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Especialização em
Engenharia Naval
2007
1 24/03/2007 Texto completo
Versão Data Observações
Apostila:
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA NAVAL
Módulo 4: Análise Estrutural de Navios
Dept./Unidade Data Autor
PNV/EPUSP 2007 Prof. Dr. Oscar Brito Augusto
Curso oferecido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
na Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco
Programação das aulas:
19:20h – 20:10h
Noite
08:50h – 09:40h
09:40h – 10:10h
31/03/2007
10:10h – 11:00h
13:00h – 13:50h Estrutura Secundária
Tarde
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................1
1.1. Carregamentos estruturais em navios ..............................................................................1
1.2. Cargas estáticas ...............................................................................................................2
1.3. Cargas dinâmicas .............................................................................................................3
1.4. Cargas ocasionais ............................................................................................................6
1.5. Arranjo Estrutural ............................................................................................................8
1.6. Chapeamento reforçado ...................................................................................................9
1.7. Tipos de cavernamento ...................................................................................................11
2. ESTRUTURA PRIMÁRIA ........................................................................................................22
2.1. O Navio como uma viga flutuante ..................................................................................22
2.2. Relações básicas entre esforços solicitantes e cargas....................................................26
2.3. Aplicação da teoria de vigas ..........................................................................................27
2.4. Tensões de flexão............................................................................................................29
2.5. Módulo de Seção ............................................................................................................32
2.6. Tensões cisalhantes ........................................................................................................35
3. ESTRUTURA SECUNDÁRIA ..................................................................................................43
3.1. Introdução ......................................................................................................................43
3.2. Distribuição de Cargas ..................................................................................................51
3.3. Os efeitos do cisalhamento na flexão de vigas. Chapa Colaborante..............................53
3.4. Grelhas ...........................................................................................................................64
3.5. Grelha Simples ...............................................................................................................65
3.6. Grelha Múltipla ..............................................................................................................67
3.7. Flambagem de painéis reforçados..................................................................................68
4. ESTRUTURA TERCIÁRIA ......................................................................................................77
4.1. Introdução ......................................................................................................................77
4.2. Nomenclatura .................................................................................................................78
4.3. Hipóteses simplificadoras e suas limitações...................................................................79
4.4. Teoria das pequenas deflexões .......................................................................................82
4.5. Relações entre momentos fletores e curvaturas..............................................................83
4.6. Relações entre momentos torçores e curvaturas ............................................................86
4.7. Equação de equilíbrio, desprezando o efeito de cargas paralelas ao plano médio........90
4.8. Solução do problema de flexão de placas.......................................................................91
4.9. Placas simplesmente apoiadas .......................................................................................92
4.10. Soluções em forma de Gráficos ......................................................................................96
4.11. Placa longa...................................................................................................................100
4.12. Comportamento elasto-plástico....................................................................................103
4.13. Equação das placas para pequenas deflexões, incluindo-se o efeito de cargas paralelas
ao plano médio............................................................................................................................113
4.14. Flambagem de placas ...................................................................................................119
4.15. Flambagem de placas no regime elástico.....................................................................120
4.16. Efeito de uma curvatura ...............................................................................................129
4.17. Flambagem por cisalhamento ......................................................................................131
4.18. Momento fletor no plano da placa................................................................................133
4.19. Carregamentos combinados .........................................................................................134
4.20. Comportamento de placas após a flambagem ..............................................................137
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .............................142
1. Introdução
1
1.2. Cargas estáticas
2
1.3. Cargas dinâmicas
3
Figura 1.3 – Carregamentos devido a ondas
4
Figura 1.4 – Registro de Slamming.
5
A operação do sistema de propulsão também gera forças periódicas e
de alta freqüência nas estruturas de suporte das máquinas e propulsores que
se transmitem para a estrutura da embarcação provocando as vibrações
forçadas.
6
Figura 1.7 – Navio operando em regiões geladas.
7
Figura 1.9 – Encalhe. Benford, 2006.
8
primário da embarcação. Logo esta estrutura deve consistir de material
contínuo no sentido longitudinal, de proa a popa. Enquanto a maioria das
estruturas é constituída de vigas sujeitas à flexão, a estrutura do navio é única
neste universo, pois seu chapeamento deve ser estanque. A combinação dos
requisitos de resistência longitudinal e de estanqueidade em uma única viga,
enquanto se tenta conseguir o mínimo peso da estrutural, tem sido, há
décadas, a principal tarefa dos engenheiros de estruturas.
9
Figura 1.11 - Tipos de reforços. Eyres, D. J., 2001
10
capacidade de carga da embarcação, mantendo-se o mesmo
deslocamento.
11
poucos reforçadores pesados na direção longitudinal. Os reforçadores leves
estão dispostos, em espaçamentos curtos, de 600mm a 1000mm, em forma
de anéis, ao longo de todo o comprimento do navio. No mapeamento do anel
ao longo do contorno da baliza do navio mostrado na figura, nota-se que ele é
composto do vau do convés, que suporta o chapeamento do convés, caverna,
que suporta o chapeamento do costado, e a hastilha, que suporta o
chapeamento do fundo e do teto do duplo fundo. A cada transição ao longo
do anel, há as borboletas conectando os membros estruturais. Estes anéis de
cavernas garantem a resistência transversal da estrutura, mantendo o
desenho da forma do casco, mas eles em nada contribuem para a resistência
longitudinal do navio.
12
Figura 1.12. Cavernamento transversal. Zubaly, R. B., 2000.
13
Figura 1.15 – Cavernamento misto. Zubaly, R. B., 2000.
14
PROBLEMAS
Propriedades de Área
m y = ∫ xdA (P1)
A
m x = ∫ ydA (P2)
A
I y = ∫ x 2 dA (P3)
A
I x = ∫ y 2 dA (P4)
A
15
Define-se também o produto de inércia
I xy = ∫ xydA (P5)
A
x
b
a
16
2) Havendo uma rotação de eixos, como se mostra na figura, como se I
modificam as relações (P1) a (P5)
0.5
x
5
0.3
0.5
17
5) Ainda em relação as duas questões anteriores, qual é o ângulo que o I
torna máximo? O que pode se concluir disto?
a
G
h
a
A
c
tc Ah + Ac
hc
linha neutra
tw hb
Ah + Ab
tb
b
18
8) Deduzir as expressões das propriedades de área para os perfis A
laminados T e HP, ou Bulbo, mostrados em detalhes nas figuras.
Deduzir as expressões para os momentos de inércia em relação ao
centro de área.
b
b
y
y 30 graus tb
R3
8 graus
R1
R1
= =
R2
R2
x x
x x
d d
tw tw
19
9) Alguns aplicativos computacionais para o cálculo de estrutura só A
trabalham com perfis do tipo T fabricado, isto é composto por dois
retângulos. Para superar este obstáculo podemos simular os perfis
laminados do tipo T, e HP, como T fabricado, adequando-se as
dimensões do flange, largura e espessura, preservando-se a altura total
do perfil e a espessura da alma, de sorte a manterem-se a área e o
momento de inércia relativo ao centro de área da seção. Como isto
poderia ser feito?
YLN
X
tw tw
HT
b tb
Área do flange:
A f = b ⋅ tb
Área da alma:
Aw = ( H T − t b ) ⋅ t w
Área total:
20
A = Aw + A f
21
2. Estrutura Primária
22
empilhados. Embora esse carregamento possa variar no tempo, não se
espera que ele gere a flexão do piso para cima.
Nível médio da
superfície do mar
(águas tranqüilas)
23
Estas curvaturas atingem seus valores extremos quando o navio se
move de encontro ou no mesmo sentido das ondas, e estas possuem
comprimento, de crista a crista, da mesma ordem do comprimento da
embarcação, conforme se mostra na figura. Quando as cristas suportam os
extremos da embarcação, o casco tende a tosar, devido à diminuição da
flutuação a meio navio. O alquebramento ocorre na seqüência, quando a
crista se localiza a meio navio e os vales se encontram na proa e na popa.
24
Importa destacar que inevitavelmente a distribuição de pesos e a
distribuição da flutuação ao longo do comprimento do navio raramente serão
iguais uma à outra. Assim, a viga navio estará sujeita a forças cortantes e
momentos fletores e as tensões e deformações oriundas destes esforços,
como serão vistas na solução do problema a seguir.
Problema.
Uma barcaça retangular de 80m de comprimento, 10m de boca e 6m
de pontal flutua em água salgada apresentando um calado de 0.5m quando
vazia. O peso da embarcação leve pode ser considerado como
uniformemente distribuído ao longo do comprimento da barcaça. Ela possui 5
porões de carga, cada um 16m de comprimento. As condições de
carregamento da barcaça estão mostradas na figura. Pode-se adotar a
hipótese de que as cargas estão distribuídas uniformemente ao longo do
25
comprimento de seus porões. Vai-se calcular e desenhar os diagramas de
pesos, de flutuação, de carregamento, de força cortante e de momento fletor.
800 t
700 t 700 t
400 t 400 t
16 m 16 m 16 m 16 m 16 m
80 m
l l
ρg ∫ a ( x)dx = g ∫ m( x)dx =Δ (2.1)
o o
onde
a(x) área imersa da seção transversal
m(x) intensidade da massa distribuída
ρ densidade da água do mar
g aceleração da gravidade
Δ deslocamento da embarcação.
26
Figura 2.4 – Resumo da flexão da viga navio. Hughes, 1983.
l l
ρg ∫ a( x) xdx = g ∫ m( x) xdx =Δl g (2.2)
o o
27
viga. Para uma embarcação, tal distribuição deve ser a força líquida
resultante da superposição do empuxo b(x) e do peso w(x), conforme se
mostra na figura 2.4c. Na convenção de sinais adotada, as forças verticais
positivas apontam para cima. Portanto, a força liquida resultante é f(x) =b(x)-
w(x).
Q + fdx − Q − dQ = 0
ou
dQ
f = (2.4)
dx
da qual, por integração, obtém-se
x =0
Q( x) = ∫ f ( x)dx + C (2.5)
0
Q(0) = Q( L) = 0
28
dx
M + Qdx + fdx − M − dM = 0
2
dM
Q= (2.4)
dx
da qual se obtém:
x =0
M ( x) = ∫ Q( x)dx + C (2.5)
0
29
dθ
( R + y )dθ − Rdθ y
εx = = (2.1)
Rdθ R
y
σ x = Eε x = E (2.2)
R
30
Fx = ∫ σ x dA = 0 (2.3)
A
Que se reduz a
∫ ydA = 0
A
(2.4)
M z = ∫ yσ x dA (2.5)
A
EI
Mz = (2.6)
R
I = ∫ y 2 dA = 0 (2.7)
A
Mzy
σx = (2.8)
I
31
2.5. Módulo de Seção
32
6.50m
20 mm
S1
3.25m
22 mm
10 mm
800x450x25 mm
S2
3.25m
20 mm
7 mm
S3
18 mm
3.00m 3.00m 20 mm
4.00m
1.25m
17 mm
1.25m
45o
25 mm 1.25m
30 mm 20 mm
25 mm
9.75m Bojo 22 mm
33
Tabela 2.1 – Cálculo das propriedades de área da seção mostrada na figura 2.9
34
2.6. Tensões cisalhantes
s s
τ tdx = ∫ σ B tds − ∫ σ Atds (2.9)
0 0
35
Mzy
Substituindo σ x = em ambas as faces:
I
MB − MA s dM s
τ tdx =
I ∫ 0
ytds =
I ∫
0
ytds (2.10)
Substituindo dM=Qdx:
Qdx s
I ∫0
τ tdx = ytds (2.11)
s
m = ∫ ytds (2.12)
0
Qm
τ= (2.13)
It
36
Qm
q= (2.14)
I
37
PROBLEMAS
38
Segmento w (t/m) b (t/m)
1 78 33
2 150 126
3 88 145
4 75 141
5 63 78
6 93 18
1 192
2 224
3 272
4 176
39
7. Uma barcaça possui a vista em planta conforme mostrado na figura.
Todos os planos de flutuação são idênticos. As cargas estão
carregadas uniformemente nos porões, conforme indicado.
Desprezando o peso próprio da barcaça, desenhe as curvas de peso,
de flutuação, de carregamento, de força cortante e de momento fletor
para a barcaça flutuando em águas tranqüilas. Indique os valores em
cada antepara e identifique os valores máximos da força cortante e do
momento fletor.
10 m
vazio 400 t 950 t 950 t 400 t vazio
14 m 14 m 14 m 14 m 14 m 14 m
80 m
1 400 100
2 700 200
3 800 300
4 800 300
5 100 800
6 500
40
Os pesos estão uniformemente distribuídos em seus respectivos
porões. Desenhar as curvas de peso, de flutuação, de carregamento,
de força cortante e de momento fletor, indicando os valores em cada
ponto de mudança ou de inflexão e os valores de máximo.
1.5 m
Todas as espessuras
6.35 mm
1.5 m
0.35 m
1.5 m
0.35 m
0.35 m
1.5 m
0.70 m
4.5 m
41
11. Calcule os módulos de resistência no convés e no fundo da seção
mostrada na figura. Se o aço possui tensão de escoamento de
240MPa, qual é o fator de segurança ao escoamento para esta
estrutura quando submetida a um momento fletor de 3960tm?
3.0 m
300mm x 3/4"
Placa de 3/4"
3.5 m
Placa de 1/4"
Placa de 1/2"
4.5 m
42
3. Estrutura secundária
3.1. Introdução
43
se toma para estudo. Contém, portanto, pelo menos duas unidades de
chapeamento.
44
Figura 3.1 - Estrutura do fundo de um navio tanque
de casco singelo
45
Figura 3.2 - Detalhe de um painel do fundo
1-Quilha. 2-Chapeamento. 3-Hastilha.
4-Longitudinal leve. 5-Antepara transversal.
6-Antepara longitudinal
46
Figura 3.3 - Deflexões secundárias leves e pesadas
47
Pode ser utilizado o seguinte esquema para análise preliminar das tensões
secundárias e sua superposição com as terciárias:
2. cálculo das tensões secundárias σ ''2 , nos perfis leves, supondo que
estes se apoiam sem recalque nos perfis pesados. Associa-se aos perfis
leves uma certa largura de chapa, para funcionar como um de seus
flanges. Essa porção de chapa, como se viu, denomina-se chapa
colaborante e será discutida adiante. Emprega-se a teoria simples de
viga e adotam-se hipóteses adequadas sobre as rotações nas
extremidades de cada tramo da viga constituída do perfil mais sua chapa
colaborante. Assim o problema se reduz ao da análise de uma viga com
um só tramo. Atribui-se a essa viga uma certa fração da carga lateral
que age sobre o chapeamento, daí se transmitindo ao perfil. A estima
dessa fração de carga será discutida posteriormente.
tc
chapa
colaborante th
h
tf
alma
f
flange
48
1
3 (LN)
chapa colaborante
4
6
5
49
A título de exemplo suponha-se que se deseja aplicar tal método para
costado hastilha
A
L5 bojo
fundo
50
e do carregamento nos porões adjacentes. Como se visa a simplificar os
cálculos neste método, deve-se arbitrar uma das condições extremas: restrição
total à rotação (engastamento) ou restrição nula à rotação (apoio simples). A
seguir estima-se a largura da chapa colaborante, tema que será estudado
adiante. Resta, por arbitrar, a carga sobre QL. Na realidade QL recebe cargas
de duas formas:
51
colaborante. A distribuição de cargas pode ser efetuada de diversas maneiras,
umas mais simples e outras mais elaboradas:
52
H K
caverna C2 caverna C3
convés s
G H I
antepara
M N b
7
A E B P 2 Q
L K J
escoa 1 3
antepara
O
6 4
R
C F D S 5
fundo
caverna C2
45 o
E F 2 5
53
as máximas tensões, os flanges são os elementos da secção transversal da
viga que mais contribuem para a rigidez à flexão. Mas é importante notar que
estas máximas deformações se originam na alma e somente atingem o flange
por causa do cisalhamento. Este fenômeno é ilustrado na Figura 3.8 onde se
mostra uma seção de uma viga tipo caixa, engastada em uma das
extremidades e com uma carga concentrada na outra.
no plano de sime-
tria a tensão cisa-
a alma arrasta
lhante é nula.
o flange por ci-
salhamento
mínima
distorção
máxima
distorção
eixo neutro
F/2
F/2
54
canto, junto à alma, até a linha de centro, embora ele, paulatinamente, diminua
até desaparecer na linha de centro, porque a tensão de cisalhamento neste
ponto cai para zero. O resultado disto é que o flange sofre uma distorção no
plano longitudinal e, portanto, as secções planas não permanecem planas
quando as tensões cisalhantes estão presentes. Esta distorção é comumente
chamada de empenamento ou warping. O aspecto significativo da distorção
pelo cisalhamento é que as regiões mais afastadas do flange apresentam
menores tensões de flexão e são, portanto, menos efetivas do que as regiões
mais próximas. Isto é, devido aos efeitos do cisalhamento, as tensões de flexão
longe da alma "atrasam" (lags behind) em relação às tensões próximas a alma.
O fenômeno foi então batizado de efeito de shear lag. Este efeito ocorre em
qualquer viga com flanges largos sob cargas laterais.
CL
σmax
A distribuição exata das tensões em vigas com flanges largos pode ser
encontrada usando a teoria da elasticidade ou o método dos elementos finitos,
mas o uso destas ferramentas, em fases iniciais de projeto, para computar este
tipo de fenômeno é de pouco senso prático. Um estudo pela teoria da
elasticidade mostra que a magnitude do efeito shear lag (isto é, o quanto a
distribuição de tensões difere daquela originada pela teoria simples de viga)
depende :
55
4. do tipo de seção transversal da viga.
A largura efetiva deve ser tal que a força longitudinal no flange seja igual tanto
no modelo simples quanto no modelo complexo. Igualando as forças
b
b1 σ max = ∫ σ x dz
0
ou
b
b1 =
∫σ 0
x dz
σ max
56
B B
z
y eixo neutro
Qm Q(b − z ) y
τ= = (3.1)
It I
τ Q(b − z ) y
γ = = (3.2)
G GI
dz
τ
τ τ dx
τ de γ
de = γ ⋅ dz (3.3)
Somando todos os elementos, da origem à uma posição genérica z, obtém-se:
57
2
z z Q(b − z ) y Q(bz − z 2 ) y
e = ∫ de = ∫ dz = (3.4)
0 0 GI GI
⎡ 2
⎤ 2
∂e ∂ ⎢ Q (bz − z 2 ) y ⎥ q (bz − z 2 ) y
Δσ = E =E =E (3.5)
∂x ∂x ⎢ GI ⎥ GI
⎣ ⎦
M
σf = y (3.6)
I
2
M Eq(bz − z 2 ) y
σx = y− (3.7)
I GI
2
b Eq(bz − z 2 ) y 2 tdz 2 E qb 3 y 2 t
ΔM = 2 ∫ = (3.8)
0 GI 3G I
58
O equilíbrio pode ser então restabelecido se imaginarmos que - aqui se
encontra a hipótese fundamental dessa teoria - as tensões de flexão na viga
são geradas por um momento fletor:
M + ΔM (3.9)
2 E qb 3 y 2 t
M+ q ( bz − z 2 )y
3G I E 2
σx = y− (3.10)
I G I
2b
2b1
2b1
σ max
C
L
σ max
C
L
2 E qb 3 y 2 t
M+
σ max = 3G I y (3.11)
I
59
Tomando este valor como constante ao longo de uma largura b1, largura
da chapa colaborante, então a força longitudinal suportada pelo flange é:
⎛ 2 E qb3 y 2 t ⎞
⎜ M + ⎟
Fflange = 2b1tσ max = 2b1t ⎜ 3G I y⎟ (3.12)
⎜ I ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
No entanto, esta força deve ser igual àquela obtida pela integração da
equação 3.10, ou seja:
⎛ 2 E qb 3 y 2 t ⎞
b
⎜M+ ⎟ 2 E qb 3 yt
Fflange = 2 ∫ σ x tdz = 2bt ⎜ 3G I y⎟ −
0 ⎜ I ⎟ 3G I
⎜ ⎟
⎝ ⎠
(3.13)
⎛ 2 E qb 3 y 2 t ⎞
⎜M+ ⎟
= 2b1 t ⎜ 3G I y⎟
⎜ I ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
1E 2
qb
b1 3G
=1− (3.14)
b 2 E qb 3 y 2 t
M+
3G I
e a chapa colaborante
60
1E 2
b
b1 3 G
= 1− (3.16)
b lx x 2 2 E b3 y 2t
− +
2 2 3G I
qlx qx 2 ql2
M= − − (3.17)
2 2 12
e a chapa colaborante
1E 2
b
b1 3 G
= 1− (3.18)
b lx x 2 l2 2 E b3 y 2t
− − +
2 2 12 3 G I
7. momento de inércia I, e
são funções da largura b1, que esta sendo calculada no primeiro membro de
ambas as equações, de onde se conclui que o processo deve ser iterativo.
Por outro lado, em regiões onde o momento fletor possui valores muito
maiores que o segundo termo no denominador das equações 3.16 e 3.18, este
pode ser desprezado, resultando para:
61
• vigas engastadas:
b1 b2
= 1 − 8(1 + μ ) 2 no engastamento (3.19)
b l
b1 b2
= 1 − 16(1 + μ ) 2 no centro da viga (3.20)
b l
• vigas apoiadas:
b1 16 b2
= 1 − (1 + μ ) 2 no centro (3.21)
b 3 l
b1 5 B2
=1−
b 3 l1 2
Para finalizar deve-se ressaltar que para secções transversais cujo eixo
neutro estão muito próximos do chapeamento, como é o caso de painéis
reforçados usualmente aplicados na construção naval, as propriedades da
3 Segundo Muckle, 1987, utilizando teoria da elasticidade Schade, chega a seguinte relação para
−1
b ⎛ B2 ⎞ l1
chapeamentos reforçados, 1 = 11
. ⎜1 + 2 2 ⎟ , válido para valores de ≥ 2 e mostra que para
b ⎝ l1 ⎠ B
certas circunstâncias é possível ter-se uma relação de chapa colaborante espaçamento de perfis maior do
que a unidade.
62
secção não são significativamente afetadas pela largura de chapa colaborante
utilizada, de modo que a largura efetiva não possui a importância que pode
parecer a uma primeira vista, veja exercício 1.
63
distribuição de tensões de flexão unidades de chapeamento
no chapeamento
B1
B 1 /2
c /2
1
c 2 /2 B 2 /2
B2
Sentido do comprimento
perfil +
chapa colaborante vão L
3.4. Grelhas
64
elástico para primeiro. O estudo das grelhas contempla este tipo de problema, e
define-se a grelha com uma estrutura onde existem vigas ou reforços em duas
direções.
q1 l 1 F
Q1 = − (3.22)
2 2
e na segunda viga
q2 l 2 F
Q2 = + (3.23)
2 2
65
q1 x 2
M 1 = Q1 x − (3.24)
2
q2 y 2
M 2 = Q2 y − (3.25)
2
q
1
viga 2
l2 I2 q
2
x viga 1
l1 I1
4 3
5 q1 l 1 Fl 1
δ1 = − (3.26)
384 EI 1 48 EI 1
e
4 3
5 q2 l 2 Fl 2
δ2 = + (3.27)
384 EI 2 48 EI 2
66
5 ⎛ q1 l 1 q2 l 2 4 ⎞
4
⎜ − ⎟
8 ⎝ I1 I2 ⎠
F= 3 3
(3.28)
l1 l
+ 2
I1 I2
2
ql
8
equivalente a uma
2
9 ql viga engastada-apoiada
128
3 l /4
Figura 3.16 - Momentos Fletores para a viga 1 supondo que a viga 2 seja muito
rígida
67
transforma de uma equação a uma incógnita para n equações a n incógnitas
se for utilizado o mesmo método do item anterior. Obviamente, em termos
práticos, isso limita a umas poucas vigas o problema que pode ser resolvido
sem o auxilio de um computador.
68
sobrecarregando desta maneira os reforços de tal forma que estes flambam de
modo semelhante às colunas.
Uma vez que no bom projeto estrutural de um painel esbelto tal condição
deva ser verificada, ou seja, a flambagem do chapeamento deve preceder a
69
flambagem dos reforços, ocorre que a chapa colaborante para o reforçador não
será totalmente efetiva sobre toda largura b. Ao invés, é necessário tomar uma
largura efetiva reduzida, digamos, be. Note que esta largura não é a mesma
deduzida como chapa colaborante à flexão de modo a corrigir o efeito shear
lag. Naquele caso a perda de efetividade era devido a deformações no plano do
chapeamento em função do cisalhamento. No presente caso ela é devido a
deformações para fora do plano, causadas pela flambagem.
be
b
redistribuição de tensões
após a flambagem
be da unidade de chapeamento
70
Ele idealizou o estado de tensões na placa após a flambagem adotando
que, devido a flambagem a região central da placa não sofre tensões de
compressão, enquanto que as regiões dos extremos permanecem totalmente
efetivas e apresentando tensões uniformes σe, como se mostra na figura, 3.18.
Em outras palavras, a região flambada da placa é descontada completamente
da placa original de largura b e substituída por uma placa de menor largura, não
flambada e com largura efetiva be.
∫σ
Ae
e dA = ∫ σ a dA
A
(3.29)
π2 D
σe = k (3.30)
be2 t
π 2D
(σ a ) cr = k (3.31)
b2t
be (σ a ) cr
= (3.32)
b σe
71
Esta última hipótese não é estritamente correta porque, embora as
condições de contorno possam ser consideradas como similares em ambos os
casos, as razões de aspecto são diferentes. No entanto, foi mostrado, quando
do estudo da flambagem de placas, que para razões de aspecto maiores do
que a unidade, k pode ser tomado como sendo 4. A substituição desse valor,
juntamente com o coeficiente de Poisson ν = 0.3, na expressão para (σa)cr,
transforma a equação (3.31) para
be t E
= 1.9 (3.33)
b b σe
π 2 EI e
σe = (3.34)
Ae L2
e, por conseqüência
be t + A
σa = σe (3.36)
bt + A
72
Por causa da presença de σe na equação (3.33) o cálculo deve ser
iterativo. Um procedimento adequado seria:
73
PROBLEMAS
t
b
th
h
tf
q=N/m
74
3. Para o painel mostrado na figura, calcular as tensões secundarias,
admitindo espaçamento de cavernas de 1030 mm e vão livre da sicorda
de 4 espaçamentos de cavernas. Qual é a máxima tensão no perfil e em
que posição do painel ela ocorre.
p=1.0 mca
medidas em mm
espes. = 7
2000
P=280x6.3x200x12.5
L=105x5x45x9.5
75
5. Calcular, para as duas direções, as tensões críticas de flambagem do
painel reforçado mostrado na figura.
T300x8x100x12
600
~7
Aço Naval
2
76
4. Estrutura Terciária
4.1. Introdução
77
Ao contrário das vigas nas quais a flexão ocorre apenas ao longo do
comprimento, a flexão de placas geralmente ocorre ao longo de duas direções.
Para equacionarmos o problema da flexão de placas, partimos da teoria geral
da elasticidade, introduzindo hipóteses simplificadoras, baseadas na
observação pura e simples, a fim de facilitar o manuseio matemático do
problema.
4.2. Nomenclatura
a O b
x
y t
78
4.3. Hipóteses simplificadoras e suas limitações
R R
5Poderia haver também forças de cisalhamento, apesar de não aparecerem na figura 4.3.
79
3. Na expressão dos raios de curvatura, pode-se desprezar a
contribuição da derivada primeira, isto é
∂ 2w
1 ∂n 2 ∂ 2w
=− ≅− 2 (4.1)
rn 3
⎡ ⎛ ∂w ⎞ 2 ⎤ 2 ∂n
⎢1 + ⎜ ⎟ ⎥
⎣⎢ ⎝ ∂n ⎠ ⎦⎥
εx ≅
1
(σ x − νσ y )
E
εy ≅
1
(σ y − νσ x )
E
−ν
εz ≅ (σ x + σ y )
E
τ xy
γ xy =
G
(4.2)
γ xz ≅ 0
γ yz ≅ 0
80
As duas últimas das equações (4.2) equivalem a dizer que seções
perpendiculares ao plano médio assim permanecem, aproximadamente, após a
flexão6.
A primeira hipótese deixa de ser válida, para estruturas de navios, nos casos
seguintes:
6Portanto, se admitirmos a hipótese 4, uma linha perpendicular ao plano médio, como Oz, assim
continuará após a deformação.
7Tensões remanescentes dos processos de fabricação, principalmente a soldagem.
8Alguns autores sugerem wmax/t = 0.75.
81
4.4. Teoria das pequenas deflexões
dnx
nx nx+ dx
dx dx
dy
dy dx
dnx
n x+ dx
dx
y x
dn y
ny + dy dn x y
dy n x y+ dx
dn y x dx
n y x+ dy
dy
z
9Essas forças, denominadas de forças (que geram tensões) de membrana, estão representadas na figura
4.4, como sendo nx, ny, e nxy.
82
p dx dy
dmy
m y+ dy dmx y
dy mx y+ dx
dx
y x
dq x
q x+ dx
dmy x dq y dx
my x+ dy q y+ dy
dy dy
z
dmx
mx + dx
dx
dy dx
t/2 a mx
y z d x
my b
c
dz
σ
y
σ
x
83
Focalizemos a lâmina abcd. Utilizemos:
Podemos escrever10
z z
εx = ; εy = (5.1)
rx ry
σx =
E
(ε x + νε y )
1 −ν 2
(5.2)
σy =
E
(ε y + νε x )
1 −ν 2
Ez ⎛1 ⎞
σx = ⎜ +ν 1 ⎟
1 −ν 2 ⎜r r y ⎟⎠
⎝ x
(5.3)
Ez ⎛1 ⎞
σy = ⎜ +ν 1 ⎟
1 −ν 2 ⎜r rx ⎟⎠
⎝ y
84
t
m x dy = ∫− t zσ x dydz
2
(5.4)
t
m y dx = ∫− t zσ y dxdz
2
1 ∂ 2w 1 ∂ 2w
=− 2 ; =− 2
rx ∂x ry ∂y
Et 3 ⎛∂ 2w ∂ 2w⎞
mx = − ⎜⎜ 2 + ν ⎟
(
12 1 − ν 2 ) ⎝ ∂x ∂y 2 ⎟⎠
(5.5)
Et 3 ⎛∂ 2w ∂ 2w⎞
my = − ⎜⎜ 2 + ν ⎟
(
12 1 − ν 2 ) ⎝ ∂y ∂x 2 ⎟⎠
Et 3
D= (5.6)
12(1 − ν 2 )
resulta:
⎛∂ 2w ∂ 2w⎞
⎜
m x = −D⎜ 2 + ν ⎟
2 ⎟
⎝ ∂ x ∂ y ⎠
(5.7)
85
⎛∂ 2w ∂ 2w⎞
⎜
m y = −D⎜ 2 + ν ⎟
2 ⎟
⎝ ∂ y ∂ x ⎠
dy dx
σ
xy
t/2 a
y z d x
b
c
dz
σ
yx
m xy
m yx
86
∂v
v+ dx − v
∂x ∂v
= (6.1)
dx ∂x
∂v ∂u
γ xy = +
∂x ∂y
(6.2)
τ xy = Gγ xy
mxy dy = − ∫− t zτ xy dydz
2
(6.3)
t
m yx dx = + ∫− t zτ yx dxdz
2
u = u0 + u'( z ) (6.4)
v = v0 + v '( z ) (6.5)
87
Então
(γ )
647 4
xy 0
8
∂v ∂u ∂v0 ∂u0 ∂ ∂
γ xy = + = + + u'( z ) + v '( z )
∂x ∂y ∂x ∂y ∂y ∂x
Logo:
∂ ∂
( γ xy ) 0 = 0 ∴ γ xy = u'( z ) + v '( z ) (6.6)
∂y ∂x
∂w
u'( z ) = − z (6.7)
∂x
e, analogamente
∂w
v '( z ) = − z (6.8)
∂y
88
u
a dx b
v
v + (d v /d x) d x
a'
dy
b'
c d
c'
d'
u + (d u /d y) d y
pequenas deflexões
θ ~ sin θ ~ tan θ
t
x
z
w u=-z(dw/dx)
sin θ
tan θ = d w / d x
89
∂2 w
γ xy = −2 z (6.9)
∂x ∂y
∂2 w
mxy = − myx = D(1- ν) (6.10)
∂x ∂y
∂qx ∂q y
+ +p=0 (7.1)
∂x ∂y
∂mxy ∂my
− + qy = 0 (7.2)
∂x ∂y
90
Equilíbrio de momentos em torno de Oy:
∂myx ∂mx
+ − qx = 0 (7.3)
∂y ∂x
Substituindo as equações (7.3) e (7.2) em (7.1) obtém-se:
∂2mx ∂2mxy ∂2 my
−2 + = −p (7.4)
∂x2 ∂x∂y ∂y2
∂4 w ∂4 w ∂4 w p
+ 2 + = (7.5)
∂x4 ∂ x 2∂ y 2 ∂ y 4 D
ou
p
∇4 w = (7.6)
D
6mx
σx =
max
t2
6my
σy = (8.1)
max
t2
91
• tensão máxima de cisalhamento no plano xy12:
6mxy
τ xy =
max
t2
∞ ∞
m πx nπy
p = ∑ ∑ Pmn sin sin (9.1)
m=1 n =1 b a
onde o coeficiente Pmn pode ser obtido, por análise de Fourier, para qualquer
tipo de carregamento. Por exemplo, para o caso de pressão uniforme p0
pode-se demonstrar que o coeficiente Pmn é dado por
12Note que utilizando a hipótese de que γxz e γyz são nulos ficam desconhecidas as distribuições das
tensões de cisalhamento τxz e τyz advindas das forças cortantes qx e qy respectivamente.
Admitindo-se uma distribuição parabólica para τyz e τxz , calcularía-se as tensões máximas:
q q
τ xz = 1.5 x e τ yz = 1.5 y
t t
92
16 p0
Pmn = (9.2)
π 2mn
∞ ∞
m πx nπy
w = ∑ ∑ Wmn sin sin (9.3)
m=1 n =1 b a
16 p 0
W mn = 2
(9.4)
⎛ m2 n2 ⎞
π 6 Dmn⎜⎜ 2 + 2 ⎟⎟
⎝b a ⎠
Encontrado w(x,y) obtemos os momentos fletores e destes as tensões de
flexão utilizando as equações (8.1) e (8.2)
∂2 w ∞ ∞
π 2m2 m πx nπy
∂x 2
= − ∑ ∑
m=1 n =1
Wmn
b 2
sin
b
sin
a
(9.5)
∂2 w ∞ ∞
π 2 n2 mπ x nπ y
∂y 2
= − ∑ ∑
m=1 n =1
Wmn
a 2
sin
b
sin
a
93
⎛ ∂ 2w ∂ 2w ⎞ ∞ ∞ 2⎛m
2
n2 ⎞ mπx nπy
m x = −D⎜⎜ + ν ⎟
2 ⎟
= ∑ ∑ W π ⎜
⎜ + ν ⎟ sin
2 ⎟
sin (9.6)
⎝∂ x ∂ y ⎠ m =1 n =1
2 mn 2
⎝b a ⎠ b a
⎧ 2 ⎫
⎪ 2 b ⎪
m + νn 2
2
16 p 0 b 2 ⎪ a ⎪
⎨ 2 ⎬
(9.7)
π 4
⎪ ⎛ 2 2 b
2
⎞ ⎪
mn
⎪ ⎜ ⎜ m + n ⎟⎟ ⎪
⎩ ⎝ a2 ⎠ ⎭
16 p 0 b 2 ⎧⎪ m 2 + 0.01875n 2 ⎫⎪
⎨ 2 ⎬
(9.8)
(
π 4 ⎪⎩ mn m 2 + 0.0625n 2 ) ⎪⎭
94
Tabela T1 Amplitude dos termos de Fourier
n m mn m2 n2 m2+0.01875n2 mn(m2+0.0625n2)2 Coeficiente
1 1 1 1 1 1.01875 1.1289 0.90240
1 3 3 9 1 9.01875 246.3867 0.03660
1 5 5 25 1 25.01875 3140.6445 0.00796
3 1 3 1 9 1.16875 7.3242 0.15957
3 3 9 9 9 9.16875 822.9726 0.01114
3 5 15 25 9 25.16875 9801.6210 0.00257
5 1 5 1 25 1.46875 32.8320 0.04473
5 3 15 9 25 9.46875 1673.5260 0.00566
5 5 25 25 25 25.46875 17 639.1600 0.00014
16 p0
mx = b 2 (0. 90240 − 0. 03660 + 0. 00796−...)
π 4
= 0.125 p0b2
b 2
M max = 0.125 q b
q=pa
95
pensássemos que na direção curta a placa fosse uma viga larga (viga com
comprimento b e seção transversal a x t), o máximo momento fletor, no centro
da viga (placa), será
qb2
M max =
8
M max qb2
mmax = = = 0.125 pb2
a a8
96
1.0
0.8
k
2
k
1
0.6
k
0.4
Lados apoiados
4
ω = 5 k1 p b / ( 384 D )
Lados engastados
0.2 4
ω = k2 p b / ( 384 D )
3
Et
D= 2
0.0 12 ( 1 - μ )
a/b
97
(a/b) oo
0.7
0.75
0.6
0.5 0.50
b
0.4 a
0.3
0.225
0.2
PRESSÃO p
0.1 2
TENSÃO σ=kp(b/t)
a/b
98
Exemplo
b b b
pressão
painel estrutural
x
#12.5
rotação nula nos apoios
2500
σ e2 =
1
2
[
(σ x − σ y )2 + (σ x − σ z )2 + (σ z − σ y )2 , ]
escoamento quando:
σ e = σ 2x + σ 2y − σ x σ y
99
Substituindo as definições de σx e σy
b
σ e = k x pe ( ) 2 1 − ν + ν2
t
e a pressão procurada
σe
pe =
b
( ) 2 k x 1 − ν + ν2
t
100
As equações para placas longas podem ser obtidas particularizando-se
aquelas anteriormente deduzidas, fazendo com que a razão de aspecto a/b
tenda a infinito.
ry → ∞ (11.1)
∂w
→0 (11.2)
∂y
∂2 w
→0 (11.3)
∂x∂y
∂2 w
→0 (11.4)
∂y 2
d2w
mx = −D (11.5)
dx2
my = νmx (11.6)
σ y = νσ x (11.7)
γ xy = 0 ⇒ τ xy = 0 (11.8)
d 4w p E t 3 d 4w
= ∴ =p (11.9)
dx 4 D 1- ν2 12 dx 4
101
6mxmax
σx = ; (11.10)
max
t2
σy max
= νσ xmax (11.11)
E
E' = (11.12)
1 − ν2
seção transversal
q
t
a
2
M = q b / 12
max
102
Observando o gráfico 10.2 vamos verificar que para uma placa com os
lados engastados e razão de aspecto superior a 2, a tensão, na direção curta é
exatamente igual a equação acima.
qb 4 pb 4
w= at 3
=
384 1−Eν2 12 384 D
pb4
wmax = k2
384D
103
σ
σe escoamento
carregamento
descarregamento
σ xe seção
+
zonas escoadas
σ1 σ2 σ xe σ xe σ xe σ xe
+ + + + + +
- - - - - -
(i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi)
104
t2
mp = σ xe (12.1)
4
1
A ∫A
σm = σ ⋅ dA = 0 (12.2)
é nula.
105
σ1 σ2 σ xe σ xe σ xe σ xe
+ + + + +
+
- - -
(i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi)
m < mp
(12.3)
σm ≠ 0
106
p
A B
C
b/2 b/2
2 2
m = p b /12 m = p b /24
A C
ma ( t 2 ) p b 2
σx = 3
= ( ) ;
t
12 2 t
(12.4)
σ y = νσ x
σe
σ xe = (12.5)
1 − ν + ν2
107
pe b 2 2σ e t
σe = ( ) 1 − ν + ν2 ∴ pe = ( )2 (12.6)
2 t 1− ν + ν b
2
mp mp
mp
mp
b/2
108
b2
∑ ma = 0 ∴ pc 8
= 2 mp (12.8)
σe t2
16
16mp 1 − ν + ν2 4 = 4σ e t
pc = 2 = ( )2 (12.9)
1− ν + ν b
2
b b 2
Portanto
pc = 2 pe (12.10)
A partir daí não mais pode haver equilíbrio diante de cargas adicionais.
Portanto pc é a pressão de colapso para a placa longa, de lados engastados
mas que podem se aproximar.
A C B
inicio do escoamento
p1
A B
p2
A B
p3
A B
p4
A B
109
Observe-se que agora, quando ocorre plastificação total em A e em C,
embora os momentos agentes sejam nulos, existe a força de membrana nc
que, multiplicada por wm, produzirá um momento adicional capaz de equilibrar
uma pressão maior que pc, valor que levava ao colapso quando os lados
podiam se aproximar. Além disso, como vimos inicialmente, a força de
membrana pode crescer até o limite σxe t, anulando neste instante o momento
b/2
p
wm
A
C
nc
Figura 12.8
pb2
( σ xe t ) wm = (12.11)
8
8(σ xe t ) wm
p= (12.12)
b2
p w
=2 m (12.3)
pc t
110
inicio do escoamento região escoada
inicio do escoamento
(i) (ii)
região escoada
(iii) (iv)
Figura 12.9
111
que transformaria a placa em uma membrana plástica, estágio IV na figura
12.9.
112
4.13. Equação das placas para pequenas deflexões, incluindo-
se o efeito de cargas paralelas ao plano médio.
16Define-se tensão primária como sendo aquela decorrente da flexão do casco do navio como sendo uma
viga , a chamada viga navio, conforme a figura 13.1 (a), em tosamento, e 13.1(b), alquebramento.
113
ao plano médio da unidade de chapeamento
Modificaremos a formulação do item 7, Equação de equilíbrio,
desprezando o efeito de cargas paralelas ao plano médio, estabelecendo as
condições de equilíbrio nas direções de Ox e Oy, e incluindo, na direção Oz, o
efeito de nx , ny , nxy e nyx. Considerando a figura 13.2 e lembrando que
∂nx ∂nyx
∑F x =0→
∂x
+
∂y
=0
(13.1)
∂nxy ∂ny
∑F y = 0→
∂x
+
∂y
=0
n x t
x
n n
xy x
n
yx
n
y y
z
114
dx
x
n
x
w ~ tan θ = dw/dx
θ =
θ
θ + (dθ /dx)dx
z n + (d n /dx)dx
x x
∂ w ∂ nx ∂ w ∂ 2w
− nx dy + ( nx + dx)( + dx)dy (13.2)
∂ x
{ ∂ x ∂ x
1442443 ∂ x 2
sen θ ∂ θ
sen (θ + dx )
∂ x
∂2 w ∂n ∂w
nx dxdy + x dxdy (13.3)
∂x 2
∂x ∂x
115
Analogamente obtem-se, para a projeção de ny e nxy na direção de Oz
∂2 w ∂n y ∂w
ny dxdy + dxdy (13.4)
∂y 2
∂y ∂y
∂2 w ∂n ∂w
nxy dxdy + xy dxdy 13.5)
∂x∂y ∂x ∂y
∂2 w ∂n ∂w ∂n ∂w
2nxy dxdy + xy dxdy + yx dxdy (13.6)
∂x∂y ∂x ∂y ∂y ∂x
∂2mx ∂2mxy ∂2 my ∂2 w ∂2 w ∂2 w
− 2 + = − ( p + n + n + 2 n ) (13.7)
∂x2 ∂x∂ y ∂y2 x
∂x2 y
∂y2 xy
∂x∂y
1 ∂2 w ∂2 w ∂2 w
∇4 w = ( p + nx 2 + ny 2 + 2nxy ) (13.8)
D ∂x ∂y ∂x∂y
116
A resolução do problema consistirá em determinar a função w que
safistaz às condições de contorno e à equação (13.8) para um dado
carregamento p(x,y). Alguns casos estão resolvidos na referência [3]. O gráfico
da figura 13.3 apresenta o caso típico de engenharia naval, onde o
carregamento paralelo ao plano médio da unidade de chapeamento é
conhecido (advém das tensões de flexão da viga navio) e seu valor influencia o
valor das tensões de flexão da placa. Tal influência é apresentada sob a forma
de um fator de ampliação φ. Portanto na resolução de placas com cargas
laterais e paralelas ao plano médio, podem-se utilizar os mesmos gráficos
anteriormente descritos, figuras 10.1 e 10.2, e a eles aplicar-se o fator de
ampliação φ encontrado no gráfico13.3. No gráfico, o coeficiente k é definido
como:
a2 8 b2
• lados engastados: k = 4 + + 4
b2 3 a2
a2 b2
• lados apoiados: k = 2 + 2 + 2
b a
3a 2 4b2
• lados B engastados, lados A apoiados: k = + 2 +
4b2 a2
16a 2 8 b2
• lados B apoiados, A engastados: k = 2 + + 2
3b 3 a
117
i
80
a
σm σm
70 A
B B b ii
y A
60
A - engastados
B - apoiados
50
k
40
todos os lados
engastados
30
20
iii
todos os lados
apoiados
iv
10
B - engastados
A - apoiados
0 1 2 3 4
a/b
wmax = φ w f −1
⎡ σm ⎤
σ x max = φσ x f φ = ⎢1 − 2 ⎥
⎣ (kπ D) /(b t ) ⎦
2
σ y max = φσ yf + σm
17f representa valores obtidos através da teoria das pequenas deflexões (Gráficos 10.1 e 10.2)
118
4.14. Flambagem de placas
119
• como dimensionar cada membro para evitar qualquer tipo de
instabilidade?
120
antes de flambar painel estrutural
após flambar
reforçadores
σy
121
14.1(a), quando ocorrer flambagem o chapeamento tomara a configuração
mostrada na figura 14.1(b), com os vaus rodando conforme lá indicado. A
rotação dos vaus faz com que estes imponham, nos contornos da unidade de
chapeamento, um momento fletor que é função das propriedades de torção
dos perfis. Porém sabe-se que a rigidez a torção de perfis abertos é muito
pequena, fazendo com que os momentos nos contornos da placa assumam
valores desprezíveis, garantindo o simples apoio como condição de contorno
para a unidade de chapeamento.
∞ ∞
m πx nπy
w = ∑ ∑ Wmn sin sin (14.1)
m=1 n =1 b a
∂2 w
w=0 e =0 , para x = 0 e x = b
∂x 2
(14.2)
∂2 w
w=0 e =0 , para y = 0 e y = a
∂y 2
1 ∂2 w ∂2 w ∂2 w
∇4 w = ( p + nx 2 + ny 2 + 2nxy ) (13.8)
D ∂x ∂y ∂x∂y
122
∂2 w
D∇4 w − ny =0 (14.3)
∂y2
⎡ 2
π 2n2 ⎤ mπx nπy
4⎛ m n2 ⎞
∞ ∞ 2
∑∑ ⎢Dπ ⎜⎜ 2 + 2 ⎟⎟ + n y
m =1 n =1 ⎢
2
⎥Wmn sin
⎥
sin =0 (14.4)
⎣ ⎝ b a ⎠ a ⎦
b a
2
⎛ m2 n2 ⎞ π 2n2
Dπ ⎜⎜ 2 + 2
4
⎟⎟ + n y =0 (14.5)
⎝b a ⎠ a2
que nos dá
2
Dπ 2 ⎛ nb m 2 a ⎞
ny = - 2 ⎜⎜ + ⎟ (14.6)
b ⎝ a nb ⎟⎠
123
Figura 14.2 - Forma flambada de uma placa com razão de aspecto=3
Seja
2
⎛ nb a ⎞
⎜ + ⎟ =k (14.7)
⎝ a nb ⎠ minimo
Então
Dπ 2
ny = -k (14.8)
b2
Dπ 2
σ crit = k (14.9)
b2t
124
Figura 14.3 - Coeficiente k na flambagem de placas
125
10 a
σ σ
A1
B B b
A2
9 y
π 2D
σ cr = k
b2t
8 lados
B - apoiados engastados
A - engastados
7 6.98
6
B - engastados
A - apoiados
5 lados
apoiados
k
4.00
4
3
B - apoiados
A - engastado
1
A - livre
2
1.28
1 A B - apoiados
1
A - livre
2
0.43
B - apoiados
A - livres
126
chapeamento em cavernamento transversal, conforme se mostra na figura
14.5.
Dπ 2 ⎛ nb a ⎞
2
σ cr = ⎜ + ⎟ (14.10)
b 2 t ⎝ a nb ⎠
(a\b )< 1
a
b
2
Dπ 2 Dπ 2 ⎛ a2 ⎞
2
⎛b a⎞
σ cr = 2 ⎜ + ⎟ = 2 ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ (14.11)
b t ⎝a b⎠ a t ⎝ b ⎠
Dπ 2
σ cr = (14.12)
a 2t
127
Esta mesma relação poderia ser obtida adotando-se o conceito de placa
longa. Nestas condições, a placa se comporta como uma viga fletindo em sua
direção curta e, em termos de cálculo, utilizamos as equações de vigas
substituindo-se o módulo de elasticidade E do material por E' definido na
equação 11.12. A carga de flambagem de Euler de uma viga bi-apoiada e de
comprimento L é:
π 2 EI
Pcrit =
L2
P
seção
transversal
com inércia I L
E bt 3
π2 ( )( )
1 − ν2 12 = π D
2
Pcrit
σ crit = =
A bta 2 a 2t
128
Observando as equações (14.9), (14.12) e a figura 14.6, conclui-se que
reforçado longitudinalmente
reforçado transversalmente
( σ cr ) longitudinal
=k (14.13)
(σ cr ) transversal
19para facilitar o escoamento de liquidos existe um tosamento, isto é, a elevação do convés na linha de
centro é ligeiramente superior a elevação junto aos costados.
129
σ
L
r
σ
Figura 14.7
Et
σ cr = (14.14)
r 3(1 − ν2 )
π 2 Et 2
σ cr = (14.15)
3(1 − ν 2 )( βr ) 2
130
π 2Et 2
σ cr = (14.15)
3(1 − ν2 )b2
Após transformá-la em uma superfície cilíndrica, de raio r e ângulo β,sua
tensão crítica para a ser:
Et
σ ⊗cr = (14.16)
r 3(1 − ν2 )
σ ⊗cr r 3(1 − ν2 ) b b bb
= = 0.526 (14.17)
σ cr π 2
t r t r
No bojo, por exemplo, poderemos adotar como valores típicos b/r = π/4 e
b/t=60, resultando
σ ⊗cr
≅ 25 (14.18)
σ cr
131
τ
σ =τ
τ
1 ∂2 w ∂2 w ∂2 w
∇4 w = ( p + nx 2 + ny 2 + 2nxy ) (13.8)
D ∂x ∂y ∂x∂y
∂2 w
D∇4 w − 2nxy =0 (14.19)
∂x∂y
132
seno e cosseno não satisfazem a equação diferencial e, portanto, uma solução
analítica exata, em termos trigonométricos, é impossível. Uma solução
aproximada, baseada em princípios de energia e utilizando as deflexões como
πx πx 2π x 2π x
w( x, y) = q1sin sin + q2 sin sin (14.20)
a b a b
e a tensão crítica,
π 2D
τ crit = kcis (14.22)
b2t
A figura 14.10 mostra que uma placa sofrendo flexão em seu próprio plano terá
regiões onde predominam tensões de compressão. Chamando de σb o maior
valor desta tensão de compressão, o valor crítico para a flambagem é, da
mesma forma que na compressão simples, dado por
133
π 2D
( σb ) crit = kb (14.23)
b2t
para a / b ≤ 2
: k b = 15. 87 + 1.87 ( b / a ) 2 + 8. 6 ( a / b ) 2
3
(14.24)
para a / b > 2
3 : k b = 23. 9
• lados engastados
para a / b > 1
2 : k b = 25 (14.26)
134
carregamentos está presente, o valor unitário corresponderia a flambagem. No
caso de mais de um carregamento simultâneo, as relações devem ser menores
que a unidade, e a fórmula de interação combina as várias relações de forma
que a flambagem corresponde a soma dos termos resultando igual a unidade.
Uma das vantagens deste tipo de fórmula é que elas podem ser obtidas
tanto de resultados analíticos como de resultados experimentais.
σ σb σb σ
a
b
2
⎛ σ ⎞ ⎛ σb ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ = 1 (14.28)
⎝ σ crit ⎠ ⎝ (σ b ) crit ⎠
onde são σcrit e (σb)crit valores críticos para estes dois tipos de carregamento
agindo separadamente, obtidos pelo uso das equações (14.9) e (14.28).
σ τ σ
a
b
τ
σ
R=
σ crit
135
onde σcrit é a tensão crítica de flambagem com a tensão de compressão
τ
Rcis =
τ crit
R + Rcis
2
=1 (a / b ≥ 1)
⎛ 1 + 0.6(a / b) ⎞ (14.29)
⎜ ⎟ R + Rcis =1 (a / b < 1)
2
⎝ 1.6 ⎠
τ b
τ
136
onde (σb)crit é calculado pela equção (14.23), a relação de interação dos
carregamentos combinados é
Rb2 + Rcis
2
=1 (a / b > 21 ) (14.30)
τ b
τ
A flambagem ocorre se
R + Rb2 + Rcis
2
=1 (a / b > 21 ) (14.31)
137
Figura 14.11 - Comportamento da placa após a flambagem
20Portando o coeficiente de segurança para os perfis deve ser,preferencialmente, superior ao que se adotar
para as unidades de chapeamento.
138
PROBLEMAS
1. Prove que tratando uma faixa, na direção curta, de uma chapa longa
como uma viga, na fórmula,
b
σ = k p ( )2
t
obtém-se
para placas simplesmente apoiadas, k=3/4;
para placas engastadas k=1/2;
2. Qual será a máxima pressão uniforme que pode ser aplicada a uma
chapa longa, engastada, de aço comum, com largura de b=600 mm e
espessura t=10 mm para que não ocorra escoamento? A tensão de
escoamento do material é de 240 N/mm2. Encontre a correspondente
deflexão máxima na placa como uma fração de sua espessura,
admitindo ν=0.3 e E=208000 N/mm2.
1) Uma placa de aço com espessura 12.5 mm, medindo 2.5x0.8 m, está sujeita
a uma pressão lateral de 12 m.c.a. Determinar as tensões máximas supondo
engastamento nos quatro lados. Se a placa fosse de alumínio, qual deveria ser
sua espessura para manter a relação w/t < 0.5?
139
2) Para uma placa com razão de aspecto a x b, submetida a uma carga lateral
definida pela expressão:
πx πy
p = p0 sin sin
a b
• deflexão máxima;
• momentos fletores máximos;
• tensões máximas;
• pressão que causa o inicio do escoamento no ponto de
máxima solicitação.
3) Qual deve ser a espessura t, para uma placa longa com largura de 700 mm,
lados simplesmente apoiados, sob pressão lateral de 9.5 mca. Adotar, como
material, aço de média resistência com tensão de escoamento de 220 MPa.
6) Deduzir as expressões 8.1. Verifique que existe uma analogia com a teoria
de vigas, onde σ=(M/I)c, se tomarmos a seção transversal da placa com
espessura t, largura unitária e c=t/2. [dica: o momento fletor é resultante do
momento das forças geradas pelas tensões. Adote uma distribuição de tensões
linear, com tensão máxima igual ao valor que se está procurando, e calcule o
momento gerado por estas tensões.
140
uma carga uniforme sobre todo o convés com intensidade de 2,0 t/m2 e uma
tensão primária de alquebramento de 950 kgf/cm2, determinar a espessura
mínima do chapeamento admitindo uma tensão terciária máxima de 1600
kgf/cm2.
141
Bibliografia Consultada e Referências Bibliográficas.
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