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c) bombeiro motorista de 3.ª classe — de entre os que pertençam à mesma área funcional e tenham participa-
bombeiros instruendos habilitados com 8.ª clas- do com aproveitamento em cursos de superação técnica
se, depois de terem frequentado com aproveita- promovidos para o efeito.
mento o curso elementar de bombeiros
motoristas. CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 14.º
(Conteúdo funcional do pessoal da carreira de bombeiros) ARTIGO 17.º
(Do pessoal da carreira administrativa no Serviço de Bombeiros)
Para as categorias previstas no artigo 13.º, as funções
são as seguintes: 1. O pessoal dos distintos órgãos do Serviço de Bom-
beiros que não possui formação específica vincula-se às
a) execução das tarefas que lhe sejam determinadas carreiras e categorias do regime geral da função pública de
a este nível de complexidade; acordo com o Decreto n.º 24/91, de 29 de Junho, bem como
b) execução com rigor das tarefas de política de as demais disposições aplicáveis.
prevenção e combate a incêndios e outras cala- 2. Após a entrada em vigor deste diploma o Ministro do
midades naturais; Interior estabelecerá por despacho as formas e métodos de
c) elaboração de informações e propostas de peque- transição das actuais categorias para as carreiras e catego-
na complexidade, actas, relatórios e outros rias previstas no presente diploma.
expedientes comuns relacionados com o sector
de trabalho; ARTIGO 18.º
d) exercício de funções de natureza simples, diversi- (Dúvidas e omissões)
prevenção, descoberta e repressão fiscal, no âmbito 7. O serviço de defesa dos interesses do Património
aduaneiro, a dotar-se de uma organização e estrutura opera- Nacional, protegendo o comércio lícito, as artes e as indús-
cional eficiente, de especialistas e meios técnicos aptos e trias nacionais, prestando o auxílio necessário à boa
adequados a uma resposta eficaz, perante uma actividade execução das leis, regulamentos, disposições e determi-
ilícita mais exigente. nações relativas à sua administração.
Convindo regularizar e estabelecer o quadro geral do 8. Quaisquer outros serviços de fiscalização que, por
relacionamento nesta matéria, não só entre os Ministérios lei, regulamentos ou determinações especiais do Governo,
do Interior e das Finanças, mas sobretudo entre a Direcção lhe forem incumbidos.
Nacional das Alfândegas e o Comando Nacional da Polícia
Fiscal.
II — Compete legalmente à Polícia Fiscal:
Nos termos das disposições combinadas da alínea h)
do artigo 110.º e do n.º 3 do artigo 114.º, ambos da Lei 1. Em matéria de prevenção, investigação e repressão
Constitucional, determina-se: das infracções fiscais aduaneiras:
Decreto executivo conjunto n.º 112/99 e) idade dos edifícios, nunca superior a 25 anos;
de 17 de Dezembro f) estado de conservação e necessidade de reabili-
tação;
A regulamentação e o aperfeiçoamento das formas de
g) garantias apresentadas pelo vendedor;
aquisição e reabilitação dos imóveis do Estado, particular-
h) plano de aproveitamento do edifício;
mente dos destinados à instalação das representações
i) preço de venda e formas de amortização;
diplomáticas e consulados de Angola no exterior, tem sido
j) eventuais ofertas de financiamento.
uma constante preocupação do Governo.
No quadro da organização do trabalho de aquisição e Art. 5.º — 1. Os Ministérios das Finanças e das
reabilitação de imóveis, constata-se a urgente necessidade Relações Exteriores constituirão uma comissão integrada
de se regulamentar as suas formas e mecanismos. Daí que, por funcionários destes organismos, que avaliará e nego-
em consequência, tem-se como objectivo transformar os ciará com os respectivos proprietários ou seus legítimos
métodos utilizados, cujo desempenho depende da materia- representantes o valor da aquisição dos imóveis.
lização das orientações nesta matéria.
2. A comissão referida no número anterior poderá
Assim, através do presente diploma e nos termos das incluir técnicos especializados de outras instituições.
disposições combinadas da alínea c) do artigo 112.º e do
n.º 3 do artigo 114.º ambos da Lei Constitucional, determi- Art. 6.º — Cabe ao Ministério das Finanças, através da
na-se: Direcção Nacional do Património do Estado, inscrever no
Orçamento Geral do Estado e gerir as dotações orçamentais
Artigo 1.º — O presente diploma visa a criação de necessárias à reabilitação e aquisição dos imóveis destina-
métodos para aquisição e reabilitação de imóveis desti- dos à instalação de Missões Diplomáticas e Consulados,
nados à instalação de missões diplomáticas e consulados sobre cujas propostas tenha recaído decisão favorável.
da República de Angola no exterior.
Art. 2.º — 1. Para efeitos do presente diploma é da Art. 7.º — As conclusões da comissão serão submetidas
exclusiva competência dos Ministérios das Finanças e das à decisão, de acordo com o artigo 7.º do Decreto n.º 7/96,
Relações Exteriores a aquisição dos referidos imóveis, de 16 de Fevereiro, que estabelece o regime de realização
sendo vedada a qualquer outra entidade o exercício de de despesas públicas.
qualquer acção neste sentido.
Art. 8.º — O Ministério das Finanças poderá delegar os
2. Para os efeitos consignados no número anterior,
seus poderes para a celebração da escritura notarial e
poderão as instituições referidas fazer recurso a empresas
registo dos imóveis adquiridos ao chefe da missão
ou entidades especializadas, nacionais ou estrangeiras, para
diplomática ou consulado.
avaliação dos imóveis.
Art. 3.º — 1. O Ministério das Relações Exteriores Art. 9.º — As dúvidas e omissões resultantes da inter-
deverá estabelecer as prioridades para a aquisição de pretação e aplicação das normas do presente diploma serão
imóveis destinados à instalação das Missões Diplomáticas resolvidas por despacho conjunto dos Ministros das
e Consulados e propor a sua alienação. Finanças e das Relações Exteriores.