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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA

MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

RAMO MANUTENÇÃO E PRODUÇÃO

Disciplina de Ruído e Vibrações

Equilibragem de um rotor 

Docentes:

Eng.º António Roque

Elaborado por: Cláudia Gachineiro Nº 23698

Vítor Murça Nº 25167

Carla Marques Nº24826

Luis Montez Nº 20305


ISEL  Análise de Rolamentos 

INDICE

0 INDICE

1 OBJECTIVOS 3

2 INTRODUÇÃO 4

3 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

3.1 Equipamento Utilizado 10

3.2 Descrição do funcionamento do mecanismo

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 10

4.1 EQUIPAMENTO UTILIZADO 10

4.2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO 10

4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 14

5 CALCULO ANALITICO 15

6 CONCLUSÃO 27

7 BIBLIOGRAFIA 29

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1- OBJECTIVO

Equilibrar, no local, um rotor desequilibrado estaticamente. O processo de


equilibragem será realizado
recorrendo às seguintes técnicas:
1 - Equilibragem num plano com medição de fase, recorrendo ao método
“automático” (colector) e
respectiva verificação gráfica dos resultados;
2 - Equilibragem num plano sem medição de fase, pelo método das quatro
leituras (gráfico) e
respectiva verificação analítica.

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2 - INTRODUÇÃO

A importância do desequilíbrio numa máquina depende directamente da sua


dimensão e da velocidade a que opera (em ambas, quanto maior, mais importante),
ou seja, temos de analisar as condições presentes, para que possamos decidir se
um determinado desequilíbrio tem de ser corrigido (por exemplo, se tivermos uma
máquina que funcione a baixas rotações, o desequilíbrio é um fenómeno que à
partida não nos vai preocupar).

O objectivo da equilibragem dinâmica de rotores é identificar e corrigir a


distribuição de massas, minimizando para valores aceitáveis e para o funcionamento
nominal da máquina as vibrações resultantes do desequilíbrio.

Neste trabalho analisaremos um desequilíbrio estático, isto é, um desequilíbrio de


forças, pois o eixo principal de inércia está deslocado em relação ao eixo
geométrico de rotação.
Com os dados obtidos no decorrer do trabalho de análise de desequilíbrio,
recorremos ao Método de Equilibragem Vectorial com Fase uma vez que estamos a
estudar o desequilíbrio de um rotor rígido (rotores cuja velocidade de rotação
máxima não exceda 70% da primeira frequência crítica) e se tratar de uma
equilibragem num plano.

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3 – DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

3.1 Equipamento Utilizado

• Simulador de avarias -Modelo didáctico


Mt= 2,5kg (massa total)
Rt=90mm (raio de teste)

• Motor eléctrico

• Variador de frequência

• SENSOR DE VELOCIDADE FOTOELÉCTRICO


IRD BALANCING
MODEL 21000E
PN: E 21000
SN: 05060154

• CÉLULA DE VELOCIDADE
ENTEK IRD
INTERNATIONAL MODEL 544
PN: 04526
SN: 200608102

• COLECTOR DE DADOS
ENTEK IRD
BALANCING INSTRUMENT MODEL 246
PN: 71301
SN: 9912270

• Balança digital

• Fita reflectora

• Massas de desequilíbrio (plasticina)

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3.2 Descrição do funcionamento do mecanismo

No motor eléctrico que se encontra acoplado por uma correia a um veio rígido
duplamente apoiado, está colocado um rotor (disco). Ligado ao motor eléctrico
está um variador de frequência através do qual se controlará a velocidade de
rotação do motor.

O motor, o veio e o variador frequência encontram-se apoiados numa base comum,


sob a qual se encontra uma esponja, para a atenuar a transmissão de vibração para
a bancada.

Utiliza-se também uma célula fotoeléctrica e uma fita reflectora. Ligado a um


acelerómetro está um analizador de dados.

Sensor de   Sensor de  

Sensor de Velocidade 
(fase) 

Motor Eléctrico
Rotor 

Correia

Massa de desequilibrio 

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4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Apresentação dos Procedimentos

Quando demos início ao teste o equipamento já estava preparado, e o Professor


fez uma breve explicação do mesmo.

Posteriormente seguimos o diagrama de blocos como procedimento, como a seguir


apresentamos (para os dois ensaios):

1º Ensaio - Procedimento para Equilibragem Dinâmica num Plano com Medição de


Fase

2º Ensaio - Procedimento para Equilibragem Dinâmica num Plano sem Medição de


Fase

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4.2 Análise dos procedimentos

1º Ensaio - Procedimento para Equilibragem Dinâmica num Plano com Medição de

Fase

O primeiro ensaio correu como seria de esperado uma vez que obtivemos uns
resultados válidos para a análise.

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2º Ensaio - Procedimento para Equilibragem Dinâmica num Plano sem Medição de


Fase

A primeira massa de teste que foi utilizada era demasiado pesada o que provocou a
obtenção de resultados que não eram compatíveis com a resolução pelo gráfico.
Pelo que tivemos que repetir o procedimento utilizando uma massa teste de menor
peso. Possibilitado obter o resultado muito bom pelo método gráfico (o resultado
obtido foi melhor do que o primeiro seguindo as indicações do aparelho de testes)

5 - DADOS EXPERIMENTAIS

5.1 Apresentação de resultados obtidos

RPM Referência 834


1ª Leitura
A= 57,0 µm
Fase= 67°
RPM= 832
2ª leitura com massa de teste
Massa de teste= 6g a 0°
A= 73,2 µm
Fase= 137°
RPM= 834

Calculado Real
Massa Control 1= 4,45 g 4,40 g
Ângulo control 1= 64° Aproximadamente 64°
3ª leitura (com massa control c1)
A= 6,8 µm
Fase= 17°
RPM= 834

Calculado Real
Massa Control 2= 0,5184 g
Ângulo control 2= 11°
4ª Leitura (com massa final)
A= 0,731 µm
Fase= 47°
RPM= 834

Calculado Real
Massa Control 2= 0,0336 g
Ângulo control 2= 10°
5ª leitura (Para confirmação)
Massa Control 3= 7,56 g
Ângulo control 3= 184°

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5.2 Análise dos procedimento

CÁLCULO ANALÍTICO

Cálculo do Desequilíbrio Residual

Dados:
. peso do Rotor (P) = 2 kg
. Grau de Equilibragem – G 2,5
. Raio peso de teste (Rt) = 100 mm

O Grau de Equilibragem vem dado por:


⎛ 2×π × N ⎞
G = ω×e = ⎜ ⎟×e
⎝ 60 ⎠
Excentricidade (mícron) vem dada por:
⎛ G × 60 × 1000 ⎞
e=⎜ ⎟
⎝ 2×π × N ⎠
G- mm/s
N- RPM
e- microns ou gr.mm/kg

Podemos escrever a expressão genérica:


9554 × G
e=
N

Cálculo da excentricidade máxima:


9554 × G 9554 × 2,5
e= = = 28,59microns = 28,59 gr.mm / kg
N 834
e- desequilíbrio especifico máximo

Cálculo da Sensibilidade do Rotor:


( Pt x Rt )
Sr =
Ept
Sr - gr.mm / microns
Ept - microns
Ept = Efeito do peso teste ( Intensidade do vector T na solução gráfica )

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⎛ Li ⎞
Pc = Pt × ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ Ept ⎠
⎛ Pt ⎞
Ept = ⎜ ⎟ × Li
⎝ Pc ⎠
⎛ Pc × Rt ⎞
Sr = ⎜ ⎟
⎝ Li ⎠
⎛ 6 × 90 ⎞
Sr = ⎜ ⎟ = 7,013 gr.mm / micron
⎝ 77 ⎠

Cálculo do desequilíbrio residual:

U res = Sr x Lf - U res - gr.mm

U res =7x 0,731 =5,117gr.mm

Cálculo do desequilíbrio residual específico:

Ures 5,117
= = 2,55 gr.mm / kg = 2,55microns
P 2,5

Comparação com o deslocamento máximo admissível:

2,55 microns < 28,59 microns

Conclusão :

O desequilíbrio residual satisfaz o grau G2,5 .


Grau atingido ………………………… G 0.4.

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28.59 

5,02 

2,55 

834

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Solução gráfica :

Procedimento

Após desenhar um eixo de coordenadas e definido uma escala de referência,


desenha-se o vector Ai correspondente á 1ª leitura (amplitude inicial e respectivo
ângulo de fase).
Desenhar o vector Ai+T correspondente á 2ª leitura (amplitude com massa teste e
respectivo ângulo de fase)
Desenhar o vector T marcando-o de Ai para Ai+T
Medir o ângulo de correcção entre o vector T e Ai
⎛ Ai ⎞
m c = mt ⎜ ⎟
⎜ T ⎟
O valor massa de correcção é dado pela expressão: ⎝ ⎠
O ângulo de correcção é marcado a partir da posição de fixação da massa teste e
no sentido contrário à rotação do vector Ai para Ai+T.

Tudo o que se encontra acima referido encontra-se representado na figura abaixo:

Fig.- Diagrama da solução gráfica de equilibragem num plano com fase.

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Cálculos efectuados:

Cálculo da massa de teste :

Ai  58,5   X 50,47739   [T]  56,96209


A0  57   Y 26,39533   θ  62,39431
A120  52,6         ou θ  242,3943
A240  114           mc  4,210695
                 
sin (120)  0,866025              
cos (120)  ‐0,5              
                 
mt  4,1              

Cálculos efectuados em folha de excel, que segue em anexo ao relatório enviado


por via electónica.

A leitura deu um valor de desequilibro de 5,02μm, o que significa que foi atingido
um grau inferior a G1, o que é abaixo do pedido. Por falta de tempo não foi possível
fazer uma segunda correcção, que poderia permitir um valor ainda melhor.

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Conclusão:

Após comparação com o deslocamento máximo admissível verificámos que o grau de


equilibragem foi satisfeito, mas perto do limite de excentrecidade admissível, daí
o grau de equilibragem se manter o mesmo G2.5. Do nosso ponto de vista satisfaz o
grau de equilibragem requerido, com a 1ªmassa de teste.
Com a massa final foi atingido um G0.4 que é um excelente resultado, ficando
abaixo do pedido.
Em relação ao cálculo do peso de correcção através do método gráfico, podemos
concluir que se trata de um método credível, pois com uma correcção foi obtido om
valor melhor do que com a 1ªcorrecção efectuada com a informação do
equipamento.
Fica, portanto, demonstrado que ambos os métodos são fiáveis.

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BIBLIOGRAFIA

Controlo da condição, António Afonso Roque, Eng., Folhas de Apoio, I.S.E.L.

Plant Engineer’s Handbook, Keith Mobley, BH.

Industrial Machinery repair, Keith Mobley – Ricky Simth, BH.

Rules of thumb for Mechanical Engineers, J. Edward Pope, Gulf Publishing

Company.

Tribology in Machine Design, T. A. Stolarski, Elsevier.

http://www.skf.com

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