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DEPARTAMENTO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Paulo Afonso
2017
ADAILTON LUCAS GALINDO DE ANDRADE
Paulo Afonso
2017
BIBLIOTECA CENTRAL DA FASETE – Paulo Afonso - BA
A565a Andrade, Adailton Lucas Galindo de.
Análise e proposta de adequação da proteção contra
descargas atmosféricas do IFBA-Campus de Paulo Afonso
conforme a norma ABNT NBR 5419:2015.
/Adailton Lucas Galindo de Andrade.
Paulo Afonso – BA: 2017. 91f. il.
Orientadora: MSc. Danielle Bandeira de M. Delgado.
Monografia (Graduação) – Instituto Federal da
Bahia/IFBA.
Curso: Bacharelado em Engenharia Elétrica.
CDD – 621.3
TERMO DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA:
_________________________________________________
Prof.ª MSc. Danielle Bandeira de M. Delgado
_________________________________________________
Prof.° MSc. Lucas Tenório de Souza Silva
_________________________________________________
Prof.° Esp. Saulo Farias Alves
AGRADECIMENTOS
Sou grato à minha família, que além de terem moldado os meus valores,
confiam e incentivam as minhas decisões.
Territorial extension and some other physical and climatological peculiarities makes
Brazil one of the countries with highest atmospheric discharges incidence, having its
territory reached by approximately 100 million lightning annually. Such eventualities
bring as consequence physical damage to people and buildings structures. As
example it can be considered: forest and residential fires, people and animals death
and damage to systems, leading to: transmission and distribution networks collapsing,
telephone and telecommunications systems losses, inter alia. This work aims to
evaluate the Protection against Atmospheric Discharge (PAD) used in IFBA - Campus
of Paulo Afonso, using a tool developed to optimize risk management calculations
based on ABNT NBR 5419: 2015 standard, which was updated after the existing
project execution. Methodology composition was based on the data collected at an
intensive and direct observation of the location, physical structure, electrical
installations, inter alia, that were necessary to the project analysis and registration of
the protection, being applied on the worksheet to structure the risk analysis result. In
addition to nonconformities existence in the installed Atmospheric Discharge
Protection System, the risk management analysis proved that the structure PAD needs
to be updated, both regarding to irregularities elimination, and in the adoption of a
coordinated system of Surge Protective Device (SPD) to reduce the risk to a tolerable
value.
Quadro 1 - Valores máximos dos raios da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo
de proteção correspondente a classe do SPDA. ....................................................... 25
Quadro 2 - Valores típicos de distância entre os condutores de descida e entre os
anéis condutores de acordo com a classe de SPDA. ................................................ 29
Quadro 3 – Informações gerais da estrutura ............................................................. 63
Quadro 4 – Informações da zona .............................................................................. 64
Quadro 5 - Informações da linha ............................................................................... 64
Quadro 6 - Dados gerais da estrutura do IFBA ......................................................... 84
Quadro 7 - Dados gerais de Z1 - Prédio principal. .................................................... 84
Quadro 8 - Dados das linhas de Z1 - Prédio principal. .............................................. 85
Quadro 9 - Dados gerais de Z2 - Laboratório de química. ........................................ 86
Quadro 10 - Dados das linhas de Z2 - Laboratório de química. ................................ 86
Quadro 11 - Dados gerais de Z3 - Biblioteca. ........................................................... 87
Quadro 12 - Dados das linhas de Z3 - Biblioteca. ..................................................... 87
Quadro 13 - Dados gerais de Z4 - Prédio da cantina. ............................................... 88
Quadro 14 - Dados das linhas de Z4 – Prédio da cantina. ........................................ 88
Quadro 15 - Dados gerais de Z5 - Prédio anexo. ...................................................... 89
Quadro 16 - Dados das linhas de Z5 – Prédio anexo................................................ 89
Quadro 17 - Dados gerais de Z6 - Casa de bombas. ................................................ 90
Quadro 18 - Dados da linha de Z6 – Casa de bombas. ............................................ 90
Quadro 19 - Dados gerais de Z7 - Quadra poliesportiva. .......................................... 91
Quadro 20 - Dados da linha de Z7 – Quadra poliesportiva. ...................................... 91
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11
2.2.3 NR 10 ........................................................................................................... 21
2.3.2 Medidas de Proteção contra Surtos causados por LEMP (MPS) ........... 34
5. CONSIDERAÇÕESFINAIS .......................................................................... 78
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Parte 1 da norma ABNT NBR 5419 (2015, p.11) as fontes de
danos a uma estrutura são classificadas em função da posição do ponto de impacto
da corrente da descarga atmosférica, podendo esta atingir diretamente ou próximo à
estrutura ou a uma linha conectada a esta. E como consequência podem ser causados
os três tipos básicos de danos: danos às pessoas devido a choque elétrico; danos
físicos devido aos efeitos das correntes das descargas atmosféricas; e falhas de
sistemas internos consequentes de pulso eletromagnético, ou lightning
electromagnetic impulse (LEMP), devido às descargas atmosféricas.
Figura 3 - Morte de animais próximos a uma árvore que foi atingida por raio.
para-raios a resistor não linear. Tais surtos também oferecem perigo para a rede de
baixa tensão, na qual durante um evento desta natureza, uma parte da corrente de
surto transferida pelo sistema de distribuição pode promover sobretensão na carga do
consumidor e até mesmo danificá-la (VISACRO FILHO, 2005; MAMEDE FILHO,
2017).
Para este trabalho, ou para qualquer outro que envolva a proteção contra
descargas atmosféricas, é imprescindível a utilização da norma ABNT NBR
5419:2015, que trata especificamente do assunto, devendo ser auxiliada a partir da
norma ABNT NBR 5410:2004 com o título Instalações elétricas de baixa tensão e da
norma regulamentadora NR 10 cujo título é Segurança em instalações e serviços em
eletricidade.
A última parte deste normativo promove ações para proteger de uma descarga
atmosférica, direta ou indireta, os equipamentos e sistemas elétricos e eletrônicos
internos à estrutura, permitindo que estes funcionem durante e após a sua ocorrência.
Mesmo sendo uma parte que foi totalmente acrescentada à norma, suas prescrições
não são novas, estando algumas descritas ou fundamentadas em outras normas, a
21
2.2.3 NR 10
(a) (b)
Quadro 1 - Valores máximos dos raios da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo de proteção
correspondente a classe do SPDA.
Método de proteção
I 20 5x5
II 30 10 x 10
Ver Figura 8
III 45 15 x 15
IV 60 20 x 20
𝑟 = 𝑡𝑔 𝛼 ∗ ℎ1 (1)
Segundo Mamede Filho (2017) existem dois casos contemplados pelo método
da esfera rolante,Figura 11. No primeiro caso a altura do captor é menor do que o raio
da esfera rolante, fazendo com que toda a estrutura esteja dentro do volume formado
pela região hachurada e, portanto, esteja protegida. Já no segundo caso, em que a
altura do captor é maior do que o raio da esfera rolante, parte da estrutura excederá
o volume de proteção podendo ser atingida por descargas laterais. Desta forma, a
medida que a altura da haste captora aumenta a partir do valor Hc ≥ Re o SPDA perderá
eficiência.
Figura 11 - Volume de proteção de um captor vertical quando a altura do captor é: (a) menor que o
raio R da esfera rolante; (b) maior que o raio R da esfera rolante.
(a) (b)
O terceiro método de captação é o das malhas, que pode ser bem empregado
em superfícies planas, devendo ter seus captores instalados na periferia e nas
28
Quadro 2 - Valores típicos de distância entre os condutores de descida e entre os anéis condutores
de acordo com a classe de SPDA.
Classe do SPDA Distâncias (m)
I 10
II 10
III 15
IV 20
NOTA: É aceitável que o espaçamento dos condutores de descidas tenha no máximo 20% além dos valores acima.
Figura 14 - Componentes do subsistema de aterramento: (a) Haste com cabo de cobre e grampo em
caixa de inspeção; (b) condutores de cobre formando uma malha de aterramento.
(a) (b)
Figura 15 - Esquemas de aterramento conforme a ABNT NBR 5410:2004: (a) TN-S; (b) TN-C-S; (c)
TN-C; (d) TT; (e) TT; (f) IT A; (g) IT B; (h) IT B.1; (i) IT B.2; (j) IT B.3.
(a) (b)
(c) (d)
(e) (f)
(g) (h)
(i) (k)
No esquema de aterramento TN, mostrado nos detalhes “a”, “b” e “c” da Figura
15, o neutro é diretamente aterrado e as massas são conectadas a este, existindo três
classificações distintas para esse tipo de esquema. O primeiro esquema, mostrado no
32
detalhe “a” da Figura 15, denominado TN-S, é caracterizado pela utilização de cabos
distintos para as funções de neutro e proteção. Já no detalhe “b” está representado o
esquema TN-C-S, no qual em uma parte da instalação o mesmo condutor tem a
função de neutro e de proteção, enquanto em outra eles são distintos. E o detalhe “c”
apresenta o esquema TN-C, em que um mesmo condutor (PEN) combina a função de
neutro e proteção.
Por último, no esquema de aterramento IT, representado pelos detalhes “f”, “g”,
“h”, “i”, e “j” da Figura 15 é utilizada uma caixa de resistência para aterrar o condutor
neutro com a finalidade de reduzir a corrente de falta e evitar o seccionamento
automático da alimentação quando da ocorrência da primeira falta, exceto no detalhe
“f”. A diferença entre as variações do esquema IT é que no detalhe “f” o neutro não é
aterrado, em “g” o neutro é aterrado a partir de impedância, em “h” as massas são
aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da
alimentação, em “i” as massas são aterradas em um mesmo eletrodo independente
do eletrodo de aterramento da alimentação, e em “j” as massas são aterradas no
mesmo eletrodo da alimentação.
A ABNT NBR 5419:2015 deixa claro a preferência pela utilização das partes
metálicas da estrutura como componentes naturais de SPDA, afirmando e
comprovando que essa coordenação entre os demais projetos das estruturas a serem
protegidas e do Sistema de Proteção contra Descargas atmosféricas garantirão não
apenas uma otimização de custos, como também será a melhor solução técnica, o
que pode ser constado no gerenciamento de risco, pois os componentes naturais
possuem valores de risco menores do que os artificias.
conceito de zonas de proteção contra raios (ZPR) que teoricamente são associadas à
parte do espaço ou de um sistema interno e que caracterizam a severidade do LEMP
(ABNT, 2015).
A blindagem magnética pode ser dos seguintes tipos: blindagem espacial, que
define zonas protegidas, podendo ser em forma de grade, blindagens metálicas
contínuas ou compreender os componentes naturais da estrutura; blindagem de linhas
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Os DPS são classificados segundo três classes, sendo elas: classe I, que é a
proteção primária utilizada em ambientes expostos a descargas atmosféricas diretas,
como áreas urbanas periféricas ou áreas rurais e instalados nos quadros primários
(QGBT) de distribuição, possuindo a capacidade para drenar correntes parciais de
uma descarga atmosférica; classe II, cujo os dispositivos são instalados nos quadros
de distribuição e têm a capacidade de drenar correntes induzidas que penetram nas
edificações, ou seja, os efeitos indiretos de uma descarga atmosférica; classe III, que
são utilizados para a proteção direta de equipamentos ligados as linhas elétricas,
sendo instalados próximos a estes (CLAMPER, 2016).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.3.1 Parâmetros
Segundo a ABNT (2015) para cada tipo de perda que possa aparecer na
estrutura, deve ser avaliado o risco resultante. Conforme definido na Parte 2 da norma
ABNT NBR 5419:2015, o risco (R) é um valor relativo a uma provável perda anual,
sendo avaliado e classificado em:
𝑅𝑋 = 𝑁𝑋 ∗ 𝑃𝑋 ∗ 𝐿𝑋 (2)
𝑅𝐴 = 𝑁𝐷 ∗ 𝑃𝐴 ∗ 𝐿𝐴 (3)
𝑁𝐷 = 𝑁𝐺 ∗ 𝐴𝐷 ∗ 𝐶𝐷 ∗ 10−6 (4)
calculada pela Equação 5, caso seja uma estrutura complexa, um método gráfico
deverá ser utilizado; e CD é o fator de localização da estrutura, que pode ser
encontrado na tabela A.1 do Anexo A da norma.
𝐴𝐷 = 𝐿 ∗ 𝑊 + 2 ∗ (3 ∗ 𝐻) ∗ (𝐿 + 𝑊) + 𝜋 ∗ (3 ∗ 𝐻)² (5)
𝑃𝐴 = 𝑃𝑇𝐴 ∗ 𝑃𝐵 (6)
𝑅𝐵 = 𝑁𝐷 ∗ 𝑃𝐵 ∗ 𝐿𝐵 (7)
𝑅𝐶 = 𝑁𝐷 ∗ 𝑃𝐶 ∗ 𝐿𝐶 (8)
𝑅𝑀 = 𝑁𝑀 ∗ 𝑃𝑀 ∗ 𝐿𝑀 (10)
𝑁𝑀 = 𝑁𝐺 ∗ 𝐴𝑀 ∗ 10−6 (11)
1
𝐾𝑆4 = (17)
𝑈𝑊
𝑁𝐿 = 𝑁𝐺 ∗ 𝐴𝐿 ∗ 𝐶𝐼 ∗ 𝐶𝐸 ∗ 𝐶𝑇 ∗ 10−6 (19)
47
𝐴𝐿 = 40 ∗ 𝐿𝐿 (20)
Onde: PTU depende das medidas de proteção contra tensões de toque, como
restrições físicas ou avisos visíveis de alerta, tendo seus valores definidos na tabela
B.6 do Anexo B da Parte 2 da norma; PEB depende das ligações equipotenciais para
descargas atmosféricas (EB) conforme a ABNT NBR 5419-3 e do nível de proteção
contra descargas atmosféricas (NP) para o qual o DPS foi projetado, cujo os valores
são determinados na tabela B.7 do Anexo B da norma; e PLD é a probabilidade de
falha de sistemas internos devido a uma descarga atmosférica na linha conectada
dependendo das características da linha, e com seus valores estabelecidos na tabela
B.8 do mesmo que PTU e PEB.
𝑅𝑍 = 𝑁𝐼 ∗ 𝑃𝑍 ∗ 𝐿𝑍 (27)
𝑁𝐼 = 𝑁𝐺 ∗ 𝐴𝐼 ∗ 𝐶𝐼 ∗ 𝐶𝐸 ∗ 𝐶𝑇 ∗ 10−6 (28)
𝐴𝐼 = 4000 ∗ 𝐿𝐿 (29)
1
1 1 1
𝑅1 = 𝑅𝐴1 ∗ 𝑅𝐵1 ∗ 𝑅𝐶1 ∗ 𝑅𝑀1 ∗ 𝑅𝑈1 ∗ 𝑅𝑉1 ∗ 𝑅𝑊1 ∗ 𝑅𝑍1 (31)
2
2
𝑅4 = 𝑅𝐴4 ∗ 𝑅𝐵4 ∗ 𝑅𝐶4 ∗ 𝑅𝑀4 ∗ 𝑅𝑈4 ∗ 𝑅𝑉4 ∗ 𝑅𝑊4 ∗ 𝑅𝑍4 (34)
1Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos elétricos para
salvar vidas ou outras estruturas quando a falha dos sistemas internos imediatamente possa pôr em
perigo a vida humana.
2 Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
49
𝑛 𝑡𝑧
𝐿𝐴 = 𝐿𝑈 = 𝑟𝑡 ∗ 𝐿𝑇 ∗ 𝑛𝑧 ∗ (35)
𝑡 8760
𝑛 𝑡𝑧
𝐿𝐵 = 𝐿𝑉 = 𝑟𝑃 ∗ 𝑟𝑓 ∗ ℎ𝑧 ∗ 𝐿𝐹 ∗ 𝑛𝑧 ∗ (36)
𝑡 8760
𝑛 𝑡𝑧
𝐿𝐶 = 𝐿𝑀 = 𝐿𝑊 = 𝐿𝑍 = 𝐿𝑂 ∗ 𝑛𝑧 ∗ (37)
𝑡 8760
3 Estas relações devem somente se consideradas nas Equações 39 – 42, se a análise de risco for
conduzida de acordo com a seção 6.10 da norma 5419-2, usando o seu anexo D. No caso de utilizar
um valor representativo para o risco tolerável R 4 de acordo com a tabela 4 desta norma, as relações
não podem ser levadas em consideração. Nestes casos, as relações devem ser substituídas pelo valor
1.
51
3.3.2 Construção
Figura 21 - Tabela B.2 da norma ABNT NBR 5419:2015: (a) original; e (b) após a modificação.
Tabela B.2 - Valores de probabilidade P B dependendo das medidas de Tabela B.2 - Valores de probabilidade P B dependendo das
proteção para reduzir danos físicos medidas de proteção para reduzir danos físicos
Estrutura com cobertura metálica e um subsistema de captação, Estrutura com cobertura metálica, um
possivelmente incluindo componentes naturais, com proteção subsistema de captação e uma estrutura
completa de qualquer instalação na cobertura contra descargas 0,001 metálica contínua ou de concreto armado 0,001
(a)
atmosféricas diretas e uma estrutura metálica contínua ou de
concreto armado atuando como um subsistema de descidas natural
(b)
atuando como um subsistema de descidas
natural
NOME DA LINHA: SINAL NOME DA LINHA: ENERGIA NOME DA LINHA: SINAL NOME DA LINHA: ENERGIA
Cabos enterrados instalados completamente dentro Cabos enterrados instalados completamente dentro
CI: Aéreo 1 CI: 0,01 Aéreo
de uma malha de aterramento CI: 1 CI: 0,01
de uma malha de aterramento
Linha aéria blindada (energia ou sinal) - Blindagem não Linha aéria blindada (energia ou sinal) - Blindagem não
CLI: interligada ao mesmo barramento de equipotencialização que o 0,1 CLI: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 0,2 CLI: interligada ao mesmo barramento de equipotencialização que o 0,1 CLI: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 0,2
equipamento equipamento
CLD: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 1 CLD: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 1 CLD: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 1 CLD: Linha de energia com neutro multiaterrado - Nenhuma 1
PSPD: Nenhum sistema de DPS coordenado 1 PSPD: Nenhum sistema de DPS coordenado 1 PSPD: Nenhum sistema de DPS coordenado 1 PSPD: Nenhum sistema de DPS coordenado 1
Existe blindagem metálica contínua com espessura superior a 0,1 mm? SIM Existe blindagem metálica contínua com espessura superior a 0,1 mm? SIM Existe blindagem metálica contínua com espessura superior a 0,1 mm? SIM Existe blindagem metálica contínua com espessura superior a 0,1 mm? SIM
Cabo não blindado - sem preocupação no roteamento no sentido Cabo não blindado - sem preocupação no roteamento no sentido Cabo não blindado - sem preocupação no roteamento no sentido Cabo não blindado - sem preocupação no roteamento no sentido
KS3: 1 KS3: 1 KS3: 1 KS3: 1
de evitar laços (a) de evitar laços (a) de evitar laços (a) de evitar laços (a)
KS4: 0,166666667 PMS: 2,78E-18 KS4: 0,166666667 PMS: 2,78E-18 KS4: 0,166666667 PMS: 2,78E-18 KS4: 0,166666667 PMS: 2,78E-18
Blindada aéria ou enterrada cuja blindagem está interligada ao Blindada aéria ou enterrada cuja blindagem está interligada ao Blindada aéria ou enterrada cuja blindagem está interligada ao Blindada aéria ou enterrada cuja blindagem está interligada ao
PLD: mesmo barramento de equipotencialização do equipamento - 0,8 PLD: mesmo barramento de equipotencialização do equipamento - 0,1 PLD: mesmo barramento de equipotencialização do equipamento - 0,8 PLD: mesmo barramento de equipotencialização do equipamento - 0,1
5Ω/km < RS ≤ 20Ω/km 1Ω/km < RS ≤ 5Ω/km 5Ω/km < RS ≤ 20Ω/km 1Ω/km < RS ≤ 5Ω/km
R3: 1,86603E-05
Existem animais nesta propriedade que possam correr risco? SIM SIM
ca: 25 cs: 30 25 30
cb: 15 15
cc: 30 ct: 100 30 100
A
LO: zona ou estrutura possui
Outros ri sco de expl osão ouLO:
0,0001 trata-se de uma estrutura na qual
Outros 0,0001
a fal ha dos si stemas i nternos i medi atamente possam col ocar em peri go a vi da NÃO
R4:
humana? 3,77407E-05
Exi ste ri sco de perdas de patri môni o cul tural (R3)? NÃO
Figura 26 - Relação entre a opção quanto a presença de animais na estrutura e o risco R4.
Existem animais nesta propriedade que possam correr risco? SIM
Valores R4 para a linha 1 Valores R4 para a linha 1
RA: 9,05456E-11 RA: 0
RB: 3,62182E-05 RB: 3,62182E-05
RCL1: 1,08655E-07 RCL1: 1,08655E-07
RC: 2,17309E-07 RC: 2,17309E-07
RML1: 4,65308E-22 RML1: 4,65308E-22
RM: 9,30616E-22 RM: 9,30616E-22
RUL1: 2,57193E-10 RUL1: 0
RU: 2,75583E-10 RU: 0
RVL1: 1,02877E-06 RVL1: 1,02877E-06
RV: 1,10233E-06 RV: 1,10233E-06
RWL1: 1,54316E-07 RWL1: 1,54316E-07
RW: 1,6535E-07 RW: 1,6535E-07
RZL1: 3,3696E-08 RZL1: 3,3696E-08
RZ: 3,70656E-08 RZ: 3,70656E-08
Existem animais nesta propriedade que possam correr risco? NÃO
56
Figura 27 – Relação entre a opção quanto ao risco de explosão ou de uma falha dos sistemas
internos imediatamente colocar em perigo a vida humana e o risco R1.
A zona ou estrutura possui risco de explosão ou trata-se de uma estrutura na qual
a falha dos sistemas internos imediatamente possam colocar em perigo a vida SIM
humana?
Existe risco deR1
Valores perdas
paradea patrimônio
linha 1 cultural (R3)? NÃO
Valores R1 para a linha 1
RA: 9,05456E-11 RA: 9,05456E-11
Deseja considerar o risco de perdas de valor econômico (R4)? NÃO
RB: 9,05456E-07 RB: 9,05456E-07
RCL1: 9,05456E-05 RCL1: 0
RC: 0,000181091 RC: 0
RML1: 3,87757E-19 RML1: 0
RM: 7,75513E-19 RM: 0
RUL1: 2,57193E-10 RUL1: 2,57193E-10
RU: 2,75583E-10 RU: 2,75583E-10
RVL1: 2,57193E-08 RVL1: 2,57193E-08
RV: 2,75583E-08 RV: 2,75583E-08
RWL1: 0,000128596 RWL1: 0
RW: 0,000137791 RW: 0
RZL1: 0,00002808 RZL1: 0
RZ: 0,000030888 RZ: 0
A zona ou estrutura possui risco de explosão ou trata-se de uma estrutura na qual
a falha dos sistemas internos imediatamente possam colocar em perigo a vida NÃO
humana?
(a)
(b)
61
Nome:
Localização:
C D:
nt:
No Quadro 4 são apresentados os dados solicitados para cada uma das zonas
da estrutura. A maior parte dos dados foi coletada a partir de informações
disponibilizadas pelos técnicos e profissionais do próprio campus ou zona da
64
Nome:
L: W: H:
nz: tz:
QTD. De linhas:
C T: CE:
PB:
PTA:
Existe medida de proteção adicional? SIM ( ) NÃO ( )
Qual?
PTU: PEB:
rt:
rp:
rf:
hz:
LF de R1: LF de R2:
LO de R1: LO de R2:
Para cada zona da estrutura foi necessário quantificar e avaliar as linhas que
adentram estas e, portanto, foram levantadas informações sobre cada uma destas
linhas de sinal ou de energia elétrica, conforme mostra o Quadro 5.
Nome:
LL: UW:
PLI: CI:
CLI:
CLD:
PSPD:
Existe blindagem metálica cont. com esp. superior a 0,1
SIM ( ) NÃO ( )
mm?
W M1: W M2:
KS3:
PLD:
65
Como pode ser observado, nos quadros mostrados anteriormente não existe a
solicitação de informações de estruturas adjacentes, ou de parâmetros necessários
para o cálculo dos riscos R3 e R4. Além de, na maioria dos casos, os valores
consequentes das estruturas adjacentes pouco influenciarem nos valores de risco R,
no caso particular do IFBA – campus de Paulo Afonso, o mesmo não divide linhas
com outras estruturas e está em um terreno onde a sua estrutura fica longe de outras
propriedades, podendo então ser desconsiderada a influência de uma estrutura
adjacente durante o cálculo do gerenciamento de risco.
O risco R3 não foi considerado, pois o campus não é uma estrutura na qual um
grande patrimônio cultural possa ser perdido, como no caso de galerias e museus. Já
o risco R4 não foi levado em conta por ficar a cargo do projetista e demandar muita
informação econômica, que nem sempre está disponível.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A maior parte dos dados foi obtida a partir de uma inspeção visual de cada uma
das zonas em que a estrutura foi dividida, buscando quantificar e qualificar tais
informações de acordo com os parâmetros solicitados na seção 3.3.1 deste trabalho
e na Parte 2 da norma ABNT NBR 5419:2015. Já uma parte um pouco menor foi
adquirida juntamente com funcionários do campus, desde técnicos da área de
eletrotécnica e informática até o pessoal de RH. Os formulários preenchidos com
todos os dados coletados e utilizados para a realização do gerenciamento de risco
são apresentados no apêndice.
Casa de bombas
Prédio Anexo
Biblioteca
Cantina
Laboratório de química
Prédio principal
Quadra poliesportiva
Figura 41 - Linhas que adentram a estrutura do IFBA: (a) energia elétrica; (b) sinal e telefonia.
(a)
Linha de Energia elétrica
Linha de Telefonia
(b)
71
Como é possível observar na figura acima, o valor final de cada tipo de risco
para a estrutura é igual à soma daquele risco em cada uma de suas zonas. Desta
forma, fica evidente que o valor de risco de perda de vida humana (R 1) na estrutura
como um todo está muito abaixo do valor de risco tolerável (RT) e portando não
72
Figura 43 - Componentes de risco que mais influenciaram no valor do gerenciamento de risco para:
(a) Z1; (b) Z5.
(a) (b)
(a) (c)
(b) (d)
Nas imagens “a” e “b” da Figura 45 é possível perceber que ambas as antenas
ultrapassam o volume de proteção, sendo a antena do caso “a” (em cima da casa de
bombas) da mesma altura que o captor e, portanto, dividindo com este a probabilidade
de ser atingida por um raio. Já no caso “b” (no prédio anexo) a antena está mais alta
do que os captores, possuindo então uma probabilidade de ser atingida do que o
próprio subsistema de captação. Para solucionar esta não conformidade, as partes
metálicas das antenas devem ser aterradas.
5. CONSIDERAÇÕESFINAIS
MPS geraram uma proposta de projeto, que auxiliará na atualização da PDA do IFBA,
para que esta esteja de acordo com a legislação vigente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ISAIAS, W. Raio mata 36 vacas debaixo de árvore. Jornal Diário do Norte Online,
2013. Disponível em: <http://www.jornaldiariodonorte.com.br/noticias/raio-mata-36-
vacas-debaixo-de-arvore-9524>. Acesso em: 21 set. 2017.
MOREIRA, B. Nova norma para SPDA sai em 2015. O Setor Elétrico, Edição 104,
p. 1–5, 2014.
SILVA, J. C. O. Com vocês, a NBR 5419-1. O Setor Elétrico, Edição 112, p. 140 -
141, 2015. Disponível em: <https://www.osetoreletrico.com.br/ed-112-maio-2015/>.
Acesso em: 15 set. 2017.
Nome: ENERGIA
LL: 25,6 m UW: 2,5 KV
PLI: Energia CI: Aérea
Nome: BIBLIOTECA
L: 11,95 m W: 30,17 m H: 5,4 m
nz: 40 pessoas tz: 2800 h/ano
QTD. De linhas: 2
CT: Linha de energia ou sinal CE: Urbano
PB: SPDA IV
PTA: Isolação elétrica
Existe medida de proteção adicional? SIM ( ) NÃO ( X )
Qual?
PTU: Isolação elétrica PEB: DPS NP III ou IV
rt: Cascalho
rp: Extintores de incêndio
rf: Incêndio baixo
hz: Sem perigo especial
LF de R2: Gás, água e fornecimento de
LF de R1: Escola
energia
LO de R2: Gás, água e fornecimento de
LO de R1: 10^-3
energia
Nome: CANTINA
L: 19,081 m W: 9,968 m H: 4,43 m
nz: 20 pessoas tz: 3000 h/ano
QTD. De linhas: 2
CT: Linha de energia ou sinal CE: Urbano
PB: SPDA IV
PTA: Isolação elétrica
Existe medida de proteção adicional? SIM ( ) NÃO ( X )
Qual?
PTU: Isolação elétrica PEB: DPS NP III ou IV
rt: Cascalho
rp: Extintores de incêndio
rf: Incêndio baixo
hz: Sem perigo especial
LF de R2: Gás, água e fornecimento de
LF de R1: Escola
energia
LO de R2: Gás, água e fornecimento de
LO de R1: 10^-3
energia
Nome: ENERGIA
LL: 52 m UW: 2,5 KV
PLI: Energia CI: Enterrada
Nome: ENERGIA
LL: 103,6349 m UW: 2,5 KV
PLI: Energia CI: Enterrada