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ALSUPLEMENTARPARAACOMPANHAR
Soluções de Problemas Complementares
Capítulo 1
Solução 1.1
⎛ Gs ⎞
Equação (1.41): d = ⎜ ⎟ : Expressando o índice de vazios:
⎝ 1+e⎠ w
Gs γ w 2,7 × 9,81
e= −1 = − 1 = 0,56 (56%)
γd 17
h Gs
Equação (1.36): e= Expressando o teor de umidade:
Sr
e Sr 0,56 × 0,53
h= = = 0,11 (11%)
Gs 2,7
γ
Equação (1.40): d = Expressando o peso específico:
1+h
= (1 + h) d = (1 + 0,11) × 17 = 18,87 kN/m3
W
Equação (1.20): = Expressando o peso total:
V
W = V
Em que, V = 1500 cm3 = 1500 × 10−6 m3
Portanto, W = 18,87 × 1500 x 10−6 = 0,0283 kN
Equação (1.37): W = (1 + h )Ws Expressando o peso total dos sólidos:
W 0,0283
Ws = = = 0,0255 kN
1+h 1 + 0,11
1
2 j Soluções de Problemas Complementares
Vw SreV
Equação (1.9): Sr = ∴ Vw = Sr Vv =
Vv 1+e
eV S eV
Equação (1.2): Vv = Vw + Va ∴ Va = Vv − Vw = eV −S eV r
Vv = Vw + Va ∴ Va = Vv − Vw = 1 + e− r 1 + e
1+e 1+e
eV 0,56 × 1500
∴ Va = eV (1 − Sr) =0,56 × 1500 × (1 − 0,53) = 253,1 cm3 (Como antes)
∴ Va = 1 + e(1 − Sr) = 1 + 0,56 × (1 − 0,53) = 253,1 cm3 (Como antes)
1+e 1 + 0,56
Solução 1.2
Vv
Equação (1.7): n= ∴ Vv = n V = 0,35 × 5260 = 1841 cm3
V
Equação (1.1): V = Vs + Vv ∴ Vs = V − Vv = 5260 − 1841 = 3419 cm3
Solução alternativa:
Teor de umidade inicial: h1 = 15%
Índice de vazios: e = 53,5%
Volume de vazios: Vs = 3419 cm3
Equação (1.35a): dh2 = dww / ws dww = dh2 × ws = 0,0515 × 0,0896 = 0,00461 (como antes)
Solução 1.3
Equação (1.43):
⎛ G − 1⎞ (G − 1) γ w −1 = (2,65 − 1) × 9,81 −1 = 0,863
ʹ = ⎜ s ⎟ w ∴ e = s
⎝ 1 + e ⎠ γʹ 8,69
Ww
Equação (1.23): w = ∴ Ww = w Vw = 9,81 × (640,6 × 10−6) = 0,00628 kN
Vw
103 × Ww 103 × 0,00628
Sua massa Mw = = = 0,64 kg
9,81 9,81
Resultados: a) Porcentagem de vazios preenchidos com água = 46,1%.
b) Peso da água nos vazios = 6,28 × 10−3 kN
c) Massa de água nos vazios = 0,64 kg
Solução 1.4
⎛ Gs + Sre ⎞ n h Gs
Equação (1.38): = ⎜ ⎟ w em que e = =
⎝ 1+e ⎠ 1−n Sr
Sre
1. Substituindo: Gs =
h
⎛ Sre ⎞ ⎛ 1 ⎞
+ Sre ⎟⎟ ⎜ + 1⎟ Sre γ w ( 1 + h )S re γ w
⎜
⎟ w = h
⎜
= ⎜ h ⎝ ⎠ =
⎝ 1+e ⎠ 1+e h (1 + e )
⎛1 +h ⎞ ⎛ e ⎞
∴ = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ S (1.59) (1.59)
⎝ h ⎠ ⎝ 1+e⎠ r w
hG s n 1
2. Substitua: e= e1+e=1+ = na Equação (1.59):
Sr 1−n 1−n
⎛ hGs ⎞
⎜ ⎟
⎜ Sr ⎟ S
⎛ 1+h ⎞
= ⎜ ⎟ ⎜ 1 ⎟ r w
⎝ h ⎠ ⎜ ⎟
⎝ 1−n ⎠
⎛ 1 + h ⎞ ⎡ h G s ( 1 −n ) ⎤
= ⎜ ⎟ ⎢ ⎥ Sr w
⎝ h ⎠ ⎣ Sr ⎦
4 j Soluções de Problemas Complementares
hG s n 1
e= e1+e=1+ = na Equação (1.59):
Sr 1−n 1−n
⎛ hGs ⎞
⎜ ⎟
⎜ Sr ⎟ S
⎛ 1+h ⎞
= ⎜ ⎟ ⎜ 1 ⎟ r w
⎝ h ⎠ ⎜ ⎟
⎝ 1−n ⎠
⎛ 1 + h ⎞ ⎡ h G s ( 1 −n ) ⎤
= ⎜ ⎟ ⎢ ⎥ Sr w
⎝ h ⎠ ⎣ Sr ⎦
Cancelando h e Sr:
∴ g = (1 + h) (1 – n) GS gW (1.60)
⎡ ( 1 − n ) Gs + n ⎤
= ⎢ ⎥ (1 − n) Gs w Cancelando (1 − n) Gs
⎣⎢ ( 1 − n ) Gs ⎥⎦
⎛1 + h⎞ ⎛ e ⎞
sat = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ (1.62) (1.62)
⎝ h ⎠ ⎝ 1+e⎠ w
Cancelando n no denominador:
d
A partir do qual, gd = gsat − n gw (1.64)
⎡ e + eh − h − eh ⎤
= ⎢ ⎥
⎣⎢ ( 1 + e ) h ⎥⎦ w
Soluções de Problemas Complementares j 5
∴γ ʹ =
(e − h ) γ w
(1.65)
(1.65)
(1 + e ) h
8. Expresse gsat a partir de (1.64): g sat = g d − ng w
Portanto, ʹ= (d + nw)−w
= d + nw−w
E ʹ= d−(1 − n) w (1.66) (1.66)
Solução 1.5
a) Calibração: M2 = 4,991 kg
M1 = 0,58 kg
M3 = 1,19 kg
Vc = 2000 cm3 = 2 × 10−3 m3
b) Teste: M4 = 2,574 kg
h = 19%
M5 = 2,321 kg
M4 2,574
Massa específica do solo: = = = 1980 kg/m3
V 1,3 × 10−3
ρ 1980
Massa específica seca: d = = = 1664 kg/m3
1+h 1 + 0,19
Peso específico seco: d = 1664 × 9,81 × 10−3 = 16,32 kN/m3
Solução 1.6
a) Etapa 1: Para o índice de vazios no estado mais denso, expresse emáx a partir de (1.47):
emáx − e Dr Dr
Dr = 100 × emáx − emín = emáx − e
emáx − emín 100 100
⎛ D ⎞ Dr
⎜ 1 − r ⎟ emáx = e − e
⎝ 100 ⎠ 100 mín
6 j Soluções de Problemas Complementares
Dr 40
e− emín 0,52 − × 031
100 100 0,396
A partir do qual, emáx = = = = 0,66
Dr 40 0,6
1− 1−
100 100
w = 1 g/cm
3
Tabela 1.15
Tabela 1.16
h%
Tabela 1.17
Solução 1.7
Dado: W = 48,5 kN
V = 2,5 m3
Gs = 2,7
Sr = 1
Peso específico, g sat = M/V = 48,5/2,5 = 19,4 kN/m3
Expressando o índice de vazios a partir da Equação (1.42): g sat = (Gs+e)/(1+e)g w
19,4
× (1 + e) = 2,7 + e 0,98e = 0,72
9,81
0,72
1,98 + 1,98e = 2,7 + e ∴ e= = 0,735
0,98
Solução 1.8
a) Solo no campo: V1 = 1 m3
W
W = 18,1 kN ∴ 1 = = 18,1 kN/m3
V1
Ws
WS = 16 kN ∴ d1 = = 16 kN/m3
V1
e1 =
( 1 + h )G s γw
−1 =
1,131 × 2,66 × 9,81
−1 = 0,631
γ1 18,1
Solo compactado
Etapa 1: Considerar o mesmo peso de solo compactado ao peso específico seco = 18,2 kN/m3 em
h = 13,1%
8 j Soluções de Problemas Complementares
Dados : W = 18,1 kN
Ws = 16 kN h = 0,131 V2 = ?
Ww = 2,1 kN
d2 = 18,2 kN
γ2
Etapa 2: A partir de (1.40): d2 = ∴ 2 (1 + h) d2 = 1,131 × 18,2 = 20,6 kN/m3
1+h
Ws
Etapa 4: A partir de (1.44): Vs =
Gs γ w
V2 =
( 1 + e )W
2 s
=
1,433 × 16
= 0,88 m3
V2 Gs γ w 2,66 × 9,31
A partir de (1.45): Vs =
1 + e2
e V
2 2 W 0,433 × 0,88 2,1
Etapa 5: Va2 = − w = − = 0,052 m3
1 + e2 γ w 1,433 9,81
Va2 5,2
Portanto, Pa2 = 100 = = 5,91%
V2 0,88
Resumo: Como W = 18,1 kN (1 m3) do solo é compactado dentro de um volume de 0,88 m3, o(a):
Solução 1.9
a) A partir de (1.40): = (1 + h ) d = 1,12 × 16 = 17,9 kN/m3
h Gs Sre 0,49e
b) A partir de (1.36): Sr = Gs = = = 4,08 e
e h 0,12
⎛ Gs + Sre ⎞ γ 17,9
A partir de (1.38): = ⎜ ⎟ G = (1 + e) −Sre = (1 + e) × −0,49e
⎝ 1+e ⎠ w s γ 9,81
w
17,9
Igualando: Gs = 4,08e = (1 + e) × −0,49e
9,81
1,82
4,08e = 1,82 + 1,82e − 0,49e e= = 0,66
2,75
Expressando 2,75 e = 1,82
Portanto, Gs = 4,08 × 0,66 = 2,7
Solução 1.10
1. Peso total: W = g V = 17,9 × 0,15 = 2,69 kN
2. Peso dos sólidos: Ws = W/(1+ h) = 2,69/1,12 = 2,40 kN
Peso da água: Ww = W–Ws = 0,29 kN
3. Volume dos sólidos: Vs = V/(1+e) = 0,15/1,66 = 0,091 m3
Volume da água: Vw = Ww/g w = 0,29/9,81 = 0,029 m3
Volume dos vazios: Vv = eVs = 0,66 × 0,091 = 0,06 m3
Solução 1.11
Ms 412
A partir de (1.57): Gs = = = 2,75
Ms + M 1 − M2 412 + 1923 − 2189
⎛ M ⎞ ⎛ Gs − 1⎞
A partir de (1.58): h = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ −1
⎝ M 2 − M 1 ⎠ ⎝ Gs ⎠
⎛ 519 ⎞ ⎛ 2,75 − 1⎞
= ⎜ ⎟ × ⎜ ⎟ −1
⎝ 2185 − 1923 ⎠ ⎝ 2,75 ⎠
908,25
= −1 = 0,26 (26%)
720,5
Volume da água: Vw = h Ms = 0,26 × 412 = 107 cm3
Ms 412
Volume dos sólidos: Vs = = = 150 cm3
Gs 2,75
Para solo completamente saturado: Sr = 1 e Va = 0 ∴ Vv = Vw
Portanto, volume total: V = Vs + Vw = 150 + 107 = 257 cm3
Nota: Todas as características do outro solo podem ser agora determinadas a partir de:
M = 519 g
Ms = 412 g
V = 257 cm3
Gs = 2,75
M 519
Massa específica (1.20): = = = 2,02 g/cm3
V 257
Peso específico (1.21): = 9,81 = 9,81 × 2,02 = 19,8 kN/m3
M 412
Massa seca específica (1.25): d = s = = 1,6 g/cm3
V 257
Peso seco específico (1.27): d = 9,81 d = 9,81 × 1,6 = 15,7 kN/m3
Ms 412
Massa específica dos sólidos (1.32): s = = = 2,75 g/cm3 (Gs)
Vs 150
Peso específico dos sólidos (1.34): s = 9,81 s = 9,81 × 2,75 = 27 kN/m3
Vv V 107
Índice de vazios (1.05): e= = w = = 0,71
Vs Vs 150
10 j Soluções de Problemas Complementares
Vv V 107
Porosidade (1.6): n= = w = = 0,42
V V 257
M s + ρw Vv M + Vw 412 + 107
Massa saturada específica (1.28): sat = = s =
V V 257
= 2,02 g/cm3
Peso específico saturado (1.29): sat = 9,81 sat = 9,81 × 2,02 = 19,8 kN/m3
Vw V 107
Verificação para a saturação (1.8): Sr = = w = =1
Vv eVs 0,71 × 150
Notas:
a) A massa específica pode ser determinada também por um becker ou um picnômetro. As equa-
ções do picnômetro são aplicáveis a estes recipientes.
Tampão de vidro
Placa de vidro com furo central
para escape de ar
Frasco
Tampão de borracha
Figura 1.27
⎛ G ⎞
Nesses termos: Ms = (m3 − m4 ) ⎜ s ⎟
⎝ Gs − 1⎠
m2 − m 1
Gs =
(m4 − m1 ) − (m3 − m2 )
M ⎛ G − 1⎞
m= ⎜ s ⎟ −1
(m 3 − m )
4 ⎝ Gs ⎠
Por comparação: m1 = Mp m2 − m1 = Ms
m2 = Mp + Ms m3 − m2 = M2 − Mp − Ms
m3 = M2 m4 − m1 = M0
m4 = M1 m3 − m4 = M2 − M1
c) As Equações são aplicáveis a ambos os solos saturados e parcialmente saturados, desde que o
material seco seja colocado dentro do recipiente.
d) Para solo parcialmente saturado, Va é desconhecido e não pode ser obtido a partir da Figura
1.26. Por essa razão, somente Gs, m, Vw e Vs podem ser calculados. Veja o Exemplo 1.9.
e) Para solo completamente saturado, Va = 0, de modo que toda a gama das características do
solo possa ser obtida, como no Problema 1.11.
Soluções de Problemas Complementares j 11
Capítulo 2
Solução 2.1
a) Primeiro, o gráfico da variação de volume específico/teor de umidade (f versus h) tem de ser
desenhado, usando:
V − V0 V − 1600 V − 1600
(2.8): f = 100 × = 100 × = %
V0 1600 16
1832 − 1600
Para V1 = 1832cm3 com PL = 16% : f 1 = = 14,5%
16
2000 − 1600
Para V2 = 2000cm3 com h = 21% : f2 = = 25%
16
Marque esses dois pontos no Gráfico 2.5. A linha desenhada com o uso deles intercepta o eixo
horizontal no Limite de Contração, que também pode ser calculado a partir dos dois triângulos
semelhantes ABE e ACD.
14,5 25
=
16 − SL 21 − SL
↑ ↑
ABE ACD
b) Índices de vazios
Como a argila está completamente saturada no estado natural, bem como nos Limites de Con-
tração e de Plasticidade, o índice de vazios para cada teor de umidade pode ser calculado a
partir de:
h Gs
(1.36): e = tomando Sr = 1 ∴ e = h G s = 2,65m
Sr
⎛ 2,65 + 0,56 ⎞ 3
Para h = 21% γ sat1 = ⎜ ⎟ × 9,81 = 20,2 kN / m
⎝ 1,56 ⎠
⎛ 2,65 + 0,42 ⎞ 3
Para PL = 16% γ sat2 = ⎜ ⎟ × 9,81 = 21,2 kN / m
⎝ 1,42 ⎠
⎛ 2,65 + 0,24 ⎞ 3
Para SL = 9,1% γ sat0 = ⎜ ⎟ × 9,81 = 22,9 kN / m
⎝ 1,24 ⎠
12 j Soluções de Problemas Complementares
50
h = 21%
PL = 16%
SL = 9,1%
40
Variação de volume específico
30
V − Vo
Vo
C
25
f = 100
20
B
14,6
10
A E D
0
0 10 20 30
SL = 9,1% PL = 16% h = 21%
(16 − SL)
(21 − SL)
Teor de umidade (h%)
Gráfico 2.5
⎛G +e⎞
Mas, quando Sr = 1 γ sat = ⎜ s ⎟γ
⎝ 1+e ⎠ w
γ sat
Portanto, γ d =
1+ h
20,2
Para h = 21% γ sat 1 = 20,2 kN/m3 ∴ γ d1 = = 16,7 kN/m3
1,21
21,2
Para PL = 16% γ sat2 = 21,2 kN/m3 ∴ γ d2 = = 18,3 kN/m3
γ ⎛ Gs + Sre ⎞
(1.40): γ d = 1 + h e (1.38) γ =⎜ ⎟γ
⎝ 1+e ⎠ w
Soluções de Problemas Complementares j 13
⎛G +e⎞
Mas, quando Sr = 1 γ sat =⎜ s ⎟γ
⎝ 1+e ⎠ w
γ sat
Portanto, γ d =
1+ h
20,2
Para h = 21% γ sat 1 = 20,2 kN/m3 ∴ γ d1 = = 16,7 kN/m3
1,21
21,2
Para PL = 16% γ sat2 = 21,2 kN/m3 ∴ γ d2 = = 18,3 kN/m3
1,16
22,9
Para SL = 9,1% γ sat0 = 22,9 kN/ m3 ∴ γ d0 = = 21 kN/m3
1,091
Resultados:
a) Limite de Contração = 9,1%
b)
Tabela 2.12
Solução 2.2
Expressando R: P + PR = RPA + PB
R (P − PA ) = PB − P
PB − P
R=
P − PA
90 90
10 Média vertical
80 80
75 5
70 70
Distribuição granulométrica do material A (%)
60 60
1,18
50 48,5% 50
45
42%
40 40
0,6 35%
30 30
21%
20 20
0,3
10 9% 10
Plotado Pc
5
2 0,15 1%
0 0
a = 37,4 mm b = 32,6 mm
b 32,6
Razão da mistura: R = = = 0,87
a 37,4
Gráfico 2.6
b) A distribuição obtida graficamente pode ser verificada por (2.24). Todas as distribuições são
tabuladas aqui para comparação.
Soluções de Problemas Complementares j 15
Tabela 2.14
Tamanho da
abertura da
peneira (mm) 0,1 0,15 0,3 0,6 1,18 2,36 5 10 20 40
Conclusão: Caso os materiais A e B sejam misturados de modo que 100 kg (opinião) de B são adi-
cionados a 0,87 × 100 = 87 kg de A, então a distribuição granulométrica do material resultante se
aproxima da distribuição dada PC.
16 j Soluções de Problemas Complementares
Capítulo 3
Solução 3.1
A Figura 3.4 do livro-texto mostra o esquema de um permeâmetro de carga constante.
h 19,2
b) (3.2): Gradiente hidráulico: i= = = 0,64
L 30
(3.1): Velocidade de descarga: υ = ki = 0,64 × 3,9 × 10−4
= 2,5 × 10−4 m/s
ki 2,5 × 10−4
c) (3.7): Velocidade de percolação: υs = = = 6,4 m/s
n 0,39
hc
e) (3.2): i c = Logo, a carga hidráulica crítica é:
L h = Li = 30 × 1,01 = 30,3 cm
c c
γʹ
f) (3.37): i c = Logo, o peso específico submerso é:
γw
γ ʹ = γ wi c = 9,81 × 1,01 = 9,9 kN/m3
Solução 3.2
A partir da figura: r1 = 5 m z1 = 4 m ∴ y 1 = 9 − (1,5 + 4) = 3,5 m
r2 = 1000 m z 2 = 0 ∴ y 2 = 9 − 1,5 = 7,5 m
Usando estes dados, referenciados aos dois poços de observação, a velocidade de fluxo (ou escoa-
mento) do aquífero é dado pela Equação (3.23);
Q ⎛r ⎞
k= ln ⎜ 2 ⎟ a partir do qual o escoamento é
2 πh0 (y 2 − y 1 ) ⎝ r1 ⎠
2π kh0 (y 2 − y 1 )
expresso como: Q =
⎛r ⎞
ln ⎜ 2 ⎟
⎝ r1 ⎠
2 × π × 2,5 × 10−2 × 3 × ( 7,5 − 3,5)
=
⎛ 1000 ⎞
Soluções de Problemas Complementares j 17
Q ⎛r ⎞
k= ln ⎜ 2 ⎟ a partir do qual o escoamento é
2 πh0 (y 2 − y 1 ) ⎝ r1 ⎠
2π kh0 (y 2 − y 1 )
expresso como: Q =
⎛r ⎞
ln ⎜ 2 ⎟
⎝ r1 ⎠
2 × π × 2,5 × 10−2 × 3 × ( 7,5 − 3,5)
=
⎛ 1000 ⎞
ln ⎜ ⎟
⎝ 5 ⎠
1,88
= = 0,355 m3 /s (metros cúbicos por segundo)
5,298
Solução 3.3
Desenhe a rede de fluxo no Gráfico 3.7 e observe as quantidades:
Na quina D:
Carga total em D : HT = 22 + 2 = 24 m
N.o de quadrados entre D e o pé do talude : Nx = ND = 6
Na quina E:
Carga total em E : HT = 24 m
N.o de quadrados entre D e o pé do talude : Nx = NE = 12,5
14
13
E
12
11
10
9
50 m
4
7
2
1
6
11m
5
D
4
3
2
1
Gráfico 3.7
Solução 3.4
Considerando que o nível d’água e o nível do terreno são coincidentes, logo, a pressão artesiana
(hA) é medida a partir disto.
Pressão hidrostática = hA gw = 29,43 kN/m2
A espessura (z) pode ser estimada de várias formas.
zγ ʹ
Procedimento 1: A partir da Equação (3.34) Fs =
γ w (h1 − h2 )
Soluções de Problemas Complementares j 19
em que, (h1 − h2 ) = hA = 3 m
σ ʹ = σ ʹ−=uσ=−18,9
u = z18,9z −z9,81
− 9,81 − 29,43
z − 29,43
= 9,09 z − 29,43
= 9,09z − 29,43
Na ruptura,
Na ruptura, ʹ = 0
ʹ==9,09z − 29,43
0 = 9,09z − 29,43
29,43
Logo,
Logo, z = z = 29,43
= 3,24 m m
= 3,24
9,099,09
Verificar: O gradiente hidráulico crítico é unitário na ruptura.
γ ʹ 9,09
A partir de (3.37): i c = = = 0,93 ≈ 1. Logo,
γ w 9,81
Solução 3.5
⎛ G − 1⎞ ⎛ Gs − 1 ⎞ (Gs − 1)(1 − n) γ w
(1.43) γ ʹ = ⎜ s ⎟ γ w γ ʹ= ⎜
⎝ 1+e ⎠ n ⎟γw = 1−n +n
⎜ 1+ ⎟
n ⎝ 1−n⎠
(1.13) e =
1−n ∴ γ ʹ = (Gs − 1) (1 − n)γ w (3.51)
γʹ
(3.37) i c = ∴ i c = (Gs − 1) (1 − n) (3.52)
γw
⎛ G − 1⎞ ⎛ G ⎞ γ γw
Também, γ ʹ = ⎜ s ⎟ γ w = ⎜ s ⎟ γ w − w γ ʹ=γd −
⎝ 1+e ⎠ ⎝ 1+e⎠ 1+e 1+e
Expressando o índice de vazios
⎛ Gs ⎞
(1.41) γd = ⎜ ⎟γ γw
⎝ 1+e⎠ w e= −1 (3.53)
γd −γ ʹ
Solução 3.6
Gs γ w Gs γ w
(1.41) Expressando o índice de vazios: 1 + e = ∴ e= −1
γd γd
γw Gγ 1 G
(3.53) Igualando: e = −1= s w −1 ∴ = s
γd −γ ʹ γd γd −γ ʹ γd
Gsγ ʹ = (Gs − 1) γ d
Gs i cγ w
γʹ ∴ γd =
Mas, i c = G si cγ w = (Gs − 1 ) γ d Gs − 1
γw
2,65 × 1,02 × 9,81
= = 16 kN/m3
Gs γ w Gs γ w
(1.41) Expressando o índice de vazios: 1 + e = ∴ e= −1
γd γd
20 j Soluções de Problemas Complementares
γw Gγ 1 G
(3.53) Igualando: e = −1= s w −1 ∴ = s
γd −γ ʹ γd γd −γ ʹ γd
Gsγ ʹ = (Gs − 1) γ d
Gs i cγ w
γʹ ∴ γd =
Mas, i c = G si cγ w = (Gs − 1 ) γ d Gs − 1
γw
2,65 × 1,02 × 9,81
= = 16 kN/m3
2,65 − 1
Gs γ w 2,65 × 9,81
(3.54) e = −1= − 1 = 0,62
γd 16
A areia é totalmente saturada, logo Sr = 1.
e 0,62
A partir de (1.36):m = = = 0,23 (23%)
Gs 2,65
Solução 3.7
S = área do diagrama da pressão de levantamento por metro
⎛ 221 + 184 184 + 159 159 + 135 135 + 110 110 + 78 ⎞
S = 10 × ⎜ + + + + ⎟
⎝ 2 2 2 2 2 ⎠
= 5 × (405 + 343 + 294 + 245 + 188)
= 5 × 1475 = 7375 kN/m comprimento da barragem.
Solução 3.8
Equação geral:
h = ex2 + fx + g
Sua derivada:
dh
= 2ex + f
dx
Determine as constantes e, f e g:
Em x = 0
hb = 0 + 0 + g ∴ g = hb
h = hb
h = ex 2 + hb
dh
=0 0 = (2e ) × 0 + f ∴f = 0
dx
x =a ha − h b
ha = ea 2 + hb ∴ e =
h = ha a2
⎛ ha − hb ⎞ 2
h=⎜ ⎟ x + hb
⎝ a2 ⎠
ha + 2hb
∴ h1 = que é (3.36)
3
ha + 2hb ⎛h −h ⎞
ou = ⎜ a 2 b ⎟ x 12 + hb
3 ⎝ a ⎠
Expressando x1:
⎛ ha + 2 hb ⎞ a2
x 12 = ⎜ − hb ⎟
⎝ 3 ⎠ ha − hb
⎡ h − 2hb − 3hb ⎤ 2
=⎢ a ⎥a
⎢⎣ 3 (ha − hb ) ⎥⎦
(h − hb )a 2 = a 2
= a
3 (ha − hb ) 3
a
Logo, x 1 =
3
22 j Soluções de Problemas Complementares
Capítulo 4
Solução 4.1
A pressão total no topo de uma argila rija é calculada a partir de três componentes:
82
Logo, a largura B = 2b necessária é determinada a partir de: I3 = = 0,41
200
A partir do Gráfico 4.3: z = 2,9b para I3 = 0,41 2
∴b = ≥ 0,69m
Mas z = 2m ∴ 2 = 2,9b 2,9
Verificação
Os resultados acima podem ser verificados analiticamente.
0,69 m ⎛b⎞
(4.13): β = 2 tg−1 ⎜ ⎟
⎝ z⎠
⎛ 0,69 ⎞
= 2 tg−1 ⎜ ⎟ = 38°
⎝ 2 ⎠
z=2m
38 × π
= = 0,6644 radiano
2 2 180
3 ⎛ β + senβ ⎞
(4.14): σ v = σ 3 = ⎜ ⎟q
⎝ π ⎠
Figura 4.37 ⎛ 0,6644 + sen38⎞
=⎜ ⎟ × 200
⎝ π ⎠
= 0,41 × 200 = 81,5 kN/m2
(≈ 82 kN/m2 )
∴ 57 − 19 + 81,5 = 119,5 kN/m2 ≤ 120 kN/m2
Solução 4.2
Os cálculos são apoiados pela Figura 4.38, indicando as variáveis envolvidas.
cL
b q b = 2,5 m
r = 4,5 m
z
⎛r −b⎞ −1 ⎛ 2 ⎞
(4.11): α ° = tg −1 ⎜ ⎟ = tg ⎜ ⎟
H ⎝ z ⎠ ⎝ z⎠
r
v ⎛r + b⎞
(4.12): β ° = tg−1 ⎜ ⎟ −α°
⎝ z ⎠
Figura 4.39
⎛ 7⎞
β ° = tg −1 ⎜ ⎟ − α °
⎝ z⎠
Tabela 4.3
z (m) 1 2 3 4 5 6 7 7,5
Solução 4.3
Construção do Gráfico 4.10
A partir de (4.30), o fator de influência, que é a contribuição de cada elemento à tensão atuante
no centro, é:
1 1 1
I= = = = 0,0104
E CS 96
Um gráfico completo terá 7 anéis, já que o 8.º não pode ser desenhado com raio infinito. Há 12 ele-
mentos em cada anel, logo, um anel contribui (IS)q = 0,0104 × 12q = 0,125q para a tensão vertical no
centro. A contribuição total de cada círculo, neste exemplo, pode ser tabulada.
Tabela 4.4
Círculo x 0 1 2 3 4 5 6 7 8
O raio fora de escala para cada círculo para a profundidade arbitrária de z0 = 15 m é dado por (4.28):
−2
⎛ σv ⎞ 3
rx = 15 × ⎜ 1 − ⎟ − 1 metros
⎝ q⎠
E o raio em escala (rx), isto é, o raio real desenhado no gráfico é obtido a partir de (4.29):
1000 rx
ρx = (mm) (4.35)
ηo
Em que h0 = escala do gráfico de Newman.
Mas, o raio do 7.º círculo é dado por r7 = 70 mm. Isto garante que o gráfico não é maior que a
⎛σ ⎞
folha de papel que será utilizada. Também, o correspondente ⎜ v ⎟ = 0,875.
⎝ q ⎠7
1000 r7 1000 r7 r
Expressando η0 = = = 7
ρ7 70 0,07
−2
⎛ σ ⎞ 3
−2
Mas, r7 = 15 × ⎜ 1 − v ⎟ − 1 = 15 × (1 − 0,875) 3
− 1 = 26 m
⎝ q⎠
26
E, η0 = = 371 ou 1 : 371
0,07
1000 rx r
ρx = = x mm
371 0,371
Soluções de Problemas Complementares j 25
Tabela 4.5
Círculo x 0 1 2 3 4 5 6 7 8
σv 0 0,125 0,25 0,375 0,5 0,625 0,75 0,875 1
q
rx (m) 0 4,6 6,9 9,1 11,5 14,4 18,5 26 ∞
rx
ρx = (mm) 0 12,3 18,6 24,5 31 38,8 49,8 70 ∞
0,371
O gráfico é completado ao se desenhar a escala de distância MN.. Seu comprimento é dado por:
1000 z0 1000 × 15
MN = = = 40,4 mm
η0 371
Aplicação do gráfico
O acréscimo de tensão em qualquer profundidade z abaixo do centro do gráfico, devido ao formato
da estrutura carregada, pode ser obtido.
Neste caso, para estimar sv a z = 10 m. Primeiro, superponha a forma fornecida, desenhe na es-
cala 1 : h no gráfico. A escala é determinada pela relação proporcional entre z e o comprimento MN.
MN η z
Dado que = , então η =
z 1 MN
1000 L 1000 L
é dado por: l= mm = = 4,04L (mm)
η 247,5
Tabela 4.6
A partir do gráfico n = 35,8 elementos. A tensão total a z = 10 m abaixo da quina A é dada por:
n n
σv = q = q = Inq = 0,0104 × 35,8 × 350 = 130,3 kN/m2
E cs
A diferença entre este resultado e 138,4 kN/m2 é devido principalmente ao menor número de ele-
mentos no gráfico projetado.
26 j Soluções de Problemas Complementares
7 6
8 5
9 E F 4
B A
10 3
D C
H G
11 2
M
12 Setor 1
40,4 mm
Gráfico 4.10
Tabela 4.7
Setor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Soma
N.º de elementos 5,7 4,3 3,2 3,2 3,4 2,3 2,3 3,5 6,1 1,8 0 0 35,8
abrangidos
(aproximadamente)
Solução 4.4
(4.37)
(4.38)
28 j Soluções de Problemas Complementares
Capítulo 5
Solução 5.1
A ruptura da argila rija ocorre quando a tensão efetiva na camada inferior se anula.
Inicialmente
Na ruptura
A tensão efetiva no ponto X é modificada somente pelo peso da sobrecarga removida, que é dada
por gh = 19h.
Portanto, na ruptura: σ ʹ2 =σ ʹ1 − h = 72,4−19h = 0
σ 1ʹ 72,4
A partir do qual, h = = = 3,81 m
γ 19
Portanto, a água penetra na obra de terra quando a escavação alcança uma profundidade de 3,81 m.
Solução 5.2
Antes de a areia argilosa ser escavada para acomodar o bueiro:
No final:
As tensões nos três pontos são modificadas por:
a) escavação do bueiro
b) peso do bueiro e da água
c) peso do novo aterro
5m
4,5 m
Volume: V = 5 × 3 − 2,5 × 4,5 = 3,75 m3
2446 × 9,81
3m 2,5 m Peso: Wc = × 3,75 = 90 kN
103
Figura 5.42
Tensões finais:
No ponto 1: σ 1 = σ c = 334 kN/m2
u1 = 0
σ 1ʹ = 334 kN/m2
2
No ponto 2: σ 2 = 334 + 20 × 2 = 374 kN/m
u2 = 9,81 × 2 = 19,62 kN/m2
σ 2ʹ = σ 2 − u2 = 374 − 19,62 = 354,38 kN/m2
Tabela 5.8
u ʹ u ʹ
Solução 5.3
Areia seca (calcule gd)
⎛ Gs + e ⎞
(1.42): γ sat = ⎜ ⎟ ×γw γ sat + eγ sat = Gsγ w + eγ w
⎝ 1+e ⎠
⎛ Gs ⎞ 2,65 × 9,81
(1.41): γd = ⎜ ⎟γw = = 16 kN/m3
⎝ 1+e⎠ 1 + 0,62
m Gs 0,18 × 2,7
(1.36): e= = = 0,486 (48,6%)
Sr 1
⎛ Gs + e ⎞ ⎛ 2,7 + 0,486 ⎞ 3
(1.42): γ sat = ⎜ ⎟γw = ⎜ ⎟ × 9,81 = 21kN /m
⎝ 1+e ⎠ ⎝ 1 + 0,486 ⎠
A Figura 5.44 mostra o peso específico real de cada camada, aplicável no cálculo das tensões.
Solução 5.4
As quantidades necessárias têm que ser expressas em termos de gd e Gs.
γd γd
A partir de (1.60): γ d = ( 1 − n )Gsγ w 1−n = e n=1− (5.26)
Gs γ w Gs γ w
γd
1−
n Gs γ w Gs γ w
A partir de (1.13): e = = e= −1 (5.27)
1−n γd γd
Gs γ w
γdγw ⎛ 1 ⎞
A partir de (1.63): γ ʹ = γ d − (1 − n)γ w = γ d − ∴ γ ʹ = ⎜1− ⎟γd (5.28)
Gs γ w ⎝ Gs ⎠
Tabela 5.9
Tabela 5.10
z (m) kN/m2
0,00 3 × 9,81 = 29,43 3 × 9,81 = 29,43 29,43 − 29,43 = 0
6,00 29,43 + 6 × 21,1 = 156 9 × 9,81 = 88,29 156 − 88,29 = 67,71
10,00 156 + 4 × 20,65 = 238,6 13 × 9,81 = 127,53 238,6 − 127,53 = 111,07
13,50 238,6 + 3,5 × 19,38 = 306,5 16,5 × 9,81 = 161,90 306,5 − 161,90 = 144,60
b) As tensões efetivas podem ser determinadas diretamente, sem estimativa das poropressões,
por meio dos pesos específicos submersos.
Tabela 5.11
z (m) kN/m2
0,00 0
6,00 6 × 11,30 = 67,80
10,00 67,8 + 4 × 10,85 = 111,16
13,50 111,16 + 3,5 × 9,56 = 144,62
Solução 5.5
1/a: Tensão total em X: = hw + zsat
Poropressão em X: u = (h + z)w + A
Tensão efetiva em X: σ ʹ = σ −u
= hγ w + zγ sat − (h + z )γ w − σ A
= hγ w + zγ sat − hγ w − zγ w − σ A
Portanto, σ ʹ = zγ ʹ − σ A (5.29)
1/b: O peso específico submerso modificado (g") da argila é dada por (5.11) como g" = g9 − igw
hA hA
em que i= ∴ γ ʹʹ = γ ʹ − γ (5.30)
z z w
σ σ
hA = A ∴ γ ʹʹ = γ ʹ − A
γw z
⎛ σ ⎞
A partir de (5.29): σ ʹ = zγ ʹ − σ A = z ⎜ γ ʹ − A ⎟ ∴ σ ʹ = zγ ʺ (5.31)
⎝ z ⎠
32 j Soluções de Problemas Complementares
Isto é, γ ʺ=0
σ
σA ∴ zc = A (5.32)
E γ ʹ− =0 γʹ
zc
3. σ A = 18 kN/m2 18
3
zc = = 1,94 m < 3 m
γ ʹ = 19,1 − 9,81 = 9,29 kN/m 9,29
Solução 5.6
Deduções
1. Tensão total: x = z11 + z22(sat)(sat) + z33(sat)
Poropressão: ux = (z2 + z3)W
Pressão artesiana: A
Tensão efetiva: σ xʹ = σ − u − σ A
= z 1γ 1 + z 2[γ 2(sat) − γ w ] + z 3 [γ 3(sat) − γ w ] − σ A
2. Usando o resultado acima, some ± sA com o objetivo de transformar g29 e g39 em g2" = g29 − sA/z2
e g3" = g3´− sA/z3
Portanto, σ xʹ = z 1γ 1 + z 2γ ʹ2 + z 3γ ʹ3 − σ A + (σ A − σ A )
= z 1 + (z 2γ ʹ2 − σ A ) + (z 3γ ʹ3 − σ A ) + σ A
⎛ σ ⎞ ⎛ σ ⎞
= z 1 γ 1 + z 2 ⎜ γ ʹ2 − A ⎟ + z 3 ⎜ γ ʹ3 − A ⎟ + σ A
⎝ z2 ⎠ ⎝ z3 ⎠
Solução 5.7
O peso específico modificado para a camada de argila mais abaixo é negativa (g4" = − 4,36 kN/m3).
A camada é muito fina, de modo que desintegraria, mas para o solo acima dela.
Para a parte submersa da argila média g3" ≈ 0. Esta camada somente romperia na falta de so-
brecarga.
Pode-se considerar, portanto, que o primeiro solo de 2 m de espessura, acima do pedregulho,
contribui pouco ou nada na resistência do solo contra sA. Isto pode também ser verificado estiman-
do-se a espessura da camada necessária na ruptura e comparando-se ela com a espessura real.
Aplique a Equação (5.32).
σA 11,8
Para argila média submersa: z c = = = 1,19m ≈ 1,2m
γ 2ʹ 9,89
Tensões efetivas
c) No ponto x: σ xʹ = 64 kN/m2
No ponto y: Aplique a porção relevante da Equação (5.33a):
σ yʹ = z 1γ 1 + z 2γ 2 + z 3γ 3ʹʹ
σ yʹ = 1,5 × 17,1 + 2,11 × 18,2 + 1,2γ 2ʹʹ = 64,1 + 1,2 × 0,06 = 64 kN/m2
No ponto z: Similarmente, σ ʹZ = z 1γ 1 + z 2γ 2 + z 3γ ʺ3 + z 4γ ʺ4 + σ A
σ ʹz = 64 + 1,2γ ʺ2 + 0,8γ ʺ3 + σ A
= 64 + 1,2 × 0,06 + 0,8 (−4,36) + 11,8 = 72,5kN/m2
Notas:
Dos três procedimentos, (b) é o mais simples. Desde que os pesos específicos submersos sejam co-
nhecidos, as Equações (5.32) e (5.33) podem ser aplicadas diretamente em um número qualquer
de camadas.
Enquanto o peso específico submerso modificado é útil como um indicador da adequação da
espessura da camada, seu uso para cálculos de tensão efetiva é complicado. Também, o termo +sA
depende do número de camadas submersas, como mostrado na Figura 5.49, no qual so indica o peso
do solo acima do nível de água subterrânea.
34 j Soluções de Problemas Complementares
N.T.
0
z0 0
ʹ = 0
(Quatro camadas
submersas)
z1 ʺ1
ʹ1 = 0 + z1ʺ1
z2 ʺ2
ʹ2 = 0 + z1ʺ1 + z2ʺ2
z3 ʺ3
z4 ʺ4
x
ʹ4 = 0 + z1ʺ1 + z2ʺ2 + z3ʺ3 + z4ʺ4 + 3A
A
Figura 5.49
Em geral, caso haja um número n de camadas submersas, então sA é multiplicado por (n−1). O mé-
todo de obtenção das expressões foi mostrado no Problema 5.6, para duas camadas.
Solução 5.8
Dados: V = 944 cm3 = 944 × 10− 6 m3
d = 15,1 kN/m3
n = 0,45
Sr = 0,69
a) Como a água é adicionada ao solo seco, seu peso específico é aumentado em: Dg = g − gd
⎛ Gs + Sre ⎞ ⎛ G + Sre ⎞ ⎛ G ⎞
A partir de (1.38): γ = ⎜ ⎟γ Δγ = ⎜ s ⎟γ −⎜ s ⎟γ
⎝ 1+e ⎠ w ⎝ 1+e ⎠ w ⎝ 1+e⎠ w
⎛ Gs ⎞ γw
A partir de (1.41): γ d = ⎜ ⎟γ = (Gs + Sre − Gs )
⎝ 1+e⎠ w 1+e
⎛ e ⎞
=⎜ ⎟Sγ
⎝ 1+e⎠ r w
⎛ e ⎞
Mas n = ⎜ ⎟ ∴ Δγ = n Srγ w (5.34)
⎝ 1+e⎠
= 0,45 × 069 × 9,81
= 3,05 kN/m3
Capítulo 6
Solução 6.1
Dado: Altura inicial: h0 = 76 mm
Diâmetro inicial: d0 = 38 mm
382 × π
Logo, a área inicial da seção transversal: A0 = = 1134 mm2
4
E o volume inicial: V0 = h 0A 0 = 76 × 1134 = 86184 mm2
a) Dado:
Leitura do extensômetro na ruptura: x = 5, 2 mm
Leitura da célula de carga em x: rx = 41 divisões
Carga na ruptura: sx = 150 kN/ m2 ( ≡ sd)
1000 × n × 41 × ( 76 − 5,2)
150 = = 33,68
86184
150
Logo, a constante do anel de ensaio: n = = 4,45 N/div
33,68
b) Altura do corpo de prova na ruptura: hx = ho − x = 76 − 5,2 = 70,8 mm
O volume do corpo de prova não muda durante o ensaio não drenado, já que não perde água. Conse-
quentemente, o volume na ruptura Vx é igual a V0 e a área da seção transversal (Ax) na ruptura frágil é:
V0 86184
Ax = = = 1217mm2
hx 70,8
c) Dado:
A inclinação do plano de ruptura: = 57°
Pressão na célula: c = 0
Tensão desviadora na ruptura: d = 150 kN/m2
Desenhe o diagrama de Mohr no Gráfico 6.7. Primeiro, localize a tangente do ponto P desenhando:
1. O meio-círculo de raio R = 0,5 sd = 75 kN/m2
2. O raio do ângulo 2a = 2 x 57 = 114o
Então desenhe a envoltória de ruptura tangencialmente ao ponto P e meça o ângulo fu = 24o. Em
escala, a coesão é cu = 48,5 kN/m2.
Alternativamente, pela
Alternativamente, pela Equação
equação (6.5):
(6.5): ccuu == si 1tg
tgφfu
u
A partir do gráfico: s = 109 kN/m
A partir do gráfico: oi= 109 kN/m
1 2
2
tura
e rup
ia d cu = 48,5 kN/m2
o ltór 2
Env =1
14
°
u = 24°
−100 −80 −60 −40 −20 20 40 60 80 100 120 140 150
Gráfico 6.7
Soluções de Problemas Complementares j 37
38 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 6.2
Complete cada tabela para incluir o caminho de tensão dado por:
σ v + σH
(6.7): p =
2
σ v − σH
(6.8): q =
2
1.º ensaio Decrescendo e mantendo sv = sc + sd = 500 kN/m2
Tabela 6.16
Tabela 6.17
Tabela 6.18
a) O caminho de tensões e sua envoltória de ruptura são desenhados no Gráfico 6.8. Os resultados
são apresentados no gráfico como:
a = 31 kN/m2
∴ qf = 31 + 0,333pf
θ = 18,43°
b) Similarmente, o diagrama de Mohr é desenhado no Gráfico 6.9. Os resultados são:
c = 32 kN/m2 ∴ = 32 + 0,356
f n
φ = 19,6°
p q
q
C
300
150
A B
150
F
E a H
G p1 = 350 p3 = 800
b 350 450
Figura 6.51
150
A partir do triângulo BAC: tg θ = = 0,333 ∴ θ = 18,43 °
450
150
A partir do triângulo AEH: tg θ =
b + 350
150
∴b= − 350 = 100 kN/m2
tg θ
a a
A partir do triângulo FEG: tg θ = ∴ 0,333 =
b 100
∴ a = b tg θ = 100 × 0,333 = 33,3 kN/m2
a 33,3
A partir de (6.11): c = = = 35,32 kN/m2
cos φ cos19,47
q
Medido a partir do gráfico
v + H
500 p=
2 a ≈ 31 kN/m2
v − H ≈ 18,43°
40 j Soluções de Problemas Complementares
q=
2
400
q (kN/m2)
∴ qf = 31 + 0,333pf
T
200
CT
3
io
C
sa
CTT
100 TT
En
En
Ensaio 2
sa
io
1
a
−200 −100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
p (kN/m2)
Envoltória do caminho de tensões
Gráfico 6.8
Soluções de Problemas Complementares j 41
1100
3
1000
io
sa
En
900
3
800
700
2
o
sai
En
600
(kN/m2)
Envoltória de Mohr
2
500
2
Equação da envoltória de ruptura
400
Medido a partir do gráfico
f = 32 + 0,356n
f = c + n tg
1
c = 32 kN/m2
300
= 19,6°
o1
sai
En
200
∴
(6.1)
Ensaio 1
Ensaio 2
Ensaio 3
100
φ
C
0
500
400
300
200
100
Gráfico 6.9
τ (kN/m2)
−100
Resultados
Tabela 6.19
a c
Note que a discrepância entre os resultados é provavelmente devido à falta de precisão gráfica.
42 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 6.3
Amostra após a coleta
A tensão total torna-se zero e uma poropressão negativa é induzida dentro da amostra por ação
da capilaridade. O decréscimo de poropressão (Du) devido à retirada da carga dada pela Equação
(6.20): Du = B (Dsc + A Dsd)
Poropressão final: u1 = u0 + Δu
= 49,1 − 158,9 = −109,8 ≈ −110 kN/m2
Ou
−110
kN/m2
Figura 6.53
Solução 6.4
i) Ensaio rápido
Após a retirada da amostra do terreno, as tensões efetivas são iguais aos valores residuais, mas de
sinais opostos.
Figura 6.54
c
Após a aplicação da pressão na célula c = 100 kN/m2
Nota: Para o solo saturado B = 1, logo as tensões efetivas após a aplicação de sc , se mantém igual
à poropressão residual mas de sinal oposto.
σ vʹ = σ c − u 1
= σ c − (u0 + Δuc )
= σ c − (u0 + B σ c )
= σ c − u0 − σ c = −u0 = −(−110) = 110 kN/m2
d
Figura 6.56
ii) Ensaio CU
Neste ensaio é permitida a drenagem do corpo de prova durante a aplicação de sc, resultando em
poropressão zero com u0 = − 110 dissipa.
c
Figura 6.57
d
c
Tensões totais: σ v = σ c + σ d = 220 kN/m2
σ H = σ c = 100 kN/m2
u2 = 73
c c
kN/m2 Poropressão: Δud = Aσ d = 78 kN/m2
u2 = 0 + 78 = 78 kN/m2
v
Figura 6.58
44 j Soluções de Problemas Complementares
iii) Ensaio CD
Neste caso, a drenagem é permitida durante todo o ensaio, logo a poropressão é zero durante todo
o ensaio.
d
σ v = 220 kN/m2
c c σ H = 100 kN/m2
u2 = 0
c u1 = 0 c c u2 = 0 c
σ vʹ = σ v = 220 kN/m2
v v σ Hʹ = σ c = 100 kN/m2
σ vʹ = σHʹ = σ c = 100 kN/m3
Figura 6.59
Soluções de Problemas Complementares j 45
Capítulo 7
Solução 7.1
Dado: Leitura final do extensômetro : Df = 1,66 mm
Índice de vazios final : ef = 0,55
Altura inicial do corpo de prova : h0 = 19 mm
⎛ 1 + ef ⎞
a) A partir de (7.5): ex = ⎜ ⎟ hx − 1 (usando ef ao invés de es)
⎝ hf ⎠
Fazendo ex = e0 hx = h0 = 19 mm e hf = h0−Df = 19−1,66 = 17,34 mm
⎛ 1 + ef ⎞ ⎛ 1 + 0,55 ⎞
Logo, e0 = ⎜ ⎟ h0 − 1 = ⎜ ⎟ × 19 − 1 = 0,7 (70%)
⎝ h0 − Df ⎠ ⎝ 17,34 ⎠
⎛ 1 + e0 ⎞
b) A partir de (7.3): ex = ⎜ ⎟ hx − 1
⎝ h0 ⎠
Fazendo ex = 0,62 e expressando hx.
Logo, hx =
(e x + 1) h0
=
(0,62 + 1) × 19
= 18,1 mm
1 + e0 1 + 0,7
Solução alternativa
Desenhar Df = 1,66 mm contra ef = 0,55 no Gráfico 7.7 e desenhar a linha de índice de vazios (ver
Gráfico 7.1).
46 j Soluções de Problemas Complementares
2,0
1,9
1,8
Df
1,7
1,66
1,6 B
Leitura do extensômetro do ensaio edométrico (Df mm)
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
1,0
0,9
0,8 0,86
0,7
vazios
0,6
ice de
0,5
de índ
0,4
Linha
0,3
0,2
0,1
0,62
A ef
0
0,9 0,8 0,7 0,6 0,55 0,5 0,4 0,3 0,2
e0 Índice de vazios (e)
Df = Leitura final antes do descarregamento
Gráfico 7.7
(a) Como ocorre, o ponto B coincide com a linha de e = 0,7. Logo o ponto A fornece o índice de va-
zios inicial: eo = 0,7
(b) A leitura do extensômetro, correspondente a ex = 0,62 no Gráfico 7.7, é Dx = 0,86 mm. Mas a
altura do corpo de prova, para qualquer estágio, é dada por:
hx = h0 − Dx
Tabela 7.11
hx (mm) Dx (mm) ex
19 0 0,7
18,1 0,86 0,62
17,34 1,66 0,55
Soluções de Problemas Complementares j 47
Solução 7.2
É necessário primeiro calcular o peso específico de cada camada.
Rocha
Figura 7.43
Mas, essa tensão existia originalmente como mostrado, antes da remoção de uma camada de h
metros de espessura.
48 j Soluções de Problemas Complementares
Tensões originais em A
Sobrecarga
h σ OC = 1988 × 9,81 × 10−3 h + σ 0
= 1988 kg/m3
= 19,5h + 73,6kN/m2
Areia pedregulhosa u = 22,1kN/m2
d = 14,6 kN/m3 2m
Rocha
Figura 7.44
Resultados:
a) Tensão da camada removida = 207 kN/m2
b) Espessura da camada = 10,6 m
Solução 7.3
a) Como o índice de vazios após a expansão é conhecido, todos os outros valores podem ser deter-
minados por (7.6)
⎛ 1 + es ⎞
ex = ⎜ ⎟ (h0 − Dx ) − 1
⎝ hs ⎠
⎛ 1 + 0,542 ⎞
Em que, es = 0,542 ∴ ex = ⎜ ⎟ ( 19 − Dx ) − 1
⎝ 18,34 ⎠
h0 = 19 mm
ex = 0,6 − 0,0841 Dx
hs = h0−Ds = 19−0,66 = 18,34 mm
Tabela 7.13
Alternativamente, os índices de vazios podem ser obtidos ao se plotar Ds = 0,66 contra es = 0,544
assim como a curva experimental e o desenho da linha de índice de vazios
no Gráfico 7.8. O índice de vazios para cada tensão é então desenhado, como
mostrado para s’ = 200 kN/m2
Alternativamente, os índices de vazios são fornecidos diretamente ao se desenhar uma linha
horizontal entre qualquer valor de Dx e a linha de índice de vazios. Logo, e =
0,53 pode ser construído seja por s’ = 200 kN/m2 ou por Dx = 0,8.
D2 − D1
mv =
(h0 − D1 ) (σ 2ʹ − σ ʹ1 )
em que, ʹ1 = 100 kN/m2 D1 = 0,46 mm
e ʹ2 = 200 kN/m2 D2 = 0,80 mm
0,8 − 0,46
Logo, mv = = 0,0001834 m2 /kN
( 19 − 0,46)(200 − 100)
= 0,1834 m2 /MN
Alternativamente, mv pode ser obtido no Gráfico 7.9, como mostrado (veja também o Gráfico 7.3):
c) O adensamento da camada, que é o recalque da estrutura pode ser estimado pela Equação (7.17):
D2 − D1
ΔH = H
(h0 − D1 )
Resultados:
a) Índice de vazios, como na Tabela 7.13
b) mv = 0,1834 m2/MN
c) H = 46 mm
50 j Soluções de Problemas Complementares
100
200
300
400
500
600
700
0
2,0
1,9
1,8
1,7
1,6
Df
Dx = leitura do extensômetro do ensaio edométrico (mm)
1,5
B
1,4
1,3
1,2
1,1
1,0
0,9
0,8
e = 0,53
Ds
0,7
0,66
C
0,6
vazios
l
nta
0,5
me
eri
0,4
ice de
exp
0,3
rva
de índ
Cu
0,2
Linha
0,1
A
0
0,9 0,8 0,7 0,6 0,544 0,5 0,474 0,4 0,3 0,2
e0 es ef
e = índice de vazios
Gráfico 7.8
Soluções de Problemas Complementares j 51
Δʹ-linhas
0,00
50
60
Cu
30
40
0,20 rva 1,0
exp
e
rim
0,40 0,9
ent
70
al
80
0,60 0,8
0,80 0,7
90
0
10
1,00 0 0,6
11
0
12
1,20 0 0,5
13
0
14
0
15
1,40 0,4
0
17
0
20
1,60 0,3
250
300
1,80 0,2
0,18
400
500
2,00 0,1
2,20 0,0
0
100
200
300
400
500
600
700
Δ ʹ
xʹ = tensão efetiva de adensamento (kN/m2)
Gráfico 7.9
52 j Soluções de Problemas Complementares
0 220
3,2
4m
3,7
3,5
0,2 200
3
7 2,8
0,4 180
0,46
2,
,4 ,5
0,6 160
2, 2,3 2 2
Dx = leitura do extensômetro do ensaio edométrico (mm)
0,8 140
2 2,1 2
9
1,
1,0 120
Cu
, 8
ΔH = Recalque (mm)
1
rv
7
1,
a
ex
pe
6
1,
rim
1,2 100
5
en
1 ,
ta
1,4
l
1,3
1,4 80
1,2
1,1
1
1,6 60
09,
0,8
0,7 46 mm
1,8 0,6 40
0,5
0,4
2,0 0,3 20
0,2
2,2 0
0
100
200
300
400
500
600
700
Δʹ
ʹx = tensão efetiva de adensamento (kN/m2)
Gráfico 7.10
Soluções de Problemas Complementares j 53
Solução 7.4
iii. Tensões em x – x no estado natural descarregado:
N.T.
Pedregulho arenoso
2m
= 19,8 kN/m3
Total: σ = 21 × 9,8 + 2,2 × 20,4 = 84,48 kN/m2
Argila média Poro: u = 2,2 × 9,81 = 21,58 kN/m2
2,2 m
Efetiva: σ ʹ = 84,48 − 21,58 = 62,90 kN/m2
Argila dura
Figura 7.45
Figura 7.46
Figura 7.47
Note, que em ambos os casos, a tensão efetiva não se altera devido ao descarregamento de 62,9
kN/m2 , já que a poropressão suporta toda a carga imposta em t = 0, considerando-se a forma de
carregamento.
Pressões em x − x (t = ∞ ∴ u = 0)
iv. Devido ao aterro: Total : = 444,48 kN/m2
Acréscimo de tensão total : Δ = 360 kN/m2
Poro : u = 21,58 kN/m2
Excesso de poro : Δu = 0
Efetiva : ʹ = 444,48 − 21,58 = 422,9 kN/m2
Acréscimo de tensão efetiva : Δ ʹ = Δ − Δu = Δ = 360 kN/m2
Solução 7.5
Localize a parte retilínea (A-B) da curva que está desenhada.
Para os pontos: eA = 0,685 σʹA = 100kN/m2
eB = 0,584 σʹB = 600kN/m2
ex = eA − C c logσʹx
Esta equação é válida em qualquer ponto ao longo da porção retilínea da curva, que é entre os limites:
100 kN/m2 ≤ σʹx ≤ 600 kN/m2
Sua aplicação abaixo de 100 kN/m2 resultará em um valor superestimado de ex1 neste problema.
Soluções de Problemas Complementares j 55
Solução 7.6
Passo 1: Com referência à Figura 7.48, determine a tensão efetiva nos pontos A, B e C no estado
natural.
N.T. Em A:
σ A = 3,3 × 18,2 = 60 kN/m2
Areia compacta grossa
uA = 0
1 = 18,2 kN/m3 3,3 m
σʹA = σ A − uA = 60 kN/m2
N.A.
Em B:
Argila A
2,3 m σ B = 106,2 + 2,3 × 20,1 = 152,4 kN/m2
C uB = 4,6 × 9,81 = 45,1 kN/m2
σʹB = 152,4 − 45,1 = 107,3 kN/m2
sat = 20,1 kN/m3
2,3 m
B
Em C:
Passo 2: Como as tensões efetivas estão dentro da faixa de validade, a equação do índice de va-
zios se aplica.
Em A: eA = 0,707 − 0,083 log(60) = 0,5594
Em C: eC = 0,707 − 0,083 log(83,6) = 0,5475
Em B: eB = 0,707 − 0,083 log(107,3) = 0,5385
Passo 3: Utilizando o Método de Michell, determinar a tensão efetiva nos mesmos três pontos,
logo após a construção da sapata (t = 0)
uA = 0
σʹA = 224,9 kN/m2
O índice de vazios pode ser estimado para a equação fornecida, ao final da construção.
Em A: eA = 0,707−0,083 log (224,9) = 0,5118
Em C: eC = 0,707−0,083 log (75,4) = 0,5512
Em B: eB = 0,707−0,083 log (98,2) = 0,5417
Passo 4: Primeiro calcule o índice de vazios ao final do período de construção (t = ∞), e então apli-
que (7.15) para estimar o decréscimo da espessura da camada. O índice de vazios médio
no ponto C é utilizado para isto.
Tensão total: σ C = 210,6 kN/m2
Poropressão: uc = 22,6 kN/m2
Tensão efetiva: σʹC = 210,6 − 22,6 = 188 kN/m2 > 50 kN/m2
E o índice de vazios: e C = 0,707 − 0,083 log(188) = 0,5182
⎛ e − e2 ⎞
A partir de (7.15): ΔH = ⎜ 1 ⎟H
⎝ 1 + e1 ⎠
Solução 7.7
H02
A partir de (7.19): t= T em que, H0 = 2300 mm
CV V
C v = 4,14 mm2 /min
23002
= T
4,14 V
∴ t = 1,278 × 106TV minutos
Solução 7.8
Resolvido pelo procedimento de Kögler.
U% = Percentagem de adensamento
10
20
30
40
50
60
70
72
80
90
0
6 5
2,06 anos
18,49 min
4
minutos
9 min
1 ano
1,15 × 74,5 = 85,7 mm
3
t
74,5 mm
2
1
Gráfico 7.11
0
0,5
D0
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
Passo 2: Como a cargueira foi mantida no campo durante um ano, o tempo equivalente a partir do
ensaio de adensamento deve ser estimado.
Se 2,06 anos no local é equivalente a 18,49 minutos no ensaio edométrico, então um
ano é equivalente a tx minutos, ou seja:
2,06 1 18,49
=
18,49 tx
e tx =
2,06
= 9 min( 9=3 )
58 j Soluções de Problemas Complementares
Passo 3: Pode-se ver no Gráfico 7.11 que apenas 72% do adensamento ocorreu durante o ensaio
em 9 minutos.
Isto significa que 72% do adensamento no campo, em um ano, tem que ser 78 mm,
sob o carregamento da cargueira. O valor correspondente a 100% é calculado por pro-
porcionalidade.
72% 100%
= ∴ ΔHx = 108mm (Aproximadamente)
78 mm ΔHx
Passo 5: A espessura (z) da camada de sobrecarga pode agora ser determinada a partir de Ds’x =
zgk Δ xʹ = zk
Em que, gk = 43 kN/m
Em que,
3
. Logo,
= 43 kN/m3. Logo,
k
130
z= = 3m
43
Passo 6: Verificar o adensamento, sob uma sobrecarga de 3 m utilizando (7.15) para t =
Solução 7.9
Resolvido pelo procedimento de Kögler.
cL
A partir de (4.11):
⎛r −b⎞ −1 ⎛ r − 2 ⎞
n = 250 kN/m2 α ° = tg−1 ⎜ ⎟ = tg ⎜ ⎟
⎝ z ⎠ ⎝ 3 ⎠
0,5 m Areia
r b = 2m = 18,2 kN/m3
A partir de (4.12):
2,8 m ⎛r + b⎞ −1 ⎛ r + 2 ⎞
– β ° = tg −1 ⎜ ⎟ — α ° = tg ⎜ ⎟ —α °
z = 5,1 m ⎝ z ⎠ ⎝ 5,1 ⎠
Tabela 7.15
527
Tensão vertical média : σv = = 105,4 kN/m2
5
Pressão total em C : σ c = 97,1 + 105,4 = 197,5 kN/m2
Poropressão : uc = 22,6 kN/m2
Tensão efetiva : σ cʹ = 197,5 − 22,6 = 174,9 kN/m2
0,5475 − 0,5208
A partir de (7.15): ΔH = × 4600 = 79 mm < 87mm
1,5475
Solução 7.10
av
(7.11): mv =
1 + e1
Δe Δe
A partir de (7.10): av = logo mv =
Δσ ʹ ( 1 ) Δσ ʹ
1 + e
60 j Soluções de Problemas Complementares
em que De = variação do índice de vazios durante a dissipação do excesso de poro pressão Du = Ds’
Δh Δe
A partir de (7.1): =
h1 1 + e1
Δe 1 Δh
Logo, mv = × se transforma em: mv = (7.33) (7.33)
1 + e 1 Δσ ʹ h1Δσ ʹ
Solução 7.10
Passo 1: Dividir o depósito de argila de 10 m de espessura em camadas de 2 m de espessura e de-
terminar a tensão no meio de cada pelo método de Michell.
2b = 4 m
m Equações utilizadas
1m Argila
⎛b⎞
Z H = 2m = 19,3 kN/m3 (4.13): β = 2 tg−1 ⎜ ⎟
z = 1m A c = 30 kN/m2 ⎝ z⎠
⎛ 2⎞
= 10° = 2 tg−1 ⎜ ⎟
H = 2m z = 3m B ⎝ z⎠
1
H = 2m z = 5m C (4.14): I =
π
(β + sen β )
H = 2m z = 7m D
(4.15): v = In
Figura 7.53
Tabela 7.16
Ponto A B C D E
z (m) 1 3 5 7 9
° 126,9 67,4 43,6 31,9 25
(radiano) 2,214 1,176 0,761 0,557 0,437
I 0,959 0,668 0,462 0,345 0,274 ∑I= 2,708
ʹv 0,959 n 0,668 n 0,462 n 0,345 n 0,274 n ∑ ʹv = 2,708 n
Passo 2: Calcular a capacidade de carga segura usando (9.11), utilizando os fatores de Terzaghi:
Para = 10° Nc = 10
Nq = 2,5
Nγ = 1
1
∴ qs = ⎡30 × 10 + 19,3 × (2,5 − 1) + 0,5 × 19,3 × 4 × 1⎤⎦ + 19,3 = 166,3 kN/m2
2,5 ⎣
Logo, s > q, indicando tensão excessiva.
Solução: Reduzir a tensão aplicada na sapata de 4 m para s = 166,3 kN/m2. O recalque correspon-
dente é obtido por DH = 1,338 (s − so) = 1,338 × (166,3 − 19,3) = 200 mm. Isto faria, é cla-
ro, que o peso da estrutura fosse reduzido de W = 206, 3 × 4 = 825 kN para W = 166,3 ×
4 = 665 kN, o que não é sempre aceitável.
Alternativamente, a sapata pode ser alargada ou apoiada em uma profundidade me-
nor, se possível.
62 j Soluções de Problemas Complementares
Capítulo 8
Solução 8.1
Etapa 1: Calcular a linha de ação (x) do peso total (W).
W2 = 252 kN
2,67 m
W1 = 216 kN
3,5 m
W3 = 144 kN
2m
Q
4m
Figura 8.102
Mas, MQ = Wx = 612x
1716,8
Igualando, 612x = 1716,8 ∴ x = = 2,81 m
612
Etapa 2: Desenhar as forças atuantes no muro.
Pa = 305 kN
W = 612 kN
2,6 m
Pp= 110,5 kN
x = 2,81 m
0,67
Q
F = 383 kN
Figura 8.103
1794
Portanto, Fs = = 2,26 > 2
793
O muro é satisfatório contra o tombamento.
Soluções de Problemas Complementares j 63
∑HD = Pa = 305 kN
a) substituição da areia embaixo da base por pedregulho denso, o que leva ao aumento
do valor de m = tgf, e também de F.
b) aumento do valor de Pp, depositando material em frente ao muro.
Etapa 5: Determinar a posição (xR) da força vertical resultante (R) relativa ao pé, devido a todas as
forças verticais e horizontais atuando sobre o muro.
305 kN
W = 612 kN
2,81 m
R
2,6 m
110,5 kN xR
0,67 m
Q 383 kN
Figura 8.104
cL do muro
612 kN
0,36 m Excentricidade
1,64 e
e = 2 − 1,64 = 0,36 m
2m 4
d=4m
Terço médio = = 1,33 m
3
Portanto, R = 612 kN está
b = 1m localizado dentro do terço
612 kN médio, de modo que não
Terço médio há tração na base.
1,33 m
Figura 8.105
Portanto, o solo está sobrecarregado. A máxima tensão pode ser diminuída abaixo de 200 kN/m2
alargando-se a base, isto é, d = 4,2 m e realize as verificações novamente.
Solução 8.2
Coeficientes de empuxo
1 − sen32
Ka = = 0,307 m
1 + sen32
1
Kp = = 3,26
Ka
Profundidade do tirante
T
A partir de (8.79): b =
⎛K ⎞
γ ⎜ p − Ka ⎟ h
⎝ Fs ⎠
Sendo, b = 2 m
T
Expressando a profundidade do tirante: h =
⎛K ⎞
γ b ⎜ p − Ka ⎟
⎝ Fs ⎠
120
= = 2,67 m
17 × 2 × (0,5 × 3,26 − 0,327)
Soluções de Problemas Complementares j 65
γ⎡ 2 KP z 2 ⎤
A partir de (8.67): T = ⎢K a (H + z ) − ⎥
2⎣ Fs ⎦
17 ⎡ 3,26 2 ⎤
120 = × 0,307 × (9 + z )2 − z ⎥
12 ⎢⎣ 2 ⎦
(
14,1 = 0,307 × 81 + 18z + z 2 − 1,63z 2 )
14,1 = 24,87 + 5,53z + 0,307z 2 − 1,63z 2
N.T.
29°
h = 2,67 m
L = 15,2 m
2 m Ancoragem
6,33 m
N.T. 32°
z = 5,63 m
61°
(Escala: 1 cm a 2 m)
Figura 8.107
φ 32
45 + =45 = 61+°32 = 61°
45++φ = 45
2 22 2
φ
45 − = 45 −φ16 = 29°
2 45 − 2 = 45 − 16 = 29°
Resultados: Comprimento
Resultados: de penetração:
Comprimento z = 5,63 m
de penetração: z = 5,63 m
Profundidade do tirante: h = 2,67 m
Profundidade do tirante: h = 2,67 m
Comprimento do tirante:
Comprimento L = 15,20Lm= 15,20 m
do tirante:
Solução 8.3
σv
A partir da figura, sen φ = 2
σv
c cot φ +
2
⎛ σ ⎞ σ cos φ
Ou sen φ ⎜ c cot φ + v ⎟ = v A partir da trigonometria: cot φ =
⎝ 2⎠ 2 sen φ
⎛ cos φ σ v ⎞ σ v
Substituindo, senφ ⎜ c + ⎟= Tensão vertical de sobrecarga na profundidade
⎝ senφ 2⎠ 2 da fissura: σ v = z0γ
σv σv
Simplificando,c cos φ + senφ =
2 2
σv
c cos φ = ( 1 − sen φ )
2
cos φ cos φ 1
σ v = 2c A partir do texto: =
1 − senφ 1 − sen φ Ka
2c
Substituindo, z0γ =
66 j Soluções de Problemas Complementares σv
A partir da figura, sen φ = 2
σv
c cot φ +
2
⎛ σ ⎞ σ cos φ
Ou sen φ ⎜ c cot φ + v ⎟ = v A partir da trigonometria: cot φ =
⎝ 2⎠ 2 sen φ
⎛ cos φ σ v ⎞ σ v
Substituindo, senφ ⎜ c + ⎟= Tensão vertical de sobrecarga na profundidade
⎝ senφ 2⎠ 2 da fissura: σ v = z0γ
σv σv
Simplificando,c cos φ + senφ =
2 2
σv
c cos φ = ( 1 − sen φ )
2
cos φ cos φ 1
σ v = 2c A partir do texto: =
1 − senφ 1 − sen φ Ka
2c
Substituindo, z0γ =
Ka
2c
Assim, z0 = , que é a Equação (8.23).
γ Ka
Solução 8.4
1. Teoria de Rankine
= 32° 1 − sen32
Ka = = 0,307
= 17 kN/m3 1 + sen32
4m
A partir de (8.30):
Pa
K aγ H 2 0,307 × 17 × 42
Pa = = = 41,75 kN
2 2
Figura 8.109
a) Desenhe cinco tentativas para superfície de deslizamento e calcule o peso de cada fatia por me-
tro de comprimento do muro.
Tabela 8.12
b) Desenhe as forças W e R atuantes em cada cunha. Como somente a sua direção é importante,
coloque-as para a clareza do diagrama, onde o solo e o plano de deslizamento se interceptam.
c) Desenhe o polígono de forças, tendo em mente que a falta de atrito no muro conduz à força ativa
horizontal.
d) Meça a magnitude do valor máximo da força ativa como Pa = 42 kN por metro de comprimento
do muro, provocado pela cunha 2.
Soluções de Problemas Complementares j 67
3. Método trigonométrico
Por conta do ângulo de atrito do muro desprezado, o polígono de todas as forças atuantes em uma
cunha é simplificado. Este é agora um triângulo retângulo, que pode ser resolvido pela trigonome-
tria básica. Uma equação para Pa pode ser agora obtida nestes termos e aplicada a cada cunha em
sequência.
Ws peso (kN)
162,3
114,1
49,5
78,5
160
140
136
120
100
41,75 80
60
40
20
0
38,67
37,08
22,78
31,40
R5
R1
1 cm = 10 kN
R4
Escala
R3
R2
° nn
32
Pa
ulma
de C
Linha
R5
162,8 kN
°
32
R4
136 kN
Método de Coulomb
R3
114,1 kN
5
32°
4
R2
78,52 kN
3
32°
R1
4 cm = 1 m
2
Escala
49,5 kN
to
en
am liz
es d
de
Areia compacta
ca ti
1
crí
= 17 kN/m3
ie
rfíc
Peso W
pe
Su °
= 32°
40 5°
=0
4 0°
5 °
60
°
Pa
70
N.T.
Gráfico 8.9
H = 4m
Muro
O diagrama a seguir mostra uma cunha em geral, as forças atuantes nela e os ângulos relativos à
dedução.
68 j Soluções de Problemas Complementares
W
x Comprimento desconhecido x:
H
N.T. tg α =
x
Pp
No H
rm x=
to
al
n
tg α
me
90 –
za
Área da cunha:
sli
H R
de
xH H2
A= =
de 2 2tg α
cie
r fí
Peso da cunha:
pe
Su
γH 2
–
W = γA =
2tg α
90 + –
Figura 8.110
Triângulo de forças:
Pa
Pa
tg (α − φ ) = e Pa = W tg (α − φ )
R W
W Substituindo W:
–
γ H 2 ⎡ tg (α −φ ) ⎤ (8.89)
Pa = ⎢ ⎥
2 ⎣ tg α ⎦
90 + –
Figura 8.111
A força ativa pode ser agora calculada para os planos máximos de deslizamento como desejados e
o máximo escolhido. Para esse problema:
17 × 42 ⎡ tg(α − 32 ) ⎤ 136 × tg (α − 32 )
Pa = ×⎢ ⎥= kN
2 ⎣ tg α ⎦ tg α
Tabulando os cálculos:
Tabela 8.13
Cunha 1 2 3 4 5
° 70 60 50 45 40
Pa (kN) 38,67 41,75 37,08 31,40 22,78
Notas:
1. A Equação (8.89) se aplica somente a solos f acima do lençol freático, superfície de solo hori-
zontal e muro liso.
2. A superfície de deslizamento, correspondendo à força ativa máxima, pode ser encontrada nesse
caso diretamente pela Equação (8.90), deduzida a seguir.
Soluções de Problemas Complementares j 69
γH 2
Equação (8.30): Pa = K a Igualando esses
2
γ H 2 ⎡ tg (α − φ ) ⎤
Equação (8.89): Pa = ⎢ ⎥
2 ⎣ tg α ⎦
tg (α − φ )
A partir do qual, K a =
tg α
K a tg α = tg (α − φ )
tg α − tg φ
K a tg α = (A partir da trigonometria)
1 + tgα tg φ
K a tg α + (K a tg φ ) tg 2 α = tgα − tgφ
(K a tgφ ) tg 2 α + ( Ka − 1) tgα + tg φ = 0
⎛ 1 − Ka ⎞
Mas K a < 1 ∴ K a tg 2 α + ⎜ ⎟ tgα + 1 = 0
⎝ tg φ ⎠
⎟ =
(
4 1 − sen 2φ
=
)
4(1 − sen φ)(1 + sen φ )
=4
1 − sen φ
= 4K a
2 2
⎝ tg φ ⎠ (1 + senφ) (1 + senφ) 1 + sen φ
2
Portanto, ⎛ 1 − Ka ⎞
⎜ ⎟ − 4 Ka = 0
⎝ tg φ ⎠
1 − Ka
e tg α =
2 K a tg φ
⎛ 1 − Ka ⎞
O ângulo crítico é dado por: α = tg−1 ⎜ ⎟ (8.90)
⎝ 2 K a tg φ ⎠
Assim, somente f do solo coesivo tem que ser conhecido para a determinação do ângulo de atrito
em problemas similares. Nesse caso:
1 − sen 32
= 32° assim, K a = = 0,307
1 + sen 32
⎛ 1 − 0,307 ⎞
A partir de (8.90): α = tg−1 ⎜ ⎟ = 61°
⎝ 2 × 0,307 × tg32 ⎠
⎡ ⎤
17,42 ⎢ tg (61 − 32 ) ⎥
A partir de (8.89): Pa = × = 41,78kN
2 ⎣ tg61 ⎦
70 j Soluções de Problemas Complementares
1 − sen 32
= 32° assim, K a = = 0,307
1 + sen 32
⎛ 1 − 0,307 ⎞
A partir de (8.90): α = tg−1 ⎜ ⎟ = 61°
⎝ 2 × 0,307 × tg32 ⎠
⎡ ⎤
17,42 ⎢ tg (61 − 32 ) ⎥
A partir de (8.89): Pa = × = 41,78kN
2 ⎣ tg61 ⎦
Não há, portanto, a necessidade de se aplicar a construção gráfica com o objetivo de resolver esse
problema.
Solução 8.5
Triângulo de forças:
xh
Triângulo de forças: Área da cunha: A =
2
h
Pp Em que x =
tg β
W
γ h2
Peso da cunha: W =
R
2tg β
+
Pp
tg ( β + φ ) =
W
γ h 2 ⎡ tg (β + φ ) ⎤
Portanto, a força passiva: Pp = ⎢ ⎥ (8.91)
2 ⎣ tg β ⎦
tg β + tg φ
Após a substituição de tg ( β + φ ) = , a dedução para b é similar à para a, no caso ativo,
levando a: 1 − tg β × tg φ
⎛ K −1 ⎞
p
β = tg −1 ⎜ ⎟ (8.92)
⎝ 2Kp tg φ ⎠
Solução 8.6
⎛ 1 − 0,307 ⎞
a) Caso ativo: (8.90): α = tg −1 ⎜ ⎟ = 61°
⎝ 2 × 0,307 × 0,6249 ⎠
⎛ 3,254 − 1 ⎞
Caso passivo: (8.92): β = tg −1 ⎜ ⎟ = 29°
⎝ 2 × 3,257 × 0,6249 ⎠
17 × 92 ⎡ tg (61 − 32 ) ⎤
b) Caso ativo: (8.89): Pa = ×⎢ ⎥ = 211,5 kN
2 ⎣ tg61 ⎦
17 × 22 ⎡ tg( 29 + 32) ⎤
Caso passivo: (8.91): Pp = ×⎢ ⎥ = 110,7 kN
2 ⎣ tg29 ⎦
⎛ 1 − 0,307 ⎞
a) Caso ativo: (8.90): α = tg −1 ⎜ ⎟ = 61°
⎝ 2 × 0,307 × 0,6249
Soluções
⎠ de Problemas Complementares j 71
⎛ 3,254 − 1 ⎞
Caso passivo: (8.92): β = tg −1 ⎜ ⎟ = 29°
⎝ 2 × 3,257 × 0,6249 ⎠
17 × 92 ⎡ tg (61 − 32 ) ⎤
b) Caso ativo: (8.89): Pa = ×⎢ ⎥ = 211,5 kN
2 ⎣ tg61 ⎦
17 × 22 ⎡ tg( 29 + 32) ⎤
Caso passivo: (8.91): Pp = ×⎢ ⎥ = 110,7 kN
2 ⎣ tg29 ⎦
Esses resultados são os mesmos como mostrado nas Figuras 8.24 e 8.58.
Nota: Ambos a e b são funções da variável simples e conhecida f. Elas podem, então, ser represen-
tadas graficamente (Gráfico 8.10) para facilitar a referência. Estando em linhas retas, as equações
podem ser simplificadas ainda mais a:
α = 45 + 0,5φ
(8.93)
β = 45 − 0,5φ
a) Caso
a) Caso ativo: a = ativo: a =×45
45 + 0,5 32+=0,5 32 = 61° Como
61o× Comoanteriormente
anteriormente
b) Caso passivo: b = 45–0,5
b) Caso passivo: b = 45 − 0,5 × 32 = 29 x 32
o = 29°
Conclusão:
As condições de validade fornecidas, dadas no Gráfico 8.10, são satisfeitas, e a solução gráfica
não é necessária como a Equação (8.93), de modo que (8.89) e (8.91) conduziram às respostas
diretamente.
Solução 8.7
Caso ativo:
W
Pa
−
90
Muro (90 + + − )
H H 2
W= W
2tg
R R
h Pa
−
Figura 8.116
Pa sen(α − φ )
Pela regra dos senos: =
W sen(90 + φ + δ − α)
γH 2 ⎡ sen(α − φ ) ⎤
E a força ativa: Pa = ⎢ ⎥ (8.94)
2 ⎢⎣ tg α sen(90 + φ + δ − α ⎦⎥
72 j Soluções de Problemas Complementares
Caso passivo
(b)
(a) Pp
Muro (90 − − − )
W Pp
R
R W
+
Figura 8.117
αH
W=
2tan β
Pp sen( β − φ )
Aplicando a regra dos senos: =
W sen( 90 + φ + δ − β )
γ H 2 ⎡⎢ sen( β − φ ) ⎤
E a força passiva: Pp = ⎢ ⎥⎥ (8.95)
2 ⎣ tg β sen (90+ φ + δ − β ⎦
Nota: Os ângulos críticos a e b que levaram aos valores máximos e mínimos de Pa e Pp, respectiva-
mente, dependem de f e d. Eles não podem ser expressos por equações simples.
Embora o diagrama de Culmann indicasse os ângulos, é mais fácil calcular uma séria de valores
para Pa e Pp e plotar as figuras em papel quadriculado para locar os valores críticos, por exemplo:
(a) (b)
Pa Ativo Pp Passivo
máx. Pa
mín. Pp
Ângulo Ângulo
crítico crítico
Figura 8.118
Solução 8.8
Caso ativo:
17 × 92 ⎡ sen(α − 32 ) ⎤
(8.94) : P = ×⎢ ⎥
⎢⎣ tg α × sen (90 + 32 + 17,6 − α ) ⎥⎦
a
2
Pa = 32° ⎡ sen(α − 32) ⎤
9m
= 17 kN/m3 = 688,5 × ⎢ ⎥
= 17,6° ⎣⎢ tg α × sen (139,6 − α ) ⎦⎥
Tabulando os valores de Pa por dizer
Figura 8.119 50°≤ ≤65°
Soluções de Problemas Complementares j 73
Tabela 8.14
° 50 55 60 65 56 58 59
Pa (kN) 178,5 189,2 189,7 181,4 190,0 190,6 190,3
Após plotar essas figuras no Gráfico 8.11, os resultados são encontrados: Pa = 190,6 kN e a = 58o
190,6 = 32°
= 17 kN/m3
190
to
Pa = força ativa (kN)
en
am
sliz
9m
de
de
,6 kN
190
no
180
Pla
17,6°
Muro
58°
58
170
50 55 60 65
° = ângulo da superfície de deslizamento
Gráfico 8.11
Muro
N.T.
φ = 32°
γ = 17kN/m3
Plan
o de
400 desl 17,6° 2m
izam
ento
18,5° 210 kN
Pp = força passiva (kN)
Caso passivo
300
210
200
5 10 15 18,5 20 25
° = ângulo da superfície de deslizamento
Gráfico 8.12
74 j Soluções de Problemas Complementares
Caso passivo
17 × 22 ⎡ sen( β + φ ) ⎤
Muro (8.95) : Pp = ×⎢ ⎥
2 ⎢⎣ tgβ sen(90 − 32 − 17,6 − β ⎦⎥
= 32° Pp 2 m = 17,6°
= 17 kN/m3 34 × sen ( β + 32 )
=
tg β sen (40,4 − β )
Figura 8.120
A força passiva é calculada para 5o ≤ b ≤ 25o e tabelada. Os ângulos estão dentro de um intervalo
menor, pois as superfícies de deslizamento são mais planas que no caso ativo.
Tabela 8.15
° 5 10 15 20 25
Pp (kN) 404 255 216,4 211,2 230,3
Essas figuras estão plotadas no Gráfico 8.12 e os resultados localizados como: Pp = 210 kN e b = 18o
Notas:
1. O efeito do atrito no muro é uma diminuição da força ativa e um aumento na passiva. Compa-
rando os valores calculados nos Problemas 8.6 e 8.8.
Tabela 8.16
=0 0
Pa (kN) 211,5 190,6
° 61 58
Pp (kN) 110,7 210
° 29 18
Problema 8.6 8.8
Areia compacta
°
°
Di
perfície lisa (d = 0).
= 32°
°
°
50
45
=
reç
60
70°
40
3
= 17 kN/m3
ão
2°
= 0
ePd
1 2 3 4 5
a
e
as
b deb
ha
Linha de Culmann Lin
Paralelo à
linha de base
22
,6
31
,4
2,8
4m 16
37
6
,0
13
Pa
=4
4,1
1,7
Muro 11 Método de Culmann
a
nh
38
a cu 0 kN
,6
=1 Veja também o Problema 8.4
od para o método de Coulomb
, 5 p es 1cm
78 W = la:
ca
Es
,5
49
= 32°
Gráfico 8.13
A execução do procedimento acima é autoexplicativa para um muro com parâmento vertical e su-
Soluções de Problemas Complementares j 75
76 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 8.10
Dados:
emáx = 62%
emín = 53%
Gs = 2,66
= 30°
Dr = 69%
Etapa 1: Calcular o índice de vazios in situ (e) necessário, pela Equação (1.47), com o objetivo de
determinar o peso unitário da areia.
100(emáx − e )
Dr =
emáx − emín
Dr 69
∴ e = emáx −
100
(e máx − emín ) = 62 −
100
× (62 − 53) = 55,8%
Etapa 2: Como o nível de água subterrânea está próximo à superfície da areia fina, é razoável con-
siderar que esta é saturada, devido à ação de capilaridade entre o N.S. N.A. A densidade
saturada é dada por (1.42):
⎛ Gs + e ⎞ ⎛ 2,66 + 0,558 ⎞ 3
γ sat = ⎜ ⎟γw = ⎜ ⎟ × 9,81 = 2,065 × 9,81 = 20,3 kN/m
⎝ 1+e ⎠ ⎝ 1,558 ⎠
Etapa 3: Com a finalidade de calcular os empuxos de terra, uma menção tem que ser feita à seção
8.4, relativa à expansão ativa. Foi lá explanado que o empuxo ativo horizontal pode ocorrer
somente após o muro se mover para frente suficientemente para permitir que o solo se
expanda a partir do estado Ko. Durante o processo de expansão, o coeficiente de empuxo
de terra diminui de Ko até Ka. Caso, contudo, não seja permitida a expansão do solo, pois o
muro não se movimenta, então o coeficiente permanece Ko e o empuxo horizontal é dado
por sH = Kosv' em vez de sH = Kasv'.
Nesse problema, o muro da seção do bueiro enterrado não pode se mover para a fren-
te, de modo que a força ativa tem que ser estimada pela aplicação de Ko e não Ka.
Note que ambos os muros estão submetidos às mesmas tensões. Como uma consequência das con-
dições simétricas do solo e a rigidez da estrutura, não há expansão ativa e compressão passiva. A
seção está submetida à tensão no estado Ko, de modo que Ko deve ser usado nos cálculos.
Soluções de Problemas Complementares j 77
q = 70 kN/m2
Areia
sat
1,8 m
Bueiro P1
P4
1,8 m
1,5 m P2
ʹ 1,2 m
3m 0,6 m
P3 Pw 0,4 m
Q 11,77
70 35,77 12,6
Figura 8.123
∑MQ=16,5×1,8 + 21,9×0,6+(3,78+7,06)×0,4+105×1,5
=29,7+13,1+4,3+157,5 = 204,6 kNm
Igualando o momento da resultante à soma dos momentos, chega-se a sua linha de ação g.
1,33 m
70 + 16 = 86 kN/m2
Figura 8.124
Considerando que o peso do bueiro, em uso máximo, confere-se uma carga de 16 kN/m ao solo; as
cargas características na seção do bueiro podem ser indicadas como mostrado.
78 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 8.11
Aplique a Equação (8.57):
Vista
plana R ⎛ 6e ⎞
fmáx = 1± ⎟
R mín bd ⎜⎝ d⎠
2m
e em que b = 2m
d = 3m
Diagrama
3m
200 kN/m2 O de tensões fmín = 0 kN/m2
fmáx = 200 kN/m2
Figura 8.125
Substituindo:
R ⎛ 6e ⎞ 1200
Máx : 200 = ⎜1+ ⎟ R=
2×3 ⎝ 3⎠ 1 + 2e
R 1200
Mín : 0=
6
( 1 − 2e ) e = 0,5m assim R=
1+ 1
= 600
Capítulo 9
Solução 9.1
a) Fatores de capacidade de carga a partir do Gráfico 9.1 para f = 8o
Nc = 7,5
Nq = 2
N γ = 0,5
Como qs < s = 200 kN/m2, a argila mole é muito pouco resistente para suportar o carregamento
proposto.
A camada de argila rija está somente a 2 m abaixo do nível da fundação, de modo que isto é
possível para substituir totalmente a argila mole por material compactado.
b) Estrutura do solo:
Com o objetivo de calcular a capacidade de carga, os pesos unitários, nos dois estados especi-
ficados, têm que ser determinados a partir dos dados:
γ d = 16,1kN/m3
m = 18%
1m
Figura 9.56
Expressando,
mGs 0,18 × 2,75
Sr = = = 0,73(73%)
e 0,68
γ
A partir de (1.40): γd =
1+m
Expressando, = (1 + m) d = 1,18 × 16,1 = 19 kN/m3
⎛ G s +e ⎞ 2,75 + 0,68
A partir de (1.42): γ sat = ⎜ ⎟γ = × 9,81 = 20 kN/m3
⎝ 1+ e ⎠ w 1,68
Figura 9.57
1
(9.11): q s = × [5 × 46 × 19 × (33 − 1) + 0,5 × 19 × 1,5 × 40] + 19
3
1 1408
= × (230+ 608 + 570)+ 19= + 19= 488 kN/m2 > 200 kN/m2
3 3
Figura 9.58
Solução 9.2
A capacidade de carga de segurança para a fundação superficial retangular é dada pela Equação (9.21):
1 ⎡ ⎛ B⎞ ⎤
qs = ( )
⎢c ⎜⎝ 1 + 0,2 ⎟⎠ Nc + σ 0ʹ Nq − 1 + 0,5 γ B N ⎥ + σ 0
Fs ⎣ L ⎦
(b) cL
0,5
R = 1000 kN
(c) R ⎛ 6e ⎞
fmáx = ⎜1± ⎟
mín BL ⎝ L⎠
R 1000 ⎛ 6 × 0,5 ⎞
B=2m
= ⎜1± ⎟
2×4 ⎝ 4 ⎠
0,5 = 125 ± 94
fmáx = 125 + 94 = 219 kN/m2
fmín = 125 − 94 = 31 kN/m2
(d) qs ≈ fmáx, portanto o solo é ligeiramente
sobrecarregado.
31kN 2
m
219 kN/m2
Diagrama
de tensões
Figura 9.60
82 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 9.3
a) Estaca vertical
12 × π
Ponta: Ae = = 0,786 m2
4
A partir de (9.30): Qe = 9cuAe = 9 × 260 × 0,786 = 1839 kN
⎛ d⎞
Resistência lateral: As = ⎜ 2π × ⎟ × 13,3 = π × 13,3 × 1 = 41,78 m2
⎝ 2⎠
Aceito Qa = 2044 kN
b) Estaca alargada
Ponta: 2,52 × π
Ae = = 4,91 m2
4
Qe = 9cuAe = 9 × 260 × 4,91 = 11489 kN
1
Resistência lateral: As = 2π × 7 = 22 m2
2
−
Qs = αc u As = 0,45 × 174 × 22 = 1723 kN
Solução 9.4
n 0,39
A partir de (1.13): e= = = 0,64
1−n 1 − 0,39
A partir do Gráfico 9.1: Para = 29° Nq = 20 e Nγ = 17
Caso 1: A areia está seca, de modo que o peso específico seco é aplicado.
Soluções de Problemas Complementares j 83
⎛ Gs ⎞ 2,65 × 9,81
A partir de (1.40): γ d = ⎜ γ = = 15,9 kN/m3
⎝ 1 + e ⎟⎠ w 1,64
1
A partir de (9.13): σ = ⎡ σ 0ʹ (Nq − 1) + 0,5γ dB N γ ⎤ +σ o
Fs ⎣ ⎦
Caso 2:
1,5
Gs = 2,65 = = 0,6
2,5
sat = 19,7 kN/m3
A densidade submersa a partir de (1.43):
Pedregulho
σA = hAγw ⎛ Gs − 1⎞ 2,65 − 1
γ ʹ= ⎜ ⎟γ = × 9,81 = 9,87kN/m3
=1,5 × 9,31 ⎝ 1+e ⎠ w 1,64
=14,7 kN/m3 γ sat = 9,87+ 9,81 = 19,7 kN/m3
Figura 9.63
Em que,
σ 0ʹ = z1γ ʹʹ = 0,5 × 3,98 = 2 kN/m2 e σ 0 = 0,5 × 19,7 = 9,85 kN/m2
1
σ2 = × (2 × 19 + 0,5 × 3,98 × 2 × 17) + 9,85 = 45 kN/m2
3
Portanto, a infiltração reduziu s = q em 70%
Solução 9.5
A partir de (9.8): qu = 35 × 11 + 3 × 18z + 0,5 × 18 × 2 × 1,5 = 412 + 54z
A partir de (9.4): qn = qu−0 = 412 + 54z−18z = 412 + 36z
qn 412 + 36z
A partir de (9.5): qsn = = = 137,3 + 12z
Fs 3
qn 412 + 36z
A partir de (9.5): qsn = = = 137,3 + 12z
Fs 3
155 − 137,3
Para σ n = 155 kN/m2 155 = 137,3 + 12z z= = 1,48 m
12
E = qs = 137,3 + 30 × 1,48 = 181,7 kN/m2
Notas:
a) A tensão de capacidade de carga de segurança s é comparada à capacidade de carga de segu-
rança do solo qs, de modo que:
σ ≤ qs
Solução 9.6
1. A partir do Gráfico 9.6, a tensão de capacidade de carga admissível para areia acima do NA para
a fundação de 4 m de largura para N = 50 é sa = 470 kN/m2.
Para a areia abaixo do NA, o valor de N = 50 é corrigido de acordo com a Equação (9.23):
qu − σ ʹ 0
E a capacidade de carga de segurança a partir de (9.7): qs = + σ0
Fs
Onde a partir do Gráfico (9.2): Nc = 5,7 para u = 0
A tensão de sobrecarga efetiva sobre o topo da argila é: σ 0ʹ = 3 × 19 + 2γ ʹ = 57 + 2γ ʹ
⎛ Gs − 1⎞ ⎛ 2,66 − 1 ⎞ 3
Onde a partir de (1.43): γʹ =⎜ ⎟γw = ⎜ ⎟ × 9,81 = 10,57kN/m
⎝ 1+e ⎠ ⎝ 1 + 0,54 ⎠
σ 3ʹ = σ v + ( 3 − 2) γ
= σ v + 19
em que sv é a tensão máxima vertical provocada por sn no nível do lençol freático. Isto ocorre em-
baixo do centro da fundação quadrada e pode ser estimada com o uso do:
1. Gráfico 4.7 (Steinbrenner)
2. Gráfico 4.8 (Fadum)
3. Gráfico 4.9 (Newmark)
Nesse problema, o Gráfico 4.7 é usado para estimar o tensão vertical 1 m abaixo do ponto c.
a=2m
a 2
= =1
b 2 I7 = 0,23/quadrado
b=2m
z 1
= = 0,5
4m b 2
c
σ v = 4 × (I7σ n ) = 4 × 0,23 × 350 = 322kN/m2
∴ σ ʹ3 = 322 + 19 = 341kN/m2 > 300 kN/m2
4m
Figura 9.66
σ 5ʹ = σ v + γ + (5 − 3) γ ʹ = σ v + 19 + 2 × 10,57 = σ v + 40,14
Portanto, a tensão efetiva excede a capacidade de carga da argila mole. Aconselha-se reduzir a ten-
são vertical máxima induzida nas profundidades de 3 m e 5 m, com o objetivo de evitar uma possível
ruptura de camadas menos resistentes. Isto pode ser feito modificando-se:
a) O tamanho ou a forma da fundação
b) A largura da fundação
c) O carregamento
É claro que qualquer combinação apropriada dessas três modificações pode ser escolhida. Neste
caso, duas mudanças são feitas como mostrado:
86 j Soluções de Problemas Complementares
(a)
Figura 9.67
Alteração 1: A fundação é agora assentada somente 0,6 m abaixo da superfície do solo. Isto tem
efeito de elevação do bulbo do diagrama de tensões, o que reduz a carga induzida (sn)
na argila mole.
Alteração 2: A área da base quadrada é substituída por uma retangular com o objetivo de diminuir
a tensão de capacidade de suporte líquida aplicada a partir de 350 kN/m2. O novo valor
de sn é primeiramente determinado.
Carga total na base quadrada: W = 388 × 42 = 6208 kN
Carga total no retângulo: W = s × 4 × 6 = 24s kN
Igualando, W = 24s = 6208 ∴ s = 6208/24 = 259 kN/m2
Portanto, sn = s − 0,6g = 259 − 0,6 × 19 = 247 kN/m2
A tensão na argila mole em 5 m de profundidade (4,4 m abaixo do centro c) é:
s'5 = sv + (2,4 × 19 + 2 × 10,57) = sv + 247
a 3 z 4,4
Para σv : = = 1,5 = = 2,2 I7 = 0,096
b 2 b 2
σ v = 4 × 0,096 × 247 = 94,85 kN/m2
Assim, s's = 94,85 + 66,74 162 kN/m2 < 188 kN/m2. Isto é satisfatório.
A resistência da areia abaixo do NA é obviamente suficiente para suportar a tensão corrigida.
Contudo, é prudente verificá-la.
a 3 z 2,4
= = 1,5 = = 1,2 ∴ I7 = 0,152
b 2 b 2
σ v = 4 × 0,152 × 247 = 150 kN/m2
Solução 9.7
Tendo em vista a pressão artesiana, é necessário verificar se a escavação para a fundação se aproxi-
ma ou está dentro da profundidade crítica (zc) do solo acima da camada de pedregulho. Isto é dado
pelo peso específico do solo por m2 (ou seja, é a pressão efetiva em x − x), equilibrando sA = 26 kN/m2.
16,61
σ xʹ = y × γ 2 + 1 × γ 2ʹ − σ A = 0 y= = 0,95 m
17,5
ou 17,5y + 9,39 − 26 = 0
z c = 1 + y = 1,95 m
Soluções de Problemas Complementares j 87
Isso significa que a base da escavação estaria somente acima da espessura crítica. Como a tensão
na fundação não é aplicada nesse estágio, o solo romperia e a obra seria inundada. A construção
proposta não é, portanto, exequível. A solução sugerida é mostrada abaixo, que é a elevação do ní-
vel da base bem como da superfície do solo de 0,5 m, o que mantém a profundidade da fundação
em 1 m. Claro que o topo do solo é primeiramente removido.
Novo N.T.
x x
Pedregulho
2
26 kN/m
Figura 9.69
Solução 9.8
Etapa 1: Calcular o peso unitário de cada camada a partir das características do solo dadas.
Argila rija
⎛ Gs + Sre ⎞ ⎛ 2,73 + 0,76 × 0,82 ⎞ 3
Sr = 0,76 A partir de (1.38): γ = ⎜ ⎟γ = ⎜ ⎟ × 9,81 = 18,1kN / m
⎝ 1+e ⎠ w ⎝ 1,82 ⎠
⎛ Gs − 1⎞ ⎛ 2,73 − 1⎞ 3
Sr = 1 A partir de (1.43): γ ʹ= ⎜ ⎟γ = ⎜ ⎟ × 9,81 = 9,3 kN/m
⎝ 1 + e ⎠ w ⎝ 1,82 ⎠
Argila média
⎛ 2,8 − 1⎞ 3
Sr = 1 A partir de (1.43): γ ʹ = ⎜ ⎟ × 9,81 = 10 kN/m
⎝ 1,76 ⎠
Etapa 2: Encontrar os fatores de capacidade de carga para as duas camadas de argila, a partir do
Gráfico 9.1, e calcular as capacidades de carga de segurança a 1 m e 3 m de profundidades.
Argila rija A partir do ensaio triaxial UU: c’u = 79 kN/m2.
88 j Soluções de Problemas Complementares
N.T.
φuʹ = 15° ∴ Nc = 11
n=245 kN/m2
z = 1m = 18,1 kN/m3 Nq = 3
N γ = 1,5
B=2m
Figura 9.71
Note que, embora o lençol freático esteja somente abaixo da zona de ruptura (D > B), a argila é con-
siderada saturada abaixo da base, devido ao movimento da água de capilaridade. Por essa razão,
g'= 9,29 kN/m3, em vez de g = 18,1 kN/m3, é aplicada, resultando em um valor menor da resistência
estimada do solo. A escolha está, portanto, no lado seguro. Neste caso, a argila rija é resistente o
suficiente para suportar a tensão de capacidade de carga líquida.
Argila média Para o ensaio de palheta Vane: cu = 68 kN/m2.
Nc = 5,7
φu = 0 ∴ Nq = 1
Nγ = 0
Nota: As fórmulas sobre capacidade de carga são válidas no nível da fundação. Com o objetivo de
determinar a resistência do solo em uma profundidade abaixo, a base é admitida assentada naquele
nível. Nesse problema, a Equação (9.9) é simplificada pelos fatores de capacidade de carga.
1m = 18,1 kN/m3 1
qn = ⎡c N + σ 0ʹ ( 1 − 1) + 0,5γ ʹB × 0⎤⎦
Argila F⎣ u c
rija 1
1,4 m sat = 19,1kN/m3 = (c N )
u c
F
B=2m 1,6 m sat = 22,21 kN/m3
1
Areia = × (68 × 5,7)
3
Argila média ʹsat = 10 kN/m3 qn = 129 kN/m2
Figura 9.72
Tensão de sobrecarga em z = 3 m: s´o =18,1 + 1,4 × 19,1 + 0,6 × 22,21 = 58,2 kN/m2
E a capacidade de carga de segurança: qs = 129 + 58,2 = 187 kN/m2
Nota: Nesse caso, a largura da fundação é irrelevante, pois Ng = 0.
Etapa 3: Determinar o valor aproximado da tensão no topo da argila média, devido à carga líquida
da fundação, somada à sobrecarga. Isto é usualmente feito em uma das quatro maneiras:
a) Pela fórmula de Boussinesq, ou bulbo do diagrama de tensões, apropriada à forma da
base.
b) Considerando que a dispersão de carga é linear com a profundidade a 30o em relação
à vertical.
c) Considerando uma dispersão linear de 45o das tensões na fundação.
d) Pela combinação de (b) e (c).
Soluções de Problemas Complementares j 89
Figura 9.73
⎛r − b⎞ ⎛r − 1 ⎞
(4.11): α = tg −1 ⎜ ⎟ = tg − 1 ⎜ ⎟
⎝ z ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛
−1 r + b
⎞ ⎛
−1 r + 1
⎞
(4.12): β = tg ⎜ ⎟ − α = tg ⎜ ⎟−α
⎝ Z ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎡ β + sen β cos (2 α + β ) ⎤ ⎡ β + sen β cos (2α + β ) ⎤
(4.8): σ v = ⎢ ⎥ × σn = ⎢ ⎥ × 245
⎣ π ⎦ ⎣ π ⎦
= 78 × [ β + sen β cos( 2α + β ] )
Figura 9.74
c) 45° dispersão
n A partir de (4.33):
⎛ B ⎞
σ xʹ = σ 0ʹ + ⎜ σ
⎝ B + 2z ⎟⎠ n
B=2m 2 × 245
45° = 20,4 +
2+2×2
= 102 kN/m2
2
Argila rija ⎛ B ⎞
n = 245 kN/m2 σ xʹ = σ 0ʹ + ⎜
1m
⎝ B +21,15
× 245
z ⎟⎠ σ n
B=2m = 20,4 +
1,4 m 22+ ×1,15
245×2
z=2m 30° B=2m
= 20,4
= + 2
134 kN/m2 + 1,15 × 2
1,4 m 30°
z=2m
xʹ = 134 kN/m2 = 134 kN/m2
Areia
90 j Soluções de Problemas
x xʹ = 134 kN/m2
Complementares x
Argila média Areia
x Bz = 4,31 m x
Argila média
Bz = 4,31 m
Figura 9.74
c) Figura
dispersão
9.74 de 45
o
c) 45° dispersão
c) 45° dispersão n A partir de (4.33):
A partir de (4.33):
n ⎛ B ⎞
σ xʹ = σ 0ʹ + ⎜ ⎟ σn
⎛⎝ B +B2z ⎞⎠
B=2m σ xʹ = σ 0ʹ + ⎜ ⎟⎠ σ n
45° ⎝ 2 × 245
= 20,4 +B + 2z
B=2m 22 +× 2245
×2
45°
= 20,4
= 102 kN/m+ 2
2+2×2
102 kN/m2
x x = 102 kN/m2
102 kN/m2
Bz = 6 m
x x
Bz = 6 m
Figura 9.75
Figura 9.75 dispersão
d) 30°/45°
d) d)
dispersão dedispersão
30°/45° 30o/45o n A partir de (4.43):
n A partir de (4.43):
B σn
1m 30° B = 2m σ xʹ = σ 0ʹ +
B σBn + 2z
0,575
z=2m 1m 30° B = 2m σ xʹ = σ 0ʹ +
= 20,4 0,575
+ B2 ×
+ 245
2z
Bx = 3,15 m
z=2m 45° 0,575 × 2+2×2
2 × 245
m kN/m2
Bx = 3,15116 = 20,4
= + 2
116 kN/m 0,575 × 2 + 2 × 2
45°
116 kN/m2 = 116 kN/m2
Bz = 5,15 m
Bz = 5,15 m
Figura 9.76
Figura 9.76
Conclusão: Como as tensões induzidas são menores que a capacidade de suporte nas profundidades
de 1 m e 3 m, o solo não está sobrecarregado. Também, os métodos de dispersão levam a valores
pequenos em comparação aos de Michell.
Soluções de Problemas Complementares j 91
Capítulo 10
Solução 10.1
Utilizando a regra da coordenada do meio, construir a Tabela 10.10 (no Gráfico 10.7) tabelando Zn,
Wn, Xn, Md e Mr.
Passo 1: Calcule o ângulo e o comprimento do arco L
O R=
10,
3m
Comprimento da corda:
3m
d = 142 + 42
6 m
10,
14,5 = 212
d=
R=
4m = 14,56 m
L
14 m
Figura 10.43
,3 m
4 1,81 32,6 1,5 –48,9
10
R=
5 2,34 42,1 0,5 –21,1
14
m2 6 2,80 50,4 0,5 25,2
1e
4m
13 7 3,2 57,6 1,5 86,4
12 3,41 61,4 2,5
8 153,5
Argila
11
1 10 9 3,60 64,8 3,5 226,8
2 9 cu = 35 kN/m2
3 7 8 u = 0 65,2 4,5
4 5 6 10 3,62 293,4
= 18 kN/m2
9m 11 3,53 63,5 5,5 348,3
Escala: 1 cm = 1 m
12 3,00 54,0 6,5 357,0
Gráfico 10.7
Soluções de Problemas Complementares j 93
Figura 10.44
Solução 10.2
a) Logo após a construção g = 18,4 kN/m3
Como f < 3 e a < 53º, espera-se que a superfície de deslizamento intercepte o terreno na frente
do pé do talude.
Também, o fator de profundidade D é maior, já que não há evidência de um estrato mais re-
sistente para DH = 20m. Assim, a partir do Gráfico 10.2 para f = 0
D = ∞ Nc = 0,18
a = 21,8
c 54
A partir de (10.14): Fc = = = 3,6
γ HNc 18,4 × 4,5 × 0,18
b) Inundada até o topo, logo o peso específico submerso deverá ser usado.
⎛ Gs − 1⎞ ⎛ 2,72 − 1⎞ 3
(1.43): γ ʹ= ⎜ ⎟γ = ⎜ ⎟ × 9,81 = 10,55 kN/m
⎝ 1 + e ⎠ w ⎝ 1 + 0,6 ⎠
54
Logo, Fc = = 6,32
10,55 × 4,5 × 0,18
54
Logo, Fc = = 3,27
20,36 × 4,5 × 0,18
Resultados
Tabela 10.11
Caso Fs Pesos
específicos
(a) 3,6
(b) 6,32 ʹ
(c) 3,27 sat
94 j Soluções de Problemas Complementares
Solução 10.3
a) Escolha fatias de 1 m de largura e aplique a regra de coordenada do meio.
Tabela 10.12
Tabela 10.13
Momentos (kNm)
zn Wn = 19,2zn xn
n (m) (kN) (m) Wnxn Wnxn
90°
,8
,2 m
08
12 2 =2
4,05 m
,05 8,05
R = 10
xc = 3,25 m 2 +8
2
−x +x 12
10 2
A partir de (C7) : = cos−1 1−
2,6 m
2R 2
Argila
9 208,8
= cos−1 1− = 90°
8 0,6 m 208,8
cu = 32 kN/m2
7 u = 0
A 6 Comprimento da superfície de
5 = 19,2 kN/m3
1 4 deslizamento
2 3
2m 2,5 m 1,5 m 6m L = R = 10,2 = 16 m
O momento total atuante tem que incluir o momento devido ao peso (Wc) da parede.
Gráfico 10.8
Soluções de Problemas Complementares j 95
96 j Soluções de Problemas Complementares
O R = 10,2 m
B Momento atuante:
MD = 2400,6 − 25,9 + 115 × 3,25
= 2374,7 + 373,8
xc = 3,25 m = 2748,5 kNm↓
m
kN
,6
Momento resistente:
00
115kN
24
MR = SR=5222,4 kNm↑
Caminho
de
pedestre
25,9 kNm N
12k
A
S =5
Figura 10.47
5222,4
Logo, Fs = = 1,9
2748,5