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£dit«ri«!

Força
u u u 3

O Sonho de Certas vez, um jovem re-


um Louco
m

cém-iniciado em uma determina­


da religião, encontrou-se com um
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M ês após mês, dorinha só não faz verão”. sacerdote da mesma, em uma das E, assim dialogando o ra­
desde a primeira edição Encerrando este editori­ ruas da nossa cidade. paz e o sacerdote pararam em fren­
da nossa revista, percor­ al, transcrevo abaixo em respos­ O sacerdote e o jovem te a uma barraca que vendia balões
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neófito, após cumprimentos come­ de gás de várias cores. O sacerdo­


remos caminhos turbu­ ta aos pessimistas, uma fábula/
çaram a conversar. No decorrer do te imediatamente comprou todos os
lentos. Um deles, é o da conto de autor desconhecido.
diálogo, o sacerdote pressentiu a balões, e dirigindo-se ao centro da
luta em prol da divul­ “Há muito tempo atrás, amargura na fala do rapaz, apesar praça, soltou todos ao mesmo tem­
m

gação e respeitabilida­ uma grande floresta começou a do mesmo não fazer menção ao fato po, ocasionando um espetáculo co­
de da R e lig iã o dos pegar fogo. Os animais corri­
\u \$ \m

que o constrangia. lorido em direção ao céu.


Orixás e da Umbanda. am desesperados, tratando de O sacerdote no intuito de Neste exato momento, o
C om o p a ssa r salvar a própria pele. ajudar-lhe, disse-lhe: - Meu filho, sacerdote perguntou ao jovem ini­
dos meses, transpomos Foi aí que um leão pa­ deixe o amor habitar o seu inte­ ciado: - Qual dos balões sobe mais
vários obstáculos, em ­ rou ao ver um pequeno beija- rior, pois quem é feliz consigo rápido, meu filho?
n m

mesmo, é capaz de amar seu se­ - Todos sobem na mesma veloci­


b a ra ç o s e s ­ flor, que voava até
melhante. E, se assim procederes dade, creio eu, respondeu o rapaz.
tes, que nos o rio, pegava água,
terás toda uma vida repleta de - O mesmo acontece na vida do
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dão ciên cia jo g a v a no fo go, realizações felizes. Afinal de con­ Ser Humano, disse-lhe o sacer­
que os meses voltava para o rio.E tas, você está no florescer da sua dote dando continuidade a expla­
vindouros assim continuava, vida. nação. Não é a cor do balão que
m

n ão serão e continuava... Tão logo o sacerdote termi­ o faz subir mais rápido que o ou­
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m u ito d ife ­ - A h, b e ija -flo r! nou a fala, o jovem iniciado res­ tro, e sim o gás que está dentro
rentes. Você acha que so­ pondeu-lhe: dele. No seu caso, ou de qualquer
T iv e ­ zin h o vai apagar - E muito fácil falar. Descidpe- outra pessoa, não será uma inici­
me por dirigir-me ao senhor des­ ação que o fará ascender finan­
mos algumas este fogaréu? - per­
ta maneira. Porém, determinadas ceiramente, tão pouco as pessoas
derrotas, en­ guntou o leão. O
pessoas são mais privilegiadas do que o cercam, e sim o que está
tretanto, v i­ beija-flor respon­ que outras. Estou magoado e de­ dentro de Você.
tórias surgi­ deu: siludido, pois quando me iniciei,
u u \u u u u v * m

- Espero que Você nunca


ram com o catap u ltas - Sei que não vou conseguir pensei que tudo iria mudar para se esqueça disto, meu filho.
nos arremessando à dis­ apagar todo este fogo sozinho. melhor, pois assim me garanti­ - Que Olôdumarê/Deus
tân cia, so b rep u jan d o Mas estou fazendo a minha par­ ram. Fui ludibriado. lhe abençoe e que seu Orixá lhe
derrocadas de qualquer te” . E, assim conversando se­ guarde e dê caminhos.
natureza. guiram em direção a uma praça
pública, no caminho da mesma o O Editor.
O “não” que re­
sacerdote lhe disse:
cebemos de alguns dos
- Ser iniciado em uma religião, O texto acima, é uma adaptação a
grandes com erciantes F um auon gbôgbô aurê. seja ela qual for, não significa f i­ um conto de autor desconhecido.
do ramo, e as sátiras a Sorte p a ra Todos.
\^ u u u m

car isento dos percalsos da vida.


nós dirigida não nos in­ Em nosso clero, a iniciação é mo­ “Agora não importa o que fize­
timida ou desencoraja. tivada pelo Amor e principalmen­ ram de ti, mas o que Você vai fa ­
O que nós desejamos, O Editor. te pela Ancestralidade. Lamento zer com o que fizeram de Ti”.
não é utopia, apesar de profundamente Você ter-se iludi­
sabermos que “uma an­ do, e deixar-se enganar por fa l­ (Sartre)
n n m

sos sacerdotes.

Editor/D iretor-Presidente: A ntonio dos Santos Penna V ice-Presidente/Relações É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer texto, vinheta gráfica, foto ou ilus­
Públicas: Christiane Pereira Penna C ultura Africana: Fábio Rodrigo Penna F oto­ tração publicada nesta edição, sem autorização prévia e por escrito de seus autores.
u u u u \u u m

grafia: H ugo Leonardo Penna Jornalista Responsável: A lexandre Crispino - DRT É perm itida a reprodução dos artigos publicados nesta revista, desde que seja citada a
15.561 D iagram ação e Editoração & Criação: Carlos M agno Siervi - Tel/Pager - fonte e o autor.
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* Fundada em : 12 de Julho de 1995 C orrespondente Internacional: C entre F or Yorubá C ultural Studies. Dr. O m otoso
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Só respondem pela revista as pessoas que fazem parte deste expediente: os D istribuição Internacional: A lem anha. Angola, Egito, Inglaterra, Itália e USA.
a m

artigos, anúncios e fatos assinados, não refletem necessariamente a opinião d a revista, C olaboradores: Lázaro/M árcia, tel: (021)756-6713 * C rem ildaC . Lopes - Tel: (021)
cabendcutos^eu^autore^ujesjwnsabdidad^elo^nesmo^^^^^^^^^^^^^^^ 372-8248.
JU L
O MAGMA M aio/Junho 98
Cartas CORTES

... Venho através desta, expressar por todos nós que, igual a mim, são se­ credibilidade. uO Magma” aco­
m eu agradecim ento à O lôdum arê e a to ­ guidores da C ultura dos Orixás. lhe opiniões dos seus leitores so­
dos os O rixás, pela existência da revista D esejo ratificar as palavras do edi­ bre qualquer tem a ou aconteci­
“O M agm a”, a qual tem proporcionado en­ tor na edição de n° 03/97 - coluna “C on­ m entos. Reserva-se no entanto, o
riquecim ento cultural e porque não dizer versando com os leitores” à respeito da direito de recusarm os acusações
espiritual, para m im , e com certeza para abiam que lhe abordou para m al repre­ insultosas ou desacom panhadas
todo o povo do Candom blé. sentar nossa religião. de docum entação ou referência
Os artigos, m atérias, e os estudos G ostei m uito tam bém , do artigo bibliografica. Também, não serão
religiosos, elevam à nossa religião, tão de­ ab o rd ad o na co lu n a “A le rta C o n tra a publicadas cartas de agradecim en­
turpada nos dias atuais. Parabéns! N ota A uto-Extinção” desta m esm a edição, onde to e elogios de natureza pessoal.
1000. o autor fala de m aneira clara, objetiva e D evido as lim itações de espaço,
George M.S. Filho direta, sobre a postura de que ser Ebam i, as cartas serão publicadas resu­
Babalorixá - é deixar de ser Iyawô, e é bom que, tem as midas.
Omó Orixá Xangô Barú. polêm icos com o este, sejam abordados
Nova Iguaçú - RJ desta maneira, com embasamento para não As cartas devem ser
deixar espaço para contestações daqueles dirigidas à seção de Cartas dos
que eu classifico de “sem conhecimentos”. Leitores (O Magma) - R. Cel.
...Há m ais ou m enos um m ês, tive Carlos de Mattos, n°433 - casa 2
a oportunidade de ter em m ãos as três pri­ Iolando Alves/Tunderesi d ’Ogúm Centenário - D. de Caxias - RJ -
m eiras edições da revista “O M agm a”, R ocha M iranda - RJ CEP 25030-140.
que logo a prim eiro instante, tive a certe­ Palácio de X angô Obs.: As cartas deverão
za que veio para ficar, por que é útil para A xé O bá K ô Sô ser assinadas, contendo o ende­
todos os adeptos da religião, pelo nível das reço do remetente e n° da cédula
suas m atérias e abordagens. de identidade.
“O M agm a” nos dá a certeza que ... Precioso H erm ano Y Editor:
a nossa religião não é tão som ente, dan­ A gradecer as cortecias de la Revis­
ças, com idas, festas e roupas enfeitadas. ta Y felicitarlos por la mism a. Pues de la “O Magma na Argentina”
Afirm o com satisfação que ampliei coal, siem pre rescatam os un pocam os de
os m eus conhecim entos ao ler os exem ­ sabidoria, para nosotros y nuestros hijos
A partir desta edição, te­
plares acim a citados. de religión. .
mos mais um Correspondente
Vanessa C. Caetano Porque aqui en A rgentina no exis­
Internacional, trata-se do nos­
Dofona de Omólu te nada para interiorizar nos de nuestros
so querido irmão o Babálorixá
Mandaqui - SP orixá. -, ;
Ruben d’Xapanãm, residente
A gradeço a todos da rev ista “O B abálorixá R ubén Ornar Barrado
em Mar dei Plata - Argentina.
M agm a” em especial ao conceituado e res­ lié A xé Rubén d ’X apanam Seja bem vindo.
peitado B abálorixá L issa - A láàiyê - Sr. M ar del Plata - A rgentina Que Obáluaieyê e todos
A ntonio S. Penna, por todas as edições os Orixás lhe abençoe e lhe cu­
publicadas e por aquelas que ainda serão, A gradecem os as cartas recebidas, bra de glórias.
pois as m esm as devem ser colecionadas e esperamos continuarmos merecedores de O Editor

SU M A M O
E d ito ria l.................................................... 2 Sua F é ....................................................... 6 P sicologia...................................14
Conversando com o L e ito r ................... 2 N igéria-B rasil.......................................... 7 U m banda....................................14
C a r ta s ........................................................ 3 Oráculo de I f á ......................................... 8 E stética ....................................... 15
N atu roterapia........................................... 4 Alerta Contra a A uto-E xtin ção.......... 9 G eo lo g ia .................................... 18
T a r ô ............................................................ 4 Espaço C u ltural...................................... 10 Clube de C iên cia s................... 18
A n g o la ....................................................... 5 Classificados...................................... 12/16 C u lin á ria .................................. 19
_í_i.
.......................... .................
Maio/Junho 98 ______________________ O MAGMA 3
ü

A m ados L eito­ Sensação: Victor Freitas


res, E a percepção sensorial Prof°. de Ocultismo e
Continuam os o ligada tanto às experiências Esoterismo
g lossário da flora do c o n sc ie n te s re s u lta n te s da (Tarólogo, Astrólogo e
nosso Brasil. Nesta edi­ vezes ao dia, de preferência na estimulação dos órgãos dos sen­ Numerólogo).
ção falarem os das se­ temperatura morna. tidos, visões, ruídos, cheiros, Cursado na França,
guintes folhas: - Mãe boa, para reumatismo, paladares e contatos; quanto às Espanha e Itália.
- Beijo-branco, folhas artrite e artrose. Colaca-se de que têm origem no interior do Ministrou cursos
e flores, ótimo medica­ infusão no alcool com cânfora corpo. A sensação sempre pode nestes paises.
mento para as doenças e deixa por 3 ou 4 dias. Após ser explicada pela indicação da Tel.: (021) 581-5616 -
sexuais femininas. Usa­ este período embeber um pano fonte de estimulação. D. Madalena.
se em chá, duas à três ou gaze nesta mistura e colocar Pensamento:
vezes ao dia, durante 2 sobre os lugares que estejam do­ E a associação de idéias
m eses. A doça-se com loridos. Se for à noite, deixa-se um a às ou tras
açúcar ou mel de abe­ até a m anhã seguinte e assim para se chegar a
lhas. sucessivam ente, até obter-se um determinado
- Erva doce, especial­ bom resultado, senão a cura. conceito ou à so­
mente para cólicas de Obs.: Aconselha-se nes­ lução de um pro­
recém-nascidos, e cal­ te período banho momo. b lem a. E um a
mante de cólicas mens­ Até a próxim a edição, função intelectu­
truais de virgens. Usa­ na qual voltaremos a falar so­ al que p ro c u ra
se como chás, nos perí­ bre o conhecimento milenar da com preender as
odos menstruais m en­ nossa flora. coisas.
sais. Senti­
- Erva pom binha, tam ­ mento:
bém chamada de Que­ É um a
bra pedra branca. Usa­ M uito Axé função avaliado­
da nas pertubações re­ Iyá Ceinha d ’Obáluaiyé ra. O indivíduo
nais. Toma-se o chá 3 Tel.: (021) 593-2758 aceita ou rejeita
um a idéia. T o­
m ando com o
Cu r io . base o sentimen­
to agradável ou
M i n i s t r a n t e : h já lo r ix á G e in h a d 'O b á l u a i y é
desagradável que
3 0 /4 0 itens de esclarecimento tal idéia suscita.
de cada Orixá Africano
Novas Turmas a partir de Maio 98
Matrículas Abertas
R. Miguel Rangel, 147- Cascadura
Continua na
obs.: A Iyá Ceinha d'Obáluaiyé avisa que está atendendo próxima edição.
ao público toda 4adas 14:00h às 20:00h
^ com D. Camencita J

TAROLOGA
CABAN A D E X A PA M A M
A xé O bá I g b ô - F ilia l I Atende-se com Tarô
C re m ild a d O b á lu a iy ê e Baralho Cigano
ly á lo r ix á l y á l ê b iò x ú
D ia s: 2 as à 6 as F eira s
A te n d e -s e c o m B a ra lh o C ig a n o H orário: D a s 0 9 : 0 0 à s 1 9 :0 0 H.
D ia s : 2as F e ir a s d a s 0 9 :0 0 h à s 1 9 :0 0 h M arcar H orário: T el.: ( 0 2 1 ) 9 9 9 4 - 1 7 4 5
4as F e i r a s d a s 0 9 :0 0 h à s 1 6 :0 0 h
ou (0 2 1 ) 2 3 4 -1 5 7 5
M a r c a ç ã o d e C o n s u lta s :
R . P aula e Souza, 314/301 - M aracanã
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0 MAGMA Maio/Junho 98
Continuação Angola - Hitos Kikongo e Kimbundu

/
“Ntambi”

^
: m m \n \m n \m u u \\u u v y m u \u m u \u u u u u \m is $ m \m \u m n m m \w m m tm u n ttu \u u u n \u m \m i^
Ritos Fúnebres
Os bantu, consideram o “vumbi* (mor­ acidentes, os enforcados, os estrangulados, os
to), como um ser em formação, em projeto, suicidas, os criminosos, os tarados psicópa­
devendo chegar à plenitude, realizando-se de­ tas, os epiléticos, os celibatários (os que não
finitivamente como “antepassado”. casaram) os feiticeiros, e todos aqueles que
O “Ntambi” deverá acontecer segun­ de alguma forma violaram gravemente as nor­
do a tradição e o desejo dos antepassados, e mas sociais e religiosas da comunidade.
somente desta forma o “vumbi” chegará ao Somente as pessoas livres e dignas, os
seu destino, transformado em sua realidade anciões, as pessoas honestas e honradas, sá­ rências, antes de participar das festas
existêncial. bios e notórios, e os que não se desviaram das rituais. Esta preparação não só honra
Caso o ritual do “Ntambi” seja feito normas de condutas morais, éticas e religio­ a familia, como privilegia o “vumbi”.
com descuido ou deturpado, o “vum bi” sas, são dignas de se apresentarem diante dos O respectivo ritual dura vários dias,
desreipeitado e desonrado, vagará sem rumo antepassados para pleitearem a sua integração incluindo o início da decomposição
e sem destino, convertendo-se em eminente neste grupo sagrado. do corpo, e tudo isso é para que o
perigo, podendo sua vingança ser terrível e O propósito da cerimónia é o de en­ “vumbi” se apresente com dignidade
provocar sérios m alefícios aos vivos. O treter e encorajar o “vumbi”, enquanto se dá a no além-túmulo.
desmazelo neste rito, pode ser considerado sua transformação em antepassado. Após a Os “Ntambi” transcorrem em
como uma grande infâmia contra a pessoa do morte, lavam o corpo do “vumbi”, vestem-lhe clima de muitas alegrias, há abundân­
“vumbi”, no caso o morto, sendo este o mais as melhores roupas, perfumam ou besuntam- cia de comida e de bebida, para isso
grave atentado contra a “solidariedade sagra­ no com óleo de palma. Alguns grupos, após o matam-se bois, cabras, porcos, gali­
da". desnudar e antes da rigidez, colocam-no na nhas, etc..., cada parente contribui
- Se não houver o Ntambi, não haverá exis­ posição em que deverá ser enterrado, sentado com alguns presentes, e as mulheres
tência feliz. (Antigo ditado Bantu). ou de cócoras, e com os braços sobre o peito. se encarregam do preparo das bebi­
São excluídos de receberem o privilé­ Cobrem-no com um pano, manto ou pele de das tradicionais. O início destes ritos
gio do ritual de “Ntambi”, as pessoas acome­ boi, colocam-no sentado numa cadeira ou dei­ é marcado pelos instrumentos musi­
tidas por doenças e enfermidades considera­ tado sobre uma dixisa/esteira e assim, deste cais e a danças correspondentes, e o
das infâmes, tais como: lepra, varíola, polio­ modo o “vumbi” preside as festas. final do mesmo é marcado por uma
mielite, etc... Também os acometidos de mor­ Os familiares e amigos do “vumbi” farta refeição, que acelera a consoli­
te brusca ou violentas, exemplos: vítimas de passam pela sua frente e lhes prestam reve- dação da família e do sentimento de
comunidade, porque o “vumbi” já
estará satisfeito e em companhia dos
Finalmente em Bonsucesso demais antepassados, integrando e re­
vigorando o patrimônio espiritual da
BAZAR comunidade.
CIGANA DOURADA LTDA Finalizando, “Ntambi” é um
° Artigos Religiosos em Geral. culto à vida, é o tributo mais solene
° Um banda, C andom blé e Povo Cigano. que o bantu rende aos seus mortos,
° Artigos Esotéricos para Presentes.
° Vasto Sortimento de Fitas, Disco e Livros da assegurando-lhes vida eterna,
U m banda, do C andom blé e do Povo Cigano. “Muntu” (ser) que passou, deixou de
27 anos de criação exclusiva C .? existir e enriquecendo a sua comuni­
Os mais belos apetrechos, ^fàua/ ^U tasios/, 4 6 1 - - csfâa*v&iice&&a/
dade.
S om en te K ufa (m orre) de
indumentárias e paramentos Z T /~ ( 0 2 .1 )
f de Exú à Orixá-Nlá
ve rd a d e , se f o r re a liza d o o
“N tam bi”. (Antigo ditado da tradi­
ção bantu).
0 artesão dos Orixás, Voduns e Nkisis
■A N X A N t è l
MUZÂLU ISABA
(021) 290-7973 pe G om eia - N ação A ngola
A rlene de K atendê
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Maio/Junho 98 O MAGMA
Zen-Budism o
m m m 5 i\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ u \ \ u w u \ \ \ u > $ \ u n \ \ n \ \ w m u v u \ m m \ $ \ \ \ u u u u u \ \ \ \ \ \ \ u \ \ \ \ \ C T ^ C ^

O Tem o da Repetição
H á um aspecto na repeti­ en sin a m en to s o u vidos p e la
ção de sutras, m antras e orações orelha, considerados no espí­
que é altam ente salutar. A repeti­ rito (na mente), e penetrados
ção criativa não é algo enfadonho, p e la opinião (a investigação
repetitivo. U m a coisa é repetição, se isso é, realm ente, verdade
o u tra co isa é m esm ice. O lado ou n ã o )”.
seco, estéril acontece quando o O texto é um pouco lon­
p ra tic a n te lê o su tra , c a n ta o go e não podem os reproduzir
m antra ou faz a oração da boca p o r m otivos de espaço, m as
para fora; não está atento; não está quem desejar detalhes é só ler
vivenciando a plenitude da ener­ O pen sam en to vivo de Buda,
gia da atenção e assim, se disper­ de Ananda K. Coomaraswamy,
sando fica distraido, pensando ou editora M artins, 1965.
lem brando de outras coisas, ain­ A repetição criativa é a
da que, m ecanicam ente, os lábios m ãe do saber, tal qual o ator que grava o É m uito bom criarm os coisas boas
este ja m b a lb u c ia n d o p a la v ra s, texto a ser encenado. G uardar de cór quer para nossa vida. Vamos então criar nosso
textos sem o d iz e r g u a rd a r m undo, novo m undo a partir de agora, da
devido sen­ no coração, na m elhor form a possível e isso vai ser óti­
tido, ou seja, mente, no espí­ m o, excelente. E quando você cria algo
sem a em o­ rito; não é de­ bom para a sua vida ou a dos dem ais você
ção, não v i­ coreba. está m anifestando o seu lado Deus, o seu
venciando o A questão de lado Buda, o seu lado divino, o seu lado
que signifi­ fa la r, d iz e r, búdico.
ca, sim boli­ pro n u n ciar os
cam ente, re­ sutras, mantras Tudo de bom.
presenta, no e o ra çõ e s em Tudo de Buda!
presente, no voz audível é
m om ento da m u ito im p o r­
ação, o que se está lendo, cantan­ tante.
do, ou orando. O B uda ensina, no “Sutra da plena
A repetição criativa é se­ atenção” a pronunciarm os as notas m en­ A ntônio Carlos R ocha
m elhante aquela da criança que tais; “eu estou lendo”, “eu estou sentin­ Escritor, professor e m estre em
repete várias vezes a tabuada até do”, “eu estou chateado” , etc... A propos­ Zen-B udism o e L iteratura pela UFRJ.
a p re n d e r as o p e ra ç õ e s. N ão é ta é presentificarm os tudo, presentificar, Telefax: (021) 232-8443
decoreba, a constatação de saber tom ar presente, presentificar - presente fi- Inscrito M EC LP N° 62710 - RJ
que, por exem plo: 3 x 3 é igual à car.
9. E m se tr a ta n d o de s u tra s ,
m antras e orações a constatação
vem com a fé e, sabem os todos,
que no budism o, fé é testável, não I lê O xalá A x é O x u m
existe fé cega na D outrina budis­ Jyá Itlariha Grilo d'Oxalá
ta. Atende para Jogos de Búzios por Odú
Sidarta G autam a, o Buda Sábados & Domingos - na Roça. R. Angélica, 15
em um m em orável sutra inserido VíMida Vc*iliit - São João do üfloi*iti - RJ
2" feira « St 4“ feira
na coletânea A ngutara N ikaya II,
das 14h às 1Th
185-187 diz: em Copacabana
“Ó m onges, po d em -se es­ l(. Siqueira Campos, 178/301
Copacabana - RJ
pe ra r quatro vantagens de repe­ Tel.: 255-0204/9914-3167
tição o ra l fre q u e n te m e n te dos MARCAR HORÁRIO_ __
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O MAGMA Maio/Junho 98
A história narrada abaixo, faz. parte um esgotamento físico, alquebramento este, O maior dos orixás entre nós
dos Itans da Criação do Mundo/Estirpe Odú que obrigou-o a apoiar-se em um aparum/ Meus respeitos Pai, Eu o saudo!
Ejionilé Meji. A m esm a esclarece-nos a cajado, bastão este que passou fazer parte *Tradução livre.
maneira pela qual Alámórerê Senhor dos de seus pertences durante toda sua estadia Em se g u id a , os d em ais
Igbôs e Ifons tom ou-se o “Rei dos Orixás”. no aiyê/terra. (Obs.: Esclarecemos aos nos­ orixás jurando obediência total e
“Quando da criação do Universo, o sos leitores, que a vinda de Alámórerê à eterna, coroaram Alámórerê e acla-
planeta que nós habitamos, possuia uma terra, resultou na sua materialização, isto m a ra m -lh e “R ei de Todos Os
grande extensão coberta pelas águas salga­ é, na sua formação corporal, sendo este o Orixás”.
das dos oceanos. motivo do cansaço do mesmo). Orixá-inlá Alámórerê após
Olôdumarê/Deus, ordenou a todos Com o passar dos dias, um a um dos ter sido eleito e coroado, nomeou seu
os Orixás, que fossem habilitar a minúscu­ orixás, foram chegando ao aiyê/terra, e ao filho mais velho como regente dos
la faixa de terra firme, e que a transfor­ chegarem, observaram que todas as ordens oceanos, enquanto o mesmo reinas­
massem num Ipô Dun/Paraíso, digno de ser dadas por Olôdumarê, tinham sido cum ­ se sobre todo o aiyê/terra. Em se­
habitado por Seres Humanos. pridas, e que além das determinações guida d esig n o u para os dem ais
A pós a d e te rm in a ç ão de t emanadas, Alámórerê, fez também orixás setores da natureza, para que
Olôdumarê, todos os orixás fo para si e para os seus súditos e os mesm os pudessem estabelecer
ram consultar o Oráculo Sa­ L fu tu ro s sa c e rd o te s, um seus reinos.
grado de Ifá. Na consulta, sur­ belíssimo Ãfin/palácio. Foi assim, que a partir desta
giu Exú p rescrevendo um a época, e por ter cumprido as deter­
oferenda que deveria minações de Olôdumarê/Deus, que
ser entregue por to­ Alámórerê tomou-se o Rei de todos
dos os orixás à Olôdu­ Sem os Orixás. Seus reinos se expandi­
marê, oferta esta, que faria ^ ter o que am a medida que as águas dos oce­
com que os orixás caissem nas gra­ fazer, onde anos iam baixando de nível, tom an­
ças do mesmo, tendo suas missões coroa­ fic a r e lo ca l do desta maneira o aiyê/terra habi­
das de êxito. para estabelecer seus reinos, os demais tável.
Os orixás com excessão de Alámóre­ orixás reuniram-se em assembléia para po­ Tão logo o aiyê/terra tomou-
rê acharam que a oferta era desnecessária, derem chegar à conclusão da justificativa se habitável, Alámórerê cedeu os
uma vez que, as determinações tinham sido que dariam à Olôdumarê pelo fracasso do lagos ao Orixá Olôxá, a terra à Onilé
em anadas do próprio O lôdum arê/D eus. empreendimento a eles encubido. Ainon/Xapanãm, as águas doces à
Sendo assim, negaram-se à faze-la, e con­ Em determ inado momento, surge Oxum, as matas ao Orixá Osanhy,
trariando as determinações do Oráculo, se­ Alámórerê, mesmo sem ser convidado à e assim sucessivamente..., e face a
guiram para a terra há pouco criada. participar da reunião dos demais orixás. este episódio, vemos e ouvimos até
Face Alámórerê ter ofertado o sa­ Orixá-inlá Alámórerê ao perceber o cons­ os dias de hoje os demais orixás
crifício à Olôdumarê, o mesmo foi o pri­ trangim ento dos mesmos quando da sua dançarem ao entoarem o cântico
meiro a pisar no aiyê/terra, uma vez que, chegada, pronunciou-se: - Que desejam abaixo:
Exú, já lhe havia indicado a vereda mais vocês, já que realizei todas as tarefas? - Só “Aráaiyê babá unjéjé babá mô ri ô
curta e sem qualquer embaraço. Aos de­ resta a vocês habitarem o fundo do mar, já Aráaiyê babá unjéjé babá mô ri ô” .
mais orixás, coube uma viagem repleta de que encontraram o aiyê/terra em condições
atribulações e dificuldades, pois Exú en­ de ser habitada pelos Seres Humanos con­ A humanidade é conduzida serena­
carregou-se de gerar os obstáculos neces­ forme determinação do nosso Deus. mente pelo Pai.
sários para retardar a chegada dos mesmos D ia n te da irre d u tib ilid a d e de Eu vi, os Seres Humanos serem con­
à terra. Alámórerê, os demais orixás prostaram-se duzidos pelo Pai” .
T ão logo chegou ao a iy ê /te rra, um a um ao chão saudando-o e suplican- *Tradução livre.
Alámórerê deu início ao processo de adap­ do-lhe por um trecho de terra firme, evi­
tação da mesma para abrigar os primeiros tando assim a ira de Olôdumarê/Deus. Continua na próxima edição.
Seres Humanos que iriam ser criados por Alámórerê Texto e fotos de Antonio S. Penna.
Olôdumarê e que ao habitar o planeta, se­ Aláàiyêluua Historiógrafo e Etnógrafo.
riam chamados de ará aiyê/habitantes da Orixá-inlá ninu auon gbôbô orixá Babálorixá Lissa-Aláàiyê,
terra. Mo jubá Babá, Ibá ô! atual dirigente do
O esforço demasiado exigido para a Alámórerê “Axé Obá Igbô” no Brasil.
execução da tarefa, provocou em Alámórerê Senhor do Mundo Tel.: 460-1010 cód. 445-3634.
Maio/Junho 98 O MAGMA
¿W A
O Odu do A n o de 1998
Pela 12a vez consecutiva, grupos porém podem constituir-se e aumento da contaminação ambiental,
450 babálawos, reuniram-se em complementa-la, inclusive, opor-se à ela. mudanças radicais na ordem social, pro­
Cuba, na cidade de Havana, para Na mesma conferência o grupo blemas climáticos prejudicando a regu­
em cerimônia liturgica, encontra­ “Ifá Iralogbo Igbô” convocou a impren­ laridade das chuvas, penetrações dos
rem o signo do ano de 1998. sa para dar conhecimento da sua pró­ mares com consequências fatais e a fal­
A cerimônia dirigida pelos pria letra do ano. ta de respeito com os mais velhos.
sacerdotes Lázaro Cuesta, Frank Independente das manipulações O Odu do ano, aconselha a pro­
Cabrera, David Cedron, Raul políticas através dos orgãos de comuni­ teger a unidade familiar, não abusar do
D o m in g u ez, C e sa r B aguez, cação, segundo seus organizadores, a poder, ser modesto, humilde e sincero.
Ricardo Guerra, além de outros Letra do Ano é um Além disto, o signo
representantes de Cuba e de ou­ acontecimento re­ regente de 1998, Ejio-
tros paises, contou com ampla ligioso, cultural e gbê, fomece orientações
cobertura por parte da imprensa social. M ilhares de fundo exclusivamen­
cubana e internacional. de cubanos se ori­ te religioso, tais como:
C osta assegurou que o entam por ela, que O ebó do ano, os orixás
Odu do ano passado incitava um de um a m aneira que deverão ser cultua­
concenso de idéias, a que as pes­ ou de outra, tem dos com mais intensida­
soas se reunissem para entender in flu e n cia d o na de, as oferendas à ori e
através da avaliação dos diferen­ form ação de um diversos outros procedi­
tes pontos de vista. consenso social emergente, pautado na mentos que vizam assegurar paz, pros­
A letra do Ano, como de­ busca da tolerância. peridade e saúde no decorrer do ano.
nominam, organizada por este Se em 1997 o signo do ano, A comissão organizadora agrade­
babálawo, é considerada a mais Oditrukpon, chamava à tolerância, o ce a todos os participantes, irm ãos,
representativa de Cuba. Outros Odu de 1998, Babá Ejoogbê, significa babálorixás, iyálorixás, oriatê, e os de­
dupla salvação, benefício de saúde que mais pelo apoio dado a cada ano, aos
chega, ou vida longa que nos proporci­ distintos grupos e participantes da ceri­
Âbosió ona coisas boas. “Aquele que está no pa­
lácio”.
mônia.
Obs.: Caso desejem maiores in­
FilhosdoAbottt Continuando as previsões, Lázaro
Costa afirmou: “Será um bom ano, re­
formações sobre o Odu do ano de 1998,
contactar:
Alyálorixá Acyderamde Oxóssi gido por Obátalá e Yemonjá, o orixá das
águas”.
comunica que Os acontecimentos de interesse Adilson Martins d’Oxalá
social que mais se destacam de forma (Awofá Ogbebara)
está atendendo maléfica nas previsões, se relacionam ao Tel.: (021) 596-1582

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Maio/Junho 98
\\\\\u u v u \u v \\\\\\^ \\\\\\\u u v \\\u u \\\\\\\\\\\$ \\v u m u u u u u u w u u u u s \\\\v u \\\\\u v \v \u \\\\n v \3 a a ^ [ ^
É peculiar, quase rotineiro, ouvir­
- Tradição Religiosa
nino, uma vez que, a palavra em questão, ereto” e da fornicação, caracterizan­
mos pessoas usarem o termo “minhá lébá” é comum aos dois gêneros, isto é, aplica­ do-o como Ser agressivo, debocha­
em alusão as entidades da Umbanda, co­ se aos meninos e meninas. do e pretencioso no sentido de agre­
nhecidas pelos epítetos de Pom bo-G ira/ A meu ver, a mais gritante detur­ dir a falsa decência.
P o m b a -G ira , M a ria P a d ilh a , M aria pação em virtude de toda esta mixórdia, é No passado, o Orixá Exú foi
Molambo, etc... a colocação dos Compadres e Comadres da aviltado, prostituido e degradado
O que os levam a tal procedimento? Umbanda, na concepção de “O jixé Ebó pelos teólogos do racismo, da dis­
Baseados em qual Itam de Ifá essas pesso­ auon Orixá/Mensageiro dos Orixás”, uma criminação e do preconceito religi­
as fazem prevalecer tamanha comparação? vez que, os mesmos não possuem nenhu­ oso. Nos dias atuais, mudaram-se as
Quando, onde e quem deu início a esta san­ ma ligação com a religião dos Orixás, dou­ táticas, mas as finalidades dos nos­
dice? Quem disse para essas pessoas que trina esta, oriunda dos nossos ancestrais sos opressores continuam as mes­
“Légba” é um Orixá feminino? Desde quan­ da Raça Negra. mas, isto é, DESTRUIRNOS TO­
do, o mesmo é codinome das Comadres da Em hipótese alguma, estou discri­ TALMENTE. Se isto não bastasse,
Umbanda? Será que foram os antigos? Não m inando tais entidades, elucido apenas, ainda temos os “pseudos-inovado-
quero crer. que sendo a Umbanda de origem genuina­ res, pseudo-babás e iyás de orixás”
Diante dos olhos dos conhecedores mente brasileira, não há a mínima possi­ que nada fazem pelo nosso clero
da Religião dos Orixás, “essas pessoas” bilidade da fusão da mesma, no âmbito em religioso, e sim, colaboram com os
esqueceram ou desconhecem que o termo questão, face a Religião dos Orixás ser de déspostas da nossa religião, a me­
“Légbá” é utilizado até os dias de hoje, en­ origem africana. dida que criam ritos inconcebíveis
tre os povos fons do antigo Daomé, no sen­ Muito embora várias lideranças re­ e desonrosos.
tido de invocarem o Orixá Exú na estirpe ligiosas (dirigentes de Axés de estirpe) te­ A credito que é chegada a
Elêgbára. nham feito pronun­ Hora de darmos um Basta a esta
E ntretanto, a ciamentos em con­ outra face da nossa religião, sepa­
baralhada não termi­ gressos, sem inári­ rando definitivamente o “JOIO DO
na neste tópico. A os, simpósios, etc... TRIGO”.
co n fu são arro la -se à respeito do assun­ Q ue E xú nos liv re dos
por mais alguns ritos to em questão, ain­ “pseudo-inovadores, pseudo-babás
inventados e pratica­ da vemos no dia à e iyás de orixás”.
dos dentro do C an­ dia, pessoas “a s­
d o m b lé /R ito afro - sentando” entida­
brasileiro. Vejamos: des da Umbanda/os
a - A termino­ C o m p ad res e as
logia “Pambu Njila”, Comadres como se
que é o nome de uma fo sse m “ O jix é
das divindade mascu­ E b ó ” , p riv a n d o Texto de Antonio S. Penna
lina dos bantus, foi d e sta m a n e ira a Historiógrafo e Etnógrafo
totalmente adulterada, a mesma, foi trans­ nossa religião do seu devido respeito e Babálorixá Lissa-Alááiyé,
formada em Pombo ou Pomba-Gira, toman- credibilidade, e pior ainda, é quando ouvi­ atual dirigente do
do-se “escrava” dos orixás do rito Iketú, e mos quem os “assentam” chamar-lhes de “Axé Obá Igbó” no Brasil
dos mahambas/nkisis femininos do rito An­ “diabo/catiço do santo”. Tel.: (021) 460-1010
gola Kikongo e Kimbundo, respectivamen­ Dentro do contexto da Religião dos cód. 4453634
te... Se isto não bastasse, e para poderem Orixás, não há nenhum registro que codi­
melhor assimilarem a deturpação feita ao fique Exú como entidade feminina, bem
Orixá Exú, criaram um “exú” feminino, como, a sua participação ou incorporação
dando-lhe o apelido de “exúa”, assimila­ na Umbanda, nos trâmites explanados aci­
ção esta, inaceitável na Tradição Religiosa ma, muito menos a vergonhosa e degra­
Africana. dante comparação/sincretismo do mesmo
b - Associada à “exúa”, essas mes­ com o diabo/lúcifer da visão católica ou
mas pessoas criaram a “ereia”, que é para evangélica, quiça ao satã do islamismo. Obs.: Querendo saber mais
eles a criança feminina/erê, esquecendo os Exú ou Legbá, é para nós a repre­ sobre o Orixá Exú, vide revista “O
mesmos, que a terminologia “erê” é apli­ sentação do poder sexual masculino, e sua Magma” edições Zero/96 à 03/97.
cada as crianças do sexo masculino e femi­ representação é feita através de um “falo

fliS Maio/Junho 98 O MAGMA


tmmm
ESPAÇO (M URAL

Sole
llllllllVlVlUUlllllllllllllllLllllllllllllllllllllllllllllll^llllllllllllllUllllllllllllllMlllllllllllllllllllllllll

15 de Março de 1998 - Esta data ficará registrada nos anais da histór


seus descendentes, urna vez que, a matriz do axé em questão, isto é, o “Te
aproximadamentef reabriu suas portas para comemorar o 36° aniversári
Santos Penna - Babalorixá Obá (Lissa) Aláàiyê juntamente com os fes te ,
O espaço do salão do lá retirou-se do salão de templo, di-
templo, tornou-se pequeno rígindo-se ao seu ékêrin/quarto, para
para abrigar seus descenden­ colocar suas indumentárias.
tes, adeptos, seguidores e sim­ Em continuidade ao toque, fo­
patizantes da R eligião dos ram lo u v a -=
Orixás, que compareceram dos v ário s
enfatizando este ato de amor, o rix á ’s, in-
fé e crença aos orixá’s. clusive
P assava das 18:00h, Ogúm e Oyá
quando os ogan’s Wilsinho que nos e-
d’Guiam, Jorginho d’Aganjú, n a lteceram I
M arcos d ’O xalá, Tião com suas.
d ’Oxossi e Oniboiyaxénam p re s e n ç a s ,
d ’Ogúm,| toados pelos ogan’s in c o rp o ra ­
to caram o| acim a citados, al­ dos em seus
“ a rre b a te ” cançaram o ápice no filhos, Otô-
c o n v o ca n ­ ritmo do alujá, e no bénijan e Xôbámré respectivamen-
do todos os momento da chega­ te... Logo após, os ogan’s entoaram
componen­ da de Babá Lejugbc. o cântico “Agô, agô 1’onam; Agô
tes do axé. A incorporação de 1’onam ê didê mã d ’agô, etc...” anun­
Oxalá deu-se nesta ciando o retorno de Oxalá ao salão
a entrada de pcasião, face Xan­ do templo.
todos os gô, ser o Orixá Olori Eram 20:00h aproximadamen-
om ó’s ori do Sr. Lau- Ite, quando B abá
xá’s no sa delino dos Lejugbê adentrou
Ião do tem­ S antos no salão, fazendo-
plo, o Ba- Losêmónju, se acompanhar dos
bálorixá re s p o n s á ­ recém-iniciados na
Obá (Lissa) Aláàiyê en- vel pela iniciação do Sr. An- ¡Religião dos Ori­
toou o Io cântico em louvor tonio S. Penna - Obá (Lissa) xás, sito Srta Ana
ao Orixá Exú, oficializando Aláàiyê, em Dezembro de Cristina - Oyê Iyá
desta m aneira o início das 1961. |Éfum e o Sr. Ro-
sisase’s/festas. Tão logo encerrou-se jberto Fernandes -
Os demais cânticos en­ as louvações à Xangô, Oxa­ I Oyê Élémoxó, cu-

fO O MAGMA Maio/Junho 98
ESPAÇO CULTURAL _Á

Hades
a do “Axé Obá Igbô”, face este dia ter-se tornado um marco para os

nplo do Senhor do Alvorecer que estava em recesso há quatro anos
}/Erindilogôji da iniciação do seu atual dirigente, o Sr. Antonio dos
,

\\\\\\\\u \\u \v ü $ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\n \\\$ \\\u \u v n \u \n \n \\\\\n \^ u u u u v


tos em louvor ao patrono do axé ((Orixá-inlá Babá Lejugbê

jos orukó’s foram anunciados logo Paulo (aposentado) sua esposa Dr*
em seg u id a por O xalá, sendo: Lucia B. Aranha e familiares, os em­
“Oluónandê e Omóbátundé”, respec­ presários Eduardo d’Oxalá e Clovis
tivamente... d”Ogúm, Clécio de Logúm -Edé,
A a leg ria Elias d ’Ogúm/Otôbénijam, Eduardo
que era total e d ’Irokô, C eli d ’Iy ásan , E lim ar
contagiante, tor- d ’O xalá, Luiz C arlos d ’Logúm ,
nou-se ainda ma­ Robson d”Yemojá, empresário/Babá
is, quando Oxa­ Têmi Francisco de Xapanãm e Sr3
lá apontou e sus­ Carmem d ’Oxúm/Ekeji, Francisca
pendeu seis pes­ d’Ayrá e filhos, Carmelita d’Yemojá,
soas para o car­ Ruth d ’Oyá, Lourdes d ’Bessem,
go o fic ia l de Jussará d’Obá, Eloisa d’Yewa, Katia
ogam, juntamen­ d ’Exú/Ekeji, Angélica de Oxumarê,
te com a honro­ Maria de Oxúm, Nicinha d’Ogúm,
sa apresentação Liziane d ’Aganjú, Lindalva d ’Ye-
e nom eação da mojá/Ekeji, e tantos outros (pedimos
Sra M aria A parecida/Iyáw ó Oyá escusas aos não citados). “Axé ObálgbÔ”.
Xóbániré para o cargo de Mãe Pe- ENCERRAMENTO Ressalva: o “Axé Obá Igbô” é
quena/Iyá K êkêrê do “Axé Obá Por volta das 21:30h, uma antiga estirpe/instituição
IgbÓ”. após o tradicional “Dáhün d’Oxalá”, fundada em louvor ao Grande
PRESENÇAS os o g a n ’s en to aram o c ân tico Orixá Funfum - Obátalá Babá
Várias persona­ “Aráàiyê babá unjéje, Lejugbê.
lidades civis e religio­ babá môrió, etc...”, pre­
sas compareceram ao nunciando o retomo de
“Templo do Senhor Babá Lejugbê ao Órum.
do Alvorecer”. Abai­ “Que Babá Leju­
xo citamos os nomes gbê abençoe Obá (Lis-
de alguns dos mais co­ sa) Aláàiyê nosso Babá-
nhecidos: lorixá, e toda a estirpe”.
Dyd’eus d’Oxa­
lá, Dr. C rivaldo G. Texto e fotos de Fábio
R. Penna
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Maio/Junho 98 O MAGMA
Continuação

Depressão A Sexualidade
na U m banda
Sabem os que situação. Observando-se os dois Vamos abordar um tema dutoras. Os C om padres tem
cada um de nós, possui lados, perceba que muitas das si­ que, sob qualquer ângulo de vi­ sempre um corpo musculoso, de
sua própria personalida­ tuações acontecem, e na hora não são, é sempre conflitante: tra- homem muito alto, e de formas
de, isto é, Somos Únicos gostamos. Porém, anos depois, ta -se da se x u a lid a d e na bem definidas. Isso já exprime
no Universo com nos­ analizando àquela época, acredi­ Umbanda. um pouco de sensualidade que
sas características de tamos que não foi tão ruim o que Quando algumas pesso­ aqueles guias podem passar
personalidade. Sendo aconteceu. as chegam na Umbanda, geral­ para as pessoas.
assim, cada Ser Huma­ Portanto, use seu potenci­
mente elas estão com a sua se­ E ntão as pessoas ju l­
no, reagirá diferente dos al de análise e verifique o outro
xualidade embotada. Elas sen­ gam, inicialmente, que certas
demais diante das situa­ lado do fato, por exemplo: Se
ções, tais como: perdas tem que a sexualidade não faz condutas sexuais podem decor­
Você foi assaltado(a) e não se fe­
*** afetivas, (morte de pa­ riu, agradeça a Deus por não ter
parte delas como um todo; elas rer do tipo de guia espiritual que
<i \ rentes ou membros da se ferido e não fique triste só por­ carregam culpas. Desde a infân­ carregam. Seria como se a cul­
fam ília) podendo uns que perdeu algum dinheiro; ele cia elas carregam crenças e pa não estivesse m ais nelas,
chorar e outros não. retornará para você em dobro, proibições do tipo: “você não mas sim no guia. Inclusive, ou-
As perdas são pelo seu trabalho e dedicação em pode fazer isso, você não pode viu-se muito dizer que: “Fula­
motivos das nossas tris­ ser útil a sociedade e ao próximo. fazer aquilo, masturbação é pe­ na tem uma Pomba-Gira, por
tezas profundas. Lem­ Q uanto ao assaltante, cad o , m a s­
bra-se da diferênça entre mais hoje mais amanhã ele será tu rb a ç ã o faz
tristeza profunda e de­ preso e julgado pela Lei dos Ho­ mal, etc...”
pressão? Pois bem, já mens, mesmo que dela fuja, por O pró­
que a depressão é uma Deus será julgado. prio fato da
doença séria, como to­ Outra postura a ser prati­ m u l he r ter
das, deve ser tratada por cada é o uso da linguagem. Exis­ m e n st r ua ç ão
um médico que no caso, tem pessoas que sentem-se tris­ já é algo que
é o Psiquiatra, as triste­ tes e não sabem porque. Questio­ pa re ce fazer
zas profundas ocorrem, ne. Pergunte para você mesmo: dela uma pes­
porque não nos confor­ Qual o motivo real da minha tris­
soa suja. De
mamos com certas situ­ teza?
acordo com as
ações, certos aconteci­
mentos ou com porta­ crenças católicas e protestantes isso ela tem um comportamen­
Continua na próxima edição.
mentos de certas pesso­ a pessoa já nasce com pecado. to meio piranhesco”. Ou então
as. Vocês querem pior coisa do que que: “Beltrano tem uma Pom­
A primeira atitu­ Dr“ Rose Alcântara já nascer com pecado? Assim, ba-Gira, por isso que ele é bi­
de a ser tom ada é a CRP 05/6214 as pessoas vão negando-se a de­ cha” .
conscientização de que Formada pela PUC terminadas coisas, e acabam se Isto é mentira.
não somos “DEUS”, e * Terapia de casais, adolescen­ frustanto durante a vida intei­
sim, seus filhos. Nós o tes e adultos; * Curso de ra.
possuimos em nosso in­ especialização em Gestalt- Contrastando com tudo
terior para nos expressar­ Terapia, Bioenergética e Master isso, a Umbanda é vista como
mos neste mundo. em Programação uma religião sensual. A própria
A segunda pos­ Neurolingüística; Pós-Graduada representação das imagens já
tura é a de análizar cada Continua na próxima edição.
em Licenciatura Superior. contribui para isso. A fora as
Saravá
mesmas que também são vistas
nas igrejas católicas, temos na
Z V a. R o s e /f/c & n ta r a Umbanda as estátuas dos Com­
P s ic ó lo g a padres, Pomba-Gira e Caboclos.
Os Caboclos estão todos com o
Gestalt - Terapia, Bioenergética torso nu, alguns com penacho
Fernando Alves
M a s te r e m P .N .L . e uma tanga feita de penas de
Sacerdote da Umbanda
aves; as Caboclas com seus sei­
A d u lto s, A d o le sc e n te s e C asais os desnudos e saiote de penas.
Templo de Yemanjá
CRP - 05/62 14 Escritor, Radialista e
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A revista que
Com a chegada do outono, o bri­ de tratamento, com produtos que
deseja voar lho, a força e a vitalidade dos cabelos
que foram desgastados durante o verão,
mencionem em seu rótulo o prin­
cípio ativo de Hidratação de fios,
cada vez mais deverão ser repostos.
Sendo assim, para obtermos um
sendo necessário a aplicação do
mesmo nos fios de cabelo à cada

alto. m elhor condiciona­


mento dos fios de ca­
belo, devemos proce­
Fazemos coberturas de der da seguinte ma­ M
neira:
Eventos Sociais e Re­
Caso os fios se
ligiosos, Festas, apresentem resseca­
E t c .. . dos, quebradiços e
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Maio/Junho 98 O MAGMA
Clube
de Ciências
Queridos ami­ Durante o dia o trilho, aque­ Através dos meios de 2) Material:
gos, cido pelo sol, tende a crescer, comunicação, recebemos in­ 2 tubos de ensaio; 2 moscas;
As rochas, re­ a dilatar. Se eles fossem en­ formações variadas que nos um a folha verde; algodão
sultado do resfria­ costados uns nos outros não levam a refletir, a analisar... úmido; 2 rolhas.
mento do MAGMA, teriam para onde crescer, en­ Desta forma participa­ 3) Procedimento:
não são eternas como tortando, provocando um des- mos da sociedade em que vi­ a) Coloque uma folha, uma
parecem. Elas tam­ carrilhamento do trem. vemos, entendendo melhor os mosca e um pedaço de algo­
bém estão sujeitas ao Como as rochas são problemas que o Ser Huma­ dão umidecido num tubo de
tempo, não envelhe­ um punhado de minerais, não no vem tentando resolver. ensaio;
cem como nós, mas é difícil imaginar que cada um Você já ouviu falar so­ b) Tampe o tubo de ensaio
so frem d e sg aste s deles tende a crescer durante bre fotossíntese e que o pro­ com a rolha;
lentos, porém cons­ o aquecimento. Mas o que re­ duto da mesma é o alimento c) Faça o mesmo com o 2o
tantes, durante anos. almente causa a quebra da ro­ e o oxigênio. Certamente você tubo, sem colocar a folha;
Esse desgaste é cha­ cha é o aquecimento pela che- está curioso para conhecer d) Coloque os dois tubos em
mado de intem- outras coisas sobre os vege­ local iluminado;
perismo e o re­ tais. e) Observar durante alguns
su lta d o desse Essa coluna vai ajudá- dias.
p ro c e sso é o lo, explicando a diferença en­ Perguntas:
solo, a terra pre­ tre fotossíntese e respiração, 1) Qual das moscas morre
ta onde planta­ você vai aprender a investi­ primeiro?
mos nossas sa­ gar de que as coisas são fei­ 2) Que explicação você dá
mambaias, onde tas e como as substâncias se para o que aconteceu?
nascem nossas transformam, realizando ex­
grandes árvores, perimentos apoiados no mé­
de onde tiramos todo científico (observação,
nossos alim en to s. gada do sol e o resfriamento experimentação e conclusão) Carlos Alberto R. de Castro
Resumindo: o solo é à noite, durante séculos, pro­ e que o levarão a conclusões Biólogo
um a rocha e sfare­ vocando uma fadiga nestes maravilhosas. Registro em
lada. minerais, fazendo com que Experimento n° 1 Licenciatura Plena.
Alguns fato­ eles se separem. A rocha co­ Inscrito MEC L.P.l 1.446
res determinam esse meça a quebrar em pedaços 1) Título:
fra c io n a m e n to e, menores. Um bom exemplo Durante a fotossíntese o ve­
como poderemos ver disso é quando tem os que getal libera oxigênio e absor­
mais à frente, sempre quebrar um pedaço de arame ve gáz carbônico... ou A im­
relacionados com o e não temos a ferramenta ade­ portância da fotossíntese. *Respostas na página 19.
clima. Vamos ao pri­ quada. Começamos a entor­
meiro fator: ta-lo várias vezes, até quebra-
Variação de lo.
T em peratura
Vocês já se
Continua na próxima
perguntaram o por­
edição.
quê dos trilhos do
trem não serem
em endados um no José Renato Teixeira
outro? Para que os Videira.
Prof0. Aux. da Faculdade da
operários deixam um
Cidade.
pequeno espaço entre Pós-Graduado em Licencia­
eles? A resposta e re­ tura Superior.
lativamente simples. Inscrito MEC LP n° 60.500.
18 O MAGMA M aio/Junho 98
Lombinho

u u u n u u u n iu w
M aterial Necessário
!
1,200 kg de lombinho de porco; Abra o lombinho desenrolando-o, tem­
1 pão francês molhado no leite; pere-o com o limão, 2 dentes de alho, sal e
100 gr de passas pretas; vinho, deixe de um dia para o outro. No dia
200 gr de bacon; seguinte, escorra-o bem, abra-o em cima de
1 lata de petit-pois; uma folha de papel laminado, estique a me­
1 lata de milho ver­ das fatias de bacon e
de; rechei-o com a mistura de

m \3u u u m
100 gr de azeitona pi­ todos os ingredientes res­
cada; tantes. Enrole o lombinho
1 cebola grande pica­ formando um rolo e prenda
da; as extremidades com pali­
3 dentes de alho so­ tos de dentes. Estique o res­
cados; tante das fatias de bacon,
Sal a gosto;

m m
enrole no papel alumínio e
Suco de meio limão; coloque para assar em for­
200 gr de mussarela no quente por mais ou me­

\n m
em pedaços; nos 45 minutos. Desenro­
Meio copo de vinho le, pincele com margarina
tinto seco; e deixe corar. Sirva quente, cortado em rode­

$ i\u u u u u u u u u \\\u \\u \i$ \u \u u m m


3 ramos de salsa. las e guarnecido com batatas coradas e sala­
da verde.

R E S P O S T A S ïjcî|C^5îjc«Je^5^ îjî ¡i*


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1 - Provavelmente a do tubo A; Serviço de Primeira Qualidade
2 - A mosca, no 1° tubo, utilizou na respiração o oxigênio des­
Ornamentação Completa Para
provido pela fo lh a durante a fotossín tese, e fo rn eceu o gás Festas Sociais e Religiosas
carbôn ico p a ra a fo lh a , que vai u tiliza -lo no p ro c e sso da 15 anos . Bodas. Cocktail. Casamentos
fotossíntese.
Direção de Mina Karê
TeL: (021) 442-2155
Referências Bibliográficas
Acervo Cultural Oral do “Axé Obá Igbô” dos Bandeirantes, 21.359 - Vargem Pequena
Bascon, Willian - Ifá Divination Jacarepaguá / RJ - CEP. 22.783-119
Indiana University Press - London 1969

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Maio/Junho 98 O MAGMA
NOVOS
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