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ÍNDICE.
PÁGINAS
15 - 17 CONVERSÃO DE TÍTULOS.
18 FORMULÁRIO DE TITULAÇÃO.
MARCO FUZIWARA 2
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CÁLCULO TÉCNICO TÊXTIL
Um produto têxtil de boa qualidade depende, dentre outros aspectos, de cálculos precisos
referentes a cada um dos elementos empregados no processo de tecelagem. Este fascículo
tem por objetivo contribuir para o aperfeiçoamento do técnico têxtil por meio de informações
sobre “ fios “ e “ cálculos de tecidos “, alem de exercícios práticos.
Fibra têxtil : é a unidade de matéria prima têxtil, caracterizada por ser uma macro
molécula linear, isto é, tem elevada proporção entre comprimento e finura.
Filamento têxtil : tem praticamente todas as características das fibras têxteis, diferindo
apenas no comprimento. O filamento têxtil tem comprimento infinito.
Classificação das fibras têxteis : a grosso modo, podemos classificar as fibras têxteis em
três grupos, que são fibras têxteis naturais, artificiais e sintéticas.
Fibras têxteis naturais são aquelas fornecidas praticamente prontas pela natureza,
bastando ao homem apenas limpa-las de impurezas. Ex.: lã, algodão, etc.
Fibras têxteis artificiais são fornecidas pela natureza, porém não estão prontas para
aplicações têxteis, devendo passar por artifícios que lhes dêem características de fibras
têxteis. Ex.: a madeira em estado de tora ou um pedaço de bambu. Ambos podem, através de
artifícios, dar origem a fibra têxtil chamada “ viscose “.
Fibras têxteis sintéticas são aquelas cujas macro-moléculas são obtidas pelo homem,
através de reações químicas. Ex.: com a matéria prima petróleo, pode-se através de reações
químicas, chegar a fibra têxtil poliester , poliamida.
As fibras têxteis também podem ser classificadas em curtas ou longas, de acordo com o
comprimento. O algodão e uma fibra curta ( 20 a 60 mm ). A lã e uma fibra longa ( 50 a 250
mm ).
Fios : são materiais constituídos de fibras têxteis naturais, artificiais ou sintéticas e que
tem grande comprimento e também forma aproximadamente cilíndrica, de pequeno diâmetro.
MARCO FUZIWARA 3
São três características importante de um fio : regularidade, diâmetro e massa. O
diâmetro e a massa são responsáveis por uma grandeza física chamada titulo, de importância
fundamental na industria têxtil.
Pode-se dizer que o processo de fiação se divide em quatro fases distintas, a saber :
abertura, limpeza, estiragem e torção.
A limpeza é uma fase que elimina ao máximo as impurezas das fibras. Na fase de
abertura, há um inicio de limpeza.
Vale que seja feita a citação aqui, que as máquinas utilizadas para fibras curtas (algodão),
não são todas as mesmas para fibras longas ( lã ), embora tenham todas os mesmos
princípios de funcionamento.
Todos os produtos que possuam 80% de fibras ou filamentos têxteis, são chamados de
assemelhados aos produtos têxteis.
2 – TITULO
MARCO FUZIWARA 4
PRINCIPAIS MAQUINAS UTILIZADAS NA FIAÇÃO DE FIBRAS CURTAS
1. Batedor
Fardo Manta
BATEDOR
2. Carda
Manta Fita
CARDA
3. Reunideira
4. Laminadeira
5. Penteadeira
MARCO FUZIWARA 5
6. Passadeira
Duplicar significa juntar duas ou mais fitas. A duplicação provoca a compensação entre
as rarefações e as concentrações de fibras nas fitas.
A passadeira da uniformidade a fita de saída, por meio da duplicação e da continuidade
ao processo de estiragem.
Na operação de duplicação, pode haver a mistura de fitas de matérias primas
diferentes.
7. Maçaroqueira
Fita Mecha
MAÇAROQUEIRA
A Maçaroqueira transforma a fita em mecha, dando nesta ultima, uma ligeira torção e
continuando com o processo de estiragem.
8. Filatório
Mecha Fio
FILÁTORIO
9. Conicaleira
Fio Cone
CONICALEIRA
A conicaleira acondiciona o fio em cone, retirando do fio imperfeições, tais como pontos
finos e pontos grossos, isto quando a maquina for dotada de uster.
10. Retorcedeira
A retorcedeiras retorce dois ou mais fios singelos, formando um fio retorcido, que tem
maior resistência e maior uniformidade.
MARCO FUZIWARA 6
TITULAÇÃO DE FIOS SINGELOS
Não é possível medir o diâmetro de um fio por meio de calibradores; essa medida é
obtida com base no peso que o fio apresenta em relação a determinado comprimento.
1. SISTEMA DIRETO
SISTEMA DIRETO
Comprimento fixo Peso variavel
Exemplo:
Tomando-se por base um metro de fio 75 denier, o peso será igual a “ X “, mas a
medida que se eleva o titulo do fio, seu peso será aumentado. Portanto, um metro de fio
150 denier pesara o dobro do primeiro e assim sucessivamente.
Sistema direto
Sistema denier
Unidade de comprimento 450 metros ( fixa )
Unidade de massa ( peso ) 0,05 gramas ( variável )
MARCO FUZIWARA 7
Foi tomada por base esta unidade de comprimento como sendo fixa e a unidade de
peso, variável. Portanto, no sistema denier, pode-se partir desta base para obter o titulo do
fio.
Exemplo:
450 metros pesando 1 x 0,05 gramas: titulo = 1
450 metros pesando 2 x 0,05 gramas: titulo = 2
450 metros pesando 3 x 0,05 gramas: titulo = 3
450 metros pesando 150 x 0,05 gramas: titulo = 150
C 450
= K = 9000 constante = 9000
P 0,05
Sistema tex
Exemplo:
C 1000
= K = 1000 constante = 1000
P 1
Sistema decitex
MARCO FUZIWARA 8
Calculo para achar a constante:
C 10000
= K = 10000 constante = 10000
P 1
2. SISTEMA INDIRETO
SISTEMA INDIRETO
Comprimento variavel Peso fixo
Exemplo:
Um metro de titulo 10/1 pesa “ X “; dois metros de fio titulo 20/1 ou três metros de fio
titulo 30/1 devem ter o mesmo peso do primeiro fio. Assim toda vez que se altera o
titulo do fio, ocorre variação do comprimento e o peso é mantido.
Sistema indireto
MARCO FUZIWARA 9
Base do sistema
P 453,6
= K = 0,591 constante = 0,591
C 768
Sistema métrico ( Nm )
Nm ( numero métrico )
Unidade de peso fixo - 1000 gramas
Unidade de comprimento variável inicial - 1000 metros
Base do sistema
P 1000
= K = 1 constante = 1
C 1000
MARCO FUZIWARA 10
Base do sistema
P 453,6
= K = 1,378 constante = 1,378
C 329,18
Essa constante será usada para cálculos em sistema inglês para lã.
Base do sistema
P 453,6
= K = 1,653 constante = 1,653
C 274,32
Essa constante será usada para cálculos em sistema inglês para linho, rami, juta, etc.
MARCO FUZIWARA 11
Resumo
Sistema de titulação
Pode se direto ou indireto
Fórmula geral : K x P = C x T ( ou N )
Legenda:
K = Constante
P = Peso
C = Comprimento
T ou N = Titulo ou Numero
Sistema METRICO ( NM )
Constante ( K ) = 1
MARCO FUZIWARA 12
Numeração de fios retorcidos
Os fios retorcidos são fios de cores iguais ou diferentes retorcidos entre si.
Indicação do título.
A indicação do título de um fio retrós ( fio retorcido ) é convencional e varia segundo o
tipo do fio, a matéria prima e o método de trabalho.
No sistema denier costuma-se indicar o título do fio singelo repetido, tantas vezes
quantos forem os cabos componentes, separando-os por um pequeno traço horizontal.
Nos casos comuns, o número de cabos nunca é superior a 4.
Exemplos:
a. Den 50 retorcido com Den 50 indica-se Den 50 – 50
b. Den 25 retorcido com Den 50 indica-se Den 25 – 50
Outro processo consiste em indicar o numero de cabos que compõem o retrós, antes
dos títulos dos fios, devidamente separados por barras inclinadas e em ordem crescente.
Exemplo:
Retorcendo-se Nm 24 com Nm 16 temos: Nm 2/16/24
N1 + N2 + N3 + N4 + N.. = NR
MARCO FUZIWARA 13
Nos sistemas diretos, o título resultante de um retrós é igual a soma dos títulos
componentes.
Exemplo:
Retorcendo-se fios de títulos 75 Den, 100 e 125 Den, tem-se titulo 300 Den
75 + 100 + 125 Den = 300 Den
Exemplo:
Retorcendo-se fios de título Nm 20 / 30 / 60, qual seria o Nm resultante?
Resolução:
60 / 60 = 1
60 / 30 = 2 + 60 = 10
60 / 20 = 3 6
6
Resposta: Nm = 10
Quando todos os cabos forem iguais, divide-se o título pelo número de cabos.
Exemplo:
Retorcendo dois cabos de título Ne 40, o resultante será:
40
Nr = = 20
2
Número resultante = 20 Ne
N1 x N2
Nr =
N1 + N2
N1 x N2 x N3
Nr =
(N1 x N2) + ( N1 x N3) + (N2 x N3)
MARCO FUZIWARA 14
Para quatro cabos
N1 x N2 x N3 x N4
Nr =
(N1 x N2 x N3) + ( N1 x N2 x N4) + (N1 x N3 x N4) + (N2 x N3 x N4)
Conversão de títulos
Um mesmo fio recebe títulos diferentes de acordo com o sistema usado para a
sua titulação.
Exemplo:
Um fio pesa 0,05 gr / m, independentemente do tipo de matéria prima que o
constitui, este fio pode receber os seguintes títulos.
1 ( um metro) x 0,591
Ne = = 11,8 ( sistema inglês para algodão )
0,05
1 ( um metro) x 1
Nm = = 20 ( sistema métrico )
0,05
0,05 x 1000
Tex = = 50 ( sistema tex )
1 ( um metro )
0,05 x 9000
Den = = 450 ( sistema denier )
1 ( um metro )
Exemplo:
Qual o número métrico de um fio de lã penteado que tem o mesmo peso por metro
de um fio de algodão Ne 30 ?
Resolução:
Primeiramente calcula-se o peso, por metro, do fio 30.
MARCO FUZIWARA 15
C x K = 1 x 0,591
P = = 0,019667 g / m
N 30
C x K = 1 x 1
N = = 50,8 Nm
P 0,019667
Resultado:
50,8 Nm é equivalente a 30 Ne
T K
Formula = =
T1 K1
Sendo:
T = Título conhecido
K = Constante do título conhecido
T1 = Título procurado
K1 = Constante do título procurado
Exemplo:
Transformar o titulo 643 denier em título tex.
T K
Formula = =
T1 K1
Resultado:
O título 643 denier é equivalente ao título 71,4 tex
Resolvendo:
MARCO FUZIWARA 16
Segundo caso: um título direto e outro título indireto, ou vice-versa.
Fórmula - T x T1 = K x K1
Resolvendo:
T x T1 = K x K1
9000 x 0,591
225 x T1 = 9000 x 0,591 = = 23,6
225
Resolvendo:
T x T1 = K x K1
9000 x 1
100 x T1 = 9000 x 1 = = 90 Nm
100
Resolvendo:
T x T1 = K x K1
9000 x 0,591
200 x T1 = 9000 x 0,591 = = 26,55 Nm
200
MARCO FUZIWARA 17
FORMULARIO DE TITULAÇÃO
FORMULAS E CONSTANTES TITULAÇÃO DE FIOS RETORCIDOS
DIRETO INDIRETO SISTEMA DIRETO
KxP=CxN CxK=PxN Tr = T1 + T2 + T3 + .. + Tn
fo
r C.N P.K C.K P.N SISTEMA INDIRETO
m P= C= P= C=
ul K N N K 2 cabos
as T1 x T2
Tr =
P.K C.N C.K P.N T1 + T2
N= K= N= K=
C P P C 3 cabos
T1 x T2 x T3
co Tr =
nst Nden = 9000 Ni (T1xT2)+(T1xT3)+(T2xT3)
ant
es Dtex = 10000 m/g = 0,591 4 cabos
(K
) Tex = 1000 jd/g = 0,540 T1 x T2 x T3 x T4
Tr =
Ktex = 1 Nm = 1 (T1xT2xT3)+(T1xT2xT4)+(T1xT3xT4)+(T2xT3xT4)
CONVERSÃO DE TITULOS
DIRETO DIRETO INDIRETO DIRETO
INDIRETO INDIRETO DIRETO INDIRETO
N1 K1
N1 x N2 = K1 x K2
N2 K2
FATORES DE CONVERSÃO
PARA
Ktex Tex Dtex Nden Nm Ni
DE
1 0,591
Ktex Ktex x 1000 Ktex x 10000 Ktex x 9000
Ktex Ktex
Tex 1000 591
Tex Tex x 10 Tex x 9
1000 Tex Tex
Dtex Dtex 10000 5910
Dtex Dtex x 0,9
10000 10 Dtex Dtex
Nden Nden 9000 5319
Nden Nden x 1,11
9000 9 Nden Nden
1 1000 10000 9000
Nm Nm x 0,591
Nm Nm Nm Nm
0,591 591 5910 5319 Ni
Ni
Ni Ni Ni Ni 0,591
MARCO FUZIWARA 18
TECELAGEM
1. INTRODUÇÃO
Já foi visto que são inúmeras as utilidades dos tecidos. Viu-se também que os tecidos
podem ser divididos em tecidos planos e tecidos de malha.
Dentre as utilidades dos tecidos, a mais evidente e do vestuário. Supõe-se que foi
justamente para esse fim que a tecelagem( fabricação de tecidos planos ) fixou-se como
técnica, mas apesar disso, supõe-se ainda que as primeiras manifestações de tecelagem,
tenham ocorrido para a confecção de esteiras.
Com este texto vamos conhecer como se deu início a técnica de tecer, e o significado
das palavras técnicas que são aplicadas no processo de fabricação de tecidos.
2. HISTÓRICO
Pode-se dizer então que a indústria têxtil teve suas sementes lançadas com o
aparecimento do ser humano na terra. Isto mostra como seria trabalhoso e extenso, senão
impossível, contar com os mínimos detalhes da história da indústria têxtil.
A lã foi introduzida na vestimenta muitos anos antes da história ser escrita. Egípcios,
babilônios, gregos e hebreus antigos, faziam suas vestimentas artesanalmente, em casa.
Isto acontecia até mesmo nas classes sociais mais altas.
A indústria da lã em todo o mundo, teve uma base doméstica, bem antes dos primeiros
e primitivos sistemas industriais. Na Roma antiga, os dois sistemas (doméstico e
“industrial”), parecem ter coexistido.
Nos primórdios da Era Cristã, as roupas de lã mais sofisticadas eram feitas em Bagdá,
Damasco e outras cidades do Império Turco.
MARCO FUZIWARA 19
Há algumas centenas de anos, observando a natureza, o homem descobriu que
algumas plantas podiam ser utilizadas na elaboração de fios e tecidos. As provas históricas
dessas descobertas datam do século VI a.C.
O algodão é conhecido desde 3000 a.C. quinze séculos antes da Era Cristã, já se
cultivava o algodão na Índia e se fabricavam tecidos com suas fibras. Mil anos mais tarde,
os chineses teciam roupas de algodão. Nessa época, o algodão não era conhecido na
Europa, que usava a lã como fibra têxtil comum. A introdução do algodoeiro na Europa é
devida a Alexandre da Macedônia ( século IV a . C.) e seu uso durante muito tempo foi
bastante restrito. Quando os espanhóis colonizaram a América, encontraram o algodão em
uso, pelo nativos do continente.
Na idade média, os tecidos de seda eram usados nas cortes européias como valiosos
presentes.
MARCO FUZIWARA 20
CONTRAÇÃO DE FIOS
Exemplo:
Resolvendo:
10,4+10,5+10,3+10,6+10,5+10,4+10,5+10,6+10,5+10,3 = 104,6
104,6
= 10,46 cm contração 10,46 – 10 = 0,46 cm
10
Resultado = 4,6 %
MARCO FUZIWARA 21
Aplicação:
Procedimentos
Cada fio mede 100 cm depois do entrelaçamento com as tramas, portanto, há 1782
metros de fios contraídos.
ou
C x K 1864,0 x 0,591
CxK=PxT P= P= = 55,08 gramas / metro
T 20
MARCO FUZIWARA 22
1440 x 104,6
= 1506,2 metros ou 1440 x 1,046 = 1506,2 metros
100
C x K 1506,2 x 0,591
CxK=PxT P= P= = 44,51 gramas / metro
T 20
No tear, os mesmos 22 fios ocupam uma largura maior que 1 cm que pode ser
calculada pela contração da trama.
22 x 100
Cálculo da largura = = 21,03 fios/cm = 21,0 fios/cm
( 100 + 4,6 )
80 x ( 100 + 4,6 )
Largura em # = =83,7 cm ou Largura em # = 80 x 1,046 = 83,7 cm
100
MARCO FUZIWARA 23
Cálculo do número do pente
Dados a considerar:
Exemplo:
Resolvendo:
38
Num. do pente = = 19 puas/cm - pente 19
2
38
Num. do pente = = 9,5 puas/cm - pente 9,5
4
Exemplo:
Tem-se um urdume com 2200 fios de fundo que devem ser passados a 2 fios/pua. A
largura com ourela é igual a 120 cm – ourela = 0,5 + 0,5. Calcular o numero do pente.
Resolvendo:
2200
=1100 puas de fundo
2
1100 x 1
X= = 8,4 puas / cm - Pente num. 8,5
130,9
MARCO FUZIWARA 24
Exemplo:
Um urdume com 3920 fios deve ser remetido sobre uma largura de 140 cm; o tecido
será formado em listras alternadas na seguinte ordem:
80 fio a 2 por pua e 60 fios a 3 por pua. Determinar o num. do pente a ser usado.
Resolvendo:
1680
puas = 12 - pente num. 12
140
Exemplo:
Repetição : a a a a a a
2 2 3 3 2 2 usar pente num. 15
Largura em pente = 94 cm
Dividindo-se as 1410 puas por 6 que é o total de puas numa repetição, tem-se um total
de 235 repetições. Multiplica-se o total de cada repetição para obter-se o total de fios de
urdume.
Resolvendo:
MARCO FUZIWARA 25
Análise de tecido para artigos cru ou de cor única no rolo
Dados:
Urdume .
Fios por cm do urdume = 50
Título do urdume 2 / 60 Nm
Contração 12,3 %
Perda 3 %
Ourela = 80 fios cada lado
2 fios / pua no # do tear e condensador
Trama .
Batidas por cm = 30
Título da trama 2 / 200 Den
Contração 16 %
Perda 5%
Largura do tecido cru com ourela = 160 cm
Calcular:
MARCO FUZIWARA 26
Resolvendo:
a. largura em pente
b. número do pente
8000 fios
Número do # = = # 21,6 = # 21,5
185,6 cm x 2
21,5 x 185,6 x 2 = 7980,8 fios = 7980 fios + 80 fios de ourela = 8060 fios
MARCO FUZIWARA 27
Peso líquido da trama
Querendo saber 1 m²
Porcentagem do urdume
Peso bruto do tecido ( urdume + trama ) = 310,76 g/m + 259,84 g/m = 570,6 g/m linear
Resolvendo:
MARCO FUZIWARA 28
OBS.: No caso de porcentagem sempre utilizaremos uma casa após a virgula,
arredondada na segunda casa.
Porcentagem da trama
Peso bruto do tecido ( urdume + trama ) = 310,76 g/m + 259,84 g/m = 570,6 g/m linear
Resolvendo:
Desperdício
Resolvendo:
Exemplo:
8060 total de fios de urdume
550 capacidade da gaiola
MARCO FUZIWARA 29
Resolvendo:
8060
= 14 portadas e sobram 360 fios
550
Neste caso, pode-se confeccionar 14 portadas de 538 fios e uma de 528 fios ou ainda
10 portadas de 538 fios e 5 portadas de 536 fios. Sempre temos que aproximar o máximo
possível o número de fios das primeiras portadas com a ultima(s). ou seja:
8060
= 537,3 fios aproximadamente 538 fios então teremos:
15
A abertura das flanges deve ser igual a largura do rolo no tambor, a não ser que ocorra
algum erro na confecção das portadas.
MARCO FUZIWARA 30
Número do pente ( # ) condensador
8060 fios
Número do # = = 21,3 = # 21,5
189,6 cm x 2 fio/pua
538 fios
Largura = = 12,5 cm e
21,5 fios/cm x 2 fio/pua
528 fios
Largura = = 12,3 cm
21,5 fios/cm x 2 fio/pua
Obs.: podemos observar que a largura das portadas, deu menor que a largura do rolo,
189,6 cm contra 187,3 cm, isto porque aumentamos o número do pente ao invés de
diminui-lo, mas como está dentro do estabelecido podemos manter esta largura. Caso
fosse ao contrario teríamos que entortar o pente como veremos no próximo exemplo.
Para trocar um artigo é necessário calcular a altura das facas na urdideira. As vezes é
necessário alterar esta altura, para mais ou para menos.
Fórmula e cálculo
N x L
h =
Nm x V x E
E = coeficiente prático
MARCO FUZIWARA 31
7,5 - fios contínuos ( seda , poliester , poliamida , acetato , rayon )
Exemplo:
H = ?
L = 60 cm
V = 1 mm
E = 4,0
Nm = 30
43,0 x 60 2580
H= = = 23,8 cm
30 x 1 x 4 120
Esta fórmula só é usada para título no sistema métrico. Em outro sistema como denier,
dtex, tex, o título do fio deve ser transformado com base no sistema métrico.
MARCO FUZIWARA 32
Análise de tecido para artigos de fio tinto
Dados:
Urdume .
Fios por cm do urdume = 40
Título do urdume 40 / 1 Ne 100 % algodão
Contração 10 %
Perda 2 %
Ourela = 40 fios cada lado
2 fios / pua no # do tear e condensador
Capacidade da gaiola 650
Trama .
Batidas por cm = 28,4
Título da trama 40 / 1 Ne 50 % algodão / 50 % poliester
Contração 6 %
Perda 1,5%
Largura do tecido cru com ourela = 165,3 cm
Branco 4 4 = 8
Amarelo 2 = 2
Azul 2 = 2
12 fios
Branco 4 4 = 8
Amarelo 2 = 2
Azul 2 = 2
12 fios
MARCO FUZIWARA 33
Calcular:
Resolvendo:
c. largura em pente
d. número do pente
6612 fios
Número do # = = # 18,9 = # 19
175,2 cm x 2
Resultado: número do # = 19
MARCO FUZIWARA 34
Cálculo do total de fios de urdume real
Então temos:
6698 fios
= 558,2 repetições
12 fios de urd.
Simetria
Primeira: quando o término é maior do que a cor escolhida para centro de rolo
Segunda: quando o término é menor do que a cor escolhida para centro de rolo
Obs.: quando o término for igual aos fios escolhidos para centro de rolo podemos
utilizar qualquer uma das duas regras.
Resolvendo:
MARCO FUZIWARA 35
Regra número 1:
a) 2 fios amarelo
b) 2 fios de término - 2 fios amarelos = 0 fios
c) 0 fios dividido por 2 = 0
d) começar com 0 fios a esquerda da cor escolhida, como o resultado foi “ 0 “,
iniciamos com os próprios fios escolhidos para centro.
2 Término
Branco 4 4 = 8
Amarelo 2 = 2
Azul 2 = 2
12 fios
MARCO FUZIWARA 36
Total de fios por cor do urdume
Resolvendo:
Como podemos observar acima, multiplicamos cada cor pelo raporte, somamos ate o
término e totalizamos, tendo como somatório o total de fios de urdume.
Para executarmos este cálculo utilizaremos também a disposição dos fios de urdume.
Resolvendo:
111,04 g/m
= 0,016578 constante ( K )
6698 fios
Resolvendo:
74,62 g/m
= 6,218333 constante ( K )
12 fios
MARCO FUZIWARA 37
Peso do tecido por metro quadrado
Querendo saber 1 m²
Porcentagem do urdume
Peso bruto do tecido ( urdume + trama ) = 111,04 g/m + 74,62 g/m = 185,66 g/m linear
Resolvendo:
Porcentagem da trama
Peso bruto do tecido ( urdume + trama ) = 111,04 g/m + 74,62 g/m = 185,66 g/m linear
Resolvendo:
MARCO FUZIWARA 38
Desperdício
Resolvendo:
Exemplo:
6698 total de fios de urdume
650 capacidade da gaiola
12 fios raporte
Resolvendo:
650
= 54,2 repetições do raporte cabe na gaiola
12
6698
= 10,3 portadas. Então teremos:
648
Podemos observar que a última portada ficou com uma quantidade muito pequena de
fios, e quando for possível temos que melhorar esta condição. Da seguinte forma:
MARCO FUZIWARA 39
648 fios -------- 10,3 portadas X = 648 x 10,3 = 606,8 fios = 612 fios
x fios -------- 11 portadas 11
Analisando:
612
= 51 repetições do raporte na gaiola
12
6698
= 10,9 portadas. Então teremos:
612
MARCO FUZIWARA 40
Abertura das flanges no rolete
A abertura das flanges deve ser igual a largura do rolo no tambor, a não ser que ocorra
algum erro na confecção das portadas.
As experiências praticas facilitam a identificação da abertura ideal para as flanges.
6698 fios
Numero do # = = 18,7 = # 18,5
179,2 cm x 2 fio/pua
612 fios
Largura = = 16,5 cm e
18,5 fios/cm x 2 fio/pua
578 fios
Largura = = 15,6 cm
18,5 fios/cm x 2 fio/pua
Obs.: podemos observar que a largura das portadas, foi maior que a largura do rolo,
180,6 cm contra 179,2 cm, isto porque diminuímos o número do pente ao invés de
aumenta-lo, com isto temos que entortar o pente para chegarmos na largura desejada.
Resolvendo:
1,4 cm
= 0,13 cm / portada
11 portadas
MARCO FUZIWARA 41
Cálculo para achar altura das facas na urdideira
Para trocar um artigo é necessário calcular a altura das facas na urdideira. As vezes é
necessário alterar esta altura, para mais ou para menos.
Fórmula e cálculo
N x L
h =
Nm x V x E
E = coeficiente prático
7,5 - fios contínuos ( seda , poliester , poliamida , acetato , rayon )
Exemplo:
H = ?
L = 60 cm
V = 1 mm
E = 4,0
Nm = 67,7
MARCO FUZIWARA 42
37,3 x 60 2238
H= = = 8,3 cm
67,7 x 1 x 4 270,8
Esta formula só é usada para título no sistema métrico. Em outro sistema como denier,
dtex, tex, o título do fio deve ser transformado com base no sistema métrico.
Composição do tecido
O nome já diz, são os materiais que compõem o tecido produzido, o resultado deste
cálculo é o que ira constar na etiqueta do produto final.
Exemplo:
Resolvendo:
Urdume:
Trama:
MARCO FUZIWARA 43
Então teremos em nosso tecido:
urdume trama
Algodão 108,86 g + 36,76 = 145,62 g
Poliester 36,76 = 36,76 g
2. Cálculo do numero do #
a ) largura em #
b ) número do #
Total de fios
Número do # =
Larg. Em # x fios/pua
MARCO FUZIWARA 44
4. Simetria
Primeira: quando o término é maior do que a cor escolhida para centro de rolo
Segunda: quando o término é menor do que a cor escolhida para centro de rolo
Obs.: quando o término for igual aos fios escolhidos para centro de rolo podemos
utilizar qualquer uma das duas regras.
a ) sistema indireto
b ) sistema direto
MARCO FUZIWARA 45
7. Peso líquido da trama
a ) sistema indireto
Bat. / cm x larg. em # x K
Peso liq. =
Titulo da trama
b ) sistema direto
MARCO FUZIWARA 46
11. Porcentagem da trama
12. Desperdício
Capacidade da gaiola
= número de repetições na gaiola
Raporte ou padrão
Largura do tecido em # + ( 2 ~ 5 cm )
A abertura das flanges deve ser igual a largura do rolo no tambor, a não ser que ocorra
algum erro na confecção das portadas.
As experiências práticas facilitam a identificação da abertura ideal para as flanges.
MARCO FUZIWARA 47
16. Número do # condensador
Total de fios
Número do # =
Largura do rolo no tambor x passamento em #
N x L
h =
Nm x V x E
Onde:
E = coeficiente pratico
MARCO FUZIWARA 48
19. Composição do tecido
Resolvendo:
Peso liq. do urd. g/m + peso liq. da tr. g/m = peso do tecido g/m linear
Urdume:
Trama:
urdume trama
Algodão peso de CO + peso de CO = peso total de CO
Poliester peso de PES = peso total de PES
MARCO FUZIWARA 49
Fator de conversão para a troca de títulos
Exemplo:
Resolvendo:
RPM x 60 x Eficiência
Prod. m / h ( 1 tear ) =
Trama / cm x 100
MARCO FUZIWARA 50
Obs.: nas formulas onde utiliza-se a eficiência, esta deve ser indicada com seu valor
dividido por 100. Ex.: 95 % = 0,95.
Cons. tr. Total (S. I.) RPM x larg. # ( “ m “ ) x 60 x Efic. x h/dia x dias/mês x N.º teares x K
=
( KG / Mês ) Titulo x 1000
Cons. tr. Total (S. D.) RPM x larg. # ( “ m “ ) x 60 x Efic. x h/dia x dias/mês x N.º teares x Tit.
=
( KG / Mês ) K x 1000
MARCO FUZIWARA 51