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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Engenharia de Produção

Campo Magnético em Fio Condutor e Dispositivos Indutores

Por
André Moreira Batista

Rio de Janeiro
Novembro de 2010
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Engenharia de Produção

Campo Magnético em Fio Condutor e Dispositivos Indutores

Por
André Moreira Batista
Matrícula: 200901322884

Professora: Silvana de Azambuja

Trabalho de Curso entregue à Universidade Estácio de Sá,


como requisito para AV2
da Disciplina Física 3

Rio de Janeiro
Novembro de 2010

II
Sumário

1.Campo Magnético: ___________________________________________4


Indutores:_____________________________________________________7
Indução Magnética por Corrente Elétrica__________________________9
2. Indutores:_________________________________________________ 4-5
3. Indução Magnética por Corrente Elétrica: _______________________5-8

III
1. Campo Magnético:

Hoje é claro que o magnetismo e a eletricidade são fenômenos

diretamente relacionados. Esta relação só foi claramente estabelecida no

século dezenove. A História do magnetismo iniciou-se muito cedo com os

nossos antepassados pertencentes às civilizações da Ásia Menor e foi nesta

região conhecida como Magnésia que foram encontradas algumas rochas

que tinham o poder de atrair outra. Os primeiros fenômenos magnéticos

observados foram, sem dúvida, aqueles associados aos chamados imãs

naturais, fragmentos das rochas (minério de ferro) encontradas perto da

cidade de Magnésia. Esses imãs naturais têm a propriedade de atrair ferro

desmagnetizado, o efeito sendo mais pronunciado em certas regiões do imã

conhecidas como pólos. Os chineses já sabiam, desde 121 D.C., que uma

barra de ferro, depois de colocada perto de um imã natural, adquiria e retinha

essa propriedade do imã e que quando uma dessas barras era suspensa

livremente em torno de um eixo vertical, ela se dispunha, aproximadamente,

ao longo da direção geográfica Norte-Sul. Este fenômeno levou a utilização

dos imãs como instrumentos de navegação, pelo menos, desde o século XI.

Isto significa que a Terra tem um campo magnético próprio, como mostra a

abaixo. Podemos observar que os pólos Norte e Sul geográficos terrestre

estão invertidos com relação aos pólos Norte e Sul magnéticos.

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Fig.1

Durante muitos anos, o estudo dos fenômenos magnéticos esteve

restrito aos imãs feitos desse modo. Até 1819, não havia sido mostrada

conexão alguma entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Naquele ano, o

cientista dinamarquês Hans Christian Oersted (177-1851) observou que um

imã pivotado (um agulha de bússola) era defletido quando colocado na

vizinhança de um fio por onde passava uma corrente elétrica. Doze anos

mais tarde, depois de tentativas que se estenderam por vários anos, o físico

inglês Michael Faraday (1791-1867) verificou que aparecia uma corrente

momentânea em um circuito quando, em um circuito vizinho, se iniciava ou

se interrompia uma corrente. Pouco depois, seguiu-se a descoberta de que o

movimento de um imã se aproximando ou se afastando de um circuito

produziria o mesmo efeito. Joseph Henry (1797-1878), um cientista

americano que veio a ser, mais tarde, havia se antecipado de cerca de uma

às descobertas de Faraday; como este último foi o primeiro a publicar os

seus resultados, os créditos são-lhe, usualmente, atribuídos. O trabalho de

Oersted demonstrou, pois, que efeitos magnéticos podiam ser produzidos por

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cargas elétricas em movimento, enquanto os de Faraday e de Henry

mostraram que correntes podiam ser produzidas por imãs em movimento.

Acredita-se, hoje em dia, que os chamados fenômenos magnéticos

resultam de forças entre cargas elétricas em movimento. Isto é, cargas em

movimento, relativo a um observador, criam tanto um campo magnético

quanto um campo elétrico e esse campo magnético exerce força sobre uma

segunda carga que esteja em movimento em relação ao observador. Como

os elétrons nos átomos estão em movimento em torno dos núcleos atômicos

e como cada elétron parece estar em rotação contínua em torno de um eixo

passando por ele, espera-se que todos os átomos exibam efeitos

magnéticos; de fato, verifica-se que este é o caso. A possibilidade de que as

propriedades magnéticas da matéria resultassem de minúsculas correntes

atômicas foi, primeiramente, sugerida por Ampère em 1820. Duas cargas em

repouso interagem entre si produzindo uma força. Esta força de interação é

dada pela lei de Coulomb:

Fig.2

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Quando ambas as cargas se movem em nosso sistema de referência

com velocidades v, como mostra a fig. 1, observa-se experimentalmente que

a força agindo em ambas as cargas é reduzida de um fator que depende da

velocidade das partículas.

Indutores:

Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na

forma de campo magnético, normalmente combinando o efeito de vários

loops da corrente elétrica. O indutor pode ser utilizado em circuitos como um

filtro passa baixa, rejeitando as altas freqüências.

É geralmente construído como uma bobina de material condutor, por

exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material ferromagnético aumenta a

indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem

pelo interior das espiras. Indutores podem ser construídos em circuitos

integrados utilizando o mesmo processo que é usado em chips de

computador. Nesses casos, normalmente o alumínio é utilizado como

material condutor. Porém, é rara a construção de indutores em CI's; eles são

volumosos em uma pequena escala, e praticamente restritos, sendo muito

mais comum o uso de um circuito chamado "gyrator", que utiliza um capacitor

comportando-se como se fosse um indutor.

Pequenos indutores usados para freqüências muito altas são algumas

vezes feitos com um fio passando através de um cilindro de ferrite.

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Os indutores estão relacionados aos eletromagnetos em estrutura,

mas são usados para um propósito diferente: armazenar energia em um

campo magnético.

Por sua habilidade de alterar sinais CA, os indutores são usados

extensivamente em circuitos analógicos e processamento de sinais, incluindo

recepções e transmissões de rádio. Como a reatância indutiva XL muda com

a freqüência, um filtro eletrônico pode usar indutores em conjunto com

capacitores e outros componentes para filtrar partes específicas da

freqüência do espectro.

Dois (ou mais) indutores acoplados formam um transformador, que é

um componente fundamental de qualquer rede elétrica nacional.

(Exemplo de pequenos transformadores)

Um indutor é normalmente usado como saída de uma fonte chaveada

de alimentação. O indutor é carregado para uma fração específica da

freqüência de troca do regulador e descarregado pelo restante do ciclo. Esta

relação de carrega/descarrega é o que reduz (ou impulsiona) a tensão de

entrada para seu novo nível.

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Indução Magnética por Corrente Elétrica

Corrente elétrica e indução magnética interagem segundo a "regra da

mão direita" (figura 3-2): uma corrente fluindo na direção do dedo polegar ao

atravessar um campo magnético apontado pelo dedo indicador sofrerá uma

força defletora F que a desviará na direção indicada pelo dedo médio,

estando este último perpendicular aos dois primeiros.

Fig. 3-2 Interação entre corrente elétrica e indução magnética

A televisão é uma aplicação desta regra: uma corrente de elétrons é

emitida do fundo do aparelho até a tela na frente (dedo polegar). Um campo

magnético aplicado nas laterais (dedo indicador) desvia-a para cima e para

baixo (dedo médio); outro campo magnético aplicado em cima e embaixo

(dedo indicador) faz com que ela deflexione para a esquerda e para a direita

(dedo médio). A sincronização dos desvios vertical e horizontal provoca o

efeito de imagem. Na verdade o que temos é um feixe indo da esquerda para

a direita e de cima para baixo, simultaneamente.

Fig. 3-3 Criação de campo magnético pela passagem de corrente elétrica

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A passagem de corrente elétrica através de um fio cria um campo

magnético em torno dele (figura 3-3), determinado pela "regra da mão

direita": segurando o fio com a mão direita na posição em que o polegar

aponta para o sentido da corrente resulta um campo magnético B com

sentido coincidindo com a posição dos dedos em torno do fio.

Fig. 3-4 Campo magnético no interior de uma espira

Aplicando essa regra a um fio condutor enrolado em uma volta (figura

3-4) será criado um campo magnético no interior do círculo, ainda

obedecendo ao sentido dos dedos enrolados em torno do fio, mas com o

campo magnético direcionado na face inferior formada pelo plano do círculo

para a face superior (pólos Norte e Sul, respectivamente). A volta dos fios é

chamada espira e o dispositivo um eletromagneto (magneto-ímã criado por

efeitos elétricos). Observe que o eletromagneto criado por esse processo

corresponde exatamente a um ímã nessa posição. Se o fio fizer várias voltas-

muitas espiras- a intensidade do campo magnético será aumentada.

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Fig. 3-5 Alternância de polaridade no eletro-ímã

É interessante observar que alternando a polarização da tensão que

alimenta a espira (e em conseqüência da corrente que a atravessa) reverterá

também a polarização do campo magnético. A figura 3-5 ilustra essa

correspondência: em (a) o campo magnético é "para cima"; mudando os

pólos da tensão (e da corrente) ficará "para baixo" em (b). Note que se a

espira for alimentada por uma fonte de tensão AC o campo magnético

também alternará com a mesma freqüência.

Vimos que uma corrente circulando na espira provoca a criação de um

campo magnético. O inverso também ocorrerá: uma variação do campo

magnético atravessando a espira acarretará criação de corrente elétrica nela.

Para se obter corrente elétrica basta, portanto, variar a indução magnética

(por exemplo, movimentando um ímã próximo à espira). Este processo é

usado para gerar energia elétrica nas usinas hidrelétricas (a queda do rio

movimenta os magnetos). O valor da corrente elétrica gerada e da tensão

associada a ela depende do número de espiras e da freqüência de variação

do campo magnético.

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