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Plano de Acção 2009/10 - 2012/13
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Biblioteca Manuel Monteiro
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Escola Secundária de Alberto Sampaio - Braga
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João da Costa Nogueira
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Plano de Acção 2009/10 – 2012/13
Introdução 3
Num contexto de grandes transformações das políticas educativas em Portugal temos assistido a uma renovação das bibliotecas escolares,
quer em termos de espaço, de recursos físicos/materiais e de equipamentos, quer, sobretudo, em termos humanos, que se tem traduzido
numa aposta efectiva na formação dos técnicos e no reforço de horas para a dinamização da Biblioteca.
De acordo com os conceitos promovidos pela Rede de Bibliotecas Escolares1 (RBE), a biblioteca escolar deverá ser concebida como um
verdadeiro “centro de recursos educativos” multimédia ao dispor de alunos e de professores, constituindo-se como um instrumento essencial
no desenvolvimento do currículo escolar, e as suas actividades devem estar integradas nas restantes actividades da escola e fazer parte do seu
projecto educativo, não devendo ser vista como um simples serviço de apoio à actividade lectiva ou um espaço autónomo de aprendizagem e
ocupação dos tempos livres.
Com o presente documento propomo-nos o desenvolvimento de um plano de intervenção tendo por referência quer as orientações da Rede
de Bibliotecas Escolares quer o Projecto Educativo da Escola Secundária de Alberto Sampaio, definindo, sobretudo, as dinâmicas de acção que
se pretendem implementar junto da comunidade educativa e que assegurem a definição do valor acrescentado da BE no contexto educativo da
e das metas definidas pela escola. Define-se, aqui, uma visão estratégica e um caminho a percorrer, estabelecendo espaços de
reflexão/encontro intermédios que permitam equacionar práticas, prestar contas e avaliar de forma transparente e objectiva o serviço que a
BE presta à comunidade educativa da ESAS.
Este plano de acção enquadra-se num ciclo de gestão da ESAS, marcado por uma direcção que assumiu funções por um período de quatro anos
e pela nomeação da professora bibliotecária que, em conjunto com uma equipa de trabalho assumirá a coordenação da Biblioteca Manuel
Monteiro, Biblioteca Escolar da ESAS.
1
Enquadrada pelo Manifesto da IFLA/UNESCO (1999) “A Biblioteca Escolar no ensino – aprendizagem” e pelas “Directrizes do IFLA para Bibliotecas Escolares - 2002”.
Missão da BE 4
No seguimento do enunciado no documento de lançamento da rede de bibliotecas escolares, relacionados com os princípios gerais, a
Biblioteca Escolar deve, segundo Veiga, constituir-se como um núcleo da organização pedagógica da escola, vocacionado para as actividades
culturais e para a informação desenvolvendo nos alunos “hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais
como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos; desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, a
solicitação do professor ou da sua própria iniciativa; produzir sínteses informativas em diferentes suportes” (Veiga: 1996, p. 34) e, conforme o
mesmo documento, “ajudando os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem”.
Assumindo-se como uma estrutura de orientação educativa que concorre para a prossecução dos princípios e valores contemplados no
Regulamento Interno e no Projecto Educativo da ESAS, “a Biblioteca Manuel Monteiro desempenha um papel central nos domínios da leitura
e da literacia da informação, no aprofundamento do conhecimento e da cultura, constituindo-se como pólo dinamizador da comunidade
educativa nessas áreas”(cfr. art.º 129º do RI da ESAS). A sua acção baseia-se na selecção, organização e disponibilização de recursos
documentais para apoio de actividades curriculares, não curriculares e de lazer.
Tendo como superior referência as orientações da RBE bem como as prioridades do Projecto Educativo da ESAS, assume-se como missão da
Biblioteca Manuel Monteiro:
1. Desenvolver nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida, proporcionando-lhes a informação e o conhecimento
fundamentais para se tornarem cidadãos responsáveis;
2. Apoiar horizontalmente todo o serviço educativo prestado pela ESAS, facultando-lhe os recursos bibliográficos e informativos
necessários ao desempenho das funções de ensino, educação permanente, investigação e vivência cultural da comunidade educativa;
3. Promover práticas colaborativas de trabalho entre a Biblioteca e as estruturas / departamentos / disciplinas e projectos da ESAS.
Áreas de intervenção da BE 5
Tendo em superior consideração os domínios de avaliação propostos no modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares (MABE), em articulação com as
metas educativas definidas no Projecto Educativo da Escola Secundária de Alberto Sampaio, constituem-se quatro áreas de acção, assumidas como
domínios e subdomínios de acção:
Do problema à oportunidade 6
Forças Fraquezas
Formação dos membros da equipa de coordenação Mecanismos de formação de utilizadores da BE;
Qualidade / diversidade dos espaços disponibilizados à comunidade e ao Peso burocrático associado aos mecanismos de gestão da Biblioteca;
serviço das diversas estruturas de gestão intermédia da escola;
Pouco envolvimento dos pais e enc. de educação nas actividades ;
Apoio da BE aos vários clubes, projectos e oficinas da ESAS;
Ausência de plataformas Web 2.0 dinamizadas pela BE;
Diversidade de serviços e recursos da BE;
Reduzido número de horas na BE dos elementos que integram a equipa;
Dotação financeira da BE (orçamento próprio e autonomia de gestão);
Insuficiência de um professor bibliotecário (tendo em consideração o
Abertura ao meio local e parcerias com instituições e universidades; horário de funcionamento, o nº de alunos e a oferta curricular da ESAS)
Dinâmica da BE em actividades de índole ética, social e cultural; Excesso de serviços centrados na BE devido às obras na escola.
Oportunidades Ameaças
Aceitação do trabalho da BE pela comunidade escolar; Fraco nível de habilitações académicas da maioria dos pais e enc. de ed.;
Valorização da BE por parte da actual direcção executiva da escola; Resistências por parte de um número significativo de docentes;
Novas instalações a partir do Maio de 2010 (em fase de obras no âmbito do População escolar (alunos, docentes e auxiliares) bastante numerosa e
programa Parque Escolar); diversificada em termos de expectativas sociais e académicas;
Valorização do trabalho colaborativo no PE da ESAS; Orientação dos alunos para a classificação / nota – media final;
Recursos informáticos disponíveis; Incertezas nas políticas educativas em Portugal;
Estabilidade do corpo docente da ESAS (potencia intervenção sustentada); Deficit em termos de aplicação das competências TIC por parte da
Trabalho realizado no âmbito da rede concelhia da RBE (trabalho em rede); comunidade docente ao nível do contexto de ensino e aprendizagem;
Diversidade e riqueza da oferta formativa e curricular da ESAS; Diversidade de ofertas e ocupações dos alunos (risco de dispersão).
Metas operativas 7
Metas
1. Assegurar todos os recursos necessários à planificação e execução dos programas das diferentes disciplinas;
2. Divulgar estratégias / métodos para recolha, selecção e tratamento da informação;
Domínio 3. Reforçar a colaboração com os departamentos curriculares no desenvolvimento de actividades curriculares;
A 4. Colaborar com os docentes e alunos na dinamização das actividades desenvolvidas no âmbito da Área de Projecto (12º ano);
5. Assegurar que pelo menos 70% dos professores recorrem à BE e aos seus serviços;
6. Garantir um impacto positivo da BE no desenvolvimento das competências tecnológicas e de informação dos alunos.
1. Apetrechar a BE de materiais que permitam dar continuidade às actividades literárias garantindo uma satisfação
generalizada por parte dos seus utilizadores;
Domínio 2. Disponibilizar / satisfazer / adquirir as sugestões literárias apresentadas pelos alunos da ESAS;
B 3. Aumentar o volume de empréstimos domiciliários, dinamizando campanhas de sensibilização junto dos alunos;
4. Fomentar e acompanhar o gosto / prazer pela leitura e pela pesquisa de informação;
5. Editar actas e trabalhos produzidos pelos docentes ou alunos da ESAS.
1. Implementar mecanismos e projectos que promovam actividades literárias livres e culturais a partir do site da BE;
2. Prever, anualmente, no PAA da BE um conjunto diversificado de actividades regulares de animação cultural da ESAS;
Domínio 3. Assegurar parcerias com instituições externas de forma a consolidar uma abertura da BE à comunidade local;
C 4. Aumentar os índices de utilização livre da BE por parte dos alunos;
5. Assegurar uma colecção diversificada e suficiente para as necessidades dos utilizadores livres da BE;
6. Garantir uma avaliação excelente da qualidade dos espaços e dos recursos abrangidos pelo domínio C.
1. Garantir a abertura permanente da BE ao público (entre as 08h30 e as 22h30);
2. Manter actualizado o inventário da BE, incluindo o inventário dos recursos educativos de suporte às actividades lectivas;
Domínio 3. Gerir os recursos educativos da ESAS promovendo a sua utilização / rentabilização no processo educativo da ESAS;
D 4. Assegurar anualmente os processos de auto-avaliação da BE, implementando as estratégias de melhoria definidas;
5. Assegurar a actualização contínua do catálogo online da BE, divulgando junto da comunidade os serviços e recursos existentes;
6. Implementar mecanismos de apoio e formação dos docentes no âmbito da utilização / rentabilização dos recursos disponíveis.
Cronograma de intervenção 8
Política de colecção 9
Acompanhamento e avaliação 12
Acompanhamento:
Assegurado pela equipa coordenadora da BE em articulação com a equipa de auto-avaliação da ESAS.
Consideram-se subsidiários deste Plano de Acção, os documentos produzidos pela Biblioteca Manuel Monteiro, tais como, Regimento Interno, Plano Anual
de Actividade e Relatório Anual de Auto-avaliação.
Avaliação:
Implementado o Modelo de Auto-avaliação de Bibliotecas Escolares promovido pela RBE que anualmente se traduz num Relatório de Auto-avaliação com
incidência num dos quatro domínios. Assim, ao optarmos pela metodologia referida, cumprimos, no fim dos 4 anos de implementação do presente plano de
acção um ciclo completo de gestão e avaliação da BE.
Comunicação / Divulgação:
Relatório anual a aprovar em Conselho Pedagógico e a disponibilizar à Rede de Bibliotecas Escolares.
Notas finais 13
Um plano de intervenção cruza-se inevitavelmente com outras dinâmicas, realidade e estruturas com as quais tem de dialogar numa dinâmica
de co-responsabilização. De facto, o sucesso de um projecto insere-se num conjunto de dependências das quais, felizmente, não se pode
libertar. Assim, este plano só tem validade e interesse na medida que estiver ao serviço das metas e do projecto educativo da Escola
Secundária de Alberto Sampaio.
O presente Plano de Acção tendo como referência um horizonte de 4 anos lectivos, assume a necessária abertura e interiorização dos
resultados anuais dos relatórios de auto-avaliação e das sugestões de melhoria apresentadas quer pelo referido relatório quer por outras
estruturas de orientação educativa da ESAS.
A coordenadora a Biblioteca