
devem ser coletados.
Material e conservação para envio
• Raspados de lesões verrucosas, crostosas, secreções
e exsudatos purulentos ou não;
• Manter a temperatura ambiente por até 02 horas,
caso contrário, manter sob refrigeração (4º - 8º C) por
até 24 horas.
Transporte
• Frasco estéril, em caixa apropriada e a temperatura
ambiente por até 02 horas após a coleta. Para tempo
superior ( não ultrapassar 24 horas), transportar em
caixa com gelo reciclável
Método
• Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
Tempo para liberação
• Pesquisa Direta: 03 dias.
• Cultura: Até 30 dias.

208
MICOLOGIA - AMOSTRA SUPERFICIAL E CUTÂNEA

Instruções de coleta • Membranas mucosas: manter a temperatura


ambiente para transporte em até 02 horas, caso
• Preferencialmente o paciente não deve estar em uso
contrário, manter sob refrigeração (4°- 8°C) por até 24
de antifúngico tópico ou sistêmico pelo menos por 07
horas.
dias que antecedem a coleta. Seus cabelos e pele não
devem conter cremes, pomadas e as unhas deverão Transporte
estar livres de esmaltes. Raspados e amostras secas: placa de Petri estéril (ou
entre lâminas de microscopia estéreis) vedada com
• Pele: parafilme ou fita adesiva em caixa apropriada e a
- Inicialmente, descontaminar a pele com álcool à temperature ambiente.
70%;
• Membranas mucosas: meio de Stuart ou tubo de
- Obter escamas superficiais das lesões (do centro em
rosca com salina estéril, em caixa apropriada e a
direção as bordas) por raspagem , com lâmina de
temperatura ambiente por até 02 horas após a coleta.
bisturi descartável ou lâmina de microscopia estéril.
Para tempo superior (não ultrapassar 24 horas),
• Couro cabeludo: transportar em caixa com gelo reciclável.
- Obter por raspagem com bisturi descartável ou Método
lâmina de microscopia estéril, amostras de áreas de Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
alopecia , lesões descamativas e granulomatosas;
Tempo para liberação
- Coletar também “tocos” de cabelos e folículos
• Pesquisa Direta: 03 dias
capilares, podendo usar pinça estéril se necessário.
• Cultura: Até 30 dias.
• Cabelos e pelos:
Critérios para rejeição de amostra
- Se a lesão for ao longo dos cabelos, como nódulos
aderidos, esses devem ser coletados através de corte • Raspados: amostras em placa de Petri ou “entre
num pequeno “tufo”de cabelo/pelo com tesoura lâminas” indevidamente vedadas (sem parafilme ou
estéril. fita adesiva nas bordas);
• Unhas: • Conteúdos de mucosas: rejeitar quando não forem
- Descontaminar a(s) superfície(s) da unha(s) com transportadas em meio de Stuart ou em frasco
álcool à 70%; contendo salina;
- Raspar com bisturi descartável a porção externa até • Placas e tubos não estéreis, sem identificação,
obter material de áreas profundas; quebrados ou indevidamente fechados provocando
- Verificar se há comprometimento das áreas vazamento da amostra;
periungueal e subungueal e daí coletar também desses • Amostra sem requisição médica.
locais.
• Membranas mucosas:
- Com auxílio de um swab descartável, coletar
secreção vaginal (se possível, utilizar espéculo e
colher material de fundo de saco) ou de placas
brancas e/ou eritematosas da mucosa bucal.
Material e conservação para envio
• Raspados de pele, de couro cabeludo, de unhas, de
membranas mucosas e cabelos e pelos.
• Raspados e amostras secas: podem ser mantidos à
temperatura ambiente por até 07 dias, mas o envio
imediato deve ser estimulado.

209
MICOLOGIA - AMOSTRAS DE TECIDOS (BIÓPSIAS)

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
antifúngico sistêmico;
Tempo para liberação
• Procedimento realizado por equipe médica
• Pesquisa Direta: 03 dias.
especializada;
• Cultura: Até 30 dias.
• Fragmento com 3,0 a 5,0 mm é suficiente, devendo
ser acondicionado no momento da coleta em frasco Critérios para rejeição de amostra
com salina estéril ( NUNCA utilizar formol).
• Amostras acondicionadas em formol;
Material e conservação para envio
• Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
• Amostras de tecidos (biópsias); ou indevidamente fechados provocando vazamento da
amostra;
• Enviar em até 02 horas à temperatura ambiente. Para
períodos maiores, manter sob refrigeração de 4-8°C, • Amostra sem requisição médica.
por até 12h.
Transporte
• Frasco estéril com salina em TA e ao abrigo da luz
ou em caixa refrigerada em envio superior à 2h.

MICOLOGIA - ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta: 03 dias.
antifúngico sistêmico;
• Cultura: Até 30 dias
• Coleta realizada por equipe médica especializada;
Critérios para rejeição de amostra
• Pode ser enviado em meios de cultura próprios para
• Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
fungos (vide SANGUE) ou in natura usando neste
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
caso, heparina diluída 1:1000 como anticoagulante.
amostra;
Material e conservação para envio
• Amostra coletada com EDTA;
• Aspirado de medula óssea;
• Amostra transportada em caixa refrigerada;
• Enviar em até 12 horas, mantendo em temperatura
ambiente até o envio; • Acondicionamento em seringa;

Transporte • Amostra sem requisição médica.

• Frascos ou tubos de hemocultivo para fungos ou


frasco estéril com a amostra heparinizada à
temperatura ambiente, em caixa apropriada em até 12
horas.
Método
• Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.

210
MICOLOGIA - FLUÍDOS ORGÂNICOS

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
antifúngico sistêmico.
Tempo para liberação
• Procedimento realizado por equipe médica
• Pesquisa Direta: 03 dias.
especializada.
• Cultura: Até 30 dias.
• Quantidade recomendada: 5 mL.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Colhida a mais de 12 horas;
• Líquidos ascítico, sinovial, biliar, pleural, peritoneal
e pericárdico; • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados ou
indevidamente fechados provocando vazamento da
• Enviar em até 02 horas à temperatura ambiente.
amostra;
Acima desse período, refrigerar entre 4 a 8°C e
encaminhar em até 12 horas. • Acondicionamento em seringa;
Transporte • Amostra sem requisição médica.
• Frasco estéril em caixa apropriada e a temperatura
ambiente por até 02 horas após a coleta. Para tempo
superior (não ultrapassar 12 horas), transportar em
caixa com gelo reciclável.

MICOLOGIA - LAVADO GÁSTRICO

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
antifúngico sistêmico.
Tempo para liberação
• A obtenção deste espécime requer hospitalização,
• Pesquisa Direta: 03 dias.
pois é colhido logo que o paciente acorda, antes
mesmo de se levantar e comer. • Cultura: Até 30 dias.
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra
• Lavado gástrico; • Colhida a mais de 12 horas;
• Enviar em até 02 horas à temperatura ambiente. • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
Acima desse período, refrigerar entre 4 a 8°C e ou indevidamente fechados provocando vazamento da
encaminhar em até 12 horas. amostra;
Transporte • Amostra sem requisição médica.
• Frasco estéril em caixa apropriada e a temperatura
ambiente por até 02 horas após a coleta. Para tempo
superior (não ultrapassar 12 horas), transportar em
caixa com gelo reciclável.

211
MICOLOGIA - LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR)

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
antifúngico sistêmico;
Tempo para liberação
• Procedimento realizado por equipe médica
• Pesquisa Direta: 03 dias.
especializada;
• Cultura: Até 30 dias.
• Quantidade recomendada: mínimo de 1 mL.
Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio
• Colhida a mais de 12 horas;
• Líquido cefalorraquidiano;
• Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
• Manter e encaminhar em até 01 hora à temperatura
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
ambiente. Acima desse período, refrigerar entre 4 a
amostra;
8°C e encaminhar em até 12 horas.
• Acondicionamento em seringa;
Transporte
• Frasco estéril em caixa apropriada e a temperatura • Amostra sem requisição médica.
ambiente por até 01 hora após a coleta. Para tempo
superior (não ultrapassar 12 horas), transportar em
caixa com gelo reciclável.

MICOLOGIA - PONTA DE CATETER

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Cultura: Até 30 dias.
antifúngico sistêmico.
Critérios para rejeição de amostra
• Fazer antissepsia da pele que circunda o local de
• Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
inserção do cateter.
ou indevidamente fechados;
• Remover assepticamente o cateter, cortar
• Amostra sem requisição médica.
aproximadamente 5 cm da parte mais distal.
Material e conservação para envio
• Ponta de cateter;
• Manter em temperatura ambiente até o envio, que
deve ser imediato.
Transporte
• Frasco estéril à temperatura ambiente, em caixa
apropriada.
Método
Cultura para Fungos.

212
MICOLOGIA - SANGUE

Instruções de coleta Tempo para liberação


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta: 03 dias.
antifúngico sistêmico.
• Cultura: Até 30 dias.
• Deve ser encaminhado já semeado em meios
Critérios para rejeição de amostra
próprios: BHI-Bifásico + SPS, ou BHI líquido + SPS
ou ágares Sabouraud e Mycosel (estes últimos • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
utilizados conjuntamente). ou indevidamente fechados provocando vazamento da
amostra;
• Utilização do meio BHI*-Bifásico + SPS**, ou BHI
líquido + SPS: • Sangue coletado com EDTA;
- Romper o lacre do frasco, descontaminar a tampa de • Amostra transportada em caixa refrigerada;
borracha com gaze estéril embebida em álcool a 70%;
• Acondicionamento em seringa;
- Fazer antissepsia no braço do paciente com álcool a
70% ou outra substância padronizada na Unidade; • Amostra sem requisição médica.
- Coletar sangue SEM anticoagulante, pois o meio
contém SPS;
- Coletar 1-2 mL de sangue em caso de crianças e 5
mL em adultos;
- Inocular o sangue no frasco de BHI-Bifásico(sem
trocar a agulha) e misturar para evitar coagulação.
*BHI: Brain Heart Infusion e **SPS:
Polianetolsulfonato sódico.
• Utilização dos ágares Sabouraud e Mycosel:
- Coletar 1-2 mL de sangue heparinizado (NÃO
utilizar EDTA*) em caso de crianças e 5 mL em
adultos;
- Inocular o sangue nos frascos dos ágares Sabouraud
e Mycosel (“dividindo” a amostra) de forma que
cubra toda superfície do meio. Deixar os tubos em
posição vertical, para que o sangue seja absorvido
pelo meio.
*EDTA: Ácido etilenodiaminotetracético.
Material e conservação para envio
• Sangue;
• Enviar em até 12 horas, mantendo em temperatura
ambiente até o envio.
Transporte
• Frascos ou tubos de hemocultivo para fungos à
temperatura ambiente, em caixa apropriada em até 12
horas .
Método
• Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.

213
MICOLOGIA - SECREÇÃO E RASPADO DE OUVIDO

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos
antifúngico tópico ou sistêmico;
Tempo para liberação
• Umedecer um swab com salina estéril e colher
• Pesquisa Direta: 03 dias.
material do conduto auditivo externo e médio;
• Cultura: Até 30 dias.
• Material advindo do conduto auditivo interno é
coletado pelo médico. Critérios para rejeição de amostra
Material e conservação para envio • Rejeitar quando não forem transportadas em meio de
Stuart ou tubo contendo salina;
• Secreção e raspado de ouvido;
• Amostras coletadas e enviadas a mais de 12 horas.
• Enviar em até 12 horas, mantendo em temperatura
ambiente até o envio. • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
Transporte
amostra;
• Meio de transporte Stuart ou tubo de rosca com
salina estéril, em caixa apropriada e a temperatura • Acondicionamento em seringa;
ambiente. • Amostra sem requisição médica.

MICOLOGIA - SECREÇÃO, RASPADO E FLUÍDO OCULAR

Instruções de coleta temperatura ambiente.

• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de Método


antifúngico tópico ou sistêmico; Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
Tempo para liberação
• As secreções da parte interna da pálpebra inferior
(desconsiderar secreções superficiais) são coletadas • Pesquisa Direta: 03 dias.
com swab umedecido em salina estéril e colocado em • Cultura: Até 30 dias.
meio de Stuart;
Critério para Rejeição de amostra
• Em caso de coleta feita pelo médico: raspado
corneal, aspirado de líquido intraocular, solicitar ao • Rejeitar a secreção ocular que não for transportada
em meio de Stuart e os raspados e aspirados não
LACEN-GO com antecedência os ágares Sabouraud e
semeados nos ágares Sabouraud e Mycosel;
Mycosel para que a amostra seja semeada
imediatamente no local da coleta. • Amostras coletadas e enviadas a mais de 12 horas;

Material e conservação para envio • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
• Secreção, raspado e fluido ocular; amostra;
• Amostra inoculada em Stuart: enviar em até 12 • Acondicionamento em seringa;
horas, mantendo em temperatura ambiente até o • Amostra sem requisição médica;
envio;
• Culturas semeadas em frascos de meios de cultivo
• Amostra semeada em ágares Sabouraud e Mycosel: quebrados ou não padronizados na rotina (ágares
enviar em até 12 horas, mantendo em temperatura Sabouraud e Mycosel);
ambiente até o envio.
• Meio de cultura ressecado.
Transporte
• Em seus respectivos meios, em caixa apropriada e a

214
MICOLOGIA - URINA

Instruções de coleta Método


• Preferencialmente a coleta deve anteceder o uso de • Pesquisa Direta e Cultura para Fungos.
antifúngico sistêmico.
Tempo para liberação
• Executar técnica de coleta de jato médio,
• Pesquisa Direta: 03 dias.
priorizando a 1ª urina da manhã, com prévia higiene
da área íntima com água e sabão. • Cultura: Até 30 dias.
• São processadas ainda, urina de punção suprapúbica Critérios para rejeição de amostra
e de coletor infantil (realizar prévia higienização e
trocar o coletor a cada 30 minutos, fazendo • Colhida a mais de 12 horas ou colhida a mais de 2
novamente a higiene local). horas sem refrigeração;

• Quantidade mínima de 10 mL. • Transporte realizado em temperatura ambiente


(efetuar em caixa refrigerada);
Material e conservação para envio
• Quantidade inferior a 10 mL;
• Urina de jato médio e obtidas através de coletor
infantil e punções. • Frascos não estéreis, sem identificação, quebrados
ou indevidamente fechados provocando vazamento da
• Enviar ao laboratório em até 30 minutos após a amostra;
coleta, caso contrário, manter sob refrigeração de 04 -
08°C por até no máximo 12 horas. • Amostra sem requisição médica.

Transporte
• Frasco estéril de boca larga com tampa de rosca em
caixa apropriada com gelo reciclável.

215
MÓDULO IX – VIROLOGIA

CHIKUNGUNYA.......................................................................................................................................... 219

• SOROLOGIA (IgM ou IgG)

CITOMEGALOVÍRUS................................................................................................................................... 220

• SOROLOGIA

DENGUE...................................................................................................................................................... 221

• SOROLOGIA (IgM)

• PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 DO VÍRUS DENGUE

FEBRE AMARELA........................................................................................................................................ 223

• SOROLOGIA (IgM)

• DENGUE E FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL

• DENGUE E FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA

• DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA


ENTEROVÍRUS

DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ).................................................................................................... 227

• PESQUISA DE AC PrPsc / PROTEÍNA TAU / UBIQUITINA / GFAP / β AMILÓIDE /


α SINUCLEINA

• PESQUISA DA PROTEÍNA 14-3-3 LIM 15

• PESQUISA DE POLIMORFISMO OU MUTAÇÕES DO CÓDON 129 DO GEN PRPN

DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS (DDA) - ROTAVÍRUS E NOROVÍRUS....................................................... 230

• ROTAVÍRUS E NOROVÍRUS - PESQUISA DE VÍRUS

EVENTO ADVERSO À VACINA ……………………………………………………………………………………………………………… 231

• PESQUISA DE VÍRUS

216
HANTAVÍRUS ………………………………………………………………………………………………………...........…………………….. 232

• SOROLOGIA (IgM ou IgG)

• HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA (VÍSCERAS)

• PCR (SORO / SANGUE TOTAL / VÍSCERAS)

HEPATITES VIRAIS....................................................................................................................................... 235

• SOROLOGIA

HERPESVÍRUS 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2)......................................................................................................... 236

• SOROLOGIA

HERPESVÍRUS 6 (HHV-6)…………………………………………………………………………………………....……………………….… 237

• SOROLOGIA

MAYARO..................................................................................................................................................... 238

• SOROLOGIA (IgM)

MENINGITE VIRAL....................................................................................................................................... 239

• ISOLAMENTO VIRAL E PCR

PARVOVÍRUS B19...……………………………………………………………………………….……………………………………………… 240

• SOROLOGIA

POLIOVÍRUS ............................................................................................................................................... 241

• ISOLAMENTO VIRAL E PCR

POXVÍRUS INFECÇÃO HUMANA - VARÍOLA BOVINA ................................................................................ 242

• POXVÍRUS - MICROSCOPIA ELETRÔNICA / ISOLAMENTO VIRAL / PCR

RAIVA HUMANA ........................................................................................................................................ 243

• IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD) / RT-PCR / ISOLAMENTO VIRAL EM CAMUNDONGO (CASO


SUSPEITO / ACIDENTE COM ANIMAIS)

• SORONEUTRALIZAÇÃO (CASO SUSPEITO / ACIDENTE COM ANIMAIS)

217
• SORONEUTRALIZAÇÃO (TITULAÇÃO DE ANTICORPOS ANTI-RÁBICOS)

RUBÉOLA E SARAMPO - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS FEBRIS.................................................................... 246

• SOROLOGIA

• ISOLAMENTO VIRAL

ZIKA............................................................................................................................................................. 249

• SOROLOGIA

ANEXOS ...................................................................................................................................................... 250

218
CHIKUNGUNYA

Chikungunya - A febre do Chikungunya é caracterizada por febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores
musculares. Outros sinais e sintomas podem incluir cefaléia, dor difusa nas costas, mialgia, náusea, vômito,
poliartrites, erupção cutânea e conjuntivite. A fase aguda dura em média de 3-10 dias

Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.

CHIKUNGUNYA - SOROLOGIA (IgM ou IgG)

Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM ou IgG para detecção
de anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – DENGUE e/ou CHIKUNGUNYA e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias

219
CITOMEGALOVÍRUS

A infecção por Citomegalovírus (CMV) pode atingir várias faixas etárias, resultando em manifetações clínicas
diferentes, o que dificulta sua identificação. Diagnósticar CMV na população é importante principalmente
durante a gravidez devido as sérias anomalias congênitas, em indivíduos imunodeprimidos e transplantados,
assim como em receptores e doadores de órgãos e de sangue.

CITOMEGALOVÍRUS - SOROLOGIA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar o sangue sem anticoagulante a partir do
início dos sintomas ou a critério médico. Separar no • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
mínimo 2 ml do soro para sorologia;
• Volume inferior a 0,5 ml;
• Uma amostra adequada deve ser coletada na fase
aguda, preferencialmente entre o 6º e 15º dia de • Temperatura acima de 8ºC;
sintomas, podendo ser coletada até o 90º dia do início • Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
dos sintomas.
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
Material e conservação para envio pressão de difícil manuseio;
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca. Conservar • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a
em freezer à –20ºC. coleta da mesma.
Transporte Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado técnica da Seção de Virologia.
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
térmica com gelo comum ou reciclável.
Informações importantes
• Acompanha pedido de solicitação de exame com
dados do paciente e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Método
• Ensaio Imunoenzimático.
Tempo para liberação
• 10 dias.

220
DENGUE

Dengue - Doença febril aguda que pode ser de curso benigno ou grave dependendo da forma como se apresente:
infecção inaparente, Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave.

Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.

DENGUE - SOROLOGIA (IgM)

Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 60º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 60 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – DENGUE e/ou CHIKUNGUNYA e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias

221
DENGUE - PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 DO VÍRUS DENGUE

Material Método
• Soro. • Imunoensaio enzimático de detecção qualitativa ou
semi-quantitativa do antígeno NS1 do vírus dengue no
Instruções de coleta
soro humano.
• Punção venosa; Critérios para rejeição de amostra
• Punção intracárdica (óbito); • Amostras com identificação insuficiente ou que
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 1º e 5º possa gerar dúvidas;
dia após o início dos sintomas, dando preferência para • Amostras não identificadas individualmente;
coleta de amostras até o 3º dia;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a –
20º C; • Amostras coletadas após 5 dias do início dos
sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Amostra armazenada em temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
• Soros coletados como triagem para o isolamento
viral devem ser armazenados juntamente com a • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
amostra de sangue total nos botijões de nitrogênio. pressão de difícil manuseio;

Transporte • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a


coleta da mesma.
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico; Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável,
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC;
• Nos casos de amostras para triagem do isolamento
viral (amostras pareadas de soro e sangue total) os
soros devem estar dentro do mesmo saco plástico que
contém a amostra de sangue do paciente, sendo que o
transporte deve ser realizado dentro do botijão de
nitrogênio.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – DENGUE e/ou CHIKUNGUNYA e
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias

222
FEBRE AMARELA

Febre Amarela - Doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores artrópodes, que possui dois ciclos
epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua
gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas.

Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.

FEBRE AMARELA - SOROLOGIA (IgM)

Material Método
• Soro ou Líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 4º e 45º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 4 e após 45 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FEBRE AMARELA e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 05 dias

223
DENGUE E FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL

Material Critérios para rejeição de amostras


• Sangue total; • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
• Vísceras: fígado, pulmão, coração, pâncreas, rim,
cérebro, baço e linfonodos; • Amostras não identificadas individualmente;
• Outros: soro, LCR. • Amostra não acondicionada em nitrogênio líquido;
Instruções de coleta • Amostra em temperatura ambiente;
• Coletar aproximadamente 1ml de sangue sem • Amostra acondicionada em frascos ou tubos
anticoagulante até 5º dia após o início dos sintomas. inadequados (ex.: tubo de vidro, seringas);
Dar preferência para coleta de pacientes com até 03
(três) dias de sintomas; • Amostra coletada com mais de 5 dias de sintomas;

• Quando necessário pode-se realizar o isolamento • Sem ficha epidemiológica devidamente preenchida;
viral também no soro e LCR; • Amostras com anticoagulante;
• Punção intracárdica (óbito); • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a
• As vísceras (1cm de cada sítio) devem ser coletadas
3 coleta da mesma;
logo após o óbito ou em no máximo 24h, sabendo-se • Vísceras apresentando deterioração.
que a deterioração visceral inviabiliza a análise.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Conservação para envio técnica da Seção de Virologia.
• Para todas as amostras: criotubo estéril com
capacidade de 2 ml com tampa de rosca e anel de
vedação, devidamente identificado. Conservar em
freezer a –70º C ou botijão de nitrogênio líquido;
• As vísceras não devem ser acondicionadas com
conservantes.
Transporte
• A amostra deve ser transportada em botijão de
nitrogênio líquido;
• Colocar o criotubo com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de uma canaleta identificada
no botijão de nitrogênio líquido. Sugere–se tampar a
canaleta do botijão com um chumaço de algodão ou
gaze para que o tubo não se perca dentro deste.
Informações importantes
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
notiticação do agravo a ser investigado e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3). Em caso
de óbito enviar a ficha do SVO de forma legível.
Método
• Cultura celular, clone C636, tipagem viral em
reação de Imunofluorescência indireta (IFI).
Tempo para liberação
• Sangue, soro e LCR - 30 dias.
• Vísceras - 30 dias

224
DENGUE E FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Vísceras: fígado, pulmão, coração, pâncreas, rim, • Amostras com identificação insuficiente ou que
cérebro, baço, linfonodos, podendo coletar também possa gerar dúvidas;
outros órgãos e tecidos caso necessário;
• Amostras não identificadas individualmente;
• O órgão alvo do vírus é o fígado, devendo-se em
caso de óbito obrigatoriamente coletar material deste • Fragmentos refrigerados ou fixados em qualquer
local. outro material que não seja formol 10%, formalina
tamponada a 10% ou parafina;
Instruções de coleta
• Fragmentos menores do que 1,0 cm3 (vísceras no
• Coletar fragmentos pequenos (até no máximo 2cm ) 3
formol);
das vísceras em até 24 horas após o óbito (ideal até 8
horas) e acondicionar em tubos tipo falcon de 15ml • Peças inteiras, ou que excedam em muito 3 cm3 ;
contendo formalina tamponada a 10%; • Amostras em estado de deterioração;
• Evitar frascos muito grandes, tais como tubos tipo • Amostra refrigerada ou congelada;
falcon de 50ml, pois dificulta o transporte;
• Ausência de informações no formulário de
• Evitar frascos com tampa de rosca e boca larga requisição de histopatológico, ou que impossibilite a
(coletor universal). identificação da origem da peça.
Conservação para envio Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril técnica da Seção de Virologia.
ou tubos tipo falcon de 15ml, com tampa de rosca
contendo formalina tamponada a 10%;
• Em casos onde não se tenha formalina tamponada
pode-se conservar as amostras em blocos de parafina
para os cortes histológicos.
Transporte
• Colocar os frascos ou tubos em uma caixa térmica,
sem gelo. Conservar em temperatura ambiente.
Informações importantes
• Usar formalina tamponada a 10 %, com volume 10
vezes maior que o volume dos fragmentos.
• Enviar amostra biológica junto com as fichas de
notificação do agravo a ser investigado e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3). Em caso
de óbito enviar a ficha do SVO de forma legível.
Método
• Histopatológico e Imunohistoquímica.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

225
DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA
ENTEROVÍRUS

Material Critérios para rejeição de amostra


• Fezes “in natura”. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar fezes na quantidade de 1/3 do coletor;
• Amostras acondicionadas em frascos não estéreis ou
• Não acondicionar em frascos com conservantes.
impróprios para o acondicionamento;
Material e conservação para envio
• Frascos com derramamento de amostras;
• Coletor estéril com tampa rosqueada. Conservar em
• Amostras em temperatura ambiente;
freezer a -20°C até encaminhar ao LACEN (24h).
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Transporte
técnica da Seção de Virologia.
• Colocar o coletor com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável,
de forma que chegue ao LACEN preferencialmente
congelada, não devendo nunca estar a mais de 8ºC.
Informações importantes
• Enviar junto com a ficha de investigação específica,
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3)
e histórico do paciente.
Método
• Pesquisa de Enterovírus (diagnóstico diferencial).
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

226
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ)
Encefalopatia degenerativa espongiforme que se manifesta por deterioração psíquica de evolução muito rápida, a
que se associam disartria, ataxia e espasmos mioclônicos. È uma doença transmissível por um príon.

DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ) - PESQUISA DE AC PrPsc / PROTEÍNA TAU /


UBIQUITINA / GFAP / β AMILÓIDE / α SINUCLEINA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Amostras de tecidos cerebrais, (apenas em casos de • Amostras com identificação insuficiente ou que
óbitos). possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta • Amostras não identificadas individualmente;
• É necessário que se tenha uma estrutura própria para • Amostra refrigerada ou congelada;
coleta de fragmentos de cérebro com suspeita de
doença priônica, devendo-se atentar para as normas de • Fragmentos refrigerados ou fixados em qualquer
biossegurança; outro material que não seja formol 10 %, formalina
tamponada a 10% ou parafina;
• Quando possuir estrutura deve-se coletar fragmentos
pequenos (1 a 2 mm3) de tecidos cerebrais, • Amostras em estado de deterioração;
escolhendo-se porções onde exista o processo de • Ausência de informações no formulário de
degeneração do tecido cerebral. requisição;
Material e conservação para envio • Ausência do Termo de Consentimento Livre e
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril Esclarecido assinado.
com tampa de rosca contendo formalina tamponada, Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
utilizar preferencialmente tubos tipo falcon com técnica da Seção de Virologia.
capacidade para 15ml;
• Como forma alternativa pode-se montar pequenos
blocos de parafina.
Transporte
• Colocar os frascos ou blocos em caixa térmica (sem
gelo). Conservar em temperatura ambiente.
Informações importantes
• Enviar amostra biológica junto com a ficha
epidemiológica (VIRO-ANEXO 1), Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (VIRO - ANEXO
2) e fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2
e 3).
• Usar formol a 10 %, com volume 10 vezes maior
que o volume dos fragmentos. O material será
enviado ao Laboratório de Referência Nacional.
Método
• Imunohistoquímico / Neuropatológico.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelos L.R.N.

227
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ) - PESQUISA DA PROTEÍNA 14-3-3 LIM 15

Material Critérios para rejeição de amostra


• Líquor • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar 1 a 2 ml de Líquor por punção
cefalorraquidiana. • Volume inferior a 1,0 ml;
Material e conservação para envio • Amostra acondicionada em frascos evidentemente
não estéreis;
• Tubo de plástico, estéreis, com tampa rosqueável,
devidamente identificado e conservado em geladeira • Temperatura acima de 8ºC;
(4 a 8° C).
• Sem estar acompanhado por soro para reserva
Transporte técnica;
• Colocar amostra em saco plástico individualizado • Ausência do Termo de Consentimento Livre e
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa Esclarecido assinado;
térmica com gelo reciclável.
• Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta.
Informações importantes
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Enviar a amostra biológica junto com a ficha de técnica da Seção de Virologia.
notificação (VIRO-ANEXO 1), Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (VIRO-ANEXO
2) e fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2
e 3). O material será enviado para L.R.N.
Método
• Imunobloting.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

228
DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ) - PESQUISA DE POLIMORFISMO OU
MUTAÇÕES DO CÓDON 129 DO GEN PRPN

Material Critérios para rejeição de amostra


• Coletar 2 ml de sangue com EDTA. Avisar ao • Amostras com identificação insuficiente ou que
LACEN dia e hora da coleta; possa gerar dúvidas;
• Adicionalmente pode-se também enviar o soro para • Amostras não identificadas individualmente;
reserva técnica.
• Volume inferior a 2,0 ml;
Instruções de coleta
• Tubos sem EDTA;
• Coletar 2 ml de sangue com EDTA. Avisar ao
LACEN dia e hora da coleta. Enviar ao LACEN • Amostra acondicionada em frascos não estéreis;
imediatamente, pois o material deve chegar em 24 • Temperatura acima 8ºC;
horas ao L.R.N.
• Ausência do Termo de Consentimento Livre e
Material e conservação para envio Esclarecido assinado;
• Tubo de plástico, estéreis, com tampa rosqueável, • Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta.
devidamente identificado e conservado em geladeira
(2 a 8°C). Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Transporte
• Acondicionar o tubo com amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico e
transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
Informações importantes
• Enviar a amostra biológica junto com a
ficha de notificação (VIRO-ANEXO 1), Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (VIRO-ANEXO
2) e fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2
e 3). O material será enviado para o L.R.N.
Método
• HPLC / Seqüenciamento genético.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelos L.R.N.

229
DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS (DDA) - ROTAVÍRUS E NOROVÍRUS
A doença diarréica aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e
parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de
pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náusea,
vômito, febre e dor abdominal. No geral, é auto-limitada, com duração de 2 a 14 dias. As formas variam desde
leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição. A
investigação de casos de diarréia aguda devem ser direcionadas como Doença Transmitida por Alimento (DTA),
Infecção por Rotavírus ou como parte do Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA e sentinelas
para DDA).

ROTAVÍRUS E NOROVÍRUS - PESQUISA DE VÍRUS

Material Critérios para rejeição de amostra


• Fezes “in natura”. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar 5g de fezes (diarréicas) no atendimento
(menos de 48 horas); • Quantidade inferior a 5 gramas;
• Coletas com swab apenas em casos de óbito. • Frascos não estéreis;
Material e conservação para envio • Fraldas secas (quando o gel absorve totalmente a
amostra);
• Frasco plástico estéril com tampa rosqueada de boca
larga. Conservar refrigerado a 4º C por no máximo 5 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após este período congelar a -20ºC.
• Amostras enviadas após 5 dias da coleta (ideal que
Transporte seja enviada dentro de 24h após a coleta);
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado • Frascos com amostras extravasadas.
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
térmica com gelo reciclável. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha ficha de investigação referente aos
casos de diarreia investigados (DTA ou Rotavírus),
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3),
MDDA e sentinela de DDA: apenas sinalização no
cadastro do Gal.
Método
• ELISA OU EIERA.
Tempo para liberação
• LACEN: 10 dias
• Não estipulado pelo L.R.N (quando necessário
enviar amostras para diagnóstico de norovírus e
genotipagem).

230
EVENTO ADVERSO À VACINA
Evento ocasionado posteriormente à vacinação por imunobiológicos produzidos à partir de vírus vivo atenuado.
Os materiais biológicos a serem coletados devem estar vinculados ao agravo/vacina da suspeita do evento.

EVENTO ADVERSO À VACINA - PESQUISA DE VÍRUS

Material Transporte
• Soro; • Colocar o frasco com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Líquor (LCR);
• Enviar ao LACEN em até 24h, preferencialmente
• Sangue total; em nitrogênio líquido ou gelo seco, podendo ser
• Fezes; transportado em caixa de isopor com gelo reciclável,
desde que se mantenha a condição inicial da amostra
• Urina; (resfriada ou congelada).
• Swab ou secreção de nasofaringe; Informações importantes
• Vísceras (pós-óbito: SNC, fígado, pulmões, rins, • Enviar a ficha de notificação dos eventos adversos
baço, ou qualquer outro órgão alvo da suspeita pós-vacinais (VIRO-ANEXO 3) com o histórico do
clínica). paciente;
Instruções de coleta • Enviar fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS
• Coletar soro, líquor e sangue total assim que houver 1, 2 e 3);
a suspeita clínica, utilizar preferencialmente criotubo • O swab com o meio de transporte deverá ser
estéril com tampa de rosca para acondicionar o requisitado no LACEN.
material;
Método
• Fezes e urina devem ser coletados em frascos
estéreis quando a suspeita clínica for de meningites • O método utilizado dependerá da amostra coletada e
virais ou após vacinação contra sarampo e rubéola; hipótese diagnóstica levantada, sendo favorável a
comunicação do evento ao LACEN para melhor
• Swab de nasofaringe deve ser coletado com swab orientação quanto às amostras a serem coletadas.
combinado de naso e orofaringe (01 swab de cada
narina e 01 swab de orofaringe que serão Tempo para liberação
armazenados conjuntamente em meio próprio); • Não se aplica
• Vísceras deverão ser coletadas em criotubos estéreis Critérios para rejeição de amostra
e mantidas “in-natura”, não sendo armazenadas em
conservantes. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Material e conservação para envio
• Amostras não identificadas individualmente;
• Sangue total, soros e LCR devem ser armazenados
em nitrogênio líquido ou congelados a -80ºC até seu • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
envio ao Lacen;
• Vísceras em evidente estado de decomposição ou em
• As fezes e/ou urina devem ser congeladas para temperatura ambiente;
procedimento de isolamento viral;
• Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
• Swab devem ser acondicionados em tubo tipo falcon devidamente preenchida;
de 15ml com salina e antibiótico para manutenção do
• Amostras em temperatura acima de 8ºC;
vírus;
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• As vísceras devem ser coletadas em criotubos e
pressão de difícil manuseio;
mantidas “in-natura” em botijão de nitrogênio ou
freezer a -80ºC; • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou
outro material que não permita seu congelamento ou
• Todo o material coletado deve ser acondicionado
cause risco ao técnico durante seu manuseio.
em frascos ou criotubos estéreis e envasados
individualmente em saco plástico que impeçam seu Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
extravasamento em caso de abertura ou rompimento técnica da Seção de Virologia.
acidental do frasco.

231
HANTAVÍRUS
Manifesta-se sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, cuja suspeita diagnóstica é baseada
fundamentalmente em informações epidemiológicas, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e
característicos. A partir dos primeiros casos detectados na América do Sul, foi observado importante
comprometimento cardíaco, passando a ser denominada de Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH).

HANTAVÍRUS – SOROLOGIA (IgM ou IgG)

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar o sangue sem anticoagulante e separar o
soro; • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Quando em amostra única não for possível definir o • Volume inferior a 0,5 ml;
diagnóstico, deve-se repetir a coleta e realizar uma
segunda sorologia somente nas situações em que o • Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
paciente apresentar manifestações clínicas fortemente devidamente preenchida;
compatíveis com SCPH e se a primeira amostra foi • Temperatura acima de 8º C;
coletada nos primeiros dias de sintomas;
• Amostra acondicionada em tubos de vidro ou com
• Quando necessário coletar a 2ª amostra nos tampa de pressão de difícil manuseio;
primeiros dias de internação e até uma 3ª amostra de 2
a 3 semanas após o início dos sintomas para • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
confirmação diagnóstica laboratorial. coleta da mesma.
Material e conservação para envio Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca e
conservado a -20ºC.
Transporte
• Colocar o tubo com a amostra em saco plástico
individualizado dentro de outro saco plástico.
Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
Informações importantes
• Acompanha ficha de investigação HANTAVIROSE
e fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e
3)
Método
• Ensaio Imunoenzimático (IgM ou IgG).
Tempo para liberação
• 04 dias

232
HANTAVÍRUS - HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA (VÍSCERAS)

Material Critérios para rejeição de amostra


• Vísceras • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar fragmento (no máximo 3cm3) de pulmão,
baço, rim, linfonodo, coração, pâncreas, glândula • Fragmentos fixados em qualquer outro material que
pituitária, cérebro e fígado até 8 horas após o óbito. não seja formol a 10 %, formalina tamponada a 10%
ou parafina;
Material e conservação para envio
• Fragmentos menores do que 1,0 cm3 (vísceras no
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril
formol);
com tampa de rosca contendo formalina tamponadaa
10%. Dar preferência para tubos tipo falcon com • Ausência de informações no formulário de
capacidade para 15ml; requisição de histopatológico que impossibilite a
identificação da origem da peça;
• Conservar em temperatura ambiente.
Transporte • Amostras em estado de deterioração;

• Colocar os frascos em caixa térmica, sem gelo. • Amostra refrigerada ou congelada.

Informações importantes Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe


técnica da Seção de Virologia.
• Enviar amostras biológicas junto com a ficha de
investigação HANTAVIROSE, ficha do SVO de
forma legível e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3);
• Usar formol a 10 %, com volume 10 vezes maior
que o volume dos fragmentos. O material será
enviado L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Imunohistoquímica.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

233
HANTAVÍRUS - PCR (SORO / SANGUE TOTAL / VÍSCERAS)

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro, plasma; • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
• Em caso de óbito, colher fragmentos de pulmão,
rim, baço e fígado. • Amostras não identificadas individualmente;
Instruções de coleta • Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
preenchida;
• O soro ou plasma deverá ser coletado até o 7º dia a
partir do início dos sintomas, podendo-se, quando • Amostras não acondicionada em gelo seco ou
necessário coletar uma 2ª e 3ª amostra no início da nitrogênio líquido;
internação e depois de 2 a 3 semanas;
• Vísceras em visível estado de deterioração.
• Os fragmentos de vísceras não devem exceder 3cm3.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Conservação para envio técnica da Seção de Virologia.
• Tubo resistente a temperatura ultrabaixa
(CRIOTUBO) capacidade de 2 ml com tampa de
rosca e anel de vedação, devidamente identificado.
Conservar em freezer a -70ºC ou botijão de
nitrogênio.
Transporte
• Tubos criogênicos, resistentes a temperaturas ultra-
baixas, em gelo seco ou nitrogênio líquido.
Informações importantes
• Enviar amostra biológica junto com ficha de
investigação HANTAVIROSE e fichas de cadastro no
GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3);
• Frascos ou tubos devidamente identificados.
Método
• PCR.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelos L.R.N.

234
HEPATITES VIRAIS
As Hepatites Virais são doenças provocadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características
epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Tem grande importância para a saúde pública em virtude do
número de indivíduos acometidos e das complicações resultantes das formas agudas e crônicas da infecção. Do
ponto de vista clínico e epidemiológico os agentes etiológicos mais relevantes são os vírus A, B, C, D e E.

HEPATITES VIRAIS - SOROLOGIA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras sem identificação ou que possa gerar
• Coletar o sangue sem anticoagulante a partir do
dúvidas;
início dos sintomas ou a critério médico. Separar no
mínimo 2 ml do soro para sorologia. • Amostras não identificadas individualmente;
Material e conservação para envio • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca. Conservar • Amostras com partículas de fibrina (coágulo);
em freezer à –20ºC.
• Amostras enviadas ao Lacen após 15 dias da coleta;
Transporte
• Volume inferior a 2,0 ml;
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa • Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
térmica com gelo comum ou reciclável. devidamente preenchida;

Informações importantes • Temperatura acima de 8º C;

• Acompanha ficha de investigação HEPATITES • Amostra acondicionada em tubos de vidro ou com


VIRAIS (preenchimento adequado contendo todas as tampa de pressão de difícil manuseio.
informações possíveis) com dados do paciente e Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3) técnica da Seção de Virologia.
Método
• Ensaio Imunoenzimático;
• Eletroquimioluminescência.
Tempo para liberação
• 15 dias.

235
HERPESVÍRUS 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2)
A maioria das infecções genitais por herpes primárias ou periódicas são causadas pelo Herpes tipo 2 (HHV-2),
enquanto as infecções não genitais, como as lesões comuns, são causadas pelo Herpes tipo 1 (HHV-1). A
detecção de anticorpos IgG e IgM específicos contra os vírus da Herpes são muito importantes no diagnóstico de
infecção primária ou reativação viral, na ausência de sintomas clínicos evidentes. No LACEN-GO este agravo
pertence ao escopo de diagnóstico diferencial para Zika Vírus.

HERPESVÍRUS 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2) - SOROLOGIA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar o sangue sem anticoagulante a partir do
início dos sintomas ou a critério médico. Separar no • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
mínimo 2 ml do soro para sorologia..
• Volume inferior a 0,5 ml;
Material e conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca. Conservar preenchida;
em freezer à –20ºC.
• Temperatura acima de 8ºC;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado pressão de difícil manuseio.
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
térmica com gelo comum ou reciclável. • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a
coleta da mesma.
Informações importantes
• Diagnóstico diferencial para Zika vírus.
Método
• Ensaio Imunoenzimático;
Tempo para liberação
• 10 dias.

236
HERPESVÍRUS 6 (HHV-6)
O HHV-6 mostra uma distribuição generalizada de persistência para toda a vida. O vírus é reativado com
freqüência, ainda permanece clinicamente inaparente a menos que o paciente apresente alguma forma de
imunodeficiencia. No LACEN-GO este agravo pertence ao escopo de diagnóstico diferencial das exantemáticas.

HERPESVÍRUS 6 (HHV-6) - SOROLOGIA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar o sangue sem anticoagulante a partir do
início dos sintomas ou a critério médico. Separar no • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
mínimo 2 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
• Uma amostra adequada deve ser coletada na fase
aguda, preferencialmente entre o 6º e 15º dia de • Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
sintomas, podendo ser coletada até o 90º dia do início preenchida;
dos sintomas. • Temperatura acima de 8ºC;
Material e conservação para envio • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca. Conservar pressão de difícil manuseio.
em freezer à –20ºC. • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após a
Transporte coleta da mesma.

• Colocar a amostra em saco plástico individualizado


dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
térmica com gelo comum ou reciclável.
Informações importantes
• Diagnóstico diferencial para exantemáticas.
• Acompanha pedido de solicitação de exame com
dados do paciente e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Método
• Imunofluorescência Indireta
Tempo para liberação
• 10 dias.

237
MAYARO

Mayaro - doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode causar uma doença de curso benigno
semelhante a dengue. Normalmente, após uma ou duas semanas o paciente se recupera completamente.
Entretanto, parte dos pacientes pode apresentar queixa de artralgia intensa, acompanhada ou não de edema nas
articulações. A lesão pode ser limitante ou incapacitante e durar por meses, quando a recuperação é mais
prolongada.

Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.

MAYARO - SOROLOGIA (IgM)

Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
Transporte
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico pressão de difícil manuseio;
individualizado dentro de outro saco plástico;
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, a coleta da mesma.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FICHA DE NOTIFICAÇÃO E
CONCLUSÃO e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias

238
MENINGITE VIRAL
São representadas principalmente pelos enterovírus. Nesse grupo, estão incluídas as 3 cepas dos poliovírus, 28
cepas de echovírus, 23 cepas do vírus coxsackie A, 6 do vírus coxsackie B e 5 outros enterovírus. Quando se
trata de enterovírus, é importante destacar que os sinais e sintomas inespecíficos que mais antecedem e/ou
acompanham o quadro da meningite são: manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarréia),
respiratórias (tosse, faringite) e ainda mialgia e erupção cutânea.

MENINGITE VIRAL - ISOLAMENTO VIRAL E PCR

Material Tempo para liberação


• Líquor, soro e fezes; • Não estipulado pelos L.R.N.
Instruções de coleta Critérios para rejeição de amostra
• Líquor: Caso suspeito com líquor claro e • Amostras com identificação insuficiente ou que
pleocitose, separar 1,5 a 2,0 ml para diagnóstico. Não possa gerar dúvidas;
enviar fragmentos de cérebro, somente líquor e fezes;
• Amostras não identificadas individualmente;
• Soro: coletar 4ml e separar em dois criotubos
estéreis; • Amostras com volume inferior a 1,5mL (LCR e
soro);
• Fezes: Coletar de 4 a 8 g de fezes para diagnóstico.
• Amostras com quantidade inferior a 4g (FEZES);
Material e conservação para envio
• Amostras de fezes em frascos com conservantes;
• Líquor e soro: Tubo resistente a temperatura ultra
baixa (CRIOTUBO). Deve ser congelado e enviado • Temperatura superior a 8ºC (só pode ficar
ao lacen em até 24h, para períodos maiores deve ser acondicionado de +4ºC a +8ºC por no máximo 24
mantido em botijão de nitrogênio líquido; horas após a coleta);

• Fezes: amostras “in natura” em frasco plástico • Amostra não acondicionada em nitrogênio líquido e
estéril com tampa rosqueada de boca larga. criotubo estéril - líquor e soro (se coletado a mais de
Conservar em freezer a -20° C e enviar ao LACEN 24 horas);
em até 72h. • Sem ficha epidemiológica devidamente preenchida.
Transporte Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Líquor e soro: colocar a amostra em saco plástico técnica da Seção de Virologia.
individualizado dentro de outro saco plástico,
transportar preferencialmente em botijão de
nitrogênio líquido. Pode-se transportar em caixa
térmica com gelo reciclável (amostra congelada e em
até 24h da coleta);
• Fezes: colocar o frasco com a amostra em saco
plástico individualizado dentro de outro saco plástico
e transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
Informações importantes
• Acompanha ficha de investigação MENINGITE
com dados do paciente e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3)
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento viral e PCR.

239
PARVOVÍRUS B19
O Parvovírus B19 é o único Parvoviridae considerado patogênico para seres humanos: infecta e destrói
precursores eritróides, sendo por este motivo, incluído no gênero Erythrovirus , do qual é a espécie-tipo. O
Parvovirus B19 foi reconhecido como agente causal de um quadro clínico benigno - o eritema infeccioso,
descrito desde o início do século. Porém, recentemente, os autores tem associado este vírus a outros quadros
clínicos, como anemia, aplasia medular e artropatia. Outro aspecto que merece atenção foi o reconhecimento da
ação patogênica intrauterina do Parvovirus, ocasionando hidropsia e óbito fetal. No LACEN-GO este agravo
pertence ao escopo de diagnóstico diferencial das exantemáticas.

PARVOVÍRUS B19 - SOROLOGIA

Material Critérios para rejeição de amostra


• Soro. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar o sangue sem anticoagulante a partir do
início dos sintomas ou a critério médico. Separar no • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
mínimo 2 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
• Uma amostra adequada deve ser coletada na fase
aguda, preferencialmente entre o 6º e 15º dia de • Sem pedido médico;
sintomas, podendo ser coletada até o 90º dia do início • Temperatura acima de 8º C;
dos sintomas.
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
Material e conservação para envio pressão de difícil manuseio.
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca. Conservar • Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
em freezer à –20ºC. coleta da mesma.
Transporte
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
térmica com gelo comum ou reciclável.
Informações importantes
• Diagnóstico diferencial para exantemáticas.
• Acompanha pedido de solicitação de exame com
dados do paciente e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Método
• Ensaio Imunoenzimático;
Tempo para liberação
• 10 dias.

240
POLIOVÍRUS
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro
de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução dessa manifestação,
frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo
como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento
atingido. Esta doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90, em virtude do êxito da política
de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto
deve-se promover a vigilância dos casos de Paralisias Flácidas Agudas / Poliovírus pois ainda existem países que
possuem o vírus selvagem circulando com casos de “paralisia infantil”.

POLIOVÍRUS - ISOLAMENTO VIRAL E PCR

Material Critérios para rejeição de amostra


• Fezes e Líquor. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar as fezes na quantidade de 3 a 5 g e colocar
em frasco identificado com o nome e a data da coleta. • Amostras não acompanhadas de ficha
Na coleta tardia coletar duas amostras até 60 dias da epidemiológica;
PFA.
• Amostras de fezes em quantidade inferior a 8
Material e conservação para envio gramas;
• Fezes: Frasco plástico estéril com tampa rosqueada • Fezes: em temperatura acima de 8ºC (ideal que seja
de boca larga. Conservar em freezer a –20ºC por até armazenada em freezer a -20ºC, nunca em congelador
72 horas; comum);
• Líquor: Coletar 2 ml de LCR em criotubos estéreis e • LCR: que não esteja em botijão de nitrogênio;
conservar em botijão de nitrogênio líquido ou freezer
-70ºC. • Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
preenchida;
Transporte
• Amostras enviadas após 3 dias da coleta (ideal que
• Fezes: colocar o frasco com a amostra em saco seja enviada dentro de 24h após a coleta).
plástico individualizado dentro de outro saco plástico.
Transportar em caixa térmica com gelo reciclável. Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
técnica da Seção de Virologia.
• LCR: Colocar o criotubo com a amostra em saco
plástico individualizado dentro de outro saco plástico
e acondicionar em botijão de nitrogênio.
Informações importantes
• Acompanha ficha de investigação PARALISIA
FLÁCIDA AGUDA/POLIOMIELITE com dados do
paciente e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
• O Material é enviado ao Instituto Osvaldo Cruz –
FIOCRUZ, Rio de Janeiro, para diagnóstico.
Método
• Isolamento viral e PCR.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

241
POXVÍRUS INFECÇÃO HUMANA - VARÍOLA BOVINA
Caracteriza-se por lesões papulares que evoluem para vesículas, pústulas e crostas. Dentro do gênero
Orthopoxvirus conhece-se os vírus cowpox e vaccínia . O vírus vaccínia foi utilizado no passado para o preparo
da vacina contra a varíola humana, doença grave erradicada na década de 70. Este último é o responsável pelos
recentes surtos ocorridos no Brasil.

POXVÍRUS - MICROSCOPIA ELETRÔNICA / ISOLAMENTO VIRAL / PCR

Material Informações importantes


• Secreções de feridas pustulares; • Encaminhar as amostras ao LACEN-GO, juntamente
com as fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1,
• Crostas. 2 e 3) e ficha de notificação.
Instruções de coleta Método:
• Secreções: Fazer de 2 a 3 esfregaços das secreções • Microscopia eletrônica
em lâmina de vidro e deixar secar em temperatura
ambiente. Identificar as lâminas com o nome do Tempo de Liberação:
paciente;
• Não estipulado pelo LRN.
• Secreções: existe a possibilidade de realizar
Critérios para rejeição de amostra
isolamento viral, nestes casos coletar também
amostras de secreções das vesículas em criotubos • Amostras com identificação insuficiente ou que
estéreis com capacidade para 2ml; possa gerar dúvidas;
• Crosta: coletar de 3 a 4 crostas em um pequeno • Amostras não identificadas individualmente;
frasco com tampa, de preferência transparente.
Identificar o frasco com o nome do paciente. • Lâminas quebradas;

Material e conservação para envio • Sem Ficha de Notificação;

• Lâminas com esfregaço: Para proteção da amostra • Amostras em criotubos que não estejam
colocar uma outra lâmina de vidro sobre a lâmina com acondicionadas em botijão de nitrogênio líquido ou
o esfregaço, separadas por dois palitos de fósforo. gelo seco.
Colocar fita crepe nas extremidades para fixar o • Amostras de crostas em temperatura acima de 8ºC;
conjunto de lâminas e em seguida envolver em papel
alumínio para proteção do conjunto; • Material de vesículas sem secreção (lesão antiga);
• Secreções em criotubos: acondicioanadas em botijão • Amostras de sangue e/ou soro;
de nitrogênio líquido logo após sua coleta;
• Sem histórico do paciente (início dos sintomas, data
• Frasco com as crostas: o frasco com as amostras da coleta, etc).
devem ser armazenados sob refrigeração de 2 a 8ºC Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
até serem enviados para o laboratório para exame. técnica da Seção de Virologia.
Transporte
• Amostras encaminhadas para L.R.N.;
• Lâminas: Todo o material deve também estar
rotulado externamente com o nome do paciente e
colocado em caixa resistente ao impacto e conservado
em temperatura ambiente;
• Secreções em criotubos: devem ser transportadas até
o LACEN em botijão de nitrogênio líquido ou gelo
seco;
• Frasco com crostas: devem ser transportadas em
caixa térmica com gelo reciclável (2 a 8ºC).

242
RAIVA HUMANA
Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos, que apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano e
silvestre. A transmissão da raiva se dá pela penetração do virus contido na saliva do animal infectado,
principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. Outras vias devem
ser consideradas: transplante de mucosa, via respiratória, sexual e vertical.

RAIVA HUMANA - IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD) / RT-PCR / ISOLAMENTO VIRAL


EM CAMUNDONGO (CASO SUSPEITO / ACIDENTE COM ANIMAIS)

Material Informações importantes


• Raspado de mucosa lingual (swab); • Enviar a ficha de investigação RAIVA HUMANA
com o histórico do paciente;
• Tecido bulbar de folículos pilosos;
• Enviar fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS
• Sistema Nervoso Central (autópsia – cérebro, 1, 2 e 3);
cerebelo e medula).
• Enviar ao LACEN preferencialmente em nitrogênio
Instruções de coleta
líquido ou gelo seco, podendo ser transportado em
• Raspar com swab absorvente a mucosa da língua caixa de isopor com gelo reciclável, desde que se
(paciente ainda vivo), coletando preferencialmente mantenha congelado até a chegada ao LACEN.
secreção salivar junto;
Método
• Fazer biópsia de folículo piloso da região cervical • Imunofluorescência Direta
(nuca);
Tempo para liberação
• Coletar pequenos fragmentos do SNC (cérebro,
cerebelo e medula (+ 3mm de cada). • Não estipulado pelo Instituto Pasteur.
Material e conservação para envio Critérios para rejeição de amostra (soro)
• Os materiais coletados devem ser acondicionados • Amostras com identificação insuficiente ou que
em frascos limpos e estéreis, de tamanho proporcional possa gerar dúvidas;
à quantidade de amostra (sugestão: tubos tipo falcon
• Amostras não identificadas individualmente;
de 15ml, ou criotubos de 2 e 3ml);
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Todo o material coletado deve ser acondicionado
individualmente e envasado em saco plástico que • Volume inferior a 1,0 ml;
impeçam seu extravasamento em caso de abertura ou
rompimento acidental do frasco; • Sem ficha epidemiológica ou devidamente
preenchida;
• Devem ser conservados entre 2 e 8ºC se
encaminhados em até 24h para o laboratório; • Amostras em temperatura acima de 8ºC;

• Se o tempo de envio ultrapassar 24h devem ser • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
congelados. pressão de difícil manuseio;

Transporte • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou


outro material que não permita seu congelamento
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado ou cause risco durante seu manuseio.
dentro de outro saco plástico;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Enviar ao LACEN preferencialmente em nitrogênio técnica da Seção de Virologia.
líquido ou gelo seco, podendo ser transportado em
caixa de isopor com gelo reciclável, desde que se
mantenha a condição inicial da amostra (resfriada ou
congelada);
• Não utilizar meios de conservação para essas
amostras.

243
RAIVA HUMANA - SORONEUTRALIZAÇÃO (CASO SUSPEITO / ACIDENTE COM ANIMAIS)

Material Informações importantes


• Soro; • Enviar a ficha de investigação RAIVA HUMANA
com o histórico do paciente;
• Líquor (LCR).
• Enviar fichas de cadastro no GAL (GAL-ANEXOS
Instruções de coleta
1, 2 e 3).
• Coletar soro e líquor assim que houver a suspeita
Método
clínica;
• Imunofluorescência Direta.
• Utilizar preferencialmente criotubo estéril com
tampa de rosca para acondicionar o material. Tempo para liberação
Material e conservação para envio • Não estipulado pelo Instituto Pasteur.
• Os materiais coletados devem ser acondicionados Critérios para rejeição de amostra (soro)
em frascos limpos e estéreis, de tamanho proporcional
• Amostras com identificação insuficiente ou que
à quantidade de amostra, deve-se utilizar
possa gerar dúvidas;
preferencialmente criotubos de 2 e 3ml);
• Amostras não identificadas individualmente;
• Todo o material coletado deve ser acondicionado
individualmente e envasado em saco plástico que • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
impeçam seu extravasamento em caso de abertura ou
rompimento acidental do frasco; • Sem ficha epidemiológica ou devidamente
preenchida;
• Devem ser conservados entre 2 e 8ºC se
encaminhados em até 24h para o laboratório; • Amostras em temperatura acima de 8ºC;

• Se o tempo de envio ultrapassar 24h devem ser • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
congelados a -20ºC. pressão de difícil manuseio;

Transporte • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou


outro material que não permita seu congelamento ou
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado cause risco durante seu manuseio.
dentro de outro saco plástico;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Enviar ao LACEN preferencialmente em nitrogênio técnica da Seção de Virologia.
líquido ou gelo seco, podendo ser transportado em
caixa de isopor com gelo reciclável, desde que se
mantenha a condição inicial da amostra (resfriada ou
congelada);
• Não utilizar meios de conservação para essas
amostras.

244
RAIVA HUMANA - SORONEUTRALIZAÇÃO (TITULAÇÃO DE ANTICORPOS ANTI-RÁBICOS)

Material Informações importantes


• Soro. • Preencher e encaminhar junto com a amostra a
“Requisição de Sorologia para Raiva de Amostra
Instruções de coleta
Humana” do Instituto Pasteur (VIRO-ANEXO 4).
• Coletar soro 01vez a cada ano para monitoramento
• Cadastrar no GAL a pesquisa “Titulação
dos títulos de anticorpos anti-rábicos;
Anticorpos/Anti-Rábica” e enviar fichas de cadastro
• Utilizar preferencialmente criotubo estéril com no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
tampa de rosca para acondicionar o material.
Método
Material e conservação para envio
• Soroneutralização.
• Os materiais coletados devem ser acondicionados
Tempo para liberação
em frascos limpos e estéreis que suportem ultra-baixa
temperatura, de tamanho proporcional à quantidade de • 15 dias.
amostra, deve-se utilizar preferencialmente criotubos
Critérios para rejeição de amostra (soro)
de 2 e 3ml);
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Todo o material coletado deve ser acondicionado
possa gerar dúvidas;
individualmente e envasado em saco plástico que
impeçam seu extravasamento em caso de abertura ou • Amostras não identificadas individualmente;
rompimento acidental do frasco;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Podem ser conservados entre 2 e 8ºC se
encaminhados para o LACEN em até 24h ; • Sem ficha de requisição ou indevidamente
preenchida;
• Se o tempo de envio ultrapassar 24h devem ser
congelados a -20ºC e enviados congelados para o • Amostras em temperatura acima de 8ºC;
LACEN. • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
Transporte pressão de difícil manuseio;

• Colocar a amostra em saco plástico individualizado • Material enviado em tubo ou frasco de vidro ou
dentro de outro saco plástico; outro material que não permita seu congelamento ou
cause risco durante seu manuseio.
• Enviar ao LACEN preferencialmente em nitrogênio
líquido ou gelo seco, podendo ser transportado em Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
caixa de isopor com gelo reciclável, desde que se técnica da Seção de Virologia.
mantenha a condição inicial da amostra (resfriada ou
congelada);
• Não utilizar meios de conservação para essas
amostras.

245
RUBÉOLA E SARAMPO - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS FEBRIS
Rubéola - Doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo
principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de
abortos, natimortos, e malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. É denominada síndrome
da rubéola congênita (SRC) quando a infecção ocorre durante a gestação.
Sarampo - Doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito
comum na infância. A viremia causada pela infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo
aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas,
gerando o quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações infecciosas contribuem para
a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade.

RUBÉOLA E SARAMPO - SOROLOGIA

Material Método
• Soro; • Ensaio imunoenzimático.
• A amostra de sangue do caso suspeito deve ser Tempo para liberação
colhida preferencialmente após 3 dias do início dos
•04 dias
sintomas, ou até no máximo, 28 dias após o início do
aparecimento do exantema. Critérios para rejeição de amostra
Instruções de coleta • Amostras com identificação insuficiente ou que
Coletar o sangue sem anticoagulante. Separar no possa gerar dúvidas;
mínimo 2 ml do soro para sorologia, utilizar • Amostras não identificadas individualmente;
preferencialmente criotubos ou tubos em
polipropileno estéreis. • Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);

Material e conservação para envio • Volume inferior a 0,5 ml;

• Após a separação do soro, conservar o tubo com o • Sem ficha epidemiológica ou devidamente
soro sob refrigeração, na temperatura de +4º a +8ºC, preenchida;
por, no máximo, 48 horas. Após este período a • Temperatura acima de 8º C;
amostra deverá ser congelada a -20ºC.
• Amostra acondicionada em tubos com tampa de
Transporte
pressão de difícil manuseio;
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado
• Amostra armazenada na temperatura de +4ºC a +8ºC
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa
e enviada ao LACEN após 48h da coleta da mesma;
térmica com gelo comum ou reciclável.
• Amostra congelada em freezer a -20ºC e enviada ao
• O prazo máximo de envio das amostras para o
LACEN após 5 dias da coleta da mesma.
LACEN é de até 4 dias após a coleta.
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
Informações importantes
técnica da Seção de Virologia.
• Enviar amostra biológica junto com a ficha de
investigação DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
FEBRIS – SARAMPO/RUBÉOLA e fichas de
cadastro no GAL (GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).

246
RUBÉOLA - ISOLAMENTO VIRAL

Material Critérios para rejeição de amostra


• Urina e swab combinado de nasofaringe. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar de 15 a 100 ml de urina em frasco estéril,
até 5 dias após o início do exame. Não congelar a • Amostra coletada após 5º dia do aparecimento de
amostra. exantema (excepcionalmente, em casos com IgM
positivo para sarampo, este período poderá ser
• Swab combinado Nasal/Oral, obtido até 5 dias após
extendido para que não se perca a oportunidade de
início dos sintomas. Coletar 01 swab de cada narina e
colher amostras de urina para o isolamento viral);
01 swab da orofaringe.
• Swab seco (sem meio de transporte);
Material e conservação para envio
• Amostras acondicionadas em frascos não estéreis;
• Swab combinado: acondicionar os três swabs
coletados em um mesmo tubo tipo falcon de 15ml, • Amostras congeladas;
estéril, contendo solução salina com antibióticos
(fornecido pelo LACEN). Conservar refrigerado 2 a • Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
8ºC e enviar ao LACEN em até 48h. Não congelar. devidamente preenchida;

• Urina: Amostras acondicionadas em tubo tipo falcon • Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta da
estéril ou outro frasco de polipropileno estéril, mesma.
individualizados em sacos plásticos, identificados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
(nome, n° de amostra, data da coleta). Conservar o técnica da Seção de Virologia.
material resfriado a 4° C até o envio ao LACEN
(máximo 48h). Não congelar.
Transporte
• O transporte deverá ser realizado preferencialmente
no mesmo dia da coleta, em caixa de isopor com gelo
reciclável, não ultrapassando 48h após a coleta.
Informações importantes
• Enviar amostra junto com a ficha de notificação
específica para o agravo e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento Viral.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelo L.R.N.

247
SARAMPO - ISOLAMENTO VIRAL

Material Critérios para rejeição de amostra


• Urina e swab combinado de nasofaringe. • Amostras com identificação insuficiente ou que
possa gerar dúvidas;
Instruções de coleta
• Amostras não identificadas individualmente;
• Coletar de 15 a 100 ml de urina em frasco estéril,
até 5 dias após o início dos sintomas. Não congelar a • Amostra coletada após 5º dia do aparecimento de
amostra. exantema (excepcionalmente, em casos com IgM
positivo para sarampo, este período poderá ser
• Swab combinado Nasal/Oral, obtido até 5 dias após
estendido para que não se perca a oportunidade de
início dos sintomas. Coletar 01 swab de cada narina e
colher amostras de urina para o isolamento viral);
01 swab da orofaringe.
• Swab seco (sem meio de transporte);
Material e conservação para envio
• Amostras acondicionadas em frascos não estéreis;
• Swab combinado: acondicionar os três swabs
coletados em um mesmo tubo tipo falcon de 15ml, • Amostra congelada;
estéril, contendo solução salina com antibióticos
(fornecido pelo LACEN). Conservar refrigerado 2 a • Sem ficha epidemiológica ou que não esteja
8ºC e enviar ao LACEN em até 48h. Não congelar; devidamente preenchida;

• Urina: Amostras acondicionadas em tubo tipo falcon • Amostra enviada ao LACEN após 48h da coleta da
estéril ou outro frasco de polipropileno estéril, mesma.
individualizados em sacos plásticos, identificados Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
(nome, n° de amostra, data da coleta). Conservar o técnica da Seção de Virologia.
material resfriado a 4° C até o envio ao LACEN
(máximo 48h). Não congelar;
Transporte
• O transporte deverá ser realizado preferencialmente
no mesmo dia da coleta, em caixa de isopor com gelo
reciclável, não ultrapassando 48h após a coleta.
Informações importantes
• Enviar amostra junto com a ficha de notificação
específica para o agravo e fichas de cadastro no GAL
(GAL-ANEXOS 1, 2 e 3).
• O material é enviado ao L.R.N. para diagnóstico.
Método
• Isolamento Viral.
Tempo para liberação
• Não estipulado pelos L.R.N.

248
ZIKA

Zika - Doença febril aguda, autolimitada, com duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações graves, porém
há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de causar a microcefalia.

Para maiores esclarecimentos consultar o “Manual para o diagnóstico laboratorial das Arboviroses no Estado de
Goiás”- Lacen/2017.

ZIKA - SOROLOGIA (IgM)

Material Método
• Soro ou líquor • Imunoensaio enzimático IgM para detecção de
anticorpos.
Instruções de coleta
Critérios para rejeição de amostra
• Punção venosa;
• Amostras com identificação insuficiente ou que
• Punção intracárdica (óbito); possa gerar dúvidas;
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 5º e 90º • Amostras não identificadas individualmente;
dia após o início dos sintomas;
• Soro hemolisado ou lipêmico (fortemente);
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia.
• Volume inferior a 0,5 ml;
Conservação para envio
• Sem ficha epidemiológica ou indevidamente
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca
preenchida;
devidamente identificado e conservado em freezer a
–20º C; • Amostras coletadas antes de 5 e após 90 dias do
início dos sintomas;
• Amostras encaminhadas ao LACEN podem ser
mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC por no máximo 7 • Temperatura acima de 8ºC;
dias, após esse período a amostra deve ser congelada.
• Amostras acondicionadas em tubos de vidro;
• Amostras encaminhadas ao LACEN em até 72h
podem ser mantidas refrigeradas entre 2 e 8ºC. • Amostra acondicionada em tubos com tampa de
pressão de difícil manuseio;
Transporte
• Amostra enviada ao LACEN 15 (quinze) dias após
• Colocar o tubo contendo amostra em saco plástico a coleta da mesma.
individualizado dentro de outro saco plástico;
Obs: Antes de rejeitar a amostra consultar a equipe
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável, técnica da Seção de Virologia.
em quantidade suficiente para manter a amostra entre
2 a 8ºC.
Informações importantes
• Acompanha fichas de notificação do agravo a ser
investigado – FICHA DE NOTIFICAÇÃO E
CONCLUSÃO e fichas de cadastro no GAL (GAL-
ANEXOS 1, 2 e 3).
Tempo para liberação
• 07 dias

249
ANEXOS

• VIRO-ANEXO 1 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO - DOENÇAS DE CREUTZFELD JAKOB

• VIRO-ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

• VIRO-ANEXO 3 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS

• VIRO-ANEXO 4 - REQUISIÇÃO DE SOROLOGIA PARA RAIVA DE AMOSTRA HUMANA

250
VIRO-ANEXO 1 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO - DOENÇAS DE CREUTZFELD JAKOB

(Continua...)

251
VIRO-ANEXO 1 - Continuação...
(Verso)

252
VIRO-ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

253
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...

254
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...

255
VIRO-ANEXO 2 - Continuação...

256
VIRO-ANEXO 3 - FICHA DE NOTIFICAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS

(Continua...)

257
VIRO-ANEXO 3 - Continuação...

(Continua...)

258
VIRO-ANEXO 3 - Continuação...

259
VIRO-ANEXO 4 - REQUISIÇÃO DE SOROLOGIA PARA RAIVA DE AMOSTRA HUMANA

260
CONTATOS

COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA MÉDICA


Responsável: Angela Ferreira Lopes de Teive e Argolo
angela.argolo@saude.go.gov.br
(62) 3201-3880

ADMINISTRADOR DO SISTEMA GAL


Responsável: Wesley de Oliveira Lopes
wesley.lopes@saude.go.gov.br
(62) 3201-9673

SEÇÕES RESPONSÁVEL E-MAIL TELEFONE

Robmary Matias de
BACTERIOLOGIA robmary.almeida@saude.go.gov.br 3201-9630
Almeida

Luiz Augusto 3201-9688 /


BIOLOGIA MOLECULAR luiz.pereira@saude.go.gov.br
Pereira 9645

ENTOMOLOGIA Marcelo Santalucia marcelo.santalucia@saude.go.gov.br 3201-9619

GERENCIAMENTO DE 3201-9627 /
AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Ana Clara Amorim ana.amorim@saude.go.gov.br
9625

Angélica Socorro
3201-9666 /
IMUNOPARASITOLOGIA do Nascimento angelica.acioli@saude.go.gov.br
9669
Acioli

Aparecido Divino
LAGENE acruz@pucgoias.edu.br 3946-1385
da Cruz

Sueli Lemes de
MICOBACTÉRIAS sueli.alves@saude.go.gov.br 3201-9631
Ávila Alves

Angelica Lima de
MICOLOGIA angelica.chagas@saude.go.gov.br 3201-9630
Bastos Chagas

Yulla Fernandes
VIROLOGIA lacen.viro@gmail.com 3201-9683
dos Passos Chaves

261
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRASIL. Instrução normativa nº 141, de 19 de dezembro de 2006. Regulamenta o controle e


o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 19 dez. 2006.

BRASIL. Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 jan. 1967.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Manual de


Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviço de Saúde (Módulo 6):
Detecção e Identificação de Micobactérias de Importância Médica. 1º Ed. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Centro de Referência Helio Rocha. Manual de Bacteriologia


da Tuberculose. 2ª. Ed. Rio de Janeiro, 1994.

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle da esquistossomose – operações de campo, 1995

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de Vetores, procedimentos de segurança. Ministério


da Saúde, Brasília; 2001. 1ª edição, 204p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: Instrução para pessoal de combate ao vetor – manual
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