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u u u 3
M ês após mês, dorinha só não faz verão”. sacerdote da mesma, em uma das E, assim dialogando o ra
desde a primeira edição Encerrando este editori ruas da nossa cidade. paz e o sacerdote pararam em fren
da nossa revista, percor al, transcrevo abaixo em respos O sacerdote e o jovem te a uma barraca que vendia balões
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gação e respeitabilida uma grande floresta começou a do mesmo não fazer menção ao fato po, ocasionando um espetáculo co
de da R e lig iã o dos pegar fogo. Os animais corri
\u \$ \m
dão ciên cia jo g a v a no fo go, realizações felizes. Afinal de con Ser Humano, disse-lhe o sacer
que os meses voltava para o rio.E tas, você está no florescer da sua dote dando continuidade a expla
vindouros assim continuava, vida. nação. Não é a cor do balão que
m
n ão serão e continuava... Tão logo o sacerdote termi o faz subir mais rápido que o ou
\^ \\u \u n m
m u ito d ife - A h, b e ija -flo r! nou a fala, o jovem iniciado res tro, e sim o gás que está dentro
rentes. Você acha que so pondeu-lhe: dele. No seu caso, ou de qualquer
T iv e zin h o vai apagar - E muito fácil falar. Descidpe- outra pessoa, não será uma inici
me por dirigir-me ao senhor des ação que o fará ascender finan
mos algumas este fogaréu? - per
ta maneira. Porém, determinadas ceiramente, tão pouco as pessoas
derrotas, en guntou o leão. O
pessoas são mais privilegiadas do que o cercam, e sim o que está
tretanto, v i beija-flor respon que outras. Estou magoado e de dentro de Você.
tórias surgi deu: siludido, pois quando me iniciei,
u u \u u u u v * m
sos sacerdotes.
Editor/D iretor-Presidente: A ntonio dos Santos Penna V ice-Presidente/Relações É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer texto, vinheta gráfica, foto ou ilus
Públicas: Christiane Pereira Penna C ultura Africana: Fábio Rodrigo Penna F oto tração publicada nesta edição, sem autorização prévia e por escrito de seus autores.
u u u u \u u m
grafia: H ugo Leonardo Penna Jornalista Responsável: A lexandre Crispino - DRT É perm itida a reprodução dos artigos publicados nesta revista, desde que seja citada a
15.561 D iagram ação e Editoração & Criação: Carlos M agno Siervi - Tel/Pager - fonte e o autor.
460-1010 cód. 5299791 Impressão: Atrium Print - Tel/Pager460-1010 cód.5299791. TODOS OS DIR E ITO S RESERVADOS.
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ção bim estral de A láàiyê Acontecim entos, D ivulgações e Representações Ltda. Carlos de M attos. 433 - casa 2 - B. C entenário - D uque de Caxias/RJ - CEP: 25.030-140.
C orrespondentes Nacionais: Gilberto Ferreira - São Paulo. Tel: (011) 233-4718 * José
C .G .C . 00.768.773/0001-12 B. C. Silva - C am pinas /São Paulo * José P. O liveira - P araíba do Sul/RJ.
* Fundada em : 12 de Julho de 1995 C orrespondente Internacional: C entre F or Yorubá C ultural Studies. Dr. O m otoso
JU C ER J: 33205369178 Eluyem i, M A., PhD (The A pena o f Ife) Ilê-Tfê e O sun State, N igéria (036) 232-295.
Só respondem pela revista as pessoas que fazem parte deste expediente: os D istribuição Internacional: A lem anha. Angola, Egito, Inglaterra, Itália e USA.
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artigos, anúncios e fatos assinados, não refletem necessariamente a opinião d a revista, C olaboradores: Lázaro/M árcia, tel: (021)756-6713 * C rem ildaC . Lopes - Tel: (021)
cabendcutos^eu^autore^ujesjwnsabdidad^elo^nesmo^^^^^^^^^^^^^^^ 372-8248.
JU L
O MAGMA M aio/Junho 98
Cartas CORTES
... Venho através desta, expressar por todos nós que, igual a mim, são se credibilidade. uO Magma” aco
m eu agradecim ento à O lôdum arê e a to guidores da C ultura dos Orixás. lhe opiniões dos seus leitores so
dos os O rixás, pela existência da revista D esejo ratificar as palavras do edi bre qualquer tem a ou aconteci
“O M agm a”, a qual tem proporcionado en tor na edição de n° 03/97 - coluna “C on m entos. Reserva-se no entanto, o
riquecim ento cultural e porque não dizer versando com os leitores” à respeito da direito de recusarm os acusações
espiritual, para m im , e com certeza para abiam que lhe abordou para m al repre insultosas ou desacom panhadas
todo o povo do Candom blé. sentar nossa religião. de docum entação ou referência
Os artigos, m atérias, e os estudos G ostei m uito tam bém , do artigo bibliografica. Também, não serão
religiosos, elevam à nossa religião, tão de ab o rd ad o na co lu n a “A le rta C o n tra a publicadas cartas de agradecim en
turpada nos dias atuais. Parabéns! N ota A uto-Extinção” desta m esm a edição, onde to e elogios de natureza pessoal.
1000. o autor fala de m aneira clara, objetiva e D evido as lim itações de espaço,
George M.S. Filho direta, sobre a postura de que ser Ebam i, as cartas serão publicadas resu
Babalorixá - é deixar de ser Iyawô, e é bom que, tem as midas.
Omó Orixá Xangô Barú. polêm icos com o este, sejam abordados
Nova Iguaçú - RJ desta maneira, com embasamento para não As cartas devem ser
deixar espaço para contestações daqueles dirigidas à seção de Cartas dos
que eu classifico de “sem conhecimentos”. Leitores (O Magma) - R. Cel.
...Há m ais ou m enos um m ês, tive Carlos de Mattos, n°433 - casa 2
a oportunidade de ter em m ãos as três pri Iolando Alves/Tunderesi d ’Ogúm Centenário - D. de Caxias - RJ -
m eiras edições da revista “O M agm a”, R ocha M iranda - RJ CEP 25030-140.
que logo a prim eiro instante, tive a certe Palácio de X angô Obs.: As cartas deverão
za que veio para ficar, por que é útil para A xé O bá K ô Sô ser assinadas, contendo o ende
todos os adeptos da religião, pelo nível das reço do remetente e n° da cédula
suas m atérias e abordagens. de identidade.
“O M agm a” nos dá a certeza que ... Precioso H erm ano Y Editor:
a nossa religião não é tão som ente, dan A gradecer as cortecias de la Revis
ças, com idas, festas e roupas enfeitadas. ta Y felicitarlos por la mism a. Pues de la “O Magma na Argentina”
Afirm o com satisfação que ampliei coal, siem pre rescatam os un pocam os de
os m eus conhecim entos ao ler os exem sabidoria, para nosotros y nuestros hijos
A partir desta edição, te
plares acim a citados. de religión. .
mos mais um Correspondente
Vanessa C. Caetano Porque aqui en A rgentina no exis
Internacional, trata-se do nos
Dofona de Omólu te nada para interiorizar nos de nuestros
so querido irmão o Babálorixá
Mandaqui - SP orixá. -, ;
Ruben d’Xapanãm, residente
A gradeço a todos da rev ista “O B abálorixá R ubén Ornar Barrado
em Mar dei Plata - Argentina.
M agm a” em especial ao conceituado e res lié A xé Rubén d ’X apanam Seja bem vindo.
peitado B abálorixá L issa - A láàiyê - Sr. M ar del Plata - A rgentina Que Obáluaieyê e todos
A ntonio S. Penna, por todas as edições os Orixás lhe abençoe e lhe cu
publicadas e por aquelas que ainda serão, A gradecem os as cartas recebidas, bra de glórias.
pois as m esm as devem ser colecionadas e esperamos continuarmos merecedores de O Editor
SU M A M O
E d ito ria l.................................................... 2 Sua F é ....................................................... 6 P sicologia...................................14
Conversando com o L e ito r ................... 2 N igéria-B rasil.......................................... 7 U m banda....................................14
C a r ta s ........................................................ 3 Oráculo de I f á ......................................... 8 E stética ....................................... 15
N atu roterapia........................................... 4 Alerta Contra a A uto-E xtin ção.......... 9 G eo lo g ia .................................... 18
T a r ô ............................................................ 4 Espaço C u ltural...................................... 10 Clube de C iên cia s................... 18
A n g o la ....................................................... 5 Classificados...................................... 12/16 C u lin á ria .................................. 19
_í_i.
.......................... .................
Maio/Junho 98 ______________________ O MAGMA 3
ü
TAROLOGA
CABAN A D E X A PA M A M
A xé O bá I g b ô - F ilia l I Atende-se com Tarô
C re m ild a d O b á lu a iy ê e Baralho Cigano
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0 MAGMA Maio/Junho 98
Continuação Angola - Hitos Kikongo e Kimbundu
/
“Ntambi”
^
: m m \n \m n \m u u \\u u v y m u \u m u \u u u u u \m is $ m \m \u m n m m \w m m tm u n ttu \u u u n \u m \m i^
Ritos Fúnebres
Os bantu, consideram o “vumbi* (mor acidentes, os enforcados, os estrangulados, os
to), como um ser em formação, em projeto, suicidas, os criminosos, os tarados psicópa
devendo chegar à plenitude, realizando-se de tas, os epiléticos, os celibatários (os que não
finitivamente como “antepassado”. casaram) os feiticeiros, e todos aqueles que
O “Ntambi” deverá acontecer segun de alguma forma violaram gravemente as nor
do a tradição e o desejo dos antepassados, e mas sociais e religiosas da comunidade.
somente desta forma o “vumbi” chegará ao Somente as pessoas livres e dignas, os
seu destino, transformado em sua realidade anciões, as pessoas honestas e honradas, sá rências, antes de participar das festas
existêncial. bios e notórios, e os que não se desviaram das rituais. Esta preparação não só honra
Caso o ritual do “Ntambi” seja feito normas de condutas morais, éticas e religio a familia, como privilegia o “vumbi”.
com descuido ou deturpado, o “vum bi” sas, são dignas de se apresentarem diante dos O respectivo ritual dura vários dias,
desreipeitado e desonrado, vagará sem rumo antepassados para pleitearem a sua integração incluindo o início da decomposição
e sem destino, convertendo-se em eminente neste grupo sagrado. do corpo, e tudo isso é para que o
perigo, podendo sua vingança ser terrível e O propósito da cerimónia é o de en “vumbi” se apresente com dignidade
provocar sérios m alefícios aos vivos. O treter e encorajar o “vumbi”, enquanto se dá a no além-túmulo.
desmazelo neste rito, pode ser considerado sua transformação em antepassado. Após a Os “Ntambi” transcorrem em
como uma grande infâmia contra a pessoa do morte, lavam o corpo do “vumbi”, vestem-lhe clima de muitas alegrias, há abundân
“vumbi”, no caso o morto, sendo este o mais as melhores roupas, perfumam ou besuntam- cia de comida e de bebida, para isso
grave atentado contra a “solidariedade sagra no com óleo de palma. Alguns grupos, após o matam-se bois, cabras, porcos, gali
da". desnudar e antes da rigidez, colocam-no na nhas, etc..., cada parente contribui
- Se não houver o Ntambi, não haverá exis posição em que deverá ser enterrado, sentado com alguns presentes, e as mulheres
tência feliz. (Antigo ditado Bantu). ou de cócoras, e com os braços sobre o peito. se encarregam do preparo das bebi
São excluídos de receberem o privilé Cobrem-no com um pano, manto ou pele de das tradicionais. O início destes ritos
gio do ritual de “Ntambi”, as pessoas acome boi, colocam-no sentado numa cadeira ou dei é marcado pelos instrumentos musi
tidas por doenças e enfermidades considera tado sobre uma dixisa/esteira e assim, deste cais e a danças correspondentes, e o
das infâmes, tais como: lepra, varíola, polio modo o “vumbi” preside as festas. final do mesmo é marcado por uma
mielite, etc... Também os acometidos de mor Os familiares e amigos do “vumbi” farta refeição, que acelera a consoli
te brusca ou violentas, exemplos: vítimas de passam pela sua frente e lhes prestam reve- dação da família e do sentimento de
comunidade, porque o “vumbi” já
estará satisfeito e em companhia dos
Finalmente em Bonsucesso demais antepassados, integrando e re
vigorando o patrimônio espiritual da
BAZAR comunidade.
CIGANA DOURADA LTDA Finalizando, “Ntambi” é um
° Artigos Religiosos em Geral. culto à vida, é o tributo mais solene
° Um banda, C andom blé e Povo Cigano. que o bantu rende aos seus mortos,
° Artigos Esotéricos para Presentes.
° Vasto Sortimento de Fitas, Disco e Livros da assegurando-lhes vida eterna,
U m banda, do C andom blé e do Povo Cigano. “Muntu” (ser) que passou, deixou de
27 anos de criação exclusiva C .? existir e enriquecendo a sua comuni
Os mais belos apetrechos, ^fàua/ ^U tasios/, 4 6 1 - - csfâa*v&iice&&a/
dade.
S om en te K ufa (m orre) de
indumentárias e paramentos Z T /~ ( 0 2 .1 )
f de Exú à Orixá-Nlá
ve rd a d e , se f o r re a liza d o o
“N tam bi”. (Antigo ditado da tradi
ção bantu).
0 artesão dos Orixás, Voduns e Nkisis
■A N X A N t è l
MUZÂLU ISABA
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Maio/Junho 98 O MAGMA
Zen-Budism o
m m m 5 i\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ u \ \ u w u \ \ \ u > $ \ u n \ \ n \ \ w m u v u \ m m \ $ \ \ \ u u u u u \ \ \ \ \ \ \ u \ \ \ \ \ C T ^ C ^
O Tem o da Repetição
H á um aspecto na repeti en sin a m en to s o u vidos p e la
ção de sutras, m antras e orações orelha, considerados no espí
que é altam ente salutar. A repeti rito (na mente), e penetrados
ção criativa não é algo enfadonho, p e la opinião (a investigação
repetitivo. U m a coisa é repetição, se isso é, realm ente, verdade
o u tra co isa é m esm ice. O lado ou n ã o )”.
seco, estéril acontece quando o O texto é um pouco lon
p ra tic a n te lê o su tra , c a n ta o go e não podem os reproduzir
m antra ou faz a oração da boca p o r m otivos de espaço, m as
para fora; não está atento; não está quem desejar detalhes é só ler
vivenciando a plenitude da ener O pen sam en to vivo de Buda,
gia da atenção e assim, se disper de Ananda K. Coomaraswamy,
sando fica distraido, pensando ou editora M artins, 1965.
lem brando de outras coisas, ain A repetição criativa é a
da que, m ecanicam ente, os lábios m ãe do saber, tal qual o ator que grava o É m uito bom criarm os coisas boas
este ja m b a lb u c ia n d o p a la v ra s, texto a ser encenado. G uardar de cór quer para nossa vida. Vamos então criar nosso
textos sem o d iz e r g u a rd a r m undo, novo m undo a partir de agora, da
devido sen no coração, na m elhor form a possível e isso vai ser óti
tido, ou seja, mente, no espí m o, excelente. E quando você cria algo
sem a em o rito; não é de bom para a sua vida ou a dos dem ais você
ção, não v i coreba. está m anifestando o seu lado Deus, o seu
venciando o A questão de lado Buda, o seu lado divino, o seu lado
que signifi fa la r, d iz e r, búdico.
ca, sim boli pro n u n ciar os
cam ente, re sutras, mantras Tudo de bom.
presenta, no e o ra çõ e s em Tudo de Buda!
presente, no voz audível é
m om ento da m u ito im p o r
ação, o que se está lendo, cantan tante.
do, ou orando. O B uda ensina, no “Sutra da plena
A repetição criativa é se atenção” a pronunciarm os as notas m en A ntônio Carlos R ocha
m elhante aquela da criança que tais; “eu estou lendo”, “eu estou sentin Escritor, professor e m estre em
repete várias vezes a tabuada até do”, “eu estou chateado” , etc... A propos Zen-B udism o e L iteratura pela UFRJ.
a p re n d e r as o p e ra ç õ e s. N ão é ta é presentificarm os tudo, presentificar, Telefax: (021) 232-8443
decoreba, a constatação de saber tom ar presente, presentificar - presente fi- Inscrito M EC LP N° 62710 - RJ
que, por exem plo: 3 x 3 é igual à car.
9. E m se tr a ta n d o de s u tra s ,
m antras e orações a constatação
vem com a fé e, sabem os todos,
que no budism o, fé é testável, não I lê O xalá A x é O x u m
existe fé cega na D outrina budis Jyá Itlariha Grilo d'Oxalá
ta. Atende para Jogos de Búzios por Odú
Sidarta G autam a, o Buda Sábados & Domingos - na Roça. R. Angélica, 15
em um m em orável sutra inserido VíMida Vc*iliit - São João do üfloi*iti - RJ
2" feira « St 4“ feira
na coletânea A ngutara N ikaya II,
das 14h às 1Th
185-187 diz: em Copacabana
“Ó m onges, po d em -se es l(. Siqueira Campos, 178/301
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tição o ra l fre q u e n te m e n te dos MARCAR HORÁRIO_ __
__
__
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O MAGMA Maio/Junho 98
A história narrada abaixo, faz. parte um esgotamento físico, alquebramento este, O maior dos orixás entre nós
dos Itans da Criação do Mundo/Estirpe Odú que obrigou-o a apoiar-se em um aparum/ Meus respeitos Pai, Eu o saudo!
Ejionilé Meji. A m esm a esclarece-nos a cajado, bastão este que passou fazer parte *Tradução livre.
maneira pela qual Alámórerê Senhor dos de seus pertences durante toda sua estadia Em se g u id a , os d em ais
Igbôs e Ifons tom ou-se o “Rei dos Orixás”. no aiyê/terra. (Obs.: Esclarecemos aos nos orixás jurando obediência total e
“Quando da criação do Universo, o sos leitores, que a vinda de Alámórerê à eterna, coroaram Alámórerê e acla-
planeta que nós habitamos, possuia uma terra, resultou na sua materialização, isto m a ra m -lh e “R ei de Todos Os
grande extensão coberta pelas águas salga é, na sua formação corporal, sendo este o Orixás”.
das dos oceanos. motivo do cansaço do mesmo). Orixá-inlá Alámórerê após
Olôdumarê/Deus, ordenou a todos Com o passar dos dias, um a um dos ter sido eleito e coroado, nomeou seu
os Orixás, que fossem habilitar a minúscu orixás, foram chegando ao aiyê/terra, e ao filho mais velho como regente dos
la faixa de terra firme, e que a transfor chegarem, observaram que todas as ordens oceanos, enquanto o mesmo reinas
massem num Ipô Dun/Paraíso, digno de ser dadas por Olôdumarê, tinham sido cum se sobre todo o aiyê/terra. Em se
habitado por Seres Humanos. pridas, e que além das determinações guida d esig n o u para os dem ais
A pós a d e te rm in a ç ão de t emanadas, Alámórerê, fez também orixás setores da natureza, para que
Olôdumarê, todos os orixás fo para si e para os seus súditos e os mesm os pudessem estabelecer
ram consultar o Oráculo Sa L fu tu ro s sa c e rd o te s, um seus reinos.
grado de Ifá. Na consulta, sur belíssimo Ãfin/palácio. Foi assim, que a partir desta
giu Exú p rescrevendo um a época, e por ter cumprido as deter
oferenda que deveria minações de Olôdumarê/Deus, que
ser entregue por to Alámórerê tomou-se o Rei de todos
dos os orixás à Olôdu Sem os Orixás. Seus reinos se expandi
marê, oferta esta, que faria ^ ter o que am a medida que as águas dos oce
com que os orixás caissem nas gra fazer, onde anos iam baixando de nível, tom an
ças do mesmo, tendo suas missões coroa fic a r e lo ca l do desta maneira o aiyê/terra habi
das de êxito. para estabelecer seus reinos, os demais tável.
Os orixás com excessão de Alámóre orixás reuniram-se em assembléia para po Tão logo o aiyê/terra tomou-
rê acharam que a oferta era desnecessária, derem chegar à conclusão da justificativa se habitável, Alámórerê cedeu os
uma vez que, as determinações tinham sido que dariam à Olôdumarê pelo fracasso do lagos ao Orixá Olôxá, a terra à Onilé
em anadas do próprio O lôdum arê/D eus. empreendimento a eles encubido. Ainon/Xapanãm, as águas doces à
Sendo assim, negaram-se à faze-la, e con Em determ inado momento, surge Oxum, as matas ao Orixá Osanhy,
trariando as determinações do Oráculo, se Alámórerê, mesmo sem ser convidado à e assim sucessivamente..., e face a
guiram para a terra há pouco criada. participar da reunião dos demais orixás. este episódio, vemos e ouvimos até
Face Alámórerê ter ofertado o sa Orixá-inlá Alámórerê ao perceber o cons os dias de hoje os demais orixás
crifício à Olôdumarê, o mesmo foi o pri trangim ento dos mesmos quando da sua dançarem ao entoarem o cântico
meiro a pisar no aiyê/terra, uma vez que, chegada, pronunciou-se: - Que desejam abaixo:
Exú, já lhe havia indicado a vereda mais vocês, já que realizei todas as tarefas? - Só “Aráaiyê babá unjéjé babá mô ri ô
curta e sem qualquer embaraço. Aos de resta a vocês habitarem o fundo do mar, já Aráaiyê babá unjéjé babá mô ri ô” .
mais orixás, coube uma viagem repleta de que encontraram o aiyê/terra em condições
atribulações e dificuldades, pois Exú en de ser habitada pelos Seres Humanos con A humanidade é conduzida serena
carregou-se de gerar os obstáculos neces forme determinação do nosso Deus. mente pelo Pai.
sários para retardar a chegada dos mesmos D ia n te da irre d u tib ilid a d e de Eu vi, os Seres Humanos serem con
à terra. Alámórerê, os demais orixás prostaram-se duzidos pelo Pai” .
T ão logo chegou ao a iy ê /te rra, um a um ao chão saudando-o e suplican- *Tradução livre.
Alámórerê deu início ao processo de adap do-lhe por um trecho de terra firme, evi
tação da mesma para abrigar os primeiros tando assim a ira de Olôdumarê/Deus. Continua na próxima edição.
Seres Humanos que iriam ser criados por Alámórerê Texto e fotos de Antonio S. Penna.
Olôdumarê e que ao habitar o planeta, se Aláàiyêluua Historiógrafo e Etnógrafo.
riam chamados de ará aiyê/habitantes da Orixá-inlá ninu auon gbôbô orixá Babálorixá Lissa-Aláàiyê,
terra. Mo jubá Babá, Ibá ô! atual dirigente do
O esforço demasiado exigido para a Alámórerê “Axé Obá Igbô” no Brasil.
execução da tarefa, provocou em Alámórerê Senhor do Mundo Tel.: 460-1010 cód. 445-3634.
Maio/Junho 98 O MAGMA
¿W A
O Odu do A n o de 1998
Pela 12a vez consecutiva, grupos porém podem constituir-se e aumento da contaminação ambiental,
450 babálawos, reuniram-se em complementa-la, inclusive, opor-se à ela. mudanças radicais na ordem social, pro
Cuba, na cidade de Havana, para Na mesma conferência o grupo blemas climáticos prejudicando a regu
em cerimônia liturgica, encontra “Ifá Iralogbo Igbô” convocou a impren laridade das chuvas, penetrações dos
rem o signo do ano de 1998. sa para dar conhecimento da sua pró mares com consequências fatais e a fal
A cerimônia dirigida pelos pria letra do ano. ta de respeito com os mais velhos.
sacerdotes Lázaro Cuesta, Frank Independente das manipulações O Odu do ano, aconselha a pro
Cabrera, David Cedron, Raul políticas através dos orgãos de comuni teger a unidade familiar, não abusar do
D o m in g u ez, C e sa r B aguez, cação, segundo seus organizadores, a poder, ser modesto, humilde e sincero.
Ricardo Guerra, além de outros Letra do Ano é um Além disto, o signo
representantes de Cuba e de ou acontecimento re regente de 1998, Ejio-
tros paises, contou com ampla ligioso, cultural e gbê, fomece orientações
cobertura por parte da imprensa social. M ilhares de fundo exclusivamen
cubana e internacional. de cubanos se ori te religioso, tais como:
C osta assegurou que o entam por ela, que O ebó do ano, os orixás
Odu do ano passado incitava um de um a m aneira que deverão ser cultua
concenso de idéias, a que as pes ou de outra, tem dos com mais intensida
soas se reunissem para entender in flu e n cia d o na de, as oferendas à ori e
através da avaliação dos diferen form ação de um diversos outros procedi
tes pontos de vista. consenso social emergente, pautado na mentos que vizam assegurar paz, pros
A letra do Ano, como de busca da tolerância. peridade e saúde no decorrer do ano.
nominam, organizada por este Se em 1997 o signo do ano, A comissão organizadora agrade
babálawo, é considerada a mais Oditrukpon, chamava à tolerância, o ce a todos os participantes, irm ãos,
representativa de Cuba. Outros Odu de 1998, Babá Ejoogbê, significa babálorixás, iyálorixás, oriatê, e os de
dupla salvação, benefício de saúde que mais pelo apoio dado a cada ano, aos
chega, ou vida longa que nos proporci distintos grupos e participantes da ceri
Âbosió ona coisas boas. “Aquele que está no pa
lácio”.
mônia.
Obs.: Caso desejem maiores in
FilhosdoAbottt Continuando as previsões, Lázaro
Costa afirmou: “Será um bom ano, re
formações sobre o Odu do ano de 1998,
contactar:
Alyálorixá Acyderamde Oxóssi gido por Obátalá e Yemonjá, o orixá das
águas”.
comunica que Os acontecimentos de interesse Adilson Martins d’Oxalá
social que mais se destacam de forma (Awofá Ogbebara)
está atendendo maléfica nas previsões, se relacionam ao Tel.: (021) 596-1582
Maio/Junho 98
\\\\\u u v u \u v \\\\\\^ \\\\\\\u u v \\\u u \\\\\\\\\\\$ \\v u m u u u u u u w u u u u s \\\\v u \\\\\u v \v \u \\\\n v \3 a a ^ [ ^
É peculiar, quase rotineiro, ouvir
- Tradição Religiosa
nino, uma vez que, a palavra em questão, ereto” e da fornicação, caracterizan
mos pessoas usarem o termo “minhá lébá” é comum aos dois gêneros, isto é, aplica do-o como Ser agressivo, debocha
em alusão as entidades da Umbanda, co se aos meninos e meninas. do e pretencioso no sentido de agre
nhecidas pelos epítetos de Pom bo-G ira/ A meu ver, a mais gritante detur dir a falsa decência.
P o m b a -G ira , M a ria P a d ilh a , M aria pação em virtude de toda esta mixórdia, é No passado, o Orixá Exú foi
Molambo, etc... a colocação dos Compadres e Comadres da aviltado, prostituido e degradado
O que os levam a tal procedimento? Umbanda, na concepção de “O jixé Ebó pelos teólogos do racismo, da dis
Baseados em qual Itam de Ifá essas pesso auon Orixá/Mensageiro dos Orixás”, uma criminação e do preconceito religi
as fazem prevalecer tamanha comparação? vez que, os mesmos não possuem nenhu oso. Nos dias atuais, mudaram-se as
Quando, onde e quem deu início a esta san ma ligação com a religião dos Orixás, dou táticas, mas as finalidades dos nos
dice? Quem disse para essas pessoas que trina esta, oriunda dos nossos ancestrais sos opressores continuam as mes
“Légba” é um Orixá feminino? Desde quan da Raça Negra. mas, isto é, DESTRUIRNOS TO
do, o mesmo é codinome das Comadres da Em hipótese alguma, estou discri TALMENTE. Se isto não bastasse,
Umbanda? Será que foram os antigos? Não m inando tais entidades, elucido apenas, ainda temos os “pseudos-inovado-
quero crer. que sendo a Umbanda de origem genuina res, pseudo-babás e iyás de orixás”
Diante dos olhos dos conhecedores mente brasileira, não há a mínima possi que nada fazem pelo nosso clero
da Religião dos Orixás, “essas pessoas” bilidade da fusão da mesma, no âmbito em religioso, e sim, colaboram com os
esqueceram ou desconhecem que o termo questão, face a Religião dos Orixás ser de déspostas da nossa religião, a me
“Légbá” é utilizado até os dias de hoje, en origem africana. dida que criam ritos inconcebíveis
tre os povos fons do antigo Daomé, no sen Muito embora várias lideranças re e desonrosos.
tido de invocarem o Orixá Exú na estirpe ligiosas (dirigentes de Axés de estirpe) te A credito que é chegada a
Elêgbára. nham feito pronun Hora de darmos um Basta a esta
E ntretanto, a ciamentos em con outra face da nossa religião, sepa
baralhada não termi gressos, sem inári rando definitivamente o “JOIO DO
na neste tópico. A os, simpósios, etc... TRIGO”.
co n fu são arro la -se à respeito do assun Q ue E xú nos liv re dos
por mais alguns ritos to em questão, ain “pseudo-inovadores, pseudo-babás
inventados e pratica da vemos no dia à e iyás de orixás”.
dos dentro do C an dia, pessoas “a s
d o m b lé /R ito afro - sentando” entida
brasileiro. Vejamos: des da Umbanda/os
a - A termino C o m p ad res e as
logia “Pambu Njila”, Comadres como se
que é o nome de uma fo sse m “ O jix é
das divindade mascu E b ó ” , p riv a n d o Texto de Antonio S. Penna
lina dos bantus, foi d e sta m a n e ira a Historiógrafo e Etnógrafo
totalmente adulterada, a mesma, foi trans nossa religião do seu devido respeito e Babálorixá Lissa-Alááiyé,
formada em Pombo ou Pomba-Gira, toman- credibilidade, e pior ainda, é quando ouvi atual dirigente do
do-se “escrava” dos orixás do rito Iketú, e mos quem os “assentam” chamar-lhes de “Axé Obá Igbó” no Brasil
dos mahambas/nkisis femininos do rito An “diabo/catiço do santo”. Tel.: (021) 460-1010
gola Kikongo e Kimbundo, respectivamen Dentro do contexto da Religião dos cód. 4453634
te... Se isto não bastasse, e para poderem Orixás, não há nenhum registro que codi
melhor assimilarem a deturpação feita ao fique Exú como entidade feminina, bem
Orixá Exú, criaram um “exú” feminino, como, a sua participação ou incorporação
dando-lhe o apelido de “exúa”, assimila na Umbanda, nos trâmites explanados aci
ção esta, inaceitável na Tradição Religiosa ma, muito menos a vergonhosa e degra
Africana. dante comparação/sincretismo do mesmo
b - Associada à “exúa”, essas mes com o diabo/lúcifer da visão católica ou
mas pessoas criaram a “ereia”, que é para evangélica, quiça ao satã do islamismo. Obs.: Querendo saber mais
eles a criança feminina/erê, esquecendo os Exú ou Legbá, é para nós a repre sobre o Orixá Exú, vide revista “O
mesmos, que a terminologia “erê” é apli sentação do poder sexual masculino, e sua Magma” edições Zero/96 à 03/97.
cada as crianças do sexo masculino e femi representação é feita através de um “falo
Sole
llllllllVlVlUUlllllllllllllllLllllllllllllllllllllllllllllll^llllllllllllllUllllllllllllllMlllllllllllllllllllllllll
fO O MAGMA Maio/Junho 98
ESPAÇO CULTURAL _Á
Hades
a do “Axé Obá Igbô”, face este dia ter-se tornado um marco para os
”
nplo do Senhor do Alvorecer que estava em recesso há quatro anos
}/Erindilogôji da iniciação do seu atual dirigente, o Sr. Antonio dos
,
jos orukó’s foram anunciados logo Paulo (aposentado) sua esposa Dr*
em seg u id a por O xalá, sendo: Lucia B. Aranha e familiares, os em
“Oluónandê e Omóbátundé”, respec presários Eduardo d’Oxalá e Clovis
tivamente... d”Ogúm, Clécio de Logúm -Edé,
A a leg ria Elias d ’Ogúm/Otôbénijam, Eduardo
que era total e d ’Irokô, C eli d ’Iy ásan , E lim ar
contagiante, tor- d ’O xalá, Luiz C arlos d ’Logúm ,
nou-se ainda ma Robson d”Yemojá, empresário/Babá
is, quando Oxa Têmi Francisco de Xapanãm e Sr3
lá apontou e sus Carmem d ’Oxúm/Ekeji, Francisca
pendeu seis pes d’Ayrá e filhos, Carmelita d’Yemojá,
soas para o car Ruth d ’Oyá, Lourdes d ’Bessem,
go o fic ia l de Jussará d’Obá, Eloisa d’Yewa, Katia
ogam, juntamen d ’Exú/Ekeji, Angélica de Oxumarê,
te com a honro Maria de Oxúm, Nicinha d’Ogúm,
sa apresentação Liziane d ’Aganjú, Lindalva d ’Ye-
e nom eação da mojá/Ekeji, e tantos outros (pedimos
Sra M aria A parecida/Iyáw ó Oyá escusas aos não citados). “Axé ObálgbÔ”.
Xóbániré para o cargo de Mãe Pe- ENCERRAMENTO Ressalva: o “Axé Obá Igbô” é
quena/Iyá K êkêrê do “Axé Obá Por volta das 21:30h, uma antiga estirpe/instituição
IgbÓ”. após o tradicional “Dáhün d’Oxalá”, fundada em louvor ao Grande
PRESENÇAS os o g a n ’s en to aram o c ân tico Orixá Funfum - Obátalá Babá
Várias persona “Aráàiyê babá unjéje, Lejugbê.
lidades civis e religio babá môrió, etc...”, pre
sas compareceram ao nunciando o retomo de
“Templo do Senhor Babá Lejugbê ao Órum.
do Alvorecer”. Abai “Que Babá Leju
xo citamos os nomes gbê abençoe Obá (Lis-
de alguns dos mais co sa) Aláàiyê nosso Babá-
nhecidos: lorixá, e toda a estirpe”.
Dyd’eus d’Oxa
lá, Dr. C rivaldo G. Texto e fotos de Fábio
R. Penna
Cardoso-Procurador
Obánifunmilayó
do E stad o de São d’Ayrá BabáEgbé
___
Maio/Junho 98 O MAGMA
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Maio/Junho 98 O MAGMA
Continuação
Depressão A Sexualidade
na U m banda
Sabem os que situação. Observando-se os dois Vamos abordar um tema dutoras. Os C om padres tem
cada um de nós, possui lados, perceba que muitas das si que, sob qualquer ângulo de vi sempre um corpo musculoso, de
sua própria personalida tuações acontecem, e na hora não são, é sempre conflitante: tra- homem muito alto, e de formas
de, isto é, Somos Únicos gostamos. Porém, anos depois, ta -se da se x u a lid a d e na bem definidas. Isso já exprime
no Universo com nos analizando àquela época, acredi Umbanda. um pouco de sensualidade que
sas características de tamos que não foi tão ruim o que Quando algumas pesso aqueles guias podem passar
personalidade. Sendo aconteceu. as chegam na Umbanda, geral para as pessoas.
assim, cada Ser Huma Portanto, use seu potenci
mente elas estão com a sua se E ntão as pessoas ju l
no, reagirá diferente dos al de análise e verifique o outro
xualidade embotada. Elas sen gam, inicialmente, que certas
demais diante das situa lado do fato, por exemplo: Se
ções, tais como: perdas tem que a sexualidade não faz condutas sexuais podem decor
Você foi assaltado(a) e não se fe
*** afetivas, (morte de pa riu, agradeça a Deus por não ter
parte delas como um todo; elas rer do tipo de guia espiritual que
<i \ rentes ou membros da se ferido e não fique triste só por carregam culpas. Desde a infân carregam. Seria como se a cul
fam ília) podendo uns que perdeu algum dinheiro; ele cia elas carregam crenças e pa não estivesse m ais nelas,
chorar e outros não. retornará para você em dobro, proibições do tipo: “você não mas sim no guia. Inclusive, ou-
As perdas são pelo seu trabalho e dedicação em pode fazer isso, você não pode viu-se muito dizer que: “Fula
motivos das nossas tris ser útil a sociedade e ao próximo. fazer aquilo, masturbação é pe na tem uma Pomba-Gira, por
tezas profundas. Lem Q uanto ao assaltante, cad o , m a s
bra-se da diferênça entre mais hoje mais amanhã ele será tu rb a ç ã o faz
tristeza profunda e de preso e julgado pela Lei dos Ho mal, etc...”
pressão? Pois bem, já mens, mesmo que dela fuja, por O pró
que a depressão é uma Deus será julgado. prio fato da
doença séria, como to Outra postura a ser prati m u l he r ter
das, deve ser tratada por cada é o uso da linguagem. Exis m e n st r ua ç ão
um médico que no caso, tem pessoas que sentem-se tris já é algo que
é o Psiquiatra, as triste tes e não sabem porque. Questio pa re ce fazer
zas profundas ocorrem, ne. Pergunte para você mesmo: dela uma pes
porque não nos confor Qual o motivo real da minha tris
soa suja. De
mamos com certas situ teza?
acordo com as
ações, certos aconteci
mentos ou com porta crenças católicas e protestantes isso ela tem um comportamen
Continua na próxima edição.
mentos de certas pesso a pessoa já nasce com pecado. to meio piranhesco”. Ou então
as. Vocês querem pior coisa do que que: “Beltrano tem uma Pom
A primeira atitu Dr“ Rose Alcântara já nascer com pecado? Assim, ba-Gira, por isso que ele é bi
de a ser tom ada é a CRP 05/6214 as pessoas vão negando-se a de cha” .
conscientização de que Formada pela PUC terminadas coisas, e acabam se Isto é mentira.
não somos “DEUS”, e * Terapia de casais, adolescen frustanto durante a vida intei
sim, seus filhos. Nós o tes e adultos; * Curso de ra.
possuimos em nosso in especialização em Gestalt- Contrastando com tudo
terior para nos expressar Terapia, Bioenergética e Master isso, a Umbanda é vista como
mos neste mundo. em Programação uma religião sensual. A própria
A segunda pos Neurolingüística; Pós-Graduada representação das imagens já
tura é a de análizar cada Continua na próxima edição.
em Licenciatura Superior. contribui para isso. A fora as
Saravá
mesmas que também são vistas
nas igrejas católicas, temos na
Z V a. R o s e /f/c & n ta r a Umbanda as estátuas dos Com
P s ic ó lo g a padres, Pomba-Gira e Caboclos.
Os Caboclos estão todos com o
Gestalt - Terapia, Bioenergética torso nu, alguns com penacho
Fernando Alves
M a s te r e m P .N .L . e uma tanga feita de penas de
Sacerdote da Umbanda
aves; as Caboclas com seus sei
A d u lto s, A d o le sc e n te s e C asais os desnudos e saiote de penas.
Templo de Yemanjá
CRP - 05/62 14 Escritor, Radialista e
As Pom ba-G iras geralm ente
Pesquisador
Ttel.: (0 2 1 ) 5 4 2 -7 1 5 7 são representada também com
Tel.: (021) 597-2810
__________________ (à n o i t e ) __________________ seios nus, e em posição bem se
O MAGMA Maio/Junho 98
O Magma C uidados Especiais
A p ara com os Cabelos
A revista que
Com a chegada do outono, o bri de tratamento, com produtos que
deseja voar lho, a força e a vitalidade dos cabelos
que foram desgastados durante o verão,
mencionem em seu rótulo o prin
cípio ativo de Hidratação de fios,
cada vez mais deverão ser repostos.
Sendo assim, para obtermos um
sendo necessário a aplicação do
mesmo nos fios de cabelo à cada
s â íã s DW IS f I* SSL & P íà R /p t * . * C a b e le ir e ir a
D uque de Caxias
Telefax: B fíZ fíR D E fíR T IG O S
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T e L 7 72-2438 / 772-3523
O MAGMA Maio/Junho 98
você QVZI I 1(8
COMMCCIOO/aS MO 0RA4M £ MO
exrC A iO A ? AM4/MÇÍÉ,.. PAGER 4 < 0 - I 0 ( 0
co d ico % m m m - unm a m im tm O Magma...
Isabel de Oyá
A te n d e p a ra Joqo d e B úzios p/O dú .
õ ia s : d e 3 a a 5 a fe ira s - d a s 0 8 :0 0 h à s 2 0 :0 0 h
Finais d e S em an a: S o m en te com hora m a rca d a .
Maio/Junho 98 O MAGMA
Clube
de Ciências
Queridos ami Durante o dia o trilho, aque Através dos meios de 2) Material:
gos, cido pelo sol, tende a crescer, comunicação, recebemos in 2 tubos de ensaio; 2 moscas;
As rochas, re a dilatar. Se eles fossem en formações variadas que nos um a folha verde; algodão
sultado do resfria costados uns nos outros não levam a refletir, a analisar... úmido; 2 rolhas.
mento do MAGMA, teriam para onde crescer, en Desta forma participa 3) Procedimento:
não são eternas como tortando, provocando um des- mos da sociedade em que vi a) Coloque uma folha, uma
parecem. Elas tam carrilhamento do trem. vemos, entendendo melhor os mosca e um pedaço de algo
bém estão sujeitas ao Como as rochas são problemas que o Ser Huma dão umidecido num tubo de
tempo, não envelhe um punhado de minerais, não no vem tentando resolver. ensaio;
cem como nós, mas é difícil imaginar que cada um Você já ouviu falar so b) Tampe o tubo de ensaio
so frem d e sg aste s deles tende a crescer durante bre fotossíntese e que o pro com a rolha;
lentos, porém cons o aquecimento. Mas o que re duto da mesma é o alimento c) Faça o mesmo com o 2o
tantes, durante anos. almente causa a quebra da ro e o oxigênio. Certamente você tubo, sem colocar a folha;
Esse desgaste é cha cha é o aquecimento pela che- está curioso para conhecer d) Coloque os dois tubos em
mado de intem- outras coisas sobre os vege local iluminado;
perismo e o re tais. e) Observar durante alguns
su lta d o desse Essa coluna vai ajudá- dias.
p ro c e sso é o lo, explicando a diferença en Perguntas:
solo, a terra pre tre fotossíntese e respiração, 1) Qual das moscas morre
ta onde planta você vai aprender a investi primeiro?
mos nossas sa gar de que as coisas são fei 2) Que explicação você dá
mambaias, onde tas e como as substâncias se para o que aconteceu?
nascem nossas transformam, realizando ex
grandes árvores, perimentos apoiados no mé
de onde tiramos todo científico (observação,
nossos alim en to s. gada do sol e o resfriamento experimentação e conclusão) Carlos Alberto R. de Castro
Resumindo: o solo é à noite, durante séculos, pro e que o levarão a conclusões Biólogo
um a rocha e sfare vocando uma fadiga nestes maravilhosas. Registro em
lada. minerais, fazendo com que Experimento n° 1 Licenciatura Plena.
Alguns fato eles se separem. A rocha co Inscrito MEC L.P.l 1.446
res determinam esse meça a quebrar em pedaços 1) Título:
fra c io n a m e n to e, menores. Um bom exemplo Durante a fotossíntese o ve
como poderemos ver disso é quando tem os que getal libera oxigênio e absor
mais à frente, sempre quebrar um pedaço de arame ve gáz carbônico... ou A im
relacionados com o e não temos a ferramenta ade portância da fotossíntese. *Respostas na página 19.
clima. Vamos ao pri quada. Começamos a entor
meiro fator: ta-lo várias vezes, até quebra-
Variação de lo.
T em peratura
Vocês já se
Continua na próxima
perguntaram o por
edição.
quê dos trilhos do
trem não serem
em endados um no José Renato Teixeira
outro? Para que os Videira.
Prof0. Aux. da Faculdade da
operários deixam um
Cidade.
pequeno espaço entre Pós-Graduado em Licencia
eles? A resposta e re tura Superior.
lativamente simples. Inscrito MEC LP n° 60.500.
18 O MAGMA M aio/Junho 98
Lombinho
u u u n u u u n iu w
M aterial Necessário
!
1,200 kg de lombinho de porco; Abra o lombinho desenrolando-o, tem
1 pão francês molhado no leite; pere-o com o limão, 2 dentes de alho, sal e
100 gr de passas pretas; vinho, deixe de um dia para o outro. No dia
200 gr de bacon; seguinte, escorra-o bem, abra-o em cima de
1 lata de petit-pois; uma folha de papel laminado, estique a me
1 lata de milho ver das fatias de bacon e
de; rechei-o com a mistura de
m \3u u u m
100 gr de azeitona pi todos os ingredientes res
cada; tantes. Enrole o lombinho
1 cebola grande pica formando um rolo e prenda
da; as extremidades com pali
3 dentes de alho so tos de dentes. Estique o res
cados; tante das fatias de bacon,
Sal a gosto;
m m
enrole no papel alumínio e
Suco de meio limão; coloque para assar em for
200 gr de mussarela no quente por mais ou me
\n m
em pedaços; nos 45 minutos. Desenro
Meio copo de vinho le, pincele com margarina
tinto seco; e deixe corar. Sirva quente, cortado em rode
O Magma
A revista que deseja voar cada vez mais alto.
m \u n n \n m m \\m n m
Apareça, Cresça!
Fazemos coberturas de Eventos Sociais e Religiosos, Festas,
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jLJk
Maio/Junho 98 O MAGMA
NOVOS
SADO