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Funções sintáticas
1. Associa as frases da coluna A à informação correspondente da coluna B, tendo em conta o
tipo de sujeito que apresentam.
A B
a. Estive duas horas à tua espera!
b. Quem se esconde e quem foge não mostra coragem.
c. Diz-se muita coisa acerca do assunto. 1. Sujeito simples.
d. Ele bem sabe! 2. Sujeito composto.
3. Sujeito subentendido.
e. Amanhã, espera-me na paragem!
4. Sujeito indeterminado.
f. O João e a Maria estiveram em minha casa
g. É fundamental que estejas atento.
h Considera-se ultrapassada essa interpretação.
2.1. Classifica como corretas (C) ou incorretas (I) as constituições dos predicados de cada uma
das frases anteriores.
C I
c. A sinceridade da noite, que é trémula como as folhas, traz-me a calma que procuro.
5.1. Para responderes a cada um dos itens de 5.1.1. a 5.1.5., seleciona a única opção que permite
obter uma afirmação correta.
5.1.1. O segmento “um pouco baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes” (l. 1) desempenha a
função sintática de
(A) predicativo do complemento direto.
(B) predicativo do sujeito.
(C) complemento direto.
(D) complemento oblíquo.
5.1.2. Relativamente ao nome “varão” (l. 3), os constituintes “esforçado das idades heroicas” (ll. 3-4)
desempenham a função sintática de
(A) complemento do nome.
(B) modificador apositivo.
(C) complemento oblíquo.
(D) modificador restritivo.
5.1.3. Em “recordar ao neto” (l. 5), o grupo preposicional desempenha a função sintática de
(A) complemento oblíquo.
(B) complemento direto.
(C) complemento indireto.
(D) modificador.
5.1.4. A oração subordinada adjetiva relativa “que amava os seus livros, o conchego da sua poltrona,
o seu whist ao canto do fogão” (ll. 6-7) desempenha a função sintática de
(A) complemento direto.
(B) modificador restritivo.
(C) modificador apositivo.
(D) complemento indireto.
5.1.5. A constituição sintática da oração “mas nunca, como agora na velhice, as generosidades do
seu coração tinham sido tão profundas e largas” (ll. 8-9) é
Afonso era um pouco baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes: e com a sua face larga
de nariz aquilino, a pele corada, quase vermelha, o cabelo branco todo cortado à es-covinha,
e a barba de neve aguda e longa – lembrava, como dizia Carlos, um varão esfor-çado das
idades heroicas, um D. Duarte de Meneses ou um Afonso de Albuquerque. E isto fazia sorrir
5 o velho, recordar ao neto, gracejando, quanto as aparências iludem!
Não, não era Meneses, nem Albuquerque, apenas um antepassado bonacheirão que amava
os seus livros, o conchego da sua poltrona, o seu whist ao canto do fogão. Ele mesmo costumava
dizer que era simplesmente um egoísta: – mas nunca, como agora na velhice, as generosidades
do seu coração tinham sido tão profundas e largas. Parte do seu rendimento ia-se-lhe por entre
10 os dedos, esparsamente, numa caridade enternecida.
QUEIRÓS, Eça de, 2016. Os Maias. Porto: Porto Editora (p. 14) (1.ª ed.: 1888)