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Doença de Chagas

Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de
um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome do parasita foi dado por seu
descobridor, o cientista Carlos Chagas, em homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz.
Segundo os dados levantados pela Sucen, esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das
casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e
embaixo de pedras.
Transmissão
A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que
se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou
pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes
eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.
A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a
gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram registrados casos da infecção transmitida por via
oral nas pessoas que tomaram caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se
imaginasse que isso pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita
diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão.
Sintomas
Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de
Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre
desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o
parasita já esteja alojado em alguns órgãos.
Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20,
30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina.
Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são
raros os casos de morte.
Evolução
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se
localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição
da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas
como cardite chagásica (aumento do coração), megacólon (aumento do cólon que pode
provocar retenção das fezes) e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos
alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis.
A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem
resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras.
Diagnóstico e período de incubação
O período de incubação vai de cinco a 14 dias após a picada e o diagnóstico é feito através de
um exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando um indivíduo vem de
zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados.
Tratamento
A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais
que provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por um mês. O efeito do medicamento costuma
ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na
fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da
doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.
Recomendações
* Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas
regiões onde o barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais,
e em algumas áreas do nordeste da Bahia;
* Pessoa que esteve numa região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência
médica se apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas;
* Portadores do parasita, mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue;
* A cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução
deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo;
* Eliminar o inseto transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única
forma de erradicar a doença de Chagas.

Leishmaniose visceral (Calazar)


Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui
(Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário
Leishmania chagasi.
Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e
equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos
centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número
de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do
homem.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de
um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre
apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a
24 meses.
Sintomas
Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de
duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do
fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos
na boca e nos intestinos.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida
do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o
diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de
imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de
anticorpos.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, porque os sintomas da
leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de
Chagas, febre tifóide, etc.
Tratamento
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos
homens, mas não nos animais.
Os antimoniais pentavalentes, por via endovenosa, são as drogas mais indicadas para o
tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos.
Em segundo lugar, está a anfotericina B, cujo inconveniente maior é o alto preço do
medicamento. Uma nova droga, a miltefosina, por via oral, tem-se mostrado eficaz no
tratamento dessa moléstia.
A regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez que
pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento.
Recomendações
* Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas
proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com
acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer;
* Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo;
* Cuide bem da saúde do seu cão. Ele pode se transformar num reservatório doméstico do
parasita, que será transmitido para as pessoas próximas e outros animais;
* Lembre-se de que os casos de leishmaniose são de comunicação compulsória ao serviço
oficial de saúde.
Tricomoníase
Infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode se hospedar no colo do
útero, na vagina e/ou na uretra.

Sinais e Sintomas
Muitas mulheres infectadas pelo Tricomonas podem não sentir nenhuma alteração ou reação.
Quando os sintomas surgem, esses são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com
mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos
sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o
colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste
em uma irritação na ponta do pênis.

Formas de contágio
O contágio se dá através de secreções, durante contato sexual desprotegido com parceiro
contaminado.

Prevenção
Uso de preservativo em todas as relações sexuais, vaginais, orais ou anais.

Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos e quimioterápicos. Parceiros sexuais devem ser tratados
ao mesmo tempo. Pessoas em tratamento devem suspender relações sexuais até que o
tratamento esteja completo e os sintomas tenham desaparecido.

Em homens, os sintomas podem desaparecer dentro de algumas semanas, mesmo sem o


tratamento. No entanto, mesmo sem nunca ter apresentado sintomas, pode continuar
infectando seus parceiros, até que seja tratado.

Como outras DST, caso não seja tratada, a tricomoníase aumenta a probabilidade de uma
pessoa ser infectada ou infectar a outros com o vírus da aids, o HIV. Pode também gerar
complicações durante a gravidez, ocasionando ruptura da bolsa antes da hora, parto
prematuro e nascimento de bebê com peso baixo.

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