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CAPÍTULO 1 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE

Para se organizar um sistema de transporte é preciso uma visão sistêmica,


envolvendo planejamento, fundamental que também conheça: os fluxos nas diversas
ligações da rede; o nível de serviço atual; o nível de serviço desejado; as
características ou parâmetros sobre a carga; os tipos de equipamentos disponíveis e
suas características (capacidade, fabricante etc.).
Quanto aos parâmetros de carga, os principais elementos são: peso e
volume, densidade média; dimensão da carga; dimensão do veículo; grau de
fragilidade da carga; grau de perecibilidade; estado físico; assimetria; e
compatibilidade entre cargas diversas.
Sendo assim, pode-se observar que no transporte de produtos, vários
parâmetros precisam ser observados para que se tenha um nível de serviço
desejável pelo cliente. Dependendo das características do serviço, será feita a
seleção de um modal de transporte ou do serviço oferecido dentro de um modal.

1.1 Características dos Modais

Para cada rota há uma possibilidade de escolha, que deve ser feita mediante
uma analise profunda de custos, muito além de uma simples análise do custo
baseada em peso ou quilometragem. Para cada ligação no canal logístico, cada
modo apresenta vantagens particulares. Administrar o transporte significa tomar
decisões sobre um amplo conjunto de aspectos.
São basicamente quatro as principais decisões estratégicas no transporte:
Escolha de Modais; Decisões sobre propriedade da frota; Seleção e negociação com
transportadores; Política de consolidação de cargas.
Principais decisões em curto prazo: Planejamento de embarques;
Programação de veículos;Roteirizarão; Auditoria de fretes; Gerenciamento de
avarias.
A seleção da modalidade de transporte depende de dois fatores primordiais:
a) A diferença entre o preço de venda do produto na origem e no local de consumo,
fator este conhecido.
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b) O custo de transporte entre o centro de produção do produto e o local de


consumo, fator que para ser calculado depende de dois aspectos:
Característica da carga a ser transportada: envolve tamanho, peso, valor unitário,
tipo de manuseio, condições de segurança, tipo de embalagem, distancia a ser
transportado, prazo de entrega e outros; Características das modalidades de
transporte: condições da infra-estrutura da malha de transportes, condições de
operação, tempo de viagem, custo e frete, mão-de-obra envolvida e outros.
Também influem na seleção da modalidade de transporte outros fatores, como:
Tempo: cada modalidade apresenta um tempo diferente em função de suas próprias
características;Custo: cada modalidade tem seu componente de custos, que
determina o valor do frete; Manuseio: cada modalidade está sujeita a determinadas
operações de carga e descarga, nas quais a embalagem permite facilitar o
manuseio, reduzir perdas e racionalizar custos; Rotas de viagem: cada modalidade
envolve maior ou menor numero de viagens, podendo a empresa adotar o transporte
intermodal sempre que o custos do transporte possam ser racionalizados.
Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são
adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não. Segue uma
descrição sucinta dos diversos modais:

 Aéreo
É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos
volumes ou com urgência na entrega. O Estado de São Paulo tem hoje 32
aeroportos sob sua administração e 5 aeroportos com a INFRAERO administrando
(Guarulhos, Congonhas, Viracopos, São José dos Campos e Campo de Marte). O
transporte aéreo possui algumas vantagens sobre os demais modais, pois é mais
rápido e seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem,
além de ser mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem
desacompanhada, partes e peças de reposição, mercadoria perecível, animais, etc.
Vantagens .: É o transporte mais rápido .: Não necessita embalagem mais reforçada
(manuseio mais cuidadoso);
Desvantagens :. Menor capacidade de carga; :. Valor do frete mais elevado em
relação aos outros modais.
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 Ferroviário
No Brasil, o transporte ferroviário é utilizado principalmente no deslocamento
de grandes tonelagens de produtos homogêneos, ao longo de distâncias
relativamente longas. Como exemplo destes produtos estão os minérios (de ferro, de
manganês), carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em grão, que são
transportados a granel. No entanto, em países como a Europa, por exemplo, a
ferrovia cobre um aspecto muito mais amplo de fluxos. Como exemplos de meios de
transporte ferroviário, pode-se citar o transporte com vagões, containers ferroviários
(1 a 5 toneladas) e transporte ferroviário de semi-reboques rodoviário (piggyback).
Vantagens:Adequado para longas distâncias e grandes quantidades; Menor custo
de seguro;Menor custo de frete.
Desvantagens:Diferença na largura de bitolas;Menor flexibilidade no trajeto;
Necessidade maior de transporto.

 Rodoviário
É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente
todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50 com a implantação
da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu
de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do ferroviário, pois se destina
principalmente ao transporte de curtas distâncias de produtos acabados e semi-
acabados. Por via de regra, apresenta preços de frete mais elevados do que os
modais ferroviário e hidroviário, portanto sendo recomendado para mercadorias de
alto valor ou perecíveis. Não é recomendado para produtos agrícolas a granel, cujo
custo é muito baixo para este modal. Em relação aos serviços, além da distinção
entre transportadoras regulares e frota privada, existem também transportadores
contratados e isentos. Quando os clientes desejam obter um serviço mais adequado
as suas necessidades, isentando-se de despesas de capital ou problemas
administrativos associados a frota própria, estes se utilizam de transportadores
contratados. Os transportadores contratados são utilizados por um número limitado
de usuários em contratos de longa duração. Já os transportadores isentos são
aqueles livres de regulamentação econômica, como por exemplo, veículos operados
e contratados por fazendeiros ou cooperativas agrícolas. O transporte rodoviário
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apresenta custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos


públicos), porém seu custo variável (combustível, manutenção, etc.) é médio.
Vantagens: Possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos
tempos pedidos, assim como freqüência e disponibilidade dos serviços.
Desvantagem: Possibilidade de transportar somente pequenas cargas.

 Hidroviário
O transporte hidroviário é utilizado para o transporte de granéis líquidos,
produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (operadores
internacionais) em contêineres. Os serviços hidroviários existem em todas as formas
legais citadas anteriormente. Como exemplos de meios de transporte hidroviário,
pode-se citar os navios dedicados, navios containers e navios bidirecionais para
veículos (roll-on, roll-off, vessel). Este tipo de transporte pode ser dividido em três
formas de navegação, são elas: a cabotagem que é navegação realizada entre
portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta e as
vias navegáveis interiores (até, aproximadamente, 12 milhas da costa); a navegação
interior que é realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou
internacional e por fim, a navegação de longo curso, realizada entre portos
brasileiros e estrangeiros. Em relação aos custos, o transporte hidroviário apresenta
custo fixo médio (navios e equipamentos) e custo variável baixo (capacidade para
transportar grande quantidade de tonelagem). É o modal que apresenta o mais baixo
custo.
Vantagens: a capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada e o fato
dos custos de perdas e danos serem considerados baixos comparados com outros
modais.
Desvantagens: a existência de problemas de transporte no porto; a lentidão, uma
vez que o transporte hidroviário é, em média, mais lento que a ferrovia e a forte
influência do tempo. Sua disponibilidade e confiabilidade são afetadas pelas
condições meteorológicas.

 Dutos
A utilização do transporte dutoviário é ainda muito limitada. Destina-se
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principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e materiais


que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados, minérios). A movimentação
via dutos é bastante lenta, sendo contrabalançada pelo fato de que o transporte
opera 24 horas por dia e sete dias por semana. Os direitos de acesso, construção,
requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento fazem com
que o transporte dutoviário apresente o custo fixo mais elevado. Em contrapartida, o
seu custo variável é o mais baixo, nenhum custo com mão de obra de grande
importância. É, portanto, o segundo modal com mais baixo custo, ficando atrás
apenas do modo de transporte hidroviário.
Vantagens: o transporte dutoviário se apresenta como mais confiável de
todos, pois existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos e os
fatores meteorológicos não são significativos. Além disso, os danos e perdas de
produtos são baixos.
Desvantagem: a lentidão na movimentação dos produtos, o que inviabiliza seu uso
para o transporte de perecíveis.

1.2 Intermodalidade

A intermodalidade caracteriza-se pela integração da cadeia de transporte,


com o uso de um mesmo conteiner, um único prestador de serviço e documento
único. A integração entre modais pode ocorrer entre vários modais: aéreo-rodoviário,
ferroviário-rodoviário, aquário-ferroviário, aquário-rodoviário ou ainda mais de dois
modais. A utilização de mais de um modal agrega vantagens a cada modal,
caracterizados pelo nível de serviço e custo. Combinados, permitem uma entrega
porta a porta a um menor custo e um tempo relativamente menor, buscando
equilíbrio entre preço e serviço.
A intermodalidade pode gerar várias vantagens, tais como, tempo, segurança,
redução geral dos custos, melhor competitividade, fortalecimento da empresa, maior
rendimento da infra-estrutura e melhoria nos fluxos de carga.

1.3 Custos
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Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação


de um determinado produto, desde a origem até seu destino final, sendo
considerados uns dos maiores custos logísticos, tendo grande relevância no preço
final do produto. Os fatores que podem influenciar os custos de transporte podem
ser classificados em dois grupos: fatores associados ao produto, por exemplo, a
densidade do produto e a facilidade do seu manuseamento e fatores associados a
determinadas características do mercado como, por exemplo, a localização do
mercado de destino do produto.
Existem várias formas para reduzir os custos de transporte, como a utilização
dos combustíveis renováveis, a reabilitação das vias rodoviárias, a boa localização
dos aeroportos e o aumento na quantidade de produtos a ser transportados, mas a
determinação do tipo de modal é um fator de grande relevância podendo assegurar
para a empresa economias significativas.
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CAPÍTULO 2 GERENCIAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

A distribuição física tem como foco principal, todos os produtos que a


companhia oferece para vender, ou seja, desde o instante em que a produção é
terminada até o momento em que o cliente recebe a mercadoria (produto). Toda
produção visa a um ponto final, que é chegar às mãos do consumidor, é uma das
principais atividades das empresas, pois define o sucesso no processo de
atendimento dos seus clientes, garantindo sua satisfação e criando condições para
que alcancem à eficiência e a confiabilidade no serviço.

2.1 Canais de Distribuição

Um canal de distribuição corresponde a uma ou mais empresas ou


organizações que participam do fluxo de produtos e/ou serviços desde o produtor
até o cliente ou consumidor final. Normalmente, a organização pensa em entregar
diretamente a seus clientes, porém nem sempre é possível, ou seja, muitas vezes
utiliza outras organizações para distribuir todos os seus produtos ou alguns deles ao
cliente final. O canal de distribuição está inserido na cadeia logística, e seus
participantes são: Fabricantes, Atacadistas/ Distribuidores, Varejistas e Consumidor
final. Têm-se como objetivos do canal de distribuição: Disponibilizar produtos com
rapidez; reforçar potencial de vendas; fortalecer cooperação entre os componentes
para facilitar o fluxo de informação e material; reduzir custos de forma integrada. As
funções do canal de distribuição são as de induzir a demanda; satisfazer a
demanda; serviços pós-compra; troca de informações. Os participantes de um canal
de distribuição podem ser primários ou especializados. Os participantes primários
são os fabricantes, atacadistas e varejistas, enquanto que os especializados são os
que prestam serviços aos participantes primários, compreendendo os funcionais de
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serviço em transportes, armazenagem, montagem, atendimento, entre outros


serviços; e de apoio em finanças, informação, publicidade, seguro, entre outros.

Tipos de intermediários de canal de distribuição

Comerciantes – Atacadistas e varejistas, são os que compram e vendem;

Representantes – Corretores e representantes comerciais, buscam clientes, mas


não possuem posse do produto;
Facilitador – Transportadoras, armazéns, bancos e outros prestadores que não
negociam, mas facilitam a distribuição.

2.2 Tipos de Canais de Distribuição

Os canais de distribuição podem ser: Verticais, Híbridos ou Múltiplos.

Canais Verticais: são aqueles em que as responsabilidades sobre a


comercialização e a operação das mercadorias vão passando de um componente
para outro na Cadeia de Abastecimento, selecionando de forma unitária as
responsabilidades sobre cada fase da comercialização. Em uma abordagem simples
e prática, podemos notar o seguinte fluxo: O fabricante envia um caminhão
completamente carregado com seu produto ao armazém do atacadista (isso quando
não passa por um centro de distribuição antes), onde a carga é desconsolidada. O
atacadista vende o produto a diversos varejistas, esses, por sua vez, estocam as
mercadorias nas lojas e as vendem para os consumidores. Serviços pós-vendas
(instalações, atendimento a reclamações e informações sobre o uso do produto,
etc.) são realizados diretamente pelo varejista solicitado pelos clientes finais.
Canais Híbridos: Neste tipo de canal, uma parte das funções ao longo do
canal é executada em paralelo por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento.
Quando a transação é consumada, a indústria entrega a seu cliente uma lista
com seus distribuidores autorizados. O distribuidor escolhido se encarrega, por sua
vez, da distribuição física dos produtos adquiridos, formalização do pedido,
armazenagem, e entrega de lotes ao cliente nos tempos certos e quantidades
desejadas.
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A adoção de um canal híbrido traz consigo o problema da compensação


financeira aos elementos da cadeia de suprimento que realizam novas funções.
Agora, o elemento da cadeia de suprimento que tem relacionamento direto com o
cliente não é mais o responsável por executar todas as funções do canal. Então,
torna-se necessário realizar uma compensação monetária entre os elementos da
cadeia, o que obriga as parte a uma grande transparência na troca de informações e
maior precisão no cálculo dos custos envolvidos. Além disso, é necessário definir
esquemas de parcerias bem estruturados, com compromissos de médio e longo
prazo e objetivos claros. Algumas vezes, um dos elementos da cadeia de
suprimento assume parte das funções sem provocar alterações significativas na
estrutura do canal. Quanto melhor for atendido o consumidor, maior o valor
agregado na cadeia de suprimento. Assim, o fabricante não elimina o apoio dado ao
cliente pelos demais elementos do canal de distribuição; ele apenas agrega mais
valor à cadeia de suprimento.
Canais Múltiplos: Esse modelo de Canal visa, sobretudo, utilizar diversos
elementos na cadeia para fazer com que o mesmo consumidor final possa escolher
a melhor opção para a sua aquisição. Neste modelo o fabricante se aproxima mais
fortemente dos seus clientes, oferecendo maior amplitude de opções para aquisição.
É desenvolvida uma dinâmica muito maior do que os demais, visto que é preciso,
constantemente, criar mecanismos que disponibilizem os produtos de uma forma
mais adequada aos anseios e condições de aquisição pelos consumidores finais.
O fabricante produz a mercadoria e vende no atracado, no varejo e disponibiliza
ao Setor de Vendas Diretas (internet, catálogos etc.), o atacado revende esta
mercadoria aos grandes consumidores e varejo dirige suas vendas aos pequenos
consumidores.

2.3 Estoques na Distribuição

Quando o fornecedor está longe, e não pode adaptar-se à entrega em


pequenos lotes, se utiliza, frequentemente, a estratégia do estoque no depósito. O
fornecedor deve depositar seu estoque em um armazém próximo ao cliente ou
muitas vezes dentro do próprio cliente. Este estoque é considerado propriedade do
fornecedor até que o cliente o consuma, momento no qual se fatura. Esta estratégia
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tem unicamente benefícios financeiros para o cliente, já que o estoque continua


estando ali e com ele os problemas que acarreta outra forma de deslocar o estoque
é mediante a sub-contratação de sub-conjuntos volumosos de fornecedores
próximos. Desta maneira é o fornecedor que se encarrega da gestão do estoque de
sub-componentes e é ele que disponibiliza o espaço de armazém. Em algumas
ocasiões o provedor é também responsável pela compra destes sub-componentes,
em outras este material está consignado pelo cliente. Ambas estratégias podem ser
usadas com objetivos pontuais como economizar espaços na fábrica, mas
geralmente não solucionam o problema do estoque, somente o escondem.

2.4 Decisões sobre rotas e localização

A roteirização é o processo para a determinação de um ou mais roteiros ou


seqüências de paradas a serem cumpridos por veículos de uma frota, tendo por
objetivo utilizar um conjunto de pontos geograficamente dispersos, em locais
predeterminados, que necessitam de atendimento. A roteirização pode ser
caracterizada por diversos clientes (representados numa rede de transportes por nós
ou arcos) que deverão ser servidos por uma frota de veículos, sem apresentarem
restrições ou a ordem em que deverão ser atendidos. Recentemente pode ser
observada uma tendência de muitos destes roteirizadores se apresentarem
disponíveis como parte de um conjunto de sistemas integrados de gestão
empresarial (ERPs e Supply Chain Software) que possibilitaria, a partir da própria
internet, disponibilizar a clientes finais informações sobre carregamentos, localização
de veículos, previsão de horários de chegada, serviços de solicitação automática de
pedidos, além de consideráveis melhorias nos sistemas de transporte e
armazenagem. Na relação Transporte e Serviço ao Cliente, o primeiro é
extremamente influente no desempenho do segundo, devido às exigências de
pontualidade do serviço, tempo de viagem, capacidade de prover um serviço porta a
porta, à flexibilidade para o manuseio de vários tipos de cargas, gerenciamento dos
riscos quanto a roubos, danos e avarias e à capacidade de o transportador oferecer
mais que um serviço básico de transporte, tornando-se capaz de executar outras
funções logísticas.
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Localização é o local geográfico onde estão situadas as instalações da cadeia


logística, e inclui as decisões relativas às atividades que deverão ser executadas em
cada fábrica. O trade-off entre a capacidade de resposta e a eficiência é, a decisão
entre centralizar as atividades em localizações menores para ganhar economia de
escala e eficiência, ou descentralizar as atividades em várias localizações próximas
dos clientes e fornecedores, de forma a existir uma maior resposta às operações.
Quando é necessário tomar decisões, os administradores precisam considerar
vários fatores: Custo das instalações; custo do trabalho; qualificação dos
trabalhadores; condições das infra-estruturas; taxas e tarifas; proximidades entre
clientes e fornecedores.

2.5 Centros de Distribuição

Os Centros de Distribuição (CDs) são unidades construídas para armazenar


produtos acabados ou comprados para revenda, com a finalidade de despachá-los
para outras unidades, filiais ou clientes. A escolha da localização e estrutura de um
CD é uma decisão estratégica da empresa, que visa minimizar custos e otimizar
prazos de entrega, e pode ser o diferencial entre tonar-se competitivo ou não.
Como vantagens têm a melhoria nos níveis de serviço em função de Centros
de Distribuição como vantagem competitiva nas reduções no tempo e no
desempenho das entregas ao cliente/usuário; redução nos gastos com transporte de
distribuição; facilita a gestão de materiais; tende a melhorar o nível de serviço e o
atendimento de pedidos completos isentos de danos, avarias e não conformidades;
reduz a burocracia; reduz custos de armazenagem; reduz custos de inventários;
reduz custos de controle; reduz custos de comunicação; aumenta a produtividade.
As desvantagens são as de aumento nos custos de manutenção de estoques
em função de aumentos nos níveis de estoque de segurança necessários para
proteger cada armazém contra incertezas da demanda; aumento nos gastos com
transporte de suprimento; menor segurança física dos materiais; menor flexibilidade
de rotas; diminui a proximidade com o cliente; aumenta custos de inventário.

2.6 Operadores Logísticos


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Operador Logístico é a empresa prestadora de serviços, especializada em


gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da
cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos
mesmos. Para que uma empresa prestadora de serviços logísticos possa ser
classificada como Operador Logístico, a mesma deve, no mínimo, prestar
simultaneamente serviços nas três atividades básicas seguintes: Controle de
estoque; armazenagem e; gestão de transportes.
O mercado brasileiro tem uma grande demanda de prestadores de serviços
logísticos em geral por operadores logísticos em particular, o que garante espaço de
trabalho para todas as empresas que ofereçam serviços de qualidade a custos
competitivos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o produto, cliente, prazo, recursos financeiros, a empresa terá


cinco opções de modais, tendo cada um sua própria característica, custos, produtos
transportados, que levarão a melhor escolha, sendo respeitados essas
especificidades de cada um. Poderá também integrar estes modais através da
Intermodalidade, que são estratégias para a conquista dos objetivos de melhoria das
atividades logísticas e de transporte. A infra-estrutura oferecida pelos setores
públicos e privada também condiciona o uso dos modais, facilitando ou não sua
integração, assim como a legislação e os investimentos para as vias de acesso e
escoamento de produção.
Os transportes são parte do sistema empresa e, por isso, estão interligados
com os demais, para realizar as atividades de escoamento e auxiliar na distribuição
dos produtos. Como representam grande parte dos custos das empresas, os
transportes precisam ser estudados com cautela, seus parâmetros devem ser
observados para que as firmas não percam seu lucro no fim da cadeia. Isto é algo
que na prática ocorre com freqüência, pois parâmetros como peso, fragilidade,
dimensão e compatibilidade não são observados e levam a excesso de manuseio,
avarias no produto e conseqüente perda de vendas.
A terceirização das atividades de transportes seja com prestadores de
serviços ou operadores logísticos deverá também ser estudada, pois com o aumento
das atividades logísticas e sua complexidade crescente devido à competitividade, a
empresa terá um número maior de opções de ofertantes deste serviço e precisará
estudar a melhor opção para suas atividades e recursos.

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